carlos ferreira 1 algumas definiÇÕes quando colocamos uma pedra num aquário vai ao fundo

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Carlos Ferre 1 ALGUMAS DEFINIÇÕES Quando colocamos uma pedra num aquário vai ao fundo

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Page 1: Carlos Ferreira 1 ALGUMAS DEFINIÇÕES Quando colocamos uma pedra num aquário vai ao fundo

Carlos Ferreira1

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Quando colocamos uma pedra num aquário

vai ao fundo

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Carlos Ferreira2

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Quando deixo cair um ovo no chão

parte-se

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Carlos Ferreira3

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Estas experiências das quais conhecemos o resultado que se vai

verificar chamam-se

Experiências deterministas

Não é este tipo de experiências que vamos

estudar nas probabilidades

Nas mesmas condições verifica-se

sempre o mesmo resultado

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Carlos Ferreira4

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Quando lançamos dois dados

não sabemos quais são as faces que vão ficar voltadas para cima

apesar de conhecermos quais os resultados possíveis

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Carlos Ferreira5

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Quando viramos cartas colocadas ao acaso

com as costas viradas para cima

não sabemos quais são as cartas que vão ficando visíveis

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Carlos Ferreira6

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Quando um jogador vai marcar uma grande penalidade

não sabemos se marca golo

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Carlos Ferreira7

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Estas situações em que não é possível prever o resultado,

apesar de conhecidos os casos possíveis

denominam-se

aleatórias ou do acaso

São estas experiências que vão ser objecto do nosso estudo

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Carlos Ferreira8

ALGUMAS DEFINIÇÕES

Considera a seguinte experiência:

- lança-se um dado, equilibrado (não viciado) numerado de um a seis e verifica-se qual é a face voltada para cima.

Há seis casos possíveis 1 , 2 , 3 , 4, 5 , 6S = { }

Ao conjunto, S ou formado por todos os casos possíveis da experiência

denomina-se

CONJUNTO (ou ESPAÇO)

de RESULTADOS

Também se pode designar por

ESPAÇO AMOSTRAL

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Carlos Ferreira9

ALGUMAS DEFINIÇÕES

A cada um dos subconjuntos do conjunto de resultados chamamos

No exemplo do lançamento do dado considera os seguintes acontecimentos

S = { 1 , 2 , 3 , 4, 5 , 6 }

A: “A face voltada para cima é 10”

Não existe nenhuma face com o número 10

ACONTECIMENTO

O acontecimento é impossível A = { } =

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Carlos Ferreira10

ALGUMAS DEFINIÇÕES

A cada um dos subconjuntos do conjunto de resultados chamamos

Outro acontecimento

S = { 1 , 2 , 3 , 4, 5 , 6 }

B: “A face voltada para cima é um número par e primo”

O número 2 é o único número par que é primo

ACONTECIMENTO

O acontecimento é elementar B = { 2 }

Só tem um elemento

Números primos são aqueles que só têm dois divisores, ele próprio e o 1

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Carlos Ferreira11

ALGUMAS DEFINIÇÕES

A cada um dos subconjuntos do conjunto de resultados chamamos

Outro acontecimento

S = { 1 , 2 , 3 , 4, 5 , 6 }

C: “A face voltada para cima é um número par”

Números pares são 2, 4 e 6

ACONTECIMENTO

O acontecimento é composto C = { 2 , 4 , 6 }

Tem mais do que um elemento

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Carlos Ferreira12

ALGUMAS DEFINIÇÕES

A cada um dos subconjuntos do conjunto de resultados chamamos

Outro acontecimento

S = { 1 , 2 , 3 , 4, 5 , 6 }

D: “A face voltada para cima é diferente de 9”

Todas as faces são diferentes de 9

ACONTECIMENTO

O acontecimento é certo D = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } = S

Todos os elementos de S verificam o acontecimento

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Carlos Ferreira13

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

Se perguntarmos quais são as hipóteses que temos de ganhar se escolhermos o número 5

Poderemos obter como resposta: 1 em 6

1 : porque só há uma face (favorável) com o número 5 e

6 : porque há seis hipóteses possíveis no dado

Foi LAPLACE que enunciou pela primeira vez esta lei

1 em 6 pode ser escrito na forma de fracção

6

1

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LEI DE LAPLACE

Num conjunto de resultados equiprováveis a probabilidade de um

acontecimento (A) é o quociente entre o número de casos

favoráveis ao acontecimento e o número de casos possíveis

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

Equiprováveis – com a mesma probabilidade

Pierre-Simon de Laplace

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Carlos Ferreira15

Voltemos ao exemplo para determinar a probabilidade do acontecimentos A

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

A: “A face voltada para cima é 10” A = { } =

Número de casos favoráveis (o que se pretende): 0

Número de casos possíveis (todas as hipóteses): 6

A probabilidade de um acontecimento impossível é 0

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Carlos Ferreira16

Voltemos ao exemplo para determinar a probabilidade do acontecimentos B

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

B: “A face voltada para cima é um número par e primo” B = { 2 }

Número de casos favoráveis (o que se pretende): 1

Número de casos possíveis (todas as hipóteses): 6

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Carlos Ferreira17

Voltemos ao exemplo para determinar a probabilidade do acontecimentos C

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

C: “A face voltada para cima é um número par” C = { 2 , 4 , 6 }

Número de casos favoráveis (o que se pretende): 3

Número de casos possíveis (todas as hipóteses): 6

Devemos apresentar o resultado na forma de uma fracção irredutível se não for pedida outra forma (decimal, percentagem)

No caso seria 0,5 ou 50%

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Carlos Ferreira18

Voltemos ao exemplo para determinar a probabilidade do acontecimentos D

LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

D: “A face voltada para cima é diferente de 9” D = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } = S

Número de casos favoráveis (o que se pretende): 6

Número de casos possíveis (todas as hipóteses): 6

A probabilidade de um acontecimento certo é 1

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LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

Podemos concluir que:

A probabilidade de um acontecimento A é representada por

um número de 0 a 1, isto é

0

P (acontecimento impossível)

P(A) 1

P (acontecimento certo)Se obtiveres como resultado num número que não esteja

nestas condições tens de rever o teu raciocínio

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LEI DE LAPLACE – CÁLCULO DE PROBABILIDADES

Que fazer quando os acontecimentos não são equiprováveis

(recorda que não podemos aplicar a Lei de Laplace)?

Utilizamos a frequência relativa para fazer estimativas da

probabilidade

Recorda

Quanto maior o número de experiências melhor será a estimativa para a probabilidade

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MÉTODOS DE CONTAGEM

Vejamos agora alguns métodos de contagem

No lançamento de um dado sabemos que as faces são de 1 a 6

Ao retirarmos uma carta de um baralho sabemos quais são as hipóteses

- Por observação directa ou conhecimento prévio

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Carlos Ferreira22

MÉTODOS DE CONTAGEM

Por observação directa ou conhecimento prévio

Ao lançarmos uma moeda sabemos que temos duas faces

Quando falamos no dia de um mês sabemos quantos dias tem cada mês

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Carlos Ferreira23

MÉTODOS DE CONTAGEM

- TABELA DE DUPLA ENTRADA

Quando lançamos dois dados e queremos analisar a soma dos pontos, sabemos também quais são os resultados possíveis, no entanto, é melhor desenhar uma tabela onde todos esses resultados estejam representados

1+

6

5

43

2

1

65432

Começamos por colocar o valor das faces dos dois dados: - na vertical representando um dado - na horizontal representando o outro

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MÉTODOS DE CONTAGEM

- TABELA DE DUPLA ENTRADA

Completamos o resto da tabela somando os pontos dosdois dados

1+

6

5

43

2

1

65432

Por exemplo

9

2 3 4 5 6 7

3 4 5 6 7 8

4 5 6 7 8 9

5 6 7 8 9 10

6 7 8 10 11

7 8 9 10 11 12

1+

6

5

43

2

1

65432

Seguimos o processo para preencher a tabela

Há (6 x 6 =) 36 casos possíveis

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MÉTODOS DE CONTAGEM

- DIAGRAMA DE ÁRVORE

Vamos a um restaurante onde há como entradas

Presunto Queijos Camarão

como prato principal

Frango Peixeassado assado

e como sobremesa

Pudim e arroz doce com manga

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MÉTODOS DE CONTAGEM

- DIAGRAMA DE ÁRVORE

De quantas maneiras diferentes podemos escolher o menú sabendo que temos direito a uma entrada um prato e uma sobremesa?

Podemos tentar enumerar mentalmente todas as hipóteses possíveis, mas pode ser um esforço desnecessário se soubermos construir um diagrama de árvore

Vejamos qual o método de construção

Ao escolhermos a entrada temos 3 hipóteses

- a árvore vai começar com 3 ramos

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Carlos Ferreira27

MÉTODOS DE CONTAGEM

- DIAGRAMA DE ÁRVORE

Tendo escolhido presunto podemosagora escolher entre os dois pratos

Seguindo o raciocínio completamos os 2ºs ramos

Passamos agora às sobremesas

Temos 12 ementas diferentes possíveis 3 x 2 x 2 = 12

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Carlos Ferreira28

MÉTODOS DE CONTAGEM

- DIAGRAMA DE ÁRVORE

Assim o conjunto de resultados é

S = { PrFPu, PrFA, PrPaPu, PrPaA, QFPu, QFA, QPaPu, QPaA, CFPu, CFA, CPaPu, CPaA}

Pr – presunto Pa – Peixe assado Pu – Pudim Q – Queijo F – Frango e A – Arroz doce

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Carlos Ferreira29

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

Determina a probabilidade de escolhendo a ementa ao acaso:

a) Conter presunto.

- casos favoráveis

- casos possíveis

P (presunto) =

12

1

4

=

12

3

4

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Carlos Ferreira30

Determina a probabilidade de escolhendo a ementa ao acaso:

b) Comer frango e pudim.

- casos favoráveis

- casos possíveis

P (frango e pudim) =

12

1

3

=

12

4

3

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

Page 31: Carlos Ferreira 1 ALGUMAS DEFINIÇÕES Quando colocamos uma pedra num aquário vai ao fundo

Carlos Ferreira31

Determina a probabilidade de escolhendo a ementa ao acaso:

c) Comer peixe ou arroz doce.

- casos favoráveis

- casos possíveis

P (peixe ou arroz) =

12

3

9

=

12

4

9

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

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Carlos Ferreira32

Cálculo de probabilidades, com diagrama de árvore, quando os

acontecimentos não são equiprováveis

De uma caixa com 4 bolas verdes e 2 bolas laranjas,

retiram-se sucessivamente duas bolas da caixa,

sem repor a primeira bola retirada.

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

Page 33: Carlos Ferreira 1 ALGUMAS DEFINIÇÕES Quando colocamos uma pedra num aquário vai ao fundo

Carlos Ferreira33

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

Vamos desenhar o diagrama de árvore que nos permitirá calcular, por

exemplo, a probabilidade de serem as duas da mesma cor.

V

L

A probabilidade da 1ª bola ser verde é quatro em seis

A probabilidade da 1ª bola ser laranja é dois em seis

4 / 6

2 / 6

Não simplificamos a fracção para compreendermos melhor a situação

Ficam na caixa 2 bolas laranjae 3 bolas verdes

Ficam na caixa 1 bola laranjae 4 bolas verdes

4 / 6 + 2 / 6 = 1

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PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

V

L

A probabilidade da 2ª bola ser verde é três em cincoA probabilidade da 2ª bola ser

laranja é dois em cinco

4 / 6

2 / 6

V

L

V

L

Vamos retirar a 2ª bola

3 / 5

2 / 5

A probabilidade da 2ª bola ser verde é quatro em cinco

4 / 5

A probabilidade da 2ª bola ser laranja é uma em cinco

1 / 5

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Carlos Ferreira35

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

V

L

4 / 6

2 / 6

V

L

V

L

A probabilidade das 2 bolas serem de cor laranja é

3 / 5

2 / 5

4 / 5

1 / 5

P (LL) = x2 / 6 1 / 5 = 1 / 15

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PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE ÁRVORE

V

L

4 / 6

2 / 6

V

L

V

L

A probabilidade das 2 bolas serem de cor diferente é

3 / 5

2 / 5

4 / 5

1 / 5

P (VL ou LV) = +4/6 x 2/5 2/6 x 4/5 = 8/15

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PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE VENN

Perguntou-se aos 20 alunos de uma turma se tinham cães ou gatos em casa

Obtiveram-se as seguintes respostas:

- 12 têm gato;- 9 têm cão;- 2 não têm cão nem gato

Um dos alunos da turma disse que as respostas não podiam ser estas pois , 12 + 9 + 2 = 23 e são apenas 20 alunos

Decidiram ir perguntar ao professor de Matemática, pois de facto parecia que o aluno em causa tinha razão.

Concordas com esse aluno?

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Carlos Ferreira38

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE VENN

O professor disse que o aluno estava errado e apresentou a seguinte explicação.

Vamos desenhar um diagrama de Venn para explicar a situação

Primeiro desenhamos um conjunto que representa o espaço de resultados (os alunos da turma)

S

GC

Agora desenhamos os conjuntos que representam os alunos que têm gatos (G) e os que têm cães (C)

Porque é que aparece uma região comum?Sabes dar uma resposta?

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Carlos Ferreira39

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE VENN

2

S

GC

Na região comum (intersecção) estão os alunos que têm cães e gatos em casa

Vamos completar o diagrama:- Há dois alunos que não têm nem cães nem gatos

- Há 18 alunos que têm um desses animais (20 – 2)

Mas na recolha da informação 12 responderam que tinham gato e 9 que tinham cão , ora 12 + 9 = 21, e só 18 é que têm um destes animais

A diferença (21 – 18) dá-nos o número de alunos, 3, que têm cães e gatos

3

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Carlos Ferreira40

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE VENN

2

S

GC

Dos 12 alunos que têm gato 3 já estão no diagrama, falta representar os restantes 9

Tal como falta representar 6 dos 9 que têm cães

39 6

Confirmando: 2 + 9 + 3 + 6 = 20O aluno não tinha razão.

Não analisou o facto de haver alunos com os dois animais

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Carlos Ferreira41

PROBABILIDADES COM DIAGRAMA DE VENN

2

S

GC

Qual é a probabilidade de escolhido um aluno ao acaso

- ter cão?

39 6

P(cão) = 9 / 20

- só ter cão?

P(só cão) = 6 / 20 = 3 / 10

- ter pelo menos um destes animais?

P(pelo menos um dos animais) = 18 / 20 = 9 / 10