brasil rotário - novembro de 2006

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Edição nº 1.013 da revista Brasil Rotário. Novembro de 2006.

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Capa: Armando Santos

SEÇÕES

04 Rotarianos que são notícia

28 Interact e Rotaract

37 Livros

42 Informe do RI aos rotarianos

43 Distritos em revista

55 Novos CompanheirosPaul Harris

58 � Senhoras em ação � Saudades

59 Relax

60 � Coluna do chairman da FR� Os 50 mais

61 Formulário de inscrição eencomenda de ingressosda convenção do RI

Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal

de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.

05 Mensagem do presidenteWilliam B. Boyd

06 Muito obrigado, AtibaiaCarlos Enrique Speroni

08 Atividades do Pré-InstitutoNewton Camargo Moraes

13 Cidadão do Brasil e do mundo

14 A grande mentora do sucessoGedson Junqueira Bersanete

17 Saiba tudo sobrea Fundação Rotária

29 O que há de novoem Salt Lake City?Barbara Guy

32 Zilda Arns festeja no Recife23 anos da Pastoral da CriançaIsaltino Bezerra

34 O casal presidente do RI na FRSPGunter Pollack

38 Os quatro grandes desafiosGunter Pollack

PÁG. 8

OS CASAIS Bill Boyd e Lorna(sentados) e Carlos Speroni e

Lilia, responsáveis pelo sucessodo Instituto de Atibaia

PÁG. 29

Fotos Sérgio Afonso

EGD ANTONIO Hallage faz apromoção da convenção doRI que será realizada em SaltLake City, no Oeste dos EUA

DONA ZILDA Arns comemorou seuaniversário e os 23 anos da Pastoralda Criança no RC do Recife

NO III Encon-tro do Plop,plantio deárvores nosjardins doHotelBourbon,tendo aocentro JoséCarlosEstorninho(D.1960,Portugal),EGDs Eduar-do de BarrosPimentel eAntonio dePaiva Diniz

PÁG. 32

PÁG. 38

ALUNOS DO Cepro são cumprimentadospelo presidente Bill Boyd

PÁG. 34

2 NOVEMBRO DE 2006

Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA

GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007

ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA

CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07

CHAIRMAN

Luis Vicente Giay

CHAIRMAN-ELEITO

Bhichai Rattakul

VICE-CHAIRMAN

Mark Daniel Maloney

CURADORES

Carolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka

PRESIDENTE

William B. Boyd

PRESIDENTE-ELEITO 2007-08

Wilfrid J. Wilkinson

VICE-PRESIDENTE

Jerry L. Hall

TESOUREIRO

Frank N. Goldberg

DIRETORES

Anthony F. de St. DalmasCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernMilton O. JonesNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe

DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP

DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE

DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP

DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP

DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT

DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP

DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP

DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE

DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB

DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG

DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF

DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP

DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA

DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP

DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP

DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP

DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP

DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR

DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR

DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC

DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS

DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS

DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS

DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR

DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA

DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR

DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC

DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ

DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG

DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS

BRASIL ROTÁRIO 3

Ano 82 Novembro, 2006 nº 1013

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. GondimVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Adelia Antonieta VillasAmérico Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Bemvindo Augusto DiasPedro Maes CastellainGerente Executivo:Edson Avellar da Silva

ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)Waldenir de Bragança

CONSELHO FISCAL 2006-2007Membros Efetivos:Jorge Manuel R. Monteiro(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Haroldo Bezerra da CunhaMembros Suplentes:Dulce Grünewald Lopes de OliveiraGeraldo da Conceição

CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2006-07Suplentes:Governadores eleitos 2007-08

CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto PetisFernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho

CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde

de Barroso Franco● Jorge Costa de Barros Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Ricardo Vieira L. M. Gondim

COMISSÃO DE INVESTIMENTOSAmérico Matheus Florentino (Vice-Coordenador)Jorge Costa de Barros FrancoJosé Maria Meneses dos Santos(Coordenador)Roberto Petis Fernandes

DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes

EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144

REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.

E-MAIL DA REDAÇÃO: [email protected]

REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.

DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira

IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro

HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br

* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário

CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425

Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130

E-mail: [email protected]

Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87

Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95

José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97

CONSELHO EMÉRITO

Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07

LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,

Uma sugestão para este mês: aplaudirmos en-tusiasticamente, de preferência todos os dias,a nossa Fundação Rotária. Novembro é o mês

a ela dedicado pelo RI. Esta edição abre um mereci-do espaço para a instituição que é a grande respon-sável pelo sucesso do Rotary.■ Aliás, o título do excelente artigo do coordenadorda FR, área Sul, EGD Gedson Junqueira Bersanete,resume isto o que acima foi dito: A grande mentora dosucesso. E no miolo do texto, ele diz: “Quando vemosos símbolos dos dois peixes, que representam o yin eo yang, vemos que eles se completam em forma ecor. O Rotary é masculino, como substantivo, mascomo idéia é algo abstrato. Onde estaria seu comple-mento natural? Onde a filosofia rotária poderia en-contrar seu equilíbrio com as normas da soberananatureza, encontrando seu par feminino?” E Gedsonresponde: “Na Fundação Rotária”.■ O presidente Bill Boyd afirma em sua coluna que“Hoje em dia é praticamente impossível imaginar oRotary sem a Fundação Rotária. Muito do que seconhece a respeito da nossa organização – seus pro-jetos internacionais de serviço, subsídios, suas bol-sas de estudo e sobretudo o programa Polio Plus –depende da Fundação Rotária”.■ Marcou muito neste editor a informação passadaao plenário do Instituto de Cuiabá, pelo EGDAltimar Fernandes, de que um presidente de clubedesconhecia o que era FDUC (Fundo Distrital deUtilização Controlada) e, por isso, temos procura-do divulgar ao máximo a FR. Nesta edição você vaiencontrar uma matéria de 11 páginas sobre os pro-gramas dessa nossa instituição em Saiba tudo sobrea Fundação Rotária. Nota: Altimar foi o campeão emarrecadação para a FR em 2004-05.■ A próxima convenção do RI ganha dois espaços.Primeiro, a matéria de Barbara Guy, do RC de SaltLake City, focalizando as belezas do estado de Utah,no Oeste americano; e no final da edição, os formu-lários de inscrição e encomenda de ingressos domaior evento do calendário do Rotary.■ Outros assuntos que você também precisa ler:

– um novo relato sobre o III Encontro dos Rota-rianos de Países de Língua Portuguesa, realizaçãoda Fundação de Rotarianos de São Paulo, à frenteseu presidente, o dinâmico EGD Eduardo de Bar-ros Pimentel;

– os 23 anos da Pastoral da Criança, comemora-dos no RC do Recife, com a presença de Zilda Arns.

Boa leitura, companheiro.

“O amor é a única força capaz de transformar uminimigo em um amigo. O ódio destrói e devasta...Oamor cria e constrói.” MARTIN LUTHER KING JR.

L.O.

4 NOVEMBRO DE 2006

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Rotarianos que são notícia

OS COMPANHEIROS Nilzardo Carneiro Leão (àesquerda) e Antonio Carlos Palhares Moreira Reis(à direita), do Rotary Club do Recife-Brum,PE(D.4500), foram homenageados pela seção dePernambuco da Ordem dos Advogados do Brasilcom a Medalha Joaquim Amazonas, em reco-nhecimento ao exercício da profissão por maisde 50 anos sem nenhuma punição disciplinar.Na foto, eles estão acompanhados do presiden-te do RC, Tertuliano Pessoa Maranhão.

PRESIDENTEDO Rotary

Club deMarília de

Dirceu,SP(D.4510),

Hederaldo JoelBenetti é o

atual delegadopara a regiãode Marília do

Conselho Regional de Corretoresde Imóveis do Estado de São

Paulo, além de assessor especialdo presidente da seção Estado

de São Paulo, José AugustoViana Neto.

COMPANHEI-RO DO

Rotary Clubdo Rio de

Janeiro,RJ(D.4570),José Carlos

Murta Ribeirofoi agraciadopela Câmara

Municipallocal com o

título deCidadão

Benemérito e com a Medalha Pedro Ernesto, por iniciati-va do presidente daquela Casa, vereador Ivan Moreira, edo vereador Luiz Antonio Guaraná. Na foto, o presiden-te do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Sérgio

Cavalieri Filho, condecora o homenageado.

UWE STORTZ, sóciodo Rotary Club deSão Bento do Sul,SC(D.4650), assumiua presidência daAssociação Comerciale Industrial domunicípio.

O CASAL EGD do distrito 4760 Ernest e LíviaPaulini, membro do Instituto Histórico e Geo-gráfico de Minas Gerais, foi homenageado pelainstituição com a Medalha Israel Pinheiro. Nafoto, estão acompanhados da filha e rotariana,Helena Maria, e do presidente do instituto,Marco Aurélio Baggio.

EX-PRESIDENTES DO Rotary Club de Feira de Santana,BA(D.4390), Dimas Boaventura de Oliveira e Jolival AlvesSoares foram agraciados com a Ordem Municipal do Méritode Feira de Santana, nas áreas de Comunicação Social eSaúde, respectivamente.

■ ■ ■

JOSÉ AUGUSTO Bezerra, EGD do distrito 4490, tomou pos-se na Academia Cearense da Língua Portuguesa.

■ ■ ■

O PRESIDENTE da Cooperativa Editora Brasil Rotário e ex-presidente do Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570)Roberto Petis Fernandes, foi homenageado pelo Lions ClubRJ Laranjeiras com o Prêmio Lions de Comunicação, emcerimônia realizada na Confederação Nacional do Co-mércio.

■ ■ ■

SÓCIO DO Rotary Club do Rio de Janeiro, RJ(D.4570),Roberto Paraíso Rocha recebeu a Medalha do Mérito da Pro-curadoria Geral do Estado, durante cerimônia realizada noPalácio Guanabara.

O EGD DarciKirst, sócio doRotary Club deSão Paulo-Altode Pinheiros, SP(D. 4610),recebeu o Títulode CidadãoPaulistano dasmãos do verea-dor GilsonBarreto.

Senado Federal:● Francisco Oswaldo Ne-ves Dornelles (PP-RJ),sócio do RC do Rio de Ja-neiro, RJ(D.4570)

Rotarianos eleitos em 2006

Câmara dos Deputados:● Talmir Rodrigues(PV-SP), sócio do RC dePresidente Prudente, SP(D.4510)

BRASIL ROTÁRIO 5

WILLIAM B. BOYD

Presidente 2006-07 do RI

Mensagem do

PresidenteCAROS COMPANHEIROS,

NA REDE

Para ler os pronunciamentos e

notícias do presidente

do RI Bill Boyd, visite sua

página no endereço

www.rotary.org/president/boyd

oje em dia é praticamente impossível imaginar o Rotary sem a FundaçãoRotária. Muito do que se conhece a respeito de nossa organização – seusprojetos internacionais de serviço, subsídios, suas bolsas de estudo e sobre-tudo o programa Polio Plus – depende da Fundação Rotária. Sem ela, oRotary não teria se desenvolvido e tornado-se a organização de âmbitointernacional que é hoje em dia. Um Rotary sem os Subsídios Equivalen-

tes, sem o Programa de Bolsas de Estudos e sem a luta que vem travando contraa paralisia infantil ao lado de seus parceiros seria um Rotary sem muitos doslaços que unem nossos clubes e distritos.

A Fundação Rotária não foi criada por coincidência. Por sermos uma organi-zação que reúne homens de negócio e profissionais, temos a tendência a agir deforma muito prática. Há poucos idealistas visionários no Rotary, e embora siga-mos as nossas emoções, costumamos agir com as nossas cabeças. Como rotaria-nos, atendemos diversas necessidades de nossas comunidades e tentamos, compersistência, fazer o máximo possível com aquilo de que dispomos. Arch C.Klumph, o fundador da Fundação Rotária, concluiu que concentrar os recursosnuma mesma entidade seria uma forma de aumentar o poder de realizações decada Rotary Club.

A Fundação Rotária é uma das razões pelas quais os rotarianos são capazes defazer tanta coisa. Apoia-la financeiramente, no entanto, é somente uma partedessa equação. Os talentos e a capacidade de nossos sócios fazem com que cadadólar doado renda muito mais do que qualquer um poderia esperar. Quando osprojetos da Fundação são dirigidos por voluntários competentes, usando sua pró-pria mão-de-obra ou materiais doados, um subsídio relativamente pequeno podefazer a diferença.

Um exemplo clássico dessa bem-sucedida fórmula é o Polio Plus. O custo deuma dose da vacina oral é pequeno, mas a logística de sua distribuição é assusta-dora. Porém, se dezenas de milhares de rotarianos se juntarem para aplicar asvacinas durante um Dia Nacional de Imunização, um grande obstáculo já terásido removido (e a Fundação estará pronta para cuidar do resto). Grandes reali-zações como esta não poderiam acontecer sem os rotarianos – e, igualmente,sem a Fundação Rotária.

Os rotarianos sabem o quanto vale um bom investimento. Por isso, eles con-tribuem todos os anos com a Fundação Rotária. Sabemos que o nosso dinheiroserá bem utilizado por nossos companheiros, e que juntos poderemos fazer mui-to mais do que faríamos isoladamente. Diante de tudo isso, peço a vocês: Mos-tremos o Caminho em nossos clubes, fazendo uma doação à Fundação Rotárianeste e nos próximos anos.

H

6 NOVEMBRO DE 2006

CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do

Rotary International

Muito obrigado, Atibaia

Concluído o XXIX InstitutoRotário do Brasil, realiza-do em Atibaia entre osdias 31 de agosto e 03 de

setembro, e transcorrido o tem-po necessário para que o eventojá tenha se convertido numa re-cordação inesquecível, sinto a ne-cessidade de agradecer a todos ea tantos que deram o máximo deseus esforços para levar adianteuma convocação que foi transcen-dente, não apenas no que se re-fere à qualidade dos participan-tes, mas também à sua quantida-de, que ultrapassou a marca dos1.000, convertendo-o em um dosInstitutos Rotários mais concorri-dos dos últimos anos.

Na cerimônia de abertura,disse que Atibaia nos ofereceriaa qualidade de sua gente e amagia de sua natureza – a cida-de é reconhecida pela Unescocomo a possuidora de um dosmelhores microclimas de todo omundo. Tudo isso vai fazer comque recordemos para sempre os

dias que passamos lá, dias que jáviraram lembranças prazerosas,como também são, seguramente,tantos outros encontros inesquecí-veis que marcam as nossas vidas,aproximando-nos dessa existênciaideal com que o Rotary nos permi-te sonhar todas as vezes em quenos propomos a esse sonho – quenos é o ferec ido tantas vezesquantas queiramos desfrutar.

No entanto, o Instituto de Atibaiaapresentou um componente singu-lar, carregado de afetos, reconheci-mentos e emoções. Estou falando dahomenagem feita ao patrono doevento, o EDRI Archimedes Teodoro,

um cabal representante do rotaria-no modelo, dedicado e possuidor dacapacidade inerente aos autênticosdirigentes. Dono de uma profundae humana trajetória, que o levou aocupar as posições mais destacadas,plenas do sábio conteúdo que sou-be transmitir em cada uma de suasações – e continua transmitindo –através da melhor maneira: a doexemplo diário e permanente. Obri-gado, Yolanda e Archimedes, porterem aceitado o nosso oferecimen-to, uma das melhores recordaçõesde minha vida rotária.

Sucesso e despedidaSeria redundância referir-me ao

programa do Instituto de Atibaia (eà sua transcendência) como mais umde seus aspectos importantes. Du-rante o evento, tivemos inclusive arealização do III Encontro de Rotari-anos de Países de Língua Portugue-sa, cuja cobertura a Brasil Rotário,valendo-se de seu reconhecidoprofissionalismo, vem publicandodesde a edição passada em genero-sos e amplos artigos. Gostaria, sim,de dizer que em suas deliberaçõesforam dados passos importantes nes-ta cruzada que, empreendida e – tãoou mais importante – compreendi-da por todos, nos permitirá melho-rar a qualidade de vida de nossossemelhantes em aspectos tão bási-cos e essenciais como o das NovasGerações, da família, da saúde, da

EM ATIBAIA, o diretor

Carlos Speroni e seu

sucessor, Themístocles

A. C. Pinho, ladeando

o EDRI Archimedes

Theodoro, patrono e

principal homenagea-

do do Instituto

Sérgio Afonso

BRASIL ROTÁRIO 7

fome, do aproveitamento racional dos recursos hídricose do desafio da alfabetização, tão importante no mun-do atual.

Estou certo que soubemos mostrar o caminho medi-ante o oferecimento de nossas vontades para que, apartir delas, nasçam muitas outras neste universo rotárioa que aspiramos, permitindo-nos viver em paz comoconseqüência de uma infância saudável de corpo e almae de uma humanidade sem fome e livre de outras ca-rências para viver uma vida digna, como merecem osfilhos de Deus nesta terra.

Muito obrigado, Atibaia, digo no título desta coluna,e volto a repetir agora, não apenas pelo fato de a cida-de ter acolhido um Instituto que será recordado porseu conteúdo e suas conseqüências, mas também – eesta é uma confissão que vem do mais íntimo dos meussentimentos – por haver permitido que eu me despeçacomo diretor convocador com um grande sucesso. Ospróximos Institutos terão outros convocadores, e meuamigo Themístocles A. C. Pinho, na qualidade de meusucessor imediato, superará as minhas convocações deCuiabá e Atibaia. E isso é o que desejo, porque tantoGilda quanto ele o merecem, assim como o rotarismodo Brasil.

AgradecimentosUma cota de saudável egoísmo me permite dizer que

existe algo que ninguém conseguirá superar. Estou fa-lando da magnitude dos agradecimentos que Lilia e eu,como argentinos, fazemos aos rotarianos brasileiros di-ante do apoio e do carinho com que fomos brindadossempre que comparecemos a reuniões, seminários ououtras convocações, fazendo-nos sentir como se fôsse-mos alguns de vocês e integrando-nos à Família Rotáriado Brasil – assim mesmo, com letras maiúsculas.

Mais uma vez, muito obrigado, Atibaia – e que essaexperiência seja superada por Belém, anfitriã do próxi-mo Instituto, e assim sucessivamente. Esses são desejosque nascem na parte mais profunda dos meus senti-mentos, porque tais êxitos futuros também serão meus,a partir do momento em que foram vocês que permiti-ram a existência de um caminho comum em nossasvidas.

Para nossa meditaçãoCerto dia, os deuses decidiram criar o universo. Fize-

ram mares, montanhas, flores e nuvens. Logo em se-guida, os deuses criaram os seres humanos e, finalmen-te, a verdade. Com o desejo de prolongar a aventurada busca, surgiu um problema: onde os deuses iriamesconder a verdade para que os seres humanos não aencontrassem de imediato?

“Vamos colocá-la no alto de uma montanha”, disseum deles. “Será difícil encontrá-la nesse lugar”. Em se-guida, foi sugerido: “Vamos colocá-la na estrela maisdistante!” Os deuses ainda pensaram em esconder averdade no abismo mais escuro e profundo, ou no ladoescuro da lua.

As opiniões continuaram sendo dadas, até que final-mente o mais sábio e idoso deles disse: “Nada disso:vamos esconder a verdade dentro do coração dos ho-mens. Assim, eles irão buscá-la por todo o universo,sem se dar conta de que a têm todo o tempo dentro desi mesmos”.

8 NOVEMBRO DE 2006

GETSA equipe de instrutores do

GETS esteve composta pelosEGDs com seus cônjuges: Má-rio César Camargo e Denise;Gilberto Rodrigues da Rochae Denise; Adélia A.Villas eWalter; Henrique Camilo deLellis e Regina.

Nas demais atividades, parti-ciparam os Coordenadores Re-gionais e cônjuges: Gedson Jun-queira Bersanete, Aldair QueirozFranco, Ademir Eugênio Novelloe Eduardo Krafetuski, que tive-ram o apoio dos líderes rotáriosSergio Levy, Samir Nakhle Koury,José Ubiracy Silva e Eugênio EricoKorndörfer.

Atividades doPré-Instituto

Newton Camargo Moraes*

Na edição anterior relatamos, em parte, o que ocorreu no InstitutoArchimedes Theodoro, de 28 de agosto a 3 de setembro de 2006, nabonita cidade de Atibaia, São Paulo, no majestoso Resort HotelBourbon. As primeiras atividades, conhecidas como Pré-Instituto, com-preenderam: GETS – Seminário de Treinamento dos GovernadoresEleitos, Seminário de Treinamento para Instrutores Distritais, Semi-nário da Fundação Rotária e de Desenvolvimento do Quadro Social.

Seminário de Treinamento para Instrutores Distritais

Pela primeira vez em Institu-tos, esse tema foi abordado. É queo mundo vem mudando com ve-locidade cada vez maior, as neces-sidades sociais se ampliam, o co-mércio, a sociedade e a econo-mia têm agora um novo perfil.

Precisamos entender o queestá acontecendo, agir mais rá-pido e obter resultados em me-

nor tempo. É hora de mudança. Eela começa no ser humano. O PLDe o PLC já nos deram os sinais des-sa mudança, e mostraram o cami-nho a ser seguido. Agora é chega-da a hora dos Rotary Clubs fazerema sua parte e colocar a eficácia desuas ações como uma característi-ca normal em seu dia-a-dia.

O seminário contou com a pre-

sença do diretor e convocadorCarlos Speroni na qualidade de seupresidente, EGDs Fúlvio AbramiStage e Flávio Antonio QueirogaMendlovitz como expositores, ten-do o EGD José Antonio FigueiredoAntiório na condição de modera-dor. Secretariaram esse encontro osEGDs Ottokar A. Hagemann eRubismar Stolf.

O CONVOCADOR

do Instituto e

o grande

homenageado:

Carlos Speroni e

Archimedes

Theodoro

BRASIL ROTÁRIO 9

UM TIME DA PESADAOs 35 participantes desse encontro

discutiram durante oito horas, analisa-ram e debateram como entender epraticar os conceitos mais adequadospara o exercício da função de Instru-tor Distrital.

Cada participante recebeu o mate-rial disponibilizado por RI – Manual doInstrutor Distrital – para sua aplicaçãonos distritos, e ainda um CD prepara-do pelo EGD Fúlvio, contendo materi-al expositivo de apoio a esse treina-mento.

O QUE FAZERTranscrevemos o posicionamento

do grupo:� Precisamos rever o conteúdo e a

forma de nossos treinamentos,enfatizando questões que sejam realmente impor-tantes e discutindo, principalmente, a essência e oobjetivo do Rotary.

� Precisamos acabar com o amadorismo, utilizar ou-tras formas de treinamento e aprendizagem, possi-bilitando a participação dos rotarianos em Gruposde Discussão.

� Precisamos motivar os governadores e membros daequipe distrital divulgando, principalmente, as ferra-mentas disponíveis para a melhoria e a eficácia dostrabalhos rotários.

� Devemos incentivar a projeção de novas lideranças,evitando que sempre as mesmas pessoas sejamconvocadas como oradores dos treinamentosrotários.

� Devemos incentivar encontros interclubes e reuni-ões multidistritais, possibilitando o conhecimento denovas experiências.

� Precisamos de “mais testemunhos, e menos pales-tras”, e utilizar melhor as lideranças rotárias, prin-cipalmente ex-presidentes de clubes e ex-gover-nadores.

SEMINÁRIO DE DQS EFUNDAÇÃO ROTÁRIA

No dia 31, cerca de 300 pessoas prestigiaram esseseminário conjunto, onde importantes temas foramabordados segundo orientação dos CoordenadoresRegionais EGDs Gedson Junqueira Bersanete e AldairQueiroz Franco no tocante à Fundação Rotária, eAdemir Eugenio Novello e Eduardo Krafetuski para oDQS.

Para este ano foi utilizada uma estratégia diferente.Nas plenárias da manhã foram trabalhados, alternada-mente, tópicos importantes para o desenvolvimento doquadro social, como também nas atividades relaciona-das com a Fundação Rotária.

Destacamos neste período o tema “Desafios parao Desenvolvimento do Quadro Social no Brasil – Si-tuação e Conseqüências”, apresentado pelo diretor-eleito 2007-09, Themístocles Américo Caldas Pinho,que enfatizou a necessidade dos distritos se aplica-rem na busca de novos sócios, e se esmerarem notocante à retenção e integração dos mesmos nos clu-

“Vejo o desenvol-vimento do quadrosocial não peloaspecto do simplescrescimento doquadro associativomas, particularmente,dentro do vetorda retenção” –

THEMÍSTOCLES PINHO.

EQUIPE DE instrutores do GETS: EGD

Henrique Camilo de Lellis e Regina;

Denise e EGD Gilberto Rodrigues da

Rocha; EGD Adélia A. Villas; Denise e

EGD Mário César Camargo

DERI PINHO falando no GETS para os

governadores-eleitos e cônjuges �

Fotos Sérgio Afonso

10 NOVEMBRO DE 2006

bes: “Vejo o Desenvolvimento do Quadro Social não peloaspecto do simples crescimento do quadro associativo mas,particularmente, dentro do vetor da retenção, que somentese tornará realidade se alguns aspectos dentro dos clubestiverem a devida e necessária atenção”, declarou Pinho.

Na parte da tarde, oito Grupos de Discussão (quatro DQS+ quatro FR) tiveram 90 minutos para discussão e debatesdos temas propostos pelos Coordenadores Regionais paraessa etapa dos trabalhos.

Em seguida retornaram para o pronunciamento docurador da FR e presidente indicado 2008-09 do RI, EDRIDong Kurn Lee, sobre o tema “DQS e Fundação Rotária:este é o caminho”.

Complementando essa plenária, tivemos ainda a partici-pação do EPRI Luis Vicente Giay, presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária, abordando o tema “Umavisão de futuro de nossa Fundação.”

ENTREGA DO Major Donors nível IV:

presidente indicado do RI e curador da

Fundação Rotária, EDRI Dong Kurn Lee;

casal de benfeitores da FR, Virgílio

Pina, sócio do RC de Santos-José

Bonifácio, D.4420; DRI Carlos Enrique

Speroni; curador da FR, coordenador

regional da FR Sul, EGD Gedson

Junqueira Bersanete; EPRI e presidente

do Conselho de Curadores da FR, Luis

Vicente Giay; e a coordenadora da FR

Norte, EGD Aldair de Queiroz Franco

O PRESIDENTE Bill

Boyd recebe o

Prêmio Paulo

Viriato Corrêa da

Costa das mãos do

casal EGD Sandra

e Fernandes Luiz

Andreatta e de

Rita, viúva do

inesquecível presi-

dente 1990-91 do

RI, assistidos pelo

DRI Speroni e pelo

EPRI e presidente

do Conselho de

Curadores da

Fundação Rotária,

Luis Vicente Giay

BRASIL ROTÁRIO 11

Grupo I - RetençãoPresidente: EDRI Alceu Antimo Vezozzo Moderador: EGD João Maria de Oliveira – 4630Expositora: EGD Neusa Yoshiko Hamakawa Ito – 4440Secretário: EGD Antonio Elias Nahas – 4760Temas:� Não somos nós mesmos os responsáveis pela evasão?� Sócios bem admitidos, com acompanhamento de um

mentor e companheirismo, evitariam a evasão?Presentes: 36 rotarianos

Conclusões:Não somos nós mesmos os responsáveis pela evasão?Resposta: SIM, em razão da:

� Mesmices das reuniões� Ausência de um programa de

prestação de serviços� Má escolha dos líderes nos Rotary Clubs� Ausência de um monitoramento das

faltas dos sócios Sócios bem admitidos, com o acompanhamento de ummentor e companheirismo, evitariam a evasão? SIM. � Sócios bem admitidos e adequadamente informados a

respeito da instituição, de seus propósitos, certamentetendem a permanecer.

� A figura do mentor é relevante na manutenção dossócios.

� Ele deve ser devidamente instruído a respeito do seupapel.

� Não deve ser o padrinho do sócio.

Grupo II - Admissão de novos sóciosPresidente: EDRI Gerson GonçalvesModerador: EGD Francisco Borsari Netto – 4730Expositor: EGD Rubismar Stolf – 4590Secretário: EGD Carlos Alberto Araujo Peçanha – 4560Temas:� Qual a proposta para vencer o desafio? � Como tornar Rotary um “Objeto de desejo”?� Dificuldades para admissão de sócios

Presentes: 42 rotarianosConclusões:Qual a proposta para vencer o desafio?Os companheiros precisam criar coragem para convidarnovos sócios, tentando vencer os desafios devido adesmotivação por falta de desejos.Como tornar Rotary um “Objeto de desejo”?Tornar o clube forte, para ser um “Objeto de desejo” nacomunidade, através da divulgação na mídia de seus tra-balhos.Dificuldades para admissão de novos sócios?� Devido à banalização das classificações, os com-

panheiros sentem dificuldades para indicação e admis-são de sócios.

� Concluímos que os clubes devem preparar algumaestratégia motivando os companheiros a, pelo menos,apresentarem neste ano rotário, um novo sócio.

� A grande força para uma nova admissão está em nósmesmos.

Grupo III - ExpansãoPresidente: EDRI Hipólito Sérgio Ferreira Moderador: EGD Fernandes Luiz Andreatta – 4740

Expositor: EGD Olímpio Crisóstomo Ribeiro – 4470Secretário: EGD Celso Luiz de Brito Cruz – 4520Temas:� Como encontrar espaço para um novo clube?� Como avaliar a necessidade de um novo clube quan-

do já existe um ou mais?Presentes: 17 rotarianos

Conclusões:Como encontrar espaço para um novo clube?Promover levantamento das necessidades e das possibi-lidades da comunidade; identificar as lideranças e os ex-rotaractianos, estabelecendo, a seguir, metas e estraté-gias para enfrentar os desafios com coragem e ousadia,alicerçado nas ferramentas disponibilizadas pelo RI e con-tando com a vontade do governador do distrito em exer-cício.Como avaliar a necessidade de um novo clube quandojá existem um ou mais?Identificar ex-rotaractianos, cônjuges e lideranças, bemcomo “horários alternativos” de reuniões em relação aosclubes existentes, incentivando a criação de clubes NovaGeração, e vencendo eventuais resistências dos clu-bes existentes, com integral apoio do governador dodistrito.

Grupo IV - Desenvolvimento do QuadroSocial e Relações PúblicasPresidente: EDRI Mário de Oliveira AntoninoModerador: EGD Carlos Itiberê Hebias Braga – 4700Expositor: EGD Adélia Antonieta Villas – 4570Secretário: EGD Francisco Fernando Schlabitz – 4530Temas:� O nosso público alvo conhece os programas do Ro-

tary?� Como usar Relações Públicas para a conquista do

novo sócio?� Individualmente é possível “vender o nosso produto”

e ter resultado positivo? Presentes: 26 rotarianos

Conclusões:O nosso público alvo conhece os programas do Ro-tary?� Há dois públicos: o interno e o externo� O público externo, em geral, não conhece os progra-

mas� Talvez as comunidades beneficiadas conheçam me-

lhor os programas, dependendo da eficácia das ações.� Quanto ao interno, este não conhece suficientemen-

te bem os programas, face às rotinas desmotivadorasque, inclusive, levam à saída de sócios.

Como usar relações públicas para a conquista de umnovo sócio?� A imagem pública deve ser projetada em todas as

camadas sociais.� Os clubes devem ser lembrados que a imagem públi-

ca do Rotary é a imagem de um clube na comunida-de, graças às ações eficazes.

Individualmente é possível “vender o nosso produto”e ter um resultado positivo?� Não há dúvida! É uma prerrogativa do rotariano cap-

tar sócios.� Entretanto, é mais efetiva quando é uma missão co-

letiva promovida pelos líderes em cada clube e nodistrito.

Resultado dos trabalhos dos Grupos de Discussão

12 NOVEMBRO DE 2006

Grupo V – Idéias para facilitar aparticipação dos Clubes nosprogramas humanitários eeducacionais da Fundação RotáriaPresidente: DERI Themístocles A. C. PinhoExpositor: EGD José Antonio de Figueiredo Antiório –4610Debatedor: EGD George Teixeira Pinheiro – 4720Secretária: EGD Marilene Vargas Souto – 4651

Presentes: 36 rotarianosConclusões:a) Dar maior atenção em relação aos Subsídios Distritais

Simplificados:1. Aumentar o percentual de retorno do FDUC que

hoje é de 20%.2. A Fundação participar com uma porcentagem nos

projetos.b) Incentivar os distritos que tenham valores elevados

de FDUC a participarem dos programas da Funda-ção.

c) Contribuir é investir: orientar os clubes para obteremrecursos e contribuírem para a Fundação através dorecibo próprio.

d) Conhecer melhor os projetos da Fundação e o próprioRotary.

Grupo VI – Como e onde buscar osrecursos para a Fundação Rotária,ampliando as contribuiçõesindividuais e especiais?Presidente: EDRI Luiz Coelho de OliveiraExpositor 1: EGD Altimar Augusto Fernandes – 4420Expositor 2: EGD Eliziário Silveira Sobral – 4390Debatedor 1: EGD Valter Merlos – 4540Debatedor 2: EGD José Alves Fortes – 4580Secretário 1: EGD Flávio Buzaneli – 4590

Presentes: 34 rotarianosConclusões:a) Dar maior enfoque à Associação Brasileira da “The

Rotary Foundation” aos governadores no seu ano efalar da importância do assunto.

b) O distrito, através do governador, ter mais conheci-mento, motivação e imagem pública sobre as cons-tantes realizações.

c) Campanha nos distritos – Todos os rotarianos, Todosos anos. Cada rotariano contribuindo com R$ 18,00por mês, dará US$100 por ano.

d) Processos bem-sucedidos, peculiares a cada clube,com participação da comunidade.

Grupo VII – Fundo Anual para Programase Fundo Permanente: Duas necessidades,duas maneiras de contribuirPresidente: EDRI Archimedes TheodoroExpositor 1: EGD Nery Simm – 4630Expositor 2: EGD José Ubiracy Silva – 4500Debatedor 1: EGD José Pelayo Sanchez – 4710Debatedor 2: EGD Antonio Elcio Coelho Sarto – 4560Secretário 1: EGD Taketoshi Higuchi – 4470

Presentes: 27 rotarianosConclusões:a) Divulgar o quanto ele é interessante e o que é o Fun-

do Anual para Programas, utilizando realizações dosclubes para dar exemplo de sucesso na participaçãoda Fundação Rotária.

b) Ressaltar para todos os rotarianos o que representa paraa sobrevivência da Fundação, o Fundo Permanente.

c) Tornar mais conhecida a Fundação pela divulgaçãodos projetos patrocinados pelos clubes.

d) Dedicar atenção especial à Comissão Distrital da Fun-dação, valorizando a continuidade dos mandatos dosseus integrantes que estejam cumprindo bem suasatribuições.

Grupo VIII – Novos Horizontes daAssociação Brasileira da“The Rotary Foundation”Presidente eExpositor 1: EDRI José Alfredo PretoniExpositor 2: EGD Paulo Roberto de Campos Castro –4610Debatedor 1: EGD Bemvindo Augusto Dias – 4570Debatedor 2: EGD Alceu Eberhardt – 4650Secretário 1: EGD Napoleão Alves Neto – 4770

Presentes: 26 rotarianosConclusões:a) Admitir nos clubes mais contadores, que conhecem

as empresas e podem sugerir aos empresários as con-tribuições com incentivo fiscal.

b) Fazer carnê em nome das Associações Distritais para asempresas realizarem doações mensais e, ao final, aassociação repassa à ABTRF, que dará o recibo total.

c) Fazer uma maior divulgação da ABTRF utilizando o CDe o folder disponíveis junto aos rotarianos e aos em-presários.

d) Montar uma estratégia para conscientizar os Conse-lhos de Contabilidade para recomendarem as empre-sas a aplicar na ABTRF as suas ações sociais.

e) Aproximar mais a ABTRF dos clubes, distribuindo maismaterial explicativo para serem usados na divulgaçãoda instituição e mostrando onde está sendo aplicadoo dinheiro.

f) Aumentar nossas ações pessoais visitando os empre-sários.

Como podemos observar, está em nossas mãos o cres-cimento do quadro social, bem como uma maiorparticipação nos programas da Fundação Rotária.

É preciso entender que as doações à Fundação Rotáriarepresentam um investimento para projetos futuros.

Nós acreditamos na construção de um mundo me-lhor.

*O autor é EGD, sócio do RC de São José dos Campos-Oeste, SP(D.4600) e foi diretor de Programas do XXIX Insti-tuto Rotário do Brasil.

14 NOVEMBRO DE 2006

Gedson Junqueira Bersanete*

uando iniciamos um ar-tigo sobre qualquer as-sunto, a primeira coisaque nos vem à cabeçaé que precisamos ter

uma base sólida, desde o inícioda argumentação, para que seja-mos honestos e possamos trans-mitir credibilidade ao longo detoda a exposição das nossas idé-ias. Por isso, é bom mantermos anossa consciência focada em coi-sas naturais. Na natureza, tudoque é representado tem, de al-guma forma, a sua antítese, o seuoposto. Para a luz, temos as som-bras; para o frio, o calor; para ofeminino, temos o masculino –ou o yin e o yang, no taoísmo.

Graças à

Fundação

Rotária, nossa

organização

deixou de ser

apenas um

clube de

serviços para

tornar-se um

movimento

capaz de mudar

o mundo

oposto ao yang, o positivo. A mes-ma analogia pode ser aplicada emrelação à carga elétrica atribuídaa prótons e elétrons: os opostosse complementam, o positivo nãoé bom ou mau, mas apenas ooposto complementar do negati-vo. Quando vemos os símbolosdos dois peixes que simbolizamo yin e o yang, vemos que eles secompletam em forma e cor.

Todas as coisas são comple-mentos umas das outras. O Rotaryé masculino como substantivo,mas como idéia é algo abstrato,nascido de um pensamento – enada mais seria se não fosse a per-sonificação dada pela associaçãodos clubes, que por sua vez são

Capa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Esses exemplos não incluemqualquer juízo de valor, e não háqualquer hierarquia entre uma re-

presentação e seu oposto. Assim, aonos referirmos ao yin como negati-vo, isto indica apenas que ele é

A FundaçãoRotária dependede duas coisas: danossa contribuiçãovoluntária e donosso interesse emelaborar projetosonde esses recursospossam ser aplicados

Q

14 NOVEMBRO DE 2006

BRASIL ROTÁRIO 15

compostos de homens e mulheres,profissionais irmanados em torno daidéia de servir com ética através dasua profissão.

Onde estaria então o comple-mento natural do Rotary? Onde afilosofia rotária poderia encontrarseu equilíbrio de acordo com asnormas soberanas da natureza,onde o Rotary masculino encon-traria seu par feminino? Na Fun-dação Rotária.

Os programas da FundaçãoOnde o Rotary é um clube de ser-viço, a Fundação Rotária é a purafilantropia, a benemerência, a aten-ção às comunidades, a erradicaçãoda paralisia infantil, as bolsas edu-cacionais, enfim: a busca incessan-te pela excelência na prestação deserviços, na caridade e na solidari-edade.

A Fundação Rotária nasceu paraser o complemento ideal para oRotary, pois os rotarianos – comseu enorme potencial de servir –ficavam alijados de fazer o bem,de atender os necessitados, mui-tas vezes por pura falta de recur-sos financeiros. Todos nós, rotaria-nos, somos sócios da FundaçãoRotária. E ela, para poder destinarrecursos aos nossos projetos, de-pende somente de duas coisas: danossa contribuição voluntária e donosso interesse em elaborar pro-jetos onde esses recursos possamser aplicados. Os projetos financi-ados pela Fundação Rotária têmsomente três grandes vertentes aseguir: os Programas Educacionais,Humanitários e o Polio Plus. OsProgramas Educacionais são:■ Bolsas Educacionais■ Intercâmbios de Grupos de Estu-dos■ Centros Rotary de Estudos Inter-nacionais da Paz e Resolução deConflitos■ Subsídios Rotary para ProfessoresUniversitários■ Programa Rotário de Estudos da

Paz e Resolução de Conflitos na Uni-versidade de Chulalongkorn, naTailândia

Com poucas exceções (no casodos líderes de grupo e de voluntá-rios), todos esses programas bene-ficiam não-rotarianos.

Quando falamos de paz, o nos-so foco não é somente a ausênciade guerra, mas todo um conjuntode valores que trazem dignidade aoser humano. A paz está na produ-ção de alimentos, no geren-ciamento seguro e constante dosrecursos naturais – principalmenteos hídricos – e na assistência às ne-cessidades básicas das famílias. Apaz está dentro de cada um de nósquando praticamos o bem.

Para que possamos agir comconsciência e atuar em favor dopróximo, a Fundação Rotária nosdisponibiliza uma enormidade deProgramas Humanitários:■ Subsídios Distritais Simplifica-dos■ Subsídios Equivalentes (com va-lores entre US$ 5 mil e US$ 150mil, que representam a parte daFundação)■ Subsídios 3H – Saúde, Fome eHumanidade■ Subsídios para Serviço Voluntário(os antigos Subsídios Individuais)

Mas o elemento fundamental emtodo o processo de realização dosprojetos da Fundação Rotária é opróprio rotariano. Ele é o responsá-

Todos nós, rotarianos, somos sócios da Fundação Rotária

vel por detectar as reais necessi-dades da comunidade e dar a elasuma solução rápida e consistente.

O Polio PlusNosso maior programa, no entan-to – aquele que nos coloca em umlugar de destaque junto a todas asoutras fundações de mesma natu-reza – é o Polio Plus. Durante 20longos anos, os rotarianos vêm fa-zendo esforços para erradicarmundialmente a paralisia infantil.Ao longo desse período, já foicontabilizado o trabalho de 20 mi-lhões de voluntários em 200 paí-ses e a imunização de 2 bilhõesde crianças.

Acabar com a pólio é a nossameta número um, mesmo porqueainda há países onde a doença éendêmica. Nós estamos atentos,com uma forte rotina de imuniza-

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16 NOVEMBRO DE 2006

ção, organizando dias nacionaisde imunização e operações de vi-gilância e reforço. Nessas duas dé-cadas, fizemos progressos incrí-veis, reduzindo o número de ca-sos anuais de 350 mil para menosde 1.000, atualmente. Quandocomeçamos nossa luta contra a pa-ralisia infantil, ela era endêmicaem 125 países. Hoje, esse quadroé registrado em apenas quatropaíses. Nós temos um sonho: vero mundo livre da pólio. Este so-nho contaminou entidades de res-peito internacional, como a Orga-nização Mundial de Saúde, o Cen-tro para o Controle e Prevençãode Doenças dos EUA e o Unicef.

Longo prazoEsta é a imagem do trabalho daFundação Rotária, entidade queserá cada vez mais necessária pararesolver questões que são cruciaispara a vida em nosso planeta. Masqual é a nossa visão de longo pra-zo para a Fundação? Teremos que

consolidar os programas em quatroáreas: saúde, educação, meio am-biente e paz mundial. É preciso agircom bom senso. Ao invés de criarmais programas, devemos apoiar efinanciar as atividades de prestaçãode serviços dos rotarianos.

No futuro, poderão ser lançadosnovos programas, aqueles que cha-mamos de megaprogramas. Essesnovos programas de grande porteterão uma característica particular:qualquer um poderá participar emilhões de pessoas colherão os be-nefícios. Ou seja: uma fórmula in-falível. Os Programas Humanitáriosserão a grande estrela da FundaçãoRotária no futuro. Até 2010, eles re-presentarão quase 90% do nossoorçamento total para programas.

Minha mensagem é positiva eesperançosa. É possível que, depoisda leitura deste artigo, muitos meconsiderem um idealista. Mas lhesdigo que estou sendo lido por mui-tos idealistas. Gostaria de incentivá-los a continuar apoiando a Funda-

ção Rotária, pois os desafios quenossa organização deverá sobre-pujar no próximo século serãomuitos (e surgirão outros novos acada dia). Afinal, a nossa vida éfeita de desafios e de conquistas.

Nós temos muito e doamospouco. Às vezes damos valor acoisas absolutamente sem impor-tância. Mas temos em nossos co-rações a chama acesa da fé, dacaridade e da esperança, que nãose apagam. “Só nos resta a espe-rança. Desgraçado daquele quea extinguir”. Quando nos vemosdiante de dificuldades, principal-mente as impostas pela FundaçãoRotária, seus programas e as nos-sas doações, não devemos dizer:“Eu não posso”.

Pense bem: se você quer, vocêpode!

* O autor é EGD, sócio do RC deBirigui, SP(D.4470) e coordena-dor regional da Fundação Rotáriapara as Zonas 19 A e 20 Sul.

16 NOVEMBRO DE 2006

Ao invés de criar mais programas,

devemos apoiar e financiar

as atividades de prestação

de serviços dos rotarianos

■ AINDA NESTA EDIÇÃO: não deixe de ler a matéria especial “Saibatudo sobre a Fundação Rotária”, que começa na página ao lado.

BRASIL ROTÁRIO 17

ARCH C. KLUMPHVocê provavelmente o conhece

como o pai da Fundação Rotária,mas alguma vez soube que, aos 18anos, ele aprendeu a tocar flautasozinho, e que chegou a participardurante 14 anos da Orquestra Sin-fônica de Cleveland? Arch Klumph(foto) falava espanhol fluentemen-te, foi veterano da Guerra Hispano-Americana e era parente do ro-mancista James Fenimore Cooper.Além disso, ele foi sócio do Hermit

Club, uma sociedade de Clevelandque reunia atores amadores, can-tores e músicos. Certa vez eleconfidenciou a um repórter quetrocaria a sua bem-sucedida carrei-ra de homem de negócios pela demúsico. “Minha cabeça está nosnegócios, mas meu coração está namúsica”, disse. “Eu gostaria que aminha vida fosse comandada pelocoração.”

Em 1911, Arch ajudou a fundaro RC de Cleveland, tornando-se em

Saiba tudo sobre aFundação Rotária

Neste mês dedicado à nossa instituição, conheça

melhor sua história e os programas que vêm mudando a

vida de milhares de comunidades em todo o mundo

Capa

18 NOVEMBRO DE 2006

BOLSISTAS DO Crei na University of

North Caroline at Chapel Hill, EUA

1916-17 o presidente da AssociaçãoInternacional de Rotary Clubs, pre-cursora do atual Rotary Internatio-nal. Ele foi fundamental na divisãodos clubes em distritos e no estabe-lecimento das funções do governa-dor distrital. Arch também criou asconferências distritais. Seu grande le-gado, no entanto, tomou forma em1917, quando ele propôs a criaçãode um fundo de dotações com oobjetivo de “fazer o bem no mun-do”. Meses depois, o fundo recebeusua primeira contribuição, no valorde US$ 26,50, feita pelo RC deKansas City, nos EUA.

BENFEITORESO governador Bill Patchett, só-

cio do RC de Cobourg , Canadá(D.7070) é um dos benfeitores daFundação Rotária. Uma das formasde se tornar um benfeitor é contri-buir com US$ 1 mil para o FundoPermanente. Uma outra maneiraé tornar o Fundo Permanentebeneficiário de seus bens. Mas ocompromisso de Bill com a FR nãopára por aí: ele persuadiu quase 400pessoas a seguirem seu exemplo.

No entender de Bill Patchett, afilosofia por trás do fundo é que otorna grandioso, pois as doaçõessão investidas e os resultados des-tas aplicações são utilizados parafinanciar projetos humanitários,bolsas de estudos e Intercâmbio deGrupos de Estudos.

BOLSAS DE ESTUDOSQuando estudava na Universi-

dade de Oxford, na Inglaterra,como bolsista da Fundação Rotá-ria, Melissa Skorka descobriu queestava aprendendo muito mais forada sala de aula do que dentro dela.Natural de Roseville, na Califórnia,EUA, e especialista em economiae política dos EUA e da ÁfricaSubsaariana, ela diz que o conví-vio com as pessoas de outros paí-ses ajudou-a a enxergar como seupaís é visto no exterior.

Com o objetivo de promover aboa vontade internacional, as bol-sas de estudos do Rotary permitemaos agraciados estudar em escolasou universidades no estrangeiro.São oferecidos três tipos de bolsa:a de US$ 26 mil para um ano deestudo acadêmico; para dois anos,a de US$ 13 mil anuais; e a tercei-ra, destinada ao estudo de línguase imersão cultural, que paga atéUS$ 12 mil por três meses ou atéUS$ 19 mil para seis meses de es-tudo em um curso intensivo de al-gum idioma.

Desde o início do programa, em1947, a Fundação já destinou maisde 37 mil bolsas para estudantes decerca de 110 países, totalizando maisde US$ 477 milhões. Este é o maiorprograma privado de bolsas de es-tudos em todo o mundo.

COMPANHEIROS PAUL HARRISEm seu escritório, próximo às fo-

tos da mulher e dos três filhos,George Flowers exibe, com orgulho,o certificado, o pin e a medalha querecebeu por sua doação de US$ 1

mil para o Fundo Anual de Progra-mas, destinado a financiar projetosde serviço humanitários, bolsas de es-tudos e Intercâmbio de Grupos de Es-tudos. A doação faz de George, sóciodo RC de Columbus, EUA (D.6900),um Companheiro Paul Harris, nomedado em homenagem ao fundadorde nossa organização.

Para se tornar um Companhei-ro Paul Harris como George Flo-wers, basta doar US$ 1 mil ao Fun-do Anual, ao programa ParceirosPolio Plus ou a um projeto de Sub-sídios Especiais. Também é possívelfazer sua doação em nome de ter-ceiros, como sua mulher, seu filhoou neto.

“É gratificante preencher um che-que e saber que aquela quantia serábem empregada”, diz George. Parase tornar um Companheiro PaulHarris ou fazer uma contribuição emnome de alguém, fale com o presi-dente do seu clube.

CREINisa Chamsuwan monitorou as

eleições no Camboja na época emque trabalhava para a Rede Asiáticapelas Eleições Livres. Mais tarde, estatailandesa aderiu ao Fórum Asiáticopara os Direitos Humanos e Desen-volvimento, onde trabalhou pelapromoção dos direitos humanos epela democracia em Mianmar. Que-rendo conhecer melhor as técnicasde resolução de conflitos no Sudes-te da Ásia, Nisa candidatou-se a umabolsa nos Crei – Centros Rotary deEstudos Internacionais da Paz e Re-solução de Conflitos.

Custeadas pela Fundação Rotá-ria, essas bolsas servem para cobrirdespesas com ensino, transporte,alojamento e alimentação necessá-rios à obtenção do mestrado numadas seis unidades dos Crei existen-tes em cinco países (Argentina, Aus-trália, Estados Unidos, Inglaterra eJapão). Nelas são oferecidos cursosem áreas como direitos humanos,política ambiental, estudos sobre apaz e relações internacionais. O va-lor médio de cada uma dessas bol-sas é de US$ 60 mil. O curso tem aduração de dois anos.

Nisa Chamsuwan recebeu omestrado em administração públi-ca pela International ChristianUniversity de Tóquio. Atualmenteela trabalha na Fredskorpset, umaagência de desenvolvimento sedia-da na Noruega.

Até agosto deste ano, a Funda-ção Rotária já havia concedido 325bolsas de estudos para os Crei,totalizando US$ 18 milhões.

BOLSISTAS DO Crei na University of

North Caroline at Chapel Hill, EUA

Keystone

BRASIL ROTÁRIO 19

COMITÊ INTERNACIONAL POLIO PLUS

Em seus três encontros anuais, o Comitê Internacional Polio Plus procura se atualizar a respeito dequestões como o surgimento de novos surtos de paralisia infantil e as estratégias para interrompê-los, deacordo com as informações dos relatórios de representantes da OMS – Organização Mundial da Saúde– e do CDC – Centro Norte-Americano para o Controle e a Prevenção de Doenças. Em junho, o comitêfoi informado sobre as razões do surgimento de novos casos de pólio na Índia. Os representantes suge-

riram a vacinação das crianças recém-nascidas para interromper a propagação do vírus.Em cada uma dessas reuniões, são apresentados os relatórios sobre a posição finan-

ceira e o uso dos recursos destinados ao programa. A partir desses dados, o comitêrevê os pedidos de subsídios submetidos pela OMS e pelo Unicef e submete aspropostas para serem aprovadas pelo Conselho de Curadores da Fundação

Rotária.Para que a OMS e o Unicef continuassem apoiando a iniciativa

de erradicação da pólio durante o ano rotário 2005-06, oComitê apresentou um conjunto de propostas

aos curadores que totalizaram mais de US$20 milhões.

O curador Bob Scott coordena oComitê, formado por nove mem-

bros provenientes do Cana-dá, Dinamarca, Índia,

Japão, Nigéria, Tai-lândia e EUA.

20 NOVEMBRO DE 2006

CURADORESOs curadores da Fundação Rotária formam um gru-

po diversificado. Um deles é executivo-chefe de uma em-presa de empacotamento de chá. Outro já trabalhoucomo investigador criminal. Há até o fundador de umaescola para surdos na Tanzânia que foi sagrado cavaleiropela Rainha Elizabeth II em 2003. Um outro figurou naedição de 2002 da Chicken Soup for the Volunteer´s Soul(N.E.: uma série de livros que reúnem pequenos relatospessoais inspiradores ou ensaios motivacionais a respei-to de diversos temas, como o voluntariado). Um doscuradores foi membro do parlamento tailandês no perío-do entre 1996 e 2000.

Eles são apenas alguns dos 15 rotarianos que fazemparte do Conselho de Curadores 2006-07 da FundaçãoRotária. Reunindo-se quatro vezes ao ano, e indicadospara mandatos de quatro anos, em caráter rotativo, pelopresidente-eleito do RI, os curadores são os responsá-veis por aprovar a concessão de subsídios e têm a pala-vra final sobre o orçamento, as metas de levantamentode fundos e as políticas dos programas da FundaçãoRotária.

DIAS NACIONAIS DE IMUNIZAÇÃOAnil Garg, sócio do RC de Simi Valley, EUA (D. 5240),

ainda traz na lembrança a imagem de uma criança queconheceu em sua primeira viagem à Índia, onde participouda campanha de vacinação contra a pólio. Anil estava numhospital quando uma mulher veio ao seu encontro carre-gando uma menina. Ele pressionou suas bochechas e pin-gou-lhe na boca as duas gotinhas da vacina contra a para-lisia infantil.

A vacinação era parte de um Dia Nacional de Imuni-zação – ou DNI – uma campanha de imunização emmassa dirigida às crianças com menos de cinco anos deidade. Os DNIs podem ser feitos num só dia, como onome sugere, ou cobrir um período maior. Rotarianos,agentes de saúde e outros voluntários vão de casa emcasa ministrando a vacina oral. Eles também montamestandes onde os pais podem levar suas crianças paraserem vacinadas. A Fundação Rotária patrocina os DNIsatravés de doações à OMS, ao Unicef e aos comitês na-cionais Polio Plus, que trabalham em conjunto no com-bate a essa terrível doença. Desde aquele primeiro dia,em janeiro de 2000, Anil Garg participou de outros qua-tro DNIs na Índia e de um na Nigéria.

DOADORES EXTRAORDINÁRIOSSócia honorária do RC de Alamogordo, EUA (D. 5520),

Elsie Matthews procura destinar todos os anos ao menosUS$ 5 mil para o Fundo Permanente e o Fundo Anual deProgramas da Fundação Rotária. Até hoje, suas doaçõestotalizaram US$ 100 mil. Toda esta generosidade fez delauma Doadora Extraordinária, ou Major Donor – um títulocom o qual a Fundação Rotária presta seu reconhecimentoaos casais ou doadores individuais que colaborarem compelo menos US$ 10 mil. Existem seis níveis de títulos paraos Grandes Doadores, e o principal deles destina-se aosque colaborarem com pelo menos US$ 1 milhão.

Elsie tomou conhecimento da existência do Fundo Per-manente e do Fundo Anual de Programas depois decomparecer às convenções do Rotary e das palestras so-bre a Fundação Rotária que eram feitas por seu marido,Dick, que foi governador distrital e sócio do RC deAlamogordo. Com a morte dele em 1999 – e por enten-der que os fundos são vitais para o prosseguimento dotrabalho humanitário da Fundação – ela passou a fazercontribuições anuais.

DÚVIDASVocê decidiu fazer doações anuais

à Fundação Rotária mas ainda tem al-gumas dúvidas a respeito? Seu distritoquer patrocinar um Intercâmbio deGrupos de Estudos e não sabe poronde começar? Qual dos 160 funcio-nários da Fundação Rotária poderiaresponder às suas questões?

Para questões específicas, escrevapara os endereços eletrônicos a seguir:

Bolsas de Estudos

e Subsídios para

Professores Universitários

[email protected]

Assuntos relacionados

aos bolsistas

[email protected]

Fundo Anual de Programas

e Todos os Rotarianos,

Todos os Anos

[email protected]

Subsídios Blane para

Imunização da

Comunidade

(somente para os EUA)

[email protected]

Citação por

Serviço Meritório

e Prêmio por

Serviço Distinguido

[email protected]

Subsídios Distritais

Simplificados

[email protected]

Intercâmbio de Grupos

de Estudos

[email protected]

BRASIL ROTÁRIO 21

Subsídios Equivalentes

[email protected]

Grandes Doações e

Doações Planejadas

[email protected]

Polio Plus e Parceiros

Polio Plus

[email protected]

Programa Rotary pela Paz

e a Resolução de Conflitos

[email protected]

Centros Rotary de Estudos Internacionais

da Paz e Resolução de Conflitos

[email protected]

Subsídios para Serviços Voluntários

[email protected]

�BRASIL ROTÁRIO 21

22 NOVEMBRO DE 2006

FINANÇASVocê gostaria de saber como a

Fundação Rotária investe e utiliza assuas doações? Então leia os relatóriosanuais e as demonstrações finan-ceiras da entidade, editadas em<www.rotary.org/foundation>. Lávocê encontra informações sobre asobrigações da Fundação, seus ren-dimentos, patrimônio e fluxo de cai-xa. Você sabia, por exemplo, que em2004-05 a Fundação Rotária distri-buiu US$ 94,5 milhões para o PolioPlus, programas educacionais e hu-manitários?

GESTÃO DOS RECURSOSVocê faz doações à Fundação

Rotária mas gostaria de saber comoseu dinheiro será aplicado? É aí queentra o Comitê de Gestão dosCuradores da Fundação Rotária, queenfoca três áreas: política, instruçãopara gestão e ação corretiva. Novosrequisitos foram estabelecidos paraos clubes e distritos no que diz res-peito à aplicação dos subsídios hu-manitários. Por exemplo: é precisoque pelo menos seis rotarianos subs-crevam um pedido de subsídios equi-valentes (sua assinatura os tornaráresponsáveis pelo uso dos recursos).

Os membros do comitê já con-duziram seminários de gestão naÁsia, África, Oriente Médio e Améri-ca do Sul. Avaliações de gestão eauditorias financeiras já foram reali-zadas em diversos países a pedidodo comitê, cujos membros – cincono total, chefiados por Mark DanielMaloney – reúnem-se formalmenteduas vezes por ano no escritório cen-tral do RI, em Evanston, no estadonorte-americano de Illinois.

IÊMENA Fundação Rotária não pára,

principalmente quando o assunto éparalisia infantil e a recente retoma-da do surto da doença no Iêmen,país do Oriente Médio. Entre 1996e 2005, não foi reportado nenhumcaso de pólio em território iemenita,mas no ano passado surgiram 478,o que levou a Fundação a destinarUS$ 750 mil para as atividades deimunização. Mas a situação noIêmen já voltou ao normal: entrefevereiro e meados de agosto desteano, foi reportado somente um casoda doença no país.

INTERCÂMBIO DEGRUPOS DE ESTUDOS

Morando próximo a Chicago,Susan Gavin passou quatro semanasem Osaka, no Japão. Lá, entre ou-tras coisas, ela assistiu a uma apre-

sentação de jovens gueixas e conhe-ceu dois ex-lutadores de sumô. Susanfoi hospedada por famílias japone-sas e visitou uma refinaria de petró-leo, uma indústria têxtil e uma edi-tora. Profissional do ramo deeditoração, ela foi ao Japão comointegrante do Intercâmbio de Gruposde Estudos, o programa da FundaçãoRotária que oferece a pessoas com ida-des entre 25 e 40 anos a oportunida-de de estabelecer contato com umanova cultura e ver como a sua profis-são é praticada no exterior.

O funcionamento do programaé simples: um distrito rotário enviauma equipe composta por quatronão-rotarianos – e liderada por umrotariano – a um distrito de outropaís para uma viagem de quatro aseis semanas. Mais tarde, o distritoanfitrião envia sua própria equipe aodistrito que o visitou. A FundaçãoRotária paga as passagens aéreas eos rotarianos locais se responsabili-zam pelas refeições, pelo alojamen-

to dos intercambiados e as despesascom os deslocamentos dentro do dis-trito.

“Fiquei muito feliz por participarde um intercâmbio, ainda mais naidade adulta”, diz Susan Gavin. “Essaoportunidade não é muito comumpara aqueles que já iniciaram sua car-reira. A viagem me ajudou inclusivea planejar melhor a combinação deduas grandes paixões que eu tenho:meu trabalho e a possibilidade demorar no Japão no futuro”.

Para se candidatar à liderança deuma equipe de IGE, preencha o for-mulário que você encontra em<www.rotary.org/foundation>

LISTA DE PROJETOSEM ABERTO

Já o rotariano Terry Schaeffer, doRC de Ventura, EUA (D.5240) aju-dou na vacinação contra a pólio naNigéria sem sair de casa. Ele doouUS$ 1 mil para um dos projetos daLista de Projetos em Aberto, que re-

BRASIL ROTÁRIO 23

laciona os itens críticos necessários àpromoção e à execução das ativida-des de imunização contra a paralisiainfantil. Os doadores podem especi-ficar um projeto na lista ou deixarque os Parceiros Polio Plus o façam.

Até 15 de setembro, faltavamUS$ 2.268.464,89 para as iniciati-vas de imunização na Guiné e naÍndia. Esta soma era necessária paraa compra de itens como bicicletaspara os vacinadores usarem duranteas campanhas, megafones para anun-ciar a disponibilidade das vacinas, ca-misetas e aventais para identificar osvoluntários, além de banners epôsteres utilizados na promoção dascampanhas. Uma doação de US$250, por exemplo, financia 70 cami-setas na Índia. Com US$ 350 é possí-vel comprar 10 megafones na Guiné.Vale lembrar que a Fundação Rotáriadobra as quantias doadas por pessoasou distritos. Para conhecer a lista e fa-zer uma doação, acesse <www.rotary.org/foundation>

LUIS GIAYÉ o presidente 2006-07 do Con-

selho de Curadores da FundaçãoRotária. Quer saber mais sobre ele?Bom, a melhor forma de se conhe-cer bem um homem é perguntandoà mulher dele. Neste caso, fale coma EGD Celia Giay, e ela vai contarque o marido é um excelente pia-nista, cozinha muito bem e ama oscarros de corrida. De fato, este ar-gentino é o presidente da regionalde Arrecifes do Automóvel Clube daArgentina. Giay é auditor, proprie-tário de uma firma de contabilidadee assessor da organização nacionalde escotismo em seu país. Rotarianodesde 1961, foi presidente do RI em1996-97, participou de 34 conven-ções internacionais e é sócio do RCde Arrecifes (D.4820). Luis Giay temquatro filhos e três netos.

RECONEXÕESLinda Gradstein, corresponden-

te internacional da National Public

Radio; David Horsey, cartunista evencedor do Prêmio Pulitzer; SadakoOgata, alta comissária das NaçõesUnidas para Refugiados; PaulVolcker, ex-presidente do FED, oBanco Central dos EUA. O que estaspessoas têm em comum?

Todos são ex-bolsistas da Funda-ção Rotária, e você poderá conhe-cer melhor a história deles através doboletim Reconnections. Os ex-bolsis-tas da Fundação Rotária são todosaqueles que participaram dos nossosprogramas de bolsas de estudos – in-clusive os destinados à promoção dapaz mundial – que foram membros elíderes de IGEs e beneficiários dos pro-gramas de Subsídios para ProfessoresUniversitários e de Subsídios para Ser-viços Voluntários.

O Reconnections, uma publica-ção da Fundação Rotária, traz infor-mações sobre essas pessoas e as ati-vidades exercidas por elas. Leia al-guns dos seus artigos na homepagedo RI: <www.rotary.org> �

24 NOVEMBRO DE 2006

RAIOS-XEquipamentos de raio-x foram apenas alguns dos itens fi-

nanciados pela Fundação Rotária para melhorar a qualidadede vida em diversas comunidades mundiais. Desde 2005, aFundação ajudou a adquirir equipamentos radiológicos parapaíses como Brasil, Equador, Guatemala, Índia, Jamaica, Mé-xico, Paquistão, Papua-Nova Guiné, Tanzânia e Ucrânia.

24 NOVEMBRO DE 2006

BRASIL ROTÁRIO 25

SAÚDE, FOME E HUMANIDADENa Romênia, crianças órfãs e doentes ali-

mentam-se com ovos, queijo e carne graçasa um subsídio de US$ 175 mil da FundaçãoRotária concedido em benefício dos fazen-deiros locais, que estão utilizando os recur-sos obtidos para aumentar sua produtivida-de através da compra, por exemplo, de em-balagens para seus produtos e de rações paraos animais. Essa ajuda da Fundação Rotá-ria, porém, tem uma condição: os fazen-deiros têm que doar uma parcela da suaprodução a hospitais infantis, orfanatos e aescolas especiais para crianças portadorasde deficiências.

Os US$ 175 mil foram concedidos aosprodutores rurais por meio de um projeto3-H – Saúde, Fome e Humanidade. Essessubsídios destinam-se a custear grandes pro-jetos internacionais de interesse público queajudem a melhorar as condições sanitárias,o alívio da fome e a melhoria geral do nívelde vida em uma comunidade. Desde 1978,a Fundação Rotária já financiou mais de 330Projetos 3-H em 74 países, num total demais de US$ 88 milhões.

SHAREÉ muito raro alguém doar dinheiro e

depois recebê-lo de volta, não é mesmo?Mas isto acontece no Sistema Share, atra-vés do qual metade dos recursos doadospelos distritos ao Fundo Anual de Progra-mas retorna a eles mesmos três anos de-pois. Durante esse período, a FundaçãoRotária investe as contribuições e utilizaos lucros das aplicações para cobrir seuscustos operacionais, administrativos e dedesenvolvimento do fundo.

Os distritos podem utilizar os recursosretornados nos programas que escolherem,ou então podem doá-los aos programas debolsas de estudo, ao Parceiros Polio Plus, aoutros distritos, ao Fundo Permanente, aos fundos apro-vados pelos curadores ou como subsídios humanitários.

A outra metade dos recursos doados é dispo-nibilizada pela Fundação para todos os distritos e clu-bes do mundo – independente do fato de eles teremfeito doações ou não ao Sistema Share – através deprogramas como os Intercâmbios de Grupos de Estu-dos e de Subsídios 3-H.

SUBSÍDIOS DISTRITAISSIMPLIFICADOS

Até que valor um distrito pode comprometer seusrecursos para a concessão de subsídios? O distrito 5440– que cobre áreas dos estados norte-americanos deColorado, Nebraska e Wyoming – pode responder: noano passado, ele usou US$ 19.987 dos seus fundos paraajudar clubes de oito países a construir poços, equiparclínicas de saúde, custear bolsas de estudos e adquirirmaterial para projetos didáticos.

Com estes subsídios, os distritos rotários podem apoiarprojetos humanitários de curto prazo em âmbito local einternacional. Os recursos são obtidos com os juros dascontribuições dos distritos à Fundação Rotária. Depoisde aplicar essas contribuições pelo prazo de três anos, aFundação retorna a metade dos recursos ao FDUC –

Fundo Distrital de Utilização Controlada. Os distritospodem solicitar um Subsídio Distrital Simplificado porano, limitado a 20% de seu FDUC.

SUBSÍDIOS PARA SERVIÇOS VOLUNTÁRIOSO dentista Narayanan Mohan, do RC de Salem West,

Índia (D.2980), passou um mês extraindo dentes e fa-zendo obturações para os habitantes de uma área po-bre no leste da Guatemala. Um dia por semana ele tra-balhava numa clínica muito rústica, patrocinada por ro-tarianos, e que funcionava unicamente graças ao esfor-ço de dentistas voluntários vindos do exterior.

Nos outros quatro dias da semana, Narayanan via-java até localidades remotas para atender outros pa-cientes. A ajuda dele tornou-se possível por causa deum Subsídio para Trabalhos Voluntários da FundaçãoRotária. Esses recursos servem para pagar despesas deviagem, inclusive alojamento e refeições, de forma queos profissionais possam planejar seus projetos de ser-viços e executá-los em outros países. Os subsídios (an-tigamente conhecidos como Subsídios Individuais) po-dem chegar a US$ 3 mil, no caso dos voluntários in-dividuais, e a US$ 6 mil para equipes de até cincomembros. �

26 NOVEMBRO DE 2006

Richelieu Allison, nascido naLibéria, na África ocidental, sabecomo é difícil viver numa naçãoem conflito: desalojado pela guer-ra civil em seu país, ele assistiu adisputas entre facções contrárias,à convocação de crianças para lu-tar como soldados e à utilizaçãode meninas como escravas sexu-ais. Para combater tais abusos, elese tornou um ativista e trabalhoua favor da proteção dos direitos dascrianças e para libertar e desarmaros meninos-soldados liberianos.Richelieu é atualmente o diretor re-

TODOS OS ROTARIANOS,TODOS OS ANOS

Jim Hunt, do RC de Elyria,EUA (D.6600) vem fazendocontribuições ao Fundo Anualde Programas da Fundação Ro-tária desde 1998. Esta é a mai-or prova de sua crença no pro-grama Todos os Rotarianos, To-dos os Anos, que incentiva nos-sos 1,2 milhão de sócios a doarpelo menos US$ 100 anuais aofundo, e assim financiar proje-tos de serviços, bolsas de estu-dos e o Intercâmbio de Gruposde Estudos. Jim tem tanto or-gulho disso que a placa do seucarro é EREY, a sigla em inglêspara o nome do programa(Every Rotarian, Every Year). Maspor que ele contribui com ofundo? “Fui líder de um grupode IGE e essa experiência mu-dou minha vida. Minhas doa-ções são uma forma de retribuirisso. Nossas contribuições per-mitem que esse programa con-tinue beneficiando rotarianos enão-rotarianos no futuro.”

ÚNICASe existe uma coisa que tor-

na a Fundação Rotária única é aforma como ela administra osrecursos doados pelos rotarianosao Fundo Anual de Programas.Em vez de destinar todos os re-cursos recebidos de uma vez aosseus projetos, a Fundação inves-te esses recursos durante trêsanos. Somente depois desse pe-ríodo é que começa a distribuiro dinheiro aplicado e os lucrosobtidos.

UNIVERSIDADE DE CHULALONGKORN

gional da Rede Africana Ocidental paraa Juventude, que incentiva os jovensa restaurar a paz e os direitos huma-nos no oeste da África.

Richelieu fez parte da primeiraturma do curso voltado à promo-ção da paz e à resolução de confli-tos e promovido pelo Rotary naUniversidade de Chulalongkorn,em Bancoc, na Tailândia. Ele con-cluiu seu curso de três meses emsetembro. Financiado parcialmen-te pela Fundação Rotária, o pro-grama fornece bolsas de estudos aprofissionais que aprendem a pre-

venir e resolver conflitos, mediá-lose criar condições que ajudem noestabelecimento da paz.

O programa é oferecido emdois períodos anuais, e admite até30 participantes em cada um de-les. “Este curso foi o elo que estavafaltando para eu preencher meudesejo de contribuir para a resolu-ção dos inúmeros problemas queassolam meu país”, afirma RichelieuAllison. “Em nível comunitário, pre-tendo usar o que aprendi aqui paratreinar jovens que estejam dispos-tos a atuar como agentes da paz.”

BRASIL ROTÁRIO 27

ZIHUATANEJOA Fundação Rotária está

em toda parte, até mesmoem Zihuatanejo, uma cidadelitorânea do México caracte-rizada por pescadores e turis-tas. Este é o local para ondeos sócios dos RCs de BathSunrise, Maine e Rockport,todos dos EUA, viajaram parareformar uma escola. A Fun-dação Rotária destinou umsubsídio de US$ 5.994 paraque eles cobrissem suas des-pesas com passagens aéreas,alimentação e alojamento. Naescola, os rotarianos reforma-ram um dormitório, pintarama cozinha e os banheiros, con-sertaram portas, janelas e ojardim. Eles também distribu-íram óculos de sol, livros e su-primentos escolares, além dedoar lençóis e produtos dehigiene pessoal a famílias ne-cessitadas.

Esta não é a primeira vezem que a Fundação Rotáriadeixa sua marca nesta cida-de mexicana: já foi concedi-do um subsídio de US$ 5 milpara a criação de um cursode inglês e outro de US$11.963 para um programa defornecimento de refeições,custeando a compra de supri-mentos e equipamento.

Reportagem de VanessaGlavinskas, Jenny Llakmani,Nina Mandell e Ti f fanyWoods, da The Rotarian.Tradução de Eliseu ViscontiNeto.

Fotos RI

28 NOVEMBRO DE 2006

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Interact & Rotaract

OS INTEGRANTES do Interact Club de MirassolD’Oeste, MT(D.4440) fizeram uma visita aos vovôs evovós do asilo Lar São Vicente de Paula.

OS JOVENSdo Rotaract

Club deJoão

Pessoa-Norte,

PB(D.4500)trabalharam

comovoluntários

no McDiaFeliz da

comunidadeVila Feliz,

emCabedelo.

Na tenda montada, foram realizadas brincadeiras epinturas, e oferecidas atrações musicais e teatrais, além

da distribuição de 110 sanduíches.

JUNTO COM voluntários da comunidade eoutros grupos organizados, o Rotaract Club deItabira, MG(D.4520) trabalhou na AçãoIntegrada – Dia Vezinho, em prol da Apae local.

OS ROTARACT Clubs de Lauro de Freitas e Salvador-Porto da Barra, BA(D.4550) se uniram para realizar o cam-peonato de futebol 1º Babaract e o Churrasco do Rotaract.Cada participante levou 2 kg de alimentos não-perecíveis,doados para o Lar do Idoso. Também participaram do eventointegrantes do Rotaract Club da Bahia-Norte, dos InteractClubs de Lauro de Freitas e de São Bartolomeu, além deintercambiados do distrito e sócios de quatro RCs da Bahia.

PARA CELEBRAR a Independência do Brasil, osjovens do Rotaract Club de São João da BoaVista, SP(D.4590), juntamente com os RCs patroci-nadores, realizaram cerimônia de abertura daSemana da Pátria, com o hasteamento earreamento das bandeiras.

NO ANOem que

comemoraseus dezanos de

fundação, oInteractClub deToledo-

Integração,PR(D.4640)

foi oorganizador

e anfitriãodo 22º

Encontro Distrital dos Interact Clubs, que reuniu cerca de260 jovens. Na foto, estão os interactianos membros da

comissão central organizadora do encontro.

BRASIL ROTÁRIO 29

O Vale de Salt Lake é cercado por uma co- roa de picos de tirar o fôlego. A Cordi- lheira Wasatch, nas Montanhas Rochosas,estende-se por quatro quilômetros, for-mando um arco ao longo da margem ori-

ental do vale. As Montanhas Oquirrh guardam o ladooeste do vale. Se olhar com atenção para a Wasatch,você poderá notar uma espécie de banheira circulan-do as encostas. São as marcas do pré-histórico LagoBonneville, que banhou essas montanhas. O vastoGreat Salt Lake, bem menor, é um lago descendentedaquele, dos tempos modernos, um “Mar Morto doVelho Oeste”.

Se as montanhas deste deserto nas altitudes per-manecem as mesmas há centenas de milhares de anos,Salt Lake City encontra-se em evolução permanente.A nova Salt Lake, recém-modernizada para abrigar osJogos Olímpicos de Inverno de 2002, conta com ummoderníssimo sistema de ferrovia leve, chamadoTRAX, restaurantes esplêndidos e mais eventos cultu-rais do que você teria tempo de ver – além de seruma zona central de Wi-Fi (internet sem fio) e muitosbares e casas noturnas.

Salt Lake City é limpa, segura, acolhedora eaccessível. Os trens trax, muito limpos, o levarão atra-

Barbara Guy*

Nasci à sombra das espetaculares montanhas de Salt Lake City, mas

mesmo assim foram necessários anos para que eu compreendesse o

quanto elas são especiais e por que são a primeira recordação de todo

visitante que conhece a cidade.

vés da cidade, sendo possível ir gratuitamente às pro-ximidades do Salt Place Convention Center, local daConvenção 2007 do RI. Em cada estação, uma obrade arte. “Um passeio com o trax vale por umas 20galerias de arte”, brinca o rotariano John Inglish, ge-rente-geral da Utah Transit Authority, empresa queopera o transporte na região.

A cultura floresce no desertoUsando o trax, conheça as numerosas atrações ar-

tísticas e culturais da cidade, capital do estado de Utah,que hoje em dia tem muitas outras atrações além dosfamosos grupos musicais The Osmonds e MormonTabernacle Choir. Você poderá inclusive aproveitar apassagem pela cidade de companhias de balé, óperae teatro e orquestras sinfônicas de categoria interna-cional. Há concertos ao ar livre de quase todos os gê-neros musicais durante todo o verão.

A nova biblioteca municipal, projetada pelo arqui-teto de origem israelense radicado no Canadá MosheSafdie, é um monumento arquitetônico dos maisinstigantes. Depois de admirá-lo externamente, entree descubra por que ele tem ganhado tantos prêmios.Vá com o elevador panorâmico até o teto e desfruteuma vista maravilhosa das montanhas. �

30 NOVEMBRO DE 2006

uma educação de qualidade. De-pois da revolução iraniana, os se-guidores da fé Bahai, como Saeed,foram impedidos de praticá-la noIrã. Por isso, como os mórmonsque lhe antecederam, ShahabSaeed fixou-se em Utah. Para aspessoas que estão “fora da religiãodominante” (como os moradoresde Salt Lake City se referem aosresidentes não-mórmons), a vidapode oferecer uma experiênciamúltipla, que vai da aceitação ca-rinhosa ao desdém. Saeed, contu-do, é um otimista: “Minha mulher,Jan, foi convidada para representara comunidade na Mesa RedondaInterconfessional das Olimpíadasde Inverno de 2002, o que é bas-tante positivo. Temos três filhos lin-dos, nascidos em Utah, que adota-

ram a religião Bahai. Todos nósamamos isto aqui”, ele diz. “Asmontanhas são fantásticas. Sabe-mos que não há lugar perfeito nomundo, mas o povo daqui é mui-to acolhedor”. Ao comparar a fa-cilidade da vida em Salt Lake Citycom a de outros locais, Saeed afir-ma: “Gosto muito da diversidadede uma cidade como Nova York,por exemplo. Mas as pessoas delá não sorriem como as daqui.”

As cores de UtahDurante sua visita, você vai ouvir

sobre como os habitantes de Utahsão diferentes entre si. Mas quasetodos os que irão lhe dizer isso sãobrancos. Considerado este aspecto,Utah é predominantemente branco:mais de 85% da população do esta-

Ainda a bordo do trax, você po-derá chegar ao Museu de HistóriaNatural e ao Museu de Belas Artes,ambos localizados no campus daUniversidade de Utah. À medidaque se estende a caminhada atéos contrafortes da CordilheiraWasatch, o Red Butte Garden, pró-ximo à U (como a universidade éconhecida por lá), é uma coleçãode jardins botânicos, desde os maisbem tratados até os selvagens.

Um pouco dahistória de Utah

Foram os contrafortes da cordi-lheira que saudaram os Santos dosÚltimos Dias – ou mórmons, comosão geralmente conhecidos – quechegaram a Utah para fugir da per-seguição depois que seu fundador,Joseph Smith, foi assassinado em1844. Alguns pioneiros viajavamem carroças, mas outros faziam otorturante percurso a pé, empurran-do carrinhos de mão até chegar aSalt Lake Valley, em 1847. O líderda caravana, Brigham Young, aoolhar aquela paisagem isolada, de-clarou: “Este é o lugar.” Se você qui-ser saber mais sobre essa história,não será difícil encontrar alguémem Salt Lake City capaz de contá-la melhor.

Hoje em dia, a Temple Square(Praça do Templo), situada no centroda cidade, é a sede da Igreja de Je-sus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.Muito visitada pelos turistas, a áreapossui jardins coloridos, uma arqui-tetura surpreendente e muita infor-mação sobre a religião e sua história.O Mormon Tabernacle, local tradicio-nal das apresentações do coro daigreja, está passando por uma gran-de reforma, por isso o grupo tem seapresentado no Centro de Conferên-cias localizado logo ao lado – umaobra-prima da acústica, concluída em2000.

A nova Salt LakeOs primeiros imigrantes a che-

gar a Utah foram os Santos dos Úl-timos Dias, mas atualmente o lugarabriga todo tipo de gente – mui-tos por causa da relocação das in-dústrias de alta tecnologia. Hojeem dia, cerca de metade dos ha-bitantes de Salt Lake City sãomórmons. Shahab Saeed, rotaria-no local e chefe de operações daQuestar Energy Services, deixouo Irã quando ainda era jovem, em1970, com o propósito de obter

GENE BANKS, da comissão organizadora da convenção, e sua explosãode alegria diante do Salt Place Convention Center, local do maiorevento do Rotary

BRASIL ROTÁRIO 31

do e 79% dos habitantes de Salt Lakesão caucasianos. Os afro-americanosformam somente 0,8% da populaçãodo estado, e 1,9% da cidade. A di-versidade já foi bem menor. Em1980, 94,6% da população do esta-do eram de brancos.

A verdade é que a cidade de SaltLake City vem se tornando maisdiversificada em termos raciais e ét-nicos. Contribuíram para aceleraresse processo de miscigenação osmilhares de refugiados chegados doAfeganistão, Bósnia, Rússia, Somália,Sudão e Tibete. Além disso, cerca de250 mil hispânicos moram na cida-de. Na Escola Elementar de Franklin,93% dos estudantes representamminorias. Os rotarianos locais minis-tram aulas para os estudantes deFranklin e levam-nos para passeiosfora da cidade.

Auxílios liberaisIsso pode surpreender muita

gente, mas a região tem um núme-ro cada vez maior de pessoas comtendências políticas de esquerda –e muito senso de humor. Utah podeser o estado norte-americano mais“vermelho”, mas isto não tira deSalt Lake City o “Direito de Beber”.É como eles dizem: “Promova a de-mocracia pinta por pinta” (pinta, oupint, em inglês, é uma medida in-glesa de volume, equivalente a 473ml nos EUA). Um hábito que esti-mula as discussões sobre política epermite afogar as mágoas no álcool– como, por exemplo, na cervejalocal, a Poligamy Porter.

A propósito, a poligamia é con-siderada ilegal no estado de Utah.Os Santos dos Últimos Dias a bani-ram como uma prática terrena jáem 1890 (na vida após a morte ela

até é permitida, mas o que acon-tece no Paraíso deve ficar limitadoa ele mesmo). Este “princípio”,como ficou conhecido, é fre-qüentemente um motivo de piadasna cidade.

O Saturday’s Voyeur, um showpopular encenado pela Salt LakeActing Company, esmera-se em sa-tirizar a sociedade tradicionalistade Utah, e quase sempre ridicula-riza a poligamia. Em junho do pró-ximo ano, mês da convenção doRI, eles estarão se apresentando nacidade.

Em Salt Lake City existe até mes-mo um prefeito do Partido Demo-crata, o rotariano Ross C. “Rocky”Anderson, que fez um inflamado dis-curso denunciando a guerra doIraque por ocasião da visita do presi-dente Bush à cidade no ano passa-do. Um ambientalista reconhecidointernacionalmente, Rocky, comosempre foi conhecido, é um dos prin-cipais responsáveis pela nova SaltLake City. Ele obteve todo esse reco-nhecimento internacional por causade sua ética preservacionista e pelosesforços em melhorar o centro dacidade. Os seguidores de Rocky elo-giam sua atitude tolerante quanto àlegislação do consumo de bebidas,aos jantares ao ar livre e aos artistasde calçada.

Leve as criançasQuase todos os festivais e even-

tos de verão ao ar livre em Salt LakeCity são dirigidos às famílias. Fiquealguns dias a mais na cidade alémdos programados para a Conven-ção do RI e adquira um ConnectPass que lhe permitirá conhecer 12locais com programas para toda afamília, inclusive o zoológico, mu-

seus, parques, restaurantes e umaestação de esqui. Todos por um pre-ço especial. Próximo a Salt Palace,você poderá encontrar o Gateway,um misto de shopping e centro deentretenimento que abriga um novomuseu e um planetário especial-mente construídos para as crianças.

Utah orgulha-se de possuir cin-co parques nacionais. Yellowstone,Grand Canyon e Las Vegas estão amenos de um dia de distância. Acerca de 30 minutos, nas monta-nhas, você poderá encontrar áreasde entretenimento de classe inter-nacional. “O verão nas nossas esta-ções de esqui oferece uma série dealternativas, como caminhada, ci-clismo, rapel e ótimas refeiçõesao ar livre em ambientes alpinos”,conta Leigh von der Esch, um ro-tariano de Salt Lake City que é odiretor administrativo do Escritó-rio de Turismo e Filme de Utah.“Muitos dos espaços utilizadospara as competições das Olimpí-adas de Inverno de 2002 são lo-cais de entretenimento familiar.Mesmo em junho, ainda é possí-vel fazer um passeio de trenó oupatinar na pista de gelo mais rápi-da do mundo.”

Você pode até esquecer oGreat Salt Lake, desde que nãogoste de observar a natureza: aecologia única do lago é um pa-raíso para as aves migratórias, evocê ainda pode desfrutar de es-plêndidas paisagens. Uma dica: váantes do pôr-do-sol.

Então venha nos visitarDesde os impressionantes arcos de

rocha vermelha de Moab, na partesudeste, até os alvos picos doWasatch, o estado de Utah – comsuas paisagens e seus habitantes –merecem ser conhecidos. Não ve-mos a hora de encontrá-lo e traba-lharmos juntos pela causa do Rotary– e garantir que você vai ter boasrecordações de nossa bela região.

*A autora é sócia do RC de SaltLake City, EUA (D.5420), cidadeonde nasceu, e colunista do SaltLake Tribune.

O VERÃO oferece alternativascomo caminhadas, ciclismo,rapel e refeições ao ar livreem ambientes alpinos

� NESTA EDIÇÃO: a partir dapágina 61, encontre a ficha deinscrição e encomenda de in-gressos para a Convenção deSalt Lake City.

32 NOVEMBRO DE 2006

Efeméride○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Um movimentado progra-ma incluiu exibição dosMeninos do Violino, da

Creche N. S. dos Remédios, queé assistida pelo RC do Largo daPaz, especialmente nas áreas cul-tural, artística e educacional. Aaniversariante teve direito aindaa uma apresentação do CoralAmigos, formado por integrantesdo RC do Recife-Casa Amarela,sob a coordenação do EGDReinaldo de Oliveira.

A coordenadora da Pastoral

Zilda Arns festeja no Recife 23anos da Pastoral da Criança

A médica-pediatra Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança,

entidade ligada à Igreja Católica, comemorou no Recife, em reunião de interclubes capita-

neada pelo RC do Recife-Largo da Paz, os 23 anos de atuação da entidade no Brasil (20 dos

quais em Pernambuco), recebendo ainda carinhosa homenagem pelo transcurso do seu

aniversário (ela mesma revelou haver completado 72 anos naquele dia 25 de agosto).

Isaltino Bezerra*

ZILDA ARNS é recebi-

da pelo casal gover-

nador do distrito 4500

Cecília e José Jorge

Rosas, e pela presi-

dente do RC do Recife-

Largo da Paz, Celma

Antonino

da Criança espera triplicar em umano o número de crianças pobrescom idade até seis anos atendidaspelo projeto em Pernambuco, ele-vando-se de 100 para 300 mil osatendimentos. A meta faz parte dascomemorações dos 20 anos da or-ganização no Estado, coordenadapor Luciana Pires. Os trabalhos daPastoral abrangem 154 das 184 ci-dades pernambucanas e mais de60 mil famílias são beneficiadas.Das quase 600 mil crianças caren-tes menores de seis anos existen-

tes no Estado, 16,6% sãocontempladas pelo projeto.

“No começo, era um so-nho salvar a vida de crian-ças”, disse a médica-pedia-tra Zilda Arns, que partiupara sua missão de ensinaras mães a cuidar dos filhos.Aprendeu sobre gestação,aleitamento materno, con-trole de peso, vacinação, dis-tribuição de alimentos. “Etenho conseguido, graças a

Deus, fazer o milagre da multipli-cação”, afirmou.

Baseada em informações, aná-lise de fatores culturais e sociais, elaentende que a primeira infância noBrasil pode ser melhorada, com fé,com vida, porque também há fomeda palavra esperança. Como resul-tado do trabalho voluntário, a Pas-toral já conseguiu reduzir a 4% osdesnutridos no Brasil. “O país sóirá se desenvolver quando cuidar-mos das crianças, com educação,valorização da cultura, com mú-

“Pessoas de grande riqueza espiritual, profunda sensibilidade humana e lide-

rança servidora são aquelas capazes de modificar o mundo” - EDRI MARIO ANTONINO

BRASIL ROTÁRIO 33

Efeméride○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EDRI MARIO Antonino, Cecília, Zilda e Celma

sica, esportes e arte”, disse Zilda.Para ela, os apoios recebidos têm-se multiplicado em cadeias de so-lidariedade, fazendo com que aPastoral da Criança venha cum-prindo seus objetivos porque temreunido em torno de seu grandeprojeto todas as classes sociais,numa atividade suprapartidária,sem vincular-se a qualquer parti-do político.

A homenagem teve a presençado casal governador do distrito4500, Jorge Rosa e Cecília, que ti-veram palavras de reconhecimen-to e incentivo ao trabalho realiza-do pela Pastoral.

A presidente do RC do Recife-Largo da Paz, Celma Antonino, aofazer a saudação, destacou a gran-de motivação, o entusiasmo e umariquíssima gama de afetividadeque ornam a personalidade da mé-dica Zilda Arns, que com humil-

dade e respeito às carências huma-nas tem revelado a nítida consci-ência de Servir que caracteriza afilosofia do Rotary. “É com essa for-

ça que a Pastoral da Criança lutapara reduzir a mortalidade infan-til, levando esperança, fé e vidaaos mais pobres”, disse Celma.

Já o EDRI Mário de OliveiraAntonino disse que “ao reafirma-rem-se no dia-a-dia de suas açõeshumanitárias, atuando sob a égidedo mesmo ideário do Rotary, a Pas-toral da Criança tem-se tornado par-ceira indispensável para a melhoriadas condições de seres humanos”,e encerrou, dizendo: “Pessoas degrande riqueza espiritual, profun-da sensibilidade humana e lideran-ça servidora são aquelas capazes demodificar o mundo. Essas estão sem-pre comprometidas em transformaro mundo, como é o caso da douto-ra Zilda Arns”.

*O autor é jornalista e sócio doRC do Recife, PE(D.4500).

OS MENINOS do Violino levaram emoção à reunião interclubes de Recife

CONTABILIDADE – DESPACHANTES

LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares

Escritório

Contábil Nova

Visão Ltda.

34 NOVEMBRO DE 2006

Gunter Pollack*

No dia 4 de setembro, logoapós o Instituto RotárioArchimedes Theodoro,em Atibaia, o casal presi-dente do Rotary Interna-

tional conheceu a FRSP – Fundaçãode Rotarianos de São Paulo, criadaem 1946 na capital paulista. A visitacomeçou cedo: Bill Boyd e Lorna fo-ram transportados de helicóptero atéas Faculdades Integradas Rio Bran-co, na zona oeste da cidade, onde fo-ram recebidos pelo presidente da FRSP,o EGD Eduardo de Barros Pimentel,na companhia de membros do Con-selho Diretor da Fundação, além dediretores e do corpo docente. Juntos,eles percorreram os 10 mil m2 das mo-

O casal presidentedo RI na FRSP

Em sua viagem ao Brasil para o XXIX Instituto Rotário,

Bill Boyd e Lorna visitaram a maior obra educacional do

Rotary em todo o mundo, que está completando 60 anos

dernas e inovadoras instalações queabrigam os cursos de administração,ciências econômicas, comunicaçãosocial, direito, letras, pedagogia, rela-ções internacionais, sistema de infor-mações e turismo.

Ao longo do percurso, Bill e Lornafizeram perguntas aos professores ealunos, incentivando-os a mostrarseu envolvimento com os avanços doconhecimento e os modernos equi-pamentos disponíveis, notadamenteno curso de informática, que facultaa participação efetiva de todos os alu-nos – o que ocorre também nos de-mais laboratórios, como os de rádioe TV, turismo e fotografia.

Na biblioteca das Faculdades In-tegradas Rio Branco, Bill descerrou aplaca em comemoração à sua visita,

como fizeram em visitas anterioresos EPRIs Frank Devlyn e BhichaiRattakul. “Não posso imaginar umambiente melhor para estudar”, eleexclamou, ao visitar as confortáveissalas de aulas e os corredores espa-çosos e ajardinados, todos aprovei-tando a luz do dia.

Na entrevista que concedeu aosalunos das Faculdades Rio Branco,Bill Boyd foi questionado sobre suasimpressões a respeito da visita e res-pondeu: “Todos teriam que ficarimpressionados. Tudo aqui pareceter um compromisso em tornar oestudo mais fácil e atraente”. Lornaacrescentou: “Nós jamais tínhamosvisto algo semelhante antes”. Leiaa íntegra desta entrevista acessandoo site das Faculdades Rio Branco:

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BRASIL ROTÁRIO 35

<http://www.riobrancofac.edu.br/noticias/06_09_06_entrevista_bill_boyd.php>

Após trocar abraços com os alu-nos, professores e rotarianos, o ca-sal voltou a embarcar no helicópte-ro, na companhia do DRI CarlosEnrique Speroni e do diretor 2007-09 do RI Themístocles Pinho, dessavez em direção ao complexo educa-cional Rio Branco, localizado na GranjaVianna (que faz divisa com o municí-pio de Cotia), onde funcionam umadas unidades do Colégio Rio Branco,a Escola para Crianças Surdas Rio Bran-co e o Centro de Ensino Profissio-nalizante Rio Branco, voltado paraadolescentes alunos da rede pública.

Rio BrancoNa Granja Vianna, o casal Boyd

foi recebido pelos EGDs Nahid

Chicani, vice-presidente da FRSP, porseu aide EGD Altimar AugustoFernandes, diretores e gestores dasinstituições da FRSP. Primeiramente,eles percorreram as instalações doensino infantil, fundamental e mé-dio do Colégio Rio Branco, manifes-tando-se impressionados pelo ambi-ente agradável, cercado de muitoverde, pela moderna estrutura deapoio (com laboratórios de quími-ca, física e ciências) e, especialmen-te, pelas propostas pedagógicas e oenvolvimento da família e da comu-nidade com a escola.

Na Escola para Crianças SurdasRio Branco, que oferece ensino gra-tuito, a educadora Sabine Vergaminimostrou um pouco de tudo o quevem sendo feito para a integraçãodos alunos, desde a primeira infân-cia – e sempre com o envolvimentoda família e da comunidade, consti-tuindo um paradigma das ativida-des voltadas a essa área. Por suavez, o Cepro – Centro de EnsinoProfissionalizante Rio Branco, dedi-cado à capacitação gratuita dos jo-vens da escola pública para a suaentrada no mercado de trabalho,mostrou ao casal Boyd a preocupa-ção da FRSP com a efetiva formaçãodo cidadão – também nas camadasde menor poder aquisitivo – propor-cionando condições de estímulo parao progresso dos seus jovens, comoautoconhecimento, desenvolvimen-to, formação da personalidade, sen-so de responsabilidade, cidadania esolidariedade. Ao dar a esses jovensa condição de conseguir um empre-go em múltiplos setores, o Cepro

1.EM SUA chegada à FRSP, ocasal presidente do RI érecebido por EdmanAltheman, diretor acadêmi-co das Faculdades Integra-das Rio Branco; EGD Eduar-do de Barros Pimentel,presidente da FRSP e suamulher Maria Thereza; e odiretor das Faculdades,Custódio Pereira

2.OS ILUSTRES visitantespercorrem os jardins inter-nos das Faculdades Integra-das Rio Branco ladeadospor Custódio Pereira eEdman Altheman

3.EM FUNÇÃO das grandesdistâncias no complexoeducacional da FRSP naGranja Vianna, os desloca-mentos foram realizadosnessa van especial

4.O DIRETOR do RI 2005-07Carlos Enrique Speroniconversa com alunos de umcurso profissionalizante doCepro. Ao fundo, o presi-dente Bill Boyd

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“Não posso

imaginar

um ambiente

melhor para

estudar”

BILL BOYD, PRESIDENTE DO

ROTARY INTERNATIONAL

36 NOVEMBRO DE 2006

constitui-se, há muitos anos, num modelo muito segui-do por outras instituições com o mesmo propósito. Sobos aplausos dos jovens e de seus professores, o casalBoyd encerrou a visita prometendo voltar.

Mais alguns minutos e o helicóptero pousou no Hos-pital Samaritano, a dois quarteirões do Edifício Rotary,sede da Fundação de Rotarianos de São Paulo. Na nos-sa sede – como programado – foi oferecido um almoço

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que reuniu dirigentes da Fundação, gestores e colabora-dores de suas instituições, governadores distritais, EGDse convidados.

Em sua saudação ao presidente do RI, EduardoPimentel salientou a significação dessa visita num mo-mento em que o Rotary direcionava seus esforços paratemas prioritários para a humanidade, como a alfabeti-zação e a educação, duas bandeiras com as quais a FRSPestá comprometida e empenhada há 60 anos. Bill Boydreiterou seu reconhecimento e admiração pela obra de-senvolvida pela Fundação, já considerada anteriormen-te como o maior empreendimento educacional de Ro-tary no mundo, um exemplo que deveria ser seguidoem outros países.

Em seguida, foi feita uma visitação a algumas instala-ções do Colégio Rio Branco, localizado no mesmo edifí-cio, terminando no auditório no terceiro andar em umencontro com um grupo de cerca de 50 intercambiadosdos distritos rotários de São Paulo, muitos deles estu-dando no próprio Colégio Rio Branco. Cumprimenta-dos um a um pelo presidente Bill Boyd, por Lorna epelo sempre presente DRI Carlos Speroni, os jovensderam um fecho festivo e alegre à memorável visita.

*O autor é sócio do RC de São Paulo-Perdizes, SP(D.4610) e membro do Departamento de Relações In-ternacionais da Fundação de Rotarianos de São Paulo.

5.NA UNIDADE da FRSP na Granja Vianna,professora Esther de Carvalho, diretora doColégio Rio Branco; presidente Bill B.Boyd; DRI Speroni; EGD Nahid Chicani,vice-presidente da Fundação, e o DRI2007-09 Themístocles A.C. Pinho

6.GRUPO DE intercambiados – cerca de 50 –levaram as bandeiras dos seus países deorigem ao Colégio Rio Branco para home-nagear o casal Bill Boyd

BRASIL ROTÁRIO 37

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Vale a pena ler

Gerações de cativeiroIra Berlin

Record

O autor anali-sa a história daescravidão nosEstados Unidos,desde o início doséculo 17 até suaabol ição, 300anos depois. Semfalso moralismo,ele nos dá umanova versão, umareinterpretaçãodinâmica, ondeescravos e senhores renegociavam,continuamente, os termos do cativei-ro. A escravidão era reinventada porgerações sucessivas de africanos eafro-americanos.

Berlin relaciona a geração da tra-vessia ao desenvolvimento da socie-dade atlântica no século 17; a gera-ção da plantation à sociedade colo-nial agro-exportadora do século 18;a geração revolucionária ao movi-mento pela independência dos Esta-dos Unidos na virada do século 18para o 19; e a geração da liberdadeàs lutas pelo reconhecimento efetivoda abolição da escravidão no perío-do posterior à Guerra Civil.

Como se tornar umlíder servidor

James C. Hunter

Sextante

O autor d izque a função dolíder é identificare satisfazer asnecessidades daspessoas. Ele nãodeve exercer a li-derança com ba-se na escravidão,e sim no conceitode servir, isto é,de satisfazer asnecessidades enão as vontades das pessoas. “Umestudo do Instituto Gallup demons-tra que mais de dois terços das pes-soas pedem demissão de seus che-fes, não das empresas. Em outras pa-lavras, a maioria significativa dos quedeixam suas organizações está renun-ciando a um gerente ineficaz e incom-petente”, explica Hunter.

Ele define liderança como a habi-lidade de influenciar pessoas para tra-balharem entusiasticamente visando

☛☛☛☛☛ O CONTO DA AIA – Margaret Atwood – Rocco

☛☛☛☛☛ O PARAÍSO – Heinrich Krauss – Globo

☛☛☛☛☛ A HARMONIA DO MUNDO – Marcelo Gleiser – Companhia das Letras

☛☛☛☛☛ O QUE TODA MULHER INTELIGENTE DEVE SABER – Steven Carter – Sextante

☛☛☛☛☛ OS BOTÕES DE NAPOLEÃO – Penny Le Couteur e Jay Burreson – Jorge Zahar

atingir objetivos comuns e inspiran-do confiança por meio da força docaráter. “Liderar significa conquistaras pessoas, envolvê-las de forma quecoloquem seu coração, mente, es-pírito, criatividade e excelência a ser-viço de um objetivo”, resume.

Sustentabilidade ecaptação de recursos

Custódio Pereira

Saraiva/Mackenzie

No Brasil, aocont rár io dospaí ses desen-volvidos, comoé o caso dos Es-tados Unidos, acaptação de re-cursos a indanão é um tra-balho desenvol-vido por profis-sionais especia-lizados. “Estamos na contramão domundo. Aqui as pessoas não sabemapresentar um projeto e dizer paraonde vai o dinheiro”, declara o pro-fessor Pereira. O principal con-traponto entre o Brasil e os EstadosUnidos é a diferença histórica e cul-tural, especialmente no que se refe-re à participação da sociedade civilna educação. “As universidades pú-blicas não estão preparadas para re-ceber doações”, comenta o autor.Quem manda na educação é a po-pulação, pois parte-se do pressupos-to que ela resolverá os problemasde toda uma sociedade.

Focalizando um tema jamaisabordado, Pereira fala da sua ex-periência como presidente do Ins-tituto Presbiteriano Mackenzie,mantenedor da Univers idadePresbiteriana Mackenzie. Partindoda experiência na bem-sucedidacampanha financeira “Para umMackenzie Maior e Melhor”, oautor levantou alguns questio-namentos, por exemplo, como foi

possível essa campanha ter dadocerto em um período em que noBrasil não havia nenhuma outra ini-ciativa parecida e, nos dias atuais,as instituições de ensino superiornão conseguem captar recursos su-ficientes para sua sustentabilidade?

Com base no sucesso do Macken-zie, o livro mostra que é possível pro-mover a participação da comunida-de para apoiar financeiramente pro-jetos na área da educação.

Minha vida até agoraJane Fonda

Record

A autora dividesuas memóriasem três atos. Suainfância, seus pri-meiros filmes nocinema e o casa-mento com Ro-ger Vadin com-pletam o primei-ro capítulo. Nes-te, coloca emcena uma garota especial – filha do as-tro cinematográfico Henry Fonda e dasocialite Frances Seymour – marcadapela tragédia da doença mental e dosuicídio da mãe, quando estava com12 anos. Aborda a distância emocio-nal do pai, e seu esforço pessoal paraencontrar um caminho no mundo,como uma jovem mulher.

A segunda parte aborda o ativismopolítico. Mesmo quando sua carreiradecola, Jane Fonda enfatiza o empe-nho para viver de forma consciente eautêntica, enquanto permanece sobos holofotes como estrela de Hol-lywood. Relata seus casamentos comTom Hayden e Ted Turner, e examinaseu envolvimento controvertido e de-cisivo com a Guerra do Vietnã.

Na terceira parte, apresenta o ba-lanço e as lições de sua trajetória e ins-pira o leitor a aprender com suas ex-periências.

38 NOVEMBRO DE 2006

O dia 1o de setembrode 2006 vai ficar namemória dos maisde 1.000 rotarianospresentes ao XXIXInstituto Rotário de

Atibaia. Nesta data ocorreu aabertura do III Encontro de Ro-tarianos de Países de LínguaPortuguesa, evento incluído naprogramação do Instituto. Du-rante a primeira sessão plená-ria conjunta foram apresentadosos quatro grandes desafios dosrotarianos na atualidade. “Comentusiasmo e determinação,precisamos buscar parcerias naluta contra o analfabetismo e apobreza, e que nos ajudem apromover a saúde e a preservaros recursos hídricos, colaboran-do para a construção de ummundo melhor”, disse o presi-dente do RI, Bill Boyd.

Água, fonte da vidaEm uma abordagem fasci-

nante e motivadora sobre Re-cursos Hídricos, o EGD JoperPadrão do Espírito Santo, do dis-

III Encontro de Rotarianos de Países de Língua Portuguesa○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

OS QUATROGRANDESDESAFIOS

Em Atibaia, metas do presidente Bill Boyd são debatidasno contexto dos países de língua portuguesa

Gunter Pollack*

trito 4570, prendeu a atenção daplenária. Ele disse que um dosmaiores desafios da vida moder-na – e especialmente dos paísesafricanos de língua portuguesa –é saber onde estão as reservas deágua, e a qualidade delas. “O quese vê hoje em dia é poluição portodos os cantos, sob todas as for-mas, impactando os mananciais edeterminando a qualidade doscorpos hídricos que, por sua vez,se mostram cada vez mais insu-

ficientes e em áreas distantesdas grandes concentrações po-pulacionais”

Um obstáculo àconstrução da paz

Em pleno século 21, surgem 5milhões de novos famintos a cadaano em todo o mundo. Com estagrave informação, o companhei-ro EGD José Angelo Patreze(D.4590) desenvolveu sua abor-dagem sobre saúde e fome, ou-

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BRASIL ROTÁRIO 39

tros dois desafios fixados pelo RI.Citando o relatório da FAO – Orga-nização das Nações Unidas paraa Agricultura e Alimentação, ele dis-se que a fome continua a crescer,criando um estado desolador deinsegurança alimentar: “Oito mi-lhões e meio de pessoas sofremde fome crônica em todo o mun-do, ou seja: não é apenas carên-cia nutricional, mas ausência totalde alimentos.” A África lidera o tris-te ranking da fome, seguida porÁsia, América do Sul e AméricaCentral.

Além da fome e de suas conse-qüências, existem outras amea-ças, como a fragilidade das crian-ças e dos idosos diante de doen-ças como Aids, tuberculose, ma-lária, diarréia, vírus infecciosos eparasitas. Patrese lembrou o mo-vimento O Mundo em Marcha Con-tra a Fome, que tem o objetivo dearrecadar recursos para o progra-ma de merenda escolar do Progra-ma Mundial de Alimentos das Na-ções Unidas, e que há três anosvem mobilizando centenas de mi-lhares de pessoas em diversos

países. Segundo o EGD, esse éum passo significativo que deveser seguido por outros rotaria-nos, e concluiu dizendo que oRotary tem condições de evitarque a cada cinco segundos umacriança morra no mundo por fal-ta de alimento.

Mais que letrase números

Recebido com palmas, oEGD Jório Coelho, do distrito4580 – que possui uma visãosobre o desafio da alfabetizaçãofundamentada nos muitos anosde sua dedicação ao assunto, elastreada num currículo brilhante– fez uma abordagem ao mes-mo tempo abrangente e pro-funda. Ele destacou a impor-tância e a eficiência do proje-to Lighthouse, desenvolvido naTailândia com o apoio do Rota-ry, e ressaltou a importância dese formar efetivamente o anal-fabeto, tornando-o capaz de ler,escrever e utilizar os textos es-critos de maneira eficaz. Sobreo ensino fundamental, ele dis-se: “Aqui no Brasil se gasta mui-to e mal com o ensino superior,e não se gasta nada com o en-sino fundamental”.

“O rotarianopoderá levar àcomunidadelusofônica oexemploharmonizador donosso país emtermos sociais,culturais eeconômicos”

EMBAIXADOR JADIEL

DE FERREIRA OLIVEIRA,DO MINISTÉRIO DAS

RELAÇÕES EXTERIORES

1 MESA DIRETORA do III Encontro de Rotarianos de Países de

Língua Portuguesa, em Atibaia

2 O EGD Joper Padrão do Espírito Santo falou sobre recursos

hídricos

3 SAÚDE E fome foram os temas abordados pelo EGD José

Ângelo Patreze

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Fotos Sérgio Afonso

40 NOVEMBRO DE 2006

Jório conclamou os rotaria-nos brasileiros para uma açãoefetiva diante do fato de ter-mos 15 milhões de analfabe-tos com mais de 15 anos nopaís, sendo que esse númerocresce para 33 milhões se con-siderarmos os analfabetos fun-cionais. “Se você acha a edu-cação cara, experimente a ig-norância”, ele disse, a respei-to do investimentos em alfabe-tização, citando uma frase doex-reitor da Universidade deHarvard, Derek Bok.

Um marco no caminhoA integração entre os paí-

ses de língua portuguesa, lemado Instituto de Atibaia, consti-tuiu o fundamento do pronun-ciamento do presidente daComissão Interpaíses Brasil-Portugal e demais Países deLíngua Oficial Portuguesa, oEGD Eduardo de Bar rosPimentel. “Me enche de satis-fação ter ampliado o meu co-nhecimento a respeito dosnossos irmãos de língua portu-guesa. Estive em Cabo Verdee em Angola e conheci as co-munidades, a bondade dos po-vos, suas riquezas naturais eas dificuldades que enfrentamem seu processo de desenvol-vimento. E percebi a nossaobrigação e o nosso potencialde ajudá-los. Essa é uma con-tribuição que o Brasil pode dar.Vamos mostrar esse caminhode integração com ação econsciência”, disse EduardoPimentel.

Mensagemdo Itamaraty

O embaixador Jadiel deFerreira Oliveira, chefe do es-critório da representação emSão Paulo do Ministério dasRelações Exteriores, explicousua ausência ao Encontro atra-vés de uma carta. O tema desua exposição seria “O papeldo Brasil nos países de línguaportuguesa”. Em um dos tre-chos da carta, o embaixadorexaltou o papel do rotariano nocontexto dos países de línguaportuguesa: “O rotariano pode-rá levar a essa comunidade o

exemplo harmonizador do nossopaís em termos sociais, culturaise econômicos, formando um efe-tivo potencial de parceria em to-das as áreas que, certamente,somará a um convívio pacífico e deprogresso comum”.

A CPLP no mundoA Comunidade de Países de Lín-

gua Portuguesa foi representadapor seu secretário-executivo adjun-to, o embaixador José Tadeu daCosta Soares, que destacou a im-portância da ligação entre o mo-mento rotário dos países de línguaportuguesa e a própria CPLP, queé freqüentemente vista como umsimples órgão político. Após outrasconsiderações, o embaixador sali-entou: “Há 500 anos, vivemos to-dos juntos. Daí se estabeleceramraízes e laços muito mais profun-dos, que por vezes não constata-mos num primeiro momento”.

Após se referir aos diversos as-pectos de atuação da CIP/PLOP, eleexplicou: “Há um terceiro domínio,o da cooperação para o desenvol-vimento. E isso cobre tudo: o di-reito das crianças e das mulheres,o tratamento da água e a limpezadas cidades, o combate às doen-ças que afligem o nosso tempo,como a malária, a tuberculose e aAids. Portanto, há programas den-tro da comunidade que são desti-nados a todos os domínios”.

“Temos projetos, objetivos edesafios que são partilhados pelomovimento rotário internacional, eem particular pelos rotarianos dospaíses de língua portuguesa”, con-tinuou José Tadeu. “Estamos dispos-tos a abrir nossas portas e a coo-perar inteiramente com o Rotary”.

O Pavilhão da IntegraçãoVisando apoiar o esforço da

comissão organizadora do Institu-to Rotário, a Comissão InterpaísesBrasil-Portugal, por meio da Fun-dação de Rotarianos de São Pau-lo, se preocupou com a promoçãodo Pavilhão da Integração, fazen-do do espaço (com cerca de2.000 m2) um centro de atraçõese atividades de lazer, informação,cultura e companheirismo. Assim,o Departamento de Relações In-ternacionais da FRSP organizou aparticipação de editoras como a

Cada um dos 38distritos rotáriosbrasileiros estávinculado àscausas da CIPatravés de umcoordenadordistrital

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BRASIL ROTÁRIO 41

Segmento – que expôs suas revis-tas, inclusive a “Língua Portugue-sa” – a Livraria Siciliana, a GaleriaMundo Étnico (com arte e culturaafricana, e esculturas de madeiratalhada trazidas de vários paísesafricanos) e ikebanas, patrocina-das por Koichiro Shinomata, dire-tor da FRSP, entre outras atrações.

Segunda sessão plenáriaFoi aberta pelo diretor do Ro-

tary International e convocador doInstituto de Atibaia, Carlos EnriqueSperoni, que afirmou: “No Rotary,nós trabalhamos em favor da in-tegração dos povos, tratando deabrir sendas para que eles se en-tendam e estejam mais próximos,apesar de fisicamente distantes”.A seguir, o presidente da CIP, EGDEduardo Pimentel, convidou todospara assistir a um audiovisual fei-to especificamente para a ocasião,abordando os quatro grandes de-safios do Rotary que haviam sidoabordados no período da manhã.Se você quiser ler a íntegra do tex-to do audiovisual, acesse o site<www.frsp.org/CIP_PLOP>

Discussões e debatesNo final da apresentação,

Eduardo Pimentel fez um resumodos trabalhos já realizados e ex-plicou a estrutura da ComissãoInterpaíses Brasil-Portugal, mos-trando como o rotariano podeparticipar. Pimentel lembrou que,no Brasil, existem 38 distritosrotários, vinculados às causas daCIP através de um coordenadordistrital (um EGD) nomeado pelogovernador de cada distrito. Estetem a missão de fazer com quecada clube de seu distrito crie umaSubcomissão Interpaíses, dirigidapor um presidente e ligada aos Ser-viços Internacionais. “As Sub-comissões Interpaíses recebem onosso apoio e têm a liberdade defazer qualquer tipo de contato como país ou clube que eleger, semqualquer restrição. Precisamosdessa multiplicação. Podem serfeitas parcerias de um, dois ou três

clubes daqui para colaborar comum ou mais países. Há absolutaliberdade, o que precisamos é quehaja ação para atingir os nossosobjetivos”, disse.

Pimentel reafirmou que a Fun-dação de Rotarianos de São Pau-lo, também presidida por ele, con-tinuará apoiando a CIP/PLOP, man-tendo sua sede, oferecendo supor-te logístico e hospedando seu site<www.frsp.org/CIP_PLOP> nahomepage da FRSP. “Pedimos, emcontrapartida, que os trabalhos emandamento ou já concretizados

sejam comunicados para o co-nhecimento de todos”, con-clamou Pimentel.

Leia a íntegra das pales-tras e dos pronunciamentosac ima acessando o s i te<www.frsp.org>

* O autor é sócio do RC de

São Paulo -Perdizes , SP(D.4610) e membro do Depar-tamento de Relações Internaci-onais da Fundação de Rotaria-nos de São Paulo.

4 EGD JÓRIO Coelho: “Aqui no Brasil se gasta muito e mal

com o ensino superior, e não se gasta nada com o ensino

fundamental”

5 EGD EDUARDO de Barros Pimentel, presidente da Comis-

são Interpaíses Brasil-Portugal e demais Países de Língua

Oficial Portuguesa

6 O EMBAIXADOR José Tadeu da Costa Soares, secretário-

executivo adjunto da Comunidade de Países de Língua

Portuguesa, nas presenças dos EGDs Eduardo de Barros

Pimentel e Frederico Nascimento (D. 1960), presidente da

CIP Portugal-Brasil

7 O DRI Carlos Enrique Speroni abriu a segunda sessão

plenária, na companhia do ministro conselheiro da Embai-

xada de Angola, Oliveira Encoge, e dos EGDs Eduardo

Pimentel e Frederico Nascimento

PRÓXIMA EDIÇÃO: leia mais sobre o III Encontro de

Rotarianos de Países de Língua Portuguesa

7

42 NOVEMBRO DE 2006

Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br

EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00

GerenteCelso Fontanelli [email protected]

Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso [email protected]

Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken [email protected]

Supervisora FinanceiraSueli F. Clemente [email protected]

Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos [email protected].: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575

Rotary InternationalSecretaria (Sede Mundial)1560 Sherman Avenue,Evanston,Il 60201 USAPhone: 00-21-1847 866-3000Fax: 00-21-1847 328-8554Horário: 8h30 às 16h45 (horáriode Washington)

A Seu ServiçoA Seu Serviço

Informe do

RI aos

rotarianos

Informe do

RI aos

rotarianos

Próxima convenção do RI: SaltLake City, EUA, de 17 a 20 de junhode 2007.

Possíveis locais das futurasconvenções: Los Angeles, EUA,2008; Seul, Coréia, 2009; Montreal,Canadá, 2010; Nova Orleans, EUA,2011; Bancoc, Tailândia, 2012 eSydney, Austrália, 2014.

Lee escolhido presidente

Como revelado na edição anterior,Dong Kurn Lee (foto à esquerda),curador da Fundação Rotária e sóciodo RC de Seul-Hangang, Coréia, foio companheiro escolhido pelo Comitêde Indicação para presidir o RotaryInternational em 2008-09. Ele se tor-nará presidente indicado a partir de1º de dezembro, caso não apareçauma candidatura opositora.

Lee, que esteve recentemente noBrasil participando ativamente do

XXIX Instituto Rotário, realizado em Atibaia, São Paulo, éo presidente da Bubang Co. Ltd. e da Bubang TechronCo. Ltd., empresas manufatureiras, e foi curador do Bancode Seul. Em 2005 foi indicado embaixador da boa von-tade pelo presidente da Coréia.

Lee foi cônsul honorário junto ao consulado italianona Coréia desde 1994 e foi agraciado com a Ordem doMérito Industrial pelo governo coreano. O provável presi-dente do RI é casado com Young Ja e tem dois filhos eduas filhas.

Rotariano desde 1971, foi diretor do RI, governadorde distrito, líder de treinamento, coordenador regionalda Fundação Rotária e coordenador da Força Tarefa parao Quadro Social na Ásia. Ele iniciou sua gestão no Con-selho de Curadores da Fundação Rotária em 2003 e édetentor da Citação por Serviço Meritório da Fundação.

O Comitê de Indicação esteve assim composto: SamuelL. Greene, EUA, coordenador; John F. Germ, EUA, secre-tário; Luiz Coelho de Oliveira, Brasil; Robert O. Brickman,EUA; Lynmar Brock Jr., EUA; Peter Bundgaard, Dinamar-ca; John J. Eberhard, Canadá; Neville F. Hackett, Ingla-terra; Peter Krön, Áustria; Umberto Laffi, Itália; YoshikasuMinamisono, Japão; Samuel A.Okudzeto, Gana; JohnMichael Pinson, EUA; J. David Roper, EUA; M.K.Panduranga Setty, Índia; Sakuji Tanaka, Japão; e John G.Thorne, Austrália.

Trabalho recompensado

Virtude é, por si só, gratificante, mas reconhecimentotambém tem o seu valor.

Por ter ajudado a proteger mais de 2 bilhões de crian-ças contra a pólio, o Rotary recebeu o Award for ExemplaryHumanitarian Leadership, do Programa Mundial de Ali-mentação da ONU. O secretário-geral das Nações Uni-das, Kofi Annan, esteve presente quando James Morris,diretor executivo desse programa, entregou o prêmiodurante a reunião ocorrida em Copenhague, Dinamarca,em 18 de junho.

O presidente do RI Bill Boyd representou nossa orga-nização e enfatizou a colaboração sem precedentesverificada entre os governos e as entidades envolvidascom os esforços de erradicação da pólio. Ele declarou,ainda, que o planejamento e o trabalho de equipe ob-servado na campanha contra a doença poderiam serusados na combate à fome no mundo.

Bill Sergeant (no alto, à direita), presidente de longadata da comissão internacional Polio Plus, foi laureadopor seus esforços para o extermínio da poliomielite. Ele

recebeu, em setembro úl-timo, o cobiçado FriesPrize for Improving Health,conferido àqueles quefomentam, de forma sig-nificativa, a melhoria dasaúde pública em bene-fício das pessoas caren-tes. Sergeant foi agraci-ado com um troféu eUS$50,000, na conven-ção do Centro Norte-Americano de Controle ePrevenção de Doenças,em Atlanta, Geórgia,EUA. No mesmo mês, BillSergeant foi homenage-ado pelo Unicef.

Novo programa pela paz

O Rotary iniciou em julho um novo programa que rei-tera o seu permanente comprometimento com a paz ea compreensão mundial.

A aula inaugural dos Estudos do Rotary pela Paz ea Resolução de Conflitos deu o início a um curso coma duração de três meses, ministrado em inglês, naUniversidade de Chulalongkorn (abaixo), na Tailândia,para grupos de 15 participantes, de 10 países, for-mados por autoridades governamentais de médio ealto nível, policiais, advogados, profissionais da mídiae líderes sindicais.

BRASIL ROTÁRIO 43

RC DE São Paulo, SP

– Dez mil atendimen- tos e 1.136 cirurgias

agendadas dentro de um pra-zo máximo de 90 dias. Essefoi o resultado do Mutirão de

Catarata realizado no Hospital das Clínicas daUniversidade de São Paulo, com a coorde-nação técnica do professor titular de oftalmo-logia Newton Kara José e em parceria com oclube.

A procura em massa pelo evento éconseqüência do número elevado de pes-soas com catarata e sem acesso a clínicasoftalmológicas. Para ajudá-las, os companhei-ros, entre outras atividades, trabalharam nastriagens de acuidade visual, encaminhando

os pacientes com deficiênciaaos devidos setores, onde fo-ram submetidos a avaliaçãomédica. Todos aqueles emque foi diagnosticada catara-ta com indicação cirúrgicadeixaram o hospital já saben-do o dia e a hora de sua ci-rurgia.

Quarenta e dois sócios doclube trabalharam no mu-tirão, além de integrantes doRotaract Club local e dos RCsde São Paulo-Avenida Paulista,São Paulo-Barra Funda, SãoPaulo-Bela Vista e São Paulo-Sé, SP, todos do distrito 4610.

D.D.D.D.D. 46104610461046104610

Mutirão de Catarata atende dez milRC foi parceiro do Hospital das Clínicas

da Universidade de São Paulo

OS PACIENTESforam

submetidosa exames

especializados

PROFESSOR TITULARde oftalmologia,

Newton Kara José foio coordenador

técnico do mutirão

O HOSPITAL dasClínicas da USPrecebeu um totalde dez milpacientes

O COMPANHEIROAltamiro Ribeiro Dias,ex-presidente doclube, integrou aequipe coordenadora

44 NOVEMBRO DE 2006

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RC DE Itu-Terrasde São José, SP –Em parceria com aprefeitura munici-pal, o clubeviabilizou 300cirurgias decatarata para apopulação. Nafoto, alguns dosresponsáveis peloprojeto.

D.D.D.D.D. 43904390439043904390 RC DE Aracaju-Nova Geração,SE – Em homenagem ao Dia

Internacional do Meio Ambiente, os companhei-ros plantaram 30 mudas de árvores nativas daMata Atlântica, com a participação de sócios dosRCs de Aracaju-Jardins e Aracaju-SiqueiraCampos.

RC DE São Bernardo doCampo-Norte, SP – O presi-

dente Armando Gabriel recepcionou osintercambiados Felipe Fazolare, que cumpre oPrograma de Intercâmbio no México, ÊnioMarcondes Terra e Natássia Fazolare, que estãona Turquia, Natália Cardoso Abreu de Araújo,que viajou para a Alemanha, os mexicanosAgnes Oliver Carmona e César EmmanuelMaldonado Silva, e Ivan Ormenesse, quecumpriu o programa no México.

COM UM crescimento de 134% no quadro social, odistrito foi agraciado com dois troféus na Conferên-cia em Águas de Lindóia. As homenagens foramrecebidas pelo casal EGD Ari Sérgio Del-Fiol Módoloe Mara e pelo casal ex-presidente do RC deItaquaquecetuba, SP, Ruy Amaral e Jocinéia.

RC DE Guarulhos-Vila Galvão, SP – Com o Subsí-dio Equivalente da Fundação Rotária – e em parce-ria com o distrito 7470, nos EUA – o clube doou mó-veis e equipamentos para a Associação Pelos Direi-tos da Pessoa Deficiente, visando à ampliação e inau-guração de instalações do centro de reabilitação daentidade.

RC DE Guarulhos, SP – Em parceria com a compa-nhia aérea Ocean Air, os companheiros levaram ascrianças da creche Recanto Pingo de Amor, fundadapelo clube, para um passeio de avião até a cidade deSorocaba, onde desembarcaram e fizeram um lanche,antes de retornar. Em uma outra oportunidade, os com-panheiros participaram do 1º Fórum da Área 8 do dis-trito, reunindo os quatro clubes de Guarulhos e o RCde Santa Isabel-Centenário, SP. No encontro, foi dis-cutido o tema “Sou rotariano, o que faço agora?”.

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BRASIL ROTÁRIO 45

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RC DE Mirassol D’Oeste, MT – Doou uma vande 12 lugares para o Lar São Francisco de Paula,que atende a idosos e pessoas desamparadas.Em nome do clube, o ex-presidente Silvio LuizAnzolin (à direita) entregou a chave ao presi-dente da entidade, Adilson Aragon.

RC DE Vera, MT – Os companheiros trabalharamna campanha de vacinação contra a poliomielite.

RC DE Ponta Porã-Pedro JuanCaballero, MS – Entregou à Polícia Rodo-viária do Paraguai um bafômetro, doadopela empresa Ansa. A ação fez parte da

Primeira Campanha de Prevenção deAcidentes nas Rodovias do Paraguai.

RC DE Dourados-Centenário, MS – Companhei-ras entregaram 500 absorventes ao Hospital daMulher. O clube se comprometeu a fazer a doaçãomensal, pelo período de um ano. Em outra oca-sião, os companheiros também participaram dacampanha de vacinação contra a poliomielite.

RC DE Ivinhema, MS – Na presença do casal EGDOswaldo Casarotti e Oacy, os companheirosabriram a campanha de multivacinação, que temna sede do clube um dos postos de atendimento.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480 RC DE Jales-Grandes Lagos, SP –Com a renda obtida na 7ª Cavalgada Ecológica, oclube fez doações a nove entidades assistenciais domunicípio.

46 NOVEMBRO DE 2006

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RC DE São José do Rio Preto-Norte, SP – Os16 alunos da 14ª turma concluíram o CursoBásico de Computação, oferecido pelo clubeem parceria com a Universidade EstadualPaulista/Instituto de Biociências, Letras e Ciên-cias Exatas – Campus Rio Preto.

RC DE Olímpia-Integração, SP – Com aparticipação de moradores de diversas cidades

de São Paulo, o clube realizou o 4º Rally deRegularidade e o 4º Encontro de Jipes e

Gaiolas. O rally foi dividido em três categori-as: iniciantes, graduados e especial. Com a

renda obtida no evento, o clube adquireequipamentos hospitalares, equipamentos de

cozinha destinados a creches e realiza açõesde preservação ambiental.

RC DE Guararapes-Piedade, PE –Inaugurou a Rua Rotary ClubGuararapes, no Projeto Cidade

Evangélica dos Órfãos (CEO). Para o projeto, os com-panheiros contaram com a parceria do Consuladodo Japão, que doou R$ 133 mil para a construçãodo calçamento, da TIM, que entregou mais de umacentena de equipamentos de informática, e da em-presa Tintas Iquine, que doou tintas para a pinturadas 35 casas. A CEO abriga 50 crianças órfãs e man-tém uma escola para cerca de 500 alunos.

RC DE Carpina,PE – Em parceriacom a prefeitu-ra municipal, rei-naugurou a Bi-blioteca PúblicaMunic ipal Ge-raldo Lapenda.Naquele espaçoestão disponibi-lizados oito millivros e também

há duas salas de estudo, que receberam o nome dofundador do Rotary, Paul Percy Harris. Em uma outraação, os companheiros desenvolveram em 11 esco-las o Projeto de Olho no Futuro, com a parceria daprefeitura municipal e da Fundação Altino Ventura.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

RC DEMarília-Alto

Cafezal, SP –Promoveu a

16ª FeijoadaBeneficente,

em prol deentidades

assistenciais do município. Depois do preparo, oscompanheiros embalaram 800 refeições.

RC DEAssis-Norte, SP –Os compa-nheirosprepara-ram porcono rolete,na Casada Amiza-

de local, e destinaram a renda obtida com o evento àFundação Rotária e à entidade Sim ao Deficiente. Emuma outra ocasião, promoveram uma festa de confra-ternização, reunindo os rotarianos do clube e suasfamílias. O clube também oferece aulas de dançasemanais, abertas a outros RCs e a moradores decidades vizinhas.

BRASIL ROTÁRIO 47

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D.D.D.D.D. 45204520452045204520RC DE Aimorés, MG – Junto com o Lions Clu-be e a Loja Maçônica Floriano Peixoto, organi-zou na cidade o desfile do Dia da Pátria. A

Polícia Militar, escoteiros, entidades filantrópicas, grupos deserviço, bandas marciais, alunos da Universidade PresidenteAntônio Carlos e de escolas das redes estadual e municipalparticiparam do evento.

RC DE Paraopeba-Caetanópolis, MG – Os compa-

nheiros recepcionaram aintercambiada Lidiane Ribeiro

Oliveira, que passou um ano naDinamarca.

RC DESanta Ritado PassaQuatro, SP– Os com-panheirosdoaram umprocessadorde alimen-tos (foto) efraldas

descartáveis para o asilo Lar São Vicente de Paulo.Em outras oportunidades, homenagearam bombeirose garçons da cidade, e participaram da campanha devacinação contra a poliomielite, distribuindo pirulitospara as crianças e, para os pais, panfletos a respeitodo papel dos RCs no combate e erradicação da póliono mundo, por meio da Fundação Rotária.

RC DERibeirão

Preto-Norte, SP– Com oSubsídioEquiva-

lente daFundaçãoRotária –

e emparceria

com o RC de Green Woods-Yellandu, Índia(D.3150) – o clube doou um cheque de R$9.404 à Escola Municipal Dr. Paulo Monte

Serrat Filho. A verba deverá ser utilizada naaquisição de equipamentos de som e no

tratamento de água.

D.D.D.D.D. 45504550455045504550RC DA Bahia, BA –

O companheiroDurval Freire Olivierifoi agraciado com oPrêmio Distrital por

Serviços Prestados àFundação Rotária

(FR), por ter traduzi-do do francês parao português o livro

“Mil Tons do Verde”,sobre preservação

ambiental. A rendaobtida com o livro foi destinada à FR. Na foto,o homenageado recebe o prêmio das mãos doEGD José Antonio Cunha. Em outra ocasião, ossócios do clube receberam a visita do secretário

estadual do Trabalho e Ação Social EduardoSantos, que participou de uma reunião para

agradecer a parceria na arrecadação de recur-sos para o Projeto Porquinho Solidário do

Nordeste de Amaralina.

RC DESalvador-

Pituba, BA –O casal de

EGDsElizabeth

AraújoCunha e

José AntonioCunha

recepcionouno clube o

casal EGD Julio Medina e Marguerita, dodistrito 4180, no México, na ocasião em que

os visitantes estiveram no Brasil represen-tando o presidente do RI. Em outra oportuni-dade, a companheira Elizabeth recebeu das

mãos do marido o Prêmio por ServiçosMeritórios da Fundação Rotária.

48 NOVEMBRO DE 2006

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RC DE Itajubá-19 de Março, MG –Junto com a Casa da Amizade local,criou o curso Desenvolvimento de

Habilidades Secretariais, que vem sendo realizado naAssociação de Apoio ao Menor Aprendiz.

RC DE Petrópolis-Cidade Imperial, RJ– O Coral das Meninas Cantoras dePetrópolis, regido pelo maestro Marco

Aurélio Xavier, fez um show beneficente no Teatro Mu-nicipal Paulo Gracindo, e doou o cachê para o clube.

APOIADA PELO RC de Limeira, SP, a Co-missão Distrital realizou um Ryla para 113jovens de 14 a 25 anos, no anfiteatro cen-

tral do Isca Faculdades – Instituto Superior de CiênciasAplicadas e do Colégio Acadêmico. No evento, foramministradas palestras para os participantes.

RC DE Taubaté-Urupês, SP – Recebeu o PrêmioRotary por Desenvolvimento do Quadro Social eExpansão, outorgado pelo Conselho Diretor do RI,por ter obtido a mais alta taxa de retenção nodistrito durante o ano rotário 2005-06.

RC DEBarra

Mansa-Sul, RJ –Em nomedo clube,

a ex-presidente

MarleneAugusta

Garcia deAquino

Carvalhoe o

compa-nheiro Luis

Guilherme de Ataíde Cruz (à esquerda) entrega-ram um desfibrilador para o provedor da Santa

Casa de Misericórdia local, Edson Alves Pimentel.O aparelho é destinado ao pronto-socorro daque-

la instituição.

D.D.D.D.D. 46104610461046104610RC DE Registro-Ouro, SP – Participou dacampanha de vacinação contra a polio-mielite. Como em campanhas anteriores,

os companheiros ficaram instalados em um posto da Po-lícia Rodoviária Federal, localizado na BR 116.

BRASIL ROTÁRIO 49

RC DO Rio de Janeiro-Botafogo, RJ– O consumo de bebidas alcoólicas

durante a gravidez, um comportamento que colocaseriamente em risco a saúde do bebê, tem preocu-pado cada vez mais as autoridades de saúde, queatualmente o consideram um problema mundial. Noentanto, o assunto ainda é pouco conhecido no Bra-sil, um dos maiores produtores e consumidores debebidas alcoólicas, o que levou os sócios do clubecarioca a ajudarem na organização do Simpósio In-ternacional sobre Síndrome Alcoólica Fetal, como otema é cientificamente conhecido.

Realizado no Fórum de Ciência e Cultura daUniversidade Federal do Rio de Janeiro, o eventoteve a coordenação científica do companheiro eprofessor José Mauro Bráz e Lima, pioneiro no tra-tamento deste assunto em nosso país, e a participa-ção de autoridades e especialistas como o generalPaulo Roberto Uchoa, secretário nacional antidrogas,e da doutora Ann Streissguth, da Universidade deWashington, em Seattle, EUA. “Esse evento veio nomomento oportuno, em que a sociedade brasileiraestá preocupada com o problema do álcool. É pre-ciso tomarmos conhecimento do que tem sido feitoem outros países e orientar nossa sociedade”, disseo general Uchoa.

O apoio do RC do Rio de Janeiro-Botafogo aosimpósio agrega-se a um outro projeto do clube, aCampanha pela Valorização da Vida, voltada à pre-

Clube carioca ajudou a promover simpósio interna-cional sobre este sério problema de saúde pública

O perigo do álcool na gravidez

venção junto aos jovens dos problemas relaciona-dos ao uso de bebidas alcoólicas e drogas. Com aparceria da Sociedade Brasileira de Alcoologia eda Funager – Fundação Nacional de ApoioGerencial, os companheiros vêm realizando cam-panhas educativas com palestras e debates sobre oassunto em escolas do Rio. Se você quiser mais in-formações sobre esse projeto, quem sabe paraimplantá-lo em sua comunidade, escreva para o e-mail [email protected]

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

A DOUTORA Ann Streissguth e osecretário nacional antidrogas,general Paulo Roberto Uchoa

O SIMPÓSIOteve acoordenaçãocientífica dodoutor JoséMauro Bráz eLima, sóciodo clube

PARCIALDA platéiano Fórum

de Ciênciae Culturada UFRJ

EM SUA Campanha de Valorização da Vida, realizadanas escolas, os companheiros promovem gruposinterativos sobre prevenção ao uso de drogas

FOTOS: SÉRGIO AFONSO

50 NOVEMBRO DE 2006

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D.D.D.D.D. 46204620462046204620RC DE Sorocaba-Centenário,SP – Doou microcomputadoresa núcleos de alfabetização de

adultos, assistidos pelo clube. Com o objetivode informatizar todos os núcleos, os compa-nheiros continuam buscando parcerias.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

RC DEMamborê, PR– Os compa-nheirosficaramresponsáveispelo estacio-namento da24ª ExposiçãoFeira Agrope-cuária, em comemoração ao aniversário dacidade. A Apae local e o Centro de EducaçãoInfantil Jessé Murback também apoiaram afesta, que teve a renda destinada a essas duasinstituições e à Associação de Recuperação dosAlcoolistas de Mamborê.

RC DE Salto do Lontra, PR – Junto com aAssociação de Senhoras de Rotarianos locale a Cyber Informática, o clube ofereceráaulas de informática aos alunos da quartasérie do ensino fundamental da EscolaMunicipal Carmelo Scotton, por meio doprojeto Farol Digital.

RC DECascavel-Leste, PR– Com oprojetoFarmáciaSolidária,arrecadouquase 10 mil medicamentos, entregues apacientes do SUS, junto com a secretariamunicipal de Saúde e a Farmácia Básica domunicípio. O projeto foi premiado com oprimeiro lugar em Serviços à Comunidade, naConferência Distrital.

RC DE Assis Chateaubriand-Dino, PR –Em reunião festiva com o clube padrinho,RC de Assis Chateaubriand, o clube rece-beu sua carta constitutiva. O novo RC foiformado por ex-rotaractianos e é compostopor 24 sócios.

RC DE Dois Vizinhos-Amizade, PR – Com base noEstatuto do Idoso, os companheiros vêm promoven-do uma série de palestras sobre os direitos dosidosos. Na foto, o juiz e rotariano Fabio RibeiroBrandão palestra no Clube da Melhor Idade daImaculada Conceição.

BRASIL ROTÁRIO 51

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RC DE Balneário Camboriú, SC– Agraciou com o prêmio Semea-dor o ex-prefeito municipal Gilber-

to Meirinho, responsável pela abertura das princi-pais avenidas da cidade. O ex-presidente MarcoAntônio Minikoski e o presidente João Alfredo Sil-va Neto entregaram o prêmio ao homenageado.

RC DE FredericoWestphalen, RS – Os

companheiros trabalharam na campa-nha de vacinação realizada na cidade.

RC DE CampoBom, RS – Emnome do clube,o companheiroArmim Blosrepassou àpresidente daApae local,Janice

Fernandes, um cheque referente às colaboraçõesrecolhidas junto aos sócios do RC ao longo deum ano. Em uma outra oportunidade, os compa-nheiros também instalaram um parquinho dediversões naquela instituição, graças à rendarecolhida nas promoções do clube.

RC DE Cachoeirinha, RS – Arrecadouquase 600 livros e revistas, para seremdoados a bibliotecas das escolas da cidade.A companheira Neusa Bazilevvitz, diretorada Escola Estadual Francisco JoséRodrigues, recebeu o acervo.

D.D.D.D.D. 46804680468046804680

RC DE Candelária, RS – Com a parceria da Casada Amizade local, além da comunidade e de em-presas do município, construiu uma enfermaria nasede do asilo Recanto da Vida, onde moram 48idosos. O novo espaço recebeu o nome de Enfer-maria Hilton Ellwanger, em homenagem ao com-panheiro benemérito do clube.

RC DE Santa Cruz do Sul-Avenida,RS – Junto com o Centro de Tradição

Gaúcha Rincão da Alegria, os compa-nheiros serviram café, almoço e lanche

para 82 crianças carentes.

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52 NOVEMBRO DE 2006

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RC DE Caxiasdo Sul-Imi-

grante, RS –Trabalhou juntocom a secreta-

ria municipal deSaúde na

campanha devacinação

contra apoliomielite,

quando foramimunizadas

quase milcrianças.

RC DEOrtigueira,PR – Oscompanhei-ros partici-param da2ª Festa dasNações eficaramresponsá-veis pelaBarracaMineira,onde foramoferecidospratostípicos. A festa foi organizada em benefício da Casada Criança e do Adolescente Pe. Livio Donati, institui-ção filantrópica que atende a 200 crianças e adoles-centes carentes de sete a 18 anos de idade. Em outraação, o clube aderiu a uma campanha de vacinação.

RC DEAstorga,PR – Coma colabo-ração daAssociaçãodasSenhorasde Rotari-anos local,o clubedoou 195livros deliteraturainfanto-juvenilpara as bibliotecas de duas escolas públicas domunicípio.

RC DE Londrina-Higienópolis, PR – Os compa-nheiros homenagearam o Hospital Universitário deLondrina pelos 35 anos de serviços prestados. Emnome do hospital, o diretor superintendente Fran-cisco Eugenio Alves de Souza recebeu um diplomade agradecimento.

D.D.D.D.D. 47204720472047204720RC DE Abaetetuba-Centenário, PA– Em parceria com a ONG Ação deCoração, realizou um mutirão de

saúde nas comunidades dos rios Caripetuba eXingu. Mais de 900 pessoas puderam beneficiar-sede serviços como consultas médicas, odontológicas edoação de medicamentos.

RC DE AnitaGaribaldi, SC– O clube vemtrabalhando emdiversas ações:promoveu umchurrascobeneficente, noSalão ParoquialSanta Bárbara,com o objetivode comprar umaparelho de

surdez para uma moradora do município; e partici-pou de uma campanha de vacinação. Em umaoutra ocasião, integrantes do Rotary Kids local emulheres de rotarianos participaram das Olimpía-das da Apae.

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BRASIL ROTÁRIO 53

Como usar a BRPara que os projetosde seu clube ou dis-trito virem notícia naBrasil Rotário, é fun-damental que as car-tas e e-mails envia-dos à redação inclu-am o nome comple-to do clube, o local ea data onde foramrealizadas as ações eum breve relato so-

bre a importância delas para a comunidade. Não esque-ça de informar o nome completo dos parceiros – clubes,entidades ou empresas do Brasil ou do exterior – quetenham participado dos projetos.

Para que possamos entrar em contato com você no

D.D.D.D.D. 47504750475047504750

caso de qualquer dúvida, forneça também um telefo-ne de contato ou e-mail.

Dê preferência às fotos que demonstrem ação. Asimagens precisam ser coloridas, ter foco e devem estarbem identificadas, trazendo o nome completo de todosos fotografados. Não escreva no verso das fotografias,protegendo-as bem ao enviá-las pelo correio. Quandoo evento for muito importante, uma boa dica é con-tratar um fotógrafo profissional para fazer a cobertura.

No caso das fotos digitalizadas – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é indispensável que elas tenham pelomenos 300 DPIs de resolução. Não publicamos fotoscom resolução inferior a essa. Salve suas imagens emTIF ou JPG e envie anexos com, no máximo, 1MB.

O nosso e-mail é [email protected] o endereço da revista é Av. Rio Branco, 125 – 18ºandar, CEP: 20040-006, Rio de Janeiro, RJ.

RC DE Cam-pos-SãoSalvador, RJ –Em nome doclube, o casalpresidenteÉlvio da SilvaAraújo eMarilena e ocompanheiroSalvadorMarins entre-

garam uma placa em homenagem à enfermeiraCarmelita Valentim, pelos 50 anos de serviços prestadosà Santa Casa de Misericórdia local.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760

RC DE Tiros ,MG – Com oobjetivo de ar-recadar fundospara a constru-ção da sede daApae local, oscompanheirospromoveram o1º Boi no Role-te. O evento re-cebeu mais de700 participantes. Em uma outra ação, o clube adquiriumais cinco cadeiras de banho para aumentar seu Bancode Cadeiras de Rodas.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770RC DE AltoTaquari, MT –Recebeu a VisitaOficial do casalgovernadorJohannesKasbergen eLourdinha, queassistiu a umaapresentação docoral infantil do

projeto Aplausus. O casal também conheceu o projetoBom de Bola, Bom de Escola, mantido em parceria coma prefeitura municipal e que beneficia meninos de seis a14 anos de idade. Os companheiros vêm desenvolvendomais ações: continuando o projeto Adote uma Árvore,em parceria com a prefeitura e com a EmpresaMatogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural,completaram 238 árvores plantadas em mutirão; e, coma parceria da Casa da Amizade e do Interact Club locais,faz visitas mensais a salas de aulas, organizando bingospedagógicos e entregando prêmios e cestas básicas paraincentivar a alfabetização de adultos.

D.D.D.D.D. 47804780478047804780RC DE

Uruguaiana-Santana Velha,

RS – Viabilizou,junto à escola de

informáticaSolution, a doação

de bolsas deestudos para dez

alunos da comuni-dade carente.

D.D.D.D.D. 47604760476047604760RC DE Várzea da Palma, MG – O clube realizaações em benefício do Núcleo Integrado de Educa-ção Rural, como a doação de uma marcenaria, paraque os alunos, provenientes de famílias carentes,possam aprender uma atividade profissional. A ins-tituição recebe os estudantes em período integral eoferece alimentação, material escolar, atendimentopedagógico e odontológico.

54 NOVEMBRO DE 2006

S COMPANHEIROS dos 12 clubes da cida-de paranaense de Maringá, além de inte-grantes dos Interact e Rotaract Clubs locais,se uniram para promover a 9ª Mostra de

Profissões, evento anual que pertence ao calendá-rio do distrito. Dez mil estudantes assistiram à de-monstração de 84 profissões de nível superior,técnico e profissionalizante, na mais recente ediçãoda mostra, em que trabalharam cerca de 850 volun-tários, entre rotarianos e profissionais convidados.Foram abordadas tanto carreiras tradicionais, comomedicina, direito e administração, como as mais re-centes, a exemplo de moda, automação industrial ewebdesign. A mostra recebeu o apoio do CentroUniversitário de Maringá, Núcleo Regional de Edu-cação do Estado do Paraná e Transporte ColetivoCidade Canção.

A Mostra de Profissões nasceu há nove anos, apartir de visitas de companheiros a escolas do muni-cípio, e pretende auxiliar os jovens no momento daescolha profissional. O objetivo do evento é permi-tir que estudantes do ensino médio conheçam me-lhor as profissões, por meio de visitas a estandes ousalas de aula e contato direto com profissionais, queesclarecem dúvidas sobre a formação, o dia-a-diada profissão e as perspectivas da carreira.

Maringá recebe9ªMostra deProfissõesEvento organizado pelos12 RCs do municípioreuniu dez mil estudantes

A MOSTRA abordou profissões de nívelsuperior, técnico e profissionalizante

NOS ESTANDES,os estudantes

puderam estarem contato com

profissionais

O EVENTO foi organizada pela família rotária de Maringá

OS ESTUDANTEStambém participaramde atividades em salasde aula

O

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 55BRASIL ROTÁRIO

55

Faça sua doação à Fundação Rotária do BrasilFaça sua doação à Fundação Rotária do Brasil

D.D.D.D.D. 43104310431043104310

AGRACIADA:IRIANA MariaTorrezan Lopes,mulher do ex-presidente do RCde Saltinho, SP,Edison DivinoLopes.ENTREGUE POR:presidente JoséLuiz de Azevedo.

D.D.D.D.D. 44204420442044204420

AGRACIADA:EMILIANACamargoSiqueira, compa-nheira do RC deSão Paulo-Novede Julho, SP,ladeada pela ex-presidente Maria

Magnólia Pretoni e pelo EGD Roberto Herrera.

AGRACIADOS:MARTHA PontesAbdalla, compa-

nheira do RC deSão Paulo-Nove

de Julho, SP, comuma safira, e o

jovem MatheusAlves de

Resende, acom-panhado dos pais,

Claudia e MauroResende, nas presenças da ex-presidente Maria

Magnólia Pretoni e do EGD Roberto Herrera.

AGRACIADOS: PAULOCassab, homenagea-do pela sogra,Marina CalfatConrradi, compa-nheira do RC de SãoPaulo-Nove de Julho,SP, e que recebeuuma safira.ENTREGUE POR: ex-presidente MariaMagnólia Pretoni.

D.D.D.D.D. 44804480448044804480

AGRACIADA:MARLI SolangeGodoy Verdeli,presidente do RCde Lins-Sul, SP.ENTREGUE POR:Israel Verdeli,marido daagraciada esócio do RCde Lins, SP.

AGRACIADO:MARINOBovolentaJunior, compa-nheiro do RC deLins, SP.ENTREGUE POR:presidente JoséCarlosMartinelli.

D.D.D.D.D. 45104510451045104510

AGRACIADO:EMERSON

Bragarolli,sócio do RC deAssis-Norte, SP,

ladeado peloEGD José

Giometti e pelo ex-presidente Ricardo de Maio Bermejo.

D.D.D.D.D. 45204520452045204520

AGRACIADO:IVAN de FreitasMedeiros, presi-dente do RC deCoronelFabriciano, MG.ENTREGUE POR:ex-presidenteElizabeth AnareliPereira.

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Novos Companheiros Paul Harris

56 NOVEMBRO DE 2006

D.D.D.D.D. 45604560456045604560

AGRACIADA:LÚCIA Guima-rães Ferreira,do RC de Piumhi,MG, na presençado presidenteOnício Eustáquiode Melo.

D.D.D.D.D. 45704570457045704570

AGRACIADA: LEILARegina Esposito,

ex-presidente do RCdo Rio de Janeiro-

Recreio dos Bandei-rantes, RJ.

ENTREGUE POR:companheiro Paulo

Magno Areal.

D.D.D.D.D. 45904590459045904590AGRACIADOS: JOSÉ Ruy JunqueiraAndreolli, Cláudio Vital, ArmandoCatalano, José Cesar Baldassin e

Umberto Casassa, nas presenças do governadorAnthony Kasenda e do ex-presidente do RC de São Josédo Rio Pardo-Oeste, SP, Benedito Ribeiro de Arruda Filho.

D.D.D.D.D. 46004600460046004600

AGRACIADO:HIROSHI

Kominami,companheiro

do RC de SãoSebastião, SP,ladeado peloex-presidenteJosé Evanildo

da Silva e pelo presidente Ivan de Carvalho.

AGRACIADO:CLÁUDIOdos Santos,sócio do RCde Taubaté-Jacques Félix,SP.ENTREGUEPOR: ex-presidenteÁlvaroBaptista.

AGRACIA-DO: EDSON

Bicudo,companhei-ro do RC de

Taubaté-JacquesFélix, SP.

ENTREGUEPOR:

prefeitomunicipalRoberto

Peixoto e pelo ex-presidente Álvaro Baptista.

D.D.D.D.D. 46104610461046104610

AGRACIADOS:LIGEIA Benicia deAlmeida Stivanin,ex-presidente do RCde Cotia-GranjaViana, SP, eHoracioConsolmagno,

presidente do clube, com uma safira e um título PaulHarris, respectivamente.ENTREGUE POR: ex-presidente Cláudio Antonio da Silva.

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADO:EDSON Otani,sócio do RC deMaringá-Colombo,PR, na companhiada mulher, Suzy.ENTREGUE POR:EGD WilsonIsolani.

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Novos Companheiros Paul Harris

BRASIL ROTÁRIO 57

D.D.D.D.D. 46304630463046304630

AGRACIADO:WANDERLEIBagon, sócio do RCde Maringá-Colombo, PR, nacompanhia damulher, Marcia.ENTREGUE POR:Victor Ferreyra, doRC de Ciudad delEste, Paraguai(D.4840).

AGRACIADO:MARCOAntonio

Fonseca, doRC de

Maringá-Colombo, PR,

na compa-nhia damulher,

Janaina.ENTREGUE

POR: governador assistente Paulo Valério.

AGRACIADO:DINOCostacurta,companheiro doRC de Maringá-Colombo, PR,com uma safira.ENTREGUE POR:EGD Nery Simm.

AGRACIADO:ANDRÉ LuisSiqueiraAlves, sócio doRC de Maringá-Colombo, PR,com umasafira.ENTREGUEPOR: casal EGDJoão MarinMecchia eIvonete.

D.D.D.D.D. 46704670467046704670

AGRACIADO: CLAIRde Azeredo, com-panheiro do RC dePorto Alegre-Sarandi, RS.

AGRACIADO: LAURODassow, sócio do RC de

Campo Bom, RS.ENTREGUE POR: Gundula,

mulher do agraciado.

AGRACIADA: LORENI Feistler, ex-presidente do RC de Ca-noas-Integração, RS, nas presenças dos companheiros JoséMadeira, Manoel Serafim, Jairo Viegas e José Carlos Freitas.

D.D.D.D.D. 47704770477047704770AGRACIADOS: MARISA Helena deGregório Faria e Ernesto Antonio daCunha Juliano, este, sócio do RC de

Uberaba-Norte, MG, nas companhias de seus respectivoscônjuges, o também companheiro Reginério Soares deFaria e Lídia Borges Juliano, além do casal EGD JoãoBatista Naves e Lucimar.

58 NOVEMBRO DE 2006

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Senhoras em Ação

AS SENHORAS da Casa da Amizade de Paranaguá,

PR(D.4730) organizaram um brechó e uma feira de importa-

dos, em benefício do Lar das Meninas, casa de passagem

que abriga 22 meninas carentes no município.

A CADA dois meses, a Casa da Amizade das

Senhoras dos Rotarianos de Campos, RJ(D.4750)

distribui 50 enxovais para gestantes carentes.

AS SENHORAS da Casa da Amizade

de Goiânia, GO(D.4530) repassaram

para a Escola Rotary alimentos doados

pelo rotariano Otaviano de Oliveira e

sua mulher, Maria, integrante da Casa

da Amizade.

TODA SEMANA, as senhoras da Casa da Amizade de Santa Rita, GO,

e Alto Araguaia, MT(D.4770) realizam atividades de lazer com as

vovós do Grupo da Melhor Idade.

AS INTEGRANTES da

Casa da Amizade de

Franca-Sul, SP(D.4540)

promoveram a 3ª Noite

do Caldo e destinaram a

renda obtida com o

evento à construção da

cozinha da Chácara

Sorriso.

SaudadesSaudades

José Miguel de Araújo, sócio do Rotary Club deArcoverde, PE (D. 4500)

� � �

Ermelinda Garcia Simon, sócia do Rotary Club deVera Cruz, SP (D. 4510)

� � �

Joaquim Machado Mendes, sócio honorário do RotaryClub de Elói Mendes, MG (D. 4560)

� � �

Délio Pereira Passos, sócio honorário do Rotary Clubdo Rio de Janeiro, RJ (D. 4570)

� � �

Jarbas Anacleto Porto, dermatologista, sócio do RotaryClub de Copacabana, RJ (D. 4570)

� � �

Luigi Carlo Fioravanti, ex-governador do distrito 4650

� � �

Paulo David de Souza, do Rotary Club de Blumenau-Oeste, SC (D. 4650)

Orlando Jorge Degrazia, ex-governador do distrito 4680

� � �

EDRI Jorge Aletta de Sylvas, sócio do Rotary Club de Rosa-rio-Oeste, Argentina (D. 4880)

BRASIL ROTÁRIO 59

☺☺☺☺☺Um chinês entra numbar na América do Nor-te, tarde da noite, e en-contra Steven Spielberg.Fã incondicional dogrande d i re tor, e lepede um autógrafo.

Em vez disso, Spiel-berg o esbofeteia e diz:

– Vocês, chineses,bombardearam PearlHarbour, caia fora da-qui!

O chinês, atônito, res-ponde:

– Não fomos nós e,sim, os japoneses.

– Chineses, japone-ses, povo de Formosa,vocês são todos iguais – replicouSpielberg.

O chinês, à guisa de resposta,aplicou-lhe uma tapona e disse:

– Você afundou o Titanic. An-tepassados meus estavam naquelenavio.

Spielberg, surpreso, replicou:– Foi um iceberg que afundou

o navio, e não eu.E o chinês encerrou o papo:– Iceberg, Spielberg, Carlsberg,

é tudo a mesma coisa.

☺☺☺☺☺A amiga da mãe de Mariazinhaentrou na casa da Mariazinha esentou-se à mesa para lanchar.Mariazinha não parava de olharpor debaixo da mesa. Curiosa, aamiga de sua mãe perguntou:

– Mariazinha, por que você ficaolhando debaixo da mesa?

E a menina respondeu:– É que a minha mãe disse que

você tem pé-de-galinha, mas euainda não consegui ver.

☺☺☺☺☺Um menino pega o telefone eliga para o açougueiro:

– Bom dia! O senhor tem cabe-ça de porco?

– Tenho sim – disse o açougueiro.– Tem também rabo de porco?– Sim.– E barriga de porco?– Claro.– Tem focinho de porco? – per-

guntou o menino.– Sim.

– E pata de porco, o senhor tem?– Sim.– Puxa! – exclamou o menino. O

senhor deve ser muito feio, hein?

☺☺☺☺☺A mãe chegou para o filho e disse:– Meu filho, vá à feira e veja se o

seu Manoel tem um pé de alface.E o filho foi. Logo, logo, ele voltou

de mãos vazias. A mãe estranhou eperguntou:

– Ele não tinha pés de alface?O filho respondeu:– Não sei, porque ele estava usan-

do sapatos!

☺☺☺☺☺– Pai, eu estava andando pelo matoe vi uma cobra, mas nem me assusteipois sabia que ela era filhote!

– E como você sabia disso, meu fi-lho?

– É que ela estava brincando comum chocalho!

☺☺☺☺☺Um menininho guloso foi em umafesta e comeu muita batatinha. Claroque ele ficou passando mal. Verde ecom muita vontade de vomitar, eledisse para seu coleguinha:

– Ugh, estou passando mal.O coleguinha respondeu:– Vá ao banheiro e enfie o dedo

na garganta, aí você põe tudo para forae melhora.

Ao que o garotinho guloso disse:– Ora, se ainda coubesse alguma

coisa na minha garganta, eu comeriamais batatinhas.

☺☺☺☺☺ Eram dois irmãos muito leva-dos, um de 10 e outro de 8 anos.A mãe deles já sabia que qual-quer travessura que acontecessena cidade em que moravam eraculpa deles.

Um dia, ela descobriu que umpadre com fama de disciplinar me-ninos levados estava na cidade. Nodia seguinte, mandou que o filhomais novo fosse ver o tal padre.Logo que o menino entrou na igre-ja, o padre perguntou:

– Minha criança, onde está Deus?O menino ficou ali, parado sem

dizer nada.– Onde está Deus? – repetiu o

padre, em um tom mais sério.Nisso, o menino saiu corren-

do da igreja, foi para casa e seescondeu debaixo da cama. Aoencontrá-lo ali, o irmão mais ve-lho perguntou:

– O que houve?– Puxa, agora estamos mesmo

encrencados! Deus sumiu e estãoachando que a culpa é nossa!

☺☺☺☺☺ Joãozinho, fanático por futebol,estava jogando bola com os colegui-nhas, quando sua mãe chega cor-rendo:

– João, corre rápido lá em casaque o teu pai caiu na área.

E o Joãozinho:– Péra aí, mãe! Na área é pê-

nalti!Extraídas da internet.

60 NOVEMBRO DE 2006

Coluna do chairmanda Fundação Rotária

A chave mestrada Fundação

Quando o assunto é a Fundação Rotária, costumamos falarem números: centenas de projetos, milhares de bolsis-

tas, centenas de milhões de dólares alocados em programas,bilhões de crianças imunizadas contra a pólio. Mas esses mi-lhões de dólares não caem do céu, nem estas 2,5 bilhões decrianças poderiam se vacinar por conta própria.

Os números podem até ilustrar um fato, mas é importantelembrar que os rotarianos são os empreendedores de tudo isso.Eles têm sido, e continuarão sendo, a chave mestra da Funda-ção Rotária. Graças à generosidade dos rotarianos em relaçãoao seu tempo e ao seu dinheiro, a Fundação alcançou resulta-dos extraordinários. Com mais de US$ 2 bilhões empregadosno financiamento de programas educacionais e humanitários, econtribuições de mais de US$ 600 milhões somente para oprograma Polio Plus, a Fundação Rotária e seus programas me-lhoraram e salvaram a vida de milhões de pessoas.

Em nome do Conselho de Curadores da Fundação Rotária,eu saúdo você, rotariano, neste mês dedicado à nossa entida-de. Assim como você, todos os rotarianos são os talentososartesãos que realizam este belo trabalho.

LUIS VICENTE GIAYEPRI e presidente do Conselho de Curadores

da Fundação Rotária

O COMPANHEI-RO Josias Inácio deLoyola foi um dosfundadores do RCde Montes Claros, MG(D.4760) em de-zembro de 1945. Aos 90 anos de ida-de, ele ainda participa ativamente dasatividades do clube.

O EGDAntônio

Parissi, sóciodo RC de

Porto Alegre-Indepedên-

cia, RS(D.4680) no

momentoem que

recebeu dasmãos da

presidentedo clube, Alice Polacchini, uma placa em homenagemaos seus 51 anos de rotarismo. Parissi tem freqüência

100%, é companheiro Paul Harris e já representoupresidentes do RI em conferências distritais.

O EDRI José Alfredo Pretoni, sóciodo Rotary Club de São Paulo-Sul,SP(D.4420) foi convidado para fazerparte do President Elect’s AdvisoryCommittee e do OrganizingCommittee for the Rotary WorldPeace Symposium da ConvençãoInternacional de Salt Lake City.

Rotarianos do BrasilRotarianos do BrasilRotarianos do BrasilRotarianos do BrasilRotarianos do Brasil

em destaque no RIem destaque no RIem destaque no RIem destaque no RIem destaque no RI

Rodrigo

Companheiro, se você tem 50 anos de Rotaryou mais, envie sua foto para a Brasil Rotário

■ E-mail: [email protected]ço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18º andarCentro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006