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Carreira Plano de Docente do Ensino Superior Guia simplificado com orientações práticas sobre o Plano de Carreira da UnP Material baseado no plano homologado em 29/06/2014, pelo processo n° 46217.000599/2014-51

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Page 1: Carreira Plano de Docente - UnP - Universidade Potiguar · 8 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 9 PLANO DE CARREIRA DOCENTE

Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 1

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

Guia simplificado com orientações práticas sobre o Plano de Carreira da UnP

Material baseado no

plano homologado em

29/06/2014, pelo processo

n° 46217.000599/2014-51

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Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 5

PALAVRA DA REITORA E CEO

Índice

1. O PLANO DE CARREIRA DOCENTE 6 9

12 15 16

19 17

20

2. PROGRESSÃO HORIZONTAL

4. PROmOçÃO POR ANTIGuIDADE

3. PROGRESSÃO VERTICAL

5. CICLO DO PLANO DE CARREIRA

7. DISPOSIçõES FINAIS

6. RESPONSABILIDADES

8. ANExOS

“A universidade é um ambiente para desenvolvimento. Neste espaço transmitimos conhecimento, promove-mos o senso crítico, tornando-o a unP um local democrático, e voltado para a pesquisa, inovação e transfor-mação de alunos e da sociedade.

O docente é peça fundamental neste processo. É quem difundi e promove estes valores a cada aula. Para valorizar nosso corpo docente, e permitir sua oportunidade de crescimento da IES, desenvolvemos o Plano de Carreira Docente do Ensino Superior da unP

Este plano é voltado para reconhecer grandes talentos da unP, docentes que transformam o ensino em práti-cas para melhorias e desenvolvimento dos alunos.

Convidamos você para a leitura deste Guia, que auxiliará no entendimento do Plano de Carreira do Docente do Ensino Superior, e desejando sucesso em sua trajetória profissional.

Abraços,

Sâmela Gomes marcus PeixotoReitora - unP CEO – unP”

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6 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 7

O Plano de Carreira Docente instituído pela universidade Potiguar – unP estabelece critérios e procedimen-tos para as movimentações dentro da carreira por meio de promoções, alternadamente, por merecimento e antiguidade, bem como, as promoções para as categorias funcionais do plano, de acordo com o nível de Desenvolvimento do Quadro Permanente.Este plano deve ser compreendido como um instrumento que:

• Sistematiza a carreira dos docentes da Instituição, por meio de avaliações quanto ao nível de desenvolvimento e desempenho;

• Prevê e define os critérios para progressões no plano, por meio de movimentações verticais e horizontais, assim como critérios de avaliação e de desempate;

• Privilegia, prioriza e reconhece a qualificação, a formação e o bom desempenho dos professores, assim como sua participação em atividades ligadas à produções acadêmicas, científicas ou técnicas relacionadas ao Ensino, Pesquisa e Extensão;

• Contempla adicional por antiguidade como reconhecimento do tempo e dedicação do docente à Instituição.

1.1 . ObjetivoSão objetivos fundamentais do Plano de Carreira Docente:

• Estabelecer diretrizes e critérios para a progressão no Quadro de Carreira dos Professores;

• Estimular o aprimoramento profissional dos professores de modo a assegurar um corpo de professores capacitados, produtivos e em constante atualização, com vistas a atingir o mais alto nível de desenvolvimento profissional e pessoal;

• Assegurar um quadro de professores integrado, altamente qualificado e comprometido com os objetivos acadêmicos da Instituição e com a qualidade do ensino;

• Atrair, reter e desenvolver o corpo de professores, atrelando a sua remuneração ao seu nível de desenvolvimento e ao bom desempenho na função.

1.2. AbrangênciaO Plano de Carreira Docente abrange exclusivamente os professores que integram o quadro efetivo da Instituição, regidos pelo regime jurídico da CLT, dos cursos do ensino superior, desenvolvendo atividades acadêmicas, nas unidades mantidas pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. - APEC.

PLAN

O DE

CAR

REIR

A DO

CENT

E1.3 conceitosO PCD da unP adota os seguintes conceitos:

Magistério - é o exercício da docência, através do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, e das demais atribuições específicas previstas no Regimento Geral da Universidade e na legislação em vigor.

corpo docente – grupo constituído por todos os professores regidos pelo regime jurídico da CLT, por meio de contrato de trabalho, atendidas as condições legais, regimentais e as relativas a este PCD, devidamente habilitados para o exercício da sua função.

Quadro de carreira - compreendem as vagas / posições previstas, preenchidas por professores habilitados para atender às necessidades da Instituição.

categorias Funcionais de Professores - correspondem aos níveis de desenvolvimento (ND - I, II, III, IV, V) na carreira pelo qual o professor é avaliado e enquadrado de acordo com os critérios estabelecidos no PCD.

nível de desenvolvimento (nd) - determina o nível de desenvolvimento, através de pontuação alcançada pelo professor no processo de avaliação de desenvolvimento.

nível de desempenho - determina o nível de desempenho, através de nota alcançada pelo professor no processo de avaliação de desempenho.

Fatores de Avaliação de desenvolvimento e de desempenho – índices utilizados nos processos de avaliação dos professores para determinar parâmetros que subsidiarão no enquadramento e progressão no quadro de carreira dos professores.

elegibilidade - condição que o professor adquire quando alcança as exigências mínimas para as progressões horizontais e verticais na carreira, de acordo com os critérios estabelecidos no PCD.

enquadramento – posicionamento do professor elegível para uma determinada categoria funcional, observados os critérios estabelecidos no PCD.

Faixa salarial - valores definidos na tabela salarial da APEC para cada uma das categorias funcionais previstas no PCD.

Promoção (progressão vertical) - passagem do professor de uma categoria funcional para outra categoria funcional superior, observados todos os critérios definidos no PCD.

Mérito (progressão horizontal) - movimentação do professor na faixa salarial da respectiva categoria funcional em que está enquadrado, observados todos os critérios definidos no PCD.

Antiguidade – critério de movimentação adotado para o professor em razão do tempo de serviço na função docente, considerando um intervalo de tempo a partir da data da implantação do PCD, observados a condição de alternância com a progressão por mérito.

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

1. O PLANO DE CARREIRA DOCENTE

PLAN

O DE

CAR

REIR

A DO

CENT

E

PLAN

O DE

CAR

REIR

A DO

CENT

E

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8 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 9

PLAN

O DE

CAR

REIR

A DO

CENT

E

2.1 Avaliação de desempenho dos docentes de GraduaçãoO avaliação de desempenho utilizado no Plano de Carreira Docente será a determinada periodicamente pela unP e/ou pela Rede Laureate, constituída pelas premissas institucionais.

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

2. PROGRESSÃO HORIZONTAL

A progressão horizontal é divida em 2 categorias:

- Por mérito, que é a movimentação com relação as faixas salariais (A,B, C, D, E, F, G e H).

- Por Antiguidade que é a movimentação com relação as sub-faixas salariais (A1, A2, A3,..., B1, B2, B3, ...)

Nas duas categorias, serão aplicados critérios. Conheça melhor todas as etapas de cada progressão:

conceito Geral e Ranking Final

IMPORTANTE: Atingindo a nota mínima exigida para a Categoria, o docente será elegível ao processo de recebimento de Mérito. Neste caso, haverá um ranking de classificação de docentes e os melhores serão contemplados com o reconhecimento, de acordo com o orçamento previsto naquele ciclo.

2.2 critérios de desempateOs critérios de desempate serão aplicados em virtude do orçamento. Nos casos dos professores que obtive-rem a mesma pontuação na avaliação de desempenho, será adotado o seguinte critério de desempate para a progressão horizontal na carreira:

1º. critério: maior conceito (nota) obtido na última avaliação de desempenho;

2º. critério: Tempo (carga horária) de dedicação na instituição na função de professor;

3º. critério: maior tempo de experiência como professor na área de Ensino Superior.

PROG

RESS

ÃO H

ORIZO

NTAL

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10 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 11

2.3 Faixas Salariais

2.3.1 elegibilidade do docente para a Progressão por MerecimentoO Docente alcança a condição de elegibilidade quando atende a todos os quesitos relacionados abaixo:

• Se docente contratado antes do plano, ter contemplado 2 anos a partir do mês da implantação do pre-sente Plano de Carreira;

• Se docente contratado após o plano, ter contemplado 2 anos a partir do mês de sua admissão;

• Ter obtido conceito mínimo da avaliação de desempenho estabelecido para a categoria funcional em que está enquadrado.

2.3.2 condição para efetivação da Progressão por MerecimentoAs efetivações das progressões horizontais dos docentes elegíveis estão condicionadas à capacidade e previsão orçamentária definida para o ano vigente. A progressão por mérito deverá ser no nível salarial da respectiva faixa salarial da categoria funcional em que está enquadrado.

O Plano de Carreira Docente contempla faixas salariais para cada categoria funcional e a movimentação nos níveis salariais A,B, C, D e F (exceto a categoria DNS V, que atinge até D) está condicionada ao desempenho do docente no cargo e também ao seu desenvolvimento, conforme exemplo abaixo:

PROG

RESS

ÃO H

ORIZO

NTAL

PROG

RESS

ÃO V

ERTIC

AL

A B c

A1 A2 B1 B210,00

Progresso Horizontal (Mérito)

* Números apenas para simulação

10,08 10,17 10,34 10,4310,5110,25

*A progressão horizontal por Mérito esta condicionado a existência de orçamento.

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

3.1 Avaliação de desenvolvimento dos docentesRealizada anualmente e exclusivamente aos docentes dos cursos de ensino superior, a Avaliação de Desen-volvimento visa a acompanhar e analisar o nível de desenvolvimento do docente quanto à sua formação, capacitação, aperfeiçoamento profissional e produção acadêmica.

O instrumento utilizado para essa avaliação contempla cinco fatores, aos quais são atribuídos pesos. Por meio de simulações, o Fator 5 – Produção Acadêmica, Intelectual e Cultural foi definido como o de maior importância dentro da universidade, conforme tabela a seguir:

25%

10%

25%

15%25%

TEmPO DE ExPERIÊNCIA NA CARREIRA COmO

DOCENTE

TEmPO DE DEDICAçÃO DO PROFESSOR NA

INSTITuIçÃO Em ATIVIDADES DE ENSINO (CH

SEmANAL Em SALA DE AuLA)

ExPERIÊNCIA Em ATIVIDADES NÃO DOCENTES,

CORRELATAS A SuA ÁREA DE CONHECImENTO

FORmAçÃO (TITuLARIDADE) E CAPACITAçÃO

PROFISSIONAL (APERFEIçOAmENTO)

PRODuçÃO ACADÊmICA; ORIENTAçÃO E

PARTICIPAçÃO Em BANCAS DE TRABALHOS

ACADÊmICOS; PARTICIPAçÃO Em ExTENSÃO

uNIVERSITÁRIA E ATIVIDADES COmPLEmENTARES;

PARTICIPAçÃO Em EVENTOS E PREmIAçõES

A somatória desses pontos determina a pontuação total do docente avaliado, tornando-o elegível a uma determinada categoria funcional, sendo esta correspondente à faixa de pontuação exigida.

Fatores distribuíção dos Pesos %

A progressão vertical trata-se da movimentação do docente com relação ao nível de da categoria funcional (DNS 1,2,3,4 e 5). Conheça a seguir os processos de avaliação para esta progressão:

3. PROGRESSÃO VERTICAL

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12 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 13

níveis de desenvolvimento (Pontuação) X categoria Funcional

I

II

III

IV

V

0 – 0

100 – 400

401 – 450

451 – 750

751 – 1000

DNS I

DNS II

DNS III

DNS IV

DNS V

Os professores portadores do título de Graduado, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei.

Os professores portadores do título de Especialista, mestre,Doutor ou Pós Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com

experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade.

Os professores portadores do título de mestre, Doutor ou Pós Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência

profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade.

Os professores portadores do título de Doutor ou Pós Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com experiência

profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade.

Os professores portadores do título de Doutor ou Pós Doutor, obtido em cursos credenciados e reconhecidos na forma da lei, com perfil de

pesquisador, experiência profissional comprovada, relevante e aplicável às atividades acadêmicas sob sua responsabilidade que atuam como docentes

nos cursos de mestrado ou Doutorado.

níveis Faixa de Pontuação

categoria FuncionalFormação Mínima

Anualmente, todos os docentes de Graduação devem informar os dados necessários para avaliação nos fatores estabelecidos (anexo 1) e entregar a respectiva documentação comprobatória das informações prestadas dentro do prazo estabelecido pela universidade.

O Núcleo de Carreira Docente, de posse dessas informações e documentação, analisarão e pontuarão cada docente dentro dos fatores de avaliação, resultando a pontuação geral.

Ao final do processo de avaliação, todos os docentes serão informados sobre sua pontuação nos fatores e a pontuação geral obtida.

3.2 critérios de desempateOs critérios de desempate serão aplicados em virtude do orçamento. Nos casos dos professores que obtiverem a mesma pontuação na avaliação de desenvolvimento, será adotado o seguinte critério de desempate para a progressão vertical na carreira:

1º. critério: maior pontuação na avaliação de desempenho;

2º. critério: Tempo (carga horária) de dedicação na instituição na função de professor;

3º. critério: maior tempo de experiência como professor na área de Ensino Superior.

PROG

RESS

ÃO V

ERTIC

AL

PROG

RESS

ÃO V

ERTIC

ALCarreira

Plano de Docentedo Ensino Superior

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

PROFESSOR

DNS I

DNS II

DNS III

DNS IV

DNS V

Nível I

Nível II

Nível III

Nível IV

Nível V

Graduado

Especialista

mestre

Doutor

Doutor

carreira / nível de desenvolvimento cargo

Titulação Acadêmica Mínima exigida

categoria Funcional

A progressão às categorias funcionais está condicionada à:

• Existência de vagas previstas no quadro de pessoal;

• Avaliação de seu nível de desenvolvimento;

• Avaliação de desempenho no atual cargo;

• Titulação acadêmica (formação).

iMPORTAnTe: Somente serão aceitas as titulações acadêmicas com apresentação do espectivo Certificado e/ou Diploma, inclusive as obtidas no exterior (quando permitido pela legislação brasileira), sendo as submetidas ao reconhecimento por instituições nacionais reconhecidas pelo ministério da Educação. Obs.: A validação da titularidade acadêmica é de inteira responsabilidade do professor.

3.3.2 elegibilidade do docente para Promoção VerticalO docente alcança a condição de elegibilidade quando atende a todos os quesitos relacionados abaixo:• Pontuação correspondente à categoria funcional • Formação acadêmica mínima exigida

3.3.3 condição para a efetivação da Promoção VerticalA efetivação da Promoção Vertical ao Docente elegível está condicionada à existência de vagas no quadro de docentes. A promoção vertical sempre se dará para o início da faixa salarial da categoria funcional correspondente.

3.3 enquadramento – Faixas Salariais

3.3.1 Progressão Vertical (Ascensão na categoria Funcional)Os docentes da universidade Potiguar - unP podem ser elegíveis em cinco categorias funcionais do Plano de Carrei-ra Docente, de acordo com a pontuação alcançada e os critérios de enquadramento e evolução estabelecidos.

A titulação acadêmica é considerada condição mínima para acesso à categoria funcional de docente no Plano de Carreira, conforme tabela a seguir:

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14 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 15

PROG

RESS

ÃO P

OR A

NTIG

uIDA

DE

A efetivação da Progressão por Antiguidade acontecerá de forma automática e desde que cumpridas as seguintes condições:

• A Progressão por Antiguidade será concedida a todos os docentes, indistintamente, a cada 2 anos, contados a partir da data de implantação do Plano de Carreira e/ou a partir da data de admissão para os novos contratados, sendo observada a condição de alternância com a Progressão por merecimento;

• Tal progressão se dará na respectiva faixa salarial e o enquadramento acontecerá nos subníveis sala-riais, sendo pago sob a rubrica “Progressão por Antiguidade”, tendo garantia mínima de 0,25% (zero, vinte e cinco por cento) de reajuste sobre o valor hora/aula;

• A concessão da Progressão por Antiguidade deverá ocorrer alternadamente com a Promoção por Mereci-mento, observando o intervalo mínimo de 2 anos.

• Para a progressão horizontal por Antiguidade que serão consideradas as sub-faixas salariais (A1, A2, A3,..., B1, B2, B3,..., etc).

A B c

A1 A2 B1 B210,00

Progressão por antiguidade

* Números apenas para simulação

10,08 10,17 10,34 10,4310,5110,25

A progressão por Antiguidade é movimentação do docente com relação ao tempo de serviço, aplicada somente quando não houver promoção (progressão vertical) ou por mérito (progressão horizontal). A seguir, conheça como é aplicada a Antiguidade:

4. PROGRESSÃO POR ANTIGuIDADE

4.2 Admissão de docentes Após a implantação do Plano de carreiraOs docentes que forem admitidos após a implantação d do Plano de Carreira Docente, serão enquadrados na primeira faixa salarial da categoria funcional.

A Reitoria regulamentará, anualmente, a distribuição das vagas no quadro de lotação, considerando para isso a distribuição dos percentuais definidos em cada nível. Será considerada as necessidades institucio-nais e as exigências de titularidade do quadro de professores.

IMPORTANTE: Os docentes contratados antes da implantação do Plano de Carreira não servirão de refe-rência ou como paradigma para aqueles admitidos após a homologação do Plano.

2014.2 2015.1 2015.2 2016.1 2016.2 2017.1 2017.2

HOmOLOGADO

Com. Acad+Coord Divulg. Comt Acad.

Divulg. Coord Acad.

Divulg. Docentes Divulg. DocentesRelatório - Análises

Promoção

Divulg. Docentes Relatório - Análises

Prom. mérito Antig.EntregaDocum.

EntregaDocum.

EntregaDocum.

AnálisematerialRecebido

AnálisematerialRecebido

AnálisematerialRecebido

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JuL

AGO

SET

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NOV

DEZ

JuL

AGO

SET

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NOV

DEZ

JuL

AGO

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JAN

FEV

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ABR

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JuN

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ABR

mAI

JuN

JAN

FEV

mAR

ABR

mAI

JuN

PROmOçÃO

PROmOçÃO/mÉRITO/

ATIGuIDADE PROmOçÃO

4.1 cronograma

O Plano de Carreira Docente é constituído pelos seguintes ciclos e períodos, descritos a seguir. Este cronogra-ma é ilustrativo, podendo sofrer alterações.

5. CICLO DO PLANO DE CARREIRA

CICL

O DO

PLA

NO D

E CA

RREI

RA

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16 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 17

Para uma boa gestão do Plano de Carreira Docente, ficam definidas as seguintes responsabilidades:

6.1 da Reitoria:Responsável em garantir o planejamento, dimensionamento e a movimentação do quadro de docentes, observando as exigências do mEC e PCD.• Assegurar a aplicação correta do PCD;• Assegurar a aplicação dos instrumentos de avaliação e validar os resultados;• Analisar e aprovar as progressões salariais no PCD, em conjunto com a área de Recursos Humanos; • Definir o dimensionamento do quadro docente e rateio do valor previsto em orçamento para as

movimentações.

6.2 da comissão Própria de Avaliação – cPA:Responsável pelos processos de avaliação de desempenho e geração de informações pertinentes ao quadro docente com relação aos resultados apurados.• Divulgar prazos para a realização das avaliações institucionais;• Garantir a aplicação e funcionalidade dos instrumentos de avaliação de desempenho;• Comunicar a Coordenação de Curso o resultado das avaliações para feedback para dos avaliados; • Fornecer dados necessários para o CEAD e PROACAD para fins de aplicação do PCD.

6.3 da Pro-Reitoria Acadêmica – PROAcAd / núcleo de carreira docente:Responsável pela condução dos processos de avaliação de desenvolvimento e geração de informações pertinentes ao quadro docente para fins de PCD.• Divulgar prazos para a realização das avaliações de desenvolvimento;• Garantir a aplicação e funcionalidade dos instrumentos de avaliação de desenvolvimento;• Recepcionar documentação comprobatória exigida;• Validar as informações prestadas no formulário e documentação comprobatória anexa referente ao

processo de avaliação de desenvolvimento;• Apurar pontuação com base nas informações fornecidas pelos professores;• Gerar relatório consolidado com os resultados das avaliações de desempenho e desenvolvimento;• Comunicar a Coordenação de Curso o resultado das avaliações para feedback dos avaliados;• Fornecer o resultado das avaliações para o CEAD para fins de PCD; e• Avaliar necessidades de ajuste no PCD junto com a área de RH e Reitoria.

6.4 da comissão de enquadramento e Avaliação de docente – ceAd:Responsável pela análise do resultado das avaliações de desempenho e desenvolvimento para fins de pro-gressões no PCD e propor as movimentações com base no dimensionamento do quadro definido.• Divulgar o calendário do processo de enquadramento no PCD, previamente acordado com a área da

PROACAD e RH;• Analisar os resultados da Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento fornecidos pela PROACAD;• Identificar os docentes elegíveis às progressões;

6. RESPONSABILIDADES

• Auditar as informações e documentos dos docentes elegíveis;• Propor as movimentações no PCD, de acordo com o dimensionamento do quadro de professores

definidos para aquele exercício, e submeter à aprovação da Reitoria;• Comunicar a PROACAD, o resultado dos enquadramentos e encaminhar a área de Recursos

Humanos - as movimentações aprovadas para processamento em folha; • Propor a PROACAD necessidades de ajustes nos instrumentos e avaliações quando se fizer necessário.

6.5 do docente:Responsável em prestar as informações solicitadas dentro dos prazos, bem como participar das avaliações institucionais.• Atualizar semestralmente o CURRICULUM LATTES;• Prestar informações solicitadas para fins de avaliação e apresentar os documentos comproba-

tórios, dentro dos prazos estabelecidos para a realização de sua avaliação anual quanto ao seu nível de desenvolvimento.

• Participar do processo de avaliação de desenvolvimento para fins do PCD.

6.6 do coordenador de curso:Responsável por acompanhar os processos e resultados das avaliações, fornecendo feedback e orientando os professores no seu desenvolvimento profissional.• Realizar as avaliações de desempenho dos Docentes;• Divulgar e estimular os estudantes/ alunos a realizar a avaliação de desempenho dos Docentes;• Acompanhar os resultados das avaliações de desenvolvimento e desempenho dos Docentes;• Dar feedback ao Docente quanto ao resultado de suas avaliações; e• Propor em conjunto com área de Recursos Humanos – Um plano de ação de desenvolvimento dos

docente, com base nos resultados das avaliações.

6.7 da Área de Recursos Humanos:Responsável por apoiar, sugerir, acompanhar e orientar a CEAD, as demais áreas envolvidas quanto à aplica-ção da política e instrumentos do PCD e juntamente com a Reitoria analisar as movimentações propostas.• Assegurar que os critérios e procedimentos deste plano sejam aplicados corretamente;• Orientar às áreas quanto à aplicação do PCD;• Receber requisições de pessoal e movimentações funcionais com as aprovações para processamento

das alterações funcionais dos Docentes; e• Realizar a manutenção, atualização e propor ajustes quando se fizerem necessários para a

manutenção do PCD.

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

REPO

NSAB

ILIDA

DESA

DE

REPO

NSAB

ILIDA

DESA

DE

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18 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 19

DISP

OSIç

õES

FINAI

S Este material tem objetivo de auxiliar a compreensão do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior da unP.

Havendo eventuais divergências entre as disposições deste manual, e as disposições constantes no Plano de Carreira Docente, prevalecerão as disposições deste último.

O plano homologo consta disponível em D.I. (Documentos Institucionais), no AutoAtendimento.

Em caso de dúvidas ou informações entre em contato com Núcleo de Carreira Docente - [email protected].

7. DISPOSIçõES FINAIS

Considera o tempo de experiência, no exercício de suas atividades de docência no ensino superior (cursos de graduação e/ou pós-gradu-ação), devidamente comprovadas, e/ou contrato de prestação de serviço como professor.

considera a carga horária semanal do pro-fessor no exercício de suas atividades docentes na instituição nos cursos de Graduação, Pós Graduação - Lato Sensu (cursos de especiali-zação) e Stricto Sensu (Mestrado e doutorado).Será considerado a média da carga horária semanal apurada da somatória dos últimos 4 semestres.

FATOR 2: TEMPO DE DEDICAÇÃO DO PROFESSOR NA INSTITUIÇÃO EM ATIVIDADES E ENSINO (carga horária semanal)

FATOR 1: TEMPO DE ExPERIêNCIA NA CARREIRA COMO DOCENTE

Manual de Avaliação Quanto ao nível de desenvolvimento

Fatores de Avaliação

10%

25%

15%25%

25%

FATOR 1 –TEMPO DE ExPERIêNCIA

12345

10%

25%

15%25%

25%

FATOR 2 –TEMPO DE DEDICAÇÃO DO PROFESSOR NA INSTITUIÇÃO EM ATIVIDADES E ENSINO

12345

8. ANExOS

ANEx

OS

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20 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior Plano de Carreira Docente do Ensino Superior 21

Considera a formação do professor (titularidade) e os cursos de aperfeiçoamento / extensão realizados nos últimos 2 anos da data da avaliação.

Considerar o tempo de experiência em atividades não do-centes, cujas atividades desenvolvidas sejam correlatas a sua área de conhecimento de atuação na instituição. Para fins de comprovação destas atividades na função, serão considerados:

• Atuação na condição de CLT - comprovação em carteira de trabalho ou respectivo contrato;

• Atuação na condição de PJ (Prestador de serviços de consultoria, assessoria) – comprovação mediante apresentação do contrato de prestação de serviços com objeto social relacionado à área de conhecimento;

• Atuação em cargos na área de Educação Superior (Coordenador de curso; Assessor Acadêmico; Diretor Acadêmico) – comprovação mediante nomeação pela instituição;

• Atuação com avaliador do MEC - comprovação mediante nomeação no Diário Ofício e ofícios de designação para avaliação.

ANEx

OSFATOR 3: ExPERIêNCIA EM ATIVIDADES NÃO DOCENTE, CORRELATAS A SUA ÁREA DE CONHECIMENTO

FATOR 4: FORMAÇÃO (TITULARIDADE) E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL (APERFEIÇOAMENTO)

Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

10%

25%

15%25%

25%

FATOR 3 – ExPERIêNCIA EM ATIVIDADES NÃO DOCENTE, CORRELATAS A SUA ÁREA DE

CONHECIMENTO

12345

10%

25%

15%25%

25%

FATOR 4 – FORMAÇÃO (TITULARIDADE) E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

(APERFEIÇOAMENTO)

12345

Considera a participação no desenvolvimento de atividades relacionadas à produção acadêmica (artigos, matérias em publicações de livros, revistas, jornais, periódicos, nacionais e internacionais indexados); Participação em bancas de trabalhos acadêmicos; Participação em extensão universitá-ria e Atividades complementares.

Observação: 1 - considera também a participação em outras insti-

tuições de ensino Superior.2 - Para todos os sub-fatores, considerar apenas os

últimos 03 anos, exceto o sub-fator 5.1 - Produção Acadêmica (Bibliográfica).

Pontuação em cada item: considera o valor atribuído para cada item avaliado, multiplicado pela quantidade de eventos informados.

FATOR 5 – PRODUÇÃO ACADêMICA; ORIENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM bANCAS DE TRAbALHOS ACADêMICOS; PARTICIPAÇÃO EM ExTENSÃO UNIVERSITÁRIA E ATIVIDADES COMPLEMENTARES; PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E PREMIAÇõES.

10%

25%

15%25%

25%1

2

3

4

5

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Carreira Plano de Docente

do Ensino Superior

ANEx

OS

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22 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior

ANEx

OS

Tabela de Pontuação do Resultado Geral da Avaliação do nível de desenvolvimento

Carreira Plano de Docente

do Ensino SuperiorCarreira

Plano de Docentedo Ensino Superior

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Gestão do PlanoDiretoria de Recursos Humanos

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