cap i - finalidade do guia de procedimento operacional padrão

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RESERVADO CAPITULO I FINALIDADE DO GUIA DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO 1. FINALIDADE Este caderno de instrução é um compêndio técnico que reúne os procedimentos operacionais padrão adotados pelo Exército Brasileiro para a normatização do preparo e do emprego das tropas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO). 2. OBJETIVOS a. Orientar os instrutores de tropa e os comandantes de frações envolvidos, no preparo e no emprego de frações do Exército Brasileiro, nas atividades de adestramento, planejamento e execução das Op GLO. b. Formular procedimentos operacionais padrão atuais que permitam à Força Terrestre atuar em Op GLO, aplicando as mais eficientes e eficazes técnicas operacionais disponíveis. c. Minimizar ao máximo possível os erros profissionais em ações militares. d. Elevar os padrões de profissionalismo, segurança, legitimidade e transparência das ações militares nas Op GLO. e. Não permitir que doutrinas insólitas, iniciativas apartadas do aval organizacional, ou mesmo, pseudotécnicas operacionais, sejam aplicadas, prejudicando a credibilidade da opinião pública na eficiência operacional da Força Terrestre. 3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS PARA ADOÇÃO DOS POP a. A base para a execução das rotinas de trabalho diário nas organizações contemporâneas é a padronização dos seus procedimentos operacionais e administrativos, devendo esta se pautar pela fundamentação técnica e pela ampla participação em sua elaboração. b. A doutrina administrativa tem apontado que a falta de padrões precisos e atualizados é a grande responsável pelo aumento nos erros operacionais, originando alto índice de retrabalho e desperdício, além da insatisfação dos clientes com os serviços prestados pelas organizações. RESERVADO 1

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Page 1: Cap I - Finalidade Do Guia de Procedimento Operacional Padrão

RESERVADO

CAPITULO I

FINALIDADE DO GUIA DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

1. FINALIDADE

Este caderno de instrução é um compêndio técnico que reúne os procedimentos operacionais padrão adotados pelo Exército Brasileiro para a normatização do preparo e do emprego das tropas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO).

2. OBJETIVOS

a. Orientar os instrutores de tropa e os comandantes de frações envolvidos, no preparo e no emprego de frações do Exército Brasileiro, nas atividades de adestramento, planejamento e execução das Op GLO.

b. Formular procedimentos operacionais padrão atuais que permitam à Força Terrestre atuar em Op GLO, aplicando as mais eficientes e eficazes técnicas operacionais disponíveis.

c. Minimizar ao máximo possível os erros profissionais em ações militares.

d. Elevar os padrões de profissionalismo, segurança, legitimidade e transparência das ações militares nas Op GLO.

e. Não permitir que doutrinas insólitas, iniciativas apartadas do aval organizacional, ou mesmo, pseudotécnicas operacionais, sejam aplicadas, prejudicando a credibilidade da opinião pública na eficiência operacional da Força Terrestre.

3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS PARA ADOÇÃO DOS POP

a. A base para a execução das rotinas de trabalho diário nas organizações contemporâneas é a padronização dos seus procedimentos operacionais e administrativos, devendo esta se pautar pela fundamentação técnica e pela ampla participação em sua elaboração.

b. A doutrina administrativa tem apontado que a falta de padrões precisos e atualizados é a grande responsável pelo aumento nos erros operacionais, originando alto índice de retrabalho e desperdício, além da insatisfação dos clientes com os serviços prestados pelas organizações.

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Page 2: Cap I - Finalidade Do Guia de Procedimento Operacional Padrão

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c. Devido a características peculiares da atividade militar, os erros profissionais podem causar a perda de vidas, ou danos à integridade física dos militares e de outras pessoas, o que nos impõe a necessidade de adotar todas as precauções necessárias à minimização de erros.

d. Os parâmetros ditados, exclusivamente, pela norma, são insuficientes para assegurar os melhores resultados das ações profissionais militares, bem como, as opções de procedimento, ainda que dentro de técnicas operacionais, são múltiplas, fazendo com que o acerto da decisão de escolha, em muitos casos, dependa de iniciativas de caráter eminentemente pessoais de cada militar ou comandante tático, aumentando a possibilidade de erro na ação.

e. Os militares e comandantes táticos necessitam de padrões rígidos de

conduta profissional, de forma a garantir eficiência e legitimidade às suas ações operacionais, além de garantir a proteção legal diante de contestação jurídica no caso das Op GLO.

f. Diariamente, novas técnicas e opções de conduta operacional são apresentadas ao militar, oriundas de fontes múltiplas, desde as científicas, praticadas internacionalmente, até as empíricas, como aquelas mostradas nas telas de cinema, o que aumenta o grau de variabilidade e risco nas ações de GLO, recomendando a adoção de procedimentos operacionais padrão (POP), impedindo a adoção de opções individuais indesejáveis.

g. A Força Terrestre adotou a Gestão da Qualidade, como modelo e filosofia de gerenciamento para suas rotinas na busca da excelência operacional. Neste contexto, a padronização de procedimentos operacionais padrão (POP) é uma ferramenta indispensável para concretizar seus projetos finalísticos.

4. PRÁTICA DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

a. Semanalmente, os comandantes táticos de fração de tropa deverão ministrar instruções aos subordinados, tendo por base os procedimentos operacionais padrão. A instrução deve revestir-se do caráter prático, tratando apenas da descrição do procedimento padronizado, do ensaio de sua prática e da observação de todos os tópicos do POP em estudo, a saber: seqüência das ações, atividades críticas, possibilidade de erros, ações corretivas, material necessário e esclarecimentos.

b. Toda OM com previsão de emprego em Op GLO, de qualquer nível, deverá inserir em seu Quadro de Trabalho Semanal (QTS) a checagem de POP, com a obrigação de que em um dos dias do período, cada um dos militares a ela pertencente, deverá ser supervisionado, no mínimo uma vez, por seu comandante tático (SU, Pel ou GC).

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