cartilha de gênero cooperativismo e associativismo mapa2
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Cartilha de Gênero Cooperativismo e AssociativismoTRANSCRIPT
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MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo
Coopergnero, integrando a famlia cooperativista
Braslia-DF2012
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Catalogao na FonteBiblioteca Nacional de Agricultura BINAGRI
Brasil. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.Gnero, cooperativismo e associativismo : coopergnero,
integrando a famlia cooperativista / Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo. Braslia : Mapa/ACS, 2012.
41 p.
ISBN 978-85-99851-87-6
1. Cooperativismo 2. Associativismo. I. Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo. II. Ttulo.
AGRIS E40CDU 334.6
2012 Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.Todos os direitos reservados. Permitida a reproduo desde que citada a fonte.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra do autor.Tiragem: 4.000 exemplares. 1 edio. Ano 2009. Reimpresso. Ano 2012. Elaborao, Distribuio e Informaes:MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTOSecretaria de Desenvolvimento Agropecurio e CooperativismoDepartamento de Cooperativismo e Associativismo RuralCoordenao-Geral de Autogesto CooperativistaEsplanada dos Ministrios, Bloco D, Anexo B, 1 andar, sala 10470043-900 Braslia-DFTelefones: (61) 3223-4291 e 3218-2582Fax: (61) 3225-4386www.agricultura.gov.brE-mail: [email protected] de Relacionamento: 0800 704 1995Formulao da CartilhaVera Lcia de Oliveira Daller, Eugnia de Moraes Aguiar Moreira e Larissa Cristina Frana Santos.Coordenao EditorialAssessoria de Comunicao Social
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Introduo 7
O que o que ? 9
Por que cooperar ou associar-se? 13
Linha do tempo 16
Coopergnero objetivos e aes 19
Formas de inserir a mulher nas cooperativas 23
Comits de Gnero 27
Referncias de instituies pblicas e privadas 29
Estratgias importantes 35
Bibliografia 37
SUMRIO
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Esta publicao tem o objetivo de facilitar a compreenso das questes relacionadas ao gnero e forma pela qual devem ser aplicadas no cooperativismo/associativismo.
Busca melhorar a participao de mulheres e homens no processo de desenvolvimento do pas, visando a adoo de polticas de oportunidades equitativas e iguais.
INTRODUO
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O QUE O QUE ?Entendendo as Questes de Gnero
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Gnero
a atribuio de papis diferentes mulher e ao homem, constitudo culturalmente e muda conforme a sociedade e o tempo.
O gnero construdo. O sexo biolgico de uma pessoa dado pela natureza.
Gnero um conjunto de caractersticas sociais, culturais, polticas, psicolgicas, jurdicas e econmicas atribudas s pessoas de forma diferenciada de acordo com o sexo.
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Igualdade de gnero
Refere-se ao que natural, idntico.
Garante igualdade de oportunidades e de tratamento entre mulheres e homens.
Diferena biolgica no sinnimo de desigualdade.
Equidade de gnero
a disposio de reconhecer igualmente o direito de cada um.
Situao de equilbrio na qual as diferenas so compensadas.
Garante acesso igual aos servios, recursos e s oportunidades.
Contribui para eliminar todas as formas de discriminao.
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Relaes de gnero
um processo de aprendizado, que se inicia no nascimento e continua por toda a vida.
So relaes sociais caracterizadas pela desigualdade de poder entre mulheres e homens.
Ocorrem em torno de quatro eixos: a sexualidade, a reproduo, a diviso sexual do trabalho e o mbito pblico/cidadania.
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POR QUE COOPERAROU ASSOCIAR-SE?
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Por que cooperar ou associar-se?
O ser humano sempre buscou se organizar em grupos. Associar/Cooperar agir de forma coletiva para o mesmo fim.
A unio faz a fora.
A vocao da cooperativa a organizao da atividade econmica dos cooperados, cujo resultado reverte em mais renda, melhor qualidade de vida e bem-estar social de sua famlia.
Estudos mostram que as cidades que possuem cooperativas ou associaes apresentam maior ndice de Desenvolvimento Humano IDH. Isso reflete o aumento na qualidade
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importante perceber que:
As mulheres so hoje mais da metade da populao brasileira e exercem papel fundamental, no s na organizao familiar, como tambm no sucesso da produo econmica do pas.
A proporo de mulheres chefes de famlia, que assumem de forma exclusiva as responsabilidades familiares, aumenta significativamente.
As cooperativas e associaes tornaram-se ambientes da presena atuante da mulher.
Sua presena contribui para harmonizar as diferenas, atenuar as tenses e realar os interesses comuns.
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Linha do Tempo
1844 - criada a 1 cooperativa em Rochdale. 1895 - fundada a Aliana Cooperativa Internacional ACI.
1969 - criada a Organizao das Cooperativas Brasileiras OCB.
1989 - o Brasil se filia ACI.
1971 - sancionada a Lei Cooperativa n 5.764/71.
1995 - a ACI cria o Programa de Ao Regional para as Mulheres da Amrica Latina e do Caribe.
1996 - acontece a 1 Plataforma Continental da Mulher Cooperativista em So Jos, Costa Rica.
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1997 - no Brasil, criado o 1 Comit de Gnero/OCB, denominado Gnero e Desenvolvimento Integrado em Cooperativas Gedeic.
1998 - criado o Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Sescoop.
2003 - o governo Luiz Incio Lula da Silva cria a Secretaria Especial de Polticas para as Mulheres SPM, com status de Ministrio.
7 de julho de 2004 - institudo o Programa Coopergnero por meio da Portaria n 156, no mbito do Denacoop/SDC/Mapa.
2008 - realizado o I Frum Nacional de Gnero, Cooperativismo e Associativismo.
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COOPERGNEROObjetivos e Aes
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Objetivos:
Contribuir para a construo da equidade /equilbrio de gnero nas cooperativas e associaes brasileiras.
Incorporar o componente gnero como poltica pblica.
Apoiar aes de capacitao, divulgao e gerao de renda com base no desenvolvimento sustentvel.
Aes:
Sensibilizar e capacitar gestoras(es), lideranas e associadas(os) quanto compreenso e incorporao da perspectiva de gnero.
Divulgar experincias produtivas desde a agricultura familiar at a produo acadmica.
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Inserir a mulher no agronegcio.
Dar oportunidade ao exerccio da cidadania em todos os nveis: poltico, social, econmico e cultural.
Possibilitar e incentivar a criao de Comits de Gnero.
Incentivar parcerias para o desenvolvimento de polticas de gnero.
Realizar campanhas educativas sobre as novas relaes de gnero.
Desenvolver projetos especficos de acordo com a realidade de cada localidade.
Fomento implantao de projetos que promovam a incluso de mulheres e jovens.
Incentivo participao em espaos de representao poltica.
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FORMAS DE INSERIR A MULHER NAS COOPERATIVAS
Perguntas e Respostas
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Como garantir igual participao de mulheres e homens no cooperativismo?
Eliminao das relaes que geram desigualdades.
Construo de novas relaes buscando a igualdade de oportunidades, o respeito e a solidariedade.
Aes conscientes e constantes definidas nos espaos de tomada de decises.
Participao nas Assembleias das cooperativas e aprovao de aes para a equidade/igualdade de gnero.
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Como criar condies para aplicar as polticas de gnero nas cooperativas?
Mudar condutas e valores relativos participao da mulher, permitindo sua maior atuao.
Sensibilizar os homens para a construo de relaes de gnero igualitrias, o que tornar a sociedade mais justa.
Assegurar a participao igual de mulheres e homens na administrao e direo das cooperativas.
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Como avanar na aplicao das polticas de gnero nas cooperativas?
Observar:
Se a lei e os regulamentos esto adequados participao igual de ambos os sexos.
Se o acesso aos benefcios da cooperativa est sendo garantido a todos de maneira igualitria.
Se os espaos nas cooperativas esto abertos para treinamentos e educao voltados para as necessidades das mulheres.
Se a participao na administrao (Conselhos de Administrao, Fiscal, Comits) da cooperativa est equilibrada entre mulheres e homens.
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COMITS DE GNERO
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As cooperativas podem criar Comits ou Unidades com o objetivo de identificar questes relacionadas ao gnero.
Esses Comits ou Unidades devem fazer parte efetiva das atividades principais da cooperativa, inclusive com acesso direto s tomadas de decises.
Benefcios da instalao de um Comit de Gnero:
Promover os princpios bsicos do cooperativismo.
Estimular a profissionalizao da mulher nas atividades das cooperativas.
Incentivar a promoo e capacitao das mulheres cooperativistas.
Fortalecer o desenvolvimento de polticas pblicas voltadas igualdade do gnero.
Promover parcerias.
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REFERNCIAS DE INSTITUIES PBLICAS E PRIVADAS
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Aliana Cooperativa Internacional ACIA ACI uma organizao no-governamental que objetiva a integrao, autonomia e desenvolvimento do cooperativismo em cinco continentes.
Est sediada em Genebra, Sua.
Conta com mais de 800 milhes de pessoas e a maior ONG do mundo.
Possui Comit de Igualdade de Gnero.
Organizao das Cooperativas Brasileiras OCBA OCB o rgo de representao do cooperativismo brasileiro, responsvel pela:
Promoo, fomento e defesa do sistema cooperativista.
Preservao dos princpios cooperativistas bsicos e de seu aprimoramento.
Incentivo e orientao das sociedades cooperativistas.
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Bancos Cooperativos
Visam o fortalecimento das cooperativas.
Banco Cooperativo SICREDI S/A BANSICREDI. Fundado em 16 de outubro de 1995. Sua sede localiza-se em Porto Alegre-RS.
Banco Cooperativo do Brasil S/A BANCOOB. Fundado em 21 de julho de 1997. Sua sede localiza-se em Braslia-DF.
Unio Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidria UNICAFES
Organizao no-governamental constituda em 2005.
Desenvolve aes de apoio s cooperativas e organizaes a ela associadas.
A sua sede est localizada em Braslia.
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Unio e Solidariedade das Cooperativas Empreendimentos de Economia Social do Brasil UNISOL
Associao civil sem fins lucrativos, de mbito nacional, de natureza democrtica, que tem por objetivo promover a melhoria das condies de vida e de trabalho das pessoas.
Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo FRENCOOP
Criada em 1984 e organizada por senadores e deputados federais, com a funo de trabalhar de forma solidria e coordenadamente, o fomento e a promoo do cooperativismo brasileiro.
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Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural Denacoop
Vinculado Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo SDC, do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento Mapa.
Tem a finalidade de:
Apoiar e estimular o cooperativismo.
Contribuir para o desenvolvimento sustentvel do agronegcio e da promoo da organizao da cadeia produtiva.
Aumentar o ndice de organizao social da populao brasileira, por meio do associativismo rural e do cooperativismo, visando a organizao da produo e do bem-estar social.
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Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo SescoopSuas principais atividades so:
Monitoramento e controle de gesto de cooperativas.
Investimento na capacitao e na promoo social dos associados, dirigentes e funcionrios.
Assessoramento ao Governo Federal em assuntos de formao profissional e gesto cooperativista.
Secretaria Especial de Polticas para as Mulheres SPM A SPM tem o desafio de incorporar temas especficos relacionados mulher nas polticas pblicas.
Essa instituio estruturou o Plano Nacional de Polticas para as Mulheres PNPM, que representa grande avano na luta pelo fim das desigualdades de gnero.
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Estar atualizada no sistema cooperativo.
Fazer bom uso da informao em funo do desenvolvimento cooperativo.
Capacitar-se em rea onde tenha deficincia.
Manter sempre uma atitude positiva/propositiva nas diferentes atividades.
Planejar e priorizar atividades para cumprir com suas responsabilidades.
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.
Cora Coralina.
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3 Encontro de Mulheres Cooperativistas. Que Mulher essa? Documento final, maio de 2004. Domingos Martins - E.S.
ANNAN, Koffi. Mensagem do Secretrio-Geral da ONU. Ocasio do Dia Internacional da Mulher, 08/03/2004.
DALLER , Vera Lcia de Oliveira. Artigo: Cuntas somos y qu queremos? Construindo Las respuestas. Jornal O Dirio do Norte do Paran, 18/12/2006.
DALLER, Vera Lcia de Oliveira. Artigo: O Gnero e o Futuro.
DALLER, Vera Lcia de Oliveira. Artigo: Trajetria da Mulher no Cooperativismo Gesto Cooperativa. Ano 6, n12, maro, 2004.
Discurso proferido pelo Dr. Roberto Rodrigues no dia 16/09/97, em Genebra, por ocasio de sua posse na Presidncia da ACI.
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Equidade de Gnero e Desenvolvimento Sustentvel dos Territrios Rurais. Documento-sntese do Seminrio Internacional (1:2004:So Lus-MA) / Instituto Interamericano de Cooperao para Agricultura, II CA, Cristina Buarque, Relatora Brasileira, II CA, 2004.
Evoluo do Cooperativismo no Brasil. Denacoop em ao / Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento Mapa, 2006.
GAELAK , Albino. Cooperativismo: primeiras lies. Braslia, Sescoop, 2004.
Gnero, Agricultura Familiar e Reforma Agrria no Mercosul. Ministrio do Desenvolvimento Agrrio MDA. Braslia, 2006.
HERRERA, Julia, de Simone. Manual para Implementar Polticas de Gnero em Las Cooperativas.
Material do Conselho de Direitos da Mulher DF .
Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Plano de Trabalho 2004. Denacoop, LSDC/Mapa.
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MURARO, Rose Marie e BOFF, Leonardo. Feminino e Masculino: uma nova conscincia para o encontro das diferenas. Rio de Janeiro, Sextante, 2002.
PINHO, Diva Benevides. Universidade, Gnero e Cooperativismo: OCB debatendo grandes temas do sculo XXI Brasileiro. Sescoop, 2000.
Plano Nacional de Polticas para as Mulheres . Braslia. Secretaria Especial de Polticas para as Mulheres, 2004.
Poltica de Gnero e Estratgia de sua Implementao . Ministrio da Mulher e Ao Social. Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento. Maputo-Moambique, 2008.
Relatrio: Mulheres Cooperativistas em Ao. OCBRJ/Sescoop-RJ, 2006.
RODRIGUES, Roberto, Pinho e Diva Benevides. Artigo: Maior Participao Feminina em Coops. AC/ Investindo no Futuro.
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Situacin y Necesidades de Las Mujeres Cooperativas del Paraguay Comit Nacional de Mujeres Cooperativistas. Asuncin, diciembre del 2000.
SUREz, Mireya, Teixeira, Marlene, Ana Jlia, Teodoro Cleaver. Gesto Local e Desigualdade de Gnero. Braslia, Agende, 2002.
Sites
www.ica.coop/al-ica
www.ocb.org.br/site/brasil_cooperativo/index.asp
www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm
www.unicafes.org.br
www.unisolbrasil.org.br/inicio.wt
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