brasil rotário - janeiro de 2006

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Edição nº 1.003 da revista Brasil Rotário. Janeiro de 2006.

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Page 1: Brasil Rotário - Janeiro de 2006
Page 2: Brasil Rotário - Janeiro de 2006
Page 3: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

Pág. 3737373737

43 Livros

44 Distritos em revista

54 Novos Companheiros Paul Harris

56 Senhoras em ação

57 Relax

58 Cartas e recados � Saudades

CAPA: “Homem Vitruviano”, de Leonardo Da Vinci. Arte de Ninja

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

05 Mensagem do PresidenteCarl-Wilhelm Stenhammar

06 Homo rotarium: ohomem do RotaryJosé Alfredo Pretoni

08 Coluna do Diretor doRotary InternationalCarlos Enrique Speroni

10 Rotary promove felicidadeMarcelo Henriques de Brito

14 Sem medo da próstataLuiz Freitag

18 Rotarianos de países de línguaportuguesa reúnem-seem Portugal

20 Passando pelos riscosCarlos Alberto Sardenberg

24 Esperança para os que têm fomeAnthony G. Craine

25 Conservação das calçadasJosé Eli Salamacha

26 Comprometimento com oquadro socialTiffany Woods

30 Olhando além de si mesmosEliseu Visconti Neto

32 Ética na ordem do diaNuno Virgílio Neto

37 Uma convenção acolhedoraTiffany Woods

40 Todos ganham com asmonografias

59 Convenção do RI – Formuláriopara a reserva de hotel

Keystone

SEÇÕES

13 Rotarianos que são notícia

16 Interact e Rotaract

22 Mulher

28 Decoração

38 Informática

42 Informe do RI aos rotarianos

VISTA DE Copenhague,

Dinamarca, cidade que

será sede, juntamente

com Malmö, na Suécia, da

Convenção Internacional

de 2006

VISTA DE Copenhague,

Dinamarca, cidade que

será sede, juntamente

com Malmö, na Suécia, da

Convenção Internacional

de 2006

Pág. 3737373737

Page 4: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

2 JANEIRO DE 2006

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2005-2006

FUNDAÇÃO

ROTÁRIA

CONSELHO DIRETOR 2005-2006

DISTRITO 4310Paulo Gonçalves de AbreuRC Lençóis Paulista, SP

DISTRITO 4390José Firmino de OliveiraRC Arapiraca, AL

DISTRITO 4410Antonio Canuto NetoRC Vitória-Jucutuquara, ES

DISTRITO 4420Roberto HerreraRC Santo André-Campestre, SP

DISTRITO 4430Ari Sérgio Del-Fiol MódoloRC Mogi das Cruzes-Oeste, SP

DISTRITO 4440Neusa Yoshiko Hamakawa ItoRC Cuiabá-Taiamã, MT

DISTRITO 4470Oswaldo CasarottiRC Ivinhema, MS

DISTRITO 4480Israel Antonio AlfonsoRC Lins, SP

DISTRITO 4490Hermógenes Alves de Oliveira NetoRC Teresina-Iningá, PI

DISTRITO 4500Aldanira Ramalho Pereira Souto BarretoRC Natal, RN

DISTRITO 4510José GiomettiRC Santo Anastácio, SP

DISTRITO 4520Geraldo Eustáquio AlvesRC Pedro Leopoldo, MG

DISTRITO 4530Sylvio SantinoniRC Brasília-21 de Abril, DF

DISTRITO 4540João Carlos CazúRC São Carlos, SP

DISTRITO 4550José Antonio Nascimento CunhaRC Salvador-Pituba, BA

DISTRITO 4560Antonio Élcio Coelho SartoRC Elói Mendes, MG

DISTRITO 4570Sebastião PortoRC Rio de Janeiro-Saara, RJ

DISTRITO 4580Roberto KamilRC Juiz de Fora-Sul, MG

DISTRITO 4590Temer FeresRC Campinas, SP

DISTRITO 4600Murilo Mario Pulig VeigaRC Três Rios-Beira Rio, RJ

DISTRITO 4610Darci Luiz Leite KirstRC São Paulo-Alto de Pinheiros, SP

DISTRITO 4620Gilberto Carvalho de OliveiraRC Sorocaba-Esplanada, SP

DISTRITO 4630Wilson IsolaniRC Campo Mourão, PR

DISTRITO 4640José Antonio UbaRC Toledo-Integração, PR

DISTRITO 4650Ernesto BremerRC Timbó-Pérola do Vale, SC

DISTRITO 4651Marilene Vargas SoutoRC Florianópolis-Trindade, SC

DISTRITO 4660Claudete Hintz MallmannRC Santa Rosa-Junior, RS

DISTRITO 4670Rubens Fernando Clamer dos SantosRC Porto Alegre-Passo D’Areia, RS

DISTRITO 4680João Moacir FerreiraRC Venâncio Aires, RS

DISTRITO 4700Valtoir Clarêncio PeriniRC Caxias do Sul-Imigrante, RS

DISTRITO 4710Álvaro Cláudio Amorim BrochadoRC Londrina-Nordeste, PR

DISTRITO 4720Arno VoigtRC Rolim de Moura, RO

DISTRITO 4730Jaroslaw HrebinnikRC Curitiba-Cidade Sorriso, PR

DISTRITO 4740Fernandes Luiz AndrettaRC Chapecó-Leste, SC

DISTRITO 4750Marcus dos Santos PaesRC Guarus, RJ

DISTRITO 4760Said SchillerRC Montes Claros-Oeste, MG

DISTRITO 4770Napoleão Alves NetoRC Jataí, GO

DISTRITO 4780João Pozo CamargoRC Quaraí, RS

PresidenteCarl-Wilhelm Stenhammar

Presidente Eleito 2006-2007William B. Boyd

Vice-presidenteSerge Gouteyron

TesoureiroJocelyn I. Bolante

Secretário-geralEdwin H. Futa

Diretores

Anthony F. de St. DalmasCarlos E. SperoniDavid J. HosslerDavid LinettFrank N. GoldbergG. Kenneth Morgan

Horst Heiner HellgeJerry L. HallJosé Antonio Salazar C.Kwang Tae KimMasanobu ShigetaNoraseth PathmanandRobert A. Stuart Jr.Sölve KernellYoshikazu Minamisono

ChairmanFrank J. DevlynChairman eleitoLuis Vicente GiayVice-chairmanRay KlinginsmithCuradoresBhichai RattakulCarolyn E. Jones

Dong Kurn LeeFumio TamamuraGary C. K. HuangJayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeMark Daniel MaloneyMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRudolf Hörndler

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

Page 5: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 81 Janeiro, 2006 nº 1003

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Pedro Maes CastellainVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Américo Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJorge Manuel R. MonteiroJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Adelia Antonieta VillasBemvindo Augusto DiasRicardo Vieira L. M. GondimGerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Dulce Grünewald Lopes de Oliveira(Relações Públicas)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo da Conceição (Cobranças)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Haroldo Bezerra da Cunha (Rel.c/Ass.de Classe)Jorge Bragança (Sudeste)

José Augusto Bezerra (Nordeste)Leonel Nunes Salgueiro (Pessoal)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)

CONSELHO FISCAL 2005-2006Membros Efetivos:Abel Mendes Pinheiro Júnior(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Waldenir de BragançaMembros Suplentes:Edirênio Altino MachadoJosé Nelson Carrozzino FilhoShmuel Datum

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2005-06.Suplentes:Governadores eleitos 2006-07.

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto Petis FernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaLindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Jorge Costa de Barros Franco● Pedro Maes Castellain

COMISSÃO DE INVESTIMENTOSAmérico Matheus FlorentinoJorge Costa de Barros FrancoJosé Maria Meneses dos Santos(Vice-Coordenador)Pedro Maes Castellain (Coordenador)Roberto Petis Fernandes

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis FernandesSUPERVISOR DE EDITORAÇÃO: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof.Mtb. 3.483/9/144JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiz Renato Dantas Coutinho - Jorn.Prof. Mtb. 25583/RJREDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]ÇÃO: Armando Santos, Maria Cristina Andrade, Maria LúciaRibeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto e Renata Coré.DIGITALIZAÇÃO: Maurício TeixeiraIMPRESSÃO: Gráfica EdiouroHOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Nosso primeiro papo do ano começa com os votossinceros deste jornalista e companheiro para que 2006

seja um ano de novas e expressivas vitórias do amigo noscampos pessoal e profissional.

Eis os destaques desta edição:

■ Matéria de capa em sintonia com o tema do mês,Conscientização Rotária. Homo rotarium: o homem do Rotaryé o perfil traçado pelo EDRI José Alfredo Pretoni do can-didato ideal de sócio que precisamos manter ou trazerpara os clubes. Aliás, o autor, que por vários anos foi mem-bro do board do RI, vem se empenhando para que essetrabalho de arregimentação seja rápido, a fim de continu-armos desfrutando da posição de destaque que conquis-tamos no cenário mundial de nossa organização.■ Esse candidato apontado por Pretoni gostará de ler nes-ta edição a matéria Olhando além de si mesmos, relato deEliseu Visconti sobre o trabalho voluntário de dois com-panheiros dentistas, sócios do RC de Presidente Pruden-te-Leste, SP, que anualmente – e às suas expensas – via-jam até comunidades extremamente pobres no interiordo país para prestar gratuitamente seus serviços profissio-nais.■ Já em Rotary promove felicidade, o engenheiro MarceloHenriques de Brito, do RC do Rio de Janeiro, fala-nossobre a importância das trocas na nossa vida e sobre comose dá a contribuição da nossa organização para que issoocorra.■ Dois acontecimentos de grande relevância tiveram cober-tura da BR. O primeiro deles, focalizado em Ética na ordem dodia, foi o seminário sobre ética promovido pela revista e rea-lizado no dia 23 de novembro na Associação Comercial doRio de Janeiro com a coordenação do EGD Edson Avellar daSilva, e tendo como parceiros a ACRJ, o jornal Folha Dirigidae que contou com o apoio do Centro de Integração Empre-sa-Escola/RJ e da Funager – Fundação Nacional de ApoioGerencial. O sucesso do evento se deve, principalmente, àfeliz escolha dos participantes dos três painéis organizados,como você verá a partir da página 32.■ O segundo acontecimento foi o encontro de rotarianosdos países de língua portuguesa, evento realizado emTomar, a 120 quilômetros de Lisboa. Além do Brasil e dePortugal, os países que falam o nosso idioma são Angola,Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Prín-cipe, Timor Leste e os enclaves de Galiza, Goa e Macau. Oregistro está nas páginas 18 e 19.■ As seções trazem oportunas informações, como é o casode Decoração, sob a responsabilidade de duas ótimas pro-fissionais: Ângela Barquete, do RCRJ-Ipanema, e CristianeDornelles, ensinando-nos a melhor colocação dos qua-dros nas paredes de casa.

Confira tudo isso na leitura desta edição. E não se es-queça de levar a revista para casa e para o local de traba-lho. Divulguemos mais o Rotary!

“Sempre há esperança em um homem que realmente e seria-mente trabalha; somente na ociosidade existe o desespero perpé-tuo.” THOMAS CARLYLE.

L.O.

Page 6: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

4 JANEIRO DE 2006

Merecida homenagemfoi prestada pelo RCdo Rio de Janeiro,RJ (D.4570) na ple-

nária de 23 de novembro, aoGrupo Jornalístico Folha Di-rigida, na pessoa do seu presi-dente, Adolfo Martins de Olivei-ra. O homenageado foi apre-sentado pelo companheiro Ed-son Schettine, profissional daárea, e que por mais de 20 anosdirigiu o Departamento de Co-municação Social da Universida-de Gama Filho.

Os 20 anos que tambémmarcam a trajetória de suces-so da Folha Dirigida e o nível deexcelência alcançado motiva-ram o reconhecimento do Ro-tary através do seu primeiro clu-be fundado no Brasil. “Nossocaminho entre os 3.000 exem-plares – nossa primeira tiragemem 1985 – até nossa tiragemmensal de mais de 2 milhõesde jornais foi longo. No início,muitas pessoas não acredita-vam no êxito de um jornal seg-

AGRADECENDO Ahomenagem, AdolfoMartins citou váriasanalogias entre ascondutas da FolhaDirigida e do Rotary, edisse: “Podemos noschamar a todos daqui edo jornal de companhei-ros pela confluência deesforços em prol do bemcomum”

Fotos Sérgio Afonso

ADOLFO E Berêcom os diplomasemoldurados dereconhecimento aomagnífico trabalhoda Folha Dirigidanos 20 anos de suaexistência. Aocentro, compa-nheiros BrigitteBarreto e ojornalista Lindovalde Oliveira, editorda Brasil Rotário. Àdireita,GuilherminoCunha, presidentedo clube

mentado”. Vale registrar que a Fo-lha Dirigida circula apenas às ter-ças e quintas-feiras e é distribuí-da para os 860 maiores municípi-os brasileiros.

Muito identificado com a nos-sa instituição, sendo até Compa-nheiro Paul Harris, por iniciativado presidente da Cooperativa Edi-tora Brasil Rotário Roberto PetisFernandes, Adolfo destacou o fatodo seu veículo ser o “jornal da ci-dadania”, ao defender bravamen-

te as bandeiras da Educação edo Trabalho. Ao final de sua fala,com os presentes em pé acla-mando-o, disse, emocionado:“Deixo um pedaço do meu cora-ção aqui”.

Acompanharam Adolfo: asua mulher e responsávelpela área financeira, Berê; afilha Andréa, também funcio-nária do jornal; e o grandeamigo jornalista Afonso Faria,diretor do jornal.

Jornal da cidadania é festejadoJornal da cidadania é festejado

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BRASIL ROTÁRIO 5

Mensagem do Presidente○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

NA REDE

Para ler os discursos e

notícias do presidente

de RI Carl-Wilhelm

Stenhammar, visite

sua página no endereço

www.rotary.org/president

Caros companheiros rotarianos

CARL-WILHELM STENHAMMAR

Presidente 2005-06 do RI

aneiro é o mês da Conscientização Rotária. A conscientização émuito importante no rotarismo e compreende duas partes. Aprimeira: é imperativo que os sócios conheçam muito bem osobjetivos do Rotary – que somos uma organização que trabalha

pela paz e compreensão entre as pessoas. Também é importanteconhecer nossas ênfases em cada ano rotário. Neste ano, estamosnos dedicando intensamente ao analfabetismo, recursos hídricos,fome e saúde, e à imagem pública do Rotary. Temos três grupos deespecialistas à disposição dos governadores, distritos e clubes nes-sas três áreas.

Devemos, ainda, estar atentos para os programas ligados à juventude. O Interactfunciona para jovens de 14 a 18 anos e o Rotaract para jovens adultos de 18 a 30 anosde idade. Mantemos, além disso, um programa de intercâmbio para estudantes do se-gundo grau, e também diversos outros programas que oferecem bolsas de estudos auniversitários. Não nos devemos esquecer do Ryla e dos IGEs, dirigidos a jovens.

É fundamental saber que o nosso trabalho está em 168 países, e que contamos com1,2 milhão de associados. Nosso escritório central fica em Evanston, Illinois, EUA, etemos sete outros escritórios regionais que atendem o Brasil; Europa e África; Japão;Coréia; Sul da Ásia; Sul da América do Sul; e Pacífico Sul e Filipinas, todos eles a serviçodos rotarianos.

O Rotary International é dirigido por 17 membros, que formam o seu Conselho Dire-tor, liderado pelo presidente do RI.

As finanças do Rotary International são conduzidas separadamente das da FundaçãoRotária – através da qual a maioria dos nossos recursos são canalizados.

A Fundação tem o seu Conselho de Curadores e seu próprio presidente.A segunda parte da conscientização a que nos referimos é a divulgação das informa-

ções para fora da nossa organização. O Rotary é constituído por uma plêiade de líderesque formam uma poderosa rede. É tempo de mostrar ao mundo o que temos feito aolongo de tantos anos. Os rotarianos têm a oportunidade – e devem aproveitá-la – deconscientizar os setores público e privado sobre os problemas mundiais e a maneira deenfrentá-los – através da cooperação e da continuidade.

Temos que nos conscientizar sobre as metas de Desenvolvimento do Milênio, dasNações Unidas, e os objetivos relacionados com a água e o saneamento:

� assegurar às crianças – meninos e meninas – que até 2015 terão a oportunidadede terminar a educação em nível primário;

� eliminar a discriminação entre os sexos, no que toca à educação primária esecundária, preferencialmente em 2005, e em todos os níveis até 2015;

� reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso sustentável à água potá-vel, até 2015;

� reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a um adequado sanea-mento, até 2015.

Através do lema “Dar de Si Antes de Pensar em Si,” podemos criar a conscientização,seja no ambiente interno como no externo, confirmando ao mundo a grande liderançaque representa o Rotary International.

J

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6 JANEIRO DE 2006

Capa

Nós precisamos trazê-lo para nossa organização

já neste mês da Conscientização Rotária

As regras simples deconvivência entre oshomens e as naçõesque sus tentam oRotary têm dado à

nossa organização um caráteruniversal. Essas regras são adap-táveis a uma multiplicidade desituações de nossa vida social.Sua importância e transcen-dência não se circunscrevem aos

HOMO ROTHOMO ROTHOMO ROTHOMO ROTHOMO ROTARIUMARIUMARIUMARIUMARIUM:::::o homem do Ro homem do Ro homem do Ro homem do Ro homem do Rotarotarotarotarotaryyyyy

José Alfredo Pretoni*

modelos particulares do Rotary: elasse irradiam a uma esfera mais am-pla e completa, a das relações hu-manas.

Na vida, o elemento essencialé o homem – e dentro do nossoconceito, esse homem está dota-do de caráter e condições defini-dos, não importando se esteja as-sociado ou não à organização quenos acolhe. O que nos interessa é

definir aquele que poderíamoschamar de “o homem do Ro-tary” – ou Homo rotarium.

Eu creio que o Homo ro-tarium não deve ser nem me-lhor nem pior que o homem co-mum. Logicamente, muitos ho-mens e mulheres que não es-tão associados ao Rotary pode-riam ser rotarianos. Muitos de-les, sem querer ou sem saber,

“Nosso “Nosso “Nosso “Nosso “Nosso Homo rotariumHomo rotariumHomo rotariumHomo rotariumHomo rotarium não é uma abstração. Ele age como se não é uma abstração. Ele age como se não é uma abstração. Ele age como se não é uma abstração. Ele age como se não é uma abstração. Ele age como sefosse o mais comum dos mortais no eterno desafio de vivefosse o mais comum dos mortais no eterno desafio de vivefosse o mais comum dos mortais no eterno desafio de vivefosse o mais comum dos mortais no eterno desafio de vivefosse o mais comum dos mortais no eterno desafio de viver”r”r”r”r”

NINJA

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Page 9: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 7

praticam nossos próprios ideaiscomo podem fazer os nossos só-cios mais destacados.

Errado está aquele que es-pera ver em nosso Homorotarium um modelo de perfei-ção absoluta, como uma ima-gem de virtude e de purezaimaculadas. Nós vivemos numasociedade onde são muitos osexemplos de generosidade e al-truísmo, mas onde também exis-te – em alto grau – o choque daspaixões e dos interesses, comsuas intrigas, suas deslealdades,seus ódios e rancores.

Será que o homem pode ca-minhar indiferente a tudo queo rodeia? Poderá viver tão iso-lado, como que menosprezan-do os fatores de reação que pro-duzem tantos elementos con-traditórios?

O valor da boaconvivênciaSe fosse assim, viveríamos airrealidade e o misticismo, maispróximos à santidade que aohumano, e sairíamos do planode nossos sentimentos e pai-xões para irradiar dentro de nósum aspecto de moral e ética ab-solutas, incompatíveis – até cer-to ponto – com a moral e a éti-ca do espaço e do tempo emque vivemos.

Nosso Homo rotarium não éuma abstração. Ele caminha navida, luta para assegurar um fu-turo melhor, exerce sua profis-são, sofre, se diverte, enfim:atua e age como se fosse o maiscomum dos mortais no eternodesafio de viver.

Mas ao viver ele não perdede vista determinadascircunstâncias e normas de con-duta que o permitem desenvol-ver-se como cidadão com cor-reção e prudência. Assim, porexemplo, ele sabe que há umlimite para sua atividade e paraseus desejos, que terminam jus-tamente onde começa a ativida-de lícita de outros homens. Elecompreende que ser útil e pres-tar serviços ao outro ou a umacoletividade são atividades be-néficas que estimulam o próprioprogresso e facilitam o cresci-

“O maior“O maior“O maior“O maior“O maiortriunfo dotriunfo dotriunfo dotriunfo dotriunfo doRotary éRotary éRotary éRotary éRotary éaproximaraproximaraproximaraproximaraproximarpessoaspessoaspessoaspessoaspessoasque pensamque pensamque pensamque pensamque pensame agem dee agem dee agem dee agem dee agem demaneiramaneiramaneiramaneiramaneirasemelhante”semelhante”semelhante”semelhante”semelhante”

mento dos demais. E assim como oditado afirma que “ser honrado é umbom negócio”, com razão aindamaior o Homo rotarium poderia di-zer que, por sua própria convivên-cia, os homens estão obrigados a serúteis à sociedade em que vivem.

E se na vida corrente a boa von-tade e a tolerância recíprocas sãofontes de acerto e de correção dedesvios – conceito que pode sertransportado a esferas mais amplas,da coletividade e das nações –conclui-se que fecundos frutos de-verão privilegiar os povos dotadosde um espírito compatível com osincero ideal de convivência.

Quando uma pessoa sente oupensa assim, ela é rotariana. E nãocontinua agindo dessa forma porfidelidade aos princípios rotários,mas para se sentir honrada com acondição de bem nascida. O cer-to é que o Rotary estimula essaspessoas, as aproxima umas das ou-

tras, enaltecendo-as – e poremulação, outros homens e mu-lheres acabam atraídos a agir deforma similar, e esse é o maiortriunfo conseguido pela difusãoe pelo estímulo.

Quando esses homens e mu-lheres de sã e reta intenção se re-únem, nasce no meio deles umconceito que chega à sociedadeem que vivem e que, em certamedida – e sem usar os recursosdo poder – governa e determinaos atos dos demais por gravitaçãoprópria do impulso generoso.Nasce nesse momento a Cidada-nia Universal Rotária, reconheci-da em todas as nações onde exis-tem ou não Rotary Clubs.

Façamos, portanto – nós,rotarianos – um exame deconsciência e vamos procurartrazer para nossa organizaçãomais pessoas que tenham esseperfil do Homo rotarium paraque possamos preservar omundo atual e o futuro doRotary de modo seguro.

E tomara que no final possa-mos dizer: “Não estamos ar-rependidos de viver o Rotary.Que todos os homens e mulhe-res do mundo sejam dignos deformar em nossas fileiras, trans-formando-se também em Homorotarium”.

* O autor é EDRI, ex-curador daFundação Rotária do RI e presi-dente da Associação Brasileirada “The Rotary Foundation”.

Page 10: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

8 JANEIRO DE 2006

CARLOS ENRIQUE SPERONI

Coluna do Diretor do

Rotary International

ÉTICA, UM PRINCÍPIO QUE NÃO PODE TER FIM

O slogan acima – criado em 1988 pelo publicitárioe também rotariano Aroldo Mendes Araújo parauma campanha do RC do Rio de Janeiro – serviude inspiração para o seminário realizado pela Bra-

sil Rotário no último dia 23 de novembro na AssociaçãoComercial do Rio de Janeiro. Tive a honra de participardesse evento, realizado em comemoração ao 81º aniver-sário da revista, a convite do meu amigo Roberto PetisFernandes, presidente da Cooperativa Editora BrasilRotário.

Além de muito atual, o seminário a que me refiro foiuma excelente iniciativa para permitir que nós, rotarianos,firmemos nossa posição perante uma questão que mui-tas vezes observamos com preocupação – insinuada pormeio de atitudes amistosas que se afiguram como con-dutas que implicam em cum-plicidade.

A ética é um dos moto-res básicos da vida, uma ati-tude clara, sem a qual nãosomos pessoas completas,e que se baseia no amor aopróximo, na promoção da li-berdade e na luta pela justi-ça. Além disso, a ética deveser entendida como a ciên-cia do bem fazer, do cum-primento do dever, das ori-gens da nossa própr iamoralidade, determinantedos princípios e regras deconduta de nossas vidas.

O perfil do rotariano estávoltado para o compromisso,sendo, portanto, uma decisãoética que ninguém – excetoa própria consciência – podequestionar. Quantas vezes jáouvimos alguém ser chama-do de “Dom Quixote” por pertencer a um mundo de fic-ção ou até mesmo de loucura? Essa é uma referência àssituações e ideais que moviam o personagem DomQuixote de La Mancha, da obra de Miguel de Cervantes,livro que reflete a sociedade de seu tempo e cujo temacentral é a contradição entre os ideais elevados e as ne-cessidades materiais daquela época, refletidos respecti-vamente nas personalidades do cavaleiro e de seu fielescudeiro Sancho Pança.

Quero convidá-los a refletir sobre a lição de heroísmo,resultante de uma fé intangível, de uma pureza perfeita e

de sinceros sentimentos de amor, fidelidade, coragem erenúncia que nos foram legados por Dom Quixote, quesabia por que andava sobre a Terra. Sua grandeza consis-tiu justamente em saber quem ele era e em assumir seupapel humano, lutando contra o vento e a maré e mar-cando seu destino.

Esses sentimentos, atitudes e lições que nos foramlegados por Dom Quixote são os mesmos que nós,rotarianos, assumimos em nossas atividades como em-presários e profissionais quando nossa presença assegu-ra que somos confiáveis, sérios, responsáveis e estamosdispostos a servir.

Exemplos de condutaPor isso quero destacar a adequação do título da colunadeste mês. Não devemos aceitar que a ética tenha fim,como também não têm fim os ideais que formam partedas nossas tradições, dos acervos que recebemos daquelesque nos antecederam e que devemos ter o compromissode transmitir, depois de aprimorados.

Recordo-me daqueles rotarianos de escol que privile-giavam seus princípios, sua moral e seu exemplo perma-nente, colocando-os acima de suas atividades e interes-ses pessoais. Presenciei alguns desses companheiros –e é bom que se saiba que muitos eram rotarianos delonga data – solicitando dispensa de seu clube quandose viam diante de possíveis dificuldades financeiras, poissuas conseqüências poderiam ser consideradas poucoapropriadas a homens de honra e, conseqüentemente, àboa imagem do Rotary.

De um modo geral, a queda donúmero de sócios em muitos clubesé atribuída à crise, especialmente poraqueles que não admitem e não as-sumem as suas próprias culpas. Con-vido-os a fazermos uma reflexão erecordarmos parte de sua história,levando em conta o número e a qua-lidade do quadro de associados deseus clubes há 30 anos ou mais.

Atualmente, poucos poderiamapresentar quadros semelhantes aosexistentes em 1975 ou antes, quan-do os clubes eram verdadeiras refe-

“““““A queda doA queda doA queda doA queda doA queda donúmero denúmero denúmero denúmero denúmero desócios emsócios emsócios emsócios emsócios emmuitos clubesmuitos clubesmuitos clubesmuitos clubesmuitos clubesé atribuídaé atribuídaé atribuídaé atribuídaé atribuídaà crise,à crise,à crise,à crise,à crise,especialmenteespecialmenteespecialmenteespecialmenteespecialmentepor aquelespor aquelespor aquelespor aquelespor aquelesque nãoque nãoque nãoque nãoque nãoadmitem e nãoadmitem e nãoadmitem e nãoadmitem e nãoadmitem e nãoassumem asassumem asassumem asassumem asassumem assuas própriassuas própriassuas própriassuas própriassuas própriasculpas”culpas”culpas”culpas”culpas”

O SEMINÁRIO sobre ética foirealizado no auditório daAssociação Comercial do Rio deJaneiro no dia 23 de novembro

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BRASIL ROTÁRIO 9

rências nas cidades, tanto em relação à quantidade comoà qualidade de seus sócios, personalidades indiscutíveisnas suas comunidades que ocupavam cargos de direçãoem suas atividades e, por isso mesmo, atraíam vontadesde qualidade semelhante. Uma época em que o cresci-mento dos clubes não era tema de estudos permanen-tes, como acontece agora.

Alerta e reflexãoO tempo passou, mudaram os costumes, houve progres-sos em termos científicos e tecnológicos, mas nem to-dos entenderam que não se pode renunciar aos princípios.Uma experiência avassaladora vai demonstrar que se osrecursos e as potencialidades disponíveis – por maioresque sejam – não forem regidos por objetivos morais eorientações de cunho ético, acabarão se voltando contraeles mesmos e contra a sociedade que integram.

Que isso seja um motivo de reflexão para todos aque-les que estão envolvidos em questões judiciais ou quetêm problemas com o RI e com a Fundação Rotária noque diz respeito à prestação de contas ou à falta dos rela-tórios correspondentes às funções por eles desempenha-das. Além de não honrarem suas dívidas e seus compro-missos, eles ainda continuam mantendo seu ritmo devida e exercendo suas atividades econômicas por meiode terceiros e – amparados pela ingenuidade ou indife-rença de seus clubes – ainda têm a pretensão de daraulas de moral e ensinar comportamentos. Estas são as“atitudes amistosas” a que me referi no começo do texto– e que desbancam a verdade.

Imagino que eles sejam poucos, podendo ser conta-dos nos dedos das mãos, mas a verdade é que existem,assim como os desonestos e os corruptos quefreqüentemente são notícia em nossa sociedade civil ena política. A isso devemos antepor as atitudes dignas,éticas e as idéias elevadas que eventualmente tenhamosconstruído por conta própria ou que recebemos de exem-plo de nossos pais e professores e também daqueles gran-des políticos que nos serviam de exemplo e que algumasvezes nos fizeram sonhar com uma Pátria Grande, mere-cedora dos seus méritos e desvelos.

Convido-os a continuarmos pensando que a ética éum princípio que não pode ter fim – e que, por isso mes-mo, merece toda a nossa consideração e apoio.

Dois companheiros do distrito 4610 – Luiz Freitag, doRC de São Paulo, e Sérgio de Castro, do RC de São

Paulo-República – localizaram na Praça da República, nocentro da capital paulista, a árvore pau-ferro plantada porPaul Harris, quando da visita do fundador da nossa organi-zação ao Brasil, em 1936 (foto).

A árvore, apesar de várias décadas, é uma das maisimponentes do entorno da praça.

Está programada uma cerimônia para comemorar os70 anos desse acontecimento.

(Extraído do boletim Servir, do RC de São Paulo, nº 3.616)

Achada árvore de Paul Harris

ROTARIANO DISTRITO

Ayrton Sabóia Pitta ................................. 4640

Carlos de Laet Azevedo Braga ................ 4530

Eliseu Gonçalves da Silva ....................... 4670

Irany Mori ................................................ 4430

Luis Paes de Camargo ............................. 4620

Nery Simm ............................................... 4630

Rodolfo Luiz Darigo ................................. 4750

Waldir Francisco de Andrade ................... 4580

Brasileirosdistinguidospela FROs curadores da Fundação Rotária do RI reco-nheceram com a Citação por Serviços Meritóriosos seguintes companheiros do Brasil:

Sérgio Afonso

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10 JANEIRO DE 2006

O ROTARY

PROMOVE

FELICIDADE

O ROTARY

PROMOVE

FELICIDADE

Enquanto as expectativas deuma pessoa estiverem emsintonia com as condições doambiente social no qual está

inserida, ela se sentirá feliz. A dura-ção de sua felicidade, entretanto,vai depender do resultado das tro-cas estabelecidas – muitas delas im-prescindíveis – uma vez que nin-guém se supre sozinho de tudo deque necessita.

Embora poucas, existem trocasindispensáveis que nem sempre en-volvem dinheiro: o carinho da famí-lia e as relações sinceras de amizadee paz interior, por exemplo. O di-nheiro tampouco apaga o profundosentimento de saudade das pessoas,lugares ou de um tempo que pas-sou e não existe mais. Contudo, énecessário reconhecer que o dinhei-ro não é dispensável, pois facilita as

Como a organização e seus membrosparticipam das trocas que ocorrem

no cotidiano das pessoas

Marcelo Henriques de Brito*

Inúmeros relatos comprovam que o Rotary gera grandes be-nefícios para a humanidade. Entre eles, está a promoção dafelicidade. Ao examinar as circunstâncias que geram felicida-de, é possível ressaltar a contribuição de nossa organizaçãopara tornar as pessoas felizes. É interessante observar tam-bém que o direito à “busca da felicidade” está registrado naDeclaração de Independência dos EUA, país onde o Rotaryfoi fundado em 1905 com o propósito inicial de incentivar ocompanheirismo e as relações profissionais.

“Como

desenvolver a

sensibilidade de

agir com ética é

menos óbvio do

que parece, o

Rotary divulga

a Prova

Quádrupla”

trocas na vida cotidiana. Uma certariqueza material e financeira aumen-ta a independência na tomada dedecisões e estimula o empreen-dedorismo e novos investimentos,que devem visar o aumento de ren-da, emprego e ocupação para a po-pulação, contribuindo para o bem-estar social.

Quem, voluntária ou involun-tariamente, deixa de estabelecer tro-cas, terá dificuldades para conquis-tar o que deseja ou mesmo para con-servar o que de útil acumulou. O iso-lamento impede a realização de tro-cas que contribuem para a felicida-de. Como cantou Tom Jobim, “é im-possível ser feliz sozinho”. Uma vezque a repetição contínua de trocascom benefícios recíprocos reforça afelicidade, deve ser de interesse ge-ral que todos alcancem constante-

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BRASIL ROTÁRIO 11

RODRIGO FURTADO

“O compromisso

rotário de

comparecer aos

encontros

semanais reforça

uma predisposição

contínua para

estabelecer trocas

ao menos pelo

companheirismo”

mente uma situação melhor ou maisprazerosa após a realização dessastrocas, incluindo as transações decompra e venda.

Se um lado fosse constantemen-te favorecido em detrimento dooutro, o comércio não prosperaria.O avanço das atividades comerci-ais, com suas vantagens, permitiuo desenvolvimento da nossa com-plexa civilização: por um lado, re-jeitando o uso da violência físicacom saques, roubos e seqüestros;por outro, valorizando a resoluçãode conflitos, tanto por meio de umsistema jurídico e policial sério e efi-caz, quanto por intermédio da di-vulgação de valores éticos.

Legalidade e éticaA legislação pode impor uma for-ma de conduta ao estabelecer o

que é lícito ou ilícito, noções obje-tivas e estritamente jurídicas. O queé considerado ilícito está sujeito asanções definidas em lei. Os prin-cípios éticos são, contudo, mais só-lidos; não ficam desatualizados pormudanças na sociedade, e por issosão mais abrangentes que os prin-cípios jurídicos.

Agir com ética significa muito maisdo que agir em sintonia com os cos-tumes aceitos e adotados pela socie-dade, respeitando os limites acorda-dos. Quem age dentro de uma éticapensa nos outros e age com coerên-cia, o que restringe a possibilidadede comportamentos imprevisíveisque podem causar danos a todos.Um exemplo simples de atitude éti-ca é ter a predisposição de não serextravagante num restaurante se, apriori, for estabelecido que a conta

será dividida entre todos os comen-sais. Tal atitude ética evita constran-gimentos que podem desestimularnovos encontros desse grupo de pes-soas. Por outro lado, procurar des-culpas para tentar justificar o nãocumprimento do que foi prometidoprofissionalmente é uma atitudeantiética que prejudica o progressodas atividades empresariais.

Como desenvolver a sensibilida-de de agir com ética é menos óbviodo que parece, o Rotary divulga aProva Quádrupla, que provoca umareflexão sobre nossos pensamentos,afirmações e atitudes: “É a verdade?É justo para todos os interessados?Criará boa vontade e melhores ami-zades? Será benéfico para todos osinteressados?”. Tem-se assim uma es-pécie de check list para agir ou to-mar uma decisão com ética e frearos impulsos egoístas, o que é umaimportante contribuição do Rotarypara assegurar a coesão social, comoregistrei no meu livro “Crise e pros-peridade comercial, financeira e po-lítica” (Editora Probatus).

Acredito que a maioria das pes-soas tem interesse em agir com éti-ca, respeito às leis e apoio à paz,pois a alternativa da exclusão soci-al – com o esfacelamento da socie-dade – é prejudicial a todos. Valelembrar, aliás, que a Prova Quádru-pla foi concebida por Herbert J.Taylor, sócio do RC de Chicago,quando sua empresa passava pordificuldades durante a época dadepressão econômica nos EUA, oque provocou o aumento dainformalidade e da ilegalidade.

No entanto, não bastaria o Rotarydivulgar teoricamente a bela idéia de

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12 JANEIRO DE 2006

“A rede derelacionamentosrotários jácolaborou tambémpara aliviar odesconforto devárias pessoascapazes queatravessarammomentos difíceis”

ética nas relações sociais se não con-tribuísse também para incentivarexemplos de que é possível convivercom pessoas comprometidas em es-tabelecer trocas favoráveis a todos.E mais: sabendo-se que muitas tro-cas importantes acontecem espon-taneamente, a partir do simples con-tato pessoal, é igualmente uma rele-vante contribuição do Rotary para asociedade reunir em milhares de clu-bes, dispersos pelo mundo, profissio-nais de variadas classificações profis-sionais e múltiplos focos de interes-ses, o que amplia, em muito, as pos-sibilidades de ocorrerem trocas be-néficas de bens, serviços e idéias.

Trocas no RotaryO compromisso rotário de compa-recer aos encontros semanais refor-ça uma predisposição contínua paraestabelecer trocas ao menos pelocompanheirismo, seguindo os prin-cípios da Prova Quádrupla, enquan-to seu cumprimento é acompanha-do pelo grupo social que reprovaquem age de forma egoísta. É igual-mente importante a realização dosnumerosos projetos rotários que as-sistem a população carente nas áre-as de alimentação, saúde e desen-volvimento humano; melhoram ainfra-estrutura e apóiam realizaçõesda comunidade local; contribuempara a formação continuada de es-tudantes, professores e lideranças; efomentam o bom relacionamento,a concórdia e a paz nas relações in-ternacionais. Assim, diversos progra-mas rotários combatem de forma

duradoura a miséria – em todas as suasformas – pelo autodesenvolvimento depessoas íntegras, que têm um compro-misso com iniciativas que promovamo desenvolvimento social.

Embora desenvolva ações gran-diosas, como a campanha para aerradicação da poliomielite no mun-do, o Rotary deve ser admirado – ede fato é – por diversas atividades,as quais, embora com menor visibi-

lidade, ajudam, de forma persisten-te e sistemática, inúmeras pessoasque ficam felizes e gratas. Ao não ne-cessariamente se preocupar emalocar esforços, tempo e dinheiropara induzir a sociedade a ter umaimpressão positiva sobre sua atuação,

o Rotary personifica o lema “Dar deSi Antes de Pensar em Si”.

Entretanto, mesmo quando oRotary não lidera a execução de cer-tos projetos notáveis com forte alcan-ce social, são vários os rotarianos queprestam assessoria ou congregamaqueles que se encarregarão da exe-cução. É o “fazer fazer” – ou “fazercom que façam” – como sugere oRotary International, o que só é pos-sível graças à enorme rede de relaci-onamentos promovida pela organi-zação em cidades e países. Se a soci-edade considerasse o Rotaryirrelevante, eminentes personalida-des da iniciativa privada e do setorpúblico não participariam de ativida-des rotárias como associados ou par-ceiros, algumas como palestrantes,que nos encontros semanais difun-dem conhecimentos úteis das maisdiversas áreas, com aplicabilidade navida diária.

A rede de relacionamentosrotários já colaborou também paraaliviar o desconforto de várias pes-soas capazes que atravessaram mo-mentos de desemprego, insucessosempresariais ou falta de desafios pro-fissionais com a aposentadoria. Es-sas situações poderiam eventualmen-te comprometer o bem-estar pesso-al e o equilíbrio familiar dessas pes-soas. Todavia, a manutenção do re-lacionamento com outros rotarianosbem-sucedidos pôde gerar novasidéias de negócios ou proporcionar-lhes novas oportunidades profissio-nais em organizações que prezamvalores éticos nas suas atividades.Assim, o Rotary já contribuiu paramanter ocupadas e socialmente in-tegradas personalidades que, apesardo currículo respeitável e da condu-ta ilibada, circunstancialmente esti-veram fora do processo produtivo.É justo que o Rotary contribua paradeixar seus sócios felizes, além depromover a felicidade na sociedade.

Enfim: o Rotary cresceu muitodesde sua criação, em 1905, ao unirseus associados e a sociedade emtorno da importância de haver umambiente de democracia política ede liberdade econômica que fomen-te trocas em quantidade e varieda-de, observando sólidos princípioséticos. E um ambiente que favorecetransações que privilegiam a verda-de, a justiça, a boa vontade, a ami-zade e o benefício de todos é, certa-mente, um lugar mais rico sob todosos aspectos e, conseqüentemente,mais feliz.

*O autor é sócio do RC do Rio deJaneiro, RJ(D.4570).

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BRASIL ROTÁRIO 13

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Rotarianos que são notícia

COMPANHEI-RO DORotary Clubde Jales-GrandesLagos,SP(D.4480),GilbertoPascoal MarçalMurta é o

atual presidente do Conse-lho Municipal de Saúde.

HEDERALDO JOEL Benetti, ex-presi-dente do Rotary Club de Marília deDirceu, SP(D.4510), foi homenagea-do durante Sessão Solene na Câma-ra Municipal, no Dia do Corretor deImóveis. O companheiro, que é dele-gado regional do Creci – Conselho Re-gional de Corretores de Imóveis doEstado de São Paulo, recebeu um car-tão de prata das mãos do vereador erotariano Valter Luiz Cavina e dos ve-readores José Carlos Albuquerque eCruz Junior.

TRÊS COMPA-NHEIROS doRotary Clubde Itabira,

MG(D.4520)estão entre os

destaquesdeste mês:

GeraldoRubens

Pereira, AlcidesEscolástico

Gonçalves ePlacedino Alves

de Araújoocupam,

respectivamen-te, as secreta-rias municipais

de Planeja-mento e de

AuditoriaInterna e a

vice-presidên-cia do Conse-lho Central daSociedade São

Vicente dePaulo – Setor II

do ConselhoNacional do

Brasil.

LEONEL MARETO, sócio doRotary Club de Bangu,RJ(D.4570), foi homena-geado com o Prêmio Lionsde Educação e recebeu ocertificado e a medalhade reconhecimento doDistrito LC-1 da Associa-ção Internacional de LionsClubes.

O COMPANHEIRORodrigoSant’Anna Alvim,sócio do RotaryClub de AlémParaíba,MG(D.4580),assumiu a presi-dência da Comis-são Nacional doLeite junto àConfederação

Nacional da Agricultura. Eleacumula ainda a vice-presidên-cia da Federação da Agriculturado Estado de Minas Gerais.

SÓCIO DORotary Club de

Maringá-Aeroporto,PR(D.4630),

Wilson AntonioBraz é o atual

diretor geral dasecretaria de

Administração daprefeitura.

ANTÔNIOERMÍRIO deMoraes,companheirodo RotaryClub de SãoPaulo,SP(D.4610),foi agraciadopela Associa-ção deEngenheiros

do Instituto Tecnológico da Aeronáuti-ca com o prêmio Excelência 2005. Ahomenagem foi apresentada pelopresidente da associação, OziresSilva, no auditório do ITA. Na ocasião,o ex-presidente Márcio Arroyo (àdireita na foto) representou o clube.

JOSÉ ROSNEI de Oliveira Rosa,do Rotary Club de São José-Kobrasol, SC(D.4651), foi agra-ciado com a Medalha do MéritoFuncional Alice Guilhon GonzagaPetrelli, entregue pelo governa-dor do Estado, o rotariano LuizHenrique da Silveira (centro). Asolenidade foi prestigiada pelopresidente do clube, Luiz Antô-nio Lehmkuhl.

SALMENTEIXEIRA

Salmen, sóciodo Rotary

Club deSertanópolis,

PR(D.4710),recebeu davereadora

Mariluz Zanino título de

CidadãoHonorário da

cidade.

O MUSEU Histórico do Exército e oForte de Copacabana homenagea-ram com um valioso troféu o com-panheiro Geraldo Lopes de Olivei-ra, do Rotary Club do Rio de Ja-neiro-Ipanema, RJ (D.4570) por suagrande contribuição para a consoli-dação desse espaço como pólo tu-rístico da cidade do Rio de Janeiro.

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14 JANEIRO DE 2006

Saúde○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Luiz Freitag*

A palavra “próstata” vem dogrego prostates, que significa“o que está adiante”, no caso dos testículos. Trata-se de

uma glândula do tamanho de umanoz, que produz um líquido desdea adolescência do homem, juntan-do-se ao esperma e auxiliando a con-duzir os espermatozóides até suaejaculação no final do orgasmo. Den-tro dela, a testosterona, hormônioprincipal masculino, se transformaem diidrotestosterona, responsávelpelo controle do crescimento dapróstata. Aos 20 anos, a glândulapesa 20 gramas. Com o passar dosanos, pode atingir 30 gramas, den-tro da normalidade. Sabe-se de ca-sos de homens de mais de 80 anosque nunca apresentaram aumen-to da glândula, nem outras altera-ções. São privilegiados pela natu-reza, pelas características dos seusgens, o que vem demonstrar quenem todos os homens sofrem dedoenças da próstata.

“Síndrome do elevador”O exame de ultrassonografia in-forma se há um aumento, ouhiperplasia, que pode ser benigna(HPB) ou maligna. Para constataressa distinção o urologista faz o to-que retal, método mais fácil de de-terminar alteração da próstata. Omédico verifica se a próstata está lisaou rugosa, aumentada ou não. No-tando alterações, serão solicitadosoutros exames, como, por exemplo,o antígeno prostático específico, exa-me de sangue conhecido como PSA.Mesmo não apresentando sintomas,qualquer homem acima de 45 anosdeve fazer um exame urológico umavez por ano. Os principais sintomasde alteração prostática estão mais

Sem medoda próstata

Urina com jato cada vez mais fraco

Dificuldade ou demora para começar a urinar

Necessidade de urinar com mais freqüência

Acordar à noite para urinar várias vezes

Presença de sangue na urina

Prevenir ainda é o melhor remédio

SINAIS

QUE

EXIGEM

ATENÇÃO

AOS 20 anos, apróstata (em azul)pesa cerca de20 gramas

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BRASIL ROTÁRIO 15

relacionados com a eliminação daurina (veja boxe).

Muitas dessas queixas às vezesestão relacionadas com infecção naurina. A mais evidente é a urgênciaem urinar. É muito conhecida entreos médicos a chamada “síndromedo elevador” – o paciente não con-segue segurar a premência de uri-nar e gostaria de que o elevador fossemais rápido para chegar ao seu an-dar, o que nem sempre ocorre e aroupa fica molhada.

Se for diagnosticada a hiperplasiamaligna, provavelmente já é um cân-cer. Comprovada a doença, é reco-mendável discutir com o geriatra asvárias alternativas propostas, pois mui-tos pacientes já apresentam outrasdoenças, que devem ser discutidasentre o urologista-cirurgião e ogeriatra, para melhor orientação e pre-paro do ato cirúrgico. Os tratamentosdisponíveis são: radioterapia, hormo-nioterapia, irradiação e criocirurgia.

O importante é saber que se jáhouve casos de câncer de qualquerórgão na família, a predisposiçãohereditária existe. Se o pai teve cân-cer de próstata, o filho terá maiorprobabilidade de desenvolver a do-ença. Deve-se ressaltar que a hiper-plasia benigna da próstata (HPB) nãoleva ao câncer de próstata.

Estudos comprovados, tanto nosEstados Unidos como na China e noJapão, confirmaram que chineses ejaponeses, cuja alimentação incluimais fibras vegetais, frutas e poucagordura, apresentam menor incidên-cia de câncer da próstata. Chinesese japoneses que emigraram para osEstados Unidos, adicionando gordu-ras à dieta, mostraram o mesmo ín-dice da doença que os americanos.A verdadeira causa do câncer depróstata ainda não é conhecida, mashá uma estreita relação entre fato-res hereditários, alimentação e meioambiente.

Óleo de oliva e frutas“Em geral, os médicos querem con-servar a nossa saúde e os cozinhei-ros querem estragá-la; os segundosestão mais certos do seu êxito” –observou Diderot, enciclopedistafrancês, que viveu de 1713 a 1814.No café da manhã devem ser inclu-ídos farelo de trigo e aveia. Nas de-mais refeições não se deve esquecerdo óleo de oliva extra-virgem. Osvegetais devem fazer parte do car-dápio – aspargos, cenoura, alface,brócolis, tomate, lentilha, couve-flor,cebola, alho, ervilha e, para quempuder comer, pimenta verde. Todasas frutas brasileiras são recomenda-

das, principalmente a banana pra-ta. Devem-se evitar carnes com gor-duras, consumindo mais a partebranca do frango e peixes de águasprofundas. A vitamina E na dosagemde 400 a 600 UI (unidades interna-cionais) é recomendada, mesmo queos seus efeitos ainda não estejamsuficientemente comprovados.

A impotência sexual ou, como sediz hoje em linguagem médica,disfunção erétil, é o grande medoque ronda os homens já a partir dos45 anos. Os níveis de testosteronatêm influência na libido, haja ou nãoalterações da próstata. Essas altera-ções por si sós não ocasionam im-potência, que está ligada mais a fa-tores ambientais, fumo, diabetes, hi-pertensão arterial, obesidade,colesterol elevado, alcoolismo e in-suficiência renal.

Há sempre o receio do pacientede que a cirurgia pode provocar im-potência. Entretanto, somente 4%dos operados de hiperplasia benig-na (HPB) ficam impotentes. Ocorreque a ejaculação se torna retrógra-da, isto é, o sêmen volta para dentroda bexiga e, posteriormente, é elimi-nado na urina. Mas o prazer sexualpermanece com o orgasmo.

As expressões de conformismoque se ouviam até poucos anos –como “estou muito velho”, “não es-tou mais interessado” ou “ ainda te-nho outras coisas para me ocupar” –não mais se justificam hoje, pois nin-guém valoriza tanto a vida comoquem está envelhecendo.

* O autor é médico geriatra e sóciodo RC de São Paulo-Bela Vista,SP(D.4610).

“Mesmo não apresentando sintomas,“Mesmo não apresentando sintomas,“Mesmo não apresentando sintomas,“Mesmo não apresentando sintomas,“Mesmo não apresentando sintomas,

qualquer homem acima dequalquer homem acima dequalquer homem acima dequalquer homem acima dequalquer homem acima de

45 anos deve fazer um exame45 anos deve fazer um exame45 anos deve fazer um exame45 anos deve fazer um exame45 anos deve fazer um exame

urológico uma vez por ano”urológico uma vez por ano”urológico uma vez por ano”urológico uma vez por ano”urológico uma vez por ano”

“““““A verdadeira causa do câncer de próstataA verdadeira causa do câncer de próstataA verdadeira causa do câncer de próstataA verdadeira causa do câncer de próstataA verdadeira causa do câncer de próstata

ainda não é conhecida, mas há umaainda não é conhecida, mas há umaainda não é conhecida, mas há umaainda não é conhecida, mas há umaainda não é conhecida, mas há uma

estreita relação entre fatores hereditários,estreita relação entre fatores hereditários,estreita relação entre fatores hereditários,estreita relação entre fatores hereditários,estreita relação entre fatores hereditários,

alimentação e meio ambiente”alimentação e meio ambiente”alimentação e meio ambiente”alimentação e meio ambiente”alimentação e meio ambiente”

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16 JANEIRO DE 2006

Interact & Rotaract

OS INTEGRANTES do Rotaract Club de SantaBárbara D’Oeste, SP(D.4310) organizaram o játradicional Jantar Medieval. Em outra ocasião, dis-tribuíram sacolas com doces para as crianças daCasa Abrigo e as levaram para uma visitamonitorada ao zoológico de cobras Vida Selva-gem, em Americana, SP.

O ROTARACT Club de Santos, SP(D.4420)participou da campanha de vacinação contraa poliomielite, junto com o Interact Club de

Santos-Professor Fuschini; realizou um fórumde debate sobre o referendo do desarma-

mento; e homenageou os pais dos sócios easpirantes.

JUNTO COM a Secretaria de Saúde, Esporte eLazer do município e apoiados pela prefeitura, oRotaract Club de Guiratinga, MT(D.4440) e afamília rotária realizaram a 12ª Minimaratona daIndependência.

APÓS RECEBER doações da população local e dopresídio municipal, o Interact Club de

Paranaíba-Santana, MS(D.4470) entregoucerca de 1.500 kg de alimentos não-perecíveis ao

Asilo Santo Agostinho.

O ROTARACT Club de Franca-Imperador, SP(D.4540)trabalhou em dois eventos. Na Festa da Ascherupitta,em prol do Lar de Idosos Eurípedes Barsanulffo, ficoucom a barraca da panqueca. Na Festa de San Genaro,apoiado pelo Capítulo Juventude e União de Francada Ordem Demolay, colaborou com a Apae local nabarraca da minipizza, pelo quinto ano consecutivo.

O ROTARACT Club de Guaíra,PR(D.4640) foi premiado no 19ºEnropa, em Cascavel, por ser oclube com o maior número de

doadores de sangue. A conquis-ta teve a colaboração da Secre-

taria Municipal de Saúde.

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18 JANEIRO DE 2006

Comunidade lusofônica

Rotarianos de países de línguaportuguesa reúnem-se em Portugal

O HOTEL dos Templários, onde ocorreu o importante encontro

PARTE DA delegação brasileira

presente em Tomar

Este é um relato resumido do pro-dutivo II Encontro de Rotarianosdos Países de Língua Oficial Por-

tuguesa que reuniu, em Tomar, de 11a 13 de novembro, companheiros bra-sileiros e portugueses, inclusive deRotary Clubs de outros países quefalam o nosso idioma.

Idealizado pela CIP – ComissãoInterpaíses Brasil-Portugal, cuja repre-sentante no nosso país é a Fundaçãode Rotarianos de São Paulo, à frenteo seu presidente EGD Eduardo de Bar-ros Pimentel, tem como escopo “daruma resposta aos objetivos do RI eda Fundação Rotária do RotaryInternational, potencializando o es-paço físico de mais de 260 milhõesde pessoas que se expressam emportuguês”.

Ao todo, são oito países que en-globam um extenso potencial huma-no unido por um só idioma. Além doBrasil e de Portugal, fazem parte An-gola, Cabo Verde, Guiné-Bissau,Moçambique, São Tomé e Príncipe,Timor Leste e os enclaves de Galiza,Goa e Macau.

Tomar, a cidade dosTempláriosSituada a cerca de 120 km de Lisboa,Tomar é um local histórico, sede daOrdem dos Templários, seguida pela

Ordem de Cristo, com registros que da-tam de 1118. As reuniões plenáriasdesse segundo encontro tiveram lugarnas amplas e confortáveis instalaçõesdo Hotel dos Templários, com a pre-sença de mais de 200 participantes.

Grupos de TrabalhoNo dia 11, os grupos de trabalho assi-nalaram o forte e motivado envol-vimento dos rotarianos até o último ins-tante do evento. Cabe registrar o re-conhecimento à equipe liderada pelocompanheiro EGD Frederico Nascimen-to, presidente da CIP Portugal-Brasil,

com o suporte do Rotary Clubde Tomar oferecido pelo seupresidente, José Manoel Cas-tro Lousada.

A primeira parte do even-to, o Seminário Interdistrital daFundação Rotária, foi pelo seuconteúdo uma feliz inspiraçãopara os trabalhos que se se-guiram. Coube ao EGDGedson Junqueira Bersanete,D.4470, coordenador regionalda Fundação nas zonas 19 e20-Sul, discorrer sobre a FRcomplementado por umaabordagem do envolvimentode outros parceiros nos progra-mas da FR feita pelo EGDDiamantino Gomes, presiden-te do Conselho Diretor da Fun-dação Rotária do D.1970.

Subsídios equivalentes, o estímuloà participação dos clubes e as

inspiradoras palavras do governadoratual do distrito 1970, João José Bar-bosa, completaram a programaçãodo primeiro dia.

Sessão de aberturaNo dia seguinte, 12, com o plenáriolotado, recebendo, além dos rotarianos,autoridades oficiais do país anfitrião, per-sonalidades e convidados ocorreu a ses-são solene de abertura do II Encontro.

Militares do 15º Regimento,sediado em Tomar, conduziram asbandeiras dos países de língua oficialportuguesa, iniciando a sessão.

Registrou-se a presença de diplo-matas, como os embaixadores doBrasil em Portugal, Antonio Paes deAndrade, e de Cabo Verde, Luís Fon-seca, que é também secretário Exe-cutivo da CPLP – Comunidade dosPaíses de Língua Portuguesa.

Após as boas-vindas, falaram, emseqüência: o presidente do RC de To-mar Castro Lousada, o presidente daCâmara Municipal de Tomar enge-nheiro Antonio Paiva, o presidente daCIP Portugal-Brasil EGD Frederico Nas-cimento, os governadores dos distri-tos 1960 e 1970, respectivamenteJosé Manuel Pereira e João Barbosa,e os embaixadores.

A língua portuguesa, pontede união e da pazCom o tema acima, desenvolvidopelo EGD Eduardo de Barros Pimen-tel, D.4610, começou a plenária do

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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BRASIL ROTÁRIO 19

UM GRUPO bem representativo:

Maria Tereza Pimentel, presidente da

Associação das Senhoras de

Rotarianos do RC de São Paulo; Vera

Pitoni, RC de Porto Alegre-Moinho

dos Ventos; casal embaixador do

Brasil, Zilda e Antonio Paes de

Andrade; Augusto de Freitas Men-

donça, D.4490, presidente da

Fundação Educativa de Rotarianos do

Ceará; e EGD Eduardo de Barros

Pimentel, presidente da Fundação de

Rotarianos de São Paulo e da CIP

Brasil-Portugal

A PRESIDENTE do RC de Luanda,

Angola, D.9350, Isabel Fontes Pires

e as companheiras brasileiras Vera

Pitoni e Maria Aparecida de Moraes

dia. Pimentel, que é o presidente daCIP Brasil-Portugal, procedeu a umaabordagem multifacetada da história,evolução e expansão da língua por-tuguesa, elevada à quarta posiçãodentre as línguas mais faladas nomundo atual, e falada por cerca de260 milhões de pessoas.

A enumeração apresentada pelopalestrante brasileiro dos variadosaspectos e cenários geográficos, polí-ticos, históricos e culturais – e aindade ordem atávica que envolvem, aomesmo tempo, a língua portuguesae a índole dos povos que a têm comolíngua materna – motivaram as inter-venções do embaixador Luís Fonsecada CPLP, do EDRI Marcelino Chaves,do EGD Artur Lopes Cardoso e docompanheiro Francisco Queirós, to-dos de Portugal.

O combate à maláriaEsse segundo tema do dia teve comomoderador o médico EGD HenriquePinto e como expositor o jovem mé-dico Penha Gonçalves, que centrousuas apreciações em uma pesquisa so-bre a malária realizada na ilha de SãoTomé e Príncipe, o que permitiu ava-liar, em toda a sua extensão, o esfor-ço ainda exigido nos dias de hoje paraerradicar essa terrível doença.

Seguiu-se uma conseqüente e ani-mada troca de idéias e informações,conduzida de maneira estimulantepelo moderador Henrique e envol-vendo intervenções por parte do EGDGedson Bersanete – engenheiro, eDiamantino Gomes – médico.

À noite do dia 12 teve lugar umjantar de confraternização.

AnalfabetismoChegamos ao domingo, 13, último diado evento. O importante tema do

analfabetismo, preocupação do RotaryInternational, foi desenvolvido pelocompanheiro Manuel Patrício, reitor daUniversidade de Évora, abordando todaa problemática de um mundo ainda su-jeito às disparidades sociais decorren-tes, precisamente, dos iletrados.

A fala do companheiro reitor pro-vocou as reflexões e os pronunciamen-tos do EGD Octávio Leite Vallejo,D.4420, Brasil, e do professor AntonioMendes, de Portugal, quanto a exten-são do desafio contido na questão “oque fazer?” para a solução deste pro-blema que prejudica a qualidade de vidade milhões de seres humanos.

A participação dos presentes nosdebates indicou a responsabilidade quedeve ser abraçada pelos rotarianos, es-pecialmente da CIP Portugal-Brasil e de-mais países da língua oficial portuguesapara enfrentar a situação na busca deuma solução.

Recursos HídricosEncerrando a jornada do II Encontro, foidebatido o tema Recursos Hídricos, umadas prioridades do presidente do RI Carl-Wilhelm Stenhammar.

Funcionou como moderador o EGDEduardo de Barros Pimentel, sendo ex-positor o ex-presidente José Rodrigues– engenheiro agrônomo, e comointerveniente a companheira e en-genheira Vera Pitoni, D.4670, Brasil.

Um grande número de participantesexpressou efetivo interesse para o tema,e teve a oportunidade de conhecer umquadro ao mesmo tempo revelador edramático do desequilíbrio mundial en-tre a demanda e a disponibilidade dasreservas de água doce que, como sa-bemos, é o componente vital einsubstituível da vida.

Impressionaram os presentes asmuitas informações prestadas pelo ex-positor e as contribuições vindas das in-tervenções. Infelizmente, diante do quefoi discutido, paira a preocupação deque em conseqüência da falta de águavenham a ocorrer conflitos armados en-tre nações, a curto e médio prazos. É o

que foi depreendido tanto pelas so-luções aventadas quanto pelas pro-postas viáveis para racionalizar e pre-servar os recursos hoje existentes. Aescassez do precioso líquido já é umarealidade em várias regiões da Áfricae da Ásia.

Ficou a questão do papel a ser de-sempenhado pelo Rotary e, em es-pecial, pelos clubes participantesdos programas da CIP Brasil-Portu-gal e demais países de língua ofici-al portuguesa, concluindo-se que éurgente uma atenção maior ao gra-ve problema.

EncerramentoEsta breve descrição do II Encontrode Rotarianos em terras lusitanas nãoé completa. Falta a menção de al-guns fatos como a representatividadedo RC de Luanda na pessoa de suapresidenta Isabel Fontes Pires, porexemplo; e as intervenções sempreoportunas de vários outros rotarianosna discussão e nos debates, trazen-do valiosa contribuição de seus co-nhecimentos e experiências.

Estamos certos de que os partici-pantes do encontro de Tomar saíramenriquecidos do evento. Cabe agoratrabalharmos para que no próximoencontro, em setembro, previsto paraa cidade de São Paulo, possamos es-tar dando conta de nossas realizaçõesem prol de um mundo melhor.

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20 JANEIRO DE 2006

Economia○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PPPPPassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscosPPPPPassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscosassando pelos riscos

Carlos Alberto Sardenberg*

O ano de 2004 não foi ape-nas um bom momento daeconomia mundial. Foi o

melhor das últimas três décadas. Oproduto somado de todas as naçõescresceu mais de 5%, um númeroforte, com rara sincronia: todas asregiões cresceram, umas mais, ou-tras menos, mas todas vigoro-samente. Quando se iniciou 2005,havia uma expectativa positiva emrelação à manutenção desse ritmode crescimento, mas também algu-ma desconfiança. Riscos estavam nohorizonte. E se ocorressem?

Pois não ocorreram: 2005 che-gou ao fim quase tão bom quanto2004. O produto mundial cresceuem torno de 4,5%, foi vigoroso emtodas regiões e de novo com forteexpansão do comércio internacio-nal. De maneira que a expectativapara 2006 é exatamente igual àverificada no início do ano passa-do: o crescimento deve manter-seno mesmo ritmo, se os riscos nãoocorrerem.

Gastos excessivosOs riscos também são os mesmos,a saber: Estados Unidos, China, ter-rorismo e petróleo. Os EUA conti-nuam combinando um fortíssimocrescimento – 3,6% em 2005,4,4% no período anterior, e issosobre um PIB de US$ 12 trilhões –com inflação muito baixa. Mas tam-bém com desequilíbrios que se re-sumem numa circunstância co-mum: o governo, o país e as pesso-as gastam mais do que ganham. OsEUA, diz-se, são hoje o shoppingdo mundo.

As contas públicas apresentamum déficit de 5% do PIB. Nas con-tas externas, o déficit alcança 6%.E o consumidor americano é o maisendividado do mundo: se ganha

dez, gasta 12, financiando-se comjuros baixíssimos.

Em algum momento, eis o risco,toda essa montanha de gastos teráde ser contida. Governo, país epessoas terão de aumentar a pou-pança e pagar dívidas, o que signi-fica menos consumo e menos in-vestimentos. Ou seja, uma desa-celeração no ritmo de crescimento

da maior economia do planeta.Todo o mundo encolherá junto – edará uma trombada monumental sea desaceleração for brusca e forte,gerando uma recessão.

O segundo risco tem a ver comesse. A China, diz-se, tornou-se afábrica do mundo. Além disso, acada ano, milhões de chineses sãoincorporados ao modo de produ-

NINJA

Se não trouxer surpresas, 2006 promete

ser mais um ano de crescimento

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BRASIL ROTÁRIO 21

ção capitalista. De um lado, formamum exército de mão-de-obra ba-rata a alimentar as fábricas. Deoutro, mesmo ganhando pouco,isso é mais do que recebiam an-tes, de modo que se tornam con-sumidores de roupas, comida, ele-trônicos, celulares e por aí vai.Com isso, ao mesmo tempo emque é grande exportadora, a Chi-na é também importadora de ali-mentos e insumos para suprir deenergia uma economia que cres-ce perto de 10% ao ano.

Ora, se houver uma recessãopor causa dos EUA – aliás, os prin-cipais fregueses da China – os chi-neses também terão de desacelerar.Com o shopping e a fábrica se es-vaziando, o mundo pagará a conta.

Mas há também o risco autôno-mo de que a China tenha de redu-zir seu ritmo pela falta de energiae infra-estrutura.

O terrorismo é ameaça perma-nente. Atentados nos grandes cen-tros econômicos internacionais po-dem interromper os circuitos finan-ceiros, além de abalar a confiançade investidores e consumidores.

E o petróleo, com o consumocrescente por causa da forte expan-são mundial, pode alcançar preçosque espalhem inflação e imponhamperda de renda aos países importa-dores, entre os quais estão algunsdos mais ricos. Sem contar queeventuais atentados em centrosprodutores de óleo podem causarum choque de oferta e, de novo,preços em disparada.

Eis aí, o mundo é muito perigo-so. Se os quatro riscos ocorreremao mesmo tempo, então, estaremos

muito perto do apocalipse.Acontece que é perigoso assim

desde 2003, quando o produtomundial cresceu mais de 4%, inici-ando-se um triênio de expansãoacelerada. Como foi possível esca-par de tantas ameaças?

Boas previsõesTalvez as pessoas, inclusive as quedirigem os países, sejam maissensatas do que pensam os pes-simistas. Divergências e interes-ses à parte, o fato é que tem ha-

vido coordenação e acordos in-ternacionais.

Por exemplo: a China e outrospaíses que mais poupam do quegastam, União Européia e Japão,acabam financiando os EUA, aocomprar dólares, títulos do gover-no, ações e promissórias de empre-sas americanas. E o fazem não porcaridade, mas porque assim finan-ciam seus clientes preferenciais.

É certo que os desequilíbriosamericanos um dia terão que sercorrigidos, mas existe uma possibi-

lidade de que isso seja feito suave-mente, pelo próprio mercado. Porexemplo, combinando-se um au-mento da poupança dos america-nos com um aumento dos gastos deconsumo de europeus e asiáticos.O que não é razoável é supor queeuropeus e asiáticos resolvam sus-pender abruptamente o financia-mento aos EUA. Seria atirar nos pró-prios pés. Ou seja, há estímulo parauma coordenação.

O risco petróleo, de certa for-ma, já ocorreu em 2005. O preçopassou dos US$ 70 o barril, espa-lhou alguma inflação, mas não sesustentou. A produção tem aumen-tado – quem não quer vender pe-tróleo a esse preço? E, mais impor-tante, o mundo aprendeu a tirarmais energia do petróleo – preci-sando, portanto, de menos óleopara um mesmo ritmo de cresci-mento – além de ter desenvolvidoas fontes alternativas.

Finalmente, o mundo está con-seguindo superar a ameaça dosatentados.

Resumo da ópera: é bem pro-vável que 2006 seja mais um anode expansão. O Brasil tem aprovei-tado essa onda, mas poderia surfarmelhor se não estivesse encaixota-do por juros altos, dólar baixo, dí-vida pública alta e carga tributáriaelevada. Mas para sair desse pon-to, a receita começa por uma fortecontenção do gasto público, o queé problema só nosso. Para o bemou para o mal.

* O autor é articulista da revista“Exame” e comentarista econômi-co da rádio CBN.

TTTTTalvez as pessoas,alvez as pessoas,alvez as pessoas,alvez as pessoas,alvez as pessoas,inclusive as queinclusive as queinclusive as queinclusive as queinclusive as quedirigem os países,dirigem os países,dirigem os países,dirigem os países,dirigem os países,sejam mais sensatassejam mais sensatassejam mais sensatassejam mais sensatassejam mais sensatasdo que pensam osdo que pensam osdo que pensam osdo que pensam osdo que pensam ospessimistas. O fatopessimistas. O fatopessimistas. O fatopessimistas. O fatopessimistas. O fatoé que tem havidoé que tem havidoé que tem havidoé que tem havidoé que tem havidocoordenaçãocoordenaçãocoordenaçãocoordenaçãocoordenaçãoe acordose acordose acordose acordose acordosinternacionaisinternacionaisinternacionaisinternacionaisinternacionais

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24 JANEIRO DE 2006

Esperança para os que têm fome

O mundo tem comida suficientepara todos. De acordo com a

FAO – Organização das Nações Uni-das para a Agricultura e Alimentação,em 2001 o planeta produziu alimen-tos suficientes para garantir a cada serhumano uma dieta diária de 2.807calorias – uma quantidade até maiorque o mínimo recomendado pelaFAO, de 2.000 calorias por dia. É poressa razão que as imagens de sofri-mento provocadas pela fome nospaíses pobres parecem tão doloro-samente irônicas.

Colocadas na ponta do lápis, essascalorias a mais produzidas pelo pla-neta são um motivo de esperança. Elasmostram que existe comida suficientepara alimentar as quase 850 milhõesde pessoas subnutridas que vivem nospaíses em desenvolvimento. O quefalta é fazer com que esse alimentochegue a elas.

“O problema da fome é de logísticade distribuição”, explica Ron Denham,coordenador geral do Rotary Inter-national para os Assuntos Relaciona-dos com Água, Saúde e Fome. “A co-mida não está exatamente onde pre-cisam dela”.

Esperança para os que têm fomeComo podemos enfrentar melhoro problema da fome no mundo?Começando aos poucos.

Ron sabe, no entanto, queessa é a explicação resumidapara um problema bem maiscomplexo e frustrante – e tãodisseminado que às vezes pa-rece não ter solução. Mascomo podemos começar aresolvê-lo?

Mudança de foco“Quase tudo o que pensa-

mos a respeito da fome nomundo situa-se num nívelmacro. É difícil imaginar proje-tos de pequena escala para en-frentar o problema”, conta

Ron Denham. No entanto, como elemesmo afirma, é assim que osrotarianos deveriam tratar a questão.Ou, como ele não se cansa de repetir,pensar globalmente e agir localmente.

Presente em mais de 31 mil comu-nidades mundiais, o Rotary é prova-velmente a organização de serviçosmais atuante em termos locais. Traba-lhando sozinhos ou em parceria comoutras entidades, os Rotary Clubs po-dem administrar problemas de gran-de alcance através de soluções de pe-quena escala. “Quando converso so-bre isso com pessoas de outras insti-tuições, vejo-as animadas por saberque o Rotary pode agir dessa forma”,diz Ron Denham. “Nós temos umpotencial para agir e levantar recursosque poucas organizações têm”.

Stephen C. Smith, professor deeconomia da Universidade GeorgeWashington, na capital norte-america-na, acredita que a fome no mundo éum problema que pode ser elimina-do. Em seu livro Ending Global Poverty:a Guide to What Works (“Acabandocom a Pobreza Mundial: um Guia so-bre as Coisas que Funcionam”),Stephen observa que a fome crônicaque assolava 37% da população dospaíses em desenvolvimento na déca-

da de 1970 caiu para 17% em 2000.Embora esses números tenham pio-rado nos últimos anos, Stephen C.Smith sustenta que o progresso foiencorajador. Ele cita ainda o sucessodo programa Polio Plus como exem-plo do potencial das organizações co-munitárias e das parcerias que podemser articuladas. “A campanha (PolioPlus) é uma demonstração de que or-ganizações civis podem fazer a diferen-ça na luta para combater a pobrezamundial”, ele escreve.

Valorizando as pessoasTanto Denham como Smith enfatizama importância de se ajudar as comu-nidades pobres a resolver seus pró-prios problemas. A distribuiçãoemergencial de alimentos durante osperíodos de fome é essencial, mas aúnica maneira de se combater efeti-vamente a falta de comida é fornecera essas comunidades a tecnologia ne-cessária para que elas produzam sozi-nhas seus próprios alimentos.

Stephen Smith cita uma iniciativadesenvolvida em Lima, no Peru, e quetem à frente a Heifer International, or-ganização com a qual os rotarianos cos-tumam desenvolver projetos ligados àfome. O projeto de Lima forneceu as-sistência a um grupo pobre de morado-res de favelas, tornando-os capazes deproduzir seu próprio alimento e decomercializar os excedentes da produ-ção, gerando renda. O sucesso do pro-jeto trouxe ainda um benefício incalcu-lável: a valorização dessas pessoas. “Oque tornou essa iniciativa tão bem-su-cedida foi o fato do programa ter sidoorganizado e controlado de acordo comas prioridades dos homens e mulheresque estavam envolvidos na sua execu-ção”, explica o professor Smith. “Os pro-gramas voltados à valorização das po-pulações pobres devem começar pelavalorização de seu público-alvo. As pes-soas pobres não são estúpidas: elas per-cebem claramente o que é útil para elase o que não é. Se você ensinar essas pes-soas a agir por conta própria, estará dan-do a elas esperança e otimismo”.

*O autor é ex-editor associado da TheRotarian.

“Em 2001, o planeta produziu alimentos suficientes para garantira cada ser humano uma dieta diária de 2.807 calorias – umaquantidade até maior que o mínimo recomendado pela FAO”

Anthony G. Craine*

Ninja

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BRASIL ROTÁRIO 25

José Eli Salamacha*

A prefeitura de Ponta Grossa, PR,através de uma campanha publi-citária, procurou conscientizar a

população da importância de construire dar manutenção às calçadas utiliza-das pelos pedestres e localizadas emfrente aos imóveis residenciais e co-merciais. Além do aspecto urbanísti-co, pois uma calçada em bom estadomelhora o visual da cidade, e do eco-nômico, já que a inexistência da cal-çada faz com que o proprietário pagueum valor maior de IPTU, existe ainda aquestão das responsabilidades civil ecriminal, que pode surgir se alguémsofrer acidente em fren-te à sua casa ou estabe-lecimento comercial, cau-sado pela ausência ou máconservação da calçada.

O assunto das calçadaspreocupa tanto a popula-ção e os administradorespúblicos que, em dezem-bro de 2004, foi realizadoem Curitiba o 3º Seminá-rio Paranaense de Calça-das. Ali, foi apresentada apesquisa realizada nasprincipais cidades doParaná dando conta deque, em cada dez calça-das, seis são consideradasinadequadas, e que mui-tos atropelamentos acon-tecem porque os pedes-tres caminham pelas ruas,face aos riscos de trope-ços, entorses e quedasnas calçadas.

Outra pesquisa apresentada no se-minário mostrou que, na aglomeraçãourbana de São Paulo, para cada grupode 1.000 habitantes ocorrem novequedas nas calçadas, resultando emlesões, incapacidades temporária oudefinitiva e até mesmo mortes. O cus-to médio do atendimento é de R$2.500 por queda. Se aplicado essevalor à população urbana do Brasil –estimada em 138 milhões de habitan-tes – percebe-se que o custo total dasquedas e tropeços nas cidades é su-perior a R$ 3,4 bilhões.

O que prevê a legislaçãoRecente decisão do Tribunal de Jus-tiça do Paraná condenou o municí-

pio de Arapongas, no norte do Esta-do, a pagar R$ 12.000 de indeniza-ção por danos morais e pensão de 1/2 salário mínimo até que ocorra a apo-sentadoria ou morte a uma vítima deacidente que fraturou o fêmur ao es-corregar, em dia chuvoso, em piso con-siderado inadequado para praça pú-blica. Nesse caso, a responsabilidadedo município é objetiva, ou seja, a obri-gação de indenizar decorre da relaçãocausal entre a escolha do piso inade-quado para a praça e o dano causadoao pedestre, independendo de culpae derivando de prejuízo provocado pelaprática de um ato ou de sua simplesomissão.

A legislação prevê que nos terre-nos públicos é obrigação da prefei-tura construir e manter as calçadas,enquanto que os proprietários sãoresponsáveis pela execução e conser-vação daquelas localizadas em fren-te aos seus imóveis. Se a calçada nãoé construída ou conservada, a pre-feitura poderá executar a obra e co-brar os custos do proprietário, acres-cidos de multa. Assim, a construçãoda calçada, com a colocação de pisoadequado e devida manutenção, in-teressa principalmente ao proprietá-rio do imóvel, mas também à prefei-tura, eis que as duas partes corremo risco de ser responsabilizadas pe-los danos que possam ser causadosaos pedestres.

Muitas sugestõesAs calçadas para pedestres são umadas preocupações do Rotary Club dePonta Grossa-Lagoa Dourada(D.4730), que vem discutindo com ogoverno municipal ações como essa,além de outras que visam melhorar aqualidade de vida dos moradores dascidades e que, muitas vezes, não re-cebem a devida atenção das autori-dades. Assim, entre as sugestões le-vadas pelo Rotary para a administra-ção municipal estão desde um sim-ples desentupimento de bueiro a lim-peza e melhoria dos equipamentos daspraças públicas; plantio de árvores,além da poda das existentes; criação

de parques onde sejapossível fazer caminha-das para cuidar da saú-de e levar os filhos parabrincar sem risco de atro-pelamento; melhoria nasinalização da cidade;implantação dos meca-nismos já existentes nalegislação municipal paralimpeza de terrenos par-ticulares tomados pormatagal; tributação pro-gressiva – de forma maiseficiente – em terrenossem construções, princi-palmente na região cen-tral e ao redor da cida-de; colocação de lixeiras;limpeza das ruas; me-lhoria do sistema de cole-ta seletiva do lixo, assimcomo dos passeios poronde circulam os pedes-

tres – responsabilidade do proprietário,mas que pode ser cobrada e exigida pelopoder Público; permitir somente o fun-cionamento de bares ou casas notur-nas que utilizem som ambiente, des-de que possuam proteção acústica, evi-tando perturbar o sossego dos vizinhos;melhoria na lei de zoneamento paraque nos bairros residenciais não pos-sam ser instaladas empresas comer-ciais ou industriais, e somente permi-tir aumento ou novas construções emcertas regiões mediante a exigência deum número mínimo de vagas de gara-gem em função dos metros quadra-dos construídos.

*O autor é sócio do RC de Ponta Gros-sa-Lagoa Dourada, PR(D.4730).

Conservação das calçadasVocê sabia que em São Paulo para cada l.000 habitantes ocorrem nove

quedas nas calçadas? O assunto está na pauta de um Rotary Club

Rodrigo

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26 JANEIRO DE 2006

QuadroComprometimento com o

“Comecei a pensar se valia a penaeu me oferecer como voluntária.Talvez fosse errado eu levantar amão”, ela recorda.

Um dia, finalmente, ela decidiuoferecer sua ajuda, e a oferta – é cla-ro – foi aceita com alegria. Hoje emdia, Alana é a coordenadora da co-missão do RI para DRQS – Desen-volvimento e Retenção do QuadroSocial, que ajuda e assessora os clu-bes e os governadores de distrito.Parte do seu trabalho é assegurar queos novos sócios tenham um começoem seus clubes melhor do que elateve.

A comissão de Alana traçou trêsmetas para o ano de 2005-06. Aprimeira é fazer com que os mem-bros da comissão mantenham umcontato permanente e proativo comos 44 coordenadores do quadro so-

Alana Bergh se lembra quando começou a participar das reuni-

ões do RC do Pólo Norte, Alasca, EUA (D.5010) em 1988. Ela foi a primeira

mulher a entrar para o clube, e não recebeu qualquer orientação a respeito. No

início, simplesmente freqüentava as reuniões – sem saber como era o protoco-

lo e nem o que se esperava dela – enquanto os outros sócios eram solicitados

a ajudar nos projetos e em outras atividades do clube.

cial do Rotary International (osRRIMCs, em inglês). Tais coordena-dores, voluntários, recebem um trei-namento anual do RI e ajudam osdistritos e clubes a identificar e de-senvolver estratégias para o DRQS emsuas regiões.

A segunda meta é preparar pelomenos quatro artigos e veiculá-losnas publicações rotárias, sejam deâmbito regional ou distrital.

A terceira meta é que cada coor-denador apadrinhe ao menos umnovo companheiro em 2005-06.“Precisamos transformar nosso dis-curso em ações”, recomenda Alana.

Essa meta vai ao encontro de umdos objetivos traçados pelo presiden-te do RI, Carl-Wilhelm Stenhammar,de ver cada clube exibir o ganhomínimo de um sócio no final desteano rotário. Isto asseguraria um au-

mento de 32 mil sócios no mundointeiro. Embora possa parecer, esteobjetivo não é muito fácil de ser al-cançado, pois os clubes perdem, emmédia, entre 10% e 15% de seussócios a cada ano, como observaAlana.

Então, como os clubes podemfazer com que os novos sócios per-maneçam? Alana diz que os clubesdevem providenciar mentores paraos novos sócios, que os influenciema freqüentar as reuniões e a seengajar nos projetos e atividades so-ciais.

Também é importante, ela afirma,que os novos sócios conheçam ecompreendam o Rotary e o que seespera deles. “Depois de tomaremposse, algumas pessoas se surpreen-dem ao saber que devem freqüen-tar as reuniões semanais do clube”,

Tiffany Woods*

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BRASIL ROTÁRIO 27

o socialNome: Alana W. Bergh

Clube: RC do Pólo Norte,Alasca, EUA

Profissão: atualmenteaposentada, foi proprietáriade um negócio que incluíauma pista de corridas paraautomóveis na areia; umataberna e uma empresa queconsertava e instalava eleva-dores e escadas – inclusivevoltados para pessoas comdificuldade de locomoção

Residência: Fairbanks,Alasca

Currículo rotário: co-ordenadora da Comissão doRI para Desenvolvimento eRetenção do Quadro Socialem 2005-06; vice-coordena-dora dessa comissão em2004-05; coordenadora dacomissão distrital da FundaçãoRotária em 2003-05; coorde-nadora da comissão distrital deDRQS em 2005-06; coorde-nadora distrital do Rotaractem 2002-04; governadora dodistrito 5010 em 1999-2000.

Família: seu marido Ron ésócio do RC de College, Alasca.O casal tem dois filhos.

conta Alana Bergh. Ela ainda acres-centa: se uma pessoa continuar noRotary depois dos três primeirosanos, provavelmente permanecerápara sempre.

A comissão de Alana guarda cer-tas diferenças para a do ano passa-do. A mais significativa é que ela sótem seis membros, em vez dos 15anteriores. Os membros são indica-dos para períodos escalonados, comalguns deles sendo nomeados poraté três anos – antes, seus mandatoseram de apenas um ano, sendo al-guns renovados pelo presidente doRI. Essa decisão, tomada pelo Con-selho Diretor do RI em sua reuniãode novembro de 2004, destina-se aatender o desejo dos presidentes –atual, indicado e eleito – de mantera continuidade no processo de sele-ção dos membros. Além disso, a co-missão pretende se reunir três vezesdurante o ano de 2005-06 – umavez de forma oficial e as duas ou-tras, informalmente. No ano passa-do só aconteceu uma reunião,convocada oficialmente pelo presi-dente do RI.

A comissão advoga, ainda, a ne-cessidade de atualizar o treinamen-to dos governadores, informa Alana.“O mundo está em mudança. O tipode treinamento que vínhamos apli-cando nos últimos cinco e dez anosestá ultrapassado. É preciso reforçaroutros pontos. O treinamento de um

governador corresponde ao do exe-cutivo-chefe de uma empresa. Elesnão precisam conhecer as particula-ridades da vida de cada clube, masdevem estar em condições de for-mar uma equipe de trabalho queimplemente as suas metas e as dopresidente”.

Com referência às tendências re-gionais de crescimento do quadrosocial, ela conta que o crescimentolíquido nos EUA está em queda. NoJapão, o quadro social teve uma re-dução de 2.925 sócios em 2004-05.Em outras partes da Ásia, o quadrosocial está crescendo, mas na Índiahá problemas. “A Índia recrutoumuitos novos sócios, mas não estáconseguindo retê-los”, acrescentaAlana Bergh. Na Europa, o quadrosocial apresenta um crescimento es-tável. Os clubes estão fazendo umbom papel na orientação dos novossócios, além de serem seletivos nosconvites, o que significa trazer paraa organização indivíduos comprome-tidos, como explica Alana.

Para ilustrar esse ponto, ela cita ocaso de um líder rotário bem conhe-cido, Carlo Ravizza, da Itália: “Ravizzapoderá contar-lhes que esteve numalista de espera para participar de umnovo clube. Mais tarde, tornou-se pre-sidente do Rotary International.”

*A autora é editora sênior da TheRotarian.

Coordenadora 2005-06 do

RI para o desenvolvimento

e retenção do quadro social,

Alana Bergh afirma que

não basta conseguir novos

sócios: eles precisam se

sentir motivados.

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28 JANEIRO DE 2006

Decoração � Angela Barquete & Cristiane Dornelles○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Escolha e colocação de quadros

COMPOSIÇÃO

DE gravuras

utilizando a

mesma

moldura e o

mesmo passe-

partout

DOIS QUADROS menores substituem um quadro grande

Os quadros – ou qualqueroutro elemento que este-ja situado sobre as pare-

des – servem para dar vida, ale-gria, serenidade, repouso e per-sonalidade a uma decoração,além de participarem ativamenteno esquema de cores.

A escolha de um quadro é per-sonalíssima, devendo haver identi-ficação entre uma obra e a pessoaque irá conviver com ela. Os qua-dros produzem efeitos diversos de-vido à enorme variedade de esco-las (clássica, contemporânea) e téc-nicas (óleo, gravura, aquarela,xilogravuras), podendo ser originaisou reproduções.

Os quadros atuam como man-chas de cores que interrompem asuperfície das paredes – e quan-do o esquema de cores da deco-ração é muito apagado, tornam-se um complemento importantís-

simo. Quando a casa é muito co-lorida, devemos utilizar gravuras,fotos em preto-e-branco ou qua-dros monocromáticos.

Algumas dicas sobrecolocação de quadros:

■ O tamanho do quadro deve es-

tar em proporção com a casa e osmóveis. A forma da parede indi-ca a do quadro. Espaço largo ehorizontal ou alto e vertical acei-tam melhor quadro ou grupo dequadros em proporções seme-lhantes.■ Quando temos como finalida-

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BRASIL ROTÁRIO 29

Decoração○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

QUADRO CONTEMPORÂNEO semmoldura, atua como mancha de cor emambiente monocromático

UTILIZAÇÃO DE passe-partout largopara aumentar o tamanho dasgravuras da Tomie Otake

PINTURA A óleo commoldura trabalhada em

ambiente clássico

COMPOSIÇÃO DEgravuras horizontal

e vertical

Para saber mais

sobre decoração

de interiores

Angela Barquete (rotariana)

e Cristiane Dornelles

www.transitions-design.com

Tels.: (21) 2259-7348

(21) 2239-3375

de destacar uma obra, devemosdeixar espaço ao seu redor. O pas-se-partout com margens largas so-bre aquarelas e gravuras, moldu-ras discretas e uma boa ilumina-ção são excelentes para fazer osquadros se destacarem.■ O passe-partout pode ser utili-zado como recurso para aumen-tar a proporção do quadro e elepode ter a margem inferior maiorque a superior e as late-rais. O passe-partoutbranco destaca as coresdo quadro e o passe-partout cinza amorteceas cores do quadro.■ Ao formarmos umacomposição de paredes,devemos colocar os qua-dros suficientementejuntos e não espalhadosindiscriminadamente. Adistância deve ser deter-minada pelo tamanhodos quadros, das paredese dos móveis. Um par dequadros pode substituirum quadro grande.■ Os quadros devem sercolocados na altura davista, ou seja, de 1,50 ma 1,70 m do piso ou a 30cm acima do móvel.■ As molduras servempara embelezar e real-

çar a obra, nunca rivalizar comela. Uma pintura a óleo pedeuma moldura mais trabalhadaque uma aquarela. Uma pinturacontemporânea pede uma mol-dura mais simples ou mesmo aeliminação da moldura, assimcomo uma pintura antiga pedeuma moldura mais adequada àsua época. No entanto, semprepodemos modernizar um quadro

clássico com moldura contempo-rânea ou um quadro modernocom uma moldura antiga, con-tanto que a obra prevaleça.■ Os quadros devem ser coloca-dos com entrosamento entre si enão com o único fim de preen-cher um espaço vazio. É conve-niente colocá-los em escala sobrepapel para apreciarmos melhorsua colocação.■ As gravuras, desenhos e aqua-relas podem ser colocadas entreduas folhas de vidro, tendo comopasse-partout a própria parededevido à transparência do mate-rial utilizado.■ As gravuras de tamanhos, técni-cas e temas semelhantes podem sertratadas com um só passe-partoute uma só moldura.

Page 32: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

30 JANEIRO DE 2006

Olhando além de si mesmosConheça a história de dois companheiros que

superam dificuldades e grandes distâncias para

deixar mais bonito o sorriso dos brasileiros

Izumi Sakuma, 65, e Masatoshi “Massao”Guibu, 78, são dentistas. Izumi é funda-dor do RC de Presidente Prudente-Leste,SP(D.4510) e Massao, seu sócio honorá-rio. Desde 2000, eles viajam anualmenteaté comunidades extremamente pobres do país para prestar atendimentogratuito a populações sem acesso aos mais simples recursos médicos. Izumie Massao já foram cinco vezes a Barra, no interior da Bahia, e também aCalama, em Rondônia, onde ficaram durante três semanas. Em suas missões,financiadas com seus próprios recursos, além de restaurar dentes e fabricarpróteses para a população, eles ainda conscientizam os moradores sobrecuidados básicos de saúde e higiene que podem salvar muitas vidas.

Eliseu Visconti Neto*

IZUMI SAKUMA e

Masatoshi “Massao”

Guibu durante a

viagem para

Calama, em

Rondônia, quando

eles trabalharam e

moraram num braco

Page 33: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 31

Dois profissionais realizados, Izumi e Massao – quejá estão naquela idade em que poderiam ficar em casa,cuidando dos netos – justificam seu trabalho como vo-luntários e suas aventuras no mínimo cansativas, em lo-cais de difícil acesso: “Tenho quatro filhos bem criados”,conta Izumi, “e uma esposa que é companheira demuitos anos. Jamais passamos por necessidades ou do-enças sérias. O serviço voluntário foi a forma que en-contrei de devolver à comunidade tudo de bom queme aconteceu na vida.”

Massao acrescenta: “Nunca aceitei a expressão ‘Deuslhe pague’ porque devotudo que tenho a Deus,inclusive a saúde para lu-tar por um futuro digno.O Rotary e meu amigoIzumi me deram a opor-tunidade de ‘zerar as con-tas’ com Ele...”

A descobertade BarraIzumi Sakuma soube doProjeto Barra através darevista da Associação dosCirurgiões Dentistas deSão Paulo. Iniciativa doEGD Alberto Girardi, deVeranópolis, RS, a primei-

ra missão foi realizada em outubro de 2000. Barra estálocalizada a 2.500 quilômetros de Presidente Prudentee tem cerca de 47 mil habitantes. A viagem levou doisdias, de carro.

A cidade é paupérrima. Para se ter uma idéia, na-quela época ainda não havia asfalto nem cinema, amaioria das casas não dispunha de água encanada e oesgoto e os dejetos eram despejados no rio. Izumi ficouperplexo com as condições do lugar onde iria trabalhar:a cadeira estava velha e quebrada, e só ficava em pé seestivesse apoiada sobre quatro tijolos.

“O ‘consultório’ ficava no antigo leprosário, sem con-dição alguma de conforto ou higiene. Mas com improvi-sação e boa vontade, fomosatendendo a todos que nosprocuravam”, ele relata.

Massao Guibu – que emmédia preparava 20 prótesesem cada uma dessas viagens– relembra a experiência:“Passamos por momentos en-graçados. A ‘publicidade’ anosso respeito era feita pelopadre, que avisava durante amissa: ‘Atenção, os dentistaschegaram!’”

Izumi conta que um dia foivisitado por uma jovem pro-fessora acompanhada por umsenhor de 84 anos: “Ela disse: ‘Doutor, cuide da bocado meu pai. Ele está com uma nova namorada e querse enfeitar pra ela.’”

Os dois amigos também mobilizaram os sócios doRC de Presidente Prudente-Leste e receberam muitasdoações de roupas e gêneros diversos. O ex-presidenteJosé Batista Cardoso deu uma cadeira nova para o con-sultório, que foi levada para Barra na segunda missão,em abril de 2001. Foram realizadas ainda outras mis-sões, em abril de 2003 e em abril e setembro de 2004,

quando o serviço foi prestado na área rural de Barra.Lá as condições de atendimento eram ainda piores: acadeira era de pau, daquelas bem bambas; a cuspideiraera um balde e a assepsia era feita com água e sabão,numa bacia de lata. A única fonte de luz era o sol queentrava pelas janelas.

Mas nada impediu o trabalho dos dois voluntários,que extraíram cerca de 90 dentes e forneceram deze-nas de próteses fabricadas no local.

Aventura na AmazôniaLocalizada às margens do rio Madeira, em Rondônia,só há um jeito de se chegar a Calama: de barco – e issodepois de 12 horas de viagem desde a capital do esta-do, Porto Velho. Durante sua temporada em Calama,que tem cerca de 3.000 habitantes, Izumi e Massaomoraram e trabalharam num barco. A cidade tem ape-nas uma motocicleta, que pertence ao delegado de po-lícia, e cinco bicicletas. O resto é barco e sebo nas cane-las.

Em Calama só há um posto de saúde, visitado porum dentista de Porto Velho a cada quinze dias. Aos quereclamam de dor de dente, ele faz a extração. Aos queestão sem dor, nada feito...

ExemplosIzumi Sakuma e Massao Guibu são dois exemplos quedignificam o ideal de nossa organização e definem oconceito de voluntário: viajam até locais distantes àspróprias custas, sem contar com os meios ideais de tra-balho, mas imbuídos do Ideal de Servir. Eles não fazemisso pelo aplauso, mas porque são rotarianos e apren-deram a Dar de Si Antes de Pensar em Si.

* O autor é sócio do RC de Presidente Prudente-Leste,SP(D.4510).

“O ser“O ser“O ser“O ser“O serviçoviçoviçoviçoviçovoluntário foi avoluntário foi avoluntário foi avoluntário foi avoluntário foi aforma queforma queforma queforma queforma queencontrei deencontrei deencontrei deencontrei deencontrei dedevolver àdevolver àdevolver àdevolver àdevolver àcomunidade tudocomunidade tudocomunidade tudocomunidade tudocomunidade tudode bom que mede bom que mede bom que mede bom que mede bom que meaconteceu naaconteceu naaconteceu naaconteceu naaconteceu navida”vida”vida”vida”vida”IIIIIZUMIZUMIZUMIZUMIZUMI S S S S SAKUMAAKUMAAKUMAAKUMAAKUMA

“O Rotary e“O Rotary e“O Rotary e“O Rotary e“O Rotary emeu amigomeu amigomeu amigomeu amigomeu amigoIzumi meIzumi meIzumi meIzumi meIzumi mederam aderam aderam aderam aderam aoportunidadeoportunidadeoportunidadeoportunidadeoportunidadede ‘zerar asde ‘zerar asde ‘zerar asde ‘zerar asde ‘zerar ascontas’contas’contas’contas’contas’com Deus”com Deus”com Deus”com Deus”com Deus”MMMMMASASASASASSSSSSAAAAAOOOOO G G G G GUIBUUIBUUIBUUIBUUIBU

CONDIÇÕES PRECÁRIAS: nazona rural de Barra, o sol

que entrava pela janelaera a única fonte de luz do

consultório improvisado

DESDE 2000, Izumi (aocentro) esteve diversasvezes na cidade deBarra, na Bahia, pres-tando atendimentogratuito à população

Page 34: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

32 JANEIRO DE 2006

No final da década de 80, o RC do Rio de Ja-neiro, RJ(D.4570) lançou uma campanhaalusiva a um dos principais objetivos doRotary International: o estímulo à prática dos

mais altos padrões de ética em nossas vidas social eprofissional. Ilustrada pelo slogan “Ética, um princípioque não pode ter fim” – criação do publicitário erotariano Aroldo Araújo – a iniciativa correu o país ehoje é uma bandeira dos rotarianos brasileiros.

Com a crise política que ganhou a primeira páginados nossos jornais em 2005, os limites da ética na vidapública voltaram a ser debatidos pelos meios acadê-micos e pelos veículos de comunicação. A BrasilRotário, que sempre dedicou espaço a essa reflexão,não poderia deixar de dar sua contribuição: no últimodia 23 de novembro, como parte das comemoraçõesdo aniversário de 81 anos da revista, a BR realizou naACRJ – Associação Comercial do Rio de Janeiro – umseminário em que destacados nomes do rotarismo eda sociedade brasileira discutiram o exercício da éti-ca sob diferentes (e sempre atuais) pontos de vista.

Formado por autoridades rotárias, companheiros,

ÉTICA naordem do dia

convidados e por uma caravana de alunos da Faculda-de de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro, deAlém Paraíba, MG – e com a presença do prefeito dacidade, Sérgio Antônio Ribeiro – o público assistiu àspalestras com bastante interesse e participou dos de-bates fazendo perguntas aos expositores.

O seminário “Ética, um princípio que não pode terfim” foi organizado pela BR em parceria com a ACRJe o jornal “Folha Dirigida” e teve os apoios do Centrode Integração Empresa-Escola/RJ, da Funager – Funda-ção Nacional de Apoio Gerencial e da Gráfica Ediouro.

Seminário sobre ética marca os

81 anos da Brasil Rotário

Nuno Virgílio Neto*

Acompanhe a seguir os principaismomentos desse evento

AberturaApós a execução do Hino Nacional, o EGD e gerenteexecutivo da BR Edson Avellar da Silva, coordenadordo seminário juntamente com o presidente da Coo-perativa Editora Brasil Rotário Roberto Petis Fernandes,

MESA DE abertura

do seminário: EDRI

Gerson Gonçalves

e DRI Carlos

Enrique Speroni; o

presidente da

Cooperativa

Editora Brasil

Rotário Roberto

Petis Fernandes; o

companheiro

Antenor de Barros

Leal, primeiro vice-

presidente da

ACRJ; e o governa-

dor do distrito

4570 Sebastião

Porto

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BRASIL ROTÁRIO 33

apresentou a mesa principal e passou a palavra ao com-panheiro Antenor de Barros Leal, sócio do RC deCopacabana e primeiro vice-presidente da ACRJ, quedeu as boas-vindas em nome do presidente da Associ-ação Comercial, o rotariano Olavo Egydio Monteirode Carvalho. Antenor prestou uma homenagem aocompanheiro Washington Lobo, morto no ano passa-do. Ele foi um dos criadores da campanha “Ética, umprincípio que não pode ter fim” ao lado de outros ex-presidentes do RC do Rio de Janeiro, como Petis eAlberto Tibúrcio. O governador do distrito 4570 Se-bastião Porto cumprimentou os presentes e parabeni-zou a revista pela iniciativa.

Dando as boas-vindas em nome do RI, falou o DRICarlos Enrique Speroni, que elogiou a escolha do temado seminário: “Nós, rotarianos, entendemos que a éti-ca é um dos motores básicos da vida, é uma atitudelimpa que cada um de nós deve ter. Caso contrário,não somos pessoas completas”.

O seminário compreendeu arealização de três painéis:

Primeiro painel: O ROTARY E A ÉTICAExpositor: EDRI Gerson GonçalvesModerador: DRI Carlos Enrique Speroni

Abrindo o painel, Speroni disse que nunca é de-mais falar de ética no Rotary, mesmo que a organiza-ção seja tradicionalmente comprometida com o as-sunto. “Essa também é uma forma de explicarmos oque é o Rotary aos não-rotarianos”, sugeriu, frisandoque o aprofundamento desse tipo de discussão segu-ramente vai garantir um futuro melhor para todos ospovos e nações.

Citando os Dez Mandamentos e o legado ético queos homens herdaram da Bíblia, o EDRI Gerson Gon-çalves começou sua exposição lembrando que em seurelacionamento com Deus a humanidade sempre foiorientada por fundamentos morais: “Uma coisa queme chama a atenção nos Dez Mandamentos é quenove deles começam com o advérbio de negação‘não’. Por que tanto ‘não’? Porque a ética éestabelecida quando se determina o que é certo e oque é errado”.

Em seguida, ele comentou a evolução da Lei Moralbíblica para a Lei Civil, igualmente ética. “Por exem-plo: ‘Não oprimirás o teu próximo e nem o roubarás.A paga do jornaleiro – isto é, do trabalhador – nãoficará contigo até pela manhã’. Isso é código de éticapuro”, exemplificou, citando outros ensinamentos deconduta ética presentes na Bíblia.

Mostrando que os valores éticos muitas vezes ul-trapassam as diferenças culturais e religiosas, GersonGonçalves citou a história da Prova Quádrupla. Cria-da nos EUA pelo rotariano Herbert Taylor – que maistarde presidiria o RI – durante a crise de 1929, o testefoi submetido aos diretores da empresa que Taylorgerenciava à época, e que enfrentava muitas dificul-dades. “Herbert chamou um diretor católico, um queera ortodoxo, um judeu e outro que era evangélico, eperguntou a eles: ‘Essas perguntas dizem alguma coisapara vocês?’ Todos confirmaram: nas suas denomina-

ções religiosas aquelas quatro perguntas eram compa-tíveis”, contou o EDRI.

Em sua breve colocação a respeito da exposiçãode Gerson Gonçalves, Speroni disse – citando o ga-nhador do Nobel da Paz Albert Schweitzer – que amelhor contribuição ética que ainda podemos dar àsociedade é o nosso bom exemplo.

Segundo painel: A MÍDIA E A ÉTICAExpositor: Adolfo MartinsModerador: Antenor de Barros Leal

Diretor-presidente do Grupo Folha Dirigida – mai-or organização de publicações segmentadas do país,focada na educação, no trabalho e na cidadania – ojornalista Adolfo Martins disse que não há como refle-tir o papel ético da mídia e do jornalismo sem consi-derar a sociedade em que eles estão inseridos. “E se amídia é um espelho que reflete a realidade, e é fruto

EGD EDSONAvellar da

Silva, gerenteexecutivo da BRe coordenador

do seminário

DRI CARLOSSperoni, dando asboas-vindas emnome do RI: “Semética, não somospessoas completas”

FALANDO NO primei-ro painel do dia, o

EDRI Gerson Gonçal-ves mostrou que os

valores éticos sãomais fortes que as

barreiras culturais ereligiosas

Fotos Sérgio Afonso

Page 36: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

34 JANEIRO DE 2006

dessa mesma realidade, dialeticamente ela pode atu-ar como instrumento que mobilize energia e exerçapressões para as mudanças que todos clamamos”, ar-gumentou. “Sendo assim, do ponto de vista ético, aatuação da mídia deve ter sua centralidade focada naresponsabilidade social de trabalhar pelo aprimoramen-to da sociedade, o que significa trabalhar pelo direitodas pessoas. Nós gostamos muito de apregoar a liber-dade de imprensa, mas às vezes esquecemos de re-fletir que essa liberdade tem como contraponto a res-ponsabilidade social”.

Adolfo Martins defendeu uma imprensa que bus-que a informação correta e realize uma crítica cons-trutiva, estimulando um debate plural: “O jornalismoprecisa cumprir na plenitude sua vocação de oxige-nar o tecido social, com o relato do que acontece nosdiversos segmentos”. Ele explicou que, apesar de seruma atividade empresarial, o jornalismo não pode setransformar num “balcão de negócios”. “O grandepatrimônio do jornalismo é essencialmente o forta-lecimento de sua credibilidade, construída pela ali-ança com a comunidade a que se propõe servir. Epara fazermos essa aliança é indispensável que te-nhamos clareza sobre os interesses públicos que de-sejamos servir e que tipo de sociedade queremosajudar a construir”, afirmou o jornalista, que aindamostrou a importância da educação e do papel doconhecimento – mais que da informação – na cons-trução dessas relações: “É o conhecimento que per-mite esse pensar crítico, injetando e fermentandoos valores do espírito, onde a centralidade é o valorético”.

Questionado pela platéia sobre os tipos de puni-ção a que a imprensa pode ser submetida quando erra,intencionalmente ou não – uma situação que podeprejudicar pessoas e instituições – Adolfo falou dassanções previstas em Lei, do Código de Ética dos jor-nalistas e da maneira como o leitor pode se posicionardiante de uma situação dessas: “Se isso acontecer,pare de comprar o jornal e fale para todo mundonão comprar, porque aquele veículo não merececredibilidade”.

Terceiro painel: A BIOÉTICAExpositor: frei Antônio MoserModerador: Nelson Janot Marinho

Vice-reitor de Desenvolvimento da PUC-RJ e pre-sidente do Conselho Empresarial de Ética da ACRJ, oengenheiro Nelson Janot Marinho abriu o painel fa-lando sobre a atualidade de se discutir os limites daética na ciência e no desenvolvimento de novastecnologias.

Frei Moser, que possui doutorado em teologia comespecialização em bioética – assunto para o qual éassessor da CNBB – é autor de 15 livros e diretor pre-sidente da Editora Vozes. Ao definir a biotecnologiacomo uma grande virada histórica, capaz de revolucio-nar a humanidade, ele mostrou os benefícios das des-cobertas genéticas, especialmente na agricultura e namedicina – esta beneficiada com o desenvolvimentode remédios mais eficazes e novas técnicas de pre-venção de doenças – e também os perigos dessa con-quista científica, como a possibilidade de manipula-ção do material genético humano em laboratório paraa “criação” de “bebês perfeitos”. “Nos últimos tem-

O JORNALISTA AdolfoMartins falou sobre o papelsocial da mídia e, emparticular, da imprensa

FREI MOSER: “Todo avançocientífico é bem-vindo, desdeque nos ajude a sermos maisirmãos e irmãs”

O EGD Eduardo de BarrosPimentel disse que as escolasatuais precisam formar cida-dãos do mundo

ALUNOS DA Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theo-doro com o EDRI Gerson Gonçalves e o EGD Flávio de Mattos

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BRASIL ROTÁRIO 35

pos, o que está emjogo é literalmente aformatação do ser hu-mano”, disse. “O pro-jeto de Deus é tão sá-bio! Todos são belos,dentro da sua catego-ria pessoal, da suaépoca e da sua cultu-ra. Tudo isso que nósapresentamos comopadrões de beleza ede perfeição são mui-to arbitrários. E ne-nhuma manipulação –mesmo religiosa ou desentimentos – é tãoexpressiva e decisivaquanto a manipulaçãogenética”.

Sobre a postura da Igreja Católica diante do assun-to, ele explicou: “Não somos contra o progresso, nóssomos a favor daquilo que humaniza – e faz parte dahumanização você enfrentar os seus próprios defeitose lutar com as suas limitações”. Frei Moser disse tam-bém que há muita informação científica errada sendopublicada, inclusive sobre benefícios da manipulaçãogenética que ainda não foram confirmados pelos ci-entistas: “Não podemos vender essas ilusões...”

Para o palestrante, há problemas mais antigos, es-pecialmente na área de saúde pública, que aindanão foram resolvidos: “Algumas cidades possuemcentros de biotecnologia avançadíssimos, mas seuspostos de saúde são um horror”. E concluiu: “Todosesses avanços são muito bonitos e serão ainda maisquando forem democratizados. Todo avanço cien-tífico é bem-vindo, desde que nos ajude a sermosmais irmãos e irmãs”.

Após a exposição, frei Moser respondeu a diversasperguntas da platéia sobre temas como eutanásia, cé-lulas-tronco e a posição da igreja sobre a cremação.

A importância da escolaA programação do seminário incluiria ainda um pa-inel com o secretário de Educação do estado de São

� NO BRASILRotarianos: 50.700; Clu-bes: 2.305; Distritos: 38.Rotaractianos: 16.390;Clubes: 713. Interac-tianos: 15.530; Clubes:675. Núcleos Rotary deDesenvolvimento Co-munitário: 237; Número de Rotarianas: 7.537.

Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.

� NO MUNDORotarianos: 1.209.382; Clubes: 32.431; Distri-tos: 530; Países: 168. Rotaractianos: 180.987;Clubes: 7.869; Países: 158. Interactianos:233.680; Clubes: 10.160; Países: 118. NúcleosRotary de Desenvolvimento Comunitário: 5.791;Voluntários: 133.193; Países: 71. Número deRotarianas: 159.961.

A PLATÉIA participou fazendo perguntas aos expositores

Paulo, Gabriel Chalita, falando sobre educação e éti-ca. O palestrante, no entanto, não pôde viajar aoRio por causa de um compromisso oficial na capitalpaulista, onde ele representou o governador do es-tado, Geraldo Alckmin, no mesmo dia e horário doevento na ACRJ.

Sobre o tema do painel, falou brevemente o EGDEduardo de Barros Pimentel, que seria o moderadorda exposição de Gabriel Chalita. Presidente da Fun-dação de Rotarianos de São Paulo, maior obra educa-cional do Rotary em todo o mundo, Pimentel desta-cou a importância da educação em qualquer discus-são sobre ética: “Todos que falaram aqui hoje se refe-riram à educação como uma ferramenta indispensá-vel para a construção de um novo mundo”.

Ele afirmou que a verdadeira educação é fruto deum trabalho conjunto realizado pela família e a esco-la: “A escola tem que ensinar o aluno a aprender, poiso jovem de hoje já encontra muita informação nainternet, no jornal e na TV. E esse jovem vai passar umgrande tempo na escola, aprendendo a ser cidadão –e não mais cidadão de um país, mas cidadão do mun-do, porque hoje a Terra é nossa responsabilidade”.

*O autor é jornalista. �

Quantos SomosQuantos SomosQuantos SomosQuantos SomosQuantos SomosQuQuQuQuQuantantantantantos Soos Soos Soos Soos Somosmosmosmosmos

PRÓXIMAS EDIÇÕES: aguarde o resumo das palestras do seminário “Ética, um princípio que não pode ter fim”

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36 JANEIRO DE 2006

Após o seminário sobre ética, oDRI Carlos Enrique Speroniparticipou da reunião semanal

do RC do Rio de Janeiro. Em sua pa-lestra, ele fez um balanço do primei-ro centenário de nossa organização,comentou os principais desafios quetemos pela frente – especialmenteno que diz respeito à expansão denosso quadro social – e falou sobrealgumas decisões recentes do Con-selho Diretor do RI.

Após o almoço, ainda como par-te das comemorações pelos 81 anosda Brasil Rotário, Speroni e a mu-lher, Lilia, foram homenageadoscom uma placa no Centro de Infor-mações Alberto Pires Amarante, nasede da revista. Ao lado da mulher,Lourdinha, Roberto Petis Fernandesfalou sobre a amizade entre Brasil eArgentina e ganhou dos homenage-ados um livro com imagens daPatagônia. Carlos Enrique Speroniparabenizou a revista por seus 81anos e pela milésima edição, publicadaem outubro do ano passado. “A Bra-sil Rotário transcende a região de suainfluência, fortalecendo o espírito doRotary”, declarou.

Casal Speroni éCasal Speroni éCasal Speroni éCasal Speroni éCasal Speroni éhomenageado na BRhomenageado na BRhomenageado na BRhomenageado na BRhomenageado na BR

Wilfrid J. Wilkinson, sócio doRC de Trenton, Ontário, Ca-nadá, é o presidente indica-

do 2007-08 do Rotary International.Sua eleição se dará na convençãode Malmö e Copenhague.

Ele é fundador e sócio gerenteda Wilkinson & Co; presidente doConselho de Contadores da provín-cia de Ontário; chairman do comitêde levantamento de fundos doTrenton Memorial Hospital e mem-bro de várias entidades, entre elaso Instituto dos Contadores deOntário e o Real Instituto Militar Ca-nadense. No Rotary, ocupou váriase importantes funções, sendo asúltimas: curador da FundaçãoRotária, membro do Conselho Di-retor do RI em 1992-93 e vice-pre-sidente do RI em 1993-94.

É do Canadá o novo presidente do RI

LILIA SPERONI (à esquerda)

descerrando a placa inaugu-

rada em homenagem a ela e

o marido na sede da Brasil

Rotário. A cerimônia foi

conduzida por Roberto Petis

Fernandes e Lourdinha

Page 39: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 37

Tiffany Woods*

A convenção internacional deste ano trará devolta o programa de hospedagens e ainda teráum jantar como o que é oferecido aos ganha-dores do prêmio Nobel, atividades turísticase shows com fogos de artifício.

Quando está em Copenhague, o EDRI e curadorda Fundação Rotária Peter Bundgaard, chairmanda Comissão Organizadora da Convenção de

2006 do RI, gosta de beber um cálice de vinho naadega do Hviids Vinstue. Fundado em 1723, opub – sempre à meia-luz – fica alguns degrausabaixo do nível da rua, próximo ao Royal Theater. Olugar representa à perfeição a atmosfera amigável dacidade, com suas pequenas mesas, antigos garçons, ve-las acesas e os retratos de seus famosos ex-proprietários.

Peter, que mora em Ry – localizada a algumas horasdali – está ansioso para mostrar aos rotarianos de todoo mundo o velho charme da capital dinamarquesa e dacidade co-anfitriã da convenção, Malmö, na Suécia.Marcada para os dias 11 a 14 de junho, a convenção jáé histórica: será a primeira vez que a região nórdica vaiabrigar o maior evento do calendário do RI, e tambémserá a primeira vez que a convenção vai acontecer si-multaneamente em dois países. Bundgaard encoraja aparticipação dos rotarianos para que eles aprendam maissobre o Rotary e façam novas amizades.

NovidadesA convenção vai acontecer no sofisticado Bella Center,em Copenhague. Esse é o maior centro de exposições ereuniões da Escandinávia, e fica a um pulo de Malmö –a viagem pode inclusive ser feita de trem. O evento des-te ano será diferente dos demais: ele terá menos plená-rias – que serão mais curtas – e mais seminários, inclusi-ve com discussões sobre alfabetização e recursos hídricos.Alguns dos seminários durarão diversos dias. O Conse-lho Diretor do RI receberá um relatório final sobre to-dos eles.

Neste ano ainda será revivido o velho hábito do pro-grama de hospedagem pré e pós convenção, através doqual os companheiros estrangeiros poderão se hospe-dar por vários dias com os rotarianos dos países em tor-

UmaconvençãoacolhedoraEm Malmö e Copenhague, rotarianosvão conhecer o charme do VelhoMundo – e terão muito o que fazer por lá

no dos mares Báltico e do Norte. Como parte do pro-grama de atividades, o famoso Tivoli de Copenhague –um parque de diversões localizado num grande jardim– estará aberto no dia 10 de junho. Na ocasião, seráservido um menu especial e os presentes poderão assis-tir a um espetáculo de fogos de artifício.

Em Malmö, do outro lado do canal de Øresund, osrotaractianos e intercambiados participarão de um en-contro. As atividades do Ryla serão em Helsingborg. Naprefeitura de Malmö, vai ocorrer um jantar servido namesma louça utilizada durante o banquete oferecidoanualmente aos ganhadores do Prêmio Nobel – o in-gresso vai custar US$ 400 por pessoa. Em 13 de junho,Malmö será palco da Noite Sueca, um espetáculoaudiovisual realizado em local coberto, uma verdadeiraviagem pela Suécia, seus festivais, cultura, música e culi-nária. Antes e depois da convenção, os rotarianos po-derão fazer excursões, cobrindo desde a Groelândia atéos fiordes noruegueses.

“Espero que todos vivam momentos muito agradá-veis por aqui”, deseja Peter Bundgaard.

* A autora é editora sênior da The Rotarian.Tradução de Eliseu Visconti Neto.

ESTE PAGODE é um dos atrativos do Tivoli, um parque

de diversões que funciona há 162 anos em Copenha-

gue. O local também foi palco para shows de artistas

como Tony Bennett, Cher, Ray Charles e Sting

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40 JANEIRO DE 2006

Todos ganham com as monografias

13o Concurso de Monografias Brasil Rotário para Professores - REGULAMENTO

Todos ganham com as monografiasGanham os professores – em exercício ou aposentados; aspessoas – rotarianas ou não – que assessorarem os profes-sores na pesquisa e redação dos trabalhos ou intermediarema remessa das monografias; os Rotary Clubs; e os leitores daBR com a publicação dos textos premiados

LIVRO DE textosreferenciaisà disposição doscandidatos nosclubes de Rotary,Rotaracte Interact, e nasCasas da Amizade

I. ObjetivoCorreto entendimento, apreço e o apoiodos professores e da comunidade aosobjetivos de Rotary e a seus projetos, pro-gramas e realizações.

II. Tema“ROTARY, Juventude e o Esporte”.

III. MatériaA matéria deverá expressar o pensa-mento do autor sobre a contribuiçãodo Rotary efetivada através de projetos,programas e realizações dos clubesrotários e seus parceiros.A matéria deverá, também, sugerir ca-minhos, posições e indicar projetos paraos clubes rotários e seus parceiros, comênfase para as áreas da juventude e doesporte.

IV. ParticipantesProfessores em atividade ou que já tenhamcomprovadamente exercido o magistério,não podendo concorrer aqueles que se-jam associados ou funcionários de clubesde Rotary e de instituições a ele ligadas.

V. Informações e SubsídiosPoderão ser obtidos nos clubes de Rotaryou em outras instituições rotárias comoRotaract, Interact e Casa da Amizadelocais.Se necessário, contatar a revista BrasilRotário: Av. Rio Branco, 125/18º andar,Cep: 20040-006, Rio de Janeiro - RJ -Telefone: (21) 2509-8142 - Fax: (21)2509-8130 - E-mail: [email protected] - que poderá forne-cer os endereços das unidades rotáriase subsídios.

VI. ApresentaçãoEm língua portuguesa, gramaticalmentecorreta, datilografada ou digitada, emespaço simples, corpo 12, devidamentenumeradas, com no mínimo 10 (dez)laudas e no máximo 20 (vinte) laudas(excluindo às relacionadas com à bibli-ografia, tabelas, gráficos, ilustrações eanexos). Em consonância com as nor-mas da ABNT (Associação Brasileira deNormas Técnicas).

VII. Sigilo1 - Os trabalhos deverão ser remetidosem duas vias, sob pseudônimo, para:Brasil Rotário - Av. Rio Branco, 125/18ºandar, Cep: 20040-006, Rio de Janeiro

– RJ, constando no envelope os dizeres:“13º Concurso de Monografias”.OBS: Qualquer ação que permita a iden-tificação do concorrente, implicará nasua eliminação sumária do concurso.

2 - Em um envelope grande, além dasduas vias da monografia, anexar outroenvelope menor, devidamente lacrado,com um breve currículo do autor(a) damonografia com nome completo, ende-reço completo, telefones, e-mail e o seupseudônimo; nome da pessoa que mo-tivou o autor(a) a participar do Concur-so, assessorou-o(a) ou intermediou aremessa do trabalho, seu nome e en-dereço. Sendo essa pessoa membro doRotary, Rotaract, Interact ou Casa daAmizade, o nome da unidade rotária àqual pertença.OBS: As monografias deverão ser en-tregues, também, em CD / disquete.

VIII. Premiação1º Prêmio ...................... R$ 5.000,00 (Cinco mil reais)2º Prêmio ...................... R$ 3.000,00 (Três mil reais)3º Prêmio ...................... R$ 2.000,00 (Dois mil reais)4º Prêmio ...................... R$ 1.000,00 (Hum mil reais)5º Prêmio ...................... R$ 500,00 (Quinhentos reais)

� DiplomasSerão conferidos Diplomas a todos ostrabalhos inscritos e que tiverem preen-chido todos os requisitos do Regulamentodo Concurso.

� Prêmios para os IntermediadoresSerão agraciados com um título “Com-panheiro Paul Harris” as pessoas que mo-tivaram, assessoraram e/ou interme-diaram a remessa dos trabalhos dos pro-fessores/as classificados nos 1º e 2º lu-gares, sejam elas ligadas, ou não, a clu-bes de Rotary, Rotaract, Interact e Casada Amizade.

� Prêmios para os Clubes

Para cada um dos Rotary Clubs do qualfaçam parte os rotarianos que motiva-ram, assessoraram os candidatos e/ouintermediaram a remessa dos trabalhosclassificados, serão concedidos prêmi-os para serem utilizados em projetos doclube.

1º Prêmio.....................R$ 2.000,00 (Dois mil reais)2º Prêmio.....................R$ 1.500,00 (Hum mil e quinhentos reais)3º Prêmio.....................R$ 1.000,00 (Hum mil reais)4º Prêmio....................R$ 800,00 (Oitocentos reais)5º Prêmio.....................R$ 500,00 (Quinhentos reais)

Prêmio EficiênciaSerá concedido um prêmio de R$2.000,00 ao Rotary Club que tiverintermediado a remessa do maior nú-mero de monografias. Ocorrendo empa-te, a premiação se fará pelo critério daqualidade dos trabalhos.

IX. Prazo1 - Os trabalhos devem chegar a Bra-sil Rotário – ou serem postados –impreterivelmente, até o dia 31 demarço de 2006.

X. JulgamentoOs trabalhos que atenderem aos requi-sitos deste Regulamento serão regis-trados e julgados por uma Comissãoconstituída por rotarianos de todo o Bra-sil. O julgamento da Comissão é sobera-no, não cabendo recurso.

XI. Outorga dos PrêmiosA outorga dos prêmios será realizadana instituição onde o professor/a leci-one e/ou em um evento distrital doRotary, com a presença de um repre-sentante da Brasil Rotário, do diretordo estabelecimento de ensino, gover-nador do Distrito do Rotary, presidentedo clube do Rotary patrocinador, alu-nos, rotarianos, rotaractianos, intera-ctianos, meios de comunicação e umrepresentante do jornal Folha Dirigida,nosso parceiro no Concurso, se possí-vel em ato solene.

XII. Disposições GeraisOs trabalhos remetidos e destinados aoConcurso não serão devolvidos.A critério da direção da revista, eles po-derão ser, oportunamente, publicadosna Revista Brasil Rotário e na FolhaDirigida. Nesse sentido, os respectivosautores serão solicitados a preparar umaversão reduzida.Os casos omissos serão resolvidos pelaComissão Julgadora.

13o Concurso de Monografias Brasil Rotário para Professores - REGULAMENTO

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BRASIL ROTÁRIO 41

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

Contábil Nova

Visão Ltda.

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42 JANEIRO DE 2006

Escritório do RotaryInternational no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209São Paulo - SP – BrasilCEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores

de Distrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman AvenueEvanston, Il 60201 USAPhone:00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45(horário de Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Convenção emSalt Lake CityConforme divulgado na edição de dezembro,a convenção internacional de 2007 – queestava programada para acontecer em NovaOrleans – será realizada em Salt Lake City,no estado norte-americano de Utah. A deci-são foi do Conselho Diretor do RI que, namesma ocasião, designou Nova Orleans parasediar a convenção do RI de 2011.

O furacão Katrina, ocorrido em agosto de 2005, não sódestruiu as infra-estruturas de Nova Orleans como impediu osRCs locais de organizar e hospedar um evento desse porte.

Essa troca de datas dará aos rotarianos da cidade todas ascondições de reorganizar as suas vidas e negócios sem serempressionados pelas pesadas preocupações de planejar e reali-zar uma convenção internacional.

Esse é um evento que demanda muito trabalho. Por isso,os clubes locais começam a planejar e organizar uma conven-ção internacional com pelo menos quatro anos de antecedên-cia, inclusive para levantar os recursos necessários à sua rea-lização. A tarefa de organizar um evento dessa grandeza émuito complexa. Não podemos esquecer que os RCs de NovaOrleans teriam que receber companheiros vindos de mais de100 diferentes países. A soma de todos esses fatores levou oConselho Diretor do RI a tomar tal decisão.

“Salt Lake City, que já abrigou uma convenção internacio-nal em 1911, oito anos após a fundação do seu primeiroclube, reúne todas as condições para receber essemegaevento”, declarou o presidente-eleito do RI William B.Boyd, referindo-se ao Salt Palace – com os seus 34 mil metrosquadrados de área disponível para exibições – e aos 20 milquartos da rede hoteleira da cidade. A convenção ocorreráentre os dias 17 a 20 de junho de 2007.

O longo caminhoda reconstruçãoHá um ano era quase impossível ler um jornal cuja primeirapágina não estampasse a tragédia do tsunami no Sul da Ásia.As ondas mortais que se abateram sobre as costas de 13países no dia 26 de dezembro de 2004 deixaram todos emchoque. A resposta dos rotarianos, entretanto, logo se fezsentir com o envio, no dia seguinte, de suprimentos, missõesmédicas de emergência e contribuições em dinheiro. Os cor-pos eram resgatados e identificados, os feridos eram tratadose liberados. As famílias desalojadas eram acomodadas emabrigos temporários, à espera de moradias definitivas. Os go-vernos dedicavam-se à reconstrução das infra-estruturas var-ridas pelas ondas gigantes.

Ao longo do ano passado, as atenções do mundo tambémse voltaram para novas crises: a fome na África, os atentadosem Londres, os furacões na costa do golfo norte-americano eo terremoto no Paquistão e na Caxemira. Os rotarianos, no

entanto, não abandonaram o cenário da tra-gédia no Sul asiático, onde continuam seu tra-balho voluntário.

Varrendo apólio da ÁfricaAnimado pelas boas novas de que dez paísesda África Ocidental e da África Central conse-

guiram interromper a propagação do vírus da pólio em seusterritórios, um exército de agentes de saúde e voluntáriosrotarianos vacinaram mais de 50 milhões de crianças duranteseis dias de campanhas sincronizadas de imunização.

Em 11 de novembro de 2005, dia do início da vacinação,os participantes da Iniciativa Global pela Erradicação da Pólioanunciaram que não foram registrados casos da doença desdejunho em Benin, Burkina Fasso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Mali e Togo.

No lançamento da campanha nos 18 estados da Nigéria –país em que a poliomielite é endêmica – o alvo foram 12,9milhões de crianças. Líderes políticos, religiosos e personali-dades tradicionais conclamaram os pais a levarem seus filhosaos postos de vacinação ou permitir que os agentes fossem àssuas casas.

PRÓXIMA CONVENÇÃO DO RI – Malmö, na Suécia, eCopenhague, na Dinamarca, de 11 a 14 de junho; POSSÍVEISLOCAIS PARA FUTURAS CONVENÇÕES: Salt Lake City, 2007;Los Angeles, 2008; Seul, 2009; Montreal, 2010; e NovaOrleans, 2011.

VACINAÇÃO OCORREU em toda a Nigéria

SALT LAKE City, capital e maior cidade do estadode Utah

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Livros

Vale a pena ler

O luxo eterno

Gilles Lipovetsky eElyette Roux

Companhia das Letras

O ponto de par-tida desta obra é aconstatação de queo consumo de bensluxuosos nunca foitão grande. Paramelhor entender ofenômeno, o filóso-fo Lipovetsky fazuma “arqueologia”desses bens, desdeos tempos sagra-dos das tribos indí-genas, passando pela Antigüidade e pelaRenascença, até o dos grandes conglo-merados das marcas atuais. Para os au-tores, mesmo em um período marcadopela preocupação com o tempo presen-te, o luxo se configura como área de do-mínio da eternidade. A relação dos con-sumidores é cada vez mais uma relaçãoemocional com as marcas que os fazemsonhar, e isso dá origem a um prazer mui-tas vezes tão intenso que parece durarpara sempre, afirma o filósofo. Este novolivro de Lipovetsky promete polêmica.

O caçador de pipas

Khaled HosseiniNova Fronteira

Amir é um afe-gão há muito imi-grado para os Es-tados Unidos, quese vê obrigado aacertar contas como passado e retornaa seu país de ori-gem. O livro relataa infância do pro-tagonista, quandoCabul ainda nãoera a capital dopaís que foi invadido pela União Sovié-tica, dominado pelos talibãs e subju-gado pelos Estados Unidos. Na Cabulpré-invasão soviética, ocorrida em1978, Amir tem a infância de um ga-roto de família abastada. Suas rela-ções familiares são tênues – a mãeestá morta e o pai não é dado a de-monstrações de afeto. Seu principalelo afetivo é Hassan, apenas um anomais novo, que pertence a uma outraetnia e é condenado ao papel de criado,podendo ser definido como seu melhoramigo. Enquanto Hassan dedica a Amiruma devoção incondicional, Amir muitasvezes o usa como se fosse um brinque-do e não o poupa de maldades. No en-tanto, o grande pecado que perseguiráAmir até a idade adulta não se originoude uma ação sua e sim, de sua omissão

e covardia. O episódio dá início a umasérie de tormentos que se abaterá tan-to sobre os personagens principais,quanto sobre o próprio Afeganistão.

Todo marqueteiroé mentiroso!

Seth GodinCampus

Este livro trazexemplos de mar-keting bem-suce-dido de empre-sas de todos ostipos – de fabri-cantes de cere-ais à divisão daDisney especia-lizada em vídeospara bebês – e en-sina a fazer o queos consumidoresexigem: criar histórias que pareçam re-ais ou que seduzam o suficiente paraque acreditem nelas. “Contar históri-as é a única forma conhecida de se dis-seminar uma idéia. Os marqueteiros nãoinventaram a arte de contar histórias,apenas a aperfeiçoaram”, resumeGodin, que diz também estar mentindoquando deu o título ao livro. “Os consu-midores, estes sim, são mentirosos. Ashistórias que contamos a nós mesmossão mentiras que facilitam bastante avida em um mundo complicado”.

102 minutos

Jim Dwyer e Kevin FlynnJorge Zahar

Entre o instante em que o primeiroavião atingiu a Torre Sul do WorldTrade Center, às 8h46 do dia 11 desetembro de 2001, e o momento emque a Torre Norte desabou, passaram-se 102 minutos. É este intervalo detempo que os autores jornalistas do“The New York Times” recriam nestelivro. Para isso, adotam uma estraté-gia reveladora: dar vozes às pessoasque estavam dentro dos prédios na-

quele momento.A partir de cente-nas de entrevis-tas com agentesde resgate e so-breviventes, do-cumentos ofici-ais, gravações detelefonemas, e-mails e transcri-ções de pedidosde socorro nosserviços de emer-gência, produzem uma reportageminvestigativa de primeira qualidade.

As intermitências da morte

José SaramagoCompanhia das Letras

De repente ,num certo paísfabuloso, as pes-soas simplesmen-te param de mor-rer. E o que no iní-cio provoca umverdadeiro clamorpatriótico logo serevela um graveproblema. Idosose doentes agoni-zam em seus lei-tos sem poder “passar desta para me-lhor”. Os empresários do serviço fune-rário se vêem “brutalmente desprovi-dos da sua matéria-prima”. Hospitaise asilos geriátricos enfrentam umasuperlotação crônica, que não pára deaumentar. O negócio das companhiasde seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquan-to o cardeal se desconsola, porque“sem morte não há ressurreição, e semressurreição não há igreja”.

Um por um, ficam expostos os vín-culos que ligam o Estado, as religiõese o cotidiano à mortalidade comum detodos os cidadãos. Mas, na suaintermitência, a morte pode a qualquermomento retomar os afazeres de sem-pre. Então, o que vai ser da nação jáhabituada ao caos da vida eterna?

� O CORRETOR – John Grisham – Rocco

� VIDAS DESPERDIÇADAS – Zygmunt Bauman – Jorge Zahar

� MANDRAKE: A BÍBLIA E A BENGALA – Rubem Fonseca – Cia. das

Letras

� ONDE ENCONTRAR A SABEDORIA? – Harold Bloom – Objetiva

� PONTO DE IMPACTO – Dan Brown – Sextante

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RC de São Paulo, SP – Um totalde 3.720 pessoas foram aten-didas no mutirão contra cata-

rata organizado pelo clube, emOsasco. O evento começou às 8h eterminou às 17h, com 354 cirurgiasagendadas. Além de moradores dacidade – pessoas carentes, na maio-ria – 200 pacientes encaminhadospelos Rotary Clubs de Cotia, Cotia-Caucaia do Alto e São Paulo-GranjaViana foram levados em ônibus fre-tados para os exames, graças a es-forços do RC de São Paulo-Butantã.Outro clube que colaborou com a ação foi o RC deSão Paulo-Pacaembu.

O mutirão foi realizado na Policlínica Norte daSecretaria de Saúde de Osasco, dirigida pelo médi-co Faissal Cury, parceiro do evento, assim como oprefeito Emídio Pereira de Souza. A equipe do of-talmologista Newton Kara José, professor titular daUSP, dirigiu os atendimentos duran-te a ação, coordenada pelo compa-nheiro Altamiro Ribeiro Dias. Apósavaliação inicial, em que foi testadaa acuidade visual, os pacientes comsuspeita de catarata foram submeti-dos a exames detalhados e, verificadaa necessidade de tratamento cirúr-gico, foram liberados já com a ope-ração agendada no Hospital das Clí-nicas.

MAIS DE 3.700pacientes foram

atendidos na Policlí-nica Norte da

Secretaria de Saúdede Osasco

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COORDENADORDO mutirão, o

companheiroAltamiro RibeiroDias explicou o

trabalho aoprefeito

Emídio Pereirade Souza

APÓS OS exames, 354 pacientesforam encaminhados para cirurgias

Mega mutirão para combatera catarata em Osasco

Megamutirão para combatera catarata em Osasco

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BRASIL ROTÁRIO 45

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RC DE Salto,SP – Promo-veu o 3ºMutirão daSaúde Públi-ca, com apoiodo NRDC doclube, prefei-tura, jornalEstância erádio ValeRegional,

além de entidades médicas locais. Foram realizados maisde 2.000 exames, como testes de glicemia, pressãoarterial e acuidade visual, oferecidas aulas de educaçãosexual e prevenção da Aids e cadastrados 149 doadoresde córneas. Em outras oportunidades, o clube recepcionouo intercambiado da Dinamarca Simon Jakobsen Petersene recebeu a Visita Oficial do casal governador Paulo CesarGonçalves de Abreu e Rita, que posou ao lado do casalpresidente José Eloi Castilho e Sonia.

RC DE SãoManuel, SP– Em nomedo clube, ocompanheiroReinaldo dosSantosentregoumaterialescolar parauma dassalas dealfabetizaçãodo projeto

realizado em parceria com a Fundação BB Educar doBanco do Brasil. Junto com a Associação Paulista deMedicina, regional de São Manuel, o RC doou umamáquina de fazer fraldas para a Casa Santa Maria.○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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RC DEDelmiroGouveia, AL– Os compa-nheirosreceberam aVisita Oficialdo casalgovernadorJosé Firminode Oliveira e

Dira, que aproveitou para conhecer um projeto do RC. Oclube adotou o Grupo de Mulheres em Defesa da Vida eoferece apoio financeiro, técnico e moral para que asintegrantes produzam e comercializem bijuterias, borda-dos, doces e comidas típicas.

D.D.D.D.D. 4420 4420 4420 4420 4420RC DE São

Paulo-Interlagos, SP– Patrocinou e

trabalhou na 1ªCopa de

AtletismoIntercolegial,

promovida pelaSubprefeitura

de Capela do Socorro. Crianças de 3 a 4anos da creche Sobei cantaram o Hino

Nacional no evento, que teve mais de 2.300competidores inscritos.

RC DE São Caetano do Sul-Olímpico, SP – Coma colaboração dos demais clubes da cidade, or-ganizou o Seminário Distrital de DRQS, que reu-niu 188 pessoas. A mesa de trabalhos foi forma-da pelo presidente distrital da Comissão de Ser-viços Internos, Marcos Luiz Zanardo; governadoraassistente e diretora do Sesi local, MosaviAparecida Ribeiro; EGD Al t imar AugustoFernandes; instrutor distrital e coordenador distritalde capacitação Antonio Luiz Teixeira; governadorRoberto Herrera; presidente da Comissão Distritalde DRQS Marcos Buim; governador eleito 2006-07 Marcelo Demétrio Haik; membro da Comis-são Distrital de DRQS Aparecido Ferreira; e pre-sidente do clube anfitrião, Marcos Nóbrega.

RC DE SãoBernardo doCampo-Norte, SP –Recepcionou ointercambiadoda TurquiaYigit Girgin. Ojovem entre-gou flâmulasde seu clubeao presidenteCláudio Zago.

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RC DE Guarulhos-Vila Galvão, SP – Com o Subsí-dio Equivalente da Fundação Rotária – e em parceriacom o RC de Madison, EUA (D.7470) – o clube doou44 instrumentos musicais para a fundação de umabanda marcial na Escola Estadual Professor HomeroRubens de Sá. O presidente Marcos Antonio Sofia en-tregou os instrumentos à diretora executiva da Associa-ção de Pais e Mestres, Regina Célia, na presença docompanheiro Mituo Tanibata, autor do projeto.

RC DE São Paulo-Vila Carrão, SP –Os companheiroslevaram o projetoSorriso à EscolaEstadual Julia Amala,com a parceria daSepa AssistênciaMédica eOdontológica. Naoportunidade, foram

atendidas e diagnosticadas 220 crianças de 7 a14 anos de idade.

RC DE São Paulo-Norte, SP – O clube promoveu noBuffet Algazarra 2 o projeto Responsabilidade & Estilo,com o objetivo de arrecadar fundos para eventosdirecionados aos jovens do Interact e Rotaract Clublocais. Foram realizados uma exposição e leilão de kitsde roupas de cama, mesa e banho oferecidos pelaTecidos Guerreiro, calçados da marca Enzo e peças decristal Swarovski. Além disso, senhoras de rotarianosdesfilaram a coleção primavera-verão da grifeCorselet. Estiveram presentes companheiros dosRotary Clubs de São Paulo-Liberdade, São Paulo-Mandaqui e Guarulhos-Aeroporto, do mesmo distrito.

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RC DECanarana, MT –Utilizou a rendaobtida com o 5ºCostelão paracomprar cadeirasde rodas aserem doadaspara pessoascarentes.

RC DE Primavera do Leste, MT – Recepcionou aintercambiada Taygen Urquhart, que chegou doCanadá para passar um ano na cidade. A jovemposou com Adir Alfredo Wachholz e Sirley,primeira família a hospedá-la.

RC DE Birigui-XIX de Abril, SP – A Noite deSukiyaki e Sushi, promovida pelo RC, contou com as

presenças do governador Oswaldo Casarotti, dapresidente da Casa da Amizade Rogéria Pontes, daembaixatriz Oacy Denise Casarotti e do presidente

Wlamir Pontes. Em outra ocasião, o clube participoude campanha municipal para arrecadar leite longa

vida, copos descartáveis e papel higiênico para oHospital do Câncer de Barretos.

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BRASIL ROTÁRIO 47

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RC DE Bauru-Parque dasNações, SP – Junto com a ONGMoradia e Cidadania, dosfuncionários da Caixa EconômicaFederal, os companheirosarrecadaram brinquedos paracrianças carentes do NúcleoParque das Nações.

RC DEIguatu, CE –

Os compa-nheiros

realizaramuma campa-

nha edoaram mil

cestasbásicas afamílias

carentes decomunidades rurais atingidas pela seca no município.

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RC DECeará-

Mirim, RN –O clube

recebeu aVisita Oficialda governa-

dora AldaniraRamalhoBarreto e

registrou suapassagem

pelo MarcoRotário, nas

presenças de companheiros e escoteiros.

RC DORecife-

Apipucos,PE - A

governadoraAldaniraRamalho

Barretoesteve noclube, em

Visita Oficial,e discursou

nas presen-ças do casalEGD Reinaldo Oliveira e Dulcinéia e do presidenteJoão Ramos. Em outras ocasiões, os companheirosrealizaram a 1ª Feira de Usados, no salão da casa

paroquial da Matriz Nossa Senhora das Dores, com oobjetivo de utilizar a renda obtida em um curso de

tapeçaria ministrado pela Federação das Associaçõesde Micro e Pequenas Empresas do Estado de

Pernambuco; e comemoraram o Dia do Ancião, coma distribuição de cestas básicas e presentes a idosos.

RC DE Natal-Sul, RN –

Promoveu o 1ºPasseio

Ciclístico doRotary,

apoiado peloRC de Natal-

Potiguar epela Federa-ção de Ciclis-

mo Norte-rio-grandense. Oevento, cujoobjetivo foi alertar o poder público para a necessi-dade de construir ciclovias na cidade, contou com

350 participantes, entre crianças, jovens e idosos, epossibilitou a arrecadação de 500 kg de alimentosnão-perecíveis. Foram sorteadas quatro bicicletas

de 18 marchas, brindes da Caixa Econômica Fede-ral, dois finais de semana em hotéis da Via Costei-

ra e kits da Nutriday.

D.D.D.D.D. 4510 4510 4510 4510 4510RC DE PresidenteEpitácio, SP – Inaugurou oMemorial do Centenáriodo Rotary, confeccionadopor um artesão local comcerca de mil rodasdenteadas. A obra tem 6,8m de altura, contando coma base de fixação, e pesa500 kg. Os companheirostambém comemoraramum ano do Programa deAlfabetização Intensiva,desenvolvido em parceriacom a Escola do Sesi dacidade e voltado, princi-palmente, para alunas daterceira idade.

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RC DE BeloHorizonte-Leste,MG – O clubeinaugurou oNúcleo de Valoriza-ção da Cidadania –onde funciona umJuizado de Concili-ação – com aspresenças dogovernadorGeraldo EustáquioAlves; EGD UrquizaAlvim; represen-

tante do TJ de Minas Gerais, desembargador Mário LúcioCarreira Machado; presidente Rodrigo de Andrade Pereira; ea diretora da Escola Estadual Santo Afonso, ZenaideRomagna Rodrigues, representante da comunidade local. Osecretário Eudes René Caldas protocolou a primeira reclama-ção recebida no juizado.

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RC DE Brasília-Península Norte, DF – Os companheirosreceberam a Visita Oficial do casal governador Sylvio Santinonie Vera Lúcia, que compuseram a mesa junto com o presiden-te Leopoldo Araújo Chaves, a presidente da Casa da Amiza-de local, Édila, e o governador assistente Argeu Ramos daSilva. O clube vem desenvolvendo várias atividades: está re-alizando campanha contra as drogas; plantou um ipê amare-lo no Parque Ecológico das Garças, na presença do secretáriode Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal, Ênio Dutra;e reiniciou o programa Caminhando com Saúde, que objeti-va aferir pulsação e pressão arterial.

RC DEOrlândia, SP– Com oSubsídioEquivalente daFundaçãoRotária – e emparceria com oRC de KidmanPark, Austrália(D.9500) – oclube adquiriu

equipamentos de fisioterapia para o Lar Frederico Ozanam.Acompanhado de companheiros do RC local, o casal presiden-te do clube australiano, Warren Hobbs e Helen, visitou ainstituição. Com o apoio da prefeitura e patrocínio das empre-sas A. Alves e Oimasa, o clube também vem desenvolvendouma ação para motivar jovens da periferia a praticar esportes.

D.D.D.D.D. 4540 4540 4540 4540 4540

D.D.D.D.D. 4550 4550 4550 4550 4550

RC DE Brumado, BA – Com o objetivo de divulgar oRI e conseguir recursos para entidades como a Apae, oclube esteve presente com um estande na 4ª Feira deNegócios de Brumado, promovida pela Câmara dosDirigentes Lojistas e Sebrae locais.

RC DE Ipiaú, BA – Os companheiros providenciaramum espaço recreativo para as crianças abrigadas naCasa do Menor, além de terem instalado uma sala deaula com equipamentos de informática, na mesmainstituição.

D.D.D.D.D. 4560 4560 4560 4560 4560

RC DE São Gonçalo do Sapucaí, MG – Em parceria coma Loja Maçônica, os companheiros organizaram uma festado porco no rolete, no Clube Umuarama. A verba arreca-dada com o evento foi doada ao Abrigo Transitório, localpara crianças carentes.

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BRASIL ROTÁRIO 49

D.D.D.D.D. 4570 4570 4570 4570 4570RC DE Irajá,RJ – Emparceria com oRotaract Clubdo Rio deJaneiro-Brazde Pina e aFederação deBandeirantesdo Brasil,realizou oprojeto Ouça,Aprenda e

Viva... Campanha Mundial de Prevenção às IST/Aids. Otrabalho foi voltado para a Escola Municipal José do Patrocí-nio (foto) e o Ciep Mário Tamborindeguy, ambos no bairrode Irajá, atingindo 2.100 alunos. Foram distribuídos folhetosinformativos sobre Aids e preservativos femininos e masculi-nos apenas para os maiores de 18 anos. Estiveram presen-tes o coordenador do projeto da Federação de Bandeirantesdo Brasil, Cazu Barros; os companheiros Leila Seixas, IvanFaria e Walter Silva; a rotaractiana Lívia Almeida; e apresidente do RC, Elizabeth Garcia, entre outros.

D.D.D.D.D. 4580 4580 4580 4580 4580

RC DE Muriaé-Norte, MG – Os compa-nheiros realizaram uma palestra na

entrega dos enxovais da Obra do Berço,participaram do bingo beneficente na

Paróquia do Porto e homenagearam ospais em uma festiva.

D.D.D.D.D. 4590 4590 4590 4590 4590

PARA COMEMORAR o centenário do RI, o aniversário de 35anos de fundação do RC de São João da Boa Vista-Sul, SP, ede cinco anos do Rotaract Club de São João da Boa Vista, oscompanheiros e os rotaractianos se juntaram ao RC de SãoJoão da Boa Vista e plantaram 140 mudas de ipê.

RC DEJacareí-Flórida, SP –Recebeu aVisita Oficialdo governa-dor MuriloMário PuligVeiga, que,

entre outros compromissos,esteve na Creche Maria deNazaré e foi recepcionado naCâmara Municipal local.

D.D.D.D.D. 4600 4600 4600 4600 4600

D.D.D.D.D. 4610 4610 4610 4610 4610RC DE São

Paulo-Butantã, SP –

Recebeu aVisita Oficial

do governadorDarci Luiz Leite

Kirst que, emoutra oportuni-dade, tambémprestigiou a 3ªFeira da Saúdee Cidadania e recebeu atendimento para a prevenção

de diabetes (foto). O evento teve como lema “Ainformação é a melhor prevenção” e foi realizado em

parceria com a Associação Comercial e aSubprefeitura locais, com patrocínio do Carrefour.

Foram realizados atendimentos de saúde e emissãode documentos, entre outros serviços, e o número de

participantes beneficiados chegou a 12.775.

RC DEPariquera-

Açu, SP – Oscompanheirosreceberam oadvogado eex-executivo

da Fuji Filmesdo Brasil

Sadawo Obapara uma

palestra sobremarketing

empresarial. A mesa principal foi composta pelopresidente Marcio José Mendes Bazzo e pelo governa-

dor assistente Ricardo César Bertelli Cabral.

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50 JANEIRO DE 2006

D.D.D.D.D. 4640 4640 4640 4640 4640

D.D.D.D.D. 4610 4610 4610 4610 4610

RC DE Cotia-Granja Viana,SP – Trabalhouna Feira dasNações, o maiorevento anual daExproBrasil, queadministra osprogramas deintercâmbio dosdistritos 4430,4590 e 4610.

Cerca de mil pessoas participaram do evento. A feirareuniu, em um só salão, aproximadamente 120intercambiados estrangeiros de 33 países e ex-intercambiados brasileiros, que representaram seus paísesem barracas com fotos, bandeiras, vídeos, livros, mapas,música, comidas e roupas típicas. O clube tambémrealizou o 2º Projeto Rumo, na Escola Estadual Vinícius deMoraes, onde companheiros falaram de suas respectivasprofissões, como Engenharia, Direito e Turismo.

D.D.D.D.D. 4620 4620 4620 4620 4620

RC DE Sorocaba, SP – Promoveu a 4ª Semana deValorização da Vida, em parceria com entidades benefi-centes locais. No evento, profissionais de renome minis-traram palestras sobre saúde física e mental. Na ocasião,o chairman do distrito, Antonio Carlos Milano, divulgou ointercâmbio de jovens, com a presença de intercambiadosestrangeiros e ex-intercambiados brasileiros.

D.D.D.D.D. 4630 4630 4630 4630 4630

RC DEMaringá-Aeroporto, PR– O RotakidsClub deMaringá-Cidade Ecológi-ca participou dodesfile deabertura daSemana doTrânsito.

RC DE Cascavel-Paz, PR – Os companheirosrecepcionaram o casal governador José Antonio Uba eStael, em Visita Oficial ao clube

RC DEIvaiporã, PR –

Junto com aAssociação de

Senhoras deRotarianos e o

Interact Clublocais, os

companheirospromoveram a7ª Costelada.No evento, os

interactianosatuaram como

garçons. No Dia de Finados, a famíliarotária montou uma barraca para a venda

de flores, velas e refrigerantes.

RC DE Tubarão-Cidade Azul, SC – Oscompanheiros participaram da campanha devacinação contra a poliomielite.

D.D.D.D.D. 4651 4651 4651 4651 4651

Page 53: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 51

D.D.D.D.D. 4670 4670 4670 4670 4670

D.D.D.D.D. 4660 4660 4660 4660 4660

RC DEGuarani dasMissões, RS– Os compa-

nheirospromoveramuma festa para cerca de 700 crianças, com brincadeiras

e distribuição de lanche, refrigerantes, tortas e balas.

RC DE CampoBom, RS – OpresidenteLuiz FernandoWunderentregousimbolicamen-te à presiden-te da LigaFeminina deCombate aoCâncer, Leone

Ferreira, uma peça dos 178 m2 de piso cerâmicodoados para a construção da sede própria da entida-de. Na mesma ocasião, também foram doados àSecretaria Municipal de Educação mil cadernos desti-nados às classes de alfabetização do município.

RC DE PortoAlegre-São

Geraldo, RS– Junto como governa-dor Rubens

FernandoClamer dos

Santos ecompanhei-

ros de outrosclubes do

distrito, comemorou um ano da assinatura do convê-nio O Futuro em Suas Mãos. O projeto também foi

implantado no distrito 4680 e possibilita a realizaçãode cursos práticos de iniciação em alvenaria, com

duração de 150 horas-aula.

D.D.D.D.D. 4680 4680 4680 4680 4680

RC DE Venâncio Aires-Chimarrão, RS – Oscompanheiros participaram do Desfile Cívico nacidade e doaram 500 pares de calçados para oMunicípio de Muitos Capões, varrido por umtornado. Os companheiros Alexandre Wietzke eEleno Stertz, o governador do distrito, JoãoMoacir Ferreira, o presidente Lúcio Rabuske e orotariano Rogério Uhry entregaram a doação aFlora de Oliveira, representante da primeira-dama do Estado, Claudia Rigotto.

RC DE Triunfo, RS – Os compa-nheiros entregaram 30 uniformesàs crianças da Escola de EducaçãoInfantil Otavio Francisco de Qua-dros, na presença do presidente

Sergio Odorizi, da direção, profes-sores e pais de alunos.

D.D.D.D.D. 4651 4651 4651 4651 4651

RC DEFlorianópolis-Atlântico, SC –Em nome doclube, a presi-dente SantaLunardellientregou àpresidente daSeovi, ReginaAbreu, o lucroobtido pelo RCcom a feijoadarealizada naque-la instituição decaridade.

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52 JANEIRO DE 2006

D.D.D.D.D. 4730 4730 4730 4730 4730

D.D.D.D.D. 4700 4700 4700 4700 4700

O GOVERNADORValtoir ClarêncioPerini, o EGDAgenor JacobRizzon e o EGD dodistrito 4660 HugoLeopoldo Weltercelebraram com aAssembléiaLegislativa do RioGrande do Sul o

convênio para a campanha de doação deórgãos no Estado.

D.D.D.D.D. 4710 4710 4710 4710 4710

RC DEJaguapitã, PR

– Durante aVisita Oficial do

governadorAlvaro Claudio

AmorimBrochado, eem parceria

com o departa-mento de

Educação do município e a Maçonaria, os companheirosdoaram equipamentos, móveis, colchões e roupa de

cama para a ala pediátrica do hospital municipal.

D.D.D.D.D. 4720 4720 4720 4720 4720

RC DEGuajará-Mirim, RO –Os companhei-ros vêmdesenvolvendodiversasatividades:distribuíramsopa embairros caren-tes, promove-ram palestrassobre higiene

bucal em escolas da comunidade, receberam ocomandante do 6º Batalhão de Infantaria de Selva,tenente-coronel Eduardo Tura, para uma palestrasobre o Dia do Soldado, e participaram do 15ºEncontro Internacional de Capacitação eCompanheirismo Rotário, que reuniu também clubesdo distrito 4690, na Bolívia.

RC DE Curitiba-Sítio Cercado, PR – Promo-veu a Festa do Porco no Rolete, com as pre-senças dos companheiros Luiz Carlos Rocca eJosé Scrocaro, presidente Maria do Rocio Leal,companheiro Odilio Vissoci, EGD AntonioHalage e companheiro Hélio Eleotero.

RC DE Rio Negro, PR – O coral Os Serafins,formado por crianças carentes de até 12 anos deidade e mantido pelo clube em parceria com aFundir, homenageou com uma apresentaçãoespecial o casal governador Jaroslaw Hrebinnike Lhuba, em Visita Oficial.

D.D.D.D.D. 4740 4740 4740 4740 4740

RC DE Chapecó-Leste, SC – Por meio de umaparceria com a empresa Cristalflex, prefeiturae ONG Programa Verde Vida, foram confeccio-nados 150 colchões, entregues pelos compa-nheiros a famílias carentes.

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BRASIL ROTÁRIO 53

Veja seu clube na BR

Para que os projetos deseu clube ou distrito

virem notícia na BrasilRotário, é fundamentalque as cartas e e-mailsenviados à redação inclu-am o nome completo doclube, o local e a dataonde foram realizadas asações e um breve relatosobre a importância de-las para a comunidade.

Não esqueça de informaro nome completo dos par-ceiros – clubes, entidadesou empresas do Brasil oudo exterior – que tenhamparticipado dos projetos.

Para que possamosentrar em contato comvocê no caso de qualquerdúvida, forneça tambémum telefone de contato oue-mail.

Dê preferência às fo-tos que demonstrem ação.As imagens precisam sercoloridas, ter foco e de-vem estar bem identi-

ficadas, trazendo o nome completo detodos os fotografados. Não escreva noverso das fotografias, protegendo-asbem ao enviá-las pelo correio. Quandoo evento for muito importante, uma boadica é contratar um fotógrafo profissio-nal para fazer a cobertura.

No caso das fotos digitalizadas – en-viadas por e-mail, disquete ou CD – éindispensável que elas tenham pelomenos 300 DPIs de resolução. Não pu-blicamos fotos com resolução inferior aessa. Salve suas imagens em TIF ou JPG.

O nosso e-mail é [email protected] e o endereço da revistaé Av. Rio Branco, 125 – 18º andar,CEP: 20040-006, Rio de Janeiro, RJ.

D.D.D.D.D. 4750 4750 4750 4750 4750

RC DESaquarema, RJ– Para arrecadaralimentos, oclube patrocinouum showbeneficente dabanda Doctor X,

formada por quatro médicos que atuam na cidade. Oevento foi realizado na pousada Airumã e os 238 kg dealimentos não-perecíveis recebidos foram entregues àcreche Criança Feliz e ao Lar das Crianças Especiais deSaquarema.

D.D.D.D.D. 4760 4760 4760 4760 4760

RC DE Carmo do Paranaíba, MG – O clube recebeu daCâmara Municipal uma Moção de Aplauso em homena-gem ao centenário do RI. Em outra oportunidade, entre-

gou, na Escola Municipal Grasiella Ferreira de Melo,material escolar provindo dos recursos do Projeto

Lighthouse, implantado na instituição de ensino juntocom a metodologia CLE – Concentração de Linguagens

Essenciais. Na ocasião, alunos prepararam uma apresen-tação para receber os companheiros.

D.D.D.D.D. 4770 4770 4770 4770 4770

RC DEGoiandira, GO– Entregou àmoradoraCelina e seusfilhos as chavesda casaconstruída pelaprefeitura emparceria com o

clube. A entrega foi realizada nas presenças do presidenteSilvano José da Silva, ex-presidente Luiz Fernando Franz eprefeito e rotariano Odemir Moreira de Melo, além deoutros companheiros.

D.D.D.D.D. 4780 4780 4780 4780 4780RC DE SãoFrancisco deAssis, RS –Promoveu oevento 100Anos de Rotary,com a presençado EGD JoséPedroBellagamba.

D.D.D.D.D. 4720 4720 4720 4720 4720RC DE Conceição do Araguaia, PA – Fundou

o primeiro Rotakid do distrito. Em sua primeira

atividade, os integrantes distribuíram 784

brinquedos a crianças carentes da cidade.

■ ■ ■

JUNTO COM o distrito 4690, que engloba a

Amazônia boliviana, os companheiros partici-

param do 15º Encontro Internacional de

Capacitação e Companheirismo Rotário. Os

rotarianos brasileiros aproveitaram a oportuni-

dade e distribuíram aos companheiros da

Bolívia cem exemplares da revista Brasil

Rotário com o artigo “Malária, o perigo

permanente”, já que há incidência da doença

na região.

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Novos Companheiros Paul Harris

54 JANEIRO DE 2006

AGRACIADO: FRANZZimmermann, sóciodo RC de Ariranha, SP.ENTREGUE POR:RosanaZimmermann,mulher do agraciado,que realizou acontribuição e presen-teou o marido com o

título, e pelo governador Israel Antonio Alfonso. Estavampresentes a mulher do governador, Eula, e o filho dohomenageado, Markus.

AGRACIADO: ODAIROrnelas Brassolati,companheiro do RCde Jales-GrandesLagos, SP.ENTREGUE POR:assistente de gover-nador Luis CésarRodrigues.

D.D.D.D.D. 4480 4480 4480 4480 4480 D.D.D.D.D. 4520 4520 4520 4520 4520

AGRACIADO:WILSON Coelho,do RC deAlmenara, MG,na presença damulher, AnaToledo.

ENTREGUE POR: governador Geraldo Eustáquio Alves.

D.D.D.D.D. 4530 4530 4530 4530 4530

AGRACIADOS: MÁRIOMoreira da Silva, comuma safira, e EdsonMorais Bueno, sócios doRC de Taguatinga-Oeste,DF, nas presenças dogovernador SylvioSantinoni e do compa-nheiro Geraldo Eustáquio.

D.D.D.D.D. 4540 4540 4540 4540 4540AGRACIADOS:ZILDA Mansano,Clélia Veloni,Paulo Lins, OctávioVerri Filho eWilson Gotardello,nas presenças do

casal presidente do RC de Ribeirão Preto, SP, Sérgio Roxo eAna Maria, e do casal EGD José Carlos Carvalho e Cidinha.

O EGD JoséCarlos Carva-lho, o ex-presidenteHomeroCremmBusnello e opresidenteAdrianoGradella

Robazza posaram com alguns dos agraciados pelo RC de SãoCarlos-Pinhal, SP, que já entregou o título a Ademir JorgeAlves, Alcides Fagnani, Carlos Alberto Caromano, CelsoLopes, César Augusto Perrone Carmelo, Gilson deMedeiros Mattos, Humberto Carreira Tavares, JoséEduardo Casemiro, Jamir Modenuti Júnior, Érika TiekoKaibara Cardinali, Mary Aparecida Pizzo Artur, Elianade Cássia Soler Lopes, Renata Leite Lima, Gabriel Rizzo,Isabella Breseghelo Robazza, Fernando BianchiniPedroso, Mariana Bianchini Pedroso, Fernanda RizzoAntonio, Marilia Rizzo e Milena Lima Busnello (inmemorian).

D.D.D.D.D. 4550 4550 4550 4550 4550

AGRACIADO:HENRIQUE AraújoCunha, na presençade seus pais, EGDElizabeth AraújoCunha e governadorJosé Antonio Cunha.

ENTREGUE POR: casal EGD do distrito 4580 HaroldoAlves de Araújo e Helena, avós do agraciado.

D.D.D.D.D. 4570 4570 4570 4570 4570

AGRACIADOS:FAUSTO deOliveiraCampos eSamuelLindenbaum,companheirosdo RC do Rio deJaneiro-Lagoa,

RJ, nas presenças do representante do presidente do RI, SeiziKawano, presidente eleito 2006-07 Josias Farias Gomes, ex-presidente Vera Lucia Dominoni Gomes, EGD Nilton Amarale casal EGD Salvador da Costa Marques Neto e Angela.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 55

D.D.D.D.D. 4590 4590 4590 4590 4590

AGRACIADA:MARINAHuetaRodriguesAlves,companheirado RC de SãoPedro, SP.ENTREGUE

POR: governador Temer Feres, na presença da governa-dora assistente Kassima Timoni Góes Campanha.

AGRACIADO: JAMILMuniz, sócio do RCde São Pedro, SP,com uma safira.ENTREGUE POR:governadoraassistente KassimaTimoni GóesCampanha.

AGRACIADO:RAUL LuizZambello,presidente do RCde São Pedro, SP,com uma safira.ENTREGUE POR:ex-presidenteRené Saller.

AGRACIADO: MAURÍ-CIO Rodrigues Alves,companheiro do RC deSão Pedro, SP.ENTREGUE POR:presidente Raul LuizZambello, na presençado ex-presidente RenéSaller.

D.D.D.D.D. 4600 4600 4600 4600 4600

AGRACIADOS:RENATODietrich deAzevedo,WladimirDonola,ManuelCozinha

Matos e Clark Vilaça, companheiros do RC de VoltaRedonda, RJ.

AGRACIADOS:HAMILTONPeriard, Odirde OliveiraGomes daCosta,Antônio daCosta Cardo-so e LuizCláudioEscobar,companheiros

do RC de Volta Redonda, RJ, com uma safira cada.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

D.D.D.D.D. 4630 4630 4630 4630 4630

AGRACIADO:RAFAEL CostaMonteiro.ENTREGUE POR:casal EGDRubens CostaMonteiro eEugênia, pais do

agraciado, e pelo governador Wilson Isolane.

D.D.D.D.D. 4730 4730 4730 4730 4730

AGRACIADOS:ERNESTOCarlos Tinocode Souza,Julio CésarPaluch eCarlos WalterKolb, esseúltimo repre-sentado pelo

presidente do RC de Rio Negro, PR, Ilton Rechetello; naspresenças do governador assistente José Fernando Teixeira,do governador Jaroslaw Hrebinnik e do companheiro Arman-do Zoccola Filho.

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56 JANEIRO DE 2006

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Senhoras em Ação

AS SENHORASda Casa daAmizade deSão Paulo-Sudeste,SP(D.4420)entregaramrevistas embraile da

Turma da Mônica nas instituições Laramara, Lardas Moças Cegas e Padre Chico. Em outra ocasião,distribuíram aos 80 idosos da Casa dos VelhinhosOndina Lobo sacolas com creme dental, biscoitos,espelho e meias, além de batom para as mulherese barbeador para os homens.

A CASA da Amizade de Picos, PI(D.4490)distribuiu brinquedos para os 134 alunosda Escola Ricardina Neiva, que mantémem parceria com o RC local, e também

para as crianças internadas na alapediátrica do Hospital Regional Justino Luz.

GRAÇAS A uma campanha de arrecada-ção de alimentos, a Casa da Amizadede Além Paraíba, MG(D.4580) doou1,5 tonelada de alimentos ao Asilo AnaCarneiro, onde vivem 60 idosos.

JUNTO COM o clube local e em parceria com a Fepas– Escola de Enfermagem, a Associação das Famí-

lias de Rotarianos de Itapetininga, SP(D.4620)promoveu a 2ª Caminhada da Saúde. Durante oevento, foi aferida a pressão arterial de todos os

participantes, que doaram alimentos não-perecíveis.

A ASSOCIAÇÃOde Senhoras deRotarianos deCianorte,PR(D.4630),mantenedora daAssociação deProteção àMaternidade e àInfância local,doou 68 enxo-vais completos ajovens gestantescarentes.

AS SENHO-RAS da Casada AmizadedeParanaguá,PR(D.4730)entregaramuma doaçãode pijamasao HospitalInfantilAntônioFontes.

Page 59: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

BRASIL ROTÁRIO 57

☺☺☺☺☺ O psiquiatra pergunta aopaciente:

– Vamos por partes: como foio começo para o senhor?

– Bem, no princípio eu crieio Céu e a Terra.

☺☺☺☺☺ – Quer dizer então que a se-nhora matou seu marido por aci-dente?

– Sim.– Com todos os nove tiros?Colaboração do RC de Ni-

terói, RJ – D.4570

☺☺☺☺☺ O freguês pro açougueiro:– Meu amigo, essa carne é

acém?– Não, senhor: é a oito reais

e vinte centavos.Colaboração do RC de Patos-

Norte, PB – D.4500

☺☺☺☺☺ – Tia, por que a senhora usapó-de-arroz?

– Pra ficar bonita...– Mas então esse pó-de-arroz

é bem ruinzinho.

☺☺☺☺☺ O psiquiatraoutra vez para opaciente:

– Diga-me, àsvezes o senhorouve uma vozsem saber dequem é, o queestá sendo faladoe nem de ondevem?

– Sim, doutor.– Justamente o

que eu imaginava.E quando isso a-contece?

– Quando aten-do ao telefone.

☺☺☺☺☺ – Mas Gumer-cindo, esta é a ter-ceira vez quevocê vem com-prar naftalina! Só aquantidade que

você levou na semana passada davapara matar todas as baratas.

– Mas isso é pra quem tem boapontaria!

☺☺☺☺☺ O cidadão senta no ônibus aolado de uma mulher e, antes deacender o charuto, pergunta:

– A senhora se incomoda se eufumar?

– Não, desde que o senhor nãose incomode se eu vomitar.

☺☺☺☺☺ O major para o soldado:– Vá à casa do capitão, que está

muito doente, e pergunte se elemelhorou. Se disserem que ele jámorreu, pergunte quando vai ser oenterro.

Duas horas depois o soldado vol-ta com a notícia:

– Senhor major, a mulher do ca-pitão manda dizer que ele já me-lhorou. Por isso, ela não sabe quan-do será o enterro.

☺☺☺☺☺ O professor pergunta à turma: – Qual o formato da Terra?– Não sei – responde um aluno.– Então eu vou explicar. Qual a

forma das abotoaduras dos meuspunhos?

– Elas são quadradas.– Não, eu quero saber das abo-

toaduras que eu uso aos domingos.– Ah, sim, são redondas.– Muito bem. Então eu pergun-

to novamente: que forma tem aTerra?

– Ela é redonda aos domingose quadrada nos outros dias.

Extraída do livro “Parque deDiversões”.

☺☺☺☺☺ Depois de uma discussãodaquelas, um casal vinha poruma estrada do interior sem tro-car uma palavra. Agora nenhumdos dois queria dar o braço atorcer. Ao passarem por umafazenda com muitas mulas eporcos, o marido perguntou,sarcástico:

– Parentes seus?– Sim – respondeu a mulher –

Cunhados e sogra.

☺☺☺☺☺ Voltando do enterro da so-gra, o sujeito é quase atingidopor um tijolo que cai a poucoscentímetros de seus pés. Revol-tado, ele grita:

– E não é que ela já chegou aocéu!

☺☺☺☺☺ – Mãe, aquele macaco pare-ce o tio Juca!

– Cala a boca, menino! E issoé coisa que se diga?

– Ué, por quê? O bicho nãoentende nada. Ele não vai ficarofendido.

Colaboração do EGD HertzUderman.

— Olha, está chegando um e-mail para você

Rodrigo

Page 60: Brasil Rotário - Janeiro de 2006

58 JANEIRO DE 2006

Cartas & RecadosRI renova certificado

da Brasil Rotário

O presidente da Cooperativa Editora BrasilRotário, Roberto Petis Fernandes, recebeu

essas correspondências cumprimentando-o pelamilésima edição da BR:

Desde 1951, quando ingressei no Rotary levado pormeu saudoso pai, Diógenes Gonçalves de Sousa, só-cio-fundador do meu clube, venho lendo com espe-cial interesse a Brasil Rotário. Em nossa reunião de17 de novembro, foi distribuída a edição de número1.000 da revista. Não poderia deixar de me dirigir aocompanheiro Petis Fernandes – sem dúvida o respon-sável pela modernização e conseqüente sucesso doaprimorado periódico – para parabenizá-lo pela con-quista, só alcançada através de dedicação e despren-dimento. Ao ilustre presidente da Cooperativa EditoraBrasil Rotário, seus redatores, articulistas, fotógrafos,membros dos diversos conselhos e a toda a dedicadaequipe da revista, os meus parabéns por essa invejá-vel conquista.

Genésio Gonçalves Maranhão, sócio do RotaryClub de Carolina, MA(D.4490).

■ ■ ■

Nosso clube congratula-se com a revista pela histó-rica edição de número 1.000. Ao alcançar essa mar-ca, temos a certeza de que a BR possui uma equiperesponsável e do mais alto profissionalismo. Deseja-mos felicidades a todos que contribuíram para essesucesso.

Ivanor dos Santos, sócio do Rotary Club de SãoJosé, SC(D.4651).

■ ■ ■

Nós, do RC de Manaus, parabenizamos a revista porsua milésima edição. Como fonte de divulgação e in-formação do Rotary no Brasil e no mundo, a revistaacrescenta bastante às reuniões de companheirismo.A equipe responsável pela produção da Brasil Rotáriodemonstra capacidade jornalística e gráfica.

José Marques de Almeida, sócio do Rotary Clubde Manaus, AM(D.4720).

■ ■ ■

A revista também recebeu:

Caro amigo Lindoval de Oliveira,Recebi a edição de dezembro e agradeço sua aten-

ção para com o meu trabalho [“As Mulheres no Rotary”,página 08]. Fantástica a cobertura do XXVIII InstitutoRotário. Parabéns a toda a equipe.

EGD Silvia Maria de Campos, sócia do Rotary Clubde Curitiba-Gralha Azul, PR(D.4730).

SaudadesSaudadesFrank J. Sladen Jr, sócio do Rotary Club deGrosse Pointe, EUA (D.6400) e diretor do RI noperíodo 1992-93. Também atuou como governa-dor distrital e líder de grupo de discussão em As-sembléia Internacional.

■ ■ ■

Irineu Saragioto Del Ciello, secretário do RotaryClub de Pirajuí, SP(D.4480).

■ ■ ■

EGD Emerson Loureiro Jatobá, sócio do RotaryClub do Recife, PE (D. 4500).

■ ■ ■

Luiz Moreira Barbirato, sócio do Rotary Club deBrasília-Leste, DF(D.4530)

■ ■ ■

Ubirajara de Freitas, ex-presidente do RotaryClub de Orlândia, SP(D.4540).

■ ■ ■

Antonio Martins Ribeiro, presidente do RotaryClub do Rio de Janeiro-Madureira, RJ(D.4570).

■ ■ ■

Waldemar Koch, ex-presidente do Rotary Clubde Campos do Jordão, SP(D.4600).

■ ■ ■

Gilberto Alves Ferreira, sócio do Rotary Club deSão Paulo, SP(D.4610).

■ ■ ■

José Luiz de Assumpção, sócio do Rotary Clubde Guajará-Mirim, RO(D.4720).

Em sua reunião de novembro de 2005, o Con-

selho Diretor do Rotary International renovou

até 30 de junho de 2010 o certificado da Bra-

sil Rotário como revista regional oficial de

nossa organização. Esse certificado é renova-

do a cada cinco anos.

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