cartilha rede san parte2

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    PARTE 1

    Oficinas

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    Como foi esteexerccio de reconhecersua luz e sua sombra?Foi fcil ou foi difcil?

    s vezes, no queremosver as coisas difceis que existem

    dentro de ns. Mas se a gente noolha as coisas difceis, como a gente

    vai reconhecer as coisas boas quetemos? So dois lados da

    mesma moeda!

    Eu vi nesta dinmica que,s vezes, as coisas que achamos queso sombra podem tambm ser luz.

    Vi que minha indeciso me ajuda tambma ser menos dura e mais aberta para as coisas.Eu no me fecho numa idia s e estou sempre

    vendo todos os lados da situao.

    Foi difcil ver as coisas ruinsque existem dentro de mim.

    Mas tambm foi difcil ver que eutenho coisas boas. Na verdade,

    difcil falar da gente, no ?

    Eu achei mais fcil colocar

    no papel minhas coisas boas.Eu no sei se isto significa que eu estousendo egosta demais, achando que eu estouto bem assim. Mas, na hora de ver minha

    sombra, no foi fcil. Eu tive dificuldade para veresta parte minha que eu quero tanto corrigir.

    como se eu quisesse ser perfeita eno ter nenhum defeito!

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    A gente est acostumada a pensarque a luz a parte bonita e a sombra a parte

    feia de ns. Mas, na realidade, a luz o que aparece ea sombra o que no aparece. E assim com a gente.

    Nossa tendncia esconder a sombra, o queconsideramos ser a nossa parte ruim, e no

    enxergar a nossa totalidade.Sombra

    Indeciso

    Apego demais

    s coisas

    Timidez Chorar muito

    Insegurana

    Ansiedade

    A sombra e a luzem ns mesmos

    1.2 TCNICA: Os dons espirituais4

    Passo a Passo:a) as(os) participantes devem ler, em grupo, o texto Acerca de dons espirituais;

    b) em seguida,inicia-se uma discusso sobre o texto. O(a) educador(a) deve fazer algumas perguntas, como:

    - Do que esta leitura nos fala?,

    - De que forma esta leitura contribui na reflexo sobre nossas qualidades e fraquezas?

    Acerca de dons espirituais(1 Corntios 12: 7-11)

    Cada um recebe o dom de manifestar o Esprito paraa utilidade de todos. A um, o Esprito d a palavra desabedoria; a outro, a palavra de cincia segundo o mesmoEsprito; a outro, o mesmo Esprito d a f; a outro ainda,

    o nico e mesmo Esprito concede o dom das curas;a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia;

    a outro, o discernimento dos espritos; a outro, o dom defalar em lnguas; a outro ainda, o dom de as interpretar.Mas o nico e mesmo Esprito quem realiza tudo isso,distribuindo os seus dons a cada um, conforme ele quer.

    4 Para qualificar as discusses que acontecero a partir desta tcnica, recomendamos que ela seja realizada aps a tcnica Quem sou eu?.

    Luz Saber

    reconhecermeus erros

    Ter f Correr atrs dos

    meus objetivos Gostar de aprender

    coisas novas Criatividade Sinceridade

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    Dica:

    O que significa cada cor?

    VIOLETA (roxo):

    AZUL:

    VERDE:

    AMARELO:

    LARANJA:

    ROSA:

    VERMELHO:

    BRANCO:

    PRETO:

    1.3 TCNICA: Crculo das fitasPasso a passo:

    a) no centro da sala so colocadas fitas de vrias cores;b) o(a) educador(a) explica aos(s) participantes que cada pessoa deve escolher uma fita de algumacor que tenha significado em sua vida, seja por que lhe faz lembrar de alguma experincia ou porque tem a ver com seu jeito de ser;c) cada participante deve explicar para o grupo a sua escolha;d) o(a) educador(a) pode acrescentar informaes sobre o significado das cores no momento em quecada pessoa explica a escolha de sua fita (ver dica abaixo);e) aps a explicao, o grupo deve amarrar as fitas formando um crculo; f) neste momento, os(as) participantes devem refletir sobre o significado do crculo e responder sseguintes perguntas:- O que importante para esse grupo que est participando do Programa de Formao em SeguranaAlimentar e Nutricional?,- O que preciso para que este crculo no se quebre, ou seja, o que preciso para que o grupo fiqueunido e fortalecido?;g) as respostas devem ser escritas e apresentadas ao grupo, fazendo parte de um Termo de Com-promisso. O(a) educador(a) explica que este termo representa um pacto entre todas as pessoas dogrupo e as normas descritas devem ser respeitadas ao longo do processo de capacitao.

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    Quais so asnormas que devemos manter

    neste grupo para que estetrabalho siga em frente?

    Vamos construir juntos umtermo de compromisso

    do nosso grupo!

    1.4 TCNICA: A PontePasso a passo:a) os(as) participantes devem formar trs grupos;

    b) com materiais como papel, canetas, canudos e palitos, deve ser construda a maquete de uma ponte;c) os grupos devem apresentar suas pontes e se reunirem para discutir sobre o processo de construo;d) em um debate, algumas perguntas devem ser colocadas:- O que cada um(a) sentiu?,- Qual foi a postura de cada um(a) neste trabalho?,- Como foi o processo de trabalhar em grupo para realizar uma tarefa?,- O que vocs aprenderam com essa tcnica?,- Qual a relao entre o que experimentaram nesta tcnica e o que acontece entre vocs neste programa?

    TERMO DE COMPROMISSO

    - Participar.- Ter interesse.

    - Ter responsabilidade (com horrio).- Estar presente em todas as oficinas.- Respeitar as idias de cada pessoa.

    - Prestar ateno.- Ajudar a esclarecer as idias.- Ajudar um ao outro a fazer os trabalhos.

    - Perguntar/manter dilogo.- Ter pacincia.

    - Ter tica.

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    s vezes, a genteno consegue falar

    o que querna hora.Tem pessoas que

    falam ou participammenos. Mas acho queo grupo novo ainda, vaicrescer trabalhando junto,

    vai se conhecer.

    Qual a relao

    entre a tcnicae o que aconteceneste programa?

    - Temos que arriscar.- A diversidade de experincias.

    - No ter medo de errar.- Todo mundo forte.

    - A dificuldade de se expressar na hora.- A importncia de unir todosos pensamentos e as idias.

    - Mostrou que, s vezes, a gente dependede uma s pessoa para fazer tudo.- A necessidade de parar para ouvir.- A necessidade de dividir as tarefas.

    - Ningum faz nada sozinho.

    O que aprenderamcom esta tcnica?

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    OFICINA 2Metodologias participativas

    de educao popular OBJETIVOSa) entender o papel do(a) educador(a) comunitrio(a) dentro de um pro-cesso educativo; eb) apresentar a metodologia de um tipo de pesquisa: Diagnstico Parti-cipativo.

    2.1 TCNICA: A postura do(a) educador(a) comunitrio(a)Passo a Passo:a) o(a) educador(a) mostra uma situao para o grupo e pede para os(as) par-ticipantes fazerem uma apresentao teatral mostrando como deve ser a pos-tura do(a) educador(a) nesta situao;b) o(a) educador(a) analisa, com as(os) participantes, a apresentao e faz al-gumas perguntas, como:- O que vocs viram nesta apresentao?,- Como foi a postura do(a) educador(a)?,- Como foi a reao das pessoas da comunidade?,- Poderia ter sido diferente? Como?,- Vocs percebem alguma diferena entre a postura da mulher ou do homemquando assume o papel de educador(a)? Se vocs percebem, qual a diferena?Por que ela existe?,- Como deve ser a postura do(a) educador(a) num trabalho educativo? Quaisso as qualidades que ele ou ela deve ter?

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    Existe uma comunidadeao lado de um rio. As pessoas quemoram nesta comunidade esto sofrendo

    de vrias doenas, como anemia e desnutrio.Nos quintais, elas no cultivam verduras ou frutas,pois falam que a terra est muito ruim, no chove

    e no cresce nada. Um dia, uma educadorachega comunidade para tentar ajud-la.Como deve ser a postura da educadora?

    Qual ser a reao dacomunidade?

    No teatro, a educadorafalou logo, quase no escutou

    o que a pessoa queria falar.Num trabalho comunitrio, acho

    que muito importante saberescutar e abrir a cabea.

    s vezes, comoeducadores, podemos sermuito agressivos e impor

    nossas idias. como se, nofundo, achssemos que ns

    sempre temos razo.

    Comentrios dos(as)participantes aps aapresentao

    Exemplos de aplicao da tcnica

    2.2 TCNICA: A Lio da BorboletaPasso a passo:a) os(as) participantes devem ler, em grupo, A Lio da Borboleta;b) em seguida, inicia-se uma discusso sobre o texto. O(a) educador(a) deve fazer algumas pergun-tas, tais como:- Qual foi o seu sentimento ao escutar esta histria?,- O que vocs sentiram ou acharam da histria?,

    - O que a histria nos ensina sobre o papel dos(as) educadores(as) comunitrios(as)?

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    A Lio da Borboleta

    Um dia, um homem sentou na frente de um casulo de borboletae ficou observando por vrias horas o inseto se esforar para

    passar com o seu corpo atravs de um pequeno orifcio.Depois de algum tempo, parecia que ela no estava fazendo nenhum progresso.

    Apesar de tanto esforo, o homem achou que a borboleta no conseguiriair mais longe e ento decidiu ajud-la. Ele pegou uma tesoura,

    cortou o restante do casulo e a borboleta saiu facilmente.Mas seu corpo permaneceu murcho, pequeno e tinha as asas amassadas.O homem continuou observando a borboleta, esperando que a qualquer

    momento suas asas fossem se abrir e se esticar, tornando-se capazesde suportar todo seu corpo e firmando-se com o tempo.

    Mas nada disso aconteceu! A borboleta passou o resto da vida rastejando,com o corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

    O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, no compreendia

    que o casulo apertado e o esforo para passar atravs da pequena aberturaeram necessrios borboleta. Essa foi a maneira encontrada pela natureza para forar

    a passagem de fluido para as asas da borboleta, de modo a prepar-lapara o vo quando ela estivesse livre do casulo.

    Algumas vezes, o esforo justamente o que precisamos em nossa vida.Se Deus nos permitisse passar atravs de nossas vidas sem quaisquer obstculos,

    Ele nos deixaria deficientes. No seramos suficientemente fortese talvez nunca pudssemos voar.

    Eu pedi Fora, Deus deu-me dificuldades para tornar-me forte.Eu pedi Sabedoria, Deus deu-me desafios para superar.

    Eu pedi Prosperidade, Deus deu-me crebro e msculos prontos para o trabalho.Eu pedi Coragem, Deus deu-me riscos a assumir.

    Eu pedi Amor, Deus deu-me pessoas carentes de meu auxlio.Eu pedi Favores, Deus deu-me oportunidades para aproveitar.

    Eu no recebi nada do que pedi.Eu recebi tudo de que precisava.

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    Eu senti assim:acho que a natureza temo seu rumo natural, n.No tem jeito da genteinterferir, seno a gente

    acaba atrapalhando.

    Quando conquistamosalguma coisa, s vlido quando

    a gente batalhou por aquilo.O meu menino tinha vrias crises de

    pneumonia. A eu fui ao Curso que tinha naIgreja para aprender a fazer os remdios.

    Isso abriu vrias portas para mim.Melhorou no s a minha sade

    como a de muita gente.

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    Eu acho que a genteno deve carregar a pessoa

    no colo e sim ensinar pra ela comoandar. Seno ela vai se acostumarcom isso e nunca vai andar com

    suas prprias pernas.

    2.3 TCNICA: O movimento da educao popularPasso a passo:a) o(a) educador(a) pede ao grupo que escolha uma cantiga de roda conhecida na regio ou da in- fncia. As pessoas fazem um grande crculo e cantam a cantiga enquanto se movimentam;b) o(a) educador(a) pergunta ao grupo: Qual foi a sensao de se movimentarem em crculo du-rante a cantiga?;5 Os(as) Agentes Comunitrios(as) de Sade (ACS) fazem parte do Programa de Sade da Famlia (PSF), do Ministrio da Sade. Em 200plementado na Regio Leste de Belo Horizonte o Programa de Agentes Comunitrios de Sade (PACs), precursor do programa atual, PSF, que em 2002. O Programa de Sade da Famlia um modelo de ateno sade focado na famlia e na comunidade, com prticas preventivas quetam para a construo de novas relaes entre os profissionais de sade envolvidos, os indivduos, suas famlias e suas comunidades.

    Nesse trabalho que a gente faz,de Agente Comunitrio de Sade5, a gente v

    muitas coisas. Ento, s vezes, d vontade de ir ali,fazer uma coisa, resolver, pegar a pessoa, pr nas costas elevar ao mdico. E no por a. s vezes, o coordenador

    fala com a gente: Vocs no podem fazer tudo,tm de deixar a pessoa fazer.

    E isso verdade.

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    c) o(a) educador(a) faz uma reflexo com os(as) participantes sobre a semelhana entre o movi-mento que se faz em uma cantiga de roda e o movimento dos processos educativos;

    d) o(a) educador(a) usa o barbante para criar um grande espiral no cho e entrega uma srie detarjetas para o grupo. Algumas tarjetas esto em branco e, em outras, esto escritos os seguintes ver-bos: VER, SENTIR, SONHAR, PENSAR, PLANEJAR, ANALISAR, FAZER, AVALIAR;e) o(a) educador(a) diz s pessoas que as tarjetas representam partes do processo educativo. O(a)educador(a) pede a elas que coloquem as tarjetas ao longo do espiral, na ordem que elas acharemque deve ser seguida em uma atividade educativa. Se faltar algum aspecto, os(as) participantespodem escrev-lo nas tarjetas em branco; f) o(a) educador(a) complementa as informaes levantadas pelos(as) participantes, explicando asvrias etapas que fazem parte de um processo educativo6;g) o(a) educador(a) fala sobre a importncia de usar tcnicas participativas no processo educativoe a funo de cada tipo de tcnica.

    6 Para informaes sobre as etapas de um processo educativo, ver o texto Construo de uma Metodologia de Formao em Segurana Ale Nutricional, p. 25.

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    Educar no a arte de introduzir idias na cabea das pessoas, mas de fazer brotar idias.

    Qual foi a sensaode se movimentaremem crculo durante

    a cantiga?

    Quando estamos emcrculo, onde sentimos

    protegidos, longe das coisasque nos do medo.

    Quando a gente se movimenta,

    algumas pessoas vo mais depressae outras mais devagar. s vezes, fica difciltodo mundo entrar no mesmo ritmo. Mas depois

    que a gente entende o ritmo do outro, ficamais fcil movimentar na roda.

    Precisa registrar paralembrar depois e no repetir

    as mesmas coisas.

    O que ns aprendemos,por meio desta dinmica,

    sobre o processoeducativo?

    Fica solto seno planejar.

    Para que estaroda funcione, temos queestar sempre registrando.

    Para se comunicar no s nafala, precisa tambm registrarcom fotos, por exemplo, para

    mostrar aos companheirosque esto distantes o que

    estamos fazendo.

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    2. 4 TCNICA: O que une e o que separa o grupo?Passo a passo:

    a) as pessoas devem se reunir, em p, formando um grande crculo;b) vrias perguntas so feitas pelo(a) educador(a) (ver o exemplo abaixo);c) as pessoas se agrupam de acordo com a resposta;d) realiza-se uma discusso sobre por que as pessoas tomaram aquela posio em relao ao tema;e) o(a) educador(a) discute com os(as) participantes o que o Diagnstico Participativo e para queele serve7 .

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Questes que foram formuladas aos participantes:

    a ) Quem nasceu em Belo Horizonte e quem nasceu fora?Em Belo Horizonte: 6Fora: 9

    b) Quem gosta de cozinhar?Gosta: 10No gosta: 5

    c) Quem gosta de plantar?

    Gosta: 11No gosta: 4

    d) Quem tem rvore frutfera no quintal? Tem: 9No tem: 6

    e) Qual tipo de medicamento voc usa mais?Nenhum: 1Farmcia: 5Remdio de plantas medicinais: 3

    Os dois: 6f) Quem acha indispensvel comer carne todos os dias e quem no acha?

    Acha: 6No acha: 9

    g) Qual o tipo de bebida que voc mais toma?Sucos: 2Refrigerantes: 1Os dois: 13

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    7 Para informaes sobre o Diagnstico Participativo, ver o texto Construo de uma Metodologia de Formao em Segurana AlimNutricional, p. 26.

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    Qual o objetivodesta tcnica?

    O que foi feito paranos conhecermos um

    pouco mais?

    Saber do que nsgostamos mais. As coisas

    que ns preferimos.Conhecer melhor ogrupo e saber um pouco mais

    sobre os participantes, como ascaractersticas de cada um e o que

    ns temos em comum.

    Foram feitas vriasperguntas pra gente.

    A partir das respostas, tivemosa oportunidade de nosconhecermos melhor.

    legal conhecer melhorum vizinho. s vezes, ele pode

    ter um problema e estar precisandode ajuda. Ou eu posso ter umproblema que ele sabe como

    me ajudar.

    importante ns nos conhecermosbem. Assim, o grupo ter mais facilidadepara entender como trabalhar a partir dos

    problemas e das potencialidades de cada um.Quando percebemos que um determinado problema

    no s nosso, mas da comunidade comoum todo, podemos somar esforos

    e enfrent-lo.

    Como estatcnica pode nos

    ajudar nos trabalhoscomunitrios?

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    Esta srie deperguntas e respostas,

    esta conversa, o quechamamos de Diagnstico

    Participativo.

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    Quando estamos doentes, o quefazemos? Vamos ao mdico para fazer um exame.Ele faz uma reviso de tudo, mede nossa presso e

    temperatura para ver o que ns temos. Isto se chama umdiagnstico. Na comunidade, tambm devemos fazer umdiagnstico. Mas nesse diagnstico, todo mundo deve dar

    sua opinio, no somente o mdico, por isso se chamaum Diagnstico Participativo.

    Temos quesaber vrios pontosde vista sobre um

    assunto.

    Como educadoras,qual que nosso papel

    quando aplicamos oDiagnstico Participativo?

    O que nsdevemos fazer?

    Qual seria o ponto departida para sabermos sealgum tem um problema

    igual ao nosso?

    Eu acho que

    o ponto de partida a conversa.

    So as perguntas quefazemos para saber o que

    acontece com as outras pessoas,o que eles sentem e pensam sobre suaprpria realidade e quais so as suas

    dores, alegrias e tristezas.

    A gente tem quesaber ouvir.

    Mas como assim?Explique mais sobre o que um

    Diagnstico Participativo.

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    OFICINA 3O processo de saude e doena OBJETIVOSa) refletir sobre o funcionamento do corpo humano e as doenas mais co-muns na comunidade;b) entender o conjunto de causas que interferem na sade humana;c) construir coletivamente um conceito de sade que contemple vrios

    aspectos da vida humana; ed) identificar e conhecer os recursos locais para a promoo da sade.

    3.1 TCNICA: Desenho do corpo humano8Passo a passo:a) dividir a turma em dois grupos: um grupo de mulheres e um grupo de homens;b) uma mulher do primeiro grupo deve se deitar sobre um cartaz. As partici-pantes contornam o seu corpo e, em seguida, desenham os principais rgos docorpo feminino. O outro grupo deve contornar o corpo de um homem deitado

    sobre o cartaz e desenhar os principais rgos do corpo masculino;c) cada grupo deve escrever nos rgos desenhados as principais doenas queacontecem com os homens e com as mulheres da comunidade;d) os grupos apresentam os seus desenhos do corpo humano. O(a) educador(a) ini-cia um debate, fazendo algumas perguntas:- Qual foi o sentimento que voc teve no momento de fazer o desenho do corpohumano?,- Voc teve dificuldade para identificar os rgos que fazem parte do corpo hu-mano? Se a resposta for positiva, qual foi a dificuldade?,- Quais so as doenas que mais apareceram nos desenhos e que so mais co-muns na comunidade? Por qu?,- Vocs percebem alguma diferena entre os tipos de doenas que aparecem noshomens e nas mulheres? Por que existe esta diferena?,- Algumas destas doenas que vocs mencionaram esto relacionadas ao sis-tema digestivo? Quais? O que vocs consideram ser as causas destas doenas?;e) o(a) educador(a) deve complementar as respostas das pessoas com algumasinformaes tericas.

    8 Os cartazes construdos durante esta tcnica devem ser guardados para serem utilizados na tcnica Onde moram os sentimentos?57

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    3.2 TCNICA: Montagem do Sistema DigestivoPasso a passo:a) os(as) participantes devem formar dois grupos;b) cada grupo deve montar o sistema digestivo com coi-

    sas da natureza, como legumes, frutas, verduras, se-mentes, folhas e pedras;c) os grupos devem apresentar o sistema digestivo quemontaram e explicar como funciona cada rgo;d) o(a) educador(a) esclarece as dvidas do grupo, expli-cando o processo de digesto e as funes de cada rgoque faz parte do sistema digestivo (ver a seguir dica sobreprocesso de digesto).

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Acho que os homens tmmais doenas do que as mulheres,

    mas a gente nunca fica sabendo.O homem nunca vai ao posto de sade.Ele fala: Isso coisa da

    minha dona.

    A gente no sabedesenhar muito bem os

    rgos, nem qual o formato,o lugar e o tamanho de cada um.Falar das doenas foi mais fcil.Lembramos das doenas maiscomuns que a populao daqui

    reclama, comopresso alta.

    58

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    Na tcnica anterior, refletimos sobre vrios rgosdo nosso corpo e as doenas que so mais comuns na comunidade.

    Para melhor compreendermos o funcionamento de nosso organismo,consideramos que um conjunto de rgos que trabalham juntos para executar uma

    determinada funo chamado de Sistema. O corpo humano possui vrios Sistemas: digestivo(digestrio), respiratrio, circulatrio, nervoso, linftico, urinrio (excretor), muscular, reprodutor,

    endcrino e sseo. Sempre temos que lembrar que somos um todo, que funciona de maneiraconjunta, e que precisamos de todos os Sistemas para garantir o funcionamento do nosso corpo,

    assim como precisamos de todos os pedaos para que um quebra-cabea fique completo.Quando falamos em respirao, por exemplo, pensamos em pulmo,

    mas no podemos esquecer que todas as clulas do corpo

    da cabea ao dedo do p tambm respiram.

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Foi legal esta dinmicaporque consegui ver como nosso

    corpo perfeito, parece uma mquina.

    Cada parte tem sua funo, cadaparte nos ajuda a digerir melhoros alimentos.

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    Dica:

    Processo de Digesto

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    Eu percebi como eu sei pouco

    sobre o que acontece dentro do meu corpodepois que eu termino de comer. Eu nem sabia oque o fgado fazia! Nem sabia que tinha doisintestinos: grosso e delgado! bom descobriro que acontece dentro de ns, coisas que a

    gente nunca consegue ver!

    Eu fico pensando,depois de ter visto tudo isto,

    que a digesto deve demorar muitotempo, pois os alimentos vo passando

    por tantos rgos! Parece umaviagem longa, no ?

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    3.3 TCNICA: Comparao do sistema digestivo com a compostagemPasso a passo:

    a) o grupo deve fazer o composto orgnico com os materiais distribudos pelo(a) educador(a), comosobras de frutas e legumes, restos de alimentos, esterco, terra, capim e gua;b) o(a) educador(a) pergunta ao grupo: Qual a relao entre o processo digestivo e a composta-gem? (ver ao lado dica sobre a compostagem);c) o(a) educador(a) destaca vrios pontos, mostrando a semelhana entre o processo de compos-tagem e o processo de digesto.

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Agora vamos compararo processo de digesto em nossoorganismo com a compostagem.

    Para comear a preparao do com-posto, importante que os materiaissejam picados em tamanhos bempequenos. E como a primeira

    etapa do processo dedigesto?

    Olha, assim comona compostagem, temosque deixar os alimentos

    bem pequenos,mastigando bem.

    Na compostagem,existe os microorganismos

    que quebram osmateriais. E como isso

    na digesto?

    Voc falou nadinmica anterior

    que esta a tarefa dossucos digestivos, quequebram e diluem

    os alimentos.

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    Dica:

    Receita para fazer o composto

    Preparao

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    O que mais descobrimossobre o nosso processo digestivo

    por meio desta tcnica?

    Agora entendi porque to importante mastigar bem

    os alimentos. s vezes, quando estoucom pressa, eu fico engolindo

    rapidinho a comida e, por isso, eusinto logo depois uma dor na

    minha barriga!

    Assim como o composto orgnico

    favorece o crescimento das plantas, por tantosmotivos que a gente viu aqui, ns podemos dizer que,quando o processo digestivo tranqilo, ajuda outras

    partes do corpo e nossa sade fica bem melhor.

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    Fatores importantes no processo de compostagem:

    a) Umidade:

    b) Oxigenao:

    Na verdade, quem faz a maior parte do trabalho na compostagem no somos ns, mas os microorganismos.

    Ns apenas facilitamos o servio deles para que o composto seja feito com maior rapidez e para que logo

    possamos alimentar as plantas, colocando este adubo natural nos canteiros.

    Vantagens da compostagem:

    a)

    b)

    c)

    9 Os microorganismos so seres vivos bem pequenos, como bactrias e fungos. Para serem vistos necessrio o uso de equipamentos comque aumentam muitas vezes o tamanho real.

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    10 Os grupos podem aproveitar os cartazes que foram produzidos na tcnica Desenho do corpo humano.

    3.4 TCNICA: Onde moram os sentimentos?Passo a passo:

    a) o(a) educador(a) deve fazer um relaxamento (ver na prxima pgina dica de relaxamento). Aspessoas podem deitar-se no cho ou ficar sentadas;b) divide-se a turma em dois grupos: um grupo de mulheres e um grupo de homens;c) uma mulher do primeiro grupo deve se deitar sobre um cartaz. As participantes contornam o seucorpo e, em seguida, desenham os principais rgos do corpo feminino. Ooutro grupo deve contornar o corpo de umhomem deitado sobre o cartaz e desenhar osprincipais rgos do corpo masculino;10

    d) cada participante deve escrever, em tar- jetas, os sentimentos que conseguiramidentificar no relaxamento;e) o(a) educador(a) pede s pessoasque visualizem seu corpo como se fosse uma casa onde moram os sentimen-tos. Cada participante deve identificar onde estes sentimentos se manifestam no seu organismo. Emseguida, devem colocar as tarjetas nas partes do desenho do corpo humano correspondentes aos sen-timentos; f) cada grupo mostra o desenho do corpo humano com os sentimentos para a turma;g) durante a apresentao dos grupos, o(a) educador(a) deve fazer algumas perguntas:- Qual foi a sensao de entrar em contato com estes sentimentos?,- Qual foi a sensao de expressar os sentimentos que temos?,- Os homens e as mulheres expressam os seus sentimentos da mesma maneira? Por qu?,- Em quais partes do corpo voc localiza cada sentimento? Por qu?,- No seu dia-a-dia, como voc reage nas situaes difceis? (Por exemplo: quando algum o agride compalavras duras, com fofoca, com olhar de censura.),- Como voc trata as outras pessoas quando voc est com raiva, tristeza ou dor?,

    - O que acontece quando os sentimentos que voc tem ficam reprimidos e acumulados dentro devoc? Quais so as conseqncias disso para a nossa sade?,- O que voc acha que pode ser feito para evitar que estes sentimentos se acumulem dentro de ns?;h) o(a) educador(a) d alguns exemplos sobre como a forma de lidar com os sentimentos pode afe-tar nossa sade (ver dica na prxima pgina).

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    DicaRelaxamento

    Imagine

    Faa a pergunta a voc mesmo:

    Imagine

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Cada doena causada por um conjunto

    de causas. Nesta tcnica, vamosexplorar como os nossos

    sentimentos podem interferirno funcionamento do

    nosso corpo.

    DicaA relao entre os sentimentos e as partes donosso corpo

    Garganta:

    Pulmes:

    Peito:

    Fgado:

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    e) os grupos mostram as correntes na plenria e explicam os resultados de suas discusses. O(a) edu-cador(a) pergunta ao grupo:Depois de ter feito este exerccio, o que vocs perceberam sobre as cau-sas das doenas?; f) cada grupo deve planejar uma apresentao que responda s seguintes perguntas: O que pode ser feitonesta situao para quebrar a corrente?; e Quais aes concretas podem resolver esta situao?;g) o(a) educador(a) faz uma avaliao das apresentaes com os(as) participantes.

    3.5 TCNICA: Cadeia de Causas das DoenasPasso a passo:

    a) o(a) educador(a) deve dividir a turma em dois grupos;b) cada grupo recebe uma histria sobre verminose. O(a) educador(a) tambm pode fazer esta tc-nica usando como exemplo um caso de desnutrio (ver exemplos a seguir);c) o(a) educador(a) explica os tipos de causas de doenas11 e entrega elos de papel de vrias cores;d) neste momento, os grupos devem discutir as possveis causas da doena apresentada na histria.Em seguida, cada grupo deve construir uma corrente que demonstra como essas causas podem estarinterligadas. Para isso, as causas devem ser escritas nos elos de papel, lembrando que cada elo deveter uma cor, de acordo com a causa da doena. Por exemplo, os elos amarelos devem representar ascausas fsicas, os elos azuis representam as causas biolgicas e os elos brancos representam as cau-sas sociais, culturais e econmicas;

    11Para informaes sobre os tipos de causas de doenas, ver o texto A Abordagem de Sade e Doena nos Processos de Formao, p. 21

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    Exemplo de aplicao da tcnica

    Um homemevacua atrsda casa.

    Depois, a me prepara comidapara a famlia.

    A famlia senta e come. Logo, todos esto doentes, com diarria,plidos e desanimados.

    Na casa, uma criana brincacom o cachorro.

    A me pega a crianano colo quando ela

    comea a chorar.

    Um cachorro, brincando no quintal,fica com as patassujas de fezes.

    Dica:Caso de desnutrioMuitas vezes, achamos que

    as doenas s podem ser causadas porbactrias ou vrus. Mas ser que o ambiente no

    qual vivemos e as relaes que mantemos com os outrosno influenciam nosso estado de sade? A doena no deve

    ser vista como o resultado de uma nica causa. Assim como os elosde uma corrente, vrios fatores esto relacionados: biolgicos, fsicos,

    sociais, emocionais e energticos. Para exemplificar, podemos ver comoas causas da verminose se interagem. Essas doenas so transmitidasde uma pessoa para outra devido falta de higiene e saneamento.

    Os vermes, ou seus ovos, presentes nas fezes de pessoas infectadas solevados boca pelas mos sujas ou pelos alimentos contaminados.

    Sendo assim, para tratar a verminose, no adianta apenas eliminar osvermes (que representam a causa biolgica da doena) fazendo uso

    de um vermfugo. preciso contribuir para a melhoria dascondies de vida da populao para evitar que a pessoa

    seja infectada outra vez, ou seja, necessrio atingiras razes mais profundas, que so as causas

    sociais desta doena.

    Histria sobre verminose

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    No defecar noquintal e lavar os

    alimentos.

    Ter higiene, como

    lavar as mos antesde cozinhar.Eu acho que, alm

    de fazer reunies com apopulao e conversar sobre esteassunto, importante fazer um

    trabalho educativo para que o povoentenda as causas da verminose

    e possa fazer alguma coisapara se prevenir.

    O que pode serfeito para prevenir a

    verminose?

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    Agora que j discutimosas vrias causas das doenasmais comuns na comunidade, vamos

    chegar a um consenso sobreo nosso conceito

    de sade.

    Aqui a gentecolocou algumas

    imagens de asfalto esaneamento bsico, para

    mostrar que precisa de umaestrutura para poder

    ter sade.

    Exemplos de aplicao da tcnica

    Para fazer estecartaz aqui, a gente

    achou que sade no suma questo fsica, uma

    questo de bem-estarsocial tambm.

    Para ter sade, preciso estar bem

    mentalmente.

    A gente sabe que ficartriste e deprimido nofaz bem pra sade.

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    Comida(Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Srgio Britto)

    Bebida gua.

    Comida pasto.

    Voc tem sede de qu?

    Voc tem fome de qu?

    A gente no quer s comida,A gente quer comida, diverso e arte.

    A gente no quer s comida,

    A gente quer sada para qualquer parte.

    A gente no quer s comida,

    A gente quer bebida, diverso, bal.

    A gente no quer s comida,

    A gente quer a vida como a vida quer.

    Bebida gua.

    Comida pasto.

    Voc tem sede de qu?

    Voc tem fome de qu?

    A gente no quer s comer,

    A gente quer comer e quer fazer amor.

    A gente no quer s comer,A gente quer prazer pra aliviar a dor.

    A gente no quer s dinheiro,

    A gente quer dinheiro e felicidade.

    A gente no quer s dinheiro,

    A gente quer inteiro e no pela metade.

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    Eu acho que essamsica mostra que se a

    gente quer algo, conseguiralgo, a gente tem que se

    mobilizar.

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    Meu pensamento foidiretamente a Deus. A planta

    cura, mas se Deus no desse estepoder de cura para as plantas no iadar certo. Fiz uma orao e agradeci

    a Ele por isso. Para que Ele dfora para continuar.

    nosso guia.

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    4.2 TCNICA: A Carteira de IdentidadePasso a passo:a) o(a) educador(a) divide os(as) participantes em dois grupos. Um grupo deve construir a Carteirade Identidade de uma planta medicinal e o outro grupo deve construir a Carteira de Identidadede um ser humano;b) o(a) educador(a) explica que a Carteira de Identidade deve trazer as seguintes informaes:- Nome: ___________________________________________________________________________- Origem (de onde vem): _____________________________________________________________- Ambiente (onde mora): _____________________________________________________________- Do que precisa para sobreviver e se desenvolver: ________________________________________c) cada grupo apresenta sua Carteira de Identidade com as informaes que foram levantadas;d) o(a) educador(a) pergunta aos grupos: O que mais faz parte da identidade de um ser humanoe de uma planta medicinal? Quais so as caractersticas ou princpios que um ser humano tem? Euma planta medicinal?;e) o(a) educador(a) explica para o grupo o que o princpio ativo de uma planta, sua importnciapara cura e como ele pode ser preservado. O(a) educador(a) tambm complementa com outras in- formaes sobre os cuidados que devem ser tomados em relao ao uso das plantas medicinais,quando usadas como remdio; f) o(a) educador(a) encerra esta tcnica ressaltando as semelhanas que existem entre o ser humano

    e a planta medicinal e como um depende do outro no dia-a-dia.

    Senti uma

    amizade muitogrande quando euestava acariciando

    as folhas.

    s vezes, a gente,quando fica curada depoisde tomar algum remdio

    de plantas medicinais, querentender por qu. Mas no d

    para questionar.

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    Exemplos de aplicao da tcnica

    Quais devem ser osprincpios do ser

    humano?Ser amoroso,

    compreensivo e sensvel!Estes so exemplos de alguns

    bons princpios.

    A planta tem algumacoisa dentro dela que ajuda

    na cura. Quando pegamos umaplanta medicinal, estamos

    pegando a energia e o nimoda planta para ns.

    De Deus,da famlia, de nossos pais.

    Por exemplo: se a meou o pai nervoso e raivoso,ele passa estas caractersticas

    para seus filhos.

    Igual a gente tem bonsprincpios, a planta desenvolve o princpio

    ativo para ela. E a gente usa isso para nos curar.Por isso, importante pegar a planta para fazer

    ch no horrio da manh, pois o horrioquando a planta est mais feliz e o princpio

    ativo nela se desenvolve mais.

    Uma planta

    complementa a outra.Quando cultivamos muitas plantasnum quintal, uma d poder para

    a outra. Uma maisagressiva e combate praga,

    outra tem doura.

    E de onde vmestes princpios?

    E agora,comparando com a

    planta: a plantatambm temprincpios?

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    Dica:Remdios Caseiros

    4.3 TCNICA: A importncia das plantas medicinais na nossa sade12Passo a passo:a) um(a) participante l o trecho bblico Eclesisticos 38:4-8;b) o(a) educador(a) pergunta ao grupo: O que este texto nos diz sobre o poder de cura das plantasmedicinais? Qual a importncia das plantas medicinais para nossa sade?

    Se pensar bem,quando Deus criou a

    natureza, Ele colocou todasas coisas que podem servir para

    nossa cura. Na natureza, ns temosas plantas medicinais, argila,gua e os alimentos, e todas

    estas coisas fazemmilagres.

    bom lembrarque nem todo mundo entende

    os mistrios da natureza. As pessoas sbiasna comunidade so geralmente as pessoas mais

    velhas e elas so as grandes conhecedoras.Quando eu vou com elas ao mato, elasconhecem todas as plantas e me dizem

    para que serve cada uma.

    Eclesisticos 38:4-8Da terra, o Senhor criou os remdios, e o homem de bom sentimento no os despreza.

    No foi para manifestar o poder do Senhor que as guas foramadoadas com um pedao de madeira? O Senhor deu aos homens a cincia

    para que pudessem glorific-lo por causa das maravilhas dele.Com elas, o mdico cura e elimina a dor, e o farmacutico prepara as frmulas.

    Dessa maneira, as obras de Deus no tm fim, e Dele vem o bem-estar para a terra.

    Exemplos de aplicao da tcnica