caderno do bloco das pretas / marcha mundial das mulheres
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Contra todo tipo de machismo, racismo e exploração de mulheres!TRANSCRIPT
Bloco das Pretas!
Mulheres negras, Indígenas, Nordestinas e migrantes na luta contra o machismo, racismo e exploração do trabalho!
Embora as reivindicações pelos direitos da mulher expressos pelos movimentos de mulheres terem
conquistados muitos avanços, percebemos que a luta pelo reconhecimento e luta das mulheres negras permanece constantemente invisibilizadas. Apesar das transformações conquistadas pelos movimentos feministas, as mulheres negras continuam marcadas pelos inúmeros tipos de violência e vivem em uma situação de muita opressão, marcada não só pelo machismo como também pelo racismo. As negras sempre resistiram a essa violência, mesmo negadas a diversos direitos, elas foram pioneiras na luta pela emancipação, ocupando espaços fora de casa muito antes das brancas questionarem a falta de acesso e as desigualdades impostas pelo sistema de dominação patriarcal. Mesmo manifestando sua resistência antes das brancas, as negras ainda não conseguem ter suas demandas contempladas pelos movimentos feministas, resultando na manutenção dessas mulheres em condições de desigualdades e falta de acesso. Se a mulher negra desempenhava no período escravista o trabalho de exploração de sua força física, vimos que após a abolição a situação permanece a mesma. Sabemos que quando se fala do estereótipo do “sexo frágil”, não se fala das negras, pois a essas sempre foram exigidos os serviços braçais e ainda hoje, elas continuam desempenhando funções análogas as do trabalho escravo da sociedade colonial. Além da exploração pelo trabalho, as mulheres negras sempre sofreram com a exploração sexual por meio do assédio de seus senhores, tendo o corpo reduzido a um simples objeto. Se antes eram obrigadas a servir aos senhores, até hoje são exploradas pelo estereótipo da “negra boa de cama” ou a “negra cor do pecado”, essa visão da negra como objeto sexual é sustentada pela mídia, estimulando o turismo e a exploração sexual dentro e fora do país. A negra tem se manifestado pela liberdade sexual e os direitos reprodutivos desde sempre, violências em que a negra continua sendo a mais oprimida. Se no período colonial a negra era obrigada a sufocar seu filho na hora do nascimento para que ele não nascesse escravo, hoje ela continua a ser a maior vítima do descaso com a saúde, fazendo aborto em clínicas clandestinas ou com procedimentos caseiros arriscados. Muitas delas morrem ou guardam grandes sequelas resultantes do descaso de uma discussão aprofundada sobre as maneiras de contracepção e o aborto. As brancas, por sua vez, têm sua saúde e segurança garantidas, já que podem pagar pelos serviços médicos. E de que vale termos uma presidenta? Dilma tem cada vez mais ignorado a discussão sobre o aborto e as políticas públicas voltadas a saúde da mulher negra, representando o retrocesso na luta de mulheres.
As mulheres negras também são vítimas de padrões de beleza eurocêntricos e brancos que buscam de todas as maneiras rejeitar nossos traços, cabelos e formas de vestir. As mulheres brancas são sempre associadas a figuras do bem, as figuras angelicais e isso tem desestimulado as negras que cada vez mais alisam seus cabelos e perdem a sua identidade. Enquanto as negras são associadas a figuras maliciosas ou a falta de asseio, a sujeira, a pobreza.
Assim como no período escravista a mulher continua desempenhando a responsabilidade de cuidar
de sua família e da família de suas patroas, estas que ironicamente lutaram se reivindicando feministas para alcançar o mercado de trabalho, mas que mantém as condições de desigualdade impostas à mulher negra. Enquanto as brancas reivindicavam a inserção no mercado de trabalho (enquanto feminista), a negra torna-‐se a principal provedora da casa após a abolição, uma vez que após a assinatura da lei áurea não foram garantidos direitos necessários a nossa população, resultando na marginalização a que nosso povo continua submetido. As mulheres negras sempre manifestaram diversos maneiras de resistência ao sistema colonial, trabalhando como quituteiras, por exemplo, tiveram também um grande papel na formação dos quilombos, auxiliando na troca de informações que garantiam as fugas dos escravizados em direção aos quilombos. Tendo em Palmares, uma líder chamada Acotirene. Muitas negras protagonizaram as revoltas negras, como Luiza Mahin, negra guerreira que protagonizou uma das principais revoltas negras, a revolta dos malês que aconteceu na Bahia. As negras sempre manifestaram sua resistência de diversas formas, seja por meio de luta armada, pela cultura, pela religião ou pela dança. Ainda assim continuam em situação de submissão à mulher branca e as suas demandas.
Após diversas lutas, sobretudo após a década de 90, muitas mulheres passaram a ocupar altos cargos e vagas nas universidades, porém ainda temos muita dificuldade em ver mulheres negras nestes espaços. Por outro lado elas são facilmente identificadas em espaços destinados aos serviços de limpeza, serviços domésticos e de menor prestígio. Entendemos que o acesso que é proporcionado às mulheres brancas não é o mesmo proporcionado às negras. Além disso, sabemos das dificuldade das mulheres negras em acessar os direitos trabalhistas, sobretudo as que exercem trabalhos como os de empregada doméstica, função que mais tem explorado e violado os direitos constitucionais e humanos.
Mesmo tendo uma sociedade estruturalmente fundada no racismo, a discussão sobre o “feminismo
negro” ainda não desperta a atenção dos movimentos feministas ou por muitas vezes é tratada equivocadamente como sectarismo. A nossa intenção, porém é de promover a luta da mulher negra e suas especificidades somadas à luta dos movimentos feministas, a invisibilidade de uma análise que contemple a questão racial e a questão da mulher só contribuem para que as mulheres negras não acessem os serviços públicos e para que continuem excluídas do processo democrático.
O bloco das pretas é um bloco fundado pelo CEN-‐ Coletivo de estudantes negros e surge com o
intuito de compor uma luta completa pela descolonização por meio do empoderamento das mulheres, pois acreditamos que a valorização de nossas matrizes afro-‐brasileiras são ferramentas necessárias para refletirmos acerca das dominações em que nós, negras, estamos submetidas. Estamos no país mais negro fora do continente africano, o Estado de Minas Gerais é o terceiro estado mais negro do país, mas percebemos que a mulher negra continua inferiorizada e excluída. Com altos índices de violência contra mulher, nós sabemos que as negras são as que menos utilizam a lei Maria da Penha, muitas vezes nem conhecem os instrumentos de denúncia; além de serem afetadas pela falta de auto-‐estima, dependência financeira ou emocional e pelo medo de retaliação. Acreditamos que somente as medidas punitivas em nada solucionam os problemas de um sistema patriarcal, essas devem ser associadas a programas de educação, prevenção e conscientização da população, hoje o que o sistema prisional representa as senzalas do período colonial, que privam majoritariamente a população negra. A maior parte das mulheres em privação de liberdade, tanto em sócio-‐ educativos quanto em penitenciárias hoje no estado também são negras.
Entendemos que a visão colonialista e o racista são fundamentais para a manutenção do capitalismo e a imposição dos valores eurocêntricos em que o machismo se expressa. Combatemos as visões etnocêntricas e racistas que buscam inferiorizar nossa cultura, construindo dentro da marcha de mulheres um bloco que possa visibilizar nossa luta. Para nós é de suma importância que a luta de mulheres deve contemplar as dinâmicas de opressão impostas pela sociedade, avançando a luta das mulheres negras em todo Brasil. Convidamos a todxs companheirxs para compor esse movimento, acreditamos que a violação aos direitos humanos em que a mulher negra está exposta deve ser exposta e combatida e para tanto devemos avançar nossas discussões com os movimentos convencionais na luta pela garantia de direitos que contemplem todos, sem isso os movimentos não alcançarão a revolução e a igualdade.
FRENTE DE MULHERES BLOCO DAS PRETAS -‐ COLETIVO DE ESTUDANTES NEGRXS.
“Contaremos com a vivência histórica de resistência da mulher negra e indígena para mudarmos, em caráter de urgência, esse cenário de desigualdades. Mas há que pular todas essas barreiras, externas e introjetadas, fazer do feminismo a soma de todas as
variações do feminino.” [Alzira Rufino]
CEN -‐ Coletivo de Estudantes Negrxs.
O CEN -‐ Coletivo de estudantes NegrXs surge de uma necessidade de unir afro-‐descendentes e oriundos camadas populares na luta contra o racismo e a opressão, assim como garantir os direitos fundamentais do ser humano bem como o acesso a uma educação que respeite e reconheça a cultura negra.
Nosso objetivo é cobrar uma real democratização do acesso e permanência dos estudantes à
educação gratuita e de qualidade, exigir das instituições respeito e reconhecimento as demandas do negro, na recuperação de nossa cultura e identidade, valorização de nossos intelectuais e sobretudo, efetivar a luta diária contra o racismo pela perspectiva do “lado de cá”.
O CEN (Coletivo de estudantes Negrxs) trata da necessidade de abordar questões acerca da
inserção do negro em um espaço que é tradicionalmente da elite, em sua maioria branca. A luta contra o racismo e a opressão é diária, assim como nosso direito de exigir uma escola, uma universidade de qualidade e que tenha a nossa cara, que respeite e reconheça nossa cultura. Estamos organizadxs para mostrar uma outra face da sociedade que ninguém fala, poucos querem e muitos fingem não ver. Queremos reparação e valorização no espaço do conhecimento cientifico, fortalecendo os laços para que essa luta seja de todxs nós.
Trecho do Projeto CEN -‐ Uma Consciência Negra! "Ao contrario das obras com fins lucrativos e algumas outras manipuladoras da opinião do cidadão brasileiro que brotam a cada dia, nosso trabalho nasce com a intenção e ação de socializar informações e saberes invisibilizados sobre as origens mais profundas da consciência negra. Portanto, firmar uma arvore de profundas raízes é apresentar uma nova opção para além dos projetos voláteis que após concluídos se dissipam no ar, ou seja, fazer historia e permanecer nela. Na historia da humanidade não é tão difícil observar que só um lado da realidade é transmitido amplamente e os outros lados que remontam a historia dxs negrxs não são mostradas e quando o são é na condição enviesada do sujeito caricaturado, oprimido, omitido, quando não morto. Assim foi a capoeira, o samba e as religiões de matriz africana, logo desnudar para nossas consciências as opiniões deturpadas por uma literatura e um discurso produzido a partir do modismo, da torre de marfim da academia e da imprensa trocadilho, vista como símbolo da competência e da única verdade. Vem se contrapor aos discursos daqueles que desqualificam a demanda do movimento social negro e que como bons paternalistas, querem ditar, como faziam os colonialistas, o que é bom e ruim para “seus negros”, objetos de pesquisa e não sujeitos."
Além de um certo assedio "perturbador" que estamos vivenciando com nossa proposta "Bloco das Pretas", outro fator que inspirou essa posição é a referencia no link abaixo na fala do vovô, presidente do Ilê Aiyê que critica a estratégia oportunista, rasa e comercial de alguns blocos de lá e que acreditamos ser uma situação análoga ao contexto de BH... E porque não seria? Eis a fala: “Não vou colocar guitarras nem teclados no Ilê só para tocar mais nas rádios. O Ilê não é uma banda, nós somos uma ENTIDADE negra que tem uma banda, o que é muito diferente. Sempre fomos assim e não vamos mudar só para ganhar disco de ouro." A matéria completa está no link abaixo, ela irá dar alguma base para compreensão do norte que orienta nossas ações, principalmente no que tange a defesa da constante tentativa de APROPRIAÇÃO DA NOSSA CULTURA.
http://raizafricana.wordpress.com/tag/timbalada/
Nós todos do CEN estamos acumulando muito trabalho com amor e alegria. Assim, desde já agradecemos o interesse de todos reforçando o convite a participação. Aproveitamos o ensejo para saldar-‐los com estima e consideração. Axé!
Letras das Musicas do repertorio “Bloco das Pretas”:
Musica 01
Alienação àIlê Aiyê
(refrão) Se você esta de ofender É só chamá-‐lo de moreno pode crê É desrespeito a raça é alienação Aqui no Ilê Aiyê a preferência é ser chamado de negão Se você esta de ofender É só chamá-‐la de morena pode crê Você pode até achar que impressiona Aqui no Ilê Aiyê a preferência é ser chamada de negona A consciência é o motivo principal Eu quero muito mais Alem de esporte e carnaval, natural. Chega de eleger aqueles que tem Se o poder é muito bom Eu quero poder também (refrão) O sistema tenta desconstruir lhe afastar de suas origens Pra que você não possa interagir, construir. Já passou da hora de acordar Assumir sua negritude é vital para prosperar Ser negro não questão de pigmentação É resistência para ultrapassar a opressão, sem pressão. Lutar sempre igualdade e humildade Vou subir de Ilê Aiyê E mudar toda cidade (Refrão)
Musica 02
Que Bloco É Esse à Ilê Aiyê Somo crioulo doido e somo bem legal. Temos cabelo duro é só no black power. Somo crioulo doido e somo bem legal. Temos cabelo duro é só no black power. Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você). Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você). Branco, se você soubesse o valor que o preto tem. Tu tomavas banho de piche, branco e, ficava negrão também. E não te ensino a minha malandragem. Nem tão pouco minha filosofia,não ? Quem dá luz a cego é bengala branca em Santa Luzia. Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você). Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você). Somo crioulo doido e somo bem legal. Temos cabelo duro é só no black power. Somo crioulo doido e somo bem legal. Temos cabelo duro é só no black power. Que bloco é esse? Eu quero saber É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você). Que bloco é esse? Eu quero saber? É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você).
Musica 03
Quilombo Axé (Dia de Negro) à Afoxé Oyá Alaxé Eu vou pegar minha viola (eu vou) Eu sou um negro cantador A negra canta deita e rola É na senzala do senhor Vou toca fogo no engenho meu pai (eu vou) Aonde o negro apanhou Mais canta aí negro Nagô Mais dança aí negro Nagô Negro nagô (BIS) Irmãos e irmãs assumam sua raça assumam sua cor Essa beleza negra Olorum quem criou Vem pro quilombo axé dançar o Nagô Todos unidos num só pensamento levando a origem desse carnaval desse toque colossal Pra denunciar o Racismo Contra o Apartheid Brasileiro 13 de Maio não é dia de negro (BIS) 13 de Maio não é dia de negro quilombo axé colofe colofe colofe Olorum Irmãos e irmãs assumam sua raça assumam sua cor Essa beleza negra Olorum quem criou Vem pro quilombo axé dançar o Nagô Todos unidos num só pensamento levando a origem desse carnaval desse toque colossal Pra denunciar o Racismo Contra o Apartheid Brasileiro 13 de Maio não é dia de negro 13 de Maio não é dia de negro (BIS) Quilombo axé colofe colofe colofe Olorum
Musica 04
Oya ó Mulher Forte à Afoxé Oya Alaxé
1˚ Ato: “As cordas da mercantilização” Resumo:
1. Esse ato visa denunciar e marcar um dos pontos de maior concentração de casas de prostituição de mulheres da região metropolitana de minas gerais (3˚ maior capital do país).
2. A cena remonta o tipo de condução violenta em que os captães do mato amarravam e conduziam os negrXs que fugiam, bem como a cotidiana “guia” em que os negrXs eram algemados em situações de deslocamento.
3. As adaptações que adequam tal ato a proposta do Bloco das Pretas e por consequente a Marcha mundial das mulheres no 8 de março, se concretiza na analogia das cordas ao dinheiro que “força” a utilização do corpo da mulher como uma mercadoria. Fato que nunca deixou de existir, apenas mudou de roupa, principalmente quando se trata da mulher negra.
4. Primeiramente iremos desenvolver o 1˚ ato na esquina das ruas guaicurus com são Paulo e repidir nos demais pontos escolhidos em comum acordo com as entidades participantes.
(A foto foi tirada pelo fotógrafo Luiz Morier nos anos 80, ironicamente na mesma década que marcaria os cem anos da falsa e ilusória Lei áurea.)
Formação do Bloco das Pretas:
Nossa formação foi inspirada no modelo de Guerra de supremacia Zulu, retomando uma orientação que tenha como base o PANAFRICANISMO e suas diversas matrizes. As duas alas que formam o “chifre” será preenchida pelas Iabás representadas no estandarte. O bloco central é o do canto e no fundo a percussão. As vestimentas são combinadas para fortalecer a união do bloco; Roupas brancas em geral compõe o traje básico, além de ser um kit mais fácil de achar no guarda roupa é uma cor leve e mais adequada para o horário e proposta. De preferencia quem tiver roupa parecida com as baianas (saias longas e rodadas) melhor. Para o calçado sugerimos sandália de couro, chinelo de borracha e/ou descalço. Gravura tirada do livro: “Para entender o negro no Brasil de hoje: História, Realidades, Problemas e Caminho.” [Kabenge Munanga, Nilma Lino Gomes]
MAPA DO TRAJETO à BLOCO DAS PRETAS
Segue abaixo o Link do trajeto do Bloco das pretas saída da Av. Assis chateaubriand (abaixo do viaduto) e retorno para o mesmo local no horário do duelo de MC’s 20 hs aproximadamente: http://maps.google.com.br/maps?saddr=Serraria+Souza+Pinto+-‐+Avenida+Assis+Chateaubriand,+Belo+Horizonte+-‐+Minas+Gerais&daddr=Rua+dos+Guaicurus,+Belo+Horizonte+-‐+Minas+Gerais+to:R.+S%C3%A3o+Paulo+to:Av.+Afonso+Pena+to:Pra%C3%A7a+Sete+de+Setembro,+Belo+Horizonte+-‐+Minas+Gerais+to:R.+da+Bahia+to:Serraria+Souza+Pinto+-‐+Avenida+Assis+Chateaubriand,+Belo+Horizonte+-‐+Minas+Gerais&hl=pt-‐BR&ie=UTF8&sll=-‐19.919978,-‐43.934155&sspn=0.020981,0.032701&geocode=Ff8K0P4da55h_SFI8DikeliwtykpsVdj8JmmADFI8Dikeliwtw%3BFZYd0P4dA5Zh_SlFKA96-‐ZmmADHyd2kI5prT-‐g%3BFfge0P4dnIth_Q%3BFXYU0P4dr4lh_Q%3BFa4O0P4dioxh_SEGNWW7NTV2qil5-‐QFc-‐5mmADEGNWW7NTV2qg%3BFSoF0P4dq5Rh_Q%3BFf8K0P4da55h_SFI8DikeliwtykpsVdj8JmmADFI8Dikeliwtw&oq=serraria+sou&dirflg=w&mra=pr&t=m&z=15 Grupos integrantes do Bloco das Pretas: CEN – Coletivo de Estudantes NegrXs, Negras Ativas, Hip Hop das Minas, Mulheres do duelo de MC’s, Mulheres do Aglomerado da Serra – BH, Indigenas, Nordestinas & Mulheres Oprimidas, D.A Fafich -‐ UFMG. Informações e contatos do Coletivo de Estudantes Negrxs: Melina Rocha: (31) 9497 -‐3235 / Álvaro Zulú: (31) 8940 -‐ 2957 E-‐mail: [email protected] Website: http://negrosufmg.blogspot.com.br/