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2012 CADERNO DE QUESTÕES Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias Matemática e Suas Tecnologias Ciências da Natureza e Suas Tecnologias Ciências Humanas e Suas Tecnologias

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  • 2012

    Caderno de

    questes

    Linguagens, Cdigose suas tecnologias

    Matemtica e suas tecnologias

    Cincias da naturezae suas tecnologias

    Cincias Humanase suas tecnologias

  • 2 capa

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ...................................... 5

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS ....................................................... 17

    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS .................................. 25

    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................... 33

  • Apresentado pela:

    Prezado(a),

    sentimo-nos orgulhosos de receb-lo(a) neste simulado. Leia com ateno as instrues abaixo:

    1) Confira, nas folhas pticas, seu nome e nmero de inscrio. se constatar algum erro, informe ao fiscal de sala.

    2) Preencha com ateno a Folha ptica de respostas da Prova, pois no haver folha avulsa para substituir a original. ao faz-lo nesta folha, destinada marcao das respostas, obedea ao limite dos quadrculos.

    3) Indique, com o preenchimento total dos quadrculos, as respostas referentes s alternativas a, B, C, d ou e de cada questo da prova.

    4) assine a Folha ptica de respostas da Prova, no espao reservado no rodap da folha, sem invadir os campos destinados s respostas.

    5) use somente caneta esferogrfica azul ou preta.

    6) no dobre nem rasure a Folha ptica de respostas da Prova.

    7) Coloque embaixo da carteira universitria todo o seu material (celular, apostilas, cadernos, bolsa etc.). os celulares devero permanecer desligados durante toda a prova.

    8) antes de 1 (uma) hora de prova, nenhum candidato poder deixar a sala, tampouco as dependncias da universidade.

    9) Caso falte alguma folha, solicite imediatamente ao fiscal de sala outro caderno completo. no sero aceitas reclamaes posteriores.

    10) no ser permitida nenhuma espcie de consulta nem uso de calculadora para a realizao da prova.

    11) utilize os espaos designados para rascunho no prprio caderno de questo; mas, ateno, pois estes no sero considerados para a correo de sua prova.

    12) administre seu tempo! o tempo total de prova de 5 (cinco) horas e 30 (trinta) minutos.

    13) ao terminar, entregue ao fiscal de sala a Folha ptica de respostas da Prova e a Folha da redao.

    Boa prova!

    Realizao:

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    6

    TEXTO 1

    ENERGIA O BRASIL NA CONTRAMO?

    O Ministrio de Minas e Energia publicou recentemente o Plano Decenal de Expanso de Energia para os prximos dez anos, em que se prev um aumento substancial da gerao de energia eltrica com usinas termoeltricas, usando carvo, leo diesel e leo combustvel, principalmente nos Estados do Norte do pas.

    Em termos prticos o que isso significa que a tradicional energia hidreltrica (limpa e renovvel), na qual se baseou a industrializao do pas e que hoje representa 84% da capacidade instalada, vai cair para 76%.

    A Empresa de Planejamento Energtico (EPE), responsvel pelos leiles de energia, tem uma explicao simples para o que est ocorrendo: a culpa dos ambientalistas, que criam obstculos ao licenciamento e construo de novas usinas hidreltricas, principalmente na Amaznia.

    A EPE argumenta que as termoeltricas constantes do Plano Decenal "so resultado dos leiles realizados" o que verdade. O que a EPE no diz que os leiles so organizados de acordo com o modelo energtico adotado no comeo do governo atual e que ele realmente responsvel pelo que est ocorrendo.

    De acordo com esse modelo, vencem os leiles os empreendedores que oferecerem energia pelo menor custo quando a usina comear a funcionar. Aparentemente, esse um bom sistema, porque favorece os consumidores, mas tem o resultado perverso que favorece tambm as usinas que podem ser construdas rapidamente, mesmo que sejam poluentes.

    Fonte: GOLDEMBERG, Jos. Energia o Brasil na contramo?. In jornal O Estado de S. Paulo. 16/2/2009 (fragmentos).

    TEXTO 2

    DE VOLTA AO CANDEEIRO E AO CARRO DE BOI

    Que tal dizermos agora aos milhes de brasileiros retirados da pobreza e que recm-ingressaram nas primeiras faixas do consumo que eles podem tudo, menos consumir energia?

    Energia eltrica no brota dos roados nem cai do cu, como a chuva. Precisa ser produzida, e cara. As opes so poucas: as trmicas alimentadas por petrleo ou carvo, as usinas nucleares e as hidroeltricas, disponveis em poucos pases. O Brasil um deles e dos mais ricos em recursos hdricos. Mas querem que desse recurso (limpo, renovvel e menos caro) abramos mo, como querem que abramos mo da alternativa nuclear, embora sejamos possuidores de uma das maiores reservas de urnio do mundo.

    Mas sabero os inocentes do Leblon o que faz o governo quando a gerao de energia eltrica, no Brasil derivada principalmente das hidroeltricas, no atende demanda? Aciona as termeltricas movidas a diesel ou carvo mineral, os campees em emisso de CO

    2 , aumentando o

    aquecimento global. Em resumo: lutar contra hidreltricas e usinas nucleares defender a fonte fssil. No tem sada.

    Falar nas alternativas elica ou solar em termos de alternativas para o pas (produo em grande escala) ignorar que essas fontes so ainda caras, tecnologias em desenvolvimento, mesmo pouco eficientes. Hoje, essas fontes geram 1.436 MW e podem chegar, em 2020, a 6.041 MW. Ora, isso representar apenas 3,59% do total de energia de que necessitaremos naquele ano. Basear nessas fontes nosso futuro energticoVoltemos para o candeeiro a azeite e ao carro de boi. Voltemos ns, pois os ricos j esto comprando apartamentos em Miami.

    Fonte: AMARAL, Roberto. De volta ao candeeiro e ao carro de boi. In revista CartaCapital. 13/12/2011 (fragmentos).

    TEXTO 3

    Fonte: BORGES, Juliana. Disponvel em http://pele-da-terra.deviantart.com/ Acesso em 5/2/2012.

    REDAO

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    7

    TEXTO 4

    PROPOstA DE REDAO:

    Com base na compreenso dos textos motivadores e em seus conhecimentos prvios, elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:

    PRODuO EnERgticA bRAsilEiRA: POssvEl cOnciliAR ExPAnsO, DEsEnvOlvimEntO sOciAl E sustEntAbiliDADE?

    Observaes: Seu texto deve:

    ser redigido em norma culta escrita do portugus; conduzir a uma proposta de interveno para a temtica em questo; respeitar os direitos humanos.

    O texto no deve ser escrito em forma de poema (versos) ou narrao. O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser considerado texto em branco. O rascunho pode ser feito na ltima pgina deste Caderno. A redao deve ser passada a limpo na folha prpria e escrita a tinta.

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1026534-pais-usa-energia-suja-no-horario-de-pico.shtml, com dados da Aneel. Acesso em 22/1/2012.

    2010 2011 2014*2012* 2013*

    68.003 71.72275.004

    80.32683.977

    FALTA DE HIDRELTRICAS

    Carga exigida no pas (em MW)

    2010 2011 2014*2012* 2013*

    19

    1311

    7

    4

    Reserva de hidreltrica em queda no pas, em %

    Enquanto o consumo de pico sobe no Brasil, a capacidade dashidreltricas de suprir essa demanda cai. A soluo, mais carae poluente, tem sido o uso das termeltricas

    * Previso

    * Previso

    REDAO

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    8

    QuEstO 1

    Estamos num momento de superao do binmio centro/periferia, pois os intercmbios sociais levam ao cruzamento de barreiras geoculturais. Os mapeamentos nos informam que a comunicao urbana desses novos atores culturais transbordam as atividades locais. As prticas de periferia deixam seus signos em vrios trajetos e percursos da cidade, operando com interaes artsticas questionadoras do establishment. Por exemplo, os grafites enunciam um modo de comunicao com interaes de grupos distintos, disputando territrios fsicos e simblicos, ou mesmo construindo relaes de solidariedade com outros pedaos urbanos, evidenciando uma dinmica viva no fazer cultural.

    Fonte: SOUZA, Valmir de. Globalizao e periferia. In: Le Monde Diplomatique Brasil, julho/2011. Disponvel em: http://www.

    diplomatique.org.br/artigo.php?id=960. Acesso em 10/2/ 2012 (fragmento).

    O autor defende a ideia de que o grafite

    a) arte tpica de periferia e deveria por isso restringir-se a esse espao. b) ilustra como as barreiras geoculturais vm sendo superadas na cidade.c) causa problemas como as disputas por territrios fsicos e simblicos.d) uma forma de comunicao entre grupos segregados e perifricos.e) mostra como uma prtica artstica pode confirmar o establishment.

    QuEstO 2

    Fonte: disponvel em http://voices.allthingsd.com/files/2008/12/1188.gif. Acesso em 22/1/2012.

    No cartum, a expresso que ajuda o leitor a estabelecer relaes com o discurso de sustentabilidade

    a) real gift.b) stupid gift.c) handmade.d) green gift.e) hide the axe.

    QuEstO 3

    Fonte: Disponvel em: http://www.joyoftech.com/joyoftech/joyimages/881.gif. Acesso em 22/1/2012.

    As expresses lingusticas e as representaes de costumes tpicos em festas de aniversrio concorrem para que o texto tenha a funo de

    a) causar o humor e o deboche, ao satirizar o uso de aparelhos tecnolgicos em situaes inadequadas.b) promover o consumo, ao ilustrar a diversidade de meios tecnolgicos que podem ser oferecidos como presentes.c) provocar o riso e a reflexo, ao ironizar o rpido envelhecimento de recursos tecnolgicos.d) criticar as relaes sociais, ao representar os processos de desumanizao causados pelas tecnologias.e) regulamentar as normas de etiqueta, ao indicar possveis usos das tecnologias.

    QuEstO 4

    Text 1Leonard Hofstadter and Sheldon Cooper are both

    brilliant physicists. They are colleagues, best friends, and roommates, although in all capacities their relationship is always tested primarily by Sheldon's regimented, deeply eccentric, and non-conventional ways. They are also friends with their Cal Tech colleagues mechanical engineer Howard Wolowitz and astrophysicist Rajesh

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    Koothrappali. The foursome spend their time working on their individual work projects, playing video games, watching science-fiction movies, or reading. As they are self-professed nerds, all have little or no luck with popular women.

    Fonte: Huggo. The Big Bang Theory storyline (fragmento). Disponvel em: http://www.imdb.com/title/tt0898266. Acesso em 22/1/2012.

    Text 2A woman who moves into an apartment next door to

    two brilliant but socially awkward physicists shows them how little they know about life outside of the laboratory.

    Fonte: Huggo. The Big Bang Theory storyline (fragmento). Disponvel em: http://www.imdb.com/title/tt0898266. Acesso em:22/1/2012.

    Os textos so resenhas da srie The Big Bang Theory. A palavra que no texto 1 serve para tipificar comportamentos como o que foi destacado no texto 2

    a) colleagues.b) roommates.c) foursome.d) self-professed.e) nerds.

    QuEstO 5

    Quando comeou a ensinar bal clssico a adolescentes cegas, a professora de dana Fernanda Bianchini ouviu de muitos colegas que seria impossvel transformar as moas em bailarinas, pois era preciso que o aluno enxergasse os movimentos para poder imit-los. O incio foi de fato desanimador. Tentava ensinar posies e passos ajustando braos e pernas das meninas as sequncias eram reproduzidas, mas logo se afrouxavam. A turma comeou a progredir quando as prprias alunas sugeriram um mtodo de aprendizado que se revelou muito mais eficiente: pediram para tocar o corpo de Fernanda enquanto ela fazia cada movimento.

    Fonte: A dana das bailarinas cegas. Mente e crebro, 13 de setembro de 2011. Disponvel em http://184.173.8.24/index.php/escola/canais-escola/

    educacao-fisica-adaptada/19488-a-danca-das-bailarinas-cegas. Acesso em 1/2/2012 (fragmento).

    Da experincia relatada, apreende-se que a incluso em prticas como o bal

    a) avana com repeties nas prticas dos movimentos.b) deve partir de profissional sem necessidades especiais.c) precisa buscar alternativas de adaptao para as diferenas.d) depende do esforo individual para a superao dos limites.e) fica impedida pelos limites trazidos pelas necessidades especiais.

    QuEstO 6

    Texto 1

    Fonte: disponvel em http://en.wikipedia.org/wiki/File:MagrittePipe.jpg. Acesso em 29/1/2012.

    Texto 2

    Fonte: disponvel em http://www.banksy.co.uk/indoors/pipe.html. Acesso em 29/1/2012.

    No texto 1, reproduo da pintura surrealista de Magritte, a frase em francs significa Isto no um cachimbo. No texto 2, reproduo da interveno do artista contemporneo e britnico Banksy, a frase em ingls pode ser traduzida por Isto um cano ou Isto um cachimbo, j que pipe pode significar cano ou cachimbo, conforme o contexto. A relao que esse texto estabelece com o primeiro de

    a) pardia, j que a pintura original relembrada para trazer novas ideias sobre a arte e a realidade. b) imitao, medida que as formas bsicas e a estrutura lingustica originais so preservadas.c) repetio da ideia de que a arte revela a realidade, mas com a alterao da forma e das palavras.d) stira ao ideal surrealista de fazer arte representativa, por meio da ambiguidade de sentidos do termo pipe.e) afirmao da ideia de autonomia da arte, com a explorao de representaes figurativas e realistas.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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    QuEstO 7

    Fonte: disponvel em http://ooutroladodalaura.blogspot.com/. Acesso em 28/1/2012.

    A interpretao que a personagem faz do que a outra leu concorre na tirinha para efeitos de humor e criticidade porque

    a) reconhece a diversidade de biotipos e belezas. b) trata da aparncia fsica como valor essencial.c) sugere algo fora dos padres de beleza atuais.d) expressa uma sinceridade prpria entre amigas.e) contraria discursos impostos beleza feminina.

    QuEstO 8

    A Praa da Alegria apresentava um ar fnebre. De um casebre miservel, de porta e janela, ouviam-se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tsica e aflautada, de mulher, cantar em falsete a gentil Carolina era bela; do outro lado da praa, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melanclico: Fgado, rins e corao! Era uma vendedeira de fatos de boi. As crianas nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeas avermelhadas pelo sol, a pele crestada, os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel.

    Fonte: AZEVEDO, Alusio. O Mulato, 11 ed., So Paulo: Editora tica, 1992, pg. 15 (fragmento).

    Na descrio literria de uma cena da cidade de So Lus (MA) do sculo XIX, h predomnio de um dos procedimentos tpicos da esttica naturalista, que

    a) o uso do humor para criticar problemas sociais, como ocorre na representao da alegria e dos costumes dos moradores.b) a caracterizao idealizada de protagonistas femininas, como acontece na referncia personalidade e aparncia de Carolina.c) a incorporao de vozes socialmente marginalizadas, como ocorre com o foco narrativo ocupado pela voz tsica da mulher.d) o emprego de palavras e imagens que animalizam o humano, como acontece em referncias aos personagens.e) a utilizao de recursos expressivos da subjetividade, como o uso de exclamaes na fala do narrador.

    QuEstO 9

    Texto 1

    Fonte: disponvel em: http://en.wikipedia.org/wiki/File:We_Can_Do_It!.jpg. Acesso em 30/1/2012.

    Texto 2

    Fonte: disponvel em: http://juliestagis.wordpress.com/2008/09/22/barock-obama/. Acesso em 29/1/2012.

    O texto 1, de autoria do artista pop J. Howard Miller,

    retrata a norte-americana Geraldine Doyle, que se tornou um cone do perodo da II Guerra Mundial ao posar com seu uniforme de trabalhadora industrial dizendo: We can do it! (Ns podemos fazer!). Em 2008, na campanha presidencial norte-americana, foi divulgada uma montagem baseada no trabalho de Miller, com o slogan: Yes, we can! (Sim, ns podemos!). Alm das imagens e da expresso verbal, esse texto procura evocar do primeiro a ideia de que

    a) os setores industriais devem ter prioridade no desenvolvimento do pas.b) atores sociais podem conquistar funes que antes lhes eram negadas.c) a ampliao de postos de trabalho deve ser parte do plano de governo.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    11

    d) os cidados precisam estar preparados para as imposies da guerra.e) as mulheres devem ter papel predominante no projeto de um governo.

    QuEstO 10

    Uma tarde surpreendi no oito da capela Lus Padilha discursando para Marciano e Casimiro Lopes:

    Um roubo. o que tem sido demonstrado categoricamente pelos filsofos e vem nos livros. Vejam: mais de uma lgua de terra, casas, mata, aude, gado, tudo de um homem. No est certo.

    Marciano, mulato esbodegado, regalou-se, entronchando-se todo e mostrando as gengivas banguelas:

    O senhor tem razo, Seu Padilha. Eu no entendo, sou bruto, mas perco o sono assuntando nisso.

    Casimiro Lopes franziu as ventas, declarou que as coisas desde o comeo do mundo tinham dono.

    Qual dono!, gritou Padilha. O que h que morremos trabalhando para enriquecer os outros.

    Sa da sacristia e estourei: Por esta vez passa. Mas se me constar que vocs

    andam com saltos de pulga, chamo o delegado de polcia, que isto aqui no a Rssia, esto ouvindo? E sumam-se.

    Fonte: RAMOS, Graciliano. So Bernardo. 87. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008, p.68-69 (fragmentos).

    Nessa passagem de So Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, o discurso defendido por Padilha e combatido pelo narrador e personagem central, Paulo Honrio, remete s ideias

    a) iluministas, que motivaram a Revoluo de 1789.b) nacionalistas, defendidas na Revoluo de 1930.c) socialistas, que implicaram a Revoluo de 1917.d) capitalistas, presentes na tenso da Guerra Fria.e) anticomunistas, presentes na Revoluo de 1964.

    QuEstO 11

    Texto 1

    Cano do exlio

    Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores so mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil ris a dzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabi com certido de idade!

    Fonte: MENDES, Murilo. In BASTOS, Alcmeno. Poesia Brasileira e Estilos de poca. 2. ed., Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004, p.125 (fragmento).

    Texto 2

    SaBi

    Vou voltarSei que ainda vou voltarVou deitar sombraDe uma palmeiraQue j no hColher a florQue j no dE algum amor Talvez possa espantarAs noites que eu no queiraE anunciar o dia.

    Fonte: http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86043/. Acesso em 7/2/2012 (fragmento).

    O poema e a cano retomam e atualizam a Cano do exlio, de Gonalves Dias, ao

    a) tematizar a saudade da terra natal e enaltecer os costumes de suas culturas locais.b) louvar os elementos da natureza e as aes de preservao que os mantm acessveis.c) retomar a sensao de estar no exlio e idealizar positivamente elementos da terra distante. d) expressar relaes com elementos da terra distante e a percepo de que esses sofreram mudanas.e) manifestar o desprezo pelos elementos da terra ausente e a satisfao com a vida no exlio.

    QuEstO 12

    Fonte: 28 Anurio do Clube de Criao de So Paulo (vrios autores). 2008. Pg. 201.

    A interveno feita em espaos pblicos e reproduzida acima construiu um texto explorando

    a) a coincidncia de sentidos de uma palavra e de um desenho e o conhecimento prvio dos receptores sobre a data.b) a combinao de cores, formas, frases e nmeros e o conhecimento prvio dos receptores sobre os autores da campanha.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    12

    c) a ambiguidade de sentidos de um sinal de trnsito e o conhecimento prvio dos receptores sobre os objetivos da campanha.d) a imitao da forma de um objeto e o conhecimento prvio dos receptores sobre os modos de fazer campanha publicitria.e) a semelhana geomtrica entre as formas de dois objetos e o conhecimento prvio dos receptores sobre um sinal de trnsito.

    QuEstO 13

    Fonte: MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO. Outdoor da Campanha de promoo da igualdade no trabalho.

    Disponvel em: http://www.prt4.mpt.gov.br/pastas/publicacoes/imagens/campanhas/iguald_mulher_merc_trab/ID0185-OutdoorMPT.jpg.

    Acesso em 2/2/2012.

    O texto procura criar em seus leitores uma noo de diferena que

    a) negativa, por reforar que as mulheres ainda sofrem discriminao no trabalho.b) se desconstri, ao indicar que no haja mais diferenas entre homens e mulheres.c) positiva, por sugerir a especificidade dos gneros e a igualdade entre eles no trabalho.d) idealista, por ignorar a realidade de excluso em que ainda vive parte das trabalhadoras.e) se anula, por desconsiderar a crescente supremacia feminina no mercado de trabalho.

    QuEstO 14

    Como proTeger Sua rede ConTra haCkerS eSperToS?

    Um de seus empregados mais novos recebe um telefonema de um tcnico de manuteno de computadores. Meu nome Jos da Silva, diz o tcnico. A rede de sua empresa est com problemas e eu estou trabalhando nisso. Preciso que voc digite alguns comandos.

    A pessoa ao telefone pede ento ao funcionrio que identifique seu computador. A-ha, diz ele. Essa a mquina que est causando os problemas. Preciso de seu nome de usurio e senha.

    Depois que a pessoa tiver essas informaes, voc pode ter um problema de roubo de identidade. Ele tem uma rota para entrar no seu sistema e saber como sua rede est estruturada. Se voc tiver um banco de dados de clientes e seus cartes de crdito, ele pode baix-lo. Ou ele pode entrar em sua folha de pagamento, em que vai encontrar nmeros de CPF e RG.

    Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/security/smb/shield.mspx. Acesso em 28/1/2012 (fragmento).

    A alternativa mais interessante para evitar esse tipo de invaso a redes de empresas seria

    a) proibir que novos funcionrios tivessem acesso aos dados da empresa, especialmente a usurios e senhas de rede.b) instalar um antivrus em todos os computadores da empresa e periodicamente fazer as atualizaes dele.c) contratar periodicamente tcnicos especializados e de confiana da empresa para a realizao de cpias dos dados.d) trocar periodicamente as senhas de acesso rede e procurar usar nelas combinaes de nomes e nmeros alternados.e) orientar os funcionrios para que no informem dados da empresa a pessoas desconhecidas por telefone ou e-mail.

    QuEstO 15

    Mas, nisso, o juiz entrou no ring, isto , surgiu meu tio, entusiasmadssimo:

    Vamos escrever Don'Ana do Janjo, da Panela Cheia! Carta grande, palavreado escolhido. E outra para o bobo do marido... Mas no bota nada de que ele bobo, a, no, hein!?...

    Pode escrever, pode pr na carta: Minha ilustrssima e prezada comadre... e na outra: Querido e estimado compadre Coronel Janjo. Ele no coronel nenhum, mas no faz mal... Muito distinta, a comadre Don'Ana... capaz de querer fazer com a gente um trato por fora: ela manda o pessoal dela por aqui votar comigo, e eu fao o mesmo com o povinho que tenho por l, no Piau...

    Fonte: ROSA, Joo Guimares. Sagarana. 38 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984 (fragmento).

    Para obter o que espera com sua carta, o personagem pede que ela seja escrita em linguagem

    a) popular, com uso de palavra no diminutivo (povinho), que seria mais adequada a situaes informais.b) regional, com a ocorrncia do termo bobo, tpico em variedade falada por comunidades do serto mineiro.c) padro, com o uso de interjeio (hein), tpica nas interaes entre falantes de maior grau de escolarizao.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    13

    d) formal, com o emprego de pronome de tratamento (prezada), que sugere respeito entre os interlocutores.e) afetiva, com o emprego de expresso de menor formalidade (querido), que indica vinculao de intimidade.

    QuEstO 16

    Fonte: Disponvel em: http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/category/urbanoide/ Acesso em 23/1/2012.

    O uso da variedade lingustica na tirinha foi

    a) coerente, por combinar com a identidade construda para o personagem. b) correto, por promover a transformao da variedade culta do portugus.c) inadequado, por incentivar o uso indiscriminado das grias pelos jovens.d) importante, por combater os estrangeirismos no portugus no padro.e) indevido, por causar a inverossimilhana na sequncia dos quadrinhos.

    QuEstO 17

    Texto 1evoCao do reCife

    (Manuel Bandeira)

    A vida no me chegava pelos jornais nem pelos livrosVinha da boca do povo na lngua errada do povoLngua certa do povoPorque ele que fala gostoso o portugus do BrasilAo passo que nsO que fazemos macaquearA sintaxe lusada

    Fonte: BANDEIRA, Manuel. Evocao do Recife. In: Libertinagem & Estrela da Vida Manh. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000

    (fragmento).

    Texto 2

    A censura de que ningum fala como eu escrevo besta. Primeiro: escrita nunca foi igual fala. Tem suas

    leis especiais. Depois: se trata dum estilo literrio, si fosse igual ao dos outros no estilo literrio, no meu. Isso elogio, mostra que civilizao. Agora quero saber quem que nega o meu estilo ter razes fundas nas expresses do meu povo desde a pseudo-culta at a ignara popular?

    Fonte: ANDRADE, Mrio de. A Gramatiquinha. So Paulo: Duas Cidades; Secretaria de Estado da Cultura, 1990. p. 325.

    Os textos 1 e 2 trazem como opinio comum

    a) a crtica aos estilos literrios vigentes.b) a defesa de que a escrita imita a fala.c) o repdio aos textos da cultura escrita.d) a valorizao da

    lngua oral e popular.e) o respeito influncia lusitana na lngua.

    QuEstO 18

    A indstria dir: artistas no podem sobreviver se no forem pagos. A vantagem da internet a divulgao gratuita do seu trabalho.

    Em 1999, quando fui publicado pela primeira vez na Rssia (tiragem de 3 mil exemplares), o pas logo enfrentou uma crise de fornecimento de papel. Por acaso, descobri uma edio "pirata" de O Alquimista e postei na minha pgina. Um ano depois, a crise j solucionada, eu vendia 10 mil cpias.

    Chegamos a 2002 com 1 milho de cpias; hoje, tenho mais de 12 milhes de livros naquele pas.

    Fonte: COELHO Paulo, Pirateiem meus livros. Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2905201107.

    htm: Acesso em 10/2/2012 (excerto).

    O autor do texto procura combater

    a) a pirataria de seus textos, argumentando com estatsticas sobre as cpias que foram realizadas pela internet.b) o discurso das indstrias, argumentando com exemplos da prpria experincia como autor pirateado.c) os artistas que comercializam seus livros, argumentando com o princpio de que a arte deva ser trabalho gratuito.d) a posio dos internautas, argumentando com as ms consequncias que a pirataria traz para a indstria do papel.e) o mercado russo, argumentando com nmeros sobre a apropriao indevida de sua obra por meio de sites e blogs.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    14

    QuEstO 19

    O namoro de Carlos e Ana chegava ao fim. A razo? Ele era f de carteirinha de VAN HELSING e ela, de CREPSCULO.

    Fonte: disponvel em http://vincevader.net/micro/microcontos2.pdf. Acesso em 25/1/2012.

    Considerando o limite de caracteres e a funo de um miniconto, como o transcrito anteriormente, a publicao mais interessante seria por meio do(a)

    a) Messenger.b) Twitter.c) YouTube.d) Flickr.e) Wikipdia.

    QuEstO 20

    Voc tambm deve ter alguma palavra que aprendeu na infncia, achava que tinha um certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabea para sempre. S anos depois veio a descobrir que a palavra no era bem aquela e nem significava aquilo. Um exemplo clssico a frase (que eu j comentei aqui) HOJE DOMINGO, P DE CACHIMBO. Na verdade no P de Cachimbo, mas sim PEDE (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranquilidade, moleza, pede uma cervejinha. E a gente sempre a imaginar um p de cachimbo no quintal, todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaa. E, assim, existem vrias palavras.

    Fonte: PRATA, Mrio. O Amor de Tumitinha Era Pouco e se Acabou. Disponvel em http://www.marioprataonline.com.br/obra/cronicas/o_

    amor_de_tumitinha.htm. Acesso em 30/1/2012 (fragmento).

    O texto permite discutir como a criana participa da identidade lingustica de um pas, ao representar com humor como ela

    a) tem dificuldade em perceber que os sentidos das palavras permanecem os mesmos, independentemente dos usos.b) inventa palavras sem sentido, em situaes marcadas pelo predomnio do ldico, como nas brincadeiras de roda.c) experimenta sentidos e formas compartilhados em produes que ela herda da tradio cultural, como as parlendas.d) desrespeita as regras bsicas da lngua, organizando e combinando as palavras em inesperadas construes sintticas.e) explora a imaginao para pensar em situaes absurdas, em que as palavras percam a coerncia e o sentido.

    QuEstO 21

    uma BiBlioTeCa digiTal na uSp

    A USP guarda um acervo bibliogrfico e documental sobre assuntos brasileiros mpar no pas e no mundo. A responsabilidade por ampliar o acesso aos seus acervos, aliada ao fato de a universidade reunir os recursos tcnicos e tecnolgicos que permitam faz-lo, resultou no carter estratgico do Projeto Brasiliana USP: a formao de uma biblioteca brasiliana digital, a ser construda por uma rede nacionalmente articulada de instituies pblicas e privadas dispostas a dela participarem.

    Fonte: disponvel em http://www.brasiliana.usp.br/node/505. Acesso em 30/1/2012.

    A iniciativa pode ser considerada positiva para o desenvolvimento do conhecimento, na medida em que

    a) permite a pesquisadores de diferentes instituies e reas publicarem eletronicamente trabalhos inditos.b) se prope a eliminar meios de informao obsoletos, como livros, jornais, revistas e documentos impressos.c) oportuniza que pessoas de diferentes lugares faam consultas e leituras de fontes de pesquisas a distncia.d) amplia o patrimnio da universidade, que centralizar fisicamente as obras de diversas instituies do pas.e) permite instituio a aquisio de novos recursos tcnicos e tecnolgicos para projetos futuros.

  • LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    15

    QuEstO 22

    * Texto que acompanha o anncio:

    o que melhor: BrinCar de pega-pega, CaBra-Cega ou Boia-fria?

    O maior motivo para que tantas crianas brasileiras em idade escolar no frequentem a escola o trabalho infantil. No Brasil, 1 milho de meninos e meninas trocaram o estudo pelo trabalho. O Unicef ajuda a levar essas crianas e adolescentes de volta s salas de aula. Mas, para isso, precisa do seu apoio. Se voc conhece algum caso de explorao de trabalho infantil, denuncie. Veja como ajudar no site www.unicef.org.br

    Fonte: http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10794.htm. Acesso em 30/1/ 2012.

    Para convencer o leitor a colaborar com o Unicef (Fundo das Naes Unidas para a Infncia), o anncio usa como estratgia argumentativa a

    a) intimidao, ao apontar as consequncias para quem se omite diante do trabalho infantil.b) coao, ao exigir que denncias sejam feitas diretamente ao Unicef, por meio de seu site.c) chantagem, ao apresentar o que as crianas poderiam ganhar caso no trabalhassem.d) comoo, ao colocar o leitor no lugar da criana que no pode escolher do que brincar.e) persuaso, ao apresentar o nmero de crianas que o Unicef levou de volta escola.

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    18

    QuEstO 23

    Em um vendaval, um poste de luz de 10 metros de altura quebrou-se em um ponto distncia x do solo. A parte do poste acima da fratura inclinou-se, e sua extremidade superior encostou no solo a uma distncia de 4 m da base do mesmo. A que altura x do solo o poste se quebrou?

    a) 3 m.b) 3,2 m.c) 3,5 m.d) 4 m.e) 4,2 m.

    QuEstO 24

    Analise as seguintes frases:

    I. Essa lata contm trs quartos de galo de tinta.II. Amanda tem vrios filhos.III. Os termmetros esto marcando 3 graus abaixo de zero.IV. H nmeros que no so dzimas peridicas e que tm, em sua representao decimal, infinitos dgitos aps a vrgula.

    Podemos afirmar que as frases acima se referem, respectivamente, a um nmero:

    a) Racional Natural Real Inteiro.b) Natural Real Inteiro Racional.c) Racional Natural Inteiro Real.d) Natural Racional Inteiro Real.e) Racional Inteiro Natural Real.

    QuEstO 25

    Uma piscina com 6 m de largura, 8 m de comprimento e 3 m de profundidade aps ser reformada ficou com a mesma profundidade, porm com o dobro do comprimento e da largura que tinha anteriormente.

    Assim, em relao capacidade e rea revestida, podemos afirmar que:

    a) a capacidade aumentou em 4 vezes e a rea revestida, em 132 m.

    b) a capacidade aumentou em 4 vezes e a rea revestida, em 216 m.c) a capacidade aumentou em 4 vezes e a rea revestida, em 228 m.d) a capacidade aumentou em 2 vezes e a rea revestida em 228 m.e) a capacidade aumentou em 2 vezes e a rea revestida, em 132 m.

    QuEstO 26

    Segundo a Federao Internacional de Basquetebol (Fiba), mais de 300 milhes de pessoas no mundo praticam basquete. A simplicidade do esporte creditada ao doutor James Naismith, que o inventou em 1891. Em sua essncia, o basquete requer somente uma cesta, uma bola e pelo menos dois jogadores. A borda da cesta um aro de metal com dimetro igual ao dobro do dimetro de uma bola oficial, que tem 11,5 cm de raio.

    Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/basquete/basquete.php Adaptado. Acesso em 9/2/2012.

    Em determinado instante, a bola, ao passar pelo aro, projetou verticalmente ao solo uma sombra, conforme mostra a figura. A rea da superfcie que se forma entre a sombra do aro e a sombra da bola :

    a) 123,25 cm.b) 264,5 cm.c) 396,75 cm.d) 493 cm.e) 529 cm.

    QuEstO 27

    Uma das figuras geomtricas que podem ser criadas usando um processo de repetio do mesmo modelo infinitas vezes e que, por isso, mantm a mesma forma geomtrica da figura inicial, denominada fractal.

    Um importante fractal o floco de neve, obtido a partir de um tringulo equiltero ao qual se acrescenta a cada lado do tringulo um novo tringulo equiltero, cujo lado mede a tera parte do inicial. Repetindo-se esse processo infinitamente, tem-se uma figura com permetro infinito.

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    19

    Na figura abaixo, considere que o tringulo equiltero apresentado na fase inicial tem 27 mm de lado.

    Fase inicial Fase 1 Fase 2

    Assim, as figuras apresentadas na fase 1 e na fase 2 tm, como permetro, respectivamente:

    a) 96 mm e 108 mm.b) 108 mm e 192 mm.c) 144 mm e 192 mm.d) 108 mm e 144 mm.e) 96 mm e 144 mm.

    QuEstO 28

    Considere a sequncia a1, a

    2, a

    3, ..., a

    30 , na qual se tem:

    a1 = 121a2 = 12321a3 = 1234321a4 = 123454321...A quantidade de algarismos de a

    30 :

    a) 60.b) 61.c) 52.d) 100.e) 104.

    QuEstO 29

    Uma piscina de tamanho mdio exposta ao sol e ao do vento perde por evaporao por ms aproximadamente 3.800 litros de gua. Com uma cobertura (encerado ou material plstico), a perda reduzida em 90%.

    Fonte: http://www.uniagua.org.br/ (Adaptado de dicas teis). Acesso em 6/2/2012.

    Considerando um consumo mdio de 2 litros/pessoa/dia e o ms de 30 dias, Bia afirmou em seu blog que a economia de gua resultante da cobertura em uma piscina como a referida acima pode suprir as necessidades de gua para beber de uma famlia de quatro pessoas por, aproximadamente, 1 ano e meio.

    Outros participantes do blog postaram seus comentrios. Assinale o comentrio com argumento vlido e que contm a resposta correta.

    a) Discordo de Bia, pois, fazendo os clculos, obtive 1 ano, 2 meses e 1 semana.b) A Bia est certa, porque, em minhas contas, obtive 1 ano e meio.c) A Bia se enganou, pois, fazendo os clculos, o resultado correto 1 ano, 2 meses e 25 dias.d) Discordo de todos, em minhas contas obtive 1 ano, 1 ms e 2 semanas.e) Bia, voc errou por 3 meses. O certo 1 ano e 3 meses.

    QuEstO 30

    Um rob est programado para percorrer apenas as diagonais das faces de um cubo de 2 cm de lado com a condio de que s permitido passar uma nica vez em cada face. Partindo de um dos vrtices do cubo e obedecendo sua programao, possvel o rob percorrer:

    a) 12 2 cm, passando pelas seis diagonais do cubo.b) 10 2 cm, passando, no mximo, por cinco diagonais do cubo.c) 8 2 cm, passando, no mximo, por quatro diagonais do cubo.d) 20 2 cm, passando, no mximo, por cinco diagonais do cubo.e) 24 2 cm, passando pelas seis diagonais do cubo.

    QuEstO 31

    O GPS, sigla em ingls para Sistema de Posicionamento Global, uma tecnologia que ajuda o motorista a conduzir o carro por caminhos desconhecidos. Os sinais via satlite transmitem ao usurio do GPS diversas opes a respeito de sua posio e do trajeto a ser percorrido. Representamos duas opes de percurso de A para B na figura abaixo. A linha cheia representa o percurso C, a linha tracejada representa o percurso T. Ao verificar qual o menor percurso, o motorista descobriu que:

    A

    B

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    20

    a) C = 0,5 T, pois o percurso pelos lados dos quadrados menor.b) T = 0,5 C, pois o percurso pelas diagonais dos quadrados maior.c) C = 1,0 T, pois os percursos so equivalentes.d) C = 1,5 T, pois o percurso pelos lados dos quadrados maior.e) T = 1,5 C, pois o percurso pelas diagonais dos quadrados menor.

    QuEstO 32

    Em So Paulo, h cerca de 3,5 mil pizzarias espalhadas por toda a cidade. Nesse mercado concorridssimo, o melhor a fazer inventar! Para atrair clientes, alguns estabelecimentos esto apostando em formatos inusitados.

    Fonte: http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/10%20Ensinodematematica/

    Ensinodematematica_artigo18.pdf. Acesso em 8/2/2012.

    Um pizzaiolo prepara pizzas quadradas e redondas com muita habilidade e rapidez. Com uma poro da massa, ele fez uma pizza quadrada de 30 cm de lado e 10 mm de espessura. Se ele preparasse uma pizza redonda de mesma espessura, com a mesma poro de massa, qual seria o raio aproximado dessa pizza, se considerarmos = 3?

    a) 15 cm.

    b) 10 3 cm.

    c) cm3 10 .

    d) 10 cm.

    e) 3 3 cm.

    QuEstO 33

    Ao comprar um imvel, um investidor verifica que, no desenho da planta, feito na escala 1:150, a garagem tem dimenses 6 cm x 4 cm. Se ele pretende revestir o piso dessa garagem com lajotas quadradas de 30 cm de lado, quantas lajotas sero suficientes?

    a) 150. b) 300.c) 450. d) 600.e) 700.

    QuEstO 34

    O acondicionamento do aa feito em paneiros (espcie de cesto de vime com alas e sem tampa), que tm a forma de tronco de cone circular reto de bases paralelas, com 20 cm de altura, fundo de 25 cm de raio e boca com 50 cm de raio, conforme mostra a figura.

    Suponha que, para a exportao, o aa seja acondicionado em caixas cbicas. Adotando = 3, a medida do lado da caixa de mesmo volume que esse paneiro :

    HC =

    60

    cm

    RB = 50 cm

    Hp = 20 cm

    rf = 25 cm

    a) 250 cm.b) 150 cm.c) 125 cm.d) 100 cm.e) 50 cm.

    QuEstO 35

    Na segunda metade do sculo XVII, o fsico irlands Robert Boyle e o fsico francs Edm Mariotte estudaram, separada e independentemente, o comportamento de diversas amostras gasosas, mantendo constante a temperatura durante os ensaios.

    Desconhecendo os trabalhos um do outro, esta lei foi descoberta por Boyle em 1662 e por Mariotte em 1676. Nas suas experincias, Boyle usou um tubo de vidro em forma de U, fechado numa das extremidades. Encerrou uma amostra de ar no ramo fechado e mediu o seu volume presso atmosfrica, tendo verificado que o mercrio, nessas condies, estacionava ao mesmo nvel nos dois ramos. Introduzindo mercrio no ramo aberto, a amostra comprimida, diminuindo o seu volume.

    Boyle verificou que, mantendo constante a temperatura, o aumento de presso acompanhado por uma diminuio do volume da amostra. Verificou ainda que as variaes de presso e volume apresentadas so tais que o produto da presso pelo volume se mantm constante.

    Fonte: http://www.infopedia.pt/$lei-de-boyle-mariotte (recorte). Acesso em 24/2/2012.

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    21

    De grande importncia no estudo dos gases, essa lei vlida apenas para gases ideais, e, sobre ela, possvel afirmar que a presso e o volume so:

    a) variveis dependentes e diretamente proporcionais.b) variveis dependentes e inversamente proporcionais.c) variveis independentes.d) no variveis.e) constantes.

    QuEstO 36

    A frmula para medir o ndice de Massa Corporal (IMC) foi criada por Lambert Quetelet (1796-1874) e serve para avaliaes de sade desde 1817. Desse ano para c, passou-se a exigir padres estticos mais magros, o que requer uma reavaliao do clculo do IMC, incluindo especificaes diferentes para homens e mulheres.

    Embora o IMC seja amplamente utilizado, h ainda inmeras restries tericas ao seu uso e s faixas de normalidade preconizadas. O Recproco do ndice Ponderal (RIP) um novo instrumento de medio do nvel de obesidade que surge paralelamente ao tradicional IMC.

    O valor RIP obtido pela razo entre a altura (em centmetros) e a raiz cbica da massa (peso, em quilos) e o IMC, pela razo entre a massa (peso, em quilos) e o quadrado da medida da altura (em metros). Os ndices RIP desejveis para homens variam entre 41 e 43,5 e, para mulheres, entre 41,5 e 44.

    Se uma mulher tem 64 kg e seu IMC igual a 25 kg/m2 , ento ela tem RIP (em cm/kg 3

    1) igual a:

    a) 1,6.b) 40.c) 41,5.d) 44.e) 10.

    QuEstO 37

    As operadoras de telefone mvel vendem pacotes de minutos por um valor fixo com possibilidade de ter minutos excedentes calculados parte. Paulo comprou um plano de 100 minutos por R$ 80,00, sendo que para cada minuto excedente pagar R$ 1,00. Sendo x o nmero de minutos utilizados por Paulo em suas ligaes, o clculo do custo mensal C(x) poder ser feito por meio de:

    a) 80C (x) =

    x,+80,

    se x 1002se x 100#* 4

    b) C (x) = ,+100100,

    x 100- 082se x 0# 8se x^ h* 4

    c) 08C (x) =

    ,+0,

    x 100- se x 1008

    2se x 100#^ h* 4

    d) 100 100C (x) = x,+

    100,x 2

    se x 100#se* 4

    e) C (x) = ,+1000,

    x 80 1- x 008

    2se x 100#se^ h* 4

    QuEstO 38

    O grfico abaixo representa a elevao de temperatura da gua em funo do tempo ao se colocar uma panela com uma barra de gelo sobre a chama de um fogo.

    10080604020

    T (C)

    2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 t (min)0-20-40

    Analisando o grfico, podemos afirmar que:

    a) O bloco de gelo levou 12 minutos para derreter e atingir 100 graus.b) O bloco de gelo levou 10 minutos para derreter e atingir 10 graus.c) A temperatura subiu constantemente at atingir 100 graus.d) A temperatura ficou constante por 6 minutos ao atingir zero grau.e) A temperatura oscilou por 8 minutos antes de subir at 100 graus.

    QuEstO 39

    energia Cara demaiS27 de janeiro de 2012 | 19h55

    Celso Ming

    A maioria dos pases produz energia eltrica a partir de matria-prima cada vez mais cara: petrleo, gs, urnio enriquecido ou carvo mineral. No Brasil, 75% da gerao provm de recursos obtidos a custo operacional prximo de zero: gua de rios ou vento.

    Seria o suficiente para garantir a tarifa mais barata do mundo. Mas, desgraadamente, acontece o contrrio: a energia eltrica tupiniquim para a indstria j a quarta mais cara (veja tabela). um dos itens que mais derrubam a competitividade da produo nacional.

  • 22

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    BRASIL

    ALEM

    ANH

    A

    ND

    IA

    CHIN

    A

    EUA

    RSS

    IA

    329,0

    213,4188,1

    142,4

    117,491,5

    215,5*

    Tarifa industrial de consumo de energia

    LONGE DO IDEAL

    em reais por megawatt/hora

    mdiamundial

    Fonte: Firjan INFOGRFICO/AE

    *27 pases foram analisados

    Na mdia, a indstria brasileira paga R$ 329,00 por megawatt/hora (MWh), 35% acima da mdia mundial, de R$ 215,50 por MWh aponta a Federao das Indstrias do Rio de Janeiro.

    Fonte: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/2012/01/27/energia-cara-demais. Acesso em 16/2/2012 (recorte).

    Um leitor no compreendeu esse ltimo pargrafo e questionou em um blog se a informao em relao taxa percentual estava correta. Das cinco respostas recebidas, qual a correta?

    a) Correta, a taxa mesmo 35%.b) Incorreta, a taxa 65%.c) Incorreta, a taxa 47%.d) Incorreta, a taxa 53%.e) Incorreta, a taxa 30%.

    QuEstO 40

    Uma indstria farmacutica tem seus funcionrios classificados quanto ao sexo e idade (em anos), como apresentados na tabela:

    Idade/Sexo Masculino Feminino< 30 20 10

    30 | | 40 40 20

    > 40 20 40

    Total 80 70

    Um funcionrio escolhido ao acaso, e ele tem mais de 40 anos. A probabilidade de o mesmo ser do sexo masculino :

    a) 41 b) 2

    1

    c) 3

    1 d) 3

    2

    e) 152

    QuEstO 41

    a maiS ameaada do BraSil

    Desmatamento (em hectares)

    1985-1990

    1990-1995

    1995-2000

    2000-2005 2005-2008

    2008-2010

    466,9 mil

    500,3 mil

    174,8 mil

    445,9 mil

    102,9 mil

    31,1 mil

    No perodo de 2008 a 2010, 0 desmatamento caiu 55% na taxa mdia anual, em compara-o com o perodo de 2005 a 2008

    Estados que mais desmatam (perodo de 2008-2010, em hectares)

    MG

    BA

    SC

    PR

    RS

    12,4 mil

    7.725 mil

    3.701 mil

    3.278 mil

    1.864 mil

    Apesar da queda no desmantamento, a cobertura atual da Mata Atlntica apenas 7,9% da original

    Coberturaoriginal

    Coberturaatual

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/921663-desmatamento-na-mata-atlantica-diminuiu-55.shtml. Acesso em 6/2/2012.

    Pode-se inferir pelos dados apresentados que, no ltimo perodo (2000-2010), a reduo de desmatamento em relao ao perodo anterior (1990-2000) foi de:

    a) 67%.b) 60%.c) 55%.d) 32%.e) 7,9%.

  • MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    23

    QuEstO 42

    internacionalmente. Quando h alta demanda global, os preos sobem, e as empresas produtoras lucram muito.

    Porm, num quadro de recesso mundial, as commodities se desvalorizam, prejudicando os lucros das empresas e o valor de suas aes negociadas em bolsa de valores.

    Brent uma classificao de petrleo cru. WTI um leo bruto mais leve que o Brent. A variao do preo do petrleo, uma das commodities mais influentes na participao da crise financeira mundial, est apresentada no grfico a seguir.

    Fonte: http://www.acionista.com.br/graficos_comparativos/indicadores_mercado.htm. Acesso em 3/2/2012.

    No grfico acima, podemos observar um perodo de alta elevao do preo do barril de petrleo. O perodo de alta e a taxa aproximada de elevao do preo do barril de petrleo Brent nesse intervalo de tempo so, respectivamente:

    a) Ago./2010 a abr./2011; 67%.b) Ago./2010 a abr./2011; 50%.c) Abr./2011 a set./2011; 20%.d) Mai./2010 a abr./2011; 50%.e) Nov/2010 a abr./2011; 40%.

    Commodity (commodities, no plural) um termo de origem inglesa que significa mercadoria. utilizado nas transaes comerciais de produtos de origem primria nas bolsas de mercadoria. Uma mercadoria um bem para o qual existe procura. Mercadorias agrcolas (soft commodities) so bens cultivados, enquanto mercadorias pesadas (hard commodities) so extrados ou minerados.

    O Brasil um grande produtor e exportador de commodities, principalmente petrleo, caf, suco de laranja, minrio de ferro, soja e alumnio. Se, por um lado, o pas se beneficia desse comrcio, por outro o torna dependente dos preos estabelecidos

    EVOLUO DO PREO DO BARRIL DE PETRLEO - EM DLARES

    JAN

    10

    FE

    V

    MA

    R

    AB

    R

    MA

    I

    JUN

    JUL

    140,00

    135,00

    130,00

    125,00

    120,00

    115,00

    110,00

    105,00

    100,00

    95,00

    90,00

    85,00

    80,00

    75,00

    70,00

    65,00

    60,00

    AG

    O

    SE

    T

    OU

    T

    NO

    V

    DE

    Z

    JAN

    11

    FE

    V

    MA

    R

    AB

    R

    MA

    I

    JUN

    JUL

    AG

    O

    SE

    T

    OU

    T

    NO

    V

    DE

    Z

    BRENT

    WTI

  • 24

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    QuEstO 43

    A Regio Norte tem o maior nmero de mortes por raios no Brasil, diz estudo indito. Em 2011, 25% das mortes de pessoas atingidas por raio aconteceram nos estados da Regio Norte.

    Fonte: disponvel em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/02/120208_raios_mdb.shtml. Acesso em 23/3/2012

    QuEstO 44

    No pas com a maior incidncia de raios do mundo, a probabilidade de ser vtima desse fenmeno ainda maior na Regio Norte do Brasil. Em 2011, 25% das mortes desse tipo aconteceram nos estados da regio, segundo um estudo indito do Grupo de Eletricidade Atmosfrica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).Das 81 pessoas que morreram ao ser atingidas por raios em 2011, 20 estavam no Norte. A regio seguida pelo Centro-Oeste, com 22% das mortes; pelo Nordeste e Sudeste, com 20% cada um; e pelo Sul, com 13% do total.

    Da reportagem, podemos inferir que os dados apresentados:

    a) so incorretos, pois a soma dos percentuais inferior a 100%.b) so corretos, pois a soma dos percentuais igual a 100%.c) so incorretos, pois a soma dos percentuais superior a 100%.d) so incorretos, pois 20 : 81 = 0,2469 = 24,69%, e no 25%. e) so corretos, pois uma informao no pode conter erros.

    Para o perodo de janeiro a dezembro de 2011, podemos afirmar que a mediana dos preos do petrleo Brent e a dos preos do WTI, em US$, so, respectivamente:

    a) 111,79 e 95,70.b) 112,48 e 95,42.c) 112,13 e 96,33.d) 112,13 e 98,66.e) 113,54 e 98,66.

    A tabela abaixo apresenta ms a ms o preo do barril de petrleo em US$, no perodo de janeiro a dezembro de 2011.

    PREO DO BARRIL DE PETRLEO EM US$

    Ms/2011 Brent WTI

    JAN. 100,84 92,19

    FEV. 111,79 96,97

    MAR. 117,36 106,72

    ABR. 125,91 113,37

    MAI. 116,62 102,70

    JUN. 112,48 95,42

    JUL. 116,69 95,70

    AGO. 114,60 88,85

    SET. 101,71 77,61

    OUT. 109,36 93,19

    NOV. 110,43 100,36

    DEZ. 107,97 99,75

    Fonte: http://www.acionista.com.br/graficos_comparativos/indicadores_mercado.htm. Acesso em 3/2/2012.

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    26

    QuEstO 45

    Nos ltimos 150 anos, a teoria da evoluo cresceu e acumulou evidncias em seu favor. Por exemplo, no tempo de Darwin (Charles Darwin, autor de A Origem das Espcies, a primeira obra a expor essa teoria, publicada em 1859) no sabamos sobre DNA, sobre genes, no sabamos como as caractersticas passavam dos pais para os filhos. Agora, usamos DNA para entender melhor a evoluo, e a evoluo para entender melhor o funcionamento dos genes.

    Outro exemplo: Darwin sugeriu, em 1866, que humanos e chimpanzs vinham de um ancestral comum. Agora sabemos, graas ao DNA, que ele estava certo, porque o DNA humano e o dos chimpanzs coincidem em mais de 90%.

    Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,ciencia-e-religiao-nao-devem-se-misturar-diz-biologo-dos-eua,179860,0.htm.

    Acesso em 14/2/2012.

    A evoluo um processo que conduz a

    a) mudanas rpidas dos organismos inferiores para organismos superiores.b) uma regressiva complexidade dos organismos para atender s mudanas do ambiente.c) uma progressiva mudana dos organismos, que, assim, se tornam mais lentos.d) uma produo de novas clulas que sejam capazes de dificultar a sobrevivncia em ambientes novos.e) uma maior adaptao das espcies aos ambientes onde vivem.

    QuEstO 46

    Leia atentamente o texto a seguir para responder s questes:

    No meio da floresta Amaznica, s margens do rio Amazonas, uma ona-pintada est pronta para caar um macaco. Esse macaco briga com outro da mesma espcie, pois ambos disputam um gafanhoto que acabaram de achar. O gafanhoto foi pego desprevenido, enquanto comia as folhas verdes de uma planta.

    Fonte: Aula 29 Tem um gamb no galinheiro Novo Telecurso Biologia

    Em relao ao texto acima, sabemos que os tipos de relao que existem entre a ona-pintada e o macaco e entre os macacos da mesma espcie so respectivamente:

    a) Predatismo e competio interespecfica.b) Simbiose e competio interespecfica.c) Simbiose e competio intraespecfica.d) Predatismo e competio intraespecfica.e) Simbiose e predatismo.

    QuEstO 47

    Um experimento fcil de ser realizado e com resultados interessantes permite indicar a estrutura da matria. Misturando 100 ml de lcool com 100 ml de gua, os resultados obtidos so os seguintes:

    I. A massa da mistura igual soma das massas da gua e do lcool utilizados.II. O volume da mistura menor que a soma dos volumes da gua e do lcool. Isto , menor que 200 ml.

    Baseado nos dados experimentais, assinale a alternativa que melhor explica os resultados obtidos utilizando o modelo cintico molecular:

    a) Tanto o lcool quanto a gua so formados por partculas que, ao serem misturadas, reagem, dando origem a novas partculas no alterando a massa, mas alterando o volume. Essas novas partculas ocupam um volume menor que o ocupado pelas partculas originais.b) Parte dos volumes da gua e do lcool transformada em energia, causando a reduo do volume da mistura, mas a massa no se altera.c) Ao misturar as substncias, a massa continua a mesma, mas o volume alterado, pois as partculas da gua e do lcool penetram nos espaos existentes entre elas, diminuindo o volume total, semelhante ao que ocorre ao misturar gros de arroz com gros de feijo.d) Como o lcool mais voltil que a gua, durante a mistura parte do lcool evapora, diminuindo o volume total. A massa permanece praticamente a mesma porque sua reduo desprezvel.e) Tal fenmeno ocorre porque, ao misturar as partculas do lcool com as da gua, elas diminuem de tamanho, mantendo a mesma massa, mas ocupando um espao menor.

    QuEstO 48

    Um fenmeno bastante conhecido a queima de uma vela. Ela formada principalmente por parafina e pelo pavio, um barbante tranado. Durante a queima, tanto o pavio quanto a parafina desaparecem, restando no final parte da parafina espalhada no recipiente ou no local onde a vela queimou. Na combusto, a chama transfere calor ao ambiente, produz luz e uma fumaa preta.

    Assinale a alternativa que analisa corretamente aspectos do fenmeno descrito.

    a) Durante a queima, a chama e a luz emitida pela vela so provenientes principalmente da combusto do pavio. A parafina serve para sustentar o pavio.b) Na queima da vela, a parafina sofre fuso e depois solidificao, modificando sua forma, mas preservando suas propriedades.

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    27

    c) A fumaa preta exalada pela combusto indica que a parafina queima completamente, liberando apenas gs carbnico.d) A luz emitida pela chama na combusto da vela proveniente da queima de minsculos pedaos de carbono liberados graas combusto incompleta da parafina.e) A combusto incompleta da vela ocorre devido aos tipos de molculas formadoras da parafina. Elas so pequenas, isto , formadas por poucos tomos, o que dificulta sua combusto.

    QuEstO 49

    O quadro a seguir representa a porcentagem, em massa, dos diversos elementos qumicos presentes no corpo humano.

    Continuamente, o metabolismo humano, envolvendo alimentao e respirao, mantm essas propores de elementos no corpo.

    Elemento Qumico %

    1 Oxignio 65

    2 Carbono 18

    3 Hidrognio 10

    4 Nitrognio 3

    5 Clcio 1,5

    6 Fsforo 1

    7 Enxofre 0,25

    8 Potssio 0,25

    9 Sdio 0,15

    10 Cloro 0,15

    11 Magnsio 0,05

    12 Ferro 0,006

    13 Flor 0,0037

    14 Zinco 0,0032

    Analisando o quadro e as informaes fornecidas, verifique as afirmaes:

    I. O organismo humano capaz de manter as propores dos elementos no decorrer do tempo porque, por meio do metabolismo, os elementos consumidos so novamente sintetizados, mantendo a mesma proporo.II. Sabendo-se que a relao entre as massas de oxignio e hidrognio na gua , respectivamente, 8:1, para uma pessoa de 100 kg, a massa total de gua no organismo, supondo que 95% da massa total do oxignio vem da gua, seria de 69,5 kg.III. A maior porcentagem de elementos existentes no organismo humano pertence ao grupo dos metais.

    IV. 65% dos tomos que formam o corpo humano so do elemento oxignio.

    Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmaes corretas:

    a) I, II e III.b) II e III.c) I e II.d) II. e) IV.

    QuEstO 50

    A sndrome de imunodeficincia adquirida (aids) foi descrita pela primeira vez no incio da dcada de 80, em Nova York, nos EUA (RAMOS NETO, 2004).

    Atualmente, acredita-se que o HIV tenha surgido pela mutao de um vrus que era endmico em algumas reas da frica Central por muitos anos. O HIV um retrovrus do gnero Lentivirus, que possui duas fitas idnticas de RNA, a enzima transcriptase reversa (TR) e um envelope fosfolipdico (TORTORA et al., 2005)

    Fonte: texto extrado da monografia intitulada HIV/AIDS: Relato sobre a epidemia, terapias antirretrovirais disponveis e fatores

    relacionados aquisio de resistncia. Disponvel em http://www.monografias.brasilescola.com/saude/

    hiv-aids-relato-sobre-epidemia-terapias-antiretrovirais-.htm. Acesso em 16/2/2012.

    Em relao ao vrus HIV, qual das alternativas abaixo corresponde funo da transcriptase reversa?

    a) Produzir RNA mensageiro para destruio dos linfcitos.b) Transformar RNA transportador em RNA mensageiro.c) Produzir molculas de DNA a partir das molculas de RNA.d) Transformar molculas de DNA em molculas de RNA.e) Estimular a produo de RNA transportador.

    QuEstO 51

    Durante a fecundao, o espermatozoide tem a necessidade de perfurar as membranas do vulo conhecidas como zona pelcida. Para que isso possa ocorrer, durante a formao do espermatozoide uma organela tem um papel importante na formao do acrossomo, que ocupa o topo da cabea do gameta. Essa organela a/o

    a) mitocndria.b) retculo endoplasmtico.c) ribossomo.d) complexo golgiense.e) lisossomo.

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    28

    QuEstO 52

    Atividades fsicas de longa durao necessitam de reposio de potssio, o que pode ser resolvido com a ingesto de isotnicos comerciais ou de gua de coco. A tabela abaixo apresenta algumas informaes sobre essas duas bebidas.

    INFORMAES NUTRICIONAIS EM 200 ML

    Valor energtico Potssio Sdio

    Isotnico comercial 200 kcal 20 mg 45 mg

    gua de coco 100 kcal 400 mg 120 mg

    Utilizando os dados da tabela acima, analise as afirmaes a seguir.

    I. Um nadador gasta 10 kcal por minuto de treinamento. Para repor a energia gasta em 30 minutos de natao, o volume de isotnico necessrio ser de 300 ml.II. O volume de gua de coco para repor o potssio perdido em determinada atividade fsica de 300 ml. Com o isotnico, para repor a mesma quantidade de potssio, ser necessrio um volume de 6 l.III. Para repor a energia perdida pelo nadador da primeira afirmao com gua de coco ser necessrio um volume de 600 ml.

    Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmaes corretas.

    a) I e II.b) I e III.c) II e III.d) I, II e III.e) Todas esto erradas.

    QuEstO 53

    O controle da acidez do solo um importante teste para o cultivo de diferentes culturas. Uma amostra de solo colhida segundo certos critrios colocada com gua destilada, a mistura deixada em repouso e, depois, medido seu pH. O resultado permite ao agrnomo decidir sobre a melhor forma de corrigir o pH para certa cultura. Em determinada regio, o solo tem pH 4,0. O agricultor quer plantar arroz, que se desenvolve bem em pH 6,0.

    Baseado no texto e no problema apresentado, assinale a alternativa que prope a melhor soluo para resolver a questo.

    a) Para elevar o pH do solo, o agricultor pode utilizar nitrato de amnio. Alm de fornecer nitrognio, um macronutriente importante no desenvolvimento da cultura, aumenta o pH do solo, tornando-o menos cido.

    b) Para aumentar o pH e diminuir a alcalinidade do solo, o agricultor deve acrescentar uma substncia com caractersticas cidas.c) Para elevar o pH e deixar o solo prprio para a cultura de arroz, o agricultor deve utilizar carbonato de clcio (calcrio), tornando assim o solo menos cido.d) Segundo os valores apresentados, a concentrao de ons H+ no solo duas unidades menor que a necessria para a cultura de arroz. Logo, o agricultor nada precisa fazer. e) Como a concentrao de ons H+ no solo 100 vezes menor que a necessria para a cultura de arroz, o agricultor deve acrescentar cido ao solo.

    QuEstO 54

    Os alimentos industrializados apresentam na embalagem informaes nutricionais importantes para a sade. Analisando o rtulo de um cereal (abaixo), assinale a alternativa que o interpreta corretamente.

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    29

    a) Segundo o rtulo, o valor energtico de 30 g do cereal de 148 kcal.b) O rtulo informa que, em 30 g do cereal, 7% correspondem a carboidrato.c) A quantidade de gordura total em 125 ml de leite desnatado de 0,9 g.d) A quantidade de protenas existente em 125 ml de leite menor que a existente em 30 g do cereal.e) Em 60 g do cereal encontramos 7,2 x 10-3 g de ferro.

    QuEstO 55 O diagrama de fases da gua representado a seguir

    mostra como a presso interfere sobre a gua.

    22 MPa

    Lquido (gua)

    1 atm (=0,1 MPa)

    Vapor

    Pres

    so

    0,611 kPaPonto triplo

    Slido

    0,0098 C Temperatura 100 C 374 C

    Ponto crtico

    Obs: grficosem escala

    Usando o grfico, analise as afirmaes a seguir.

    I. O processo para retirar a gua do leite para obter leite em p feito a uma presso elevada, o que facilita a conservao das principais caractersticas do leite.II. O processo para retirar a gua do leite para obter leite em p feito a uma presso reduzida, o que facilita a conservao das principais caractersticas do leite.III. O cozimento na panela de presso mais rpido porque, quanto maior a presso, maior a temperatura do vapor de gua.IV. O cozimento na panela de presso mais rpido porque a temperatura de ebulio da gua aumenta com o aumento da presso.

    Assinale a alternativa que apresenta as afirmaes corretas:

    a) I e III.b) I e IV.c) II e III.d) II e IV.e) Todas esto erradas.

    QuEstO 56

    A umidade relativa do ar mostra a relao entre a quantidade de gua presente na atmosfera e a quantidade mxima que essa mesma atmosfera pode suportar a determinada temperatura. Quando

    ela menor que 30%, temos o estado de ateno. Nessa situao, devemos evitar exerccios fsicos, consumir bastante gua e umidificar o ambiente com vaporizadores ou panos molhados.

    Um modo de aferir a umidade relativa do ar usar dois termmetros. Um de bulbo seco, para medir a temperatura do ar, e outro de bulbo mido, que tambm mede a temperatura do ar, mas mergulhado em um algodo embebido em gua. A diferena das temperaturas observadas permite calcular a umidade relativa do ar.

    Quanto maior a diferena de temperatura entre os termmetros, menor a umidade relativa do ar. Quanto menor a diferena, maior ser a umidade relativa.

    Baseado nas informaes presentes no texto, assinale a alternativa correta.

    a) A diferena de temperatura nos termmetros se deve evaporao da gua no termmetro de bulbo mido. Quanto maior a evaporao, menor a umidade relativa e maior a diferena de temperaturas entre os termmetros.b) Durante a utilizao dos dois termmetros, a temperatura do de bulbo mido sempre maior ou igual temperatura indicada pelo termmetro de bulbo seco.c) O termmetro de bulbo mido indica a temperatura da gua no algodo. Quanto maior a umidade relativa do ar, maior a diferena entre as temperaturas anotadas pelos termmetros de bulbo mido e de bulbo seco.d) O termmetro de bulbo mido indica a temperatura da gua no algodo. Quanto menor a umidade relativa do ar, maior a temperatura indicada pelo termmetro de bulbo mido em relao ao de bulbo seco.e) Quando a temperatura anotada pelo termmetro de bulbo mido for maior que a indicada pelo de bulbo seco, maior ser a umidade relativa do ar. Quando for menor que a indicada pelo termmetro de bulbo seco, menor ser a umidade relativa do ar.

    QuEstO 57

    Atualmente, a Terceira Lei de Kepler utilizada na investigao das caractersticas das trajetrias de planetas encontrados em outras estrelas. Essa lei, descrita em 1619, relaciona o perodo (P) do movimento orbital de um astro distncia (D) do astro central. Kepler aplicou sua lei aos astros do sistema solar que orbitam o Sol (astro central).

    Ela pode ser escrita na forma:

    P2 = k . D3

    em que k uma constante que depende da massa do astro central.

    Em 2011, foram encontrados dois planetas ao redor de uma estrela chamada Kepler-10, do mesmo tamanho que o nosso Sol, situada a 560 anos-luz do nosso

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    30

    sistema solar. Os parmetros orbitais aproximados dos planetas esto na tabela.

    Planeta Perodo (dias) Distncia (milhes de km)

    Kepler-10b 1 2,5

    Kepler-10c ? 30

    De acordo com a Terceira Lei de Kepler, o perodo aproximado da rbita do planeta Kleper-10c ao redor de sua estrela, em dias,

    a) 5.b) 20. c) 25.d) 40.e) 75.

    QuEstO 58

    O que ocorre com trs bexigas (bales de borracha) cheias, respectivamente, de gua, lcool e soluo saturada de gua com sal se elas forem jogadas dentro de uma piscina com gua do mar?

    a) As trs flutuam.b) As trs afundam.c) Apenas a terceira afunda.d) Apenas a cheia de lcool flutua.e) As duas primeiras afundam.

    QuEstO 59

    Desde a descoberta, em 1995, de um planeta em torno da estrela 51 Pegasi, mais de 430 exoplanetas foram encontrados. Atualmente, um dos instrumentos utilizados para a deteco de exoplanetas o espectrgrafo HARPS (sigla em ingls de High Accuracy Radial Velocity Planet Searche ou Buscador de Planetas de Alta Preciso na Velocidade Radial) do telescpio de 3,6 m no Observatrio La Silla, no Chile.

    Esse instrumento mede pequenas mudanas na frequncia luminosa das estrelas, inferindo alteraes em sua velocidade (radial) com preciso de 1 metro por segundo. Com isso, procura detectar as oscilaes no movimento estelar causadas pela atrao gravitacional de um ou mais planetas que a orbitam.

    O espectrgrafo HARPS se baseia num fenmeno ondulatrio que permite inferir a velocidade de um objeto por meio da mudana em sua frequncia luminosa. Tal fenmeno conhecido como

    a) refrao.b) reflexo.c) frequncia de Hertz.d) efeito Doppler.e) Lei de Snell.

    QuEstO 60

    O grfico representa as transformaes gasosas que ocorrem no interior do cilindro de um motor a combusto de quatro tempos.

    P (Presso) D

    C

    A

    E

    B

    V (Volume)

    As transformaes que correspondem a processos isovolumtricos e que podem ser associadas, respectivamente, queima do combustvel e abertura da vlvula para expulso dos gases resultantes da queima dentro do motor so

    a) A-B e B-C.b) C-D e E-B. c) B-C e D-E.d) B-E e D-C.e) D-E e C-B.

    QuEstO 61

    As enzimas so protenas que atuam como catalisadores biolgicos, acelerando as reaes que ocorrem nos organismos. Cada enzima tem um pH timo para sua ao catalisadora. O grfico abaixo representa os intervalos em que as enzimas digestivas tripsina e pepsina atuam.

    Analisando o grfico e luz de seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

    Pepsina Tripsina

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    pH

    Rapidez dereao

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    a) A pepsina e a tripsina atuam em rgos diferentes, para que cada uma possa ter o pH timo para a ao catalisadora.b) Tanto a pepsina quanto a tripsina atuam no mesmo rgo, j que so enzimas digestivas.c) O pH 5 o ideal para a ao tanto da pepsina quanto da tripsina.d) O pH 10 o ideal para a ao da tripsina.e) O pH 0 o ideal para a ao da pepsina.

    QuEstO 62

    (...) A utilizao de protozorios ciliados como bioindicadores apresenta diversas vantagens em comparao a outros organismos, comenta a professora Marta dAgosto. A espcie Frontonia leucas, por exemplo, foi encontrada nos cinco pontos de coleta, mas apresentou caractersticas distintas em cada local. Nas nascentes, esse ciliado alimenta-se de algas e, nos pontos poludos, de cianobactrias, o que altera at mesmo sua morfologia. (...)

    Fonte: trecho retirado do artigo Protozorios ciliados demonstram nveis de poluio das guas, de Raquel Coutinho da revista Minas Faz

    Cincia n 27 (set. a nov. de 2006).

    De acordo com o texto, alguns protozorios, como o da espcie frontonia leucas, podem ser utilizados para

    a) estudos do crescimento de cada indivduo.b) detectar o grau de poluio de um ambiente por meio de suas caractersticas fsicas.c) detectar a distribuio de outros animais.d) estudos sobre reproduo.e) estudos sobre comportamento.

    QuEstO 63

    A sobrevivncia uma medida indireta da mortalidade de uma populao. Os fatores que afetam a sobrevivncia dos indivduos podem ser dependentes da densidade ou independentes da densidade.

    Assinale o nico fator que no dependente da densidade.

    a) Disponibilidade de recursos alimentares.b) Parasitismo.c) Competio.d) Predao.e) Temperatura.

    QuEstO 64

    Charles Darwin cunhou o termo seleo natural, bem como outro termo evolutivo muito mal compreendido: a sobrevivncia dos mais aptos. A sobrevivncia dos mais aptos no necessariamente quer dizer a sangrenta batalha que se deduz por meio de seu significado (ainda que ocasionalmente seja esse o seu sentido).

    Na verdade, a expresso avalia a eficincia de uma rvore na difuso de suas sementes, a capacidade de um peixe para encontrar um local de procriao seguro antes de deitar ovas, a habilidade de um pssaro para remover sementes do interior perfumado de uma flor ou a resistncia de uma bactria a antibiticos.

    Aps ler o texto acima, analise as seguintes afirmativas:

    I. A seleo natural tende a limitar a variabilidade gentica da espcie pela eliminao dos caracteresno adaptativos.II. Um animal qualquer bem-sucedido na seleo natural se sobreviver at a reproduo.III. As recombinaes cromossmicas e as mutaes resultam em populaes com menor variabilidade gentica.IV. A variabilidade gentica funo direta das mutaes cromossmicas e independe das recombinaes cromossmicas.

    Esto corretas as afirmativas:a) I e III.b) II e III.c) III e IV.d) I e II.e) II e IV.

    QuEstO 65

    O filo dos cordados compreende trs subfilos: urocordados, cephalocordados e vertebrados. Os dois primeiros so costumeiramente agrupados sob a designao de protocordados e so conhecidos por no apresentar esqueleto interno, caracterstica prpria dos vertebrados. Esses grupos de animais esto classificados no mesmo filo devido presena da:

    a) caixa craniana.b) notocorda.c) laringe.d) pele queratinizada.e) coluna vertebral.

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    32

    QuEstO 66

    No esquema representado a seguir, temos uma estao de tratamento de gua. Analise-o, identificando cada uma das operaes realizadas. Depois, assinale a alternativa correta que descreve os procedimentos feitos em uma estao de tratamento de gua.

    Fonte: http://limpezariomeriti.blogspot.com/2011/01/tratamento-de-agua-no-estado-do-rio-de.html. Acesso em 20/2/2012.

    a) Todos os processos mostrados so fsicos, no havendo nenhuma reao qumica.b) O cloro e o flor adicionados na ltima etapa servem para a desinfeco da gua a ser utilizada pela populao.c) A floculao facilita a decantao de slidos em suspenso na gua captada no manancial.d) Como a gua para consumo tratada, qualquer corpo de gua pode ser utilizado, por mais poludo que esteja.e) O pH da gua a ser consumida pela populao no uma preocupao nas estaes de tratamento.

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    34

    QuEstO 67

    No texto a seguir, voc encontra informaes a respeito da tribo suru da Amaznia brasileira:

    A tribo suru, da floresta tropical brasileira, est lutando para impedir a destruio de sua terra natal. Mas, em vez de arcos e flechas, ela est usando a Internet, o GPS e o Google Earth. O cacique Almir Narayamoga Suru gira o globo diante dele, passando por Copenhague, Bristol e Washington. Ele adora navegar no Google Earth, pulando de um continente para outro. Isso se transformou em um vcio. A Terra virtual diante dele continua girando e finalmente chega ao Brasil, e aqui o cacique de 35 anos, que nasceu no cho de uma cabana na floresta tropical, d um zoom em um grande tringulo verde cercado por marrom, com as linhas to ntidas como se desenhadas com uma rgua. Esta nossa terra: 2.428 quilmetros quadrados de floresta, ele diz. Com quase trs vezes o tamanho da cidade de Nova York, o tringulo de floresta lar dos 1.300 membros da tribo suru, um dos vrios milhares de grupos indgenas que vivem no Brasil.

    Fonte: autoria de Juliane von Mittelstaedt UOL Notcias, publicado em 9/6/2010 no jornal Der Spiegel. http://noticias.bol.uol.com.br/

    internacional/2010/06/09/tribo-amazonica-usa-a-internet-para-salvar-a-floresta.jhtm Acesso em 25/1/2012 (adaptado).

    Considerando o texto, podemos concluir que os indgenas surus na atualidade

    a) vivem nos mesmos moldes culturais da poca do descobrimento do Brasil.b) possuem caractersticas culturais desvinculadas das suas origens e antepassados.c) mesclam tradio e modernidade, incorporando sua cultura recursos tecnolgicos.d) desprezam, no seu cotidiano, componentes relacionados modernidade tecnolgica.e) buscam preservar suas razes desconhecendo recursos de tecnologia informacional.

    QuEstO 68

    H controvrsias sobre a origem do maracatu. Alguns acreditam que ele foi trazido em sua essncia pelos portugueses em meados de 1700 e era manifestado em Recife por meio de danas com aspectos teatrais, nas cerimnias e festividades promovidas pela corte. Era realizado com o acompanhamento de instrumentos de percusso e seus danarinos vestiam-se como personagens da realeza e bonecos chamados de calungas, que representavam um agrado para as entidades religiosas. No caso das igrejas catlicas, estes bonecos representavam uma homenagem a Nossa Senhora do Rosrio, So Benedito, Santa Ifignia, Santo Elesbo e Gaspar. Caso a festa fosse realizada em um terreiro, a homenagem era feita aos orixs.

    Fonte: Infoescola. http://www.infoescola.com/folclore/maracatu/. Acesso em 25/1/ 2012.

    As origens do maracatu, praticado atualmente por diferentes grupos no pas, confunde-se com as origens da Histria do Brasil e pode ser considerado uma consequncia do

    a) sincretismo cultural.b) preconceito racial.c) monoplio comercial.d) etnocentrismo europeu.e) patriarcalismo.

    QuEstO 69

    Observe a imagem de um famoso quadro de Pedro Amrico (1843-1905), pintor brasileiro cuja obra teve papel importante na consolidao da memria da histria do Brasil, produzida no decorrer do sculo XIX.

    Essa obra foi objeto de estudo de uma pesquisadora da Universidade Federal de Juiz de Fora. Leia algumas de suas ideias a respeito do quadro:

    A escolha da obra de Pedro Amrico no foi aleatria. Na opinio de Maraliz, o quadro um caso nico na histria da arte brasileira e ocidental por privilegiar a viso do esquartejamento. Ao optar por isso, observa a autora da tese, Pedro Amrico ignorou parmetros consolidados da histria da arte e, principalmente, da pintura histrica, entre os quais a noo do belo ideal do corpo. A viso da violncia sobre o corpo no prpria da pintura histrica. O artista foi muito corajoso, sobretudo se pensarmos que, nesse momento, Tiradentes se afirmava como um heri nacional, afirma Maraliz.Fonte: KASSAB, Alvaro. Jornal da Unicamp. Edio 345 - 27 de novembro a 3 de dezembro de 2006. http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/

    ju/novembro2006/ju345pag6-7.html Acesso em 25/1/ 2012.

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    Considerando imagem e texto, podemos afirmar que

    a) Pedro Amrico pintou Tiradentes de acordo com a imagem tpica de um heri nacional.b) a violncia corporal que caracteriza a imagem rompe com tradies pictricas de arte.c) a inteno que moveu o pintor foi permeada pela crtica figura histrica de Tiradentes.d) era recorrente a produo de cenas em que os personagens eram retratados esquartejados.e) Tiradentes era, no sculo XIX, um personagem histrico desprezado pela opinio pblica.

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    A seguir, voc encontra dois textos relacionados a crenas ps-morte. Leia-os com ateno para, em seguida, responder questo proposta:

    Texto 1:De acordo com o budismo, uma pessoa, aps sua

    morte, comumente est passvel de renascer em um dos 31 planos da existncia. Seu renascimento condicionado pelos atos bons ou maus que ele fez na vida presente ou, em alguns casos, por atos realizados em vidas passadas. Se ele virtuoso, ou se fez boas aes durante esta vida, pode renascer no mundo de deuses, onde ir desfrutar prazeres divinos; ou se foi incorreto nesta vida, pode renascer em um dos quatro estados dolorosos.

    Fonte: Folhas no caminho http://folhasnocaminho.blogspot.com/2005/12/cerimnia-fnebre.html. Acesso em 26/1/ 2012.

    Texto 2:Para o catolicismo, a morte uma consequncia do

    Pecado Original. Quem nos traz vida, novamente, Nosso Senhor Jesus Cristo, atravs da Redeno.

    No h segunda chance, como est em So Paulo: Est decretado que o homem morra uma s vez, e depois disto o julgamento (Hb 9, 27). Assim o homem, quando dormir, no ressuscitar, at que o cu seja consumido, no despertar, nem se levantar de seu sono (J, XIV, 12).

    Fonte: Catolicismo Romano http://www.catolicismoromano.com.br/content/view/482/37/ Acesso em 26/1/ 2012 (adaptado).

    Comparando o contedo tratado nos textos lidos, podemos concluir que

    a) o budismo e o catolicismo interpretam a vida ps-morte de forma similar, negando a reencarnao.b) para o budismo, existe reencarnao, enquanto, no catolicismo, essa possibilidade no existe.c) a reencarnao, no budismo e no catolicismo, est desvinculada da conduta do indivduo em vida.d) no budismo e no catolicismo, o julgamento divino determina o merecimento da reencarnao.e) para o budismo e o catolicismo, a salvao da alma a redeno divina, o que possibilita a reencarnao.

    QuEstO 71

    Durante o sculo XVII, a Igreja teve um importante papel como mecenas na arte colonial. As diversas ordens religiosas que se instalam no Brasil desde meados do sculo XVI desenvolvem uma arquitetura religiosa sbria e muitas vezes monumental, com fachadas e plantas retilneas de grande simplicidade ornamental. As primeiras manifestaes do esprito barroco no pas esto presentes em fachadas e frontes, mas principalmente na decorao de algumas igrejas, tambm em meados do sculo XVII. A talha barroca dourada em ouro, de estilo portugus, os motivos folheares, a multido de anjinhos e pssaros, a figura dinmica da Virgem no retbulo-mor projetam um ambiente barroco no interior de uma arquitetura clssica.

    Fonte: O Barroco Brasileiro Histrico http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_

    verbete=63. Acesso em 26/1/2012 (adaptado).

    Fonte da imagem: Mosteiro de So Bento no Rio de Janeiro http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/rio-de-janeiro/mosteiro-de-sao-bento-do-

    rio-de-janeiro.php. Acesso em 26/1/2012.

    O desenvolvimento do estilo denominado de barroco brasileiro uma manifestao da produo artstica do Brasil colonial. Leia as afirmativas e, em seguida, assinale a alternativa correta:

    I. A arquitetura de templos religiosos no Brasil at meados do sculo XVII contrasta com a arte decorativa representativa do barroco brasileiro.II. A arte barroca brasileira tem seu desenvolvimento possibilitado pelo mecenato das ordens religiosas.III. A decorao do interior das igrejas barrocas privilegia as formas retas e a sobriedade de cores.

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    IV. A importncia da religio catlica no Brasil colonial foi eternizada nos templos religiosos de caracterstica barroca.

    So consideradas corretas as afirmativas:

    a) I, II e III apenas.b) I, III e IV apenas.c) I, II e IV apenas.d) II e III apenas.e) III e IV apenas.

    QuEstO 72

    Foi em Atenas que surgiram as primeiras ideias de cidadania e democracia, principalmente no sculo V a.C. Em oposio viso aristocrtica de poder, o cidado pode e deve atuar na vida pblica, independentemente da vida familiar, classe ou funo. Todos so iguais, com o mesmo direito palavra e participao no exerccio do poder. bem verdade que em Atenas eram considerados cidados aproximadamente apenas 10% da populao ativa da cidade, devido excluso de estrangeiros, mulheres e escravos da vida pblica.

    Fonte: ARANHA, Maria Lcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. Editora Moderna, 3 edio revista. pg. 300.

    Comparando a concepo de democracia e cidadania vivenciada em Atenas, na Antiguidade, com a experincia social brasileira da atualidade, podemos considerar que

    a) os princpios que regem as noes de democracia e cidadania so os mesmos.b) as legislaes do passado e atual garantem direitos iguais a todas as pessoas.c) a noo de atuao na vida pblica define o conceito de cidadania ontem e hoje.d) em Atenas e ainda hoje h restries participao da mulher na vida pblica.e) permanece hoje a mesma noo de poder aristocrtico que existia em Atenas.

    QuEstO 73

    Em dezembro de 2010 um jovem tunisiano, desempregado, ateou fogo ao prprio corpo como manifestao contra as condies de vida no pas. Ele no sabia, mas o ato desesperado, que terminou com a prpria morte, seria o pontap inicial do que viria a ser chamado mais tarde de Primavera rabe. Protestos se espalharam pela Tunsia, levando o presidente Zine el-Abdine Ben Ali a fugir para a Arbia Saudita apenas dez dias depois. Ben Ali estava no poder desde novembro de 1987.

    Inspirados nos protestos na Tunsia, os egpcios foram s ruas. A sada do presidente Hosni Mubarak,

    que estava no poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele renunciou 18 dias depois do incio das manifestaes populares, concentradas na praa Tahrir (ou praa da Libertao, em rabe), no Cairo, a capital do Egito.

    Fonte: "Um ano de Primavera rabe, a Primavera Inacabada" http://topicos.estadao.com.br/primavera-arabe. Acesso em 27/1/2012

    (adaptado).

    Os protestos populares que ficaram conhecidos como Primavera rabe (2010-2011) se caracterizam por ser uma onda revolucionria ocorrida no Oriente Mdio e no norte da frica. Sobre esse tema, leia as afirmativas a seguir e, depois, assinale a alternativa correta:

    I. A Primavera rabe provocou a queda de chefes de Estado no poder h dcadas.II. As implicaes geopolticas da Primavera rabe repercutiram em escala global.III. As condies precrias de vida associadas ao autoritarismo poltico justificam a ocorrncia da Primavera rabe.IV. A ocorrncia da Primavera rabe encontra na populao jovem, informatizada, seu principal meio de mobilizao.

    So consideradas corretas as afirmativas:

    a) I, III e IV apenas.b) I, II e III apenas.c) I, II e IV apenas.d) II e IV apenas.e) I, II, III e IV.

    QuEstO 74

    A presena macia da televiso em um pas situado na periferia do mundo ocidental poderia ser descrita como mais um paradoxo de uma nao que, ao longo de sua histria, representada reiteradamente como uma sociedade de contrastes, riqueza e pobreza, modernidade e arcasmo, sul e norte, litoral e interior. E, de fato, a televiso est implicada na reproduo de representaes que perpetuam diversos matizes de desigualdade e discriminao. A moda, a gria e a msica que cada novela lana transmitem uma certa noo do que ser contemporneo. Personagens usam telefones sem fio, celulares, computadores, helicpteros, avies, meios de comunicao e de transporte que atualizam de modo recorrente os padres do que significa ser moderno.

    Fonte: Histria da Vida Privada, volume 4. Contrastes da Intimidade Contempornea. Editora Companhia das Letras. Captulo 7. Diluindo

    fronteiras: a televiso e as novelas no cotidiano. Autor: HAMBURGER, Esther. Adaptado.

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    Um dos aspectos marcantes do sculo XX foi o desenvolvimento dos meios de comunicao e a sua influncia na organizao da vida social. Leia as afirmativas a seguir e, depois, assinale a alternativa correta:

    I. A modernidade brasileira pode ser medida pelo comportamento dos personagens de telenovelas, pois estes retratam o padro de vida da maioria da populao urbana.II. A presena macia da TV na sociedade brasileira paradoxal, pois reproduz modelos que perpetuam matizes de desigualdade e discriminao.III. A maneira como os personagens de telenovelas so retratados estimula o consumo de cones da modernidade tecnolgica.IV. Aquilo que a televiso veicula compartilhado pela populao como uma fantasia distante e desvinculada da realidade cotidiana.

    So consideradas corretas as afirmativas:

    a) I, II e III apenas.b) I, III e IV apenas.c) I, II e IV apenas.d) II e III apenas.e) II e IV apenas.

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    A charge a seguir foi publicada, pela primeira vez, em 16/5/1917, na revista dom quixote. Nela, o autor faz uma crtica forma como ocorria o processo eleitoral na Repblica Velha.

    Fonte: http://www.osvaldomorais.com/index.php/Artigos/osvaldo-morais-voto-de-cabresto.html. Acesso em 15/2/ 2012.

    A respeito da charge, podemos afirmar que

    a) ironiza um tipo de fraude no processo eleitoral na Repblica Velha.b) legitima a democracia do processo eleitoral, j que todos votavam.

    c) explicita a participao de eleitores falecidos no processo eleitoral.d) mostra que o processo eleitoral era permeado por princpios ticos.e) elogia a eficincia da Justia Eleitoral na fiscalizao do processo.

    QuEstO 76

    Com a manufatura, as diversas naes entraram numa relao de concorrncia, empenhando-se em lutas comerciais por meio de guerras, direitos alfandegrios protecionistas e proibies, ao passo que, antes, as naes, quando em contato, mantinham entre si trocas inofensivas. O comrcio, a partir de ento, tem significao poltica.

    Fonte: MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alem. SP: Hucitec, 1991, p. 87-88.

    Entre os sculos XIII e XVIII, com a derrocada do modo de produo feudal, desenvolveu-se o sistema manufatureiro. As relaes entre as naes sofreram uma sensvel mudana durante esse perodo de evoluo das manufaturas. Tomando por base o texto, e analisando o contexto histrico nele presente, assinale a alternativa correta:

    a) A expanso martima comercial europeia, ocorrida a partir de meados do sculo XV, marca definitivamente o surgimento do sistema manufatureiro e da concorrncia entre as naes desenvolvidas, que, alm de um sentido comercial, passou a ter uma conotao poltica.b) Com o desenvolvimento do sistema manufatureiro, iniciado com a Revoluo Industrial, no sculo XVIII, a disputa por mercados consumidores levou a uma srie de conflitos entre as potncias, eliminando o carter exclusivamente econmico dessa disputa comercial.c) A necessidade de controle sobre regies produtoras de matrias-primas, com o objetivo de efetivar o sistema manufatureiro, levou as potncias europeias a iniciar a ocupao dos continentes africano e asitico, num processo que teve como consequncia uma srie de guerras entre elas.d) As relaes econmicas entre as potncias industriais, mesmo na fase inicial da produo manufatureira, ganharam conotao essencialmente poltica, em razo da necessidade dessas potncias de buscarem o controle de regies produtoras de matrias-primas na escala global.e) A concorrncia entre as naes desenvolvidas criou uma srie de novas prticas comerciais, como os monoplios e o protecionismo alfandegrio. As disputas acabaram evoluindo para guerras, eliminando o carter essencialmente econmico do comrcio mundial.

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    QuEstO 77

    Desde a posse do general Castelo Branco, ficou clara a miopia militar para os aspectos bsicos da educao. Como e por qu? Mais uma vez, pela subservincia ao modelo norte-americano. A partir do governo Castelo Branco, o ensino brasileiro foi orientado pela United States Agency for International Development (Usaid), que certamente planejava para o Brasil uma educao orientada pelo padro dos Estados Unidos.

    Fonte: CHIAVENATO, Jlio Jos. O Golpe de 64 e a Ditadura Militar. SP: Moderna, 2004, p. 146 (adaptado).

    Fonte: Disponvel em: htt