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Dados de TRÂNSITO TRANSPORTE EM NÚMEROS Indicadores Anuais do Transporte Público

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Dados de

TRÂNSITO

TRANSPORTEEM NÚMEROSIndicadores Anuais do Transporte Público

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Modal

TRÂNSITO

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) foi criada pela Lei Municipal 8.133, de 13 de janeiro de 1998, para regular e fiscalizar as atividades relacionadas com o trânsito e os transportes do Município de Porto Alegre, atendendo a uma tendência internacional de municipalização da mobilidade urbana. Sua missão é gerir e qualificar a mobilidade urbana de Porto Alegre em prol da vida e do desenvolvimento sustentável, de forma eficiente, eficaz e em sintonia com as necessidades da população. Além da função de orientar os motoristas, os agentes de trânsito devem fiscalizar o cumprimento dos dispositivos legais do Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503 de 23 de setembro de 1997).

A EPTC prioriza a intervenção em vias arteriais com índices significativos de acidentes ou que apresentem risco potencial (intervisibilidade restrita, pontos de acidentalidade elevada, condições geométricas desfavoráveis da via, etc...). As vias com sinalização desconfigurada ou com grande quantidade de demandas representativas de comunidades e os entornos das escolas também recebem especial atenção.

Nestas vias é realizado estudo dos conflitos existentes e elaborado projeto de segurança viária. Este projeto prevê a revisão de toda a sinalização vertical (regulamentação, advertência e orientação), horizontal e semafórica. São também propostas soluções para melhorar a travessia dos pedestres, bem como manter a velocidade dos veículos em níveis compatíveis com a segurança. As sugestões dos moradores e dos agentes de trânsito são analisadas quando da elaboração deste projeto.

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Categoria: ACIDENTES DE TRÂNSITO

Gráfico da evolução dos acidentes por tipo de gravidade

TRÂNSITOIndicadores Anuais de Mobilidade 79

Evolução dos acidentes de trânsito por gravidade

Evolução dos acidentes de trânsito por tipo de acidente2

Tipo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Var (16/10)

Fatais 142 146 106 127 141 100 90 -36,62%

Feridos 9191 8594 8947 8831 8369 7089 5634 -38,70%

Fatais no local 86 67 54 50 65 47 46 -46,51%

Fatais posterior 56 79 52 77 76 53 44 -21,43%

Total de vítimas 9333 8740 9053 8958 8510 7189 5814 -37,70%

0

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20 00

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50 00

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20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16

Fata is Ferid os

Tipo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Var (16/10)

Capotagem 82 101 95 81 62 58 39 -52,44%

Colisão 8960 8199 7739 6958 5612 7748 3986 -55,51%

Queda 700 655 798 766 847 726 498 -28,86%

Abalroamento 12237 11165 10945 11071 8999 9391 6294 -48,57%

Choque 2406 2267 1878 1789 1487 1691 1045 -56,57%

Incêndio 6 8 8 4 7 4 5 -16,67%

Tombamento 25 42 20 58 25 31 10 -60,00%

Atropelamento 1546 1395 1412 1454 1393 1191 1015 -34,35%

Eventual 473 445 317 301 274 300 148 -68,71%

Total 26435 24277 23212 22482 18706 21140 13040 -50,67%

*Dados até 15/12/2016

*Dados até 15/12/2016

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Gráfico da evolução dos acidentes por tipo

Evolução dos acidentes de trânsito por tipo de veículo envolvido3

0

20 00

40 00

60 00

80 00

10 00 0

12 00 0

14 00 0

20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16

T ip o Cap otag em Colisão Q ued a A balro amen to Cho que A tro pelame nto E ven tual

Veículo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Var (16/10)

Automóvel 36098 33453 20162 19678 15993 18840 17706 -50,95%

Lotação 545 500 481 476 371 496 284 -47,89%

Ônibus urbano 1577 1325 1286 1221 1105 1117 838 -46,86%

Caminhão 3607 3226 2959 2318 2164 2017 1428 -60,41%

Bicicleta 302 262 283 233 255 214 164 -45,70%

Táxi 2598 2372 2187 2111 1613 1781 1148 -55,81%

Moto 5741 5391 5125 4984 4604 3863 3289 -42,71%

Ônibus intermunicipal 710 727 588 451 410 492 161 -77,32%

Carroça 47 40 34 25 16 18 1 -97,87%

Outros 340 134 117 215 59 48 170 -50,00%

Total 51565 47430 33222 31712 26590 28886 25189 -51,15%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Var (15/10)

Total de acidentes 26435 24277 23213 22482 18706 21140 - -20,03%

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202.322

206.154

179.794

190.572212.742

290.626

327.345285.932

276.289

403.613

411.981

583.244

609.129

452.937

514.330

435.054

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Autuações

Evolução das autuações4

Categoria: FISCALIZAÇÃO

Autuação por 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Lombada - 21.937 26.062 24.889 26.935 26.760 22.186 16.360 19.122 21.190 20.147 15.107 100.499 79.497 71.234 59.231

Radar móvel 2.738 7.032 21.307 19.696 39.210 63.694 73.018 47.326 33.894 90.324 101.212 140.105 162.752 113.984 98.572 90.994

Pardal 88.990 60.074 46.047 37.883 38.882 46.978 49.074 51.617 55.754 40.643 59.523 176.033 117.760 95.076 94.607 63.710

Agentes 110.594 117.111 86.378 108.104 107.715 153.194 183.067 170.629 167.519 251.456 231.099 251.999 228.118 164.380 249.917 221.119

Total 202.322 206.154 179.794 190.572 212.742 290.626 327.345 285.932 276.289 403.613 411.981 583.244 609.129 452.937 514.330 435.054

Quantidade de agentes - - - 408 407 468 457 443 432 480 559 550 513 585 561 552

Multas por agente - - - 265 265 327 401 385 388 524 413 458 445 281 445 401

Multas por agente/dia - - - 0,95 0,95 1,18 1,44 1,39 1,39 1,88 1,49 1,65 1,60 1,01 1,60 1,44

Quantidade de controladores 24 38 46 44 46 43 41 42 42 41 62 78 81 81 81 81

Multas por controlador 3.822 2.343 2.031 1.874 2.283 3.196 3.519 2.745 2.590 3.711 2.917 4.247 4.704 3.562 3.264 2.641

TRÂNSITOIndicadores Anuais de Mobilidade 81

-

- - - - - - - -

Gráfico da evolução das autuações

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Tipo Placas Gradil Malas Tachões Segregadores Postes Balizadores

Colocação 2.540 672 93 6.079 492 67 232

Recolocação 787 95 6 341 3 3 41

Substituição 1.482 192 2 48 0 12 10

Correção 935 23 60 0 0 15 20

Retirada 1.072 91 55 491 0 24 4

Vandalismo / Furto 679 45 0 38 3 0 28

Outros 59 0 0 0 0 2 0

5

Categoria: ENGENHARIA

Sinalização horizontal e vertical de 2015

Evolução da quantidade de controladores eletrônicos de velocidade6

Tipo 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Lombada - 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 32 34 34 34

Pardal 22 22 30 28 27 27 25 26 26 25 46 46 47 47 49 49

Total 22 38 46 44 46 43 41 42 42 41 62 78 81 81 83 83

Número de semáforos 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Semáforos 8.111 8.442 6.168 9.664 9.664 9.959

Veicular 5.648 5.853 6.168 6.334 6.499 6.672

Pedestres 2.435 2.561 2.799 2.941 3.145 3.267

Atenção 28 28 24 20 20 20

Com botoeiras sonoras 56 56 64 92 125 133

Evolução por tipo de semáforos7

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Mapa de localização de boteiras sonoras

TRÂNSITOIndicadores Anuais de Mobilidade 83

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Número de vagas 4.260 4.389 - - - 4.142

Número de parquímetros 237 224 218 214 214 214

Evolução das vagas de estacionamento público rotativo8

Análise de dados: A redução do número de vagas foi devido a implantação de novas ciclovias e pedestrovias notificando o conceito de redução de posição e dando mais ênfase ao modal não poluente e a figura mais frágil da mobilidade, o pedestre.

Tipo 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Projetos de segurança viária 58 95 80 58 49 50

Disciplinamento viário 14 45 30 22 16 15

Redutores de velocidade 9 2 5 82 11 1

Lombadas físicas 17 36 45 23 35 31

Semáforos para pedestres 10 23 21 19 21 7

Semáforo veiculares 10 19 11 4 5 3

Alteração de sentido de fluxo 11 12 6 6 5 6

Revisão e atualização das principais vias 51 65 17 22 13 4

Outros - 21 23 18 113 115

Total 180 318 238 254 268 232

Projetos especiais de maior porte9

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Acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte e incapacidade nas grandes cidades e resultam da combinação de fatores relacionados às vias, ao ambiente, aos veículos, aos usuários e ao modo como eles interagem (Peden, 2004). A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, a cada ano, morre no mundo 1,27 milhão de pessoas por acidentes de trânsito, independentemente do tempo transcorrido do evento, e mais de 50 milhões ficam feridas. Os países de média e baixa renda, entre os quais o Brasil, concentram 48% dos veículos registrados no mundo e são responsáveis por 90% dessas mortes.

Com o objetivo de reduzir o número de lesões e mortes causadas pelo trânsito, a OMS desenvolveu, em conjunto com parceiros internacionais, um projeto mundial (Road Safety in 10 Countries - RS10) para a prevenção de lesões e mortes no trânsito e segurança viária. Em 2010, o governo brasileiro integrou-se a esta iniciativa internacional a partir do Projeto Vida no Trânsito, o qual se constitui de uma ação interministerial coordenada pelo Ministério da Saúde concomitante ao Plano de Ação da Década pela Segurança Viária 2011 a 2020, proposto pela ONU.

O Projeto Vida no Trânsito é parte da política de prevenção de violências e acidentes realizada nas três esferas de governo e tem como objetivo o fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito. Este trabalho é realizado por meio da qualificação das informações sobre acidentes, o planejamento de ações direcionadas para a realidade local e o monitoramento e avaliação das ações realizadas. Além disto, o projeto trabalha em todo o país prioritariamente com dois fatores de risco: a velocidade excessiva e inadequada e a associação entre álcool e direção.

A Secretaria Municipal da Saúde em parceria com a EPTC vem trabalhando na análise de acidentes de trânsito com vítimas fatais desde 2012 para conhecer a realidade local e construir programas e projetos de segurança viária. A partir desta parceria a análise das informações sobre os acidentes de trânsito fatais tem permitido conhecer quem são as vítimas, os fatores e condutas de risco que contribuíram para a ocorrência deles. Este conhecimento direciona as intervenções necessárias para evitá-los em especial voltadas para a mudança de comportamento e hábitos da população no trânsito nas áreas de educação, fiscalização, engenharia e comunicação.

A análise de todos os 456 acidentes com vítima fatal, que resultaram em 473 óbitos do período 2012 a 2015, permitiu conhecer os principais fatores e condutas de risco, os grupos de vítimas e de usuários que contribuíram para a ocorrência destes acidentes. Ainda, permitiu a priorização dos motociclistas e pedestres como principais vítimas e, como principais fatores de risco a serem trabalhados, velocidade excessiva ou inadequada e o uso de álcool.

Dentre as ações do Projeto Vida no Trânsito tem-se a instalação do Comitê Intersetorial do Projeto Vida no Trânsito no Município de Porto Alegre, em dezembro de 2015, por meio do Decreto Municipal nº 19.062/2015, com a participação de diversos órgãos da esfera municipal e estadual; o Projeto do Pedestre Idoso que engloba várias atividades e cursos específicos para lideranças e profissionais que atuam diretamente com idoso, dentre eles a tripulação dos consórcios de ônibus urbanos; instalação e reposicionamento de mobiliário urbano; ajustes na programação semafórica; intensificação da fiscalização de velocidade em corredor de ônibus.

A identificação da contribuição dos envolvidos nos acidentes aponta para intervenções voltadas para uma mudança de comportamento e hábitos dos usuários das vias e de cultura de paz no trânsito.

Projeto vida no trânsito

Projetos Viários

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O transporte tem a função de proporcionar mobilidade às pessoas e bens, além de acessibilidade a locais e atividades, possibilitando a circulação nas áreas urbanas e entre cidades. Contudo, nas zonas residenciais o tráfego de passagem de veículos gera um cenário de degradação com aumento da poluição sonora e atmosférica, acidentes de trânsito, segregação dos espaços públicos e descaracterização da paisagem. A implantação de Zona 30 é uma técnica que tem sido aceita, principalmente em países europeus, como capaz de proteger as áreas urbanas dos efeitos nocivos do tráfego de veículos, desde que aplicada de forma adequada ao ambiente.

Zona 30 designa uma seção ou um conjunto de seções viárias, dentro de uma cidade, onde a velocidade de circulação é limitada a 30 km/h, sujeitas a um plano de sinalização específica, delimitando um perímetro urbano dentro do qual são utilizados conjuntos de medidas moderadoras de tráfego para promover a coexistência pacífica para pedestres e ciclistas, priorizando assim as pessoas e não os veículos. Estas áreas foram inicialmente implantadas na Alemanha e em seguida foram adotadas em países como Bélgica, França, Inglaterra, Itália e Espanha. No Brasil, já foram implantadas Zonas 30 em algumas cidades, como por exemplo, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis.

Em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC – iniciou os estudos para implantação de Zona 30 em diversos pontos da cidade. Estas medidas, em conjunto com as demais medidas de segurança viária já adotadas no município, buscam tornar o trânsito mais amigável e seguro, em especial aos pedestres e ciclistas. Primeiramente, a escolha dos locais foi realizada a partir de consulta à comunidade, por meio de representantes dos CAR (Centros Administrativos Regionais) e recorrência de solicitações de medidas de segurança viária à EPTC, identificação de locais com presença de pedestres e escolares, como praças, postos de saúde e escolas, assim como registros de acidentes.

Os primeiros projetos foram desenvolvidos para as ruas Butuí e Inhanduí (Bairro Cristal), Av. Luiz Moschetti (Vila João Pessoa), avenidas Pará e Bahia (Bairro São Geraldo), Rua Wolfram Metzler (Bairro Rubem Berta) e Av. João XXIII (Bairro São Sebastião). Para estes cinco locais de implantação foram utilizadas medidas moderadoras de tráfego, associadas a uma sinalização ostensiva e a uma identidade visual criada especificamente para estes locais.

Para a Zona 30 foi elaborada uma identidade visual que permitisse aos condutores e pedestres a identificação com clareza de se tratar de uma área diferenciada, por meio de sinalização específica. Também foi prevista a implantação de sinalização vertical e horizontal de forma ostensiva, em especial com maior repetição da sinalização de regulamentação de velocidade por meio de placas e legendas no pavimento, adoção de tachas e tachões para melhor visibilidade noturna e disciplinamento viário. A sinalização é um dos elementos fundamentais para o bom andamento do trânsito. Além de explicitar para motoristas e pedestres as regras de uso da via, é nela que o usuário baseia suas decisões, seus trajetos e seu procedimento ao se deslocar.

Identidade visual da sinalização

Zona 30

TRÂNSITOIndicadores Anuais de Mobilidade 85

Faixa de travessia elevada

35 36

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Nobreak é um equipamento instalado junto ao controlador de trânsito, atuando quando é interrompido o fornecimento de energia elétrica pela concessionária, em eventuais temporais ou manutenções. Os equipamentos implantados possuem autonomia de, no mínimo, duas horas de funcionamento ininterrupto, podendo chegar, em diversas sinaleiras, a até seis horas de atuação.

A utilização do nobreak mantém a fluidez do sistema viário, minimizando os transtornos que os congestionamentos acarretam para a cidade. Além da possibilidade de monitoramento on line, o qual possibilita verificar a situação destes equipamentos, quando conectados por fibra óptica ou via GPRS.

A implantação de nobreak qualifica o sistema viário com:Ÿ A redução das intervenções de manutenção; Ÿ A autonomia em casos de falta de energia elétrica; Ÿ A maior durabilidade dos equipamentos; Ÿ A redução de custos com logística de equipes.

A EPTC define os locais para implantação dos nobreaks, levando em consideração diversos critérios, sendo os principais:Ÿ compatibilidade técnica do cruzamento, quanto ao nobreak e os semáforos; Ÿ sinaleiras em pontos estratégicos de tráfego, como entrada e saída da cidade;Ÿ sinaleiras centralizadas com elevado fluxo de veículos;Ÿ sinaleiras com alta incidência de falta de energia.

Nobreaks

86

Em agosto de 2015 a empresa criou um canal de informação disponibilizado em seu site. Esta ferramenta possibilita a consulta dos julgamentos de Recursos de Infrações de Trânsito, disponibilizados pela JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Trânsito).

O sistema é simples, basta informar o número do auto de infração ou o protocolo do recurso interposto, o usuário terá disponível para download em pdf a cópia das respectivas decisões da JARI.

Consulta das decisões de julgamentos da JARI

O Projeto Ruas para Pessoas teve origem na Portaria nº 193/2014, do Gabinete do Prefeito, e tinha por objetivo a qualificação e humanização do setor comercial varejista do Centro Histórico, limitado pelas ruas Dr. Flores, Voluntários da Pátria, Mal. Floriano e Av. Salgado Filho, que resultou por implantar um projeto piloto numa área restrita, visando identificar as vantagens e adversidades resultantes das intervenções. Este projeto piloto previa a redução do espaço disponível para a circulação dos veículos e eliminação de vagas de estacionamento, e foi aprovado pelos representantes de todas as Secretarias que compunham o GT.

No projeto piloto, implantado nas ruas Vigário José Inácio, Dr. Flores e Mal. Floriano foi feito o alargamento dos passeios com utilizando tachões e pintura de piso, além da criação de um refúgio na esquina da Av. Otávio Rocha x R. Dr. Flores, permitindo uma travessia segura para os pedestres. Com isso, os pedestres passaram a ter mais conforto e segurança nos deslocamentos nestas vias. Após a implantação, foram feitas várias publicações positivas em veículos de comunicação.

Rua para pessoas

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A EPTC, desde 2008, vem buscando alternativas tecnológicas que busquem a eficiência energética e economia de recursos. Assim sendo, iniciou os estudos e implantação de placas de LED (Light Emitting Diode) nos semáforos da cidade. Gradativamente, as sinaleiras da capital foram recebendo os novos equipamentos, que geram uma economia de até 85% no consumo de energia em relação ao sistema anterior (lâmpadas incandescentes de 100W). Em 2015, atingimos 92,34% de semáforos com placas de LED e em 2016, a meta é atingirmos 100% da cidade de Porto Alegre.

A empresa também está testando a aplicação de painéis fotovoltaicos para a iluminação das paradas e abrigos de ônibus da cidade, aproveitando a energia solar para alimentação da iluminação dos abrigos.

Utilização de Led e painéis fotovoltaicos

Consumo de Sinaleiras - Fev/12 a Nov/16Mês

FEV

2012

AGO

2012

FEV

2013

AGO

2013

FEV

2014

AGO

2014

FEV

2015

AGO

2015

FEV

2016

AGO

2016

Consumo

(em kW h)502.403 451.656 413.016 352.845 298.749 270.494 243.338 237.447 141.814 137.825

Preço

do kW hR$ 0,4878272 R$ 0,4781631 R$ 0,3813668 R$ 0,3824426 R$ 0,4451523 R$ 0,4230321 R$ 0,5771512 R$ 0,7122650 R$ 0,8045052 R$ 0,7341971

Valor

pago R$ 245.085,89 R$ 215.965,24 R$ 157.510,60 R$ 134.942,98 R$ 132.988,80 R$ 114.427,64 R$ 140.442,82 R$ 169.125,19 R$ 114.090,10 R$ 101.190,72

502.403451.656

413.016352.845

298.749270.494

243.338 237.447

141.814 137.825 134.220

100.000

175.000

250.000

325.000

400.000

475.000

550.000

FEV2012

AGO2012

FEV2013

AGO2013

FEV2014

AGO2014

FEV2015

AGO2015

FEV2016

AGO2016

NOV2016

Consumo (kWh)

R$ 0,4878272 R$ 0,4781631R$ 0,3813668 R$ 0,3824426

R$ 0,4451523 R$ 0,4230321

R$ 0,5771512

R$ 0,7122650R$ 0,8045052

R$ 0,7341971 R$ 0,7343360

R$ 0,00

R$ 0,25

R$ 0,50

R$ 0,75

R$ 1,00

FEV2012

AGO2012

FEV2013

AGO2013

FEV2014

AGO2014

FEV2015

AGO2015

FEV2016

AGO2016

NOV2016

Preço do kWh

TRÂNSITOIndicadores Anuais de Mobilidade 232599

R$ 245.085,89

R$ 215.965,24

R$ 157.510,60

R$ 134.942,98 R$ 132.988,80

R$ 114.427,64

R$ 140.442,82

R$ 169.125,19

R$ 114.090,10R$ 101.190,72 R$ 98.562,59

R$ 90.000,00

R$ 110.000,00

R$ 130.000,00

R$ 150.000,00

R$ 170.000,00

R$ 190.000,00

R$ 210.000,00

R$ 230.000,00

R$ 250.000,00

R$ 270.000,00

FEV2012

AGO2012

FEV2013

AGO2013

FEV2014

AGO2014

FEV2015

AGO2015

FEV2016

AGO2016

NOV2016

Valor pago

Valorpago

Page 12: capítulo - dados de trânsito2lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/eptc/usu_doc/8.transito.pdf · legais do Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503 de 23 de setembro de

Começou a funcionar em fevereiro de 2015, como contrapartida do setor privado. O binário se caracteriza por ser duas vias paralelas com sentidos únicos oposto no caso Praia de Belas (sentido centro-bairro) e Avenida Borges de Medeiros (sentido bairro-centro). O objetivo era ampliar a segurança da circulação e melhorar a fluidez do tráfego, entre os viadutos dos açorianos e Dom Pedro I. Ao todo serão 6 faixas em cada sentido. Além de ampliar a capacidade das vias e dos entroncamentos, a nova configuração do trânsito proporciona maior segurança em travessias de pedestres. O projeto conta com 17 novas faixas de segurança com semáforos, anteriormente, eram sete pontos de travessia segura.

Binário da Avenida Praia de Belas

Google Transit em Porto alegre foi lançado em Janeiro de 2014 e com esta iniciativa a nossa cidade passou a ter todas as opções dos recursos disponíveis no Google Maps. A ferramenta tem como objetivo auxiliar usuários de transporte público a obter melhores itinerários para uma determinada viagem, através de informações como linha de ônibus mais próxima, trajeto a percorrer e tempo médio de espera.

Além de indicar os pontos de parada e linhas que podem fazer a integração, caso seja necessário utilizar mais de um ônibus, além do tempo de viagem para o usuário. Como funciona, basta indicar no mapa o ponto onde se está e onde se quer chegar, que o Google mostra as opções de ônibus disponíveis.

O projeto foi desenvolvido pelos próprios técnicos da EPTC em parceria com a Prefeitura e a Google Brasil.

Tela do APP do Google Maps para Android

Google Transit em Porto Alegre

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