camelia sinensis 2 [somente leitura] [modo de compatibilidade] · o chá é uma das bebidas mais...

11
8/5/2009 1 Camellia sinensis Patrícia Bittencourt Nutricionista Sócia/Diretora da Personal Health- Empresa especializada em Nutrição e Personal Diet Especialista Nutrição Clínica Funcional Foi idealizado em 1877 , mas só veio a ser inaugurado em 1892 . Origem no cultivo e venda do chá em São Paulo. O Morro do Chá situava em terreno onde se encontra o Teatro Municipal. Há também quem diga que o nome tem origem nas plantações de chá das chacarás do Barão de Tatuí. VIADUTO DO CHÁ SÃO PAULO-SP Suas propriedades são conhecidas há 4000 anos. O chá é uma das bebidas mais consumidas no mundo. Chá Verde 2737 a.c., Origem Chinesa CAMELLIA SINENSIS Nome Científico: Camellia sinensis (L.) Kuntze; Sinonímia: Thea sinensis L., Camellia thea Link. (Lorenzi, 2002). Nome Popular: Chá Branco, Verde, Ban-cha, Vermelho, Preto, e Oolong. Denominação Homeopática: THEA SINENSIS Família Botânica: Theaceae Distribuição Geográfica: Sudeste Asiático, China e Índia. (DUFRENSNE & FARNWORTH, 2001)

Upload: buicong

Post on 18-Nov-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

8/5/2009

1

Camellia sinensis

Patrícia BittencourtNutricionista

Sócia/Diretora da Personal Health- Empresa especializada em Nutrição e Personal Diet

Especialista Nutrição Clínica Funcional

Foi idealizado em 1877, mas só veio a ser inaugurado em 1892.

Origem no cultivo e venda do chá em São Paulo.

O Morro do Chá situava em terreno onde se encontra o Teatro Municipal.

Há também quem diga que o nome tem origem nas plantações de chá das

chacarás do Barão de Tatuí.

VIADUTO DO CHÁSÃO PAULO-SP

Suas propriedades são conhecidas há 4000 anos. O chá é uma das bebidas mais consumidas no

mundo.Chá Verde 2737 a.c., Origem Chinesa

CAMELLIA SINENSIS

Nome Científico: Camellia sinensis (L.) Kuntze;

Sinonímia: Thea sinensis L., Camellia thea Link. (Lorenzi, 2002).

Nome Popular: Chá Branco, Verde, Ban-cha, Vermelho, Preto, e Oolong.

Denominação Homeopática: THEA SINENSIS

Família Botânica: Theaceae

Distribuição Geográfica: Sudeste Asiático, China e Índia.

(DUFRENSNE & FARNWORTH, 2001)

8/5/2009

2

CHÁ Camellia Sinensis = Oriente

INFUSOS = folhas e flores

DECOCTO= raiz, caule e fruto

MACERAÇÃO= Frio

CAMELLIA SINENSIS é representada por esse

Ideograma, que significa “Tchá” ou “Tê”

A Europa incorporou ao idioma ocidental com um som similarthé francês, o te italiano, o tea inglês e o Tee alemão.Na Europa não havi o Chá propriamente dito, tinha que

ser importado (como atualmente). Mas havia outras ervas e frutas que podiam produzir infusões, que passaram a ser chamados

também de “chá. Ex: Chá DE Camomila

A qualidade dos Chás se diferenciam devido:

� Variedade do alimento� Grau de maturação no momento da colheita� Fatores ambientais

�Clima (exposição ao sol, chuva)�Tipo de solo�Tipo de cultura (estufa, hidropônica)

� Armazenamento e apresentação Frio: melhor conservação de polifenóis

O tipo dos Chás se diferenciam devido:

�Processamento�Colheita

PLANTAÇÃO DE CHÁ NO JAPÃO

Tipos: Chá Verde - Banchá, Chá Preto,,Oolong, Chá Vermelho e Chá Branco

COMPONENTES: flavonóides(quercitina), catequinas, EGCG, ECG,EGC.

USO TERAPÊUTICO: antioxidante,anticâncerígeno, hipolipidêmico,prevenção de cáries, coadjuvante notratamento de obesidade, constipante.

Modo de usar:5 a 7 xícaras de chá.

(WEISSBURGUER, 1999).

Qual a diferença entre as cores do chá?

Todos são extraídos da mesma erva, os benefícios são os mesmos, com potencialidades diferentes. A diferença no processo de fabricação

é que define as diferenças na quantidade de polifenóis.

8/5/2009

3

Fonte: Karori, et al (2007)

CHÁS

Características

VERDE BRANCO VERMELHO PRETO VERDE Torrado

BANCHÁ

Parte utilizada Folha Folha e caule

Folha Folha e caule

Folha e caule

Método deSecagem

Vento quente e

Estufa.

Vento quente e

Estufa.

Vento quente. EvaporaçãoÁgua das folhas ecaules.

Sol, ao tempo.

Grau deFermentação

0% 5% 80% 95% 0%

Polifenóis 10% 16% 7% 14% 13%

Taninos 8% 10% 4% 9% 8%

Cafeína 1,5% 2% 1,5% 1,8% 0,3%

Eliminação deEnzima

Sim Não Sim Não Parcial/e

CHÁ VERDETípico Japonês

• Gyokuro• Matcha • Sencha• Bancha• Kukicha• Houjicha

• Genmaicha• Mugicha• Chazuke

Princípios Ativos:

• As folhas contém proteínas, glicídios, acido ascórbico, vitaminas do complexo B e bases púricas, especialmente cafeína(absorção mais lenta que do café), polifenóis.

• Polifenóis: epicatecois livres e esterificados pelo acido galico e produtos de condensação, e taninos. Constituintes Químicos: Catechins, especialmente (-) Epigallocatechina Gallate (EGCG),

(VINSON et al, 1995)(GRAHAM , 1992)

(SIMÕES,1999).

O CHÁ BRANCO colhido 2x/anobrotos e flores da planta

nutrientes potencialmente ativos. As folhas são colhidas antes de oxidarem e nesta fase estão

presentes 40% mais substâncias antioxidantes e termogênicas.

Chá Branco

O tempo de colheita interfere no sabor do chá, por isso o “branco” tem o gosto mais doce e suave que o

verde e o preto.Estudo do Instituto Linus Pauling - chá branco tem uma quantidade de polifenóis superior ao chá verde

e estudo de Karori et al (2007)confirma. Outros constituintes, como a cafeína, também

parece estar presente em níveis mais altos no chá branco.

8/5/2009

4

Chá verde

É o produto da manufatura da planta, por meio de vaporização ou secagem à temperaturas elevadas, com cuidados para a prevenção da oxidação dos

compostos fenólicos. De todo chá produzido anualmente (cerca de 2,5 milhões de toneladas métricas), aproximadamente 22% são de chá verde, principalmente nos países

asiáticos.

(MICKAY & BLUMBERG, 2002)

BAN CHÁ

É o chá verde torrado

Não é fermentado

Tem uma concentraçãomaior de polifenóis

que o verde

Não contém cafeína

Chá Oolong 烏龍茶烏龍茶烏龍茶烏龍茶

Entre o verde e o preto, sendo produzido por aquecimento por ar por 1 a 2 horas.

Este processo retém quantidade considerável das catequinas originais.

Cerca de apenas 2% da produção é deste tipo de chá. Produção e consumo, especialmente, no sul da China.

(MICKAY & BLUMBERG, 2002)(AGARWAL & MUKHTAR 1996, VINSON & DABBAGH 1998).

O CHÁ VERMELHO (pu-erh - 普洱茶普洱茶普洱茶普洱茶)Maturação 60 anos das folhas comprimidas e armazenadas em barris, em condições muito especiais é duplamente fermentado, sendo a

segunda por ação de bactéria.

Mais apreciado chá de toda China, sendo catalogado em função da qualidade das folhas e do ano de produção, tal como um bom vinho no ocidente.

Vantagem: aroma mais suave do que o chá preto e não tem o gosto marcante e amargo do chá verde.

CHÁ PRETO

• 78% do chá consumido no mundo, principalmente nos países ocidentais.

• Chá verde oxidado, a tradução literal chinesa é chá vermelho.

• Processado em CTC (Crush, Tear, Curl - Esmagamento, Rasgo, Enrolamento). O método CTC usa folhas de baixa qualidade = saquinhos = máquinas.

(MICKAY & BLUMBERG, 2002)

8/5/2009

5

MAS SERÁ QUEO CHÁ É UM ALIMENTO FUNCIONAL

(HOLLMAN, 2001; HOLLMAN & KATAN, 1999; WANG, PROVAN & HELLIWELL, 2000).

Evolução do papel do alimento na saúde

Saciar a fome

Prevenir doenças decorrentes das

deficiências dietéticas

Fornecer subst. p/ manutenção e promoção da

saúde

PREVENÇÃO DE DOENÇAS E

QUALIDADE DE VIDA

Qualidade de vida: Bem estar físico, mental e

emocional !

Legislação Brasileira

• Substâncias bioativas (SB): – Possuem ação metabólica ou fisiológica específica.

• Alegação de propriedade de saúde: – Relação entre o alimento ou ingrediente com doença

ou condição relacionada à saúde.

• Alegação de propriedade funcional:– Relativa ao papel metabólico ou fisiológico em

funções normais do organismo humano.

(ARAI et al., 2002; KWAK & JUKES, 2001;MENRAD, 2003)

O termo alimento funcional originou-se no Japão (1980) associado à fortificação de alimentos

evoluiu para aqueles que apresentam caráter preventivo, não apenas nutram, mas que contenham ingredientes específicos que

melhorem a resistência a doenças e retardem o envelhecimento físico e mental

Alimento Componente Bioativo

Benefício à Saúde

Tipo de evidência

Quantidade recomendada

Nível regulatório

Margarinas fortificadas

Esteróis e estanóis

���� CT e 10 a 15% LDL-c

Estudos clínicos

1,3g/d esteróis e 1,7g/d estanóis

Health Claim

Psyllium Fibra solúvel ���� 4 a 6% LDL-c Estudos clínicos

1g/d Health Claim

Soja Proteína ���� 9,3% CT e 12,9% LDL-c

Estudos clínicos

25g/d Health Claim

Produtos Aveia Integral

Beta-glucana ���� 2% CT e LDL-c

Estudos clínicos

3g/d Health Claim

Gordura de peixes

Ácidos graxos ωωωω-3

����TG, mortes cardiovascu-lares e de infartos

Estudos clínicos e epidemio-lógicos

0,5-1,8g EPA + DHA

Qualificação do health claim para suplementos dietéticos

Alho Compostos organossul-furados

���� CT e LDL-c Estudos clínicos

600-900mg/d (suplementos) ou 1 dente fresco/d

Alimento Convencional

Evidências científicas dos alimentos funcionais

8/5/2009

6

Alimento Componente Bioativo

Benefício à Saúde

Tipo de evidência Quantidade recomendada

Nível regulatório

Chá verde

Catequinas ���� Risco de certos tipos de câncer

Estudos epidemiológicos

4-6 xícaras/d Alimento convencional

Tomate Licopeno ���� Risco de câncer próstata

Estudos epidemiológicos

30mg ou 10 porções/semana

Alimento convencional

Vegetais crucíferos

Glucosino-latos

���� Risco de certos tipos de câncer

Estudos epidemiológicos e in vitro

> ½ xícara/dia

Alimento convencional

Produtos lácteos fermenta-dos

Probióticos Manutenção da saúde gastrintesti-nal

Dados clínicos, in vivo e in vitro

1-2 bilhões UFC/d

Alimento convencional ou suplemento dietético

Oleagino-sas

Ácidos graxos monoinsatu-rados e vitamina E

���� Risco de doenças cardiovascu-lares

Estudos clínicos 30-60g/d Qualificação do health claim

Vinho tinto

Resveras-trol ���� Agregação plaquetária

Estudos epidemiológicos, in vivo e in vitro

240-480 mg/d

Alimento convencional

Adaptado de: Position of the American Dietetic Association: Functional Foods. J Am Diet Assoc, 104: 814-826, 2004.

- Inibe a ativação do NFK-B e reduz a produçãodo TNF-alfa (citoxinas pró-inflamatórias).Inibindo a ação do Óxido Nítrico Sintetase,diminuindo formação de peroxinitrito e efeitospró-oxidantes deletérios.

- Inibidor da COX II (envolvida na casacada de eicosanoides)-desenvolvimento de CA colon.

(CHAN, M.M. et al, 2000)(SURH, Y.J., et al, 2001)

(GRAHAM, H.N., 1992)

Ação Anti-inflamatória e Quimiopreventiva

PLANTAS COM CAFEÍNA

A capacidade antioxidante total das infusões de chá preto é semelhante a do chá verde, mostrando que as teaflavinas são tão eficientes como as catequinas

(VINSON & DABBAGH 1999, DREOSTI 2000).

Chá

verde (mg)

Chá

preto (mg)

Café (mg)

Teínas

(cafeína)

8-36 25-110 100

DOSAGEM RECOMENDADA

WEISBURGER (1999) sugere, com o objetivo de alcançar benefícios à saúde, a ingestão de 2 a 3 litros de líquidos/dia. Pesquisas sugerem que 5 a 7 xícaras de chá também podem ser uma boa opção. Esta recomendação está de acordo com a proposta pela ADA (1999), que sugere o consumo de 4–6 xícaras/dia para a

redução do risco de câncer esofágico e gástrico.

FORMAS DE CONSUMO

INFUSÃO

• Melhor biodisponibilidade de alguns componentes que necessitam do calor.

• Sensação neurológica do sabor: o sabor potencializa o efeito terapêutico

• Mais adequado a prescrição do nutricionista.

CÁPSULA

• Melhor biodisponibilidade de alguns compostos que não podem sofrer ação dosuco gástrico.

ESTUDOS

8/5/2009

7

Lembrar que nem todos os produtos contém

quantidades ideais de epigalocatequina-3-galato!!!

(MATSUBARA, S.; RODRIGUEZ-AMAYA, D.B.,2006)(PRADO, C. C. et al, 2005)

CÂNCER DE PELE

• College of Health and Human Sciences (2003) - chá branco contém níveis mais altos de catequinas em relação aos outros chás.

• Pesquisa,Hospital Universitário de Cleveleand, relação do chá branco contra câncer da pele protegendo as células de pele dos efeitos maléficos da luz do sol.

CÂNCER DE CÓLONSulindac X Chá

Consumo moderado de chá verde ou branco talvez forneça uma proteção contra tumores de cólon com a mesma eficiência da utilização do sulindac (droga utilizada na proteção contra os tumores do cólon).

Estudo com camundongos predispostos ao desenvolvimento de tumor. Foram divididos em grupos:

1. Grupo 1 não recebeu nenhum tratamento2. Grupo 2 recebeu só chá verde3. Grupo 3 só chá branco4. Grupo 4 só sulindac 5. Grupo 5 recebeu chá branco + sulindac.

O resultado do estudo pode ser visto no gráfico abaixo:

(Stauth, 2003)

O EFEITO DO CHÁ VERDE COMO

QUIMIOPREVENTIVO DOCÂNCER

Estudo prospectivo

N = 8522 japoneses10 ou mais xícaras

Retardou o início do Câncer 8,7 anos em mulheres 3 anos em nos homens

(MUKTAR, H., AHMAD, N. 2000).(YANG CS, MALIAKAL P, MING X. 2002).

Estudos publicados pelo Asian Pacific Journal of Cancer Prevention comprovam cientificamente a sua eficácia antioxi-dante na prevenção de vários tipos de

câncer.

Chá Vermelho – Prevenção de CA

8/5/2009

8

Efeitos contra o câncer

Propriedades abaixo relacionadas,os estudos Epidemiológicos, sem

padrões de dose:

• Redução na formação e ativaçãode carcinogênicos;

• Aumento da desintoxicação porcarcinogênicos;

• Redução na ligaçãocarcinogênico/DNA;

• Proteção contra o dano oxidativodo DNA e de macromoléculascontroladoras chave;

• Melhora na comunicação célula• Menor angiogênese e

crescimento tumoral;• Aumento na aptose e diminuição

da metástase.

(DREOSTI 2000).(RAYMOND COOPER, Ph.D.,2005)

(YUNG-HSI KAO,2006)

ANTIOXIDANTE

• A avaliação in vitro do potencial antioxidante mostrou que todos os polifenóis presentes no chá são bons antioxidantes

• Com efeito ate de 5 vezes maiores do que vitamina C e E.

(VISON& DABBAGH 1999, DREOSTI, 2000)(BALENTINE et al, 1997)

(JOVANAVIC, 1996)

DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS

• Protege contra a oxidação da LDL colesterol, diminuindo os níveis de colesterol, pressão arterial e reduzindo a agregação plaquetária.

• Menor taxa de doença cardiovascular com o consumo de 1 xícara ou mais de chá ao dia.

• Chá é rico em Taninos, que faz diminuir as taxas do LDL e fortalece as arterias e veias. São antagonistas dos EROS.

• Estudo consumo de chá contendo 690mg de catequinas por 12 semanas, reduziu o LDL e a gordura corporal. E concluíram que pode ser útil pra prevenção e melhora da qualidade de vida e principalmente auxilio no tratamento da obesidade.

(FREI& HIGDON, 2003)(DREOSTI IE, DUBICK MA, OMAYE ST. 2000)

(FERNANDA, F. et al , 2006)(TOMONORI NAGAO, et al. 2005)

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Tanto os polifenóis do cháverde como do chá preto atenuam o aumento da pressão sanguínea por meiode suas propriedadesantioxidantes exercendoEfeitos protetores contra ahipertensão em humanos.

(NEGISHI, 2004)

GASTRITE

Estudo chinês examinou o papel do chá verde na gastrite crônica e no risco de câncer. Os autores encontraram uma relação inversa entre o consumo de chá e a gastrite crônica e risco

de câncer de estômago.(SETIAWAN et al. 2001).

SHIMIZU et al. (2000) demonstraram que as catequinas exercem importante função no controle do aumento da glicemia no trato gastrointestinal contribuindo para a

homeostase da glicose sangüínea.

O chá parece apresentarEfeitos sobre DMO.Sugere-se que omecanismo de ação sejadevido ao conteúdo deflúor ou/e catequinas.

(WU, 2002); (HEGARTY, 2000)

Densidade Mineral Óssea (DMO)

8/5/2009

9

GASTO ENERGÉTICO

Estudo mostra o efeito do extrato de chá verde,

baseado em seu conteúdo de cafeína e catequinas,

na taxa de gasto energético.

Os autores observaram que o chá verde

apresenta propriedades termogênicas e promove a oxidação de gorduras.

Um Grupo recebeu cafeína, nas mesmas quantidades que as

encontradas no chá, não apresentaram efeito sobre

a taxa de gasto energético.

DULOO et al. (1999)

EFEITO TERMOGÈNICO DOMETABOLISMO DAS GORDURASOs resultados do estudomostraram que o consumo diário de 2-4 xícarasde chá provocou redução de 15% no consumo alimentar e 10-13% de perda de peso.

EGCG atua diretamente no adipócito e inibe a lipogênese e induz a apoptose. Auxilia no tratamento da obsidade.

Melhora a capacidade de endurance e aumento de musculatura (In Vitro).

Kao et al.(2000)

(Ji Lin, et al 2005)

(Takatoshi Murase,2006)

PREVENÇÃO DE CÁRIES

O chá tem um efeito cariostático importante. (KASHKET,2001).

Um estudo mostrou que o enxágüe da boca 5 vezescom chá inibiu a placa. O efeito foi maior com o chápreto e o autor atribui esta propriedade à epigalocatequina.

(WU, 2001)

PRESERVAÇÃO DAMEMÓRIA

" Universidade de Cingapura - American Journal of Clinical Nutrition"

• 2,5 mil idosos >55 anos durante dois anos

• avaliaram as mudanças na capacidade cognitiva dos participantes como a atenção, memória e habilidade visuo-espacial.

• Chá verde e preto quantidade e freqüência.

RESULTADOS

• 35% dos participantes que não bebiam chá demonstraram uma queda média de dois pontos no número de pontos atingido nos testes de memória, o que indica declínio cognitivo.

• 65% dos participantes que bebiam pelo menos duas xícaras de chá diariamente mantiveram os mesmos resultados nos testes cognitivos dois anos depois do início da pesquisa.

" Universidade de Cingapura - American Journal of Clinical Nutrition"

CHÁ VERDE E ESTÉTICA

Receita: • 100g de folha de chá

verde • 500ml de água filtrada

em temperatura ambiente.

• As folhas devem descansar na água por uma hora.

• Depois, é só coar e usar.

Função : • Limpar a pele • combater olhos

cansados, • Espinhas• Queimaduras de sol

8/5/2009

10

BIODISPONIBILIDADE

O hábito de ingestão de chá acrescido de leite (países ocidentais).

As proteínas podem ligar-se de forma eficaz aos flavonóides diminuindo sua absorção.

Perde significativamente suas concentrações de catequina diminuindo sua biodisponibilidade.

(VAN HET HOF, 1997)

POLÊMICA

Outro estudo, avaliaram o efeito da adição de 15 ml

de leite em 135 ml de chá e não observaram diferença na absorção

dos flavonóides, quando comparado com a

ingestão de chá puro.

(HOLMANN et al. 2001).

BIODISPONIBILIDADE

Em geral, os níveis de flavonóides nos alimentos

processados são aproximadamente 50%

menores do que nos produtos frescos. Por isso,

provavelmente o aquecimento do chá pode levar a uma

diminuição da biodisponibilidade das

catequinas.

(ANDLAUER et al. 1998, WISEMAN 1999).

CHÁÉ

SAÚDE“perdemos a saúde na medida em

que nos distanciamos da natureza”.

Mestre Hipócrates

Referências

1. Annabi, B., M. P. Lachambre, N. Bousquet-Gagnon, M. Page, D. Gingras and R. Beliveau (2002). "Green tea polyphenol (-)-epigallocatechin 3-gallate inhibits MMP-23 secretion and MT1-MMP-driven migration in glioblastoma cells." Biochim Biophys Acta 1542(1-3): 209-20.

2. Aucamp, J., A. Gaspar, Y. Hara and Z. Apostolides (1997). "Inhibition of xanthine oxidase by catechins from tea (Camellia sinensis)." Anticancer Res 17(6D): 4381-5.

3. Brown, M. D. (1999). "Green tea (Camellia sinensis) extract and its possible role in the prevention of cancer." Altern Med Rev 4(5): 360-70.

4. Higashi-Okai, K. and Y. Okai (1998). "Potent suppressive activity of chlorophyll a and from green tea (Camellia sinensis) against tumor promotion in mouse skin." J Uoeh 20(3):181-8.

5. Jodoin, J., M. Demeule and R. Beliveau (2002). "Inhibition of the multidrug resistance Pglycoprotein activity by green tea polyphenols." Biochim Biophys Acta 1542(1-3): 149-59.

6. Kapadia, G. J., B. D. Paul, E. B. Chung, B. Ghosh and S. N. Pradhan (1976). "Carcinogenicity of Camellia sinensis (tea) and some tannin-containing folk medicinal herbs administered subcutaneously in rats." J Natl Cancer Inst 57(1): 207-9.

7. Katiyar, S. K., R. Agarwal, Z. Y. Wang, A. K. Bhatia and H. Mukhtar (1992). "(-)-Epigallocatechin-3-gallate in Camellia sinensis leaves from Himalayan region of Sikkim: inhibitory effects against biochemical events and tumor initiation in Sencar mouse skin.“ Nutr Cancer 18(1): 73-83.

8. Katiyar, S. K. and H. Mukhtar (1997). "Tea antioxidants in cancer chemoprevention." J Cell Biochem Suppl 27: 59-67.

9. Kavanagh, K. T., L. J. Hafer, D. W. Kim, K. K. Mann, D. H. Sherr, A. E. Rogers and G. E. Sonenshein (2001). "Green tea extracts decrease carcinogen-induced mammary tumor burden in rats and rate of breast cancer cell proliferation in culture." J Cell Biochem 82(3): 387-98.

10. Mukhtar, H., Z. Y. Wang, S. K. Katiyar and R. Agarwal (1992). "Tea components: antimutagenic and anticarcinogenic effects." Prev Med 21(3): 351-60.

11. Okai, Y. and K. Higashi-Okai (1997). "Potent suppressive activity of nonpolyphenolic fraction of green tea (Camellia sinensis) against genotoxin-induced umu C gene expression in Salmonella typhimurium (TA 1535/pSK 1002), tumor promotor-dependent ornithine decarboxylase induction of BALB/c 3T3 fibroblast cells, and chemically induced mouse skin tumorigenesis." Teratog Carcinog Mutagen 17(6): 305-12.

8/5/2009

11

12. Sakamoto, K. (2000). "Synergistic effects of thearubigin and genistein on human prostate tumor cell (PC-3) growth via cell cycle arrest." Cancer Lett 151(1): 103-9.

13. Shim, J. S., M. H. Kang, Y. H. Kim, J. K. Roh, C. Roberts and I. P. Lee (1995). "Chemopreventive effect of green tea (Camellia sinensis) among cigarette smokers.“ Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 4(4): 387-91.

14. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. Isis Ediciones. 1998.15. SELEÇÕES DO READER´S DIGEST.Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais.

198316. College of Health and Human Sciences, The “New” White Tea. Environmental

Nutrition, v 26, n 9, 2003.

17. OSU - Oregon State University . TEA COMPLEMENTS DRUGS IN FIGHT AGAINST COLON CANCER. Disponível em < oregonstate.edu >Acesso em 28 de fevereiro de 2008.

18. KARORI, et al. Antioxidant capacity of different types of tea products. African Journal of Biotechnology, v. 6, n.19, p. 2287-2296, 2007.

18. HOLLMAN, P.C.H. Evidence for helath benefits of plant phenols: local or systemic effects? J Sci Food Agric, 81 (9): 842-652, 2001

19. HOLLMAN, P.C.H.; KATAN, M.B. Dietary flavonoids: intake, health effects and bioavailability. Food Chem Toxicol, 37 (9-10):937-942, 1999.

20. WANG, H.; PROVAN, G.J.; HELLWELL,K. Tea flavonoids their functions, utilization and analisys. Trends Food Sci Technol, 11 (4-5); 152-160, 2000.

21. DUFRENSNE, C.J.; FARNWORTH, E.R. A review of latest research finding on the health promotion proprieties of tea. J Nutr Biochem, 12: 404-421, 2001.

22. MICKAY, D.L.; BLUMBERG, J.B. The role of tea in human health; an update. J Am. Coll Nutr, 21: 1-13, 2002.

23. VISON, J. et al. Plant flavonoids, especially tea flavonols, are powerful antioxidants using an in vitro oxidantion model for heart disease. J Agric Food Sci, 43: 2800-2802, 1995.

24. GRAHAM, H.N. Green tea composition, consumption, and polyphenol chemistry. Prev Med, 21: 334-350, 1992.

25. BALENTINE, D.A. ET AL. The chemistry of tea flavonoids. Crit Rev Food Sci Nutr, 37: 693-704, 1997.

26. JOVANAVIC, S.C. et al. Reduction potencial of flavonoid and model phenoxyl radicals. J Chem Soc Perkins Trans, 2: 2497-2503, 1996.

27. FREI, B.Ç HIGDON, J.V. Antioxidant activity of tea polyphenols in vivoÇ evidence from animal studies. J Nutr, 133Ç 3275S-3284S, 2003.

28.SURH, Y.L. et al. Molecular mechanism underlying chemopreventive activities of anti-inflammatory phytochemicalsÇ down regulation of COX-2 and iNOS through suppression of NK~kappa B activation. Mutat Res, 48Ç 243-266, 2001.