brasil - movimento operário - breve resumo

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  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    1/32

    1871 Brasil

    Dos 3.390.000 imigrantes que entraram no Brasil entre

    1871 e 1920, os italianos constituam mais 1.373.000.Os portugueses , 901.000 e os espanhis, 500.000. (Maram, 1979, 13)

    1883 Curitiba PRSociedade Protetora dos Operrios (Beneficente)Fundada em 28/1/1883

    (Arajo, Cardoso,1992, 149 e 160)

    1884 Curitiba PRSociedade Recreativa Beneficente dos OperrioAlemes

    (Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1887 Antonina Jornal O Labor (1 de Maio) (Arajo, Cardoso,1992, 109 e 149)

    1889 Curitiba PR Congresso Operrio(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1889 Santos Greve no Porto (Silva, 2003, 176)

    1889 Santos

    Durante a greve dos estivadores os cnsules dePortugal e Espanha foram convocados para acalmar osgrevistas e, tal como noticiado, fizeram ver aos seuspatrcios a inconvenincia do modo porque estavamprocedendo.. (Maram, 1979, 17)

    1889 Unio dos Operrios em Engenho de Dentro (Maram, 1979, 106)

    1890 Rio de Janeiro

    Ao participarem das eleies para a Assemblia

    Constituinte os candidatos socialistas no logram exito. (Maram, 1979, 104)

    1890 Rio de Janeiro DF

    O Censo de 1890 encontrou 19.011 estrangeiros namanufatura, equivalentes a 39% de um total de 48.661

    operrios. (Maram, 1979, 18)

    1890 Rio de Janeiro DFNas atividades de artesanato equivaliam a 40% da forade trabalho, No transporte rodovirio, a 54%. (Maram, 1979, 18)

    1890 So Paulo Unio dos Trabalhadores Grficos (Maram, 1979, 29)

    1890 Palmeira PR Colnia Ceclia

    (Arajo, Cardoso,1992, 40) e (Maram,

    1979, 89)

    1890 Curitiba PR Partido Operrio do Paran (Social Democrata?)(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1890 Curitiba PRClube Operrio

    (Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1890 Curitiba PR Sociedade Guiseppe Garibaldi(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1890 Curitiba PR Sociedade Protetora dos Operrios empossa Diretoria(Arajo, Cardoso,1992, 160)

    1890 Santos

    Desde f ins do Sculo XIX, os trabalhadoresamontoavam-se em casas de cmodos, chegando aexistir 771 cortios em 1890, postos abaixo um a umpouco tempo depois. (Silva, 2003, 67)

    Segundo o Prefeito Belmiro Ribeiro, a populaoproletria que neles habitava teve de espalhar-se paralugares mais afastados, nos quais edificavam

    habitaes de madeira. (Silva, 2003, 67)

    1890 Rio de Janeiro

    Por influncia dos socialdemocratas o Cdigo Penal ligeiramente atenuado quanto a Lei de Greve. (Maram, 1979, 105)

    1890 Rio de Janeiro

    Estimava-se que o trabalhador mdio no RJ trabalhando6 dias por semana, poderia perceber no mximo96$000 por ms,

    (Maram, 1979, 104 e

    119)

    e o salrio mnimo necessrio para cobrir as despesasde alimentao, vesturio, moradia e as despesaseventuais de uma famlia de 4 pessoas era de 103$000.

    1891 Santos Maio Greve dos Estivadores (Maram, 1979, 105)

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    1891 Rio de Janeiro

    Novembro Greve dos Trabalhadores da Central doBrasil (Maram, 1979, 105)

    1892 Rio de Janeiro

    Organizao do Congresso Operrio Nacional,organizao socialdemocrata.

    (Maram, 1979, 104 e

    105)

    1892 So Paulo Heitor Marchini, militante anarquista, atua em SP. (Maram, 1979, 30)

    1892 Curitiba PR Jornal A Voz do Povo (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992, 47 e 149)

    1892 Curitiba PR Jornal XX Settembre (Anarquista)

    (Arajo, Cardoso,

    1992,42 e 149)

    1892 Paranagu Greve dos Ferrovirios(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1892 Curitiba PR Sociedade Dante Alighieri(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1893 Curitiba PR Jornal Il Lavoratore (Anarquista)(Arajo, Cardoso,1992,42 e 149)

    1893 So Paulo

    Segundo o censo de 1893 realizado na capital de SoPaulo, os estrangeiros constituiam 54,6% da populaototal e um ndice ainda maior da fora de trabalho. (Maram, 1979, 15)

    1893 So Paulo

    Dos 10.241 trabalhadores classificados como artesos(os operrios de Construo Civil devem ter sidoincludos nessa categoria) 85,5% nasceram no exterior. (Maram, 1979, 15)

    1893 So Paulo

    Na manufatura , 79% eram imigrantes; nos transportes esetores afins, 81%, no comrcio, 71,6%. Excluindo aspesquisas no setor agrcola, os estrangeiros constituiam71,2% da fora de trabalho total da cidade.

    (Maram, 1979, 15 e

    16)

    1894 Curitiba PR

    Sociedade Protetora dos Operrios (Beneficente)empossa Diretoria Provisria. Cinco scios tb soencarregados de analisar as contas.

    (Arajo, Cardoso,1992, 161)

    1895 Santos Criao do Centro Socialista de Santos (reformista) (Maram, 1979, 109)

    1895 Santos Jornal A Questo Social (socialdemocrata) (Maram, 1979, 109)

    O Mdico bahiano Vicente de Souza um dos

    colaboradores do Jornal A Questo Social.(Maram, 1979, 110)

    1896 Santos O Centro Socialista criou o Partido Operrio Socialista. (Maram, 1979, 109)

    1896 Curitiba PRJornal Gazeta Postal - rgo dos Empregados noCorreio.

    (Arajo, Cardoso,1992, 50)

    1896 Curitiba PR Jornal Primeiro de Maio (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992, 47, 109 e 149)

    1896 Curitiba PRSociedade Beneficente dos Trabalhadores de Herva-Mate

    (Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1896 Paranagu Clube Operrio Recreativo e Beneficente(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1897 Santos Greve dos Estivadores do Porto.(Silva, 2003, 144 e

    175)

    1898 Curitiba PRSociedade Protetora dos Operrios comemora o 15aniversrio.

    (Silva, 2003, 144 e

    161)

    1899 Curitiba PR Jornal Il Dirito (Anarquista) Circula at 1902(Arajo, Cardoso,1992, 42 e 149)

    1899 Curitiba PR Grupo Germinal, socialist-anrquico(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1899 Curitiba PRJornal Oito de Dezembro - Ligado ao Empregados noComrcio

    (Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1899 Curitiba PR Clube Beneficente 13 de maio(Arajo, Cardoso,1992, 149)

    1899 Curitiba PR Associao Curitibana dos Empregados do Comrcio(Arajo, Cardoso,1992, 150)

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    1899 Curitiba PR Sociedade Beneficente Cervantes(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1900 Curitiba PR

    O Jornal Il Dirito publica edio dedicada sobre o 1

    de Maio.(Arajo, Cardoso,1992, 109)

    1900 Curitiba PR Greve na Empresa de Saneamento(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1900 Santos

    A taxa de crescimento de Santos entre 1886 e 1900 foi

    de 223%. (Silva, 2003, 62)

    1900 Rio de Janeiro Greve dos Cocheiros (Maram, 1979, 37)

    1900 So Paulo SPCriao do Jornal Avanti de tendncia socialdemocrata (Maram, 1979, 109)

    1901 So Paulo

    O Operriado txtil foi o responsvel por 26 das 75greves na capital deSo Paulo entre os anos de 1901 e1914. (Maram, 1979, 54)

    em ternos estaduais, foi responsvel por 39 das 108greves ocorridas noperodo, seguidas por outras 9greves da indstria de transformao de alimentos. (Maram, 1979, 54)

    1901 Curitiba PR Jornal Electra (Anticlerical)(Arajo, Cardoso,1992, 43 e 150)

    1901 Curitiba PR Greve dos Ferrovirios(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1901 Curitiba PR Liga Anticlerical Paranaense (Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1901 So Paulo

    Estudo de 1901, sobre a indstria do Estado de SoPaulo, Antnio Francisco Bandeira calculou quesomente 10% dos operrios industriais eram brasileiros. (Maram, 1979, 16)

    1902 Rio de Janeiro Unio Auxiliadora dos Artistas Sapateiros (Maram, 1979, 127)

    1902 Rio de Janeiro Greve dos Sapateiros da Bordallo & Cia. (Maram, 1979, 127)

    1902 Rio de Janeiro

    Assim que Bordallo entrou em acordo com seus

    empregados a Unio estabeleceu um programa desalrios minimos a ser obedecido por toda a indstria decalados e conduziu os sapateiros a uma srie deparalisaes.

    (Maram, 1979, 127 e

    128)

    Fevereiro de 1903 Os industriais do calado aceitamas disposies da Unio no sem antes tentar anular osacordo e fechar o Sindicato Operrio. (Maram, 1979, 128)

    1902 So Paulo Maio/Junho 2 Congresso Socialista (Maram, 1979, 109)

    O Congresso criou um Partido Socialista Brasileiro (Maram, 1979, 109)

    1902 Rio de Janeiro DFA Cmara dos Deputados inicia os debates sobre a Leidas Deportaes efetivada em 1907. (Maram, 1979, 41)

    1902 Santos

    No ramo txtil, a principal firma empregadora era aCompanhia Santista de Tecelagem, fundada em 1902. (Silva, 2003, 223)

    Em 1912, mantinha em seu quadro 480 operrios (emsua maioria mulheres), embora contratasse grande

    nmero de costureiras de sacaria que realizavamtrabalho em seu prprio domiclio. (Silva, 2003, 223)

    1902 Curitiba PR Jornal Azorrague (Anticlerical)(Arajo, Cardoso,1992, 43 e 150)

    1902 Curitiba PR Greve Fbrica de Beneficiamento de Erva-mate(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1902 Curitiba PR

    Jornal A Emancipao (Socialdemocrata) 1

    nmero pblicado no primeiro de maio, seguindo

    mensalmente at 1903.(Arajo, Cardoso,1992, 29, 47 e 150)

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    1902 Curitiba PR Liga Internacional dos Filhos do Trabalho(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1902 Ponta Grossa Jornal Onze de Novembro (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992,47 e 150)

    1902

    O Jornal Onze de Novembro traz o manifesto do Partido

    Socialista Brasileiro e as representaes dos Estadosno 2 Congresso Socialista Brasileiro.

    (Arajo, Cardoso,1992,47)

    1902 Ponta Grossa Circulo Socialista Internacional Napoleone Amadio(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1902 Ponta Grossa Crculo Socialista Leon Tolstoi(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1902 Brasil

    Entre 1902 e 1905 Socialistas e Anarquistas trabalham

    juntos na formao da Federao dos Operrios emFbricas de Tecidos do RJ, Sindicato do Grficos eChapeleiros. (Maram, 1979, 89)

    1902 Brasil

    Nessa esteira tambm se encontram algumasFederaes estaduais onde o trabalho at 1906 semantm prximo entre Anarquistas e Socialistas. (Maram, 1979, 90)

    1903 Rio de Janeiro

    Criao do Centro Domstico (nos primrdios seguiadireo socialdemocrata), depois Centro Cosmopolita. (Maram, 1979, 105)

    1903 Rio de Janeiro

    Abril Os dirigentes sindicais reunem-se no Centro dasClasses Operria para discutir os plano do Primeiro deMaio. (Maram, 1979, 106)

    1903 Rio de Janeiro

    Junho Greve dos empregados da manuteno daCompanhia Novo Lloyd Brasieiro. (Maram, 1979, 111)

    1903 Rio de Janeiro Federao dos Operrios em Fbricas de Tecidos (Maram, 1979, 55)

    1903 Rio de Janeiro Greve Geral (Maram, 1979, 54)

    Agosto FOFT deflagra a Greve Geral pela jornada de8 horas e aumento salarial de 40% (Maram, 1979, 55)

    O empresariado efetua com apoio da policia demissesem massa, obviamente aps conseguir dividir o

    movimento cedendo na jornada de nove (9) horas ecom um misero aumento. (Maram, 1979, 55)

    O Sindicato Operrio dos Txteis iria ser reabertosomente em 1908 diante da brutal represso policial. (Maram, 1979, 55)

    Os Sapateiros esto entre as categorias que aderem aGreve Geral. (Maram, 1979, 128)

    Pintores, grficos, chapeleiros, estivadores, entre outrosaderem ao movimento paredista geral. (Maram, 1979, 128)

    O movimento intersindical teve dificuldade em manter a

    Greve Geral em face a reao policial. (Maram, 1979, 128)

    1903 Rio de Janeiro

    Unio dos Operrios Estivadores do Rio de Janeiro, delinha reformista. (Silva, 2003, 263)

    1903 Ponta GrossaJornal O Jubileu Operrio (Socialdemocrata)- Nmeronico alusivo ao 1 de Maio.

    (Arajo, Cardoso,1992, 48 e 150)

    1903 Paranagu Sociedade dos Operrios(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1903 Jornal Nove de Janeiro(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1903 Curitiba PR Jornal A Voz do Dever (Anarquista)(Arajo, Cardoso,1992, 43 e 150)

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    1904 Rio de Janeiro

    A forte represso policial verificada durante a GreveGeral de Agosto de 1903 leva os Sindicatos ativistas a

    criar a Federao das Classes Operrias. (Maram, 1979, 128)

    A FORA enviou ao RJ uma delegao de operrios paraestimular a causa e assinar acordos de cooperaoreciproca. (Gazeta de Notcias, 23 de outubro de 1904,pg. 2) (Maram, 1979, 128)

    1904 Brasil

    Categorias como Grficos e Chapeleiros formam laoscom seus pares de outros Estados e tambm trabalhamna formao de Ligas Operrias como exemplo citamoscidades do interior de So Paulo. (Maram, 1979, 128)

    1904 Rio de Janeiro

    As entidades operrias (mesmos as reformistas) estoempenhadas em impedir a lei de vacinaocompulsria. (Maram, 1979,111)

    1904 Rio de Janeiro

    14 de novembro Revolta popular contra a Lei deVacinao Compulsria. (Maram, 1979, 112)

    1904 Santos

    Sociedade Primeiro de Maio, formada por pedreiros,carpinteiros, pintores, canteiros e serventes.

    (Silva, 2003, 59) e

    (Maram, 1979,52)

    1904 Curitiba PR

    Jornal 14 de julho Anticlerical Publicado pelo grupo

    Homens Livres

    (Arajo, Cardoso,

    1992, 44 e 150)

    1904 Paranagu Greve dos Carroceiros(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1904 Curitiba PR Grupo Homens Livres(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1904 Curitiba PR Jornal O Despertar (Anarquista e Anticlerical)(Arajo, Cardoso,1992, 44 e 150)

    1904 Santos Internacional Unio dos Operrios (Maram, 1979, 128)

    1905 Santos Greve dos Estivadores do Porto.(Silva, 2003, 144) e

    (Maram, 1979, 128)

    Foram 27 dias de paralisao, resultando na priso decentenas de operrios. (Maram, 1979, 128)

    1905 Rio de Janeiro

    Os Maritimos vinham desenvolvendo movimento quereivindicava aumento salarial. (Maram, 1979, 128)

    1905 Curitiba PR Jornal A Vanguarda (Anticlerical)(Arajo, Cardoso,1992, 44 e 150)

    Juntamente com A Plebe de So Paulo, A Vanguardanoticiava as deportaes de trabalhadores para MatoGrosso.

    (Arajo, Cardoso,1992, 87)

    1905 PiraConflitos com operrios da Estrada de Ferro So Paulo-Rio Grande

    (Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1905 Curitiba PR Sociedade Beneficente dos Operrios do Batel(Arajo, Cardoso,1992, 150)

    1905 Curitiba PR Liga dos Sapateiros(Arajo, Cardoso,1992, 111 e 151)

    1905 Curitiba PR Centro da Mocidade Livre-pensadora(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1905 Curitiba PR Crculo Filodramtico Ibsen(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1905 So PauloJornal A Terra Livre - comeou a ser eidtado em SoPaulo (Maram, 1979, 77)

    1906 Rio de Janeiro Greve dos Trabalhadores do Porto (Maram, 1979, 129)

    1906 Rio de Janeiro

    Os Socialdemocratas tentam criar a Unio Geral dosTrabalhadores no Brasil. (Maram, 1979, 107)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1906 Rio de Janeiro

    No primeiro Congresso Operrio Brasileiro, seusparticipantes chegaram concluso de que o sindicatode ofcio exclusivo no era o meio mais eficiente deorganizao, recomendando a formaao de sindicatospor ramo.

    (Silva, 2003, 59) e

    (Maram, 1979,90)

    1906 Rio de Janeiro

    JornalO Paizde1de Maio de 1906:O Brasil era 'um

    pas novo, sempredisposies, livre e orgulhoso desuas liberdades, onde aindano existemorganizaescapitalistas poderosas nem uma nica classe poderosa. (Maram, 1979, 60)

    1906 Rio de Janeiro

    A ClasseOperria auto-organizada, procura defender-se livre e calmamente, sem inteveno dasautoridades. A grande parte da burguesia, por

    temperamento e doutrina, simpatiza com suasreivindicaes. (Maram, 1979, 60)

    1906 Rio de Janeiro

    Manisfestao de solidariedade no RJ aostrabalhadores em Greve da Cia Paulista. A polciaefetua prises. (Maram, 1979, 107)

    1906 Curitiba PR Jornal O Democrata (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992,48 e 151)

    1906 Curitiba PR Greve dos Sapateiros(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1906 Curitiba PR Federao Operria Paranaense(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1906 Curitiba PR Grmio dos Professores Pblicos do Estado do Paran.(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1906 Curitiba PR Primeira Comemorao do 1 de Maio em Curitiba(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1906 Curitiba PR Sociedade de Defesa da Classe e Resistncia(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1906 Rio Claro Greve da Ferrovia Companhia Paulista (Maram, 1979, 34)

    1905 Rio Claro

    18 de maio imposta a censura aos despachostelegrficos. (Maram, 1979, 34)

    1906 Santos

    Diante da possibilidade de adeso a greve dosferrovirios o Governo Federal decide militarizar o Portode Santos. (Maram, 1979, 34)

    1906 JundiaO Vigrio Catlico emite comunicado contrrio a Grevedos Trabalhadores ferrovirios. (Maram, 1979, 35)

    1906 So Paulo (Estado)

    Durante o transcurso da greve, a polcia invadiu e fechoosSindicatos de So Paulo, Santos, Rio Claro e Jundia. (Maram, 1979, 35)

    1906 So Paulo

    O Jornal A Terra Livre publica matrias sobre aRevoluo Russa bem como se engaja na arrecadaode valores. (Maram, 1979, 87)

    1907 Brasil

    Lei das Expulses (Antes da lei de 1907, expulses deestrangeiros ocorriam debaixo da autoridade dedecretos especiais ou de poderes concedidos ao

    governo pelo Cdigo Penal de 1890.)(Maram, 1979, 39 e

    41)

    1907 Santos

    Pedreiros, pintores e carpinteiros conquistam a jornada

    de 8 horas, aps dez dias de greve.(Silva, 2003, 53) e

    (Maram, 1979, 52)

    1907 Santos

    Logo aps a greve criado o Sindicato dos Pedreiros,Carpinteiros, Pintores e Serventes (Silva, 2003, 239)

    1907 Santos

    FOLS Federao Operria Local de Santos sindicalismo de ao direta alicerado em organizaesfederativas. (19/07/1907)

    (Silva, 2003, 60 e

    239) e (Maram,

    1979, 52)

    1907 So Paulo Greve Construo Civil pela jornada de 8 horas (Maram, 1979, 52)

    1907 So PauloSo criados sindicatos pelos pintores, marmoristas ecanteiros. (Maram, 1979, 52)

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    1907 So Paulo Maio Greve Geral Os txteis aderem a greve.(Maram, 1979, 55,

    91 e 129)

    O Jornal do Comrcio de SP, de linha conservadora, tbdenunciava os abusos policiais contra os grevistas. (Maram, 1979, 55)

    O Jornal do Comrcio de SP, tambm denunciou ainvaso policial a Federao Operria de So Paulo. (Maram, 1979, 55)

    Mediante presso da indstria txtil o jornais deixavamde divulgar os fatos relativos a Greve Geral. (Maram, 1979, 56)

    Os trabalhadores da Construo Civil obtem vitria coma Greve Geral; (Maram, 1979, 56)

    Os Operrios txteis so derrotados em suasdemandas. (Maram, 1979, 56)

    1907 Brasil Deportao de Operrios que lutavam por seus direitos. (Maram, 1979, 129)

    1907 Curitiba PRJornal O Combate - com a participao de GigiDamiani - Anticlerical

    (Arajo, Cardoso,1992, 45 e 151)

    1907 Curitiba PR 1 Congresso Operrio Estadual do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Curitiba PR Unio Grfica

    (Arajo, Cardoso,

    1992, 151)

    1907 Morretes Sociedade Protetora dos Operrios de Morretes(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Sociedade dos Padeiros(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Morretes Clube Operrio(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Ponta Grossa Liga Operria Pontagrossense(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Antonina Clube Operrio(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Curitiba PR Clube Filodramtico(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Curitiba PR Sociedade Beneficente da gua Verde(Arajo, Cardoso,1992, 151)

    1907 Unio dos Alfaiates(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1907 Curitiba PRNo Teatro Guaira realizada atividade relativa ao dia 1de Maio

    (Arajo, Cardoso,1992, 29 e 111)

    1907 Rio de Janeiro Greve dos Trabalhadores do Porto (Maram, 1979, 129)

    1908 Brasil

    A recesso leva o desemprego urbano para milhares detrabalhadores. (Maram, 1979, 129)

    1908 Brasil

    Livro O Socialismo no Brasil - Antnio Piccarolo(socialdemocrata). (Maram, 1979, 110)

    1908 Rio de Janeiro DF

    Conflitos entre trabalhadores do Porto leva a morte deum deles e trs resultam feridos. As desavenasinternas levam a praticamente extinguir a Sociedade de

    Resistncia dos Trabalhadores em Trapiches e Caf. (Maram, 1979, 31)

    1908 Rio de Janeiro DF Fundao do Sindicato dos Pintores (Maram, 1979, 31)

    1908 Santos

    A CDS (Companhia Docas de Santos) passou aexecutar todo o servio de transporte de caf no interiordo porto. (Silva, 2003, 175)

    1908 Santos Greve no Porto pela jornada de 8 horas ?(Silva, 2003, 177) e

    (Maram, 1979, 130)

    Em 21 de setembro de 1908 a Greve do Porto segeneralisa pela cidade. (Maram, 1979, 130)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    8/32

    A FOSP chama pela Greve Geral de Protesto, mas

    encontra dificuldade em mobilizar. (Maram, 1979, 130)

    A forte represso policial e militar (marinha e exrcito)nas ruas e Porto de Santos, pe fim a Greve. (Maram, 1979, 130)

    1908 Curitiba PR Jornal O Escalpello rgo do Centro Livre-pensador(Arajo, Cardoso,1992, 45 e 152)

    1908

    Greve dos Trabalhadores da Estrada So Paulo-Rio

    Grande

    (Arajo, Cardoso,

    1992,152)

    1908 Curitiba PR Liga Operria 1 de Maio(Arajo, Cardoso,1992, 29 e 152)

    1908 Ponta Grossa Centro Livre-pensador(Arajo, Cardoso,1992, 72 e 152)

    1908 So Paulo Congresso Operrio Estadual (Maram, 1979, 91)

    1908 Rio de Janeiro Estava em curso Campanha Anti-Militarista (Maram, 1979, 91)

    1908 Rio de Janeiro DFManisfestao reune 5.000 pessoas (o objetivo eradeflagrar Greve Geral, mas parece que no evoluiu?). (Maram, 1979, 91)

    1909 Santos

    Mesmo aps a dura represso verificada no ano de1908 os trabalhadores das docas decidemunilateralmente no trabalhar no dia Primeiro de Maio de1909. (Maram, 1979, 130)

    1909 Rio de Janeiro

    O Jornal 'O Operrio de linha anti-clerical passa a darapoioa Candidatura do Partido Republicano. (Maram, 1979, 108)

    1909 Rio de Janeiro DFGreve dos Trabalhadores na Fbrica de TecidosConfiana (Maram, 1979, 35)

    1909 Rio de Janeiro DF

    O simples fato dos trabalhadores paralisarem foi motivo

    para a polcia invadir o Sindicato dos Trabalhadores emFbricas de Tecidos em Vila Isabel.

    (Maram, 1979, 3,

    87)

    1909 Rio de Janeiro

    O reprterdo Correio da Manh que denunciara os fatostb era preso no dia seguinte no interior da Sede do

    Sindicato dos Trabalhadores, onde novamente mais

    trabalhadores eram presos. (Maram, 1979, 35)

    1909 Rio de Janeiro

    O Sindicato dos Txteis aps o insucesso em greve

    novamente entra em colapso. (Maram, 1979, 55)

    1909 Santos

    Greve dos Calceteiros, pela jornada de 8 horas. O

    Prefeito optou por demitir todos os grevistas. (Silva, 2003, 55)

    1909 Santos

    A adoo da jornada de 8 horas resultou em mais de300 novos empregos. (Silva, 2003, 58)

    1909 Santos

    Os Sindicatos dos Trabalhadores de Construo soformalmente reconhecidos pelos empregadores. (Maram, 1979, 130)

    1909 Santos

    A Sede da FOLS invadida pela polcia, que sequestraseus bens e prende 150 operrios ali reunidos. (Maram, 1979, 130)

    1909 Ponta Grossa Jornal O Anticlerical Defensor do livre pensamento(Arajo, Cardoso,1992, 45 e 152)

    1909 Ponta Grossa Centro Anticlerical

    (Arajo, Cardoso,

    1992, 152)

    1910 Santos

    Para o viajante P. Walle, em 1910, e para A Tribuna de

    Santos, em 1912, os imigrantes constituam a maioriados empregados na CDS. (Maram, 1979, 17)

    1910 Santos

    Greve pelo pagamento do salrio at o dia 5 do msseguinte, promovida pelos Sindicatos ligados aos

    Trabalhadores da Construo Civil.(Silva, 2003, 53) e

    (Maram, 1979, 130)

    1910 Santos

    A renda municipal era cerca de sete vezes superior de1889. (Silva, 2003, 62)

    1910 Curitiba PR Jornal A Bombarda (Anticlerical)(Arajo, Cardoso,1992, 45 e 152)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1910 Curitiba PR Greve dos Alfaiates(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1910 Curitiba PR

    Sociedade dos Condutores de Veculos (cocheiros ecarroceiros).

    (Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1910 Curitiba PR Liga Nacional dos Polacos no Brasil(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1910 So Paulo SPO Jornal A Terra Livre circula seu ltimo nmero emnovembro de 1910. (Maram, 1979, 92)

    1910 Santos A FOLS entra em declinio. (Maram, 1979, 130)

    1911 Curitiba PR Jornal A Batina rgo da Mocidade livre-pensadora(Arajo, Cardoso,1992, 45, 72 e 152)

    1911 Curitiba PR Sociedade Protetora dos Boleeiros(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1911 Ponta Grossa Sociedade Operria Beneficente(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1911 Curitiba PR Centro Grfico Paranaense(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1911 Paranagu Sociedade dos Carroceiros(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1911 So Paulo

    Pesquisa feita na indstrial textil pela Secretaria do

    Trabalho indicou que de 10.204 operrios, em 23fbricas, 7.499 eram extrangeiros, dos quais os italianosconstituiam 6.044, os portugueses 824, os espanis338, sendo os demais de diversas nacionalid (Maram, 1979, 16)

    1911 So Paulo

    Outro estudo realizado pela mesma Secretaria junto indstria de chapus, verificou-se em uma fbrica que94% dos 34 empregados eram imigrantes. Numa outra,

    num quadro de 31 empregados, 20 eram estrangeiros. (Maram, 1979, 16)

    1911 So PauloGreve dos Pedreiros seu insucesso teria levado aodeclinio esse Sindicato.

    (Maram, 1979, 53,

    88)

    1911 So Paulo

    Estudo feito na indstria txtil de So Paulo em 1911mostrou que 72% dos operrios pesquisados em 23

    fbricas eram do sexo feminino, dos quais 30% tinhammenos de 16 anos. (Maram, 1979, 53)

    1911 Rio de Janeiro Greve dos Sapateiros (Maram, 1979, 88)

    1912 Rio de Janeiro

    A Liga dos Operrios do Distrito Federal estavarecebendo patrocinio do Governo, sobretudo com vistas

    a realizao do Congresso Operrio Amarelo. (Maram, 1979, 108)

    1912 So Paulo

    Em Janeiro a Federao Operria invadida pelapolcia s pelo fato de alguns trabalhadortes daConstruo Civil ali se encontrarem reunidos. (Maram, 1979, 36)

    1912 Santos

    Manuel Campos estava em Santos atuando junto a

    organizao dos operrios. (Maram, 1979, 21)

    1912 Jornal A Conquista - Mutualista

    (Arajo, Cardoso,

    1992, 78)

    1912 Curitiba PRJornal O Dever (Socialdemocrata) ligado a categoriacomerciria, prega a reduo da jornada de trabalho.

    (Arajo, Cardoso,1992, 48, 152)

    1912 Paranagu Greve dos Estivadores do Porto de Paranagu(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1912 Antonina Greve dos Barriqueiros(Arajo, Cardoso,1992, 152)

    1912 Paranagu Greve dos Carregadores da Estrada de Ferro(Arajo, Cardoso,1992, 152)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1912 So Paulo

    Nos primeiros anos do sculo , os salrios dostrabalhadores da construo em So Paulo eram maiselevados do que os dos outros setores industriais, oque era beneficiado pela conjuntura de properidade das

    construes. (Silva, 2003, 64)

    Porm, nos dois anos que antecederam a guerra, acrise econmica reduziu os salrios mdios dosoperrios do setor, verificando-se entre 1912 e 1914uma queda de 19%, ndice muito superior ao do ramo detecidos (4%), (Silva, 2003, 64)

    Transporte, fundio e oficina mecnica (5%). Dequalquer modo, o nvel salarial mdio era ainda 63%superior ao da indstria txtil em 1914. (Silva, 2003, 64)

    1912 So Paulo

    O nvel salarial dos pedreiros na capital de So Paulo,subiu de 4$500 a 7$000 ris por dia no final do ano, nosprimeiros meses de 1912, para uma faixa de 5$500 a

    7$500 ris no final do ano; e para os canteiros, de5$000 a 7$000 para 5$500 a 7$000. (Maram, 1979, 53)

    1912 Santos

    Greves lideradas pela FOLS, que mobilizou uma

    popular campanha contra o aumento do custo de

    vida.(Silva, 2003, 69) e

    (Maram, 1979, 131)

    Novamente h mobolizao de tropas com vistas aenfrenta a paralisao do Porto, levando a derrota dostrabalhadores. (Maram, 1979, 131)

    1912 Santos

    Greve e consequete conquista da Tabela Minima de

    Salrio. (Silva, 2003, 53)

    1912 Santos Anexas a FOLS funcionavam as seguintes entidades:

    Unio dos Operrios em Construo Civil

    Resistncia dos Cocheiros

    Unio dos Canteiros

    Unio dos Ferrovirios

    Unio dos Ensacadores de Caf

    Trabalhadores das Docas, divididos em:

    MartimosEstivadores

    Metalrgicos (Silva, 2003, 221)

    No interior da FOLS estavam organizados ostrabalhadores da:

    Construo Civil, alfaiates, canteiros, teceles,metalrgicos, cozinheiros, padeiros, calceteiros,ferradores, foguistas, maquinistas, carroceiros,ensacadores e carregadores de caf, estivadores edoqueiros. (Silva, 2003, 235)

    1912 Santos

    Os Trabalhadores de Santos foram seguramente a

    principal base da COB, que contava com 22.500associados de Santos, 5 mil trabalhadores do RJ, 15 mildo RS e 10 mil de SP.

    (Silva, 2003, 235) e

    (Maram, 1979, 56)

    1912 Santos

    Porturios, operrios de construo civil e trabalhadores em transportes fizeram de Santos acidade mais organizada do Brasil em 1912. (Maram, 1979, 56)

    1912 Brasil

    Segundo o JornalA Noitedivulga dados da FORJ: aCOB contava com 57.400 membros em SP, inclusos22.500 de Santos, 15.000 no RS e 5.000 no RJ. (Maram, 1979, 92)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1912 Rio de Janeiro DF

    O governo revoga todas asisenes previstas na Lei deExpulses, entrando em vigor a medida em janeiro de1913 em claro conflito com aConstuio em seu artigo72.

    (Maram, 1979, 41,

    131)

    1912 Rio de Janeiro Congresso dos Sindicalistas Amarelos (Maram, 1979, 92)

    O Congresso Amarelo cria aConfederao BrasileiradoTrabalho, que salvo melhor informao no saiu dopapel. (Maram, 1979, 108)

    1912 So Paulo Greves dos Trabalhadores Fabris. (Maram, 1979, 131)

    1913/191 Rio de Janeiro

    Relatrio da Indstria Txtil apontava que, numa famliade 5 pessoas, na qual o pai, a me e os trs filhostinham empregos fixos, ainda faltariam 12$000 para

    cobrir as necessidades minimas mensais. (Maram, 1979, 120)

    1913 Santos

    O Censo municipal de Santos revelava que osimigrantes representavam 45% dapopulao total; narea urbana chegavam a quase 54% dapopulaomasculina.

    1913 Santos

    A FOLS passou a contar com cerca de 8 a 10 milmembros, sendo que apenas 400 pagavamregularmente as mensalidades aos seus respectivos

    sindicatos; (Silva, 2003, 235)

    1913 Santos

    Apesar do grande crescimento da cidade e das

    habitaes, que em 1913 ultrapassavam 10 mil, adensidade mdia era de 10,19 habitantes por prdiohabitado, (Silva, 2003, 67))

    nmero capaz de ser comparado apenas ao do Rio deJaneiro nessa mesma poca.

    1913 Santos

    O Censo de 1913 mostra que 55,6% dos habitanteseram homens.

    A populao economicamente ativa era composta de33.246 homens e apenas 5.064 mulheres, das quais

    2.978 se ocupavam em servio domstico.

    Os imigrantes representavam 42,5% do total

    demogrfico da cidade. (Silva, 2003, 225)1913 Santos Greve dos Canteiros (Silva, 2003, 78)

    1913 Santos

    A CCS reagiu com lockout, contratou fura-greves,registrou-se mortes, feridos, 75 presos e processo

    forjado para expulsar 5 supostos lderes. (Silva, 2003, 78)

    1913 Santos

    Com exceo dos Canteiros da Companhia Construtorade Santos, os demais atravs da ao de seu Sindicatopassam a receber at o dia 5 de cada ms. (Silva, 2003, 56)

    1913 Santos

    O Empresrio da CCS, Roberto Simonsen deps comotestemunha nos processos de expulso contra oestivador espanhol Adolpho Antas e o carroceiro ManuelFernandes. (Silva, 2003, 78)

    1913 Curitiba PR Jornal O Operrio (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992, 50, 60 e 153)

    1913 Greve dos Tipgrafos(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Curitiba PR Unio dos Chauffers(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Greve dos Leiteiros(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Antonina Unio Operria Antoniense(Arajo, Cardoso,1992, 153)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1913 Curitiba PR Greve na South Brazilian Railway Company(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Curitiba PR

    Associao dos Empregados Pblicos do Estado doParan.

    (Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Curitiba PR Sociedade Beneficente dos Barriqueiros da gua Verde(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Ribeiro Claro Liga Operria(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Ponta Grossa Sociedade Beneficente dos Operrios(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1913 Jornal O Lar - Mutualista(Arajo, Cardoso,1992, 78)

    1913 Porto Alegre

    O Sindicato dos Pedreiros por si s constituia mais de42% dos 3280 afiliados da FORGS. (Maram, 1979, 53)

    1913 Rio de janeiro RJ 2 Congresso Operrio Brasileiro(Maram, 1979, 91,

    92)

    Ambiente de Trabalho: Relatrio feito para o CongressoOperrio de 1913 espelhou a situao nas maioresfbricas do Rio de Janeiro: (Maram, 1979, 123)

    Imaginem-se em um lugar onde trabalhem centans deoperrios sem sequer uma janela para abrir. Pois isto o que h em quase todas as fbricas. (Maram, 1979, 123)

    As que tem janelas no as abrem por no quererem queseus escravos percam tempo olhando a rua. (Maram, 1979, 123)

    Homens, mulheres e crianas eram forados a respirardiariamente o ar estagnado e poludo. (Maram, 1979, 123)

    Tais condies no se restringiam apenas indstriatxtil. O Diretor de Sade Pblica de So Pauloencontrou nas fbricas de vidro empregados quetrabalhavam excessivamente em locais que noatendiams minimas exigncias de higiene industrial. (Maram, 1979, 123)

    1913 Brasil

    O Brasil passa por grave crise economica que atingediretamente os trabalhadores. As associaes operrias

    em sua maioria se encontram esvaidas. (Maram, 1979, 92)

    1913 Brasil

    Os Anarcossindicalistas mantm, embora a criseeconomica, com o consequente desemprego auxiliadopela carestia de vida e os nefastos efeitos da 1 Guerra,manifestaes e protestos de rua. (Maram, 1979, 93)

    1914 Santos

    Houve reduo na movimentao de cargas em 600 miltoneladas, por conta da deflagrao da guerra. (Silva, 2003, 229)

    1914 Santos

    40% da tonelagem de mercadorias movimentadas noporto foram estivadas pela CDS. (Silva, 2003, 177)

    1914/1919 Santos

    A Companhia City, de capital ingls e que detinha o

    monoplio dos servios de gua, iluminao etransporte de passageiros e carga sobre trilhos, entre1914 e 1914, no efetuou a montagem de bondes,tornando dificil o transporte de passageiros e cargas. (Silva, 2003, 63)

    1913/191

    4 Forte represso sobre o Movimento Operrio. (Silva, 2003, 63)

    1914 So PauloHavia oferta de trabalho para a mo-de-obra qualificadana construo. (Silva, 2003, 64)

    1914 Santos

    FOLS fechada arbitrariamente em Setembro, emvirtude desta ter promovido campanha contra a guerra eo custo de vida. (Silva, 2003, 91)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1914 Santos

    Manuel Campos deportado (consegue retornar, masfica no RJ). Em 1919 volta mais uma vez a Santos.

    (Silva, 2003, 241 e

    242)

    1914 Curitiba PR Jornal O Ferrovirio(Arajo, Cardoso,1992, 51 e 153)

    1914 Conferncia Operria? (Maram, 1979, 93)

    1915 Curitiba PR Jornal O Operrio (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1915 Partido Socialista do Paran (Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1916 Centro Socialista do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1916 Unio Operria Beneficente de Caetet(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1916 Paranagu Sociedade dos Carroceiros(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1916

    Antnio Moutinho, Manuel Campos e Jos Elias da Silvaescrevem o opsculo O Anarquismo Perante aOrganizao Sindical. (Silva, 2003, 241)

    1916 Porto Alegre Greves dos calceteiros (duas paralisaes) (Silva, 2003, 55)

    1916 Porto Alegre Greve Construo Civil (?) (Silva, 2003, 99)

    1916 Ribeiro Pires

    Greve dos Canteiros, coordenada pela Unio

    Internacional dos Canteiros de Ribeiro Pires. (Silva, 2003, 56)

    1916 Santos

    Os trabalhadores da Construo Civil de Santoscomearam a reorganizar o Sindicato dos Pedreiros,Carpinteiros, Pintores e Serventes. (Silva, 2003, 91)

    1916 Santos

    O Sindicato dos Operrios da Construo Civil, toma asseguintes iniciativas: (Silva, 2003, 92)

    1. Refundao da FOLS;

    2. Reabertura do Curso de Desenho e estudo tcnicoprofissional;

    3. Promoo de comicios contra a Guerra.

    4. Criao do Comit de Agitao Pr-Direitos doHomem

    5. O Comit de Agitao promoveu comicio desolidariedade aos operrios da Construo Civil de

    Ribeiro Pires que estavam em Greve.6. Comemorao pblica da data da conquista dajornada de 8 horas.

    7. Em setembro de 1916 o Sindicato e a FOLS enviaramaos mestres-empreiteiros ofcio reivindicando aobservncia da jornada de 8 horas, restabelecimento dopagamento no dia 5 e da tabela minma de salrios.

    1916 Santos

    No dia 3 de outubro os operrios em edificaes deramincio a paralisao , obedecendo antiga ttica dedeflagrao de greves parciais. (Silva, 2003, 92)

    1916 Santos

    A CCS passa a demitir grevistas e incitar os outros

    empregadores a elaborarem listas negras. (Silva, 2003, 92)

    1916 Santos

    Em 2 de novembro a policia prende dezenas degrevistas, pondo fim violento a Greve. (Silva, 2003, 93)

    1916 Santos

    Fundao do Centro dos Construtores e Industriais deSantos. (Silva, 2003, 93)

    1916 Santos

    Na CDS a jornada passa a ser oficialmente de 8horas, quando at ento era de 12 horas dirias. (Silva, 2003, 230)

    1917 Brasil

    Pode que os Sindicatos do Rio de Janeiro DFtenham chegado a comportar 125.000 associados entre

    1917 e 1919. (Maram, 1979, 93)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1917 So Paulo

    So criadas LigasOperrias nos bairrosoperrios.

    Dois exemplos so a Mooca e Belenzinho em So

    Paulo.(Maram, 1979, 94,

    132)

    1917 Rio de Janeiro

    Maro: os militantes relizarammanifestaes quase

    quedirias nas imediaes dos bairrosproletrios

    cariocas. (Maram, 1979, 132)

    1917 Rio de Janeiro

    Com a mobilizao a um crescimento dos

    Sindicatos dos Trabalhadores nas Indstrias. (Maram, 1979, 132)

    1917 Rio de JaneiroO Primeiro de Maio conta com apresena de 60.000pessoas. (Maram, 1979, 132)

    1917 Rio de Janeiro Greve dos Trabalhadores Texteis (Maram, 1979, 132)

    A polcia passa a intimidar os trabalhadores e o

    Governo suspende o direito de reunio no Rio de

    Janeiro. (Maram, 1979, 132)

    1917 So Paulo Greve dos Trabalhadores Texteis (Maram, 1979, 132)

    1917 So Paulo

    Na esteira dos feitos dapolcia do Rio de Janeiro a

    autoridade policial persegue os trabalhadores

    grevistas nas ruas da Capital Paulista e inicia

    processo de fechamento dos Sindicatos Operrios. (Maram, 1979, 133)

    1917 Curitiba PR Jornal A Terra Livre (Anarquista) (Arajo, Cardoso,1992, 46 e 153)

    O Jornal A Terra Livre contava com agentes em PontaGrossa.

    (Arajo, Cardoso,1992, 59)

    1917 Greve dos Ferrovirios(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1917 Curitiba PR Federao Operria de Resistncia(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1917 Greve dos Boleeiros(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1917 Curitiba PR Jornal A Revolta (Anarquista)(Arajo, Cardoso,1992,46 e 153)

    1917 Greve dos Tipgrafos(Arajo, Cardoso,1992, 153)

    1917 Greve dos Padeiros

    (Arajo, Cardoso,

    1992, 154)

    1917 Centro de Resistncia do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Greve dos Telefonistas(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Curitiba PR Jornal O Rebate (Socialdemocrata)(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Rio de Janeiro DF

    Operrios ligados da Federao Operria do Rio deJaneiro entregam mensagem noplcio presidencialcontra a guerra. (Maram, 1979, 20)

    1917 Rio de Janeiro

    Maio Correio da Manh informava que a FORJpossuia 30.000 associados.

    (Maram, 1979, 93,

    132)

    1917 Rio de Janeiro

    O Centro Cosmopolita, nesse momento ainda noligado a Federao possuia 6.000 scios. (Maram, 1979, 93)

    1917 So Paulo

    A ao truculenta da policia paulista resulta no covardeassassinato do Sapateiro Antonio Martinez, 21 anos,

    defronte a Fbrica Maringela. Sua morte galvaniza adeciso dos trabalhadores de promoverem a GreveGeral.

    (Maram, 1979, 133 e

    134)

    1917 So PauloO Comite de Defesa Proletario chama o proletariadopaulista a comparecer aos funerais de Antonio. (Maram, 1979, 134)

    1917 So Paulo

    Greve Geral inicia-se na indstria txtil e na

    segunda semana de julho paralisa toda a indstria,

    o comrcio e os transportes.(Maram, 1979, 20,

    59)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    15/32

    O Governo Paulista com auxilio do Governo Federal

    disps nas ruas de So Paulo 7.000 homens fortementearmados com o intuito de encerrar a Greve pelo medo,

    fracassando redundantemente. (Maram, 1979, 135)

    14 e 15/07/1917 O CDP chega a um acordo com aIndstria obtendo aumento de 20% nos salrios. (Maram, 1979, 135)

    16/07/1917 Milhares de trabalhadores ainda estoparados promovendo manifestaes. (Maram, 1979, 135)

    Em algumas industrias diante da resistncia patronal agreve estender-se-ia at o final do ms.de julho de1917. (Maram, 1979, 135)

    1917 Rio de Janeiro DF

    18/07/1917 Os trabalhadores das indstrias de

    mveis deflagram a Greve Geral, que ao final de uma

    semana j contava com a adeso de

    aproximadamente 60.000 trabalhadores.(Maram, 1979,

    36,135)

    Dezenas de trabalhadores so presos!(Maram, 1979,

    36,136)

    A FORJ imediatamente fechada pela polcia! Naesteira o Centro Cosmopolita tambm fechado.

    (Maram, 1979,

    36,136)

    Com o Exrcito e a Marinha de Guerra reforam asforas policiais. Em 27 de julho de 1917 a Greve Geraltinha fim sem obter conquistas efetivas para os

    trabalhadores!(Maram, 1979,

    36,136)

    1917 Rio de Janeiro

    Os Sindicatos dos Estivadores formam a FederaoMaritima, que contava com 50.000 associados. AFederao adotava postura reformista. (Maram, 1979, 113)

    Embora o empenho de muitos trabalhadores maritimosa Federao dos Maritimos optou em no apoiar asGreves Gerais de 1917.

    (Maram, 1979, 113,

    135)

    O Sindicato dos Grficos do Rio de Janeiro e aUniodos Operrios em Fbricas de Tecidos do RJ, tb delinha reformista por seu turno simpatizaram com as

    Greves, porm ao que conste no aderiram!(Maram, 1979, 113 e

    135)

    Algumasfbricas txteis paralisamprximo ao final daGreve Geral, obtendo aumento de 10%, reduo dajornada para 9:30min dirios. (Maram, 1979, 136)

    Os reformistas deSo Paulo apoiaram os movimentosgrevistas de 1906, 1907, julho de 1917 e maio de 1919. (Maram, 1979, 114)

    1917 Rio de Janeiro

    A Greve Geral do RJ fortalece a organizao sindical,sendo exemplo o Sindicato dos Trabalhadores Txteis.Esse em 1918 passa a ser reconhecido pelo Patronalcomo representante dos trabalhadores. (Maram, 1979, 59)

    1917 Rio de Janeiro

    No final de agosto de 1917 os Trabalhadores Grficos

    vo a greve a qual encerra em setembro de 1917,obtendo tb 10% de aumento e reconhecimento doSindicato da Categoria pelo patronal. (Maram, 1979, 136)

    1917 So Paulo

    A FOSP logo ao final da Greve passa a contar 16Sindicatos e 8 Ligas Operrias. Incia-se movimento tbde reativao da COB levado pela FOSP. (Maram, 1979, 136)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    16/32

    1917 So Paulo

    Agosto Tanto no Rio de Janeiro quanto em So Pauloinicia-se o fechamento de entidades operrias, oaprisionamento de dezenas de militantes e grande

    nmero de deportaes. (Maram, 1979, 137)

    1917 Rio de Janeiro

    O Parlamento esboara discutir uma legislao social,mas recua logo para dar guarida a represso doGoverno Federal e de alguns Estaduais. (Maram, 1979, 137)

    1917 So Paulo

    Cinco membros do CDP/SP so presos: EdgardeLeuenroth, Antnio Duarte Candeias, Gigi Damiani,Teodoro Monicelli e Francisco Cianci. (Maram, 1979, 137)

    1917 So Paulo

    Em fins de 1917 So Paulo autorizava um aumentode16% na verba destinada ao exrcito estadual paraaumentar suas fileiras de 7.603 soldados para 8.833. (Maram, 1979, 137)

    1917 Curitiba PR Greve Geral(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Antonina Greve Geral(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Ponta Grossa Greve Geral(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Palmas Clube Renascena Operrios(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Curitiba PR Greve dos Ferrovirios Empregados da Usina de Luz(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Greve dos Operrios da Fbrica de Pregos Santiago(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Palmeira Sindicato Agrcola(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Greve dos Operrios da Fbrica de Cerveja Atlntica(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1917 Curitiba PR

    Octvio Prado, Bortolo Scarmangnan e Adolpho Silveiraso deportados por conta de sua participao na GreveGeral. O Rebate, Curitiba, 18/8/1917

    (Arajo, Cardoso,1992, 30)

    1917 Santos

    Os salrios haviam sido rebaixados de 7 mil ris para 5a 6 mil ris entre pintores, carpinteiros e pedreiros. (Silva, 2003, 64)

    1917 Santos

    Os serventes tiveram uma queda de 4 mil e 500 rispara 3 mil. (Silva, 2003, 64)

    1917 Santos

    Apesar da crise no setor durante a guerra, os membros

    do Conselho Fiscal salientaram que, em 1917, aempresa (CCS) atingiria notvel grau dedesenvolvimento e aperfeioamento, sendo aindaaquele o ano de maior expanso desde sua fundao. (Silva, 2003, 66)

    1917 Santos

    5/1/1917 O CCIS (Patronal) delibera cadastrar osoperrios do setor da construo civil, com vistas acontrolar o mercado de trabalho. (Silva, 2003, 94)

    1917 Santos

    No primeiro semestre de 1917, os operrios da

    Construo Civil reorganizam o Sindicato dos Pedreiros,Carpinteiros, Pintores e Serventes. (Silva, 2003, 96)

    1917 Santos O Sindicato discute: (Silva, 2003, 96)

    - a necessidade de retomada das aulas interrompidas (Silva, 2003, 96)

    A criao do jornal A Obra (Silva, 2003, 96)

    - Fundar a Unio Geral dos Trabalhadores. (Silva, 2003, 96)

    1917 Santos

    Durante a Greve Geral em So Paulo a UGT de Santoslidera aes de solidariedade. (Silva, 2003, 96)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    17/32

    1917 Santos

    A Greve Geral em Santos foi parcial, contando com

    adeso eficaz somente dos Operrios da ConstruoCivil.

    (Silva, 2003, 97 e

    233)

    Constou da Pauta de Reivindicao encaminhada aosConstrutores: (Silva, 2003, 97)

    - Reconhecimento do direito de reunio e propagandados trabalhadores (Silva, 2003, 97)

    - Retomada dos ordenados recebidos em 1912. (Silva, 2003, 97)

    - pagamento dos salrios no dia 5 de cada ms (Silva, 2003, 97)

    - fim do trabalho extraordinrio ou acrscimo deadicional de 50% em caso de extrema necessidade (Silva, 2003, 97)

    - fim da admisso de menores de 14 anos em servio decarregamento de argamassa ou outras atividadespesadas (Silva, 2003, 97)

    - manuteno da jornada de 8 horas (Silva, 2003, 97)

    - controle dos preos dos gneros de primeiranecessidade por ao dos "poderes competentes" (Silva, 2003, 97)

    - libertao dos grevistas presos (Silva, 2003, 97)

    - abolio do Carto de Identidade exigido pelo CCIS (Silva, 2003, 97)

    1917 Santos

    A UGT solicitava que a resposta dos construtores e

    industriais fosse pela imprensa (Silva, 2003, 97)

    1917 Santos

    O Jornal A Tribuna favorvel ao Patronal reconheciaque a Greve era efetivamente Geral, exceto na CCS,

    esta obviamente guardada por Soldados. (Silva, 2003, 97)

    1917 Santos

    Em resposta a Greve Geral o CCIS, apresentacontraposta de nogiciar via Cmara de Trabalho, a sepropunha a criar, seguindo o exemplo da Inglaterra. (Silva, 2003, 98)

    1917 Santos A UGT rejeita a proposta Patronal. (Silva, 2003, 98)

    1917 Santos

    A polcia, em face da resitncia operria, passa a

    efetuar dezenas de prises, pondo a fora fim aomovimento. Iniciando novos processos de expulso. (Silva, 2003, 99)

    1917 Santos

    Em 13 de julho de 1917, 600 trabalhadores da SPRdeclaram-se em greve, mas a empresa reagiu com

    demiss~es e a paralisao durou apenas algumashoras. (Silva, 2003, 233)

    1917 Santos

    Em 25 de julho a CDS aumentou 15% os salrios dostrabalhadores e feitores. (Silva, 2003, 234)

    1917 Santos

    Carroceiros paraslisam, pedindo aumento de 20%,

    sendo que apenas a firmar Unio dos Transportes ,elevou os ordenados de 150 para 200 mil ris. (Silva, 2003, 234)

    1917 Santos

    Os trabalhadores dos Armazns de caf entraram em

    greve em alguns armazns exigindo o pagamentoquinzenal e a manuteno da antiga tabela de salrios,mas nada conseguiram. (Silva, 2003, 234)

    A Companhia Central de Armazns Gerais substituiutodos os grevistas por novas turmas de trabalhadoresem apenas dois dias. (Silva, 2003, 234)

    1917 Santos

    Paralisaram tb os magarefes do Matadouro e ostrabalhadores em uma Serraria. (Silva, 2003, 235)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    18/32

    1917 Brasil

    Setembro: Os jornais 'Correio da Manh e 'O Paiz emseus editoriais imploravam ao STF que rejeitasse os

    pedidos de habeas corpus para revogar as deportaesem massa, que estavam em curso. (Maram, 1979, 62)

    1918 Brasil

    O Estado de Sitio em vigor desde a entrada do Brasil na

    1 Guerra Mundial, justifica todas as medidas deexceo utilizadas contra o Movimento Operrio,principalmente em So Paulo. (Maram, 1979, 137)

    1918 Rio de Janeiro

    Abril - Raymundo Martins, Secretario do Centro

    Cosmolita preso 3 dias aps ter dito ao Delegado

    de Policia que quem decidia sobre Greve eram os

    trabalhadores. (Maram, 1979, 137)

    1918 Rio de Janeiro

    Abril? - O Sindicato dos Sapateiros (Liga dos

    Operrios em Calados) promove greve, obtendo a

    reduo da jornada de trabalho por outro lado em

    vista da presso policial tem de retirar o shop

    stewards. (Maram, 1979, 137)

    1918 Brasil

    O Congresso Nacional pensava em criar um

    Cdigo de Trabalho. (Maram, 1979, 82)

    1918 Rio de Janeiro

    A Unio Geral da Construo Civil e o Centro

    Cosmopolita , estavam sob orientao

    anarcossindicalista. (Maram, 1979, 83)

    1918 Santos

    O CCIS tinha um cadastro de 849 trabalhadores, osquais tinham um Carto de Identidade. (Silva, 2003, 94)

    1918 Santos

    Ficaram fora do cadastro todos os operrios tidos porcombativos, o que pode ter redundado no seuconsequente desemprego. (Silva, 2003, 94)

    1918 Porto Alegre Greve Trabalhadores da Construo Civil (?) (Silva, 2003, 99)

    1918 Rio de Janeiro DFSuposta tentativa de afastar o governo. (Insurreio

    do Rio de Janeiro?)(Maram, 1979, 20,

    95)

    1918 Rio de Janeiro Novembro Greve dos Trabalhadores Texteis (Maram, 1979, 95)

    Paralisaram tb os trabalhadores metalrgicos e de

    construo. (Maram, 1979, 95)

    A Unio Geral dos Trabalhadores fechadajuntamente com outros Sindicatos que tem suas

    sedes invadidas pela polcia. (Maram, 1979, 95)

    Essaao policial resulta emprises, deportaes

    e fuga dos que temiam represlias. (Maram, 1979, 95)

    1918 Rio de Janeiro DFManuel Campos esta participando da organizao

    dos estivadores das Docas do RJ (Maram, 1979, 21)

    1918 Niteri

    Agosto - Greve dos Trabalhadores das Barcas e doTransporte Urbano. Apolcia reage violentamente, tantoque at os soldados do exrcito se revoltam contra asituao. (Maram, 1979, 138)

    1918 Niteri

    De um dos confrontos resultam mortos dois soldadosque que haviam se posicionado favorveis aomovimento paredista. (Maram, 1979, 138)

    1918 Niteri

    O governo confina as tropas federais e as substitui poroutros corpos doexrcito, passa a operar osserviosparalisados. (Maram, 1979, 138)

    1919 Rio de Janeiro DF

    O Patronal textil concede aumento e reconhece a

    UOFT, em seguida a recesso abocanha tudo. Asemana de trabalho reduzida e milhares perdem oemprego. (Maram, 1979, 138)

    1919 Rio de Janeiro

    A Gripe vinha ceifando a vida de milhares detrabalhadores. (Maram, 1979, 138)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    19/32

    A UOFT apela ao Patronal para que abone osaluguise d trabalho aos desempregados e no efetue odesconto dos dias dos que estavam enfermos. (Maram, 1979, 138)

    O Centro Industrial informa aos trabalhadores nopoder atender a demanda. (Maram, 1979, 138)

    Novembro A Greve Geral dos Texteis redunda emfracasso em vista dos estoques existentes nas

    empresas e(Maram, 1979, 138)

    Com a greve os empresrios foram beneficiadosinclusive com a reduo na folha de pagamento, poisno pagaram os dias parados. (Maram, 1979, 138)

    1919 Rio de Janeiro

    18 de novembro de 1919 Tambm teria interferido

    um suposto putsch anarquista no resultado da

    greve dos texteis. (Maram, 1979, 138)

    Com essa desculpaso fechados os sindicatos dos

    texteis, dos metalrgicos e de construo. (Maram, 1979, 138)

    So efetuadas dezenas de prises e muitas

    lideranas tem que se por em fuga, pois temias

    represlias. (Maram, 1979, 138)

    1919 Rio de Janeiro

    Milhares deOperrios participam dasmanifestaes do

    1 de Maio.. Cerca de 60.000 trabalhadores seaglomeram na Praa Mau. (Maram, 1979, 96 e141)

    1919 Brasil

    Os jornais burgueses que at ento defendiamreformascom vista a atender as demanda proletariasmudam radicalmente seu discurso acusando os

    militantes de agitadores e para reprimir duramente omovimento operrio. (Maram, 1979, 64)

    1919 Brasil

    Estava em curso movimento que objetivava cindir oMovimentoOperrio, atestando essa condutaesto osinmeros artigos publicados pela imprensa burguesa. (Maram, 1979, 65)

    1919 Rio de Janeiro

    Setembro: O Jornal Spartacus divulgou o programa dos

    anarquistas brasileiros. (Maram, 1979, 66)

    1919 Brasil Gigi Damiani deportado(Maram, 1979, 85,

    145)

    1919 Rio de Janeiro

    Voz do Povo - Jornal Operrio - informa que aComisso organizadora do 3 Congresso Operrioestava tendo que ser substituida em vista dasprises edeportaes. (Maram, 1979, 145)

    1919 Brasil

    Em estudo sobreimigrao italiana, publicado em 1919,robert Foerster apontou que os operrios italianostiveram grandeparticipao naconstruo de ferrovias,e quemuitas outrasconstrues, pblicas e privadas,tambm couberam a eles. (Maram, 1979, 16)

    1919 So Paulo

    A maioiria dos acidentes de trabalho envolvera (1912-1918) estrangeiros, numa percentagem que variava de

    um picomximo de 69,2%, em 1913, a ummnimo de55,1% em 1918. (Maram, 1979, 16)

    1919 So Paulo SP Greve abrnage cerca de 20.000 trabalhadores. (Maram, 1979, 141)

    violentarepresso policial e fechamento das principaisentidades operrias. (Maram, 1979, 141)

    1919 Curitiba PRJornal O Proletrio rgo da Unio Operria doParan (Anarcossindicalista)

    (Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PR Greve dos Ferrovirios(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PR Unio Operria do Paran (fundada em junho de 1919)(Arajo, Cardoso,1992, 51 e 154)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    20/32

    1919 Curitiba PR Greve dos Operrios da Fbrica de Fsforos Pinheiro(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Antonina Sociedade Terrestre de Resistncia(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PR Sociedade 27 de Janeiro(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PRJornal Unio eTrabalho- Ligado ao Empregados noComrcio

    (Arajo, Cardoso,1992, 51 e 154)

    1919 Paranagu Sociedade Martima e Terrestre dos Estivadores(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PR Sociedade Beneficente dos Operrios(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 Curitiba PR Cooperativa Operria(Arajo, Cardoso,1992, 154)

    1919 So PauloEm maio de 1919manifestao de Grevistas no Largoda Concrdia dispersada pela Cavalaria. (Maram, 1979, 36)

    O Delegado Geral dePolcia Thirso Martins havia dadopermisso, somente que nem isso foi respeitado. Osagentes dapolcia secreta efetuaram a priso dosoradores. Mulheres e crianas tb foram agredidas. (Maram, 1979, 36)

    1919 So Paulo Maio Greve dos Texteis obtem a jornada de 8 horas (Maram, 1979, 142)

    1919 Rio de Janeiro

    Junho Greve dos TrabalhadoresTextes (abrangeu ostrabalhadores do antigo DF e do Estado do RJ). (Maram, 1979, 142)

    Embora a greve tenha sido longa, arepresso e a apatronal vieram a derrota-la ao final de julho de 1919. (Maram, 1979, 143)

    Julho Em solidariedade aos grevistas texteis e asaes militares dos alidados contra a Rssia e aHungria a FTRJ de linha sindicalista chamam protesto

    ao qual acorrem milhares de pessoas. (Maram, 1979, 143)

    27 de julho domingo novo protesto chamado pela

    FTRJ de solidariedade aos grevistas do ramo textil. (Maram, 1979, 143)

    A FTRJ dera lugar a Unio Geral dos Trabalhadoresque fora anteriormente dissolvida pelo Governo. (Maram, 1979, 143)

    Alm de demitir nmero significativo de grevistas osindustriais texteis criam associaes de funcionriosinternas, como exemplo temos a Amrica Fabril,tornando inclusive obrigatria a contribuio. (Maram, 1979, 143)

    1919 Rio de Janeiro 9 de setembro de 1919 A polcia invade as sedes: (Maram, 1979, 144)

    Unio dos Operrios em Fbricas de Tecidos

    Unio Geral dos Metalrgicos

    Unio dos Operrios em Construo CivilAliana dos Operrios em Calado

    Unio dos Barbeiros

    Unio dos Empregados em Padaria

    Aliana dos Empregados do Comrcio e Indstria

    10 de setembro Operrios reunem-se em sinal deprotesto defronte a sede da Unio dos Operrios emConstruo Civil. (Maram, 1979, 144)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    21/32

    Incapazes de dissolver os manifestantes os policiaissob o mando da autoridade constituida efetuam

    disparos indiscriminados de carabina, o que tem boaacolhida dos jornais.

    A maioiria dos jornais elogiou o trabalho da polcia. OJornal do Brasil e alguns outros aconselharam ao Chefede Polcia que encurtasse a rdea sobres seussubordinados a fim de evitar excessos na sua benvinda

    campanha contra a subverso. (Maram, 1979, 144)

    1919 So Paulo

    Outubro Bairro do Braz - Bomba explode em mos dequatro anarquistas matando-os. (Maram, 1979, 144)

    Esse incidente serve para a imprensa desancar oMovimento Operrio.

    1919 So Paulo Greve dos Trabalhadores em Transporte Coletivo (Maram, 1979, 144

    O Governo pe a pique as pretenes dos grevistas. (Maram, 1979, 144)

    Outubro - A Plebe teve seus escritrios invadidos porduas vezes.. (Maram, 1979, 144)

    1919 Brasil

    O nmero de expulses crescente tanto que geramclima de animosidade entre a Embaixada Italiana e oGoverno Federal. (Maram, 1979, 145)

    1919 Rio de Janeiro DFDezembro: O Deputado Carlos de Campos pedemedidas de exceo contra os militantes operrios. (Maram, 1979, 97)

    1919 Santos

    Unio de Artes, Ofcios e Anexos (UAOA), sindicato quecongregava todos os operrios da Construo Civil deSantos, sob a bandeira do sindicalismo de Ao Direta.

    (Silva, 2003, 106,

    235)

    1919 Santos

    Trabalhadores promovem vrias paralisaes, comexceo da Construo Civil, combalida ainda pelaconjuntura economica e forte represso policial dosanos anteriores. (Silva, 2003, 106)

    1919 Rio de Janeiro

    Marmoristas e estucadores estavam entre os artificesmais bem remunerados do ento Distrito Federal. (Silva, 2003, 54)

    1919 Rio de Janeiro

    Associao dos Construtores Civis do Rio de Janeiro(Patronal). (Silva, 2003, 94)

    1919 Santos

    O jornal Gazeta do Povo mantinha coluna operriaelaborada por militantes. (Silva, 2003, 243)

    1919 Santos

    O comcio comemorativo ao dia do trabalhador, ocorridona Praa Iguatemi Martins, contou com a presena decerca de 4.000 operrios. (Silva, 2003, 244)

    1919 Santos Em maio de 1919 treze categorias entraram em Greve. (Silva, 2003, 259)

    1919 Santos

    Maio Greve de 12 dias dos Ensacadores.Reivindicavam a volta da tabela de salrios de 1913. (Silva, 2003, 328)

    Somente duas empresas aceitam o pleito. (Silva, 2003, 328)

    A Companhia Paulista e CCAG demitiram seus

    empregados e enviaram a CDS uma lista negra. (Silva, 2003, 328)

    27 de julho funda a Sociedade dos Trabalhadores emCaf (Ensacadores e carregadores). Agindo emconformidade com os limites da ordem e do direito. (Silva, 2003, 326)

    1919 Santos

    O Sindicato dos Ensacadores, de linha colaboracionista,em setembro de 1919, apresenta a ACS pedido deaumento. (Silva, 2003, 328)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

    22/32

    Em Abril de 1920 a ACS responde negativamente aopedido da STC. (Silva, 2003, 328)

    A STC torna-se com a negativa patronal passa adefinhar. (Silva, 2003, 328)

    1919 Santos

    Greve dos Motorneiros e Condutores em 11/5/1919,declaram-se em greve.

    (Silva, 2003, 282) e

    (Maram, 1979, 141)

    A Companhia City era controlada pelo Capital Ingls edetinha o monopolio do transporte coletivo.

    A Unio dos trabalhadores da Companhia City (UTCC),foi criada logo aps a greve e era de cunho reformista. (Silva, 2003, 286)

    Os percalos dessa categoria, ao policial, foramaplainados no judicirio, sempre com a mediao depolticos e advogados.

    1919 Santos

    A paralisao mais significativa foi dos Trabalhadoresdo Porto. (Silva, 2003, 259)

    5 de maio de 1919 2.100 operrios da seco dotrfego da CDS carga e descarga no seapresentaram ao cais durante a manh

    Horas depois so seguidos pelos operrios do setor daconstruo civil e das pedreiras da CDS.

    7 e 8 de julho de 1919 ocorre a adeso dostrabalhadores das oficinas, dos armazns, da seomartima e dos motorneiros.

    No segundo dia da paralisao, o recm formadoComit de Greve tornava pblica a nica reivindicaodos trabalhadores: a jornada de 8 horas.

    No terceiro dia instala-se o dissenso, os amarelosaceitavam a mediao da Associao Comercial deSantos (ACS).

    Durante 11 dias de greve, os principais impassesgravitariam em torno dos dilemas relativos mediaoda ACS.

    1919 Santos

    Antigas lideranas na cidade, como o casal MiguelGarrido e Sofia Loise, alm dos trabalhadores daConstruo Civil Luiz Lascalla, Eldia Cesar Antunha eManuel Fernandes Casal, retornaram tribuna operriapara relembrar antigas conquistas. (Silva, 2003, 244)

    1919 Santos

    O Movimento Operrio retoma suas organizaes sendoque em 21 de julho de 1919 efetua protosto contra osTermos do Tratado de Versalhe e a interveno militardos pases aliados na Rssia. (Silva, 2003, 245)

    1919 Rio de Janeiro

    Os Operrios tb fazem protesto sob o mesmoargumento que os de Santos, iniciativa dos militantes

    adeptos do sindicalismo de ao direta. (Silva, 2003, 245)

    1919 So Paulo

    Os Operrios tb fazem protesto sob o mesmoargumento que os de Santos, iniciativa dos militantes

    adeptos do sindicalismo de ao direta. (Silva, 2003, 245)

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    1919 Santos

    Os operrios da Construo Civil encarregam-se demobilizar os demais trabalhadores, lanando com ossindicatos dos estivadores, dos empregados daCompanhia City e dos carroceiros um manifesto a favor

    dos irmos da Rssia. (Silva, 2003, 245)

    1919 Santos

    O manifesto tb contou com a adeso dos sindicatos doschauffeurs, dos canteiros e dos ferrovirios, resultandoem paralisao total da cidade no dia 21 de julho. (Silva, 2003, 245)

    1919 Santos

    Da sede dos carroceiros, cerca de trs mil operriossaram em passeata, realizaramcomcios, saudaram ossindicatos, visitaram jornais, Joo Perdigo, FernandesCassal eJuvncio Cardoso, entre outros, discursaramsobre diversos temas. (Silva, 2003, 246)

    1919

    Os trabalhadores da Inglaterra, Frana e Itlia j seencontravam paralisados em solidariedade aosOperrios Russos. (Silva, 2003, 245)

    1919 So Paulo

    Em julho de 1919 a FOSP estava boicotando osprodutos da Companhia Antrtica em represlia ademisso de grevistas. (Silva, 2003, 320)

    1919 Santos

    Os Carroceiros de Santos aderem ao boicote Antrtica, atravs do Comit dos Carroceiros. (Silva, 2003, 320)

    1919 Santos

    Agosto Com isso a Direo da Unio dos Carroceirosdeixa seus cargos. Presume-se que os sindicalistas da

    ao direta tenham assumido a Unio. (Silva, 2003, 320)

    Outubro Greves para demitir delator que entrega oscolegas a polcia. (Silva, 2003, 320)

    Paralisao contraRodrigues & Cia. Que pagavasalrios inferiores aos praticados pelos demaisproprietrios de carroas. (Silva, 2003, 320)

    A solidariedade da Unio aos trabalhadores em Greveda Cia. City desencadeia a reao policial contra aDireo da Unio dos Carroceiros. (Silva, 2003, 320)

    1919 Santos O reformismo toma conta da Unio dos Carroceiros. (Silva, 2003, 320)

    1919 Santos

    Os Sindicalismo Amarelo passa a ter presena nasentidades operrias. (Silva, 2003, 246)

    A Plebe, 19/07/1919 Exceto os sindicatos dostrabalhadores da Construo Civil, os demais tinham (Silva, 2003, 248)

    orientao reacionria, moldando suaadministrao emprincpios autoritrios, e de um estreito exclusivismo declasse provadamente prejudiciais obra dereivindicao social a que destina o movimento sindical. (Silva, 2003, 248)

    1919 Santos

    O Sindicalismo reformista passou a exercer influncianas categorias dos: estivadores, trabalhadores da CDS,carroceiros, empregados da Cia. City, ensacadores e

    carregadores de caf.(Silva, 2003, 248 e

    266)

    1919 Santos

    Fundao da Sucursal da Unio dos OperriosEstivadores (UOE), de linha reformista. (Silva, 2003, 263)

    Essa entidade tinha como dirigente Joaquim Alves,proveniente do RJ, vindo a Santos acompanhado devrios sequazes contando ainda com apoio deparlamentares e se portando qual gansteres. (Silva, 2003, 264)

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    Entre os princpios da UOE estaria a imposio daclosed shop a toda categoria por meio da coao pessoal, eestabelecendo valores obrigatrios a serem pagos por cadatrabalhador da CDS. (Silva, 2003, 264)

    A Plebe, 9 e 10/7/1919, assinalava que a UOE eradirigida com espirito reacionrio, de estrito exclusivismode classe, moldada em princpios autoritrios. (Silva, 2003, 264)

    Em 22 de julho de 1919 a Turma 6 da CDS paralisou asatividades com o objetivo de substituir o feitorCarvalho, acusando de procedimento agressivo einconveniente. (Silva, 2003, 265)

    Em 23 de julho de 1919, o chefe da seo de trfego,Acelino Dantas, demitiu grande nmero de operriosque iniciaram o movimento e outros que aderiram paralisao. (Silva, 2003, 266)

    Joaquim Alves, presidente da UOE posicionou-se contra

    a greve sem que fossem esgotadas as negociaes,alegando que quando no temos convico da vitria,preferimos sofrer mais algum tempo. (Silva, 2003, 266)

    Em 29 de julho de 1919, Acelino Dantas assassinadodentro de um bonde.

    (Silva, 2003, 266 e

    287) e (Maram,

    1979, 144)

    Joaquim Alves e seus seguidores restam condenados

    pelo homicidio a pena de 30 anos, situao convenientea CDS, pois no aceitava o close shop dos gansteres.

    (Silva, 2003, 266 e

    293)

    Agosto /1919 A Sede da UOE depredada e osautores so acobertados pela policia. (Maram, 1979, 144)O trabalhador porturio Manuel Campos, militantel ibertrio incluso no processo crime, pois foraindevidamente apontado pela policia como participe noassassinato de Dantas. (Silva, 2003, 290)

    Somente com recurso ao Tribunal de Justia de SP que foi impronunciado. (Silva, 2003, 293)

    Os trabalhadores do Porto diante das aes da CDS,conflitos e infiltraes em suas entidades encontrariamgrandes dificuldades para se reerguer.

    Os militantes libertrios foram duramente perseguidos,alguns presos e outros deportados.

    (Silva, 2003, 266 e

    297)

    1919 Santos

    Greve dos Empregados da Companhia City Outubrode 1919. (Silva, 2003, 297)

    Prefeitura substitui grevistas por bombeiros.

    Os operrios da City responsveis pelo abastecimentode gua e luz, monopolio da Cia. Inglesa, tb aderem aomovimento.

    Os Xenofobos da Liga Patritica Nacionalista

    chamavam um meeting nacionalista, que no serealizaria, para denunciar a greve dos operrios, poistaxavam-na de subversiva. (Silva, 2003, 298)

    A FOLS chama para a Greve Geral de Solidariedade. (Silva, 2003, 299)

    Aderiram: Grficos, Carroceiros, Trabalhadores dasDocas, Caf, Ferrovirios, e os da UAOA. (Silva, 2003, 299)

    Os Sindicatos passam a denunciar o fato de a City seruma empresa extrangeira.

    A Empresa em represlia contrata 46 motorneiros,todos nacionais. (Silva, 2003, 300)

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    Entre novembro de dezembro de 1919 a City volta arecontratar os grevistas demitidos, pois os nacionaistinha pouca experincia, representando gastosadicionais com a manuteno dos veculos. (Silva, 2003, 301)

    1919 Santos

    Compareciam diariamente no consulado de Portugal,dezenas de lusitanos pedindo para serem repatriadosou enviados s colnias portuguesas na frica. (Silva, 2003, 302)

    por no desejarem continua a residir no Brasil,receandoperseguies injustas em face do rigor comque agem autoridades quando h greves elesportugueses considerados indesejveis, mas sobre osquais no temos apurado culpabilidade alguma. (Silva, 2003, 302)

    O Consul informou ao Ministro dos NegciosEstrangeiros de Portugal (Silva, 2003, 302)

    que no podem merecer confiana as violentasdeliberaes dapolcia deSantos, agindo de m f epara servir a interesses de uma famosa e grandeempresa industrial. (Silva, 2003, 302)

    Tratava-se de denunciar as articulaes de IbrahimNobre, que havia deportado nove trabalhadores deSantos, acusados de responsveis pelas sucessivasgreves na cidade. (Silva, 2003, 302)

    Para obem daRepblica, antes de serem deportados,trabalhadores de Santos e de outras cidadespermaneceram encarcerados nas cadeias de Santos,que se tornaramclebres pelos maus-tratos e torturasinfligidas aos presos. (Silva, 2003, 303)

    1919 Portugal

    O governoportugus baseado somente naao policialtornava a 'deportar' os deportados (expulsos) do Brasil,para suas colnias onde por vezes estes restavampresos e/ou submetidos a regime de escravido. (Silva, 2003, 304)

    1919 Portugal e Brasil

    Tanto em Portugal como no Brasil, osoperrios formamcomisses Pr-presos, denunciando as atitudesmesquinhas dos governantes de planto. (Silva, 2003, 304)

    1920

    O tipgrafo carioca Joo da Costa Pimenta, ementrevista ao Jornal Imparcial, RJ, denunciou torturasque sofreu para que assinasse um depoimento forjado e

    no qual se declarava arrependido, alm de fornecersuipostos 'detalhes de nomes e fatos. (Silva, 2003, 303)

    1920 Brasil

    Aps ao judicial Manoel Perdigo repatriado aoBrasil. (Silva, 2003, 305)

    1920 So Paulo

    O Censo Federal de 1920, indicava que mulheres ecrianas com menos de 14 anos consttuiam mais da

    metade do operariado txtil. (Maram, 1979, 53)

    1920 Rio de Janeiro

    Em 1920, no Rio de Janeiro, 17.641 dos 19.264operrios txteis trabalhavam em fbricas com 100 oumais empregados, e 14.090 em fbricas com 1.000empregados ou mais. (Maram, 1979, 54)

    1920 Estado de So Paulo

    No Estado deSo Paulo, 11.186 dos 34.825operriostrabalhavam em fbricas com 1.000 empregados oumais, e 29.243 do total, em fbricas com 200 ou mais. (Maram, 1979, 54)

    1920 Santos Em 1920, Santos tinha 102.589 habitantes (Silva, 2003, 226)

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    1920 Rio de Janeiro Maro - Greve da Leopoldina (Maram, 1979, 146)

    1920 Rio de Janeiro DF

    Greve Geral Maro A policia efetuou prises em massa.Do total de presos (jornal estimou em 1500 a 2000) a maioiria

    esmagadora era de operrios estrangeiros. (Maram, 1979, 19)

    1920 Rio de Janeiro - DF

    Os Sindicatos dos porturios e dos maritimos se

    recusam a aderir a Greve Geral. (Maram, 1979, 146)

    1920 Rio de Janeiro - DF

    No Centro Cosmopolita ao integrada do Exrcito e

    Policia prende 400 trabalhadores ali reunidos.(Maram, 1979, 146 e

    147)

    1920 So PauloMaro - Os empresrios com vistas a quebrar a UOFT

    exigem fazer o desconto para o Sindicato. (Maram, 1979, 147)

    So Paulo

    As lideranas operrias relutam com relao a Greve

    em vista de saberem que as Fbricas estavam

    estocadas. (Maram, 1979, 147)

    Greve dos Trabalhadores Texteis (Maram, 1979, 147)

    A FOSP chama a Greve Geral de solidariedade que

    tem violenta represso policial. (Maram, 1979, 147)

    Os empresrios em Abril de 1920 revogam os

    acordos firmados em 1919, retornando os turnos (Maram, 1979, 147)

    1920 Paranagu Jornal O Sociocrata(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920 Greve dos Ferrovirios(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920

    Sociedade Internacional Beneficente Recreativa SoBrs

    (Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920 Curitiba PRJornal O Trabalho - rgo da Unio Operria doParan

    (Arajo, Cardoso,1992, 51 e 155)

    1920 Curitiba PRBoicote aos produtos da Cervejaria Atlntica, realizadopela Unio Operria do Paran.

    (Arajo, Cardoso,1992, 85)

    1920

    Sindicato dos Operrios da South Brazilian RailwayCompany

    (Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920 Fechamento da Unio Operria do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920 Curitiba PR Associao dos Professores Primrios do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1920 Santos Em janeiro de 1920 a UOAO reinaugurava sua bandeira.(Silva, 2003, 107 e

    267)

    UOAO inicia campanha salarial contra a corroso dopoder de compra dos trabalhadores durante aconjuntura de guerra. (Silva, 2003, 107)

    Salario do pedreiro variava em 1913 entre 6 mil e 500

    ris a 8 mil ris por dia, durante a crise mundial seu

    salrio variava entre 5 e 6 mil e 500 ris, tendo

    dobrado os preos dos gneros de primeira

    necessidade. (Silva, 2003, 107)

    Demandas da UOAO encaminhadas para algunsPatres em maro de 1920:

    Salrio de 8 mil ris para pintores, pedreiros ecarpinteiros.

    Serventes adultos: 5 mil e 500 ris

    Serventes menores: 4 mil risPassagem de bonde quando o servio fosse realizadofora do permetro urbano.

    Pagamento dobrado para os servios extraordinrios

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    1920 Santos

    Sem a presena da CCS a CCIS convida a UOAA paraconversar. No dia 20 de maro os trabalhadores pe fima greve. (Silva, 2003, 108)

    1920 Santos

    Diante do recuo nos compromissos pelo CCIS em 6 de

    abril retomada a Greve.(Silva, 2003, 108 e

    266)

    1920 Santos

    Patronal decretam lockout e prises foram efetuadaspela polcia. (Silva, 2003, 109)

    No dia 25 o lockout chegava ao fim tendo o CCIS decidoacatar a tabela de salrios proposta pelos operrios. (Silva, 2003, 109)

    1920 Santos

    Em 2 de maio de 1920 o CCIS aproximou os salriosaos nveis existentes em 1912 e 1913, reconhecendo oSindicato como interlocutor para entabular negociaocom os patres. (Silva, 2003, 109)

    1920 Santos

    Greve dos Canteiros. Com a vitria obtem o closdshop.

    (Silva, 2003, 56 e

    107)

    1920 Santos

    No seio da STC militantes libertrios promovemconferncias e colaboram na publicao do Jornal AVanguarda. (Silva, 2003, 328)

    1920 Santos

    Novembro A STC remete a ACS identico pedido deaumento ao formulado em Setembro de 1919. (Silva, 2003, 329)

    Quinze meses aps o envio do primeiro ofcio ACS, ostrabalhadores do Caf tiveram seus salrios majoradosem 20%. (Silva, 2003, 329)

    1920 Santos

    Os Operrios da Cosntruo Civil comeam a atuarfortemente junto aos Trabalhadores do Porto com vistas

    a estes terem organizao prpria;(Silva, 2003, 109 e

    267)

    1920 Santos

    Em novembro so fundados os Sindicatos dosTrabalhadores das Docas, dos Metalrgicos eMartimos. Os da Construo Civil, ficaram ligados aUnio. (Silva, 2003, 267)

    Em 23 de novembro de 1920 os 4 Sindicatos enviaramoficios a CDS reivindicando aumento salarial. (Silva, 2003, 267)

    1920 Santos

    Forte represso policial se abate sobre os trabalhadoresda Construo Civil, sendo estes acusados porexploses de dinamite em trs casas da cidade. (Silva, 2003, 109)

    1920 Santos

    No dia 26 de novembro a Unio invadida pela Polcia e14 militantes so presos. Com eles so presos tbdocumentos da entidade. (Silva, 2003, 267)

    1920/192

    1 Santos

    Em 29 de novembro de 1920 inicia Greve do Porto,

    esta durou 67 dias.(Silva, 2003, 268) e

    (Maram, 1979, 147)

    Os ferrovirios da So Paulo Railway deram inicio asubscrio. (Silva, 2003, 268)

    Os Carroceiros recusavam-se a cumprir a ordem da

    CDS para que entrassem no cais com suas corroas. (Silva, 2003, 269)

    1920 Santos

    Em 20 de dezembro de 1920 a CDS demite 1.712

    operrios. (Silva, 2003, 269)

    At o final de dezembro de 1920 foram contratados pelaCDS 2.031 trabalhadores vindos de SP e RJ.

    (Silva, 2003, 269) e

    (Maram, 1979, 147)

    AAssociao Comercial de So Paulo passa a reclamarda queda na qualidade dos servios do Porto. (Silva, 2003, 269)

    O Comit de Greve mantinha o movimento, mesmodiante das substituies. (Silva, 2003, 269)

  • 8/3/2019 Brasil - Movimento Operrio - Breve Resumo

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    Os Contratados passam a denunciar a precariedade desuas condies, atrasos nos pagamentos e o regimeautoritrio (maus tratos) a eles imposto pela CDS. (Silva, 2003, 269)

    O clima de descontentamento no Cais, mais a opressogeraram inclusive mortes. Os corpos foram enterrados(escondidos) no prprio terreno do Porto.

    Campeava a sobotagem e greves no seio dostrabalhadores contratados, o que gerava todo um climade incerteza no Porto. (Silva, 2003, 271)

    1920 So PauloA FOSP consegue se manter a despeito das prisesexpulses. (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro

    Esto em plena atividade as seguintes entidades delinha anarcossindicalista: (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro Unio dos Operrios em Construo Civil (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro Centro Cosmopolita (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro Federao dos Condutores de Vehiculos (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro Federao dos Trabalhadores (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro

    Com apoio dos condutores de Vehculos Voz do Povocontinuava circulando. (Maram, 1979, 145)

    1920 Rio de Janeiro DF

    Outubro O operrio da Construo Civil e militanteAntnio da Silva fora preso e restava desaparecido. (Maram, 1979, 147)

    A Federao dos Trabalhadores e a Unio dosOperrios em Construo Civil chamam Greve deProtesto de 48 horas em funo do desaparecimento deAntnio. (Maram, 1979, 147)

    A Voz do Povo encerra suas atividades. (Maram, 1979, 147)

    1921 Santos

    27/01/1921 Os substitutos da CDS revoltam-se,

    recusam a trabalhar, saindo todos para a rua.

    Pediam melhoria na comida e pagamento de 8.000

    ris dirios. (Silva, 2003, 272)

    28/01/1921 Muitos trabalhadores substitutos pediam as (Silva, 2003, 272)

    1/2/1921 Nova tentativa de rebelio por parte doscontratados. (Silva, 2003, 272)

    3/2/1921 Os contratados Ainda estavam por receberseus salrios e estavam sendo contidos pela polcia. (Silva, 2003, 272)

    3/2/1921 A ACSP pede a CDS a regularizao doservio. (Silva, 2003, 272)

    4/2/1921 Aps Assemblia coordenada pelo Sindicatodos Trabalhadores das Docas, 1300 grevistas retornamao trabalho. (Silva, 2003, 272)

    visto a Companhia ter afixado cartazess portas doescritrio, e ter mandado chamar os operrios antigospelos seus feitores, dizendo que o senhor Mursa estavade acordo a pagar os 8$000ris que osoperrios lhetinham pedido. (Silva, 2003, 272)

    1921 Santos

    Os dirigentes dos quatro sindicatos que conduziram agreve passam a ser presos sob a falsa acusao dedinamiteiros. (Silva, 2003, 273)

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    1920/192

    1 Santos

    O Presidente do Sindicato dos Carroceiros, AntnioRaul Pinto, presta servios polcia na caa aosanarquistas, delatando-os como envolvidos nas

    exploses verificadas na Greve da CDS. (Silva, 2003, 321)

    1921 Santos

    O Comit de Greve atribuia os atentados a nefasta aodiversionista da policia. (Silva, 2003, 273)

    A fara processual tinha cerca de 1.500 pginas e

    serviu para 'detonar' com os militantes do sindicalismode ao direta. (Silva, 2003, 273 e274)

    Contribuiram para o enfraquecimento do sindicalismo deao direta:

    - a adoo por parte do Patronal de novo mtodos degesto da mo-de-obra

    - Ex. welfare privacy do CCIS

    Uso de novas tecnologias, tipo o concreto no lugar dacantaria, que demandava menos mo-de-obraqualificada.

    - Planos de "proteo social"

    Ex-libertrios como Lus Lascalla aceitam inclusive gerirentidades beneficentes e com respaldo do patronal.

    - Presena de construturos engenheiros, queenfraqueceu sobremaneira o Sindicato Operrio daConstruo Civil.

    Os Amarelos tinham pautas parecidas com os libertriose at copiavam demandas o que confundia ostrabalhadores.

    Foi plantada no seio da sociedade brasileira, sobretudoa partir de 1919 a Xenofobia do nacionalismo. (Silva, 2003, 297)

    O discurso legalista fundado na lei e no direito,

    proclamado pelos reformistas tinha aceitao de

    muitos trabalhadores que se iludiam com esse

    discurso.

    Nesse compito tb estava internalizado a proposta de

    que os trabalhadores deveriam ocupar cargospolticos.

    Havia ainda profissionais liberais e pessoas daburguesia que com um discurso critico ao PartidoRepublicano conseguiam se eleger com o voto dosoperrios.

    Obvio que muitos trabalhadores tb votavam emcandidatos do PRP, acreditando usufruir dividendos.

    1921 Paranagu Unio dos Estivadores(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1921 Curitiba PR

    O trabalhadores ligados ao Jornal O Trabalhodenunciavam as prises de operrios e estavamengajados com comits pr-presos.

    (Arajo, Cardoso,1992, 87)

    1921/1924 Brasil

    A CCS estava a servio do Ministrio da Guerra,construindo 43 quartis, hospitais e outros edificiosmilitares, em 36 cidades, empregando 52 engenheiros e15 mil operrios.

    (Silva, 2003, 76 e

    77)

    1921 So Paulo

    O Centro dos Industriais de Fiao e Tecelagem doAlgodo comeou a discutir a necessidade deidentificao obrigatria dos operrios. (Silva, 2003, 95)

    Identificao Cientifica A fim de trocar informaesentre as empresas txteis sobre os operriosindesejveis que deveriam ser excludos das fbricas. (Silva, 2003, 95)

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    1921 Jornal A Predial Mutualista(Arajo, Cardoso,1992, 78)

    1921 Rio de Janeiro DF

    O Centro Cosmopolita torna-se entidade beneficente,pois suas lideranas estavam presas ou tinham sidodeportadas. (Maram, 1979, 148)

    1921 Brasil Resta aprovada que tipifica o anarquismo de Crime. (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro

    Fevereiro Os trabalhadores da Construo Civildecretam Greve de Solidariedade aos Maritimos do Riode Janeiro e aos Empregados das Docas de Santos. (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro

    A Greve tambm objetivava combater a lei anti-anarquista (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro A policia agride os trabalhadores da Construo Civil. (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro

    O Poder Judicirio determina o fechamento do Sindicatodos Trabalhadores da Construo Civil do Rio deJaneiro. (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro

    A Federao dos Trabalhadores chama a Greve Geral,que no se objetiva em face dos esfacelamento dasentidades operrias, promovido pela represso. (Maram, 1979, 148)

    1921 Rio de Janeiro

    Nas manifestaes do 1 de Maio, organizado por 8associaes operrias ligadas a Federaocomparecem cerca de 1.000 operrios. (Maram, 1979, 148)

    1922 Rio de Janeiro DF

    Entre 1922 e 1927 o Estado de Sitio tem vigncia,

    situao que permite massacrar qualquer tentativa

    de organizao operria. (Maram, 1979, 148)

    1922 Brasil

    Fundao do Partido Bolchevista atrelado a

    Moscou.

    1922 Santos

    A CDS a partir de 1922 estabeleceu uma poltica deconcorrncia no mercado de trabalho, oferecendo seusservios s agncias de navegao a preos maisvantajosos que os praticados pelos estivadoresavulsos. (Silva, 2003, 177)

    1923 Santos

    Diante do quadro de baixos salrios, o cnsul norte-americano, observou que mais da metade dosempregados da CDS tem desertado do cais em buscade trabalho melhor remunerado.

    (Silva, 2003, 177 e

    178)

    1923 Santos

    A falta de braos resultava em vagaroso carregamentodas cargas e permanncia prolongada de navios noporto, levando mestres-estivadores e agentes denavegao a constantes reclamaes contra a CDS. (Silva, 2003, 178)

    1923 Santos

    Canteiros e Operrios da Construo Civil eram asduas nicas categorias que, naquele momento,adotavam o sindicalismo de ao direta. (Silva, 2003, 367)

    UOAO era reaberta pelos trabalhadores daConstruo Civil. (Silva, 2003, 367)

    UOAO Criao do Ncleo dos Libertos, responsvelpela promoo de palestras, comemorao doaniversrio do asssassinato de Ferrer, encenao depeas teatrais e criao de Escola Noturna. (Silva, 2003, 367)

    UOAO promoveu cortejos em homenagem a militantessacrificados pela polcia, em 1920. (Silva, 2003, 367)

    1923 Santos

    A STC adere ao sindicalismo cooperativista com vistasa conseguir do Governo Artur Bernardes subvenes asociedade. (Silva, 2003, 329)

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    1923 Curitiba PR Jornal 1 de Maio(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1923

    Fechamento do Sindicato da South Brazilian Railway

    Company(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1923 Fechamento da Unio Operria do Paran(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1923 Curitiba PR

    Greve dos Empregados da South Brazilian Railway

    Company(Arajo, Cardoso,1992, 155)

    1924 Santos

    As entidades de Canteiros e Operrios da ConstruoCivil so fechadas no Governo Artur Bernardes. (Silva, 2003, 368)

    Brasil

    Artur Bernardes, submeteu o pas a Estado de Stiodurante quase todo o seu governo (1922-1926). (Silva, 2003, 369)

    1924 Santos

    Os estivadores da CDS recebiam de 7 mil e 200 ris a 8mil ris dirios. (Silva, 2003, 177)

    1924 Santos

    Os estivadores avulsos atingiam o montante de 10 mil

    ris. (Silva, 2003, 177)

    1924 So Paulo Criao do Departamento de Ordem Poltica e Social (Silva, 2003, 309)

    1924 Curitiba PR Jornal 1 de Maio(Arajo, Cardoso,1992, 52 e 155)

    1924/192

    5 Santos

    A Campanha Salarial de 1924 e 1925 comearia aabalar, os alicerses do sindicalismo reformista entre os

    trabalhadores em caf. (Silva, 2003, 329)

    Diante do aumento do custo de vida e da reduo daentrada de caf na cidade, a categoria reivindicouaumento de 50% em seus vencimentos . (Silva, 2003, 329)

    1925 Santos Os trabalhadores do Caf paralisam suas atividades. (Silva, 2003, 329)

    A Direo da STC contrria a Greve entrega as chavesda entidade a Polcia. (Silva, 2003, 329)

    Apesar da solidariedade dos carroceiros e da coeso

    dos grevistas durante 18 dias de paralisao na maioriadas firmas de comissrios e exportadores de caf, omovimento fracassou em seus intentos reivindicativos

    diante da atitude inflexvel dos patres. (Silva, 2003, 329)

    Colaborou para o fracasso da greve dos trabalhadores

    do caf, tb a contratao de fura-greves no RJ e SP. (Silva, 2003, 330)

    1925 Santos

    Greve dos Estivadores da Agncia Mala Real, durou 4horas e teve as demandas atendidas. (Silva, 2003, 180)

    1925 Santos

    Fevereiro Greve dos Trabalahdores nos serviosnoturnos da CDS, por melhores salrios. (Silva, 2003, 319)

    1926 Santos

    Centro Internacional entidade do ramo de alimentao reune: garons, cozinheiros, empregados em hotis,bares, cafs e restaurantes (Silva, 2003, 369)

    Os sindicalistas de ao direta conquistam em meadosde 1926 as eleies do CI. (Silva, 2003, 370)

    1927 Curitiba PR

    Jornal O Paran Graphico Mensrio voltado acategoria grfica

    (Arajo, Cardoso,1992, 52 e 155)

    1927 Santos

    Junho de 1927 expulso o canteiro espanhol JosFernades Alavarez, ligado ao anarquismo. (Silva, 2003, 372)

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    1929 Santos

    A CDS contava com os servios de uma Linha de Tiro,organizao militar que tinha um gabinete deidentificao, polcia secreta e servio de espionagem