caderno prático14-15 contgest

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Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra CONTABILIDADE DE GESTÃO CASOS PRÁTICOS ANO LETIVO 2014/2015 EQUIPA DOCENTE: PATRÍCIA MOURA E SÁ ISABEL CRUZ

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  • Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

    CONTABILIDADE DE GESTO

    CASOS PRTICOS

    ANO LETIVO 2014/2015

    EQUIPA DOCENTE:

    PATRCIA MOURA E S

    ISABEL CRUZ

  • Contabilidade de Gesto 2014/2015

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    ndice

    CASO 1 DILEMAS ................................................................................................................................. 4

    CASO 2 EMPRESA XZ .......................................................................................................................... 5

    CASO 3 BRINQUEDOS, SA .................................................................................................................. 6

    CASO 4 SOCIEDADE ESCALIBUR .................................................................................................... 7

    CASO 5 ESTIMATIVAS ........................................................................................................................ 8

    CASO 6 INCGNITAS .......................................................................................................................... 9

    CASO 7 NOVIDADE, SA ..................................................................................................................... 10

    CASO 8 MINORCA, LDA .................................................................................................................... 12

    CASO 9 SOCIEDADE REUNIDA, LDA ............................................................................................ 14

    CASO 10 CANETANOL, LDA ............................................................................................................ 15

    CASO 11 PROBEB, LDA .................................................................................................................. 17

    CASO 12 SOCIEDADE FRUTOS SILVESTRES, LDA ................................................................... 19

    CASO 13 COSTUREIRA, LDA ........................................................................................................... 22

    CASO 14 SOCIEDADE FORMIX ....................................................................................................... 24

    CASO 15 ACONTECE, LDA ............................................................................................................... 26

    CASO 16 EMPRESA CONTNUA ...................................................................................................... 27

    CASO 17 SOCIEDADE GERBERA, LDA ......................................................................................... 28

    CASO 18 TROCATINTAS, LDA ........................................................................................................ 29

    CASO 19 SABATINA, SA .................................................................................................................... 31

    CASO 20 EVIDNCIA ......................................................................................................................... 34

    CASO 21 SONORO ............................................................................................................................... 35

    CASO 22 GAMA, LDA ......................................................................................................................... 36

    CASO 23 TEXTILAR, LDA ................................................................................................................. 37

    CASO 24 FITTEDBOOT, LDA. .......................................................................................................... 39

    CASO 25 XYW ...................................................................................................................................... 41

    CASO 26 TRANSFORMADORA DO CENTRO, LDA .................................................................... 42

    CASO 27 FLUTUANTE DO NORTE ................................................................................................ 44

    CASO 28 CHAPUS, LDA .................................................................................................................. 45

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    3

    CASO 29 SDF, LDA .............................................................................................................................. 46

    CASO 30 SEM SURPRESAS, LDA ..................................................................................................... 47

    CASO 31 FIM VISTA, LDA ............................................................................................................. 48

    CASO 32 TRICOT, LDA ...................................................................................................................... 50

    CASO 33 FLORISTA TULIPA NEGRA ............................................................................................ 51

    CASO 34 PINTUREX, LDA ................................................................................................................. 52

    CASO 35 ALFAIATARIA REQUINTE .............................................................................................. 53

  • Contabilidade de Gesto 2014/2015

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    CASO 1 DILEMAS (Baseado em Weetman, 1999)

    Considere cada uma das situaes seguintes e sugira de que forma a Contabilidade Analtica poder ajudar cada uma das pessoas envolvidas, identificando quais os factores a ter em conta e que tipo de informaes podero permitir uma deciso mais sustentada:

    A) Antnio Simes resolveu pedir a reforma antecipada aos 50 anos para se dedicar a transformar o seu passatempo preferido de construir modelos de caravelas num negcio a que espera dedicar os seus prximos anos de trabalho. Ele tem j vrios modelos desenvolvidos e montados que anunciou recentemente num jornal da especialidade. As manifestaes de interesse nos modelos esto a comear a surgir e Antnio Simes apercebeu-se que no tem definido o preo a cobrar a esses potenciais clientes.

    B) Marta Andrade proprietria de um pequeno cabeleireiro que tem vindo a explorar nos ltimos meses. Neste momento, Marta est a ponderar a possibilidade de expandir o negcio contratando uma ajudante e adquirindo novos secadores e lavatrios mas no sabe como decidir se o investimento ou no justificvel.

    C) A Central, Lda. uma pequena empresa que se dedica ao fabrico e montagem de componentes plsticas para automveis. O responsvel pelo controlo financeiro da empresa apercebeu-se recentemente que uma determinada componente poder ser adquirida ao exterior por um preo inferior ao custo da sua produo. Que deciso dever ser tomada?

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    CASO 2 EMPRESA XZ

    Da contabilidade da empresa XZ, que se dedica construo civil, foram retirados os seguintes elementos:

    Salrio de um pintor: 8 horas a 6/hora Custo de uma betoneira 5.000 (comprada h 3 anos e que neste momento

    se encontra no armazm da empresa, uma vez a empresa XZ passou a subcontratar a fabricao de massa de cimento)

    Custo dos andaimes 100.000 A empresa est a avaliar uma proposta de um projecto que, a ser aceite,

    representar uma receita de 500.000, mas que implicar o atraso e cancelamento de outros trabalhos em carteira

    Ordenados da Administrao 50.000 Gastos de seguros de acidentes de trabalho 10.000

    Classifique cada um dos elementos referidos de acordo com as seguintes categorias:

    1. Gastos comerciais e administrativos 2. Materiais diretos 3. Mo de obra direta 4. Gastos gerais de fabrico 5. Custos de oportunidade 6. Sunk costs

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    CASO 3 BRINQUEDOS, SA

    A empresa Brinquedos, SA fabrica bonecas de pano, que coloca no mercado atravs de uma extensa rede de distribuidores. Ainda que a produo e as vendas cresam significativamente no final do ano, a gesto da Brinquedos, SA procura manter uma atividade suficiente ao longo de todo o ano para dar emprego estvel aos seus trabalhadores. Para o primeiro trimestre de 2011 conhecem-se os seguintes dados:

    Vendas: 60.000 bonecas a 5/cada Materiais diretos: 120.000 Comisses de venda: 3.000 Salrios: 38.000 Custos administrativos: 25.000 Custos de distribuio: 24.000

    1. Determine o custo complexivo por unidade vendida 2. Admitindo que o consumo de materiais diretos e as comisses variam com o

    volume de vendas e que os restantes custos permanecem inalterados, calcule o lucro que a Brinquedos poder obter no 4 trimestre se vender 100.000 bonecas.

    3. Determine o custo complexivo para a situao descrita na alnea anterior. 4. Enuncie alguns dos problemas que empresas, como a Brinquedos, SA, que sofrem

    de sazonalidade enfrentam.

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    CASO 4 SOCIEDADE ESCALIBUR (Adaptado de Maher, 1997)

    A Sociedade Escalibur produziu no ano transato 1.000 unidades do produto A, tendo identificado os seguintes elementos que concorrem (direta e indiretamente) para o seu fabrico: Matrias primas consumidas: 35.200 (V) MOD: 66.500 (V) Ordenados dos supervisores: 31.100 (F) Materiais indiretos: 8.000 (V) Seguros: 9.600 (F) Eletricidade: 7.100 (V) Depreciaes: 4.800 (F) Impostos sobre o patrimnio: 6.500 (F)

    Assumindo que no se esperam alteraes nos custos fixos e custos variveis unitrios, determine os custos totais associados atividade do ano que se vai iniciar e que se estima em 1400 unidades.

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    CASO 5 ESTIMATIVAS

    A) Os custos unitrios para uma empresa que produz 12.000 unidades de um determinado produto so:

    Materiais diretos: 32 MOD: 20 GGFv: 15 GGFf: 6 Custos com. var.: 3 Custos com. fixos: 4

    Determine: 1. O custo de transformao unitrio 2. O custo primo unitrio 3. O custo varivel total por unidade 4. O montante global de custos que se suportariam num ms em que se produzissem

    12.000 unidades mas apenas se vendessem 8.000 unidades

    B) A empresa X apresentou o seguinte resumo referente aos custos de produo que espera suportar para diferentes nveis de atividade:

    Volume de produo

    1500 1800 3000 Custo A 1625 1950 3250 Custo B 2400 2880 3360 Custo C 1000 1000 1000 Custo D 1200 1200 1800

    1. Caracterize o comportamento dos custos A, B, C e D. 2. Estime os custos a suportar caso a empresa produza 1880 unidades.

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    CASO 6 INCGNITAS Parte A Relativamente a quatro empresas industriais foram recolhidos num ano os seguintes dados (valores em euros): Emp. 1 Emp. 2 Emp. 3 Emp. 4 1. Stock de Produtos acabados em 01/01

    25 000 20 000 39 000 G

    2. Matria prima utilizada 40 000 30 000 18 000 25 000 3. Mo de obra direta 65 000 55 000 40 000 30 000 4. Gastos gerais de fabrico 35 000 D 65 000 35 000 5. Compras de matria prima 45 000 35 000 40 000 40 000 6. Vendas 210 000 159 000 E 200 000 7. Custo ind. dos prod. vendidos A 110 000 140 000 75 000 8. Gastos a reconhecer em 01.01 15 000 85 000 8 000 1 500 9. Gastos a reconhecer em 31.12 9 000 75 000 9 000 6 000 10. Stock de prod. Acab. em 31.12 B 26 500 F 38 000 11. Lucro bruto 56 500 C 50 000 125 000 12. Prod. em vias de fab. em 01.01 - 4 000 6 500 10 000 13. Prod. em vias de fab. em 31.12 - 15 000 1 500 12 500

    Calcule, para cada uma das empresas, o valor das respetivas incgnitas.

    Parte B Em relao ao 1. trimestre do ano N, conhece-se a seguinte informao para uma dada empresa:

    Os gastos primrios representam 70% do custo dos produtos fabricados. O lucro bruto sobre as vendas lquidas de 20%. Custo dos produtos disponveis para venda 2 250 Compras de matria prima no perodo 800 Produtos em vias de fabrico em 31.12.N-1 170 Matria prima em 31.12.N-1 80 Produtos acabados em 31.12.N-1 150 Os GGF representam 40% dos custos de transformao. Vendas 2 500 Mo de obra direta 900

    Calcule, em 31.03.N o valor dos stocks de: produtos acabados produtos em vias de fabrico matria prima

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    CASO 7 NOVIDADE, SA

    O servio de fabricao da NOVIDADE, SA compreende duas oficinas (A e B) que produzem respectivamente as Peas n 1 e n 2, e uma oficina de Montagem e Acabamento (M). O produto que sai da Oficina M composto de uma Pea n 1 e de uma Pea n 2 e vendido a 1,29. A Pea n 1 fabricada com a matria X e a Pea n 2 a partir da matria Y. O inventrio efetuado no 31 de Dezembro de 200X, forneceu as informaes seguintes: Stock de matrias-primas: Matria X - 25 toneladas a 40,80 cada Matria Y - 5 toneladas a 66,00 cada

    Stock de peas: Pea n 1 - 3.000 a 0,39 cada Pea n 2 - 3.000 a 0,44 cada

    Stock de matrias subsidirias: 260,00

    Produtos em curso: Oficina A 17,82 Oficina B 7,12

    Produtos Acabados: 2.000 unidades a 0,96

    Nota: Todas as sadas de stocks so avaliadas ao custo mdio ponderado.

    DADOS RELATIVOS AO MS DE JANEIRO DE 200X+1:

    Compras de MP: Matria X - 25 toneladas a 37,60 cada Matria Y - 20 toneladas a 61,50 cada Matrias Subsidirias 140,00

    Consumo de Matrias: Matria X - 30,15 toneladas Matria Y 16,05 toneladas Matrias Subsidirias 110 (Pea n 1); 90 (Pea n 2) Gastos diversos: Gastos com o pessoal: 1.560 Impostos: 100 Fornecimentos e servios externos: 350 Outras despesas e encargos: 332 Gastos financeiros: 59 Depreciaes: 137 Ajustamentos de dvidas a receber: 34 TOTAL: 2.572

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    Quadro de repartio dos encargos diversos:

    TOTAL Aprovis. Oficina A

    Oficina B

    Oficina M

    Adm. Distribuio

    Gastos com Pessoal

    1 560 84 360 270 310 360 176

    Impostos 100 10 20 15 20 25 10 Fom. Serv. Ext. 350 76 60 60 40 65 49 Out. Desp. e Enc.

    332 27 100 75 60 50 20

    Depreciaes 137 13 39 30 25 15 15

    Produo:

    PRETENDE-SE:

    1. Custo de compra das matrias primas (utilizar plano de contas). 2. Custo de produo das peas n1 e n2 e dos produtos acabados (utilizar plano de

    contas). 3. O preo de custo dos produtos vendidos. 4. Demonstrao dos Resultados Lquidos (ms de janeiro).

    Pea n 1: 5.000 unidades Pea n 2: 4.000 unidades Produtos Acabados: 5.000 unidades

    Existncias em 31/01/X+1: Matria X - 19,85 toneladas Matria Y - 8,95 toneladas Mat. Subsidirias 200 Peas n1 - 3.000 unidades Peas n2 - 2.000 unidades Produtos Acabados - 1.000 unidades

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    CASO 8 MINORCA, LDA

    A sua tarefa prestar uma pequena ajuda a um amigo seu, jovem engenheiro numa pequena empresa industrial, que enfrenta algumas dificuldades. Na verdade, a Sra. Vicente, que habitualmente responsvel pela Contabilidade Analtica da MINORCA, LDA, adoeceu e s regressa ao trabalho no final do ms de Maro. Ora o Sr. Sousa, diretor geral da empresa, encarregou justamente o seu amigo de a substituir e, naturalmente, que ele no quer deixar uma m imagem. Disposto(a) a ajudar pede ao seu amigo que lhe d as informaes fundamentais. Ele comea por descrever sumariamente o processo de fabrico:

    bastante simples. A nossa empresa fabrica, em regime de produo contnua e disjunta, dois produtos - A e B - utilizando dois tipos de matrias- primas - Ml e M2. O produto A recorre exclusivamente matria M1 e Seco de Fabrico 1 e o produto B utiliza apenas a matria M2 e Seco de Fabrico 2. Para alm disso temos uma Seco de manuteno e uma Seco de gastos comuns que, segundo penso, so auxiliares das anteriores. Por outro lado, disponho de alguns dados relativos ao ms de Fevereiro que me foram fornecidos pelos chefes dos diversos departamentos.

    O seu amigo apresenta-lhe o seguinte resumo da situao:

    Armazm de MP 1 Armazm de MP2

    E.I. 4.000 Consumo 10.000 E.I. 1.000 Consumo 5.500 Compras11.500 Compras 5.000

    Seces Custos Diretos (em EUROS)

    Manuteno 5.000 Gastos Comuns 3.700

    Principal 1 9.900 Principal 2 14.150

    Manuteno G. Comuns S. Princ. 1 S. Princ. 2 TOTAL Manuteno - 30 Horas 250 Horas 320 Horas 600 Horas G. Comuns 25 % - 40 % 35 % 100%

    Atividade Seco Principal 1 800 HM Seco Principal 2 1500 HH

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    Armazm de P.A. - P 1 Armazm de P.A. - P2

    E.I. 4.750 Vendas E.I. 5.000 Vendas (100 unid. a 47.5 c. ) 400 unidades (200 unid. a 25 c.) 1100 unid. Produo Produo 500 unidades 1000 unidades

    A nota enviada pelo Diretor Geral pede que:

    1. Calcule o custo real da unidade de obra em cada um dos centros de custo principais.

    2. Determine o custo industrial de cada um dos produtos, apresentando as respetivas contas de Fabricao.

    3. Valorize as Existncias Finais em armazm.

    Nota: A empresa utiliza o LIFO na movimentao das existncias.

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    CASO 9 SOCIEDADE REUNIDA, LDA

    A SOCIEDADE REUNIDA, LDA insere-se no setor das celuloses e sofreu recentemente uma ampla reestruturao. O seu processo produtivo apoia-se agora em dois centros principais (CCO1 e CC02) e trs centros auxiliares (SAI, SA2 e SA3).

    No decurso do ltimo trimestre recolheram-se as seguintes informaes:

    Centro de Custo _Custos Diretos (em EUROS) CCO1 12.900 CC02 6.750 SAI 7.500 SA2 13.470 SA3 7.100

    Prestao de servios das seces auxiliares:

    SAI SA2 SA3 CCO1 CCD2 TOTAL - 20% 10% 50% 20% 100% - - 5% 60% 35% 100% - - - 50% 50%

    Atividade das seces principais (em horas de trabalho)

    CCO1 CC02 Produto A Produto B TOTAL CCO 1 - 20 100. 80 200 CC02 25 - 50 50 125

    PRETENDE-SE:

    Determine o custo da hora de trabalho em cada um dos centros de custo principais (CCOI e CC02).

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    CASO 10 CANETANOL, LDA

    A CANETANOL, Lda., uma empresa que se dedica produo e comercializao de dois produtos, fabricados a partir da cana-de-acar: o Acar e o Etanol. Do processo de fabrico resultam ainda dois subprodutos: a massa (fertilizante) e o bagao (bioenergia). O seu processo de fabrico basicamente o seguinte:

    - Na seco I d entrada a cana-de-acar que preparada (limpa de impurezas mediante um sistema de lavagem) e feita a extrao do caldo a partir da moenda operao realizada por prensagem e esmagamento. Nesta seco , ainda, tratado o caldo por calefao e decantao. Aps a necessria transformao obtm-se: (1) o caldo que serve para o fabrico do acar e do etanol, (2) a massa rica em fsforo que vai para a compostagem e utilizada na lavoura, e (3) o bagao produto bioenergtico reutilizado pela prpria empresa e sem valor comercial.

    - Na seco II o caldo limpo, por decantao e evaporao, e transformado em xarope que clareado, cozido para ser transformado em pequenos cristais acar que segue para o armazm. Deste processo, parte do caldo clarificado e o mel residual seguem para a seco III.

    - Na seco III parte do caldo e do mel residual so diludos com gua e, atravs de modernas tecnologias, so transformados em etanol que armazenado em tanques para posterior venda.

    Para alm das seces principais existem ainda as seguintes seces de cariz secundrio/auxiliar: Central Eltrica, Oficinas e Armazm de Produtos Acabados. Da contabilidade relativa ao ms de maio de N retirou-se a seguinte informao:

    1. Repartio primria:

    Gastos diretos

    Seco I Seco II Seco III C. Eltrica Oficinas Armaz. PA

    Fixos 20.000 20.000 50.000 5.000 5.000 5.000 Variveis 40.000 30.000 10.000 10.000 5.000 -

    Unidade de obra

    Hm Hm Hm Kw Hh -

    2. Repartio da atividade dos vrios centros:

    Seco I

    Seco II Seco III C. Eltrica Oficinas Armaz. PA TOTAIS

    Central Eltrica

    50.000 30.000 30.000 - 20.000 10.000 140.000 Kw

    Oficinas 1.500 1.500 1.500 500 - - 5.000 Hh Atividade real 1.700 2.000 900

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    3. Os gastos de armazenagem so imputados aos produtos principais em funo do seu valor de venda.

    4. Movimento de inventrios:

    Rubricas Matria-prima X

    Ex. Inicial Compras Consumo Quantidade 120.000 kg 980.000 kg 900.000 kg

    Custo/Preo tonelada

    20 22 ?

    Rubricas Acar

    (Kg) Etanol (litros)

    Massa (Kg)

    Ex. inicial

    Produo Vendas Ex. inicial

    Produo

    Vendas Ex. inicial

    Produo Vendas

    Quantidade

    25.000 120.000 130.000 2.000 70.000 65.000 - 10.000 10.000

    Custo/Preo unitrio

    0,60 ? 1 1 ? 1,6 - ? 0,2

    5. A empresa utiliza o sistema de custeio total, valorizando as sadas de existncias segundo o critrio de valorimetria do custo mdio ponderado. Os custos conjuntos, caso existam, so repartidos em funo do valor de venda da produo reportado ao ponto de separao, sendo os subprodutos massa e bagao valorizados, respetivamente, pelo lucro nulo e pelo custo nulo.

    6. Gastos no industriais: . Comerciais (variveis) = 2,5% das vendas de massa . Comerciais fixos = 20.000 . Administrativos e financeiros (fixos) = 30.000

    PEDIDOS:

    1. Determine o custo total de cada seco e o respetivo custo da unidade de obra.

    2. Determine os custos totais e unitrios da produo obtida.

    3. Elabore a demonstrao de resultados para maio de N, evidenciando a margem bruta por produto.

    4. Depois de efetuados alguns estudos de mercado, a CANETANOL, Lda. est a ponderar, no futuro prximo, aumentar a produo do etanol em detrimento da produo do acar. Sabendo que no se esperam alteraes nos preos de venda nem na estrutura de gastos, diga justificando se uma deciso favorvel para a empresa.

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    CASO 11 PROBEB, LDA

    A sociedade PROBEB, Lda. uma empresa de mdia dimenso que fabrica mobilirio estandardizado para quartos de beb. As vendas so realizadas para uma cadeia de hipermercados. A produo efetua trs produtos distintos: o bero-cama, o armrio e a cmoda com fraldrio. O processo de fabrico inicia-se com o corte das placas de madeira de pinho macio e MDF, de acordo com o desenho das peas, na Seco de corte, as quais seguem para a Seco de colagem/montagem, onde utilizada a cola branca. Finalmente, na Seco de acabamento, as peas so lixadas, sofrem uma pintura de velatura, seguindo-se aplicao do tapa-poros (fundo) e do verniz, tudo isto com produtos no txicos; e, por fim, so colocadas as dobradias e os puxadores.

    A empresa recorre a trs seces principais: Corte, Colagem/Montagem e Acabamento; existindo tambm duas seces auxiliares: Manuteno e Gastos Comuns. A empresa tem como gastos no industriais a Seco comercial e a Seco administrativa e financeira cujos gastos ascenderam a 1 200 e a 4 000 , respectivamente, no ms de Julho.

    A PROBEB, Lda. utiliza o critrio do custo mdio ponderado na valorimetria das suas existncias e o sistema de custeio total.

    Da informao contabilstica de Julho do ano N extraram-se os seguintes dados:

    A) Existncias iniciais Matria-prima MDF Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Puxadores

    Unidade de obra m m3 litro litro litro litro unidade unidade

    Quantidade 20 5 5 10 10 10 100 100

    Custo unitrio 15 1 000 2,5 2,5 3 3,2 1 1

    Total 300 5 000 10 25 30 32 100 100

    Produtos em curso Quantidade Valor ()

    Beros-cama 25 2 000

    Armrios 10 1 200

    Produtos acabados Quantidade C. unit TOTAL

    Beros-cama 50 110 5 500

    Armrios 30 180 5 400

    Cmodas 20 90 1 800

    B) Compras de matrias-primas Matria-prima Placas Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Puxadores

    Quantidade 180 35 5 20 50 40 800 700

    Custo unitrio 16 1 000 2,5 2,5 3 3,2 1 1

    C) Consumo de matrias-primas (quantidades)

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    Matria-prima Placas Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Puxadores

    Beros-cama 100 22 4 15 30 20 - -

    Armrios 60 10 2 8 18 12 600 400

    Cmodas 20 4 1 3 5 5 140 280

    D) G.G.F ()

    Gastos Corte Col/Montagem Acabamento Manuteno G. comuns TOTAL

    Forn. serv. externos 700 300 300 100 100 1 500

    Gastos c/ pessoal 4 000 5 000 6 000 500 500 16 000

    Depreciaes 4 000 200 600 100 100 5 000

    Outros gastos 1 000 1 000 400 50 50 2 500

    Total 9 700 6 500 7 300 750 750 25 000

    Reembolsos

    Horas de manuteno 50 50 50 - 30 180

    % Gastos comuns 40% 30% 20% 10% - 100%

    E) Utilizao da atividade das seces pela produo Produtos Corte (Hm) Colag/Montagem Acabamento (Hh)

    Beros-cama 1 100 880 1 200

    Armrios 500 300 350

    Cmodas 200 120 150

    TOTAL 1 800 1 300 1 700

    F) Produo e vendas Produtos acabados Produo Vendas

    Quantidade Quantidade Puv TOTAL

    Beros-cama 300 250 150 37 500

    Armrios 100 80 220 17 600

    Cmodas 70 60 130 7 800

    PEDIDOS: Com base nestes elementos:

    1. Apure o custo das unidades de obra. 2. Calcule o custo unitrio da produo acabada no ms de Julho do ano N. 3. Valorize as existncias finais do perodo considerado. 4. Construa a Demonstrao de Resultados, por funes, evidenciado o resultado

    bruto por produto, sabendo que a taxa de imposto sobre o rendimento de 25%.

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    CASO 12 SOCIEDADE FRUTOS SILVESTRES, LDA

    A sociedade FRUTOS SILVESTRES, LDA., com sede em Vila Real, dedica-se produo de dois tipos de produtos compota de morango e compota de cereja que vende em frascos de 1kg para grossistas de todo o pas.

    O seu processo produtivo pode resumir-se no seguinte:

    Numa seco de Limpeza e Corte entram os morangos e as cerejas. Aps limpos e cortados, os morangos seguem para a Cozedura dos Morangos onde so misturados com o acar e os conservantes; as cerejas seguem para a Cozedura das Cerejas onde, alm de serem misturadas com o acar e conservantes, so tambm misturadas com canela. Aps algumas horas de fervura em cada uma destas ltimas seces obtm-se respetivamente compota de morango e compota de cereja, que so depois embaladas em frascos e rotuladas (Embalagem) para seguirem para o Armazm.

    Para alm das seces produtivas, a rea da produo conta com o apoio de 2 seces auxiliares: Manuteno e Energia.

    Por simplificao suponha que os desperdcios no tm qualquer tratamento contabilstico.

    Relativamente ao 1 trimestre de 2006 conhece-se a seguinte informao:

    a) Materiais diretos

    Existncia Inicial Compras Consumos Q(Kg) C.Unit. Valor Q(Kg) C.Unit. Valor Q(Kg) C.Unit. Valor

    Acar (a) Morangos Cerejas

    Conservantes (b) Canela

    70 000 50 000

    100 000 500 800

    0,5 0,25 0,4 4

    0,5

    35 000 12 500 40 000 2 000 400

    180 000 50 000 200 000 1 000 700

    0,6 0,275 0,45 4,5

    0,55

    108 000 13 750 90 000 4 500 385

    160 000 95 000

    280 000 800 900

    _

    _

    _

    _

    _

    _

    _

    _

    _

    _

    Notas: (a) 70% utilizado para a Compota de Morango, sendo o restante para a Compota de Cereja. (b) O seu consumo repartido em partes iguais pelos dois produtos.

    b) A empresa considerada de capital intensivo, utilizando apenas mo-de-obra em funes de administrao e superviso.

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    c) Outros custos (em euros): SECES C. Fixos C. Variveis

    Limpeza e Corte 75 000 44 310 Cozedura dos Morangos 90 000 67 565 Cozedura das Cerejas 75 000 72 565 Embalagem 25 000 6 077 Armazm 15 000 7 756,5 Manuteno 5 000 3 976,5 Energia 50 000 15 250

    d) Atividades e Prestaes das Seces d1) Seces Auxiliares

    Manuteno Energia Limpeza e Corte

    Cozedura dos

    Morangos

    Cozedura das Cerejas

    Embalagem Armazm TOTAL

    Manuteno _ 1 000 Hh 1 000 Hh 1 000 Hh 1 000 Hh 900 Hh 100 Hh 5 000 Hh Energia 15 000 Kw _ 100 000 Kw 150 000 Kw 150 000 Kw 70 000 Kw 15 000 Kw 500 000 Kw

    d2) Seces Principais Compota de

    Morango Compota de

    Cereja TOTAL

    Limpeza e Corte 180 000 Hm 120 000 Hm 300 000 Hm Cozedura dos Morangos 1 200 000 Hm _ 1 200 000 Hm Cozedura das Cerejas _ 1 000 000 Hm 1 000 000 Hm Embalagem 300 000 Hm 200 000 Hm 500 000 Hm Armazm 150 000 Hm 100 000 Hm 250 000 Hm

    e) Embalagens consumidas (em euros) Compota de Morango Compota de Cereja Frascos 50 500 25 000 Rtulos 3 750 1 170

    f) Custos no industriais (fixos) Custos de Distribuio 110 000 Custos Administrativos 27 500 Custos Financeiros 50 000

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    g) Produtos Acabados Compota de Morango Compota de Cereja

    Existncia Inicial ___ 20 000 frascos a 4 cada Produo do perodo 200 000 frascos 100 000 frascos Vendas 180 000 frascos a 4 cada 90 000 frascos a 6 cada

    h) Sabe-se ainda que no existem produtos em vias de fabrico nem no incio nem no fim do perodo e as sadas de existncias so valorizadas ao FIFO.

    PEDIDOS:

    1. Partindo do fluxograma do processo produtivo, elabore o Mapa de Custos das Seces, considerando que a empresa utiliza o Mtodo das Seces Homogneas para repartir os GGF e tambm o Sistema de Custeio Total.

    2. Calcule o custo unitrio de produo de cada frasco de Compota de Morango e Compota de Cereja. Nota: Os frascos e os rtulos para embalar so considerados custos de produo, sendo incorporados nos GGF de cada tipo de produto final.

    3. Elabore a Demonstrao de Resultados para o perodo em causa, evidenciando a Margem Bruta por produto e considerando uma taxa de imposto sobre o rendimento de 25%.

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    CASO 13 COSTUREIRA, LDA

    A empresa COSTUREIRA, LDA dedica-se confeo e comrcio de batas, bibes, fardamentos e uniformes para as mais diversas finalidades. Trabalhando por encomenda, a empresa optou recentemente, face s caractersticas do ramo de negcios em que opera, pela implementao de um sistema de apuramento de custos por ordens de produo. No obstante as operaes necessrias ao longo do processo produtivo variarem de encomenda para encomenda, possvel identificar quatro seces, consideradas para efeito de imputao dos GGF.

    Seces Principais: Corte e Costura Seces Auxiliares: Conservao e Manuteno e Direo Fabril

    Durante o ms de Dezembro de 2010 registaram-se os seguintes factos:

    Produo em Vias de Fabrico Inicial

    Descrio Matrias-primas

    M.O.D. G.G.F. Total

    Enc n 19 144 250 7 500 204 000 355 750

    Consumos de Matrias-primas

    R.I.M. N Encomenda Tipo Valor 12- R1/10 19 A 2 000 12- R2/10 19 B 45 000 12- R3/10 20 A 100 000 12-R4/10 20 B 90 000 12- R5/10 21 A 80 000 12- R6/10 21 B 96 000 12- R7/10 21 A 2 000

    Consumos de M.O.D. Valor

    Enc n 19 14 000 Enc n 20 75 000 Enc n 21 82 500

    G.G.F.

    Corte Costura Conservao e Manuteno

    Direo Fabril

    Gastos Primrios 9 040 40 080 1 200 9 680

    DESTINO ORIGEM Base Corte Costura Conserv. D. Fabril Enc

    n19 Enc n20

    Enc n21

    Conserv. Horas 48 96 - 16 - - - D. Fabril % 20 60 20 - - - - Corte HH - - - - 150 100 150 Costura HH - - - - 100 300 200

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    Situao das encomendas

    Encomenda 30/nov/10 31/dez/10 19 PVF Vendida 20 Carteira Acabada 21 Carteira PVF 22 - Carteira

    1. Determine relativamente s seces de Corte e Costura o custo das respetivas HH. 2. Apure o custo de produo das encomendas acabadas no ms de dezembro.

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    CASO 14 SOCIEDADE FORMIX A sociedade FORMIX, Lda. uma pequena fbrica de mobilirio por medida e utiliza o custeio direto no apuramento do custo industrial dos seus produtos. A linha de produo com maior representao no negcio desta sociedade o fabrico de cozinhas.

    O processo de fabrico inicia-se com o corte das placas de folheado (2,5mx1,83mx16mm) e das madeiras, de acordo com o desenho da cozinha, na Seco de corte, as quais seguem para a Seco de colagem/montagem, onde utilizada a cola branca. Finalmente, na Seco de acabamento, as moblias so lixadas, so acabadas com uma pintura de velatura, seguindo-se aplicao do tapa-poros (fundo) e do verniz; e, por fim, so colocadas as dobradias e as ferragens (puxadores). As cozinhas so transportadas e feita a sua colocao na obra, cujo custo includo no acabamento. Assim, a empresa recorre a trs seces principais: Corte, Colagem/Montagem e Acabamento; existindo tambm duas seces auxiliares: Limpeza e Gastos Comuns. A empresa tem como gastos no industriais a Seco comercial, cujos gastos ascenderam a 1 000 e a Seco administrativa e financeira com um custo total de 2 000 .

    Da informao contabilstica de Dezembro do ano N extraram-se os seguintes dados:

    A) Existncias iniciais Matria-prima Placas Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Ferragens

    Unidade de obra M m3 litro Litro litro litro unidade unidade

    Quantidade 10 1 5 50 50 50 100 100

    Custo unitrio 15 1 000 2 2 2,60 2,80 1 1

    Total 150 1 000 10 100 130 140 100 100

    Obras em curso M.D. G.G.F. TOTAL

    Obra 67 1 500 450 1 950

    Obra 68 1 750 1 950 3 700

    Obras acabadas VALOR ()

    Obra 66 3 500

    B) Compras de matrias-primas Matria-prima Placas Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Ferragens

    Quantidade 60 1 - - 50 - 200 250

    Custo unitrio 16 1.000 - - 2,50 - 1 1

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    C) Consumo de matrias-primas (quantidades) Matria-prima Placas Madeira Cola Velatura Fundo Verniz Dobradias Ferragens

    Obra 67 - - - 7 20 10 50 60

    Obra 68 - - - - - - 50 60

    Obra 69 17,5 0,25 0,3 8 20 10 50 70

    Obra 70 20 0,3 0,5 - - - - -

    Obra 71 20 0,3 0,5 10 25 15 60 70

    NOTA: A FORMIX, Lda. utiliza o critrio do custo mdio ponderado na valorimetria das suas existncias.

    D) G.G.F () Gastos Corte Colag/Montagem Acabamento Limpeza G. Comuns TOTAL

    Forn. Serv. Externos 200 100 100 50 50 500

    Gastos c/ pessoal 1 000 1 500 2 000 250 250 5 000

    Depreciaes 500 100 400 - 50 1 050

    Outros gastos 200 100 100 50 50 500

    Total 1 900 1 800 2 600 350 400 7 050

    Reembolsos

    Horas de limpeza 30 20 20 - 10 80

    % Gastos Comuns 30% 30% 30% 10% - 100%

    E) Utilizao da atividade das seces pelas vrias obras OBRA Corte (Hm) Colag/Montagem (Hh) Acabamento (Hh)

    67 - - 1 000

    68 - - 20

    69 50 500 1 380

    70 50 500 -

    71 50 500 1 400

    TOTAL 150 1 500 3 800

    G) Situao inicial e final das obras OBRA Situao inicial Situao final Preo de venda

    66 PA Vendida 4 500

    67 Em curso Vendida 5 000

    68 Em curso Vendida 5 500

    69 - PA -

    70 - Em curso -

    71 - Vendida 5 500

    PEDIDOS: Com base nestes elementos: 1. Apure o custo das unidades de obra. 2. Calcule o custo de produo das obras terminadas no ms de Dezembro do ano N. 3. Valorize as obras em curso no final do perodo considerado. 4. Construa a Demonstrao de Resultados, por funes, evidenciado o resultado

    antes de impostos por cada obra, sabendo que a taxa de imposto sobre o rendimento de 25%.

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    CASO 15 ACONTECE, LDA A sociedade Acontece, Lda. realiza vrios tipos de eventos que so minuciosamente preparados por toda a equipa que est dividida nos seguintes departamentos: gesto de eventos, design, animao, catering e manuteno. A empresa ainda dispe de mais dois departamentos: marketing e administrativo. Apesar de subcontratar alguns servios e alugar alguns equipamentos, a sociedade preocupa-se em garantir a qualidade do servio, pelo que tem em carteira algumas empresas que j trabalham consigo em parceria desde o incio da sua atividade em 2005. A empresa adota o sistema de custeio total. No incio do ms de maio, do corrente ano, a empresa tinha dois projetos em curso: casamento 14, com um custo incorrido de 3 000 , e Congresso 7, com um custo incorrido de 35 000 . Relativo a este ms a sociedade tinha em carteira 4 projetos, sobre os quais temos os seguintes dados:

    Projeto Preo de venda []

    N de Pessoas

    Consumo de materiais []

    Aluguer de equipamentos []

    Afetao de subcontratos []

    Casamento 14 37 500 250 2 000 5 625 15 000 Congresso 7 Casamento 15

    600 000 Em curso

    1 500 220

    90 000 450

    250 000 -

    100 000 5 000

    Corporate 12 60 000 300 10 000 5 000 20 000

    A - Quadro de repartio dos gastos fixos []: Gastos TOTAL Gesto

    eventos Design Animao Catering Manuteno Marketing Administrao

    Pessoal 27 000 3 500 5 000 1 875 3750 1 875 5 000 5 000 Impostos 300 50 50 25 50 25 50 50 Fom. serv. ext. 1 100 300 100 50 150 50 200 250 Out. Gastos 500 75 75 50 75 25 125 75 Depreciaes 200 25 25 25 25 50 25 25

    B - Repartio da atividade dos vrios departamentos por outros departamentos e/ou projetos:

    Gesto eventos Design Animao Catering Manuteno Design - - 40HH 60HH 20HH Manuteno 10% 20% 30% 40% - Casamento 14 30HH - 50HH 150HH - Congresso 7 60HH 40HH 50HH 150HH - Casamento 15 20HH 80HH - 50HH - Corporate 12 30HH 60HH 50HH 100HH -

    Questes: 1. Determine o custo total de cada uma dos departamentos principais da empresa e o

    respetivo custo de unidade de obra. 2. Apure o custo de produo dos projetos terminados e em curso no ms de maio. 3. Elabore a demonstrao de resultados para maio de 2013, evidenciando a margem

    bruta por projeto.

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    CASO 16 EMPRESA CONTNUA

    A empresa Contnua utiliza o critrio FIFO na movimentao das existncias. No Departamento 1, os materiais so introduzidos de imediato. Os gastos de transformao so suportados de forma uniforme ao longo de todo o processo produtivo. A produo em curso de fabrico no incio do perodo era composta de 40.000 unidades com uma percentagem de acabamento na ordem dos 20%. Durante o ms de Dezembro, o Departamento 1 iniciou a transformao de 140.000 novas unidades de produto. No mesmo perodo 150.000 unidades foram concludas e transferidas para o departamento 2. A taxa de acabamento para as unidades que ficaram em curso de fabrico foi estimada em 10%.

    1. Determine a produo efetiva do Departamento 1 (em unidades equivalentes) para o perodo em anlise.

    2. Calcule o custo da produo efetiva (total e unitrio) e valorize a produo em vias de fabrico, sabendo que os gastos do ms relativamente ao Departamento 1 foram:

    Matrias primas 308.000

    Gastos de transformao 464.000

    3. Elabore a conta de fabricao, considerando que o valor da Ei de PVF era:

    Matrias primas 84.000

    Custos de transformao 24.000

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    CASO 17 SOCIEDADE GERBERA, LDA

    A sociedade Gerbera, Lda. produz girassis em estufa. A produo contnua e tem vrios estgios de crescimento. Havendo necessidade de saber o custo da produo efetiva do ltimo trimestre, o scio maioritrio cedeu-lhe a seguinte informao da sua contabilidade:

    Custos de

    Produo

    Inventrios iniciais Produo acabada Inventrios finais 40 000 unidades 80 000 unidades 30 000 unidades

    Valor % Acabamento Gastos do trimestre % Acabamento Matrias 5 400 100% 12 000 90%

    MOD 20 000 50% 120 000 30% GGF 9 000 30% 50 000 20%

    PEDIDOS: 1. Determine a produo efetiva da sociedade (em unidades equivalentes) para o

    perodo em anlise.

    2. Sabendo que a empresa valoriza a sada de inventrios pelo critrio FIFO, calcule o custo da produo.

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    CASO 18 TROCATINTAS, LDA

    A TROCATINTAS, LDA uma empresa lder do sector qumico fabricando, em regime de produo contnua, dois produtos principais, X e Y, cuja produo se processa nas seces A, B e C. Na Seco A as matrias M e N so transformadas no semiproduto S, o qual segue de imediato para a Seco B. Nesta ao semiproduto S so adicionadas as matrias O e P, obtendo-se, em regime de produo conjunta, o produto final X e o semiproduto Y, um subproduto T (que vendido no mercado a 25/ton) e um resduo sem qualquer valor de venda. O semiproduto Y acabado na Seco C. Nesta fase introduzida a matria Q. O produto Y, logo que concludo, d entrada no respectivo armazm.

    Relativamente ao ms de Novembro, conhecem-se os seguintes elementos:

    CUSTOS DE TRANSFORMAO

    MOD GGF SECAO A 3.400 10.500 SECAO B 3.925 3.500 SECO C 3.100 2.150

    EXISTNCIAS EM ARMAZM 1/11/01 30/11/01 MATERIA M 50 ton a 100/ton 70 ton MATERIA N 40 ton a 150/ton 10 ton MATERIA O 20 ton a 200/ton 15 ton MATERIA P 10 ton a 250/ton 20 ton PRODUTO X 30 ton a 325/ton 20 ton PRODUTO Y 20 ton a 315/ton 30 ton

    COMPRAS MATERIA M 100 ton a 125/ton MATERIA P 50 ton a 225/ton MATERIA Q 20 ton a 125/ton

    PRODUO SEMIPRODUTO S 100 ton SEMIPRODUTO Y 60 ton PRODUTO X 80 ton PRODUTO Y 60 ton SUBPRODUTO T 10 ton RESIDUOS 5 ton

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    VENDAS PREO DE VENDA PRODUTO X 470 PRODUTO Y 400

    NOTA: A empresa utiliza o FIFO na valorizao das sadas de armazm

    PEDIDOS:

    1. Determine o custo de produo do semiproduto S

    2. Qual o montante de custos conjuntos?

    3. Sabendo que a empresa reparte os custos conjuntos proporcionalmente ao valor de venda no ponto de separao relativamente aos produtos principais e valoriza os subprodutos pelo critrio do custo nulo, determine os custos de produo de X e Y.

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    CASO 19 SABATINA, SA

    A empresa SABATINA, SA produz em regime de produo conjunta dois produtos, X e Y, um subproduto S e um resduo R. E em regime de produo disjunta o produto W, sendo necessrio para a sua produo o resduo R.

    PROCESSO PRODUTIVO: SECO A - So consumidas as matrias primas Ml e M2, as quais do origem aos

    semiprodutos X/Y e W. O semiproduto X/Y imediatamente transferido para a Seco B, enquanto o semiproduto W segue para a Seco D.

    SECO B - Nesta Seco, ao semiproduto X/Y adicionada a matria prima M3 e atravs de um processo de centrifugao, com o auxlio de um produto lquido, separado o produto X do produto Y.

    O peso do semiproduto X/Y reparte-se pelos produtos principais X e Y, considerando que o peso de Y equivalente a 40% do peso de X.

    O produto X transferido para a Seco C e o produto Y para a Seco D, nas quais so concludos e imediatamente enviados para o armazm.

    SECO C - O produto X concludo, embalado e enviado para o armazm. Na sequncia da produo do produto X, nesta Seco, surge o subproduto S e o resduo R. O subproduto S embalado e enviado para o armazm, sendo adquirido por um cliente estrangeiro, suportando a empresa um custo de transporte de 1,25 por unidade. O resduo R, aps a sua extrao, enviado para a Seco D, contribuindo assim para a produo de W. A extrao do resduo implica um custo global, nesta Seco, de 11 960 , sendo 8 790 de MOI e o remanescente G.G.F..

    SECO D - Nesta Seco so concludos os produtos Y e W, embalados e enviados para armazm. Em consequncia do processo de fabrico, o produto Y sofre uma perda de peso de 2,5%. Ao semiproduto W adicionado o resduo R, sendo necessrios, para a sua produo, 0,5 litros de R por cada unidade produzida. Caso as quantidades extradas do resduo R no sejam suficientes para a produo de W, a empresa tem de recorrer ao exterior e adquirir o produto por um preo superior ao custo de produo em 1,37 por unidade.

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    A empresa tem garantida a venda dos produtos principais, tendo de suportar um custo de transporte de 2,49 por unidade.

    INFORMAES RELATIVAS AO MS DE MAIO DE 2010:

    Existncias iniciais:

    Materiais _Quantidades Preo unitrio M 1 2 200 Kg 1,17 M2 1 789 Kg 0,6 M3 3 100 Kg 0,87

    P. lquido 2 500 litros 0,38 Prod. principal Quantidades Preo unitrio

    X Y

    760 980

    46,75 74,45

    Semiproduto Quantidade Grau de acabamento MP MOD GGF

    X/Y 2 800 45% 50% 30% Valor (em Euros) 1 850 7 770 13 580

    Existncias finais

    Materiais Quantidades M 1 1 990 Kg M2 1 680 Kg M3 3 250 Kg

    Semiproduto Quantidade Grau de acabamento MD MOD GGF

    X/Y 3 500 50% 60% 40%

    Compras Materiais Quantidades Preo unitrio

    M 1 21 190 Kg 1,24 M2 17 200 Kg 0,62 M3 28 000 Kg 0,9

    P. lquido 25 000 litros 0,4

    O custo de transporte de 1 446 repartido em funo do valor das compras.

    Produo terminada Produtos Quantidades

    X/Y 15 000 Kg X ? Y ? W 11 350 Kg S 2 500 Kg R 4 350 litros

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    Vendas

    Produto Quantidades Preo de venda X 10 550 57,2 Y 4 000 89,1 W 11 350 37,25 S 2 500 3,74

    Custo das seces (em euros)

    Seco MOD GGF A 147 500 431 000 B 105 500 90 000 C 50 000 81 000 D 105 000 90 900

    Os custos da Seco A so repartidos pelo semiproduto X/Y e pelo semiproduto W proporcionalmente ao peso da PRODUO EFETIVA nesta Seco, durante o ms.

    Os custos da Seco D so repartidos pelos produtos Y e W, sendo 50 000 do total da MOD custos do produto Y e o remanescente custo de W. Os GGF so repartidos pelos produtos proporcionalmente ao valor da MOD.

    Mtodos de custeio das sadas: Matrias primas: custo mdio Produo em vias de fabrico: LIFO Produtos principais: FIFO

    Na valorizao dos seus produtos a empresa adopta os seguintes critrios: - subproduto lucro nulo - produtos principais valor de venda no ponto de separao.

    PRETENDE-SE:

    1. Clculo da Produo Efetiva de X/Y no ms de Maio; 2. Clculo do custo dos semiprodutos X/Y e W no ms de Maio; 3. Clculo do custo dos produtos X,Y,W e S; 4. Clculo do custo das Existncias finais de X/Y.

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    CASO 20 EVIDNCIA

    A empresa Evidncia produz duas linhas de produtos A e B tendo recolhido as seguintes informaes:

    Produto A Produto B Unidades produzidas 10 20 Horas-mquina por unidade 3 4 Inspees por linha de produto 5 1

    1. Assumindo que a empresa Evidncia utiliza o custeio baseado nas atividades, determine os custos de inspeo a imputar a cada linha de produtos. Qual o custo unitrio por unidade produzida de A e de B?

    2. Calcule o custo de inspeo a imputar a cada linha de produtos, caso a empresa opte por um sistema tradicional baseada nas HM. Qual neste caso o custo unitrio por unidade produzida de A e de B?

    3. Analise qual o mtodo mais adequado para imputar os custos de inspeo aos produtos A e B.

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    CASO 21 SONORO

    A empresa Sonoro, SA fabrica dois tipos de CDs para gravao de msica com especificaes distintas. O modelo B s foi introduzido recentemente e, apesar da procura do produto se ter vindo a acentuar, os lucros da Sonoro, SA tm diminudo. Perante esta situao, a Administrao da Sonoro, SA tem-se questionado sobre o rigor e veracidade do sistema contabilstico adotado. Nesse sentido, chamado(a) a pronunciar-se sobre a adequao do mtodo presentemente aplicado e que consiste na imputao dos GGF de acordo com as horas de MOD consumidas por cada produto. Para fundamentar a sua anlise, dispe da informao relativa ao ltimo semestre:

    GGF: 220 000 Produo: Modelo A 320 000 unidades; Modelo B 100 000 unidades MP e MOD:

    Modelo A Modelo B Total MOD 174 000 66 000 240 000 MP 125 000 114 000 239 000

    A Administrao da Sonoro, SA identificou tambm alguns dos geradores de custos que esto por trs dos GGF suportados:

    Consumo do gerador de custo

    Gerador de custo Custos resp. Modelo A Modelo B Total Nmero de lotes 100 000 40 10 50 Nmero de inspeces

    90 000 12 18 30

    Nmero de encomendas processadas

    30 000 100 50 150

    Na sua avaliao determine: 1. Os custos imputados a cada modelo de acordo com o sistema atualmente em vigor; 2. Os custos a imputar a cada modelo se as informaes referentes aos geradores de

    custos forem utilizadas.

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    CASO 22 GAMA, LDA

    A empresa GAMA, LDA. dedica-se ao fabrico de limas, sendo a sua produo normal de 4 800 000 limas/ano. Na produo de limas utiliza-se como matria-prima o ao. Da contabilidade analtica de 2001 retiraram-se os seguintes elementos:

    Vendas 4 200 000 limas a 0.87/unidade Produo 4 320 000 limas Custos industriais Matria Prima 1 291 ton. de ao a 800/ton. Custos de Transformao Variveis 488 800 Fixos 1 400 000 Custos Comerciais e Administrativos Variveis 72 300 Fixos 440 000 Custos financeiros 115 000

    A partir destas informaes elaboraram-se as quatro demonstraes de resultados que a seguir se apresentam (valores em EUROS):

    Rubricas A B C D Vendas 3 654 000 3 654 000 3 654 000 3 654 000 Custo das Vendas + Custos industriais no Incorporados 2 879 324 2 844 338 2 840 444 2 863 962 Resultado Bruto 774 676 809 662 813 556 790 038 Custos Com. e Adm. 512 300 512 300 512 300 512 300 Resultado Operacional 262 376 297 362 301 256 277 738 Custos Financeiros 115 000 115 000 115 000 115 000 Resultado Corrente 147 376 182 362 186 256 162 738

    Pedidos:

    1. Identifique quais os sistemas de custeio subjacentes a cada uma das demonstraes de resultados. (Nota: Uma das demonstraes no se enquadra em nenhum dos sistemas estudados)

    2. Justifique terica e algebricamente as diferenas de resultados registadas.

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    CASO 23 TEXTILAR, LDA

    A sociedade Textilar, Lda. dedica-se produo e comercializao de fio de algodo de dois tipos: o fio 30N e o fio 20N. O seu processo de fabrico o seguinte:

    O algodo entra na mistura onde obtido um vu homogneo e uniforme que segue para a cardagem;

    Na cardagem d-se a separao e paralelizao das fibras individualmente reduzindo a massa (peso/metro) e transformando-a em mechas e fitas. As fitas esto disponveis para venda e as mechas seguem para o passador. Neste processo so eliminadas as fibras mais curtas que prejudicam a resistncia do fio e so um subproduto o desperdcio.

    No passador feita a regularizao das mechas em peso por unidade comprimento e adicionado um impermeabilizante que torna o fio de algodo ainda mais resistente.

    Tanto as fitas como o fio de algodo so vendidas em bobines de 3,5 Kg cada. Para alm das seces principais existem ainda as seguintes seces de cariz secundrio/auxiliar: os gastos comuns e a manuteno.

    Da contabilidade relativa ao ms de Maio de 2013 retirou-se a seguinte informao:

    A. Repartio primria:

    Custos diretos Mistura Cardagem Passador Gastos comuns

    Manuteno

    Fixos 4 000 14 000 13 000 10 000 5 000 Variveis 30 000 50 000 15 000 16 000 7 000 Unidade de obra Hm Hm Hm Hh

    B. Repartio da atividade dos vrios centros:

    Mistura Cardagem Passador Gastos comuns

    Manuteno TOTAIS

    Gastos comuns

    20% 40% 30% - 10%

    Manuteno 50 Hh 70 Hh 70 Hh 10 Hh - 200 Hh Atividade real 1 100 1 500 900 200 Hh

    C. Movimento de matrias:

    Rubricas Algodo (kg) Impermiabilizante (litro) Ex. Inicial Compras Consumo Ex. Inicial Compras Consumo

    Quantidade 20 000 kg 70 000 kg 80 000 kg 0 2 000 litros 2 000 litros Custo/Preo unit.

    0,50 0,60 ? - 0,60 ?

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    Rubricas Fitas Fio de algodo Desperdcio

    Ex. inicial

    Produo Vendas Ex. inicial

    Produo Vendas Ex. inicial

    Produo Vendas

    Quantidade 3 500 42 000 43 000 2 000 35 000 35 000 400 3 000 3 200 Custo/Kg 3 ? 3 4,5 ? 4,5 0,40

    ? 0,40

    D. Custos no-industriais: . Comerciais (variveis) = 2,5% das vendas de fio de algodo . Comerciais fixos = 20 000 . Administrativos e financeiros (fixos) = 50 000,00

    A empresa utiliza o sistema de custeio total, valorizando as sadas de inventrios segundo a metodologia do custo mdio ponderado. Os custos conjuntos, caso existam, so repartidos em funo do valor de venda da produo reportado ao ponto de separao, sendo o subproduto valorizado ao lucro nulo.

    Pedidos: 1. Determine o custo total de cada seco principal e o respetivo custo da

    unidade de obra. 2. Determine os custos totais e unitrios da produo obtida. 3. Elabore a demonstrao de resultados por funes, evidenciando a margem

    bruta para cada um dos produtos individualmente e o resultado antes de impostos total.

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    CASO 24 FITTEDBOOT, Lda.

    A sociedade FITTEDBOOT, Lda. dedica-se ao fabrico de calado (botas) e trabalha por encomendas para clientes internacionais. As botas so produzidas a partir de trs tipos de materiais: couro, pele de porco e plstico. O fabrico da bota inicia-se na Seco de Construo onde se trabalha o couro e o plstico, seguindo para a Seco de Acabamento onde adicionada a pele de porco que proporciona maior consistncia e durabilidade bota. Existem ainda as Seces Auxiliares de Manuteno e de Controlo de Qualidade. Para alm das seces referidas existem a Seco Administrativa, a Seco Financeira e, ainda, a Seco Comercial. Da contabilidade relativa ao ms de maio de N retirou-se a seguinte informao:

    A. Os custos diretos das seces e respetivas reparties secundrias foram os seguintes:

    Descrio Construo Acabamento Manuteno Controlo de Qualidade

    Gastos variveis 60 000 40 000 10 000 20 000 Gastos fixos 50 000 20 000 - -

    Unidade de obra Hm Hh Hh Hh Atividade 3 200 1 600 480 1 440

    Repartio secundria Manuteno 360Hh 80Hh 40Hh

    Controlo de Qualidade 900Hh 450Hh 90Hh

    B. Os gastos das Seces a Seco Administrativa, Financeira e Comercial foram, respetivamente: 10 000 , 5 000 e 5 000 .

    C. Movimento de inventrios:

    Inventrios Ex. Iniciais Compras Ex. finais Couro 2 200 m2 a 7 /m2 22 000 m2 a 7,5 /m2 2 200 m2

    Plstico 5 500 Kg a 0,5 /Kg 16 500 Kg a 0,5 /Kg 4 400 Kg Pele de porco 4 400 m2 a 3 /m2 44 000 m2 a 2,5 /m2 8 800 m2

    Encomendas em curso Encomenda n 14 a 95 000 Encomenda n 16

    D. O couro e o plstico foram requisitados de forma equitativa apenas pelas Encomendas n 15 e n 16. A Encomenda n 14 consumiu 30% da pele de porco, tendo sido o restante consumido pela Encomenda n 15.

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    E. Os gastos das seces principais tiveram a seguinte repartio pelas encomendas em carteira:

    Seces Encomenda n 14 Encomenda n 15 Encomenda n 16

    Construo - 2 080Hm 920Hm Acabamento 320Hh 960Hh 320Hh

    F. Produo acabada e vendas: Descrio Encomenda n 14 Encomenda n 15

    Produo acabada

    5 500 pares 9 000 pares

    Vendas 165 000 360 000

    G. A empresa utiliza o sistema de custeio varivel, valorizando as sadas de inventrios segundo o critrio de valorimetria do FIFO.

    PRETENDE-SE:

    1. Determine o custo total de cada seco e o respetivo custo da unidade de obra.

    2. Determine os custos totais e unitrios (quando possvel) das encomendas em curso e acabadas.

    3. Elabore a demonstrao de resultados para maio de N, evidenciando a margem bruta por encomenda.

    4. Sabendo que em Sistema de Custeio Total a valorizao dos inventrios iniciais de encomendas em curso (Encomenda n 14) foi de 110 000 , sem fazer a Demonstrao de Resultados em Sistema de Custeio Total:

    a. Determine o Resultado Operacional da Sociedade FITTEDBOOT, Lda. neste sistema de custeio.

    b. Comente a diferena de resultados obtidos nos dois sistemas de custeio.

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    CASO 25 XYW

    Com base nos elementos contabilsticos da empresa XYW elaborou-se a seguinte Demonstrao de Resultados em Custeio Total:

    Valores em euros

    Vendas 414 000 Custo Industrial das Vendas 322 000 Resultado Industrial 92 000 Custos no Industriais 80 000 Resultado antes de impostos 12 000

    Outras informaes: a) Preo de Venda = 180/unidade b) Custos Industriais Variveis: 138 000 Fixos: 212 000 c) Capacidade de produo normal: 3 125 unidades d) Existncias iniciais de produtos acabados: 200 unidades valorizadas a: 130/unidade pelo Custeio Total 115,75/unidade pelo Custeio Racional e) Critrio valorimtrico: LIFO

    PEDIDOS:

    1- Elabore a D.R. da empresa em custeio racional, admitindo que a empresa adota na nova situao o custo mdio ponderado.

    2- Comente os resultados apurados pelos diferentes sistemas de custeio.

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    CASO 26 TRANSFORMADORA DO CENTRO, LDA

    A Transformadora do Centro, Lda. dedica-se fabricao por encomenda de dois produtos W e K, a partir das mesmas matrias-primas, que designamos por J, L e M e que so consumidas em quantidades diferenciadas. Para a produo, a empresa recorre a duas seces principais, Mistura e Transformao e trs seces auxiliares, Direo Fabril, Manuteno e Controlo de Qualidade. Da informao de gesto relativa ao ms de Janeiro de 2003 extraram-se os seguintes dados:

    1. Existncias iniciais de Produtos Acabados e Produtos e Trabalhos em Curso

    Produtos e Trabalhos em Curso (Em Euros) N. Encomenda Matrias-primas M.O.D. G.G.F.

    301 de K 6.500 6.000 900 302 de W 6.500 6.000 800 303 de W 6.000 5.500 700 304 de K 5.000 5.000 700

    Produtos Acabados: Encomenda n 299 de W

    2. Consumos de Matrias-primas (Em Euros) N Encomenda J L M 300 de W 1.000 1.500 2.000 301 de K 1.500 1.500 1.000 302 de W 3.000 300 600 305 de K 2.000 200 800

    3. M.O.D: Custo mensal: 20.000 Euros

    N Encomenda Atividade 300 2.500 HH 301 1.000 HH 302 2.500 HH 304 3.000 HH 305 1.000 HH

    4. Situao das encomendas em 30 de Janeiro:

    N Encomenda 299 Acabada 300 Acabada 301 Vendida V. Venda 43.000 302 Vendida V. Venda 57.000 303 PVF 304 PVF 305 Acabada

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    5. Gastos gerais de fabrico:

    Mistura Transformao D. Fabril Manuteno C. Qualidade Gastos diretos () 20.000 15.000 1.500 750 750 Unidade de obra

    HM HM

    Repartio secundria D. Fabril 25% 25% - 25% 25% Manuteno 40% 60% - - - C. Qualidade 25% 25% 25% 25%

    6. Atividade Desenvolvida pelas Seces Principais (Em HM) Enc.300 Enc.301 Enc.302 Enc.303 Enc.304 Enc.305 Mistura 100 50 100 50 150 50 Transformao 200 100 200 100 100 200

    PEDIDOS:

    1. Determine o custo total de cada seco e o respetivo custo da unidade de obra.

    2. Determine os custos de produo das encomendas terminadas e a valorizao das encomendas em vias de fabrico no fim de janeiro.

    3. Elabore a demonstrao de resultados para Janeiro de N, sabendo que os Custos Administrativos e Comerciais foram respetivamente de 3.000 e 4.000 e que se repartem pelos produtos vendidos em funo do valor de venda. Tenha ainda presente que usado o sistema de custeio varivel e que os custos fixos inerentes atividade industrial ascenderam a 5.000.

    4. Sabendo que em Sistema de Custeio Total os gastos fixos do ms se repartem equitativamente pelas seces principais e a valorizao dos inventrios iniciais de encomendas em curso:

    N. Encomenda Matrias-primas M.O.D. G.G.F. 301 de K 6.500 6.000 1.000 302 de W 6.500 6.000 1.200 303 de W 6.000 5.500 900 304 de K 5.000 5.000 800

    Sem fazer a Demonstrao de Resultados em Sistema de Custeio Total:

    a. Determine o Resultado Operacional da Transformadora do Centro, Lda. neste sistema de custeio.

    b. Comente a diferena de resultados obtidos nos dois sistemas de custeio.

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    CASO 27 FLUTUANTE DO NORTE

    Relativamente empresa Flutuante do Norte, que produz e vende um nico produto, conhecem-se relativamente ao ms de maio de 2014 os seguintes dados:

    A empresa usa o Sistema de Custeio Racional e o critrio de movimentao das existncias LIFO

    Variao das existncias de Produtos Acabados: reduo de 3000 unidades Preo de venda: 12 Existncias iniciais de Produtos Acabados: 6000 unidades

    o Valorizadas a 7 em Custeio Racional o Valorizadas a 5 em Custeio Varivel

    Custos Fixos Industrias no incorporados: 2.500 Produo normal: 5000 unidades Custo de produo em maio em Custeio Racional: 6,5 Gastos Comerciais

    o Fixos: 10.000 o Variveis: 1/unidade

    Gastos Administrativos: 4.000 Resultado Operacional (em Custeio Racional): 13.500

    Com base nestes elementos: 1. Determine as quantidades vendidas, as quantidades produzidas e o coeficiente

    de imputao dos custos fixos industriais. 2. Elabore a Demonstrao de Resultados para o mesmo perodo assumindo

    agora que a empresa utiliza o Sistema de Custeio Varivel. 3. Calcule o ponto critico das vendas e interprete a margem de segurana da

    empresa.

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    CASO 28 CHAPUS, LDA

    Sr. Fonseca proprietrio de uma pequena chapelaria a Chapus. Lda. especializada em bons para caa, localizada na Rua Augustina em Lisboa. Apesar de comercializar diversos modelos, cada bon tem, para o ano N, um preo de venda e custo de compra semelhante, conforme consta da tabela seguinte. Os vendedores recebem comisses elevadas para incentivar um maior empenho e agressividade no esforo de venda. Atualmente, e apesar de um contexto econmico pouco favorvel, o negcio do Sr. Fonseca tem vindo a expandir-se consideravelmente. O Sr. Fonseca atribui boa parte do seu sucesso reteno da sua fora de vendas, altamente especializada e conhecedora do sector. Os conselhos dos vendedores so vistos como fundamentais para evitarem que os clientes se desloquem para os grandes armazns, os quais conseguem por vezes praticar preos de venda inferiores. Contratar e formar novos vendedores afigura-se para o Sr. Fonseca como algo particularmente problemtico.

    Preo de venda 30Custos variveis unitrios Custo de aquisio 15,50 Comisso de venda 4,50Custos fixos anuais Publicidade 20.000 Renda 25.000 Salrios 105.000

    Pedidos: 1. Determine o ponto crtico das vendas anual (em quantidades e valor), para o

    ano N. 2. Se a previso de vendas para N+1 for de 20.000 bons, qual ser o resultado

    esperado? 3. O Sr. Fonseca est a considerar a possibilidade de eliminar completamente as

    comisses dos vendedores e substitui-las por um aumento dos salrios em 82.000 anuais. Qual o novo ponto crtico das vendas associado com esta opo? Qual seria o resultado obtido com a venda dos 20.000 bons caso o novo plano de remuneraes fosse adotado?

    4. Discuta as implicaes estratgicas da deciso anterior.

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    CASO 29 SDF, LDA

    A SDF, Lda. uma empresa que se dedica produo do produto X, tendo-se obtido as seguintes previses para o ano N:

    Quantidades Valores (em euros) Produo 10.000 ton. Gastos industriais Variveis Fixos

    50.000 30.000

    Gastos Comerciais Variveis Gastos no Industriais Fixos

    8.500 45.000

    Vendas 8.500 ton. 136.000

    1. Determine o ponto crtico da SDF, Lda., em quantidade e em valor.

    2. Indique qual o sistema de custeio que utilizou na resoluo da alnea anterior. Que impacto teria a escolha de um sistema de custeio alternativo na valor do ponto crtico? Quantifique.

    3. Aps a elaborao de uma pesquisa de mercado, constatou-se que para os prximos perodos existem fortes perspetivas de crescimento do negcio, pelo que a empresa pretende aumentar a sua produo e vendas para 12.000 ton. do produto X. A capacidade produtiva atual da empresa de 10.000 unidades, pelo que ter de conseguir expandir essa capacidade. Para tal, existem duas alternativas:

    H1: Investimento que levar a um aumento nos gastos fixos industriais de 40% e uma diminuio nos gastos variveis industriais de toda a produo de 25%

    H2: Subcontratao da produo adicional a um custo produo unitrio de 8 e aquisio de uma viatura para transporte da produo realizada fora das instalaes da empresa. Essa viatura implicar um gasto fixo de 6.000 ano e um gasto varivel de 0,5 por unidade subcontratada/transportada.

    Discuta as possibilidades de expanso do negcio e indique, justificando, qual a alternativa mais aconselhvel para se proceder ao aumento de produo e vendas que a empresa ambiciona. Suporte essa escolha com os clculos que considerar relevantes.

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    CASO 30 SEM SURPRESAS, LDA

    A empresa SEM SURPRESAS, LDA fabrica e comercializa dois produtos A e B e utiliza o modelo Custo Volume Resultado na avaliao dos riscos a que est sujeita no curto prazo. Nesse sentido, estimou as seguintes funes globais: Vendas = 34 Nvel de Atividade Gastos variveis = 29,4 Nvel de Atividade

    Sabe-se ainda que: A empresa espera alcanar um nvel de faturao de 578 000 O peso do produto A nas Vendas (em quantidades) de 70% O preo de venda de A o dobro do preo de venda de B A margem de contribuio de B de 6 As vendas crticas so de 476 000

    Tendo em conta estes elementos:

    a) Complete o quadro que se segue, determinando os valores das incgnitas Produto A Produto B Quantidades a produzir e vender X1 X2 Preo de Venda Y1 Y2 Custo varivel unitrio Z1 Z2 Gastos Fixos W Resultado esperado T

    b) Represente graficamente o ponto crtico correspondente situao da empresa SEM SURPRESAS, evidenciando o resultado esperado.

    c) Imagine que a composio das vendas se alterava passando o produto A a ter um menor peso. Seria esta situao vantajosa para a empresa? Justifique. Que reflexo(s) teria esta alterao no grfico traado na alnea anterior?

    d) Como avalia genericamente o risco operacional a que est sujeita a empresa?

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    CASO 31 FIM VISTA, LDA

    A sociedade FIM VISTA, LDA. Produz e comercializa trs produtos: X, Y e Z. As vendas (em quantidades iguais produo) durante 2013, o seu primeiro ano de atividade, foram as seguintes:

    Produtos Quantidades Preos de Venda

    X 500 000 un. 10 Y 800 000 un. 18 Z 700 000 un. 9

    Total 2 000 000 un.

    A estrutura de custos unitrios previstos para 2014 a seguinte: Produtos Consumo de

    Materiais Diretos

    Utilizao de Horas de

    MOD

    Custos de Transformao

    Variveis

    Comisses dos

    Vendedores X 2 15 minutos 5 5% do PV Y 1,5 30 minutos 7 6% do PV Z 1,2 15 minutos 4 5% do PV

    Outras informaes: Custos de Transformao Fixos: 1 500 000 ;

    Custos Administrativos Fixos: 1 500 000 ;

    Custos Financeiros Fixos: 1 700 000 ;

    A empresa utiliza o Sistema de Custeio Varivel;

    Os preos de venda unitrios para 2014 mantm-se iguais aos de 2013;

    A MOD paga a 8/hora; todos os custos de MOD so variveis;

    Para 2006 prev-se um acrscimo de 30% nas vendas de cada produto (em quantidades) relativamente a 2013;

    O mix das vendas em valor para 2014 mantm-se igual a 2013.

    PEDIDOS: 1. Determine e interprete qual o ponto crtico das vendas para 2014 (em valor),

    evidenciando as unidades de cada produto em particular.

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    2. Calcule o resultado previsional para 2014.

    3. No final de 2013 a empresa recebeu uma proposta de um novo cliente estrangeiro, que pretende adquirir, em 2014, 400 000 unidades do Produto Y ao preo unitrio de 14 . Nesta encomenda para exportao a empresa tem que suportar um custo adicional de transporte de 0,45 /unidade de Produto Y, mas no paga comisses aos vendedores. Sabendo que a capacidade produtiva instalada chega para satisfazer o mercado interno e ainda esta exportao, diga justificando quantitativamente, se a empresa deve aceitar esta encomenda.

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    CASO 32 TRICOT, LDA

    O Sr. Henriques tem um grande esprito empreendedor e fundou recentemente a TRICOT, Lda., apostando na criao de uma marca de prestgio com uma relao qualidade/preo atrativa e capaz de ganhar uma boa quota no mercado portugus de malhas. O Sr. Henriques tem lido frequentemente nos jornais que a globalizao dos mercados uma realidade e que as empresas devem ter os seus horizontes abertos. Desta forma, est a considerar seriamente a possibilidade de optar entre trs dos pases seguintes para instalar a sua unidade produtiva, tendo j realizado alguns estudos. O resumo das informaes recolhidas indica o seguinte (em euros):

    Custos Fixos Totais Anuais (*)

    Custo de produo varivel

    Custo comercial e de distribuio

    varivel Singapura 3 250 000 4 5.5 Filipinas 2 225 000 2.75 5.75 Portugal 6 000 000 6.5 4.5

    (*) 80 % dos CF dizem respeito rea de produo

    A fbrica ir produzir um modelo de pullover que ser vendido aos seus clientes (fundamentalmente retalhistas) a 16/unidade.

    1. Determine o ponto crtico em unidades e valor para cada um dos pases considerados. Considera que este um indicador adequado para a tomada de deciso em causa? Apresente outros factores que eventualmente julgue que deveriam ser considerados.

    2. Depois de uma ponderao cuidada, o Sr. Henriques resolveu montar a sua fbrica em Singapura, encontrando-se a unidade j em laborao. Sabendo que a previso de vendas para o ano de 2004 de 800 000 unidades, qual ser o resultado operacional esperado?

    3. Suponha que, de facto, neste primeiro ano de atividade a TRICOT, Lda. produziu 650 000 unidades, mas s conseguiu escoar 600 000 pulloveres. Do ponto de vista de economia fiscal, qual seria o sistema de custeio (total ou varivel) a recomendar? Se a taxa de imposto for de 36%, qual seria o valor poupado no ano de 2010? Justifique adequadamente a sua resposta.

    4. Na inventariao feita em 31 de Dezembro de 2010, a TRICOT chegou concluso de que detinha 100 pulloveres com problemas de tingimento, aos quais, dada a preocupao em manter a reputao, no de atribuir qualquer valor de mercado. Em conversa com um cliente, este mostrou-se interessado em adquirir o lote a um preo de 1 200/unidade, encarregando-se a TRICOT do respetivo transporte. Dever o Sr. Henriques aceitar esta proposta? Apresente os seus argumentos.

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    CASO 33 FLORISTA TULIPA NEGRA

    A Tulipa Negra uma florista situada num moderno bairro da capital, dedicando-se comercializao de dois tipos de tulipas que designa como Elegance e Concept -, as quais importa da Holanda. Do elementar sistema de contabilidade interna da empresa destacam-se os elementos que constam do quadro seguinte.

    Elegance Concept Preo de venda 5/unid 2,5/unid Custo de aquisio 2/unid 1,5/unid Procura mensal mdia 3000 unid 6000 unid Gastos com os ordenados das assistentes comerciais

    2400/ms

    Renda da loja 4000/ms Gastos de promoo e publicidade

    1500/ms

    Gastos de funcionamento diversos

    500/ms

    Com base nestes elementos:

    1. Determine o ponto crtico global e para cada um dos produtos. Faa uma representao grfica do ponto crtico, onde inclua a equao de cada uma das retas.

    2. Avalie o nvel de risco operacional a que a empresa est sujeita.

    3. Analise o seguinte cenrio e faa uma pequena recomendao de deciso. Expanso do negcio a todo o pas com a aquisio de um servio de transporte das flores e um upgrade do sistema de informao da empresa

    Custo do servio de transporte: 3000 mensais + 10/km percorrido Previso de procura fora de Lisboa: Elegance: 6000 unidades/ms e

    Concept: 5000 unidades/ms Quilmetros a percorrer mensalmente para distribuir as tulipas: 4000 Avena para a instalao e manuteno do sistema de informao:

    1500/ms

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    CASO 34 PINTUREX, LDA

    A Pinturex, Lda. uma oficina de Pintura especializada nos seguintes artigos de madeira: secretrias, cadeiras e balces.

    Para o ms de Fevereiro de 2002 a Pinturex tem encomendas nas seguintes quantidades:

    Secretrias 1 000 Balces - 400 Cadeiras - 5 800

    Estes produtos consomem em mdia os seguintes tempos de MOD: Secretrias - 1 hora Balces - 2 horas Cadeiras - 30 min

    e tem a seguinte estrutura de custos:

    Secretrias Balces Cadeiras MD 15 30 5 MOD 25 50 12,5 GGF variveis 5 10 1,5 GGF fixos imputados (10% MOD)

    2,5 5 1,25

    Total de custos de produo imputados

    47,5 95 20,25

    Todos os outros custos (custos do perodo) so fixos. O preo unitrio para a pintura de cada um dos artigos :

    Secretrias 70 Balces - 130 Cadeiras - 44

    Sabendo que para o ms de Fevereiro de 2002 a empresa apenas tem disponvel 4 000 horas de MOD (20 dias teis 8 horas 25 empregados), no tendo possibilidade de aumentar este valor, dada a especializao requerida para o trabalho, calcule:

    1. As quantidades de cada produto que devem ser produzidas para a maximizao do lucro no ms de Fevereiro.

    2. Sabendo das intenes da Pinturex sobre o seu plano de produo, o cliente que havia encomendado os 400 balces mostrou-se disposto a pagar um preo superior, desde que todo o lote por ele encomendado fosse pintado e entregue em Fevereiro. Qual o preo mnimo por balco que compensaria Pinturex entregar em Fevereiro este lote ?

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    CASO 35 ALFAIATARIA REQUINTE

    A Requinte uma alfaiataria instalada na baixa lisboeta e especializada na confeo de fatos de cerimnia. A compra das fazendas, botes e outros acessrios fica a cargo dos clientes, cabendo Requinte apenas o corte e costura contando, para tal, com os seus 5 costureiros, todos eles altamente qualificados e considerados uns dos melhores a nvel nacional.

    A carteira de encomendas da Requinte para o prximo trimestre composta por: Descrio Outubro Novembro Dezembro Fatos de homem 60 60 75 Fraques 30 15 20 Smokings 30 40 90

    O preo cobrado pela Requinte para cada um dos modelos de: Fatos de homem: 150 Fraques: 500 Smokings: 260

    Relativamente ao nmero de horas necessrias confeo de cada modelo sabe-se que: Fatos de homem: 4 horas Fraques: 7 horas Smokings: 5 horas

    A empresa paga um salrio mensal de 3500 a cada um dos costureiros (a que correspondem cerca de 140 horas mensais).

    Para alm destes custos com a mo-de-obra, a Requinte, Lda. imputa GGF variveis a 5/hora de MOD.

    Espera-se ainda que os custos administrativos e financeiros ascendam a 2500/ms.

    Nota: A Requinte cumpre escrupulosamente os prazos de entrega e o cliente s entrega a fazenda no incio do ms a que diz respeito a sua encomenda.

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    1. Estabelea o plano de produo mensal para o prximo trimestre, admitindo que, perante recursos escassos, a empresa utiliza como critrio a maximizao do lucro.

    2. Elabore a Demonstrao de Resultados Previsional para o perodo em anlise.

    3. Caso um cliente que encomendou 20 fatos de homem para entrega no dia 23 de Dezembro estivesse disposto a entregar a fazenda no incio do ms de Novembro, exigindo para tal um desconto no preo de venda de 10%, haveria alteraes no plano de produo anteriormente definido? Caso seja exequvel, quantifique o impacto desta proposta no resultado.

    4. Prev-se que em 2012 a moda passe a favorecer o fraque em detrimento do smoking. Ser esta alterao financeiramente favorvel empresa? Justifique.