capítulo 13 em busca da verdade

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Page 1: Capítulo 13   em busca da verdade
Page 2: Capítulo 13   em busca da verdade

Na fase Pré-socrática a pergunta mais frequente era: “O que são as coisas?” Daí que a Filosofia nasceu

como uma Cosmologia, isto é, conhecimento racional da ordem do

mundo ou da natureza.

Page 3: Capítulo 13   em busca da verdade

A fase cosmológica da Filosofia grega praticamente se encerra com

Heráclito, quando tem início a fase ontológica (conhecimento sobre o

ser), inaugurada com Parmênides.

Page 4: Capítulo 13   em busca da verdade

A maior discussão do período Pré-socrático deu-se em torno das

questões envolvendo a mudança e a permanência das coisas.

Page 5: Capítulo 13   em busca da verdade

Heráclito de Éfeso

. Defendia a mudança (devir)

. O mundo (realidade) era um ciclo perpétuo, onde nada permanece o

mesmo e tudo se transforma em seu oposto.

. Contradição move o mundo!

Page 6: Capítulo 13   em busca da verdade

Parmênides de Eléia

. Defendia a permanência

. O ser é imutável, sempre idêntico a si mesmo e que a mudança é ilusória

. Não existem opostos, só identidade!

Page 7: Capítulo 13   em busca da verdade

De acordo com historiadores, a história da Filosofia grega é a

história de um gigantesco esforço para encontrar uma solução para o

problema posto por Heráclito e Parmênides. A busca dessa solução

fez surgir duas disciplinas filosóficas: a lógica e a ontologia (metafísica).”

Page 8: Capítulo 13   em busca da verdade

. Período Pré-socrático (ou cosmológico)

. Período Socrático (ou antropológico)

Page 9: Capítulo 13   em busca da verdade

OS SOFISTAS

Page 10: Capítulo 13   em busca da verdade

. Quem eram os sofistas?

Page 11: Capítulo 13   em busca da verdade

Eram mestres da oratória (arte de bem falar) que ensinavam a arte da persuasão

(persuadir é fazer crer, induzir, convencer). Viajavam por toda a Grécia ensinando Filosofia, mediante pagamento, mas seu

principal ofício era ensinar como argumentar em público e como driblar a opinião

adversária. O importante, para os sofistas, era ganhar uma discussão,

independentemente do critério utilizado.

Page 12: Capítulo 13   em busca da verdade

Por tudo isso, Sócrates rebelou-se contra os sofistas afirmando que eles,

ao defenderem qualquer idéia, desrespeitavam a verdade e por isso

não podiam ser considerados filósofos.

Page 13: Capítulo 13   em busca da verdade

Também foram criticados por Platão e Aristóteles, tanto que o termo

sofista, que originalmente significava sábio, passou a ter o sentido de

impostor.

Page 14: Capítulo 13   em busca da verdade

Os principais sofistas foram:

. Protágoras de Abdera (485?-410? a.C.) , considerado o primeiro e o

mais importante deles

. Górgias de Leontini

. Isócrates de Atenas.

Page 15: Capítulo 13   em busca da verdade

Célebre Tese de Protágoras

“O Homem é a medida de todas as coisas.”

É a relatividade do conhecimento, pois tudo deve ser examinado

segundo os interesses do homem e de acordo com a forma como este vê a

realidade.

Page 16: Capítulo 13   em busca da verdade

Segundo este pensamento, as regras morais, as posições políticas e os

relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência

individual. Para este fim, qualquer cidadão poderia se valer de um

discurso convincente, mesmo que falso ou sem conteúdo.

Page 17: Capítulo 13   em busca da verdade

. Sócrates de Atenas (469-399 a.C.)

Page 18: Capítulo 13   em busca da verdade

Sócrates representa um marco importante na história da Filosofia. Enquanto que os Pré-socráticos se

preocupavam com a natureza, Sócrates busca o conhecimento

questionando o homem.

Page 19: Capítulo 13   em busca da verdade

Sócrates não deixou nada escrito, pois acreditava que as palavras

gravadas prejudicavam a memória, uma vez que a escrita desobrigava a

mente do exercício de guardar informações.

Page 20: Capítulo 13   em busca da verdade

Afirmava que o homem deveria, antes de qualquer coisa, conhecer-se

a si mesmo, ressaltando, dessa forma, a importância do auto-conhecimento

para a formação do espírito.

Page 21: Capítulo 13   em busca da verdade

Fazendo uso do diálogo, através de perguntas habilmente formuladas,

Sócrates ensinava Filosofia gratuitamente em locais públicos,

através de um método cuja aplicação dependia de dois momentos distintos:

Page 22: Capítulo 13   em busca da verdade

A IRONIA (interrogação):

. momento de desconstrução, onde ele procurava mostrar os erros e

contradições das pessoas;A MAIÊUTICA (parto): procurava ajudar os discípulos a reconstruir as

próprias idéias.

Page 23: Capítulo 13   em busca da verdade

A MAIÊUTICA (“parto das ideias”):

. procurava ajudar os discípulos a reconstruir as próprias idéias.

Page 24: Capítulo 13   em busca da verdade

Considerado o “pai da Filosofia”, Sócrates nunca se contentou com as

crenças de sua época, com as verdades estabelecidas e com os preconceitos que

vigoravam em sua sociedade. Desconfiando das meras aparências das coisas, e questionando sempre, Sócrates

buscava incansavelmente a realidade verdadeira das coisas.

Page 25: Capítulo 13   em busca da verdade

E assim, quando alguém se dizia corajoso ele imediatamente perguntava: “Para você, o que é a coragem? Quando alguém se dizia justo, ele exigia maiores explicações sobre “O que é a justiça?”. Aos 70 anos de idade, acusado de

corromper a mente dos jovens com ideias duvidosas sobre os valores atenienses, foi condenado por um tribunal local a tomar

cicuta, substância venenosa extraída de uma erva.

Page 26: Capítulo 13   em busca da verdade

. Platão de Atenas (427-347 a.C.)

Page 27: Capítulo 13   em busca da verdade

Platão (427 – 348 a. C.) provinha de uma antiga família pertencente à

nobreza da cidade e, como todos da mesma origem, tinha interesses

direcionado à Política, até travar conhecimentos com Sócrates.

Page 28: Capítulo 13   em busca da verdade

. A partir desse momento em diante Atenas perdia um político e o mundo ganhava um Filósofo que mudou os rumos do pensamento humano. Assistiu inconformado à sentença de morte do grande mestre e, como Sócrates, apostava na razão filosófica como o caminho que conduziria o homem ao exercício da justiça e à prática da virtude.

Page 29: Capítulo 13   em busca da verdade

TEORIA DO CONHECIMENTO

Page 30: Capítulo 13   em busca da verdade

O Mundo das Idéias

Para compreender o pensamento platônico, o primeiro conceito a

considerar é o de Mundo da Idéias.

Page 31: Capítulo 13   em busca da verdade

Segundo Platão, haveria um mundo imaterial, eterno e imutável, totalmente separado do mundo sensível (o universo material, percebido pelos cinco sentidos), ao qual só temos acesso através da razão. Nesse lugar supra-sensível estão as Idéias (do grego, eidos = forma), que não simples cogitações na mente dos homens: elas são realidades que existem “por si” e “em si mesmas”, independentes que alguém as pense; elas são a única realidade existente, totalmente independentes das coisas matérias.

Page 32: Capítulo 13   em busca da verdade

De maneira semelhante a Heráclito, Platão afirmava que o mundo sensível é um fluxo eterno.Porém, não podendo negar o Ser parmenidiano, a doutrina platônica afirma que as coisas materiais são meras aparências, sempre se transformando, e que por isso não permitem chegar a um conhecimento verdadeiro (epistemé, conhecimento científico).

Page 33: Capítulo 13   em busca da verdade

Para alcançar a verdade, o homem deve dirigir sua inteligência para as Idéias, para além do mundo

sensível: Platão intenta, ao longo da construção de seu pensamento,

conciliar os pensamentos de Heráclito e Parmênides, sem

excluir um ou outro.

Page 34: Capítulo 13   em busca da verdade

Muitas vezes, Platão se serviu de mitos e alegorias para ilustrar seu pensamento. Eram narrativas que ele criava especificamente para facilitar a compreensão de sua doutrina; dessa espécie de narrativa é a “Alegoria da Caverna”, localizada no Livro VII da República

Page 35: Capítulo 13   em busca da verdade

O MITO DA CAVERNA

Page 36: Capítulo 13   em busca da verdade

A caverna era uma espécie de “prisão”, onde as pessoas vivam confinadas em meio à ignorância e, por isso mesmo, impossibilitadas de ascender ao mundo superior. Sair da caverna, segundo Platão, era um exercício que exigia uma passagem da ignorância (mundo inferior) ao conhecimento (mundo superior). Para tanto, Platão aponta a DIALÉTICA, como também aponta dois auxiliares: a razão (matemática) e a emoção (vontade)

Page 37: Capítulo 13   em busca da verdade

A Dialética de Platão

É a “arte do diálogo” ou da discussão. Consiste num processo onde a opinião é lançada (TESE),

criticada (ANTÍTESE) e purificada (SÍNTESE)

Page 38: Capítulo 13   em busca da verdade

No Mito da Caverna, o mundo das idéias corresponderia ao exterior da caverna, e o interior obscuro seria o mundo das aparências, o

universo material tal como é conhecido pelos homens através

dos cinco sentidos.

Page 39: Capítulo 13   em busca da verdade

Para Platão, a realidade última de tudo está no mundo ideal. Assim, haveria idéias correspondentes a

todos os objetos materiais, aos seres e coisas da natureza, virtudes,

entidades matemáticas (linha, círculo, ponto, etc.), formas, cores,

características da matéria (dureza, mobilidade, calor, etc.), atividades e

sentimentos.

Page 40: Capítulo 13   em busca da verdade

Aristóteles de Estagira(384-322 a. C.)

Page 41: Capítulo 13   em busca da verdade

Após a morte de Alexandre, os cidadãos de Atenas articulam sua prisão por causa de sua ligação

com o grande conquistador, causando sua fuga; Aristóteles foge para que “...a cidade de

Atenas não cometa outro crime contra a Filosofia...”.

Page 42: Capítulo 13   em busca da verdade

Embora tenha sido aluno de Platão por muito tempo, Aristóteles construiu uma teoria do conhecimento bastante diferente daquela formulada por seu mestre. Para Aristóteles, era possível conhecer o mundo por meio da experiência sensorial, aplicando a razão sobre os dados fornecidos pelos sentidos, descobrindo assim a essência das coisas, ou seja, a verdade sobre os diferentes seres.

Page 43: Capítulo 13   em busca da verdade

TEORIA DO CONHECIMENTO

Page 44: Capítulo 13   em busca da verdade

Os conceitos de Substância e Acidente

Page 45: Capítulo 13   em busca da verdade

SUBSTÂNCIA

Aristóteles sustentava que cada ser ou objeto possui uma substância (ousía) própria, que é o conjunto de todas as suas características fundamentais, como suas dimensões, qualidades, matéria de que é feito, etc..

Page 46: Capítulo 13   em busca da verdade

Por meio da abstração, o ser humano conseguiria analisar esses atributos separadamente, mas que são inseparáveis no ser ou objeto em si. Por exemplo, podemos observar de modo isolado a liquidez da água, mas essa propriedade não pode ser colocada à parte no plano material.

Page 47: Capítulo 13   em busca da verdade

ACIDENTE

Os seres e objetos também são determinados por seus acidentes: opostas à substância, as

características acidentais são aquelas que não alteram a essência daquilo que a coisa é. Assim, a substância humana é sempre a

mesma num indivíduo, independentemente de sua cor de pele, altura e nacionalidade (esses são apenas alguns dos acidentes presentes no

ser). Determinar a substância de algo é, portanto, conhecer.

Page 48: Capítulo 13   em busca da verdade

Os conceitos de Matéria e Forma

A substância de um objeto é dada por suas Matéria e Forma: a Matéria consiste nos elementos físicos que constitui a coisa.

Já a Forma tem um conceito mais complexo: ela é a estrutura interna na qual a matéria está organizada, que a modela, que a informa, de modo que a

coisa seja reconhecida tal como é.

Page 49: Capítulo 13   em busca da verdade

Forma e Matéria juntas mostram-se a nós através das informações captadas pelos sentidos. A forma casa é o que possibilita que distingamos essa de outras construções, embora todas sejam feitas através dos mesmos materiais; através da visão, o mais excelente dos sentidos para Aristóteles, detectamos as características da casa e a reconhecemos como tal.

Page 50: Capítulo 13   em busca da verdade

Os conceitos de Ato e Potência

Todas as coisas, entretanto, podem mudar, deixando de ser o que são para se

transformarem em outras. Como explicar essas transformações no ser?

Através dos conceitos de POTÊNCIA e ATO: a primeira é a soma de todas as

potencialidades do ser, tudo aquilo que ele pode vir-a-ser (Devir): são as

possibilidades de uma coisa, tal como ela é, se tornar outra coisa.

Page 51: Capítulo 13   em busca da verdade

A árvore, ou a madeira da árvore, por exemplo, tem a

potência de ser uma cadeira, uma mesa, uma, etc, pois pode ser

manipulada para se obter dela uma série de coisas.

Page 52: Capítulo 13   em busca da verdade

O ser humano tem a potência a gerar outro ser: pela gestação,

um novo indivíduo será gerado. O ATO é a realização de uma

POTÊNCIA; assim, uma espada é uma das potências do ferro

posta em ato.

Page 53: Capítulo 13   em busca da verdade

Teoria das Quatro Causas

Ainda sobre a passagem da potência ao ato, o Filósofo

explicava que todos os seres são determinados por quatro causas, que explicariam como e por que

cada coisa torna-se o que é:

Page 54: Capítulo 13   em busca da verdade

I) Causa Material: é a matéria de que o objeto é feito; II) Causa Eficiente:

também denominada instrumental, é o ser (ou seres) que promove (m) a

passagem do objeto inicial da potência ao ato; III) Causa Formal: é a forma que

define a coisa, que lhe confere a sua identidade; IV) Causa Final: é o

propósito, o objetivo, a finalidade do ser específico.

Page 55: Capítulo 13   em busca da verdade

Para ilustrar esses conceitos, suponhamos que um escultor

decida esculpir uma estátua de Atenas em mármore.

Page 56: Capítulo 13   em busca da verdade

O bloco de pedra que será usado para esse trabalho corresponde à causa material; o artista e seus instrumentos são a causa eficiente. Esse homem teria em seu intelecto a imagem da Deusa e como pretende retratá-la – a forma da estátua – que será transferida à matéria-prima, constituindo a causa formal; a escultura servirá para homenagear essa Deusa, e esta então será a causa final (a finalidade da estátua).

Page 57: Capítulo 13   em busca da verdade

POLÍTICA

“O homem é um animal político”

Page 58: Capítulo 13   em busca da verdade

Aristóteles dedicou boa parte de sua obra ao estudo de como o ser humano pode alcançar uma vida feliz em sociedade. Assim como Platão, esboçou um projeto político para solucionar os problemas que encontrava.

Page 59: Capítulo 13   em busca da verdade

“O homem é naturalmente um animal político.”, enunciado expresso

no início d’ A Política, deve ser entendido como “aquele que

participa efetivamente dos assuntos políticos da Pólis” : uma das

condições essenciais do ser humano é, portanto, o fato de viver agregado a

outros seres humanos.

Page 60: Capítulo 13   em busca da verdade

A Pólis era, para Aristóteles, a melhor organização social possível, desde que

fosse regida por critérios justos, que visasse ao bem comum. Não se importava

quanto ao tipo de regime político adotado em uma constituição ou

república, desde que esse assumisse, apenas, o dever de proporcionar ao

homem uma vida feliz. Ainda que, em alguns momentos, ele parece apontar

para a democracia.

Page 61: Capítulo 13   em busca da verdade

Para entender como Aristóteles julgava ser possível determinar esses critérios, vamos primeiro estudar a

divisão das ciências que ele construiu:

Page 62: Capítulo 13   em busca da verdade

CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS

Page 63: Capítulo 13   em busca da verdade

A Classificação das Ciências obedece à finalidade (necessidade; objetivo)

de cada uma delas

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I) Ciências Técnicas: grupo dos saberes relacionados com a produção de objetos

ou a obtenção de resultados úteis ou estéticos (arte), como a Construção (que visa proporcionar habitação) a Medicina (que recupera a saúde), a Escultura (que

produz obras), a Estratégia (que aumenta as chances de se vencer uma

batalha), etc.;

Page 65: Capítulo 13   em busca da verdade

II) Ciências Práticas: nesse caso, a finalidade (objetivo) buscada é o aperfeiçoamento do seu agente. A aplicação dessas ciências leva o

desenvolvimento do ser humano na direção de uma existência melhor.

São duas: A Ética e a Política;

Page 66: Capítulo 13   em busca da verdade

III) Ciências Teoréticas: essas ciências são fim em si mesmas, isto é, a finalidade

se concretiza na medida em que o próprio saber é produzido; por exemplo, a Geometria (estudo das formas simples e das medidas) e a Matemática; a mais

alta e mais excelente ciência é a Metafísica, que estuda o ser enquanto

ser, ou seja, os seres enquanto substâncias.

Page 67: Capítulo 13   em busca da verdade

Ética e Política

Aristóteles definia a Ética como a ciência que trata do caráter (ethos) e da conduta

dos indivíduos.

E a Política como sendo os estudos que regem a existência dos homens vivendo em uma comunidade auto-suficiente, no

caso, a Pólis.

Page 68: Capítulo 13   em busca da verdade

Em sua filosofia, Aristóteles afirma que as duas ciências são inseparáveis. Assim, a perfeição da personalidade individual (que se mostra através da honestidade, da honra, do respeito ao próximo, em

suma, da Virtude - Areté) é a finalidade almejada pela vida comunitária a pelas leis - e estas seriam o meio pelo qual se

obtém aquele fim.

Page 69: Capítulo 13   em busca da verdade

A FELICIDADE

Page 70: Capítulo 13   em busca da verdade

A Felicidade não seria apenas um estado emocional e passivo, mas sim

uma atividade: o homem feliz é aquele que pratica incessantemente a

virtude, sempre aperfeiçoando seu caráter. Esse seria o campo específico

da Ética.

Page 71: Capítulo 13   em busca da verdade

No entanto, a conduta justa do indivíduo só teria sentido dentro da

vida em sociedade: por isso, a Política é tão importante para que o indivíduo possa ser virtuoso (ético e, portanto, feliz), é necessário haver uma organização política favorável

para que essa finalidade seja atingida.

Page 72: Capítulo 13   em busca da verdade

Para Aristóteles, a Pólis deve ser governada democraticamente, onde

todos os cidadãos se conheçam pessoalmente e façam parte de uma grande assembléia que a governa,

determinado seus destinos e redigindo leis (Constituição) que

garantam uma existência digna para seus habitantes.