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CÂMARA PSD ADIA POR UM ANO CONCLUSÃO DA REVISÃO DO PDM E PS DIZ SER “INCOMPETÊNCIA” PAG. 12 PUB FC FELGUEIRAS ATRASA-SE NO APURAMENTO PAG. 13 DESPORTO 27 de janeiro 2017 Ano 10 • N170 0,50 • Mensal Diretor Armindo Mendes E-mail: [email protected] expressofelgueiras.com TODA A ATUALIDADE EM WWW.EXPRESSOFELGUEIRAS.COM EDUARDO TEIXEIRA DEMITE-SE DA DIREÇÃO DO PSD EM RUTURA COM INÁCIO RIBEIRO PAG. 3 E 4 José Luís Martins “DUPLICAMOS O INVESTIMENTO EM TODAS AS FREGUESIAS DA UNIÃO” PAG. 9, 10 E 11 CÂMARA INVESTE NA REDE DE SANEAMENTO PAG. 6 PARQUÍMETROS REATIVADOS CINCO ANOS DEPOIS PAG. 12 ATUALIDADE PRIMEIRO MIC VAI NEGOCIAR ACORDO COM O PS PAG. 5 POLÍTICA Foto: Arquivo ENTREVISTA

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Page 1: CÂMARA PSD ADIA POR UM ANO CONCLUSÃO DA REVISÃO … · a estrutura política do PSD está dividida,- ... faz nesta entrevista a Inácio Ribeiro são de natureza ... autista e,

CÂMARA PSD ADIA POR UM ANO CONCLUSÃO DA REVISÃO DO PDM E PS DIZ SER “INCOMPETÊNCIA”

PAG. 12

PUB

FC FELGUEIRAS ATRASA-SE NO APURAMENTO

PAG. 13

DESPORTO

27 de janeiro 2017Ano 10 • N170 €0,50 • MensalDiretor Armindo MendesE-mail: [email protected]

expressofelgueiras.com

TODA A ATUALIDADE EM WWW.EXPRESSOFELGUEIRAS.COM

EDUARDO TEIXEIRA DEMITE-SE DA DIREÇÃO DO PSD EM RUTURA COM INÁCIO RIBEIRO

PAG. 3 E 4

José Luís Martins “DUPLICAMOS O INVESTIMENTO EM TODAS AS FREGUESIAS DA UNIÃO” PAG. 9, 10 E 11

CÂMARA INVESTE NA REDE DE SANEAMENTO

PAG. 6

PARQUÍMETROS REATIVADOS CINCO ANOS DEPOIS

PAG. 12

ATUALIDADE

PRIMEIRO MIC VAI NEGOCIAR ACORDO COM O PS

PAG. 5

POLÍTICA

Foto: ArquivoENTREVISTA

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27.JANEIRO.20172 expressofelgueiras.com

ADIADO!...FELGUEIRAS E NÃO OS PROJETOS PESSOAIS

HÉLDER QUINTELA SÉRGIO MARTINS

Infelizmente é assim que o Executivo PSD decide manter o concelho de Felguei-

ras: adiado! Não se realiza investimento público no concelho para colmatar as ne-cessidades prementes de infraestruturas (rodoviárias, equipamentos, etc.). Não se decide nada, como é exemplo maior a não decisão do Dr. Inácio Ribeiro e dos seus vereadores da maioria PSD que governa o concelho de Felgueiras desde 2009 sobre o Plano Diretor Municipal (PDM), deci-dindo recentemente aprovar o adiamento por mais um ano da 1.ª revisão deste plano absolutamente necessário pela sua nature-za fundadora dos princípios de organiza-ção do território ao nível da ocupação do solo, o que significa que o PDM em vigor no concelho de Felgueiras é ainda a versão original com mais de 20 anos, completa-mente desadequeado da realidade. Só para contexto, quando o PDM entrou em vigor era Presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Júlio Faria… Em todo o Norte do País apenas 4 ou 5 au-tarquias ainda não concluiram a revisão dos seus PDM, sendo Felgueiras um mau exemplo na região, onde alguns municí-pios começam a dar passos para a 2.ª revi-são!Existem várias razões para este adiamento da revisão do PDM, mas nenhuma delas é boa para Felgueiras: uma é a manifesta fal-ta de capacidade para assumir a estratégia do município a médio e longo prazo; outra é incapacidade de decisão; outra é a falta de competência; e outra é o momento. Sim, o facto de este ser ano de eleições autárqui-cas lá para novembro. É reconhecido que do ponto de vista eleitoral este é um timing

“desapropriado” para decisões que inevita-velmente causarão desagrado em determi-nadas/largas franjas da população que não vejam satisfeitas as suas pretensões na re-visão do PDM. Só que convém acrescentar, também, que só um executivo frágil, te-meroso e irresponsável é que adia decisões estrategicamente tão importantes para o concelho por taticismo político-eleitoralis-ta! É público e notório: que o Executivo do PSD na autarquia está frágil e dividido, que a estrutura política do PSD está dividida,-que o Dr. Inácio Ribeiro é a cada dia que passa um líder mais intranquilo… Só assim se justifica, que perante as perguntas que lhe são colocadas pela Oposição nem uma palavra, nem um comentário, nem um es-boço de exercício de contradição, optando apenas por “ordenar” que se vote o ponto e se passe ao assunto seguinte! São muitos

os munícipes, que vêm os seus investimen-tos particulares ou empresariais ao nível da construção adiados por este contínuo adia-mento do munícipe! Ainda recentemente ouvi o Presidente da Junta de Freguesia de Airães - Vítor Vasconcelos (eleito nas listas do PSD e militante laranja incontornável e que está afastado da estrutura local) referir que é absolutamente necessário concluir a revisão do PDM para desbloquear muitas situações na sua freguesia… Uma situação repetida em 31 outras deste nosso conce-lho… Sinceramente acredito que esta situação não agrada a ninguém, e espero sincera-mente que seja penalizadora eleitoralmen-te para quem tem a responsabilidade de ge-rir um município e não timings eleitorais. Mas sinceramente, sempre que abordei o tema na Assembleia Municipal, mediante as não respostas do Dr. Inácio Ribeiro nun-ca acreditei que a revisão fosse acontecer (o que se comprova), apesar do mediatismo de sessão pública e outdoors para divulgação do cronograma, da contratação de equi-pas externas para auxiliar na revisão, de a autarquia ter gasto mais de 70.000 euros em 2016, e da inscrição de quase 90.000 no Orçamento do Município para 2017 afetos à revisão do PDM… Quer isto também di-zer que o custo inicial do projeto de revisão que assim sendo só terminará em 2018 vai implicar também gastos acrescidos para os cofres camarários?...Perante um concelho adiado, é signifi-cativo e notório o descontentamento na opinião pública felgueirense com a inação do Executivo do PSD, e por isso nada de estranho quando um movimento nascido na sociedade civil como é o Primeiro MIC decide anunciar que está disposto a um acordo para as autárquicas com o Partido Socialista, que é de facto neste momen-to a alternativa pelo trabalho que os seus eleitos têm feito nos orgãos autárquicos, do Executivo às Juntas de Freguesia, mar-cando quotidianamente a agenda política no concelho. Ou seja, enquanto que várias vozes (principalmente as do PSD) sempre questionaram a coesão no PS/Felgueiras, agora assiste-se a um movimento dispos-to a juntar forças, enquanto que o PSD publicamente se divide! Sem dúvida que o significado político é muito relevante para os eleitores felgueirenses. Tão relevante quanto o “contar de espingardas” no PSD e a estratégia de ataque do mesmo (dos seus quadros e boys militantes) a pessoas do PS. Quem os viu tão confiantes, e os vê agora...

OPINIÃO

E chegou janeiro de um novo ano com o mundo em ebulição. A tomada de posse

do presidente dos EUA com a mais baixa taxa de popularidade em início de manda-to – conseguindo bater Nixon – e um ex-tremismo que, diziam os mais conservado-res dos Republicanos, seria diluído com os conselheiros e staff da Casa Branca. Trump já demonstrou acreditar estar ungido por Deus no sentido de fazer e o que tem que ser feito, e já desfez em poucos dias o que demorou décadas a construir. Mas então o que fez com que os americanos fizessem dele presidente, apesar de não ter mais vo-tos?

Aquilo que os analistas, marketeiros e staff de campanha não viram é que quan-do Trump dizia uma barbaridade como acabar com os acordos comerciais, estes pensavam nas consequências enquanto os americanos viam o regresso do poder, um homem poderoso e de sucesso – apesar de três bancarrotas, conseguiu reerguer um império – e se reviam nele. Ele simbolizava o que cada um dos americanos gostava de ser. Rico e poderoso, batendo no sistema. E tudo o que se ouve falar é contra o sistema.

Contra o sistema surgiu em Felgueiras o movimento Primeiro MIC (Movimento Independente de Cidadãos), que se assu-mia como “as duas faces de uma mesma moeda um objetivo de mudança e uma mudança liderada pela sociedade civil, isto é, o Primeiro MIC pretende ser uma opor-tunidade de participação cívica para todos quantos tenham um desejo profundo de mudança e que identifiquem com o projeto de mudança que preconizamos” lia-se no site do protejo que se encontra desativado. Liderado por Pedro Araújo, o movimento independente foi lentamente efetuando os seus contactos, analisando o posiciona-mento, constatando que sozinho não iria lá e começou a fase do namoro. Namoro pú-blico em diversas situações e Assembleias Municipais, ficando conhecido nos corre-dores políticos como a Ala dos Namorados.

Mas enquanto o MIC via “quem dava mais”, segundo declarações do líder ao Ex-presso de Felgueiras, o PS tratava de torrar nomes a candidatos à velocidade de um por semana. Apanhados em contrapé, vêm um movimento “cívico” tomar as rédeas de um

acordo para as autárquicas em que impõe “Pedro Araújo liderar uma candidatura forte pelo PS, que inclua outras persona-lidades do MIC.”. Quatro dias depois o PS Felgueiras, através de um comunicado, diz ter “reagido com agrado à abertura do mo-vimento de independentes MIC para abra-çar o projeto socialista” acrescentando que,

- leiam com atenção – este gesto “revela a força da candidatura do partido socialis-ta de Felgueiras está a construir no nosso concelho”. Ou há aqui alguma coisa que me escapa ou o PS está metido em maus lençóis. Sendo o PS o principal partido da oposição era sua obrigação ter um proje-to, uma estratégia, um candidato próprio e, vendo no MIC uma mais-valia, convidar o mesmo para integrar as suas listas. Mas não é o que acontece. O movimento “in-dependente” de cidadãos é quem marca a agenda do PS, quem define os timings e inclusivamente impõe o seu candidato como cabeça de lista do PS. Ora “força da candidatura socialista” é coisa que não se consegue constatar pelo sucedido. O par-tido socialista de Felgueiras está vazio de quadros, de ideias, de projetos. Veja-se o género de oposição feita, encoberta em tentar demonstrar fragilidades no executi-vo municipal, no PSD, feita de lugares co-muns sobre temas repetidos durante sete anos, sem uma única alternativa, a coberto, várias vezes, de ataques pessoais.

Todos podemos emitir as nossas opi-niões, mais ou menos contundentes mas sem ataques pessoais. Assino esta coluna de opinião desde o número zero do Expres-so de Felgueiras, e blogues há 14 anos, sem-pre fui contundente nas minhas opiniões atacando políticas, posições, atitudes mas não a pessoa em si. Recordo particular-mente o período em que Fátima Felgueiras era presidente quando escrevi opiniões ferozes, mas sempre mantive uma relação pessoal de cortesia e bom trato que era re-cíproca. Com Júlio Faria a mesma situação, mas políticos como Júlio Faria já não há no partido socialista. Temo que algumas for-ças partidárias tentem arrastar esta cam-panha para um nível muito baixo. Espero que todos estejamos à altura de nos focar-mos no essencial. Felgueiras e não os pro-jetos pessoais.

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27.JANEIRO.2017 3expressofelgueiras.com POLÍTICA

EDUARDO TEIXEIRA DEMITE-SE DA DIREÇÃO DO PSD EM RUTURA COM INÁCIO RIBEIRO

O ex-vereador do PSD e atual membro da direção concelhia de Felgueiras, Eduardo Teixeira, vai apresentar a demissão do seu cargo na direção

do partido, assumindo a rutura política com o líder da comissão política e presidente da Câmara Municipal, Inácio Ribeiro.

“Há cerca de ano e meio, comecei a afastar-me po-liticamente do presidente da Comissão Política, Inácio Ribeiro, na medida em que comecei a discordar frontal-mente da forma como não conduziu o partido”, comen-tou o histórico militante do PSD.

Eduardo Teixeira, que foi diretor de campanha do PSD em vários combates eleitorais autárquicos no concelho, fez questão de enfatizar que as críticas que faz nesta entrevista a Inácio Ribeiro são de natureza estritamente política, mantendo-se a amizade pessoal, frisando que começou por fazê-lo pessoalmente, em diferentes momentos, e mais tarde internamente no partido.

“Fiz uma série de reparos e de observações que, do meu ponto de vista, teriam que ter uma mudança em termos de orgânica e trabalho político. Na altura, houve verbalmente uma abertura para isso acontecer, mas o facto é que nada se passou. O partido continua prati-camente sem reunir. O partido não ouve os militantes, a Comissão Política não reúne para tratar de assuntos importantes e quando o faz é à mesa de restaurantes, onde não dá para conversar”, explicou.

Em entrevista ao EXPRESSO DE FELGUEIRAS, Eduardo Teixeira sublinhou que vai manter-se como militante social-democrata e lançou críticas ao desem-penho de Inácio Ribeiro, acusando-o de estar a “enquis-tar” o partido, provocando o “afastamento e a desilusão dos militantes”.

“A Comissão Política está muito à volta da máquina municipal, naqueles que estão à mesa do orçamento municipal, deixou de haver debate de ideias e Inácio Ribeiro tornou-se prepotente, arrogante, autista e, do

meu ponto de vista, está a conduzir o partido para um beco sem saída”, declarou.

Eduardo Teixeira prosseguiu: “Não há plenários de militantes, o presidente Inácio Ribeiro, com receio das críticas, que são muitas, fechou-se, enquistou o partido à volta de si próprio, com um número muito reduzido de pessoas. Hoje não se sabe se a sede do PSD é na Praça Luís de Camões ou nos gabinetes da Câmara Munici-pal”.

“Eu não estou zangado, nem incompatibilizado com o PSD”

O dirigente diz ter consciência do melindre da si-tuação atual: “Obviamente que assumo todas as res-ponsabilidades, quer no passado, quer no presente e em termos de futuro. Sei que dei muito para o projeto do PSD para ganharmos a câmara em 2009 e consolidar em 2013, mas a minha consciência dita-me outros va-lores e esses são mais altos, que é Felgueiras e o meu concelho”.

Eduardo Teixeira insistiu que, apesar das críticas, continuará a ser militante: “Eu não estou zangado, nem

incompatibilizado com o PSD. Eu não apoio politica-mente Inácio Ribeiro, como líder do PSD e como presi-dente da Câmara. Assumirei todas as consequências e, nos momentos certos, perante os órgãos certos, irei de-monstrar por A mais B os motivos que me levam a esta demissão e que me levarão a não apoiar uma recandi-datura de Inácio Ribeiro. Não tenho receito nenhum”.

Ainda sobre o momento atual do partido em Fel-gueiras, o dirigente afirmou haver mais pessoas “que se estão a afastar e a demitir, mas cada um terá de falar por si”.

“Eu assumo as minhas responsabilidades e como eu sou uma pessoa frontal, que digo sempre aquilo que penso e nunca aquilo que os outros gostariam que eu dissesse, estou a assumir esta posição frontal, porque é aquilo que eu penso, que eu sinto, aquilo que a mi-nha consciência me dita. Estou a assumir uma rutura não com o PSD, mas com o atual presidente de câmara”, afirmou, acrescentando: “O PSD Felgueiras não existe, existe o PIR, o Partido de Inacio Ribeiro e esse não vou apoiar”.

Questionado sobre o posicionamento que terá nas autárquicas deste ano, respondeu: “Se Inácio Ribeiro for o candidato à Câmara Municipal pelo PSD, obviamen-te que a minha consciência me dita que é obrigatório criar uma alternativa credível e forte, um projeto novo para o concelho. Ter Inácio Ribeiro mais quatro anos como presidente de Câmara será igual a mais inércia, mais comodismo, mas passividade, mais amorfismo. O concelho irá piorar”.

O histórico social-democrata prosseguiu: “Com to-das as minhas responsabilidades e com o meu grande sentido felgueirense estarei disponível a ajudar, a dar o meu contributo, dentro daquilo que possa e que sei, para criarmos aqui uma alternativa política para os fel-gueirenses”.

E insistiu: “Acho que o Dr. Inácio Ribeiro prestava um grande serviço ao PSD, mas acima de tudo ao con-celho, se não se candidatasse, porque, infelizmente, já não é uma solução para o PSD e para o concelho, é um problema”.

ARMINDO MENDES

CRÍTICAS A INÁCIO RIBEIRO E AOS “AMIGOS DO PRESIDENTE” NA CÂMARAO histórico militante do PSD também reprova, com adjetivos contundentes, o trabalho de Inácio Ribeiro como presidente da Câmara, considerando que a autar-quia de Felgueiras vive o “pior mandato de sempre em democracia”.

Questionado sobre o que justifica a opinião negati-va que diz ter do Executivo, avançou com alguns exem-plos:

“Os serviços municipais estão um caos. Alguns di-retores, amigos do presidente, António Geada e a Filo-mena Colaço, que têm as pastas principais da gestão e da orgânica municipal, não correspondem àquilo que deve ser um concelho dinâmico, empreendedor e com grande índice de desenvolvimento, como Felgueiras. O arquiteto António Geada é um autêntico garrote ao de-senvolvimento económico do concelho. Evidentemente que ele já não tem culpa nenhuma. A culpa é da verea-dora responsável do pelouro e, em primeira instância, do presidente de câmara.

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27.JANEIRO.20174 expressofelgueiras.comPOLÍTICA / ATUALIDADE

ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA FREGUESIA DE MARGARIDE DÁ RESPOSTA A 63 UTENTES

A Associação para o Desenvolvimento Social da Freguesia de Margaride ((ADSFM), em Felgueiras, dá resposta a 53 utentes, distribuídos por três va-

lências: creche, o centro de atividades de tempos livres (CATL) e o serviço de apoio domiciliário (SAD).

Segundo Orquídea Carvalho, técnica de infância da instituição, a creche tem capacidade para 33 utentes, o centro de atividades de tempos livres para 20 utentes e o serviço de apoio domiciliário tem uma capacidade de resposta para 10 utentes.

Ao Expresso de Felgueiras, a técnica afirmou que a (ADSFM) desde a sua constituição, em 22 de outubro de 1997, tem trabalhado em prol da criação de respos-

tas que visem colmatar as necessidades e insuficiências dos utentes da associação.

A instituição criou de raiz uma creche designada de “Creche Albuquerque e Carvalho” direcionada para aco-lher 33 crianças, de idades compreendidas entre os 4 e os 36 meses de idade, que se encontra sedeada na Rua do Montinho, perto da empresa triple Marfel.

Segundo Orquídea Carvalho, a valência de creche além de prestar cuidados relativos à higiene, alimenta-ção, segurança, conforto e bem-estar às crianças desen-volve uma componente educativa ativa.

É orientada por profissionais especializados que, através das suas práticas e métodos pedagógicos, pro-curam estimular o desenvolvimento integral e harmo-nioso das crianças, respeitando as suas caraterísticas e necessidades pessoais.

O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) é uma valência dirigida às crianças a partir dos seis anos, de carácter extracurricular e de prolongamento que frequentem o 1.º ciclo.

Tem como objetivo principal o apoio ao estudo e o desenvolvimento de atividades de animação sociocul-tural para as crianças. Encontra-se sedeado numa sala na Escola Básica n.º1 de Felgueiras, na Rua dos Bombei-ros Voluntários.

Já o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indi-

víduos, idosos e famílias que, por motivo de doença, de-ficiência ou outro impedimento, não podem assegurar temporária ou permanentemente a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades da vida diária.

A associação presta apoio domiciliário nas fregue-sias de Regilde, Torrados, Jugueiros, Margaride, Laga-res.

Simultaneamente, a ADSFM desenvolve e promove ações de prevenção e exclusão social na lógica de uma ação de prevenção e de intervenção social.

Neste âmbito, a associação estabeleceu um protoco-lo de cooperação com a Fundação AMI e recebe racio-nalmente géneros alimentares provenientes do Fundo Europeu de Auxilio que são distribuídos às pessoas mais carenciadas. Estes bens são, posteriormente en-tregues às famílias e/ou indivíduos, que se inscreveram previamente e que foram sujeitos a uma avaliação téc-nica da situação de precariedade económica do agrega-do familiar.

A ADSFM é uma Instituição Particular de Solidarie-dade Social (IPSS), reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos, de índole e bene-fício social.

A instituição nasceu da boa vontade e iniciativa ex-pressa da Junta de Freguesia de Margaride e de outras pessoas do município tem por objetivo o desenvolvi-mento social, cultural, recreativo e desportivo de âm-bito nacional.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

A ACLEM está a ser gerida por uma pessoa incom-petente, que é outra amiga pessoal do presidente. Es-ses e outros amigos pessoais de fora do concelho, que o presidente trouxe com ele, estão a cavar-lhe a sepultura e é visível a perda de popularidade e de apoios do presi-dente de câmara”.

Eduardo Teixeira censura ainda o que considera ser “a incapacidade” do executivo de apresentar projetos para serem aprovados através dos fundos comunitários, ao contrário do que está a acontecer com os concelhos vizinhos.

Para o histórico dirigente laranja, “alguns investi-mentos da autarquia foram feitos com falta de rigor e qualidade”, defendendo que, “oportunamente, terão de ter explicação pública do senhor presidente de câmara”.

Outro exemplo que diz ser negativo é o facto de ao

fim de quase oito anos de gestão não ter sido feita a revi-são do PDM, apesar de o diretor de urbanismo ter sido contratado há seis anos para liderar esse dossiê.

“Quanto o arquiteto Geada assumiu o urbanismo, a revisão do PDM era a prioridade. Já passaram seis anos e isso não aconteceu, isso demonstra a ineficácia do di-retor do urbanismo. É um falhanço tremendo”.

Para o militante, apesar do dinamismo de Felguei-ras, “onde há tantos empreendedores”, há cada vez mais dificuldade de aprovar projetos particulares e das em-presas, devido à “ineficácia e excesso de burocracia do diretor do urbanismo”.

“Ter Inácio Ribeiro mais quatro anos como presi-dente de Câmara será igual a mais inércia, mais como-dismo, mais passividade, mais amorfismo. O concelho irá piorar”, exclamou o social-democrata.

“João Sousa daria melhor presidente de Câmara do que Inácio Ribeiro”

Eduardo Teixeira refere que Inácio Ribeiro é o “úni-co presidente de Câmara do país que não tem um único pelouro debaixo da sua alçada”.

“Delegou tudo nos vereadores. É muito estranho, é uma desresponsabilização total para aquilo para que foi eleito. O que se tem assistido durante este mandato é que o presidente de Câmara passa mais tempo fora da Câmara Municipal de Felgueiras, noutras instituições, quiçá até no estrangeiro, e as viagens são frequentes. É mais fácil encontrar o presidente de câmara nas ruas e avenidas de algumas cidades de Moçambique do que nas ruas e caminhos das freguesias do nosso concelho. Por isso, o presidente não tem tempo nem para assumir

pelouros, nem para gerir a câmara”, assinalou.Para Eduardo Teixeira, se o presidente do Municí-

pio “tivesse delegado os pelouros mais importantes na mão do vice-presidente, que tem experiência política, é sagaz politicamente e tem capacidade de trabalho, a Câmara correria melhor”.

“Delegou os pelouros mais importantes em quem chegou de novo, em quem é inábil politicamente e com um desconhecimento total da orgânica da câmara”, acentuou.

Para o ex-vereador social-democrata, o atual vice--presidente da autarquia, João Sousa, “daria melhor presidente de Câmara do que Inácio Ribeiro”.

“Disse-o em 2009, em 2013 e estou a dizê-lo em 2017. O Dr. João Sousa tem algumas características para ser presidente de Câmara. É um homem de ação, um ho-mem de decisões e que gosta de fazer”, vincou.

Eduardo Teixeira considera que Inácio Ribeiro co-meteu um erro ao “desvalorizar um ativo importante que é o vice-presidente da Câmara, João Sousa, e outros ativos importantes como a Carla Meireles, Francisco Cunha e Paulo Rebelo”.

Defendeu ainda que o chefe do executivo fez mal quando delegou os dossiês e as pastas mais importan-tes em Adelina Silva:

“E uma vereadora inexperiente, politicamente inábil e que não acrescentou nada de novo. Pelo contrário, é conjuntamente com Inácio Ribeiro a grande responsá-vel e a grande culpada de estarmos perante o pior man-dato de sempre da democracia felgueirense.”

Por tudo isto, concluiu, “se o presidente tivesse o bom senso e se fizesse uma análise ao péssimo trabalho que fez neste mandato devia ceder o lugar a João Sousa”.

Em 2009 festejaram juntos a vitória eleitoral

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27.JANEIRO.2017 5expressofelgueiras.com POLÍTICA / ATUALIDADE

ENCONTRO DE CANTADORES DE REIS

Mais de duas dezenas de instituições do conce-lho participaram no encontro de Cantadores de Reis, que se realizou nos dias 06 e 07 de ja-

neiro, na Lixa e em Felgueiras.A atividade contou com a presença do autarca de Fel-gueiras, Inácio Ribeiro, que entregou os prémios de participação.

Citado em comunicado, o edil referiu que “preservar a nossa cultura é manter uma identidade e preparar o futuro. Segundo ele, as atividades culturais realizadas com grupos e instituição da terra têm um valor acres-cido”.

Na ocasião, Inácio Ribeiro realçou que “a cultura, a tradição e a boa disposição são os fundamentais para o progresso cultural do concelho e estes espetáculos tra-zem dão uma envolvência inconfundível aos espaços onde são dinamizados”, neste caso, a Casa da Cultura Leonardo Coimbra e a Casa das Artes de Felgueiras.

Mais de 20 instituições do concelho apresenta-ram-se nos espetáculos, com um reportório musical ensaiado para desejar um bom ano ao executivo e aos felgueirenses.

No dia 07 de janeiro, foram entregues os prémios às instituições que participaram na 8ª edição do Concur-so de Presépios de Natal, “uma iniciativa que visa incen-tivar a participação coletiva nesta expressão artística, que reflete os valores e sentimentos da comunidade e

contribuir para a decoração festiva em vários pontos do concelho”. Participaram neste concurso 56 instituições públicas e privadas do concelho sem fins lucrativos e os seus trabalhos decoraram vários espaços públicos, du-rante a época natalícia.

PRIMEIRO MIC VAI NEGOCIAR ACORDO COM O PS PARA CANDIDATURA À CÂMARA

O Primeiro Movimento Independente de Cida-dãos (MIC) deliberou mandatar o seu líder, Pe-dro Araújo, para discutir com o PS um eventual

acordo eleitoral para as eleições autárquicas deste ano.Pedro Araújo explicou ao EXPRESSO DE FEL-

GUEIRAS que a discussão realizada entre os membros do MIC foi muito participada e esclarecedora.

Nos trabalhos foram analisados os diferentes ce-nários, tendo em conta os números verificados nos processos eleitorais anteriores dos diferentes partidos. Também foram observadas as possibilidades de escolha e de vitória entre os vários potenciais candidatos.

Pedro Araújo afirmou que em cima da mesa estava também um eventual entendimento com a plataforma eleitoral que está a ser preparada no concelho, envol-vendo personalidades de vários partidos, descontentes com o rumo do concelho.

O atual diretor da Escola Secundária de Felgueiras acrescentou ter sido o entendimento de que é “mais in-teressante” ponderar um acordo com os socialistas de Felgueiras, liderados por Eduardo Bragança, que permi-ta a Pedro Araújo liderar uma candidatura forte pelo PS, que inclua outras personalidades do MIC.

Aquela decisão já foi formalmente comunicada ao PS, prevendo-se que nos próximos dias seja iniciado o processo negocial para determinar os termos do even-tual acordo, tendo presente que algumas das ideias do manifesto eleitoral do MIC deverão ser incorporadas numa eventual candidatura com as cores socialistas.

Pedro Araújo disse estar esperançado num entendi-mento que garanta uma solução alternativa ganhadora, que una o PS e atraia todos os que se identificam com as ideias do Primeiro MIC.

Questionado sobre o cenário de não acordo com o PS, o líder daquele movimento declarou que o Primeiro MIC avançaria sozinho para as eleições.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

PS SAÚDA ABERTURA DE MOVIMENTO INDEPENDENTE

O PS de Felgueiras anunciou, em comunicado, ter reagido “com agrado à manifestação de Movi-mento de Independentes para abraçar o projeto

socialista”.“Este gesto do Primeiro Movimento Independente

de Cidadãos (Primeiro MIC) revela a força da candida-tura que o Partido Socialista de Felgueiras está a cons-truir no nosso concelho, para as eleições autárquicas de

2017, capaz de dar um novo rumo a Felgueiras”, lê-se no comunicado.

O comunicado socialista decorre da posição torna-da pública pelo líder do Primeiro MIC, Pedro Araújo, o qual, em declarações ao Expresso de Felgueiras, revelou que aquele movimento decidiu mandatá-lo para iniciar conversações com o PS local no sentido de um eventual acordo para as eleições autárquicas deste ano.

Segundo os socialistas, a posição do Primeiro MIC “é um manifesto apoio ao projeto, ideias e princípios” que aquele diz pretender “devolver a Felgueiras, que continua atormentado por uma gestão muito negra do

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

atual Executivo liderado por Inácio Ribeiro e o PSD”.O PS acrescenta que “esta última vontade é o reco-

nhecimento do trabalho de oposição responsável e cre-dível” que aquele partido da posição diz estar a desen-volver “nos diferentes órgãos municipais, mas também um louvor pelo excelente desempenho nas juntas de freguesia geridas pelos Socialistas”.

“O PS Felgueiras tem recebido inúmeros apoios de vários quadrantes da sociedade civil, num espírito de abertura a todos aqueles que possam ser uma mais-va-lia para Felgueiras”, pode ler-se também no comunica-do.

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27.JANEIRO.20176 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

ASSOCIAÇÕES CULTURAIS E RECREATIVASRECEBEM SUBSÍDIOS PARA ENRIQUECER ATIVIDADES

concelho, dos valores e do espírito de pertença”, mencio-nou Inácio Ribeiro, presidente da autarquia, citado em comunicado.

Depois de anunciar que “houve um aumento na atribuição de subsídios pelas coletividades”, o autarca destacou que “este é mais um importante contributo para apoiar e facilitar a atividade cultural e recreativa do concelho”.

O edil sublinhou que o trabalho das associações “é decisivo para a preservação da tradição, da cultura dos valores, do património cultural e para a formação de públicos”.

Numa síntese apresentada sobre o trabalho da au-tarquia no sentido de apoiar estas coletividades, Inácio

Ribeiro realçou que, para além destes subsídios, a autar-quia tem colaborado com a cedência de equipamentos municipais, na reabilitação de edifícios, na cedência de transportes, entre outros, “o que representa encargos para o município”, refere a autarquia em comunicado.

O valor do subsídio atribuído é superior a 65.000 euros e contempla 33 associações (Bandas Filarmóni-cas e Conservatório de Música de Felgueiras; Grupos de Ranchos Folclóricos Federados e não Federados; As-sociações e Coletividades de Cultura e Recreio; outras entidades que desenvolvam atividades de reconhecido interesse cultural) que se candidataram ao Apoio ao As-sociativismo e que cumprem o Regulamento Munici-pal de Apoio ao Associativismo Cultural.

FELGUEIRAS INCENTIVA A NATALIDADE COM ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

O presidente da Câmara de Felgueiras, Inácio Ri-beiro, e a vereadora da Ação Social, Carla Mei-reles, entregaram um vale monetário à primei-

ra família que se candidatou ao programa de Apoio à Natalidade, implementado em 2016, informou fonte da autarquia.

A ação resulta do projeto regulamentar de apoio à natalidade, denominado Regulamento Municipal de Apoio à Natalidade, implementado pela Câmara Muni-

cipal e que está a beneficiar as famílias com filhos nas-cidos a partir de 1 de janeiro de 2016 ou com crianças adotadas desde essa data.

Os subsídios são atribuídos mediante os rendimen-tos mensais dos pais ou dos tutelares adotivos até ao valor correspondente a três salários mínimos e que resi-dam no concelho há mais de um ano.

Os subsídios pecuniários são concedidos sob a for-ma de reembolso de despesas elegíveis na aquisição de bens ou serviços indispensáveis para o crescimento da criança, mas com a condição de serem adquiridos em estabelecimentos do concelho de Felgueiras.

São atribuídos 400 euros às famílias com rendi-mento mensal até ao valor do Salário Mínimo Nacio-nal (SMN); 200 euros para as famílias com rendimento superior a um SMN e inferior a dois; e 100 euros para as famílias com rendimento acima de dois SMN e infe-riores a três.

O presidente da Câmara Municipal, Inácio Ribeiro, realçou que esta medida se insere no programa de me-didas sociais de apoio às famílias implementado pela autarquia e que tem vindo a ser alargado.

“A atribuição de apoios à natalidade permitirá a pro-gressiva inserção social e a melhoria das condições de vida das populações e vem no seguimento de apoios sociais que temos vindo a implementar, no sentido de minimizar as dificuldades das famílias. É nossa priori-dade contribuir para o bem-estar de todos”, sublinhou o autarca, citado em comunicado.

Os apoios sociais implementados, gradualmente desde 2009, incluem comparticipações nos pagamen-tos de rendas ou prestações de habitação, água, luz, gás, medicamentos, alimentos e encargos com a saúde e transportes.

O programa de apoio social estabelece ainda regi-mes especiais nos encargos com a água, esgotos e re-síduos (descontos em ligações de saneamento, ou água bem como no consumo de água).

Está definida a isenção total no pagamento da tarifa de resíduos, nos casos de habitações ou estabelecimen-tos sem ocupação.

A estas medidas acresce a atribuição de bolsas de es-tudo, o pagamento de manuais escolares até ao 12º ano e os apoios nas refeições de alunos, entre outras.

MUNICÍPIO INVESTE NA AMPLIAÇÃO DA REDE DE SANEAMENTO

A Câmara de Felgueiras anunciou que está a inves-tir na ampliação da rede de saneamento do con-celho, com obras a seres desenvolvidas na fregue-

sia de Moure.Em comunicado, a autarquia refere que a empreita-

da, inserida no plano de alargamento da rede de sanea-mento básico que decorre em todo o concelho, vai servir um importante aglomerado daquela zona, abrangendo dezenas de famílias.

Numa visita às obras, o presidente da Câmara Mu-nicipal, Inácio Ribeiro, salientou o facto de estarem a ser concretizadas obras que vêm melhorar a vida a cen-tenas de pessoas.

“Esta intervenção vai resolver o problema de dois conjuntos habitacionais sitos em Marco de Simães. É uma obra que abrange cerca de 65 fogos e que permite desde já a sua ligação à rede, complementando a rede recentemente construída a jusante”, disse, citado em comunicado.

Lembrando as dezenas de quilómetros de rede de saneamento básico executada nos últimos anos, o au-tarca menciona que a prioridade do executivo é efetuar obras de fundo, “fundamentais para garantir a qualida-de de vida da população”.

Segundo o autarca, esta intervenção “promove a li-gação a várias redes e alguns loteamentos antigos pode-rão integrar o sistema”.

A Câmara de Felgueiras atribuiu subsídios às Asso-ciações Culturais e Recreativas do Concelho num valor superior a 66.000 euros “para a promoção do

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27.JANEIRO.2017 7expressofelgueiras.com SOCIEDADE

ACUSAÇÃO PEDE CONDENAÇÃO DE AUGUSTO FARIA, EX-DIRIGENTE DE INSTITUIÇÃO SOCIAL DE BARROSAS

O Ministério Público pediu a condenação do ex-presidente de uma instituição de solidarie-dade de Barrosas, Felgueiras, pelos crimes de

peculato e abuso de poder, mas a defesa insistiu que os ilícitos não ficaram provados.

“O arguido deverá ser condenado pelos crimes a que está a ser julgado”, defendeu o procurador, nas alega-ções finais do julgamento que se realizaram esta sema-na no tribunal de Penafiel.

O magistrado acrescentou terem ficado provados em audiência os alegados ilícitos criminais.

Segundo a acusação, no dia 31 de dezembro de 2009, o arguido subscreveu através de uma sociedade de me-diação de seguros, da qual era gerente, um seguro PPR, com um prémio no valor de 12.000 euros, em que fi-gurou como tomador a IPSS, como pessoa segura ele próprio e como beneficiário ele próprio ou os seus her-deiros.

O MP acrescenta que o suspeito, Augusto Faria, de 63 anos, “efetuou o pagamento do prémio de 12.000 eu-ros com montante que transferiu de conta da IPSS para a companhia de seguros”.

O dirigente, acrescenta-se na acusação, “constituiu, no dia 05 de fevereiro de 2009, com 50.000 euros que retirou de uma conta pertença da IPSS, um depósito a prazo em seu nome, que serviu de garantia a um em-préstimo que lhe foi concedido sob a forma de conta corrente caucionada”.

Ainda segundo o MP, o arguido utilizou para pa-gamento de quotas de associados da IPSS que eram favoráveis à sua reeleição, regularizando assim a sua si-tuação e possibilitando que os seus votos fossem conta-

bilizados, dinheiro que se encontrava no cofre da IPSS e que havia sido doado a esta por benemérito”.

Nas alegações finais, o advogado que representa a instituição de solidariedade, designada ADIB, concluiu terem ficado provados, de “forma evidente”, em audiên-cia, os crimes, mas defendeu que o arguido, que terá

“caído em tentação”, não deve ser condenado a “uma pena privativa da liberdade”.

O jurista defendeu que a instituição deve ser res-sarcida dos prejuízos causados pela situação, com um pagamento não inferior a 7.500 euros.

Defesa diz que os alegados crimes não ficaram pro-vados

O advogado de defesa de Augusto Faria defendeu que o arguido deve ser absolvido, por não terem fica-do “provados de forma inequívoca” os factos de que está acusado.

Vitor Costa afirmou não se ter provado que tenha sido usado dinheiro da instituição para pagar quotas a

associados, nem que o PPR tenha beneficiado o arguido, frisando que a situação, mal foi detetada, “foi rapida-mente resolvida, sem prejuízo para a instituição”.

Em relação à conta bancária, a defesa admite que se trata de “uma matéria difícil de explicar para Augusto Faria, mas também para o próprio banco”.

“Fica aqui alguma dúvida”, notou o jurista, frisando, porém, que não houve “prejuízo objetivo em termos materiais para a instituição”. Neste ponto da acusação, o advogado defendeu junto do tribunal que, a haver al-guma condenação, não deverá ser privativa da liberda-de.

Arguido negou as acusaçõesNa primeira sessão do julgamento, perante os juízes,

Augusto Faria tinha negado todas as acusações e ga-rantiu que nunca prejudicara a instituição que liderou entre 2006 e 2013.

A leitura da sentença está marcada para o dia 3 de fevereiro, às 14:00.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

FEIRANTES DE FELGUEIRAS QUEREM MERCADO AO DOMINGO UMA VEZ POR MÊS

Os feirantes de Felgueiras pediram à câmara que autorize a realização de uma feira no segundo domingo de cada mês, para compensar a que-

bra de negócio nos mercados semanais realizados à se-gunda-feira.

Três representantes dos feirantes dirigiram-se ao presidente da autarquia, Inácio Ribeiro, na reunião que decorreu na semana passada, falando do “desânimo e indignação” que há entre os colegas por não ter sido au-torizada a realização da feira ao domingo, que dizem ser uma reivindicação antiga apresentada à autarquia.

“Fazemos um apelo profundo, de coração, para alte-rar esta situação”, afirmou Maria Leão Ferreira.

Recentemente, a Câmara de Felgueiras autorizou, a título experimental, a realização, no segundo sábado de cada mês, de uma feira naquela cidade, o que aconteceu pela primeira vez este mês.

Contudo, os feirantes dizem não concordar com

essa solução, porque ao sábado realiza-se outras feiras na região, preferindo por isso o domingo.

A representante dos feirantes explicou ao executivo camarário que aquele pedido não está a ser feito a ou-tros municípios da região, como Amarante, Guimarães ou Vizela, explicando que só o fazem em Felgueiras, porque o volume de negócios no mercado daquela ci-dade é muito baixo.

Maria Leão Ferreira recordou ao presidente da Câ-mara que em Felgueiras poucas pessoas têm possibili-dade de ir ao mercado semanal, à segunda-feira, porque trabalha quase toda a gente nas fábricas. Declarou ain-da que, se for necessário, poderia fazer chegar à câmara um abaixo-assinado de feirantes a pedir a alteração.

O presidente Inácio Ribeiro prometeu avaliar “com tranquilidade e sem precipitação” a vontade dos feiran-tes, recordando a necessidade de conciliar interesses. Afirmou depois que a vontade do Município é que haja cada vez mais negócio na feira de Felgueiras.

O autarca remeteu para uma reunião, a realizar bre-vemente com aqueles comerciantes, para analisar em

pormenor o dossier, recordando que outras entidades terão de ser auscultadas.

Os feirantes recordaram, a terminar, que se nada for feito haverá cada vez mais comerciantes a abandonar o mercado semanal de Felgueiras, como já estará a ocor-rer face ao pouco movimento à segunda-feira.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

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27.JANEIRO.2017 9expressofelgueiras.com

JOSÉ LUÍS MARTINS: “DUPLICAMOS O INVESTIMENTO EM TODAS AS FREGUESIAS DA UNIÃO”

José Luís Marinho Martins, 66 anos de idade, casado, pai de dois filhos, natural e residente em Margaride (Santa Eulália), disse, em entrevista ao Expresso de

Felgueiras, que a Reforma da Administração Local per-mitiu duplicar o investimento em todas as freguesias

do agrupamento. O presidente da União de Freguesias fala das obras

realizadas nas cinco freguesias e na polémica questão dos fontanários, um dos temas que dominou a última Assembleia Municipal e tem suscitado a intervenção de vários autarcas do concelho.

Expresso de Felgueiras: É o presidente da União de Freguesias de Freguesias de Margaride Santa Eulália, Várzea, Lagares, Varziela e Moure. Tem sido fácil gerir estas cinco freguesias?

José Luís Martins: Apesar da união agregar cinco freguesias não tem sido difícil gerir as cinco, primeiro porque já disponho de algum capital político e conheço a freguesia de Margarida há quase 28 anos. Possuo al-gum traquejo e conhecimento e isso tem-me permitido conhecer os problemas, identificar os anseios e neces-sidades das várias comunidades. Obviamente existem situações pontuais que surgem de quando em vez que acarretam maior dificuldade, mas graças ao apoio e à articulação que tem existido entre os vários elementos que integram o meu executivo tem sido possível resol-vê-las.

Expresso de Felgueiras: Qual é o orçamento da União de Freguesias?

José Luís Martins: Aproximadamente 700 mil eu-

ros, sendo que 300 mil são de apoios do Estado. Expresso de Felgueiras: Este orçamento é suficien-

te para atender àquilo quer são as necessidades das cinco freguesias?

José Luís Martins: É evidente que, quando se fala em dinheiro, este nunca é suficiente, mas atendendo ao orçamento municipal e à disponibilidade financei-ra da Câmara de Felgueiras julgo que esta é uma verba razoável que nos permite colmatar as necessidades que existem nas cinco freguesias.

Uma parte desta verba provém de protocolos que estabelecemos com a Câmara Municipal de Felgueiras, nomeadamente em áreas com a jardinagem e por isso mesmo é que este orçamento está empolado.

Quando falo nos 700 mil euros já estou a incluir as verbas que provêm do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) e da Câmara Municipal de Felgueiras. A parte que nos chega do Estado são cerca de 300 mil euros.

Este ano procuramos fazer um orçamento rigoroso e queremos cumprir com aquilo a que nos propusemos e que está inscrito no nosso plano e orçamento.

Expresso de Felgueiras: Quais são as principais prioridades para 2017?

José Luís Martins: Temos duas grandes priorida-des, a primeira é a ampliação do cemitério de Lagares. O atual cemitério está lotado e há necessidade de se

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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José Luís Martins, presidente da Junta de Freguesia da sede do concelho

ENTREVISTA

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27.JANEIRO.201710 expressofelgueiras.com ENTREVISTA

alargar este equipamento. A união de freguesias está a tentar agilizar este processo, mas tem-se deparado com algumas dificuldades no que toca à negociação dos ter-renos, mas a situação parece que vai ser ultrapassada com a expropriação do terreno para esse efeito.

Expresso de Felgueiras: Quando é que a ampliação do cemitério de Lagares se poderá iniciar?

José Luís Martins: Tomara que a obra pudesse ini-ciar-se já amanhã, estamos a falar de situações que não podemos prever. Os trâmites legais demoram sempre algum tempo, mas acredito que a curto prazo este equi-pamento vai ser uma mais valia para Lagares.

A casa mortuária de Várzea é também uma obra prioritária, reclamada há quase 10 anos pela comuni-dade local e que deverá estar concluída a muito curto prazo.

De forma a colmatar a necessidade urgente da exis-tência de uma casa mortuária na freguesia de Várzea, a União das Freguesias de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure decidiu levar a cabo obras de recon-versão no piso inferior da sede da Junta de Várzea. O processo foi moroso, mas a verdade é que existiram algumas dificuldades com a negociação dos terrenos. Felizmente que a União de Freguesias em articulação com a Câmara de Felgueiras encontrou uma solução temporária que até pode vir a ser definitiva e a obra vai finalmente ser concluída a breve trecho.

Expresso de Felgueiras:. Estamos a falar de um in-vestimento significativo?

José Luís Martins: Tratou-se de um investimento significativo porque foi necessário proceder a algumas demolições no interior, existia no local um posto mé-dico, com várias divisórias e tivemos que demolir algu-

mas paredes. O investimento ultrapassa os 50 mil euros. A obra tem sido custeada pela União de Freguesias

embora estejamos convictos que a autarquia nos vá conceder uma comparticipação a exemplo do que tem acontecido nas outras freguesias que a câmara compar-ticipa.

Mas existem outras prioridades que o meu execu-tivo gostava de ver realizadas, nomeadamente, no que toca a acessibilidades. Neste domínio, do das vias de co-municação, realizamos investimento significativos em quase todas as freguesias.

Falando em Várzea, a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure encontra-se a executar as obras de alargamento e beneficiação da Rua da Central, da Rua de Santiago e da Travessa da Central em Várzea.

Conseguimos dialogar com o proprietário e fizemos o alargamento da via, uma obra reclamada há uma dé-cada. A intervenção não está, ainda, pavimentada por-que isso está a cargo da Câmara Municipal.

O mesmo se passa relativamente à Rua de Cramari-nhos. Já se procedeu ao alargamento e melhoramento da rua, que liga às freguesias de Moure a Várzea. Neste momento, já iniciamos o alargamento nalgumas arté-rias onde nos foi possível intervir. Oportunamente a Câmara de Felgueiras procederá à colocação de infraes-truturas de saneamento e águas pluviais e respetiva pavimentação, correspondente à segunda fase da obra.

Em Moure, demolimos uma casa velha para fazer o alargamento da artéria. Tratava-se de uma via estreita e não dispunha de condições para as pessoas circularem com alguma segurança.

Em Várzea, na Rua Central, procedemos, igualmen-te a uma demolição de uma habitação. Chegamos a um acordo com os proprietários. Esta intervenção tem como objetivo proceder a mais uma grande obra de be-neficiação, cujo alargamento irá melhorar as acessibili-dades dos utilizadores daquela artéria.

Expresso de Felgueiras: O executivo da União de Freguesias procedeu, também, à intervenção em vá-rios cemitérios. Em que é que consistiu essa interven-ção?

José Luís Martins: Concluímos recentemente a construção de nove jazigos em Varziela, fizemos um aproveitamento de um espaço de terreno. Estão prati-camente todos adquiridos.

Em Várzea, fizemos seis e apenas um está por adqui-rir. Tratou-se de uma intervenção fundamental uma vez que cada jazigo consegue comportar 10 a 12 urnas o que nos permite colmatar lacunas em termos de espaço.

Expresso de Felgueiras: A União das Freguesias de Margaride, Várzea, Lagares, Varziela e Moure entre-gou recentemente sete rádios portáteis aos Bombei-ros Voluntários de Felgueiras. Esta articulação com os bombeiros é para manter?

José Luís Martins: Pretendemos, desta forma, aju-dar a equipar aquela instituição e garantir a seguran-ça de todos os colaboradores. Esta articulação com os bombeiros é para manter e o executivo da união está sempre disposto a colaborar com outras associações e instituições do concelho. Fizemos esta entrega aos Bombeiros de Felgueiras, mas, também, recentemente entregamos à corporação da Lixa vários equipamentos para serem colocados nas ambulâncias.

Expresso de Felgueiras: A União de Freguesias anunciou um novo horário de atendimento da Jun-ta de Freguesia de Margaride. O alargamento é para manter?

José Luís Martins: Pretendemos possibilitar que as pessoas que trabalham possam tratar dos seus assuntos, à hora do almoço, sem terem de faltar aos seus empre-

gos. O novo horário de atendimento da Junta de Fre-guesia de Margaride funciona das 9 horas às 18h 30m. Pensamos desta forma estamos a ir ao encontro das ne-cessidades de todos os utentes, uma vez que estaremos disponíveis para atendimento durante o horário de al-moço. É uma medida que queremos manter e que está a ter resultados positivos.

Expresso de Felgueiras: Na última Assembleia Mu-nicipal um dos temas que dominou o período antes da ordem de trabalhos foi a situação dos fontanários e a qualidade da água. Qual a situação na União de Fre-guesias de Margaride Santa Eulália, Várzea, Lagares, Varziela e Moure?

José Luís Martins: Muito sinceramente discordo do que foi dito na Assembleia Municipal porque a gestão e a qualidade da água dos fontanários é da inteira res-ponsabilidade das juntas de freguesia. É uma situação que está na lei. No caso da União de Freguesias Mar-garide Santa Eulália, Várzea, Lagares, Varziela e Moure fazemos duas a três avaliações periódicas por ano, a to-dos os fontanários. É um investimento que fica oneroso, mas obrigatório e que tem como finalidade última zelar pelo bem-estar das pessoas. A lei é clara e diz que com-pete às juntas zelar pela qualidade da água. Compete às juntas de freguesia, inclusive, alertar a população para a qualidade da água dos fontanários, se foi ou não analisada e se está própria para consumo, colocando o respetivo dístico.

Expresso de Felgueiras: Quantos fontanários exis-tem na União de Freguesias de Margaride Santa Eulá-lia, Várzea, Lagares, Varziela e Moure?

José Luís Martins: Não disponho do número exato, mas aproximadamente 20 fontanários. Em Margaride existem entre nove a dez fontanários. Os fontanários que não têm água própria para consumo são apenas três, mas estão devidamente identificados. A nossa maior preocupação é o fontanário da Avenida Maga-lhães Lemos, junto ao cinema, porque de facto consta-tamos que é um equipamento muito usado não apenas pelos habitantes da União de Freguesias, mas de outras freguesias do concelho. Daqui saem daí milhares de garrafões por dia.

Expresso de Felgueiras: Como é olha para o Orça-mento e as Grandes Opções do Plano que foi aprovado na última Assembleia Municipal? Considera que é um documento que promove o concelho de forma igua-litária?

José Luís Martins: Não estive nessa reunião, dele-guei na minha tesoureira, em todo o caso não concor-do com tudo o que se disse. Tantos os autarcas do PSD como os do PS querem sempre mais meios e gostavam de ver refletidas nas Grandes Opções do Plano e no or-çamento obras que beneficiassem as suas freguesias. Sabemos que os recursos não são infindáveis e a Câma-ra de Felgueiras não pode, por vezes, dar o que todos os autarcas desejariam. A opção do executivo municipal tem sido a de atribuir verbas de forma faseada, embo-ra haja juntas de freguesia que estão convencidas que a autarquia tem que lhes dar tudo de uma vez só.

Os projetos e as obras têm de ser programados e faseados. Também sou dos que acha que a Câmara de Felgueiras deveria ter colaborado mais com esta União de Freguesias, mas tendo em conta as dificuldades exis-tentes, a apoio dado é o possível.

Quando falo que a o executivo municipal deveria colaborar mais, não me refiro apenas na atribuição de verbas, mas na disponibilização de máquinas para in-tervir em determinadas situações, obras e empreitadas, mas, como disse, não podemos querer tudo de uma vez.

Expresso de Felgueiras: Portanto, nesta matéria considera que não há quaisquer discriminações por

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27.JANEIRO.2017 11expressofelgueiras.com ENTREVISTA / ATUALIDADE

parte da Câmara der Felgueiras na distribuição de verbas às freguesias?

José Luís Martins: Creio que não haverá. O meu executivo gostaria de ter mais obras e mais recursos, eu próprio tenho solicitado isso, mas a câmara não pode dar tudo o que pedimos e pretendemos. A câmara tem o seu orçamento e é com base neste que tem de se ba-sear.

Expresso de Felgueiras: Defende a desagregação de freguesias que tem sido defendida já por outros autar-cas?

José Luís Martins: Não vou falar da realidade de outras freguesias e de situações vertidas publicamen-te até por autarcas de outros concelhos. Na União de Freguesias de Margaride Santa Eulália, Várzea, Lagares, Varziela e Moure a agregação tem funcionado em pleno e feedback que tenho é que as pessoas estão satisfeitas. Na minha função de autarca tenho procurado em arti-culação com os meus colegas de executivo dar resposta aos problemas que nos têm sido solicitados, ir ao terre-

no, conhecer as situações e falar com as pessoas. O investimento realizado em cada uma das fregue-

sias agregadas comparativamente ao modelo anterior, antes da agregação, duplicou.

Nalgumas freguesias conseguimos, inclusive, rea-lizar determinadas obras e intervenções que são recla-madas há mais de dez anos.

Por outro lado, tenho a vantagem de ser um autarca que nasceu no centro de Felgueiras, conhece a União de Freguesias e o concelho como ninguém e isso permite--me conhecer os problemas e tentar resolvê-los.

Expresso de Felgueiras: Com a agregação de fre-guesias o que é que foi feito aos anteriores edifícios das sedes de junta que foram agrupadas?

José Luís Martins: Há quatro anos atrás, na minha candidatura prometi que nenhuma das juntas de fre-guesia iria fechar, que iriam manter-se em funciona-mento, e isso está a acontecer.

A Junta de Freguesia de Várzea está a funcionar du-rante o horário normal de expediente e as restantes

estão a funcionar dois dias por semana. Além disso, os edifícios estão ocupados com atividades de apoio à comunidade local, atividades que vão desde a ginástica, música e outras. Os espaços estão ocupados e atribuí-dos às associações que são responsáveis pela sua dina-mização.

Expresso de Felgueiras: Considera urgente a Câ-mara de Felgueiras avançar com a revisão do Plano Diretor Municipal?

José Luís Martins: A revisão do Plano Diretor Mu-nicipal está a avançar, agora, só faltam pequenos acer-tos.

Expresso de Felgueiras: Estamos em ano de elei-ções, chegou ao fim de um ciclo ou alimenta a possibi-lidade de se recandidatar?

José Luís Martins: Não é fácil responder a essa per-gunta. Pelo meu passado julgo que já deu o meu contri-buto a Margaride e à União de Freguesias, mas é pre-maturo afirmar se me vou recandidatar. Já tenho os 66 anos e poderá ser a oportunidade de dar a vez a outro.

FEIRA DO FUMEIRO DE MONTALEGRE COM 60 TONELADAS

A Feira do Fumeiro de Montalegre, que decorre de 26 a 29 de janeiro, vai ter à venda mais de 60 toneladas de fumeiro, estimando-se um retorno

financeiro de três milhões de euros, disse o presidente do município.

“Este certame é algo muito importante para a região porque é dele que muitas famílias dependem e sobrevi-vem”, disse Orlando Alves, em conferência de imprensa, no Porto.

Na sua 26.ª edição, a feira conta com 91 produtores exclusivamente locais, 74 deles de fumeiro que têm para vender mais de 60 toneladas de enchidos, desde alheiras, chouriças, sangueiras, bucheiras, farinheiras ou salpicões com os preços de há 25 anos.

Mostra “o que de melhor se faz no Barroso”, disse o autarca, que adiantou que, além do fumeiro, haverá pão

caseiro, bolos, folares, mel, compotas, ervas aromáticas e medicinais ou licores regionais.

Com um investimento de 150 mil euros, o autarca espera uma “enchente”, estimando a visita de cerca de 100 mil visitantes, número semelhante ao do ano pas-sado.

Uma das novidades deste ano é a abertura de um espaço dedicado à restauração e à animação no pavi-lhão gimnodesportivo tendo, para o efeito, a autarquia colocado uma proteção no pavimento, adiantou.

“O objetivo foi a criação de um espaço de convívio onde as pessoas possam estar depois de visitar a feira, comer as iguarias de Montalegre e divertirem-se”, ex-plicou.

Orlando Alves frisou que o país está “saturado de feiras e feirinhas”, mas algumas têm um “peso signifi-cativo” nas regiões, que é o caso de Montalegre.

“A Feira do Fumeiro já tem uma longa tradição e é conhecida pela qualidade e autenticidade dos seus pro-

dutos, é isso que continua a cativar as pessoas ano após ano”, entendeu.

Hoje, o certame é sinónimo de sucesso, de rendi-mento, de sustento e de valorização do mundo rural e todos o reconhecem, ressalvou.

Muitos dos produtores já nem à feira vão porque conseguiram criar os seus próprios canais de comercia-lização, afirmou.

O presidente considerou que o futuro da região pas-sa por esta atividade, defendendo uma restruturação fundiária e a aposta dos jovens no setor.

O certame vai receber a visita do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, e do ministro do Ambiente, João Pe-dro Matos Fernandes.

“É um motivo de satisfação e o reconhecimento da importância da feira a nível nacional”, considerou.

A animação estará a cargo de grupos musicais, ran-chos folclóricos e cantares ao desafio, estando ainda prevista a tradicional chega de bois.

LUSA

SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO EM FELGUEIRAS PARA HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

O secretário de Estado da Educação, João Costa, vai estar, na sexta-feira, em Airães, para assina-lar o Dia Internacional em Memória das Víti-

mas do Holocausto, numa iniciativa do Agrupamento de Escolas de Airães.

“Segundo uma das professoras responsáveis pela ini-ciativa, Francina Santos, a ação, que assinala também o 72.º Aniversário da libertação de Auschwitz, irá contar com a presença dos descendentes de três “Justos” por-tugueses António Moncada de Sousa Mendes, um dos netos de Aristides de Sousa Mendes, Salvador Reis, neto de Sampaio Garrido e do padre João Carreira, sobrinho do padre Joaquim Carreira.

De acordo com Francina Santos, existe um quarto “Justo” português que tem o nome inscrito no Memorial do Holocausto de Jerusalém, José Brito Mendes, cuja

sobrinha não confirmou, ainda, a sua presença. A conferência de imprensa que vai decorrer, na parte

da manhã, vai contar com a presença de representantes de embaixadas, autarcas da área do Agrupamento da Escola de Airães e da Câmara Municipal de Felgueiras.

Francina Santos explicou que a celebração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocaus-to e do 72.º Aniversário da libertação de Auschwitz faz parte de um projeto denominado “Diversidade Multi-Cultural - Educar para a Diferença”, que consiste em sensibilizar os alunos desde o pré-primário até ao 12.º ano para temas como o da diferença, os direitos huma-nos, a igualdade.

Pretende-se também, sublinhou, “consciencializar a comunidade educativa para os horrores que foram cometidos na Segunda Guerra Mundial e para que o que se passou no decurso deste conflito não se volte a repetir”.

Segundo a professora, o projeto envolve vários paí-

ses europeus. Além do Agrupamento de Airães, conta com uma

escola polaca, uma búlgara, uma grega, uma turca e uma romena.

“No ano transato trabalhamos estes temas com ou-tras escolas, nomeadamente da Croácia e da Grécia”, disse.

Ao Expresso de Felgueiras, a professora destacou também o apoio que tem tido do diretor e da estrutura diretiva do Agrupamento de Escolas de Airães e realçou a envolvência que esta iniciativa tem tido junto da pró-pria comunidade.

No âmbito dos 72.ª Aniversário da Libertação de Auschwitz está agendado, na sexta-feira, pelas 21:30, um concerto com o Quinteto Gaudette, na Igreja Ro-mânica de Airães, num momento evocativo aos justos portugueses.

Segue-se a peça de teatro “Uma pequenina luz…” pelo grupo Maça Vermelha.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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27.JANEIRO.201712 expressofelgueiras.com POLÍTICA

PARQUÍMETROS REATIVADOS EM FELGUEIRAS APÓS CINCO ANOS DE SUSPENSÃO

O pagamento de estacionamento de viaturas no centro de Felgueiras, suspenso desde janeiro de 2012, regressou e foi alargado à praça principal

da Lixa, o segundo polo urbano do concelho.Segundo fonte da autarquia de Felgueiras, a medida

pretende “incrementar a rotatividade de estacionamen-to em lugares demarcados junto aos estabelecimen-tos comerciais, de serviços e de instituições públicas e contribuir para uma maior dinamização do comércio local”.

O estacionamento será taxado nos dias úteis, das 08:00 às 12:00 e das 14:00 às 20:00.

Ao sábado, domingo e feriados o estacionamento não será cobrado.

Nas zonas com parquímetros, o estacionamento

custa 10 cêntimos por cada 15 minutos e é limitado a duas horas, o que corresponderá a 80 cêntimos.

Os parquímetros em Felgueiras têm estado inope-racionais desde o início de 2012, depois de a ASAE (Au-toridade de Segurança Alimentar e Económica) os ter selado, no âmbito de uma operação de fiscalização, por alegadas irregularidades.

Desde essa altura, Felgueiras tem sido a única ci-dade do Vale do Sousa onde é gratuito estacionar nas principais artérias.

Agora que a exigência de pagamento vai ser reto-mada pela autarquia, na cidade de Felgueiras, foram delimitadas 11 zonas de estacionamento, que incluem as principais ruas, praças e avenidas, onde se situa a maioria dos serviços públicos, como a GNR, Centro de Saúde, Tribunal, CTT, Segurança Social e Conservató-rias, entre outros.

Na Lixa, onde o estacionamento nunca tinha sido

cobrado, foram instalados parquímetros na praça cen-tral.

Na sede do concelho, a autarquia também já está a cobrar o estacionamento no parque subterrâneo da Praça Dr. Machado de Matos, com capacidade para 200 lugares, que foi gratuito nas últimas semanas de 2016.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

CÂMARA REABRE DISCUSSÃO SOBRE OS PARQUÍMETROS

A Câmara de Felgueiras aprovou a abertura de um segundo período de consulta pública ao regula-mento dos parquímetros para responder às recla-

mações dos munícipes.Na reunião do executivo, o presidente Inácio Ri-

beiro explicou aos vereadores que tem havido algumas questões apresentadas pela população, desde que foi re-tomado o estacionamento pago nas principais artérias

da sede do Município e implementado pela primeira vez na Lixa, o segundo polo urbano do concelho.

Segundo o autarca, pretende-se “reapreciar alguns aspetos do regulamento”.

Nos últimos dias têm-se sucedido as críticas à re-introdução dos parquímetros, nomeadamente através das redes sociais, questionando-se a falta de alternati-vas ao estacionamento pago, entre outras críticas.

O primeiro vereador da oposição, o socialista Eduardo Bragança, criticou a iniciativa da maioria, por significar falta de “planeamento e gestão”, defendendo que a matéria devia ter sido analisada antes de entrar

em vigor.“Primeiro executam e depois pensam”, declarou.Inácio Ribeiro frisou que no período de discussão

pública que antecedeu a entrada em vigor do regula-mento não houve reclamações dos munícipes.

Bragança reafirmou, por seu turno, que o PS critica o que considera ser um número exagerado de artérias em Felgueiras onde passou a ser exigido o pagamento pelo estacionamento de viaturas, sem que haja alterna-tivas para os automobilistas.

Para o eleito socialista, também não se justifica a in-trodução de parquímetros na cidade da Lixa.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

CÂMARA PSD ADIA POR UM ANO CONCLUSÃO DA REVISÃO DO PDM E PS DIZ SER “INCOMPETÊNCIA”

A Câmara de Felgueiras aprovou o adiamento, por um ano, do prazo para finalizar a revisão do Pla-no Diretor Municipal, alegando “razões exter-

nas”, o que foi considerado pelo PS, na oposição, um sinal de “incompetência”.

O presidente Inácio Ribeiro (PSD) justificou, na re-união do executivo, que o adiamento decorre de ques-tões que “ultrapassam” a autarquia relacionadas com a Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN), não prestando mais esclarecimentos sobre a matéria.

O líder da oposição, o socialista Eduardo Bragan-ça, criticou a gestão social-democrata pelo adiamento. Referindo-se a dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, recordou a Inácio Ribeiro que Felgueiras é dos últimos concelhos do nor-

te do país que ainda não reviu o plano diretor em vigor, de 1994.

O vereador socialista lembra que há inúmeros pro-jetos em Felgueiras dependentes da revisão do PDM e que, com a decisão tomada hoje, “muitas pessoas vão ficar penduradas”, prejudicando o desenvolvimento do Município.

Bragança recordou que o presidente tinha prome-tido que a revisão, iniciada em janeiro de 2016, estaria concluída em abril ou maio deste ano. Vincou também não se perceber como é possível este dossiê continuar “encravado”, apesar de a câmara ter contratado, em 2016, duas equipas técnicas externas para a revisão do PDM.

Se o cronograma anunciado em 2016 pela autarquia fosse cumprido, neste mês de janeiro estaria a decorrer o período de discussão pública e em abril a revisão seria aprovada pela Assembleia Municipal.

O vereador alertou hoje na reunião de câmara que em 2016 foram gastos 77.000 euros nesse processo e

que para este ano está previsto afetar 180.000 euros.Para o vereador, a autarquia gerida pelo PSD está a

“desbaratar recursos”.O presidente da Câmara não respondeu e ordenou

que se procedesse à votação.Os seis eleitos da maioria votaram a favor, os três

vereadores do PS votaram contra, afirmando “não pac-tuar com a inércia” da gestão social-democrata.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

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27.JANEIRO.2017 13expressofelgueiras.com DESPORTO

UNIÃO DESPORTIVA DE VÁRZEA CONQUISTA VÁRIOS PÓDIOS NO REGIONAL CORTA MATO CURTO E JOVEM

A União Desportiva de Várzea (Felgueiras) obteve vá-rios pódios no Campeonato Regional Corta Mato

Jovem e Curto que decorreu, no domingo, em Paredes. A formação de Felgueiras obteve o primeiro lugar

nas categorias de benjamins femininos, infantis mascu-linos, iniciados femininos, juniores femininos, em vete-ranos e seniores femininos.

Em veteranos, destaque, uma vez mais, para a parti-cipação da atleta Carla Machado que esteve a igual a si própria e não deu hipóteses às adversárias mais diretas.

O técnico da União Desportiva de Várzea, Carlos Mendes, mostrou-se satisfeito com a prestação dos seus atletas, uma das melhores equipas das que estiveram em competição e que arrecadaram mais medalhas e mais pódios.

“Obviamente que não podia estar mais satisfeito. Estes resultados espelham o trabalho que é realizado semana após semana e eram isto que tínhamos pla-neado”, disse, salientando que as medalhas obtidas são, também, consequência da entrega dos atletas e da arti-culação que tem existido entre a equipa técnica, direção e demais atletas.

“Evidentemente que poderíamos ter obtido mais pré-mios e mais pódios até porque temos vários atletas que estão lesionados e doentes e não se deslocaram a Pare-

des. Os que participaram cumpriram”, sublinhou.O campeonato regional corta mato curto e jovem

contou com 560 atletas e foi organizado pela Casa do Benfica de Paredes, secção de atletismo, e pela Associa-ção de Atletismo do Porto.

Este ano e em virtude da alteração de datas para a realização do Campeonato Nacional de Estrada, a atri-buição dos títulos regionais de corta mato de Juvenis passou a ser integrada no corta mato curto, sendo que o escalão de Juvenis para além de contar para o Grande Prémio Casa do Benfica em Paredes contou, também, Campeonato Regional de Corta Mato de Juvenis.

O escalão de iniciados contou apenas para o Grande Prémio da Casa do Benfica em Paredes uma vez que o Campeonato Regional de Iniciados passou para o dia 30 de janeiro com o Corta Mato Longo.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

FELGUEIRAS B EMPATA EM RIO DE MOINHOS

O Felgueiras B empatou, este domingo, frente ao SC Rio de Moinhos (3-3) em partida a contar para a Associação de Futebol do Porto, primeira

divisão, série 2. O treinador do Felgueiras B, Jorge Teixeira, no res-

caldo ao encontro, assumiu que a sua equipa se bateu frente a um adversário difícil mas dispôs das melhores oportunidades e merecia ter vencido o jogo.

A formação azul grená esteve a perder num lance que nasceu de um canto, sofreu o segundo numa jogada em que a defesa do Felgueiras B cortou a bola com esta a sobrar para um atleta da casa que ampliou o resultado.

A correr atrás do prejuízo, o Felgueiras B reduziu para 2-1 e atirou uma bola à barra e outra à trave ainda

na primeira metade.Na segunda metade, o técnico Jorge Teixeira mexeu

na equipa, o Felgueiras fez o 2-2 e consumou a revira-volta 2-3.

Na reta final, a formação da casa fez o empate, na marcação de uma grande penalidade, contestada pela formação do Felgueiras.

“O golo do 3-3 é um lance que levanta muitas dúvi-das”, disse o técnico Jorge Teixeira que avançou que após o golo do empate da formação da casa, a sua equipa dis-pôs de uma última oportunidade na baliza adversária com a bola a circular no interior da pequena área do Rio de Moinhos, mas a não entrar.

“Quero realçar a atitude dos meus atletas que estive-ram a perder, lutaram, deram a volta ao marcador, mas não conseguiram levar daqui os três pontos”, afirmou.

O Felgueiras B é terceiro com 27 pontos.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

BARROSAS PERDE PELA MARGEM MÍNIMA COM TIRSENSE

O Barrosas perdeu, no domingo, com o Tirsen-se (0-1), em jogo a contar para a jornada 20, da

Associação de Futebol do Porto, Divisão de Elite - Pro-nacional, série 2.

O treinador do Barrosas, Tonanha, no rescaldo ao jogo, assumiu que a sua equipa foi a melhor em campo, criou mais oportunidades e merecia ter terminado o encontro com outro resultado.

“Fomos claramente superiores ao Tirsense e na segunda metade encostamos o adversário atrás, mas falhamos no capítulo da finalização”, disse, salientando que a derrota frente ao segundo clas-sificado não compromete os objetivos da sua equi-pa em fazer um campeonato tranquilo.

O Barrosas é nono classificado com 23 pontos e na próxima jornada desloca-se ao FC Lixa num dérbi concelhio.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

FC FELGUEIRAS PERDE COM S. MARTINHO E ATRASA-SE NA CORRIDA PELA PASSAGEM À SEGUNDA FASE

O FC Felgueiras perdeu, no domingo, na deslo-cação ao S. Martinho (0-1), em jogo a contar

para a jornada 17, do Campeonato de Portugal Prio, série B.

O FC Felgueiras vinha de duas vitórias con-secutivas, nas duas últimas jornadas frente à As-sociação Desportiva da Camacha (1-2) e frente ao CF Caniçal (7-1), em casa, mas não conseguiu tirar partida da derrota do Marítimo B em Amarante com o Amarante FC (2-0).

O Trofense, quarto classificado, bateu o Torre Moncorvo (4-0) e o Aliança de Gandra que bateu, na Madeira, o CF Caniçal (0-2) estão, agora, a ape-nas três do FC Felgueiras e do Marítimo B.

A formação azul grená, orientada por Ricardo Silva, recebe dia 29 o Trofense.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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27.JANEIRO.201714 expressofelgueiras.com

UNIÃO DESPORTIVA DE TORRADOS VENCE UD LAGOAS E MANTÉM-SE EM PRIMEIRO LUGAR COM MARCO 09

Na partida frente ao Lagoas, a formação da casa foi superior ao adversário ainda que a primeira oportunida-de de golo tenha pertencido à formação visitante, logo no primeiro minuto com o esférico a embater no poste.

A partir deste lance, a formação da casa assumiu o controlo da partida e Jorginho, aos 16 minutos, fez o primeiro do encontro, na sequência de um canto, com o atleta da equipa da casa, a corresponder de cabeça.

O atleta Postiga fez o segundo, pouco tempo depois, a passe de um colega de Márcio na sequência, também, da marcação de um pontapé de canto.

O mesmo Márcio fez o 3-0, resultado que fechou a primeira parte.

Na segunda metade, a formação da casa limitou-se a gerir o jogo e a deixar correr o tempo, numa partida que controlou de início ao fim.

Rola, que tinha acabado de entrar, estabeleceu o re-sultado final, fez quarto do encontro golo, resultado que se manteve até ao fim da partida.

O presidente do União Desportiva de Torrados, Má-rio Silva, no rescaldo ao jogo, sublinhou que que tirando o lance inicial, com a bola a bater no poste, a sua equipa dominou justificou os três pontos e geriu o jogo como quis.

“O resultado peca até por ser escasso”, disse, salien-tando que a sua equipa aos trinta minutos da primeira parte vencia já por 3-0 e na segunda metade limitou-se a

controlar a partida. Falando, ainda, da partida com o UD Lagoas, o di-

rigente revelou a formação de Lousada apresentou-se nesta partida fragilizado com apenas dois jogadores no banco.

Ao Expresso de Felgueiras, o presidente do Torrados reiterou que a sua equipa está motivada, está em primei-ro com o Marco 09 e tem como objetivo manter-se nos dois primeiros lugares que dão acesso à próxima fase.

“O nosso objetivo é passar à próxima fase seja em pri-meiro ou segundo”, afirmou, sustentando que a equipa está focada em fazer melhor que o ano passado e se pos-sível entrar na fase final.

O União Desportiva de Torrados desloca-se, sábado, pelas 15h00, a Baião, para jogar com o Baião B, que é nono classificado, em igualdade pontual com o FC Vila Boa de Quires, ambos com 15 pontos.

Perspetivando o jogo de sábado, Mário Silva assumiu que a sua equipa vai jogar com num adversário difícil, uma equipa renovada e diferente daquele que fez a pri-meira metade do campeonato.

“Esperamos uma partida difícil com um adversário complicado que empatou com a Associação Desportiva de Várzea, quarta classificada, e com o Marco 09”, avan-çou, avisando, também, para o facto da sua equipa jogar num sintético, num piso diferente ao que está habituada a jogar.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

FERNANDO OLIVEIRA DO NBA VENCEU REGIONAL CORTA MATO

A União Desportiva de Torrados venceu o União Desportivo de Lagoas (4-0) em jogo a contar para a jornada 14, da Associação de Futebol do Porto,

segunda divisão, série 3. A formação do União Desportiva de Torrados man-

tém-se na frente da tabela classificativa com a Associa-ção Desportiva do Marco 09, ambos com 32 pontos.

Os golos do União Desportiva de Torrados foram apontados por Jorginho, Postiga, Márcio e Rola.

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bém, os dois pódios conseguidos pela sua equipa na categoria de benjamins A e in-fantis, numa competição difícil em que marcaram presença os melhores atletas do regional Norte.

Falando da prestação da sua equipa, José Nunes realçou a entrega e a atitude dos atletas presentes, mas recordou que o Núcleo Barrosas Amador participou, nesta competição, bastante condiciona-do sem a presença de alguns titulares que no domingo, por lesão ou pelo facto de estarem doentes, não se deslocaram a Paredes.

“Em todo o caso, saio satisfeito pelos resultados e pelos pódios conseguidos”, disse, salientando que o objetivo do clu-be passa por apostar na formação, con-tinuar a crescer de forma sustentada e dignificar a camisola do clube.

O Núcleo Barrosas Amador tem 47 atletas em competição.

O campeonato regional de corta mato curto e jovem foi organizado pela Casa do Benfica de Paredes em articu-lação com a Associação de Atletismo do Porto .

Participaram nesta prova 560 atletas de vários clubes e associações da região Norte.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

O atleta Fernando Oliveira, do Núcleo Barrosas Amador (NBA) venceu, no domingo, a prova de

veteranos, maiores de 60, a contar para o Campeonato Regional Corta Mato Cur-to e jovem de Paredes, que decorreu em Paredes.

O presidente do Núcleo Barrosas Amador, José Nunes, destacou que o atleta se tem vindo a evidenciar neste escalão, venceu com toda a justiça e tem ajudado a projetar o nome do NBA.

O dirigente do clube evidenciou, tam-

DESPORTO

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27.JANEIRO.2017 15expressofelgueiras.com

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FC LIXA RECEBE BARROSAS NUM DÉRBI CONCELHIO

FC Lixa recebe, no domingo, pelas 15:00, o Barrosas, num dérbi concelhio a contar para a jornada 21, da Associação de Futebol do Porto, Divisão de Elite -

Pro-nacional, série 2. O treinador do FC Lixa, Bock, na antevisão ao jogo,

defendeu que a sua equipa está motivada pela vitória no reduto do Vila Meã (1-3), depois de ter perdido, na jorna-da anterior, frente ao Baião (2-3) e quer amealhar mais três pontos.

“Sabemos que vamos defrontar um adversário difícil que vem de uma derrota, mas a jogar em casa, temos de jogar como jogamos em Vila Meã e garantir os três pontos”, afirmou.

Quanto ao facto desta partida envolver duas equi-pas do mesmo concelho e ser considerada pelos adeptos como tratando-se de um dérbi concelhio, Bock admitiu que apesar desse facto estar presente na consciência dos atletas, a suas equipa vai encarar este jogo como tem en-carado os anteriores.

“É evidente que estamos a falar de partidas que mar-cam sempre, qualquer atleta gosta de jogar, que têm uma arga competitiva elevada, mas temos de encarar esta partida como se tratasse de um jogo qualquer”, dis-se, lembrando que no dia em que celebrou o 40.º aniver-sário fez dois golos na vitória do FC Lixa com o Barrosas, partida que assinalou, também, o fim da carreira como atleta de Bock.

Falando deste jogo e dos próximos seis que faltam ainda disputar, o técnico do FC Lixa reiterou o compro-misso de continuar a lutar pelos três primeiros lugares da Elite, na série 2.

“Quando iniciamos a prova poucos acreditariam que, nesta fase, estivéssemos em quarto lugar e a lutar pelos lugares que dão acesso à próxima fase”, sustentou, subli-nhando que enquanto for matematicamente possível o Lixa vai lutar por atingir esse propósito.

O treinador do Barrosas, Tonanha, na antevisão ao encontro, assumiu, também, o objetivo de retificar o re-sultado menos conseguido, na jornada anterior, com o Tirsense, segundo da geral, (0-1).

“Sabemos que o Lixa tem uma excelente equipa e um excelente treinador e a jogar em casa vai querer vencer”, frisou, avançando que a sua equipa está na máxima for-ça e vai tentar a suas sore num dérbi de emoções.

Quanto à prestação do Barrosas nos jogos já dispu-tados, Tonanha destacou que a sua equipa apesar da qualidade do plantel tem sido penalizada pela falta de eficácia do ataque.

“É um aspeto que temos de rever. No jogo com o Tir-sense domos claramente superiores, mas mais uma vez falhamos na finalização. O mesmo aconteceu no jogo com o Vila Meã em que falhámos duas grandes pena-lidades”, avançou, avisando para o facto do Barrosas ter um plantel capaz de estar uns patamares acima da atual classificação.

O Barrosas é nono classificado, em igualdade pon-tual com o S. Pedro da Cova, ambos com 23 pontos.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

PRESIDENTE DO FC FELGUEIRAS ADMITE APURAMENTO MAIS DIFÍCIL

O presidente do FC Felgueiras, Eduardo Tei-xeira, assumiu que a qualificação para o play

off de promoção ficou mais difícil com a derrota da formação azul grená, no domingo, frente ao S. Martinho (1-0).

O dirigente do FC Felgueiras destacou que a sua equipa esteve aquém das prestações realiza-das noutros encontros, apresentou-se “apática” e acusou em demasia a responsabilidade der ter de vencer o encontro.

“A equipa não correspondeu ao que lhe era pe-dido, este quase sempre muito apática, acusou a responsabilidade de ter de vencer, faltou raça, que-rer e vontade”, afirmou, considerando o resultado nada aceitável, tendo em conta que a equipa pode-ria ter garantido, em caso de empate ou vitória a passagem à próxima fase e aproveitado o desaire do Marítimo B que perdeu com o Amarante FC (2-0).

“Apesar de tudo e do apuramento estar mais di-fícil quero, desde já, dar os parabéns ao Amarante FC que é primeiro da série com 38 pontos e já ga-rantiu a passagem à próxima fase”, avançou.

O presidente do FC Felgueiras elogiou, tam-bém, a presença em massa de adeptos da equipa do FC Felgueiras, em especial os mais jovens, que se deslocaram a S. Martinho e não deixaram de apoiar a equipa.

Falando do próximo jogo, já com o Trofense, o último desta fase, o presidente do FC Felgueiras assumiu que é mais um jogo difícil que a sua equi-pa terá de vencer, uma vez que o Trofense está a três pontos do FC Felgueiras.

“Para nos apurar teremos de vencer ou empatar e esperar que a Associação Desportiva da Cama-cha vença o Marítimo B, o que é difícil. Teremos de aguardar”.

Eduardo Teixeira realçou, também, que o pro-jeto desportivo que tem para o clube não se esgota nesta época desportiva e é necessário continuar a olhar em frente e a perspetivar o futuro do clube.

FC LIXA VENCE FC VILA MEÃ

O FC Lixa foi ao reduto do Vila Meã vencer (1-3) em jogo a contar para a jornada 20, da Associação de

Futebol do Porto, Divisão de Elite - Pro-nacional, série 2.O treinador do FC Lixa, Bock, no rescaldo ao jogo,

defendeu que a sua equipa foi superior ao adversário e justificou o resultado menos conseguido, da última jor-nada, frente à Associação Desportiva de Baião, em casa, (2-3).

“Este domingo, em Vila Meã, o FC Lixa mostrou raça, outra atitude e dominou o encontro retificando o resul-tado negativo frente ao Baião”, disse, sustentando que a equipa está no bom caminho e vai continuar a trabalhar para atingir os objetivos a que se propôs, obter a melhor classificação de sempre e intrometer-se na luta pelos lu-gares da frente.

O FC Lixa é quarto classificado com 33 pontos e de-fronta no próximo fim-de-semana o Barrosas, num jogo, entre duas equipas do mesmo concelho, numa partida sempre muito aguardada.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

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