manual dos peixes de aquário - david goodwin

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Obs.: Não tem a borda preta nas imagens, feitas pelo scribd.Links para download:http://www.4shared.com/office/UqfWsBURba/Manual_dos_Peixes_de_Aqurio_-_.htmlhttp://ul.to/ft7rx4ychttps://mega.co.nz/#!Qpt0HIha!auH6BP8C4VrjkpehPQnsav6enhI8voI7SL2Hd5oXk5AUm guia completo com mais de 200 peixes de aquário, incluindo as suas origens, dimensões, necessidades, etc. Contém ainda conselhos práticos para montar e manter um aquário, assim como alguns conselhos básicos sobre saúde e alimentação.

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  • David Goodwin | Iury Costa

    2 Introduo

    SUMRIO

    Introduo ......................................................................................................................................................................... 3

    Conselhos gerais ........................................................................................................................................................ 4

    Qualidade da gua .................................................................................................................................................... 4

    Alimentao ................................................................................................................................................................. 6

    Doenas .......................................................................................................................................................................... 8

    O aqurio .................................................................................................................................................................... 10

    Plantas aquticas ................................................................................................................................................... 16

    Informao geral .................................................................................................................................................... 23

    Guia de peixes Tetras ............................................................................................................................................ 26

    Guia de peixes Barbos ........................................................................................................................................... 58

    Guia de peixes Killies ............................................................................................................................................. 69

    Guia de peixes Danios ........................................................................................................................................... 75

    Guia de peixes Anabantdeos ............................................................................................................................ 81

    Guia de peixes Cicldeos .................................................................................................................................... 105

    Guia de peixes Corydoras ................................................................................................................................. 126

    Guia de peixes Peixes-gato .............................................................................................................................. 139

    Guia de peixes Limpa-fundos ......................................................................................................................... 155

    Guia de peixes Arco-ris .................................................................................................................................... 161

    Guia dos peixes Rasboras ................................................................................................................................. 171

    Guia de peixes Tubares ................................................................................................................................... 175

    Guia de peixes Outras Espcies ..................................................................................................................... 178

    Guia de peixes Guppies...................................................................................................................................... 186

    Guia de peixes Platys .......................................................................................................................................... 193

    Guia de peixes Espadas ..................................................................................................................................... 201

    Guia de peixes Mollies ....................................................................................................................................... 209

    Guia de peixes Caudas-de-vu ....................................................................................................................... 214

    Guia de peixes Outros peixes ......................................................................................................................... 217

    Crditos ......................................................................................................................................................................... 240

  • David Goodwin | Iury Costa

    3 Introduo

    INTRODUO

    Observar os peixes a nadar num aqurio extremamente relaxante e

    tranquilizador, especialmente depois de um dia muito intenso. Depois de despender

    tempo e dinheiro na concepo e montagemn de um aqurio, muito gratificante observar

    o fruto do nosso trabalho florescer e at reproduzir-se. Os peixes possuem, sem dvida,

    um efeito calmante e teraputico sobre a mente humana. Um nmero crescente de

    empresas, hospitais e zonas de recepo integra um aqurio a fim de ajudar os clientes a

    relaxar antes das visitas.

    Os peixes tropicais so excelentes animais de estimao para as crinaas. Ao

    contrrio dos animais maiores, como os ces e os gatos, os peixes no tm que ser levados

    a passear nem exigem cuidados de higiene. Tem que se lhes dar comida e limpar o aqurio,

    mas esta uma introduo muito legeira responsabilidade de cuidar de um ser vivo.

    Os custos de manuteno de um aqurio de peixes tropicais dependem muito do

    tamanho do aqurio que escolher. A maior despesa a compra inicial do aqurio, mvel e

    equipamento necessrio para mant-lo de forma eficaz. Compre o melhor que puder. Os

    custos de manuteno geral so bastantes baixos: alguns alimentos podem ser

    confeccionados e uma parte do alimento vivo, como a dfnia e os ciclopes, pode apanhar-

    se em lagos ou ribeiros locais. Seixos grandes, de forma interessante, podem ser

    apanhados durante um passeio pela praia, mas nunca se esquea de ferv-los, esfregar e

    esterilizar completamente antes de introduzi-los no seu aqurio. Podem colar-se

    fragmentos finos de rocha ou ardsia, usando silicone para aqurio, de modo a construir

    grutas ou esconderijos para os seus peixes. (Conselho: nunca use silicone para casas de

    banho no seu aqurio. Este contm diversos pigmentos coloridos que so txicos para os

    peixes.) Pode colar uns aos outros pequenos pedaos de tubo de plstico e revesti-los de

    areo de modo a que se confundam com a decorao, proporcionando mais uma vez

    esconderijos para os peixes.

  • David Goodwin | Iury Costa

    4 Introduo

    CONSELHOS GERAIS

    Primeiro, procure uma loja

    especializada bem apetrechada, com

    pessoal competente e solcito. Vale a

    pena visitar vrias, a fim de comparar

    preos e stocks. Frequentando

    regularmente a mesma loja, construir

    um melhor relacionamento com os

    empregados, sendo mais bem servido.

    Verifique se o estabelecimento

    mantm os seus aqurios em condies

    e nunca compre peixes que paream

    doentes e em mau estado.

    No receie fazer perguntas sobre

    os peixes, plantas ou material.

    Planeie cuidadosamente o

    tamanho do aqurio que pretende e

    avalie os seus custos (todos os

    aquariofilistas que conheo desejavam

    um aqurio maior passados seis meses).

    As crianas gostaro de ajudar a montar o aqurio, mas vigie-as de perto, em

    especial se tal envolver produtos qumicos ou electricidade.

    QUALIDADE DA GUA

    A qualidade da gua varia com a regio; o nvel de acidez ou alcalinidade, e

    portanto o valor do pH, depende da fonte da gua. Na escala do pH, 0 o extremo cido e

    10 o alcalino. Um intervalo entre 6,8 e 7 considerado neutro. Os peixes de aqurio devem

    viver em gua com um pH correcto. Se assim no for, podem ser incapazes de se

    reproduzir e, nalguns casos, se ele for demasiado baixo, mesmo morrer. A maior parte do

    rio Amazonas, na Amrica do Sul, est no limite cido do intervalo neutro, enquanto os

    lagos do vale do Rift, em frica, possuem gua muito dura, cujos valores de pH nunca

    descem de 8. Verifique sempre as necessidades relativamente gua dos peixes que quer

    comprar e no os submeta a sofrimento ou stress desnecessrios.

    Como regra geral para um aqurio comunitrio normal, um pH algures entre 6,6 e

    7,5, dever ser adequado.

    Nalgumas regies, a gua referida como branda, o que significa que

    ligeiramente cida por ser pobre em clcio e vrios outros minerais. Se o sabo faz espuma

    com facilidade com a gua da sua torneira, provavelmente reside numa regio de gua

    branda.

    A gua dura arrastada por substratos principalmente de calcrio, arenito ou giz,

    o que lhe confere um pH alcalino. A gua da torneira pode ter um aspecto turvo ou

    esbranquiado devido ao teor de clcio e o sabo no faz espuma com tanta facilidade. H

    dois tipos de dureza: a dureza temporria provocada pela presena de bicarbonatos de

  • David Goodwin | Iury Costa

    5 Introduo

    clcio e magnsio, que podem ser removidos. A dureza permanente deriva de uma srie de

    sulfatos, como os de clcio e magnsio, assim como dos compostos de cloro que se usam

    para a purificao da gua.

    Testar e modificar o valor do pH Existe uma srie de fitas, lquidos, pastilhas e aparelhos electrnicos para medir os

    valores de pH. Um vendedor local recomendar-lhe- o que comprar, sendo igualmente

    capaz de lhe dar uma boa ideia dos nveis de pH da sua zona. Ferver a gua e deix-la

    arrefecer antes de coloc-la no aqurio pode eliminar muito facilmente a dureza

    temporria. Sob nenhuma circunstncia dever deitar gua muito quente ou a ferver

    dentro do aqurio. A dureza permanente pode ser eliminada, mas tal no aconselhvel

    para os peixes tropicais. Se necessitar de elevar o pH, junte bicarbonato de sdio em

    pequenas quantidades e verifique constantemente at os valores estarem correctos.

    Tambm se podem adquirir tampes cidos.

    Substncias txicas Podem acumular-se substncias txicas no aqurio devido decomposio de

    detritos, ao excesso de populao e filtrao ineficaz. Os nitritos e a amnia podem se

    altamente txicos para os peixes, memo em nveis muito baixos. Os nitritos formam-se

    devido falta de oxignio e so altamente venenosos, mesmo se presentes numa

    concentrao muito fraca.

    Uma combinao de nveis elevados de amonaco e de valores de pH acima dos 6,8

    ajuda formao de amnia dentro do aqurio. Nveis baixos de amonaco no so um

    problema por si s, mas aumentaro se existir matria em decomposio combinada com

    excesso de peixes no aqurio e comida a mais.

    Estas substncias podem ser evitadas muito facilmente mantendo-se um nmero

    de peixes consistente com o tamanho do aqurio e assegurando-se que o sistema de

    filtrao seja eficaz. Alimente os peixes vrias vezes, com pouca quantidade. Mude

    regularmente a gua, substituindo 25% por ms ou, de preferncia, 10% por semana. Os

    kits de testes so fceis de encontrar e deve testar a gua com regularidade, idealmente

    todas as semanas. Se os valores forem demasiado elevados, substitua imediatamente 25%

    da gua e teste 30 minutos depois. Se ainda estiverem mais altos do que o normal, mude

    mais 25%. Veja se existem peixes mortos e em decomposio e deite-os fora.

    Os peixes podem desenvolver resistncia aos nveis elevados de nitratos e de

    amnia. A nica forma de detectar estas substncias testando a gua regularmente.

    Os aqurios podem ser cheios com gua de diversas origens. A gua de torneira

    tratada quimicamente para estar apta para o consumo humano e deve ser-lhe removido o

    cloro antes de ser usada num aqurio. Em alternativa, pode ser arejada mantendo-se num

    recipiente durante 24 horas, o que tambm assegura que adopta a mesma temperatura do

    que o aqurio.

    A gua destilada e muito cara para encher um aqurio e faltam-lhe muitos dos

    minerais essenciais necessrios aos peixes. Pode usar-se em pequenas percentagens em

    aqurios de reproduo para certos peixes.

    A gua da chuva uma fonte til se viver numa zona rural, mas a chuva urbana

    conter certamente demasiados txicos. Recolha a chuva numa vasilha de madeira ou

  • David Goodwin | Iury Costa

    6 Introduo

    plstico. Deixe sempre assentar duas ou trs horas e nunca a aproveite toda at ao fim,

    deixando sempre cerca de 15 cm no fundo.

    A gua dos lagos outra fonte importante, mas conter organismos desconhecidos

    e nocivos, devendo se muito bem filtrada.

    A gua filtrada por osmose inversa passa atravs de uma membrana

    semipermevel que lhe remove at 90% dos minerais e impurezas. Pode ser excelente

    quando usada para reproduzir e manter certos peixes. O processo de filtrao baixar os

    nveis de pH, que dever, portanto, ser testado.

    ALIMENTAO

    Existem muitos tipos de comida. Muitos peixes necessitam diariamente de determinadas

    vitaminas e outros nutrientes, os quais podem ser proporcionados por uma dieta variada.

    Compre sempre os flocos de melhor qualidade que encontrar. A gama hoje

    vastssima, com alguns a incluir aditivos como a espirulina, para os peixes comedores de

    algas, intensificadores da cor para melhorar o colorido dos seus peixes e medicamentos

    em doses baixas para manter a sade geral. Existe alimento em flocos de diversos

    tamanhos para peixes maiores.

    Comece por um alimento base normal e estude depois as necessidades individuais

    dos seus peixes. Tenha sempre trs ou quatro tipos diferentes de comida. No oferea

    apenas flocos, pois os peixes preferem uma alimentao variada.

  • David Goodwin | Iury Costa

    7 Introduo

    O alimento seco existe tambm em pellets, pastilhas e congelado. A comida em

    pellets destina-se principalmente a comedores de superfcie e de fundo; existem diversos

    tamanhos, conforme as dimenses dos peixes. Algumas delas contm bolhas de ar que as

    fazem flutuar e so ideais para os peixes cuja boca est voltada para cima para que se

    alimentem superfcie. Outras se afundam rapidamente e, medida que se vo saturando,

    amolecem para que os peixes as ingiram. O alimento em pastilhas normalmente tambm

    se afunda, tornando-se ideal para peixes como os corydoras e muitos outros peixes-gato. A

    comida congelada til se lhe for difcil encontrar com facilidade alimento vivo como as

    dfnias, os bloodworms, o tubifex e as larvas de mosquito preto.

    Comida viva Algumas lojas de aqurios no tm

    fluxo de vendas que lhes permita

    armazenar comida viva, portando pode

    ser difcil encontrar um fornecedor.

    Existem muitos alimentos vivos, como

    tubifex, dfnias, bloodworms, glassworms,

    larva de mosquito preto, artmia e

    camaro de rio. Compre apenas o que os

    seus peixes comem num dia, a menos que

    esteja preparado para conservar estes

    alimentos, pois ter de refrigerar alguns

    deles. A adio deste tipo de comida

    provocar uma agitao entre os peixes,

    que o continuaro a procurar avidamente

    depois de todo consumido. Passe sempre

    esta comida por gua limpa antes de

    coloc-la no aqurio. Tenha cuidado com

    os glassworms apesar de muito pequenos, podem ser predadores se colocados num

    aqurio com alevins.

    Comida congelada A comida congelada provavelmente a forma mais conveniente de alimentar os

    peixes. As muitas variedades hoje existentes servem para qualquer tipo de peixes. Os

    packs multi-menu contm quatro ou cinco tipos diferentes numa prtica embalagem que

    permite usar um pequeno cubo de cada vez.

    Comida caseira Os peixes tambm podem comer certos legues e carne em pequenas quantidades.

    Os peixes comedores de algas e de plantas adoram ervilhas cozidas. As grandes folhas

    exteriores de uma alface tenra tambm podem ser usadas. Lave-as em gua fresca

    corrente e mergulhe-as alguns segundos em gua a ferver. Prendendo um pequeno peso

    parte de baixo da folha, esta afundar fazendo as delcias dos seus peixes. Os peixes

    carnvoros apreciam corao de vaca. Congele uma pequena quantidade e, uma vez slido,

    rale apenas o suficiente para uma dose. Descongele e oferea.

  • David Goodwin | Iury Costa

    8 Introduo

    Outros alimentos As minhocas so excelentes para os peixes carnvoros maiores. Devem limpar-se

    previamente, colocando-se num pires raso com leite durante alguns minutos e

    escorrendo-se depois em papel absorvente cerca de 5 minutos. Podem ser picadas ou

    partidas em cubinhos antes de se deitarem no aqurio. Os vermes da farinha tambm so

    muito bons, mas apenas para os peixes maiores. Utilize apenas alguns de cada vez, pois so

    um alimento muito gordo e sujam a gua muito rapidamente se no forem consumidos. Os

    grilos vivos do uma refeio muito saborosa para os peixes realmente grandes.

    Alimente os peixes todos os dias mesma hora: o peixe acaba por conhecer quem

    lhe d de comer. Poder ser sensato restringir este ato a apenas uma pessoa, o que ajudar

    a assegurar que no so alimentados em excesso. Essa pessoa saber tambm com

    preciso que tipo de comida os peixes receberam. Se passados 10 minutos ainda houver

    comida no aqurio, est a exagerar na quantidade. Retire o excesso para evitar sujar o

    aqurio.

    DOENAS

    A fim de reduzir o risco de qualquer tipo de doena no aqurio principal, dever

    adquirir um pequeno aqurio de quarentena. Todos os peixes novos devem ser ali

    colocados cerca de 10 dias ou at se ter a certeza de que esto saudveis. Podem, ento,

    ser transferidos para o aqurio principal. Se um peixe deste aqurio necessitar de

    tratamento, pode usar o de quarentena para trat-lo. Um aqurio de quarentena apenas

    necessita de ser muito bsico: filtrado e

    arejado, possivelmente com um filtro

    interior que faa ambas as coisas, e

    depois aquecido temperatura correta.

    Tirando isto, no precisa ter mais nada.

    Existem basicamente trs tipos de

    doenas: bacterianas, parasitrias e

    virais. Os problemas de fungos so, em

    geral, afeces secundrias.

  • David Goodwin | Iury Costa

    9 Introduo

    ctio Ichthyophtirius Este , de longe, o problema mais

    comum nos aqurios e, normalmente,

    provocado por um choque ou pelo stress.

    Basta apanhar ou transportar um peixe,

    bater no vidro do aqurio ou provocar

    grandes oscilaes de temperatura para

    desencade-lo. Os sintomas so que o

    peixe comea a roar-se em tudo o que

    est no aqurio e dois surgem minsculos

    pontos brancos, tipo cabea de alfinete, no

    seu corpo e barbatanas. Se no for tratado,

    o peixe pode morrer. Existem muitos

    tratamentos especficos para o ctio. Em

    alternativa, aumente a temperatura 50C

    durante 24 horas, voltando depois aos

    valores normais. Isto, em geral, resolve o

    problema. No deite gua quente ou fria

    no aqurio para alterar a temperatura.

    Deixe que o termstato o aquea e depois deixe arrefecer naturalmente at aos valores

    normais.

    Veludo oodinium semelhante ao ctio, mas normalmente est limitado aos flancos e ao dorso. As

    manchas so muito delicadas, como p, e de cor dourada. mais fcil de ver quando o

    peixe est a nadar e se volta sob a luz. muito fcil de curar com a medicao adequada. Se

    tiver um aqurio de quarentena, coloque nele o peixe e trate com 28g de sal de aqurio por

    cada 3,8l de gua. Isto dever cur-lo em dois ou trs dias. Se se revelar tenaz, adicione

    mais 38g de sal por 3,8l de gua. Passados mais um ou dois dias, dever dar o peixe como

    curado.

    lceras Surgem pequenos ndulos sob a pele que crescem lentamente, como bolhas. A pele

    ulcera, deixando feridas de mau aspecto. O melhor tratamento colocar o peixe num

    aqurio de quarentena com gua limpa, aumentar um pouco a temperatura e pedir numa

    loja especializada um medicamento para este problema. preciso tempo e pacincia para

    curar esta afeco.

    Infeces das guelras Este tipo de infeco pode ser provocada quer por problemas bacterianos quer por

    parasitas. Estude o caso e os sintomas e consulte um fornecedor local, que lhe

    recomendar um medicamento. Um remdio bacteriano no curar uma afeco

    parasitria ou vice-versa.

    Problemas fngicos

  • David Goodwin | Iury Costa

    10 Introduo

    Os esporos dos fungos esto sempre presentes nos aqurios e os peixes sos, em

    geral, no so afetados por eles. Contudo, os peixes no saudveis so mais susceptveis.

    Os fungos da boca podem ser um problema nos peixes que se alimentam no fundo em

    aqurios com base de gravilha. Podem aparecer fungos no corpo se os peixes forem

    manuseados sem cuidado, pois a parte exterior da sua pele pode ser removida pela

    abraso provocada pela rede ou por lutas com outros peixes. Se a camada protetora da

    pele for danificada ou removida, os esporos entraro em ao. O manuseamento cuidadoso

    pode evitar isto, assim como a utilizao de areo sem arestas no fundo.

    Os problemas acontecem mesmo nos aqurios mais bem tratados. Se o seu peixe

    adoecer, no entre em pnico e tente resolver a questo o mais rapidamente possvel.

    Sugesto: use luvas de plstico ou cirrgicas quando tratar os peixes para que no lese a

    sua pele se entornar medicamentos ou qumicos. Verifique sempre o prazo de validade dos

    remdios: a vida de alguns muito curta depois de abertos. Deite-os fora com cuidado e de

    forma correta e compre substitutos apenas quando necessrio.

    Certifique-se de que os peixes que vai adquirir nadam ativamente e parecem

    saudveis, sem feridas ou leses evidentes. Embora muitas doenas sejam fceis de tratar,

    se o peixe que comprar tiver problemas, fale com o vendedor sobre isso e deixe que ele os

    resolva antes da aquisio. Eles podem nem sempre dar pelos problemas e agradecer-lhe-

    o o aviso.

    O AQURIO

    Durante muitos anos, os aqurios com esquadria metlica eram o nico tipo

    disponvel, mas hoje foram suplantados pelos totalmente de vidro ou perspex. Os de

    plstico so bons para incubar ovos e mant-los durante uns dias, mas riscam-se muito

    facilmente. Antes de adquirir um aqurio, decida onde o quer colocar, pois isso

    determinar o tamanho. Quanto maior, melhor. mais fcil gerir a qualidade de um

    volume maior de gua. Se uma doena atacar, num pequeno volume rapidamente se torna

    um problema dominante, ao passo que numa rea maior no passa de um problema sem

    importncia, pois se v alastrar e trata-se num estdio mais precoce.

  • David Goodwin | Iury Costa

    11 Introduo

    Onde colocar o aqurio Tente encontrar um local sem muito

    sol. Muita luz natural produz um grande

    crescimento de algas em todas as superfcies,

    incluindo plantas e areo. A menos que tenha

    muitos peixes comedores de algas, ser um

    constante pesadelo de limpeza. No coloque o

    aqurio num canto muito escuro ou mal

    conseguir ver o seu contedo. Se o for

    integrar num nicho da parede, certifique-se

    de que tem espao suficiente para a

    manuteno regular. No o coloque junto a

    um aquecedor por causa das flutuaes de

    temperatura.

    Design Hoje existem aqurios de todas as formas e tamanhos, sendo o design limitado

    apenas pela sua imaginao. Pode comprar o aqurio sozinho e coloc-lo numa base ou

    adquirir um j com mvel. H-os com diversos acabamentos e um deles dever condizer

    com a decorao da sua casa. O aqurio vai ser uma pea da moblia, portanto perca tempo

    a pensar num de que realmente goste e a procur-lo.

    Montar um aqurio Antes de iniciar a montagem propriamente dita, decida que tipo de substrato e de

    pedras usar. O substrato varia da gravilha ao areo colorido, de quartzo ou tipo ervilha.

    Este ltimo o melhor, j que permite a passagem de bastante gua aquando da filtrao,

    no possui arestas vivas para que os peixes no se magoem na boca ao comer e

    semelhante em tamanho quele sobre o qual os peixes nadam em liberdade.

    Lave bem o areo antes de introduzi-lo no aqurio, para lhe retirar o p. Verifique

    que as pedras so adequadas

    procedendo ao teste do vinagre. Se

    deitar umas gostas de vinagre sobre a

    pedra e ela fervilhar, no a coloque no

    aqurio. Se ele apenas escorrer sem

    reagir, lave bem a pedra e utilize-a.

  • David Goodwin | Iury Costa

    12 Introduo

    Esquematize um plano da disposio

    das plantas e decorao do aqurio. Se for

    colocar uma foto de fundo por trs, faa-o j,

    pois no conseguir mover o aqurio depois de

    cheio.

    Verifique que o suporte ou armrio so

    seguros e estveis e coloque sobre eles uma

    folha de poliestireno com cerca de 13 mm, com

    as mesmas dimenses do aqurio. Erga e o

    assente cuidadosamente sobre ela. Pea

    sempre ajuda para isto, a fim de no se magoar.

    Coloque a placa de fundo dentro do

    aqurio (fig.1), assegurando-se de que no fica

    nada sob os bordos ou no ocorrer uma

    vedao adequada. Se quiser, pode usar cola de

    silicone para aqurio para ligar a placa ao

    fundo, mas ser difcil remov-la se o fizer. Ter ainda de esperar 24 horas at que o

    silicone seque.

    Coloque o tubo elevador no lugar, certificando-se de que a abertura superior fica 5-

    7 cm abaixo do nvel da gua quando o aqurio estiver cheio (fig.2). Deite o areo sobre a

    placa, primeiro ao centro (fig.3). Quando tiver deitado todo o areo, empurre-o para os

    cantos. Para que seja um filtro biolgico eficiente, necessria uma altura mnima de 8 cm.

    Regra geral necessrio 7 Kg de areo por cada 30 cm2 de fundo e normalmente sai mais

    barato adquiri-lo em sacos de 25 Kg.

    Quando comear a encher o aqurio, coloque um prato voltado para cima sobre o

    areo, no centro do aqurio, para impedir que o areo seja disperso, principalmente se o

    modelou (fig.4). Continue a deitar gua at o aqurio estar a meio e depois retire o prato.

    O passo seguinte o termstato (fig.5). Regule-o para 240C e passe o cabo eltrico

    para fora do aqurio pela abertura do canto. Usando as ventosas fornecidas, fixe o

  • David Goodwin | Iury Costa

    13 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    14 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    15 Introduo

    termstato parede posterior do aqurio, num ngulo de 450, com a extremidade do

    controlo para cima. No coloque nenhuma parte no areo, pois poderia aquecer

    demasiado e tornar-se perigoso. Se se comear a acumular areo junto a ele, remova-o

    sempre. Em seguida, coloque o termmetro. Se for do tipo autocolante, cole-o por fora da

    parede anterior do aqurio, num dos cantos superiores. Se for um termmetro de vidro,

    use a ventosa de borracha para fix-lo, por dentro da parede anterior, a um dos cantos

    superiores.

    Prenda o suporte da lmpada tampa do aqurio e encaixe o tubo fluorescente nos

    terminais. Ligue o tubo de ventilao bomba e introduza a outra extremidade no tubo

    elevador. Empurre-o at ao fim e depois erga-o 2,5 cm do fundo.

    Certifique-se de que todas as ligaes eltricas esto corretas, mas no as ligue

    ainda. Recorde o projeto inicial e verifique se tudo est pronto. Disponha ento as rochas

    ou troncos (fig.6) e mude-as at estar satisfeito com a disposio. mais fcil fazer isto

    com um nvel de gua baixo.

    Uma vez tudo em ordem, volte a colocar o prato e a deitar gua at o aqurio estar

    cheio. Retire ento o prato, limpe a gua eventualmente derramada nas calhas e coloque a

    tampa. Pouse o refletor sobre o aqurio, certificando-se de que no h fios eltricos

    presos. Ligue a eletricidade.

    Se tudo tiver sido ligado

    corretamente, a luz dever acender, o

    aquecedor deve funcionar e a bomba

    deve fazer sair bolhas de ar pelo tubo

    elevador. Pode ento introduzir as

    plantas (fig.7).

    Coloque as plantas no seu lugar

    e enterre-lhes os ps no areo

    certificando-se de que as razes ficam

  • David Goodwin | Iury Costa

    16 Introduo

    debaixo deste. Use adubo em granulado para alimentar as razes, especialmente quando o

    aqurio novo, enterrando-o no areo ao lado das plantas.

    Cuidados posteriores Demorar entre 24 e 36 horas at que a temperatura estabilize, e ser uma boa

    ajuda deixar a luz acesa durante este perodo. Uma vez isto conseguido, adicione um

    condicionador da gua para melhorar a sua qualidade e espere mais 24 horas at que este

    atue. Qualquer eventual turbidez da gua dever dissipar-se, ficando esta clara como

    cristal. Se se mantiver turva, desligue a eletricidade e mude 50% da gua. Volte a ligar a

    energia e espere mais 24 horas. Quando tudo estiver bem, estar apto a comprar alguns

    peixes (fig.8).

    PLANTAS AQUTICAS

    Existem muitos tipos diferentes de plantas disposio do aquariofilista. Algumas

    so verdadeiramente aquticas e muitas outras apenas plantas de zonas alagadias,

    cultivadas e vendidas pelas suas cores e valor decorativo. Infelizmente, estas ltimas no

    sobrevivem muito tempo quando totalmente imersas num aqurio. As plantas mostradas

    nas pginas a seguir so capazes de sobreviver numa situao de completa imerso.

    As plantas possuem valor enquanto decorao e como zonas para os peixes

    descansarem, desovarem e se esconderem quando se sentem ameaados. As plantas

    absorvem ainda dixido de carbono, libertando oxignio para a gua.

    A luz natural , obviamente, a melhor fonte de luz mas, se o aqurio estiver numa

    zonas escura, ter de se usar iluminao artificial. Dever usar-se uma combinao de

    lmpadas diferentes, pois cada uma delas emite luz numa determinada faixa do espectro.

    Se possvel, use um temporizador para ligar e desligar as luzes em alturas diferentes,

  • David Goodwin | Iury Costa

    17 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    18 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    19 Introduo

    criando um nascer e um pr do Sol para os

    peixes e as plantas. Substitua as lmpadas a

    intervalos regulares, aproximadamente a cada

    seis a nove meses.

    Em geral, quanto mais escuras as

    folhas da planta, menos luz ela requer. Por

    exemplo, as Anubia nana possuem folhas

    muito escuras e podem ser plantadas numa

    zona de sombra criada por um tronco ou

    rocha. A Cabomba tem uma cor muito mais

    clara, devendo ser plantada num espao

    aberto.

    A filtrao uma opo pessoal, mas

    as placas de fundo so excelentes para o

    desenvolvimento das plantas desde que se

    tenham cuidados regulares. As plantas

    necessitam que se lhes limpe regularmente os

    detritos que se acumulam no areo, em volta

    da base dos caules, para que os sistemas

    radiculares continuem a alimentar-se dos

    nutrientes e bactrias.

    As plantas de aqurio beneficiam da

    adubagem, do mesmo modo que as de jardim

    ou de interior. Existem adubos lquidos, em

    pastilhas e em granulado para utilizar com

    bastante segurana nos aqurios. No use

    adubo para plantas de casa, pois poderia envenenar os peixes. A ltima e a mais eficaz das

    formas de cuidar das plantas instalando um sistema de CO2 no seu aqurio.

    A escolha dos peixes a colocar num aqurio plantado tambm muito importante.

    Alguns peixes comem as plantas ou arrancam-nas do solo, portanto escolha-os com

    cuidado se pretende um aqurio bem plantado. Lembre-se, contudo, de que as plantas so

    instaladas principalmente para benefcio dos peixes e no vice-versa.

  • David Goodwin | Iury Costa

    20 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    21 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    22 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    23 Introduo

    INFORMAO GERAL

    Este livro pretende proporcionar

    uma introduo geral manuteno

    diria dos peixes. Tentmos evitar

    utilizar informaes demasiado tcnicas,

    mas h certos factos que so vitais para

    ter peixes saudveis. Desde o sculo

    XVIII que os cientistas classificam todos

  • David Goodwin | Iury Costa

    24 Introduo

    os seres vivos por gneros (ou famlias) e espcies. Nesta obra registmos tanto o nome

    latino como o nome comum do peixe. O nome latino consiste no gnero, seguido da

    espcie; o tubaro bicolor, por exemplo, Labeo bicolor; sendo Labeo o gnero e bicolor a

    espcie.

  • David Goodwin | Iury Costa

    25 Introduo

  • David Goodwin | Iury Costa

    26 Guia de peixes Tetras

    GUIA DE PEIXES TETRAS

    Tetra neon / Paracheirodon innesi

    Este um dos trs peixes de aqurio mais populares do mundo.

    Vivendo melhor em cardumes de 10 ou mais elementos,

    proporcionaro um excelente efeito num aqurio ao nadar

    constantemente em grupo. No os coloque num aqurio novo;

    espere 10 a 12 semanas at que as bactrias dos filtros tenham

    comeado a atuar. Podem ser um pouco susceptveis quando

    transportados, portando d ateno ao ctio durante alguns dias e,

    se necessrio, trate-o mas no deixe que isso o demova de os

    adquirir. Cuide bem deles e dar-lhe-o muito prazer, vivendo por

    muito tempo. Assegure-se de que tem bastantes plantas altas e

    delicadas no aqurio (como as Cabomba ou Elodea), para que se

    possam esconder se se sentirem ameaados. As fmeas tendem a

    ter um corpo muito mais cheio do que os machos.

    Alimentao

    Aceitaro todo o tipo de alimento, mas do-se muito melhor com

    uma larga variedade de comida seca, congelada e viva. Certifique-

    se de que os pedaos so suficientemente pequenos para que os

    possa ingerir.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4 cm

    Macho 4 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    27 Guia de peixes Tetras

    Tetra cardinal / Cheirodon axelrodii

    Este outro peixe extremamente popular. Vivendo melhor em

    cardumes de 10 ou mais elementos, possuem uma intensa

    colorao vermelha e azul de grande efeito visual. Ao contrrio do

    neon, as riscas coloridas do cardinal estendem-se a todo o

    comprimento do corpo. Num aqurio novo, introduza os cardinais

    passados aproximadamente 10 a 12 semanas, quando as bactrias

    dos filtros estiverem ativas. Estes peixes tambm so muito dados

    ao ctio, portando trate-os, se necessrio. Na Repblica Checa

    existem muitos cardinais de excelente qualidade venda em

    criadores. Assegure-se de que h bastantes plantas altas e

    delicadas (como a Cabomba e a Elodea) para que, caso se sintam

    ameaados, se possam camuflar. As fmeas tendem a ter um corpo

    muito mais cheio do que os machos.

    Alimentao

    Aceitaro todo o tipo de alimento, mas do-se muito melhor com

    uma larga variedade de comida seca, congelada e viva. Certifique-

    se de que os pedaos so suficientemente pequenos para que os

    possa ingerir.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    7/10

    pH

    6,7-7,4

  • David Goodwin | Iury Costa

    28 Guia de peixes Tetras

    Tetra nariz-de-bbado / Hemigrammus rhodostomus

    Outro peixe muito popular, extremamente fcil de manter. Os

    tetras nariz-de-bbado gostam de plantas de folhas finas e reagem

    bem vivendo em cardumes de 10 ou mais elementos, mantendo-se

    quase sempre em grupo. Estes peixes podem ser introduzidos no

    aqurio despois de este estar em funcionamento entre seis a oito

    semanas, altura em que os nveis de bactrias nos filtros so

    adequados. A caracterstica mais evidente deste peixe o nariz

    vermelho vivo, que lhe d o nome. Peixes longos e esguios, os

    tetras nariz-de-bbado so nadadores velozes. As fmeas tendem

    a ter um corpo muito mais cheio do que os machos. Podem

    reproduzir-se em aqurio, se tiverem condies adequadas, mas

    assim que os ovos so postos pela fmea e fertilizados pelo

    macho, os pais tentam encontr-los e com-los.

    Alimentao

    Os tetras nariz-de-bbado gostam de uma dieta variada, com

    diversos tipos de flocos. Aceitam prontamente alimento vivo,

    como bloodworms, tubifex ou glassworms. Tambm aconselhvel

    dar-lhes dfnias vivas uma ou duas vezes por semana.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5,5 cm

    Macho 5,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    29 Guia de peixes Tetras

    Tetra limo / Hyphessobrycon pulchiprinnis

    O tetra limo um pequeno peixe muito pacfico e atraente, com

    manchas amarelo-vivas e pretas nas barbatanas dorsal e anal.

    Como a maioria dos tetras, d-se melhor em grupos de cinco ou

    mais elementos. Fortes e resistentes para o seu tamanho, as

    barbatanas do tetra limo esto quase sempre totalmente eretas

    enquanto nadam e, se assim no for, algo pode estar errado no

    aqurio. Gostam da segurana de muitas plantas altas e que lhes

    sirvam de cobertura, como as enormes Valisnerias, a Wisteria ou

    Cabomba. So peixes muito fceis de reproduzir, como os alevins a

    crescer at cerca dos 2 cm em aproximadamente oito semanas.

    Distinguir os sexos muito fcil, j que as fmeas tm corpos

    muito mais cheios do que os machos.

    Alimentao

    Aceitaro todo o tipo de alimento, mas do-se muito melhor com

    uma larga variedade de comida seca, congelada e viva. Certifique-

    se de que os pedaos so suficientemente pequenos para que os

    possam ingerir.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    30 Guia de peixes Tetras

    Viva negra / Gymnocorymbus ternetzi

    Com as duas listas pretas num corpo prateado em forma de disco,

    este peixe excepcionalmente atraente. A colorao negra

    desvanece-se muito rapidamente quando o peixe est

    desadaptado mas volta ao normal em algumas horas.

    A colorao sempre mais forte nos peixes jovens e atenua-se

    suavemente medida que envelhecem. A viva negra conhecida

    h muitos anos e muito popular, nadando orgulhosamente pelo

    aqurio com as barbatanas erguidas. A reproduo pode

    conseguir-se muito facilmente, mas necessrio um aqurio

    separado pois, tal como os outros tetras, so vidos comedores de

    ovos. As fmeas so bastante fceis de distinguir, pois so

    ligeiramente mais alongadas e, quando cheias de ovos, de corpo

    bastante rolio.

    Alimentao

    Aceitaro todo o tipo de alimento, mas do-se muito melhor com

    uma larga variedade de comida seca e congelada. Tubifex,

    bloodworms e glassworms tambm sero recebidos de bom grado

    e devem ser dados regularmente. Dfnia uma ou duas vezes por

    semana tambm lhes far bem.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5,5 cm

    Macho 5,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    31 Guia de peixes Tetras

    Hassemania / Hasemania nana

    As hassemanias machos possuem uma cor ligeiramente mais

    intensa do que as fmeas, com um tom bronze, uma linha negra na

    parte de trs do corpo e as pontas das barbatanas brancas. De

    corpo alongado, estes peixes so nadadores velozes e ficam

    especialmente atraentes em pequenos cardumes. Do-se melhor

    num aqurio cheio de plantas densas, com uma zona de clareira

    central frente. So peixes muito pacficos mas so muito

    curiosos relativamente s novas adies ao aqurio, que

    provavelmente molestaro inofensivamente.

    Alimentao

    As hassemanias aceitaro todo o tipo de alimentos, mas preferem

    a carne, como bloodworms e tubifex. Comero mesmo pequenas

    aparas de corao de vaca ralado. Esto sempre entre os

    primeiros a chegar comida, portanto certifique-se de que deita o

    suficiente para os peixes de fundo. Tenha cuidado para no dar de

    mais.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    32 Guia de peixes Tetras

    Neon rosa / Hemigrammus erythrozonus

    O neon rosa um peixe extremamente pacfico, muito fcil de

    manter. O corpo semitranslcido, com uma risca avermelhada

    dourada intensa a todo o comprimento do corpo. A barbatana

    dorsal possui um pequeno toque de vermelho e a anal e plvica

    tm as pontas brancas, sendo as restantes transparentes. Gostam,

    como a maioria dos tetras, de ser mantidos em pequenos

    cardumes e com outros peixes pequenos. As fmeas tm o corpo

    mais cheio do que os machos. Nas condies certas, podem viver

    quatro ou cinco anos. A reproduo bastante difcil, pois as

    caractersticas da gua tm que ser corretas mas, se o conseguir,

    os alevins so muito fceis de criar e crescem muito rapidamente.

    Alimentao

    Estes peixes aceitaro todo o tipo de comida, mas necessitam de

    uma boa variedade de alimentos de qualidade. A comida viva

    prontamente aceite, mas necessita ser parte de uma dieta variada.

    Certifique-se de que o que quer que d suficientemente

    pequeno.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    33 Guia de peixes Tetras

    Tetra chama / Hyphessobrycon flammeus

    Este peixe gosta de muita cobertura vegetal e de esconderijos.

    Levar cerca de uma semana para o tetra chama se adaptar a um

    aqurio novo mas, uma vez instalado, um deleite v-lo e fcil

    de manter. Os machos tendem a parecer menores do que as

    fmeas, porque estas so mais cheias. A cor dos machos muito

    mais intensa, com o corpo e barbatanas vermelhos e as orlas das

    barbatanas pretas. So fceis de distinguir. O tetra chama tambm

    muito fcil de reproduzir e ideal para os aquariofilista

    principiantes.

    Alimentao

    O tetra chama aceitar a maioria dos tipos de alimento, mas

    necessita de uma boa variedade, suficientemente pequena para

    que a consuma. A comida viva prontamente aceite.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    34 Guia de peixes Tetras

    Neon negro / Hyphessobrycon herbertaxelrodi

    O neon negro um peixe ousado e robusto, tendo o macho e a

    fmea um corpo bastante rolio. muito pacfico, embora parea

    um pouco belicoso. As marcas corporais consistem numa lista

    negra a todo o comprimento do corpo e uma linha dourada a

    verde clara acima desta, dependendo da luz. As barbatanas so,

    sobretudo transparentes, mas existe uma colorao branca leitosa

    em volta dos bordos da barbatana dorsal e da cauda. um peixe

    muito atraente. Os neons negros nadam a meio do aqurio,

    misturando-se prontamente com todos os outros peixes

    pequenos. Os sexos so fceis de distinguir, pois a fmea tem o

    corpo mais cheio e tambm so muito fceis de reproduzir. So

    recomendados aos principiantes.

    Alimentao

    O neon negro aceitar a maioria dos tipos de alimento e necessita

    de variar. A comida viva prontamente aceite, particularmente

    tubifex ou bloodworms.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    35 Guia de peixes Tetras

    Tetra corao-de-sangue / Hyphessobrycon erythrostigma

    A maioria dos tetras corao-de-sangue provm das quantidades

    aparentemente ilimitadas capturadas do estado selvagem,

    principalmente no Peru. Este peixe prefere gua ligeiramente

    mais branda do que a maioria dos tetras, e a se mostrar no seu

    melhor. um peixe excepcionalmente atraente, com uma

    tonalidade vermelha intensa em todo o corpo, uma mancha

    vermelho-escura a meio, uma barbatana dorsal longa e flutuante

    no macho e arredondada na fmea. A barbatana dorsal do macho

    principalmente preta, tornando-se vermelha na base, enquanto

    na fmea possui uma pincelada cor-de-rosa em cima, tornando-se

    branca. Ficam muito bem em pequenos cardumes, contra o verde

    vivo das plantas de aqurio. A diferena da colorao torna muito

    fcil distinguir os sexos. A reproduo possvel mas no fcil.

    Alimentao

    Este peixe aceitar todo o tipo de comida, mas necessita de uma

    boa variedade de alimentos de qualidade. A comida viva

    prontamente aceite, em especial os bloodworms vivos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 7 cm

    Macho 7 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,6-7,2

  • David Goodwin | Iury Costa

    36 Guia de peixes Tetras

    Serpae / Hyphessobrycon serpae

    Os serpae so excepcionalmente robustos e resistentes. Quatro a

    cinco so o ideal para colocar num aqurio montado pela primeira

    vez. De corpo vermelho, barbatana dorsal preta com orlas brancas

    e uma mancha preta atrs do olho, estes peixes so muito

    atraentes. A fmea distingue-se facilmente do macho pelo seu

    corpo mais cheio quando apta a reproduzir-se. Perseguem outros

    peixes do aqurio, mas no lhes fazem mal. O serpae um dos

    tetras mais fceis de reproduzir mas, para que isto seja bem

    sucedido, deve estar sozinho. So peixes excelentes para os

    iniciados.

    Alimentao

    Os serpae aceitaro todo o tipo de alimentos, mas para mant-los

    em condies ptimas necessitam de uma boa variedade. A

    comida viva prontamente aceite.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    37 Guia de peixes Tetras

    Tetra imperador prpura / Inpaichthys Kerri

    Este peixe tambm conhecido como tetra imperador azul devido

    aos diferentes tons da sua colorao. um peixe belo, originrio

    de uma vasta rea do rio Amazonas. A diferenciao sexual

    muito simples: ambos os sexos tm a mesma risca larga a todo o

    comprimento do corpo, mas s os machos possuem um tom

    prpura ou azul. Logo depois de colocado no aqurio, as cores

    parecero deslavadas mas voltaro passados um ou dois dias de

    aclimatao. Se mantido corretamente, este peixe atinge cerca de

    5 cm e possui um corpo forte. Como a maioria dos tetras,

    beneficiar da segurana de um aqurio bem plantado.

    Alimentao

    O tetra imperador prpura necessita de uma boa variedade de

    alimentos de qualidade. Glassworm e dfnias sero perseguidos

    por todo o aqurio at totalmente ingeridos e os outros alimentos

    vivos tambm so prontamente aceites.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    38 Guia de peixes Tetras

    Tetra imperador negro / Nematobrycon palmeri (black)

    Este peixe um parente prximo do tetra imperador prpura e

    uma variedade colorida do tetra imperador comum. Num bom

    exemplar, a colorao negra cobre todo o corpo e o olho possui

    um anel azul metlico em volta. Depois de adulto, o macho

    desenvolve extenses nos raios superior e inferior da cauda e uma

    terceira extenso no meio das outras duas. Se as condies do

    aqurio forem corretas, so muito fceis de reproduzir.

    Necessitam de muitas plantas altas, de folhas finas e plumosas (ex:

    Cabomba, Netella) e desovam entre elas, deixando os ovos

    aderentes s folhas.

    Alimentao

    Os tetras imperadores negros necessitam de uma boa variedade

    de alimentos de qualidade, incluindo os vivos como a dfnia e

    glassworms.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    39 Guia de peixes Tetras

    Tetra imperador / Nematobrycon palmeri

    Este geralmente considerado o tetra imperador original.

    Encontrado h muitos anos, tem sido sempre um dos preferidos

    dos aquariofilistas. Com um anel azul vivo em volta do olho, uma

    lista negra a todo o comprimento do corpo e um tom metalizado

    azul e vermelho na metade superior do corpo, um belo reforo

    para qualquer aqurio. Embora este peixe prefira gua

    ligeiramente acida, d-se bastante bem uma vez acostumado s

    caractersticas da gua local. Porque um peixe naturalmente

    gregrio; aconselhvel manter vrios deles juntos no seu

    aqurio. O macho possui trs extenses na barbatana caudal.

    Alimentao

    Os tetras imperadores necessitam de uma boa variedade de

    alimentos de qualidade, incluindo os vivos como a dfnia e os

    glassworms.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    40 Guia de peixes Tetras

    Tetra fantasma negro / Megalamphodus megalopterus

    Originrio da Colmbia, na Amrica do Sul, este peixe

    relativamente novo nos aqurios. Quando descoberto pela

    primeira vez, h cerca de 35 anos, era tido como muito raro e

    difcil de manter e reproduzir, mas este mito foi rapidamente

    dissipado. Com uma marcante tonalidade negra em todo o corpo e

    barbatanas e manchas pretas na barbatana dorsal quando em

    boas condies, o fantasma negro muito popular entre os

    aquariofilista e faz um belo efeito em cardumes de 10 a 15

    elementos. A fmea tem o corpo mais cheio do que o macho

    quando traz ovos. A reproduo relativamente fcil e os alevins

    crescem bem. Alguns exemplares excelentes, de tamanho, cor e

    corpo muito fortes, so criados comercialmente na Repblica

    Checa.

    Alimentao

    Estes peixes gostam da comida em pedaos pequenos. Os flocos

    precisam ser esfarelados entre os dedos. Alimentos vivos de

    pequenas dimenses, como dfnias bebs, microworms e

    pequenos bloodworms, so tambm prontamente acolhidos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4 cm

    Macho 4 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    41 Guia de peixes Tetras

    Tetra fantasma vermelho / Megalamphodus sweglesi

    Parente prximo do tetra fantasma negro, este tambm uma

    aquisio recente dos aqurios europeus. Descoberto pouco

    depois do fantasma negro, tambm foi visto como um peixe

    sensvel. Possui uma impressionante colorao vermelha no corpo

    e barbatanas, orlas negras na barbatana dorsal e uma pequena

    mancha branca intensa na barbatana dorsal da fmea. Quando se

    consegue reproduzi-los, os alevins so muito fceis de criar e na

    Repblica Checa a criao comercial bem sucedida. Existem

    outros dois fantasmas neste gnero, mas raramente se veem,

    sendo normalmente importados apenas acidentalmente.

    Alimentao

    Este peixe gosta de comida pequena. Os flocos precisam ser

    esfarelados entre os dedos. Alimentos vivos de pequenas

    dimenses, como dfnias bebs, microworms e pequenos

    bloodworms, so tambm prontamente acolhidos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4 cm

    Macho 4 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    7/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    42 Guia de peixes Tetras

    Moenkhausia / Moenkhausia sanctaefilomenae

    Peixe muito robusto e resistente, a moenkhausia ideal para

    colocar num aqurio novo. Tanto a fmea como o macho possuem

    corpos macios e podem ser bastante turbulentos mas, se

    mantidos em pequenos cardumes de 5 ou 6, perseguir-se-o uns

    aos outros, deixando as demais espcies em paz. O corpo

    prateado, com uma mancha preta na base da cauda e um

    semicrculo vermelho sobre o olho. Se este peixe se sentir infeliz

    ou mal, a sua cor mudar para preto-prateado. muito fcil de

    reproduzir, mas os adultos devem ser retirados assim que

    terminarem a postura.

    Alimentao

    As moenkhausias comero praticamente tudo o que se lhes der,

    incluindo corao de vaca ralado, minhocas picadas,

    grindleworms, etc. Continuaro a comer enquanto houver comida

    no aqurio, pelo que aconselhvel oferecer pequenas

    quantidades de cada vez, assegurando que haja comida suficiente

    para os outros ocupantes do aqurio.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 10 cm

    Macho 10 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,8

  • David Goodwin | Iury Costa

    43 Guia de peixes Tetras

    Peixe-lpis trs linhas / Nannostomus trifasciatus

    Este peixe d-se excepcionalmente bem num aqurio de espcie

    ou em cardumes de 15 ou mais elementos. Nadam apontando

    ligeiramente o nariz para baixo e so peixes calmos, no

    incomodando nenhum dos seus companheiros. Com um corpo

    dourado, listas pretas do nariz cauda e manchas vermelhas nas

    barbatanas e corpo, so adies interessantes para o aqurio.

    Quando se reproduzem, espalham os ovos, gostando de fazer a

    postura em plantas como o musgo de Java, onde os ovos caem

    entre os filamentos e ficam escondidos at eclodirem. Quando os

    alevins nadam livremente, necessitam de alimentos como

    Microsorium, infusrios e artmia recm-nascida. Tambm

    utilizaro aquele tipo de plantas para se esconder quando

    ameaados.

    Alimentao

    Este peixe possui uma boca tubular muito pequena e necessita de

    comida mida. Os flocos precisam ser esfarelados entre os dedos e

    alimentos vivos de pequenas dimenses, como dfnias bebs,

    microworms e pequenos bloodworms, so tambm prontamente

    acolhidos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    44 Guia de peixes Tetras

    Peixe-lpis marginatus / Nannostomus marginatus

    Originrio dos Suriname e da Guiana, o peixe-lpis marginatus

    existe em quantidades abundantes, reproduzindo-se muito

    livremente no seu habitat natural. D-se excepcionalmente bem

    num aqurio de espcie ou em cardumes de 15 ou mais elementos

    e um peixe muito calmo. Pode confundir-se com o peixe-lpis de

    trs riscas, mas as barbatanas plvica e anal so vermelho-vivas.

    Quando estes peixes esto aptos a reproduzir-se, dispersam os

    ovos em plantas muito delicadas, onde permanecem at ecloso

    sem quaisquer cuidados parentais. Quando os alevins nadam

    livremente, necessitam de alimentos como Microsorium,

    infusrios e artmia recm-nascida e escondem-se naquele tipo

    de plantas quando se sentem ameaados.

    Alimentao

    Como a maioria dos peixes-lpis, gostam da comida mida. Os

    flocos precisam ser esfarelados entre os dedos e alimentos vivos

    de pequenas dimenses, como dfnias bebs, microworms e

    pequenos bloodworms, so tambm prontamente acolhidos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 3,5 cm

    Macho 3,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    45 Guia de peixes Tetras

    Peixe-lpis harrisonii / Nannostomus harrisonii

    O peixe-lpis harrisonii um dos maiores do seu grupo. Possui

    uma lista preta mosqueada que lhe atravessa o olho e se estende

    at ponta da cauda e tem uma mancha vermelha sobre a lista, na

    cauda. A cor base do corpo o verde-azeitona. Possui um corpo

    longo, tubular, e nada principalmente de nariz para cima. A fmea

    pode reconhecer-se pelo corpo ligeiramente mais rolio durante a

    postura. Todas as espcies de Nannostomus so peixes

    comunitrios, sendo muito fceis de manter. Estes peixes tambm

    se misturam entre si sem problemas e gostam de muitas plantas

    para nadar entre elas. Quando os alevins nadam livremente,

    necessitam de alimentos como microsorium, infusrios e artmia

    recm-nascida. Tambm utilizaro aquele tipo de plantas para se

    esconder quando ameaados.

    Alimentao

    Gostam de comida mida. Os flocos tm que ser esfarelados entre

    os dedos e alimentos vivos de pequenas dimenses, como dfnias

    bebs, microworms e pequenos bloodworms, so tambm

    prontamente acolhidos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 6 cm

    Macho 6 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    46 Guia de peixes Tetras

    Tetra do Congo / Phennocogrammus interuptus

    O tetra do Congo macho um peixe de corpo muito compacto. As

    barbatanas alongam-se em filamentos e os adultos possuem uma

    extenso central da cauda. A colorao deste peixe aclara ou

    intensifica-se dependendo da luz que nele incide. Possui uma

    larga faixa azul-esverdeada cuja cor se mistura com a da parte

    superior e inferior do corpo: uma lista dourada clara em cima,

    sendo a parte de baixo prateada. Nenhuma destas cores tem

    limites definidos. A barbatana dorsal pontiaguda e as barbatanas

    possuem orlas brancas. A fmea no possui a extenso na cauda e

    a sua barbatana dorsal arredondada. Podem atingir os 9 cm e

    necessitam de muito espao para nadar, pelo que preciso um

    aqurio de bom tamanho. So bons peixes comunitrios e no

    perturbam os peixes menores.

    Alimentao

    Este peixe aceitar quase tudo o que lhe der, da comida em flocos

    s minhocas picadas.

    ORIGEM

    frica

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 9 cm

    Macho 9 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    47 Guia de peixes Tetras

  • David Goodwin | Iury Costa

    48 Guia de peixes Tetras

    Tetra vermelho do Congo / Bathyaethiops breuseghemi

    Existem cinco ou seis espcies deste grupo que partilham o

    mesmo nome comum. Esta, em particular, a mais vulgar mas s

    recentemente foi adquirida pelos aquariofilista. Quando o peixe

    jovem, pode ver-se nele o potencial de colorao, mas s quando

    atingir a maturidade exibe todo o seu esplendor. A forma do corpo

    oval, com uma cor base verde-azeitona claro, uma pequena

    mancha escura atrs do oprculo, uma mancha escura grande no

    fim do corpo e uma marca vermelha na barbatana dorsal,

    principalmente na base dos raios principais. A cor do corpo muda

    quando o peixe se volta sob a luz.

    Alimentao

    Este peixe prefere alimento vivo, como bloodworms e tubifex.

    Mais ou menos uma semana depois de instalado no aqurio,

    aceitar comida congelada sem problemas. Flocos grandes

    tambm sero prontamente aceites.

    ORIGEM

    frica

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 3,5 cm

    Macho 3,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    49 Guia de peixes Tetras

    Tetra Aphyocharax annisitsi / Aphyocharax annisitsi

    Existem trs peixes por vezes designados em comum mas que,

    quando observados juntos, so claramente diferentes. O

    aphyocharax annisitsi o mais comum. um peixe esguio e

    alongado e a zona posterior do corpo parece ter sido fortemente

    beliscada. esta a sua forma natural. O corpo semitranslcido,

    com zonas vermelho-vivas na metade inferior e na cauda. Levar

    dois ou trs dias at que este peixe se ambiente e adquira a sua

    colorao plena. Viver bem sozinho, em pares ou em pequenos

    cardumes.

    Alimentao

    Este tetra aceitar prontamente qualquer alimento, mas pode ser

    bastante mais lento do que os outros ocupantes do aqurio

    quando se oferece comida viva. Cerca de uma semana depois de

    instalado no aqurio, aceitar comida congelada sem qualquer

    problema. Flocos grandes tambm sero prontamente aceites.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 6 cm

    Macho 6 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    50 Guia de peixes Tetras

    Tetra rosado / Hyphessobrycon roseaceus

    Uma vez totalmente adaptado ao aqurio, este um dos tetras

    mais bonitos que existem. O corpo tem uma tonalidade vermelha

    generalizada e um vermelho mais slido nas barbatanas anal e

    caudal. A barbatana dorsal do macho bastante longa e termina

    em ponta, enquanto a da fmea muito mais curta e arredondada,

    com uma orla vermelha rosada na parte superior. O tetra rosado

    nada geralmente com as barbatanas totalmente estendidas, o que

    o torna um peixe bastante espetacular. Prefere peixes de tamanho

    similar como companheiros de aqurio. D-se muito bem em gua

    branda, mas aceitar gua da torneira. A reproduo possvel

    mas bastante difcil, a menos que as condies sejam as

    adequadas.

    Alimentao

    Este peixe prefere alimento vivo, como bloodworms e tubifex.

    Mais ou menos uma semana depois de instalado no aqurio,

    aceitar comida congelada sem problemas. Os flocos tambm

    sero prontamente aceites, mas ter de esfarel-los entre os

    dedos.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    51 Guia de peixes Tetras

    Pristela / Pristella maxillaris

    Neste peixe, a bexiga natatria e os contornos das escamas so

    visveis mas o resto do carpo opaco. As barbatanas caudal e anal

    so vermelhas e a dorsal preta, amarela e branca, portanto um

    peixe muito bonito. tambm extremamente robusto, adaptando-

    se maior parte dos tipos de gua. um peixe comunitrio e um

    dos mais fortes que se podem introduzir num aqurio novo. Se

    criar um cardume, normalmente nadam juntos e preferem um

    aqurio bem plantado. Extremamente fceis de manter, so um

    dos tetras mais fceis de reproduzir, mas ter de remover os

    adultos depois da postura.

    Alimentao

    Este peixe alimenta-se de todos os tipos de comida viva,

    congelada ou em flocos. So excepcionalmente rpidos quando se

    deita a comida no aqurio, em detrimento dos outros peixes.

    Cuidado para no alimentar em excesso.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    52 Guia de peixes Tetras

    Pinguim / Thayeria boehlkei

    um peixe muito vistoso, com uma grossa lista negra a todo o

    comprimento do corpo, atravessando o lobo caudal inferior, a

    metade inferior do corpo prateada e uma brilhante metade

    superior dourada. Quando est parado, deixa descair a cauda a

    450 e depois, com um golpe de cauda, volta a alinhar o corpo. Os

    pinguins perseguem os outros peixes de vez em quando, mas sem

    lhes fazer mal. As fmeas tm um ventre muito mais volumoso,

    mas ambos os sexos so bastante entroncados. Reproduzir os

    pinguins pode ser bastante difcil, embora, caso tenha xito, os

    alevins sejam fceis de criar. Do-se muito bem em cardumes

    pequenos de entre cinco e dez peixes.

    Alimentao

    Este peixe alimenta-se de todos os tipos de comida viva,

    congelada ou em flocos. So excepcionalmente rpidos quando se

    deita a comida no aqurio, em detrimento dos outros peixes.

    Cuidado para no alimentar em excesso.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 6,5 cm

    Macho 6,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    9/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    53 Guia de peixes Tetras

    Olho-de-fogo / Hemigrammus occelifer

    O olho-de-fogo vai buscar o seu nome cor vermelha viva da

    metade superior do seu olho. Existe uma linha preta que corre

    desde imediatamente abaixo da barbatana dorsal at caudal,

    terminando numa mancha dourada. O corpo semitranslcido,

    sendo as barbatanas transparentes exceo das peitorais e anal,

    que possuem branco nos raios anteriores. Tanto os machos como

    as fmeas tm um corpo volumoso mas, quando vistos de cima,

    claro que o macho o mais esguio. Os olhos-de-fogo gostam de ter

    muitas plantas no aqurio. So peixes ideais para principiantes

    por serem to fceis de manter e reproduzir.

    Alimentao

    Este peixe aceitar todo o tipo de alimentos. No so

    excepcionalmente rpidos a comer, portanto assegura-se de que

    h comida suficiente para eles, sem se exceder.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    54 Guia de peixes Tetras

    Tetra loretto / Hyphessobrycon loretoensis

    Quando importados do estado selvagem, estes peixes so muito

    magros e sem cor, o que significa que no existe muito alimento

    disponvel no seu habitat natural. Levar cerca de 14 dias at que

    o corpo encha, se lhes der trs a quatro pequenas refeies

    dirias. A cor tambm se intensificar, revelando um peixe

    verdadeiramente belo. Possuem um vermelho forte nas suas

    barbatanas de pontas brancas, a metade superior do corpo

    dourada e uma larga faixa negra a todo o comprimento do corpo.

    Do-se excepcionalmente bem em cardume, especialmente num

    aqurio bem plantado. Os tetras loretto preferem estar com

    peixes do seu tamanho.

    Alimentao

    Estes peixes aceitaro prontamente a maioria dos tipos de

    alimento. Uma alimentao de elevada qualidade, como artmia

    ou bloodworms, essencial quando introduzidos no aqurio. Uma

    vez restabelecida a cor e a forma do corpo, deve oferecer-se uma

    dieta mais variada.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4,5 cm

    Macho 4,5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    55 Guia de peixes Tetras

    Peixe cego / Astyanax fasciatus mexicanus

    O peixe cego naturalmente cego, pois vive em cavernas onde a

    viso no tem utilidade para eles. Desenvolverem gradualmente

    um sistema de radar, pelo que raramente batem contra outros

    peixes ou elementos do aqurio. So quase os primeiros a sentir

    que se deitou comida no aqurio e no tm problemas em

    encontr-la. Com um corpo basto de cor creme rosado, destacar-

    se-o certamente no aqurio. Nadam de modo muito dcil at se

    colocar comida no aqurio, altura em que se tornam

    inesperadamente rpidos. No h quaisquer problemas com

    outros peixes e so bastante fceis de reproduzir.

    Alimentao

    No ter problemas para conseguir que estes peixes se

    alimentem. Aceitaro prontamente todo o tipo de comida.

    ORIGEM

    Amrica Central

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 10 cm

    Macho 10 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    56 Guia de peixes Tetras

    Pyrrhulina / Pyrrhulina sp.

    Uma vez adaptados ao aqurio, o que demorar uma semana ou

    duas, estes peixes so fceis de manter. Estes tetras necessitam de

    muitas plantas densas, de folhas delicadas, no aqurio.

    Conseguem escapar saltando por quaisquer pequenas fendas na

    tampa do aqurio, portanto certifique-se de que no existem

    buracos. No seu habitat natural reproduzem-se saltando fora de

    gua e fazendo aderir os ovos face inferior das folhas de plantas

    pendentes sobre a gua. Podem ser induzidos a pr os ovos no

    aqurio, embora, ao eclodir, os alevins sejam minsculos e muito

    difceis de criar.

    Alimentao

    Estes peixes aceitaro prontamente todos os tipos de comida. No

    so peixes extraordinariamente rpidos a alimentar-se, portanto

    certifique-se de que sobra comida suficiente para eles, sem

    contudo dar demasiada.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 7 cm

    Macho 7 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    8/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    57 Guia de peixes Tetras

    Tetra Colmbia 95 / Astyanax sp.

    O Colmbia 95 s conhecido na aquariofilia h pouco tempo, da

    o seu nome um tanto utilitrio. O macho , de longe, o mais

    colorido, com a cauda, a barbatana adiposa e a barbatana anal

    vermelhas vivas. medida que envelhece, todo o corpo se torna

    azul intenso. Quando este peixe se volta sob as luzes do aqurio,

    pode ver-se uma multitude de azuis no seu corpo. Embora seja um

    peixe novo, j se verificou que se reproduz muito facilmente. Pode

    colocar-se um casal saudvel sozinho num aqurio com plantas de

    folhas delicadas. Quando comearem a reproduzir-se, poro entre

    seis e dez ovos por dia e podem deixar-se os adultos durante a

    postura sem qualquer receio de que ingiram os ovos. Dever

    deix-los descansar um pouco a cada duas semanas para que

    possam recuperar a forma tima.

    Alimentao

    Estes peixes podem comer todo o tipo de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. Para obter o melhor deste peixe, d apenas

    alimentos da melhor qualidade.

    ORIGEM

    Amrica do Sul

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 7 cm

    Macho 7 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    58 Guia de peixes Barbos

    GUIA DE PEIXES BARBOS

    Barbo cereja ou titeia / Barbus titteya

    Os barbos tm fraca reputao enquanto peixes comunitrios,

    mas o barbo cereja exceo e pode ser considerado uma boa

    adio para qualquer aqurio. O macho apenas adquire

    plenamente a cor que lhe d o nome quando atinge a maturidade.

    Em cativeiro, o macho apresenta uma cor vermelho-viva em todo

    o corpo, incluindo nas barbatanas, mas a fmea exibe uma

    colorao mais suave. um peixe excepcionalmente popular dada

    a sua natureza pacfica e aspecto atraente. Na poca de

    acasalamento, o macho nada em volta da fmea, abrindo as

    barbatanas de tal forma que parece que se vo partir. Depois da

    postura, os adultos devem ser retirados do aqurio para no

    procurarem e comerem os ovos.

    Alimentao

    Este peixe comer todos os tipos de alimento vivo, congelado ou

    em flocos. Enquanto forem pequenos, assegura-se de que os flocos

    so partidos.

    ORIGEM

    Sri Lanka

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    59 Guia de peixes Barbos

    Barbo tigre / Barbus tetrazona

    O nome deste peixe vem das suas marcas e cor. Por vezes

    perseguem os outros peixes e mordem-lhes as barbatanas, mas se

    viverem com grupo de sete ou oito tendem a deixar em paz os

    outros habitantes do aqurio. De corpo dourado, quatro listas

    negras em toda a volta do corpo e barbatanas vermelhas, estes

    peixes so muito atraentes. So criados para fins comerciais e, por

    isso, muito fceis de obter mas, tal como acontece com a maioria

    dos outros barbos, tm de ser afastados dos ovos logo aps a

    postura para que no os comam. Os seus alevins so fceis de

    criar.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. Tambm aceitaro corao de vaca ralado fino.

    Garanta que se mantm bem alimentados para que no persigam

    os outros peixes do aqurio.

    ORIGEM

    sia

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 7 cm

    Macho 7 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    60 Guia de peixes Barbos

    Barbo verde / Barbus tetrazona

    O barbo verde uma variedade do barbo tigre. Existem outas

    variedades, mas estas so os mais populares. Estes peixes

    parecem ser menos perseguidores e turbulentos do que a

    variedade comum, mas continua a ser conveniente mant-los em

    grupos de sete ou oito elementos. Trata-se de um peixe muito

    atraente, com o seu corpo verde-veludo. Tambm criado para

    fins comerciais e, por isso, muito fcil de encontrar. So peixes

    ideais para aqurios de principiantes, mas devem ser afastados

    dos ovos logo que estes so postos. Os alevins so fceis de criar.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. Tambm aceitaro corao de vaca ralado fino.

    Garanta que se mantm bem alimentados para que no persigam

    os outros peixes do aqurio.

    ORIGEM

    sia

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 7 cm

    Macho 7 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    61 Guia de peixes Barbos

    Barbo xadrez / Barbus oligolepis

    Este peixe robusto e pacfico bem conhecido dos aquariofilista

    h muitos anos. Quando bem adaptados, os machos apresentam

    cor negra na orla das escamas do centro do corpo, da o seu nome.

    As escamas so de um dourado profundo e as barbatanas

    vermelhas apresentam as pontas negras. As fmeas so mais

    discretas e exibem um corpo mais cheio do que os machos. O

    barbo xadrez nada com as barbatanas eretas; se estas se

    apresentarem fechadas ou baixas durante algum tempo, isso

    habitualmente significa que o peixe est doente ou infeliz, por isso

    vigie-os com cuidado. Criar estes barbos bastante fcil mas, tal

    como a maioria dos outros barbos, preciso afastar os adultos dos

    ovos logo que termine a postura.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. Certifique-se de que esto bem alimentados, mas

    sem sujar o aqurio, porque no so dos mais rpidos a reagir no

    momento da alimentao.

    ORIGEM

    Indonsia/Sumatra

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 4 cm

    Macho 4 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    62 Guia de peixes Barbos

    Barbo conchonius / Barbus conchonius

    Os barbos conchonius so peixes grandes e entroncados que

    normalmente nadam juntos em volta do aqurio em movimentos

    lentos e letrgicos, a menos que estejam acompanhados por

    outros machos, situao em que se exibem no seu maior

    esplendor. O macho apresenta uma cor de base dourado no corpo,

    com uma camada de vermelho nos dois teros posteriores. A

    barbatana dorsal vermelha e preta, a caudal vermelha e a anal

    transparente, exceto na ponta, que negra.

    A fmea muito mais discreta e apresenta corpo dourado com

    uma marca negra mais visvel perto do pednculo caudal. Na

    poca reprodutiva, as fmeas apresentam um corpo muito mais

    cheio.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. So muitas vezes os primeiros a chegar comida,

    por isso certifique-se de que deita o suficiente para os outros

    peixes no aqurio.

    ORIGEM

    ndia

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 8 cm

    Macho 8 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    63 Guia de peixes Barbos

  • David Goodwin | Iury Costa

    64 Guia de peixes Barbos

    Barbo conchonius vu / Barbus conchonius

    O barbo conchonius vu uma variante do barbo conchonius

    comum. O macho apresenta uma cor de base dourada no corpo,

    com uma sobreposio de vermelho nos dois teros posteriores. A

    barbatana dorsal vermelha e preta, a caudal vermelha e a anal

    transparente exceto na orla negra. As barbatanas dos machos so

    muito maiores do que na variedade comum. A fmea muito mais

    discreta e apresenta corpo dourado com uma marca negra mais

    visvel perto do pednculo caudal. Na poca reprodutiva, as

    fmeas exibem um corpo muito mais cheio.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. So muitas vezes os primeiros a chegar comida,

    por isso certifique-se de que deita o suficiente para os outros

    peixes no aqurio.

    ORIGEM

    ndia

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Muito boa

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 8 cm

    Macho 8 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    65 Guia de peixes Barbos

  • David Goodwin | Iury Costa

    66 Guia de peixes Barbos

    Barbo dourado / Barbus schuberti

    O barbo dourado um peixe popular entre os criadores h muitos

    anos. Apresenta um lindo corpo amarelo-dourado, com as

    barbatanas vermelhas, e destaca-se bem num aqurio. Os adultos

    tm um corpo bastante cheio e de colorao intensa. Os machos

    apresentam geralmente uma fila de manchas negras que comeam

    logo atrs das guelras at ao pednculo caudal e as fmeas

    apresentam habitualmente algumas manchas negras no corpo. A

    reproduo pode ser difcil porque as fmeas nem sempre esto

    dispostas a desovar, por muita ateno que o macho lhes d. Se a

    procriao tiver xito, os alevins so muito pequenos e

    inicialmente necessitam de ser alimentados com Microsorium.

    Alimentao

    Os barbos dourados comero todos os tipos de alimento vivo,

    congelado ou em flocos. So muitas vezes os primeiros a chegar

    comida, por isso certifique-se de que deita o suficiente para os

    outros peixes no aqurio.

    ORIGEM

    sia/China

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 10 cm

    Macho 10 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    67 Guia de peixes Barbos

    Barbo de cinco listas / Barbus pentazona

    Os programas de criao destes peixes na Repblica Checa

    tornaram-no atualmente mais fcil de encontrar. Tal como o nome

    sugere, apresenta 5 barras verticais que variam do verde-escuro

    ao preto. A cor base do corpo um dourado-claro refletor com

    matizes azuladas ao longo do dorso e as barbatanas dorsal,

    plvica e anal so vermelhas, por isso um peixe que se destaca.

    Ficam muito bonitos em pequenos cardumes e preferem nadar

    juntos entre a linha mdia e a metade inferior do aqurio. O

    macho apresenta uma colorao ligeiramente mais viva do que a

    fmea e tambm ligeiramente mais esguio. Gostam de muitas

    plantas de folhas largas para se esconderem quando se assustam.

    Alimentao

    Estes peixes comero todos os tipos de alimento vivo, congelado

    ou em flocos. Nadam na metade inferior do aqurio e no sero os

    primeiros a chegar comida, por isso assegure-se de que tm o

    suficiente, mas sem exagerar.

    ORIGEM

    Sudeste Asitico

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    68 Guia de peixes Barbos

    Barbo stolickhanus / Barbus stoliczkanus

    Os barbos stolickhanus parecem-se muito com o barbo ticto e

    discute-se se so, na realidade, espcies diferentes. Seja qual for a

    resposta, este peixe uma lindssima e pacfica adio a qualquer

    aqurio. A cor de base do corpo bronze, com duas manchas

    pretas tanto no macho como na fmea; o macho apresenta uma

    barra larga vermelha sobreposta a todo o comprimento do corpo.

    A barbatana dorsal no macho tambm salpicada de vermelho e

    preto. Estes peixes no se encontram com facilidade, por isso vale

    a pena compra-los se os vir venda. Para procriar, coloque um

    macho com vrias fmeas e retire os ovos logo que termine a

    postura.

    Alimentao

    Os barbos stolickhanus comero todos os tipos de alimento vivo,

    congelado ou em flocos. Nadam na metade inferior do aqurio e

    no sero os primeiro a chegar comida, por isso assegure-se de

    que tm o suficiente, mas sem exagerar.

    ORIGEM

    sia

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 5 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    69 Guia de peixes Killies

    GUIA DE PEIXES KILLIES

    Aphyosemion australe / Aphyosemion australe

    Durante muitos anos, os killies foram considerados peixes para

    especialistas, mas, com poucas excees, as espcies agora

    disponveis so peixes comunitrios. O Aphyosemion australe

    um dos mais fceis de encontrar. Com vermelhos vivos, amarelos

    e azuis metlicos e verdes no corpo e nas barbatanas, e com

    extenses da cauda em branco, em cima e em baixo, este um

    belssimo peixe. O seu tempo mdio de vida num aqurio

    comunitrio de cerca de dois anos, mas so muito fceis de criar.

    Alimentao

    Os Killies comero todos os tipos de alimento vivo, congelado ou

    em flocos. Nadam na metade inferior do aqurio e no sero os

    primeiros a chegar comida, por isso assegure-se de que tm o

    suficiente, mas sem exagerar.

    ORIGEM

    frica Ocidental

    TEMPERATURA

    22-260C

    SOCIABILIDADE

    Excelente

    TAMANHO ADULTO

    Fmea 5 cm

    Macho 6 cm

    ALIMENTAO

    Todos os tipos

    MANUTENO

    10/10

    pH

    6,8-7,5

  • David Goodwin | Iury Costa

    70 Guia de peixes Killies

    Aphyosemion gardneri / Aphyosemion gardneri

    Com manchas vermelhas num corpo dourado, cauda em vermelho

    vivo e amarelo, este um peixe comunitrio muito colorido,

    embora as fmeas do gnero Aphyosemion sejam todas muito

    simples e desinteressantes. Os killies podem ser divididos em dois

    grupos: os que pem ovos em fios de l e os que mergulham na

    turfa. Os Aph