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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE TURISMO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EMPREENDEDORISMO E COMPETITIVIDADE EM NEGÓCIOS TURÍSTICOS Disciplina: Associativismo e Cooperativismo em Turismo Professor Dr. Anderson Pires Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 1

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  • SERVIÇO PÚBLICO FEDERALUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

    INSTITUTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADASFACULDADE DE TURISMO

    PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EMPREENDEDORISMOE COMPETITIVIDADE EM NEGÓCIOS TURÍSTICOS

    Disciplina: Associativismo e Cooperativismo em Turismo

    Professor Dr. Anderson Pires

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 1

  • PROFº ANDERSON PIRES

    Pós-doutor em Administração com ênfase em Cooperativismo pela UFRN.

    Doutor em Ciências Contábeis pela UnB

    Mestre em Administração pela UFRN

    Graduado em Ciências Contábeis pela UFPA

    Especialista em Gestão de Cooperativas e Desenvolvimento Regional

    Especialista em Docência do Ensino Superior

    Especialista em Controladoria

    Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq): Núcleo de Estudos Aplicados em Cooperativismo e Terceiro Setor (NECOOP).

    Professor Colaborador no Mestrado Profissional em Economia Aplicada (UFPA)

    Professor e Pesquisador da Faculdade de Ciências Contábeis (FACICON/UFPA).

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 2

  • EMENTA DA DISCIPLINA

    COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO.

    ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO.

    COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES: VANTAGENS E DESVANTAGENS.

    OPERACIONALIZAÇÃO DE COOPERATIVAS.

    OPERACIONALIZAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES .

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 3

  • AGENDA DE TRABALHO – 03/11/2020

    Apresentações professor/alunos(as)

    Fazer o levantamento de perspectivas da disciplina.

    Reflexões sobre o cooperativismo e associativismo

    Terceiro Setor (OSC/ONS’s)

    Contextualização do Terceiro Setor

    Características do Terceiro Setor

    Composição do Terceiro Setor

    Constituição e Operacionalização de Entidades do Terceiro Setor (Associações)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 4

  • EXPECTATIVAS PARA A DISCIPLINA

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 5

  • O QUE VOCÊ ENTENDE POR...

    COOPERATIVISMO?

    ASSOCIATIVISMO?

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 6

  • O QUE VOCÊ ENTENDE POR...

    COOPERATIVISMO

    Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que buscatransformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhoresoportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimentoeconômico e desenvolvimento social, produtividade e sustentabilidade, o individual e ocoletivo (OCB, 2020).

    ASSOCIATIVISMO

    O associativismo é uma iniciativa formal ou informal que consiste na constituição de gruposde pessoas ou de organizações que se reúnem com o objetivo de gerar soluções, bem comosuperar desafios e dificuldades nos mais variados âmbitos — sociais, culturais, políticos,econômicos, científicos, entre outros.

    É uma maneira de mobilizar indivíduos e acreditar que juntos é possível criar propósitos ecaminhos para os conflitos e problemas enfrentados pela sociedade (PARTNERS, 2019)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 7

  • PARA ENTENDERMOS MELHOR ESSE PROCESSO, PRECISAMOS IR MAIS ALÉM...

    3º SETOR –OSC/ONG

    COOPERATIVISMO/

    COOPERATIVAS

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 8

  • TERCEIRO SETOR

    CONTEXTUALIZAÇÃO:

    Crescimentos das desigualdades sociais provocadas pelo fenômeno da globalização;

    Constatação da incapacidade do Estado em promover uma melhor justiça social;

    E, impotência do mesmo Estado em atender as demandas sociais;

    Exaustão acelerada dos recursos naturais, sem a preocupação com a renovação dos mesmos.

    (SABO PAES, 2010; TENÓRIO, 2006)

    9Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • TERCEIRO SETOR

    CONTEXTUALIZAÇÃO:

    Então, denomina-se “terceiro setor” o conjunto das organizações nãogovernamentais (sigla ONG). Caracterizam-se como ONG as entidades que não têm finalidade de lucro e não

    derivam do poder público, congregando objetivos sociais, filantrópicos,culturais, recreativos, religiosos, ecológicos ou artísticos (PORTALTRIBUTÁRIO, 2009).

    10Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • TERCEIRO SETOR

    CONTEXTUALIZAÇÃO: Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil

    possui 820.455 instituições classificadas como Organizações da SociedadeCivil (OSCs), base 2018, tipicamente de natureza privada sem fins lucrativos;

    Atuantes em múltiplas áreas de interesse social e serviços essenciais para apopulação, as OSCs desempenham um papel fundamental na sociedade emparceria com o poder público, iniciativa privada e cidadãos brasileiros;

    O crescimento do Terceiro Setor e crescimento da concorrência porrecursos.

    Prestação de contas exigida pela sociedade. “O doador como um investidor que quer saber se a empresa na qual aposta

    é idônea”.11Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • TERCEIRO SETOR

    CONTEXTUALIZAÇÃO:

    Necessidade de pensar novas formas de captação de recursos baseados na própriaoperacionalização do empreendimento. (grifo nosso) Abre-se parêntese para o empreendedorismo solidário

    Uma gestão que permita a correta aplicação e capitação de recursos é fatordeterminante para a continuidade das OSCs.

    Necessidade de um novo formato ou Modelo de Gestão.

    Abandono do amadorismo

    12Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • TERCEIRO SETOR

    ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM A NOVA POSTURA GERENCIAL E DE CONTROLE ÀS ONG´S:

    1. Transparência (Accountability) Accountability é a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, em

    função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder...

    Transparência (Disclosure): forma de apresentação dos relatórios de gestão.

    2. Relatórios de avaliação (Desempenho)

    3. Instrumentos de comunicação (Relatórios Contábeis)

    13Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • TERCEIRO SETOR

    QUEM FAZ PARTE DO TERCEIRO SETOR:

    A discussão em torno da identidade do terceiro setor depara-se com diversascríticas pela tentativa de interpretar cada um dos termos empregados nasdefinições de terceiro setor, considerando, dentre outros aspectos,principalmente a estrutura, a missão e os objetivos das organizaçõesparticipantes desse setor.

    Relativamente a essa discussão sobre o que deve e o que não deve serconsiderado como participante do terceiro setor, Ladin e Beres (1999) afirmamque “o que entra e o que não entra é objeto de arbitrariedade e controvérsia,estando sujeita a diferentes critérios...

    14Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • NA ESSÊNCIA, QUEM FAZ PARTE DO TERCEIRO SETOR?

    ASSOCIAÇÕES

    FUNDAÇÕES PRIVADAS

    COOPERATIVAS SOCIAIS

    • Nas associações, o núcleo central é o indivíduo e nas fundações o núcleo central é o patrimônio.

    • E as Organização da Sociedade Civilde Interesse Público (OSCIP)?

    • E as Organizações Sociais (OS)?

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 15

  • IMPORTANTE!!!

    Em relação às Associações, não há vedação legal ao desempenho de atividadeseconômicas pela entidade, desde que as mesmas caracterizem-se como meios paraatendimento de seus fins. Ela não perde a categoria de associação mesmo que realizenegócios para manter ou aumentar seu patrimônio, desde que não propicie e/oudistribua lucros aos associados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 16

  • AGENDA DE TRABALHO – 04/11/2020

    Composição do Terceiro Setor Cooperativas Sociais

    Características das Instituições do Terceiro Setor

    Classificação Internacional das Organizações do Terceiro Setor

    Constituição e Operacionalização de Entidades do Terceiro Setor (Associações)

    Algumas Características da Contabilidade do Terceiro Setor (Associações)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 17

  • COOPERATIVAS SOCIAIS

    A Lei 9.867 de 10/11/1999 dispõe sobre a criação e o funcionamento de CooperativasSociais, constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem nomercado econômico, por meio do trabalho, fundamentadas no interesse geral dacomunidade em promover a pessoa humana e a integração social dos cidadãos.

    Ex: Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (COOSTAF)

    Incluem-se entre as atividades das Cooperativas Sociais: A organização e gestão de serviços sócios-sanitários e educativos; O desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços.

    Na denominação e razão social das entidades é obrigatório o uso da expressão“Cooperativa Social”, aplicando-lhes todas as normas relativas ao setor em queoperarem.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 18

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/legislacao/l9867.htm

  • COOPERATIVAS SOCIAIS

    Consideram-se pessoas em desvantagem, para os efeitos da Lei 9.867/99: I – os deficientes físicos e sensoriais; II – os deficientes psíquicos e mentais, as pessoas dependentes de

    acompanhamento psiquiátrico permanente, e os egressos de hospitais psiquiátricos;

    III – os dependentes químicos; IV – os egressos de prisões; V – os condenados á penas alternativas à detenção; VI –Os adolescentes em idade adequada ao trabalho e situação familiar difícil

    do ponto de vista econômico, social ou afetivo. REMISTAS

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 19

  • COOPERATIVAS SOCIAIS

    IMPORTANTE!!!

    A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por documentaçãoproveniente de órgãos da administração pública, ressalvando-se o direito àprivacidade.

    O estatuto da Cooperativa Social poderá prever uma ou mais categorias de sóciosvoluntários, que lhe prestem serviços gratuitamente, e não estejam incluídos nadefinição de pessoas em desvantagem.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 20

  • ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    O pronunciamento FAZ nº4 do Financial Accounting Standards Boards – FASBelencou as principais características das Organizações do Terceiro Setor:

    a) Recebimentos de recursos significativos de investidores que não esperamreceber benefícios pessoais em conformidade com os valores aplicados naentidade;

    b) Suas operações, ainda que de venda de bens e serviços, não são efetuadascom a finalidade de obtenção de lucro, podendo inclusive efetuar vendas abaixo do preço de custo de aquisição;

    c) Em caso de liquidação da organização, os recursos nela empregados serãotransferidos para outra entidade da mesma natureza.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 21

  • ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR (OLAK,2003)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 22

  • CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ORGANIZAÇÕES NÃO LUCRATIVA POR GRUPOS E SUBGRUPOS (LANDIN E BERES, 1999)

    GRUPO 1: CULTURA E RECREAÇÃO Cultura e desenvolvimento das artes;

    Esportes

    Outras recreações

    GRUPO 2: EDUCAÇÃO E PESQUISA Educação primária e secundária;

    Educação superior

    Outros tipos de educação

    Pesquisa

    GRUPO 3: SAÚDE Hospitais de reabilitação;

    Asilos para idosos

    Saúde mental

    Outros serviços de saúde

    GRUPO 4: SERVIÇOS SOCIAIS Serviços sociais

    Assistência emergencial

    Apoio à manutenção

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 23

  • CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ORGANIZAÇÕES NÃO LUCRATIVA POR GRUPOS E SUBGRUPOS (LANDIN E BERES, 1999)

    GRUPO 5: MEIO AMBIENTE Meio ambiente

    Proteção animal

    GRUPO 6: DESENVOLVIMENTO E HABITAÇÃO Desenvolvimento Econômico, Social e

    Comunitário

    Moradia

    Emprego e treinamento de pessoal

    GRUPO 7: LEI, DIREITO E POLÍTICA Civismo e direito

    Leis e Serviços legais

    Política organizacional

    GRUPO 8: INTERMEDIÁRIOS PARA FILANTROPIA E PROMOÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

    GRUPO 9: ASSUNTOS INTERNACONAIS

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 24

  • CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE ORGANIZAÇÕES NÃO LUCRATIVA POR GRUPOS E SUBGRUPOS (LANDIN E BERES, 1999)

    GRUPO 10: RELIGIÃO

    GRUPO 11: NEGÓCIOS, ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS E SINDICATOS

    GRUPO 12: ATIVIDADES NÃO CLASSIFICADAS

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 25

  • CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    As organizações do Terceiro Setor, são pessoas jurídicas de direito privado, podem ser constituídas como ASSOCIAÇÕES ou como FUNDAÇÕES ou ainda, como COOPERATIVAS SOCIAIS

    De acordo com o art. 44 do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002), alterado pela Lei 10.825/2003:

    São pessoas jurídicas de direito privado: I – as associações;

    II – as sociedades;

    III – as fundações;

    IV – as organizações religiosas

    V – os partidos políticosProfº Dr. Anderson Pires - UFPA 26

  • CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS (SEGUNDO O NCC DE 10/01/02 LEI 10.406)

    Direito Público: (Interesse da Coletividade) Interno:União, Estados, Municípios, DF, Autarquias e Fundação de Direito Público.

    Externo: Nações, ONU, Santa Sé.

    Direito Privado: Associações, Sociedades e Fundações (Art.44 Lei 10.406 NCC).

    Associação: Características: Reunião de Pessoas e Finalidade Não Lucrativa Fins:

    Associativo ou Benefício Mútuo: Beneficio restrito aos associados (Ex: ClubesRecreativos).

    Social ou Benefício Público: Benefício irrestrito, coletividade (Ex: ADS, ONGAmbientalista).

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 27

  • CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    O Código Civil determina as regras para criação, dissolução e funcionamento das Associações:

    A) Criação: Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não

    econômicos. Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

    B) Do conteúdo do Estatuto

    Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V - o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 28

  • CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    C) Direitos e Deveres dos Associados Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir

    categorias com vantagens especiais.

    Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser ocontrário.

    Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, obedecido odisposto no estatuto; sendo este omisso, poderá também ocorrer se for reconhecida aexistência de motivos graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dospresentes à assembleia geral especialmente convocada para esse fim.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 29

  • CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    D) Competência da Assembleia Geral:

    Art. 59. Compete privativamente à assembleia geral: I - eleger os administradores;

    II - destituir os administradores;

    III - aprovar as contas;

    IV - alterar o estatuto.

    E) Do Patrimônio na Dissolução Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de

    deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art.56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omissoeste, por deliberação dos associados, a instituição municipal, estadual ou federal, de finsidênticos ou semelhantes.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 30

  • AGENDA DE TRABALHO – 05/11/2020

    Passos para constituição de uma associação

    Características da Contabilidade do Terceiro Setor

    Associativismo com estratégia competitiva para o turismo.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 31

  • CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

    Passos para a constituição de uma associação: Contato Inicial (a legislação não defini limite máximo ou mínimo de associados, porém

    é interessante ter um quantitativo mínimo para compor a diretoria). Palestra/Reunião de mobilização (informações legislação, funcionamento, direitos e

    deveres dos associados, limites e possibilidades das associações etc.) Assembleia Geral de Criação da Organização Aprovação do Estatuto Eleição e posse dos Membros da Diretoria Lavratura das Atas das Reuniões (Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou no

    Fórum Judicial). Registro dos Atos Constitutivos (Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou no

    Fórum Judicial, SRF, Inscrição no Cadastro da Prefeitura e solicitação de Alvarás,inscrição no Cadastro Estadual, inscrição nas Secretarias de Ação Social, Inscrição noINSS, outras...

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 32

  • CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE DO 3º SETOR

    A estrutura patrimonial definida pela Lei das Sociedades por Ações (Lei6.404/1976) é a base da contabilidade do terceiro setor.

    Entretanto, algumas adaptações devem ser feitas e dizem respeito,principalmente, à nomenclatura de algumas contas a serem utilizadas.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 33

  • CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE DO 3º SETOR

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO X PATRIMÔNIO SOCIAL

    O conceito básico de Patrimônio Líquido é o mesmo tanto nas empresas quantono terceiro setor.

    A equação patrimonial clássica não se altera, mas os títulos sim. Ao invés dePatrimônio Líquido, chamar-se-á “Patrimônio Social”:

    Patrimônio Social = ATIVO - PASSIVO (PE)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 34

    ATIVO

    PE

    PS

  • CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE DO 3º SETOR

    O Patrimônio Social não é composto de Capital Social, Reservas de Lucros,Reservas de Capital e Prejuízos Acumulados, e sim, de contas com terminologiasespeciais. 2.3 PATRIMÔNIO SOCIAL 2.3.1 Fundo Patrimonial 2.3.1.01 Fundo Institucional 2.3.1.02 Fundos Especiais 2.3.1.03 Doações e Subvenções 2.3.2 Superávit ou Déficit Acumulado 2.3.2.01 Superávit Acumulado 2.3.2.02 Déficit Acumulado

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 35

  • CARACTERÍSTICAS DA CONTABILIDADE DO 3º SETOR

    1) Subgrupo Fundo Patrimonial:

    Fundo Institucional = composto dos valores de formação aportados pelos associados ou subscritores.

    Fundos Especiais = aqueles definidos pelo estatuto, para aplicação específica.

    Doações e Subvenções = aportes espontâneos de bens ou direitos de pessoas físicas ou jurídicas,especificamente com o objetivo de destiná-los às atividades objeto da entidade.

    2) Subgrupo Superávit ou Déficit Acumulado:

    Superávit do Exercício = registra a confrontação periódica de receitas x despesas, sendo o respectivo saldo credor transferido para esta conta, para aplicação nas atividades objeto da entidade.

    Déficit do Exercício = registra a confrontação periódica de receitas x despesas, sendo eventual saldo devedor transferido para esta conta, até futura amortização pelos associados ou por superávits subsequentes.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 36

  • ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVAPARA O TURISMO

    Associativismo no setor turístico como vetor do comportamento de coopetição Referência

    CHIM-MIKI, A. F.; BATISTA-CANINO, R. M.; MEDINA-BRITO, P. Associativismo no Setor Turístico como Vetor do Comportamento de Coopetição. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 46-62, ago. 2018.

    Objetivo: analisar o associativismo no turismo e seu contexto crítico que propicia o comportamento de coopetição.

    Amostra: 50 associações turísticas nas cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba

    Resultados: Os resultados demonstram que o contexto associativo de Foz do Iguaçu forma redes de coopetição horizontal com mais frequência do que a cidade de Curitiba, na qual se acentua as redes verticais de coopetição.

    Além disso, em Foz do Iguaçu existe uma maior percepção empresarial das vantagens derivadas da associação, assim como existe maior consciência sobre o nível de interdependência e metas em comuns.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 37

  • ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Associativismo no setor turístico como vetor do comportamento de coopetição

    Na maioria dos casos a cooperação empresarial é motivada por uma busca de vantagenscompetitivas (LUO, 2007). Assim, um construto que vem sendo considerado explicativo dessecomportamento é a “coopetição”, a qual representa um híbrido entre a cooperação e acompetição, gerando um equilíbrio que favorece a obtenção de vantagens coletivas e individuais(PADULA; DAGNINO, 2007).

    Também se observa como prática comum nos mercados atuais, a existência de organizaçõesempresariais que reúnem as empresas em associações, gerando um fenômeno de associacionismo.Essas instituições podem ser dedicadas a empresas de uma única atividade, formando redeshorizontais, como, por exemplo, associações de agências de viagens, ou associações que mesclamvárias atividades empresariais, formando redes verticais e mistas. A literatura tem tratado essefenômeno como Partnership (MOHR; SPEKMAN, 1994) ou Partnering (HARBACK et al., 1994;CHENG et al., 2000).

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 38

  • ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Associativismo no setor turístico como vetor do comportamento de coopetição

    No turismo, a formação de associações interorganizacionais tem sido constante, e emmuitas cidades elas atuam como propulsores do desenvolvimento, assumindoespecialmente atividades de planejamento e co-marketing do destino turístico e região(WANG; KRAKOVER, 2008), de representação e articulação política (LUO, 2007), depropulsores do conhecimento, da gestão de recursos compartilhados, da co-criação de valor(DELLA CORTE; ARIA, 2014), entre outros. Dessa forma, essas associações atuam comoformadores de redes interorganizacionais, do associacionismo, onde o comportamento decoopetição é a base central do desenvolvimento de um trabalho conjunto em prol de umameta comum apesar dos interesses individuais dos participantes (CHIM-MIKI, 2016).

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 39

  • ASSOCIATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Associativismo no setor turístico como vetor do comportamento de coopetição

    O grau de consciência dos atores sobre as vantagens geradas pela formação de redesassociativas é de extrema importância para a coopetição, pois os estudos de Partneringindicam que o associacionismo, quando bem conduzido, se eleva a uma categoria derecursos, gerando vantagens competitivas superiores (KRIPPAEHNE et al., 1992; CHENG etal., 2000; EISENHARDT; MARTIN, 2000; DELLA CORTE; ARIA, 2014, 2016).

    Vantagens: pode-se tornar possível a superação de limitações, principalmente as referentesà diminuição nos custos de compra ou produção, aumento da produção, diminuição noscustos com serviços especializados como jurídicos, contábeis e, consequentemente,gerando aumento no lucro. Outras vantagens ainda podem, como troca de experiência econhecimento, marketing coletivo e fortalecimento da marca (SEDAI, 2008)

    Nesse sentido, quanto maior a consciência dos empresários sobre essas vantagens,melhor será sua propensão a participar de redes colaborativas para desenvolvimento deum destino turístico.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 40

  • QUANTAS ASSOCIAÇÕES VOLTADAS AO TURISMO TEMOS NO PARÁ???

    Atividade 1: Pesquisar pelo menos uma associação ou uma cooperativa voltada ao turismo no estado do Pará, relatando:

    Suas principais características

    Seu funcionamento (objetivo e ciclo operacional)

    Grupo de 4 discentes.

    Apresentação no início da aula do dia 09/11.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 41

  • AGENDA DE TRABALHO – 06/11/2020

    Sociedades Cooperativas (Contextualização)

    Por que dedicar atenção Às sociedades cooperativas?

    Elementos Essenciais na Definição de Cooperativa

    Características das Sociedades Cooperativas (art.4º Lei 5.764/71)

    Princípios do Cooperativismo

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 42

  • SOCIEDADES COOPERATIVAS

    CONTEXTUALIZAÇÃO:

    Revolução Industrial Século XIX;

    Sociedade dos Probos (íntegro, probo, justo, honrado), em Rochdale, bairro da cidade de Manchester, em 1844, 28 tecelões, diante ao desemprego e aos baixos salários, se reuniram para comprar coletivamente produtos de primeira necessidade.

    (POLÔNIO, 2004; PALHARES, 2000)

    43Profº Dr. Anderson Pires - UFPA

  • SOCIEDADES COOPERATIVAS

    Para o CFC, “entidades cooperativas são aquelas que exercem asatividades na forma de lei específica, por meio de atos cooperativos, quese traduzem na prestação de serviços diretos aos seus associados, semobjetivo de lucro, para obterem em comum melhores resultados paracada um deles em particular”.

    Para ACI (Aliança Cooperativa Internacional), “cooperativa é umaassociação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazersuas necessidades e aspirações econômicas, sociais e culturais emcomum através de uma entidade de propriedade conjunta e de gestãodemocrática.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 44

  • POR QUE DEDICAR ATENÇÃO ÀS SOCIEDADESCOOPERATIVAS?

    No mundo existem 3 milhões de Sociedades Cooperativas presentes em 150países;

    1,2 Bilhão de Sócios Cooperados;

    Empregam 280 milhões de colaboradores;

    As 300 maiores cooperativas do mundo tem um faturamento de US$2,1trilhões.

    No Brasil existem 6.828 Sociedades Cooperativas com 14,6 milhões decooperados.

    No Pará são 541 Cooperativas, com mais de 95 mil cooperados.

    Fonte: Anuário do Cooperativismo (2019).

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 45

  • ELEMENTOS ESSENCIAIS NA DEFINIÇÃO DE COOPERATIVA

    Sociedade de pessoas e não de capital

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 46

  • ELEMENTOS ESSENCIAIS NA DEFINIÇÃO DE COOPERATIVA

    Autogestão: a cooperativa é gerida democraticamente pelosseus associados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 47

  • ELEMENTOS ESSENCIAIS NA DEFINIÇÃO DE COOPERATIVA

    Dupla natureza ou Identidade: Identidade Econômica e

    Identidade Social

    O Cooperado é, ao mesmo tempo, dono e usuário dacooperativa

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 48

  • ELEMENTOS ESSENCIAIS NA DEFINIÇÃO DE COOPERATIVA

    Propriedade Comum: significa que a cooperativa é de propriedade conjunta de todos os associados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 49

  • CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS (ART.4º LEI 5.764/71)

    I - adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços;

    II - variabilidade do capital social representado por quotas-partes;

    III - limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais;

    IV - inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade;

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 50

  • CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS (ART.4º LEI 5.764/71)

    V - singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações econfederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito,optar pelo critério da proporcionalidade;

    VI - quórum para o funcionamento e deliberação da Assembleia Geral baseado nonúmero de associados e não no capital;

    VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operaçõesrealizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral;

    VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional eSocial;

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 51

  • CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS (ART.4º LEI 5.764/71)

    IX - neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social;

    X - prestação de assistência aos associados, e, quando previsto nos estatutos,aos empregados da cooperativa;

    XI - área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião,controle, operações e prestação de serviços.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 52

  • COMPARAÇÃO ENTRE SOCIEDADE COOPERATIVA E NÃO COOPERATIVA

    Empresa Cooperativa Empresa Não Cooperativa

    É uma sociedade de pessoas É uma sociedade de capital

    Objetivo principal é a prestação de serviços econômicos ou financeiros

    Objetivo principal: lucro

    Número ilimitado de associados Número limitado de acionistas

    Controle Democrático: Um homem, um voto Cada ação um voto

    Assembleia: quórum baseado no número de associados

    Assembleia: Quórum baseado no capital

    Não é permitida a transferência das quotas-partes a terceiros, estranhos a sociedade

    Transferências das ações a terceiros são permitidas

    Retorno proporcional ao valor das operações Dividendo proporcional ao valor de açõesProfº Dr. Anderson Pires - UFPA 53

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    1. Adesão Livre e Voluntária;

    2. Gestão Democrática;

    3. Participação Econômica dos Sócios;

    4. Autonomia e Independência;

    5. Educação, Formação e Informação;

    6. Cooperação entre Cooperativas e

    7. Preocupação com a Comunidade.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 54

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    1. Adesão Livre e Voluntária

    As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas aspessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidadescomo membros, sem discriminação de sexo ou gênero, social,racial, política e religiosa.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 55

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    2. Gestão Democrática:

    As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelosseus membros, que participam ativamente na formulação das suaspolíticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitoscomo representantes dos demais membros, são responsáveisperante estes.

    “Um homem, um voto”

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 56

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    3. Participação Econômica dos Sócios:

    Os membros contribuem equitativamente para o capital das suas cooperativase controlam-no democraticamente.

    Os membros podem receber, habitualmente, havendo condições econômicofinanceiras para tanto, uma remuneração sobre o capital integralizado.

    Os membros destinam os excedentes a uma ou mais das seguintesfinalidades: desenvolvimento da cooperativa, possibilitando a formaçãode reservas, em parte indivisíveis; retorno aos sócios na proporção de suastransações com as cooperativas e apoio a outras atividades que foremaprovadas pelos associados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 57

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    4. Autonomia e Independência:

    As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua,controladas pelos seus membros (Autogestão).

    Se firmarem acordos com outras organizações, incluindo instituiçõespúblicas, ou recorrerem a capital externo, devem fazê-lo em condiçõesque assegurem o controle democrático pelos seus membros emantenham a autonomia da cooperativa.

    Encontra eco no art. 5º, XVII e, especialmente, XVIII, da ConstituiçãoFederal, cujo inciso/dispositivo adverte: “A criação de associações e,na forma da lei, a de cooperativas independe de autorização, sendovedada a interferência estatal em seu funcionamento.”

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 58

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    5. Educação, Formação e Informação:

    As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros,dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir,eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 59

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    6. Cooperação entre Cooperativas (Intercooperação):

    As cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros edão mais força ao movimento cooperativo, trabalhando emconjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais einternacionais.

    A intercooperação deve começar pela base (também conhecidacomo integração horizontal)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 60

  • PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

    7. Preocupação com a Comunidade:

    As cooperativas devem atuar para a contínua melhoria da qualidade devida das pessoas dentro de sua área de atuação.

    Importante ressaltar que o interesse pela comunidade exigedas cooperativas o apoio a projetos e soluções que sejam sustentáveistanto do ponto de vista econômico (para a perpetuidade dopróprio empreendimento), como sob a ótica social e ambiental.

    Da mesma forma, está fora de cogitação a exploração mercantilista,representada pela abusividade na precificação das soluções destinadasaos membros e às demais pessoas da comunidade.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 61

  • AGENDA DE TRABALHO – 09/11/2020

    CLASSIFICAÇÃO HIERÁRQUICA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS (ART.6º DA LEI 5.764/71).

    RAMOS DO COOPERATIVISMO

    CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

    PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

    DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

    ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA

    ATO COOPERATIVO E ATO NÃO COOPERATIVO

    CICLO OPERACIONAL DE COOPERATIVAS

    COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA PARA O TURISMO.

    COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES: VANTAGENS E DESVANTAGENS

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 62

  • CLASSIFICAÇÃO HIERÁRQUICA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS (ART.6º DA LEI 5.764/71)

    Cooperativas Singulares ou de 1º Grau

    Centrais ou Federações ou de 2º Grau

    Confederações ou de 3º Grau

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 63

  • RAMOS DO COOPERATIVISMO

    Agropecuário

    Consumo

    Crédito

    Educacional

    Infraestrutura

    Mineral

    Turismo e Lazer

    Produção

    Trabalho

    Saúde

    Transporte

    Especial

    Habitacional

    Até 2019 existiam 13 ramos do cooperativismo:

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  • RAMOS DO COOPERATIVISMO (RESOLUÇÃO OCB Nº 56/2019)

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  • RAMOS DO COOPERATIVISMO (RESOLUÇÃO OCB Nº 56/2019)

    Ramo de Consumo:

    Art. 1º, c) Ramo Consumo: composto por cooperativas que se destinam, precipuamente, pormeio da mutualidade, à compra em comum de produtos e/ou serviços para seus cooperados.

    Este é um dos ramos que trazem novidades. Agora, passa a englobar parte das cooperativas doRamo Educacional, formadas por pais e alunos, e do Ramo Turismo e Lazer, na modalidade emque os cooperados adquirem, por intermédio da cooperativa, serviços turísticos.

    Aqui a ideia é somar o poder de compra de todos para reduzir custos de bens e serviços e oferecermelhor atendimento e segurança para os cooperados.

    Existem dois tipos de cooperativas de consumo: a fechada, que admite apenas pessoas ligadas auma mesma profissão ou organização; e a aberta, que admite qualquer pessoa que queira seassociar.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 66

  • RAMOS DO COOPERATIVISMO (RESOLUÇÃO OCB Nº 56/2019)

    Ramo de Trabalho, Produção de Bens e Serviços:

    Art. 1º, a) Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços: composto por cooperativas que sedestinam, precipuamente, a organizar, por meio da mutualidade, a prestação de serviçosespecializados a terceiros ou a produção em comum de bens.

    Com a reorganização, este ramo soma forças com os Ramos Trabalho, Produção, Mineral,Especial, parte do Ramo Turismo e Lazer e parte do Ramo Educacional.

    O cooperativismo de trabalho, produção de bens e serviços é o caminho para profissionais deperfil empreendedor e colaborativo, que acreditam na união de forças para chegarem muito maislonge. Aqui trabalhadores se transformam em donos do seu próprio negócio.

    Os cooperados participam de todos os processos operacionais e administrativos, e da divisão dosresultados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 67

  • RAMOS DO COOPERATIVISMO (RESOLUÇÃO OCB Nº 56/2019)

    Ramo Transporte:

    Art. 1º, d) Ramo Transporte: composto por cooperativas que se destinam, precipuamente, aorganizar, por meio da mutualidade, a prestação de serviços de transporte de cargas e/oupassageiros, cujos cooperados detêm, a qualquer título, a posse ou propriedade do(s) veículo(s).

    Passa a trazer expressamente a exigência de posse ou propriedade do veículo pelo cooperado e,também, a englobar parte das cooperativas do Ramo Turismo e Lazer.

    As cooperativas que se dediquem a transporte turístico, transfers, bugues, cujos cooperados sejamproprietários ou possuidores dos veículos e que eventualmente estejam enquadrados no RamoTurismo e Lazer, devem ser reclassificadas para o Ramo Transporte.

    Neste ramo, estão reunidas várias modalidades: transporte individual, coletivo e de cargas. Ascooperativas de transporte nasceram como um caminho para a organização, profissionalização eliberdade dos pequenos e médios transportadores. Seja táxi, moto, van, ônibus ou caminhão, ocooperativismo oferece condições para que os transportadores exerçam sua profissão com maisdignidade e oportunidades.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 68

  • CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

    A Sociedade Cooperativa constitui-se por deliberação da AG dos fundadores, constantesda respectiva ata ou por instrumento público.

    O ato constitutivo, sob pena de nulidade, deverá declarar:

    I – a denominação da entidade, sede e objeto de funcionamento;

    II - o nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e residência dos associados,fundadores que o assinaram, bem como o valor e número da quota-parte de cadaum;

    III - aprovação do estatuto da sociedade;

    IV - o nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos associados eleitospara os órgãos de administração, fiscalização e outros;

    O ato constitutivo da cooperativa será assinado pelos fundadores, bem como seusestatutos, quando não transcritos na ata de constituição.

    Durante o processo de constituição, é de fundamental importância que os interessados emconstituir uma cooperativa solicitem informações e orientações ao Sindicato e Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras no Estado do Pará — OCB-PA e igualmente, sejam assessoradospor um profissional da área contábil.(Recomendação do OCB/PA - http://www.paracooperativo.coop.br/)

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 69

  • PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

    1) Convocação pelo coordenador da comissão de organização da cooperativa, dosinteressados;

    2) O Coordenador da Comissão de Organização da Cooperativa faz a abertura daAssembleia e solicita aos presentes que escolham o Presidente dos trabalhos dareunião e o Presidente escolhe um Secretário;

    3) O Secretário faz a leitura da proposta do Estatuto Social da Cooperativa;

    4) Os presentes discutem e propõem sugestões de emendas ao Estatuto;

    5) As emendas colocadas em votação e aprovadas são incluídas na proposta deEstatuto;

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 70

  • PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

    6) Votação do Estatuto pela Assembleia;

    7) Eleição dos Cargos da Diretoria ou Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Cooperativa, através do voto secreto de todos os presentes, podendo ser eleita qualquer pessoa, desde que não seja: impedida por lei;

    condenada à pena que impeça, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;

    impedida por crime falimentar, de prevaricação, etc.

    8) O Presidente dos trabalhos convida o Presidente eleito para dirigir os trabalhos;

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 71

  • PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO DA COOPERATIVA

    9) O Presidente eleito convida os demais membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal a assumirem seus assentos à mesa e declara constituída a Cooperativa.

    10) O Secretário faz a leitura da Ata da Assembleia que, após lida e aprovada, deverá ser assinada por todos os cooperantes fundadores da cooperativa.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 72

  • PLANO DE NEGÓCIOS E/OU ESTRATÉGICO DA COOPERATIVA

    Concomitante, deve-se pensar a viabilidade econômica efinanceira da cooperativa que vai influenciar o atingimento dosobjetivos sociais.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 73

  • REGISTRO NA OCB OU ENTIDADE ESTADUAL

    • De acordo com o artigo 107 da Lei 5.764/71, as cooperativasdevem registrar-se na Organização de Cooperativas Brasileiras(OCB) ou na entidade estadual, se houver, mediante requerimento eapresentação dos atos, estatutos sociais e alterações posteriores.

    PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL

    Após a Assembleia Geral de Constituição, torna-senecessário o registro da cooperativa na Junta Comercial doEstado em que está sendo constituída.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 74

    http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei5764.htm

  • DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

    A sociedade cooperativa se dissolverá de pleno direito:

    a) quando a assembleia geral assim deliberar;

    b) pelo decurso de seu prazo de duração, já que poderá ser constituída por prazo deter-minado;

    c) pela consecução dos objetivos predeterminados;

    d) em razão de alteração de sua forma jurídica;

    e) pela redução do número mínimo de associados ou do capital social mínimo se, até a assembleia geral subsequente, realizada em prazo não inferior a seis meses, não sejam restabelecidos;

    f) pelo cancelamento da autorização para funcionar;

    g) pela paralisação de suas atividades por mais de 120 dias.

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  • ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA

    Seção II, art. 21 da Lei 5.764/71 – Deverá indicar:

    I - a denominação, sede, prazo de duração, área de ação, objeto da sociedade,fixação do exercício social e da data do levantamento do balanço geral;

    II - os direitos e deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades e ascondições de admissão, demissão, eliminação e exclusão e as normas para suarepresentação nas assembleias gerais;

    III - o capital mínimo, o valor da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a sersubscrito pelo associado, o modo de integralização das quotas-partes, bem comoas condições de sua retirada nos casos de demissão, eliminação ou de exclusão doassociado;

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 76

  • ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA

    Seção II, art. 21 da Lei 5.764/71 – Deverá indicar:

    IV - a forma de devolução das sobras registradas aos associados, ou do rateio dasperdas apuradas por insuficiência de contribuição para cobertura das despesas dasociedade;

    V - o modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos,com definição de suas atribuições, poderes e funcionamento, a representação ativae passiva da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo do mandato, bem como oprocesso de substituição dos administradores e conselheiros fiscais;

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  • ESTATUTO SOCIAL DA COOPERATIVA

    Seção II, art. 21 da Lei 5.764/71 – Deverá indicar:

    VI - as formalidades de convocação das assembleias gerais e a maioria requerida para a sua instalação e validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiverem interesse particular sem privá-los da participação nos debates;

    VII - os casos de dissolução voluntária da sociedade;

    VIII - o modo e o processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade;

    IX - o modo de reformar o estatuto;

    X - o número mínimo de associados.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 78

  • ATO COOPERATIVO E NÃO COOPERATIVO

    As sociedades cooperativas, visando atender suas finalidades sociais, realizam diversas atividades, interagindo, ora com associados, ora com terceiros, isoladamente, ou com ambos, em um mesmo ciclo operacional.

    cooperado mercado

    cooperativa

    Ciclo Operacional Cooperativista

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  • ATO COOPERATIVO E NÃO COOPERATIVO

    Podemos definir como negócio fim aquele realizado entre o associado e a cooperativae negócio meio o realizado entre a cooperativa e o mercado.

    Assim, a aquisição de produtos no mercado, por uma cooperativa de consumo, é onegócio meio e a venda aos associados é o negócio fim. Já na cooperativa deprodutores, a entrega dos produtos dos cooperados à cooperativa constitui o negócio fime a venda no mercado o negócio meio. Logo, a junção entre negócio fim e meio gera ociclo operacional de uma entidade cooperativa.

    cooperado mercado

    cooperativa

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  • aquisição produção venda: nas cooperativas de produção

    aquisição venda : nas cooperativas de consumo

    captação de recursos concessão de empréstimos : nas cooperativas de crédito

    contratação prestação de serviços: nas cooperativas de trabalhadores

    EXEMPLOS DE CICLOS OPERACIONAIS

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  • EXEMPLOS DE CICLOS OPERACIONAIS

    OBS: As operações realizadas pelas sociedades cooperativas com seusassociados não são operações mercantis, mas tão somente transferênciasde mercadorias e recursos entre eles, a fim de fomentar as atividades dacooperativa em benefício dos cooperados

    OBS: Dessa forma, quando a cooperativa recebe mercadoria dosassociados para a produção e venda, não está comprando, mas apenasrecebendo esses produtos em consignação para posterior venda em nomesdos associados, revestindo-se dessa forma, do legítimo ato cooperativo.(Art. 83 da Lei 5.764/71).

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  • ATO NÃO COOPERATIVO

    O negócio fim e meio estarão presentes em qualquer tipo de cooperativa.

    É de vital importância a presença do associado em um dos pólos do ciclooperacional, caracterizando o negócio fim para que a atividade seja determinadacomo ato cooperativo;

    Caso contrário, a ausência do associado em um dos pólos do ciclo operacional,caracterizará a operação como ato não cooperativo. (conforme art. 179 Lei5.764/71).

    cooperado mercado

    cooperativa

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  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Meios de hospedagem como parte de plano setorial para a criação da cooperativa delazer e turismo na Cidade de Itabuna – BA

    Referência: Caderno Virtual de Turismo

    Hélio Estrela Barroco

    Lize Maria Soares Barroco

    Objetivos

    Analisar a potencialidade turística de Itabuna como alternativa para a criação de umacooperativa de lazer e turismo.

    Desta forma, buscou-se saber como estão constituídos os meios de hospedagemitabunense, o perfil do seu empresário e gerente, assim como sua qualificação, paraposteriormente analisar a qualidade do serviço prestado.

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  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Meios de hospedagem como parte de plano setorial para a criação cooperativa delazer e turismo na Cidade de Itabuna – BA

    Resultados: Verificou-se que a maioria dos empresários acreditam na importância do treinamento,

    procuram se qualificar e avaliam seus serviços junto aos hóspedes. Contudo, notou-sea falta de treinamentos específicos para a área, assim como infra estrutura adequada.Desta forma, a criação de uma cooperativa de Lazer e Turismo contribuiria para suprirestas deficiências.

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  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    COOPERATIVAS DE TURISMO: UMA ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO INTEGRADO –ANÁLISE DO ROTEIRO DOS IMIGRANTES (PARANÁ, BRASIL). Costa Mielke, Eduardo Jorge Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, vol. 4, núm. 1, janeiro-abril, 2010, pp. 92-111

    Este artigo objetivou estabelecer uma relação entre o tripé: cooperativismo, turismo rural e desenvolvimento fazendo uma abordagem destes elementos na análise do Roteiro dos Imigrantes, Estado do Paraná.

    Discute o papel do cooperativismo como instrumento de desenvolvimento do turismo rural noEstado do Paraná, analisando o Roteiro dos Imigrantes como estudo de caso. Em função da ofertaturística desfragmentada, que é comum no meio rural, este tipo de organização de economiasocial estimula a cooperação entre agentes da sociedade, entre comunidades no local e regiõesvizinhas e serve como um veículo para o estímulo do desenvolvimento econômico tendo oturismo como setor atuante na composição da economia regional.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 86

  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    COOPERATIVAS DE TURISMO: UMA ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO TURÍSTICOINTEGRADO –ANÁLISE DO ROTEIRO DOS IMIGRANTES (PARANÁ, BRASIL).

    RESULTADOS:

    O Roteiro dos Imigrantes está completamente inserido no contexto cooperativo, seusintegrantes – elementos naturais, equipamentos, tecnologia e equipamento turísticos –que outrora eram desfragmentados tem a possibilidade da organização para criação denovas ofertas do turismo no Paraná; ao mesmo tempo, os empreendimentos já existentespodem visualizar uma nova opção de expandir seus negócios, já que a força e união dosenvolvidos, de acordo com o principio ideológico do cooperativismo, trará resultadossimilares a todos.

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  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Ação coletiva, cooperativismo e turismo: Estudo de caso da Comunidade Menonita deWitmarsum (Paraná/Brasil). Joélcio Gonçalves Soares; Cicilian Luiza Löwen Sahr

    Revista de Turismo y Patrimonio Cultural

    Objetivo: Desenvolver uma analise da ação coletiva e do uso de recursos comuns nodesenvolvimento do turismo na comunidade Menonita de Witmarsum, situada no município dePalmeira-PR

    Resultados: A partir dos princípios elencados por Ostrom (2011) para o estudo de comunidadesque desenvolvem ações coletivas em torno de recursos de uso comum, observou-se queWitmarsum, por se tratar de uma comunidade etno-religiosa com uma história imigratória comume uma forte base religiosa menonita, possui vasto potencial para o desenvolvimento de atividadescooperativas. Observa-se, todavia, que as atividades cooperativas turísticas apresentam dinâmicasdiferenciadas se comparadas às atividades cooperativas agropecuárias tradicionalmentedesenvolvidas em Witmarsum.

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  • COOPERATIVISMO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA PARA O TURISMO

    Da lama ao cais: as desfiadeiras de siri da Ilha das Caieiras, Vitória, ES. Débora Regina Porto, Perla Cosme, José AlejandroGarcía-Prado e Rodrigo Randow de Freitas.

    Objetivos: Investigou-se a relação da Cooperativa da Desfiadeiras de Siri no processo dedesenvolvimento urbano e ecológico, analisando o ambiente natural e a realidade socialque este grupo vive e sugerindo novas maneiras de minimizar a degradação da região demangue, sobre a qual o turismo se estrutura para que a imagem da cooperativa serelacione com a proteção ambiental e a culinária local.

    Resultados: pode-se constatar que o mangue e o turismo são essenciais para acomunidade, pois é do turismo e do mangue que é tirado o sustento de grande parcela dacomunidade, criando assim um comprometimento local com a questão ecológica doecossistema que os cerca.

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 89

  • OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!

    Professor Dr. Anderson Pires

    [email protected]

    Cel. (91) 98866-3696

    Profº Dr. Anderson Pires - UFPA 90