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CADERNO DO DIRETOR

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CADERNO DO DIRETOR

Caro diretor1

conjunto de materiais que você acaba de receber foi preparado com muito cuidado, pensando em contribuir com as ações dos professores de educação infantil. Só foi possível elaborá-lo porque

as Consultoras Natura se esforçam para vender, sem obterem lucro, os produtos da linha Crer para Ver. A renda arrecadada se destinou, entre outros projetos, ao investimento na concepção e elaboração do conteúdo, na compra de livros e na distribuição de todo esse conjunto de materiais para diferentes municípios de todo o Brasil.

Seu município foi um dos convidados a fazer parte dessa iniciativa e esse conjunto de materiais que você está recebendo é resultado do empenho de muita gente, de muitos lugares do Brasil. Todas as demais instituições municipais de educação infantil de sua cidade também estão recebendo este material.

O primeiro empenho foi feito. Agora é preciso que ocorra o segundo e mais frutífero: garantir que as propostas de atividades sugeridas nos materiais que receberam contribuam para a qualidade do pla-nejamento e da realização das atividades na prática e que os livros sejam lidos às crianças e pelas crian-ças. Contamos com sua colaboração. Sua atuação como diretor ou coordenador é essencial para esse processo. Isso porque, apesar de os Cadernos de orientações que compõem grande parte do material que está recebendo serem dirigidos aos professores, sabemos que o sucesso das ações que acontecem dentro de uma instituição depende, em sua maioria, do coletivo institucional, e nesse coletivo você, diretor, exerce um importante papel.

Você sabia que pesquisas recentes apontam que a atuação do diretor é essencial para assegurar a melhoria da aprendizagem das crianças nas instituições de ensino? O documento Redes de Aprendizagem2 destaca algumas questões responsáveis pelo sucesso. Entre elas, a maioria das redes pesquisadas afirma que o centro das atenções é a criança, e existe uma clara compreensão de que o sentido de todo o esforço é a garantia do seu direito de aprender. Todas essas redes apresentam uma gestão (que envolve não só os professores, mas todo o coletivo institucional) direcionada para a aprendizagem, com um conjunto de práticas voltadas a essa finalidade.

Para contribuir em sua atuação junto a esse conjunto de materiais apresentaremos alguns aspectos sobre seu uso, com a intenção de explicar por que acreditamos na importância da sua colaboração.

O primeiro ponto é que um professor bem preparado pode realizar um ótimo trabalho, mas esse trabalho será muito melhor se contar com o apoio do diretor, pois você pode garantir que iniciativas interessantes tenham eco e se ampliem para toda a instituição.

O segundo ponto é que a equipe escolar, na maioria das vezes, corresponde às expectativas do diretor. Por isso, ao se empenhar em determinadas ações na instituição, a tendência é que os professores se comprometam com o que você valoriza.

O terceiro ponto é que esse conjunto de materiais pode ser um bom parceiro na qualificação profis- sional de sua equipe docente e, principalmente, na aprendizagem das crianças, já que sua intenção é oferecer aos professores propostas práticas, de qualidades comprovadas por pesquisas didáticas recentes.

A seguir, apresentaremos algumas informações sobre a concepção deste conjunto de materiais e suas possibilidades de uso e organização na instituição.

1. Em algumas instituições de Educação Infantil o cargo da direção escolar pode ser ocupado pelo coordenador/supervisor/pedagogo/assessores.2. Documento produzido pelo MEC, Unicef e Undime, com o objetivo de identificar as características de redes municipais em que o direito de aprender de meninos e meninas está sendo assegurado, 2008.

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Sumário

Caro Diretor

Por que a leitura como foco do Trilhas? 5

O ensino da leitura 5Os materiais e seu uso no Trilhas 7 Sobre o caderno do diretor

Sobre o caderno de apresentação

Sobre o acervo de livros

Sobre os Cadernos de orientações

Sobre o Caderno Trilhas de jogos

Sobre o Caderno de estudos

Sobre o DVD Trilhas de formação do leitor

Sobre o DVD Trilhas de livros

O uso do material coletivo 9 A gestão do material entre a equipe de professores

Espaços de estudos e reflexão 11Os pais e a leitura para crianças 15Organização dos espaços da instituição para a leitura 17Acompanhamento permanente do trabalho 18Anexo 1 19

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Por que a leitura como foco do Trilhas?

ada vez mais, nos dias de hoje, a leitura é citada como fator decisivo de inserção social, pois, por meio dela, é possível o acesso a novos conhecimentos, o que enriquece a bagagem pessoal e

profissional de qualquer pessoa.

Com a leitura, especialmente a partir da literatura, é possível aproximar-se de realidades diferentes daquela em que se vive, experienciar sentimentos e outras vivências subjetivas. Isso, além de permitir o acesso a novos conhecimentos e a um posicionamento mais consciente em debates que envolvam temas sociais relevantes.

Segundo diferentes instituições nacionais e internacionais, preocupadas em promover a inserção social de qualidade de um número cada vez maior de pessoas, a leitura é considerada também como impres-cindível para que se tenha bom desempenho em outras áreas do conhecimento.

Garantir o mais amplo acesso à leitura em qualquer momento da vida ou qualquer idade é, então, uma questão política, um direito imprescindível de qualquer cidadão. Partindo desse pressuposto, a escola, como instituição responsável por ensinar a ler, ganha relevância crucial, e o investimento na educação, especialmente na alfabetização inicial, deixou de ser uma escolha. Trata-se de uma necessidade que interfere diretamente na qualidade de vida da população de qualquer país.

Ao se incorporarem práticas de leitura desde a educação infantil, merecem atenção especial:

a frequência com que os professores leem para as crianças e o número de livros mantidos em casa que ajudam a determinar o desenvolvimento da linguagem, os resultados da leitura e o êxito escolar (Unesco e OCDE3 );

a extensão de seu contato direto com material impresso durante seus anos de pré-escola (Unesco);

um ambiente onde a leitura ocorra regularmente, e que garanta uma relação positiva das crianças em relação a ela, pode propiciar a superação das desvantagens resultantes de aspectos socioeconômicos em termos de desempenho escolar. As escolas podem trazer às crianças para um círculo virtuoso a partir da leitura (OCDE).

Hoje já se sabe que a “aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita”. (Emília Ferreiro e Ana Teberosky)

3 A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, ou OECD em inglês) é uma organização internacional dos países comprometidos com os príncipios da democracia representativa e da economia de livre mercado.

O ensino da leitura

Não seria um disparate ensinar crianças tão pequenas a ler? Não poderia ser uma precipitação, já que as crianças da Educação Infantil ainda não iniciaram a escolaridade formal?

A preocupação é pertinente. É importante, na Educação Infantil, que se respeitem as características da faixa etária das crianças. Trabalhar com crianças de 4 a 6 anos significa priorizar o brincar, a exploração da realidade, a descoberta, sem ênfase na formalização dos conteúdos tradicionalmente ensinados na instituição escolar.

No entanto, sabemos que uma criança começa a aprender a ler quando percebe que a leitura e a escrita são utilizadas cotidianamente, quando, no aconchego da casa, tem alguém da família a seu lado que

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lê para ela. Mas, e as crianças que vivem em famílias que não se utilizam da leitura e da escrita, ou as utilizam muito pouco? Neste caso, mais do que em qualquer outro, é papel da escola favorecer essa aprendizagem e viabilizar o contato com a escrita.

Começa-se a aprender a ler pela mão de uma ou mais pessoas que compartilham com a criança o conteúdo de um livro, porque ela ainda não tem condições de ler sozinha. As crianças também estão aprendendo a ler quando o professor as reúne e mostra um livro cuidadosamente escolhido e, em seguida, lê a história. É nesse momento, quando ouve a leitura feita por outra pessoa, que a criança percebe que aquele objeto chamado livro, além de ser colorido, ter imagens, possuir uma textura e se organizar em páginas de papel (todas essas são características que sensorialmente a criança pode explorar sozinha), esconde histórias que ensinam ou fazem sonhar, que divertem ou informam, que brincam e embalam.

Assim, criam-se vínculos entre uma criança curiosa e o mundo da escrita. E enquanto não domina a leitura, ela também aprende sobre a língua e a literatura, a riqueza das histórias e as características da linguagem escrita.

Talvez a leitura de histórias já ocorra na sua instituição. Que ótimo. Em si, este dado já é um indicador da qualidade do trabalho realizado. Considere, porém, que essa prática poderá ser valorizada se os livros forem escolhidos por sua qualidade, tanto literária como gráfica, e garantirem a aproximação das crianças a livros que circulam socialmente (não apenas histórias, mas também poemas e outros textos organizados em versos, listas, cartas e outros).

A possibilidade de a leitura em voz alta contribuir para a aprendizagem das crianças também pode ser potencializada se complementarmos essa prática com outras atividades que ampliem os conhecimentos das crianças sobre o ler e escrever, tais como:

Atividades em que as crianças possam manipular e olhar os textos em seus suportes (livros, jornais, cartas), com ou sem a presença do professor;

Atividades em que se participa de conversas e debates sobre as personagens, o local em que a história acon-tece e aquilo que está expresso nas ilustrações e sua relação com o texto escrito, entre outras possibilidades;

Atividades em que se busca relacionar contexto e texto, ou seja, procurar onde pode estar escrita determinada palavra que se refere, por exemplo, a determinada ilustração;

Atividades de “escrever em voz alta”, em que as crianças ditam a um adulto um texto extenso, do qual participam na produção gráfica;

Atividades em que as crianças imitam a leitura produzem escritas, antecipam o que poderá estar escrito, para relacionar o processo, o produto escrito e a interpretação que se faz dele;

Atividades em que as crianças escrevem por si mesmas textos mais longos que escutaram e memorizaram;

No decorrer de todas essas propostas, as crianças realizam outras ações: perguntam e trocam informa-ções com o professor e com seus companheiros sobre aspectos específicos da escrita, tais como o nome ou a forma gráfica de uma letra.

Todos esses contextos em que as crianças interagem de maneiras diferentes contribuem para a ampliação de seus conhecimentos sobre a forma como a escrita se organiza como um sistema.

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E também facilitam para que compreendam as questões relacionadas à linguagem, ou seja, ao modo como é possível à escrita desempenhar suas inúmeras funções (expressar, controlar, apoiar a memória, garantir que determinada informação ou ideia não se percam, ensinar, compartilhar etc.).

As propostas sugeridas nos Cadernos de orientações abrangem os diferentes tipos de atividades descri-tos acima, garantindo o equilíbrio entre eles.

Os materiais e seu uso no Trilhas

O conjunto de materiais que compõem o Trilhas inclui:

Caderno de apresentação

Caderno do diretor

Acervos de livros e materiais pedagógicos

Cadernos de orientações

Caderno Trilhas de jogos

Cadernos de estudos

DVD Trilhas de formação do leitor

DVD Trilhas de livros

O conjunto completo será entregue em duas etapas. Nesta primeira etapa a instituição está recebendo: 1 Caderno do diretor; 1 Caderno de estudos; 1 Caderno de apresentação; 6 Cadernos de orientações; 20 livros de literatura infantil; 2 DVDs.

É este material que você está lendo e que tem como intenção envolvê-lo na proposta desse conjunto de materiais e oferecer diferentes formas de você realizar a gestão e participar junto com sua equipe de professores de sua implementação. Esse material será entregue apenas na primeira etapa do Trilhas.

Neste, há uma apresentação geral do conjunto de materiais Trilhas destacando suas intenções, princí-pios e concepções. Esse material será entregue apenas na primeira etapa.

Ele é composto de um conjunto de livros (com histórias escritas para o público infantil, contos tradi-cionais, poemas, textos da tradição oral brasileira etc.), que geram diferentes possibilidades de leitura e atividades: o professor pode ler, por exemplo, uma história enquanto as crianças escutam ou um poema ou uma parlenda para que as crianças possam recuperá-lo de memória e recitá-lo. Para cada intenção educativa, formas diferentes de ler; para cada tipo de texto, abordagens e atividades diferentes.

Sobre o Caderno do diretor

Sobre o Caderno de apresentação

Sobre o acervo de livros

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Cada livro que compõe este acervo está apresentado ou é usado como referência em um Caderno de orientações.

Sobre os Cadernos de orientações

Nestes, há um conjunto de atividades a serem realizadas pelo professor em sala com as crianças. Há também um texto de introdução seguido de uma apresentação dos livros que podem ser usados para sua realização.

As atividades sugeridas nos Cadernos foram concebidas por professores que buscaram incorporar experiências e pesquisas que já comprovaram bons resultados na prática, especialmente ao garantir que as crianças se aproximem da linguagem escrita para refletir sobre sua função e organização.

As principais contribuições das referidas pesquisas4 consideram que as crianças aprendem a ler quando em contato com a linguagem escrita em suas diferentes formas de manifestação, nos diversos textos que circulam na realidade social. Esse contato, no entanto, precisa ser mediado por usuários da escrita (pessoas que leiam e escrevam nas várias situações do cotidiano) e será tanto mais eficiente quanto maior a possibilidade de a criança explorar o universo da cultura escrita.

Quando nos referimos à exploração da escrita pela criança, não o fazemos apenas quanto à possibi-lidade de ela ter acesso a materiais escritos, se bem que isso também seja necessário. Além de poder explorar livros, revistas e outros materiais que contenham textos, é fundamental que ela também tenha oportunidade de entrar em contato e conhecer o que está escrito, e de que forma está escrito, também por intermédio de pessoas que saibam ler.

Muito mais, como já citamos anteriormente, do que métodos elaborados especialmente para ensinar a ler e escrever, o que favorece a aprendizagem é a possibilidade de a criança estar incluída numa realida-de em que esteja presente a escrita, bem como pessoas que se disponham a aproximá-la desse universo – lendo para ela, permitindo que se arrisque a escrever (mesmo que ainda não o faça de forma conven-cional) e respondendo aos questionamentos que ajudem a compreender o funcionamento dessa escrita.

Os Cadernos de orientações também serão entregues em duas etapas e estão organizados em duas caixas nas quais se agrupam segundo seu conteúdo.

Apresenta um repertório de jogos a serem realizados pelo professor em sala, a fim de favorecer a aten-ção das crianças para a relação que existe entre o universo oral e o escrito.

Este tem a função de ser um instrumento de orientações e estudo para o professor no que se refere à compreensão e aprofundamento das teorias e conceitos que embasam as atividades propostas.

Neste, são apresentadas algumas das premissas e concepções em que este material está estruturado. Por meio de uma linguagem diferenciada este DVD pretende ser um convite a todos os interessados em compreender melhor por que é tão importante que um país invista na formação de seus cidadãos como leitores.

4 Nós nos referimos aos vários estudos realizados a partir da pesquisa de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, sobre o modo como as crianças constroem conhecimentos sobre a linguagem escrita. No Brasil essa pesquisa foi publicada num livro chamado Psicogênese da linguagem escrita (Ferreiro E, Teberosky A.) pela Editora Artes Médicas, de Porto Alegre, em 1985.

Sobre o Caderno de estudos

Sobre o DVD Trilhas de formação do leitor

Sobre o Caderno Trilhas de jogos

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Alguns dos títulos de livros que compõem nosso acervo foram digitalizados, compondo um acervo que o professor poderá fazer uso em sala com as crianças. A proposta é que os livros digitalizados possam ser trabalhados em sala com o uso de um equipamento que permita sua exposição em tamanho ampliado, favorecendo o acesso de todo o grupo de crianças acompanhando a leitura do professor.

Essa forma de apresentar o livro e ler a história é mais uma contribuição que esse conjunto de materiais oferece.

O conjunto de materiais é de propriedade de sua instituição. Os livros e os DVDs devem ser de uso coletivo. Cada professor deverá receber um conjunto de Cadernos para que possa estudá-los e plane-jar suas atividades, mas vale ressaltar que estes são propriedade da instituição. A alta rotatividade dos professores faz com que os materiais coletivos muitas vezes se percam. Tomara que não seja esta a reali-dade em seu município, mas sempre é bom prevenir. Os livros devem ser organizados na instituição para que os professores possam retirá-los para uso em sala.

Muito se fala sobre compartilhar, respeitar, reconhecer o outro. Esses valores e procedimentos nem sempre são simples de ser vivenciados. Por isso, é importante a construção coletiva de regras para o uso do material e a antecipação de alguns procedimentos que sirvam não só para evitar desentendimentos, como também para criar uma cultura de colaboração e respeito entre os professores.

Os livros que compõem o acervo recebido devem ser organizados na instituição de forma que os professores possam retirá-los para uso em sala. O fato de o acervo ser de uso de todos os professores coloca alguns problemas que é preciso prever para que você, como gestor, possa buscar as melhores soluções, considerando a realidade de sua instituição.

Sobre o DVD Trilhas de livros

O uso do material coletivo

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Em primeiro lugar, é necessário garantir que os livros estejam acessíveis aos professores e que haja formas de controle que tornem fácil sua localização, evitando assim que eles se percam ou que não estejam disponíveis quando necessário. Considerando essa necessidade, é preciso pensar num local adequado para guardá-los. Em algumas instituições, existem bibliotecas ou salas de leitura, o que já resolve o problema do espaço físico. No entanto, sabemos que isso não é o mais comum. No caso de sua instituição não dispuser de uma sala especial para guardar os livros, escolha um armário, estante, caixa ou cesta.

Além da escolha de um local onde os livros possam ser guardados e retirados com facilidade, é preciso também pensar em formas de controlar as retiradas e o tempo em que ficarão com cada professor. Para isso, é bastante aconselhável contar com uma pessoa que possa assumir esse controle como sua atribuição.

Todas essas decisões precisam ser acordadas entre os usuários e responsáveis pelo trabalho. É impor-tante que todos tenham clareza de que não se trata de limitar o uso dos livros, mas garantir que se saiba onde estão e por quanto tempo, para que todas as salas possam compartilhar suas leituras e se evitem extravios.

Destinar um local (uma sala ou, se não for possível, uma estante ou armário) em que os livros possam ser guardados;

Fazer uma relação de todos os livros recebidos e conferir com frequência;

Destinar uma pessoa da equipe para o controle dos livros. Ela anotará quem retirou, e quando, determinado livro, além da data combinada para a devolução;

Discutir com a equipe uma forma de organizar os livros (por exemplo, em ordem alfabética por nome de autor), para que saibam como encontrá-los;

O que todos ganham

Sugestão de organização

Maior facilidade para a retirada de cada livro;

Maior facilidade para saber quando os livros retornarão;

Organização do tempo de uso de cada livro entre as salas;

Conhecimento do que está sendo lido em cada sala;

Registros para análise em reunião de professores ou apresentação em reunião de pais.

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A gestão do material entre a equipe de professores

Há uma informação importante que você precisa conhecer para ajudar a sua equipe a trabalhar com as propostas dos Cadernos e com os livros do acervo. Não é possível e nem necessário que todos os professores da instituição comecem a realizar o trabalho em sala tendo o mesmo Caderno de orien-tações como referência, pois só há um exemplar de cada livro no acervo, o que torna inviável dois professores usarem os mesmos livros, e os conteúdos trabalhados nos Cadernos não foram organizados para seguir uma única sequência.

Outro ponto a considerar é que, no período em que o professor estiver realizando a proposta com as crianças é importante que o livro permaneça em sua sala e que as crianças tenham contato constante com ele: manuseando-o, lendo, observando junto com os colegas etc.

Esses problemas podem ser amenizados considerando que em alguns Cadernos de orientações há a sugestão de outros livros, com estrutura semelhante, que podem ser utilizados para a realização de ati-vidades similares àquelas propostas. Nesses casos, pode haver mais de um professor trabalhando com a mesma proposta, mas usando livros diferentes. De qualquer forma, em todas as situações se torna necessária uma gestão coletiva para uso dos livros.

Sendo assim, ao receber o conjunto de materiais, convide todos os professores a analisá-lo, conforme reu-nião anteriormente indicada, para identificarem qual ou quais Cadernos são mais indicados ao grupo de crianças com o qual trabalham. Escolhido o Caderno a ser trabalhado em cada sala, os livros já estarão definidos. Ao longo do ano os professores irão terminando o trabalho proposto com determinado livro e podem iniciar outro, de modo que seria interessante que você os ajudasse a elaborar esse rodízio ao longo do tempo.

No caso da instituição onde apenas um professor atua em sala, o critério de escolha do material para iniciar o trabalho com as crianças pode ser o mesmo, considerando as questões citadas anteriormente.

Espaços de estudos e reflexões da equipe pedagógica

Temos claro que, em sala, cada professor é sempre autor de sua prática. É ele, em última instância, quem decide o que proporá às crianças. E, com certeza, ele faz o melhor que pode.

É importante considerar, porém, que toda atuação profissional pode ser aprimorada, que todos os pro-fessores podem se beneficiar com as contribuições de colegas ou de práticas a que tenham acesso por um processo de estudo pessoal ou coletivo.

Assim como ocorre em todas as profissões, a educação também se transforma, e os professores, em ra-zão dessas transformações, também necessitam se atualizar. Felizmente, alguns professores já têm clara essa necessidade, mas isso não é geral. Há casos em que é preciso “um empurrãozinho”.

O material que sua instituição está recebendo é um veículo de formação profissional para sua equipe: Os Cadernos de estudos, por exemplo, trazem informações importantes sobre o que considerar nas diversas atividades, além do embasamento teórico que está por trás das sugestões práticas.

Mesmo que, em certa medida, o uso que cada professor fará dos materiais seja individual, sabemos que realizar uma discussão coletiva para estimular esse uso e esclarecer dúvidas que possam surgir é uma iniciativa que pode contribuir para que, em vez de fruto do interesse de cada um, o uso de todos os recursos que estão disponíveis possa se tornar um movimento da equipe pedagógica.

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Além de garantir que cada professor receba os diferentes Cadernos a ele dirigidos, é interessante você organizar a entrega desse material em um encontro entre os professores. Também é recomendável uma sequência de outros encontros para discutir não só o uso do material, mas também os outros assuntos vinculados à aprendizagem das crianças. As reuniões de equipe são espaços importantes para favorecer a divulgação de novas propostas e o planejamento da atuação de toda a equipe escolar. No caso do material que sua instituição está recebendo, a necessidade de uma apresentação coletiva é fundamen-tal, pois ele é composto de diferentes itens, cada um deles destinado a propósitos específicos: há livros para serem lidos com as crianças, propostas de atividades destinadas aos professores e material de estudo e aprofundamento.

Nessa reunião, os professores poderão ter um contato mais estreito com os livros recebidos. Ou seja, terão oportunidade de folheá-los, trocar impressões e ideias sobre seu uso em sala, analisar suas princi-pais características e imaginar como serão recebidos pelas crianças. Todas essas situações são excelen-tes para ampliar o olhar de cada professor, a partir da troca com os colegas.

Na mesma ocasião, a equipe também poderá ter o primeiro contato com os diferentes Cadernos. Essa apresentação não visaria apenas incentivar a leitura atenta para que se conheçam melhor as propostas, mas especialmente para enfatizar a importância de que tais atividades sejam, de fato, realizadas.

Outra prática interessante é organizar os professores em pequenos grupos de estudo para a leitura de cada Caderno de orientações, ocasião em que as dúvidas e sugestões poderão ser aprofundadas e depois compartilhadas. Também é interessante, nesses momentos, pensar propostas aos grupos em que relacionem as sugestões dos Cadernos de orientações com os conceitos apresentados e debatidos no Caderno de estudos. Dessa forma, além de valorizar cada profissional, a equipe se fortalece como grupo de trabalho.

Outros momentos de discussão, de troca e de planejamento serão necessários, para que aquilo que é sugerido nos Cadernos de orientações seja realmente incorporado à prática dos profissionais. Essas outras reuniões permitirão realizar ajustes que garantam a continuidade da proposta junto às crianças e a coesão do trabalho docente. É interessante que tais reuniões de acompanhamento para a implantação dessa proposta sejam periódicas. Os objetivos desses encontros são:

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Garantir a troca de experiências entre os professores sobre o planejamento e a realização das ativida-des – para que a equipe tenha um espaço em que possa discutir as propostas realizadas, as adaptações que ocorreram em cada sala, a resposta das crianças, os problemas não previstos e como cada professor lidou com eles;

Conversar sobre dúvidas que surgiram a partir da leitura da orientação ou na própria realização da atividade;

Avaliar cada uma das atividades e o conjunto das propostas, considerando, em todos os momentos, a aprendizagem das crianças e a interação que houve entre elas e a linguagem escrita;

Ter contato e planejar a realização de novas atividades (na medida em que a equipe tenha acesso a novos Cadernos de orientações e estudo).

Caso em sua instituição não exista uma rotina de reuniões pedagógicas, é importante criá-la. Sabemos que há muitas possibilidades de organizar a rotina da instituição, e é necessário ser cuidadoso para encontrar aquela que melhor se adapte à sua realidade. Em geral, é suficiente garantir uma periodicidade quinzenal ou, no mínimo, mensal, para reuniões em que o trabalho pedagógico é colocado em pauta.

Isso é, sem dúvida, trabalhoso. Mas fortalecer a qualidade da discussão entre os profissionais é a melhor forma de aprimorar as condições de ensino em nossas instituições. Quando se coloca em discussão o planejamento de uma ação e as decisões são compartilhadas com todos os profissionais envolvidos, a equipe vai se tornando um grupo verdadeiramente colaborativo.

No caso das instituições onde apenas um professor atua em sala com as crianças é importante o gestor ser o parceiro deste professor nos estudos e nas discussões. Outras trocas podem ser proporcionadas a estes professores com a participação em reuniões por grupos de instituições próximas. Vocês, gestores, poderão se organizar para isso.

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Sugestão de organização

Uma reunião para entregar o material, discutir os diferentes itens que o compõem e suas especificidades (para que servem, a quem se destinam);

Nessa reunião, permitir que os professores folheiem os livros, os conheçam melhor, bem como os diferentes Cadernos;

Discutir com a equipe regras para garantir formas de revezar o uso dos livros nas salas, para compreender a organização dos conteúdos em cada Caderno;

Compartilhar a agenda de entrega dos Cadernos de orientações, de estudos e livros;

Realizar reuniões regularmente com os professores para que troquem informações, estudem o material e discutam resultados, a partir das atividades sugeridas;

Em cada reunião, favorecer que os professores tragam seus registros pessoais (opiniões a partir da realização das atividades) e produções das crianças, para discutir com os colegas;

Buscar favorecer, na equipe, a colaboração e o trabalho em grupo.

O que todos ganham

A equipe terá chances de compreender os diferentes itens que compõem o conjunto do material e, assim, melhor utilizá-los;

A equipe terá mais chances de relacionar os materiais de uso comum (como os livros) às sugestões contidas nos Cadernos de orientações, contribuindo assim para que experimentem novas práticas;

A equipe poderá aprender como os diferentes livros e materiais propostos são usados em cada sala, além de analisar e discutir a importância de algumas práticas sugeridas e avaliar a resposta das crianças às atividades;

Consolidar na equipe algumas práticas, por perceber que aproximam as crianças da leitura e da escrita.

Constituir uma equipe colaborativa atenta às aprendizagens das crianças

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Incrementar a participação dos pais nas atividades escolares é uma forma de ampliar o alcance do tra-balho realizado com as crianças. Não se trata apenas de garantir que as propostas tenham continuidade junto aos familiares, e que a importância dessa continuidade seja compreendida por eles, mas de abrir aos pais a possibilidade de realmente atuarem como parte da comunidade escolar. Ou seja, permitir que reco-nheçam que eles têm um papel educacional valorizado pela instituição assim como os demais participan-tes dessa comunidade (todas as pessoas que trabalham em sua instituição).

Aproximar os pais do trabalho realizado pelos professores permite que eles compreendam melhor as propostas realizadas por seus filhos.

A possibilidade de os pais atuarem como parceiros no processo educativo dos filhos está relacionada ao espaço oferecido pela instituição para que tal parceria de fato aconteça. É importante que a escola abra suas portas aos pais por meio de reuniões (em que são mostrados a proposta pedagógica da escola, o progresso das crianças e o trabalho que os professores desenvolvem em sala), reuniões individuais para conversar sobre os progressos e dificuldades dos seus filhos, assim como por meio de convites para cola-borar e participar de eventos esportivos, festivos e pedagógicos.

Pensando nisso, sugerimos algumas ações que podem ser incorporadas pela sua equipe. Certamente vocês já realizam algumas delas, mas quem sabe haja alguma novidade.

Em primeiro lugar, é importante que os pais sejam convidados a participar de uma primeira reunião que tenha o intuito de compartilhar o trabalho pedagógico que está sendo realizado e proposto pela insti-tuição, neste caso com a leitura. Ao realizar essa reunião de pais, é interessante preocupar-se em trazer materiais que ilustrem o trabalho realizado e deem um colorido mais descontraído ao encontro, além de deixar o ambiente agradável, servindo chá, suco ou café com bolacha. A intenção é que eles sintam que são esperados e bem-vindos.

Outra sugestão é expor os livros que estão sendo utilizados no trabalho com as diferentes turmas. Pode-se selecionar histórias para serem lidas aos pais e, posteriormente, propor uma roda de discussão sobre o que as crianças estão aprendendo com essas leituras. Pode-se organizar uma mostra dos trabalhos reali-zados pelas crianças, relacionados às atividades propostas nos Cadernos de orientações, deixando claro o processo de realização.

Mas, e se você preparar tudo para a reunião ou para a exposição dos livros e só aparecer um pai ou uma mãe? Faça a reunião conforme o planejamento e não fique chateado. Aos poucos, à medida que novas reuniões forem propostas, a frequência aumentará naturalmente.

Além da reunião, outras ações também têm bons resultados quando o intuito é aproximar os pais do trabalho realizado na instituição. Veja alguns exemplos:

Organizar, com os professores, situações em que as crianças possam expor aos pais e convidados o que estão aprendendo, realizando um recital de poemas ou uma roda de histórias;

Dispor de um mural a que os familiares tenham acesso diariamente em suas idas à escola. Ali, pode-se afixar indicações dos livros que as crianças estão lendo com seu professor e fotos das atividades realizadas.

Lembre-se, porém, de que é preciso organizar um cronograma com os professores para a realização dessas ações. É necessário planejar tudo a tempo para que todos possam participar e se envolver com a produção e organização dessas atividades.

Os pais e a leitura para crianças

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Sugestão de organização

Apresentação do material aos pais:

Reuniões para apresentação da proposta pedagógica da instituição, com referência clara ao uso do conjunto de material, exibindo os livros que foram recebidos e que serão compartilhados pelas crianças;

Reuniões para expor o trabalho realizado, com exemplos de atividades desenvolvidas pelas crianças, fotos, vídeos etc. e orientação aos pais quanto ao estímulo que podem dar aos comentários das crianças, as perguntas que poderão fazer relacionadas ao trabalho realizado em sala;

Eventos em que as crianças tenham oportunidade de expor aos familiares aquilo que aprenderam;

Murais com amostras de produções das crianças e notícias daquilo que ocorre nas salas.

O que todos ganham

Maior compreensão por parte dos familiares do trabalho realizado;

Participação mais efetiva dos pais nas propostas em que as crianças necessitam de sua ajuda;

Maiores condições de compreensão por parte dos familiares do processo de cada criança, e não apenas de seus resultados;

Envolvimento e valorização da família com as ações da instituição e do conhecimento;

Maior conhecimento de todos sobre as intenções do trabalho pedagógico;

Contribuição para a constituição de uma comunidade escolar.

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17 | C a d e r n o d o d i r e t o r

Organização dos espaços da instituição para a leitura

É necessário observar onde e como as leituras estão sendo realizadas em sala e as condições que a ins-tituição reúne para melhorar essa situação. Os professores podem utilizar o espaço da sala para ler com as crianças às mesas ou em círculo, mas podem contar com outros espaços destinados a essa finalidade, como cantinhos com tapetes e almofadas, ou mesmo no pátio, debaixo de uma árvore. Converse com seus professores para compartilhar ideias e decidir quais seriam as mudanças no espaço e os materiais que podem ser adquiridos para aprimorar essa prática. A organização do espaço revela as intenções educativas da instituição.

Essas condições precisam ser asseguradas pelo diretor no uso dos recursos financeiros, de serviços, na limpeza dos espaços para a acomodação das crianças e dos materiais.

Além de garantir que as instalações reflitam a intenção da escola de garantir que as crianças aprendam, é importante que os professores invistam em diferentes formas de propor as atividades, pois cada uma delas promove diferentes aprendizagens. A leitura, por exemplo, pode ser encaminhada coletivamente, a partir do que o professor lê para a turma. Se, em seguida, ocorrer outra proposta, em que as crianças organizadas em pequenos grupos observam o livro e suas ilustrações, não apenas se garante maior inti-midade com ele, mas se propicia que troquem informações, aprendam a dialogar, colocar suas opiniões e ouvir as dos colegas. Garantir diferentes formas de agrupamentos na sala, ocupação dos espaços da sala e o uso de materiais, bem como variar o tempo destinado a cada situação, promove a aprendiza-gem de conteúdos diferenciados e abrangentes, visando à formação mais ampla da criança.

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18 | t r i L H a S

Acompanhamento permanente do trabalho

Tudo o que foi exposto até o momento, no entanto, ainda não é suficiente para garantir que este material contribua realmente para a qualidade do trabalho realizado pelos professores e para a melhoria da aprendizagem das crianças. É preciso um investimento permanente e constante do diretor para que ocorra a institucionalização dessas práticas no cotidiano escolar, pois somente sua regularidade, ao longo da escolaridade das crianças, fará a diferença na aprendizagem delas e dos professores.

Não se muda uma instituição por um ato de vontade do diretor. Para mudá-la é preciso envolver deci-sões de todos os que nela atuam (professores, auxiliares e funcionários, pais e membros da comunidade). “É preciso envolver o elemento humano, as pessoas e, através delas, mudar a cultura que se vive na escola.” 5 A instituição é uma organização humana e cabe ao diretor investir e atuar nessa organização em favor da aprendizagem de todos.

Como se pode perceber, seu papel é fundamental para o sucesso de todo este trabalho.

5. Isabel Alarcão (org.). Escola Reflexiva e nova racionalidade, Ed. Artemed, pg. 19.

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Modelo 2: Relação dos livros recebidos (para conferência mensal):

Anexo 1

Organização dos livros

Você poderá pensar em planilhas ou fichas para organizar melhor a movimentação de livros. Veja os exemplos a seguir:

Modelo 1: Ficha de cada livro, com registro de data de retirada e data de entrega.

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Créditos institucionais

TRILHAS

Iniciativa:Natura Cosméticos

Realização:Programa Crer para Ver, Natura Cosméticos

Desenvolvimento: Cedac

Ficha Técnica

Programa Crer para Ver, Natura CosméticosCoordenação:Maria Lucia Guardia e Lilia Asuca Sumiya

CedacCoordenação:Beatriz Cardoso e Tereza Perez

Concepção do conteúdo e supervisão:Ana Teberosky

Direção editorial: Beatriz Cardoso e Beatriz Ferraz

Consultoria literária:Maria José Nóbrega

Equipe de redação:Ângela Carvalho, Beatriz Cardoso, Beatriz Ferraz, Debora Samori, Maria Grembecki, Milou Sequerra, Patrícia Diaz, Roberta Panico, Tereza Perez

Equipe da Gerência de Educação e Sociedade, Natura Cosméticos:Maria Lucia Guardia, Lilia Asuca Sumiya, Fabiana Shiroma, Eliane Santos, Isabel Ferreira, Luara Maranhão, Gabriela Santos

Edição de texto:Marco Antonio Araujo

Coordenação de produção:Fátima Assumpção

Projeto gráfico: SM&A Design

Ilustrações: Vicente Mendonça

Revisão: Ali Onaissi

“ESTE CADERNO TEM OS DIREITOS RESERVADOS E NÃO PODE SER COPIADO OU REPRODUZIDO, PARCIAL OU TOTALMENTE, SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO PROGRAMA CRER PARA VER, DA NATURA COSMÉTICOS, E DO CEDAC.”

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