cadê a criança que estava aqui

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DimensãoBiológica

DimensãoCognitiva

DimensãoSocial

DimensãoAfetiva

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Estas dimensões interagem e o ser humano se constitui SUJEITOSUJEITO nessa interação.

Quanto uma dimensão não está bem, as outras também não estão.

No humano, a é fundamental para sua vida (e não apenas o aparato biológico, inato).

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• D-eficiências: Alimentares Físicas

Afetivas/RELACIONAIS

Sensoriais

Endócrinas

Neurológicas

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Muitas crianças têm seus desejos atendidos pelos pais como se fossem ordens que devem ser cumpridas sem questionamento. A conseqüência é o exercício do poder marcado pela arbitrariedade; sem limites, também não há possibilidade de satisfação (pois nada falta! Mas é fundamental que algo falte para que o ser humano busque, crie, aprenda...)

Que os pais sofram com o comportamento da criança não quer dizer, entretanto, que não estejam diretamente implicados nele.

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SUPERPROTEÇÃOSUPERPROTEÇÃO

• INDULGENTE:CRIANÇA IRREVERENTE, TEIMOSA,

HOSTIL, INDEPENDENTE;

• DOMINANTE:CRIANÇA DEPENDENTE, DÓCIL,

ACANHADA, SEM INICIATIVA.

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Experiências traumáticas influem decisivamente nas

conexões neuronais do cérebro infantil e no equilíbrio dos

neurotransmissores, causando mudanças capazes de

aumentar, de modo significativo, a vulnerabilidade

a transtornos psíquicos em fases posteriores da vida.

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DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL (FREUD)(FREUD)

0 – 18 MESES FASE ORAL: os lábios, a boca e a língua são os principais órgãos do prazer e satisfação da criança; alimentação-relação afetiva com a mãe/cuidador; conhecer o mundo pela boca;

18 MESES – 3 ANOS FASE ANAL: sua atenção se focaliza nos funcionamento anal; época em que a criança está sendo ensinada a controlar fezes e urina; experiências de compensação e frustração;

3 – 7 ANOS FASE FÁLICA: diferenças sexuais, papel do pai e da mãe, coisas de menino e de menina, de onde vêm os bebês, curiosidade sexual e exibicionismo, Complexo de Édipo

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DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL (ERIKSON)

0 – 18 MESES: confiança x desconfiança

18 MESES – 3 ANOS: autonomia x vergonha

3 – 6 ANOS: iniciativa x culpa

7 – 12 ANOS: domínio x inferioridade

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DESENVOLVIMENTO COGNITIVO (PIAGET)

0 – 2 ANOS SENSÓRIO MOTOR: a criança percebe o ambiente e age sobre ele; importância da estimulação ambiental para o desenvolvimento;

2 – 6 ANOS PRÉ OPERATÓRIO: desenvolvimento da capacidade simbólica

7 – 11 ANOS OPERAÇÕES CONCRETAS: uso de lógica e raciocínio de modo elementar, através de objetos concretos

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DESENVOLVIMENTO MORAL (KOLBERG)

MORALIDADE PRÉ-CONVENCIONAL: os valores morais resultam da obediência a uma autoridade externa. O julgamento dos atos é baseado em suas conseqüências.

Estágio 1: a criança julga as ações por suas conseqüências físicas;

Estágio 2: os atos são moralmente corretos se lhe dão prazer.

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MORALIDADE CONVENCIONAL: os valores morais consistem em cumprir as leis, em manter

a ordem social e em fazer o que os outros esperam de nós.

Estágio 3: a criança já leva em consideração as outras pessoas. Sua preocupação é ser

bom/boa, manter boas relações, ser aprovado pela família, professores...

Estágio 4: o comportamento correto é o de cumprir o dever, obedece, manter a ordem,

ser leal.

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Afetividade Apoio

Cuidado dos pais

são antecedentes decisivos para

Maturidade Independência

Competência Auto-confiança

Responsabilidade

das crianças.

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No entanto, o amor e o apoio não são suficientes

para assegurar o desenvolvimento de tais

características.Impõem-se outros

requisitos, tais como:

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Comunicação adequada entre pais e filhos;

Uso de razão e não de castigo para conseguir obediência;

Respeito dos pais pela autonomia da criança;

Estímulo à independência, individualidade e responsabilidade;

Controle relativamente firme e elevadas exigências para comportamento maduro.

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ESTARJUNTOS...

APRENDERJUNTOS...

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Mais de 30 anos de investigação científica* sugerem que a ênfase

excessiva no intelecto ou no talento deixa as pessoas

vulneráveis ao fracasso, com medo de enfrentar desafios e relutantes em remediar suas

deficiências.* Carol S. Dweck – professora da Universidade Stanford e membro da Academia de Artes e Ciências Americanas

dos EUA

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Elogiar excessivamente capacidades inatas das

crianças reforça a mentalidade de que seu bom

desempenho escolar sem esforço as define como espertas e talentosas.

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Enaltecer o processo específico que a criança usou para realizar algo promove a motivação e a confiança, fazendo com que ela se concentre nas ações que levaram ao sucesso.Destaque: Esforço Estratégias Concentração Persistência diante das dificuldades Disposição para assumir os desafios

Page 24: Cadê a criança que estava aqui

Transtornos de leitura e Transtornos de leitura e escrita (pré-dislexia)escrita (pré-dislexia) Transtornos de ansiedade Transtornos de ansiedade

(ansiedade de separação)(ansiedade de separação)

TDAHTDAH

Questões AfetivasQuestões Afetivas

Audição e visãoAudição e visão

Page 25: Cadê a criança que estava aqui

Desejo primeiro que você ame,E que amando, também seja amado.E que se não for, seja breve em esquecer.E que esquecendo, não guarde mágoa.Desejo, pois, que não seja assim,Mas se for, saiba ser sem desesperar.Desejo também que tenha amigos,Que mesmo maus e inconseqüentes,Sejam corajosos e fiéis,E que pelo menos em um delesVocê possa confiar sem duvidar.E porque a vida é assim,Desejo ainda que você tenha inimigos.Nem muitos, nem poucos,Mas na medida exata para que, algumas

vezes,Você se interpele a respeitoDe suas próprias certezas.E que entre eles, haja pelo menos um que

seja justo,Para que você não se sinta demasiado

seguro.

Desejo depois que você seja útil,Mas não insubstituível.E que nos maus momentos,Quando não restar mais nada,Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.Desejo ainda que você seja tolerante,Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,Mas com os que erram muito e irremediavelmente,E que fazendo bom uso dessa tolerância,Você sirva de exemplo aos outros.Desejo que você, sendo jovem,Não amadureça depressa demais,E que sendo maduro, não insista em rejuvenescerE que sendo velho, não se dedique ao desespero.Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dorE é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

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Desejo por sinal que você seja triste,Não o ano todo, mas apenas um dia.Mas que nesse dia você descubraQue o riso diário é bom,O riso habitual é insosso e o riso

constante é insano.Desejo que você descubra,Com o máximo de urgência,Acima e a respeito de tudo,Que existem oprimidos,Injustiçados e infelizes,E que estão à sua volta.Desejo ainda que você afague um

gato,Alimente um pardal e ouça um

canárioErguer triunfante o seu canto

matinalPorque, assim, você se sentirá bem

por nada.Desejo também que você plante uma

semente,Por mais minúscula que seja,E acompanhe o seu crescimento,Para que você saiba de quantasMuitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,

Porque é preciso ser prático.

E que pelo menos uma vez por ano

Coloque um pouco dele

Na sua frente e diga: “Isso é meu.”

Só para que fique bem claro quem é dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,

Por eles e por você,

Mas que se morrer, você possa chorar

Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você ame

Hoje, amanhã e nos dias seguintes,

E quando estiver exausto e sorridente

Ainda haja amor para recomeçar.

E se tudo isso acontecer,

Não tenho mais nada a te desejar.

VICTOR HUGO

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Ir. Patrícia Rodrigues

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Bibliografia:• A Mente do Bebê – Vol. 1,2,3 e 4• 3 a 6 anos – Momentos Decisivos do

Desenvolvimento Infantil (Brazelton e Sparrow)

• Intervenções Precoces Pais/Bebês (Guedeney e Lebovici)

• Pontos de Psicologia do Desenvolvimento (Célia Silva Guimarães Barros)

• Desenvolvimento Humano (Papalia)• Revista Educação Ano 11 Nº 129• Revista Viver Mente e Cérebro –

out/04; dez/07 e jul/08