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Bruna Valle França R3 Medicina Esportiva Orientadora: Ana Paula Hayashi

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Page 1: Bruna Valle França R3 Medicina Esportiva Orientadora: Ana Paula Hayashi

Bruna Valle França

R3 Medicina Esportiva

Orientadora: Ana Paula Hayashi

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8 kg de carne

8 kg de pão

9,5 litros de vinho

Page 3: Bruna Valle França R3 Medicina Esportiva Orientadora: Ana Paula Hayashi

“QUEM TEM COLESTEROL ALTO NÃO LEIA ESTA MENSAGEM: QUE DELICIA, NADA COMO UM JANTAR COM OMELETE DE 12 OVOS NO PÃO DE FORMA COM MAIONESE HELLMANN´S E MEIA BARRA DE CHOCOLATE GAROTO DE SOBREMESA.”

(Bernard Kyt)

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Formadas por 20 aa:

10 essenciais: não sintetizados pelo homem.10 não essenciais.Todos necessários à síntese proteica normal,

portanto a deficiência de um deles é limitante do processo.

Estruturais (ossos, pele, cabelo, músculos)EnzimasProteínas transportadorasHormônios

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POSITIVO: “criança em desenvolvimento”; melhora performance pelo ↑utilização energética; ↑estímulo de massa magra.

NEGATIVO: “trauma”; ↑catabolismo e prejudica a recuperação do exercício.

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Sedentário:0,8 a 1,2g/Kg/dia.10 – 35% energia total consumida diariamente.

Endurance:1,2 a 1,4g/Kg/dia. (1,0 a 1,6)Depende da intensidade, duração e status de

treinamento do atleta.Força/Potência:

Requer mais proteína que o exercício de endurance.

1,2 a 1,7g/Kg/dia. (1,6 a 2,0)Exercício intermitente (futebol, basquete):

1,4 a 1,7g/Kg/dia.

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Melhora na performance?

Saúde?

Estética?

Sistema imune?

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Metabolismo de proteína: amônia uréia.

Maior atividade renal;

Sobrecarga!!! 

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Pacientes com DRC. Proteína (g/kg/d): baixa (0,58) vs alta (1,3). Conclusão: nenhuma diferença para IRC ou

mortalidade.

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Suplementação com Proteínas

VANTAGENS

Conveniência

Livre de gorduras

DESVANTAGENS

Níveis adequados de proteína na dieta

Custo

Micronutrientes

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Não há evidências de que a ingesta de proteínas além do recomendado aumente o crescimento muscular, embora possa ser útil para atletas que tenham ingestão inadequada de proteína na dieta regular (ex: vegetarianos, dieta restritiva).

Diversos estudos nacionais mostram que a população brasileira apresenta grande consumo deste nutriente, não sendo então para esta população um elemento carencial.

Page 14: Bruna Valle França R3 Medicina Esportiva Orientadora: Ana Paula Hayashi

Aminoácidos isolados.Proteína em pó.Diferentes fontes de proteína e métodos de

purificação podem afetar a biodisponibilidade de aminoácidos.

Comercialmente: whey e caseína.Whey: rápida digestão e absorçãoCaseína: lenta.

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Durante o exercício: ↑ oxidação proteica intramuscular;

Recuperação:Mecanismos proteolíticos.

Objetivo:Obter hipertrofia muscular;Preservar massa muscular;Diminuir catabolismo muscular;Assegurar uma boa recuperação;Melhorar a função imune.

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Verdijk

et al., 2009

Cribb et al., 2007

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Melhores resultados Pré, Durante e Pós-Exercício se combinação CHO com Proteína e/ou aminoácidos, na proporção 4 : 1.

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Supostamente apoiam o sistema imune (imunossupressão transitória 1-9h), tem efeito anticatabólico, fonte energética, “detoxificador de amônia”, tamponamento e também aumentam o crescimento muscular.

Não há boas evidências que provem o efeito de ganho muscular.

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Proteína envolvida na transferência de ácidos graxos da célula para a mitocôndria, onde são oxidados.

A suplementação aumenta a oxidação de gordura em pessoas com deficiência (perda de peso!!).

Encontrado em carne vermelha e laticínios. Evidencias que suportem o uso são equívocas.

Suplementação em curto e longo prazo não mostra aumento dos níveis musculares de carnitina.

É possível que sua suplementação oral nunca atinja os tecidos alvo.

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Aumenta a quantidade de carnosina muscular;

Tamponamento;

Reduz fadiga;

Aumento da contratilidade;

Aumento da força??

Necessários mais estudos...

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Wilkinson et al., 2007

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Leucina, isoleucina e valina.Absorvidos no intestino e captados pelos tecidos

periféricos, depositando-se no músculo esquelético e no tecido adiposo.

No músculo, atuam como importante fonte energética durante períodos de estresse metabólico.

Função: Promovem síntese proteica; Evitam o catabolismo; Servem como substrato energético para a gliconeogênese.

Leucina: mais importante na estimulação da síntese proteica.

Afetam negativamente a performance no exercício causando:Distúrbios GI;Reduzindo a absorção de água;Potencializando a produção de amônia

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No exercício:Diminui a taxa de triptofano livre, retardando o

início da fadiga e mantendo a função mental adequada;

Pode retardar a depleção do glicogênio muscular;Benefício para exercícios aeróbios pois há menor

degradação proteica;Deve ser administrado antes, durante e após

exercícios aeróbios exaustivos.

Nem todos os estudos mostram respostas positivas...

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Um metabólito da leucinaSupostamente com efeitos ergogênicos.É dito que age diretamente diminuindo a

degradação de proteínas e contribuindo para a integridade da membrana celular por agir como um substrato para a síntese de colesterol.

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Beta-hidroxi-beta-metilbutirato (HMB)

• Seguro.

• Efeito pode ser relevante apenas em iniciantes.

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• Melhora performance em atividades de força e potência.

• Melhora sprints curtos em exercícios de endurance.

• Aumenta sobrecarga e, conseqüentemente, efetividade do treinamento.

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Nissen and Sharp, 2003

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Conclusões

• Dieta adequada é o fator determinante para um desempenho esportivo otimizado.

• Maioria dos suplementos não têm base científica para seu uso e apresentam alto custo.

• Algumas formas de suplementação podem ser benéficas em determinadas modalidades esportivas.

• O uso de suplementos pode ser uma forma prática de garantir as recomendações energéticas e de macronutrientes em determinadas situações.

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Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and Athletic Performance - J Am Diet Assoc. 2009;109:509-527.

Creatine and Other Supplements - Pediatr Clin N Am 54 (2007) 735–760.

International Society of Sports Nutrition position stand: protein and exercise - Journal of the International Society of Sports Nutrition 2007, 4:8.

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