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32 4ª feira | 16/Mar/2016 - Edição nº 9657 CAMINHOS DO PARANÁ S/A CNPJ: 02.221.358/0001-70 Senhores Acionistas, Prezados Senhores, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.S as . os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações de Resultados, as Demonstrações de Resul- tados Abrangentes, os Fluxos de Caixa, as Mutações do Patrimônio Líquido, as Notas Explicativas e o Parecer dos Auditores Independentes, correspondentes aos exercícios findos em 2015 e 2014. A empresa agradece aos Senhores Usuários, Acionistas, Colaboradores, Instituições Governa- mentais e demais que contribuíram com o alcance dos objetivos estabelecidos, bem como com a consolidação e manutenção dos ideais da companhia no decorrer das suas atividades. A diretoria Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Concessionária foi constituída em 3 de novembro de 1997 e tem como ativida- de principal a exploração, sob regime de concessão, do Lote n° 4 do Programa de Concessão de Rodovias no Estado do Paraná, inicialmente com 305 quilômetros e 17,10 quilômetros correspondentes ao trecho de oferta. Em 9 de junho de 1998, após a conclusão das obras de recuperação inicial e infraestrutura para operação e a respectiva aprovação do DER/PR, a Concessionária iniciou as suas ativida- des operacionais de acordo com o Programa de Exploração do Lote. Em outubro de 2002, através de assinatura de termo aditivo ao contrato de con- cessão, foram incluídos dois trechos de rodovia com extensão de 83,8 quilôme-

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Page 1: CAMINHOS DO PARANÁ S/A · 32 4 feira 16/Mar/2016 - Edição nº 9657 CAMINHOS DO PARANÁ S/A CNPJ: 02.221.358/0001-70 Senhores Acionistas, Prezados Senhores, em cumprimento às …

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CAMINHOS DO PARANÁ S/ACNPJ: 02.221.358/0001-70

Senhores Acionistas,Prezados Senhores, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações de Resultados, as Demonstrações de Resul-tados Abrangentes, os Fluxos de Caixa, as Mutações do Patrimônio Líquido, as Notas Explicativas e o Parecer dos Auditores Independentes, correspondentes aos exercícios findos em 2015 e 2014. A empresa agradece aos Senhores Usuários, Acionistas, Colaboradores, Instituições Governa-mentais e demais que contribuíram com o alcance dos objetivos estabelecidos, bem como com a consolidação e manutenção dos ideais da companhia no decorrer das suas atividades.

A diretoria

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis1. CONTEXTO OPERACIONALA Concessionária foi constituída em 3 de novembro de 1997 e tem como ativida-de principal a exploração, sob regime de concessão, do Lote n° 4 do Programa de Concessão de Rodovias no Estado do Paraná, inicialmente com 305 quilômetros e 17,10 quilômetros correspondentes ao trecho de oferta. Em 9 de junho de 1998, após a conclusão das obras de recuperação inicial e infraestrutura para operação e a respectiva aprovação do DER/PR, a Concessionária iniciou as suas ativida-des operacionais de acordo com o Programa de Exploração do Lote.Em outubro de 2002, através de assinatura de termo aditivo ao contrato de con-cessão, foram incluídos dois trechos de rodovia com extensão de 83,8 quilôme-

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tros. Atualmente, o lote n° 4 é composto de quatro trechos: do acesso a Guara-puava (BR 277) até o entroncamento com a BR 376 em Campo Largo (Distrito de São Luiz do Purunã), de Prudentópolis (BR 373, distrito de Relógio) a Ponta Grossa (distrito de Caetano), do final da pista dupla em Araucária (BR 476) até o entroncamento com a PR 427 (na Cidade da Lapa) seguindo por esta (PR 427) até o entroncamento com a BR 277 (em Porto Amazonas) e um trecho de oferta: (PR 438) do entroncamento com a BR 277 até Teixeira Soares. O objeto da concessão consiste na recuperação, melhoramento, manutenção, operação e exploração das rodovias, pelo período de 24 anos, mediante a cobran-ça de tarifas de pedágio, reajustáveis anualmente segundo cláusulas contratuais específicas, e de fontes alternativas de receita, desde que previamente aprovadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem – DER/PR, que podem advir de atividades relativas à exploração da rodovia e de suas faixas marginais, acessos ou áreas de serviço e lazer, inclusive as decorrentes de publicidade. Em 3 de dezembro de 2003, a Concessionária firmou contrato preliminar com o Poder Concedente, com objeto da redução média das tarifas em 30%, a alte-ração de obrigações contratuais – em especial a supressão dos investimentos em obras de restauração e melhoria e ampliação da capacidade das rodovias, mantendo-se todos os demais serviços de conservação e investimentos em equipamentos, veículos e sistemas. Em atendimento à decisão judicial proferida pela 4ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, nos autos do processo nº 2005.70.00.014409-5, no dia 03 de junho de 2005, foi autorizada recomposição provisória das tarifas de pedágio em 42,86% (anulando os efeitos do Contrato Preliminar) implementado no dia 1º de setembro de 2005, conforme decisão citada, retornando assim o contrato ao status do último termo aditivo vigente, contemplando investimentos em obras de restauração, melhorias e ampliação da capacidade entre outras obrigações. Importante ressaltar que a mesma decisão judicial solicita que as partes pro-movam o reequilíbrio contratual. Em 03 de novembro de 2009 foi proferida a sentença em 1º grau determinando a retomada do contrato nas condições iniciais e o direito da empresa ao restabelecimento do equilíbrio econômico--financeiro pleiteado.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

Resumo das principais práticas contábeisEssas demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresen-tadas em milhares de Reais foram arredondadas para o mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis estão definidas abaixo. As políticas foram aplicadas em consistência com todos os exercícios apresentados, a menos que declarado o contrário. Essas demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Pronun-ciamentos de Contabilidade (coletivamente “CPCs”) emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) conforme adotados no Brasil pela aprova-ção do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nos custos históricos, exceto ativos financeiros disponíveis para venda, e ativos e passivos financeiros, derivativos.A elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com os CPCs exige a utilização de determinadas estimativas contábeis essenciais. Requer, ainda, que a Administração da Companhia julgue da maneira mais apropriada a aplicação das políticas contábeis. As áreas em que os julgamentos e estimati-vas significativos foram feitos para a elaboração das demonstrações contábeis e o seu efeito são apresentados na nota explicativa nº 3. Todos os valores são apresentados em milhares de reais, exceto de outro modo indicado.

Ativos financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros em uma das categorias discuti-das abaixo, dependendo da finalidade.

Valor justo por meio do resultadoEssa categoria inclui apenas derivativos dentro do valor de mercado. Eles são registrados, quando aplicáveis, na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo com as alterações no valor justo, reconhecidas na demonstração do resultado nas rubricas de receita ou despesas financeiras.

Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pa-gamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classifica-dos como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas a receber de clientes e demais recebíveis” e “Caixa e equivalentes de caixa”.

Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor.

Aplicações financeirasEstão representadas pelos valores de aplicação avaliadas ao custo mais ren-dimentos auferidos até a data do balanço patrimonial. As aplicações estão

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demonstradas no balanço patrimonial como “aplicações financeiras de longo prazo”, no ativo não circulante.

Contas a receber Esses ativos são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado ativo. Surgem principalmente pela provisão de recebimento de recursos. São inicialmente reconhecidos ao valor presente, menos a provisão para impairment, se aplicável.As provisões para impairment de ativos financeiros são reconhecidas quando houver evidência objetiva (como dificuldades financeiras significativas por parte da contraparte, inadimplência ou atraso significativo no pagamento) que a Companhia será capaz de cobrar todos os valores devidos nos termos a rece-ber, sendo o valor dessa provisão a diferença entre o valor contábil líquido e o valor presente dos fluxos de caixa futuros associados aos valores a receber que sofreram impairment. Para as contas a receber, que são registradas líquidas, essas provisões são registradas como uma conta retificadora separada, sendo o prejuízo reconhecido dentro de despesas administrativas na demonstração do resultado. Na confirmação de que as contas a receber de clientes não serão co-bráveis, o valor contábil bruto do ativo é baixado contra a provisão associada.

Passivos financeiros A Companhia classifica seus passivos financeiros em duas categorias, depen-dendo do objetivo para o qual o passivo foi adquirido.

Valor justo por meio do resultadoEssa categoria é formada apenas por derivativos fora do valor de mercado (veja ativos financeiros para derivativos dentro do valor de mercado). Eles são contabilizados na demonstração do balanço patrimonial ao valor justo, sendo as alterações no valor justo reconhecidas na demonstração do resultado. A Companhia não mantém nem emite derivativos para fins especulativos. Além desses instrumentos financeiros derivativos, a Companhia não possui passivos detidos para negociação, nem designou quaisquer passivos financei-ros ao valor justo por meio do resultado.

Outros passivos financeiros Outros passivos financeiros incluem os seguintes itens: Contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos e outros passi-vos monetários a curto prazo, inicialmente reconhecidos ao valor presente e subsequentemente contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetivos.

Reconhecimento e mensuraçãoEmpréstimos e recebíveis e depósitos são reconhecidos inicialmente nas datas em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação - data na qual a Companhia se tornou parte das disposições contratuais. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financei-ros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos finan-ceiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado.Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de cai-xa dos ativos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da titularidade destes ativos. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Outros ganhos (perdas), líquidos” no período em que ocorrem. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconheci-dos no patrimônio, são incluídos na demonstração do resultado como “Ganhos e perdas de títulos de investimento”.Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas.

Compensação de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

Ativos arrendadosSe substancialmente todos os riscos e recompensas inerentes à propriedade de um ativo arrendado forem transferidos à Companhia (leasing financeiro), o ativo é tratado como se tivesse sido adquirido. O valor inicialmente reconhecido como um ativo é o menor entre o valor justo da propriedade arrendada e o valor pre-sente dos pagamentos mínimos do leasing ao longo do prazo do arrendamento. O compromisso de leasing correspondente é apresentado como passivo. Os pagamentos do leasing são segregados entre o principal e os juros. O elemento de juros é apropriado como despesa na demonstração do resultado ao longo do período do leasing e é calculado de modo que represente uma proporção constante do passivo arrendado. O elemento de capital reduz o saldo devido ao arrendador.

IntangívelContratos de concessãoCom base na Interpretação Técnica ICPC 01 – Contrato de Concessão, os bens destinados à operação da Companhia não estão sob seu controle, e sim do poder concedente. Desta forma, os itens do intangível são inicialmente reconhecidos a seu

valor histórico de aquisição ou construção, acrescido de reavaliação de bens (praças de pedágios, balanças, ampliação e restauração de rodovias, equipamentos e instala-ções) registradas em 31 de dezembro de 2004 no ativo imobilizado e posteriormente transferido para o ativo intangível na data de transição, conforme CPC 37.

Descrição Taxa anual amortização (%) Custo MétodoLicença de uso de Softwares 20% LinearRodovias Restauração/manutenção 25% Linear Obras de melhoria TC LinearPraça de pedágio e balanças rodoviárias TC LinearEquipamentos de informática 20% a 33% LinearMáquinas e equipamentos 20% a 33% LinearVeículos 20% a 50% LinearMóveis e utensílios TC Linear

* TC = Término do Contrato de Concessão

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apro-priado, ao final de cada exercício, uma vez que a Companhia tem de manter e construir novas rodovias, assim como a estrutura operacional.O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Impairment Ativos financeiros (incluindo recebíveis)Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimo-niais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido às condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o deve-dor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de in-vestimentos mantidos até o vencimento tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto a perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento in-dividualmente significativos, identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente, são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Re-cebíveis e investimentos mantidos até o vencimento, que não são individual-mente importantes, são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recupe-ração e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da administração quanto as premissas, se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais, provavelmente, serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável, com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado, é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refle-tidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminui-ção na perda de valor é revertida e registrada no resultado.Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros dispo-níveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa, que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado, é a diferença entre o custo de aquisição, líqui-do de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de perdas por redução ao valor recuperável atribuíveis ao método dos juros efetivos são refletidas como um componente de receitas financeiras.Caso o valor justo de um ativo financeiro de dívida (debt security) disponível para venda para o qual tenha sido reconhecida uma perda no valor recuperável apresente aumento, em um período subsequente, e o aumento possa ser obje-tivamente relacionado a um evento que ocorra após a perda por redução no valor recuperável ter sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é revertida com o valor da reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subsequente no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda, para o qual tenha sido registrada perda do valor recuperável, é reconhe-cida em outros resultados abrangentes.

Ativos não financeirosOs ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à

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amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recu-perável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do im-pairment na data de apresentação do relatório.

Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou ser-viços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemen-te, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efeti-va de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente.

EmpréstimosOs empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo são reconhecidas como custos da transação do empréstimo, uma vez que seja provável que uma parte ou todo o empréstimo seja sacado. Nesse caso, a taxa é diferida até que o saque ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de saque de parte ou da totalidade do empréstimo, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo ao qual se relaciona.Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

ProvisõesAs provisões são reconhecidas para passivos de termo ou valor incertos que surgiram como resultado de transações passadas.O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingên-cias ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 e consideram premissas definidas pela administração da Companhia e seus assessores jurídicos:

Ativos contingentes: trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passa-dos, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demons-trações contábeis apenas quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização (Classificação de Risco “Praticamente Certo”), geral-mente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos, ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.

Passivos contingentes: decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal das atividades, movidos por terceiros, em ações tra-balhistas, cíveis e fiscais. Essas contingências, coerentes com práticas conser-vadoras adotadas, são avaliadas por assessores jurídicos, e levam em conside-ração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações, cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. O total das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e ao valor.Os depósitos judiciais em garantia, quando existentes, são atualizados moneta-riamente de acordo com os índices oficiais dos tribunais de justiça.

Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoAs despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. Exceto juros sobre capital próprio pago no qual o benefício fiscal é reconhecido no resultado.O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em que as controladas e coligadas da Companhia atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropria-do, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal). O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados, usando alíquo-tas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias de-correntes dos investimentos em controladas e coligadas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes con-tra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável, sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tribu-táveis, onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

Obrigações com a concessãoSão registradas as obrigações futuras pelo contrato de concessão, em virtude da aprovação do novo cronograma de obras pelo poder Concedente, o qual estabelece a forma de adequar o modelo do cronograma físico-financeiro de receitas, custos e investimentos.

Capital socialAs ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.

Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

Venda de ServiçosA Companhia recebe tarifa de pedágio reajustada anualmente em virtude da recuperação, melhoramento, manutenção, operação e exploração das rodovias. Esses serviços são prestados com base em cronogramas firmados com o poder Concedente, sendo firmado o cronograma com o poder Concedente até o tér-mino da concessão. A Companhia efetua o reconhecimento de sua receita em virtude do cronograma de investimentos assumidos com o poder Concedente.

3. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS ESSENCIAISA Companhia realiza determinadas estimativas e premissas em relação ao fu-turo. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados com base na experiência histórica e outros fatores, incluindo as expectativas dos eventos futuros que, se acredita serem razoáveis, de acordo com as circunstâncias. No futuro, a experiência real pode diferir dessas estimativas e premissas. As estimativas e premissas que possuem um risco significativo de provocar um ajuste importante nos valores contábeis de ativos e passivos dentro do próximo exercício financeiro estão divulgadas abaixo.

Estimativas e premissasVidas úteis de ativos intangíveis Os ativos intangíveis são amortizados durante o prazo de concessão. A vida útil é baseada nas estimativas da Administração a respeito do período em que os ativos vão estar em uso, as quais são periodicamente revisadas para adequação contínua. Alterações nas estimativas poderão resultar em variações significa-tivas no valor contábil e os valores são apropriados como despesa na demons-tração dos resultados, em períodos específicos.

Valor justo dos instrumentos financeiros Quando aplicável, a Companhia determina o valor justo dos instrumentos fi-nanceiros que não são negociados em bolsa utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas são significativamente afetadas pelas premissas utilizadas, in-cluindo as taxas de desconto e as estimativas de fluxos de caixa futuros. A esse respeito, as estimativas do valor justo derivadas não podem sempre ser fundamentadas pela comparação com mercados independentes e, em muitos casos, podem não ser capazes de serem realizadas imediatamente.

Processos legaisDe acordo com os CPCs, a Companhia reconhece uma provisão quando existe uma obrigação presente decorrente de um evento passado, uma transferência de benefícios econômicos é provável e o valor dos custos de transferência pode ser estimado de maneira confiável. Nos casos em que os critérios não são cum-pridos, um passivo contingente pode ser divulgado nas notas explicativas das demonstrações contábeis. As obrigações decorrentes de passivos contingentes que foram divulgadas, ou que não são atualmente reconhecidas ou divulgadas nas demonstrações contábeis, poderiam ter um efeito material sobre o balanço patrimonial da Companhia. A aplicação desses princípios contábeis a litígios exige que a Administração realize cálculos sobre diversas matérias de fato e de direito, além de seu controle.

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A Companhia revisa as ações judiciais pendentes, monitorando a evolução dos processos e a cada data de elaboração de relatórios, visando avaliar a necessi-dade de provisões e divulgações nas demonstrações contábeis. Entre os fatores considerados na tomada de decisões sobre as provisões estão a natureza do litígio, reivindicação ou autuação, o processo judicial e o nível potencial de indenização na jurisdição em que o litígio, reivindicação ou autuação foi inter-posto, o andamento da ação (incluindo o andamento após a data das demons-trações contábeis, mas antes de serem emitidas), os pareceres ou opiniões dos consultores jurídicos, a experiência em casos semelhantes, e qualquer decisão da Administração da Companhia sobre a forma como ela vai responder ao litígio, reivindicação ou autuação.

4. INSTRUMENTOS FINANCEIROS – GESTÃO DE RISCOSA Companhia poderá estar exposta, em virtude de suas atividades, aos seguin-tes riscos financeiros: • risco de taxa de juros de valor justo ou de fluxo de caixa; • outros riscos de mercado.

Da mesma maneira que em todos os outros negócios, a Companhia está ex-posta aos riscos que decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Essa nota descreve os objetivos, políticas e processos da Companhia para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los. Mais informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas de-monstrações contábeis. Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instru-mentos financeiros da Companhia, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário nesta nota.

Instrumentos financeiros Os principais instrumentos financeiros utilizados pela Companhia, de que sur-gem os riscos de instrumentos financeiros, são os seguintes: • valores a receber; • caixa em bancos; • aplicações financeiras em Fundos de Investimentos Financeiros; • contas a pagar a fornecedores e outras; • empréstimos bancários a taxas flutuantes; • empréstimos bancários a taxas fixas;

Objetivos, políticas e processos geraisA Companhia possui o seguinte órgão colegiado:

O Conselho de Administração:É órgão colegiado que detém o poder originário e soberano da Companhia.

Risco comercialO risco comercial surge da utilização de instrumentos financeiros que rendem juros, negociáveis e em moeda estrangeira. É o risco que o valor justo ou flu-xos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutuarão em virtude de alterações nas taxas de juros (risco de taxa de juros), taxas de câmbio (risco de câmbio) ou outros fatores comerciais (outro risco de preço). A Companhia não possui operações que possam gerar riscos dessa natureza.

Risco da taxa de juros de valor justo e fluxo de caixa A Companhia não está exposta ao risco da taxa de juros de fluxo de caixa que surge de empréstimos de longo prazo a taxas variáveis. A política atual da Companhia, quando aplicável, estabelece que os valores a pagar de leasing financeiro são empréstimos de taxa fixa.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31.12.2015 31.12.2014Fundo fixo 75 101 Numerários em trânsito 704 686 Bancos conta movimento 2.343 2.181 3.122 2.968

6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTESRepresentados por faturas a receber de clientes pela utilização e exploração da faixa de domínio das rodovias e pedágio eletrônico. A composição está assim representada: 31.12.2015 31.12.2014Visanet 1.170 1.162 DB Trans 45 30 Sem Parar 11.692 10.780 Conectcar 47 - OI S/A 226 - Outras contas 789 611 13.969 12.583

Não há provisão para realização dos valores, pois a administração entende que não há risco de sua realização.

7. DESPESAS ANTECIPADASO saldo da rubrica “Despesas antecipadas” em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$ 445 (R$ 728 em 31 de dezembro de 2014), refere-se, exclusi-vamente, a prêmios de seguros a apropriar.

8. ADIANTAMENTOS DIVERSOS 31.12.2015 31.12.2014Construtora dos Campos Gerais Ltda. 7.656 1.055 Demais Adiantamentos a Fornecedores 76 110 7.732 1.165

9. APLICAÇÕES FINANCEIRAS 31.12.2015 31.12.2014Banco Itaú - Reserva 3.103 3.212(-) Aplicação financeira não circulante (3.103) (3.212)

A aplicação financeira registrada na rubrica “Banco Itaú – reserva”, no mon-tante de R$ 3.312, tem por objetivo atender as garantias exigidas pelos contra-tos de financiamento firmados junto ao BNDES.

10. DEPÓSITOS JUDICIAISOs depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, corres-pondem a quantias depositadas e mantidas em juízo até a solução dos litígios aos quais estão relacionadas. 31.12.2015 31.12.2014Saldo no início do exercício 665 726 Adições 148 39 Baixas (352) (100)Saldo no final do exercício 461 665

11. IMPOSTOS DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para re-fletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporais entre a base fiscal de ativos e passivos e seu valor contábil. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram constituídos consi-derando a alíquota de 34% (imposto de renda e contribuição social) vigente e tem a seguinte composição: 31.12.2015 31.12.2014Passivos litigiosos 2.851 - IR/CSLL 969 - 969 -

12. INTANGÍVEL Custo Amortização corrigido acumulada 31.12.2015 31.12.2014Licença de uso de software 2.482 1.965 517 315 Concessão de rodovia 748.800 455.266 293.535 275.992 Rodovias principais 685.236 430.221 255.015 255.775 Praça de pedágio e balanças rodoviárias 20.410 9.971 10.439 12.237 Equipamentos de informática 11.488 9.825 1.663 1.468 Máquinas e equipamentos 1.352 927 425 263 Veículos 6.249 4.016 2.232 1.147 Móveis e utensílios 513 278 235 209 Outras imobilizações 242 27 215 12 Obras em andamento 23.310 - 23.310 4.881

751.282 457.230 294.052 276.307

Em 31 de dezembro de 2004, foi registrada reavaliação parcial do ativo in-tangível no montante total de R$ 43.569, amparada por laudo preparado por empresa especializada, cuja contratação foi aprovada através da 12ª Assem-bleia Geral Extraordinária. O registro da reavaliação foi efetuado nos termos dos artigos 182 § 3º e 178 § 2º da Lei nº 6.404/76. A amortização dos itens reavaliados passou a ser calculada pelo período de vida útil apresentado no quadro acima.A Administração da Companhia optou pela manutenção dos registros relativos à reavaliação dos bens do ativo intangível, e estima que tais saldos sejam man-tidos até a sua realização integral.

Impairment ativos não circulantesOs ativos intangíveis não apresentam indícios de impairment. Para tanto, os saldos de suas unidades geradoras de caixa são submetidos ao cálculo de seu valor de recuperação (impairment test) ao menos anualmente, conforme deter-mina o CPC 01 – Valor Recuperável dos Ativos, se algum indicativo de não recuperação for identificado.

13. FORNECEDORES 31.12.2015 31.12.2014Construtora dos Campos Gerais Ltda. 6.647 16.677 Construtora Centro Sul Ltda. 2.706 - Construtora Planalto Central Ltda. 2.447 - Goetze Lobato Engenharia Ltda. - 3.681 Outros Fornecedores 1.644 1.199 13.444 21.557

14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSEmpréstimos e financiamentos Registrados pelo valor original acrescidos da atualização dos juros incorridos até a data do balanço.

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374ª feira | 16/Mar/2016 - Edição nº 9657

A movimentação dos empréstimos está demonstrada a seguir: 31.12.2015 31.12.2014Saldo no início do exercício 48.004 48.742 Captações 42.111 10.543 Encargos financeiros 6.390 3.797 Pagamento do principal (19.284) (11.317)Pagamento de juros (6.037) (3.761)Saldo no final do exercício 71.184 48.004

14.1 FINANCIAMENTO BNDES A Companhia recebeu a primeira liberação de recurso, referente ao contrato fir-mado junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no montante total de R$ 40.000 em 28.10.2010; a segunda parcela de R$ 10.000 em 24.02.2011; a terceira parcela de R$ 13.184 em 27.07.2011; e a quarta parcela de R$ 1.730 em 16.02.2012. Dividido em subcréditos A, B e C, no montante de R$ 45.438, com juros de 2,45% a.a. + TJLP e subcréditos B, D e F, no montante de R$ 19.474, com juros de 2,45% a.a. + TJLP + 1% (custo de captação). Vencendo a primeira parcela em 15 de março de 2012 e a última par-cela a liquidar em 15 de agosto de 2018. Os saldos a amortizar são os seguintes: 31.12.2015 31.12.2014Circulante 9.755 9.798 Não Circulante 17.072 26.942 26.827 36.740

14.1.1 CovenantsÍndice de CapitalizaçãoPara fins de cálculo dos Covenants referente ao contrato n.º 10.2.0431.1, o Pa-trimônio Líquido considerado em 31.12.2015 é de R$ 159.159 (R$ 149.036 em 2014), tendo em conta a necessidade de ajustes no valor do PL à luz das pre-missas que nortearam o BNDES, à época do estabelecimento dos Convenants, e os critérios de apropriação contábil de investimentos, obrigações e direitos.

Indicador Parâmetro 31.12.2015 31.12.2014Índice de Capitalização > 30% 49,09% 50,02% Indicador Parâmetro 31.12.2015 31.12.2014Índice de Cobertura do > 1,2 10,43 10,22 Serviço da Dívida

15. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 31.12.2015 31.12.2014Salários a pagar 251 230 Encargos sociais a pagar 389 312 Provisões trabalhistas e sociais 1.941 1.545 2.581 2.087 16. DIVIDENDOS/JCP A PAGAR

17. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 31.12.2015 31.12.2014Impostos retidos de terceiros 1.476 1.538Impostos de contribuição sobre o lucro 1.521 2.509Impostos de contribuição sobre a receita 2.019 1.706Impostos parcelados 1.573 1.943Total de impostos a recolher 6.589 7.696(-) não circulante (998) (1.040) 5.591 6.656

18. OBRIGAÇÕES COM CONCESSÃOEm agosto de 2009, foi aprovado novo cronograma de obras pelo Po-der Concedente, onde houve uma readequação do fluxo de investi-mentos. Como consequência dessa mudança, foram procedidos estudos no sentido de rever os critérios de apropriação do ingresso financeiro, de forma a adequá-lo à nova realida-de, considerando o efeito relevante identificado nessa adequação.Com base nos dados do projeto, per-manentemente revisados e atualiza-dos, foi estabelecida a relação entre as obrigações assumidas e a previsão das receitas operacionais, na forma prevista na legislação (societária e tributária).Consequentemente, os ingressos fi-nanceiros passaram a ser registrados

de acordo com o cronograma de investimentos assumidos com o poder Concedente, sendo registrada como “Obrigações com a Concessão”, no Passivo, para aquelas atribuíveis a execução de futuras obras; e, “Receita operacional bruta”, na Demonstração do Resultado, de acordo com o regi-me de competência.As considerações acima foram submetidas ao Conselho de Administração em março de 2010, que autorizou sua aplicação imediata.

19. DEMAIS CONTAS A PAGAR 31.12.2015 31.12.2014Verbas Polícia Rodoviária (a) 2.015 1.897 Verbas Fiscalização DER (b) 357 - Seguros a pagar 292 598 Outras contas a pagar 21 21 2.685 2.516

(a) Pagamento da verba para aparelhamento da Polícia Rodoviária.(b) Pagamento de verba de fiscalização ao poder concedente durante o período do contrato.

20. PASSIVOS LITIGIOSOSA Sociedade possui reclamações judiciais pendentes de resolução e corres-pondentes, fundamentalmente, a ações cíveis derivadas de responsabilidade civil em relação aos usuários das rodovias, bem como a processos trabalhistas.A Administração constituiu, com base na opinião de seus advogados, uma pro-visão para cobrir as perdas que provavelmente possam decorrer das referidas ações judiciais e estima que a decisão final destas não afete significativamente o fluxo de caixa, a posição financeira e o resultado das operações da Sociedade e de suas controladas.O saldo consolidado dos riscos cíveis, trabalhistas e fiscais durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 é conforme segue:

31.12.2015 31.12.2014Provisões para contingências 2.851 2.851 2.851 2.851

A Companhia possui contingências de natureza trabalhista e cível, cuja expecta-tiva de perda avaliada pela Administração e suportada pelos assessores jurídicos está classificada como possível e, portanto, nenhuma provisão foi constituída. Em razão do estágio em que se encontram as referidas ações, nenhuma estimati-va suficientemente confiável de valor pode ser efetuada neste momento.

21. IR E CS DIFERIDOSA companhia contabilizou o IRPJ e a CSLL diferidos sobre o resultado da reavaliação dos seus bens, cuja realização deverá ocorrer de acordo com a amortização ou na alienação dos bens reavaliados.

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDOO capital social, totalmente integralizado, está dividido em 59.300 ações ordi-nárias nominativas, sem valores nominais, assim distribuídas:

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38 4ª feira | 16/Mar/2016 - Edição nº 9657

Reserva de reavaliaçãoConstituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo intangível da Companhia, anteriores a 31 de dezembro de 2004.A reserva de reavaliação está sendo realizada por amortização e baixa, ou constituição da provisão para redução ao valor recuperável dos bens reavalia-dos contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários.

Reserva legalA base de cálculo da reserva legal é o lucro líquido acrescentado à realização da reserva de reavaliação do exercício. É constituída mediante a apropriação de 5%, em conformidade com o Art. 193 da Lei n.º 6.404/76.

23. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 31.12.2015 31.12.2014Receita operacional bruta 253.994 232.277 (-) PIS (1.651) (1.510)(-) COFINS (7.620) (6.968)(-) ISSQN (12.629) (11.549) 232.094 212.250

24. CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS 31.12.2015 31.12.2014Pessoal 13.190 10.435 Materiais 2.137 900 Equipamentos 2.331 2.113 Serviços contratados 9.295 9.015 Custos gerais 1.151 797 Conservação rodoviária 24.066 50.393 Depreciação e amortização 79.296 71.157 131.466 144.810

25. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS 31.12.2015 31.12.2014Pessoal 4.335 2.575 Materiais 643 696 Equipamentos 132 173 Serviços contratados 3.796 2.263 Verbas de fiscalização 4.041 3.847 Verbas Polícia Rodoviária 763 727 Verbas Agepar 1.288 1.112 Seguros 698 908 Custos Gerais 4.005 2.864 Taxas e Outros Impostos 1.203 725 20.905 15.889

26. RESULTADO FINANCEIRO 31.12.2015 31.12.2014Encargos BNDES 2.762 3.158 Encargos Capital de Giro 3.049 349 Despesas Bancárias 726 670 Encargos Leasings 329 223 Encargos Finames 75 18 Encargos Tributos Parcelados 187 33 Outros Encargos e Despesas Financeiras 229 149 Despesas Financeiras 7.356 4.600

Receitas Financeiras 525 499Resultado Financeiro 6.831 4.101

27. SEGUROSOs seguros são contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente e de responsabilidade civil. As premissas de risco adota-das, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram analisadas pelos nossos auditores independentes.

28. INSTRUMENTOS FINANCEIROSAnálise dos instrumentos financeirosA Companhia mantém operações com instrumentos financeiros. A adminis-tração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos, visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condi-ções contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Riscos de créditoExposição aos riscos de créditoO valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações contábeis foi: 31.12.2015 31.12.2014Caixa e equivalentes de caixa 3.122 2.968 Contas a receber de clientes 13.969 12.583 13.969 12.583

Risco de liquidezA seguir estão as exposições contratuais de passivos financeiros, incluindo pa-gamentos de juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida. 31.12.2015 31.12.2014Empréstimos e financiamentos 71.184 48.004 Fornecedores 13.444 21.557 84.627 69.561 Valor justoÉ apresentada a seguir uma tabela de comparação por classe de valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia: 31.12.2015 31.12.2014 Valor Valor Valor Valor contábil Justo contábil JustoCaixa e equivalentes de caixa 3.122 3.122 2.968 2.968 Contas a receber de clientes 13.969 3.969 12.583 12.583 Empréstimos e financiamentos 71.184 71.184 48.004 48.004 Fornecedores 13.444 13.444 21.557 21.557 101.718 101.718 85.112 85.112

Os valores justos informados não refletem mudanças futuras na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação.Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo:

Caixa e equivalentes de caixaInclui caixa, saldos em contas correntes, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa, em sua maioria, são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”.Os saldos em conta corrente mantidos em bancos têm seus valores de mercado próximos aos saldos contábeis. Para as aplicações financeiras, o valor de mer-cado foi apurado com base nas cotações de mercado desses títulos.• Contas a receber, outras contas a receber, fornecedores e outras contas a pa-gar - Decorrem diretamente das operações da Companhia, sendo mensurados pelo custo amortizado e estão registrados pelo seu valor original, deduzido de provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável ou relevante.• Empréstimos e financiamentos - Os valores justos destes financiamentos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos fi-nanceiros com taxas que se equivalem às taxas de mercado e por possuírem características exclusivas, oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento das atividades da Companhia.O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dis-postas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Acionistas Caminhos do Paraná S.A. Irati - PR

Examinamos as demonstrações contábeis da Caminhos do Paraná S.A. em 31 de dezembro de 2015, e as respectivas demonstrações de resultado, dos resul-tados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequa-da apresentação dessas demonstrações contábeis, de acordo com as prá-ticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela de-terminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demons-

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOJuan Manuel Rubio (Presidente do Conselho),

Ruben Eduardo Pascual De La Llana, Hilario Carlos Magliano,Alberto Rached, Marcelo Leite Marder e Rafael Ribeiro dos Santos Gluck

SUPLENTESCarlos Augusto Urdapilleta Tarouco, Miguel Angel Sostres,

Juan Guillermo Insua, Izidoro Rigo Neto, Andrea Claasen de Campos e Carlos Roberto Nunes Lobato

DIRETORIAJosé Julião Terbai Junior (Diretor-Presidente)

Márcio Agulham Martins (Diretor de Operações e Manutenção)Paulo Rodrigues Naves Junior (Gerente Administrativo-Financeiro)

CONTADORDenis Luis Klosovski – CRC PR-056252/O-9

Page 8: CAMINHOS DO PARANÁ S/A · 32 4 feira 16/Mar/2016 - Edição nº 9657 CAMINHOS DO PARANÁ S/A CNPJ: 02.221.358/0001-70 Senhores Acionistas, Prezados Senhores, em cumprimento às …

394ª feira | 16/Mar/2016 - Edição nº 9657

trações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma audi-toria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstra-ções contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demons-trações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Com-panhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi-nanceira da Caminhos do Paraná S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desem-

penho de suas operações e seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros assuntosAs demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentadas somente para fins de comparabilidade, foram por nós examinadas, cujo relatório emitido em 30 de janeiro de 2015, não continha ressalva. Porém, continha ênfase quanto aos possíveis efeitos fiscais decorren-tes da aplicação integral dos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), revendo o critério do registro da receita em função das obrigações assumidas com o poder Concedente e, quanto aos efeitos decorren-tes de obtenção de tutela antecipada em ação judicial movida contra o poder Concedente, onde, a partir de 1º de setembro de 2005, ficou restabelecida a aplicação do aumento de 42,86% na tarifa de pedágio. A partir do exercício de 2015, não são mais necessárias as referidas ênfases.

Curitiba, 10 de fevereiro de 2016.

BDO RCS Auditores IndependentesCRC 2SP 013846/O-1 “S”PR

Paulo Sérgio Tufani Gilberto de Souza SchlichtaCRC 1SP 124504/O-9 “S” PR CRC 1 PR 35508/O-5

18738/2016

=COMPANHIA MELHORAMENTOS DE APUCARANA= =CNPJ/MF=75.277.210/0001-20=

=APUCARANA=PARANÁ= =EDITAL DE COMVOCAÇÃO=

=ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA=

Convidamos os senhores acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, que se realizará no dia 12 de abril de 2016, às 11:00 horas, na sede social da empresa, na Avenida Curitiba n. 1799, nesta cidade de Apucarana, Paraná, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Apreciação, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais

demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015;

2. Destinação dos lucros retidos e a distribuição de dividendos; 3. Eleição dos membros para compor a Diretoria para o triênio

2016/2018 e a fixação dos honorários da Diretoria para o ano de 2016;

4. Outros assuntos de interesse da sociedade. Apucarana, 11 de março de 2016.

Ariel de Oliveira Rosa e Áureo de Oliveira Rosa – Diretores.

19802/2016

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL N.º 011/2016

OBJETO: Contratação de empresa seguradora para formalização de contrato deseguro para imóveis de propriedade da COCEL, em conformidade com asquantidades e especificações previstas no Anexo I do Edital.VALOR MÁXIMO PARA ESTA CONTRATAÇÃO : R$ 9.110,00RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS E ABERTURA DOS ENVELOPES:Dia 01 de abril de 2016, às 08:30 horasLOCAL: Sala de Reunião da Companhia Campolarguense de Energia –COCEL, sito à Rua Rui Barbosa, 520, na Cidade de Campo Largo, Paraná.EDITAL E ESCLARECIMENTOS: endereço acima, no horário das 8h00 às12h00 e das 13h00 às 17h00. Fone/Fax (041) 2169-2121 ou no site da COCEL(www.cocel.com.br).

Campo Largo, 07 de março de 2016.Antonio Grochoski

Pregoeiro19417/2016

COMPANHIA CAMPOLARGUENSE DE ENERGIA-COCEL

CNPJ N.º. 75.805.895/0001-30

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Conselho de Administração da Companhia Campolarguense deEnergia – COCEL, no uso de suas atribuições estatutárias convoca os acionistasdesta concessionária para reunirem-se em ASSEMBLÉIA GERALEXTRAORDINÁRIA, a realizar-se no dia 21 de março de 2016, em primeiraconvocação às 16:00 horas, e em segunda convocação às 16:30 horas, em suasede à rua Rui Barbosa, N.º. 520, nesta cidade de Campo Largo, estado doParaná, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

A) Destituição de membros do Conselho de Administração;

B) Eleição de membros do Conselho de Administração nos termos doart.8º do Estatuto Social;

C) Destituição de membros do Conselho Fiscal;

D) Eleição de membros do Conselho Fiscal nos termos do Art. 19 doEstatuto Social;

E) Outros assuntos de interesse da Companhia.

Campo Largo, 10 de março de 2016.

Wilson Paulart

Presidente do Conselho de Administração.18628/2016

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOA Compensados Imbicom LTDA torna público que recebeu do IAP, a Licença de Operação para industria de painel compensado instalada na Rua dos Imigrantes, 87, bairro Jardim Tangará, no município de Imbituva, no estado do Paraná.

19476/2016

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA PRÉVIAA Concremarsul Indústria e Comércio de Argamassas e Concretos Ltda torna público que irá requerer ao IAP, a Licença Prévia para atividade de fabricação de artefatos de cimento para uso na construção, preparação de massa de concreto e argamassa para construção a ser implantada na Estrada Velha para Paissandu s/nº - Gleba Ribeirão Colombo, Município de Maringá, Estado do Paraná.

19994/2016

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CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente do Consórcio Intermunicipal para a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, nos termos do Contrato de Consórcio, CONVOCA seus integrantes para Assembleia Geral Ordinária que se realizará em 21 de março de 2016, às 10h00min, no Salão Brasil, 2º andar do Palácio 29 de Março situado na Avenida Cândido de Abreu, nº 817, em Curitiba, conforme pauta a seguir: 1. Indicação e referendo do Secretário Executivo. 2. Ratificação da aprovação das contas do exercício de 2015 3. Abertura de crédito especial. 4. Recomposição salarial do corpo funcional do Consórcio. 5. Assuntos Gerais.

Curitiba, 11 de março de 2016

GUSTAVO BONATO FRUET Presidente do Consórcio Intermunicipal para a Gestão dos

Resíduos Sólidos Urbanos. 20519/2016

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO

Cooperval Cooperativa Agroindustrial Vale do Ivaí Ltda torna público que recebeu do IAP, a Renovação da Licença de Operação para sua Usina de Produção de Açúcar e Álcool Hidratado instalada na BR 369, km 12, Zona Rural, em Jandaia do Sul - Paraná.

19609/2016