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61 Características e Controle das Pragas na Produção Integrada de Maçã Adalecio Kovaleski Luiz Gonzaga Ribeiro O manejo de pragas em macieira apresentou grandes transformações desde o início do cultivo de macieira no Brasil. Ao longo dos últimos 30 anos a pesquisa, juntamente com o setor produtivo, identificaram várias espécies de insetos e ácaros associados à cultura. A importância econômica desses organismos pode variar nas três principais regiões produtoras (Fraiburgo, São Joaquim e Vacaria), bem como de ano para ano. A maioria dos organismos, definidos como praga da macieira no Brasil é originária de outras regiões do mundo como a Ásia (ex.: grafolita) e a Europa (ex.: ácaro vermelho) e foram acidentalmente introduzidas juntamente com a cultura. Um exemplo recente de introdução de praga exótica é o da carpocapsa que foi detectada em áreas urbanas da região produtora de maçã. Trata- se de uma espécie cosmopolita e, provavelmente, está sendo introduzida no Brasil a partir de frutas importadas da Argentina e do Chile. Entre as espécies associadas à cultura, algumas delas utilizam a maçã apenas como fonte de alimento para os adultos (ex.: gorgulho-do-milho) não tendo sido verificada a reprodução. Em outros casos, os frutos são usados como hospedeiros alternativos, em situações de insuficiência de hospedeiros primários como é o caso das moscas-das- frutas. O status de praga de uma espécie é dinâmico e depende de fatores intrínsecos e extrínsecos ao sistema do pomar. A presença do ácaro vermelho é o exemplo do desequilíbrio provocado pelo uso excessivo de agroquímicos na macieira. No final da década de 80, com a demonstração de existência de linhagens de ácaros resistentes ao acaricida clofentezine no Brasil levou a pesquisa e o setor a encontrar novos métodos de controle. Com a implantação do manejo integrado de pragas, racionalizando o uso de agroquímicos observou-se uma diminuição da importância do ácaro como praga, devido ao aumento da densidade populacional dos inimigos naturais. Pragas Principais a. Mosca-das-frutas Nome científico: Anastrepha fraterculus (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae). Reconhecimento: Ovos Alongados e esbranquiçados, depositados sob a epiderme dos frutos. Larvas – Alongadas, ápodas e sem cápsula cefálica. Passam por três estádios, durante os quais se alimentam da polpa das frutas. Pupários Oblongos e de coloração marrom. Adultos – Coloração amarelada-castanha, com faixas características nas asas (S e V). No entanto, para identificação inequívoca, deve-se analisar a genitália feminina (ovipositor) (Fig. 1). Bioecologia – Não existem populações residentes nos pomares de macieira devido à baixa adequação das maçãs como hospedeiros e às aplicações de inseticidas com ação de profundidade. O aumento populacional ocorre em áreas de mata e fundos de quintal, onde estão presentes hospedeiros primários (Myrtaceae). Após amadurecerem sexualmente, os adultos dispersam para os pomares e as fêmeas ovipositam nas frutas. Isso explica a concentração do dano e das capturas em armadilhas nas bordaduras dos pomares. Danos: - Deformações: Danos mecânicos resultantes da atividade de oviposição e da alimentação das larvas. - Galerias: Provocadas pelas larvas durante sua alimentação da polpa dos frutos (Fig. 2 e 3). Importância econômica Fraiburgo e São Joaquim (SC): perdas em torno de 0,2% e Vacaria (RS): danos até 1,0%. Monitoramento: Armadilhas – McPhail plásticas (Fig. 4). Atrativo – Suco de uva a 25% (1 parte de suco: 3 de água). Duração do atrativo: 1 semana.

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Características e Controle das Pragas na Produção I ntegrada deMaçã

Adalecio KovaleskiLuiz Gonzaga Ribeiro

O manejo de pragas em macieira apresentougrandes transformações desde o início docultivo de macieira no Brasil. Ao longo dosúltimos 30 anos a pesquisa, juntamente como setor produtivo, identificaram váriasespécies de insetos e ácaros associados àcultura. A importância econômica dessesorganismos pode variar nas três principaisregiões produtoras (Fraiburgo, São Joaquime Vacaria), bem como de ano para ano. Amaioria dos organismos, definidos comopraga da macieira no Brasil é originária deoutras regiões do mundo como a Ásia (ex.:grafolita) e a Europa (ex.: ácaro vermelho) eforam acidentalmente introduzidasjuntamente com a cultura. Um exemplorecente de introdução de praga exótica é oda carpocapsa que foi detectada em áreasurbanas da região produtora de maçã. Trata-se de uma espécie cosmopolita e,provavelmente, está sendo introduzida noBrasil a partir de frutas importadas daArgentina e do Chile.

Entre as espécies associadas à cultura,algumas delas utilizam a maçã apenas comofonte de alimento para os adultos (ex.:gorgulho-do-milho) não tendo sido verificadaa reprodução. Em outros casos, os frutossão usados como hospedeiros alternativos,em situações de insuficiência de hospedeirosprimários como é o caso das moscas-das-frutas. O status de praga de uma espécie édinâmico e depende de fatores intrínsecos eextrínsecos ao sistema do pomar. Apresença do ácaro vermelho é o exemplo dodesequilíbrio provocado pelo uso excessivode agroquímicos na macieira. No final dadécada de 80, com a demonstração deexistência de linhagens de ácarosresistentes ao acaricida clofentezine noBrasil levou a pesquisa e o setor a encontrarnovos métodos de controle. Com aimplantação do manejo integrado de pragas,racionalizando o uso de agroquímicosobservou-se uma diminuição da importânciado ácaro como praga, devido ao aumento dadensidade populacional dos inimigosnaturais.

Pragas Principais

a. Mosca-das-frutas

Nome científico: Anastrepha fraterculus(Wiedemann) (Diptera: Tephritidae).

Reconhecimento:

Ovos – Alongados e esbranquiçados,depositados sob a epiderme dos frutos.

Larvas – Alongadas, ápodas e sem cápsulacefálica. Passam por três estádios, duranteos quais se alimentam da polpa das frutas.

Pupários – Oblongos e de coloraçãomarrom.

Adultos – Coloração amarelada-castanha,com faixas características nas asas (S e V).No entanto, para identificação inequívoca,deve-se analisar a genitália feminina(ovipositor) (Fig. 1).

Bioecologia – Não existem populaçõesresidentes nos pomares de macieira devidoà baixa adequação das maçãs comohospedeiros e às aplicações de inseticidascom ação de profundidade. O aumentopopulacional ocorre em áreas de mata efundos de quintal, onde estão presenteshospedeiros primários (Myrtaceae). Apósamadurecerem sexualmente, os adultosdispersam para os pomares e as fêmeasovipositam nas frutas. Isso explica aconcentração do dano e das capturas emarmadilhas nas bordaduras dos pomares.

Danos:

- Deformações : Danos mecânicosresultantes da atividade de oviposição eda alimentação das larvas.

- Galerias : Provocadas pelas larvasdurante sua alimentação da polpa dosfrutos (Fig. 2 e 3).

Importância econômica – Fraiburgo e SãoJoaquim (SC): perdas em torno de 0,2% eVacaria (RS): danos até 1,0%.

Monitoramento:

Armadilhas – McPhail plásticas (Fig. 4).

Atrativo – Suco de uva a 25% (1 parte desuco: 3 de água).

Duração do atrativo : 1 semana.

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Número de armadilhasÁrea (ha) Número de frascos

< 2 4

2 – 20 4 frascos + 1 frasco a cada 2 ha

> 20 14 frascos + 1 frasco a cada 5 ha

Periodicidade – Duas vezes por semana. Oatrativo deve ser reposto em uma dasavaliações e substituído apenas uma vez porsemana.

Período – Outubro a abril.

Nível de controle - 0,5 mosca/frasco/dia,cumulativo para a primeira pulverização.Após a primeira pulverização o nível decontrole é 0,5 mosca/frasco/dia e 20 diasantes da colheita este nível deve serconsiderado cumulativo.

Controle químico :

- Iscas tóxicas (atrativo alimentar +inseticida). Diminuem a população deadultos no pomar e evitam a oviposição eo dano físico às maçãs. Aplicações sãosemanais.

- Aplicações em cobertura. Inseticidas quecontrolam os estágios imaturos nointerior das frutas e impedem a formaçãode galerias são fenitrothion emethidathion. Já phosmet tem boa açãode contato e, portanto, controla osadultos. Malathion tem ação mediana decontato e profundidade.

Perspectivas – A população no pomarpoderia ser significativamente reduzida casose adotassem medidas de controle nasáreas de mata. O controle biológico e o usode iscas tóxicas em estações-de-iscaspodem vir a ser adotadas.

b. Lagarta-enroladeira

Nome científico – Bonagota cranaodes(Meyrick) (Lepidoptera: Tortricidae).

Reconhecimento :

Ovos – Colocados em massas contendo emmédia 40 ovos e recobertos por umacamada protetora (Fig. 5). São amareladose tornam-se mais escuros quando próximosà eclosão.

Lagartas – No primeiro ínstar, apresentam acabeça escura e o restante do corpo decoloração amarela-clara. Com o início daalimentação, a coloração pode apresentarvariação predominando uma tonalidadeesverdeada (Fig. 6).

Pupas – Inicialmente são esverdeadas etornam-se marrom-escuro próximo àemergência do adulto.

Adultos – Coloração cinza-claro, medindocerca de 15 mm de envergadura e de 7-10mm de comprimento (Fig. 7). Em geral, osmachos são menores e mais claros que asfêmeas.

Bioecologia – Espécie polífaga, atacandoum grande número de plantas cultivadas esilvestres. Os adultos possuem hábitocrepuscular e acasalam entre 17 h e 21 h.Os ovos são depositados na face superior(lisa) das folhas. No campo, não seobservam posturas sobre frutos da macieira.Após o período de incubação que, emmédia, é de oito dias na temperatura de25°C, as lagartas alojam-se na face inferiordas folhas e, ao se alimentarem, tecem umaespécie de túnel no sentido da nervuraprincipal. Com o desenvolvimento, aslagartas constróem abrigos juntando folhas,fixando-as às frutas e/ou abrigando-se nascachopas, na região do cálice ou dopedúnculo. Também é comum a lagartaefetuar um corte parcial do pecíolo. Comisso, a folha fica presa na planta, seca eenrola-se, formando um cartucho que servede abrigo para o inseto. No quinto ínstar, alagarta recorta a folha e forma uma espéciede “pastel” abrigando-se no interior paraempupar. A duração do período de ovo aadulto é de cerca de 42 dias e cada fêmeadeposita, em média 200 ovos.

Danos – Os danos ocorrem nas folhas (Fig.8) e frutas da macieira (Fig. 9).

Importância econômica – As perdasdevidas ao ataque variam em torno de 1%.

Monitoramento:

Armadilhas – Delta com piso adesivo (Fig.10).

Atrativo – Feromônio sexual sintético deBonagota cranaodes.

Periodicidade – Duas vezes por semana.

Período do monitoramento – Agosto amaio e nos meses seguintes manterinstaladas 10% das armadilhas.

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Duração do feromônio – 90 dias.

Nível de controle – 20machos/armadilha/semana ou 50%cumulativo acima do nive (leitura atual +leitura anterior).

Controle químico – Os inseticidas maiseficientes são o clorpyrifós e o tebufenozide(regulador de crescimento de insetos).Fenitrothion, methidathion e phosmet podemser utilizados com uma eficiência média.

Perspectivas – Estudos sobre inimigosnaturais estão em andamento. Elespoderiam ser liberados durante o outono,quando os pomares não recebemtratamentos com inseticidas. O atrai-e-matae a confusão sexual está emdesenvolvimento, visando diminuir aaplicação de inseticidas em cobertura. Empós-colheita, a exposição ao frio (0,5 ±0,5°C) por 25 dias em câmaras deatmosfera convencional ou controlada leva àmortalidade de 100% de lagartas de quartoou quinto ínstar. Também estão emandamento estudos visando determinar adistribuição vertical e horizontal da praga nopomar para melhorar o sistema demonitoramento.

c. Grafolita

Nome científico – Grapholita molesta(Busck) (Lepidoptera: Tortricidae).

Reconhecimento:

Ovos – São redondo-ovalados e medem 0,7mm de diâmetro. Têm coloração branca aacinzentada-pardacenta e são colocadosisoladamente.

Lagartas – Inicialmente, são de coloraçãobranco-creme a levemente amarelada,possuem cabeça e placa cervical negras.Nos estádios finais adquirem coloraçãorosada ou creme, chegando até 10-12 mmde comprimento. A cabeça é parda e a placacervical é pardo-amarelada. Apresentapente anal com 4-7 dentes. A pré-pupa teceum casulo de teia de seda em fendas dacasca das árvores, nos pontos de inserçãode ramos, na região da base do pedúnculoda fruta ou no solo sob a projeção da copa.

Adultos – Coloração cinza-escuro, comlinhas onduladas escuras nas asas, emgrupos de quatro bandas transversais. Asasas anteriores cobrem todo o corpo quandoo inseto está em repouso. Medem de 12 mma 15 mm de envergadura. As asasposteriores são pardacentas e uniformes(Fig. 11). Os machos são menores que asfêmeas.

Bioecologia – O período de incubação é de3-5 dias, dependendo da temperatura. Operíodo larval desenvolve-se através decinco estádios e também é afetado pelatemperatura, podendo levar de 11 a 21 dias.A fase de pré-pupa demora de 3 a 8 dias e ade pupa, de 7 a 12 dias. Os adultossobrevivem, em média, 10 dias. G. molestatêm um limiar de vôo ao redor de 15°C e nãohá atividades de acasalamento e oviposiçãoem temperaturas ao redor ou abaixo desta. Aatividade concentra-se das 17 h as 21 h.Durante o inverno a praga passa na fase delagarta de último ínstar em repouso(diapausa) sob a casca da macieira e nosburr knot.

Danos – Causados exclusivamente pelalagarta nos ponteiros e nas frutas. Noprimeiro caso, pode ocorrer prejuízoeconômico em viveiros de mudas, pomaresem formação e na cultivar Fuji, já que amelhor produção de frutas acontece emgemas de ponta. O dano às frutas podeacontecer em qualquer fase do seudesenvolvimento e é facilmente reconhecidopela presença de excrementos na superfícieda fruta (Fig. 12) e pelas galerias tortuosasque as lagartas produzem ao sealimentarem. Lagartas de grafolita podemser encontradas também na região dassementes.

Importância econômica – As perdas vêmaumentando nas últimas safras, chegando a5% de danos em algumas situações.

Monitoramento:

Armadilhas – Delta com piso adesivo. Asarmadilhas devem ser instaladas entre 1 m e1,5 m do solo e na periferia do pomar outalhão logo no início da fila.

Atrativo – Feromônio sexual sintético dagrafolita.

Periodicidade – Duas vezes por semana.

Período do monitoramento – Agosto amaio e nos meses seguintes manterinstaladas 10% das armadilhas.

Duração do feromônio – 30 dias.

Nível de controle – 20machos/armadilha/semana ou 50%cumulativo acima do nive (leitura atual +leitura anterior).

Controle químico – Os inseticidas maiseficientes são o clorpyrifós, o tebufenozide eo fenitrothion. O methidathion e o phosmetpodem ser utilizados com eficiência média.

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Perspectivas – Estão sendo testadasformulações de feromônio sexual sintéticoem sistemas de atrai-e-mata e confusãosexual.

d. Outras lagartas

- Noctuidae e Geometridae

Identificação – Os termos “grandeslagartas” ou “outras lagartas” têm sidoutilizados para designar várias espécies dasfamílias Noctuidae e Geometridae. Poucasinformações estão disponíveis em relação aesse grupo de lagartas, desconhecendo-se,inclusive, que espécies estão presentes nospomares comerciais.

Bioecologia – Podem ser encontradas nospomares durante todo o período vegetativoda macieira, observando-se danos desde operíodo de floração até a colheita.

Danos – Decorrem do desfolhamento e daatividade de alimentação das lagartas nasuperfície dos frutos (Fig. 13).

Importância econômica – Noslevantamentos de danos dentro doPrograma de PI, este grupo causou danossignificativos.

Monitoramento – Não há ferramentas parao monitoramento. A observação visual dapresença de lagartas na vegetação rasteirado pomar, do dano nas folhas e frutas damacieira é a única alternativa para se avaliara presença da praga. A presença demariposas nas armadilhas utilizadas para omonitoramento de moscas-das-frutas podeser um indicativo da intensidade de ataque.

Controle químico – São utilizadosfosforados e reguladores de crescimento,direcionando a aplicação para a macieira epara a cobertura vegetal do pomar.

Perspectivas – Com a adoção de métodoscada vez mais seletivos contra as outraspragas primárias, as grandes lagartasdevem vir a adquirir uma maior importânciaeconômica nos próximos anos. Isso alertapara a necessidade de se conduziremestudos básicos para definir métodos demonitoramento e controle eficientes.

Pragas secundárias e esporádicasa. Ácaro-vermelho

Nome científico – Panonyhus ulmi (Koch)(Acari: Tetranychidae).

Reconhecimento:

Ovos – São vermelhos e depositadosisoladamente na face inferior das folhas(verão) ou no tronco ou nos ramos, naspartes mais rugosas da casca, próximos àsgemas (inverno).

Fases imaturas – Larvas com coloraçãoalaranjada com três pares de pernas. Com oinício da alimentação, adquirem coloraçãoverde-escuro. As demais fases jovens(protoninfa e deutoninfa) apresentam quatropares de pernas e a coloração pode variarem função da disponibilidade de alimento,mas sempre com tonalidade esverdeada.Cada estágio ativo é seguido por um períodode quiescência (protocrisálida, deutocrisálidae teleiocrisálida).

Adultos – A fêmea tem o corpo globoso,coloração vermelho-escura e mede cerca de0,7 mm. No dorso, apresenta tubérculos nosquais se inserem as cerdas dorsais (Fig. 15).Os machos são mais delgados e decoloração mais clara.

Bioecologia – Uma fêmea deposita, emmédia, três ovos por dia chegando a colocar70 ovos durante a sua vida. Se estáfecundada, coloca ovos que originam ambosos sexos. Quando não há fertilização todosos ovos originam machos. A eclosão delarvas oriundas dos ovos hibernantes ocorreem sincronia com o início da brotação damacieira e a uniformidade desta eclosão émaior em anos de inverno mais rigoroso. Osácaros alimentam-se inserindo os estiletesatravés da epiderme foliar retirando oconteúdo celular do mesófilo. Somente ascélulas perfuradas com os estiletes sãodanificadas.

Danos – O resultado do ataque é obronzeamento das folhas, que diminui aatividade fotossintética e favorece sua quedaprematura (Fig 16). Pode ocorrer tambémredução no crescimento dos ramos, quedade frutas e diminuição da coloração. Alémdisso, o ataque intenso pode afetar afrutificação da safra seguinte.

Importância econômica – Sua importânciaeconômica vem diminuindo à medida em quesão adotadas técnicas mais seletivas contrapragas primárias.

Monitoramento – Os ácaros-vermelhos sãomonitorados através da amostragemseqüencial de presença-ausência.

Periodicidade – Uma vez por semana.

Período – Outubro a abril.

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Nível de controle – 70% de folhas compresença de ácaros.

Controle químico – Pode ser realizado emdois períodos:a) Controle de ovos de inverno, juntamente

com a quebra de dormência – o óleomineral na dosagem de 3% a 5% reduza eclosão;

b) Durante a fase vegetativa: apresentam-se duas alternativas:(1) abamectin: logo após a queda das

pétalas em mistura com óleomineral a 0,25% sem levar emconsideração o nível populacional;

(2) fenpyroxemate, spirodiclofenn epyridaben quando a populaçãoultrapassar o nível de controle.

Perspectivas – O controle biológico é umaalternativa viável, mas deve estar associadoa um bom manejo de inseticidas para asoutras pragas. Várias espécies de ácarospredadores estão presentes e assumemimportância no momento em que se reduz aeficiência dos acaricidas devido àresistência.

b. Burrinho-da-macieira

Nome científico – Pantomorus spp.,Asynonychus spp. e Naupactus spp.(Coleoptera: Curculionidae).

Reconhecimento:

Ovos – São amarelados, achatados e deformato oval. São depositados em massasde 45-50 ovos revestidos por substânciahialina aderente. Podem ser encontrados narachadura das cascas, nas fitas dearqueamento, em folhas secas enroladas emuitas vezes presentes em folhas comataque da lagarta-enroladeira.

Larvas – São ápodas, de coloração branco-leitosa com cápsula cefálica amarelada emandíbulas bem desenvolvidas. No primeiroestágio, medem de 1 mm a 2 mm. No últimoestágio, as larvas de Naupactus podemchegar a 10-12 mm.

Pupas – São livres, esbranquiçadas eapresentam traços dos adultos.

Adultos – Os adultos de Naupactus sãoaptésicos e medem de 12 mm a 15 mm decomprimento. Apresentam coloração cinza.A fêmea é um pouco maior e apresentaabdômen mais largo que o macho. Osadultos de A. cervinus são menores,medindo cerca de 7 mm, de coloraçãomarrom (Fig. 18).

Bioecologia – As larvas (ápodas) e pupasvivem no solo na área do sistema radiculardos hospedeiros. Nos pomares comerciais, amaior densidade de adultos é observadadurante ou após a colheita provavelmentepela redução ou ausência da aplicação deinseticidas. O período de oviposição iniciacerca de 20 dias após a emergência dosadultos, dependendo da temperatura. Cadafêmea deposita, em média, 600 ovos e operíodo de incubação dura de 15 a 20 dias.As larvas recém-eclodidas caem ao soloenterrando-se rapidamente e passam aalimentar-se das radicelas dos hospedeiros.As larvas se localizam na região de maiordisponibilidade de raízes (até ± 80 cm), maspodem ser encontradas a 1,40 m deprofundidade. Uma vez completado odesenvolvimento larval esta constrói, nosolo, uma espécie de “casulo” para pupar nointerior do mesmo. O ciclo de ovo àemergência do adulto dura cerca de 12meses. O inseto é encontrado com maiorfreqüência em pomares mais antigos (10-15anos) e tem uma distribuição local restritapor apresentar baixa capacidade dedeslocamento. A dispersão ocorreprincipalmente através dos bins de colheita.Pomares novos implantados em áreas cominfestação podem sofrer problemas decrescimento. O deslocamento desse inseto émuito pequeno uma vez que apresenta asasfundidas.

Danos – Não causa danos às frutas: a larvaalimenta-se das raízes e os adultos, dasfolhas. O dano provocado pelos adultos aose alimentarem das folhas pode serreconhecido pelas bordas recortadas. Odano mais importante é aquele causado pelalarva no sistema radicular, pois além dedebilitar a planta, as áreas lesadas facilitama entrada de patógenos associados apodridões de raízes.

Importância econômica – Não háestimativas.

Monitoramento – O período de emergênciado solo pode ser observado colocandocaixas teladas sob a copa das macieiras.

Controle químico – Normalmente não sãoefetuados tratamentos para o seu controle.Os inseticidas fosforados aplicados para ocontrole de outras pragas são eficientespara reduzir a população. Para o controle deadultos, os inseticidas mais eficientes são osfosforados.

Perspectivas – Foram desenvolvidostrabalhos de pesquisa visando o controlebiológico. Em condições de laboratório, os

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fungos Metarhizium anisopliae e Beauveriabassiana causaram uma alta mortalidade delarvas.

c. Gorgulho-do-milho

Nome científico – Sitophilus zeamais (L.)(Coleoptera: Curculionidae).

Reconhecimento:

Adultos – São pequenos besouros comcerca de 3 mm de comprimento e coloraçãocastanho-escura. Apresentam quatromanchas vermelhas nos élitros. Os adultosapresentam a cabeça prolongada para frente(rostro) onde são inseridas as peças bucais.

Bioecologia – O ciclo de vida érelativamente longo e as fêmeas podemsobreviver até 140 dias. Em macieira,apenas os adultos causam dano: o ataqueocorre na região peduncular e na área decontato entre frutas. A presença da praganos pomares varia de acordo com os anos.Possivelmente anos com menor oferta demilho nos depósitos provoca dispersãoantecipada, podendo observar-se danos apartir de dezembro. Entretanto o ataquemaior ocorre durante a colheita da maçã.

Danos – O dano é caracterizado porpequenas perfurações na casca da maçãcom uma profundidade de 1-2 mm (Fig. 19).

Importância econômica – Varia de anopara ano. Em Fuji os danos têm sido maissignificativos por ser esta a cultivar colhidatardiamente.

Monitoramento – Não há um sistema demonitoramento desenvolvido. A observaçãovisual das cachopas é a única opção que,além de trabalhosa, detecta o dano quandoele já foi feito.

Controle químico – Os produtos commelhor eficiência são fosforados.

d. Pulgão-lanígero

Nome científico – Eriosoma lanigerum(Hausmann) (Hemiptera: Aphididae).

Reconhecimento – Todas as fases do ciclode vida têm coloração carmim e são envoltaspor uma lanosidade branca (Fig. 20).

Bioecologia – Passa o inverno na fase deninfa, desprovida de cerosidade. Areprodução é assexuada partenogenética.Em regiões muito frias pode ocorrer a formasexuada dando origem a ovos de invernoque são depositados em hospedeirosalternativos. Alimenta-se da seiva, induzindoa formação de nodos ou rugosidades, comoreação da planta às toxinas injetadas pela

praga. O rompimento da casca expõe aplanta a outras pragas e doenças. O ataqueao sistema radicular induz a formação degalhas e debilita as plantas. É comumobservar-se colônias atacando os brotos doporta-enxerto no sistema radicular e esta erauma das formas mais comuns de dispersãoda praga para pomares novos, ou seja,através das mudas. Apenas quando oataque à infestação é muito alta, podeocorrer ataque à região peduncular dasfrutas sem causar dano direto à fruta. Aofinal do inverno, as fêmeas virginóparasápteras começam a parir ninfas quepermanecem na mesma colônia. Quandoaumenta a temperatura (novembro) ocorre aredistribuição da praga na planta.

Danos – Não causa dano direto às frutas.

Importância econômica – Varia de anopara ano. Com a intensificação dasinspeções nos viveiros e a melhoria daqualidade das mudas, observou-se umaredução na importância do pulgão lanígerocomo praga.

Monitoramento – Não há ferramentas paramonitoramento, devendo-se observar apresença de plantas infestadas (Fig. 21).

Controle químico – As aplicações devemser direcionadas às plantas atacadas.

Perspectivas – O controle biológico com oendoparasita Aphelinus mali reduzdrasticamente a população principalmentenos períodos em que não há intervenção depesticidas. Os pulgões parasitadospermanecem nas colônias e adquiremcoloração preta. O uso de porta-enxertosresistentes como os da série MM (MertonMalling) e MI (Merton Immune) contribuipara reduzir a incidência da praga nospomares comerciais. Os porta-enxertos EM(East-Malling) são considerados suscetíveis.A implantação de pomares em altadensidade utilizando porta-enxertossuscetíveis com M7 e M9 pode resultar noaumento da incidência desta praga.

e. Piolho-de-São José

Nome científico – Quadraspidiotusperniciosus (Comstock) (Hemiptera:Diaspididae).

Reconhecimento:

Adultos – A fêmea tem coloração amareladae permanece protegida por uma carapaçaarredondada medindo aproximadamente 2mm de diâmetro. O macho passa por umafase intermediária e, quando adulto é menorque a fêmea e tem carapaça oval. O macho

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apresenta asas anteriores membranosas efrágeis e as posteriores atrofiadas. Os ocelossão facilmente visíveis de coloraçãoavermelhada. O tórax possui um esclerito decor avermelhada que se apresenta comouma banda transversal na inserção dasasas.

Bioecologia – A fêmea é vivípara e, umavez fecundada, origina ninfas migratóriasque, após a dispersão, fixam-se nohospedeiro e atrofiam as pernas. As ninfaspassam por dois ou quatro estádios dedesenvolvimento até chegarem a fêmeas emachos adultos. O inseto passa o inverno nafase de ninfa com escudos pretos, fêmeasfecundadas e fêmeas virgens. Em regiõesonde o inverno é ameno, pode-se observarcontinuidade do ciclo. Além daautodispersão, o vento, os pássaros e osinsetos disseminam a cochonilha, porém amais importante forma de dispersão éatravés de mudas infestadas no viveiro. Aprimeira revoada dos machos ocorre emsetembro e a primeira ocorrência de ninfasmigratórias é observada após a florada. Adeterminação do momento de emergênciados machos tem importância na previsão daprimeira geração de ninfas. Essa migraçãodeve ocorrer quando houver um acúmulo de400 horas de temperatura superior a 10°Capós o pico de vôo dos machos. Sãoobservados, em geral, três períodos de vôosdos adultos: setembro, dezembro e março.

Danos – O ataque pela cochonilha podeocorrer no tronco, ramos, folhas e frutas. Odano causa enfraquecimento das plantaspela retirada da seiva, podendo matar aplanta. O sinal do ataque da cochonilha nostroncos e ramos é a presença de manchasvioláceas sob a casca. Nas frutas, o dano écaracterizado pela formação de áreasconcêntricas de coloração vermelha emtorno do escudo (Fig. 22). Quando acochonilha é retirada o centro da áreaapresenta coloração clara. O dano dacochonilha pode ser confundido com aocorrência da sarna de verão (Venturiainaequalis).

Importância econômica – Por ser umapraga de baixa capacidade de dispersão, oataque ocorre geralmente em focos. Suaimportância econômica é baixa.

Monitoramento – O monitoramento podeser realizado utilizando-se armadilhas comferomônio sexual sintético ou através daobservação das plantas do pomar. O uso dearmadilhas com feromônio permite detectara presença da praga na área monitorada e a

época de emergência dos adultos, mas nãodetermina o local dos focos. A instalaçãodas armadilhas deve ocorrer em setembro,avaliando pelo menos uma vez por semana.Duas épocas são importantes para localizarvisualmente a presença da praga nasplantas: na colheita e na poda. Portanto, aassociação dos métodos de monitoramentoé necessária para efetuar o controlelocalizado e na época adequada.

Controle químico – As épocas adequadaspara o controle químico são:(1) durante o tratamento de quebra de

dormência, adicionando-se ao óleomineral um inseticida fosforado;

(2) quando ocorre a revoada dos machos,detectada pela armadilha de feromônio;

(3) quando há dispersão de ninfasmigratórias (setembro, novembro ejaneiro).

Perspectivas – O uso de óleo mineraldurante a fase vegetativa não deve excedera 1% devido à fitotoxicidade, dando-sepreferência para os óleos minerais maispuros. O controle biológico com inimigosnaturais pode auxiliar na reduçãopopulacional da praga sendo que o gêneroAphytis (Hymenoptera: Aphelinidae) é omais comum.

f. Cochonilha escama vírgula

Nome científico – Lepidosaphes ulmi L.(Homóptera: Diaspididae).

Reconhecimento:

Adultos – A escama da fêmea é marrom-escura e mede aproximadamente 2,5 a 3,5mm de comprimento e 1,1 a 1,3 mm delargura. O corpo da fêmea é alargado, planoe de coloração branco-opaca, exceto naregião do pigídio que é amarelo-pardo. Afêmea adulta não tem apêndiceslocomotores e antenas, apenas o estiletebucal que mantém fixo na planta. A escamado macho é similar a da fêmea, porém maiscurta, retilínea, margens paralelas, cor maisamarelada na região da exúvia e marrom noresto da escama. Em cada geração, ocorrea emergência de machos alados queapresentam também antenas, pernas eolhos.

Bioecologia – O ciclo de vida da cochonilhaescama vírgula abrange as fases de ovo,ninfa migratória, dois estádios de ninfa fixa eadulto. A fêmea faz a postura embaixo daescama e os ovos são alongados, brancos emedem em torno 0,4 mm de comprimento.O número de ovos que cada fêmea ovipositaé variável de 25 a 75, com uma média de

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45. As ninfas recém-eclodidas têm a formaoval e de cor branco-amarelada,apresentam pernas, antenas e um par desetas posteriores. O primeiro período deninfas migratórias inicia em agosto/setembroe se estende até o início de novembro, compico de eclosão em outubro. A ninfa recém-eclodida procura um lugar para se fixar naplanta e somente em altas infestações estaespécie de cochonilha pode infestar osfrutos. Após a fixação começa a sealimentar e a formar a sua própria carapaça(ninfa fixa no primeiro estádio); emaproximadamente duas semanas ocorre aecdise e passa para ninfa fixa de segundoestádio, sendo que as fêmeas perdem aspernas e antenas. As fêmeas adultasemergem no verão (dezembro), sãofertilizadas, em seguida iniciam a postura eo segundo período de ninfas migratóriasocorre até meados de janeiro, dando origemà segunda geração.

Danos – O ataque da cochonilha escamavírgula se verifica basicamente no tronco eramos e somente em altas infestações podeatacar os frutos. As plantas atacadas ficamdebilitadas, podendo ocorrer a seca deramos e, se não controlada, pode até causara morte da planta. Quando o ataque ocorrenos frutos, estes ficam deformados e compresença de escamas, onde sãodescartados para o comércio. Quando oataque ocorre nos ramos, verifica-se aretenção de folhas secas durante o invernodevido a toxinas injetadas pelo inseto.

Importância econômica – É uma pragaque ocorre em focos no pomar e somenteaumenta sua dispersão se não foremtomadas medidas de controle.

Monitoramento – Deve-se observar emarcar as plantas infestacas com a escamae acompanhar a ocorrência de ninfasmigratórias, quando estas saem debaixo daescama da fêmea e procuram um lugar noramo para se fixarem. O primeiro período deninfas migratórias (provenientes de ovos deinverno) varia desde o final de agosto até oinício de novembro. O segundo período deocorrência de ninfas migratórias é naprimeira quinzena de janeiro. Nestes doisperíodos é importante determinar o pico deninfas migratórias para tomar medidas decontrole no momento mais oportuno.

Controle químico – No início da brotação, ouso de óleo mineral 3%, visando o controlede ovos de inverno do ácaro vermelhoeuropeu, é também uma medida de controlepara esta cochonilha. Durante o ciclovegetativo, o controle químico deve ser feitonos períodos de maior ocorrência de ninfasmigratórias.

Perspectivas – É uma praga que tem maiorocorrência nas regiões de maior altitude esua ocorrência é bastante localizada. Otratamento nos focos durante a época demaior ocorrência de ninfas migratórias temsido eficiente para o controle dessa praga.Além disso, ocorre também o controlebiológico natural.

Inseticidas e acaricidas registrados para a cultura

Ingrediente Ativo Produto Comercial Formulação Dose Praga 1 Carência(dias)

*Phosmet Imidan 500 WP 150 a 200 g 1,5 14*Clorpyrifos Lorsban 480 CE 150 mL 2 14*Tebufenozide Mimic 240 SC 90 mL 2 14

Vertimec 18 CE 75 a 100 mL 3 14****Abamectin Abamectin Nortox 18 CE 75 a 100 mL 3 14

Kraft 36 CE 40 mL 3 14***Diazinon Diazinon 600 CE 100 mL 5 14*Fenpyroximate Orthus 50 SC 50 mL 3 15*Spirodiclofen Envidor 240 SC 20 mL 3 30*Pyridaben Sanmite 200 SC 75 mL 3 21***Fenitrothion Sumithion 500 CE 150 mL 1,5,6 14***Methidathion Supracid 400 CE 100 mL 1,4 21***Methidathion Supration 400 CE 100 mL 1 21**Malathion Malathion Cheminova 1.000 CE 100 mL 4,6 7

Malathion Chab 500 CE 400 mL 1 7Malathion Sultox 500 CE 300 mL 6 7

*Thiamethoxan Actara 10 GR 40 a 50 kg/ha 4,6 521Mosca (1), lagarta (2), ácaro (3), cochonilha (4), grafolita (5) e pulgão lanígero (6).*Admitidos.**Admitidos com restrição (usar no máximo uma vez por safra).***Admitidos com restrição (usar no máximo duas vezes por safra).**** Aplicação única em anos alternados.

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Fig. 1. Fêmea de mosca-das-frutas.

Fig. 2. Dano externo causado pelo ataque demosca-das-frutas.

Fig. 3. Dano interno causado pelo ataque demosca-das-frutas.

Fig. 4. Frasco caça-mosca, modelo McPhail, parao monitoramento de mosca-das-frutas.

Fig. 5. Postura de Bonagota cranaodes.

Fig. 6. Fase de lagarta de Bonagota cranaodes.

Fig. 7. Adulto de Bonagota cranaodes.

Fig. 8. Dano em folhas de macieira causado pelalagarta de Bonagota cranaodes.

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Fig. 9. Dano em frutos de macieira causado pelalagarta de Bonagota cranaodes.

Fig. 10. Piso da armadilha modelo Delta comadultos de Bonagota cranaodes.

Fig. 11. Adulto de Bonagota cranaodes.

Fig. 12. Dano causado pela lagarta de Grapholitamolesta.

Fig. 13. Dano em maçãs causado por lagartas dafamília Noctuidae e Geometridae.

Fig. 14. Ovos de inverno do ácaro-vermelho emramos de macieiras.

Fig. 15. Fêmea adulta do ácaro vermelho.

Fig. 16. Desfolhamento em macieira causado peloataque do ácaro-vermelho.

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Fig. 17. Larva do burrinho-da-macieira.

Fig. 18. Adulto do burrinho-da-macieira.

Fig. 19. Dano em maçã causado pelo gorgulho-do-milho.

Fig. 20. Pulgão-lanígero na parte aérea damacieira.

Fig. 21. Pulgão-lanígero nos rebrotes da macieira.

Fig. 22. Dano de cochonilha em maçã.

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