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Sem Opção Veículo: diariodocentrodomundo.com.br/ - Caderno: Economia - Seção: - Assunto: Privatizações - Página: Online - Publicação: 05/06/20 URL Original: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/bolsonaro-ameaca-bancos-publicos-e-q uer-acabar-com-programas-sociais-e-empregos-diz-lider-sindical-dos-bancarios/ "Bolsonaro ameaça bancos públicos e quer acabar com programas sociais e empregos”, diz líder sindical dos bancários "Bolsonaro ameaça bancos públicos e quer acabar com programas sociais e empregos”, diz líder sindical dos bancários Diario do Centro do Mundo 16-22 minutos Juvandia Moreira Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) destaca preocupação sobre como país ficará no pós-pandemia. Segundo Moreira, atuação da Caixa Econômica Federal mostra o quanto instituições financeiras públicas são assertivas e privatizações, nocivas. Juvandia Moreira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), é um dos nomes de maior destaque do movimento sindical nacional da categoria bancária. Ela é funcionária de carreira do Bradesco e já presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. É natural de Nova Soure, no agreste baiano, e formou-se em Direito com pós-graduação em Política e Relações Internacionais. Nesta entrevista à Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a presidenta da Contraf/CUT foi direta ao ponto: “A Caixa é importante para o país”. Ela afirma que a população tem motivos de sobra para defendê-la e ao Banco do Brasil, uma das maneiras eficientes para contrapor-se à política de desmonte do patrimônio público imposto pelo governo Bolsonaro.

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Page 1: Bolsonaro ameaça bancos públicos e quer acabar com ... · “A ameaça do atual governo aos programas sociais e aos bancos públicos visa acabar com os empregos e com a economia

SemOpção

Veículo: diariodocentrodomundo.com.br/ - Caderno: Economia - Seção: -Assunto: Privatizações - Página: Online - Publicação: 05/06/20URL Original:https://www.diariodocentrodomundo.com.br/bolsonaro-ameaca-bancos-publicos-e-quer-acabar-com-programas-sociais-e-empregos-diz-lider-sindical-dos-bancarios/

"Bolsonaro ameaça bancos públicos e quer acabar comprogramas sociais e empregos”, diz líder sindical dosbancários"Bolsonaro ameaça bancos públicos e quer acabar comprogramas sociais e empregos”, diz líder sindical dosbancáriosDiario do Centro do Mundo16-22 minutos

Juvandia MoreiraPresidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) destaca preocupação sobre como paísficará no pós-pandemia. Segundo Moreira, atuação da Caixa Econômica Federal mostra o quanto instituições financeiras públicassão assertivas e privatizações, nocivas.Juvandia Moreira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), é um dos nomesde maior destaque do movimento sindical nacional da categoria bancária. Ela é funcionária de carreira do Bradesco e já presidiuo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. É natural de Nova Soure, no agreste baiano, e formou-se em Direitocom pós-graduação em Política e Relações Internacionais.Nesta entrevista à Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a presidenta daContraf/CUT foi direta ao ponto: “A Caixa é importante para o país”. Ela afirma que a população tem motivos de sobra paradefendê-la e ao Banco do Brasil, uma das maneiras eficientes para contrapor-se à política de desmonte do patrimônio públicoimposto pelo governo Bolsonaro.

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Para Juvandia Moreira, a forma omissa e irresponsável do governo de lidar com a pandemia está gerando desorganização ecaos, inclusive nas agências bancárias de todo o país. Para vencer a crise, a presidente da Contraf/CUT defende o resgate doconceito de Estado participativo “para que ocorra o fortalecimento de propostas como a da Caixa pública, social e forte,essencial para a retomada da rota do desenvolvimento sustentável do país”. Isso é fundamental, segundo ela, para impedir quehaja uma agressão direta ao Estado Democrático de Direito.“A ameaça do atual governo aos programas sociais e aos bancos públicos visa acabar com os empregos e com a economia dasregiões onde estão instalados. Um modelo que entrega o patrimônio público, as estatais, os bancos públicos e o sonho do povode ter um país com soberania. Não serve para a classe trabalhadora”, denuncia.Confira a entrevista:Que avaliação pode ser feita sobre a atual crise e os impactos na economia do país?Juvandia – O grande problema do Brasil é o presidente da República. Ao invés de coordenar a crise, para ajudar o país a sairmais rapidamente da pandemia e a recuperar a economia, ele joga contra a política de isolamento social que no mundo inteirofoi adotada. Os países que não a adotaram tiveram um maior número de mortes do que os demais, assim como registraram umaqueda acentuada da atividade econômica. Então a solução, não essa que o Bolsonaro está dando, é ter uma coordenaçãoarticulada com os estados e municípios, trabalhando para sair dessa pandemia o mais rapidamente possível. Infelizmente, ocontrário disso é o que vem acontecendo no Brasil.A ausência de planejamento por parte do atual governo aprofundará as mortes e a crise econômica, além de fazer com que oBrasil demore a superar os estragos provocados pelo coronavírus, não só agora, mas depois.Todas as medidas adotadas pelo Congresso Nacional, ou nas esferas estaduais e municipais, decorrem da pressão que asociedade civil, sejam centrais sindicais, entidades sindicais, associativas e partidos políticos, tem feito no sentido de buscarsoluções. Assim foi com a renda básica emergencial, que o governo demorou a adotar, só ocorrendo depois de muita pressão,pois a equipe econômica de Bolsonaro defendia um valor muito pequeno, que era de R$ 200. A definição pelos R$ 600 sóaconteceu depois de todo um processo de pressão e negociação. A falta de ação do governo, portanto, poderá causar prejuízospara a população e para a economia do país pós-pandemia.Juntos, seremos capazes de construir a grande nação que o atual governo quer destruir. A unidade dos trabalhadores, somada àdefesa dos interesses da população e da sociedade, é o caminho para combater as privatizações e defender o patrimôniopúblico nacional. Defendemos uma agenda de desenvolvimento para o país, com mais investimento público e retorno docrescimento com distribuição de renda e justiça social.Que papel a Caixa Econômica Federal joga nesse cenário contaminado por crises política e econômica?Juvandia – A Caixa tem um papel muito importante nesse cenário de crise econômica. E, obviamente, está sofrendo asconsequências da crise política e da falta de coordenação, como resultado de um governo inconsequente e irresponsável. Aconcentração na Caixa do pagamento do auxílio básico emergencial, que vínhamos dizendo não ser possível, porque é jogarpraticamente metade da população brasileira nas costas de um único banco, é de uma irresponsabilidade muito grande. Essapolítica, inclusive, provoca as enormes filas e aglomerações registradas nas agências de todo o país.Uma coisa fica evidente diante de tudo o que está acontecendo nesse cenário de pandemia: a Caixa é importante para o país.Os bancos públicos são instrumentos fundamentais para o desenvolvimento social e econômico. A população tem motivo desobra para defender a Caixa e o Banco do Brasil, embora o governo tente, a todo momento, atacá-las, com o intuito depavimentar o caminho da privatização. Quem sofre com essa política de terra arrasada é a população brasileira, sobretudo amais carente. Por isso, temos a obrigação de defender a Caixa 100% pública, social e forte.Não dá para aceitar que a Constituição seja rasgada e que haja uma agressão direta ao Estado Democrático de Direito. Oconceito de Estado participativo precisa ser resgatado, para que ocorra o fortalecimento de propostas como a da Caixa 100%pública, essencial para a retomada da rota de desenvolvimento sustentável do país.A ameaça do atual governo aos programas sociais e a bancos públicos como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil visaacabar com os empregos e com a economia das regiões onde estão instalados. Um modelo que entrega o patrimônio público, asestatais, os bancos públicos e o sonho do povo de ter um país com soberania não serve para a classe trabalhadora.Como analisa os ataques perpetrados pelo governo contra os bancos públicos?Juvandia – Esse governo tem um único objetivo: entregar o país para os interesses das multinacionais e do mercado financeiro,o que prova que essa turma não trabalha para a maioria da população. Isso fica claro em relação aos bancos públicos. Nareunião ministerial de 22 de abril, realizada com a participação do Presidente da República, o comportamento do ministro daFazenda [Paulo Guedes], atacando o Banco do Brasil e falando que tem de privatizar mesmo e logo, é nocivo para o país.A solução que querem dar, agora e no pós-crise, é a de entregar o patrimônio público para o capital privado especulativo,cortando no bolso do trabalhador, das empresas públicas e das políticas públicas. Temos que nos organizar e lutar para que esseretrocesso não aconteça.Os bancos públicos são importantes para o desenvolvimento regional. São essas instituições que garantem crédito para osmunícipios e regiões mais pobres. A luta é por um Brasil mais justo, mais igualitário e melhor para toda a população. Omovimento tem que ser no sentido de buscar o diálogo com a sociedade. É preciso combater essa política econômica dofamigerado governo Bolsonaro.Qual é a importância da Contraf/CUT, da Fenae, dos sindicatos e das Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) no enfrentamento

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da pandemia do coronavírus?Juvandia – A importância de entidades organizativas, como a Fenae, a Contraf/CUT, as associações e os sindicatos, é enorme.Na época do Temer, a mobilização desses setores foi decisiva para conquistar a liminar que impediu a privatização de estatais.Isso ajudou a segurar o processo privatista naquele momento, porque havia no governo Temer, como há no do Bolsonaro, odesejo de privatizar tudo. Não fosse essa pandemia, já teriam vendido o patrimônio público e atendido, assim, a esse apelo domercado financeiro e das empresas estrangeiras.Mais ou menos três anos atrás, a Contraf/CUT e a Fenae obtiveram uma vitória histórica no Supremo Tribunal Federal (STF). Éque, em atendimento a um pedido das duas entidades, em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), houve a concessãode uma liminar impedindo o governo de privatizar empresas públicas sem autorização do Congresso Nacional. Ao fim de todoesse debate, a decisão da Corte estabeleceu que a venda de matrizes depende de aval legislativo, mas não a de subsidiárias.Sem dúvida, além de constituir-se em uma iniciativa que mostra a necessidade das entidades nacionais dos trabalhadores, aconquista da liminar foi mais uma importante vitória na defesa da Caixa Econômica Federal 100% pública, do Banco do Brasil edas demais empresas públicas do país. E é justamente isso o que vêm fazendo diariamente as Apcefs e os sindicatos, travandodebates com a população e participando de audiências públicas para estabelecer um diálogo com prefeitos, governadores,câmaras municipais e assembleias legislativas.Como as desestatizações causam prejuízos irreparáveis ao país, as mobilizações das entidades representativas em prol dopatrimônio público, das políticas públicas que beneficiam a população, dos empregos, contra a retirada de direitos e na defesada vida assumem características cada vez mais relevantes. A pandemia é uma prova disso. Conseguimos colocar quase 300 miltrabalhadores em home office logo na primeira semana, assim que a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou orientaçõesa respeito.Começamos um processo de negociação no âmbito do sistema financeiro nacional e, em virtude disso, os bancários que estãoem casa contam com máscara, álcool gel e barreira de acrílico, medidas adotadas por cobrança do movimento sindical. Então,nesse momento e sempre, a proteção à vida, à saúde, aos empregos e aos direitos de toda a categoria bancária é a grandetarefa exercida pelos movimentos sindical e social Brasil afora.Como as entidades representativas devem agir para apresentar alternativas estruturais à atual conjuntura do país?Juvandia – Uma das primeiras coisas a fazer é unir-se. Nossa unidade é fundamental para superar, pelo diálogo democrático,eventuais divergências pelo caminho, com respeito à diversidade, de modo a incorporar demandas específicas a uma agendamais geral da sociedade. É a unidade que nos torna mais fortes na defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitosdos trabalhadores, tendo em vista a existência de um monte de medidas provisórias atacando os direitos dos bancários e deoutras categorias profissionais, com prejuízo também para diversos segmentos da sociedade civil brasileira.Nossa unidade é importante ainda para propor um grande programa de recuperação da economia. Os prognósticos de entidadese institutos que estudam a economia apontam que a recessão será de 5% a 11%, em um cenário até otimista. A FundaçãoGetúlio Vargas (FGV) fala que, no Brasil, haverá uma queda de 11% no Produto Interno Bruto (PIB). Até o DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) diz que o desemprego crescerá de forma acelerada, chegandoao patamar de 15% a 25% após a pandemia.Portanto, em um momento decisivo da história política brasileira, a união de todos os setores da sociedade é necessária parapropor uma recuperação da economia, com a urgência que a conjuntura requer.Para vencer a crise, o Brasil precisa crescer pelo menos em torno de 5% ao ano. Isso só será possível se o Estado intervir einvestir. Esse crescimento, no entanto, deve basear-se em políticas de distribuição e não de concentração de renda, sementrega do patrimônio público para o capital privado. Se for esse o procedimento adotado, o país terá condições de reagir ecrescer economicamente, com empregos, salários e direitos dos trabalhadores preservados, e com ênfase na distribuição darenda e da riqueza em favor da maioria da população.Defendemos também a taxação das grandes fortunas e uma reforma tributária progressiva, medidas essenciais para fortalecer oEstado. Somos a favor de políticas públicas e de investimentos em saúde, educação, ciência, tecnologia, infraestrutura. Osrecursos públicos devem ser usados, não para beneficiar meia dúzia de ricos do mercado financeiro, mas sim a maioria dapopulação. É isso que irá garantir que a renda seja distribuída e que se disponha de um crescimento sustentável, sem destruiçãodo meio ambiente. Esse passo, combinado com uma política que coloque a vida e as pessoas em primeiro lugar, será decisivopara assegurar a participação democrática da sociedade na construção do país.Que medidas ainda podem ser adotadas para impedir filas e aglomerações nas agências bancárias?Juvandia – A descentralização é uma medida eficiente para acabar com as filas e aglomerações nas agências da Caixa, duranteo processo combinado de pagamento da renda básica emergencial e de todos os programas sociais, hoje concentradosexclusivamente no banco. É praticamente impossível a uma única empresa, com demandas de 97 milhões de brasileiros ávidospara efetuar o cadastro e assim passarem a ter o direito a receber o benefício, solucionar situações criadas pela falta deplanejamento do governo. Esse processo é agravado pelo fato da Caixa, hoje, ter perdido em torno de 17 mil empregados,demitidos nos últimos anos por meio de programas de desligamentos voluntários (PDVs) impostos pelos governos Temer eBolsonaro.O banco está com menos trabalhadores e encara a tarefa de atender muito mais gente de uma hora para outra, ficandoimpossível de dar conta dessa atribuição governamental sem sacrificar seus empregados. Essa é uma opção desse governo e da

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gestão da própria empresa, totalmente equivocada. Isso era o que dizíamos antes mesmo do programa ser anunciado e,naquele momento, já defendíamos a descentralização. Portanto, a decisão de concentrar o pagamento do auxílio emergencial naCaixa foi um grande erro e faz parte da agenda de descompromisso do atual governo para com a população brasileira.O agendamento é outra grande medida que consideramos necessária. Trata-se de uma alternativa que fortalece o isolamentosocial, na perspectiva de que as pessoas devem ir ao banco apenas quando não houver outro jeito, garantindo assim umatendimento de qualidade e essencial, sem que a população, notadamente a parcela mais carente, tenha que ficar em filas e seexponha desnecessariamente. Para que as pessoas possam ficar em casa, de fato, o governo precisa viabilizar renda para todomundo.Em relação ao futuro, quais são as perspectivas para o setor público no Brasil?Juvandia – São as piores possíveis por causa, principalmente, do atual governo e das ações de redução do Estado, entrega dopatrimônio público, salários rebaixados e demissões de servidores. Em contraposição a esse modelo nefasto, porém, asociedade, as entidades representativas e os trabalhadores têm o desafio de articular uma reação coordenada, comapresentação de uma proposta de retomada do crescimento econômico com distribuição de renda e geração de emprego. Osempregos devem ser sustentáveis, verdes e devem respeitar a qualidade de vida da população.Lutamos ainda para que seja instituída, em caráter mais permanente, uma renda básica para toda a população brasileira. AoEstado cabe ampliar os investimentos públicos para gerar emprego e fomentar as áreas de saúde, educação, habitação,desenvolvimento urbano, ciência, tecnologia. Enfim, é papel do Estado coordenar um processo que leve o país para um outropatamar: inclusivo, democrático, focado em trabalho decente e em um projeto de desenvolvimento com integração regional edistribuição da renda e da riqueza.Primeiro, antes de qualquer coisa, temos que tirar o governo Bolsonaro, completamente inapto para fazer as mudanças em favorde toda a população. É preciso pensar no país e nos interesses do ser humano, com respeito às diferenças, à democracia, àsoberania nacional e que trabalhe em prol da cidadania. Fundamental, ainda, é a valorização dos servidores e do serviçopúblico. Na luta contra o neoliberalismo e o autoritarismo, os trabalhadores, as trabalhadoras e o conjunto da população devemunir-se em torno de uma plataforma de resistência contra o retrocesso, para que o Brasil mude de rumo.Não se pode dizer que uma Nação é soberana se não há emprego, se não há qualidade de vida, se não há desenvolvimento, seos bancos públicos não investirem em políticas públicas.

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