caderno de questoes - enem

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  • 01 (ENEM 1998) O sol participa do ciclo da gua, pois alm de aquecer a superfcie da Terra dando origem aos ventos, provoca a evaporao da gua dos rios, lagos e mares. O vapor da gua, ao se resfriar, condensa em minsculas gotinhas, que se agrupam formando as nuvens, neblinas ou nvoas midas. As nuvens podem ser levadas pelos ventos de uma regio para outra. Com a condensao e, em seguida, a chuva, a gua volta superfcie da Terra, caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa gua evapora retornando atmosfera, outra parte escoa superficialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e lagos. Esse processo chamado de ciclo da gua. Considere, ento, as seguintes afirmativas: I. a evaporao maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali maior do que nos oceanos. II. a vegetao participa do ciclo hidrolgico por meio da transpirao. III. o ciclo hidrolgico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera. IV. a energia gravitacional movimenta a gua dentro do seu ciclo. V. o ciclo hidrolgico passvel de sofrer interferncia humana, podendo apresentar desequilbrios. a) somente a afirmativa III est correta. b) somente as afirmativas III e IV esto corretas c) somente as afirmativas I, II e V esto corretas. d) somente as afirmativas II, III, IV e V esto corretas. e) todas as afirmativas esto corretas. 02 (ENEM 1998) Na figura abaixo est esquematizado um tipo de usina utilizada na gerao de eletricidade.

    Analisando o esquema, possvel identificar que se trata de uma usina: a) hidreltrica, porque a gua corrente baixa a temperatura da turbina. b) hidreltrica, porque a usina faz uso da energia cintica da gua. c) termoeltrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento. d) elica, porque a turbina movida pelo movimento da gua. e) nuclear, porque a energia obtida do ncleo das molculas de gua. 03 (ENEM 1998) Um dos ndices de qualidade do ar diz respeito concentrao de monxido de carbono (CO), pois esse gs pode causar vrios danos sade. A tabela abaixo mostra a relao entre a qualidade do ar e a concentrao de CO.

    Qualidade do ar Concentrao de CO ppm* (mdia de 8h)

    Inadequada Pssima Crtica

    15 a 30 30 a 40 Acima de 40

    * ppm (parte por milho) = 1 micrograma de CO por grama de ar 10 6 g Para analisar os efeitos do CO sobre os seres humanos, dispe-se dos seguintes dados:

    Concentrao de CO (ppm) Sintomas em seres humanos 10 Nenhum 15 Diminuio da capacidade visual 60 Dores de cabea 100 Tonturas, fraqueza muscular 270 Inconscincia 800 Morte

    Suponha que voc tenha lido em um jornal que na cidade de So Paulo foi atingido um pssimo nvel de qualidade do ar. Uma pessoa que estivesse nessa rea poderia: a) no apresentar nenhum sintoma. b) ter sua capacidade visual alterada. c) apresentar fraqueza muscular e tontura. d) ficar inconsciente. e) morrer. 04 (ENEM 1998) Seguem abaixo alguns trechos de uma matria da revista Superinteressante, que descreve hbitos de um morador de Barcelona (Espanha), relacionando-os com o consumo de energia e efeitos sobre o ambiente.

  • I. "Apenas no banho matinal, por exemplo, um cidado utiliza cerca de 50 litros de gua, que depois ter que ser tratada. Alm disso, a gua aquecida consumindo 1,5 quilowatt-hora (cerca de 1,3 milhes de calorias), e para gerar essa energia foi preciso perturbar o ambiente de alguma maneira.... II. Na hora de ir para o trabalho, o percurso mdio dos moradores de Barcelona mostra que o carro libera 90 gramas do venenoso monxido de carbono e 25 gramas de xidos de nitrognio ... Ao mesmo tempo, o carro consome combustvel equivalente a 8,9 kwh. III. Na hora de recolher o lixo domstico... quase 1 kg por dia. Em cada quilo h aproximadamente 240 gramas de papel, papelo e embalagens; 80 gramas de plstico; 55 gramas de metal; 40 gramas de material biodegradvel e 80 gramas de vidro. No trecho I, a matria faz referncia ao tratamento necessrio gua resultante de um banho. As afirmaes abaixo dizem respeito a tratamentos e destinos dessa gua. Entre elas, a mais plausvel a de que a gua: a) passa por peneirao, clorao, floculao, filtrao e ps-clorao, e canalizada para os rios. b) passa por clorao e destilao, sendo devolvida aos consumidores em condies adequadas para ser ingerida. c) fervida e clorada em reservatrios, onde fica armazenada por algum tempo antes de retornar aos consumidores. d) passa por decantao, filtrao, clorao e, em alguns casos, por fluoretao, retornando aos consumidores. e) no pode ser tratada devido presena do sabo, por isso canalizada e despejada em rios. 05 (ENEM 1998) Tambm com relao ao trecho I, supondo a existncia de um chuveiro eltrico, pode-se afirmar que: a) a energia usada para aquecer o chuveiro de origem qumica, transformando-se em energia eltrica. b) a energia eltrica transformada no chuveiro em energia mecnica e, posteriormente, em energia trmica. c) o aquecimento da gua deve-se resistncia do chuveiro, onde a energia eltrica transformada em energia trmica. d) a energia trmica consumida nesse banho posteriormente transformada em energia eltrica. e) como a gerao da energia perturba o ambiente, pode-se concluir que sua fonte algum derivado do petrleo. 06 (ENEM 1998) Com referncia ao trecho II, pode-se afirmar que: a) um automvel produz monxido de carbono pelo fato de que a queima dos combustveis utilizados no completa. b) pode-se concluir que o automvel em questo no utiliza o lcool como combustvel. c) a produo de xido de nitrognio contribui para a chuva cida. d) o texto est equivocado, pois os xidos de nitrognio lanados na atmosfera no tm qualquer relao com o automvel. e) caso o automvel fosse eltrico, no poluiria o ambiente com monxido de carbono, mas lanaria ao ar radiaes eletromagnticas prejudiciais sade. 07 (ENEM 1998) Um dos problemas ambientais decorrentes da industrializao a poluio atmosfrica. Chamins altas lanam ao ar, entre outros materiais, o dixido de enxofre (SO2) que pode ser transportado por muitos quilmetros em poucos dias. Dessa forma, podem ocorrer precipitaes cidas em regies distantes, causando vrios danos ao meio ambiente (chuva cida). Um dos danos ao meio ambiente diz respeito corroso de certos materiais. Considere as seguintes obras: I. monumento Itamarati - Braslia (mrmore). II. esculturas do Aleijadinho - MG (pedra sabo, contm carbonato de clcio). III. grades de ferro ou alumnio de edifcios. A ao da chuva cida pode acontecer em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 08 (ENEM 1998) Com relao aos efeitos sobre o ecossistema, pode-se afirmar que: I. as chuvas cidas poderiam causar a diminuio do pH da gua de um lago, o que acarretaria a morte de algumas espcies, rompendo a cadeia alimentar. II. as chuvas cidas poderiam provocar acidificao do solo, o que prejudicaria o crescimento de certos vegetais. III. as chuvas cidas causam danos se apresentarem valor de pH maior que o da gua destilada. Dessas afirmativas est(o) correta(s): a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I e III, apenas. 09 (ENEM 1998) A tabela a seguir registra a presso atmosfrica em diferentes altitudes, e o grfico relaciona a presso de vapor da gua em funo da temperatura

  • Um lquido, num frasco aberto, entra em ebulio a partir do momento em que a sua presso de vapor se iguala presso atmosfrica. Assinale a opo correta, considerando a tabela, o grfico e os dados apresentados, sobre as seguintes cidades:

    Natal (RN) nvel do mar. Campos do Jordo(SP) altitude 1628m. Pico da Neblina (RR) altitude 3014 m.

    A temperatura de ebulio ser: a) maior em Campos do Jordo. b) menor em Natal. c) menor no Pico da Neblina. d) igual em Campos do Jordo e Natal. e) no depender da altitude. 10 (ENEM 1998) O pH informa a acidez ou a basicidade de uma soluo. A escala abaixo apresenta a natureza e o pH de algumas solues e da gua pura, a 25C.

    Uma soluo desconhecida estava sendo testada no laboratrio por um grupo de alunos. Esses alunos decidiram que deveriam medir o pH dessa soluo como um dos parmetros escolhidos na identificao da soluo. Os resultados obtidos esto na tabela abaixo.

    Aluno Valor de pH

    Carlos 4,5

    Gustavo 5,5

    Simone 5,0

    Valria 6,0

    Paulo 4,5

    Wagner 5,0

    Renata 5,0

    Rodrigo 5,5

    Augusta 5,0

    Eliane 5,5

    Da soluo testada pelos alunos, o professor retirou 100ml e adicionou gua at completar 200ml de soluo diluda. O prximo grupo de alunos a medir o pH dever encontrar para o mesmo: a) valores inferiores a 1,0. b) os mesmos valores. c) valores entre 5 e 7. d) valores entre 5 e 3. e) sempre o valor 7. 11 (ENEM 1999) Suponha que um agricultor esteja interessado em fazer uma plantao de girassis. Procurando informao, leu a seguinte reportagem: Solo cido no favorece plantio

    Altitude (km) Presso atmosfrica (mm Hg)

    0 1 2 4 6 8 10

    760 600 480 300 170 120 100

  • Alguns cuidados devem ser tomados por quem decide iniciar o cultivo do girassol. A oleaginosa deve ser plantada em solos descompactados, com pH acima de 5,2 (que indica menor acidez da terra). Conforme as recomendaes da Embrapa, o agricultor deve colocar, por hectare, 40 kg a 60 kg de nitrognio, 40 kg a 80 kg de fsforo. O pH do solo, na regio do agricultor, de 4,8. Dessa forma, o agricultor dever fazer a "calagem". Suponha que o agricultor v fazer calagem (aumento do pH do solo por adio de cal virgem - CaO). De maneira simplificada, a diminuio da acidez se d pela interao da cal (CaO) com a gua presente no solo, gerando hidrxido de clcio (Ca(OH)2) que reage com os ons H

    1+ (dos cidos), ocorrendo, ento, a formao de gua e deixando os ons Ca2+ no solo. Considere as seguintes equaes: I. CaO + 2H2O Ca(OH)3 II. CaO + H2O Ca(OH)2 III. Ca(OH)2 + 2H

    + Ca2+ + 2H2O

    IV. Ca(OH)2 + H+ CaO + H2O

    O processo de calagem descrito acima pode ser representado pelas equaes: a) I e II b) I e IV c) II e III d) II e IV e) III e IV 12 (ENEM 1999) A gasolina vendida por litro, mas em sua utilizao como combustvel, a massa o que importa. Um aumento da temperatura ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos prticos dessa variao, os tanques dos postos de gasolina so subterrneos. Se os tanques no fosses subterrneos: I. Voc levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia pois estaria comprando mais massa por litro de combustvel. II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, voc estaria comprando mais massa de combustvel para cada litro. III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatao da gasolina estaria resolvido. a) I correta. b) II correta. c) III correta. d) I e II so corretas. e) II e III so corretas. 13 (ENEM 1999) O alumnio se funde a 666 C e obtido custa de energia eltrica, por eletrlise - transformao realizada a partir do xido de alumnio a cerca de 1000 C. A produo brasileira de alumnio, no ano de 1985, foi da ordem de 550 000 toneladas, tendo sido consumidos cerca de 20 kWh de energia eltrica por quilograma do metal. Nesse mesmo ano, estimou-se a produo de resduos slidos urbanos brasileiros formados por metais ferrosos e no ferrosos em 3700 t/dia, das quais 1,5% estima-se corresponder ao alumnio. ([Dados adaptados de] FIGUEIREDO, P.J.M. A sociedade do lixo: resduos, a questo energtica e a crise ambiental. Piracicaba:

    UNIMEP, 1994) Suponha que uma residncia tenha objetos de alumnio em uso cuja massa total seja de 10kg (panelas, janelas, latas, etc). O consumo de energia eltrica mensal dessa residncia de 100kWh. Sendo assim, na produo desses objetos utilizou-se uma quantidade de energia eltrica que poderia abastecer essa residncia por um perodo de a) 1 ms b) 2 meses c) 3 meses d) 4 meses e) 5 meses 14 (ENEM 1999) As informaes abaixo foram extradas do rtulo da gua mineral de determinada fonte.

    Indicador Cores conforme o pH Azul de bromotimol amarelo em pH 6,0; azul em pH 7,6 Vermelho de metila vermelho em pH 4,8; amarelo em pH 6,0 Fenolftalena incolor em pH 8,2; vermelho em pH 10,0 Alaranjado de metila vermelho em pH 3,2; amarelo em pH 4,4

  • gua mineral natural Composio qumica provvel em mg/L

    Sulfato de estrncio 0,04 Sulfato de clcio 2,29 Sulfato de potssio 2,16 Sulfato de sdio 65,71 Carbonato de sdio 143,68 Bicarbonato de sdio 42,20 Cloreto de sdio 4,07 Fluoreto de sdio 1,24 Vandio 0,07

    Caracterstica fsico-qumicas pH a 25 C 10,00 Temperatura da gua na fonte 24C Condutividade eltrica 4,40x10-4 ohms/cm Resduo de evaporao a 180C 288,00 mg/L

    CLASSIFICAO

    "ALCALINO-BICARBONATADA, FLUORETADA, VANDICA"

    Inidicadores cido base so substncias que em soluo aquosa apresentam cores diferentes conforme o pH da soluo. o quadro abaixo fornece as cores que alguns indicadores apresentam temperatura de 25C. Suponha que uma pessoa inescrupulosa guardou garrafas vazias dessa gua mineral, enchendo-as com gua de torneira (pH entre 6,5 e 7,5) para serem vendidas como gua mineral. Tal fraude pode ser facilmente comprovada pingando-se na "gua mineral fraudada", temperatura de 25C, gotas de a) azul de bromotimol ou fenolftalena b) alaranjado de metila ou fenolftalena c) alaranjado de metila ou azul de bromotimol d) vermelho de metila ou azul de bromotimol e) vermelho de metila ou alaranjado de metila 15 (ENEM 2000) No processo de fabricao de po, os padeiros, aps prepararem a massa utilizando fermento biolgico, separam uma poro de massa em forma de bola e a mergulham num recipiente com gua, aguardando que ela suba, como pode ser observado, respectivamente, em I e II do esquema abaixo. Quando isso acontece, a massa est pronta para ir ao forno.

    Um professor de Qumica explicaria esse procedimento da seguinte maneira: A bola de massa torna-se menos densa que o lquido e sobe. A alterao da densidade deve-se fermentao, processo que pode ser resumido pela equao C6H12O6 2C2H5OH + 2 CO2 + energia glicose lcool comum gs carbnico Considere as afirmaes abaixo. I. A fermentao dos carboidratos da massa de po ocorre de maneira espontnea e no depende da existncia de qualquer organismo vivo. II. Durante a fermentao, ocorre produo de gs carbnico, que se vai acumulando em cavidades no interior da massa, o que faz a bola subir. III. A fermentao transforma a glicose em lcool. Como o lcool tem maior densidade do que a gua, a bola de massa sobe. Dentre as afirmativas, apenas: a) I est correta. b) II est correta. c) I e II esto corretas. d) II e III esto corretas. e) III est correta. 16 (ENEM 2000) Ainda hoje, muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cermica no esmaltada) para conservar gua a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque:

  • a) o barro isola a gua do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. b) o barro tem poder de gelar a gua pela sua composio qumica. Na reao, a gua perde calor. c) o barro poroso, permitindo que a gua passe atravs dele. Parte dessa gua evapora, tomando calor da moringa e do restante da gua, que so assim resfriadas. d) o barro poroso, permitindo que a gua se deposite na parte de fora da moringa. A gua de fora sempre est a uma temperatura maior que a de dentro. e) a moringa uma espcie de geladeira natural, liberando substncias higroscpicas que diminuem naturalmente a temperatura da gua. 17 (ENEM 2000) O resultado da converso direta de energia solar uma das vrias formas de energia alternativa de que se dispe. O aquecimento solar obtido por uma placa escura coberta por vidro, pela qual passa um tubo contendo gua. A gua circula, conforme mostra o esquema abaixo.

    Fonte: Adaptado de PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Hemus, 1981. So feitas as seguintes afirmaes quanto aos materiais utilizados no aquecedor solar: I. o reservatrio de gua quente deve ser metlico para conduzir melhor o calor. II. a cobertura de vidro tem como funo reter melhor o calor, de forma semelhante ao que ocorre em uma estufa. III. a placa utilizada escura para absorver melhor a energia radiante do Sol, aquecendo a gua com maior eficincia. Dentre as afirmaes acima, pode-se dizer que, apenas est(o) correta(s): a) I. b) I e II. c) II. d) I e III. e) II e III. 18 (ENEM 2000) A adaptao dos integrantes da seleo brasileira de futebol altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasio de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo. A seleo brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolvia, situada a 3.700 metros de altitude, onde disputar o torneio Interamrica. A adaptao dever ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatrio. (Adaptado da revista Placar, edio fev.1995) A adaptao da equipe foi necessria principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada das cidades brasileiras, apresenta: a) menor presso e menor concentrao de oxignio. b) maior presso e maior quantidade de oxignio. c) maior presso e maior concentrao de gs carbnico. d) menor presso e maior temperatura. e) maior presso e menor temperatura. 19 (ENEM 2000) A energia trmica liberada em processos de fisso nuclear pode ser utilizada na gerao de vapor para produzir energia mecnica que, por sua vez, ser convertida em energia eltrica. Abaixo est representado um esquema bsico de uma usina de energia nuclear.

  • Com relao ao impacto ambiental causado pela poluio trmica no processo de refrigerao da usina nuclear, so feitas as seguintes afirmaes: I. o aumento na temperatura reduz, na gua do rio, a quantidade de oxignio nela dissolvido, que essencial para a vida aqutica e para a decomposio da matria orgnica. II. o aumento da temperatura da gua modifica o metabolismo dos peixes. III. o aumento na temperatura da gua diminui o crescimento de bactrias e de algas, favorecendo o desenvolvimento da vegetao Das afirmativas acima, somente est(o) correta(s): a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 20 (ENEM 2000) A partir do esquema so feitas as seguintes afirmaes: I. a energia liberada na reao usada para ferver a gua que, como vapor alta presso, aciona a turbina. II. a turbina, que adquire uma energia cintica de rotao, acoplada mecanicamente ao gerador para produo de energia eltrica. III. a gua depois de passar pela turbina pr-aquecida no condensador e bombeada de volta ao reator. Dentre as afirmaes acima, somente est(o) correta(s): a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. 21 (ENEM 2000) O esquema abaixo mostra, em termos de potncia(energia/tempo), aproximadamente, o fluxo de energia, a partir de uma certa quantidade de combustvel vinda do tanque de gasolina, em um carro viajando com velocidade constante.

    O esquema mostra que, na queima da gasolina, no motor de combusto, uma parte considervel de sua energia dissipada. Essa perda da ordem de: a) 80% b)70% c) 50% d) 30% e) 20%

  • 22 (ENEM 2000) O grfico abaixo representa a evoluo da quantidade de oxignio na atmosfera no curso dos tempos geolgicos. O nmero 100 sugere a quantidade atual de oxignio na atmosfera, e os demais valores indicam diferentes porcentagens dessa quantidade.

    De acordo com o grfico correto afirmar que: a) as primeiras formas de vida surgiram na ausncia do oxignio. b) a atmosfera primitiva apresentava 1% de teor de oxignio. c) aps o incio da fotossntese, o teor de oxignio na atmosfera mantm-se estvel. d) desde o Pr-cambriano, a atmosfera mantm os mesmos nveis de teor de oxignio. e) na escala evolutiva da vida, quando surgiram os anfbios, o teor de oxignio atmosfrico j se havia estabilizado. 23 (ENEM 2000) Uma garrafa de vidro e uma lata de alumnio, cada uma contendo 330mL de refrigerante, so mantidas em um refrigerador pelo mesmo longo perodo de tempo. Ao retir-las do refrigerador com as mos desprotegidas, tem-se a sensao de que a lata est mais fria que a garrafa. correto afirmar que: a) a lata est realmente mais fria, pois a capacidade calorfica da garrafa maior que a da lata. b) a lata est de fato menos fria que a garrafa, pois o vidro possui condutividade menor que o alumnio. c) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, possuem a mesma condutividade trmica, e a sensao deve-se diferena nos calores especficos. d) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, e a sensao devida ao fato de a condutividade trmica do alumnio ser maior que a do vidro. e) a garrafa e a lata esto mesma temperatura, e a sensao devida ao fato de a condutividade trmica do vidro ser maior que a do alumnio. 24 (ENEM 2000) O grfico abaixo refere-se s variaes das concentraes de poluentes na atmosfera, no decorrer de um dia til, em um grande centro urbano.

    (Adaptado de NOVAIS, Vera. Oznio: aliado ou inimigo. So Paulo: Scipione,1998) As seguintes explicaes foram dadas para essas variaes: I. A concentrao do NO diminui, e a de NO2 aumenta em razo da converso de NO em NO2. II. A concentrao de monxido de carbono no ar est ligada a maior ou a menor intensidade do trfego. III.Os veculos emitem xidos de nitrognio nos horrios de pico de trfego do perodo da manh. IV. Nos horrios de maior insolao, parte do oznio da estratosfera difunde-se para camadas mais baixas da atmosfera. a) I e II b) I e III c) II e III d) II e IV e) III e IV 25 (ENEM 2000) O ferro pode ser obtido a partir da hematita, minrio rico em xido de ferro, pela reao com carvo e oxignio. A tabela a seguir apresenta dados da anlise de minrio de ferro (hematita) obtido de vrias regies da Serra de Carajs.

  • Minrio da regio

    Teor de enxofre (S) / % em massa

    Teor de ferro (Fe) % em massa

    Teor de slica (SiO2) / % em massa

    1 0,019 63,5 0,97 2 0,020 68,1 0,47 3 0,003 67,6 0,61

    Fonte: ABREU, S . F. Recursos minerais do Brasil, vol. 2. So Paulo: Edusp, 1973 No processo de produo do ferro, dependendo do minrio utilizado, forma-se mais ou menos SO2, um gs que contribui para o aumento da acidez da chuva. Considerando esse impacto ambiental e a quantidade de ferro produzida, pode-se afirmar que seria mais conveniente o processamento do minrio da(s) regio(es): a) 1, apenas. b) 2, apenas. c) 3, apenas. d) 1 e 3, apenas. e) 2 e 3, apenas. 26 (ENEM 2000) No processo de produo do ferro, a slica removida do minrio por reao com calcrio (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (clculo estequiomtrico), que so necessrios 100 g de calcrio para reagir com 60 g de slica. Dessa forma, pode-se prever que, para a remoo de toda a slica presente em 200 toneladas do minrio na regio 1, a massa de calcrio necessria , aproximadamente, em toneladas, igual a: a) 1,9. b) 3,2. c) 5,1. d) 6,4. e) 8,0. 27 (ENEM 2000) Um dos grandes problemas das regies urbanas o acmulo de lixo slido e sua disposio. H vrios processos para a disposio do lixo, dentre eles o aterro sanitrio, o depsito a cu aberto e a incinerao. Cada um deles apresenta vantagens e desvantagens. Considere as seguintes vantagens de mtodos de disposio do lixo: I. diminuio do contato humano direto com o lixo; II. produo de adubo para agricultura; III. baixo custo operacional do processo; IV. reduo do volume de lixo. A relao correta entre cada um dos processos para a disposio do lixo e as vantagens apontadas : Aterro sanitrio Depsito a cu aberto Incinerao a) I II I b) I III IV c) II IV I d) II I IV E) III II I 28 (ENEM 2000) No Brasil, mais de 66 milhes de pessoas beneficiam-se hoje do abastecimento de gua fluoretada, medida que vem reduzindo, em cerca de 50%, a incidncia de cries. Ocorre, entretanto, que profissionais da sade muitas vezes prescrevem flor oral ou complexos vitamnicos com flor para crianas ou gestantes, levando ingesto exagerada da substncia. O mesmo ocorre com o uso abusivo de algumas marcas de gua mineral que contm flor. O excesso de flor - fluorose - nos dentes pode ocasionar desde efeitos estticos at defeitos estruturais graves. Foram registrados casos de fluorose tanto em cidades com gua fluoretada pelos poderes pblicos como em outras, abastecidas por lenis freticos que naturalmente contm flor.

    (Adaptado da Revista da Associao Paulista de Cirurgies Dentistas - APCD, vol. 53, n.1, jan./fev. 1999) Com base nesse texto, so feitas as afirmaes abaixo. I. A fluoretao da gua importante para a manuteno do esmalte dentrio, porm no pode ser excessiva. II. Os lenis freticos citados contm compostos de flor, em concentraes superiores s existentes na gua tratada. III. As pessoas que adquiriram fluorose podem ter utilizado outras fontes de flor alm da gua de abastecimento pblico, como, por exemplo cremes dentais e vitaminas com flor. Pode-se afirmar que, apenas: a) I a correta b) II a correta c) III a correta d) I e III so corretas e) II e III so corretas

  • 29 (ENEM 2000) Determinada Estao trata cerca de 30.000 litros de gua por segundo. Para evitar riscos de fluorose, a concentrao mxima de fluoretos nessa gua no deve exceder a cerca de 1,5 miligrama por litro de gua. A quantidade mxima dessa espcie qumica que pode ser utilizada com segurana, no volume de gua tratada em uma hora, nessa estao, : a) 1,5 Kg b) 4,5 Kg c) 96 Kg d) 124 Kg e) 162 Kg 30 (ENEM 2000) O esquema ilustra o processo de obteno do lcool etlico a partir da cana-de-acar.

    Em 1996, foram produzidos no Brasil 12 bilhes de litros de lcool. A quantidade de cana-de-acar, em toneladas, que teve de ser colhida para esse fim foi aproximadamente a) 1,7 x 108 b) 1,2 x 109 c) 1,7 x 109 d) 1,2 x 1010 e) 7,0 x 1010 31 (ENEM 2000) Para compreender o processo de explorao e o consumo dos recursos petrolferos, fundamental conhecer a gnese e o processo de formao do petrleo descritos no texto abaixo. "O petrleo um combustvel fssil, originado provavelmente de restos de vida aqutica acumulados no fundo dos oceanos primitivos cobertos por sedimentos. O tempo e a presso do sedimento sobre o material depositado no fundo do mar transformaram esses restos em massas viscosas de colorao negra denominadas jazidas de petrleo." (Adaptaddo de TUNDISI. Usos de energia. So Paulo: Atual Editora, 1991) As informaes do texto permitem afirmar que: a) o petrleo um recurso energtico renovvel a curto prazo, em razo de sua constante formao geolgica. b) a explorao de petrleo realizada em reas marinhas. c) a extrao e o aproveitamento do petrleo so atividades no poluentes dada sua origem natural. d) o petrleo um recurso energtico distribudo homogeneamente, em todas as regies, independentemente da sua origem. e) o petrleo um recurso no renovvel a curto prazo, explorado em reas continentais de origem marinha ou em reas submarinas. 32 (ENEM 2000) O suco extrado do repolho roxo pode ser utilizado como indicador do carter cido (pH entre 0 e 7) ou bsico (pH entre 7 e 14) de diferentes solues. Misturando-se um pouco de suco de repolho e da soluo, a mistura passa a apresentar diferentes cores, segundo sua natureza cida ou bsica, de acordo com a escala abaixo.

    Algumas solues foram testadas com esse indicador, produzindo os seguintes resultados:

    Material Cor I amonaco verde II leite de magnsia azul III vinagre vermelho IV leite de vaca rosa

    De acordo com esses resultados, as solues I, II, III e IV tm, respectivamente, carter: a) cido/bsico/bsico/cido b) cido/bsico/cido/bsico c) bsico/cido/bsico/cido d) cido/cido/bsico/bsico

  • e) bsico/bsico/cido/cido 33 (ENEM 2000) Utilizando-se o indicador citado em sucos de abacaxi e de limo, pode-se esperar como resultado as cores: a) rosa ou amarelo. b) vermelho ou roxo. c) verde ou vermelho. d) rosa ou vermelho. e) roxo ou azul. 34 (ENEM 2001) Numa rodovia pavimentada, ocorreu o tombamento de um caminho que transportava cido sulfrico concentrado. Parte da sua carga fluiu para um curso d'gua no poludo que deve ter sofrido, como conseqncia, I. mortalidade de peixes acima da normal no local do derrame de cido em suas proximidades. II. variao do pH em funo da distncia e da direo da corrente de gua. III. danos permanentes na qualidade de suas guas. IV. aumento momentneo da temperatura da gua no local do derrame. correto afirmar que, dessas conseqncias, apenas podem ocorrer a) I e II b) II e III c) II e IV d) I, II e IV e) II, III e IV 35 (ENEM 2001) Atualmente, sistemas de purificao de emisses poluidoras esto sendo exigidos por lei em um nmero cada vez maior de pases. O controle das emisses de dixido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvo que contem enxofre, pode ser feito pela reao desse gs com uma suspenso de hidrxido de clcio em gua, sendo formado um produto no poluidor do ar. A queima do enxofre e a reao do dixido de enxofre com o hidrxido de clcio, bem como as massas de algumas das substncias envolvidas nessas reaes, podem ser assim representadas: enxofre (32g) + oxignio (32g) dixido de enxofre (64g) dixido de enxofre (64g) + hidrxido de clcio (74g) produto no poluidor Dessa forma, para absorver todo o dixido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carvo (contendo 1% de enxofre), suficiente a utilizao de uma massa de hidrxido de clcio de, aproximadamente, a) 23 Kg b) 43 Kg c) 64 Kg d) 74 Kg e) 138 Kg 36 (ENEM 2001) A possvel escassez de gua uma das maiores preocupaes da atualidade, considerada por alguns especialistas como o desafio maior do novo sculo. No entanto, to importante quanto aumentar a oferta investir na preservao da qualidade e no reaproveitamento da gua de que dispomos hoje. A ao humana tem provocado algumas alteraes quantitativas e qualitativas da gua: I. Contaminao de lenis freticos. II. Diminuio da umidade do solo. III. Enchentes e inundaes Pode-se afirmar que as principais aes humanas associadas s alteraes I, II e III so, respectivamente, a) uso de fertilizantes e aterros sanitrios/ lanamento de gases poluentes/ canalizao de crregos e rios. b) lanamento de gases poluentes/ lanamento de lixo nas ruas/ construo de aterros sanitrios. c) uso de fertilizantes e aterros sanitrios/ desmatamento/ impermeabilizao do solo urbano. d) lanamento de lixo nas ruas/ uso de fertilizantes/ construo de aterros sanitrios e) construo de barragens/ uso de fertilizantes/ construo de aterros sanitrios 37 (ENEM 2001) Algumas medidas podem ser propostas com relao aos problemas da gua: I. Represamento de rios e crregos prximo s cidades de maior porte. II. Controle da ocupao urbana, especialmente em torno dos mananciais. III. Proibio do despejo de esgoto industrial e domstico sem tratamento nos rios e represas. IV. Transferncia de volume de gua entre bacias hidrogrficas para atender as cidades que j apresentam alto grau de poluio em seus mananciais. As duas aes que devem ser tratadas como prioridades para a preservao da qualidade dos recursos hdricos so a) I e II b) I e IV c) II e III d) II e IV

  • e) III e IV 38 (ENEM 2001) Pelas normas vigentes, o litro de lcool hidratado que abastece os veculos deve ser constitudo de 96% de lcool puro e 4% de gua (em volume). As densidades desses componentes so dadas na tabela.

    Substncia Densidade (g/L) gua 1000 lcool 800

    Um tcnico de um rgo de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem lcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo:

    Posto Densidade do combustvel (g/L) I 822 II 820 III 815 IV 808 V 805

    A partir desses dados, o tcnico pde concluir que estavam com o combustvel adequado somente os postos a) I e II b) I e III c) II e IV d) III e V e) IV e V 39 (ENEM 2001) O ciclo representado mostra que a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, naturalmente,

    I. so poludas por compostos de enxofre. II. so destinos de compostos de enxofre. III. transportam os compostos de enxofre. IV. so fontes de compostos de enxofre. Dessas afirmaes, esto corretas, apenas, a) I e II b) I e III c) II e IV d) I, II e III e) II, III e IV 40 (ENEM 2001) Uma regio industrial lana ao ar gases como o dixido de enxofre e xidos de nitrognio, causadores da chuva cida. A figura mostra a disperso desses gases poluentes.

    Considerando o ciclo da gua e a disperso dos gases, analise as seguintes possibilidades: I. As guas de escoamento superficial e de precipitao que atingem o manancial poderiam causar aumento da acidez da gua do manancial e provocar a morte dos peixes. II. A precipitao na regio rural poderia causar aumento de acidez do solo e exigir procedimentos corretivos, como a calagem. III. A precipitao na regio rural, embora cida, no afetaria o ecossistema, pois a transpirao dos vegetais neutralizaria o excesso cido. a) pode ocorrer apenas a I. b) pode ocorrer apenas a II.

  • c) podem ocorrer tanto a I quanto a II. d) podem ocorrer tanto a I quanto a III. e) podem ocorrer tanto a II quanto a III. 41 (ENEM 2002) A chuva em locais no poludos levemente cida. Em locais onde os nveis de poluio so altos, os valores do pH da chuva podem ficar abaixo de 5,5, recebendo, ento, a denominao de "chuva cida". Este tipo de chuva causa prejuzos nas mais diversas reas: construo civil, agricultura, monumento histricos, entre outras. A acidez da chuva est relacionada ao pH da seguinte forma: concentrao de ons hidrognio = 10-pH, sendo que o pH pode assumir valores entre 0 e 14. Ao realizar o monitoramento do pH da chuva em Campinas (SP) nos meses de maro, abril e maio de 1998, um centro de pesquisa coletou 21 amostras, das quais, quatro tm seus valores mostrados na tabela:

    ms amostra pH maro 6 4 abril 8 5 abril 14 6 maio 18 7

    A anlise da frmula e da tabela permite afirmar que: I. da 6 para a 14 amostra ocorreu um aumento de 50% na acidez. II. a 18 amostra a menos cida entre as expostas. III. a 8 amostra dez vezes mais cida que a 14. IV. as nicas amostras de chuvas denominadas cidas so a 6 e a 8. So corretas apenas as afirmativas a) I e II b) II e IV c) I, II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV 42 (ENEM 2002) O Protocolo de Kyoto - uma conveno das Naes Unidas que um marco sobre mudanas climticas, - estabelece que os pases mais industrializados devem reduzir at 2012 a emisso de gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em relao aos nveis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para pases em desenvolvimento. At 2001, mais de 120 pases, incluindo naes industrializadas da Europa e da sia , j haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o pas no ratificaria "Kyoto", com os argumentos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os pases em desenvolvimento. (Adaptado do Jornal do Brasil, 11/04/2001) Na tabela encontram-se dados sobre a emisso de CO2.

    (World Resources 2000/2001) Considerando os dados da tabela, assinale a alternativa que representa um argumento que se contrape justificativa dos EUA de que o acordo de Kyoto foi pouco rigoroso com pases em desenvolvimento. a) A emisso acumulada da Unio Europia est prxima dos EUA. b) Nos pases em desenvolvimento as emisses so equivalentes s dos EUA. c) A emisso per capita da Rssia assemelha-se da Unio Europia. d) As emisses de CO2 nos pases em desenvolvimento citados so muito baixas. e) A frica do Sul apresenta uma emisso anual per capita relativamente alta. 43 (ENEM 2002) A tabela mostra a evoluo da frota de veculos leves, e o grfico, a emisso mdia do poluente monxido de carbono (em g/Km) por veculo da frota, na regio metropolitana de So Paulo, no perodo de 1992 a 2000.

    Pases Emisses de CO2 desde 1950 (bilhes de toneladas

    Emisses anuais de CO2 per capita

    Estados Unidos 186,1 16 a 36 Unio Europia 127,8 7 a 16 Rssia 68,4 7 a 16 China 57,6 2,5 a 7 Japo 31,2 7 a 16 ndia 15,5 0,8 a 2,5 Polnia 14,4 7 a 16 frica do Sul 8,5 7 a 16 Mxico 7,8 2,5 a 7 Brasil 6,6 0,8 a 2,5

  • Adaptado de Cetesb: relatrio do ano de 2000. Comparando-se a emisso mdia de monxido de carbono dos veculos a gasolina e a lcool, pode-se afirmar que I. no transcorrer do perodo 1992-2000, a frota a lcool emitiu menos monxido de carbono. II. em meados de 1997, o veculo a gasolina passou a poluir menos que o veculo a lcool. III. o veculo a lcool passou por um aprimoramento tecnolgico. correto o que se afirma apenas em a) I b) I e II c) II d) III e) II e III 44 (ENEM 2002) Segundo uma organizao mundial de estudos ambientais, em 2025, "duas de cada trs pessoas vivero situaes de carncia de gua, caso no haja mudanas no padro atual de consumo do produto". Uma alternativa adequada e vivel para prevenir a escassez, considerando-se a disponibilidade global seria a) desenvolver processos de reutilizao de gua. b) explorar leitos de gua subterrnea. c) ampliar a oferta de gua, captando-a em outros rios. d) captar guas pluviais. e) importar gua doce de outros estados. 45 (ENEM 2002) O milho verde recm-colhido tem um sabor adocicado. J o milho verde comprado na feira, um ou dois dias depois de colhido, no mais to doce, pois cerca de 50% dos carboidratos responsveis pelo sabor adocicado so convertidos em amida nas primeiras 24 horas. Para preservar o sabor do milho verde pode-se usar o seguinte procedimento em trs etapas: 1 descascar e mergulhar as espigas em gua fervente por alguns minutos; 2 resfri-las em gua corrente; 3 conserv-las na geladeira. A preservao do sabor original do milho verde pelo procedimento descrito pode ser explicada pelo seguinte argumento: a) O choque trmico converte as protenas do milho em amido at a saturao; este ocupa o lugar do amido que seria formado posteriormente. b) A gua fervente e o resfriamento impermeabilizam a casca dos gros de milho, impedindo a difuso do oxignio e a oxidao da glicose. c) As enzimas responsveis pela converso desses carboidratos em amido so desnaturadas pelo tratamento com gua quente. d) Microrganismos que, ao retirarem nutrientes dos gros, convertem esses carboidratos em amido, so destrudos pelo aquecimento. e) O aquecimento desidrata os gros de milho, alterando o meio de dissoluo onde ocorreria espontaneamente a transformao desses carboidratos em amido.

    Ano Frota a lcool (em milhares) Frota a gasolina (em mihares)

    1992 1250 2500 1993 1300 2750 1994 1350 3000 1995 1400 3350 1996 1350 3700 1997 1250 3950 1998 1200 4100 1999 1100 4400 2000 1050 4800

  • 46 (ENEM 2002) Os nveis de irradincia ultravioleta efetiva (IUV) indicam o risco de exposio ao Sol para pessoas de pele do tipo II - pele de pigmentao clara. O tempo de exposio segura (TES) corresponde ao tempo de exposio aos raios solares sem que ocorram queimaduras de pele. A tabela mostra a correlao entre riscos de exposio, IUV e TES. Uma das maneiras de se proteger contra queimaduras provocadas pela radiao ultravioleta o uso dos cremes protetores solares, cujo Fator de Proteo Solar (FPS) calculado da seguinte maneira: FPS = TPP / TPD TPP = tempo de exposio mnima para produo de vermelhido na pele protegida (em minutos). TPD = tempo de exposio mnima para produo de vermelhido na pele desprotegida (em minutos). O FPS mnimo que uma pessoa de pele tipo II necessita para evitar queimaduras ao se expor ao Sol, considerando o TPP o intervalo das 12:00 s 14:00 h, num dia em que a irradincia efetiva maior que 8, de acordo com os dados fornecidos, a) 5 b) 6 c) 8 d) 10 e) 20 47 (ENEM 2002) Os nmeros e cifras envolvidos, quando lidamos com dados sobre produo e consumo de energia em nosso pas, so sempre muito grandes. Apenas no setor residencial, em um nico dia, o consumo de energia eltrica da ordem de 200 mil MWh. Para avaliar esse consumo, imagine uma situao em que o Brasil no dispusesse de hidreltricas e tivesse de depender somente de termoeltricas, onde cada Kg de carvo, ao ser queimado, permite obter uma quantidade de energia da ordem de 10 KWh. Considerando que um caminho transporta, em mdia, 10 toneladas de carvo, a quantidade de caminhes de carvo necessria para abastecer as termoeltricas, a cada dia, seria da ordem de a) 20 b) 200 c) 1.000 d) 2.000 e) 10.000 48 (ENEM 2002) Para testar o uso do algicida sulfato de cobre em tanques para criao de camares, estudou-se, em aqurio, a resistncia desses organismos a diferentes concentraes de ons cobre (representados por Cu2+). Os grficos relacionam a mortandade de camares com a concentrao de Cu2+ e com o tempo de exposio a esses ons.

    Adaptado de VOWLES, P.d. & CONNEL, D.W. Experiments in environmental chemistry - a laboratory manual. Oxford: Pergamon Press, 1980. Se os camares utilizados na experincia fossem introduzidos num tanque de criao contendo 20.000 L de gua tratada com sulfato de cobre, em quantidade suficiente para fornecer 50 g de ons cobre, estariam vivos, aps 24 horas, cerca de a) 1/5

    Riscos de exposio IUV TES (em minutos) baixo 0 a 2 mximo 60 mdio 3 a 5 30 a 60 alto 6 a 8 20 a 30 extremo acima de 8 mximo 20

  • b) 1/4 c) 1/2 d) 2/3 e) 3/4 49 (ENEM 2002) Nas discusses sobre a existncia de vida fora da Terra, Marte tem sido um forte candidato a hospedar a vida. No entanto, h ainda uma enorme variao de critrios e consideraes sobre a habitabilidade de Marte, especialmente no que diz respeito existncia ou no de gua lquida. Alguns dados comparativos entre a Terra e Marte so apresentados na tabela.

    Com base nesses dados possvel afirmar que, dentre os fatores abaixo, aquele mais adverso existncia de gua lquida em Marte sua a) grande distncia do sol b) massa pequena c) acelerao da gravidade pequena d) atmosfera rica em CO2 e) temperatura mdia muito alta 50 (ENEM 2002) As reas numeradas no grfico mostram a composio em volume, aproximada, dos gases na atmosfera terrestre, desde a sua formao at os dias atuais.

    Adaptado de The Random House Encyclopedias, 3rd ed., 1990.

    Considerando apenas a composio atmosfrica, isolando outros fatores, pode-se afirmar que: I. no podem ser detectados fsseis de seres aerbicos anteriores a 2,9 bilhes de anos. II. as grandes florestas poderiam ter existido h aproximadamente 3,5 bilhes de anos. III. o ser humano poderia existir h aproximadamente 2,5 bilhes de anos. correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 51 (ENEM 2002) No que se refere composio em volume da atmosfera terrestre h 2,5 bilhes de anos, pode-se afirmar que o volume de oxignio, em valores percentuais, era de, aproximadamente, a) 95% b) 77% c) 45% d) 21% e) 5% 52 (ENEM 2002) "A idade da pedra chegou ao fim, no porque faltassem pedras; a era do petrleo chegar igualmente ao fim, mas no por falta de petrleo." Xeque Yamni, Ex-ministro do Petrleo da Arbia Saudita. O Estado de So paulo, 20/08/2001.

    Planeta Distncia do Sol (km)

    Massa (em relao Terra)

    Acelerao da gravidade (m/s2)

    Composio da atmosfera

    Temperatura mdia

    TERRA 149 milhes 1,00 9,8 gases predominantes Nitrognio (N2) Oxignio (O2)

    288 K (+15C)

    MARTE 228 milhes 0,18 3,7 gas predominate Dixido de carbono (CO2)

    218 K (- 55C)

  • Considerando as caractersticas que envolvem a utilizao de matrias primas citadas no texto em diferentes contextos histrico-geogrficos, correto afirmar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra, o fim da era do Petrleo estaria relacionado a) reduo e esgotamento das reservas de petrleo. b) ao desenvolvimento tecnolgico e utilizao de novas fontes de energia. c) ao desenvolvimento dos transportes e conseqente aumento do consumo de energia. d) ao excesso de produo e conseqente desvalorizao do barril do petrleo. e) diminuio das aes humanas sobre o meio ambiente. 53 (ENEM 2002) Em maro de 2001, o presidente dos Estados Unidos da Amrica, George W. Bush, causou polmica ao contestar o pacto de Kyoto, dizendo que o acordo prejudicial economia norte-americana em um momento em que o pas passa por uma crise de energia(...) O protocolo de Kyoto prev que os pases industrializados reduzam suas emisses de CO2 at 2012 em 5,2%, em relao aos nveis de 1990.

    Adaptado de Folha de S. Paulo, 11/04/2001.

    Adaptado da Revista Veja, Edio 1696, 18/04/2001.

    O grfico mostra o total de CO2 emitido nos ltimos 50 anos por alguns pases, juntamente com os valores de emisso mxima de CO2 por habitante no ano de 1999. Dados populacionais aproximados (n de habitantes): - EUA: 240 milhes - Brasil: 160 milhes Se o Brasil mantivesse constante a sua populao e o seu ndice anual mximo de emisso de CO2, o tempo necessrio para o Brasil atingir o acumulado atual dos EUA seria, aproximadamente, igual a a) 60 anos b) 230 anos c) 460 anos d) 850 anos e) 1340 anos 54 (ENEM 2002) A corvina um peixe carnvoro que se alimenta de crustceos, moluscos e pequenos peixes que vivem no fundo do mar. bastante utilizada na alimentao humana, sendo encontrada em toda a costa brasileira, embora seja mais abundante no sul do pas. A tabela registra a concentrao mdia anual de mercrio no tecido muscular de corvinas capturadas em quatro reas.

    rea de coleta das corvinas Concentrao mdia anual de mercrio em tecido muscular (nanogramas/grama)

    Caractersticas da rea

    Baa de Guanabara (RJ) 193,6 rea de intensa atividade porturia, que recebe esgotos domsticos no tratados e rejeitos industriais de cerca de 6000 fontes.

    Baa de Ilha Grande (RJ) 153,8 Recebe rejeitos de parque industrial ainda em fase de crescimento e uma das principais fontes de pescado do estado.

    Baa de Sepetiba (RJ) 124 rea sujeita a eficientes efeitos de mar e com baixa atividade pesqueira, sem fontes industriais de contaminao por mercrio.

    Lagoa da Conceio (SC) 90,6 * Importante fonte de pescado no litoral catarinense, na qual praticamente inexiste contaminao industrial por mercrio.

  • * Concentrao natural de mercrio, caracterstica de local no contaminado. KEHRIG, H.A. & MALM, O. Mercrio: uma avaliao na costa brasileira. Cincia Hoje, outubro de 1997.

    Comparando as caractersticas das quatro reas de coleta s respectivas concentraes mdias anuais de mercrio nas corvinas capturadas, pode-se considerar que, primeira vista, os resultados a) correspondem ao esperado, uma vez que o nvel de contaminao proporcional ao aumento da atividade industrial e do volume de esgotos domsticos. b) no correspondem ao esperado, especialmente no caso da Lagoa da Conceio, que no apresenta contaminao industrial por mercrio. c) no correspondem ao esperado no caso da Baa da Ilha Grande e da Lagoa da Conceio, reas nas quais no h fontes industriais de contaminao por mercrio. d) correspondem ao esperado, ou seja, corvinas de regies menos poludas apresentam as maiores concentraes de mercrio. e) correspondem ao esperado, exceo aos resultados da Baa de Sepetiba, o que exige novas investigaes sobre o papel das mars no transporte de mercrio. 55 (ENEM 2002) Segundo a legislao brasileira, o limite mximo permitido para as concentraes de mercrio total de 500 nanogramas por grama de peso mido. Ainda levando em conta os dados da tabela e o tipo de circulao do mercrio ao longo da cadeia alimentar, pode-se considerar que a ingesto, pelo ser humano, de corvinas capturadas nessas regies, a) no compromete a sade, uma vez que a concentrao de mercrio sempre menor que o limite mximo permitido pela legislao brasileira. b) no compromete a sade, uma vez que a concentrao de poluentes diminui a cada novo consumidor que se acrescenta cadeia alimentar. c) no compromete a sade, pois a concentrao de poluentes aumenta a cada novo consumidor que s acrescenta cadeia alimentar. d) deve ser evitada, apenas quando entre as corvinas e eles se interponham outros consumidores, como, por exemplo, peixes de maior porte. e) deve ser evitada sempre, pois a concentrao de mercrio nas corvinas ingeridas se soma j armazenada no organismo humano. 56 (ENEM 2002) Segundo matria publicada em um jornal brasileiro, "Todo o lixo (orgnico) produzido no Brasil hoje - cerca de 20 milhes de toneladas por ano - seria capaz de aumentar em 15% a oferta de energia eltrica. Isso representa a metade da energia produzida pela hidreltrica de Itaipu. O segredo est na celulignina, combustvel slido gerado a partir de um processo qumico a que so submetidos os resduos orgnicos". O Estado de So Paulo, 01/01/2001. Independentemente da viabilidade econmica desse processo, ainda em fase de pesquisa, na produo de energia pela tcnica citada nessa matria, a celulignina faria o mesmo papel a) do gs natural em uma usina termoeltrica. b) do vapor d'gua em uma usina termoeltrica. c) da queda d'gua em uma usina hidreltrica. d) das ps das turbinas em uma usina elica. e) do reator nuclear em uma usina termonuclear. 57 (ENEM 2002) Numa rea de praia, a brisa martima uma conseqncia da diferena no tempo de aquecimento do solo e da gua, apesar de ambos estarem submetidos s mesmas condies de irradiao solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma rea de baixa presso, provocando o deslocamento do ar da superfcie que est mais fria (mar).

    noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia

  • Como a gua leva mais tempo para esquentar (de dia), mas tambm leva mais tempo para esfriar ( noite), o fenmeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: a) O ar que est sobre a gua se aquece mais; ao subir, deixa uma rea de baixa presso, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a gua, a qual no conseguiu reter calor durante o dia. c) O ar que est sobre o mar se esfria e dissolve-se na gua; forma-se assim, um centro de baixa presso, que atrai o ar quente do continente. d) O ar que est sobre a gua se esfria, criando um centro de alta presso que atrai massas de ar continental. e) O ar sobre o solo, mais quente, deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que est sobre o mar. 58 (ENEM 2002) Quando se definem molculas, os livro geralmente apresentam conceitos como: "a menor parte da substncia capaz de guardar suas propriedades". A partir de definies desse tipo, a idia transmitida ao estudante a de que o constituinte isolado (molculas) contm os atributos do todo. como dizer que uma molcula de gua possui densidade, presso de vapor, tenso superficial, ponto de fuso, ponto de ebulio, etc. Tais propriedades pertencem ao conjunto, isto , manifestam-se nas relaes que as molculas mantm entre si. Adaptado de OLIVEIRA, R.J. O Mito da Substncia. Qumica Nova na Escola, n 1, 1995. O texto evidencia a chamada viso substancialista que ainda se encontra presente no ensino da Qumica. Abaixo esto relacionadas algumas afirmativas pertinentes ao assunto. I. O ouro dourado, pois seus tomos so dourados. II. Uma substncia "macia" no pode ser feita de molculas "rgidas". III. Um substncia pura possui pontos de ebulio e fuso constantes, em virtude das interaes entre suas molculas. IV. A expanso dos objetos com a temperatura ocorre porque os tomos se expandem. Dessas afirmativas, esto apoiadas na viso substancialista criticada pelo autor apenas a) I e II b) III e IV c) I, II e III d) I, II e IV e) II, III e IV 59 - (ENEM 2003) Os acidentes de trnsito, no Brasil, em sua maior parte so causados por erro do motorista. Em boa parte deles, o motivo o fato de dirigir aps o consumo de bebida alcolica. A ingesto de uma lata de cerveja provoca uma concentrao de aproximadamente 0,3 g/L de lcool no sangue. A tabela abaixo mostra os efeitos sobre o corpo humano provocados por bebidas alcolicas em funo de nveis de concentrao de lcool no sangue:

    Uma pessoa que tenha tomado trs latas de cerveja provavelmente apresenta a) queda de ateno, de sensibilidade e das reaes motoras. b) aparente normalidade, mas com alteraes clnicas. c) confuso mental e falta de coordenao motora. d) disfuno digestiva e desequilbrio ao andar. e) estupor e risco de parada respiratria. 60 - (ENEM 2003) Aps a ingesto de bebidas alcolicas, o metabolismo do lcool e sua presena no sangue dependem de fatores como peso corporal, condies e tempo aps a ingesto. O grfico mostra a variao da concentrao de lcool no sangue de indivduos de mesmo peso que beberam trs latas de cerveja cada um, em diferentes condies: em jejum e aps o jantar. Tendo em vista que a concentrao mxima de lcool no sangue permitida pela legislao brasileira para motoristas 0,6 g/L, o indivduo que bebeu aps o jantar e o que bebeu em jejum s podero dirigir aps, aproximadamente,

  • a) uma hora e uma hora e meia, respectivamente. b) trs horas e meia hora, respectivamente. c) trs horas e quatro horas e meia, respectivamente. d) seis horas e trs horas, respectivamente. e) seis horas, igualmente. 61 - (ENEM 2003) Levando-se em conta os fatores que favorecem a reproduo das bactrias responsveis pelo botulismo, mencionadas no item anterior, conclui-se que as toxinas que o causam tm maior chance de ser encontradas a) em conservas com concentrao de 2g de sal em 100 g de gua. b) nas lingias fabricadas com nitrito e nitrato de sdio. c) nos alimentos logo aps terem sido fervidos. d) no suco de limo, cujo pH varia de 2,5 a 3,6. e) no charque (carne salgada e seca ao sol). 62 - (ENEM 2003) O botulismo, intoxicao alimentar que pode levar morte, causado por toxinas produzidas por certas bactrias, cuja reproduo ocorre nas seguintes condies: inibida por pH inferior a 4,5 (meio cido), temperaturas prximas a 1000C, concentraes de sal superiores a 10% e presena de nitritos e nitratos como aditivos. A ocorrncia de casos recentes de botulismo em consumidores de palmito em conserva levou a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) a implementar normas para a fabricao e comercializao do produto. No rtulo de uma determinada marca de palmito em conserva, encontram-se as seguintes informaes: I. Ingredientes: Palmito aa, sal diludo a 12% em gua, cido ctrico; II. Produto fabricado conforme as normas da ANVISA; III. Ecologicamente correto. As informaes do rtulo que tm relao com as medidas contra o botulismo esto contidas em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 63 - (ENEM 2003) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou manipulados, esto entre as principais causas de acidentes domsticos. Leia o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado gua sanitria, amonaco e sabo em p para limpar um banheiro: A mistura ferveu e comeou a sair uma fumaa asfixiante. No conseguia respirar e meus olhos, nariz e garganta comearam a arder de maneira insuportvel. Sa correndo procura de uma janela aberta para poder voltar a respirar. O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem cientfica, da seguinte forma: a) As substncias qumicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram. b) Com a mistura qumica, houve produo de uma soluo aquosa asfixiante. c) As substncias sofreram transformaes pelo contato com o oxignio do ar. d) Com a mistura, houve transformao qumica que produziu rapidamente gases txicos. e) Com a mistura, houve transformao qumica, evidenciada pela dissoluo de um slido.

  • 64 - (ENEM 2003) Entre os procedimentos recomendados para reduzir acidentes com produtos de limpeza, aquele que deixou de ser cumprido, na situao discutida na questo anterior, foi: a) No armazene produtos em embalagens de natureza e finalidade diferentes das originais. b) Leia atentamente os rtulos e evite fazer misturas cujos resultados sejam desconhecidos. c) No armazene produtos de limpeza e substncias qumicas em locais prximos a alimentos. d) Verifique, nos rtulos das embalagens originais, todas as instrues para os primeiros socorros. e) Mantenha os produtos de limpeza em locais absolutamente seguros, fora do alcance de crianas. 65 - (ENEM 2003) A falta de gua doce no Planeta ser, possivelmente, um dos mais graves problemas deste sculo. Prev-se que, nos prximos vinte anos, a quantidade de gua doce disponvel para cada habitante ser drasticamente reduzida. Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da gua, alterando a) a quantidade total, mas no a qualidade da gua disponvel no Planeta. b) a qualidade da gua e sua quantidade disponvel para o consumo das populaes. c) a qualidade da gua disponvel, apenas no sub-solo terrestre. d) apenas a disponibilidade de gua superficial existente nos rios e lagos. e) o regime de chuvas, mas no a quantidade de gua disponvel no Planeta. 66 - (ENEM 2003) Considerando a riqueza dos recursos hdricos brasileiros, uma grave crise de gua em nosso pas poderia ser motivada por a) reduzida rea de solos agricultveis. b) ausncia de reservas de guas subterrneas. c) escassez de rios e de grandes bacias hidrogrficas. d) falta de tecnologia para retirar o sal da gua do mar. e) degradao dos mananciais e desperdcio no consumo. 67 - (ENEM 2003) guas de maro definem se falta luz este ano. Esse foi o ttulo de uma reportagem em jornal de circulao nacional, pouco antes do incio do racionamento do consumo de energia eltrica, em 2001. No Brasil, a relao entre a produo de eletricidade e a utilizao de recursos hdricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque a) a gerao de eletricidade nas usinas hidreltricas exige a manuteno de um dado fluxo de gua nas barragens. b) o sistema de tratamento da gua e sua distribuio consomem grande quantidade de energia eltrica. c) a gerao de eletricidade nas usinas termeltricas utiliza grande volume de gua para refrigerao. d) o consumo de gua e de energia eltrica utilizadas na indstria compete com o da agricultura. e) grande o uso de chuveiros eltricos, cuja operao implica abundante consumo de gua. 68 - (ENEM 2003) Considerando os custos e a importncia da preservao dos recursos hdricos, uma indstria decidiu purificar parte da gua que consome para reutiliz-la no processo industrial. De uma perspectiva econmica e ambiental, a iniciativa importante porque esse processo a) permite que toda gua seja devolvida limpa aos mananciais. b) diminui a quantidade de gua adquirida e comprometida pelo uso industrial. c) reduz o prejuzo ambiental, aumentando o consumo de gua. d) torna menor a evaporao da gua e mantm o ciclo hidrolgico inalterado. e) recupera o rio onde so lanadas as guas utilizadas. 69 - (ENEM 2003) Visando adotar um sistema de reutilizao de gua, uma indstria testou cinco sistemas com diferentes fluxos de entrada de gua suja e fluxos de sada de gua purificada.

    Supondo que o custo por litro de gua purificada seja o mesmo, obtm-se maior eficincia na purificao por meio do sistema a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. 70 - (ENEM 2003) Na msica "Bye, bye, Brasil", de Chico Buarque de Holanda e Roberto Menescal, os versos...

    "puseram uma usina no mar talvez fique ruim pra pescar"

    Poderiam estar se referindo usina nuclear de Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. No caso de tratar-se dessa usina, em funcionamento normal, dificuldades para a pesca nas proximidades poderiam ser causadas...

  • a) pelo aquecimento das guas, utilizadas para refrigerao da usina, que alteraria a fauna marinha. b) pela oxidao de equipamentos pesados e por detonaes que espantariam os peixes. c) pelos rejeitos radioativos lanados continuamente no mar, que provocariam a morte dos peixes. d) pela contaminao por metais pesados dos processos de enriquecimento do urnio. e) pelo vazamento de lixo atmico colocado em tonis e lanado ao mar nas vizinhanas da usina. 71 - (ENEM 2003) A eficincia do fogo de cozinha pode ser analisada em relao ao tipo de energia que ele utiliza. O grfico abaixo mostra a eficincia de diferentes tipos de fogo.

    Pode-se verificar que a eficincia dos foges aumenta a) medida que diminui o custo dos combustveis. b) medida que passam a empregar combustveis renovveis. c) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a lenha por fogo a gs. d) cerca de duas vezes, quando se substitui fogo a gs por fogo eltrico. e) quando so utilizados combustveis slidos. 72 - (ENEM 2003) A caixinha utilizada em embalagens como as de leite longa vida chamada de tetra brick, por ser composta de quatro camadas de diferentes materiais, incluindo alumnio e plstico, e ter a forma de um tijolo (brick, em ingls). Esse material, quando descartado, pode levar at cem anos para se decompor. Considerando os impactos ambientais, seria mais adequado a) utilizar soda custica para amolecer as embalagens e s ento descart-las. b) promover a coleta seletiva, de modo a reaproveitar as embalagens para outros fins. c) aumentar a capacidade de cada embalagem, ampliando a superfcie de contato com o ar para sua decomposio. d) constituir um aterro especfico de embalagens tetra brick, acondicionadas de forma a reduzir seu volume. e) proibir a fabricao de leite longa vida, considerando que esse tipo de embalagem no adequado para conservar o produto. 73 - (ENEM 2003) Um grupo de estudantes, saindo de uma escola, observou uma pessoa catando latinhas de alumnio jogadas na calada. Um deles considerou curioso que a falta de civilidade de quem deixa lixo pelas ruas acaba sendo til para a subsistncia de um desempregado. Outro estudante comentou o significado econmico da sucata recolhida, pois ouvira dizer que a maior parte do alumnio das latas estaria sendo reciclada. Tentando sintetizar o que estava sendo observado, um terceiro estudante fez trs anotaes, que apresentou em aula no dia seguinte: I. A catao de latinhas prejudicial indstria de alumnio; II. A situao observada nas ruas revela uma condio de duplo desequilbrio: do ser humano com a natureza e dos seres humanos entre si; III. Atividades humanas resultantes de problemas sociais e ambientais podem gerar reflexos (refletir) na economia. Dessas afirmaes, voc tenderia a concordar, apenas, com a) I e II b) I e III c) II e III d) II e) III 74 - (ENEM 2003) O setor de transporte, que concentra uma grande parcela da demanda de energia no pas, continuamente busca alternativas de combustveis. Investigando alternativas ao leo diesel, alguns especialistas apontam para o uso do leo de girassol, menos poluente e de fonte renovvel, ainda em fase experimental. Foi constatado que um trator pode rodar, nas mesmas condies, mais tempo com um litro de leo de girassol, que com um litro de leo diesel. Essa constatao significaria, portanto, que usando leo de girassol, a) o consumo por km seria maior do que com leo diesel. b) as velocidades atingidas seriam maiores do que com leo diesel. c) o combustvel do tanque acabaria em menos tempo do que com leo diesel. d) a potncia desenvolvida, pelo motor, em uma hora, seria menor do que com leo diesel.

  • e) a energia liberada por um litro desse combustvel seria maior do que por um de leo diesel. 75 - (ENEM 2003) Nos ltimos anos, o gs natural (GNV: gs natural veicular) vem sendo utilizado pela frota de veculos nacional, por ser vivel economicamente e menos agressivo do ponto de vista ambiental. O quadro compara algumas caractersticas do gs natural e da gasolina em condies ambiente.

    Apesar das vantagens no uso de GNV, sua utilizao implica algumas adaptaes tcnicas, pois, em condies ambiente, o volume de combustvel necessrio, em relao ao de gasolina, para produzir a mesma energia, seria a) muito maior, o que requer um motor muito mais potente. b) muito maior, o que requer que ele seja armazenado a alta presso. c) igual, mas sua potncia ser muito menor. d) muito menor, o que o torna o veculo menos eficiente. e) muito menor, o que facilita sua disperso para a atmosfera. 76 - (ENEM 2003) Em um debate sobre o futuro do setor de transporte de uma grande cidade brasileira com trnsito intenso, foi apresentado um conjunto de propostas. Entre as propostas reproduzidas abaixo, aquela que atende, ao mesmo tempo, a implicaes sociais e ambientais presentes nesse setor a) proibir o uso de combustveis produzidos a partir de recursos naturais. b) promover a substituio de veculos a diesel por veculos a gasolina. c) incentivar a substituio do transporte individual por transportes coletivos. d) aumentar a importao de diesel para substituir os veculos a lcool. e) diminuir o uso de combustveis volteis devido ao perigo que representam. 77 - (ENEM 2003) Os gases liberados pelo esterco e por alimentos em decomposio podem conter sulfeto de hidrognio (H2S), gs com cheiro de ovo podre, que txico para muitos seres vivos. Com base em tal fato, foram feitas as seguintes afirmaes: I. Gases txicos podem ser produzidos em processos naturais; II. Deve-se evitar o uso de esterco como adubo porque polui o ar das zonas rurais; III. Esterco e alimentos em decomposio podem fazer parte no ciclo natural do enxofre (S). Est correto, apenas, o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e III e) II e III 78 - (ENEM 2003) No Brasil, o sistema de transporte depende do uso de combustveis fsseis e de biomassa, cuja energia convertida em movimento de veculos. Para esses combustveis, a transformao de energia qumica em energia mecnica acontece a) na combusto, que gera gases quentes para mover os pistes no motor. b) nos eixos, que transferem torque s rodas e impulsionam o veculo. c) na ignio, quando a energia eltrica convertida em trabalho. d) na exausto, quando gases quentes so expelidos para trs. e) na carburao, com a difuso do combustvel no ar. 79 - (ENEM 2003) Do ponto de vista ambiental, uma distino importante que se faz entre os combustveis serem provenientes ou no de fontes renovveis. No caso dos derivados de petrleo e do lcool de cana, essa distino se caracteriza a) pela diferena nas escalas de tempo de formao das fontes, perodo geolgico no caso do petrleo e anual no da cana. b) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso do lcool. c) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso dos derivados do petrleo. d) pelo tempo de combusto de uma mesma quantidade de combustvel, tempo muito maior para os derivados do petrleo do que do lcool. e) pelo tempo de produo de combustvel, pois o refino do petrleo leva dez vezes mais tempo do que a destilao do fermento de cana. 80 - (ENEM 2003) Os dados abaixo referem-se origem do petrleo consumido no Brasil em dois diferentes anos.

  • Analisando os dados, pode-se perceber que o Brasil adotou determinadas estratgias energticas, dentre as quais podemos citar: a) a diminuio das importaes dos pases muulmanos e reduo do consumo interno. b) a reduo da produo nacional e diminuio do consumo do petrleo produzido no Oriente Mdio. c) a reduo da produo nacional e o aumento das compras de petrleo dos pases rabes e africanos. d) o aumento da produo nacional e reduo do consumo de petrleo vindo dos pases do Oriente Mdio. e) o aumento da dependncia externa de petrleo vindo de pases mais prximos do Brasil e reduo do consumo interno. 81 - (ENEM-2004) O jornal de uma pequena cidade publicou a seguinte notcia:

    A anlise da notcia permite concluir que a medida oportuna. Mantido esse fluxo migratrio e bem sucedida a campanha, os mananciais sero suficientes para abastecer a cidade at o final de a) 2005. b) 2006. c) 2007. d) 2008. e) 2009. 82 - (ENEM-2004)

    Essa questo j foi formulada por sbios da Grcia antiga. Hoje responderamos que a) a evaporao da gua dos oceanos e o deslocamento do vapor e das nuvens compensam as guas dos rios que desguam no mar.

  • b) a formao de geleiras com gua dos oceanos, nos plos, contrabalana as guas dos rios que desguam no mar. c) as guas dos rios provocam as mars, que as transferem para outras regies mais rasas, durante a vazante. d) o volume de gua dos rios insignificante para os oceanos e a gua doce diminui de volume ao receber sal marinho. e) as guas dos rios afundam no mar devido a sua maior densidade, onde so comprimidas pela enorme presso resultante da coluna de gua. 83 - (ENEM-2004) A necessidade de gua tem tornado cada vez mais importante a reutilizao planejada desse recurso. Entretanto, os processos de tratamento de guas para seu reaproveitamento nem sempre as tornam potveis, o que leva a restries em sua utilizao. Assim, dentre os possveis empregos para a denominada gua de reuso, recomenda-se a) o uso domstico, para preparo de alimentos. b) o uso em laboratrios, para a produo de frmacos. c) o abastecimento de reservatrios e mananciais. d) o uso individual, para banho e higiene pessoal. e) o uso urbano, para lavagem de ruas e reas pblicas. 84 - (ENEM-2004) O crescimento da demanda por energia eltrica no Brasil tem provocado discusses sobre o uso de diferentes processos para sua gerao e sobre benefcios e problemas a eles associados. Esto apresentados no quadro alguns argumentos favorveis (ou positivos, P1, P2 e P3) e outros desfavorveis (ou negativos, N1, N2 e N3) relacionados a diferentes opes energticas.

    Ao se discutir a opo pela instalao, em uma dada regio, de uma usina termoeltrica, os argumentos que se aplicam so a) P1 e N2. b) P1 e N3. c) P2 e N1. d) P2 e N2. e) P3 e N3. 85 - (ENEM-2004) Os sistemas de cogerao representam uma prtica de utilizao racional de combustveis e de produo de energia. Isto j se pratica em algumas indstrias de acar e de lcool, nas quais se aproveita o bagao da cana, um de seus subprodutos, para produo de energia. Esse processo est ilustrado no esquema ao lado. Entre os argumentos favorveis a esse sistema de cogerao pode-se destacar que ele

    a) otimiza o aproveitamento energtico, ao usar queima do bagao nos processos trmicos da usina e na gerao de eletricidade. b) aumenta a produo de lcool e de acar, ao usar o bagao como insumo suplementar. c) economiza na compra da cana-de-acar, j que o bagao tambm pode ser transformado em lcool. d) aumenta a produtividade, ao fazer uso do lcool para a gerao de calor na prpria usina. e) reduz o uso de mquinas e equipamentos na produo de acar e lcool, por no manipular o bagao da cana. 86 - (ENEM-2004) O debate em torno do uso da energia nuclear para produo de eletricidade permanece atual. Em um encontro internacional para a discusso desse tema, foram colocados os seguintes argumentos: I. Uma grande vantagem das usinas nucleares o fato de no contriburem para o aumento do efeito estufa, uma vez que o urnio, utilizado como combustvel, no queimado mas sofre fisso.

  • II. Ainda que sejam raros os acidentes com usinas nucleares, seus efeitos podem ser to graves que essa alternativa de gerao de eletricidade no nos permite ficar tranqilos. A respeito desses argumentos, pode-se afirmar que a) o primeiro vlido e o segundo no , j que nunca ocorreram acidentes com usinas nucleares. b) o segundo vlido e o primeiro no , pois de fato h queima de combustvel na gerao nuclear de eletricidade. c) o segundo valido e o primeiro irrelevante, pois nenhuma forma de gerar eletricidade produz gases do efeito estufa. d) ambos so vlidos para se compararem vantagens e riscos na opo por essa forma de gerao de energia. e) ambos so irrelevantes, pois a opo pela energia nuclear est-se tornando uma necessidade inquestionvel. 87 - (ENEM-2004) Entre outubro e fevereiro, a cada ano, em alguns estados das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os relgios permanecem adiantados em uma hora, passando a vigorar o chamado horrio de vero. Essa medida, que se repete todos os anos, visa a) promover a economia de energia, permitindo um melhor aproveitamento do perodo de iluminao natural do dia, que maior nessa poca do ano. b) diminuir o consumo de energia em todas as horas do dia, propiciando uma melhor distribuio da demanda entre o perodo da manh e da tarde. c) adequar o sistema de abastecimento das barragens hidreltricas ao regime de chuvas, abundantes nessa poca do ano nas regies que adotam esse horrio. d) incentivar o turismo, permitindo um melhor aproveitamento do perodo da tarde, horrio em que os bares e restaurantes so mais freqentados. e) responder a uma exigncia das indstrias, possibilitando que elas realizem um melhor escalonamento das frias de seus funcionrios. 88 - (ENEM-2004) As previses de que, em poucas dcadas, a produo mundial de petrleo possa vir a cair tm gerado preocupao, dado seu carter estratgico. Por essa razo, em especial no setor de transportes, intensificou-se a busca por alternativas para a substituio do petrleo por combustveis renovveis. Nesse sentido, alm da utilizao de lcool, vem se propondo, no Brasil, ainda que de forma experimental, a) a mistura de percentuais de gasolina cada vez maiores no lcool. b) a extrao de leos de madeira para sua converso em gs natural. c) o desenvolvimento de tecnologias para a produo de biodiesel. d) a utilizao de veculos com motores movidos a gs do carvo mineral. e) a substituio da gasolina e do diesel pelo gs natural. 89 - (ENEM - 2004) H estudos que apontam razes econmicas e ambientais para que o gs natural possa vir a tornar-se, ao longo deste sculo, a principal fonte de energia em lugar do petrleo. Justifica-se essa previso, entre outros motivos, porque o gs natural a) alm de muito abundante na natureza um combustvel renovvel. b) tem novas jazidas sendo exploradas e menos poluente que o petrleo. c) vem sendo produzido com sucesso a partir do carvo mineral. d) pode ser renovado em escala de tempo muito inferior do petrleo. e) no produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa. 90 - (ENEM-2004) J so comercializados no Brasil veculos com motores que podem funcionar com o chamado combustvel flexvel, ou seja, com gasolina ou lcool em qualquer proporo. Uma orientao prtica para o abastecimento mais econmico que o motorista multiplique o preo do litro da gasolina por 0,7 e compare o resultado com o preo do litro de lcool. Se for maior, deve optar pelo lcool. A razo dessa orientao deve-se ao fato de que, em mdia, se com um certo volume de lcool o veculo roda dez quilmetros, com igual volume de gasolina rodaria cerca de a) 7 km. b) 10 km. c) 14 km. d) 17 km. e) 20 km. 91 - (ENEM-2004) Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de cido sulfrico (H2SO4) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio Grande do Sul. Para minimizar o impacto ambiental de um desastre desse tipo, preciso neutralizar a acidez resultante. Para isso pode-se, por exemplo, lanar calcrio, minrio rico em carbonato de clcio (CaCO3), na regio atingida. A equao qumica que representa a neutralizao do H2SO4 por CaCO3, com a proporo aproximada entre as massas dessas substncias :

  • Pode-se avaliar o esforo de mobilizao que deveria ser empreendido para enfrentar tal situao, estimando a quantidade de caminhes necessria para carregar o material neutralizante. Para transportar certo calcrio que tem 80% de CaCO3, esse nmero de caminhes, cada um com carga de 30 toneladas, seria prximo de a) 100. b) 200. c) 300. d) 400. e) 500. 92 - (ENEM - 2004) O excesso de veculos e os congestionamentos em grandes cidades so temas de freqentes reportagens. Os meios de transportes utilizados e a forma como so ocupados tm reflexos nesses congestionamentos, alm de problemas ambientais e econmicos. No grfico a seguir, podem-se observar valores mdios do consumo de energia por passageiro e por quilmetro rodado, em diferentes meios de transporte, para veculos em duas condies de ocupao (nmero de passageiros): ocupao tpica e ocupao mxima.

    Esses dados indicam que polticas de transporte urbano devem tambm levar em conta que a maior eficincia no uso de energia ocorre para os a) nibus, com ocupao tpica. b) automveis, com poucos passageiros. c) transportes coletivos, com ocupao mxima. d) automveis, com ocupao mxima. e) trens, com poucos passageiros. 93 - (ENEM-2004) No vero de 2000 foram realizadas, para anlise, duas coletas do lixo deixado pelos freqentadores em uma praia no litoral brasileiro. O lixo foi pesado, separado e classificado. Os resultados das coletas feitas esto na tabela a seguir.

    Embora fosse grande a venda de bebidas em latas nessa praia, no se encontrou a quantidade esperada dessas embalagens no lixo coletado, o que foi atribudo existncia de um bom mercado para a reciclagem de alumnio. Considerada essa hiptese, para reduzir o lixo nessa praia, a iniciativa que mais diretamente atende variedade de interesses envolvidos, respeitando a preservao ambiental, seria a) proibir o consumo de bebidas e de outros alimentos nas praias. b) realizar a coleta de lixo somente no perodo noturno. c) proibir a comercializao apenas de produtos com embalagem. d) substituir embalagens plsticas por embalagens de vidro. e) incentivar a reciclagem de plsticos, estimulando seu recolhimento. 94 - (ENEM-2004) Um rio que localmente degradado por dejetos orgnicos nele lanados pode passar por um processo de autodepurao. No entanto, a recuperao depende, entre outros fatores, da carga de dejetos recebida, da extenso e do volume do rio. Nesse processo, a distribuio das populaes de organismos consumidores e decompositores varia, conforme mostra o esquema:

  • Com base nas informaes fornecidas pelo esquema, so feitas as seguintes consideraes sobre o processo de depurao do rio: I. a vida aqutica superior pode voltar a existir a partir de uma certa distncia do ponto de lanamento dos dejetos; II. os organismos decompositores so os que sobrevivem onde a oferta de oxignio baixa ou inexistente e a matria orgnica abundante; III. as comunidades biolgicas, apesar da poluio, no se alteram ao longo do processo de recuperao. Est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. 95 - (ENEM-2004) Na fabricao de qualquer objeto metlico, seja um parafuso, uma panela, uma jia, um carro ou um foguete, a metalurgia est presente na extrao de metais a partir dos minrios correspondentes, na sua transformao e sua moldagem. Muitos dos processos metalrgicos atuais tm em sua base conhecimentos desenvolvidos h milhares de anos, como mostra o quadro:

    Podemos observar que a extrao e o uso de diferentes metais ocorreram a partir de diferentes pocas. Uma das razes para que a extrao e o uso do ferro tenham ocorrido aps a do cobre ou estanho a) a inexistncia do uso de fogo que permitisse sua moldagem. b) a necessidade de temperaturas mais elevadas para sua extrao e moldagem. c) o desconhecimento de tcnicas para a extrao de metais a partir de minrios. d) a necessidade do uso do cobre na fabricao do ferro. e) seu emprego na cunhagem de moedas, em substituio ao ouro. 96 - (ENEM-2004) Nas recentes expedies espaciais que chegaram ao solo de Marte, e atravs dos sinais fornecidos por diferentes sondas e formas de anlise, vem sendo investigada a possibilidade da existncia de gua naquele planeta. A motivao principal dessas investigaes, que ocupam freqentemente o noticirio sobre Marte, deve-se ao fato de que a presena de gua indicaria, naquele planeta, a) a existncia de um solo rico em nutrientes e com potencial para a agricultura. b) a existncia de ventos, com possibilidade de eroso e formao de canais.

  • c) a possibilidade de existir ou ter existido alguma forma de vida semelhante da Terra. d) a possibilidade de extrao de gua visando ao seu aproveitamento futuro na Terra. e) a viabilidade, em futuro prximo, do estabelecimento de colnias humanas em Marte. 97 - (ENEM-2004) Ferramentas de ao podem sofrer corroso e enferrujar. As etapas qumicas que correspondem a esses processos podem ser representadas pelas equaes: Uma forma de tornar mais lento esse processo de corroso e formao de ferrugem engraxar as ferramentas. Isso se justifica porque a graxa proporciona a) lubrificao, evitando o contato entre as ferramentas. b) impermeabilizao, diminuindo seu contato com o ar mido. c) isolamento trmico, protegendo-as do calor ambiente. d) galvanizao, criando superfcies metlicas imunes. e) polimento, evitando ranhuras nas superfcies. 98 - (ENEM 2005) Leia os textos abaixo: I - A situao de um trabalhador Paulo Henrique de Jesus est h quatro meses desempregado. Com o Ensino Mdio completo, ou seja, 11 anos de estudo, ele perdeu a vaga que preenchia h oito anos de encarregado numa transportadora de valores, ganhando R$ 800,00. Desde ento, e com 50 currculos j distribudos, s encontra oferta para ganhar R$ 300,00, um salrio mnimo. Ele aceitou trabalhar por esse valor, sem carteira assinada, como garom numa casa de festas para fazer frente s despesas. (O Globo, 20/07/2005.) II - Uma interpretao sobre o acesso ao mercado de trabalho Atualmente, a baixa qualificao da mo-de-obra um dos responsveis pelo desemprego no Brasil. A relao que se estabelece entre a situao (I) e a interpretao (II) e a razo para essa relao aparece em: a) II explica I - Nos nveis de escolaridade mais baixos h dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. b) I refora II - Os avanos tecnolgicos da Terceira Revoluo Industrial garantem somente o acesso ao trabalho para aqueles de formao em nvel superior. c) I desmente II - O mundo globalizado promoveu desemprego especialmente para pessoas entre 10 e 15 anos de estudo. d) II justifica I - O desemprego estrutural leva a excluso de trabalhadores com escolaridade de nvel mdio incompleto. e) II complementa I - O longo perodo de baixo crescimento econmico acirrou a competio, e pessoas de maior escolaridade passam a aceitar funes que no correspondem a sua formao. 99 - (ENEM 2005) A obesidade, que nos pases desenvolvidos j tratada como epidemia, comea a preocupar especialistas no Brasil. Os ltimos dados da Pesquisa de Oramentos Familiares, realizada entre 2002 e 2003 pelo IBGE, mostram que 40,6% da populao brasileira esto acima do peso, ou seja, 38,8 milhes de adultos. Desse total, 10,5 milhes so considerados obesos. Vrias so as dietas e os remdios que prometem um emagrecimento rpido e sem riscos. H alguns anos foi lanado no mercado brasileiro um remdio de ao diferente dos demais, pois inibe a ao das lipases, enzimas que aceleram a reao de quebra de gorduras. Sem serem quebradas elas no so absorvidas pelo intestino, e parte das gorduras ingeridas eliminada com as fezes. Como os lipdios so altamente energticos, a pessoa tende a emagrecer. No entanto, esse remdio apresenta algumas contraindicaes, pois a gordura no absorvida lubrifica o intestino, causando desagradveis diarrias. Alm do mais, podem ocorrer casos de baixa absoro de vitaminas lipossolveis, como as A, D, E e K, pois a) essas vitaminas, por serem mais energticas que as demais, precisam de lipdios para sua absoro. b) a ausncia dos lipdios torna a absoro dessas vitaminas desnecessria. c) essas vitaminas reagem com o remdio, transformando-se em outras vitaminas. d) as lipases tambm desdobram as vitaminas para que essas sejam absorvidas. e) essas vitaminas se dissolvem nos lipdios e s so absorvidas junto com eles. Texto para as questes 100 e 101. Na investigao forense, utiliza-se luminol, uma substncia que reage com o ferro presente na hemoglobina do sangue, produzindo luz que permite visualizar locais contaminados com pequenas quantidades de sangue, mesmo em superfcies lavadas. proposto que, na reao do luminol (I) em meio alcalino, na presena de perxido de hidrognio (II) e de um metal de transio (Mn+), forma-se o composto 3-amino ftalato (III) que sofre uma relaxao dando origem ao produto final da reao (IV), com liberao de energia (hv) e de gs nitrognio (N2). (Adaptado. Qumica Nova, 25, no 6, 2002. pp. 1003-1011.)

  • Dados: pesos moleculares: Luminol = 177 3-amino ftalato = 164 100 - (ENEM 2005) Na reao do luminol, est ocorrendo o fenmeno de a) fluorescncia, quando espcies excitadas por absoro de uma radiao eletromagntica relaxam liberando luz. b) incandescncia, um processo fsico de emisso de luz que transforma energia eltrica em energia luminosa. c) quimiluminescncia, uma reao qumica que ocorre com liberao de energia eletromagntica na forma de luz. d) fosforescncia, em que tomos excitados pela radiao visvel sofrem decaimento, emitindo ftons. e) fuso nuclear a frio, atravs de reao qumica de hidrlise com liberao de energia. 101 - (ENEM 2005) Na anlise de uma amostra biolgica para anlise forense, utilizou-se 54 g de luminol e perxido de hidrognio em excesso, obtendo-se um rendimento final de 70%. Sendo assim, a quantidade do produto final (IV) formada na reao foi de a) 123,9. b) 114,8. c) 86,0. d) 35,0. e) 16,2. 102 - (ENEM 2005) O gs natural veicular (GNV) pode substituir a gasolina ou lcool nos veculos automotores. Nas grandes cidades, essa possibilidade tem sido explorada, principalmente, pelos txis, que recuperam em um tempo relativamente curto o investimento feito com a converso por meio da economia proporcionada pelo uso do gs natural. Atualmente, a converso para gs natural do motor de um automvel que utiliza a gasolina custa R$ 3.000,00. Um litro de gasolina permite percorrer cerca de 10 km e custa R$ 2,20, enquanto um metro cbico de GNV permite percorrer cerca de 12 km e custa R$ 1,10. Desse modo, um taxista que percorra 6.000 km por ms recupera o investimento da converso em aproximadamente a) 2 meses. b) 4 meses. c) 6 meses. d) 8 meses. e) 10 meses. 103 - (ENEM 2005) Os plsticos, por sua versatilidade e menor custo relativo, tm seu uso cada vez mais crescente. Da produo anual brasileira de cerca de 2,5 milhes de toneladas, 40% destinam-se indstria de embalagens. Entretanto, este crescente aumento de produo e consumo resulta em lixo que s se reintegra ao ciclo natural ao longo de dcadas ou mesmo de sculos. Para minimizar esse problema uma ao possvel e adequada a) proibir a produo de plsticos e substitu-los por materiais renovveis como os metais. b) incinerar o lixo de modo que o gs carbnico e outros produtos resultantes da combusto voltem aos ciclos naturais. c) queimar o lixo para que os aditivos contidos na composio dos plsticos, txicos e no degradveis sejam diludos no ar. d) estimular a produo de plsticos reciclveis para reduzir a demanda de matria prima no renovvel e o acmulo de lixo. e) reciclar o material para aumentar a qualidade do produto e facilitar a sua comercializao em larga escala. 104 - (ENEM 2005) Moradores de trs cidades, aqui chamadas de X, Y e Z, foram indagados quanto aos tipos de poluio que mais afligiam as suas reas urbanas. Nos grficos abaixo esto representadas as porcentagens de reclamaes sobre cada tipo de poluio ambiental.

  • Considerando a queixa principal dos cidados de cada cidade, a primeira medida de combate poluio em cada uma delas seria, respectivamente: a) Manejamento de lixo, Esgotamento sanitrio, Controle emisso de gases b) Controle de despejo industrial, Manejamento de lixo, Controle emisso de gases c) Manejamento de lixo, Esgotamento sanitrio, Controle de despejo industrial d) Controle emisso de gases, Controle de despejo industrial, Esgotamento sanitrio e) Controle de despejo industrial, Manejamento de lixo, Esgotamento sanitrio 105 - (ENEM 2005) Um problema ainda no resolvido da gerao nuclear de eletricidade a destinao dos rejeitos radiativos, o chamado lixo atmico. Os rejeitos mais ativos ficam por um perodo em piscinas de ao inoxidvel nas prprias usinas antes de ser, como os demais rejeitos, acondicionados em tambores que so dispostos em reas cercadas ou encerrados em depsitos subterrneos secos, como antigas minas de sal. A complexidade do problema do lixo atmico, comparativamente a outros lixos com substncias txicas, se deve ao fato de a) emitir radiaes nocivas, por milhares de anos, em um processo que no tem como ser interrompido artificialmente. b) acumular-se em quantidades bem maiores do que o lixo industrial convencional, faltando assim locais para reunir tanto material. c) ser constitudo de materiais orgnicos que podem contaminar muitas espcies vivas, incluindo os prprios seres humanos. d) exalar continuamente gases venenosos, que tornariam o ar irrespirvel por milhares de anos. e) emitir radiaes e gases que podem destruir a camada de oznio e agravar o efeito estufa. 106 - (ENEM 2005) Pesquisas recentes estimam o seguinte perfil da concentrao de oxignio (O2) atmosfrico ao longo da histria evolutiva da Terra:

    No perodo Carbonfero entre aproximadamente 350 e 300 milhes de anos, houve uma ampla ocorrncia de animais gigantes, como por exemplo insetos voadores de 45 centmetros e anfbios de at 2 metros de comprimento. No entanto, grande parte da vida na Terra foi extinta h cerca de 250 milhes de anos, durante o perodo Permiano. Sabendo-se que o O2 um gs extremamente importante para os processos de obteno de energia em sistemas biolgicos, conclui-se que a) a concentrao de nitrognio atmosfrico se manteve constante nos ltimos 400 milhes de anos, possibilitando o surgimento de animais gigantes. b) a produo de energia dos organismos fotossintticos causou a extino em massa no perodo Permiano por aumentar a concentrao de oxignio atmosfrico. c) o surgimento de animais gigantes pode ser explicado pelo aumento de concentrao de oxign