captação de recursos para projetos de p,d&i
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Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Ana Paula Granato Ribeiro, D.Sc. Especialista Sistema FINANCIAR
Universidade Federal de São João del-Rey – UFSJMaio 2012
Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Fonte: Quadro de Atores Selecionados no SNCT&I, concebido no âmbito do projeto “Mapa do Sistema de CT&I do Brasil”, produto da parceria entre o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e a empresa canadense Global Advantage Consulting, especialista na confecção de mapas de CT&I (http://www.cgee.org.br/quadro/MapaCTI_02jun10.pdf).
Mapa do Sistema de CT&I do Brasil
Marcos Importantes da Construção do Sistema Nacional de CT&I
1948 - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
1951 - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): marco relevante
da institucionalização do apoio à pesquisa científica e tecnológica.
1951 - Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES): marco
no apoio à formação de recursos humanos .
1960 - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
1967 - Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP): apoio a projetos de pesquisa e
desenvolvimento realizados por empresas e institutos de pesquisa.
1969 - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
1985 - Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT): com o objetivo de coordenar as atividades de
C&T no País.
1988 - A Constituição faculta aos estados a vinculação de receita para C&T. Diversas fundações
estaduais de amparo à pesquisa começam a ser criadas.
1996 - Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT).
Financiadora de Estudos e Projetos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Agências de Fomento Federais
Ministérios
Ministério do Meio Ambiente:Chamada Pública SRHU/MMA nº 01/2012 - Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana
Ministério da Saúde:Chamada Pública para Seleção de Projetos para Ações de Prevenção das DST/HIV/Aids e Hepatites Virais Durante as Atividades de Mobilização do Orgulho LGBT
Ministério da Cultura:Edital nº 01/2012 - Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural
Ministério da Educação: Edital MEC/SESu nº 02/2012 - Programa de Extensão Universitária (Proext2013)
Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)
Banco do Nordeste do Brasil (BNB)
Banco da Amazônia (BASA)
Bancos de Desenvolvimento
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais (FAPs)
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Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Apoio à Consolidação
de Grupos de Pesquisa
Formação Recursos
Humanos
Fixação de
Pesquisadores
Apoio à Inovação e
Difusão de Tecnologias
Investimentos
volumosos e
constantes
Investimentos
provenientes dos
setores público e
privado
Alta produtividade científica, excelente índice de publicação, número significativo de
patentes geradas, programas consistentes de transferência e difusão de tecnologia
Política Ideal de Apoio à P,D&I
Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável
Eixos de Sustentação da ENCTI
Promoção da Inovação;
Novo padrão de financiamento do desenvolvimento científicoe tecnológico;
Fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica;
Formação e capacitação de recursos humanos.
Fonte: Estratégia Nacional de CT&I 2012-2015, MCTI.
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Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
FNDCT: Execução financeira em valores constantes 1970-2010
Fonte: A Finep no Século XXI, janeiro de 2011 (valores em milhões R$).
Fundo para o Setor Aeronáutico: CT-Aero Fundo Setorial de Agronegócio: CT-Agro Fundo Setorial da Amazônia: CT-Amazônia Fundo Setor de Transporte e Construção Naval: CT-Aquaviário Fundo Setorial de Biotecnologia: CT-BIotec Fundo Setorial de Energia: CT-Energ Fundo Setorial Espacial: CT-Espacial Fundo Setorial de Recursos Hídricos: CT-Hidro Fundo Setorial de Tecnologia da Informação: CT-Info Fundo de Infra-Estrutura: CT-Infra Fundo Setorial Mineral: CT-Mineral Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural: CT-Petro Fundo Setorial da Saúde: CT-Saúde Fundo Setorial de Transporte Terrestres: CT-Transpo Fundo Verde Amarelo (Universidade-Empresa): CT-FVA Fundo Tecnológico das Telecomunicações: Funttel
Fundos Setoriais de CT&I
Dispêndio nacional em C&T em valores deflacionados, total e por setor, 2000-2010
Fonte: Indicadores de C&T, MCTI. Atualizado em 08/03/2012.
Execução orçamentária do MCTI, 2000-2010
Fonte: Indicadores de C&T, MCTI. Atualizado em 18/01/2012.
0
2000
4000
6000
8000
10000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
Val
or (e
m m
ilhõe
s de
R$)
Contingenciamento em 2011 e 2012. Em 2012, o MCTI
perderá 23% do que estava previsto na Lei Orçamentária
Anual. Dos R$ 6,7 bilhões previstos, perderá R$ 1,48 bilhão, aproximadamente.
Fonte: Indicadores C&T do MCTI, atualizado em 13/02/2012.
Distribuição percentual dos investimentos dos Governos Estaduais aplicados em C&T, segundo unidades da federação, 2010
Orçamento total da FAPEMIG no período de 1999 à 2008
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
1% Receita Orçamentária Corrente
Novas Modalidades de Financiamento
1987: RHAE – MCT (1997 - CNPq/Editais, 2002 - RHAE Inovação, 2007 - RHAE - Pesquisador na Empresa);
1996: Programa Nacional de Núcleos de Excelência (PRONEX, a partir de 2003 em parceria com as FAPs);
2000: Edital Universal (CNPq);
2001: Institutos do Milênio (CNPq);
2002: Programa de Cooperação entre ICTs e Empresas (COOPERA - FINEP), Programa Nacional de Incubadoras e Parques Tecnológicos (PNI - FINEP);
2003: Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores; Programa Primeiros Projetos(PPP - CNPq/FAPs);
Novas Modalidades de Financiamento
2004: Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS – CNPq/FAPs), Programa Juro Zero (FINEP), Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação de Recém-Doutores (PRODOC -CAPES), Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (PAPPE – FINEP/FAPs);
2006: PAPPE Subvenção Econômica (FINEP/FAPs), Subvenção Econômica à Inovação (FINEP),Bolsas de Desenvolvimento C&T Regional (DCR - CNPq/FAPs);
2007: Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD - CAPES/CNPq/FINEP);
2008: Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT - CNPq);
2009: Programa Primeira Empresa Inovadora (PRIME - FINEP), Editais Conjuntos MCT-CNPq e União Europeia;
2010: PAPPE Integração para Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (FINEP/FAPs);
2011: Programa Ciência sem Fronteiras (Bolsas Graduação Sanduíche, Repatriamento de Pesquisadores, Atração de Cientistas Estrangeiros).
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Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Crescimento:
Recursos para PD&I
Número de bolsas concedidas
Número de doutores formados
Produção científica
Incentivos fiscais
Número de patentes depositadas
Fonte: Doutores 2010 - Estudos da Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira, Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), 2010.
Evolução do número de programas de doutorado, Brasil, 1998-2008
Formação de doutores titulados no Brasil no período de 1996-2008cresceu 278%, o que representa
uma taxa média de 11,9% de crescimento ao ano.
Fonte: 25 Anos do MCT: Raízes Históricas da Criação de um Ministério, Centro de
Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), 2010.
Fonte: Indicadores de C&T do MCT, atualizado em 12/11/10.
Número de artigos brasileiros publicados em periódicos científicos
indexados pela Thomson/ISI e participação percentual em
relação ao mundo, 1981-2009
Evolução do Uso dos Incentivos Fiscais à Inovação Tecnológica – Números de Empresas Habilitadas no Período de 2006 a 2010
Fonte: Relatório Anual da Utilização dos Incentivos Fiscais Ano Base 2010 (MCTI, dezembro de 2011) e Análise Incentivar Consultoria
Totalizando uma renúncia
fiscal de R$1,72 bilhão
em 2010
Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Comparações Internacionais
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Apesar do aumento consistente nos investimentos em C,T&I,
o Brasil ainda apresenta problemas crônicos gerados por
décadas de descaso e pouco investimento em P,D&I:
Contingenciamentos freqüentes
Infraestrutura de pesquisa deficiente
Forte dependência do setor governamental
Número insuficiente de doutores
Pouco incentivo à fixação de recursos humanos
Distribuição desigual das atividades e recursos entre as regiões
Baixo número de artigos publicados e de citações
Baixíssimo número de patentes registradas
Investimentos nacionais em P&D, em relação ao PIB, de acordo com os dados mais recentes de cada país
Fonte: Indicadores de C&T do MCT, atualizado em 20/04/2011.
De acordo com a ENCTI,a meta do MCTI
é alcançar 1,8% em 2014
Fonte: Indicadores de C&T do MCTI, atualizado em 27/04/2011.
Distribuição percentual dos dispêndios nacionais em P&D, segundo setor de financiamento, países selecionados,
em anos mais recentes disponíveis
Fonte: Indicadores de C&T do MCTI, atualizado em 24/06/2011.
Pesquisadores em P&D, em equivalência de tempo integral, em relação as pessoas ocupadas, de países selecionados,
em anos mais recentes disponíveis
Fonte: Indicadores de C&T do MCTI, atualizado em 27/06/2011.
Percentual de pesquisadores em equivalência de tempo integral, por setores institucionais, de países selecionados, nos anos
mais recentes disponíveis
Fonte: Indicadores de C&T do MCT, atualizado em 15/03/2012.
Concessões de patentes de invenção junto ao escritório norte-americano de
patentes (USPTO), segundo países de origem selecionados, 1997-2010
Fonte: Indicadores de C&T do MCT, atualizado em 12/11/2010.
Países com maior número de artigos publicados em periódicos científicosindexados pela Thomson/ISI, 2009
Fonte: Indicadores de C&T do MCT, atualizado em 27/10/11.
Países com maior variação do número de artigos publicados em periódicos científicos indexados pela Thomson/ISI, 1981/2009
Fonte: SCImago Journal & Country Rank (www.scimagojr.com/index.php).
Indicadores de publicação científica, de acordo com a base de citações Scopus (1996-2007)
Indicadores de Publicação Científica, de Acordo com a Base de Citações Scopus
Fonte: SCImago Journal & Country Rank (www.scimagojr.com/index.php).
Brasil Chile
Fonte: SCImago Journal & Country Rank (www.scimagojr.com/index.php).
Chile
Indicadores de Publicação Científica, de Acordo com a Base de Citações Scopus
Fonte: SCImago Journal & Country Rank (www.scimagojr.com/index.php).
Brasil
Indicadores de Publicação Científica, de Acordo com a Base de Citações Scopus
Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Comparações Internacionais
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Pesquisador /
Docente
Captador de Recursos=
Sistema Financiar
Banco de Dados de Instituições Financiadoras
Dados de 14 de maio de 2012.
Mapa interativo do financiamento concedido pelas fundações americanas em 2012
Fonte: Foundation Center. Dados até 18 de abril de 2012.
Brasil: 1ª posição no números de
financiamentos
Fonte: Relatório Projetos Brasileiros de Cooperação em Ciência e Tecnologia no Sétimo Programa-Quadro (FP7), 2011
Propostas Brasileiras Aprovadas nos Editais do EU - FP7
Fonte: Relatório Projetos Brasileiros de Cooperação em Ciência e Tecnologia no Sétimo Programa-Quadro (FP7), 2011
Propostas Brasileiras Aprovadas nos Editais do FP7
Fonte: Relatório Projetos Brasileiros de Cooperação em Ciência e Tecnologia no Sétimo Programa-Quadro (FP7), 2010
Comparação entre Projetos Avaliados e Aceitos e Instituições Participantes na América Latina até Janeiro de 2010
The EU Framework Programme for Research and Innovation for 2014/2020
Captação de Recursos para Projetos de P,D&I
Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Política Nacional de Financiamento para P,D&I
Evolução Orçamentária do Financiamento Nacional em P,D&I
Comparações Internacionais
Realidade Atual da Ciência e Tecnologia
Fontes Alternativas de Financiamento
Processo de Captação de Recursos
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
Planejamento
Planejamento é a fase de organização de ideias e de reflexão.
A etapa de planejamento fornecerá as informações necessárias que subsidiarão a busca pelas fontes de financiamento mais adequadas.
Ser objetivo, mas recolher o máximo de informação possível.
Responder as perguntas: O que? Para que? Como? Quem? Quando? Quanto?
Relevância e Atualidade do Tema/Linha de Pesquisa
Seleção do Tema – Fator Interno:
Formação e interesse pessoal
Seleção do Tema – Fator Externo:
Alinhamento com as diretrizes governamentais
Relevância cientifica e/ou social
Ineditismo (revisão bibliográfica, banco de patentes)
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
Estratégias de Busca:
Por área de interesse
Por região geográfica
Por tipo de suporte
Elaborar uma lista de possíveis fontes financiadoras
Ferramenta para Identificação do Agente Financiador
Consultar as diretrizes (guidelines) das agências
financiadoras selecionadas:
A Agência tem interesse na proposta?
A Agência já financiou projetos similares?
Consultar as diretrizes (guidelines) do edital selecionado:
Prioridades e áreas de interesse Data limite (deadline) Forma de solicitação Elegibilidade Requisitos Restrições Valor financiado Processo de envio da Proposta
Se necessário:
Alterar tema/linha de pesquisa
Ampliar a natureza da sua proposta
Estabelecer parcerias
Elaborar sub-projetos
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
O que é uma proposta?
É um documento que apresenta um projeto a ser executado (plano detrabalho e orçamento). Projeto é uma atividade temporária (com começo, meio e fim) destinada a criar um produto, serviço ou um resultado.
Para uma agência de fomento, a proposta deve conter o conjunto de informações necessárias para subsidiar a tomada de decisão dos seus revisores.
Ideia expressa de maneira clara, que indica os métodos utilizados para sua execução, os métodos para avaliar os resultados e torná-los conhecidos do público interessado.
O que uma proposta NÃO é?
Um artigo científico!
Um projeto de tese ou uma monografia!
Algo que alguém queira realmente ler!
Algo bem feito de última hora!
Adequação
Exatidão
Exeqüibilidade
Público-Alvo/Beneficiários
Credibilidade da Entidade
Orçamento
Transparência
Requisitos básicos para recebimento de apoio:
Tipos de Propostas
Carta Consulta (Letter of Inquiry, Letter of Intent)
Carta de Manifestação (Expressions of Interest)
Formulário/Questionário
Pré-proposta (Pre-Proposal)
Projeto (Full Proposal)
Plano de Negócios (Business Plan) e/ou EVTE(s)
Título
Resumo
Introdução
Justificativa
Objetivos
Metodologia
Orçamento
Cronograma
Resultados esperados
Conclusão
Itens do Projeto
Orçamento: Sugestões
Tipos de Suporte ou Rubricas
Despesas de Custeio:
Suporte operacional geral (General operating support)
Suporte para iniciar projeto ou para levantamento de dados (Seed money,
start-up expenses)
Suporte para programas já existentes (Support for established programs)
Compra de material de consumo (Consumables and supplies purchase)
Manutenção de equipamentos (Equipment repair and maintenance)
Aluguel de equipamentos ou veículos (Equipment or vehicles lease, rental)
Auxílio para viagens e diárias (Support for travel and subsistence costs - per diems,
lump sum for living costs)
Suporte para eventos, seminários ou campanhas (Support for travel to attend
conferences or seminars)
Despesas de Capital: Compra de equipamentos/materiais permanentes (Permanent equipment purchase) Construção, reforma, restauração de edifícios (Building/manufacturing costs)
Despesas com Pessoal: Benefícios, seguros e auxílios (Fringe benefits)
Serviço de terceiros (Fees and remuneration paid to professionals/technical personnel)
Salários (Salary)
Despesas Administrativas: Taxa de administração (Institutional overhead)
Taxas de importação (Import expenses)
Bolsas, Benefícios: Bolsas (Scholarships, Fellowships, Bursaries)
Estágios (Trainning)
Em geral, os revisores examinam o orçamento antes de avaliar o projeto.
Focalizar a relação custo-benefício.
Se necessário, indicar a contrapartida: bens, equipe, outros financiamentos.
Não solicitar itens arbitrariamente apenas como forma de aumentar o valor solicitado.
Orçamento: Sugestões
Verificar se há consistência entre a descrição do projeto, o total solicitado e os itens descritos no orçamento
▪ Detalhar, dentro das rubricas, todos os itens solicitados.
▪ Informar o custo unitário e total de cada item.
▪ Não é aconselhável informar marcas nem fornecedores.
▪ Informar a procedência dos materiais – nacional ou internacional.
▪ Diárias: informar quantidades e as cidades ou região a serem visitadas.
▪ Passagens aéreas e terrestres: informar trecho ou região.
Orçamento: Sugestões
Redação: Sugestões de Estilo
Uma proposta objetiva e redigida de
maneira clara, facilita a leitura, a
compreensão e a análise do revisor.
Antes de iniciar, organize um roteiro com as ideias e a ordem em que elas serão apresentadas. Construa uma linha de raciocínio lógico;
Tenha um dicionário e uma gramática ao seu lado. Não hesite em consultá-los;
Escreva sempre na ordem direta, com frases curtas e simples. Prefira as frases afirmativas;
Abuse dos pontos. Prefira colocar ponto e iniciar uma frase nova a usar vírgulas.
Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões;
Corte palavras inúteis ou que acrescentem pouco ao conteúdo;
Redação: Sugestões de Estilo
Fonte: Valenti, W.C., Guia de Estilo para a Redação Científica.
Utilize apenas os adjetivos e advérbios extremamente necessários;
Evite as partículas de subordinação, tais como “que”, “embora”, “onde”. Elas alongam a frase de forma confusa e cansativa. Use uma por frase, no máximo;
Utilize palavras precisas e específicas. Entre elas, prefira sempre as mais simples, usuais e mais curtas;
Evite repetições. Procure não usar verbos, substantivos, aumentativos, diminutivos e superlativos mais de uma vez num mesmo parágrafo;
Evite ecos (“... avaliação da produção...”) e cacófatos (“...uma por cada tratamento...”);
Evite sempre: regionalismo, jargões, modismos, gírias, lugar comum, abreviaturas que não sejam usuais;
Redação: Sugestões de Estilo
Fonte: Valenti, W.C., Guia de Estilo para a Redação Científica.
Um parágrafo é uma unidade de pensamento. Sua primeira frase deve ser curta, enfática e preferencialmente, conter a informação principal. A última frase deve servir de ligação com o parágrafo seguinte;
Os parágrafos devem se interligar de forma lógica;
Um parágrafo só ficará bom após várias leituras e correções;
Após a correção de cada parágrafo, em separado, releia todo o texto várias vezes e faça as correções necessárias.
Redação: Sugestões de Estilo
Fonte: Valenti, W.C., Guia de Estilo para a Redação Científica.
Clareza: para o leitor/revisor entender o que lê;
Concisão: para não desperdiçar o tempo do leitor/revisor;
Exatidão: para não correr o risco de ser mal compreendido. A proposta não admite ambigüidades, rodeios, enfeites, mistérios e adornos;
Seqüência lógica de apresentação de fatos e argumentos: para assegurar continuidade de leitura;
Elegância: para atrair e manter a atenção do leitor/revisor.
Qualidades de um bom texto/proposta:
Fonte: Pereira, M.C. Artigos Científicos – Como Redigir, Publicar e Avaliar, 2011
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração de Plano de Captação de Recursos
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
Antes de enviar a proposta
Releitura (intervalo de 1 a 2 dias)
Revisão por terceiros
Checklist
Assinaturas
Adequar o projeto para cada agência
Envio da proposta
Respeitar data limite
Enviar com antecedência
Respeitar a forma de envio: correio, fax, e-mail
Carta de encaminhamento personalizada
Incluir índice para propostas com mais de 5 páginas
Atendem aos interesses do agente financiador.
Texto bem elaborado.
São direcionadas aos revisores.
Justificativas respondem às questões: Por que eu? Por que esse projeto? Por que agora? O que há de especial nesse projeto e em minha organização?
Informam apenas o solicitado.
Consideram os critérios de avaliação.
Não apresentam problemas na elaboração do orçamento.
Propostas selecionadas
Critérios de Seleção
Propostas não-selecionadas
Razões comuns para não aprovação
RESULTADO DE JULGAMENTO - PROPOSTAS NÃO APROVADAS PARA CONTRATAÇÃO
Edital nº 11/07 - Apoio as Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica
PARECER CONCLUSIVO PARECER DA COMISSÃO ESPECIAL
Desclassificado Projeto não atende aos requisitos do edital (item 3.2)
Indeferido
amplos e complexos sem a apresentação
O projeto se propõe a realizar 19 atividades e objetivos extremamente
de possíveis indicadores que possam comprovar sua execução. Acredita-seque esse projeto em seu atual formato seja inexeqüível.
RESULTADO DE JULGAMENTO - PROPOSTAS NÃO APROVADAS PARA CONTRATAÇÃO
Edital nº 06/2007 - Aquisição de Livros Técnicos Científicos para Pós-Graduação
PARECER CONCLUSIVO PARECER DA COMISSÃO ESPECIAL
Desclassificado Ausência da versão impressa da documentação. A Instituição encaminhou outra proposta
RESULTADO DE JULGAMENTO - PROPOSTAS NÃO APROVADAS PARA CONTRATAÇÃO
Edital nº 06/2007 - Aquisição de Livros Técnicos Científicos para Pós-Graduação
PARECER CONCLUSIVO PARECER DA COMISSÃO ESPECIAL
Desclassificado Pesquisador encaminhou a proposta forado prazo estipulado.
RESULTADO DE JULGAMENTO - PROPOSTAS NÃO APROVADAS PARA CONTRATAÇÃO
Edital nº 08/07 - Apoio à Criação e/ou Manutenção de Núcleo de Inovação Tecnológica
PARECER CONCLUSIVO PARECER DA COMISSÃO ESPECIAL
Indeferido A equipe não apresenta experiência
pregressa em PI, nem fez cursos já
ministrados pelo INPI na região.
RESULTADO DE JULGAMENTO - PROPOSTAS NÃO APROVADAS PARA CONTRATAÇÃOEdital nº 08/07 - Apoio à Criação e/ou Manutenção de Núcleo de Inovação Tecnológica
PARECER CONCLUSIVO PARECER DA COMISSÃO ESPECIAL
Indeferido Orçamento superdimensionado.
Propostas não-selecionadas
Analise as possibilidades:
Se concordar com o parecer dos revisores, faça as alterações necessárias e submeta novamente para a mesma agência.
Se não concordar com o parecer, recorra ou submeta para outra financiadora.
Processo de Captação de Recursos
Planejamento
Prospecção de Oportunidades de Financiamento
Elaboração de Plano de Captação de Recursos
Elaboração da Proposta
Envio da Proposta
Gestão do Projeto
Gestão Administrativa e Financeira:
Documentos: declarações, balancetes
Conta bancária: encargos, aplicações
Diárias, passagens, reembolsos
Compras: licitações, importações
Pagamento de terceiros, encargos trabalhistas
Prestação de Contas (parcial e/ou final):
Relatório Científico
Relatório Administrativo-Financeiro
Contratação de Auditorias
Sistema de Prospecção de Agentes Financiadores em P,D&I
Objetivo: aproximar os pesquisadores e gestores das fontes de recursos para seus projetos
Sistema interativo de busca
Disponibiliza informações sobre oportunidades
de financiamento nacionais e internacionais
2005:
“Rede de Prospecção de Oportunidades de Fomento
no Estado de Minas Gerais: Sistema Financiar”
34 instituições de pesquisa, federais e
estaduais, com acesso ao Sistema até maio/2013
Exemplo da interatividade do Sistema
com os usuários
Exemplo de Busca por Grande Área
Exemplo de Busca por Área
Exemplo de Busca por Sub-Área
Descrição Data limite Valor financiado Elegibilidade Requisitos Restrições Forma de solicitação Contatos Homepage da oportunidade Dados da entidade financiadora
Informações sobre as oportunidade de fomento:
Equipe Fundação Arthur Bernardes – Funarbe
Diretora Científica: Professor Raul Narciso Carvalho Guedes, Ph.D
Coordenadora do Sistema FINANCIAR: Cássia C. Harger Sakiyama, D.Sc.
Analista de Desenvolvimento de Sistemas: Jefferson Soares Carvalho, Bel.
Assistente de Desenvolvimento de Sistemas: Pedro Sacramento, Bel.
Analistas de Prospecção:Ana Paula Granato Ribeiro, D.Sc.Carla Cristina Cardoso Nascif, D.Sc.Larissa Tavares Cyrino, M.Sc.Lilian Arruda Silva, M.Sc.Marjorie Angélica Sabioni Ferreira , Bel.Priscilla Lara Faria, M.Sc.Vinícius Alves Ferreira , M.Sc.
Estagiários:Augusto César Mau VieraLuiz Felipe Vieira de SouzaLucas Santos AraújoWendel Leocádio Gomes
Ana Paula Granato Ribeiro, D.Sc. Especialista Sistema FINANCIAR
[email protected](31) 3899 7313
Muito Obrigada!