caderno especial - rádio santamariense 60 anos

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Sábado e domingo, 12 e 13 de abril de 2014 N este sábado, 12 de abril, a Rádio Santamariense AM completa seis décadas de interação ininterrupta com o público de Santa Maria. Funda- da em 1954 por César Astegino de Ugalde, a emissora destaca-se por sua programação diferencia- da, música de qualidade e profis- sionais competentes. Ao longo destes 60 anos, a Santamariense passou por diversas mudanças, sempre inabalável em sua cons- tante busca pela informação mais qualificada. Em breve, ela passará a ser FM, mas sua essên- cia, seu foco e sua razão de ser continuarão sempre as mesmas: o compromisso com a população de nosso município. Foto Juliano Mendes/A Razão C M Y K

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Page 1: Caderno Especial - Rádio Santamariense 60 anos

Sábado e domingo, 12 e 13 de abril de 2014

Neste sábado, 12 de abril,a Rádio SantamarienseAM completa seis décadas

de interação ininterrupta com o

público de Santa Maria. Funda-da em 1954 por César Asteginode Ugalde, a emissora destaca-sepor sua programação diferencia-

da, música de qualidade e profis-sionais competentes. Ao longodestes 60 anos, a Santamariensepassou por diversas mudanças,

sempre inabalável em sua cons-tante busca pela informaçãomais qualificada. Em breve, elapassará a ser FM, mas sua essên-

cia, seu foco e sua razão de sercontinuarão sempre as mesmas: ocompromisso com a populaçãode nosso município.

Foto Juliano Mendes/A Razão

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A rádio dos santa-marienses

Ao longo das últimas déca-das, o rádio passou por inú-meras mudanças, algumas

drásticas, tanto no aspecto tecnoló-gico, como no quesito do conteúdodisponibilizado aos seus ouvintes.

De um meio exclusivamente in-formativo e oficioso no início, sen-do utilizado por lideres e gover-nos, transformando-se depois nogrande companheiro e promotor deentretenimento, com suas radiono-velas e programas de auditório, orádio vive hoje um momento de rein-venção com a migração do AM parao FM e a utilização das novas tec-nologias de comunicação.

Com as novidades que vêm poraí, posso afirmar: o Rádio é o vei-culo do futuro.

Mas e as novas tecnologias deinformação? TVs digitais, smar-thphones, tablets e afins? Não di-zem que eles vão acabar com o rá-dio? - você pode me perguntar.

É claro que não.Ao contrário, o rádio será o meio

do futuro, sim, pois tem a capacida-de de aliar todas essas ferramentas etecnologias em uma única platafor-ma, e principalmente, o rádio ainda éo único veiculo que você pode aces-sar e desempenhar outra atividadeao mesmo tempo. Simples assim.Você não pode entrar em uma redesocial no seu tablete para acompa-nhar as últimas notícias do dia e cozi-nhar ao mesmo tempo. Com o rádiopode. Escutando o rádio você podeler, arrumar a casa, fazer um relatório,dirigir,... Mas experimenta fazer issoatualizando seu facebook no celular.

Então, o rádio segue sendo o nos-so companheiro fiel e continuará de-sempenhando o seu importante papelsocial como veiculo de comunicação,tendo em vista seu futuro promissor.

Nesse contexto de ótimas pers-pectivas é que a Rádio Santamari-ense completa 60 anos de história.

Uma data marcante para umaemissora que há décadas, desdeseu surgimento, trabalha em proldo desenvolvimento de sua comu-nidade. Nestes microfones propa-

Segunda à sexta

6h-8h - Bom Dia Cidade, comAlexandre de Grandi

8h30-12h - Show da Manhã,com Paulo Sidinei

12h-12h30 - Tribuna Livre,com Luiz Carlos Druzian

12h30-13h00 - Falando em Es-portes, com Jorge Rodrigues

14h-17h - Clube do Ouvinte,com Gilberto Ferreira

17h-19h - Charla de Galpão,com Adolar Martins

20h-22h - Roda Brasil, comMarion Mello

22h-0h - Show da Noite, comClédio Calegaro

Sábado

6h-8h30 - O Repórter, comIsaias Romero

8h30-10h - Show da Manhã,com Paulo Sidinei

12h-13h - Mercado Aberto,com Adolar Martins

14h-18h - Raízes do Pampa,com Adão Trindade

18h-20h - Futebol20h-23h - Raízes do Sertão,

com Beroni Silveira

Domingo

6h-10h - Charla de Galpão,com Adolar Martins

10h-12h - Comunidade emAção, com João Kaus

12h-13h30 - Falando em Es-portes, com Jorge Rodrigues

13h30-20h - Jornada Esportiva20h-22h - Balanço Final, com

Matheus Beltrame22h-0h - Fala Sério, com

Eduardo Rosa

Programação

gados pelo dial 630 AM noticiou-sefatos como a fundação da Universi-dade Federal de Santa Maria, o golpemilitar de 64, a vinda da Base Aéreapra cidade, as primeiras eleições mu-nicipais diretas depois da ditadura, asemoções do esporte local, as tertúli-as, carnavais, os fatos do dia-a-dia, otrânsito, a polícia, a saúde, a politica,enfim, a vida dos santa-marienses. ARádio Santamariense, ao longo deseus sessenta anos, dorme e acordaao lado do seu ouvinte.

São comunicadores e repórteresextremamente identificados com acidade. Afinal, eles moram aqui, tra-balham aqui, vivem a nossa cidade,compartilham os mesmos problemase anseios que eu e você. Por isso,fazem diariamente, uma rádio com acara de Santa Maria. Uma rádio lo-cal feita por gente daqui.

Hoje, uma equipe talentosa ecomprometida coloca no ar umaprogramação com conteúdo pró-prio que mescla notÍcia e serviçocom música e informação. Semprecom a participação popular.

E nossa responsabilidade é gran-de. Além dos milhares de ouvintesque nos acompanham diariamente,por esse microfone histórico de on-das curtas já passaram muitos no-mes consagrados do rádio, que ga-nharam o Brasil levando o nome deSanta Maria pelo mundo. Umaemissora-escola que formou vári-os profissionais de qualidade queajudaram a construir essa históriade credibilidade da Santamariense.

Na data de hoje renovamos nos-so compromisso como veículo decomunicação de bem informar e en-treter, com responsabilidade, éticae imparcialidade. Comprometidosapenas com os nossos ouvintes eanunciantes que são quem, verda-deiramente, fazem a Rádio Santa-mariense, a rádio que leva os san-ta-marienses até no nome.

Rumo ao FM, vida longa e Para-béns!

Alexandre de GrandiDiretor e comunicador da

Rádio Santamariense

Alexandre de Grandi, Diretor e comunicador da Rádio Santamariense

Foto Juliano Mendes/A Razão

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Sede da Rádio Santamarienselocaliza-se na Rua Paul Harris,ao lado do Jornal A Razão

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O início de uma jornada de sucessoOnde você estava em 1954?

Se sequer havia nascido,o que lhe ensinaram sobre

este ano? Em 1954, a Alemanha ven-ceu a Hungria na final da quinta edi-ção da Copa do Mundo de Futebol,disputada na Suíça. 1954 também éum ano marcado pelo nascimento deduas importantes figuras políticas doséculo XXI, a chanceler alemã An-gela Merkel e o ex-presidente vene-zuelano Hugo Chávez; e o emblemá-tico suicídio do então presidente doBrasil, Getúlio Vargas, em pleno Pa-lácio do Catete. Enquanto isso, nomundo das artes, A Um Passo daEternidade conquistava o Oscar deMelhor Filme. O pioneiro do cinema,Auguste Lumière, falecia. Ernest He-mingway consagrava-se com o No-bel de Literatura e Elvis Presley inici-ava sua meteórica carreira musical.

No coração do Rio Grande doSul, 1954 também foi um ano mar-cante. No dia 12 de abril, foi inau-gurada uma das mais importantesemissoras de rádio do interior gaú-cho, a Santamariense, que comple-ta, em 2014, 60 anos de muita infor-mação, boa música e interação coma comunidade. Sob a direção deCésar Astegino de Ugalde, com aju-da de Gilberto Brenner, a rádio co-meçou a transmitir, da Rua Venân-cio Aires, em ondas médias 630 kHze iniciou uma trajetória de sucessoque perdura até hoje.

Ao longo de seis décadas, muitacoisa mudou na Rádio Santamarien-se. Dezenas de funcionários passa-ram pela emissora, muitos progra-mas vingaram, outros não. Entretantas mudanças, uma coisa perma-nece intocada: o comprometimentode seus funcionários para com osouvintes e a população em geral.Desses muitos nomes que fizeramparte do elenco da rádio, poucospodem falar com tanta propriedadesobre os primórdios como Quintino

Oliveira. Veterinário, professor uni-versitário, jornalista e radialista, eleveio de Tupanciretã para Santa Ma-ria em março de 1954, um mês antesda Santamariense ser inaugurada.

“O pessoal da pensão onde eumorava ouvia esta nova rádio queestava surgindo, com um som espe-tacular, maravilhoso e grave, como eusempre gostei. Uma programaçãomusical de chamar a atenção pela qua-lidade e pela variedade”, relembraQuintino, sobre o os primeiros mo-mentos da emissora que acabara denascer. O radialista reconhece que,embora gostasse também da produ-ção jornalística da rádio, eram as atra-ções musicais que o faziam escutar aSantamariense. “A Santamariense ti-nha noticiários competentes mas o quese destacava era a qualidade do some a programação musical. ‘FantasiasMusicais Varig’ foi um dos primeirosprogramas que eu acompanhei. To-cava clássicos, música finíssima. Asoutras emissoras não tocavam músi-ca clássica”, comenta.

No início, muitos programas deauditório faziam parte da grade. Entreeles, “Audições Copacabana”, outroshow que Quintino lembra com entu-siasmo. “O programa contava com aparticipação da orquestra da donaBethânia Andrade, que tocava emtodo o interior do Estado. Em partici-pações no auditório, conheci váriosmúsicos de excelente qualidade”. Es-cutar diariamente os programas e ex-periências anteriores em alto-falantese microfones fizeram com que o jovemQuintino se apaixonasse cada vezmais pelo ofício de radialista. “Quan-do ouvia as ‘Audições Copacabana’,sonhava em um dia ser apresentadordo programa. Desde menino queriaser radialista, locutor”.

A partir daí, a história da Santa-mariense se confunde com a de Quin-tino, que se tornaria uma grande re-ferência do meio no município.

César Astegino de Ugalde (ao centro) assina o contrato da compra do transmissor de 1 KW em 19 de julho de 1957

Fotos Divulgação/ A Razão

Contratado em 1958, ele aponta duasmarcas constantes na sexagenáriaemissora: a excelência técnica e a qua-lidade de seus profissionais. “A San-tamariense estava muito adiantadapara a época. Eu imagino que o seuCésar tenha sido influenciado bas-tante por rádios do Uruguai e daArgentina, países onde o rádio tinhauma importância singular. No Brasil,à exceção de algumas emissoras em

São Paulo e no Rio de Janeiro, so-mente a Santamariense estava nomesmo nível técnico. Ela veio e do-minou a cena em Santa Maria e arre-dores. Além disso, sempre tivemosos melhores locutores do Estado”,conta o jornalista.

Mudanças - Em fevereiro de2000, a Rádio Santamariense passoua fazer parte da Empresa JornalísticaDe Grandi Ltda, e, quatro anos de-

pois, mudou-se para sua sede atual,na Rua Paul Harris, ao lado do JornalA Razão. A história da emissora con-funde-se com a do jornal pela segun-da vez. Ainda na década de 50, noúltimo andar do prédio onde a rádioestava, residia o jornalista Clarimun-do Flores, fundador de A Razão.Durante anos, ele escreveu crônicasque eram lidas no ar por vários locu-tores, inclusive Quintino.

Popular cantor Ivon Curi (ao centro) foi uma das atrações dos programas de auditório da Santamariense

RadialistaQuintinoOliveiracomeçou atrabalhar naSantamarienseem 1958.

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Mãos e vozes a serviço do ouvinteSão seis décadas de interação

ininterrupta com a comuni-dade de Santa Maria. Diaria-

mente, dezenas de funcionários tra-balham pesado para que os ouvin-tes da Santamariense estejamsempre bem informados e dispo-nham de boa música para os mo-mentos mais tranquilos. Seja nacobertura dos jogos da dupla Rio-Nal, no desfile das escolas de sam-ba na Avenida Liberdade, em ou-tros eventos importantes ou mesmono dia-a-dia, a missão dos colabo-radores da emissora é sempre amesma: realizar um trabalho de qua-lidade, isento, ágil e comprometidocom a verdade.

Entre chegadas e partidas, a tra-jetória profissional de alguns fun-cionários se confunde com a histó-ria da Santamariense. Alguns delestêm suas vidas dedicadas à emis-sora há bastante tempo. É o casoda gerente geral Cleidis Durlo. Há25 na rádio, ela conta que apren-deu muito não apenas sobre rádio,mas sobre o ser humano. “harmo-nia, sinceridade e honestidade en-tre direção colegas e clientes é umadas melhores fórmulas para o su-cesso, entre outros tantos legadosdeixados pelo seu fundador, sau-doso César de Ugalde”, comenta.Ao longo de todos esses anos de-dicados a mesma empresa, Cleidisafirma que as mudanças pelas quaisa emissora passou sempre forammomentos marcantes, e espera umfuturo ainda mais próspero para arádio mais ouvida do município.“Espero que a Santamariense con-tinue trilhando pelos melhores ca-minhos. Estou no final de meu ci-clo como profissional e espero tercontribuído”, completa.

Quem também faz da Santama-riense sua morada - literalmente -é o casal de operadores de trans-missor Euri Timóteo Machado Sil-veira e Glória Maria Félix Silveira.São 32 anos de serviços presta-dos à emissora, direto da torre detransmissão, onde residem. “Agente trabalha junto, cada um temseu turno. Vamos nos revezando,a relação é ótima, não tem comobrigarmos. Se brigarmos, não tra-balhamos juntos”, diverte-se donaGlória, ao explicar a mecânica detrabalho em parceria do marido.Sobre a vivência com o fundadorda rádio, ela lembra com carinhodos momentos em que teve conta-to com ele. “O seu César era umapessoa muito legal, nos recebiamuito bem, era atencioso com nos-sos filhos”, lembra.

Sempre atentos a tudo o queacontece na emissora, o casal veri-fica o transmissor para que a rádionão saia do ar. “Já levamos algunssustos, como quando o transmis-sor pegou fogo. Entrei lá e estavauma fumaceira, passei mal. Outravez foi um temporal que destruiunossa casa e prejudicou a trans-missão. Foi complicado por unsdias, mas a equipe da rádio foi com-petente”, recorda uma pensativa

dona Glória, que nãotitubeia ao falar sobresua realização profis-sional. “Para mim, étudo de bom. Ao mes-mo tempo em que eutrabalho, tenho minhavida de dona de casa.Estou muito satisfeita,muito orgulhosa de fa-zer parte da equipe da Santamarien-se. Espero continuar ajudando, aolado do Euri”, anima-se.

Para o som chegar com qualida-de aos aparelhos de rádio dos san-ta-marienses, o operador de áudioJosé Flavio Hoffman faz um traba-lho incansável desde 1975. “A pri-meira vez que entrei na rádio foipara observar o trabalho do opera-dor. Das 8h às 10h eu fiz isso. De-

pois, ele saiu da mesa e me disse:‘Essa aqui é a planilha, os discosestão aqui, a programação ali, omapa está aqui, os comerciais... Tevira’. E saiu. E eu apavorado. Pri-meira vez na mesa de áudio. Pou-cos dias depois, já estava na esca-la”, conta Hoffman, sobre seuprimeiro dia na Santamariense.

Em meio a algumas idas e vol-tas, Hoffman acompanhou as mu-

danças pelas quais orádio passou ao longodos anos. E se adap-tou bem. Agora, pertode se aposentar, elelembra da única vez emque uma mudança lhepegou de surpresa.“Um dia cheguei paratrabalhar na rádio, na

[Rua] Venâncio [Aires], e havia umbilhete na porta: ‘Atenção, funcio-nários da Santamariense, novo en-dereço! Rua Paul Harris, ao lado doJornal A Razão’. Ninguém me avi-sou que a rádio iria mudar”, diver-te-se o operador.

Mais recente contratado da San-tamariense, o locutor Gilberto Fer-reira comanda o Clube do Ouvinte,programa com intensa participação

Fotos Divulgação/ A Razão

do público. Para ele, cuja experiên-cia em rádio ainda é recente, traba-lhar em uma emissora sexagenáriae com tanta história é uma honra.“Sou um locutor apaixonado porrádio. Fazer parte da Santamarien-se é uma emoção indescritível, éuma emissora que tem um nomeconsolidado em todo o Estado”,destaca Gilberto.

Empolgado, ele não esconde asatisfação em ver seu projeto plena-mente executado. “Tem sido fan-tástico. Em dois meses de progra-ma, são mais de 800 ligações deouvintes. Fico muito feliz com o re-torno. Abrimos a participação nãosó pelo telefone, mas pelo Facebooke por SMS. Isso possibilita que pes-soas de outras cidades também par-ticipem”, explica. De acordo com ojovem locutor, a transição do AMpara o FM - a qual as rádios sesubmeterão ainda em 2014 -, é algoválido e necessário. “É a melhorcoisa que poderia existir. As pes-soas poderão ouvir pelo celular,que só transmite FM. A qualidadedo som será perfeita, muito melhordo que agora. Mas peço que tantoa Santamariense, como todas asAMs, não percam sua essência,que é a interação com o povo. OFM não permite tanto essa intera-ção, e nossa marca é o ouvinte emprimeiro lugar. É para ele que nóstrabalhamos”, frisa Gilberto.

Que a Rádio Santamariensecontinue sua jornada de suces-so! Que muitos aniversários ain-da possam ser comemorados jun-to à comunidade de Santa Maria,que tanto prestigia a programa-ção desta que é uma das maisrelevantes emissoras radiofônicasem atividade do Rio Grande doSul. Vida longa à Santamariense,seja no AM ou no FM!

Da esquerda para a direita: Arnaldo Souza, César deUgalde, Luiz Carlos Barbosa, José Woitechumase e Leo-nel Colvero, direção e funcionários da Santamariense

José Flávio Hoffman (à esquerda, ao fundo) e César de Ugalde (à direita) observa o cantor Gilberto Gil, durante sua visita à Santamariense, na década de 70