processo penal 2 - geraldo prado - caderno
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Rio, 20 de agosto de 2013 BIA.
Competncia
Conexo e continncia
Aspectos introdutrios
Unidade de processo e julgamento
Questes da ao penal n. 47.
Ao penal origin!ria consiste em uma ao penal cujacompetncia origin!ria "ca a cargo de um tri#unal. Como exemplo$mencione%se a ao penal n. 47$ a &ual$ por conta de um dos r'usser jos' geno(no$ a competncia ' do supremo tri#unal )ederal.
At' a presente data$ o#ser*e%se &ue no +! recurso &ue umadas partes possa manejar em +iptese de ao penal origin!ria. ,or+ora$ a posio do st) ' de no ca#imento dos em#argos in)ringentes.A sentena$ portanto$ j! nasce com extraordin!ria )ormao de coisajulgada.
-o &ue tange ao mensalo$ por'm$ a &uesto contro*ersa ' &uea maioria dos r'us est! sendo julgado pelo st) por conta do )oro deprerrogati*a de )uno de outrem$ so)rendo a via atrativa. Come)eito$ esto sendo pri*ados de recorrer em *irtude disso$ impedindo%os de exercer o duplo grau de jurisdio.
rise%se &ue os em#argos in)ringentes so recursosexclusi*amente de)ensi*os$ s podendo ser manejados pela de)esaem pro*eito do condenado.
/ira#ete entende &ue a conexo e a continncia so princ(piosimpl(citos na constituio )ederal$ ra0o pela &ual o )ato de dar%sepre*alncia 1 conexo e a continncia$ apesar de estarem pre*istasem sede in)raconstitucional$ no *iola a +ierar&uia constitucional.2sse ' o argumento &ue em#asa o posicionamento do st) para noconsiderar *iolao ao duplo grau de jurisdio a conexo e acontinncia na +iptese de +a*er r'u &ue go0a de )oro com
prerrogati*a de )uno.
3ecurso de duplo grau de jurisdio ' o meio de impugnao&ue$ na tutela do direito su#jeti*o das partes5$ o#jeti*a a re*iso dasquestes de fato e de direitojulgadas e decididas pelo pro*imentojurisdicional impugnado.
6s recursos de tutela de direito o#jeti*o so meios deimpugnao de &ue se *ale a parte para )a0er *aler interpretao+armnica das regras jur(dicas. Assim$ o interesse das partes 'secund!rio$ *alendo%se de maneira indireta. 6 )undamento desses
recursos ' &ue uma determinada norma jur(dica sejainterpretada8aplicada da mesma maneira por todos os ju(0es. Como
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exemplo desses recursos de tutela o#jeti*a$ tem%se o recurso especiale o recurso extraordin!rio.
-o caso do controle de con*encionalidade$ exercido pela corteinteramericana$ no se julga o caso concreto em pauta$ mas #usca%se
a aplicao da con*eno. 6s e)eitos gerados no caso concreto soindiretos. A corte$ ento$ cumpre uma tutela de direito o#jeti*o$ demodo &ue as &uestes )!ticas no so por ela apreciadas.
-ote%se &ue a competncia para apreciao da pro*a ' do jui0natural$ o &ue pode ser a*eriguado somente no duplo grau dejurisdio. 6s recursos de tutela o#jeti*a no comportam essaapreciao.
Conexo
Art. 79. A competncia ser! determinada pela conexo:
i % se$ ocorrendo duas ou mais in)raes$ +ou*erem sidopraticadas$ ao mesmo tempo$ por *!rias pessoas reunidas$ ou por*!rias pessoas em concurso$ em#ora di*erso o tempo e o lugar$ oupor *!rias pessoas$ umas contra as outras;
ii % se$ no mesmo caso$ +ou*erem sido umas praticadas para)acilitar ou ocultar as outras$ ou para conseguir impunidade ou*antagem em relao a &ual&uer delas;
iii % &uando a pro*a de uma in)rao ou de &ual&uer de suas
circunst
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-a terceira +iptese$ +! conexo intersu#jeti*a porreciprocidade$ isto '$ *!rias in)raes so praticadas por pessoasumas contra as outras.
6 inciso > tra0 conexo de nature0a material.
>nciso >>6 inciso >> tra0 a conexo o#jeti*a$ +a*endo dois ou mais crimes
com liame e *(nculo$ seja para garantir a impunidade do agente oupara assegurar o xito. -o importa o n?mero de agentes.
@anto a conexo su#jeti*a inciso i5$ como a o#jeti*a soconexes de nature0a material.
>nciso >>>6 inciso >>> tra0 a conexo instrumental ou processual$ na
medida em &ue tem como causa o poder de pro*ar.
6 art. 7 do cp esta#elece casos de interrupo da prescrio$cujo B pre* &ue$ nos crimes conexos &ue sejam o#jeto do mesmoprocesso$ a interrupo da prescrio em relao a &ual&uer dosacusados estende%se aos demais. 2ssa regra s *ale para causas deconexo material$ isto '$ pre*ista nos incisos i e ii do art. 79 do cpp.
Como exemplo$ pode%se mencionar a +iptese de +a*er trs
r'us e somente um deles ser condenado. A condenao deste$ namedida em &ue interrompe a prescrio para ele$ interrompe aprescrio para os demais r'us$ ainda &ue ten+am sido a#sol*idos$)ace a redao do B do art. 7. #$s.% a prescrio$ em regra$ nose interrompe pela a#sol*io.
Rio, 20 de agosto &ustavo.
Conexo e 'ontin(n'ia
A conexo e a continncia so regras de modi"cao dacompetncia e no de "xao desta.
o proi#idos os tri#unais de exceo$e al'm disso$ acompetncia de*e ser "xada anteriormente ao cometimento do crimee por lei. A competncia de*e ser pre*iamente "xada.
Da( &ue o artigo E97 do C,, di0 &ue o jui0$ ao constatar a suaincompetncia declinar! para o jui0 &ue ' competente. /as esseartigo ' de F4 ainda di0 &ue todos os atos sero declarados nulossal*o os decisrios$ mas +oje$ por uma leitura constitucional$ at' osatos decisrios so nulos.
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As regras de modi"cao da competncia atendem a algunso#jeti*os prprios$ en&uanto a preocupao constitucional com o jui0natural ' superior$ e +! uma proteo de cun+a pol(tico.
/as por&ue autori0ar &ue um jui0 A$ &ue no tin+a competncia
inicial para julgar$ passe a t%laG o &uestes de ordem pr!tica.Conexo e contingncia possuem o e)eito de unidade de
processo e julgamento$ ou seja$ um jui0 s ir! julgar as causascontinentes$ e de uma ?nica *e0$ por duas ra0es:
. 2conomia processual: so praticados menos atosprocessuais;
H. 2*itar decises contraditrias.
,ela &uesto de economia processual e para e*itar o risco dedecises contraditrias &ue a ao penal n. 47 )oi juntada.
o )enmenos de modi"cao da competncia$ &uem no erapassa a s%lo. /as +! &uestes contro*ertidas.
. e a conexo e a continncia con)rontarem direitos egarantias )undamentais constitucionais$ a conexo ter! &ueceder.
2ntre as garantias )undamentais est! o direito ao duplo grau dejurisdio. 2ste se caracteri0a por ser um direito da parte 1 re*iso deuma deciso a ela des)a*or!*el. I um direito su#jeti*o$ do sujeito$ '
uma garantia das duas partes /, e acusado5$ ' #ilateral no Jrasil. Iuma garantia con*encional pre*ista em con*eno internacional dosdireitos +umanos5.
A C$ *alendo%se de crit'rios pac("cos$ esta#eleceucompetncias por prerrogati*a de )uno no ' competncia)uncional$ e sim ratione persone K em ra0o da )uno exercida5. 2ca#e ao @ processar e julgar$ parlamentares nos crimes comuns.
,or exemplo$ Los' Menu(no ' acusado de corrupo passi*o epor )ora do )oro por prerrogati*a de )uno$ ser! julgado pelo @ em
ao penal origin!ria ao cuja competncia origin!ria ' de umtri#unal K no caso o @5. -esse caso$ +a*er! uma ?nica inst
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Do ponto de *ista do processo penal isso no ' poss(*el$ por&uea conexo de*e ceder &uando con)rontada com garantiasconstitucionais no caso$ o duplo grau5. e o @ admitisse osem#argos in)ringentes$ nesse caso daria respeito a essa garantia.
Da( &ue o e)eito da unidade do processo ' o julgamento nopode nascer se o seu nascimento causar leses a outras garantiasconstitucionais superiores.
Contudo$ +! o entendimento majorit!rio de /ira#ete$ de &ue aconexo e continncia seria princ(pios impl(citos na C$ e no cederia1s garantias constitucionais. I o &ue pre*alece no @.
6 recurso de H grau de jurisdio ' o meio de impugnao &ue$na tutela do direito su#jeti*o das partes5$ o#jeti*a a re*iso das&uestes de )ato e de direito julgadas e decididas pelo pro*imentojurisdicional impugnado.
6s meios de impugnao so: recursos de H grau e recursos detutela do direito o#jeti*o )a0er *aler uma interpretao +armnica doordenamento jur(dico5. 6 recurso 1 corte interamericana seria umrecurso de tutela do direito o#jeti*o. 3ecurso especial uni)ormi0aodas decises5.
-o caso de controle de con*encionalidade$ &uer%se &ue a amplade)esa$ por exemplo$ seja aplicados da mesma )orma em todos oslocais$ da( ser um recurso de tutela do direito o#jeti*o. ,or isso &ue aCorte >nteramericana no )uncionaria como H grau.
Al'm disso$ o recurso de duplo grau pode reexaminar &uestesde )ato e de direito. 6 recurso de tutela do direito o#jeti*o$ s analisa&uestes de direito.
2m *erdade$ o poder para ponderar a pro*a$ *alorar a pro*a 'do jui0 natural$ do jui0 origin!rio. Da( &ue +! analise de pro*a apenasno grau.
Conexo
Art. )* do CPP2m processo penal$ conexo ' onde +! dois ou mais in)raes
penais. e +! s uma in)rao$ no +! conexo. 6 &ue se conecta soas in)raes penais.
I o *(nculo &ue une duas ou mais in)raes penais.
! trs +ipteses de unio de processos:
. R(nculo de ordem su#jeti*a
Duas ou mais in)raes penais praticadas ao mesmo tempo porduas ou mais pessoas. 2ssa ' a conexo por simultaneidade
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Rio, 22 de agosto de 2013 a'+o que no teve aua.
Rio, 2) de agosto de 2013 aua do -onitor anessa.
A competncia comea a ser tratada no C,, no art. 9F. 6sincisos so enumerati*os e no existe +ierar&uia entre os crit'rios desua "xao.
A competncia no processo penal tem uma competncia diretacom o princ(pio do jui0 natural$ por ser neste a li#erdade o #emjur(dico tutelado. 6 jui0 natural tem muito mais )ora em relao ao#em tutelado e conse&uentemente a "xao da competncia.
2xistem trs crit'rios para a "xao da competncia do jui0 &ue' em relao a mat'ria$ pessoa e territrio.
e a competncia )or a#soluta e )or deso#edecida gera a
in*alidade dos atos processuais$ en&uanto &ue no caso decompetncia relati*a os *(cios podem ser con*alidados. egundo oart. E97 do C,, apenas os atos decisrios so anulados$ toda*ia esteartigo no )oi recepcionado pela C. a incompetncia no processopenal gera a anulao do processo o &ue para os ad*ogados isto 'timo por&ue ao se desco#rir uma nulidade o processo inteiro reinicia.uma nulidade muito comum ps alterao de HH
-o processo penal se entende majoritariamente &ue o crit'rioa#soluto seria a mat'ria e a pessoa$ mas -icolliti e AurS entendem&ue o territrio tam#'m ' um crit'rio a#soluto$ assim s +a*eria
crit'rios a#solutos no processo penal para estes aurores$ sendo umaposio minorit!ria.
Co-et(n'ia no Pro'esso ena
Art. 69- critrios:
%Lui0 competente: mat'ria$ pessoa$ territrio
@rs perguntas de*em ser )eitas
5Qual ' a Lustia Competente
A Competncia do tri#unal do j?ri pre*alece em relao asoutras$ sendo uma exceo os casos em &ue +aja conexo entre umcrime de competncia do tri#unal do j?ri e o )oro por prerrogati*a de)uno. 6 )oro por prerrogati*a de )uno ' da )uno e no doindi*(duo.
Quando +ou*er con=ito de competncia entre o tri#unal do j?rie um )oro por prerrogati*a de )uno o ?ltimo pre*alecer! "candoa)astada a prerrogati*a do j?ri. 2le ser! julgado pelo tri#unal sem &uese )orme j?ri.
H5Qual ' o )oro competente
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N5Qual ' a *ara competente
A Lustia ederal no @3 H a&ui no 3io possuem . o @entendeu &ue as *aras especiali0adas no )erem a garantia do jui0natural.
Quando +ou*er crimes cometidos por concurso de agente e8ouconcurso de crimes no C 9FNHE%N o @ entendeu &ue nos casos decon=ito de competncia entre a justia eleitoral e o tri#unal de j?ri+a*er! neste caso uma ciso$ +a*endo dois processos. -o +! assimpre*alncia de uma so#re a outra existindo dois processos.
A continncia ' uma identidade entre alguns elementos dademanda$ esta ' uma esp'cie de conexo mais su#jeti*a por no serentre as pessoas$ mas ser o mesmo contexto e se ligar pela pro*a porexemplo. -este caso os processos se juntariam por )acilitar.
6J: &uando )or pra )acilitar ou )or as mesmas partes$ osprocessos sero juntados.
A prerrogati*a de )uno pre*alece so#re o tri#unal do j?ri poresta ser uma prerrogati*a da )uno e no do indi*(duo por estaaca#ar ele*ando na +ierar&uia sendo julgado sempre por um tri#unalesta pre*alecer!$ mas principalmente por ser uma prerrogati*a da)uno.
Inciso VII O foro por prerrogativa de funo
%Quando se ad&uireGupon+amos &ue -atan cometeu um crime antes de *irar
deputado )ederal neste caso o @ entende &ue +a*er! umdeslocamento na competncia. 6 ,rocesso ser! deslocado para o @.e este ad&uiriu a prerrogati*a de )uno o processo ' deslocadopara o @.
e o crime )oi cometido durante o seu mandato e este tem o)oro por prerrogati*a de )uno e assim perde o )oro durante oprocesso o @ entendeu &ue o processo *olta para a primeira
instancia. e a prerrogati*a ' perdida no curso do processo este 'deslocado para a primeira instancia. -estes casos os atos socon*alidados pelo ju(0o ser competente.
De regra ainda &ue ten+a cometido o crime durante o mandatoe a instaurao da ao )or posterior pelo art. T4$ par!gra)o primeirodo C,, ele teria direito a prerrogati*a$ mas este artigo no )oirecepcionado nesta +iptese e em ra0o da s?mula 4E do @ eleno ter! prerrogati*a de )uno. 6 @ declarou este dispositi*oinconstitucional par!gra)o primeiro do art.T4 do C,,5 nas Adins H7F7%H e HT9%.
Cries po!"ticos coo a ipro#idade adinistrativa
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>mpro#idade administrati*a no ' crime$ esta ' uma in)raoadministrati*a pelos crimes pol(ticos no serem propriamente crimes.-o +! )oro por prerrogati*a de )uno para delitos pol(ticos sendosempre julgados em primeira instancia.
As contra*enes penais nunca tramitam na Lustia ederal Ks?mula NT do @L. 6 art. F da C trata exatamente disto.
Os casos da $%& '(quina e!etronicaente progra(ticas caa-n"que!)
Quem mantem em seu #ar estas m!&uinas comete crime contraa economia popular$ mas os @3@s e o @L entendem &ue por conternestas m!&uinas elementos importados no autori0ados$ logo o crimecometido seria de contra#ando art. 9 do C,5$ sendo a Lustia
ederal a competncia. KArt. NN4 do C,,.
Descamin+o Contra#ando
Contra#ando ' &uando o #em ' proi#ido no pa(s$ nodescamin+o no ' o #em proi#ido.
$oeda fa!sa 'pape! oeda fa!si*cada) a que copete+
-o crime de moeda )alsa &uando se tratar de )alsi"cao
grosseira entende%se &ue ' estelionato e conse&uentemente acompetncia ' da justia 2stadual e no ederal$ se no )or grosseiraa competncia ' da Lustia ederal pelo papel moeda.
O caso da federa!i,ao dos cries contra os direitosuanos- A!ocao de copetncia
A 2C 4E de H4 )amosa re)orma do Ludici!rio5 introdu0iu oinciso R%A no art. F da C. supon+amos &ue o crime esteja sendo
julgado pela justia de primeiro grau e o ,M3 ' noticiado &ue o crime*iola os direitos +umanos como a no auto incriminao$ o ,M3 podesuscitar o incidente e desloca a competncia para a justia ederal.,ara a doutrina este incidente *iola o princ(pio do jui0 natural.
V6 caso da impro#idade administrati*a
VCon=ito com o @ri#unal do Luri
VCrime cometido em concurso e o )oro pri*ilegiado
O caso do art./60 do C&&
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A avocao de copetncia.
Rio, 2/ de agosto de 2013 no sei se teve aua.
Rio, 03 de sete-$ro de 2013.
Contin(n'ia
A continncia est! pre*ista no art. 77 do C,, e ' a relao decontinente e conte?do. ,or exemplo$ di*ersas pessoas acusadas domesmo crime. 6 continente ' a conduta e o agente ' o conte?do.
6 e)eito da continncia e da conexo ' a unidade dejulgamento.
e +! uma ?nica in)rao penal praticada por duas ou maispessoas o )enmeno ' o da continncia.
6utro caso ' &ue como uma ?nica ao A pretendia lesionar J.Durante essa ao$ A aca#a lesionando C e D tam#'m. ! tam#'m a+iptese cl!ssica do art. 7 do C, concurso )ormal de in)raes5.
As +ipteses de erro na execuo e de concurso )ormal dein)raes so outros casos de continncia.
A continncia tem sempre uma unidade$ &ue pode ser o crimeou a conduta.
6s arts. 79 e 77 do C,, esta#elecem causas de modi"cao dacompetncia. A conexo e a continncia modi"cam a competncia$)a0em com &ue um determinado jui0 pre*alece so#re os demais ejulgue todas as causas.
6 e)eito ordin!rio da conexo e da continncia ' pro*ocar aunidade de processo e julgamento$ prorrogando a competncia dedeterminado jui0 &ue no era competente e derrogando acompetncia dos outros ju(0es &ue no eram competentes.
A mera pluralidade de condutas e de crimes no caracteri0a aconexo e a continncia. I necess!rio &ue se *eri"&ue ou os *(nculosda conexo ou a situao de unidade da continncia.
6 art. 7T ' importante$ por&ue determinada a conexo ou acontinncia ' preciso determina o jui0 competente.
A regra do art. 7T acol+e a competncia constitucional do j?riart. E R>>>5$ portanto$ por exemplo$ se A mata J e na )uga rou#ao carro de C$ o crime de rou#o pode ser julgado pelo tri#unal do j?ri.
,23MU-@A: um crime de rou#o pode ser julgado pelo tri#unal do
j?riG im$ desde &ue conexo a um crime doloso contra a *ida.
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6 tri#unal do j?ri exerce a *ia atrati*a$ ele atrai para o seu
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Ainda &ue A seja preso pela leso em =agrante no 3L$ o jui0 do3L no ' competente. 6 jui0 competente para as duas causas ' o jui0do local aonde ocorreu o rou#o$ ou seja$ em maric!.
-o ' por&ue o jui0 do 3L )oi o primeiro a con+ecer da causa &ue
ele ser! competente. 6 primeiro crit'rio ' o do crime mais gra*e eesse jui0 pre*alecer!.
,or exemplo$ um )urto &uali"cado em conexo com um )urtonoturno praticados em di*ersos locais. A competncia ' o do jui0 dolocal onde ocorreu o )urto &uali"cado.
6 segundo crit'rio ' o do lugar em &ue +ou*er ocorrido o maiorn?mero de in)raes$ se as respecti*as penas )orem de igualgra*idade.
,or exemplo$ ' a +iptese de conexo entre 4 rou#os$ um
praticado no 3L$ outros dois praticados em , e outro praticado emJ. 2 so todos crimes de igual gra*idade. 6 sujeito )oi preso em J.6 jui0 competente ' o jui0 de ,$ por&ue )oi o local aonde ocorreu omaior n?mero de in)raes penais.
6 ?ltimo crit'rio ' o da pre*eno. 6 art. TN do C,, tra0 ocrit'rio da pre*eno e ele no Jrasil ' a&uele pelo &ual o jui0 &ueprimeiro toma con+ecimento da causa$ ainda &ue antes doo)erecimento da den?ncia ou &ueixa$ torna%se competente para julga%la.
I uma +iptese de conexo e os crit'rios a e # do art. 7T noresol*em "xa%se a competncia pela pre*eno.
Um jui0 &ue antes do in(cio do processo$ por ocasio do contatodele com a not(cia da priso em =agrante$ esse jui0 &ue tomacon+ecimento$ tornando%se competente por pre*eno$ no estaria*iolando o princ(pio do sistema acusatrio.
egundo a Corte >nteramericana di0 &ue sim$ uma "xao decompetncia por pre*eno *iola o sistema acusatrio$ por&ue essejui0 j! est! contaminado por um conjunto de in)ormaes anteriores
do in&u'rito policial. 2 so in)ormaes capa0es de )ormar ocon*encimento deste.
6J: ' importante sa#er &ue primeiro ol+a%se as penasm!ximas dos crimes e se essas )orem iguais ol+a%se a pena m(nima.6 crime &ue tem pena m(nima maior ' mais gra*e e ele pre*alece.
>nciso >>> do art. 7T K
A lei dos L2C3>/ tra0 uma regra prpria. A competncia doL2C3>/ est! pre*ista na C no art. FT$ >. 2 eles so competentes paraprocesso e julgamento das c+amadas in)raes de menor potencialo)ensi*o.
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2 se uma in)rao de menor potencial o)ensi*o esti*er emconexo com uma in)rao penal comumG
Durante muito tempo a doutrina di*ergiu so#re &ue soluo dara essa situao. e pens!ssemos segundo a nature0a do crime$ a
soluo seria da al(nea a do art. 7T./as A)r/
' uma competncia constitucional.
At' &ue a lei do L2C3>/ )oi alterada e incorporou as in)raes demenor o)ensi*o ao jui0 da in)rao penal comum. A lei do L2C3>/permitiu a *ia atrati*a$ com a uma ressal*a de &ue todos os direitospre*istos na lei FFF seriam respeitados no / de*em ser
respeitados pelo jui0 da jurisdio criminal comum.
6 inciso >R do art. 7T tra0 o concurso entre a jurisdio comume a especial. 2 o art. 7T determina &ue pre*alece a jurisdioespecial.
We*ando ao p' da letra as jurisdies especiais so a militar e aeleitoral.
6 art. 7F tra0 uma soluo para a justia militar.
6 pro#lema est! na interpretao &ue os tri#unais deram dejustia especial na relao entre a justia )ederal e a justia estadual.
OAP rou#a uma agencia do #anco >tau e uma agencia da C2.Que jui0 julgar! AG 6 entendimento dominante na jurisprudncia '&ue a justia )ederal ' especial em relao 1 justia estadual$ca#endo ao jui0 )ederal julgar am#os os casos.
A doutrina &uestiona isso$ por&ue a justia )ederal ' comum. 2lano ' especial. /as as justia estaduais e )ederais comuns tem oelemento comum de serem justia residuais. 2las julgam o &ue no)or competncia das justias especiais.
6J: a justia militar )ederal pode julgar ci*is$ en&uanto &ue ajustia militar estadual em nen+uma +iptese pode julgar ci*is.
,ara a doutrina$ nesse caso$ pre*alecem os outros crit'rios. 6scrit'rios do art. 7T$ *e0 &ue am#as as justias )ederais e estaduaisso comuns.
6 art. 7F tra0 casos em &ue no +! unidade de processo ejulgamento no se produ0ir! o e)eito dessa unidade5.
6 art. T tam#'m tra0 outro caso em &ue no pre*alecer! essaunidade. 2 essa regra ' importante por&ue demonstra &ue nem todas
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as situaes de conexo e continncia daro origem a uma unidadede julgamento.
,or exemplo$ OAP est! preso e OJP$ suspeito da pr!tica do crimeem coautoria$ est! solto e no )oi encontrado K separao dos
processos.2 o art. TH se +ou*esse uma situao de conexo e continncia$
mas os ju(0es no perce#eram e pro)eriram uma sentena de m'ritode"niti*a X sentena de m'rito5$ todos os atos processuaispraticados pelos ju(0es sero considerados *!lidos e a unidade deprocesso e julgamento ir! operar posteriormente$ na etapa deexecuo penal.
6s processos sero reunidos na )ase de execuo penal para oe)eito de soma ou uni"cao das penas.
A uni"cao das penas signi"ca a unidade de penas de&ualidade di)erente. Como executar penas de &ualidade di)erenteG,or exemplo$ condenado a uma pena restriti*a de direito e uma penade prisoG A W2, tra0 disposies so#re isso.
A uni"cao da pena pode *ir a ser uma criao de uma no*apena a partir de crit'rios da lei penal. -o ' apenas uma+armoni0ao de penas. A esse incidente de uni"cao das penas 'c+amado de incidente de con+ecimento no
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Certo ou errado$ transitada em julgada a soluo dada ' anorma jur(dica indi*idual do caso concreto$ segundo Carnelutti.
2 isso ' uma caracter(stica da jurisdio$ a de"niti*idade.
6 &ue distingue a )uno do judici!rio do pode judici!rio ' ade"niti*idade e controlar a constitucionalidade de leis e atosnormati*os.
6 processo ' um m'todo poderoso por&ue ele ' o m'todoempregado para se resol*er em de"niti*o as contro*'rsias e o sujeitoprocesso respons!*el por essa soluo$ no exerc(cio da jurisdio$ eletem o poder a dar essa soluo "nal$ mesmo &ue contr!rio a lei$ mascon)orme a constituio.
-em sempre )oi assim.
JulloY ela#orou a primeira teoria do processo. 2 ele tentaargumentar com a sociedade no sentido de a)astar t'cnicas deresoluo de contro*'rsias &ue existiam e disputa*am +egemoniacom os tri#unais.
2le ento ela#ora uma teoria do processo pela &ual ele di0 &ueo processo se constitui como relao jur(dica$ *inculando doissujeitos$ &ue se su#metem ou su#metem a causa a um terceiroimparcial$ &ue representa o 2stado$ respons!*el por encontra asoluo ao lit(gio.
! uma relao jur(dica &ue *incula autor$ r'u e o jui0$ tendopor o#jeti*o solucionar em car!ter "nal determinado lit(gio.
2 a ideia da relao jur(dica remonta ao direito romano. 2 eraprpria das relaes pri*adas. A ideia da relao jur(dica ' antes demais nada uma ideia de garantia das expectati*as$ por exemplo$ eusou credor$ ten+o a expectati*a de rece#er. 2 JulloY di0ia &ue essagarantia podia ser *ista na relao processual.
Anos depois toda essa argumentao tornou%se desnecess!ria.ou*e uma expanso da #urocracia e o poder judici!rio tornou%se
est!*el e presente na sociedade. -o +! mais a necessidade decon*encer as pessoas a #uscarem a justia.
Moldsc+imit$ se dando conta disso$ comea a &uestionar o)uncionamento dos tri#unais. 2 o &ue ele *ia como processo no erauma relao entre os sujeitos. 2le perce#ia &ue essas relaes$inclusi*e as secund!rias$ em *erdade eram o conte?do do processo. 6processo contin+a essas relaes. 2 algo no pode sersimultaneamente conte?do e continente.
A relao jur(dica depende da existncia de um *(nculo entreduas ou mais pessoas.
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2 Moldsc+imit di0 &ue o processo ' o continente e as relaesesto no processo. 2 esse continente se impe a sociedade ao seproi#ir a justia pelas prprias mos.
A limitao dos mecanismos de autotutela e o direcionamento
da contro*'rsia para o poder judici!rio torna*am desnecess!rioacentuar o conte?do$ mas co#ra*am da teoria uma o#rigao so#re ocontinente.
2 Moldsc+imit perce#eu &ue a realidade no correspondia ateoria da relao jur(dica. Moldsc+imit *i*eu na Aleman+a na0ista. 2C+io*enda e Carnelutti$ os principais di)usores da teoria da JulloY$*endo o processo como um conjunto de relaes jur(dicas autnomasa relao de direito material.
6 estatuto jur(dico do autor e do r'u ' composto por umconjunto de direitos$ de*eres$ nus e )acilidades. 2 o do jui0 ')ormado por poder8de*er.
/as Carneluti e C+io*enda so autores passi*os politicamentediante o )ascismo italiano. >sso s muda &uando aparece umimportante doutrinador Calamandrei$ &ue era da resistncia italiana.
2 no Jrasil por in=uncia de pro)essores )ormados nessasescolas )oi tra#al+ada e ainda ' tra#al+ada a ideia de processo comouma relao jur(dica.
/as goldsc+imit no enxerga*a assim$ para ele as relaes
esta*am dentro do processo e o processo era outra coisa. 2 oprocesso poderia estar ou no de acordo com princ(pios 'ticos$ &ueaps F4E se tornam os direitos )undamentais.
2le prope outra *iso. 2le enxerga uma situao &ue se impeda jurisdio para as partes. I uma situao jur(dica.
Wimitados os m'todos de autotutela e a"rmada apreponder
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processo como m'todo maneira de se )a0er algo$ tendo um o#jeti*oclaro5.
2le di0 &ue tem &ue se tra#al+ar ol+ando a realidade$ mas emum n(*el conceitual. egundo a realidade$ o processo ' maneira de se
)a0er alguma coisa. /as ' preciso dar uma ao processo um conceitodi)erenciado.
,ara 2lio$ o processo ' um procedimento em contraditrio. ,araele o processo contem relaes jur(dicas e na *erdade ele ' umprocedimento em contraditrio.
Jar#osa /oreira$ recuperando as noes de JulloY$ usa*a como"gura o trem. 2 di0ia &ue o processo ' o conjunto de relaesjur(dicas o trem5 e o procedimento so os tril+os por onde o trempassa. 6 procedimento seria a )ace externa do processo.
A expresso Omero procedimentoP desclassi"cou o conceito deprocedimento. 2 2lio recupera o conceito de procedimento. 6procedimento em contraditrio ' uma ideia de um m'todo &ue enlaaos sujeitos em um determinada direo e *ai *inculando as pessoasao longo do trajeto e a ideia dele de contraditrio no ' a tradicionalcom a &ual os processualista esto acostumados a tra#al+ar.
,ara Ada ,elegrine$ Jar#osa /oreira$ Carnelutti$ C+io*enda$ Oocontraditrio ' a cincia #ilateral dos atos do processo e apossi#ilidade de contraria%losP Loa&uim Canuto /endes de Almeida5.
-a *iso cl!ssica o contraditrio ' a cincia e)eti*a e reaoposs(*el. ,or exemplo$ uma parte pratica um ato processual$ a outraparte tem o direito de sa#er &ual )oi o ato praticado tomandocon+ecimento do ato5 e reagir a ele. A cincia tem &ue ser e)eti*a$mas a reao ' poss(*el$ ou seja$ no ' o#rigatria.
2 esse conceito ' caracter(stica de um processo em umasociedade indi*idualista$ tendo o ol+ar apenas para o pro#lemadessas duas pessoas.
2sse conceito de contraditrio no ' o &ue 2lio aplicou &uando
disse &ue processo ' procedimento em contraditrio. 2sse ' apenasum aspecto do contraditrio para ele.
,ara 2lio$ o contraditrio consiste na possi#ilidade das partesatuarem de )orma e)eti*a na soluo da causa.
2sse contraditrio ' de (ndole constitucional. 2le representauma a#ertura democr!tica dentro do processo$ ou seja$ as partesparticipam na )ormulao da deciso.
2le muda o )oco na tr(ade ao$ jurisdio e processo5 &ue naconcepo tradicional &ue esta*a na jurisdicional para o processo. 6processo passa a ser a categoria mais importante. 2le condiciona ajurisdio. 6 jui0 no pode decidir &ual&uer coisa. -o ' assimZ
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2le altera o )oco &ue esta*a na jurisdio o poder do 2stado5 eo trans)ere para o prprio processo$ como instrumento democr!ticode resoluo dos con=ito.
I uma a#ertura democr!tica por&ue o processo para ele '
participao das pessoas. 6s sujeitos do processo passam a ter umarele* de distinguir processo deprocedimento e adjeti*ar negati*amente o procedimento como meroprocedimento.
2 uma teori0ao &ue lana um ol+ar na realidade e o outrool+ar nas )ontes do direito processual.
Concluindo$ temos duas teorias. Uma &ue * o processo comoum conjunto de relaes jur(dicas$ autnomas da relao de direitomaterial.
A autonomia do processo em relao ao direito material 'pac("ca atualmente. @anto o ' &ue algu'm pode tendo a ra0o$ ter odireito material ao seu lado$ pode perder o processo. /as apenas daautonomia$ de acordo com Capeletti$ o processo na maior medidaposs(*el de*e #uscar a justia.
Capeletti impulsiona a ideia de acesso 1 justia e ' o pai do
processo justo. 6 processo de*e #uscar um resultado justo.6 art. E$ inciso WR da C di0 &ue no processo a de se assegurar
a ampla de)esa e o contraditrio. 2 nesse momento temos doiscamin+os tericos para seguir: pensar o contraditrio nos limites dade"nio cl!ssica ou pensar o contraditrio$ como a0alari$ sendodireito de participao.
2 como isso )a0 di)erena no campo do processo penalG
2m HT$ o sistema mudou.
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6 in&u'rito policial ' uma esp'cie de in*estigao criminal$sendo a primeira )ase da persecuo penal. I uma )ase pr'%processual$ sendo o in&u'rito policial para a reunio da justa causa.
Antes$ com o o)erecimento da denuncia ou da &ueixa$ inicia*a%
se processo. A denuncia era imediatamente rece#ida e se inicia*a oprocesso.
2ssa era a estrutura #i)!sica e est! inspirada no cdigo deprocesso criminal napolenico e ' por causa dela &ue muitosdoutrinadores di0er &ue o processo penal #rasileiro ' misto$contemplando uma )ase pr'%processual in&uisitria e uma )aseprocessual acusatria.
2m HT$ o C,, )oi modi"cado$ para &ue a lei possa exprimir o&ue o conceito de processo como procedimento em contraditrio &uerdi0er.
2xiste a in*estigao criminal. 6 momento de o)erecimento dadenuncia ou &ueixa. Depois um de#ate contraditrio so#re aaceitao ou no dessa denuncia ou &ueixa$ so#re a admissi#ilidadedela. 2 se )or admitido$ +! uma deciso de admissi#ilidade deacusao art. NFF5$ a partir da( se inicia o processo.
2sse modelo estrutural ' c+amado de procedimento tri)!sico.2stas regras institu(das nos art. NFN ao art. NFF esto pre*istas eincidem em todos os processos penais no Jrasil$ de acordo com o art.NF4. Qual&uer &ue seja o processo penal.
A ?nica di)erena ' o procedimento do j?ri$ &ue j! tin+a essesprocedimentos pre*istos.
6 pre*isto no B4 do art. NF4 ' c+amado de princ(pio de reser*ade cdigo. 2 ele se aplica a todos os procedimentos de grau.
grau X con+ecer a causa 8 H grau X con+ecer o recurso. ,orexemplo$ o @ est! julgando o mensalo em grau$ por&ue ele est!con+ecendo da causa.
>sso rompeu com a estrutura napolenica #i)!sica. 2 tra0 oelemento de participao na deciso de admissi#ilidade da den?nciaou &ueixa.
A den?ncia ou a &ueixa podem ser ineptas e isso ' no estarapta a instaurar de )orma regular o processo. 6s re&uisitos esto noart. 4 do C,,.
e ela no atender os re&uisitos do art. 4$ ou seja$ )or inepta$ ojui0 pode rejeitar de plano a den?ncia ou a &ueixa$ con)orme o art.NFE.
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6 art. NF7 tra0 a possi#ilidade da a#sol*io sum!ria em todosos casos. 6u seja$ se aps rece#er a den?ncia e a resposta da de)esa$o jui0 se con*encer da inocncia$ ele pode a#sol*er de )orma sum!rio.
2 esse "ltro de conteno das acusaes est! de acordo com a
noo de contraditrio dada.6 modelo #i)!sico ' um con*ite ao processo. 2le contempla o in
du#io contra reu&ue ' contra a presuno de inocncia.
2 o modelo tri)!sico s )a0 sentido teoricamente a partir danoo do processo como procedimento em contraditrio.
-a pr!tica essa mudana de modelo se coaduna na resposta aacusao e essa resposta pode *ersar so#re &uestes processuais oude m'rito.
2 a deciso do jui0 &ue rece#e a &ueixa ou a den?ncia tem &ueser )undamentada.
A )undao encontra )undamento tam#'m no en)rentamentodas teses alternati*as pelo jui0. 2 o jui0 tem &ue en)rentar.
A moti*ao da deciso no ' a identi"cao da trajetria deuma deciso. 6 processo de deciso ' um processo complexo.
A moti*ao ' sempre uma justi"cao 1 posteriori. 2la parteda deciso. 2 esse ' o dado &ue distingue os modelos. -o #i)!sico$ ojui0 no precisa*a )undamentar. -o tri)!sico$ ele tem &ue)undamentar a deciso de admissi#ilidade.
2 outra caracter(stica da moti*ao ' &ue ela tem &ue ser docaso. 6u seja$ no pode ser usada uma moti*ao &ue se use paratodos os casos$ isso no ' moti*ao.
Rio, 10 de sete-$ro de 2013.
Pro'edi-entos
-o processo penal$ +! trs tipos de procedimentos comuns:
sum!rio$ sumar(ssimo e ordin!rio.6 procedimento sum!rio e sumar(ssimo so mais concentrados
no tempo. At' HT$ esses dois procedimentos eram os ?nicos naestrutura do procedimento comum com a predomin
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-o processo ci*il$ ' indiscut(*el &ue o jui0 &ue preside aaudincia de*e pro)erir sentena. 2 esse de*er ' c+amado deprinc(pio da identidade )(sica do jui0.
6 processo penal$ at' HT$ era marcado pela atuao de
di*ersos ju(0es. 2 isso ' uma gra*e distoro$ a)etando a &ualidade dasentena.
A oralidade tomada como princ(pio reitor do procedimento le*oua edio do BH do art. NFF &ue di0 &ue o jui0 &ue presidir a instruode*e pro)erir a sentena. 2nto$ a partir de HT$ o direito processual#rasileiro incorporou o princ(pio da identidade )(sica do jui0.
2 isso s ' poss(*el por&ue +! uma concentrao dos atos emaudincia.
2nto$ ' poss(*el di0er &ue o elemento comum &ue est!
presente em todas as )ormas do procedimento comum no processopenal #rasileiro ' a oralidade.
Concluindo$ desde HT$ o procedimento comum no processopenal ' marcado pela oralidade$ &ual seja$ a concentrao dos atosdo processo$ tanto )(sica &uanto temporal. A oralidade ' *ista noapenas pelo
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pre*istos na lei do L2C3>/ conciliao ci*il com e"c!cia penal$transao penal e suspenso condicional do processo K arts. 74$ 79 eTF do Wei FFF8FE5.
2ssa trans)ormao da estrutura #i)!sica para a estrutura
tri)!sica$ &ue #usca ao ade&uar o processo penal #rasileiro ao modeloacusatrio$ *eio re*olucionar de )orma concreta.
2 essa trans)ormao no *eio apenas para algunsprocedimentos$ mas para todo o processo penal.
@odo o processo penal #rasileiro se orienta por uma estruturatri)!sica e o BH do art. NFE ao orientar isso ' c+amado de princ(pio dereser*a do cdigo. A reser*a de cdigo ' a densi"cao no
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Uma den?ncia ou &ueixa cont'm uma pretenso acusatria.
6 in du#io pro reono ' princ(pio$ mas um crit'rio. 6u seja$como o jui0 no pode deixar de decidir$ ele tem &ue ter um crit'riopara solucionar o caso. I um crit'rio de resoluo da incerte0a.
2 esse crit'rio ' ele por&ue ele deri*a da presuno deinocncia. 2sse ' o princ(pio &ue est! na #ase do crit'rio in du#io proreo. 2le existe com #ase no princ(pio da presuno de inocncia.
2 o incidente de con+ecimento na execuo penalG
! presuno de inocncia se encerra com o tr>>$ C,, e art. 49 a 4F7; ,rinc(pios norteadores
a. ,lenitude de de)esa;#. igilo das *otaes;c. o#erania dos *eredictos;d. Competncia para julgamentos dos crimes dolosos contra a
*ida. ,rincipais caracter(sticas:
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a. ,rocesso ,?#lico regido pela oralidade e pela contrariedade;#. Di*iso de processo em duas )ases;c. [rgo julgador su#jeti*amente complexo;d. >rrecorri#ilidade ao julgamento de m'rito.
2s&uema: den?ncia K de)esa escrita K *ista do /, K audincia Kdeciso K arrolamento de testemun+as K plen!rio.
6 tri#unal do j?ri tem origem em 3oma$ onde a acusao era)eita pu#licamente e o julgamento era )eito por pessoas do po*o. /asele gan+a muito *alor a partir das re*olues li#erais$ por&ue passoua ser uma garantia dos indi*(duos &ue sejam julgados pelos seusiguais.
6 j?ri ' um s(m#olo da democracia$ representando apossi#ilidade de ser julgado por iguais.
6 art. E$ R>>> da C tra0 os princ(pios &ue norteiam o j?ri.
,lenitude de de)esa: entre as garantais indi*iduais do processopenal est! a garantia da ampla de)esa. 6 processo penal se estruturapelo contraditrio. Dentro desse es&uema de contraditrio$ a amplade)esa ' essencial$ permitindo ao r'u &ue tome con+ecimento daacusao e possa se de)ender dela.
A ampla de)esa se #iparte entre: de)esa t'cnica exercida pelopro"ssional +a#ilitado5 e de)esa pessoal )eita pelo prprio r'u5. Ade)esa pessoal tam#'m se #iparte em: positi*a e negati*a.
A autode)esa ' positi*a &uando o r'u resol*e atuar no processoprodu0indo pro*as$ atuando na audincia$ respondendo perguntas.2le participa de )orma e)eti*a na dial'tica processual.
2 a de)esa negati*a se )a0 &uando o r'u se apro*eita dagarantia constitucional do direito ao silncio. icar em silnciotam#'m ' se de)ender.
A plenitude de de)esa no tri#unal de j?ri &uer di0er &ue amplade)esa tam#'m est! presente no j?ri. Com poucas excees.
igilo das *otaes: os *otos dos jurados so secretos. 6sjurados se re?nem em uma sala e *otam os &uesitos elencados pelojui0.
o#erania dos *eredictos: ' um princ(pio muito importante$sendo um princ(pio )undamental do j?ri. A deciso &ue )oi tomadapelo corpo de jurados no pode ser modi"cada. 6 tri#unal no podere)ormar a deciso dos jurados$ sal*o em caso de nulidadeprocessual. 6 tri#unal no *ai criar uma no*a deciso$ o e)eito no 'de re)orma da deciso do j?ri$ mas o e)eito ' a constituio de umno*o j?ri.
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Competncia para julgamento dos crimes dolosos contra *ida:no ' #em um princ(pio. 6 )undamento ' &ue o legislador+istoricamente designa &ue alguns crimes sero julgados pelo j?ri$ oscrimes dolosos contra a *ida.
/as o tri#unal do j?ri julga apenas os crimes dolosos contra a*idaG -o$ +! excees. A principal ' nos casos de conexo. Como acompetncia do tri#unal do j?ri ' constitucional ela pre*alece. 2 oscrimes conexos ao crime de competncia do j?ri sero julgados pelotri#unal do j?ri.
A competncia do j?ri tem &ue ser interpretada de )ormarestriti*a$ ou seja$ no ca#e analogia e nem extenso. >sso signi"ca&ue o crime de latroc(nio no ' de competncia do tri#unal do j?ri. 6latroc(nio ' um crime &uali"cado pelo resultado.
o s os crimes originalmente dolosos contra a *ida.
6 art. 74$ B do C,, trata da competncia pri*ati*a do j?ri.
6s crimes dolosos contra a *ida na )orma tentada tam#'m sojulgados pelo tri#unal do j?ri.
At' o "nal da instruo pro#atria$ ' poss(*el &ue ocorra amudana de um crime tentado para consumado. Am#os so decompetncia do j?ri$ mas ' poss(*el &ue um crime en&uadrado comotentado se modi"&ue para consumado.
Prin'iais 'ara'ter4sti'as6 processo ' p?#lico e regido pela oralidade e pela
contraditoriedade. 6 procedimento do j?ri se aproxima na pr!tica doprocedimento americano.
Contraditoriedade tem dois aspectos: . I duel(stico$ )ormaode partes opostas em uma demanda; H. 3egido pelo contraditrioconceito )ormal: ' a cincia #ilateral dos atos e termos do processo ea possi#ilidade de contraria%los8 conceito material: ' a possi#ilidadede in=uenciar na construo da *erdade processual5.
I poss(*el &ue exista contraditrio sem duas partes opostas.
-o processo penal no se #usca a *erdade real$ mas a *erdadeprocessual$ *e0 &ue o interesse do r'u nunca ' pro*ar a *erdade$ masele &uer "car solto.
6utro aspecto importante do j?ri ' a di*iso do processo emduas )ases:
. ormao de culpa: ela *ai da den?ncia at' a deciso do jui0.A )ormao de culpa ' para &ue seja analisado se o crime '
ou no doloso contra a *ida e a partir de ento le*ado aojulgamento do j?ri.
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H. Lulgamento: depois temos um procedimento &ue ' a cara dotri#unal do j?ri$ &ue ' o plen!rio. 2 ' o plen!rio &ue tem ascaracter(sticas do j?ri. 6 &ue *ai para o plen!rio ' umaacusao pronta$ com uma pro#a#ilidade de &ue a&ueleindi*(duo seja o autor da in)rao penal.
6 processo penal ' tri)!sico$ como um todo. /as oprocedimento do j?ri ' #i)!sico.
6 processo ' tri)!sico por&ue possui: uma )ase pr'%processualin*estigao criminal5$ o rece#imento da den?ncia e o julgamento.Com a re)orma do processo penal$ a segunda )ase gan+ou muitoautonomia da terceira )ase.
6utra caracter(stica ' &ue o rgo julgador ' su#jeti*amentecomplexo. 2 isso &uer di0er &ue ele ' composto por ju(0es de )atoa&ueles &ue reali0am o julgamento5 e por um jui0 de direito presidea sesso plen!ria5.
-o procedimento do j?ri$ o jui0 de direito &uanti"ca a pena$ apartir de delimitaes )eitas pelos ju(0es de )ato.
A ?ltima caracter(stica ' a irrecorri#ilidade do julgamento dem'rito. 6 m'rito da deciso do j?ri no ' recorr(*el. 6 tri#unal dejustia no pode re)ormar a deciso do j?ri.
Pro'edi-ento do ri
2le ' iniciado com a den?ncia.,ergunta: s o /, pode )a0er den?ncia no tri#unal do j?riG
2xista &ueixa%crime su#sidi!ria 1 atuao do /,G imZ e o /, noatuar no pra0o$ ca#e den?ncia produ0ida ou pela *(tima ou pelo seurepresentante legal.
Com relao 1 den?ncia$ o /, tem como o#rigao )uncionalnarrar os )atos$ com as &uali"cadoras e tudo mais.
3ece#ida a den?ncia ' passado para a segunda )ase: a de)esaescrita$ em um pra0o de dias. -esse est!gio +! o principio da
concentrao de de)esa$ pode ser alegado &ue o r'u no cometeucrime ou se de)ender de )orma t'cnica ou arrolar testemun+as.
Depois +! no*a *ista ao /,$ sendo o pra0o de E dias. 2 nesseponto +! uma discusso: no processo ci*il$ +! a petio inicial$ acontestao e +! um terceiro momento &ue ' a r'plica. A r'plica sca#e &uando na contestao o r'u alegar )atos &ue no esta*am nainicial. -o tem r'plica sempre. A r'plica ser*e para criar uma relaocircular.
2 a *ista ao /, tem a mesma )uno. 2 a cr(tica ' &ue ' como
se o /, )alasse no*amente. 6u seja$ o autor )ala duas *e0es e o r'uapenas uma.
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2 o autor )alar duas *e0es$ no processo penal$ )ere ocontraditrio. AurS de)ende &ue o /, de*e )alar apenas com relaoao &ue )oi le*antado de di)erente na de)esa. -o pode ser*ir para eletra0er no*os )atos.
2ssa *ista ao /, ' espec("ca.6J: 6 tipo ' a descrio de uma conduta. 6 &ue est! dentro
desse espao ' o tipo penal. 2 na den?ncia tam#'m ' isso. Aden?ncia tra0 a descrio de um )ato locali0ado no tempo e espao.
6 prximo procedimento ' a audincia. A ordem ' primeiro atestemun+a acusao e depois a testemun+a de de)esa. Depois aoiti*a dos peritos. Depois por ultimo a oiti*a do r'u. A *(tima ser!ou*ida se esti*er *i*a.
,assada a audincia$ +! a deciso. 2ssa pode ser de &uatro
nature0as: a#sol*io sum!ria por exemplo$ entende &ue o crimeest! prescrito5$ pron?ncia pronunciar o r'u ' di0er &ue a&uele crime*ai ser julgado pelo tri#unal do j?ri5$ impron?ncia di0er &ue o crimeno ser! julgado pelo tri#unal do j?ri5$ desclassi"cao ele podeainda desclassi"car o crime$ ou seja$ di0 &ue o crime de competnciade tri#unal do j?ri$ mas no ' o crime arrolado pelo /, na den?ncia5.A desclassi"cao ' con+ecida como pron?ncia imprpria.
2ssa ' uma deciso do jui0.
Rio, 1) de sete-$ro de 2013 no teve aua.
Rio, 1/ de sete-$ro de 2013.
ri$una do 5ri
6'ontinua7o8
6 procedimento do tri#unal do j?ri ' #i)!sico. 2 o processo penalcomo um todo ' tri)!sico.
,rocedimento comum: o)erecimento da den?ncia$ rece#imentoda den?ncia$ de)esa pr'*ia do r'u$ aps pode ocorrer 1 a#sol*io
sum!ria ou d! prosseguimento a instruo pro#atria$ A>L oiti*a dastestemun+as$ dos peritos e o r'u sempre )ala por ?ltimo5$ sentena.
Roltando para o j?ri$ )alamos da den?ncia$ da de)esa escritaindica testemun+as$ as pro*as &ue ele &uer &ue sejam produ0idas5$da *ista ao /, &ue no ,romotor no pode )alar &ual&uer coisa5 ec+egamos 1 deciso.
,ara essa deciso existem &uatro possi#ilidades: pron?ncia$impron?ncia$ desclassi"cao e a#sol*io sum!ria.
9e'iso 5udi'ia de Pronn'ia
A pron?ncia est! no art. 4N do C,,.
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A caracter(stica prim!ria dessa deciso ' &ue ela )unciona comoum re%rece#imento da den?ncia do /,. 6 jui0 di0 &ue +! pro*as damaterialidade do crime e ind(cios da autoria.
A justa causa ' pro*as da existncia de um crime e ind(cios da
autoria. 2 para o jui0 mandar para o tri#unal do j?ri tem &ue ter justacausa. 6 jui0 )a0 um reexame da justa causa.
2nto$ tem &ue ter justa causa no momento do rece#imento daden?ncia e no momento da deciso de pron?ncia.
6 @ *eda a condenao do acusado com #ase em pro*aso#tidas unicamente na )ase pr'%processual. Assim se a justa causapara mandar para o j?ri )or em#asada em apenas pro*as dain*estigao policial$ no de*eria ser aceita$ ou seja$ a justa causa ')raca.
A nature0a jur(dica da deciso de pron?ncia ' &ue ela ' umadeciso interlocutria mista no terminati*a.
2la ' interlocutria$ ou seja$ ela no trata do m'rito da &uesto.-esse caso$ no ca#e agra*o$ ca#er! outro recurso.
2la ' mista$ tendo em *ista a nature0a d?plice dela$ ou seja$ elaparece uma sentena$ o recurso ca#(*el ' outro &ue no o agra*o.
2la ' no terminati*a$ por&ue estamos )alando do conceitodoutrin!rio de sentena. egundo ele$ a sentena ' o ato jurisdicional
&ue encerra um procedimento ou uma )ase do procedimento. 2$ emsendo assim$ sendo o ato &ue encerra o procedimento$ isso no est!sendo )eito nesse momento. ,ronunciado o r'u$ o procedimento nose encerra$ ele *ai para o plen!rio.
Ao contr!rio do &ue acontece na deciso de a#sol*io sum!ria&ue ' uma sentena.
Roltando para a pron?ncia$ o recurso ca#(*el da deciso depron?ncia ' o recurso em sentido estrito$ pre*isto no art. ET do C,,.
Cara'ter4sti'as da de'iso de ronn'ia
. De"ne os limites da acusao a ser dedu0ida em plen!rio;H. De*e o#rigatoriamente ser )undamentada K a deciso de
pron?ncia )unciona como se )osse um segundo rece#imentoda den?ncia$ na &ual o jui0 a"rma &ue a justa causasu"ciente para le*ar o julgamento para o j?ri. 6 pro#lema '&ue a deciso da pron?ncia tem uma caracter(sticaespeci"ca$ o jui0 tem &ue ter um cuidado no momento depro)erir essa deciso$ *e0 &ue se ele )or muito incisi*o pelopode in=uenciar os jurados. 2le no de*e )a0er o exame deculpa#ilidade. 6 jui0 no j?ri )a0 apenas a dosimetria da pena$ele no participa no m'rito$ por isso ele de*e e*itar essaparticipao na deciso de pron?ncia. -a deciso da
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impron?ncia ' uma deciso terminati*a da &ual ca#eapelao. Ride art. 4N$ B do C,,;
Possi$iidade de atera7o do i$eo
3e)erncia aos artigos 47 e 4T do C,,. -eles esto presentesa eendacio e utatio !i#e!ii.
6 art. 47 tra0 a utatio !i#e!!i. Wi#elo ' a acusao e utattio'mutao. I uma modi"cao da acusao para a incluso de outraspessoas.
A utattio !i#e!!isno existe apenas no j?ri. 2la tam#'m existeno procedimento comum ordin!rio. -ele$ o /, pode aditar a den?nciapara incluir pessoas &ue no esta*am nela. 2 o pra0o ' at' o "m dainstruo pro#atria.
I uma alterao su#jeti*a$ ou seja$ adiciona pessoas &ue noesta*am no li#elo. -o procedimento ordin!rio ela pode ser )eita at' o"m da )ase de instruo antes da sentena5 e no j?ri ela pode ser)eita at' antes da pron?ncia.
Apenas o /, o acusador5 pode )a0er a utattio !i#e!os$ *e0 &uese o jui0 "0esse ele estaria *iolando o sistema acusatrio. Dessemodo$ se permitido &ue o jui0 alterao su#jeti*amente a den?ncia$ele estaria atuando de )orma parcial.
6 jui0 pode perce#er &ue o caso no ' de adicionar no*os
indi*(duos aos )atos na den?ncia$ mas em *erdade o jui0 perce#e &ueo /, )e0 a capitulao jur(dica errada por exemplo$ o /, denuncioucomo )urto$ mas era rou#o5.
6 procedimento de alterao da capitulao jur(dica pode ser)eito pelo prprio jui0 e a &ual&uer tempo.
3etornando ao j?ri$ e se o jui0 tem d?*idas no momento dadeciso se o r'u cometeu ou no a&uele crime$ ou seja$ tem ind(ciosda materialidade$ mas no tem ind(cios )ortes da autoria.
Alguns autores a"rmam &ue nessa situao$ o princ(pio
norteador seria o do in du#io societatis. 6utros autores Meraldo,rado e AurS5 a"rmam &ue no ' caso desse princ(pio$ *e0 &ue eleno existe no direito #rasileiro.
-o procedimento comum$ a posio majorit!ria ' &ue se o jui0tem d?*idas no momento do rece#imento da den?ncia$ ele de*erece#er$ por&ue ainda +a*er! toda a instruo pro#atria. A outraposio ' &ue nesse caso o jui0 pode a#sol*er o r'u.
6 pro#lema ' &ue no momento da pron?ncia no +a*er! maisinstruo pro#atria$ o r'u ir! para o j?ri direto. 2nto$ a posio
majorit!ria ' pela impron?ncia$ no caso de d?*idas da autoria no j?ri.
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6u seja$ o jui0 manda descer os autos para a autoridade policial paracontinuar a in*estigao.
A desclassi"cao ocorre &uando o crime no ' do tri#unal doj?ri$ desse modo ele ir! para o procedimento comum. ,ode ocorrer
ainda a desclassi"cao impropria &uando o jui0$ por exemplo$des&uali"ca o crime.
2 a impron?ncia ' &uando o jui0 no tem certe0a se o crime 'do tri#unal do j?ri e por isso ele manda para o procedimento comume pode ocorrer tam#'m a impron?ncia nesses casos.
2ncerramos o estudo da )ase de )ormao de culpa. Aps essa)ase$ se inicia o plen!rio.
Pro'edi-ento do Pen:rio
>ndicao de rol de testemun+as m!ximo de E para cadaparte5; orteio dos jurados HE jurados5 K 6 C,, )ala &ue o jui0 tem &ue
ter uma lista com T jurados e dentro deles o jui0 seleciona HEaleatoriamente;
Designar sesso de julgamento; A#ertura da sesso m(nimo de E jurados5 K para a#ertura da
sesso dos HE jurados$ pelo menos E jurados tem &ue tercomparecido;
Alegao de e*entuais nulidades;
orteio dos jurados apenas 7 jurados5 % os jurados sero osju(0es de )ato$ mas ju(0es. 2les ento se su#metem adeterminadas caracter(sticas do jui0: imparcialidade podeocorrer a alegao de suspeio do jurado5
Composio do consel+o de sentena K composto pelos 7jurados sorteados e pelo jui0 presidente. 6 rgo de julgamentodo j?ri ' su#jeti*amente complexo;
>nstruo: % o)endido se +ou*er5; H K testemun+a deacusao; N K testemun+a de de)esa; 4 K interrogatrio do r'u.2ssa instruo ' em plen!rio. I nessa ordem$ sempre primeiro aacusao e por ?ltimo sempre o interrogatrio do r'u '
mecanismo de de)esa5; De#ates % ; Quesitao; Rotao sigilosa; entena.
Rio, 2; de sete-$ro de 2013.
9as questes e ro'essos in'identes
. Das &uestes prejudiciais interjurisdicionalidade5
. 6#rigatrias;.H acultati*as.
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H. Das exceesH. uspeio suspeio$ impedimento$ incompati#ilidade5H.H >ncompetnciaH.N WitispendnciaH.4 Coisa julgada
H.E >legitimidadeN. >ncidente de )alsidade art. 4E5 e in*alidade art. 4T5
Do ponto de *ista do processo$ o)erecida a den?ncia ou &ueixa$rece#ida em car!ter de"niti*o art. N9F c8c art. NFF5$ toda ati*idadeprocessual ' uma ati*idade &ue se desen*ol*e o#jeti*ando preparar asentena.
@oda a ati*idade processual se dirige a produo pelo jui0 deuma sentena de m'rito$ &ue resol*a a &uesto contro*ertida. 2 todosos atos reali0ados no processo so atos destinados a preparar a
sentena.>dealmente$ pensamos o desen*ol*imento do processo como
uma trajetria linear entre a petio inicial e a sentena. 2 a petioinicial cumpre dois importantes papeis: proposta de ati*idadepro#atria o &ue o autor da ao penal se prope a )a0er parademonstrar &ue est! certo5 e de proposta de sentena.
2m &ual&uer processo$ a sentena sempre ' uma resposta aoautor. 2 o pleito do autor se materiali0a no pleito inicial$ &ue contemuma proposta de demonstrao das #oas ra0es do autor o contexto
do processo penal$ +! um respaldo anterior$ )ormado pela justacausa5$ mas ele precisa demonstrar ao jui0 &ue tem um camin+opro#atrio a percorrer.
Como proposta de sentena$ o autor da ao penal &uer &ue ojui0 diga &ue o r'u ' respons!*el criminalmente. ! uma relaodireta$ uma correlao entre a acusao &ue toma )orma na petioinicial5 e a sentena de*e se limitar a responder a acusao e nopode se )urtar de responder toda a acusao5.
2sse princ(pio se materiali0a na congruncia. A sentena de*eser congruente na medida em &ue responde a tudo o &ue o autorcolocou como &uestes contro*ertidas em sua petio inicial.
2ssa ' uma ati*idade teleolgica$ "nal(stica$ com o o#jeti*o deo#ter uma sentena de m'rito.
A expresso OacusaoP signi"ca pretenso$ com pedido decondenao. A acusao ' uma pretenso acusatria$ na )orma naatri#uio de uma in)rao penal a algu'm com um pedido decondenao.
2 o jui0 tem &ue responder essa acusao na sentena. A
condenao e a a#sol*io so conse&uncias do acol+imento ou noda procedncia ou improcedncia do pedido acusatrio.
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2nto$ temos um camin+o liminar. /as esse camin+o pode serinterrompido. 2 podem surgir o#st!culos a o#teno da sentena dem'rito. 2sses o#st!culos tenderam a ser pro*isrios e transitrios.
o situaes de nature0a processual$ no relacionadas ao
m'rito da causa ou a culpa e inocncia do acusado$ mas sim adeterminada +igide0 processual. A marc+a processual pode sera)etada por essas interrupes. 2*entualmente$ esses o#st!culospro*isrios podem se tornar de"niti*os.
Quando o autor da ao penal no pode concretamente o#teruma sentena de m'rito$ o processo ser! extinto sem resoluo dom'rito. 2nto$ &uando alguma dessas situaes processuais )ordotada de um alto grau de destruio para o processo$ esse ser!extinto sem resoluo do m'rito.
6 &ue se estuda do art. FH ao art. FN so situaes anormais.,or isso$ a expresso OincidenteP como sinnimo de OacidenteP. osituaes anormais &ue interrompe o curso processual.
Do grupo de situaes anormais$ as &uestes prejudiciais temuma caracter(stica &ue as distinguem. 2ssas &uestes so maisdiretamente relacionadas ao m\perito da causa. I c+amado de&uestes prejudiciais no
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,or exemplo$ o r'u ' acusado do crime de receptao. A pro*ado rou#o do carro ' anterior a pro*a da receptao. ,ara condenar or'u a pr!tica da receptao$ ' necess!rio &ue "&ue demonstradoantes &ue o carro ' )ruto de um rou#o. e o carro no )oi rou#ado eele pertencia legitimamente a &uem *endeu ao r'u$ no +!
receptao.A demonstrao da existncia do crime anterior ' uma condio
necess!ria 1 demonstrao do crime posterior. 2ssa ' uma &uestoprejudicial$ mas da mesma nature0a da &uesto penal.
A doutrina distingue as &uestes prejudiciais em +omogneasso da mesma nature0a da &uesto principal$ ou seja$ sero&uestes penais5 e +eterogneas as &uestes prejudiciais so denature0a distinta das &uestes principal$ desse modo no so penais5.
6 C,, somente trata como &uestes prejudiciais 1s+eterogneas.
I preciso cuidadoZ Ao )a0er uma pro*a ' preciso di0er &ue$ no
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estado ci*il da pessoa ' importante para a determinao do estatutojur(dico a ser aplicado. 2 essas &uestes no sero resol*idas pelo jui0criminal e no +! exceo.
As &uestes prejudiciais o#rigatrias signi"cam &ue a
paralisao do processo criminal ' o#rigatria. 6 art. NF9%A do C,,esta#elece &ue na&uela reposta preliminar o acusado de*e opor essasituaes$ apresentando as &uestes prejudiciais e as excees.
2 essa &uesto prejudicial o#rigatria ser! resol*ida najurisdio ade&uada.
6 art. 9 do C, determina &ue nesses casos +a*er! asuspenso da prescrio. ,aralisado o processo relati*amente as&uestes prejudiciais de nature0a o#rigatria ' suspenso o curso daprescrio. 2 no momento em &ue o processo penal retornar ao seucurso$ a prescrio *olta a correr.
I importante ter em mente sempre a distino entreinterrupo da prescrio$ &ue 0era o pra0o prescrio$ e a suspensoda prescrio$ &ue no 0era o pra0o prescricional$ mas em *erdade aprescrio para de correr e retoma a contagem de onde parou.
,or exemplo$ no caso de um (ndio acusado de estupro. 6 /,tem uma testemun+a &ue est! muito doente. 6 art. FH autori0a aproduo das pro*as de nature0a urgente. I poss(*el a produo depro*as de nature0a cautelar$ sendo recon+ecida essa circunst
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so)tYare 1 /icroso)t. Um ano depois$ criado o so)tYare$ Loo o cedepara a google. 2 a /icroso)t com #ase na lei &ue regula direitosautorais de programas de computao$ ela prope a ao penal$ so#alegao de &ue +! um crime de *iolao de direitos autorais.
Loo se de)ende di0endo &ue a /icroso)t no cumpriu as regrasdo contrato$ com isso ele retomou de maneira plena os direitos o#re asua criao.
2ssa ' tam#'m uma &uesto prejudicial +eterognea &ue *ersaso#re titularidade de direitos autorais. Di)erentemente ao art. FH$essa &uesto no *ersa so#re o estado ci*il das pessoas.
As &uestes prejudiciais +eterogneas &ue no *ersam so#re oestado ci*il das pessoas so denominadas de &uestes prejudiciais)acultati*as. 2 essa classi"cao ' residual. A o#rigatria *ersa so#reo estado ci*il das pessoas e a )acultati*a ' todo o resto.
2 essas &uestes por )ora do art. FN$ o jui0 criminal poder!decidir ou esperar a soluo do processo no penal.
A primeira noo &ue temos &ue extrair das &uestesprejudiciais )acultati*as ' de &ue o poder de paralisao do processocriminal estar! nas mos do jui0 criminal.
e o jui0 criminal entende &ue ' capa0 de resol*er a &uestoprejudicial )acultati*a$ ele ir! resol*e%la na )undamentao dasentena.
/as se ele no se sentir +a#ilitado para resol*er a &uesto$ ojui0 pode suspender o processo$ dependendo de:
. 2xistir ao ci*il ou no penal proposta antes da propositurada ao penal5 *ersando so#re a mat'ria. e no existir aoproposta e a alegao )or idnea$ o jui0 no pode suspender oprocesso criminal;
H. -o +aja restrio pro#atria no
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A resoluo de uma &uesto prejudicial +eterognea pelo jui0criminal no )a0 coisa julgada$ ento no *incula os outros ju(0os.
e )or decidida a &uesto prejudicial o#rigatria ou )acultati*a5no outro ju(0o$ a soluo dada pelo jui0 no penal in=uenciara a
&uesto principal$ mesmo &ue o jui0 criminal no concorde com asoluo.
Questo: *oltando ao exemplo da google e /icroso)t$ o processoci*il segue e o jui0 criminal no suspende o processo e ele resol*e a&uesto prejudicial e condena o r'u. /as o jui0 ci*il entende demaneira di*ersa.
Carnelutti di0 &ue no +! como a"rmar a mel+or &ualidade deuma das duas sentenas. ,ara ele$ essas decises podem existir$ *e0&ue esto em es)eras di)erentes. A doutrina tradicional ao recon+ecera autonomia dessa jurisdio$ preser*ando am#as as coisas julgadas.
/as o pro)essor no concorda. 2 sustenta &ue a presuno deinocncia tem uma extraordin!ria densidade. 2 estar(amos diante deum estado de incerte0a e ele sempre se resol*e em )a*or do r'u$ indu#io pro reo. 2nto$ +a*eria uma #ase para uma ao rescisriapenal$ c+amada de ao de re*iso criminal.
2$ por "m$ o pro)essor sustenta &ue mesmo &ue as &uestes)acultati*as sejam tam#'m o#rigatrias. 2le de)ende &ue$ para a lei)utura$ o "m dessa distino e &ue todas as resolues sejam )ora dajurisdio penal.
Rio, 2* de sete-$ro de 2013.
9as ex'e7es
. uspeio;H. >ncompetncia;N. Witispendncia;4. Coisa julgada;E. >legitimidade.
'lio @ornag+i sustenta*a a ideia de &ue as excees de*em serde)esas diretas. /as atualmente isso no )a0 muito sentido$ por&uealgumas excees podem ser opostas pelo /, e o /, no se de)ende.
A&uilo &ue no passado era tratado como sendo de)esas diretasso situaes relacionadas aos re&uisitos de *alidade do processo. !pressupostos de existncia do processo e +! pressuposto de *alidadedo processo.
2 os pressupostos de *alidade se en&uadram no contexto doart. FE do C,,.
Iegiti-idade
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-o ponto de *ista da pertinncia su#jeti*a da demandaexpresso de Ju00aid5 o ponto mais rele*ante ' so#re a legitimidade$se relacionando sempre com o autor da ao penal.
A ao penal pode ser p?#lica$ tendo como autor o /,$ ou
pri*ada$ tendo como autor a *(tima ou seu representante.e a ao penal ' pu#lica$ mas a *(tima o)ereceu uma &ueixa
crime$ ' preciso in*estigar se a *(tima pode )a0er isso ou no$ porexemplo$ trata%se de uma ao penal pri*ada su#sidi!ria da p?#licaGe no$ a *(tima no pode )a0er isso e ser! parte ileg(tima.
A mesma coisa se )or um crime de ao penal pri*ada e o /,o)erece den?ncia$ ele ser! parte ileg(tima.
Ao mudar o )oco do autor para o acusado$ a ilegitimidaderelati*amente ao acusado no se con)unde com a inocncia dele.
@odas as &uestes tratadas nesse ponto so de regularidade)ormal do processo e no tem relao com a inocncia ou culpa doacusado. 2ssas &uestes se relacionam com a +igide0 e idoneidadedo processo.
A legitimidade ou ilegitimidade do autor ' )!cil por&ue a prprialei di0 ao esta#elecer ao penal p?#lica e ao penal pri*ada.
-o ponto de *ista do acusado$ a ilegitimidade est! relacionadacom a capacidade de ser parte no ju(0o penal. -o tem relao com a
inocncia ou com a culpa.Jasta &ue o acusado parea culpado e &ue existam ind(cios de
autoria para &ue o acusado seja parte legitima de um processo penal.
e o acusado ti*er menos &ue T anos$ independente de serculpado ou inocente$ ele no pode ser parte leg(tima. 2 o processoser! extinto sem resoluo do m'rito.
-o caso de ilegitimidade$ coisa julgada ou litispendncia oprocesso ser! extinto sem resoluo do m'rito. A di)erena est! nasuspeio e na incompetncia.
2xiste um grupo de situaes &ue se relacionam com o princ(piodo jui0 natural art. E$ R>> e W>>> do C5. 2 esse grupo ' )ormadopela suspeio$ incompetncia e impedimento.
As &uestes relacionadas a imparcialidade do jui0 passam a sercompreendidas no mesmo campo das relacionadas a incompetncia.@odas as situaes tratadas no campo da suspeio$ impedimento eincompetncia tocam na imparcialidade. 6 jui0 suspeito no 'imparcial$ o jui0 impedido no ' imparcial.
2 isso &ue era considerado do ponto de *ista do C,, como lagosecund!rio$ com a C de FTT e a densi"cao da ideia do jui0
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natural$ passou a ser considerado da maior rele*usei7o
A suspeio ' a relao existente entre o jui0 e as partes &uecontamina a credi#ilidade no exerc(cio imparcial da jurisdioOparcialidade su#jeti*aP5.
As +ipteses de suspeio esto pre*istas no art. HE4 do C,,.
,or exemplo$ o jui0 ' amigo ou inimigo do acusado ou da *(tima.2$ portanto$ a imparcialidade "ca prejudicada pela nature0a darelao &ue o jui0 tem com determinada pessoa.
-o tem como garantir &ue o jui0 ir! a*aliar de )orma isenta osargumentos da acusao e de)esa.
/uito em#ora os dispositi*os legais no campo da suspeio no
)alem em impedimento$ isso ' uma lacuna. 2le ' tratado do mesmomodo &ue a suspeio.
6 impedimento consiste na relao entre o jui0 e a causa$ &uea)eta o#jeti*amente os crit'rios &ue de*em nortear a deciso doprocesso Oparcialidade o#jeti*aP5.
,or exemplo$ o delegado est! in*estigando um caso de rou#o.Aps$ ele apro*ado para magistratura. 2 rece#e o processo &ue 'oriundo da sua in*estigao. 2 por mais con"ana &ue ele ten+a &ueser! imparcial$ a ordem jur(dico%constitucional no admite &ue eleparticipe do julgamento. ,or&ue no +! meios para controlarpsicologicamente esse estado de animo preconce#ido a aceitao deuma das teses.
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6utro exemplo$ o jui0 ter atuado anteriormente como perito$promotor$ ad*ogado.
2nto$ a imparcialidade de*e ser tanto su#jeti*a ausncia deinteresse do jui0 em #ene"ciar uma das partes5 como o#jeti*a
ausncia de interesse do jui0 em um determinado resultado5.,23MU-@A: e o delegado &ue in*estigou o Loo em um crime
A$ ele pode ser o jui0 de Loo em um crime JG
6 @ acredita &ue isso ' poss(*el. 6 @ di0 &ue aimparcialidade de*e ser analisada no caso. I um exameendoprocessual. 2 isso no exclui o poder do jui0 de atuar em umprocesso contra esse mesmo r'u.
6utra &uesto &ue ainda ' aceita$ mas &ue o pro)essor luta paramudar$ di0 respeito com esses mesmo mecanismos relacionados aos
demais atores do processo penal &ue ten+am de*er de atuaoimpessoal. Que ' o caso do /, e da autoridade policial.
6 C,, regula a suspeio do /, e do delegado. 6 /, no podeser imparcial$ por&ue ele ' parte. 2 o delegado nem ' parte$ masin*estiga unidirecionalmente. 2nto$ podemos )alar em umaimpessoalidade desses atores. endo &ue a impessoalidade pode serretirado do prprio art. E da C.
6 C,, no municia com )erramentas para excluir o delegado$di)erentemente da suspeio e impedimento do jui0. 6 delegado no
pode ser exclu(do da in*estigao mesmo sendo ele suspeito ouimpedido. >sso ' um rano do contexto +istrico$ ditadura militar.
2 o pro)essor sustenta &ue atualmente tam#'m o delegado depol(cia &ue ' suspeito no pode presidir uma in*estigao criminal. 2se aplicam a ele as regras da suspeio e do impedimento.
Atualmente$ a lei HTN8N disciplina o no*o regime jur(dico da)uno da autoridade policial K delegados de pol(cia e delegados)ederais5 &ue ao con)erir 1 autoridade policial um regime jur(dicoe&ui*alente ao dos magistrados$ tam#'m impe a eles os de*eres$
de*endo assim se comportar de )orma imparcial e impessoal.2 o &ue acontece com os atos e pro*as praticadosG Depende da
nature0a dos atos praticados anteriormente. 6s atos pelos &uais odelegado diretamente participou e produ0iu so nulos. /as atos &ueele no inter)eriu$ por exemplo$ uma pericia$ continua *!lida.
As nulidades do in&u'rito contamina o processo. 2 esse ' umcaso.
6s atos &ue delegado presidiu no *alem$ eles no ser*em paraa justa causa e de*em ser reprodu0idos.
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6 regime de poderes e de*eres da autoridade pol(cia guardasimetria com o regime de poderes e de*eres do jui0$ por isso implicaem um respeito 1s &uestes como impedimento e suspeio.
2 &uanto ao ad*ogadoG Atualmente$ ' entendido &ue no +!
impedimento ou suspeio na relao entre o ad*ogado e o jui0./as o pro)essor de)ende &ue isso ' um a#surdo. 6 pro)essor
entende &ue preser*a o ad*ogado e o jui0 se esse regime deexcees seja aplicado a eles. ,or&ue as )ronteiras da corrupo e otr!"co de in=uncias ' muito =uida.
-o direito portugus ' dito &ue +! uma con"ana comunit!riada &ualidade do julgador.
-o entanto$ a jurisprudncia pre*alece o entendimento &ue no+! suspeio aplic!*el a eles.
3etornando$ no momento do art. NF9%A$ o acusado pode opor aexceo de suspeio. 6 jui0 pode acol+er essas ra0es e se a)astardo processo. 2le ' imediatamente su#stitu(do.
,23MU-@A: 6 recon+ecimento &ue o jui0 ' suspeito ouimpedimento no le*a ao deslocamento da competncia$ mas a suasu#stituio. 6 processo continuar! na mesma *ara e outro jui0 "cano lugar desse jui0 su#stituto.
,or exemplo$ o jui0 A da 7]
*ara criminal ' suspeito. Da( *em o jui0 J para su#stitui%lo. 6 jui0 A 'promo*ido e *em o jui0 C$ o no*o titular. Quando esse jui0 C entra noprocesso$ o jui0 J sai$ por&ue o jui0 C ' o no*o titular da *ara.
/as se o jui0 J j! esti*er conclu(do a A>L$ ele continua noprocesso tendo em *ista o princ(pio da identidade )(sica do jui0.
6 processo com um jui0 parcial no *ale. I pressupostos de*alidade do processo.
2 se o jui0 rejeitar a arguio de suspeioG ,ela lei o processo
segue e o jui0 determina o encamin+amento da suspeio para otri#unal.
2 a( surge uma no*a relao jur(dica processual )ormada peloexcipiente e excepto. 6 excipiente ' o acusado e o excepto ' o jui0. 2o jui0 ' o r'u.
6 jui0 pode ser r'u no
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dependendo da situao o jui0 pode so)rer algum procedimentoadministrati*o.
=itisend(n'ia e 'oisa ugado
-o processo ci*il$ a coisa julgada e a litispendncia ' umaidentidade entre as causas.
Quando +! coisa julgada$ a causa posterior desaparece. Quandoa litispendncia$ a mesma coisa. Assim$ pre*alece sempre a primeira.
-o processo penal$ a identidade de partes no ' exigida. ,orexemplo$ )oi proposta uma ao penal p?#lica e uma ao penalpri*ada contra o mesmo acusado pelo mesmo crime. 6s autores noso o mesmo.
A identidade ir! se dar com o r'u$ ' preciso &ue seja o mesmoacusado. Como o pedido ' sempre gen'rico de condenao$ ele no 'rele*ante. 2 a causa de pedir.
-o existe causa de pedir no processo penal. -ele existe aimputao. 2 a imputao de*e ser a mesma.
A imputao ' uma atri#uio de uma in)rao penal a algu'm.A imputao )ormar! o o#jeto do processo. 2 o o#jeto do processo 'ponto de con*ergncia atrao5 da ati*idade das partes.
A acusao tra#al+a para demostrar &ue +ou*e o crime ade)esa tra#al+a para demonstrar &ue no )oi assim.
2 a imputao tem &ue ser a mesma.
6 r'u e a imputao de*em ser a mesma. ,ara a existncia decoisa julgada e litispendncia no processo penal ' preciso identidadeentre a imputao e o r'u. -o ' preciso ser o mesmo autor e nem opedido.
6 pro#lema da imputao ' &ue a identidade de imputao
pode no aparecer de maneira clara.,or exemplo$ segundo uma causa Loo cometeu um crime de
rou#o e segundo outra ele cometeu um )urto. As in)raes penais sodistintas$ mas a imputao ' a mesma em uma relao de continentee conte?do as in)raes so as mesmas$ por&ue o rou#o cont'm o)urto.
2 a imputao de*e ser a)erida no caso concreto. 2nto$ noexemplo acima o &ue importa ' a su#trao do carro$ pelo Looacusado5$ no dia determinado e com a *(tima A.
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,ara a litispendncia e a coisa julgada no processo penal$ oelemento processual a ser considerado$ na comparao entre as duasdemandas$ ' a imputao.
Do ponto de *ista su#jeti*o$ a identidade entre as demandas
exige identidade de acusado.6#jeti*amente$ o )ato de"nido como in)rao penal nos dois ou
mais casos de*e ser o mesmo.
2ste )ato ' componente da imputao e constitui a sua #aseemp(rica.
,ode se di0er &ue a imputao consiste na atri#uio de umain)rao penal a algu'm$ mas ' necess!rio compreender &ue ain)rao penal ' composta por um )ato natural(stico Orecorte darealidadeP5 &ue tem uma determinada &uali"cao jur(dica.
A #ase disso est! no pacto de o Los' da Costa 3ica$ ou seja$ningu'm pode ser processado duas *e0es pelo mesmo )ato.
Quando as leis processuais penais pro(#em a litispendncia e acoisa julgada$ a lgica disso ' a proi#io &ue a pessoa sejasu#metida a outro julgamento pelo mesmo )ato.
I preciso atentar &ue existe uma de"nio de cada crime$ mas' importante ol+ar para o caso concreto. ,or exemplo$ o acusado 'Loo$ a *(tima ' Los'$ e o o#jeti*o era su#trair o carro. ,oderia ser um
)urto$ um rou#o$ uma receptao. 6 )ato natural(stico su#metido aapreciao do judici!rio ' a mesmo.
A *edao da litispendncia e da coisa julgada est! respaldadano pacto de o Los' da Costa 3ica pela proi#io de &ue algu'm sejasu#metido a um duplo julgamento.
,ara isso$ considera%se primordialmente o )ato natural(stico$ oacontecimento +umano$ independentemente da sua colorao legal.art. $ BH do C,, K u#lin+ar O)ato principalP e Oo#jeto dasentenaP5.
I preciso desco#rir a imputao do primeiro processo. 2la temum )ato$ o c+amado pelo legislador como )ato principal.
6 @ s a#riu uma exceo relati*amente a isso. 2le entende&ue no +! coisa julgada na mudana do tipo de contri#uiosu#jeti*a do agent4e para o )ato.
Um )ato seria Loo matar Los'. 2 outro )ato seria Loo contrataralgu'm para matar Los'. 6 @ entendeu &ue no +! identidade entre)atos &uando se tratar de distintas maneiras de contri#uio de umindi*(duo.
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,or exemplo$ a participao ou autoria$ dom(nio "nal ouprincipal.
Rio, 01 de outu$ro de 2013 5IC.
Rio, 03 de outu$ro de 2013 ? 5IC.
Rio, 0@ de outu$ro de 2013.
Coisa ugada
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-o*a +iptese: os trs indiciados )oram acusados de emconcurso terem rou#ado o carro da *(tima. ,or alguma ra0o$ oprocesso em relao a dois dos acusados acelerou e esses )oramcondenados pelo crime de rou#o. 2m seguida$ a condenao asde)esas apelam e esta apelao julgada. 2 o tri#unal ao julgar a
apelao os a#sol*e di0endo &ue no +ou*e rou#o algum.-esse caso os e)eitos da a#sol*io do tri#unal se estendem ao
terceiro indiciadoG im$ a resposta est! nos arts. ET c8c art. $ BH.
A a#sol*io de dois acusados se estende ao terceiro. 2le se#ene"cia dessa a#sol*io.
A extenso dos e)eitos dos limites su#jeti*os da deciso temcomo #ase o princ(pio de justia material$ ou seja$ e*itar injustias. 6art. ET no permite &ue uma condenao de dois acusados setransmita ao terceiro. -o entanto$ se )or uma a#sol*io$ )a*or!*el aoacusado$ a lei para e*itar decises contraditrias &ue atinjam oprinc(pio da justia material permite a extenso dos e)eitos dadeciso a#solutria.
Quarta situao: e se os dois indiciados )ossem condenadosG 6tri#unal con"rme a condenao. ,or'm$ o processo do terceiroacusado continua e o jui0 perce#e &ue errou e a#sol*e. 6 jui0 di0 &ueno +ou*e rou#o. A sentena transita em julgado. 2ssa sentenaprodu0 e)eitos em relao a condenao de"niti*a dos outros doisacusadosG -o. A sentena a#solutria relati*amente a um dos
indiciados no in=uencia a sentena penal condenatria dos outrosdois indiciados. ! uma contradio.
6 )undamento para a extenso dos e)eitos do art. ET tem &ueser o#jeti*o.
,ara Carnelutti$ juridicamente essa decises contraditriaspodem con*i*er.
6 pro)essor de)ende &ue uma leitura da presuno deinocncia$ demonstra nesse caso &ue estamos diante de um estadode incerte0a. A coisa julgada em relao aos condenados poderia ser
desconstitu(da$ por meio da re*iso criminal art. 9H do C,,5.
6J: no existe re*iso criminal contra o r'u. -o processo penals +! re*iso criminal em )a*or do acusado.
@em &ue ter cuidado com essas &uestes em pro*as$ por&uenesses casos j! +! uma coisa julgada.
As caracter(sticas da coisa julgada so a >ndiscuti#ilidade dosseus )undamentos e imuta#ilidade da deciso.
A )orma de pensar o direito con)orme Carnelutti assegura oprinc(pio da certe0a jur(dica. Carnelutti ' positi*ista.
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I necess!rio escol+er &ual das duas decises ir! pre*alecer.-o se pode a priori independentemente da &uantidade de pro*as&ual )oi a mel+or sentena. e no se pode esta#elecer isso ' precisoter um crit'rio para di0er &ual pre*alece. 2 este crit'rio ' extra(do doprinc(pio constitucional$ sendo ele a presuno da inocncia.
A presuno de inocncia irradia regimes jur(dicos para di*ersoscampos e um deles so as situaes de incerte0a. e +! uma situaode incerte0a$ o crit'rio no
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-esse incidente$ +a*er! uma per(cia$ &ue concluir! o seu estadode sanidade mental. Aps a per(cia$ o processo continua.
-a sentena de a#sol*io impropria$ pre*ista no B?nico do art.NT9 do C,,$ o jui0 recon+ece &ue o indi*iduo praticou o )ato$ mas por
ser inimput!*el no pode ser aplicada uma pena a ele$ desse modo ojui0 aplica uma media de segurana.
2m resumo$ no caso do inimput!*el$ ' instaurado o incidente deinsanidade mental$ de o"cio ou a re&uerimento. 2n&uanto esseincidente esti*er em curso$ suspende%se o processo principal.Conclu(do o incidente$ o processo retoma o seu curso.
-a +iptese da doena mental super*eniente$ o processo 'suspenso. I reali0ado o incidente. e os peritos c+egarem a conclusode &ue a&uele indi*iduo ' um doente mental$ o processo permanecesuspenso$ at' a recuperao da sa?de mental do acusado$ por&ue eleno ' inimput!*el$ portanto no pode so)rer medida de segurana eagora pela sua doena mental ele no tem capacidade de so)rer apena.
A doutrina nos ?ltimos anos sustenta &ue tam#'m sesuspende o pra0o da prescrio. 2 se ele no se recuperar$ o processocontinua suspenso$ mas *olta a contar o pra0o da prescrio.
I como se a prescrio )osse contada duas *e0es. 6 pra0o daprescrio ' contado durante o pra0o suspenso. Aps$ o processocontinua suspenso$ mas a prescrio corre no*amente e$ desse *e0$ao "nal do pra0o$ o jui0 extingue o processo pela prescrio.
6 art. EH do C, manda suspender o processo$ por&ue a leipenal no pre* uma possi#ilidade de aplicao de uma medida desegurana 1 um imput!*el.
2 ' assim por&ue a lei no pre* nen+uma possi#ilidade deaplicao da medida de segurana a imput!*eis.
A terceira +iptese da execuo penal ' di)erente$ por&ue a W2,autori0a a con*erso do saldo da pena em medida de segurana.
2nto$ se algu'm "ca doente na execuo. 6 jui0 da execuosuspende a execuo$ instaura o incidente e conclu(do o incidentepela doena mental$ o jui0 con*erte a pena em medida de segurana.
Concluindo$ so trs situaes: inimputa#ilidade$ doena mentalsuper*eniente e doena mental super*eniente na execuo.
Rio, 10 de outu$ro de 2013.
eoria &era da Prova
A jurisprudncia comea a se construir com #ase em proi#iesa o#teno de pro*as$ inicialmente no 2UA e posteriormente na
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Aleman+a. 2 sempre a jurisprudncia$ nesse ponto$ andou a )rente dadoutrina.
2 errajoli pega todas essas experincias e cria regras. ,ro*acomo meio de legitimao da sentena$ recon+ecendo &ue a *erdade
produ0ida por ela no ' a#soluta. 2 regular os procedimentos dedemonstrao de pro*a.
2sse ' um grande processo de educao$ comeando com alinguagem.
2 ' preciso comear pelo *oca#ul!rio da pro*a. Opro*aP aca#asendo uma expresso polismica.
o'a$u:rio da Prova
onte de pro*a: )onte no sentido de )onte de lu0. /uitas *e0es a
pala*ra pro*a ' empregada pelos juristas e nas leis como sinnimo de)onte de pro*a.
2 )onte de pro*a ' o elemento pro#atrio &ue indica aexistncia do meio de pro*a de um )ato juridicamente rele*ante.
A )onte de pro*a no demonstra o )ato penalmente rele*antepor exemplo$ no demonstra a autoria do crime5.
2le ser*e ao proposito de apontar a existncia das pro*as daautoria do crime.
,or exemplo$ na -D tem trs *igilantes. 2 eles *eem um carroem alta *elocidade com o motorista ol+ando para o terceiro andar dopr'dio e uma pessoa aca#a sendo atropelada. 2sses *igilantes &uepresenciam isso relatam os )atos ao diretor da )aculdade. 6 diretorentra em contado com o delegado. 6 diretor da )aculdade ' )onte depro*a. /as o seu relato no se dar! so#re um )ato penalmenterele*ante$ ou seja$ o crime$ sua autoria ou o !li#i. 6 relato do diretortem como o#jeti*o indicar a existncia de um meio de pro*a$ &uedemonstre o )ato penalmente rele*ante.
A )onte de pro*a &ue ' importante. I o elemento de partida
decisi*a na pro*a il(cita. A ilicitude pro#atria se d! nas )ontes depro*as.
/eio de pro*a: -o exemplo dado acima$ o *igilante ' um meiode pro*a.
2m#ora o meio de pro*a seja o elemento &ue demonstra aexistncia do )ato penalmente rele*ante$ na pr!tica o &ue se tem 'um conjunto de elementos. 2 esse conjunto de elementos$ tem ao"nal$ o poder de )ormar a con*ico do jui0.
I o conjunto pro#atrio.
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,ara o "m de classi"cao do *oca#ul!rio de pro*a de"nir oOmeio de pro*aP na )orma singular$ mas na pr!tica$ em *erdade$ soos meios de pro*as &ue contri#uem para a )ormao docon*encimento judicial.
6 meio de pro*a ' o elemento &ue demonstra a existncia do)ato penalmente rele*ante.
Roltando ao exemplo do atropelamento$ o /, arrolou o diretorda )aculdade. 2le )oi ou*ido$ mas ele disse &ue no *iu o &ueaconteceu$ ou*iu apena s #arul+o. 6 *igilante contou o &ue ele *iu.6 diretor ' uma testemun+a. I um elemento pro#atrio.
6 *igilante$ &ue *iu o atropelamento$ tam#'m ' ou*ido. 6*igilante tam#'m ' uma testemun+a.
2ssa classi"cao Otestemun+asP &ue aparece no C,, a partir
do art. HH e seguintes e para di)erenciar uma testemun+a de umcad!*er. /as ela no ser*e$ no *oca#ul!rio das pro*as$ por&ue +!duas testemun+as$ mas +! duas entidades pro#atrias distintas. 6diretor ' )onte de pro*a e o *igilante ' meio de pro*a.
egundo exemplo$ o atropelado morreu. 6 cad!*er ' um meiode pro*a. /as &ual o crime praticadoG 2m tese$ um +omic(dio culposono tr
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A C di0er &ue no so admitidas pro*as il(citas no processoexige &ue se sai#a o &ue ' )onte$ meio e m'todo de pro*a.
I preciso marcar &ue &uando se )ala em pro*a il(cita$ o il(cito ' amaneira de se c+egar ao con+ecimento dela. u#lin+ar Oo#tidasP no
art. E7.,or exe
I preciso di)erenciar pro*a il(cita de *iolao do m'todo depro*a$ a c+amada pro*a ileg(tima. -a pro*a il(cita$ o meio de pro*aaca#a. /as na pro*a ileg(tima$ ' poss(*el &ue seja re)eito o &ue )oi)eito de )orma errada.
,or exemplo$ um en)ermeiro )a0er o exame de corpo delito nolugar de um m'dico. I pro*a ileg(tima.
6 resultado$ ' essa )oi a mudana central$ &ue ' a pro*a comoresultado. -o modelo anterior$ o resultado da pro*a ' ocon*encimento. /as outro dispositi*o constitucional$ o inciso E4 doart. E$ esta#elece &ue ningu'm perder! os seus #ens ou a suali#erdade seno de acordo com o de*ido processo legal. 2 paraesta#elecer alguns dos elementos do de*ido processo legal o incisoseguinte "xa &ue aos acusados e litigantes em geral em processojudicial administrati*o ' assegurada a ampla de)esa e o contraditrio.
,ara &ue a pro*a como algo demonstr!*el possa ser o resultadodesse conjunto de ati*idades pro#atrias ' necess!rio atualmente
&ue seja a pro*a "ltrada pelo contraditrio.
2 isso *oltando ao exemplo do *igilante$ ele s ad&uire a&ualidade de pro*a &uando em ju(0o ele passa pelo "ltro docontraditrio.
2m#ora ele seja a mesma pessoa declarando ao diretor e aodelegado$ ele no ' pro*a. 2le s *ir! pro*a &uando a declarao )ordada em ju(0o$ "ltrada pelo contraditrio.
2 isso )oi uma das maiores #atal+as do processo da atualidade$
solucionada pela Wei .9F.A pro*a ' uma construo jur(dica$ ' uma a#strao jur(dica. 2 a
construo no pode ser ar#itraria.
/as ento o &ue ' o *igilante &uando ele )ala para o delegadoG2le ' um elemento in)ormati*o. Ride o art. EE. 6 art. EE tra0 a ideiade elemento in)ormati*o. 2sse artigo ' importante$ por&ue ele *emdi0er &ue o cad!*er no c+o ' um elemento in)ormati*o$ mas &uandoos peritos se dirigem as partes em ju(0o por meio de um laudo &uepode ser contestado ' pro*a.
-esse sentido$ a pro*a como entidade ' um elementoin)ormati*o "ltrado pelo contraditrio.
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A parte "nal do art. EE est! relacionada a produo antecipadade pro*as.
A ideia de pro*a irrepet(*el ' a ideia do emprego de m'todospro#atrios para o registro dos meios de pro*as &uando isso se tornar
necess!rio pelas circunst
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A C3 TT se preocupa em tornar esta )ronteira r(gida$ esta#elecendo aimpossi#ilidade do 2stado a t(tulo de represso ou pre*eno docrime praticar atos e&ui*alentes ao do se&u_estrador. 6 2stado noesta autori0ado a agir da mesma maneira &ue o agente criminosoainda &ue para determinar a responsa#ilidade penal do agente ou
pre*enir o crime.
H5 ,roposta da ,ro*a
-os 2UA +! uma tendncia de ponderao de interesses para aceitara pro*a ilicitamente produ0ida$ principalmente em casos de acusaode terrorismo. /as a nossa Constituio no permite esta=exi#ili0ao. A&ui no +! ponderao de*endo os m'todospro#atrios serem o#ser*ados.
A desco#erta de pro*as com a *ilacao de direitos )undamentais 'inadimissi*el. A inadimissi#ilidade da pro*a tem dois e)eitos$ so eles:i5 no pode entrar no processo