capÍtulo 8 sÍntese de sistemas de integraÇÃo energÉtica
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ENGENHARIA DE PROCESSOS Análise, Simulação e Otimização de Processos Químicos. CAPÍTULO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA. 04 de setembro de 2014. REVISÃO. Do ponto de vista da Engenharia de Processos (“Process Systems Engineering”) - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
CAPÍTULO 8
SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
04 de setembro de 2014
ENGENHARIA DE PROCESSOSAnálise, Simulação e Otimização de Processos Químicos
REVISÃO
Esta Tarefa é composta de Sub-Tarefas
Do ponto de vista da Engenharia de Processos
(“Process Systems Engineering”)
o Processo Químico é um Sistema cuja Tarefa (“task”) é
produzir um produto químico em escala industrial de forma econômica, segura e limpa.
Processo QuímicoProdutoMatéria
prima
(d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo.
(c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes detemperatura das correntes.
(b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes,separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes.
(a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal.
IntegraçãoReação Separação Controle
As 4 Sub-tarefas são executadas por 4 Sub-Sistemas:
Processo QuímicoProdutoMatéria
prima
Matériaprima
Produto
Separação Integração
Controle
Reação
OS SUB-SISTEMAS TOTALMENTE INTEGRADOSFORMANDO O PROCESSO
FLUXOGRAMA EMBRIÃO
Processo Químico
Reação Separação
S R M
Um Diagrama de Blocos
É o ponto de partida da geração de um fluxograma de processo
EXEMPLO
Os blocos do Fluxograma Embrião são subsequentemente detalhados chegando-se ao fluxograma completo.
A + B C + D
A B C D E P
R1 -1 -1 +1 +1 0 0
R2 0 0 -1 +1 -1 1
G - 1 - 1 0 + 2 - 1 1
S2 R2 M2
100 D 100 A100 B
100 P100 E
100 D25 C 25 E
125 E125 C
S1 R1 M1
100 C
250 B250 A
150 A 100 C 150 B 100 D
100 P 25 C100 D 25 E
150 A 100 B
100 C
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101 03
04
02
100 A100 B
250 A250 B
To2 Td2
150 A100 C150 B100 D
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
125 C125 E
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 DT16
05
06
07
08
T1
09
1011
12
13
14
15
16
25 C25 E
100 P100 D
Detalhando os Sistemas de Separação
Td12 80
Td3 70
Td11 100
Td2 120
T1 25
T10 25
T4 12
T5 102
T9 67
T6 115
T7 107
T8 131
T13 49
T14 97
T15 86
T16 112
To2 48
To11 46
To3 130
To12 119
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101
03
04
02
100 A100 B
To2 Td2
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 D
T16
05
06
07
08
T1
09
10
11
12
13
14
15
16
Acrescentando Trocadores de
Calor
1.6 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO/DISCIPLINA
INTRODUÇÃO GERAL
1
INTRODUÇÃO À
SÍNTESE DE PROCESSOS
8
6
SÍNTESE DESISTEMAS DE SEPARAÇÃO
7
SÍNTESE
SÍNTESE DE
SISTEMAS DE
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
INTRODUÇÃO À
ANÁLISE DE PROCESSOS
2
ESTRATÉGIAS
DE CÁLCULO
3
OTIMIZAÇÃOAVALIAÇÃO
ECONÔMICA
4 5
ANÁLISE
ESTRUTURA DO CAPÍTULO 8
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.5 Resolução pelo Método Evolutivo8.5.1 Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor8.5.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Evolutivo
8.4 Resolução pelo Método Heurístico 8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor8.4.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
8.6 Resolução pelo Modelo de Transbordo. Intervalos de Temperatura. Estrangulamento Térmico : “Pinch”.
8.7 Resolução pelo Método da Super - estrutura
Pré-requisitos para este Capítulo
FUNDAMENTOS
Estudo dos fenômenos de interesseque ocorrem nos equipamentos
Mecânica dos Fluidos
Transferência de MassaCinética Química
(Modelos Matemáticos)
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
Termodinâmica
Transferência de Calor
ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS
Projeto e Análise dos Equipamentosde Processo
Reatores
SeparadoresTorres de destilaçãoTorres de absorçãoExtratoresCristalizadoresFiltrosOutros...
Instrumentos de Controle Automático
CIÊNCIAS BÁSICAS
FUNDAMENTOS
ENG. DE EQUIPAMENTOS
Trocadores de calor
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
Quase todo processo apresenta Correntes Quentes e Frias
Convenção
To: Temperatura de OrigemTd: Temperatura de Destino
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor
Correntes QuentesResfriamento: oferecem calor
To
Td
To > Td
Correntes FriasAquecimento: demandam calor
To
Td
To < Td
Td12 80
Td3 70
Td11 100
Td2 120
T1 25
T10 25
T4 12
T5 102
T9 67
T6 115
T7 107
T8 131
T13 49
T14 97
T15 86
T16 112
To2 48
To11 46
To3 130
To12 119
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101
03
04
02
100 A100 B
To2 Td2
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 D
T16
05
06
07
08
T1
09
10
11
12
13
14
15
16
No exemplo...
Quentes: 3 e12
Frias: 2 e 11
Consiste na troca térmica entre as próprias correntes de um processo para aproveitar o potencial térmico das correntes
quentes e economizar utilidades.
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
CONCEITO
25
60
90água
30
R
vapor
vapor60
90
R
25 40
água30
50
(a) sem integração: aquecimento com vapor, resfriamento com água.
(b) com integração: consome menos utilidades, mas utiliza um terceiro trocador (de integração).
Exemplo clássicopré-aquecimento da alimentação e o resfriamento do efluente de um reator.
Análise de Processos !
Melhor solução ?
Duas soluções plausíveis
Rede de Trocadores de Calor (RTC) (Configuração Idealizada)
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA DE DIVERSAS CORRENTES
vapor
Aquecedores
Trocadores de Integração
Q1
F1
F2
Q2
água
Resfriadores
Aquecedores e resfriadores podem ser colocados entre trocadores de integração ou antes de qualquer troca
INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA DE DIVERSAS CORRENTES
vapor
Aquecedores
Trocadores de Integração
Q1
F1
F2
Q2
água
Resfriadores
O ajuste de temperatura é efetuado por Trocadores de Calor
WQ, TSQ
WF, TEF
Corrente Quente
CorrenteFria
WQ, TEQ
WF, TSF
F
Q
Símbolo nos fluxogramas
WQ, TEQ TSQ
WF, TEF
TSF
Ex.: Trocador tipo casco-e-tubo passo simples, contra-corrente
DETALHES SOBRE TROCADORES DE CALOR RELEVANTES PARA ESTE CAPÍTULO
Oferta de calor pela corrente quente = WQ CpQ (TEQ - TSQ)
Carga Térmica do Trocador (isolado): Q = Oferta = Demanda
WQ, TSQ
WF, TEF
Corrente Quente
CorrenteFria
WQ, TEQ
WF, TSF
Demanda de Calor pela corrente fria = WF CpF (TSF – TEF)
A área de troca térmica depende da diferença de temperatura entre os fluidos quente e frio.
1 = TEQ - TFS
“Approach”
2 = TSQ - TEF
“Approach”
Esta diferença varia ao logo do trocador entre os limites 1 e 2.
WQ, TSQ
WF, TEF
Corrente Quente
CorrenteFria
WQ, TEQ
WF, TSF
F
Q WQ, TEQ TSQ
WF, TEF
TSF
1 = TEQ - TFS
2 = TSQ - TEF
4. Tml - (1 - 2 ) / ln (1 / 2 ) = 0 (T médio logarítmico)
Modelo
1. Q – W CpQ (TEQ – TSQ) = 0 (Q: oferta de calor pela corrente quente)
2. Q – W CpF (TSF – TEF) = 0 (Q : demanda de calor da corrente fria)
3. Q – U A Tml = 0 (Q: carga térmica do trocador)
1 = TEQ - TFS
“Approach”
2 = TSQ - TEF
“Approach”
WQ, TSQ
WF, TEF
Corrente Quente
CorrenteFria
WQ, TEQ
WF, TSF Para o cálculo da área, utiliza-se um médio entre esses dois valores:
- aritmético: simples, porém grosseiro.- logarítmico: rigoroso (demonstração nas últimas telas).
ALERTA SOBRE O ÓBVIO
Se 1 = 2 =
qualquer valor médio de será
Elaborando ...
Se 1 = 2 = L = (0 / 0) (indeterminação!)
2
1
21L
ln
Média Logarítmica
221
A
Média Aritmética
Se 1 = 2 = A =
Seja 1 = a 2 (a > 1)2L aln
)1a(
2 2 21 1 1
( 1) / 1lim lim lim
(ln ) / (1/ )La a a
d a da
d a da a
Regra de L’Hôpital
derivando numerador e denominador e levando ao limite a 1
“Levantando a indeterminação” ...
O erro pelo uso da média aritmética aumenta com a diferença entre os T's de "approach".
Medida do erro cometido
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2.1 Enunciado 8.2.2 Problema Ilustrativo 8.2.3 Solução 8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções 8.2.5 Restrições no Problema de Síntese 8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2 O Problema de Síntese
O problema de síntese de uma rede de trocadores de calor se origina na evolução do fluxograma embrião
A B C D E P
R1 -1 -1 +1 +1 0 0
R2 0 0 -1 +1 -1 1
G - 1 - 1 0 + 2 - 1 1
S2 R2 M2
100 D 100 A100 B
100 P100 E
100 D25 C 25 E
125 E125 C
S1 R1 M1
100 C
250 B250 A
150 A 100 C 150 B 100 D
100 P 25 C100 D 25 E
150 A 100 B
100 C
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101 03
04
02
100 A100 B
250 A250 B
To2 Td2
150 A100 C150 B100 D
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
125 C125 E
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 DT16
05
06
07
08
T1
09
1011
12
13
14
15
16
25 C25 E
100 P100 D
Detalhando os Sistemas de Separação
Para identificar as correntes quentes e frias, é necessário determinar as temperaturas To2 e To11
BALANÇOS DE ENERGIA
D3
D5
D4M2
R2
D1
D2
R1M101 03
04
02
A B A B
To2 Td2
A B C D
A
T4
To3 Td3
B C DT5
B D
T6
B
T7
DT8
C
T9
ET10
To11Td11
To12Td12
C E
P D
T14
C ET13
P
T15
D
T16
05
06
07
08
T1
09
10
1112
13
14
15
16
C E P D
25 C25 E
100 P100 D
Exemplo: Misturador M1
[(100)(0,03 )+(100)(0,026)]T1 + (150)(0,03)T4 + (150)(0,026)T7 – [(250)(0,03) + (250)(0,026)] To2 = 0
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101 03
04
02
100 A100 B
250 A250 B
To2 Td2
150 A100 C150 B100 D
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
125 C125 E
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 D
T16
05
06
07
08
T1
09
1011
12
13
14
15
16
Td12 80Td3 70Td11 100Td2 120T1 25T10 25T4 12T5 102T9 67T6 115T7 107T8 131T13 49T14 97T15 86T16 112To2 48To11 46To3 130To12 119
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101 03
04
02
100 A100 B
250 A250 B
To2 Td2
150 A100 C150 B100 D
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
125 C125 E
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 D
T16
05
06
07
08
T1
09
1011
12
13
14
15
16
Símbolo Corrente WCp To Td
F1 2 700 48 120
F2 11 263 46 100
Q1 3 630 130 70
Q2 12 298 119 80
Quentes: 3 e 12
Frias: 2 e 11
No Exemplo:
Td12 80
Td3 70
Td11 100
Td2 120
T1 25
T10 25
T4 12
T5 102
T9 67
T6 115
T7 107
T8 131
T13 49
T14 97
T15 86
T16 112
To2 48
To11 46
To3 130
To12 119
D3
D5
D4 M2R2
D1
D2
R1M101
03
04
02
100 A100 B
To2 Td2
150 A T4
To3 Td3
1O0 C150 B100 D
T5
150 B100 D
T6
150 B
T7
100 DT8
100 C
T9
100 E
T10
To11Td11To12Td12
100 P100 D
T14
25 C25 ET13
100 P
T15
100 D
T16
05
06
07
08
T1
09
10
11
12
13
14
15
16
Resultado
Símbolo Corrente WCp To Td
F1 2 700 48 120
F2 11 263 46 100
Q1 3 630 130 70
Q2 12 298 119 80
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2.2 Problema Ilustrativo 8.2.3 Solução
8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções 8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado
8.2.1 Enunciado
Dados:
(a) um conjunto de correntes quentes(b) um conjunto de correntes frias(c) e um conjunto de utilidades
8.2 O PROBLEMA DE SÍNTESE
[outros critérios: segurança, controlabilidade,…]
determinar o sistema de custo mínimo capaz de conduzir as correntes das suas temperaturas de origem (To) às suas
temperaturas de destino (Td).
São considerados conhecidos:
(a) as vazões, as propriedades físicas (Cp) e as temperaturas de origem e de destino das correntes.
(c) as condições e os preços unitários das utilidades
(e) os coeficientes globais de transferência de calor (U)
Neste Capítulo, para permitir uma visão abrangente do problema de síntese com um mínimo de detalhes de natureza estritamente
computacional, Cp e U serão considerados constantes
Assim sendo, na expressão da oferta e da demanda de calor
Q = W Cp T
o produto (WCp) será uma constante característica de cada corrente.
(d) o preço de compra dos trocadores em função da área
(b) o critério para avaliação econômica
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.2 Problema Ilustrativo
Corrente WCp To Td
kW / oC oC oC
F1 5 60 150 F2 7 100 220 Q1 10 180 90 Q2 2 250 140
Simplificação: Cp constante
Sistema de Correntes
Utilidade Temperatura Propriedade
Vapor (saturado)
Entrada: 250 oC Saída : 250 oC
Calor Latente (): 0,48 kWh/kg
Água Entrada: 30 oCSaída: 50 oC(máx)
Cp: 0,00116 kWh/kg oC
Sistema de Utilidades
Coeficiente Global
Equipamento U (kW/m2 oC)
Trocador de Integração 0,75
Resfriador 0,75
Aquecedor 1,00
Wa = consumo total de água (kg/h)Wv = consumo total de vapor (kg/h)Ca = custo unitário da água = 0,00005 $/kgCv = custo unitário do vapor = 0,0015 $/kg.
Custo de Utilidades: Cutil = 8.500 (Ca Wa + Cv Wv) ($/a)Custo de Capital : Ccap = 0,1 I ($/a)
I = 1.300 Ai 0,65 ($)
CUSTO TOTAL : CT = Cutil + Ccap ($/a)
Avaliação Econômica
Implícito nos parâmetros do Investimento e nos custos unitários encontra-se um peso relativo entre custos de capital e de utilidades no ambiente em que se desenvolve a síntese.
REPRESENTAÇÕES DE UM SISTEMA DE CORRENTES
TABELA
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 220 840 Q1 10 180 90 900 Q2 2 250 140 220
Constam os WCp's, as To's, as Td's, a oferta de calor das quentes e a demanda de calor das frias.
Corrente WCp To Td
kW/ oC oC oC
F1 5 60 150 F2 7 100 220 Q1 10 180 90 Q2 2 250 140
Simplificação: Cp constante
(vapor) 250
140
90
180
Q1
Q2
F1
F2
220
30 (água)
150
100
60
DIAGRAMA
Permite observar os níveis de temperatura e o potencial de troca
térmica entre as correntes.
Ex.:Não é possível aquecer F2 até 220 com Q1 nem resfriar Q1 até 90 com F2
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2.3 Solução
R T C?
Q1
Q1
Q2 Q2
F1
F1
F2
F2
180
90
250140
60
150
100
220
Corrente WCp To Td
kW/ oC oC oC
F1 5 60 150 F2 7 100 220 Q1 10 180 90 Q2 2 250 140
8.2 O PROBLEMA DE SÍNTESE
8.2.3 Solução
A solução é um fluxograma...
5
30
50
90
1Q2
250
F2 100
140
3111,5
Q1
180
131,4
2
170
4
250
250
220
153
F1 60
143
6
250
250
150
O quê se deve observarnuma solução ?
O quê distingue as soluções ?
DiferençasSeqüência dos CortesTipo de Separador
BA
C1
1A
A
B
C
1
B
B
A
C
1
1
B
A
B
C
2
C
BA
C1
A
A
B
C
3
2B
BA
C
1A
A
B
C
2
B
4
B
A
C
1
B
A
B
C
2C
5
B
A
C
1B
A
B
C
C
6
2
BA
C
A
A
B
C
2
2
7
B
B
A
CB
A
B
C
C
2
8
2
Exemplo:3 componentes2 processos plausíveis
Relembrando do Capítulo 7
Em Redes de Trocadores de Calor
5
30
50
90
1Q2
250
F2 100
140
3111,5
Q1
180
131,4
2
170
4
250
250
220
153
F1 60
143
6
250
250
150
Fatores:
Estrutura
Cargas Térmicas
Sequencia das trocas térmicas- troca inicial: Q2 x F2.- seguem Q1 x F2 e Q1 x F1 - a troca Q2 x F1 é desnecessária.
PRIMEIRO FATOR : ESTRUTURA
É o fluxograma da rede que revela apenas asequencia das troca térmicas
5
30
50
90
1Q2
250
F2 100
140
3Q1
180
2
4
250
250
220
F1 60
6
250
250
150
As cargas térmicas e as temperaturas intermediárias são ignoradas
5
30
50
1
Q2
250*
F2 100*
140
3
Q1
180*2
4
250
250
220
F1 60*
6
250
250
150
90
Q2
250*
140
Q1
180* 90
150 *220 *
F2 100 F1 60
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Redes diferem quanto à estrutura,
independentemente das suas cargas térmicas
Estruturas diferentes são soluções estruturais
diferentes
ANALOGIA
Esqueletos Diferentes
Esqueleto Humano
5
30
50
90
1Q2
250
F2 100
140
3Q1
180
2
4
250
250
220
F1 60
6
250
250
150
220 kW
270 kW 415 kW
350 kW
35 kW
215 kW
SEGUNDO FATOR: CARGAS TÉRMICAS
São as quantidades de calor trocadas em cada equipamento
A cada trocador da rede atribui-se uma carga térmica, que define:
(a) a sua área
(b) vazão de utilidades
- áreas dos trocadores Custo de Capital- vazões de utilidades Custo de Utilidades
Assim, fica definido o custo da rede.
Exemplo
Toda estrutura possui um Custo Mínimo que pode ser obtido por otimização...
Uma mesma estrutura pode abrigar diversas distribuições de cargas térmicas com custos diferentes.
Cargas térmicas diferentes correspondem a dimensões, vazões e custos diferentes para uma mesma estrutura.
São soluções numericamente diferentes.
111,5
131,4
170
153
143
905
30
50
1Q2
250
F2 100
140
3Q1
180
2
4
250
250
220
F1 60
6
250
250
150
220 kW
270 kW
350 kW
415 kW
35 kW
215 kW
5
30
50
1
Q2
250*
F2 100*
140
3
105
Q1
180*
131,4
2
176,4
4250
250
220
148,5
F1 60*
147
6250
250
150
90
220 kW
315 kW 425 kW
160 kW
15 kW
305 kW
Uma mesma Rede com conjuntos diferentes de Cargas Térmicas Cutil = 11.428 $/a
Ccap = 4.258 $/aCT = 15.506 $/a (Ótima)
A versão ótima da rede promove uma troca de calor maior entre as correntes de processo acarretando uma redução
do consumo de utilidades (Cutil), às custas de um aumento das áreas de troca térmica (Ccap).
Cutil = 14.165 $/aCcap = 3.186 $/aCT = 17.351 $/a
ANALOGIA
Esqueleto Humano
Um mesmo Esqueleto pode abrigar um corpo com maior ou menor peso
Problema: achar o peso ótimo para o corpo (mínimo saudável)
Dados Físicos e Econômicos
Trocador Carga Térmica Área Wa ou Wv
(kW) (m2) (kg/h) 1 220 4,0 0 2 270 23,9 0 3 415 21,1 0 4 350 6,9 729 (v) 5 215 4,7 9.627 (a) 6 35 0,3 73 (v)
Cutil = 14.165 $/a Ccap = 3.186 $/a CT = 17.351 $/a
Solução Completa
5
30
50
90
1Q2
250
F2 100
140
3111,5
Q1
180
131,4
2
170
4
250
250
220
153
F1 60
143
6
250
250
150
Vazão de água
Q = Wa Cpa T = Wa Cpa (50 – 30)Wa = Q / Cpa (50 – 30)
Vazão de vapor
Q = Wv Wv = Q /
Cálculo das vazões de água e de vapor
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2.4 Natureza Combinatória do Problema
8.2 O PROBLEMA DE SÍNTESE8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
Uma corrente quente e duas frias:
Uma corrente quente e uma fria:
O número de soluções cresce rapidamente com o número de correntes.
FQ
apenas uma solução
3 soluçõesTrocas seqüenciais
Q
F1
1
F2
2
T2
T3
Q
F1F2
2 1
Q
F1 F2
1 2
Trocas em paralelo(divisão de correntes)
Q
F1
1
F2
2
F3
3
Q
F1
1
F2
2
F3
3
QF3
3
F1
1
F2
2
Uma corrente quente e três frias
18 soluções
3 exemplos típicos
Duas correntes quentes e duas frias
F2
F1
Q2 Q1
1F2
F1
Q2 Q1
2
Q2 Q1
F2
F1 3F2
F1
Q2 Q1
4
F2
F1
Q2 Q1
5
Q2 Q1
F2
F1 6
Q2 Q1
F2
F1 14
F2
F1
Q2 Q1
7
F2
F1
Q2 Q1
13F2
F1
Q2 Q1
16F2
F1
Q2 Q1
15
F2
F1
Q2 Q1
8
F2
F1
Q2 Q1
9F2
F1
Q2 Q1
10F2
F1
Q2 Q1
12F2
F1
Q2 Q1
11
16 soluções diferindo apenas pela inversão de uma das trocas
Em cada um dos 16 blocos, podem ainda ocorrer
(a) ausência de 0, 1, 2 ou 3 trocadores de integração
(b) divisão de 1, 2, 3 e das 4 correntes
(15 soluções) (30 soluções)
Q1
F1
F2
Q2
ExemploQ1
F1
F2
Q2
Exemplo
16 x 45 = 720soluções
EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!!
Espaço das 720 Soluções do Problema Ilustrativo
Desafio: encontrar a solução ótima (ou próxima da ótima)
Esta é a motivação para os métodos alternativos de Síntese apresentados neste Capítulo.
Cada uma delas tem o seu Custo mínimo
NÚMERO DE DIVISÕES DE CORRENTES
F1
F2
Q1 Q2
(a) com os 4 trocadores presentes: 4 divisões de 1 corrente, 6 de duas correntes, 4 de 3 correntes = 14.
(b)com 3 trocadores presentes (raciocinando com a ausência de um):
2 divisões de uma corrente e 1 divisão de duas correntes = 3Multiplicando por 4 (um ausente de cada vez): 4 x 3 = 12.
(c)com 2 trocadores presentes: 4 divisões possíveis quando estão em seqüência e nenhuma quando estão em diagonal.
TOTAL: 14 + 12 + 4 = 30 !!!
RESUMO
Quentes Frias Soluções
1 1 1 1 2 3 1 3 18 2 2 720 2 3 ????
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
Na resolução do problema de síntese há que se observar as seguintes restrições
Elas são óbvias, mas têm que ser incluídas em qualquer procedimento formal de resolução de problemas.
RESTRIÇÕES
(a) Quanto à seleção dos pares de correntes
(b) Quanto à carga térmica de cada trocador
(c) Quanto à diferença de temperatura nas extremidades dos
trocadores (T de “approach”)
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
Excepcionalmente, encontram-se soluções ótimas com Q x Q e F x F
To(Q) > To(F)
(a) Quanto à seleção dos pares de correntes
Selecionar uma Quente e uma Friadesde que:
Em princípio, uma corrente quente pode ser resfriada por uma menos quente,
mas esta necessitará depois de resfriamento.
Vice-versa com duas correntes frias.
(vapor) 250
140
90
180
Q1
Q2
F1
F2
220
30 (água)
150
100
60
Floudas, pg 291
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
(b) Quanto à carga térmica de cada trocador
Q Min (Oferta, Demanda)
Exemplo:Oferta = 100 Kw
Demanda = 50 KwQ 50 Kw
A carga térmica do trocador é limitada pelo menor valor entre a Oferta pela corrente quente e a Demanda pela corrente fria.
(c) Quanto à diferença de temperatura nas extremidades dos
trocadores (T de “approach”)
Em princípio, o que se ambiciona é trocar o máximo possível de calor para economizar utilidades
140 ???
100 ???Q1
140
Q (kW)
A (m2)
F2100
1
2
Porém, quanto mais calor se troca, menores ficam 1 e 2
E maior fica a área necessária
2
1
21
lnU
QA
140 ???
100 ???Q1
140
Q (kW)
A (m2)
F2100
1
2
no limite
Q 1 A
100 26 4,8 150 18 9,4200 15 17,7250 4 40,2279 0,1 95,4
No limite 1, 2 0
A
Tmin = 10 oC (heurístico)
mas para prevenir áreas "excessivamente grandes",
pode-se adotar, para todas as trocas, um valor mínimo para os T's :
Para a geração expedita de uma rede sem compromisso com a otimização
Restrição voluntária
QMax = 210 kW
Oferta = 10 (140 – 110) = 300 kwDemanda = 7 (130 – 100) = 210 kW
130,0
119,0
2 = 19
21020,0
130
Q1 110Q (kW) =
140 A (m2 ) =
F2100
1 = 10
Adotando Tmin = 10 oC
Resulta A = 20 m2
EM RESUMO...
RESTRIÇÕES
(a) Quanto à seleção dos pares de correntes
(b) Quanto à carga térmica de cada trocador
(c) Quanto à diferença de temperatura nas extremidades dos
trocadores (T de “approach”)
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
Na Engenharia, é sempre motivo de conforto e segurança conhecer os limites que cercam a solução de um problema.
Soluções fora dos limites são absurdas.
No projeto de redes de trocadores de calor é possível conhecer os limites inferior e superior da demanda de utilidades
Trata-se de um componente importante no Custo Total de uma rede.
Para todo Sistema de Correntes existeuma Demanda Máxima e uma Demanda Mínima de utilidades.
A Demanda Máxima corresponde à ausência total de integração das correntes, que são levadas às suas Td’s apenas através de utilidades.
LIMITES PARA A DEMANDA DE UTILIDADES
Esses limites dependem apenas das características das correntes (WCp, To, Td) e não da forma como trocam calor (rede).
A Demanda Mínima decorre da integração máxima das correntes usando as utilidades apenas como complemento.
Logo, eles podem ser calculados antes de se gerar qualquer rede.
DEMANDA MÁXIMAConsumo (kg/h) e Custo ($/a) máximos
A Demanda Máxima corresponde à ausência total de integração das correntes, que são levadas às suas Td’s apenas através de utilidades.
No problema ilustrativo
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 220 840 Q1 10 180 90 900 Q2 2 250 140 220
Ccap = 1.803 $/aCutil = 54.783 $/aCT = 56.586 $/a
Wa = 48.276 kg/hWv = 2.688 kg/h
30Q1
180 90
50
Q = 900 kW : A = 13 m2
Q2
250 140
50
30Q = 220 kW : A = 2 m2
250F1
60
250
150
Q = 450 kW : A = 3 m2
F2
100
250
220
250Q = 840 kW : A = 11 m2
DEMANDA MÁXIMA (Integração zero)
Cutil,Max
Cutil $/a
54.783
Redes
Nenhuma rede exibe Cutil,Max
Basta integrar duas correntes para o Custo de Utilidades
diminuir
Cutil,Min?
FQ
DEMANDA MÍNIMAConsumo (kg/h) e Custo ($/a) mínimos
A Demanda Mínima corresponde à integração máxima permitida pelos níveis de temperatura das correntes.
(vapor) 250
140
90
180
Q1
Q2
F1
F2
220
30 (água)
150
100
60
Uma falsa primeira impressão:
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 220 840 Q1 10 180 90 900 Q2 2 250 140 220
Oferta total : 1.120 kW - Demanda total: 1.290 kW
Frias
Demanda (kW) 1.290
Oferta Máxima(kW) 1.120
Demanda Mínima (kW) 170 (vapor)
Frias
Demanda (kW) 1.290
Oferta Máxima(kW) 1.120
Demanda Mínima (kW) 170 (vapor)
A demanda de vapor para as frias (1.290) seria parcialmente suprida pelas quentes (1.120), exigindo apenas 170 kW de vapor.
Consumindo todo o seu potencial ao atender à demanda das frias, as quentes não necessitariam de água.
Demanda de vapor: 170 kW
Demanda de água: zero
O que não corresponde à verdade
Por exemplo, Q1 só pode aquecer F2 até 180 oC e F2 só pode resfriar Q1 até 100 oC.
(vapor) 250
140
90
180
Q1
Q2
F1
F2
220
30 (água)
150
100
60
Porque a integração máxima é limitada pelas To’s e pelas Td’s
Basta observar o diagrama paraconstatar algumas limitações.
O cálculo da demanda/custo mínimo de utilidades é facilitado por uma analogia com o
Problema de Transbordo da Pesquisa Operacional.
DEMANDA MÍNIMA (Integração máxima)
Um Problema de Pesquisa Operacional
Fábricas ofertam uma determinada mercadoria.
ENTREPOSTOS
FÁBRICAS CONSUMIDORES
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
Entrepostos: são os locais designados para as transações.
Consumidores demandam esta mercadoria.
Se em algum entreposto Oferta > Demanda: Mercadoria é transferida para o entreposto seguinte.
ENTREPOSTOS
FÁBRICAS CONSUMIDORES
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
Se for o último entreposto desperdício (prejuízo !)
Restrição: para a analogia ficar perfeita a transferência de mercadoria só pode ser realizada por gravidade (em “cascata”, de cima para baixo).
ENTREPOSTOS
FÁBRICAS CONSUMIDORES
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
Se em algum entreposto Demanda > Oferta:
Problema: quanto da mercadoria deve ser negociado em cada entreposto de modo a minimizar desperdício e importação ?
Como não se pode transportar mercadoria para o entreposto acima, então há que se importar mercadoria (prejuízo!).
MercadoriaFábricas Consumidores
A ANALOGIA
Calor Correntes Quentes Correntes Frias
Papoulias & Grossman (1983) estabeleceram uma analogia deste problema com o da demanda mínima de utilidades
Para completar a analogia faltam os entrepostos.
Estes aparecem com oDiagrama dos Intervalos de Temperatura
Construção do Diagrama
Diagrama dos Intervalos de Temperatura
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
Q1
Q2
F1
F2
40
110
170
220
30 (água)
240
150
100
60
Degraus de + Tmin em TEF e TSF
Degraus de - Tmin em TEQ e TSQ
Este diagrama é construído com base nas To’ s e Td’ s das correntes e no tmin heurístico, que preserva as áreas dos
trocadores.
7
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
5
6
1
3
4
7
Intervalos Entrepostos
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
As fronteiras garantem a viabilidade termodinâmica de qualquer troca no interior
dos intervalos e preservam as áreas de um valor excessivo.
Cada intervalo pode ser considerado um "entreposto" de
trocas térmicas, para onde as correntes quentes levam calor e onde as correntes frias buscam
calor.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
Calor é transferido para o intervalo seguinte (as temperaturas de origem das quentes é superior às das frias).
Se for o último intervalo desperdício de calor : água (prejuízo !)
INTERVALOS
Correntes Quentes Correntes Frias
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
água
Se em algum intervalo Oferta > Demanda:
"Cascata de Calor"
Na impossibilidade de se aquecer uma corrente fria com uma corrente quente de um intervalo inferior (2ª. Lei da Termodinâmica), torna-se necessária a "importação" de calor: vapor (prejuízo!).
INTERVALOS
Correntes Quentes Correntes Frias
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
água
vapor
Se em algum intervalo Demanda > Oferta:
ProblemaQual a quantidade de calor a ser trocada em cada intervalo de modo a
minimizar o consumo de utilidades?
RespostaTrocar o máximo de calor possível.
Porém: respeitar um min.para prevenir áreas excessivas.
INTERVALOS
Correntes Quentes Correntes Frias
OFERTA DEMANDA
1
11
2
22
3
água
vapor
DEMANDA MÍNIMAConsumo (kg/h) e Custo ($/a) mínimos
A Demanda Mínima decorre da integração máxima das correntes, deixando as utilidades apenas como complemento.
A integração máxima resulta da troca máxima de calor em cada intervalo, que é
Min (Oferta, Demanda)
Portanto, há que se calcular a integração máxima em cada intervalo
Cálculo de Oferta e Demanda no intervalo k
A integração máxima resulta da troca máxima de calor em cada intervalo, que é
Min (Oferta, Demanda)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
Por exemplo, no Intervalo 3
Oferta3 = [(WCp) T ]3 kW
Demanda3 = [(WCp) T ]3 kW
Oferta3 = (10+2)(20) = 240 kW
Demanda3 = (7)(20) = 140 kW
Ofertak = [(WCp) T ]k kW
Demandak = [(WCp) T ]k kW
Cálculo de Oferta e Demanda no intervalo k
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
Em termos de Oferta e de Demanda, duas situações podem ocorrer num
intervalo:
Pode ocorrer um saldo de calor:
Por exemplo, no Intervalo 1:Oferta1 = (2)(20) = 40 kWDemanda1 = 0 kWSaldo1 = 40 kW (troca máxima)
Nesse caso, o Saldo1 recebe o nome de Resíduo (R1) e é "transferido" para o Intervalo 2.
Isso significa que Q2 entrará no Intervalo 2 a 250 oC.
A quantidade total de calor oferecida no Intervalo 2 fica sendo:
R1 + Oferta2
resíduo
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
Se o saldo ocorrer no último intervaloExemplo: (INTERVALO 7)
R6 = 140 kWOferta7 = 0 kWDemanda7 = 100 kWSaldo7 = 140 kW (troca máxima)
Nesse caso, não havendo correntes frias para recebê-lo, este Saldo tem que ser consumido com água.
água
104 oC140 kW
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
Pode ocorrer um déficit de calor
Por exemplo, no Intervalo 2:R1 = 40 kWOferta2 = (2)(50) = 100 kWOferta Total = 140 kWDemanda2 = (7)(50) = 350 kWDéficit2 = 210 kW (troca máxima)
Nesse caso, não há transferência de calor para o Intervalo 3.
E, como não é possível transferir calor dos intervalos inferiores, devido aos
níveis de temperatura, este Déficit só pode ser coberto por injeção de vapor.
vapor180210 kW
F2 aquecida até 180
EM RESUMO...
Num intervalo k podem ocorrer:
Saldo de calor
É gerado um Resíduo transferido para o intervalo seguinte
Se for o último Intervalo, o Resíduo é consumido por água
Déficit de calor
O Déficit é suprido por vapor
A figura seguinte mostra, para o Problema Ilustrativo:
- os intervalos
- os "entrepostos" correspondentes
- as ofertas e demandas locais
- os residuos transferidos "em cascata" para os intervalos
inferiores
- a entrada de calor por vapor
- a saída de calor para a água
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
60
água40 KW
7
1
2
3
4
Q1
Q2
F140 KW
vapor
F2
350 KW
100 KW
5
6
40 KW40 KW
40 KW
40 KW
200 KW
200 KW
200 KW
240 KW
100 KW
100 KW
140 KW
140 KW
140 KW
210 KW
100 KW
150 KW
100 KW
100 KW
210 KW
1
3
4
7 água
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
Aplicação ao Problema Ilustrativo
Qmaxk = Min [( Rk-1+ Ofertak ),Demandak]
Em cada intervalo, calcula-se
Sk = Rk-1 + Ofertak – Demandak
Cuidando para não transferir Saldo negativo
para o intervalo seguinte !!!
Consumo Mínimo de Vapor: 210 kW 437 kg/hConsumo Mínimo de Água : 40 kW 1.724 kg/hCusto Mínimo de Utilidades: 6.310 $/a
“pinch”
Esses valores vinculam-se ao Tmin = 10 oC Para outro Tmin, o Custo Mínimo seria outro.
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Sk
kW kW kW kW
2
3
4
5
1
6
7
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
vapor
água
"Pinch" comentado adiante
40 40
40
40
40
40
100
100
300
240
350
200
0
240
140
0
240
-210
360
100
100
0
0 100
100
100
140
140
Limites para a Consumo/Custo de Utilidades
6.310 (11,5%)
Cutil,Max
Cutil $/a
54.783
Cutil,Min
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 Redes
Nenhuma rede exibe o Cutil,Max
Diversas redes podem exibir Cutil,Min
Basta integrar duas correntes para oCusto de Utilidades diminuir
Inspirando um método de síntese,adiante.
Consumo Mínimo de Vapor: 210 kW 437 kg/hConsumo Mínimo de Água : 40 kW 1.724 kg/hCusto Mínimo de Utilidades: 6.310 $/a
“pinch”
Esses valores vinculam-se ao Tmin = 10 oC Para outro Tmin, o Custo Mínimo seria outro.
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Sk
kW kW kW kW
2 40 100 350 - 210
3 0 240 140 100
4 100 240 240 100
5 100 300 360 40
1 0 40 0 40
6 40 200 100 140
7 140 0 100 40
vapor
água
Os valores de Oferta e Demanda de cada intervalo servem de
metas para a montagem de uma rede com um consumo mínimo de
utilidades
Método a ser apresentado ao final do Capítulo
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
Em alguns sistemas de correntes, verifica-se um estrangulamento térmico ("pinch") a uma certa temperatura (temperatura de
"pinch").
No exemplo ao lado, ela corresponde a 180 oC para as correntes quentes e
180 - Tmin = 170 oC para as correntes frias.
Consumo Mínimo de Vapor: 210 kW 437 kg/hConsumo Mínimo de Água : 40 kW 1.724 kg/hCusto Mínimo de Utilidades: 6.310 $/a
“pinch”
Esses valores vinculam-se ao Tmin = 10 oC Para outro Tmin, o Custo Mínimo seria outro.
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Sk
kW kW kW kW
2 40 100 350 - 210
3 0 240 140 100
4 100 240 240 100
5 100 300 360 40
1 0 40 0 40
6 40 200 100 140
7 140 0 100 40
vapor
água
Chama-se de estrangulamento ("pinch") pelo fato de não haver passagem de resíduo de calor
do sub-conjunto acima para o sub-conjunto abaixo do “pinch”.
O conjunto dos Intervalos fica dividido em 2 sub-conjuntos
termicamente independentes:
um acima do pinch e outro abaixo do pinch.
Assunto da Seção 8.5
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese 8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3.2 Representação por Super-estrutura
8.3 Representação do Problema8.3.1 Representação por Árvore de Estados
raiz
De cada estado sai uma bifurcação para os estados que
dele se originam: há uma decisão associada.
Ao longo dos ramos estão os estados intermediários
percorridos durante a resolução do problema.
Nas extremidades dos ramos encontram-se os estados finais, configurações completas, que são as soluções alternativas do problema.
2
6
F1 Q1 F2 Q1 F1 Q2
1
F1 Q1F1 Q2F2 Q2 F2 Q1
16
F1Q2 F1 Q1
33
F1 Q2
Esta é a solução do Problema Ilustrativo que é o Nó 16 da
árvore de estados
8.3.1 Representação por Arvore de Estados
1Q2
250
F2 100
140
131,4
4
250
220
50
905
30
Q1
180
2
170
153
F1 60
111,53
143
6
250
250
150
Ausência de Integração
Percorrer um ramo da árvore corresponde a aumentar o nível de integração das correntes acrescentado trocadores de integração e reduzindo o consumo de utilidades.
Trocador dispensável pois Q2 chegou a 140 na sua
primeira troca com F2
Não havendo mais integração possível:
utilidades
16
1
2 3 4 5
F1Q1
F2 Q1
F1 Q2F2 Q2
F2 Q1
6
F1 Q1
7
F1 Q2
8
F2 Q2
9
F1 Q1 F1 Q2
10 11
F1 Q1
F2 Q1
F2 Q2
12 14 15 711 13
F1 Q2 F2 Q1 F2 Q2
17
35 36
18
37
19
38
F1 Q1F1 Q2F2 Q1F1 Q2
F1 Q2F1 Q1F1 Q2F2 Q1
F2 Q1F1 Q1
20 21
39 40
F1 Q1F2 Q1
2322
F1 Q1F1 Q2
41 42
F1 Q2F1 Q1
F2 Q2F1 Q2
22 24
F1 Q2F2 Q2
41 43
F2 Q2F1 Q1
25 26
44 45
F1 Q1F2 Q2
27 28
46 47
F2 Q1F2 Q2
F2 Q2F2 Q1
F2 Q2F1 Q1
25 26
F1 Q1F2 Q2
44 45
F1 Q1F2 Q1
29 30
F2 Q1F1 Q1
48 49
F2 Q1F2 Q2
31 32
F2 Q2F2 Q1
50 51
F1 Q2F2 Q2
33 34
F2 Q2F1 Q2
52 53
F2 Q1F1 Q2
18 19
F1 Q2F2 Q1
36 37
Representação do Problema Ilustrativo por uma Árvore de Estados
(sem divisão de correntes)
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.1 Integração Energética. Redes de Trocadores de Calor.
8.2 O Problema de Síntese 8.2.1 Enunciado8.2.2 Problema Ilustrativo
8.2.3 Solução8.2.4 Natureza Combinatória: Multiplicidade de Soluções
8.2.5 Restrições no Problema de Síntese 8.2.6 Limites no Consumo de Utilidades
8.3 Representação do Problema 8.3.1 Representação por Árvore de Estado
8.3.2 Representação por Superestrutura
A Superestrutura é formada pela origem e pelo destino das correntes, por todos os trocadores, todas as bifurcações, todas
as uniões e por todas as correntes intermediárias passíveis de utilização
No caso das Redes de Trocadores de Calor
F2
F1
Q2-F2
Q2-F1
Q1-F2
Q1-F1
Q2
Q1
12
3 4
56
7 8
910
11 1213 14
15161718
19 2021 22
23242526
27 2829 30
31323334
35 3637 38
3940
41 424344
45 464748
8.3.2 Representação por Superestrutura
4 correntes
4 trocadores
12 divisões
12 uniões
TOTAL32 elementos
48 correntesintermediárias
correntesquentes
correntesfrias
Esta superestrutura abriga as 720 soluções.
F2
F1
Q2-F2
Q2-F1
Q1-F2
Q1-F1
Q2
Q1
12
3 4
56
7 8
910
11 1213 14
15161718
19 2021 22
23242526
27 2829 30
31323334
35 3637 38
3940
41 424344
45 464748
F2
F1
Q2-F2
Q2-F1
Q1-F1
Q2
Q1
23 4
5
7 8
9
11 1213 14
15
25
27 28
29 3032
34
35 36
37 3840
41 42
44
45 46
47
Fluxograma 19: uma das 720 soluções do Problema Ilustrativo
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.5 Resolução pelo Método Evolutivo8.5.1 Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor8.5.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Evolutivo
8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor8.4.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
8.6 Resolução pelo Modelo da Transbordo. Intervalos de Temperatura. Estrangulamento Térmico : “Pinch”
8.7 Resolução pelo Método da Super-estrutura
8.4 Resolução pelo Método Heurístico
Método Heurístico
O Método Heurístico não conduz à solução ótima.Almeja produzir uma solução economicamente próxima da
ótima
Vantagem: rapidez.
Contorna a Explosão Combinatória
Ignora as demais soluções
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.5 Resolução pelo Método Evolutivo8.5.1 Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor8.5.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Evolutivo
8.4 Resolução pelo Método Heurístico
8.4.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
8.6 Resolução pelo Modelo da Transbordo. Intervalos de Temperatura. Estrangulamento Térmico : “Pinch”
8.7 Resolução pelo Método da Super-estrutura
8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor
HEURÍSTICA
Termo que vem do grego e significa “auxílio à invenção”
As Regras Heurísticas que se seguem auxiliam o Engenheiro de Processos na invenção de uma Rede de Trocadores de Calor
Relembrando: Regras Heurísticas para Sistemas de Separação
Regra 7: Ao usar destilação, ou processo semelhante, remover como destilado a espécie de maior valor ou produto desejado.
Regra 6: Remover logo os componentes corrosivos ou mais perigosos.
Regra 5: Evitar separações que exigem espécies estranhas à mistura, removendo-as logo que possível no caso de se ter que usá-las.
Regra 4: Evitar extrapolações de temperatura e de pressão, dando preferência a condições elevadas, se tais extrapolações forem necessárias.
Regra 3: Ao usar destilação, remover um componente de cada vez como destilado.
Regra 2: Se os componentes estiverem em quantidades equivalentes, então efetuar, por último, a separação mais difícil (ou a mais fácil primeiro).
Regra 1: Se a dificuldade dos cortes não diferir muito, então remover primeiro o componente em maior quantidade. Se as quantidades forem iguais, separar em partes iguais.
8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor
Regra 1Quanto ao Tipo de Trocador
Iniciar a síntese com trocadores de tipo casco-e-tubo, de passo simples, com escoamento em contracorrente.
Justificativa: em princípio, são os mais eficientes.
8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor
Justificativa: aproximar as temperaturas extremas da temperatura ambiente para reduzir o consumo de utilidades.
CONVENÇÃO
QMTO: Quente com a Maior Temperatura de OrigemQmTO: Quente com a menor Temperatura de OrigemFMTO: Fria com a Maior Temperatura de OrigemFmTO: Fria com a menor Temperatura de OrigemFMTD: Fria com a Maior Temperatura de Destino
Regra 2Quanto aos Pares de Correntes que devem trocar calor
Critério RPS (Rudd, Powers & Siirola): QMTO x FMTO ou QmTO x FmTO
Critério PD (Ponton&Donaldson) : QMTO x FMTD
Regra 3Quanto à Carga Térmica do Trocador
8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor
Justificativa:A troca máxima minimiza o custo de utilidades.
min evita elevação do custo de capital.
Efetuar a troca máxima respeitando um min de 10 oC ou 20 oF.minapproach,min
Enquanto houver trocas viáveis, ou seja: To(Q) > To(F)
ALGORITMOSeleção dos pares de correntes pelo critério RPS
Selecionar um par de correntes (QMTO x FMTO ou QmTO x FmTO)
Oferta: Q = WCp*Q (TEQ* - TSQ) kW
Demanda: Q = WCp*F (TSF - TEF*) kW
Definir a Carga Térmica do trocador,
Q = Min (Oferta, Demanda)
TEQ*
TEF*= TSF ?
TSQ ?
Trata-se de um problema de otimização (G = 1). Para evitá-lo, utiliza-se a heurística 3
Efetuar a troca máxima respeitando um min de 10 oC ou 20 oF.minapproach,min
Oferta: Q = WCp*Q (TEQ* - TSQ) kW
Demanda: Q = WCp*F (TSF - TEF*) kW
Reformulando ...
ALGORITMO
Se TEQ* - TSF < Tmin então limitar TSF = TEQ* - Tmin
Fixar TEQ* = To(Q) e TEF* = To(F); Metas provisórias (temperaturas de destino) : TSQ = Td(Q) e TSF = Td(F)
Selecionar um par de correntes (QMTO x FMTO ou QmTO x FmTO)
TEQ*
TEF* TSF = TEQ* - 10
TSQ?
Se TSQ - TEF* < min então limitar TSQ = TEF* + minTEQ*
TEF* TSF
TSQ = TEF* + 10
TEQ* = ToQ
TEF*=ToF TSF = TdF ?
TSQ = TdQ?
Enquanto houver trocas viáveis, ou seja: To(Q) > To(F)
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e calcular TSF.
Calcular Oferta e Demanda
TEQ*
TEF* TSF
TSQ calcular
TEQ*
TEF* TSF calcular
TSQ
Se Q = Demanda, então confirmar TSF e calcular TSQ.
Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
TEQ*
TEF* TSF = TEQ* - 10
TSQ?
TEQ*
TEF* TSF
TSQ = TEF* + 10
Atualizar a Tabela
Com as metas ajustadas
Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 220 840 Q1 10 180 90 900 Q2 2 250 140 220
Par selecionado: Q2 x F2 (QMTO x FMTO)
Primeira Troca
Seleção dos Pares de Correntes pelo Critério RPS
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
30 (água)
240
150
100
60
F2
Q2 250*
100* 220 ?
140 ?
Metas provisórias ?
1
F2
Q2 250*
100* 220 ?
140 ?
Com metas confirmadas
1
Fixar TEQ* = TOQ e TEF* = TOF; Considerar TSQ = TDQ e TSF = TDF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF < Tmin então limitar TSF = TEQ* - Tmin .Se TSQ - TEF* < min então limitar TSQ = TEF* + min
Oferta : 220Demanda : 840
Q = 220
F2
Q2 250*
100* 220 ?
140 ?
Metas confirmadas
1
F2
Q2 250*
100* 131,4
140
1
TSQ = 140
TSF = 100 + Q / WCp
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e calcular TSF.Se Q = Demanda, então confirmar TSF e calcular TSQ.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
240
150
100
60
131,4
Situação das Correntes
Estado Atual de Rede
1Q2
250
F2 100
140
131,4
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 131,4 220 620 Q1 10 180 90 900 Q2 2 140 140 -
Par selecionado Q1 x F2 (QMTO x FMTO)
Segunda Troca
2F2
Q1 180*
131,4*
90 ?
220 ?
Metas provisórias ?
2F2
Q1 180*
131,4*
141,4?
170 ?
Metas ajustadas220 17090 141,4
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
30 (água)
240
150
100
60
131,4
Fixar TEQ* = TOQ e TEF* = TOF; Considerar TSQ = TDQ e TSF = TDF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF < Tmin então ajustar TSF = TEQ* - Tmin .Se TSQ - TEF* < min então ajustar TSQ = TEF* + min
Oferta : 386Demanda : 270,2
Q = 270,2
2F2
Q1 180*
131,4*
141,4?
170 ?
Metas ajustadas
2F2
Q1 180*
131,4*
153
170
TSF = 170
TSQ = 180 – Q / WCp
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e calcular TSF.Se Q = Demanda, então confirmar TSF e calcular TSQ.
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
30 (água)
240
150
100
60
153
Situação das Correntes
Estado Atual de Rede
1Q2
250
F2 100
140
Q1
180
131,4
2
170
153
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 170 220 350 Q1 10 153 90 630 Q2 2 140 140 -
Única troca possível: Q1 x F1
Terceira Troca
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
30 (água)
240
150
100
60
153
2F1
Q1 153*
60*
90 ?
150 ?
Metas provisórias ?
2F1
Q1 153*
60*
90 ?
143 ?
Metas ajustadas150 143
Fixar TEQ* = TOQ e TEF* = TOF; Considerar TSQ = TDQ e TSF = TDF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF < Tmin então limitar TSF = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF* < min então limitar TSQ = TEF* + min
Oferta : 630Demanda : 415
Q = 415
2F1
Q1 153*
60*
90 ?
143 ?
Metas ajustadas
2F1
Q1 153*
60*
111,5
143
TSF = 143
TSQ = 153 – Q / WCp
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e calcular TSF.Se Q = Demanda, então confirmar TSF e calcular TSQ.
Não é mais possível integrar quentes e
frias
(vapor) 250
230
160
140
70
80
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
110
5
6
7
170
220
30 (água)
240
150
100
60
111,5
143
Situação das Correntes
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 143 150 35 F2 7 170 220 350 Q1 10 111,5 90 215 Q2 2 140 140 -
Estado atual da Rede
1Q2
250
F2 100
140
3111,5
Q1
180
131,4
2
170
153
F1 60
143
REDE FINAL - Seleção dos Pares pelo Critério RPS
905
30
50
1Q2
250
F2 100
140
3111,5
Q1
180
131,4
2
170
153
F1 60
143
4250
250
220
6250
250
150
RPSCutil = 14.165 $/aCcap = 3.186 $/aCT = 17.351$/a
Completando com Utilidades
Enquanto houver trocas viáveis, ou seja: To(Q) > To(F)
ALGORITMOSeleção dos pares de correntes pelo critério PD
Fixar TEQ* = To(Q) e TSF* = Td(F) ; Metas provisórias TSQ = Td(Q) e TEF = To(F)
Selecionar um par de correntes (QMTO x FMTD)
TEQ* = TOQ
TEF = TOF? TSF* = TDF
TSQ =TDQ ?
Enquanto houver trocas viáveis (To(Q) > To(F) )
ALGORITMOSeleção dos pares de correntes pelo critério PD
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin
Selecionar um par de correntes (QMTO x FMTD)
TEQ* = TOQ
TEF = TOF? TSF* = TDF
TSQ =TDQ ?
TEQ* = TOQ
TEF = TOF? TSF* = TEQ* - 10
TSQ =TDQ ?
TDF
TEQ* = TOQ
TEF = TSQ-10 TSF* = TDF
TSQ
Se TSQ - TEF < min então limitar TEF = TSQ – min
Fixar TEQ* = To(Q) e TSF* = Td(F) ; Metas provisórias TSQ = Td(Q) e TEF = To(F)
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.
Com as metas ajustadas: calcular Oferta e DemandaAdotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda)
TEQ*
TEF? TSF*
TSQ
TEQ*
TEF TSF* = TDF
TSQ?
Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ.
Enquanto houver trocas viáveis (To(Q) > To(F) )
ALGORITMOSeleção dos pares de correntes pelo critério PD
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ.
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda)
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF < min então limitar TSQ = TEF + min
Fixar TEQ* = TOQ e TSF* = TDF; Considerar TSQ = TDQ e TEF = TOF como metas provisórias
Selecionar um par de correntes (QMTO x FMTD)
Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 220 840 Q1 10 180 90 900 Q2 2 250 140 220
QMTO x FMTD Q2 x F2
Primeira Troca
Seleção dos Pares de Correntes pelo Critério PD
F2
Q2 250*
100 ? 220 *
140 ?
Metas provisórias ?
1
F2
Q2 250*
100 ? 220*
140 ?
Metas confirmadas
1
Fixar TEQ* = TOQ e TSF* = TDF; Considerar TSQ = TDQ e TEF = TOF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF < min então limitar TEF = TSQ - min
Oferta : 220Demanda : 840
Q = 220
F2
Q2 250*
100 ? 220*
140 ?
Metas confirmadas
1
Mas 188,6 > 140!!!
TSQ = 140
TEF = 220 – Q / WCp
Não é possível trocar 220 kW !!!
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ
F2
Q2 250*
220*
140
1188,6
Determinar a troca possível
F2
Q2 250*
T - 10 ? 220*
T ?
1
Balanço de energia: 2 (250 – T) = 7 (220 – T + 10) T = 222
F2
Q2 250*
212 220*
222
1
Artifício para garantir Tmin
Não foi possível trocar 220 kW, mas apenas 56 kW
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 212 784 Q1 10 180 90 900 Q2 2 222 140 164
Estado Atual da Rede
F2
Q2 250*
212 220*1
Q2 250*
222
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 150 450 F2 7 100 212 784 Q1 10 180 90 900 Q2 2 222 140 164
QMTO x FMTD Q2 x F2
Segunda Troca
Mas acabaram de trocar o máximo possível sob o critério de PD
Então: Q2 x F1
Metas provisórias
Q2 222*
140 ?
F1
60 ? 150*
2
Metas confirmadas
Q2 222*
F1
60 ? 150*
2
140 ?
Fixar TEQ* = TOQ e TSF* = TDF; Considerar TSQ = TDQ e TEF = TOF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF < min então limitar TEF = TSQ - min
Oferta : 164Demanda : 450
Q = 164
Metas confirmadas
Q2 222*
F1
60 ? 150*
2
140 ?
Q2 222*
F1
117,2 150*
2
140
TSQ = 140
TEF = 222 – Q / WCp
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 117,2 286 F2 7 100 212 784 Q1 10 180 90 900 Q2 2 140 140 -
Estado Atual da Rede
F2
Q2 250*
212 220*
222
1
F1
117,2 150*
2
140
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 117,2 286 F2 7 100 212 784 Q1 10 180 90 900 Q2 2 140 140 -
Terceira Troca
QMTO x FMTD Q1 x F2
F2
100 ? 212 *
Q1 180*
90 ?
3
Metas provisóriasFixar TEQ* = TOQ e TSF* = TDF; Considerar TSQ = TDQ e TEF = TOF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF < min então limitar TEF = TSQ - min
F2
100 ? 170*
Q1 180*
110 ?
3
Metas provisórias
212*
Oferta : 700Demanda : 490
Q = 490
TEF = 100
TSQ = 180 – Q / WCp
F2
100 ? 170*
Q1 180*
110 ?
3
Metas provisórias
212*
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
F2
100 170*
Q1 180*
110 ?
3212*
Estado Atual da Rede
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 117,2 286 F2 7 170 212 210 Q1 10 131 90 410 Q2 2 140 140 -
Q2 250*
212 220*
222
1
F1
117,2 150*
2
140
F2
100 ? 170*
Q1 180*
131
3
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 117,2 286 F2 7 170 212 210 Q1 10 131 90 410 Q2 2 140 140 -
Quarta Troca
Q1 x F1 (única possível)
F1
60 ? 117,2*
Q1 131*
90 ?
4
Metas provisórias
F1
60 ? 117,2*
Q1 131*
90 ?
4
Metas confirmadas
Fixar TEQ* = TOQ e TSF* = TDF; Considerar TSQ = TDQ e TEF = TOF como metas provisórias
Se TEQ* - TSF* < Tmin então inserir um aquecedor de modo que TSF* = TEQ* - Tmin Se TSQ - TEF < min então limitar TEF = TSQ - min
Oferta : 410Demanda : 286
Q = 286
F1
60 ? 117,2*
Q1 131*
90 ?
4
F1
60 117,2*
Q1 131*
102,4
4
TEF = 60
TSQ = 131 – Q / WCp
Calcular Oferta e Demanda (com as metas ajustadas).Adotar a troca máxima: Q = Min (Oferta, Demanda).
Se Q = Oferta então confirmar TSQ e recalcular TEF.Se Q = Demanda, então confirmar TEF e recalcular TSQ
Corrente WCp To Td Oferta/Demanda kW/ oC oC oC kW
F1 5 60 60 - F2 7 170 212 210 Q1 10 102,4 90 124 Q2 2 140 140 -
Estado Atual da Rede
Completar com utilidades
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
1
3 4
2
250
250
Estado Final da Rede
250
250
5
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
1
3 4
2
30
50
6
PDCutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
5
30
50
1
Q2
250*
F2 100*
140
3111,5
Q1
180*
131,4
2
170
4
250
250
220
153
F1 60*
143
6
250
250
150
90
RPSCutil = 14.165 $/aCcap = 3.186 $/aCT = 17.351$/a
Q2
250 *222 140
Q1
180*
131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
PDCutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
REDES HEURÍSTICAS
Onde está a diferença?
Espaço das 720 Soluções do Problema Ilustrativo
As duas soluções heurísticas
As soluções heurísticas não são ótimas porque...
Um sistema só é ótimo quando otimizado com a presença de todos os elementos e todas as conexões
No Método Heurístico o sistema é definido progressivamente.
As decisões são tomadas com base nas decisões anteriores e sem a presença do restante do sistema, que ainda não foi
definido.
Resulta um sistema "sub-ótimo": uma estrutura com valores numéricos não-ótimos resultantes de regras heurísticas
Como aprimorar a solução do problema em direção à Solução Ótima?
2. Otimização estrutural
Percorrer o espaço de soluções em busca de uma outra estrutura que seja potencialmente superior.(solução mais promissora liberada da estrutura heurística)
1. Otimização Numérica
Buscar o conjunto de temperaturas intermediárias correspondente ao Custo Total Mínimo da estrutura
desenvolvida heuristicamente.(solução limitada pela estrutura obtida)
1. Otimização numérica
Buscar o conjunto de temperaturas intermediárias correspondente ao Custo Total Mínimo da estrutura obtida
heuristicamente.
Analogia: buscar o peso ideal da pessoa com uma dado
esqueleto
Otimização Numérica (Procedimento)
Escrever o modelo da rede (4 eqs por trocador).Especificar WCp, To e Td de cada corrente.As correntes intermediárias são incógnitas.Balanço de Informação: G = 2. Variáveis de Projeto: T3 e T5.Base: os valores heurísticos (T3 = 111,5 e T5 = 143).
Promover a otimização desta estrutura: Custo Total Mínimo !
5
30
50
1Q2
250*
F2 100*
140
3T3?
Q1
180*
T1 ?
2
T4 ?
4250
250
220
T2 ?
F1 60*
T5 ?
6250
250
150
90
5
30*
50*
1Q2
250*
F2 100*
140*
3111,5
Q1
180*
131,4
2
170
4250*
250*
220*
153
F1 60*
143
6250*
250*
150*
90*
Resultado da Otimização Numérica (RPS)
5
30
50
1Q2
250*
F2 100*
140
3105
Q1
180*
131,4
2
176,4
4250
250
220
148,5
F1 60*
147
6250
250
150
90
RPS OtimizadoCutil = 11.428 $/aCcap = 4.258 $/aCT = 15.506$/a (10,6%)
5
30
50
1Q2
250*
F2 100*
140
3111,5
Q1
180*
131,4
2
170
4250
250
220
153
F1 60*
143
6250
250
150
90
RPS HeurísticoCutil = 14.165 $/aCcap = 3.186 $/aCT = 17.351$/a
Não há preocupação com o Tmin. O “otimizador” produz as áreas compatíveis com o CT mínimo.
Resultado da Otimização Numérica (PD)
Q2
250 * 210 140
Q1
180 * 125 100 90
150 *220 *
208,6
177,1
F2 100 F1 60
112
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
PD OtimizadoCutil = 7.689 $/aCcap = 4.245 $/aCT = 11.934$/a
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
PD HeurísticoCutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Como aprimorar a solução do problema em direção à Solução Ótima?
2. Otimização estrutural
Percorrer o espaço de soluções em busca de uma outra estrutura que seja potencialmente superior.(solução mais promissora liberada da estrutura heurística)
1. Otimização Numérica
Buscar o conjunto de temperaturas intermediárias correspondente ao Custo Total Mínimo da estrutura
desenvolvida heuristicamente.(solução limitada pela estrutura obtida)
Espaço completo das soluções
Buscar aleatoriamente?
NÃO!
MÉTODO EVOLUTIVO !
Espaço parcial das soluções (restrito a inversões de correntes)
F2
F1
Q2 Q1
1F2
F1
Q2 Q1
2
Q2 Q1
F2
F1 3F2
F1
Q2 Q1
4
F2
F1
Q2 Q1
5
Q2 Q1
F2
F1 6
Q2 Q1
F2
F1 14
F2
F1
Q2 Q1
7
F2
F1
Q2 Q1
13F2
F1
Q2 Q1
16F2
F1
Q2 Q1
15
F2
F1
Q2 Q1
8
F2
F1
Q2 Q1
9F2
F1
Q2 Q1
10F2
F1
Q2 Q1
12F2
F1
Q2 Q1
11
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.5.1 Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor8.5.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Evolutivo
8.4 Resolução pelo Método Heurístico 8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor8.4.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
8.6 Resolução pelo Modelo da Transbordo. Intervalos de Temperatura. Estrangulamento Térmico : “Pinch”
8.7 Resolução pelo Método da Super-estrutura
8.5 Resolução pelo Método Evolutivo
8.5 RESOLUÇÃO PELO MÉTODO EVOLUTIVO
O Método Evolutivo consiste na evolução sucessiva de uma solução inicial (base) em direção a uma solução final,
possivelmente ótima.
A eficiência do método depende da qualidade do ponto de partida
heurístico!
A evolução se dá pela aplicação sucessiva de duas etapas:
(b) progressão: consiste na adoção do melhor fluxograma “vizinho”como fluxograma base.
O Método se encerra quando nenhum fluxograma “vizinho” é superiorao fluxograma base que é, então, adotado como solução final.
(a) exploração: consiste na exploração de fluxogramas estruturalmente “vizinhos” do fluxograma base.
ANALOGIA COM O MÉTODO DE HOOKE&JEEVES
No Método H&J, explora-se a vizinhança numérica da base.Aqui, explora-se a vizinhança estrutural do fluxograma base
Lá, trabalha-se com números. Aqui, com figuras.
Como opera o Método Evolutivo
Contorna a Explosão Combinatória !!!
Método Heurístico
Gerar um fluxograma Base
Repetir Identificar e otimizar os fluxogramas vizinhos Identificar o fluxograma vizinho de menor custo
Se Custo do fluxograma vizinho < Custo do fluxograma Base Então tomar como fluxograma Base o fluxograma vizinho de menor custo
Espaço de Soluções
100
20090 300
90
70
75
100
8095
100
60
80
80
70
5060
90
40
50
6010
40 30
20
Senão adotar o fluxograma Base como solução
Ignora as demais soluções
- Empregar a Regra 3 (divisão de correntes) somente se não houver sucesso com as Regras 1 e 2.
Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor
3. Divisão de uma corrente.
1. Inversão do sentido de uma corrente.
2. Inclusão ou remoção de um trocador de integração
Estratégia Evolutiva (define a direção do aprimoramento):
- Seguir o caminho de menor custo.
São consideradas vizinhas de uma rede, aquelas resultantes de:
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q1 Q2
F1
F2
Q2 Q1
F1
F2
Q1 Q2
Q1
F1
F2
Q2 Q1
F2
F1
Q2
Divisão das quentes
Divisão das frias
omissão de um trocadorinversão de uma troca
12 vizinhas
Na geração de uma rede vizinha, pode-se identificar 3 regiões na rede base.
Região a Jusante
Região a Montante
T1*
T2*
T3*
Região Atuada
“campo cirúrgico”
T4
T5
T6
Região a Montante: não é alterada pelas modificações. As temperaturas de saída impõem restrições à aplicação da Regra Evolutiva.
Região Atuada (“campo cirúrgico”): região em que é aplicada a Regra Evolutiva (inversão, remoção/adição, divisão). As correntes de saída resultam dessas modificações.
Região a Jusante: é alterada em função das novas temperaturas de entrada resultantes das modificações ocorridas na Região Atuada.
Região a Jusante
Região a Montante
T1*
T2*
T3*
Região Atuada
“campo cirúrgico”
T4
T5
T6
Como durante a aplicação da Regra Evolutiva não se conhece a rede vizinha completa, fica impossibilitada qualquer tentativa de otimização.
Portanto, as Regras Evolutivas têm que ser aplicadas com o auxílio das Regras Heurísticas.
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística (PD)
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
1
F2 100
140
131,4
3
170
1536
30
5090
4111,5
F1 60
143
5250
250 220*
7250
250 150*
Rede Vizinha por Inversão de F2
Cutil = 14.165 $/aCcap = 3.186 $/aCT = 17.351$/aQ2
250*
Q1
180*
Região a montante
Região ajusante
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
140
F1 60
92,8
2
90
30
50
6116,94
121
150*
250
2507
Rede Vizinha por Inversão de F1
Cutil = 16.589 $/aCcap = 3.431 $/aCT = 20.020$/a
250
F2 100
Q2
250* 222
Q1
180* 131
220*
212
170
1
3
2505
Região a montante...
Região ajusante
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Rede Vizinha por Inversão de Q1
Cutil = 24.219 $/aCcap = 2.919 $/aCT = 27.135$/a
Q1
180*4
117,590
30
50
6
150*
135
125
3
F1 60F2 100Região a
montante...
Q2
250* 222 140
220*
212
1
250
2505
7
30
50
Região a jusante...
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250193140
150*
2
30
7
Rede Vizinha por Inversão de Q2
Cutil = 13.510 $/aCcap = 3.108 $/aCT = 16.618$/a
90
Q1
180 131
170
F2 100
3
220*
250
2505
102,4
F1 60
117,2
30
50
4 6
50
Região a montante...
F2
F1
Q2 Q1
1F2
F1
Q2 Q1
2
Q2 Q1
F2
F1 3
F2
F1
Q2 Q1
4
F2
F1
Q2 Q1
5
Q2 Q1
F2
F1 6F2
F1
Q2 Q1
7
Q2 Q1
F2
F18
F2
F1
Q2 Q1
9
F2
F1
Q2 Q1
10F2
F1
Q2 Q1
11F2
F1
Q2 Q1
12
Q2 Q1
F2
F1 13
Q2 Q1
F2
F1 14
Q2 Q1
F2
F1 15
Q2 Q1
F2
F1 16
.
Espaço das Soluções
Vizinhança Estrutural
(apenas por inversão de correntes)
RELEMBRANDO ...
Em cada um dos 16 blocos, pode ocorrer
ausência de 0, 1, 2 ou 3 trocadores de integração
(15 soluções)
Q1
F1
F2
Q2
Exemplo
REGRA 2: INCLUSÃO E REMOÇÃO DE UM TROCADOR DE INTEGRAÇÃO
Daí, mais uma regra para gerar redes vizinhas
REGRA 2: INCLUSÃO E REMOÇÃO DE UM TROCADOR DE INTEGRAÇÃO
As condições das correntes a montante do trocador são mantidas em seus valores.
As condições das correntes a jusante do trocador são resultantes das decisões tomadas.
Essas decisões são tomadas com base em regras heurísticas.
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250* 193
150
2140
30
50
7
Rede Vizinha por Remoção de 1
Cutil = 13.510 $/aCcap = 3.108 $/aCT = 16.618$/a
Q1
180* 131 102,4
170
F2 100 F1 60
117,2250
250
3
5
4 90
30
50
6
220 *
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250* 222 140
Q1
180* 131 102,4 90
150*
220*
212
170
F2 100 F1 60
1
3
250
2505
4
30
50
250
2508
30
50
7
117,230
50
6
Rede Vizinha por Remoção de 2
Cutil = 17.441 $/aCcap = 3.376 $/aCT = 20.817$/a
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250* 222 140
Q1
180* 135
220*
212
F2 100
F1 60
150*
250
250
1
5
490
30
50
6
30
50
7
Rede Vizinha por Remoção de 3
Cutil = 32.073 $/aCcap = 2.244 $/aCT = 34.317$/a
Q2
250140
131,4
1Q2
250
220*
F2 100
2505
250
250
1
Q1
180 135
F1 60
150*
490
30
50
6 Q1
180 135
F1 60
490
30
50
6
Cutil = 28.436 $/aCcap = 2.331 $/aCT = 30.767 $/a
Outra Rede Vizinha por Remoção de 3
Q2
250222 140
Q1
180 135
240
212
F2 100
F1 60
140
250
250
1
5
490
30
50
6
30
50
7
Cutil = 32.073 $/aCcap = 2.244 $/aCT = 34.317$/a
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250* 222 140
Q1
180* 131
150*
220*
212
170
F2 100
F1 60
1
3
250
2505
2
90
30
50
6
250
2508
92,8
Rede Vizinha por Remoção de 4
Cutil = 22.917 $/aCcap = 2.949 $/aCT = 25.866$/a
Rede Cutil Ccap CT
RPS 14.165 3.186 17.351PD 11.353 3.414 13.495Inversão de F2 14.165 3.186 17.351Inversão de F1 16.589 3.431 20.020Inversão de Q1 24.219 2.916 27.135Inversão de Q2 13.510 3.108 16.618Remoção de 1 13.510 3.108 16.618Remoção de 2 17.441 3.376 20.817Remoção de 3 28.436 2.331 30.767Remoção de 4 22.917 2.949 25.866
Custos das Redes Propostas
As redes mais próximas, em azul, em custo têm um custo 23% maior do que o da base.
F2
F1
Q2 Q1
1F2
F1
Q2 Q1
2
Q2 Q1
F2
F1 3
F2
F1
Q2 Q1
4
F2
F1
Q2 Q1
5
Q2 Q1
F2
F1 6F2
F1
Q2 Q1
7
Q2 Q1
F2
F18
F2
F1
Q2 Q1
9
F2
F1
Q2 Q1
10F2
F1
Q2 Q1
11F2
F1
Q2 Q1
12
Q2 Q1
F2
F1 13
Q2 Q1
F2
F1 14
Q2 Q1
F2
F1 15
Q2 Q1
F2
F1 16
.
Espaço das Soluções
Vizinhança Estrutural
(apenas por inversão de correntes)
RELEMBRANDO ...
Em cada um dos 16 blocos, pode ainda ocorrer
divisão de 1, 2, 3 ou das 4 correntes
(30 soluções)
Q1
F1
F2
Q2
Exemplo
REGRA 3: DIVISÃO DE UMA CORRENTE
Daí, mais uma regra para gerar redes vizinhas
DIVISÃO DE CORRENTE
Esgotadas as possibilidades de evolução pelas Regras 1 e 2, será usada a Regra 3
DIVISÃO DE CORRENTE
Exemplo: uma corrente quente e duas frias
Q
F1F2
2 1Q
F1 F2
1 2 ou
Q
F1
1
F2
2
T2
T3
x
Divisão da Corrente Quente
ou ainda
Q
F2 2
1
x 1 - x
F1
T1
T2 T3
T8 T7
T6
T4
T5
Divisão de uma Corrente Quente
x ? T2 ? T3 ?
G = 1 : Solução Rigorosa por Seção Áurea
Q1 = WF1 (T6 - T5) = WQ x (T1 – T2)
Q2 = WF2 (T8 - T7) = WQ (1 – x) (T1 – T3)
Limites de x (valores que levam a área infinita)T2 = T1 - Q1 / x WQ > T5 x > Q1 / WQ (T1 - T5)
T3 = T1 - Q2 / WQ (1 - x) > T7 x < 1 - Q2 / WQ (T1 - T7)
Se xi > xs Então: divisão inviável
Logo:
xi = Q1 / WQ (T1 - T5)
xs = 1 - Q2 / WQ (T1 - T7)
Não é possível uma divisão em que T2 > T5 e T3 > T7
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,00,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
Ccap
xx1x2xo
Ccapo
A solução ótima
Trocador2:
T3 = T7 + 10
x = 1 - Q2 / WQ (T1 - T3)
Se xi < x < xs então: T2 = T1 - Q1 / WQ x : Calcular Ccap
senão: T2 < T5 !
Q
F2 2
1
x 1 - x
F1
T1
T2 T3
T8 T7
T6
T4
T5
x ? T2 ? T3 ?
Trocador 1:
T2 = T5 + 10
x = Q1 / WQ (T1 - T2)
Se xi < x < xs então: T3 = T1 - Q2 / WQ (1 - x) : Calcular Ccap
senão: T3 < T7 !
Selecionar a solução de menor Ccap
(mais próxima da ótima)
Solução Heurística
Em cada trocador: efetuar a troca máxima permitida pelo Tmin
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ccap
xx1 x2xo
2.000
2.1002.120
A solução ótima e as duas soluções heurísticas
Q1 = WQ1 (T5 - T6) = WF x (T2 – T1)
Q2 = WQ2 (T7 - T8) = WF (1 – x) (T3 – T1)
Divisão de uma Corrente Fria
F
Q1 2
1
x 1 - x
Q2
T1
T2 T3
T8 T7
T6
T4
T5
x ? T2 ? T3 ?
G = 1 : Solução Rigorosa por Seção Áurea
Limites de x (valores que levam a área infinita):
T2 = T1 + Q1 x WF < T5 x > Q1 / WF (T5 - T1)
T3 = T1 + Q2 / WF (1 - x) < T7 x < 1 - Q2 / WF (T7 - T1)
Se xi > xs Então: divisão inviável
Logo:
xi = Q1 / WF (T5 - T1)
xs = 1 - Q2 / WF (T7 - T1)
Não é possível uma divisão em que T2 < T5 e T3 < T7
F
Q1 2
1
x 1 - x
Q2
T1
T2 T3
T8 T7
T6
T4
T5
x ? T2 ? T3 ?
Selecionar a solução de menor Ccap
(mais próxima da ótima)
Trocador 2:
T3 = T7 - 10
x = 1 - Q2 / WF (T3 - T1)
Se xi < x < xs então: T2 = T1 + Q1 / WF x : Calcular Ccap
senão: T2 > T5
Trocador 1:
T2 = T5 - 10
x = Q1 / WF (T2 - T1)
Se xi < x < xs então T3 = T1 + Q2 / WF (1 - x) : Calcular Ccap
senão T3 > T7
Solução Heurística
Em cada trocador: efetuar a troca máxima permitida pelo Tmin
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Ccap
xx1 x2xo
1.800
2.0002.050
A solução ótima e as duas soluções heurísticas
APLICAÇÃO AO PROBLEMA ILUSTRATIVO
BASE: SOLUÇÃO HEURÍSTICA POR PD
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.806 $/aCT = 13.887$/a
Q2
250 222
Q1
180
220
212
170
F2 100
250
250
1
4
3
140
150
117,2
2
70
F1 60
5
30
90
6
113,8
102,4
x = 0,74
50
Dividindo Q1
102,4
50
Q2
250
F1 60
F2 100
Q1
180 1314 5
90
30
6
174
250
250
3
222 140
150
220
1 2
178
x = 0,06
240
117,2
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.462 $/aCT = 13.543$/a
Dividindo F2Rede Heurística
Cutil = 10.081 $/aCcap = 3.414 $/aCT = 13.495$/a
Q2
250 * 222 140
Q1
180 * 131 102,4 90
150 *220 *
212
170
F2 100 F1 60
117,2
30
50
250
250
1
3
5
4
2
6
PROGRAMAS
SHRTC: Síntese Heurística de Redes de Trocadores de Calor
DIVICORR: Divisão de Correntes
Rede Cutil Ccap CT
01. RPS 14.165 3.186 17.35102. RPSo 11.353 4.253 15.50603. PD 10.081 3.414 13.49504. PDo 6.400 5.022 11.42205. Inversão de F2 14.165 3.186 17.35106. Inversão de F1 16.589 3.431 20.02007. Inversão de Q1 24.219 2.916 27.13508. Inversão de Q 13.510 3.108 16.61809. Remoção de 1 13.510 3.108 16.61810. Remoção de 2 17.441 3.376 20.81711. Remoção de 3 28.436 2.331 30.767 12. Remoção de 4 22.917 2.949 25.866
Custos das Redes Propostas
13. Divisão de Q1 10.801 3.806 13.88714. Divisão de F2 10.081 3.462 13.543
As redes 13 e 14 são equivalentes à 03 !!!
Rede Cutil Ccap CT
01. RPS 14.165 3.186 17.35102. RPSo 11.353 4.253 15.50603. PD 10.081 3.414 13.49504. PDo 6.400 5.022 11.42205. Inversão de F2 14.165 3.186 17.35108. Inversão de Q2 13.510 3.108 16.61809. Remoção de 1 13.510 3.108 16.61813. Divisão de Q1 10.801 3.806 13.88714. Divisão de F2 10.081 3.462 13.543
Custos das Melhores Redes Propostas
8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA8. SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA
8.5 Resolução pelo Método Evolutivo8.5.1 Regras Evolutivas para Redes de Trocadores de Calor8.5.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Evolutivo
8.4 Resolução pelo Método Heurístico 8.4.1 Regras Heurísticas para Redes de Trocadores de Calor8.4.2 Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico
8.6 Resolução pelo Modelo da Transbordo. Intervalos de Temperatura. Estrangulamento Térmico : “Pinch”.(Redes com Consumo Mínimo de Utilidades)
8.7 Resolução pelo Método da Super-estrutura
RELEMBRANDO O CÁLCULO DO CONSUMO/CUSTO MÍNIMO
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
Aplicação ao Problema Ilustrativo
Qmaxk = Min [( Rk-1+ Ofertak ),Demandak]
Em cada intervalo k, busca-se trocar
Sk = Rk-1+ Ofertak - Demandak
Podendo resultar o saldo, positivo ou negativo
Visando Cutilo
Consumo Mínimo de Vapor: 210 kW 437 kg/hConsumo Mínimo de Água : 40 kW 1.724 kg/hCusto Mínimo de Utilidades: 6.310 $/a
“pinch”
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Sk
kW kW kW kW
2 40 100 350 - 210
3 0 240 140 100
4 100 240 240 100
5 100 300 360 40
1 0 40 0 40
6 40 200 100 140
7 140 0 100 40
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
vapor
água
Esses valores servem de metas para a geração de uma rede com Cutilo
Limites para a Consumo/Custo de Utilidades
6.310 (11,5%)
Cutil,Max
Cutil $/a
54.783
Cutil,Min
R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 Redes
Nenhuma rede exibe Cutil,Max
Diversas redes podem exibir Cutil,Min
Basta integrar duas correntes para o Custo de Utilidades
diminuir
Inspirando o método de síntese apresentado agora.
A Síntese de uma Rede é um problema complexo de otimização.
8.4.4 Resolução Baseada no Modelo de Transbordo. Estrangulamento Energético (“Pinch”)
Busca-se, no espaço completo das soluções, a rede k de Custo Total mínimo CT
o.
O esforço computacional envolvido na busca da rede ótima consiste em
(a) Gerar todas as redes possíveis
(b) Otimizar as redes geradas (CTko )
(c) Identificar a rede com o menor custo mínimo CT
o = Min (CTko )
A busca da rede ótima consiste em
(a) Gerar todas as redes possíveis
A busca da rede ótima consiste em
(b) Otimizar as redes geradas (CTko )
A busca da rede ótima consiste em
(c) Identificar a rede com o menor custo mínimoMin (CTk
o )
Solução Ótima CTo
Renunciar à Rede Ótima em favor de uma outra, supostamente próxima da ótima, obtida com menor esforço computacional
UMA ALTERNATIVA
ARGUMENTOS
(a) o Custo de Utilidades é a parcela preponderante no Custo Total de uma rede, CT = Cutil + Ccap.
(b) é possível gerar diversas redes com o Custo de Utilidades Mínimo, Cutil
o .
(c) Devido ao peso do Cutilo o Custo de Total dessas redes, CT =
Ccap + Cutilo deve ser inferior ao de muitas das demais.
IDÉIA
Percorrer o sub-espaço das soluções formado apenas pelas redes com Cutil
o
buscando, nesse sub-espaço, a rede com o menor Ccap Ccapmin
O Custo Total desta rede pode ser denominado
CT* = Ccapmin + Cutil
o
CUSTO / BENEFÍCIO
A rede assim obtida não será a ótima porque, evidentemente
CT* = Ccapmin + Cutil
o > CTo = Min (Ccap + Cutil)
Por outro lado, o esforço computacional é menor.
Em suma
Por este método, renuncia-se à Rede Ótima em favor de um menor esforço computacional, na esperança de que CT
* seja pelo menos próximo de CT
o
UMA OUTRA VISÃO
É possível gerar redes com o Custo de Utilidades Mínimo (Coutil)
Uma delas terá o menor Ccap de todas: Ccapmin
Cada uma dessas redes tem o Custo Total CT = Ccap + Co
util
Solução ótima CTo
O seu Custo será C*T = Ccapmin + Coutil
C*T = Ccapmin + Coutil
Como Cutil é uma parcela relevante no Custo Total de uma rede, estima-se que CT* seja suficientemente próximo de CT
o.
AINDA UMA OUTRA VISÃO
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
Cutil
Ccap
CTo = Min CT = Min (Ccap + Cutil )
Seja o espaço completo das soluções
Coutil
CcapCo
util
Ccap
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Algumas dessas redes, até então desconhecidas,
exibem o Coutil
Então ...
Limitar a busca ao sub-espaço das soluções que exibem Coutil
Tentativa de Simplificação
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Coutil
Ccap
Procedimento
Cutilo
Ccapmin
(a) calcula-se o consumo mínimo de utilidades correspondente ao sistema de correntes Cutil
o
(b) geram-se apenas redes com o consumo mínimo de utilidades (tornam-se conhecidas).
(c ) dentre estas, busca-se a de menor custo de capital Ccapmin
CT*
AINDA MAIS UMA VISÃO
Cutilo
Redes1 2 3 4 5
CTo
CT*
CutilCcap
Custos
CTo = Min (Ccap + Cutil ) < CT
* = Ccapmin + Coutil
(b) geram-se apenas redes com o consumo mínimo de utilidades, cada qual com o seu Ccap(c ) dentre estas, busca-se a menor custo mínimo de capital Ccapmin
(a) calcula-se o consumo mínimo de utilidades correspondente ao sistema de correntes Cutil
o
Ccapmin
O PROBLEMA SE RESUME, ENTÃO, À
GERAÇÃO DA REDE COM CT*
água40 KW
7
1
2
3
4
Q1
Q2
F140 KW
vapor
F2
350 KW
100 KW
estrangulamento térmico
"pinch"
5
6
40 KW40 KW
40 KW
40 KW
200 KW
200 KW
200 KW
240 KW
100 KW
100 KW
140 KW
140 KW
140 KW
210 KW
100 KW
150 KW
100 KW
100 KW
210 KW
1
3
4
7 água
GERAÇÃO DA REDE COM CT*
Para cada intervalo k, geram-se redes locais, chamadas sub-redes, que
promovam a integração máxima das suas correntes, trocando um total de
Qk= Min (Rk-1 + Ofertak, Demandak)
quantidade essa já conhecida dos balanços de energia
As sub-redes são conectadas formando a rede completa desejada
com Cutilo
GERAÇÃO DA REDE COM CT*
Para cada intervalo k, geram-se redes locais, chamadas sub-redes, que
promovam a integração máxima das suas correntes, trocando um total de
Qk= Min (Rk-1 + Ofertak, Demandak)
quantidade essa já conhecida dos balanços de energia
Se as temperaturas de origem e de destino forem os limites dos intervalos, a quantidade de calor trocada será a
máxima possivel Cutilo30
(água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
As sub-redes são conectadas formando a rede completa desejada
com Cutilo
GERAÇÃO DA REDE COM CT*
Para cada intervalo k, geram-se redes locais, chamadas sub-redes, que
promovam a integração máxima das suas correntes, trocando um total de
Qk= Min (Rk-1 + Ofertak, Demandak)
quantidade essa já conhecida dos balanços de energia
Complicador: em cada intervalo pode haver mais de uma troca possível.30
(água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
As sub-redes são conectadas formando a rede completa desejada
com Cutilo
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
As trocas podem ser combinadas de diversas maneiras gerando diversas sub-redes (como moléculas a partir de átomos).
As trocas possíveis em cada intervalo
Q2
F2
40 kW
Intervalo 1
Q1
F1
Q2
F1
100 kW
Intervalo 3
Q2
F1
Q2
F1
Q1
F1
Q1
F1
100 kW
Intervalo 4
Q1
F1
Q1
F2
40 kW
Intervalo 5
Q1
F1
140 kW
Intervalo 6
Intervalo 7
Q1
F1
Q1
A40 kW
Q1
F2
V
F2
"pinch"
Intervalo2
210 kW
As trocas possíveis em cada intervalo
Q2
F2
40 kW
Intervalo 1
Q1
F1
Q2
F1
100 kW
Intervalo 3
Q2
F1
Q2
F1
Q1
F1
Q1
F1
100 kW
Intervalo 4
Q1
F1
Q1
F2
40 kW
Intervalo 5
Q1
F1
140 kW
Intervalo 6
Intervalo 7
Q1
F1
Q1
A40 kW
Q1
F2
V
F2
"pinch"
Intervalo2
210 kW
Cada sub-rede terá o seu Ccap.
Tomando sempre a de menor Ccap, a rede
final terá o CT* = Ccapmin + Cutil
o
água40 KW
7
1
2
3
4
Q1
Q2
F140 KW
vapor
F2
350 KW
100 KW
5
6
40 KW40 KW
40 KW
40 KW
200 KW
200 KW
200 KW
240 KW
100 KW
100 KW
140 KW
140 KW
140 KW
210 KW
100 KW
150 KW
100 KW
100 KW
210 KW
1
3
4
7 água
Exemplo de sub-redes alternativas
(Intervalo 5)
Q1
F1 F2
Q1
F2 F1
Q1 F2
F1
ANTECIPANDO A REDE COMPLETA
REDE COMPLETACcapmin = 5.005 $/aCutil
o = 6.311 $/aCT
* = 11.316 $/a
114
94
F1 60
100
90
30
50
Ccap = 781Cutil = 733
89
F1 100
F2 100
110
116,4
x = 0,375
Ccap = 1.484
Q1
150
146
150
164
140F2 130
F1 130
Ccap = 1.186
F2 150
Q1 180
166
Ccap = 743
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250 Ccap = 810Cutil = 5.578
1
2 3
4
5
10
6
7
MONTAGEM DA REDE
Comentário PreliminarO custo de capital pode ser reduzido aglutinando-se
trocadores que efetuem trocas sequenciais repetidas (fator de escala).
I = 1.300 Ai 0,65 ($)180
176 190
Q2 250
230
F2
1700,8 8,3
I = 6.278 $
190
Q2 250
180
F2
1706,7
I = 4.471 $
Esta aglutinação pode ser efetuada à medida em que a concatenação das sub-redes vai sendo realizada.
Aglutinando
Consumo Mínimo de Vapor: 210 kW 437 kg/hConsumo Mínimo de Água : 40 kW 1.724 kg/hCusto Mínimo de Utilidades: 6.310 $/a
“pinch”
Esses valores vinculam-se ao Tmin = 10 oC Para outro Tmin, o Custo Mínimo seria outro.
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Sk
kW kW kW kW
2 40 100 350 - 210
3 0 240 140 100
4 100 240 240 100
5 100 300 360 40
1 0 40 0 40
6 40 200 100 140
7 140 0 100 40
vapor
água
A montagem será norteada pelos valores de Oferta Total e Demanda
de cada intervalo na tabela.
Será promovida a troca
Qk= Min (Rk-1 + Ofertak, Demandak)
respeitando Tmin = 10 oC
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
água40 KW
7
1
2
3
4
Q1
Q2
F140 KW
vapor
F2
350 KW
100 KW
estrangulamento térmico
"pinch"
5
6
40 KW40 KW
40 KW
40 KW
200 KW
200 KW
200 KW
240 KW
100 KW
100 KW
140 KW
140 KW
140 KW
210 KW
100 KW
150 KW
100 KW
100 KW
210 KW
1
3
4
7 água
180
Q2 250
F2
170190 220
250
250
Intervalos 1 + 2(Saldo = 0 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
Sub - rede única
Aglutinando dois trocadores sucessivos Q2/F1
ESTADO DA REDE
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250Ccap = 810Cutil = 5.578
Intervalo 3(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
Q2 180
F2
150 170
Q1 180
166
Ccap = 743 $
Distribuição do resíduo:60 (Q1) + 40 (Q2)
Começar por Q1 (maior WCp) x F2
Primeira sub-rede
Intervalo 3(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
F2
150 155,7
Q2 180
160
170
Q1 180
170
Ccap = 903 $
Distribuição do resíduo:100 (Q1) + 0 (Q2)
Começar por Q2 (menor WCp) x F2
Segunda sub-rede
Intervalo 3(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
180 ?160 ?
170
F2
150
166 ?170 ? Q2 180
Q1 180
T2 = 170
T3
x = 1
Dividindo F2
Dos esquemas anteriores:
A troca máxima de Q1 resulta em 166 e 180 nas saídas
A troca máxima de Q2 resulta em 170 e 160 nas saídas
Intervalo 3(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
160
170
F2
150
170 Q2 180
Q1 180
T2 = 170
T3 = 170
x = 0,714
Dividindo F2
Como as duas entram a 180, tanto faz fixar T2 ou T3 em 170: a outra será 170, o que é
consistente com a saída de F2.
Ccap = 930
F2
150 155,7
Q2 180
160
170
Q1 180
170Ccap = 903 $
160
170
F2
150
170 Q2 180
T2 = 170
T3 = 170
x = 0,714
Ccap = 930
Q2 180
F2
150 170
Q1 180
166Ccap = 743 $
ESTADO DA REDE
F2 150
Q1 180
166
Ccap = 743
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250 Ccap = 810Cutil = 5.578
Intervalo 4(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
166
2 Quentes + 2 Frias
É um problema da dimensão do próprio problema ilustrativo:
720 soluções !!!
Novas CondiçõesCorrente WCp To Td
kW/ oC oC oC F1 5 130 150 F2 7 130 150 Q1 10 166 90 Q2 2 180 140
Intervalo 4(Rk = 100 kW : Q1 a 166 e Q2 a 180)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
166
2 Quentes + 2 Frias
Será utilizado o método heurísticoapenas para orientar a geração de
algumas sub-redes.
Sabe-se que a regra QMTOxFMTO ou FMTD só se justifica quando se deseja
economizar utilidades.
Não é o caso! O resíduo do intervalo já é conhecido e não pode ser alterado para não afetar o consumo/custo mínimo de
utilidades
É preciso gerar algumas sub-redes com algum fundamento e não ao acaso
Intervalo 4(Rk = 100 kW)
F1 130
F2 130146
150 150
Q2
180
Q1
166 164 150
140
Ccap = 1.186 $
F2 130
F1 130141,4
150 150
Q2
180
Q1
166 160 150
140
Ccap = 1.274 $
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
166
QMTO : Q2
Começar c/ Q2 x F1
Começar c/ Q2 x F2
F1 e F2 empatadas
Intervalo 4(Rk = 100 kW)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
166
QmTO: Q1
Começar c/ Q1 x F1
Começar c/ Q1 x F2
F1 e F2 empatadas
Q2
180 166
F1 130
150
150 146
Q1
166 156 144,8
Ccap = 1.268 $
F2 130
Q2
180 160
F2 130
150
150 142
Q1
166 152 146
Ccap = 1.227 $
F1 130
F1 150
F2 130
134
130
150
Q2
180
Q1
166152150
140
Ccap = 1.207 $
F2 150
F1 130
138,6
130
150
Q2
180
Q1
166156150
140
Ccap = 1.274 $
Intervalo 4(Rk = 100 kW)
PD
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1 Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
166
F1 130
F2 130146
150 150
Q2
180
Q1
166 164 150
140
Ccap = 1.186 $
F2 130
F1 130
141,4
150 150
Q2
180
Q1
166 160 150
140
Ccap = 1.274 $
144,8
F1 130
Q2
180 166
130
150 146
Q1
166 156
Ccap = 1.268 $
F2 130
146
Q2
180 160
F2 130
150
150 142
Q1
166 152
Ccap = 1.227 $
F1 130
F1 150
F2 130
134
130
150
Q2
180
Q1
166152150
140
Ccap = 1.207 $
F2 150
F1 130
138,6
130
150
Q2
180
Q1
166156150
140
Ccap = 1.274 $
6 sub-redes equivalentesdas 720 !
Para Ccapmin
F1 130
F2 130146
150 150
Q2
180
Q1
166 164 150
140
Ccap = 1.186 $
6 sub-redes equivalentesdas 720 !
Para Ccapmin
Não é necessariamente a de menor Ccap porque não analisamos todas as sub-redes possíveis.
Logo, Ccapmin da rede completa fica comprometido (risco pequeno...)
ESTADO DA REDE
F2 150
Q1 180
166
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250
Q1
150
146
150 15
0
164
140F2 130
F1 130
Aglutinar Q1/F2
F2 150
Q1 180
166
F2 170
Q1
150
15
0
164
F2 130
F2 130
Q1 180
152
F2 170
Aglutinar Q1/F2
ESTADO DA REDE
F2 130
Q1 180
152
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250
146
150
150
140
F1 130
Intervalo 5(Rk = 40 Kw : Q1 a 150)
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
150
129impossível !
Q1
150
F2 100
130
114
F1 100
130
Q1
150 135
F1 100
130
114
F2 100
130
Ccap = 1.717 $Tmin ?
tolerar?
Intervalo 5(Rk = 40 kW)
130
114
Q1
150
130 F2 100
F1 100
110
116,4
x = 0,375
Ccap = 1.484 $
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
150
Divisão de Q1
ESTADO DA REDE
114
F1 100
F2 100
110
116,4
x = 0,375F2 130
Q1 180
166
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250 Ccap = 810Cutil = 5.578
146
150
150
140F2 130
F1 130
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110
100
5
6
7
"pinch"
60
114
Intervalos 6 + 7(Rk = 40 kW)
94
Q1 114
F1
60 100
9030
50
Sub–rede única
ESTADO DA REDE
114
F1 100
F2 100
110
116,4
x = 0,375F2 130
Q1 180
166
180Q2
250
F2 170
190
220
250
250
146
150
150
140F2 130
F1 130
94
F1 60
100
90
30
50
Ccap = 781Cutil = 733
Aglutinar Q1 / F1
F1 60
F2 100
76,4
110
x = 0,475 130
Q1 180
166
180Q2
250
170
190
220
250
250
146
150
150
140130
F1 130
94
90
9430
50
9
Cutilo : 6.311
Ccapmin : 4.754CT
* : 11.065
REDE COMPLETA
Otimização Numérica
Cutil: 6.311 4.516Ccap: 4.754 5.239CT
*o : 11.065 9.755 (13,3 %)
Desaparecem mais 2 trocadores
F1 60
F2 100
76,4
110
x = 0,475 130
Q1 180
166
180Q2
250
170
190
220
250
250
146
150
150
140130
F1 130
94
90
94
30
50
9
135
F2 100
108,2
70x = 0,577
140
150
122
90
180
143
Q1
180
170
195,7Q2
250
250
250
F1 60
1 2
3
5
6
7
220
Tmin ignorado
Otimizador busca Custo Total mínimo
Otimizador não busca Cutil mínimo
Cutilo
Redes1 2 3 4 5
CTo
CT*
CutilCcapCustos
CTo = Min CT = Min (Ccap + Cutil ) CT
* = Min (Ccap + Coutil )
6.311
11.065 4.754
???
Custos das Melhores Redes Propostas
Rede Cutil Ccap CT
01. RPS 14.165 3.186 17.35102. RPSo 11.353 4.253 15.50603. PD 10.081 3.414 13.49504. PDo 6.400 5.022 11.422 (18%)05. Inversão de F2 14.165 3.186 17.35108. Inversão de Q2 13.510 3.108 16.61809. Remoção de 1 13.510 3.108 16.61813. Divisão de Q1 10.801 3.806 13.88714. Divisão de F2 10.081 3.462 13.543
15. Transbordo 6.311* 5.005 11.31616. Transb. Otim. 4.516** 5.239 9.755 (13%)
* Cutil min restrito a TMin = 10 oC ** Cutil irrestrito
Rede Cutil Ccap CT
01. RPS 14.165 3.186 17.35102. RPSo 11.353 4.253 15.50603. PD 10.081 3.414 13.49504. PDo 6.400 5.022 11.422 (18%)05. Inversão de F2 14.165 3.186 17.35108. Inversão de Q2 13.510 3.108 16.61809. Remoção de 1 13.510 3.108 16.61813. Divisão de Q1 10.801 3.806 13.88714. Divisão de F2 10.081 3.462 13.543
15. Transbordo 6.311* 5.005 11.31616. Transb.Agl.Otim. 4.516** 5.239 9.755 (13%)
Estas são 17 redes do total de 720 !!!
Cutil Ccap CT
03. PD 10.081 3.414 13.49504. PDo 6.400 5.022 11.422
PDo, livre da restrição do TMin , teve um aumento de 47% em Ccap compensado por uma redução de 57% em Cutil, que vem a ser apenas 1,4% maior do que o mínimo!!!. Resultou uma redução de 18% em CT.
COMPARAÇÕES INTERESSANTES
Cutil Ccap CT
03. PD 10.081 3.414 13.49516. CT* 6.311* 4.744 11.055
Ambos limitados pelo TMin CT*, restrito a Cutil
o, apresenta uma redução de 60% em Cutil, que compensa em muito o aumento de 40% em Ccap, dando uma redução de 22% em CT.
COMPARAÇÕES INTERESSANTES
Cutil Ccap CT
16. CT* 6.311* 4.744 11.05517. CT*o 4.516** 5.239 9.755 A liberação do TMin em CT*o, afeta tanto Ccap quanto Cutil. O aumento de 10% em Ccap é compensado por uma redução de 40% em Cutil, que fica abaixo do mínimo restrito Cutil
o. O CT sofre uma redução de 11%.
Cutil Ccap CT
04. PDo 6.400 5.022 11.422 17. CT*o 4.516** 5.239 9.755
Ambos estão liberados do TMin . PDo resulta da otimização de uma rede obtida heuristicamente com a limitação do TMin . CT*o resulta da otimização de uma rede obtida de uma busca no sub-espaço das redes de Cutil
o, também com a restrição do TMin .A segunda apresenta um Ccap apenas 4% maior, com um Cutil 42% menor, resultando um CT 17% menor.
CT o(RPS)
4.253 + 11.353 = 15.506
CT (RPS)
3.186 + 14.165 = 17.351
PROBLEMA
CT o(PD)
5.022 + 6.400 = 11.422
CT*o
5.239 + 4.516 = 9.755
CT*
4.744 + 6.311 = 11.055
aglutinandotrocadores
CT*
5.005 + 6.311 = 11.316
CT (PD)
3.414 + 10.881 = 13.495
soluções restritas quanto ao TMin soluções irrestritas quanto ao TMin
SOBRE O "PINCH"
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
O sistema de correntes do problema ilustrativo exibe um
"pinch".
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
120
110
5
6
7
60
Mas nem todo sistema de correntes exibe um "pinch". Exemplo:
Intervalo Rk-1 Oferta Demanda Saldo (Rk)kW kW kW kW
1 0 330 140 1902 190 550 350 3903 390 220 300 3104 310 400 300 4105 410 180 300 2906 290 270 240 3207 320 0 160 160
Corrente WCp To Td
kW/oC oC oC
F1 8 60 170
F2 7 110 240
Q1 9 160 90
Q2 11 250 140
Este sistema demanda apenas 160 kW de água.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
O "pinch", quando ocorre, é resultante da integração máxima das correntes em cada intervalo na
busca do consumo mínimo de utilidades, para o Tmin adotado.
Ao se gerar uma rede com o consumo mínimo de utilidades
não se pode promover um "cruzamento do pinch"
Ver exemplo
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
Na troca de Q2 entrando a 250 com F2 entrando a 170
(dentro do subintervalo),
EXEMPLO
180
Q2 250
F2
170 190 220
250
250
210 kW
190 Q2 é resfriada até 180 e F2 é aquecida até 190.
O aquecimento de F2 de 190 a 220 consome 210 kW de vapor.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
110 100
5
6
7
60
“pinch”
Para chegar a 220 ela precisaria dos 210 kW
acrescidos de 70 kW para aquecê-la de 180 a 190.
190
160
180
Ne entanto, na troca de Q2 entrando a 250
com F2 entrando a 160 (abaixo do pinch),
Q2 é resfriada até 180 mas F2 é aquecida só até 180 e não
a 190.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
110 100
5
6
7
60
“pinch”
180
Q2 250
F2
170190 220
250
250
210 kW
180
Q2 250
F2
160180 220
250
250
280 kW
190
160
180
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
Ao mesmo tempo, ao se aquecer com 70 kW de vapor F2 deixaria de absorver 70 kW das quentes.
Com este “cruzamento do pinch” os consumos de vapor e de água
seriam acrescidos em 70 kW, cada um, em relação aos valores
mínimos
180
190
Logo, estas teriam que utilizar 70 kW a mais de água
para alcançarem as suas temperaturas de destino.
30 (água)
(vapor) 250
230
160
140
70
170
80
220
130
90
180
1
2
3
4
Q1
Q2
F1
F2
40
240
150
110 100
5
6
7
60
“pinch”
Ao se gerar uma rede com o consumo mínimo de utilidades não se pode
promover um "cruzamento do pinch"
Para isso:
(b) abaixo do pinch: as correntes quentes só podem ser resfriadas a partir do pinch e as frias só podem ser aquecidas até o pinch.
(a) acima do pinch: as correntes quentes só podem ser resfriadas até o "pinch" e as frias só podem ser aquecidas a partir do pinch.
Demonstração de que o DTml é rigoroso
T1
T2
T
dT
+dtt2
t1
dQ
t
To
dA= P dz
Tz TL
zL0
dQ = U dA Tz
dQ = WQ CpQ dT (fluido quente)
dQ = WF CpF dt (fluido frio)
1 1( )z z
Q Q F F Q Q F F
dQ dQd T dT dt dQ BU T dA
W Cp W Cp W Cp W Cp
B
d T
TB U dAz
zT
T A
o
L t( )
0
Considerando os calores específicos constantes:
UA
U dAmt
At
1
0
lnT
TBU Ao
Lm t
lnT
TBU Ao
Lm t
d T B dQzT
T Q
o
L
( )
0
( )zd T BdQ
o LT TQ
B
1ln o
m t L
TB
U A T
ln
o Lm t m t
o
L
T TQ U A U A LMTD
TT
ln
o L
o
L
T TLMTD
TT
Observa-se que no caso especial onde To = TL, a equação acima leva a uma indeterminação, que aplicando a regra de L’Hôpital resulta em LMTD = To = TL.
Neste caso, as médias aritmética e logarítmica são equivalentes. Caso contrário, a média LMTD é sempre menor que a média aritmética:
2o L
a
T TT
LOCALIZAÇÃO PRECISA DE “PINCH POINTS”
ENERGY TARGETING IN HEAT EXCHANGER NETWORK SYNTHESISUSING RIGOROUS PHYSICAL PROPERTY CALCULATIONS
Marcelo Castier and Eduardo M. Queiroz
Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro
C.P. 68542, Rio de Janeiro-RJ, 21949-900, Brazil
ABSTRACTPinch points for heat exchanger network synthesis were determined
using rigorously calculated thermodynamic properties, in contrast with the usual approach of assuming constant heat capacities and linear interpolations in enthalpy for phase changing streams. We discuss a
more formal approach to the energy targeting problem, showing that its solution requires the use of a global minimization method, because of the
possibility of multiple local minima in the objective function. We show three applications, two of them involving near-critical streams and the other containing several streams that undergo phase transitions. In all
cases, we correctly detected pinch points that otherwise would have been wrongly located by the usual energy targeting algorithms. Therefore, the
discussed procedure should be preferred for the precise determination of pinch points and utility targets.
Keywords: heat exchanger networks, process synthesis, process
integration, pinch method. Corresponding author: email: [email protected]
Fax: +55-21-542-6376; Phone: +55-21-562-7607