caderno de prática penal

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http://prestandoprova.blogspot.com/ Caderno de questões para a prova prático- profissional Direito Penal e Processo Penal Instruções: neste arquivo estão as provas práticas da OAB aplicadas nos seis últimos Exames de Ordem promovidos pelo Cespe. São 6 peças profissionais e 30 questões. Imprima, encaderne e tente resolver. Nas últimas páginas estão os espelhos de prova fornecidos pela banca examinadora, onde constam as exigências e teses com a sua valoração. Muita atenção com as provas mais antigas, pois a legislação Penal e Processual sofreu mudanças no últimos anos. Por isso, atente principalmente para as mudanças processuais ocorridas no ano de 2.008, para melhor aproveitamento do estudo. Boa sorte! MSc. Fábio Schlickmann

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Caderno de questões para a prova prático-profissional

Direito Penal e Processo Penal

Instruções: neste arquivo estão as provas práticas da OAB aplicadas nos seis últimos Exames de Ordem promovidos pelo Cespe. São 6 peças profissionais e 30 questões. Imprima, encaderne e tente

resolver. Nas últimas páginas estão os espelhos de prova fornecidos pela banca examinadora, onde constam as exigências e teses com a

sua valoração.

Muita atenção com as provas mais antigas, pois a legislação Penal e Processual sofreu mudanças no últimos anos. Por isso, atente

principalmente para as mudanças processuais ocorridas no ano de 2.008, para melhor aproveitamento do estudo.

Boa sorte!

MSc. Fábio Schlickmann

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EXAME DA OAB 2.009/2 Data de aplicação: 25/10/2.009

PEÇA PROFISSIONAL n.º 1

José de Tal, brasileiro, divorciado, primário e portador de bons antecedentes, ajudante de pedreiro, nascido em Juazeiro – BA, em 7/9/1938, residente e domiciliado em Planaltina – DF, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 244, caput, c/c art. 61, inciso II, "e", ambos do Código Penal. Na exordial acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos:

Desde janeiro de 2005 até, pelo menos, 4/4/2008, em Planaltina – DF, o denunciado José de Tal, livre e conscientemente, deixou, em diversas ocasiões e por períodos prolongados, sem justa causa, de prover a subsistência de seu filho Jorge de Tal, menor de 18 anos, não lhe proporcionando os recursos necessários para sua subsistência e faltando ao pagamento de pensão alimentícia fixada nos autos n.º 001/2005 – 5.ª Vara de Família de Planaltina – DF (ação de alimentos) e executada nos autos do processo n.º 002/2006 do mesmo juízo. Arrola como testemunha Maria de Tal, genitora e representante legal da vítima.

A denúncia foi recebida em 3/11/2008, tendo o réu sido citado e apresentado, no prazo legal, de próprio punho — visto que não tinha condições de contratar advogado sem prejuízo de seu sustento próprio e do de sua família — resposta à acusação, arrolando as testemunhas Margarida e Clodoaldo. A audiência de instrução e julgamento foi designada e José compareceu desacompanhado de advogado. Na oportunidade, o juiz não nomeou defensor ao réu, aduzindo que o Ministério Público estaria presente e que isso seria suficiente.

No curso da instrução criminal, presidida pelo juiz de direito da 9.ª Vara Criminal de Planaltina – DF, Maria de Tal confirmou que José atrasava o pagamento da pensão alimentícia, mas que sempre efetuava o depósito parcelado dos valores devidos. Disse que estava aborrecida porque José constituíra nova família e, atualmente, morava com outra mulher, desempregada, e seus 6 outros filhos menores de idade.

As testemunhas Margarida e Clodoaldo, conhecidos de José há mais de 30 anos, afirmaram que ele é ajudante de pedreiro e ganha 1 salário mínimo por mês, quantia que é utilizada para manter seus outros filhos menores e sua mulher, desempregada, e para pagar pensão alimentícia a Jorge, filho que teve com Maria de Tal. Disseram, ainda, que, todas as vezes que conversam com José, ele sempre diz que está tentando encontrar mais um emprego, pois não consegue sustentar a si próprio nem a seus filhos, bem como que está atrasando os pagamentos da pensão alimentícia, o que o preocupa muito, visto que deseja contribuir com a subsistência, também, desse filho, mas não consegue. Informaram que José sofre de problemas cardíacos e gasta boa parte de seu salário na compra de remédios indispensáveis à sua sobrevivência.

Após a oitiva das testemunhas, José disse que gostaria de ser ouvido para contar sua versão dos fatos, mas o juiz recusou-se a interrogá-lo, sob o argumento de que as provas produzidas eram suficientes ao julgamento da causa.

Na fase processual prevista no art. 402 do Código de Processo Penal, as partes nada requereram. Em manifestação escrita, o Ministério Público pugnou pela condenação do réu nos exatos termos da denúncia, tendo o réu, então, constituído advogado, o qual foi intimado, em 15/6/2009, segunda-feira, para apresentação da peça processual cabível.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) constituído(a) por José, a peça processual pertinente, privativa de advogado, adequada à defesa de seu cliente. Em seu texto, não crie fatos novos, inclua a fundamentação que embase seu(s) pedido(s) e explore as teses jurídicas cabíveis, endereçando o documento à autoridade competente e datando-o no último dia do prazo para protocolo.

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EXAME DA OAB 2.009/1 Data de aplicação: 28/06/2.009

PEÇA PROFISSIONAL n.º 2

Agnaldo, que reside com sua esposa, Ângela, e seus dois filhos na cidade de Porto Alegre – RS, pretendendo fazer uma reforma na casa onde mora com a família, dirigiu-se a uma loja de material de construção para verificar as opções de crédito existentes. Entre as opções que o vendedor da loja apresentou, a mais adequada ao seu orçamento familiar era a emissão de cheques pré-datados como garantia da dívida.

Como não possui conta-corrente em agência bancária, Agnaldo pediu a seu cunhado e vizinho, Firmino, que lhe emprestasse seis cheques para a aquisição do referido material, pedido prontamente atendido. Com o empréstimo, retornou ao estabelecimento comercial e realizou a compra, deixando como garantia da dívida os seis cheques assinados pelo cunhado.

Dias depois, Firmino, que tivera seu talonário de cheques furtado, sustou todos os cheques que havia emitido, entre eles, os emprestados a Agnaldo. Diante da sustação, o empresário, na delegacia de polícia mais próxima, alegou que havia sido fraudado em uma transação comercial, uma vez que Firmino frustrara o pagamento dos cheques pré-datados.

Diante das alegações, o delegado de polícia instaurou inquérito policial para apurar o caso, indiciando Firmino, por entender que havia indícios de ele ter cometido o crime previsto no inciso VI do § 2.º do art. 171 do Código Penal.

Inconformado, Firmino impetrou habeas corpus perante a 1.ª Vara Criminal da Comarca de Porto Alegre, tendo o juiz denegado a ordem.

Considerando essa situação hipotética, na condição de advogado(a) contratado(a) por Firmino, interponha a peça judicial cabível, privativa de advogado, em favor de seu cliente.

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EXAME DA OAB 2.008/3 Data de aplicação: 01/03/2.009

PEÇA PROFISSIONAL n.º 3

Alessandro, de 22 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 213, c/c art. 224, alínea b, do Código Penal, por crime praticado contra Geisa, de 20 anos de idade. Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos:

"No mês de agosto de 2000, em dia não determinado, Alessandro dirigiu-se à residência de Geisa, ora vítima, para assistir, pela televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Geisa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Geisa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma."

Nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado.

O juiz da 2.ª Vara Criminal do Estado XX recebeu a denúncia e determinou a citação do réu para se defender no prazo legal, tendo sido a citação efetivada em 18/11/2008. Alessandro procurou, no mesmo dia, a ajuda de um profissional e outorgou-lhe procuração ad juditia com a finalidade específica de ver-se defendido na ação penal em apreço.

Disse, então, a seu advogado que não sabia que a vítima era deficiente mental, que já a namorava havia algum tempo, que sua avó materna, Romilda, e sua mãe, Geralda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas.

Disse, ainda, que nem a vítima nem a família dela quiseram dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Alessandro informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima.

Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pelo acusado, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa de seu cliente. Em seu texto, não crie fatos novos, inclua a fundamentação legal e jurídica, explore as teses defensivas e date o documento no último dia do prazo para protocolo.

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EXAME DA OAB 2.008/2 Data de aplicação: 19/10/2.008

PEÇA PROFISSIONAL n.º 4

Odilon Coutinho, brasileiro, com 71 anos de idade, residente e domiciliado em Rio Preto da Eva – AM, foi denunciado pelo Ministério Público, nos seguintes termos:

“No dia 17 de setembro de 2007, por volta das 19 h 30 min, na cidade e comarca de Manaus – AM, o denunciado, Odilon Coutinho, juntamente com outro não identificado, imbuídos do propósito de assenhoreamento definitivo, quebraram a janela do prédio onde funciona agência dos Correios e de lá subtraíram quatro computadores da marca Lunation, no valor de R$ 5.980,00; 120 caixas de encomenda do tipo 3, no valor de R$ 540,00; e 200 caixas de encomenda do tipo 4, no valor de R$ 1.240,00 (cf. auto de avaliação indireta às fls.).

Assim agindo, incorreu o denunciado na prática do art. 155, §§ 1.º e 4.º, incs. I e IV, do Código Penal (CP), combinado com os arts. 29 e 69, todos do CP, motivo pelo qual é oferecida a presente denúncia, requerendo-se o processamento até final julgamento.”

O magistrado recebeu a exordial em 1.º de outubro de 2007, acolhendo a imputação em seus termos. Após o interrogatório e a confissão de Odilon Coutinho, ocorridos em 7 de dezembro de 2007, na presença de advogado ad hoc, embora já houvesse advogado constituído não intimado para o ato, a instrução seguiu, fase em que o magistrado, alegando que o fato já estava suficientemente esclarecido, não permitiu a oitiva de uma testemunha arrolada, tempestivamente, pela defesa.

O policial Jediel Soares, responsável pelo monitoramento das conversas telefônicas de Odilon, foi inquirido em juízo, tendo esclarecido que, inicialmente, a escuta telefônica fora realizada “por conta”, segundo ele, porque havia diversas denúncias anônimas, na região de Manaus, acerca de um sujeito conhecido como Vovô, que invadia agências dos Correios com o propósito de subtrair caixas e embalagens para usá-las no tráfico de animais silvestres. Jediel e seu colega Nestor, nas diligências por eles efetuadas, suspeitaram da pessoa de Odilon, senhor de “longa barba branca”, e decidiram realizar a escuta telefônica.

Superada a fase de alegações finais, apresentadas pelas partes em fevereiro de 2008, os autos foram conclusos para sentença, em março de 2008, tendo o magistrado, com base em toda a prova colhida, condenado o réu, de acordo com o art. 155, §§ 1.º e 4.º, incs. I e IV, do CP, à pena privativa de liberdade de 8 anos de reclusão (a pena-base foi fixada em 5 anos de reclusão), cumulada com 30 dias-multa, no valor de 1/30 do salário mínimo, cada dia. Fixou, ainda, para Odilon Coutinho, réu primário, o regime fechado de cumprimento de pena.

O Ministério Público não interpôs recurso. Em face da situação hipotética acima apresentada, na qualidade de

advogado(a) constituído(a) de Odilon Coutinho, e supondo que, intimado(a) da sentença condenatória, você tenha manifestado seu desacordo em relação aos termos da referida decisão e que, em 13 de outubro de 2008, tenha sido intimado(a) a apresentar as razões de seu inconformismo, elabore a peça processual cabível, endereçando-a ao juízo competente, enfrentando todas as matérias pertinentes e datando o documento no último dia do prazo para apresentação.

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EXAME DA OAB 2.008/1 Data de aplicação: 29/06/2.008

PEÇA PROFISSIONAL n.º 5

Mariano Pereira, brasileiro, solteiro, nascido em 20/1/1987, foi denunciado pela prática de infração prevista no art. 157, § 2.º, incisos I e II, do Código Penal, porque, no dia 19/2/2007, por volta das 17 h 40 min, em conjunto com outras duas pessoas, ainda não identificadas, teria subtraído, mediante o emprego de arma de fogo, a quantia de aproximadamente R$ 20.000,00 de agência do banco Zeta, localizada em Brasília – DF.

Consta na denúncia que, no dia dos fatos, os autores se dirigiram até o local e convenceram o vigia a permitir sua entrada na agência após o horário de encerramento do atendimento ao público, oportunidade em que anunciaram o assalto.

Além do vigia, apenas uma bancária, Maria Santos, encontrava-se no local e entregou o dinheiro que estava disponível, enquanto Mariano, o único que estava armado, apontava sua arma para o vigia. Fugiram em seguida pela entrada da agência.

Durante o inquérito, o vigia, Manoel Alves, foi ouvido e declarou: que abriu a porta porque um dos ladrões disse que era irmão da funcionária; que, após destravar a porta e o primeiro ladrão entrar, os outros apareceram e não conseguiu mais travar a porta; que apenas um estava armado e ficou apontando a arma o tempo todo para ele; que nenhum disparo foi efetuado nem sofreram qualquer violência; que levaram muito dinheiro; que a agência estava sendo desativada e não havia muito movimento no local.

O vigia fez retrato falado dos ladrões, que foi divulgado pela imprensa, e, por intermédio de uma denúncia anônima, a polícia conseguiu chegar até Mariano. O vigia Manoel reconheceu o indiciado na delegacia e faleceu antes de ser ouvido em juízo.

Regularmente denunciado e citado, em seu interrogatório judicial, acompanhado pelo advogado, Mariano negou a autoria do delito. A defesa não apresentou alegações preliminares.

Durante a instrução criminal, a bancária Maria Santos afirmou: que não consegue reconhecer o réu; que ficou muito nervosa durante o assalto porque tem depressão; que o assalto não demorou nem 5 minutos; que não houve violência nem viu a arma; que o Sr. Manoel faleceu poucos meses após o fato; que ele fez o retrato falado e reconheceu o acusado; que o sistema de vigilância da agência estava com defeito e por isso não houve filmagem; que o sistema não foi consertado porque a agência estava sendo desativada; que o Sr. Manoel era meio distraído e ela acredita que ele deixou o primeiro ladrão entrar por boa fé; que sempre ficava até mais tarde no banco e um de seus 5 irmãos ia buscá-la após as 18 h; que, por ficar até mais tarde, muitas vezes fechava o caixa dos colegas, conferia malotes etc.; que a quantia levada foi de quase vinte mil reais.

O policial Pedro Domingos também prestou o seguinte depoimento em juízo: que o retrato falado foi feito pelo vigia e muito divulgado na imprensa; que, por uma denúncia anônima, chegaram até Mariano e ele foi reconhecido; que o réu negou participação no roubo, mas não explicou como comprou uma moto nova à vista já que está desempregado; que os assaltantes provavelmente vigiaram a agência e notaram a pouca segurança, os horários e hábitos dos empregados do banco Zeta; que não recuperaram o dinheiro; que nenhuma arma foi apreendida em poder de Mariano; que os outros autores não foram identificados; que, pela sua experiência, tem plena convicção da participação do acusado no roubo.

Na fase de requerimento de diligências, a folha de antecedentes penais do réu foi juntada e consta um inquérito em curso pela prática de crime contra o patrimônio.

Na fase seguinte, a acusação pediu a condenação nos termos da denúncia. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) de

Mariano, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa do acusado. Inclua, em seu texto, a fundamentação legal e jurídica, explore as teses defensivas possíveis e date no último dia do prazo para protocolo, considerando que a intimação tenha ocorrido no dia 23/6/2008, segunda-feira.

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EXAME DA OAB 2.007/3 Data de aplicação: 09/03/2.008

PEÇA PROFISSIONAL n.º 6

O Ministério Público ofereceu denúncia contra Alexandre Silva, brasileiro, casado, taxista, nascido em 21/01/1986, pela prática de infração prevista no art. 121, caput, do CP.

Consta, na denúncia, que, no dia 10/10/2006, aproximadamente às 21 horas, em via pública da cidade de Brasília – DF, o acusado teria efetuado um disparo contra a pessoa de Filipe Santos, que, em razão dos ferimentos, veio a óbito.

No laudo de exame cadavérico acostado aos autos, os peritos do Instituto Médico Legal registraram a seguinte conclusão: “morte decorrente de anemia aguda, devido a hemorragia interna determinada por transfixação do pulmão por ação de instrumento perfurocontundente (projétil de arma de fogo)”.

Consta da folha de antecedentes penais de Alexandre, um inquérito policial por crime de porte de arma, anterior à data dos fatos e ainda em apuração.

No interrogatório judicial, o acusado afirmou que, no horário dos fatos, encontrava-se em casa com sua esposa e dois filhos; que só saiu por volta das 22 horas para comprar refrigerante, oportunidade em que foi preso quando adentrava no bar; que conhecia a vítima apenas de vista; que não responde a nenhum processo.

Na instrução criminal, Paulo Costa, testemunha arrolada pelo Ministério Público, em certo trecho do seu depoimento, disse que era amigo de Filipe, que aparentemente a vítima não tinha inimigos; que deve ter sido um assalto; que estava a aproximadamente cinqüenta metros de distância e não viu o rosto da pessoa que atirou em Filipe, mas que certamente era alto e forte, da mesma compleição física do acusado; que não tem condições de reconhecer com certeza o ora acusado.

André Gomes, também arrolado pela acusação, disse que a noite estava muito escura e o local não tinha iluminação pública; que estava próximo da vítima, mas havia bebido; que hoje não tem condições de reconhecer o autor dos disparos, mas tem a impressão de que o acusado tinha o mesmo porte físico do assassino.

Breno Oliveira, policial militar, testemunha comum, afirmou que prendeu o acusado porque ele estava próximo ao local dos fatos e suas características físicas correspondiam à descrição dada pelas pessoas que teriam presenciado os fatos; que, pela descrição, o autor do disparo era alto, forte, moreno claro, vestia calça jeans e camiseta branca; que o céu estava encoberto, o que deixava a rua muito escura, principalmente porque não havia iluminação pública; que, na delegacia, o acusado permaneceu em silêncio; que a arma do crime não foi encontrada.

Maíra Silva, esposa de Alexandre, arrolada pela defesa, confirmou, em seu depoimento, que o marido permanecera em casa a noite toda, só tendo saído para comprar refrigerante, oportunidade em que foi preso e não mais voltou para casa; que só tomou conhecimento da acusação na delegacia e, de imediato, disse ao delegado que aquilo não era possível, mas este não acreditou; que o acusado vestia calça e camiseta clara no dia dos fatos; que Alexandre é um bom marido, trabalhador e excelente pai.

Após a audiência, o juiz abriu vista dos autos ao Ministério Público, que requereu a pronúncia do réu nos termos da denúncia.

Com base na situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado de Alexandre, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa do réu; inclua a fundamentação legal e jurídica, explore a tese defensiva cabível nesse momento processual e date a petição no último dia do prazo para protocolo, considerando que a intimação ocorra no dia 3/3/2008, segunda-feira.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 1 – EXAME DA OAB 2.009/2 Edson, condenado à pena de 8 anos de reclusão pela prática do crime de atentado violento ao pudor contra sua genitora, e

seu defensor foram intimados da sentença em 8/5/2009, sexta-feira. Inconformada com a sentença, a defesa interpôs recurso de apelação em 15/5/2009, antes do final do expediente forense. O juiz, contudo, alegando intempestividade do apelo, não recebeu o recurso, tendo sido essa decisão publicada em 1.//6/2009, segunda-feira, data em que Edson e seu advogado compareceram em juízo e tomaram ciência da denegação.

Considerando a situação hipotética apresentada, esclareça, de forma fundamentada, com a indicação dos dispositivos legais pertinentes, se o juiz agiu corretamente ao denegar a apelação e se o Código de Processo Penal prevê algum recurso contra a decisão proferida. Em caso afirmativo, indique o recurso cabível e o último dia do prazo para sua interposição.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 2 – EXAME DA OAB 2.009/2 Pedrosa foi condenado, definitivamente, perante a 1.ª, a 3.ª, a 5.ª e a 2.ª Vara Criminal da Comarca A, respectivamente, por

ter subtraído, em cada um dos dias 11/1/2007, 12/1/2007, 13/1/2007 e 14/1/2007, aparelho de som automotivo do interior de veículo estacionado, mediante arrombamento do vidro traseiro.

Nessa situação hipotética, havendo o início da execução de todas as penas privativas de liberdade e tendo o juiz da execução negado a unificação das penas, que medida judicial privativa de advogado é cabível para beneficiar o condenado? Sob que fundamentos jurídicos de direito material e processual? A que órgão compete o julgamento?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 3 – EXAME DA OAB 2.009/2 Eduardo foi condenado à pena de 6 anos de reclusão e 100 dias-multa pela prática de roubo contra uma agência da Caixa

Econômica Federal. A sentença, no entanto, foi proferida por juízo absolutamente incompetente, tendo sido anulada por decisão do órgão recursal em julgamento de recurso interposto pela defesa, determinando-se a remessa dos autos à autoridade judiciária competente. O Ministério Público, conformando-se com a condenação, não interpôs recurso. Após nova tramitação processual perante o juízo competente, Eduardo foi condenado à pena de 7 anos de reclusão e a 150 dias-multa.

Nessa situação hipotética, cabe sustentar que a nova condenação não poderia ter sido superior à primeira? Justifique a resposta.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 4 – EXAME DA OAB 2.009/2 Divino foi condenado definitivamente à pena privativa de liberdade de 1 ano de detenção, pela prática do delito previsto no

art. 16 da Lei n.º 6.368/1976 (uso de substância entorpecente). Antes de se iniciar o cumprimento da pena, foi publicada a Lei n.º 11.343/2006 (nova lei de drogas), na qual não está prevista pena privativa de liberdade para condutas análogas à praticada por Divino, mas, tão somente, as medidas previstas no art. 28.

Nessa situação hipotética, que argumento jurídico o(a) advogado(a) de Divino poderia utilizar para pleitear a aplicação da nova lei? Qual seria o juízo competente para decidir sobre a referida aplicação? Fundamente ambas as respostas.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 5 – EXAME DA OAB 2.009/2 O empresário João foi denunciado pela suposta prática de crime de sonegação fiscal, previsto no artigo 1.º da Lei

8.137/1990. A denúncia foi recebida, não tendo havido o esgotamento da via administrativa na apuração do tributo devido. Em face dessa situação hipotética, apresente o fundamento jurídico para evitar o curso da ação penal.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 6 – EXAME DA OAB 2.009/1 Pedro, estudante de 23 anos de idade, namorava Ana havia um mês. Ambos sonhavam realizar uma viagem para o exterior

e, como dispunham de poucos recursos materiais, Pedro decidiu subtraí-los de alguém. Dirigiu-se, armado com um estilete, a uma estação de metrô e, ao avistar uma pessoa idosa, ameaçou-a com o referido objeto, na presença de diversas testemunhas, e subtraiu-lhe cerca de R$ 3.000,00. Havia, nas proximidades, policiais que, ao perceberem o ocorrido, deram-lhe ordem de prisão. Pedro tentou fugir, mas foi preso, e, como conseguira livrar-se do estilete, não foi possível a apreensão do objeto.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes perguntas.

a) Que delito Pedro cometeu? b) Sem a apreensão do estilete, pode haver causa de aumento de pena? c) Há, na situação, circunstâncias agravantes e atenuantes?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 7 – EXAME DA OAB 2.009/1 Paulo apresentou declaração de pobreza, com o fim de obter o benefício da gratuidade judiciária, para o ajuizamento de ação

de indenização contra determinada empresa aérea nacional, por ter perdido conexão internacional em virtude do atraso de um vôo doméstico.

O juiz indeferiu o pedido, tendo em vista a situação econômica do requerente, que lhe permitia pagar as custas do processo e os honorários advocatícios. Com o indeferimento, Paulo realizou o pagamento das custas processuais.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, se pode ser imputado a Paulo o crime de falsidade ideológica.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 8 – EXAME DA OAB 2.009/1 Bruno foi condenado a três anos de reclusão e ao pagamento de cem dias-multa por portar cédulas falsas — Código Penal

(CP), art. 289, § 1.º. O requerimento feito pela defesa, que pretendia converter a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, foi denegado pelo magistrado de primeiro grau, em virtude da existência de condenação anterior, já transitada em julgado, pelo crime de estelionato (CP, art. 171).

Considerando essa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, se é cabível, em tese, a pretendida substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 9 – EXAME DA OAB 2.009/1 Félix, réu primário, foi condenado a 10 meses de detenção e a trinta dias-multa pela prática do delito previsto no art. 29,

caput, da Lei n.º 9.605/1998. Durante a instrução do feito, comprovou-se que as circunstâncias descritas no art. 44, III, do Código Penal eram favoráveis a Félix. Nesse contexto, o juiz sentenciante converteu a pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos, consistente na prestação de serviços à comunidade, por igual prazo. O advogado contratado pelo réu apresentou o recurso apropriado, pleiteando a conversão da pena privativa de liberdade em multa, uma vez que a prestação de serviços à comunidade era medida mais gravosa ao seu cliente.

Nessa situação hipotética, é plausível a pretensão recursal da defesa de Félix? Fundamente sua resposta.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 10 – EXAME DA OAB 2.009/1 Suponha que Ismael seja secretário de segurança do estado de Minas Gerais e, nessa condição, tenha cometido delito de

homicídio doloso contra Ricardo. Nessa situação hipotética, dado que a Constituição mineira assegura prerrogativa de foro aos secretários estaduais, de quem é a competência para processar e julgar Ismael? Justifique sua resposta com base no Código de Processo Penal e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 11 – EXAME DA OAB 2.008/3 Roberto e outras pessoas organizaram e participaram da "marcha da maconha", passeata com o objetivo de conscientizar

parlamentares a respeito da tese de descriminalização do uso dessa substância entorpecente. No dia da passeata, policiais militares prenderam Roberto em flagrante, tendo o delegado o indiciado pela prática de apologia ao crime.

Considerando a situação hipotética apresentada, responda, com fundamento na lei e na doutrina, se a conduta dos policiais em relação à prisão de Roberto foi correta e se a tipificação feita está de acordo com a conduta praticada por ele.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 12 – EXAME DA OAB 2.008/3 Túlio, sabendo que Romero praticava habitualmente crimes contra crianças e adolescentes, adentrou o local de trabalho dele

e dali subtraiu diversas fotografias nas quais eram retratadas crianças nuas e mantendo relações sexuais. De posse do material incriminador, Túlio passou a exigir dinheiro de Romero, sob a ameaça de entregar as fotografias à polícia. Recusada a exigência, as fotos foram efetivamente encaminhadas à autoridade policial, tendo o Ministério Público denunciado Romero, com base, exclusivamente, nessas provas.

Em face dessa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, aos seguintes questionamentos: É válida a denúncia? Houve violação dos direitos humanos fundamentais de Romero? Se houve, de que direitos? Romero poderá ser condenado? Caso a resposta seja afirmativa, por qual crime?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 13 – EXAME DA OAB 2.008/3 O Ministério Público, com fundamento no art. 4.º da Lei n.º 7.492/1986, combinado com o art. 29 do Código Penal,

denunciou Roberto, por ele ter, supostamente, com a ajuda do gerente do banco XYZ, aberto várias contas correntes sem documentos comprobatórios de endereço, de identificação e de renda, o que causou prejuízos à instituição bancária.

Em face dessa situação hipotética, exponha, com a devida fundamentação legal, o argumento adequado à defesa de Roberto.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 14 – EXAME DA OAB 2.008/3 Francisco, funcionário público, agente penitenciário de segurança, lotado em penitenciária de determinado estado da

Federação e usual substituto do diretor de segurança e disciplina da referida unidade prisional, valendo-se dessa função, concedeu aos detentos regalias contrárias à disciplina do presídio, bem como permitiu a entrada de substâncias entorpecentes a eles destinadas. Para tanto, acertou o recebimento da quantia de R$ 20 mil, que efetivamente foi paga por interlocutores dos sentenciados. Ainda como forma de retribuição à quantia recebida, Francisco passou a informar, previamente, os sentenciados acerca da realização de revistas no estabelecimento, a fim de lhes permitir a ocultação das drogas.

Considerando a situação hipotética apresentada, tipifique, com fundamento no Código Penal, a conduta de Francisco e indique a esfera competente para processá-lo e julgá-lo.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 15 – EXAME DA OAB 2.008/3 João praticou crime de lesão corporal contra sua progenitora, com quem residia havia 4 anos, tendo sido regularmente

processado por tal fato. Ao final, João foi condenado a detenção de 2 anos, tendo o magistrado feito incidir, sobre a pena, a agravante do parentesco (art. 61, II, e, do Código Penal) e a referente às relações domésticas (art. 61, II, f, do Código Penal).

Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se agiu corretamente o magistrado ao aplicar a pena bem como se é possível a suspensão condicional do processo.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 16 – EXAME DA OAB 2.008/2 Pietro, acusado de ter atropelado fatalmente Júlia, esposa de Maurício, foi absolvido, após o regular trâmite processual, por

falta de provas da autoria. Inconformado, Maurício continuou a investigar o fato e, cerca de um ano após o trânsito em julgado da decisão, conseguiu reunir novas provas da autoria de Pietro.

Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado(a) consultado(a) por Maurício, elabore parecer acerca da possibilidade de Maurício se habilitar como assistente da acusação e de Pietro ser novamente processado.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 17 – EXAME DA OAB 2.008/2 Ivan, Caio e Luiz, reunidos na residência de Caio, em São José – PR, planejaram subtrair, mediante grave ameaça, bens e

valores da agência de um banco privado localizado em Piraquara – PR. Para tanto, ainda em São José, adquiriram armas de uso restrito e, na cidade de Curitiba – PR, subtraíram, sem grave ameaça ou violência à pessoa, o automóvel que, posteriormente, foi utilizado durante a ação. Consumado o crime, os agentes foram presos em flagrante, após perseguição policial, no município de Quatro Barras – PR.

Considerando a situação hipotética acima apresentada e supondo que todos os municípios mencionados sejam sede de comarca da justiça estadual, responda, com o devido fundamento legal, às perguntas a seguir.

a) Que crimes cometeram Ivan, Caio e Luiz? b) Qual é o juízo competente para julgá-los?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 18 – EXAME DA OAB 2.008/2 Enilton, brasileiro, com 23 anos de idade, casado, previamente combinado com Lúcia, brasileira, solteira, com 19 anos de

idade, e tendo contado com o apoio efetivo desta, enganou Sofia, brasileira, com13 anos de idade, dizendo-se curandeiro, e, a pretexto de curá-la de uma suposta síncope, com ela manteve conjunção carnal consentida, o que acarretou a perda da virgindade da adolescente.

Ato contínuo, enquanto Lúcia segurava a adolescente, Enilton, contra a vontade da garota, praticava vários atos libidinosos diversos da conjunção carnal, o que provocou, embora inexistente a intenção de lesionar, a incapacidade de Sofia, por mais de 30 dias, para as ocupações habituais.

Considerando a situação hipotética apresentada, tipifique a(s) conduta(s) de Enilton e Lúcia.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 19 – EXAME DA OAB 2.008/2 José, policial militar responsável pelo controle do trânsito, abordou Gonçalo, pedindo-lhe que retirasse o veículo da via por

este estar mal estacionado, oportunidade em que Gonçalo retrucou-lhe: “Quero ver o militarzinho borra-botas que é homem para me fazer tirar o carro!”. José conduziu Gonçalo até a delegacia mais próxima, onde a autoridade efetuou os procedimentos cabíveis e encaminhou as partes para o juízo criminal competente. Na audiência preliminar, Gonçalo confirmou as ofensas proferidas e pediu desculpas a José, que as aceitou, ocorrendo a conciliação nos termos previstos em lei.

Em face da situação hipotética apresentada e considerando que Gonçalo não tenha antecedentes criminais, responda, de forma fundamentada, às perguntas a seguir.

a) Que crime Gonçalo praticou? b) Em face do crime praticado, o representante do Ministério Público tem legitimidade para tomar alguma

providência legal?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 20 – EXAME DA OAB 2.008/2 Penélope, grávida de 6 meses, foi atingida por disparo de arma de fogo efetuado por Teobaldo, cuja intenção era matar a

gestante e o feto. Socorrida por populares, a vítima foi levada ao hospital e, em decorrência das lesões sofridas, perdeu o rim direito. O produto da concepção veio ao mundo e, alguns dias depois, em virtude dessas circunstâncias, morreu.

Considerando a situação hipotética apresentada, tipifique a(s) conduta(s) de Teobaldo.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 21 – EXAME DA OAB 2.008/1 Asplênio, funcionário público federal, no horário de expediente, solicitou a Tarso a quantia de R$ 2.000,00, em espécie, como

condição para extraviar autos de processo criminal. Nesse momento, Asplênio foi preso em flagrante, antes de extraviar o processo que se encontrava na seção onde está lotado. Sabe-se, ainda, que Asplênio é primário e tem bons antecedentes.

Com base na situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, às perguntas a seguir. a) Asplênio cometeu crime afiançável? b) Que pedido, privativo de advogado, deve ser formulado para Asplênio ser solto?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 22 – EXAME DA OAB 2.008/1 Lauro foi denunciado e, posteriormente, pronunciado pela prática dos crimes previstos no art. 121, § 2.º, incisos II e IV, em

concurso material com o art. 211, todos do Código Penal Brasileiro (CPB). Em 24/6/2008, Lauro foi regularmente submetido a julgamento perante o tribunal do júri. A tese de negativa de autoria não foi acolhida pelo conselho de sentença e Lauro foi condenado pelos dois crimes, tendo o juiz fixado a pena em 16 anos pelo homicídio qualificado e, em 3 anos, pela ocultação de cadáver. O Ministério Público não recorreu da decisão. A defesa ficou inconformada com o resultado do julgamento, por entender que havia prova da inocência do réu em relação aos dois crimes e que a pena imposta foi injusta.

Considerando a situação hipotética apresentada, indique, com os devidos fundamentos jurídicos: a) o recurso cabível à defesa de Lauro; b) a providência jurídica cabível na hipótese de o juiz denegar o recurso.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 23 – EXAME DA OAB 2.008/1 Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no art. 213 do Código Penal. Regularmente

processado, foi condenado a 6 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da prisão.

Considerando essa situação hipotética, redija um texto dissertativo acerca da situação processual de Celso, indicando, com a devida fundamentação legal e com base nos princípios constitucionais:

a) o recurso interposto pela defesa; b) a possibilidade de conhecimento e de julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 24 – EXAME DA OAB 2.008/1 José é acusado da prática de pedofilia. Na denúncia, o Ministério Público arrolou, entre as testemunhas, Júlia, mãe de uma

das vítimas. Há notícia nos autos de que algumas mães recebiam dinheiro ou drogas para permitir que as vítimas se encontrassem com o acusado. Durante a oitiva de Júlia, testemunha compromissada, o promotor de justiça fez perguntas acerca de seu possível conhecimento e consentimento em relação aos fatos narrados na denúncia.

Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, se Júlia é obrigada a responder às perguntas formuladas pela acusação, abordando, necessariamente, o fato de ela ser testemunha compromissada.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 25 – EXAME DA OAB 2.008/1 O detento Getúlio envolveu, com fio elétrico, o pescoço de Paulo Tirso, policial militar que trabalha no complexo penitenciário,

e o ameaçou com estilete, exigindo ser transferido do pavilhão A para o pavilhão B. Em face da situação hipotética apresentada, responda, fundamentadamente, às seguintes perguntas. a) Que crime foi praticado pelo detento Getúlio? b) Que procedimento/rito processual deve ser observado?

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 26 – EXAME DA OAB 2.007/3 José foi preso em flagrante pela prática de crime de roubo. Concluído no prazo previsto em lei, o inquérito policial foi

encaminhado ao juiz, que considerou a prisão em flagrante legal e remeteu-o ao Ministério Público. O representante do Ministério Público, após dez dias de vistas, não ofereceu denúncia, tendo solicitado que os autos fossem encaminhados à delegacia de polícia para o cumprimento de mais diligências. O requerimento foi deferido pelo juiz, que manteve a prisão de José.

Considerando a situação hipotética acima, redija um texto dissertativo, avaliando a legalidade da prisão de José e indicando, justificadamente, que medida judicial seria a mais adequada para impugnar essa prisão.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 27 – EXAME DA OAB 2.007/3 Pedro, nascido no dia 16/10/1980, foi indiciado pela subtração de um automóvel FIAT, no valor de R$ 7.000,00, que foi

vendido em outro estado da Federação. O fato ocorreu em 20/8/2001. A denúncia foi recebida em 25/10/2007, imputando a Pedro a prática da conduta descrita no art. 155, §5.º, do CP. O interrogatório judicial ocorreu um mês depois, na presença do defensor, oportunidade em que Pedro negou a autoria do delito, tendo indicado sua sogra como testemunha. Foi dada vista dos autos à defesa para se manifestar no prazo legal.

Considerando a situação hipotética apresentada, redija um texto dissertativo, indicando: a) a peça, privativa de advogado, que deve ser apresentada; b) a preliminar que deve ser argüida, com a devida justificativa.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 28 – EXAME DA OAB 2.007/3 Júlio foi condenado a doze anos de reclusão em regime integralmente fechado, pela prática de homicídio qualificado pela

torpeza. Apenas a defesa do acusado recorreu, por entender que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos. O tribunal ad quem deu provimento ao recurso e determinou que Júlio fosse submetido a novo júri.

Com base na situação hipotética apresentada e no princípio constitucional da soberania dos veredictos, redija, na qualidade de advogado de Júlio, um texto, orientando-o a respeito da aplicação do princípio no reformatio in pejus, no novo julgamento, em relação aos jurados e ao juiz presidente.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 29 – EXAME DA OAB 2.007/3 Maria, primária e com bons antecedentes, após encontrar na rua uma folha de cheque em branco pertencente a Joaquim,

dirigiu-se a uma loja de eletrodomésticos, onde, mediante falsificação da assinatura no cheque, adquiriu diversos aparelhos eletroeletrônicos no valor de R$ 3.000,00, tendo retirado os objetos no momento da compra.

Com base na situação hipotética descrita; tipifique a conduta de Maria e aponte o procedimento processual penal cabível à espécie.

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 30 – EXAME DA OAB 2.007/3 Carlos lesionou Messias em uma briga. Os dois foram conduzidos à delegacia de polícia, que os encaminhou ao Juizado

Especial Criminal. Frustrada a conciliação, Messias apresentou representação criminal contra Carlos. O representante do Ministério Público fez a proposta de transação penal, que não foi aceita. A ação penal foi iniciada e, ao final, Carlos foi absolvido por ter agido em legítima defesa própria. A decisão transitou em julgado. Passados dois meses, Carlos recebeu um mandado de citação relativo a processo em curso junto ao tribunal do júri, no qual a denúncia narra o mesmo fato, Messias, figurando como vítima e a acusação de tentativa de homicídio.

Com base na situação hipotética apresentada, redija um texto dissertativo, especificando: a) a providência, privativa de advogado, que deve ser adotada nesse processo pelo advogado de Carlos e seu

fundamento; b) os requisitos e a conseqüência do acolhimento dessa medida.

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ESPELHOS DE PROVA FORNECIDOS PELO CESPE

PEÇA PROFISSIONAL n.º 1 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,40 2 Fundamentação e consistência 2.1 Alegações finais / memoriais, conforme art. 403, § 3.º, do CPP (0,20), endereçados ao juiz de direito da 9.ª Vara Criminal de Planaltina – DF (0,20)

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2.10 Regime aberto para cumprimento da pena: art. 33, § 2.º, “c”, do CP (0,20) / Substituição da pena privativa de liberdade por pena de multa ou restritiva de direitos: art. 44, I, do CP (0,20) / Apelação em liberdade: primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ausência dos requisitos que autorizariam prisão preventiva (0,20)

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2.11 Data: 22/6/2009 (segunda-feira) 0,00 a 0,10 2.2 Preliminar de nulidade: o MP deveria ter proposto a suspensão do processo (0,20), de acordo com o art. 89 da Lei 9.099/1995, por se tratar de direito subjetivo público do réu (0,20)

0,00 a 0,40

2.3 Preliminar de nulidade por ausência de nomeação de defensor para oferecer defesa preliminar (0,20): art. 396-A, § 2.º, do CPP (0,20)

0,00 a 0,40

2.4 Preliminar de nulidade por falta de nomeação de defensor ao réu presente que não o tiver (0,10); art. 564, III, “c”, do CPP (0,10) e Súmula 523 do STF (0,10)

0,00 a 0,30

2.5 Preliminar de nulidade por falta de interrogatório do réu presente (0,20): art. 564, III, “e”, do CPP (0,20) 0,00 a 0,40 2.6 Absolvição por atipicidade da conduta: presença de justa causa para o atraso do pagamento da pensão (0,30), conforme art. 386, III, do CPP (0,30)

0,00 a 0,60

2.7 Fixação da pena no mínimo legal (0,20): réu primário e portador de bons antecedentes (0,20) 0,00 a 0,40 2.8 Afastamento da agravante prevista no art. 61, II, “e”, do CP: non bis in idem (0,10) / Vítima descendente do réu: elemento constitutivo do tipo previsto no art. 244, caput, do CP (0,10) / Impossibilidade de agravar a pena por circunstância constitutiva do crime: art. 61, caput, do CP (0,10)

0,00 a 0,30

2.9 Atenuante prevista no art. 65, I, do CP: réu maior de 70 anos na data da sentença 0,00 a 0,10 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,60

PEÇA PROFISSIONAL n.º 2 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,40 2 Fundamentação e consistência 2.01 Recurso em sentido estrito – vara (0,50) – perante o TJRS (0,50) 0,00 a 1,00 2.02 Firmino não é o devedor (0,20) – Argumento (0,20) 0,00 a 0,40 2.03 Alegação de recebimento de cheques pré-datados 0,00 a 0,40 2.04 Cheques entregues como garantia de dívida 0,00 a 0,60 2.05 Inexistência de fraude (0,30): cheques sustados em decorrência de furto (0,30) 0,00 a 0,60 2.06 Ausência da fraude não configura crime de emissão de cheques (0,20): STF, Súm. 246 (0,20) 0,00 a 0,40 2.07 Trancamento do inquérito 0,00 a 0,60 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,60

PEÇA PROFISSIONAL n.º 3 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,40 2 Fundamentação e consistência 2.1 Ilegitimidade do MP — ação penal privada: preliminar ou exceção 0,00 a 1,00 2.2 Inépcia da denúncia — não-comprovação da debilidade mental da vítima 0,00 a 0,40 2.3 Mérito: atipicidade do fato — desconhecimento da debilidade mental da vítima 0,00 a 0,80 2.4 Pedido de nulidade (art. 564, II, do CPP) e de rejeição da denúncia (art. 395, I e II) 0,00 a 0,60 2.5 Pedido de absolvição sumária (alterado) 0,00 a 0,80 2.6 Pedido de exame pericial 0,00 a 0,20 2.7 Pedido de oitiva de testemunhas — rol 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,60

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PEÇA PROFISSIONAL n.º 4 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,40

2 Fundamentação e consistência 2.1 Razões endereçadas ao Tribunal Regional Federal da 1.ª Região 0,00 a 0,40 2.2 Apelação e fundamento legal: art. 593, I do CPP 0,00 a 0,40 2.3 Preliminares: utilização de prova ilícita (escuta telefônica ilegal); não-intimação do advogado constituído para audiência; cerceamento de defesa pela não-oitiva de testemunha

0,00 a 0,80

2.4 Não-incidência do § 1.º do art. 155 do CP – repouso noturno 0,00 a 0,40 2.5 Análise da aplicação da pena 0,00 a 0,80 2.6 Análise do regime de cumprimento de pena: não-incidência do regime fechado 0,00 a 0,40 2.7 Pedidos: nulidade, redução de pena e do regime 0,00 a 0,60 2.8 Prazo: dia 21 de outubro de 2008 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,60

PEÇA PROFISSIONAL n.º 5 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) 0,00 a 0,50 2 Fundamentação e consistência 2.1 Competência: Vara Criminal de Brasília, petição correta: alegações finais (art. 500 do CPP) e prazo da petição: 26/6/2008 (3 dias)

0,00 a 1,00

2.2 Absolvição: não comprovação da autoria, indícios não corroborados em juízo e aplicação do in dubio pro reo 0,00 a 1,00 2.3 Afastamento da arma de fogo e outras teses úteis à defesa 0,00 a 1,00 2.4 Pedido final correto. Primariedade e circunstância atenuante: menoridade 0,00 a 1,00 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema, capacidade de interpretação e de exposição) 0,00 a 0,50

PEÇA PROFISSIONAL n.º 6 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) 0,00 a 0,50 2 Fundamentação e consistência 2.1 Competência: tribunal do júri de Brasília 0,00 a 0,50 2.2 Petição correta: Alegações Finais 0,00 a 0,50 2.3 Fundamentação legal: artigos 406 e 409 do CPP 0,00 a 0,50 2.4 Tese de defesa: negativa de autoria 0,00 a 1,00 2.5 Pedido: impronúncia ou improcedência da denúncia 0,00 a 1,00 2.6 Data da petição: 5 dias — 10.03.2008 0,00 a 0,50 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequações da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,50

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 1 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Incorreta a denegação do juiz (0,10): recurso tempestivo ? art. 593, I (5 dias), c/c art. 798, § 1.º, ambos do CPP (0,10) 0,00 a 0,20 2.2 Recurso em sentido estrito (0,10), conforme art. 581, XV, do CPP (0,10) 0,00 a 0,20 2.3 Prazo: 8/6/2009 (segunda-feira) (0,10), conforme art. 586, c/c 798, § 3.º, ambos do CPP (0,10) 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 2 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Recurso: agravo em execução (0,10), conforme art. 197 da LEP (0,10) 0,00 a 0,20 2.2 Fundamentação jurídica conforme art. 71 do CP 0,00 a 0,20 2.3 Competência: tribunal de justiça do estado 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 3 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Reformatio in pejus indireta – limitação da nova condenação 0,00 a 0,60 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 4 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Retroatividade da novatio legis in mellius (da lei penal mais benigna) (0,20): art. 5.º, XL, da CF ou art. 2.º, parágrafo único, do CP (0,20)

0,00 a 0,40

2.2 Juízo competente: juiz da execução penal (0,10) – art. 66, I, da Lei 7.210/1984 (0,10) 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 5 – Exame da OAB 2.009/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Falta de justa causa para a ação penal 0,00 a 0,30 2.2 Esgotamento da via administrativa: condição objetiva de punibilidade 0,00 a 0,30 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 6 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.01 Crime de roubo 0,00 a 0,20 2.02 Incidência do aumento de pena: a não apreensão do estilete não exclui a causa de aumento de pena pelo uso de arma (0,10), pois, na existência de outros elementos comprobatórios, eles podem aumentar a pena prevista no inciso I do § 2.º do artigo 157 do CP (0,10) Não incidência do aumento de pena: a não apreensão do estilete exclui a causa de aumento de pena pelo uso de arma (0,10), pois, a existência de outros elementos comprobatórios não pode aumentar a pena prevista no inciso I do § 2.º do artigo 157 do CP (0,10)

0,00 a 0,20

2.03 Circunstância agravante: crime contra idoso 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 7 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.01 Presunção juris tantum da declaração 0,00 a 0,30 2.02 Não-imputação do crime de falsidade ideológica 0,00 a 0,30 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 8 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.01 Possibilidade, em tese, da conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos 0,00 a 0,20 2.02 Reincidência genérica (CP, art. 44, § 3.º) 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 9 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.01 É incabível a substituição pleiteada pela defesa de Fernando 0,00 a 0,30 2.02 Contrariedade à Súmula 171 do STJ 0,00 a 0,30 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 10 – Exame da OAB 2.009/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.01 Competência do tribunal do júri 0,00 a 0,20 2.02 Argumentação com base no CPP, art. 406 e ss., c/c Súmula 721 do STF 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 11 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Conduta errada dos agentes 0,00 a 0,30 2.2 Atipicidade da Conduta 0,00 a 0,30 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 12 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Inadmissibilidade de provas ilícitas — inviolabilidade domiciliar e devido processo legal 0,00 a 0,40 2.2 Romero não poderá ser condenado 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 13 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2. Fundamentação e consistência 2.1 Inépcia da denúncia: falta de descrição individualizada e específica da conduta do agente. 0,00 a 0,60 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 14 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Francisco está incurso no art. 317, parágrafo primeiro, do Código Penal. 0,00 a 0,40 2.2 Esfera competente para processá-lo e julgá-lo: Justiça comum estadual 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 15 – Exame da OAB 2.008/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical 0,00 a 0,20 2 Fundamentação e consistência 2.1 Magistrado agiu incorretamente — violência doméstica: não-incidência das agravantes de parentesco e de relações domésticas, coabitação ou hospitalidade — aplicação configuraria bis in idem

0,00 a 0,30

2.2 Não cabe suspensão condicional do processo — Lei Maria da Penha (art. 41) veda a incidência da Lei n.° 9099/1995 nos casos de violência contra a mulher

0,00 a 0,30

3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 16 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,20

2 Fundamentação e consistência 2.1 Maurício não pode habilitar-se como assistente da acusação 0,00 a 0,20 2.2 Não cabe a revisão criminal 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 17 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,20

2 Fundamentação e consistência 2.1 Roubo qualificado; posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; furto qualificado 0,00 a 0,20 2.2 Piraquara – crimes conexos 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 18 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,20

2 Fundamentação e consistência 2.1 Estupro com violência presumida 0,00 a 0,40 2.2 Atentado violento ao pudor; pena prevista no art. 223 do CP 0,00 a 0,20 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 19 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,20

2 Fundamentação e consistência 2.1 Crime de desacato: art. 331 do CP 0,00 a 0,20 2.2 Proposta de transação penal ou aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 20 – Exame da OAB 2.008/2

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação e estrutura textual (legibilidade, respeito às margens, paragrafação); correção gramatical (acentuação, grafia, morfossintaxe)

0,00 a 0,20

2 Fundamentação e consistência 2.1 Homicídio tentado 0,00 a 0,20 2.2 Aborto praticado por terceiro sem conhecimento da gestante 0,00 a 0,40 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 0,20

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 21 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical Fundamentação e consistência - Crime de corrupção passiva (art. 317 do CP) é afiançável - Pedido: liberdade provisória Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada, capacidade de interpretação e de exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 22 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical Fundamentação e consistência - Apelação: art. 593, III, "c" e "d", CPP - Recurso em sentido estrito: art. 581, XV, CPP Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada, capacidade de interpretação e de exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 23 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical Fundamentação e consistência - Apelação (art. 593, I, CPP) - Prisão não é requisito de admissibilidade do recurso: ofensa à ampla defesa e inocência. Súmula 347 do STJ. Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e de exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 24 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical Fundamentação e consistência - Testemunha, compromissada ou não, tem direito ao silêncio se houver possibilidade de produzir prova contra si mesma, com seu depoimento (art.5.º, inciso LXIII, CF) Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e de exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 25 – Exame da OAB 2.008/1

Quesito avaliado Faixa de Valores

1 Apresentação, estrutura textual e correção gramatical Fundamentação e consistência- Constrangimento ilegal (art. 146 do CPB) - Procedimento previsto na Lei n.º 9.099: juizado especial criminal Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e de exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 26 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) Fundamentação e consistência Providência a ser adotada: habeas corpus Motivos ensejadores da medida 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 27 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) Fundamentação e consistência Peça a ser apresentada: defesa prévia ou alegações preliminares Preliminar a ser argüida e justificativa 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 28 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) Fundamentação e consistência Aplicação do princípio em relação aos jurados/conselho de sentença Aplicação do princípio em relação ao juiz togado/de direito 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 1,00

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DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 29 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) Fundamentação e consistência Tipificação: estelionato Procedimento: comum ou ordinário 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 1,00

DISCURSIVA - DIREITO PENAL - QUESTÃO 30 – Exame da OAB 2.007/3

Quesito avaliado Faixa de Valores

Correção gramatical (acentuação, grafia, pontuação) Fundamentação e consistência Providência e fundamento: exceção de coisa julgada Requisitos e conseqüência da medida 3 Domínio do raciocínio jurídico (adequação da resposta ao problema; técnica profissional demonstrada; capacidade de interpretação e exposição)

0,00 a 1,00