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ANO VI NÚMERO 34 DEZEMBRO DE 2013 Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova “(…) O Menino Jesus nha tudo: o pai, a mãe, o cuidado dos dois, o leite do peito, o calor da gruta! E sorriu pela primeira vez. O seu sorriso encheu de alegria todas as estrelas do universo…” FELIZ NATAL!

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A N O V I N Ú M E R O 3 4 D E Z E M B R O D E 2 0 1 3

Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova

“(…) O Menino Jesus tinha tudo: o pai, a mãe, o cuidado dos dois, o leite do

peito, o calor da gruta! E sorriu pela primeira vez.

O seu sorriso encheu de alegria todas as estrelas do universo…”

FELIZ NATAL!

P Á G I N A 2

O Natal vem-nos

dizer que Deus se

faz um de nós,

que tudo que é de

Deus se pode

viver e sentir na

vida concreta dos

homens...

Editorial Pe. Fernando Rosas

A FESTA DA FAMÍLIA

Para muitos o Natal é a Festa da Família. Unem-se os que estão mais longe, lembram-se os que estão mais esquecidos, visita-se quem não se teve tempo de visitar, põe-se uma mesa mais farta para todos tomarem parte… Conheço muitos que este é o maior valor do Natal. Corresponde, afinal, ao Natal cristão que valoriza a Família como lugar da manifestação de Deus, da Incarna-ção do Filho de Deus. Só que se tiramos essa extraordinária expressão de Deus na humanidade podemos correr o risco de fazermos da Família uma mera associação de pessoas, de interesses comuns e afetos necessários.

A Família precisa de Deus e precisa da Sua Incarnação. Descobrir que o amor que nos é dado viver não é algo somente nosso, uma opção pessoal ou uma conquista individual, é dispor-se a descobrir, a crescer. A aumentar isso que sentimos dentro de nós e que a dado momento não sabemos viver se não for por ele.

O amor vem de Deus. Isso não quer dizer que seja etéreo, que passe por cima da nossa realida-de sem nada lhe dizer. Pelo contrário, o Natal vem-nos dizer que Deus se faz um de nós, que tudo que é de Deus se pode viver e sentir na vida concreta dos homens, que sem ele ficamos entregues aos nossos sentimentos e desejos, quase sempre mesquinhos e, sempre, sujeitos à nossa fragilidade e egoísmo. Aceitar que o amor nos é dado é libertá-lo dos nossos condiciona-lismos, é possibilitá-lo de estabilidade e eternidade. (Cf. Papa Francisco, Luz da Fé, nº 52 e 53).

Diante de tantas dificuldades que a Família hoje atravessa, talvez possa parecer atrevimento falar assim mas, estou ainda convencido que o mais forte das famílias é a dedicação, o cuidado mútuo, a abnegação, o compromisso, a fidelidade, numa palavra, o amor verdadeiro que devia estar na origem de todas as famílias.

Talvez esta seja a maior de todas as crises. A Família estruturada e firme tem suportado muitos em crise e sem ela, sem a sua disponibilidade para acolher e ajudar tudo se tornaria bem pior. Nunca é demais refletir sobre a Família que tem sido tal mal tratada pelos poderes políticos, desde a promoção da sua volatilidade (veja-se a facilidade dos divórcios e a equiparação de uni-ões de facto a verdadeiros casamentos), a falta de promoção da natalidade, o afastamento dos cônjuges que trabalham para o Estado… Faltas de cuidado que não têm a ver com a Troika nem com a falta de dinheiro mas com ideologias hedonistas em que o bem estar se pensa de forma individualista.

Ora, a família é uma luta constante contra o egoísmo; não há mesmo forma de a construir senão criando laços de dependência existencial, não só afetiva e económica, mas existencial, isto é, não posso existir sem essa referência e dependência dos outros que escolhi para me/nos cons-truir. Há muita gente que está perdida na vida porque perdeu a sua família, por culpa própria ou alheia, não tem um “porto seguro” onde possa refugiar-se das tempestades da vida. E como estas aumentaram com a crise, mais se nota a sua falta. Que o digam os mais velhos… Quantos sofrem o que não merecem porque são vítimas dum egoísmo que não ensinaram mas que uma mentalidade, dita moderna, contaminou os mais novos na ânsia de um sucesso individual onde os outros são sempre um estorvo.

Podemos ter muitas dificuldades mas elas são maiores se temos de lutar sozinhos; podemos ter fome mas ela será maior se não temos ninguém com quem partilhar o pouco; podemos sentir-nos perdidos mas tudo será pior se soubermos que ninguém nos espera…

Nunca é demais esclarecermos as nossas ideias e os nossos modos de proceder para com a nos-sa Famílias e pensarmos quando nos é exigido algum cuidado, que estamos a fazer o nosso futu-ro, estamos a cuidar para termos quem cuide de nós.

Olhemos para o Presépio! Está lá toda a humanidade ou tudo o que é humanidade! Olhemos para o compromisso e amor que os junta; não é só de Maria, José e o Menino, mas tudo o que Deus diz neles e como nos provocam a fazer duma reunião, uma comunhão.

Bom Natal! Em Família, para edificar a tua Família!

Pe. Fernando Rosas

Olhemos para o

Presépio! Está lá

toda a

humanidade ou

tudo o que é

humanidade!

P Á G I N A 3

Vida Paroquial Concerto de Natal

Foi na passada sexta-feira, dia 20 de Dezembro que participamos num acontecimento único na Igre-ja Matriz de São Pedro da Cova.

Inserido na comemoração doa 50 anos da Dedicação da Igreja, tivemos a presença do Coro da Sé do Porto, o melhor coro da cidade com mais de 50 vozes de grande qualidade e que há muitos anos vem aprimorando um som único; a Orquestra Sine Nomine com os seus quase vinte músicos de grande talento e que há muitos anos vem produzindo da melhor música, reconhecida internacional-mente; três solistas que são necessários para a execução das peças escolhidas; tudo dirigidos pelo Pe. Ferreira dos Santos que é a maior referência da Música Sacra em Portugal, quer como composi-tor, quer como diretor de execução. Finalmente, para entoar algumas Melodias tradicionais de Na-tal, juntaram-se ao Coro e à Orquestra os nossos coralistas que muito engrandeceram o Concerto e, ainda, todos os presentes puderam aquecer as vozes com as melodias natalícias.

Foi uma noite memorável!

Agradecemos a todos os músicos e ao Pe. Ferreira dos Santos e a todos os patrocinadores deste acontecimento: a Câmara Municipal de Gondomar, a Junta de Freguesia da união de Freguesias de São Pedro da Cova e Fânzeres; Funerária Gandra, Bicafé e Grande Porto. Ainda àqueles que propor-cionaram o lanche que foi oferecido no final.

Sem falsas modéstias, tem sido feita boa música na nossa Igreja e esta noite ficará como uma refe-rência maior durante muito tempo. Nós precisamos e… merecemos.

Concerto de Ano Novo

Desde há quatro anos que a Banda de Música de São Pedro da Cova nos convida a começar o Novo Ano com música. São conhecidos por todo o mundo os concertos de Ano Novo que as mais famosas orquestras oferecem nesta quadra.

A nossa Banda também é das mais famosas para nós… e é com muito agrado que aceitamos o convi-te que nos faz para o dia 1 de Janeiro, pelas 16.00 H. no Auditório da Junta de Freguesia. A Paróquia de São Pedro da Cova, onde nasceu esta iniciativa, associa-se à Junta pata mais este momento.

Estão todos convidados!

Festival de Teatro

O programa ainda não está fechado mas encontra-se já em preparação o IV Festival de Teatro Ama-dor de São Pedro da Cova. É uma iniciativa conjunta da Paróquia e da Junta de Freguesia que marca o final do Inverno e muito vem enriquecer a nossa cultura.

Assim, teremos quatro sábados à noite preenchidos a partir de 8 de Fevereiro, na cripta da Igreja Matriz. Além do Grupo Paroquial de São Pedro da Cova, teremos outros grupos.

Estejam atentos ao programa mais detalhado que será divulgado em breve e adquiram os vossos bilhetes com antecedência para não ficarem “fora de cena”.

(…) dirigidos pelo

Pe. Ferreira dos

Santos que é a

maior referência

da Música Sacra

em Portugal, quer

como compositor,

quer como diretor

de execução.

(…) encontra-se

já em prepara-

ção o IV Festival

de Teatro Ama-

dor de São Pe-

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Janeiras

Mais uma tradição que não podemos perder: durante o mês de Janeiro andaremos pelas ruas de São Pedro da Cova a lembrar que é Natal. Ao frio e, por vezes, à chuva aí vai um grupo de aventureiros encher a noite de cânticos. Tudo começou com uma necessidade grande de juntar dinheiro para as obras e transformou num momento de convívio, de alegria, de amizade.

Este ano continuamos. Vamos começar no dia 3 de Janeiro, sexta-feira, e temos encontro marcado para a praceta das Britadeiras (junto à Bicafé) às 21.00 H. Este ano começaremos pela zona de Silvei-rinhos.

Quem quiser fazer-nos companhia, apareça. Não é preciso saber cantar… basta trazer uma pandeire-ta ou um bombo, boa disposição e vontade de participar. É claro que também estamos a contar com as ofertas… as nossas obras continuam e ainda não estão para acabar (é só entrar na cripta para fi-carmos assustados…) Sabemos que somos bem recebidos e, muito ou pouco, todos gostam de aju-dar… Obrigado!

Formação de Adultos

Era um desejo de muitos que encontrássemos um espaço de Formação da Fé para adultos. Um dese-jo e uma necessidade porque a maior parte dos cristãos nunca tiveram a oportunidade de pensarem de forma madura e consistente no essencial da sua Fé. E hoje é cada vez mais necessária uma refle-xão séria e profunda, dada a complexidade da vida e das questões que se levantam.

Começamos no passado mês de Outubro e já decorreram 5 sessões. Esta primeira parte foi sobre a Fé, uma espécie de introdução onde lemos e refletimos sobre a Encíclica Lumen Fidei, a primeira do Papa Francisco. Com ele pensamos no que é a Fé, as suas origens e as suas fontes, a sua vivência permanente e atual, as suas consequências e compromissos. Começamos bem, ainda que com pou-co tempo para partilhar ideias e esclarecer opiniões.

No próximo dia 8 de Janeiro retomamos os nossos encontros. Por decisão democrática dos presen-tes vamos começar com estudos bíblicos: o que é a Bíblia, como se formou, como contem a história da Salvação, os livros mais complexos, os textos mais significativos, aprender e fazer leitura orante da Bíblia… o que nos vai ocupar, pelo menos, o resto do ano. Também o nosso ritmo não é muito exaustivo: reunimos de 15 em 15 dias e fazemos algumas pausas no Natal e na Quaresma/Páscoa.

O horário é cumprido escrupulosamente: das 21.30 H. às 22.30 H. e a sala está sempre aberta a quem quiser partilhar connosco estes momentos: não é preciso inscrever-se, é só aparecer, sentar-se e participar.

Neste primeiro bloco estiveram presentes uma média de 40 pessoas em cada sessão. Nada mau. Ficaria ainda mais descansado se soubesse que só esses 40 precisavam… Mas a maior das ignorân-cias é pensar que já se sabe…

Fica o convite para que mais de nós possamos aproveitar este espaço único de crescimento, de ama-durecimento da Fé.

Apareçam. Vão ver que não perdem tempo!

Grupo do Crisma

Em Novembro começamos mais um grupo de preparação para o Crisma. Faz parte da Catequese essencial de todos os cristãos a preparação e celebração deste Sacramento. Além do caminho para o Crisma, este grupo também prepara os adultos que, sendo batizados em crianças, não fizeram a Pri-meira Comunhão, a ainda, caso houvesse alguém nessa situação, aqueles que desejassem ser batiza-dos.

Portanto, é uma formação básica que todos devem fazer. Este ano estão inscritas 15 pessoas que todas as segundas-feiras se reúnem durante uma hora. Caso ainda haja alguém interessado, ainda podemos abrir exceções (só até ao Natal).

Vida Paroquial (…)

No próximo dia 8

de Janeiro

retomamos os

nossos encontros.

Por decisão

democrática dos

presentes vamos

começar com

estudos bíblicos: o

que é a Bíblia...

Vamos começar

no dia 3 de

Janeiro, sexta-

feira, e temos

encontro marcado

para a praceta

das Britadeiras

(junto à Bicafé) às

21.00 H.

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Vida Paroquial Obras na cripta

Já demos início às obras na cripta. Começamos pela parte que era mais urgente: a cozinha e sala de jantar/bar. Com o funcionamento da “Mesa de São Pedro” tornou-se muito difícil o trabalho na cozi-nha improvisada, bem como é muito incómoda a degradação do bar.

Assim, já estão avançadas as obras na nova cozinha que deverá começar a funcionar em Janeiro. A seguir iremos avançar para a sala de jantar/bar com novos revestimentos cerâmicos e novo teto. Também faremos instalações sanitárias novas e renovaremos as já existentes. Para que fique tudo em condições e segundo as exigências da lei (que são muitas) para que possa ser licenciado quando isso se tornar necessário.

Como é fácil de entender, estamos a falar de obras no valor de 45.000,00 €, incluindo equipamento hoteleiro. É muito dinheiro e todos temos de continuar a ajudar porque são obras muito necessárias e que nos vão dotar doutras capacidades que hoje não temos.

Agradecemos o interesse de todos naquilo que é de todos e ficamos a contar com a generosidade de todos que nunca nos tem deixado ficar mal. Confiamos! Obrigado!

Festas de Natal da Catequese

Realizaram-se no sábado, dia 21 de dezembro, as Festas de Natal da Catequese em todos os Centros da nossa Paróquia. Todos os anos, tentamos melhorar, de modo a que estas Festas sejam não só um momento de convívio e diversão, mas também uma forma de transmitirmos às crianças e adolescen-tes o verdadeiro sentido do Natal Cristão. Um Natal que só existe porque Jesus, o Salvador do Mun-do, nasceu em Belém, para se dar, assim, simples e despido de maldade e arrogâncias a toda a Hu-manidade.

Festas que se pretendem ser catequeses, em que cantando e representando, enfim, brincando, se transmitam valores, ideias e tradições que marcam a nossa existência. Assim, procuramos explorar e exaltar os verdadeiros símbolos de Natal para que miúdos e graúdos (re)aprendam a viver o Natal. O centro foi, claro está, o presépio e toda a história do nascimento de Jesus, presépio esse que deverá estar em destaque também em nossas casas, iluminado pela vela do Advento que fomos construin-do, numa contagem decrescente para a grande noite em que se celebra o nascimento de Jesus.

Fernanda Albertina

Festa da Sagrada Família

É já no dia 29 de dezembro que se celebra a Festa da Sagrada Família! Lembram-se da dinâmica do Advento? Sim! Aquela vela que foram decorando em casa com as tirinhas que todas as semanas o catequista distribuiu? Aquela vela que nos ajudou a preparar o Natal e a rezar em família, lembran-do-nos o caminho a percorrer até à manjedoura, na gruta em Belém? Pois, bem, nesta altura já deve estar quase pronta! Não perderam nenhuma tirinha, pois não? Falta só colocar a deste 4º domingo e a do Dia De Natal (que é a mais bonita de todas e vai ser distribuída na Missa do Galo e na Eucaristia do Dia de Natal)!

Convém não esquecer que as famílias deverão trazer essa vela no dia da Sagrada Família. Vamos entrar na igreja com a vela acesa e colocá-la bem pertinho do presépio, para que a sua chama nos lembre o verdadeiro sentido do Natal: Jesus, Luz do Mundo, nasceu para nós!

Fernanda Albertina

É muito dinheiro e

todos temos de

continuar a ajudar

porque são obras

muito necessárias

e que nos vão

dotar doutras ca-

pacidades que

hoje não temos.

Catequese

Festas que se pre-

tendem ser cate-

queses, em que

cantando e repre-

sentando, enfim,

brincando, se

transmitam valo-

res, ideias e tradi-

ções que marcam

a nossa existência.

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Curso de Iniciação de Catequistas

Estamos a precisar de Catequistas! E muito! Lançamos por isso, aqui, no nosso boletim paroquial, mais um apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade de S. Pedro da Cova que se queiram juntar ao nosso grupo dos Catequistas e abraçar este trabalho tão importante para o crescimento da nossa comunidade.

Para ser Catequista não é preciso muito! Tempo nenhum de nós tem, afazeres não faltam! Mas quando há Vontade, alguma Bondade, uma pitada de Tolerância e algum Espírito de Sacrifício e Entreajuda, nós até chegamos lá! E com um sorriso estampado no rosto! Realmente não é assim tão pouco… Mas verão que vale a pena! Depois, falta o Conhecimento e, por isso, o Catequista é alguém que está sempre a aprender, que está sempre em formação. Aprendemos uns com os outros, com o Senhor Padre, nos encontros, nas formações e no dia-a-dia com os nossos miúdos.

E por falar em formação, vai começar brevemente um Curso de Iniciação de Catequistas para todos os interessados: aqueles que já estão a fazer catequese ou a ajudar e para todos os que estão com a tal VONTADE- vontade essa que é, não tenhais dúvida, ação do Espírito Santo em vós. Será em S. Cosme e as inscrições ainda estão abertas. Podeis pedir informações mais detalhadas em qualquer centro da nossa paróquia!

Esperamos por ti!

Fernanda Albertina

Jantar de Catequistas

Realiza-se este fim de semana, dia 22 de dezembro, o já tradicional Jantar de Natal dos Catequistas da nossa Paróquia. Trata-se de um momento de convívio e repouso, após mais um intenso período de trabalho com as nossas crianças, adolescentes e pais. Este ano, o ponto de encontro é na Senhora das Mercês e será certamente mais uma oportunidade para pormos a conversa em dia, partilhando ideias e experiências, ainda que de um modo mais informal e descontraído. Que este Natal nos en-cha da luz de Cristo para continuarmos com esta missão de amor: a missão de “ser catequista”. Um Santo Natal para todos!

Fernanda Albertina

CPM—Curso de Preparação para o Matrimónio

Foi no dia um de Novembro que se deu início a mais um CPM na nossa paróquia, o 72º CPM Vicarial.

Eram 27 os casais de noivos que se apresentaram para com grande expectativa iniciar a sua prepara-ção para o matrimónio e esperavam-nos com grande entusiasmo uma equipa de 7 casais, que ao longo de várias semanas, juntamente com o Padre Fernando Rosas foram fazendo a preparação para os receber.

Semana após semana foi-se notando um grande entusiasmo entre os noivos, que com muita espe-rança preparavam aquilo que seria a sua vida após a celebração do Matrimónio. Foram momentos de grande intimidade e de partilha de experiências. Saíram mais enriquecidos na fé e no amor, noi-vos e casais animadores.

Foi com um final feliz que fizemos o encerramento na sexta-feira, treze de Dezembro, com a presen-ça dos 25 casais que chegaram ao fim e que durante as sete semanas foram presença assídua.

São já momentos de saudade, mas com os laços de amizade que se criaram sentimos que será ape-nas uma separação breve, porque existe de parte de todos a vontade de continuar a reunir.

Teresa/ Jorge

Catequese

Eram 27 os casais

de noivos que se

apresentaram

para com grande

expectativa iniciar

a sua preparação

para o

matrimónio...

Para ser

Catequista não é

preciso muito!

Tempo nenhum

de nós tem,

afazeres não

faltam! Mas

quando há

Vontade, alguma

Bondade, uma

pitada de

Tolerância (…)

nós até chegamos

lá!

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Informações Paroquiais

ALTERAÇÕES DO HORÁRIOS DA CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Dia 24 de Dezembro:

Missa às 09.00 H.

Dia 25 de Dezembro – Dia de Natal:

Missa às 00.00H (Missa do Galo)

Não há Missa às 08.00H.

Missa às 09:30—Igreja de N. Senhora de Fátima

Missa às 10:00—Igreja de Nossa Senhora das Mercês

Missa às 11:00h—Igreja Matriz

Missa às 19.00 H.—Igreja Matriz

Dia 31 de Dezembro:

Missa às 09.00 H.

Dia 01 de Janeiro – Dia de Ano Novo:

Não há Missa às 08.00 H.

Missa às 09:30—Igreja de N. Senhora de Fátima

Missa às 10:00—Igreja de Nossa Senhora das Mercês

Missa às 11:00h—Igreja Matriz

Missa às 19.00 H.—Igreja Matriz

P Á G I N A 8

Missa do Galo

De facto, o Natal sabe mais a Natal quando nos reunimos em volta do presépio, em família, à meia-

noite, para celebrarmos o nascimento de Jesus Menino, que se revelou pequenino para que não ti-

véssemos medo d’Ele. Mais uma vez, iremos todos festejar o Natal em união e verdadeiramente em

família, celebrando a Missa do Galo! Uma tradição recuperada na nossa paróquia que já não dispen-

sámos. Sem ela, não é Natal…

Dizem as lendas dos países nórdicos que a noite de Natal é noite de tréguas, noite em que até as

feras se recusam a atacar. Este ano não será diferente. Nessa bela noite as tempestades vão amai-

nar, o vento vai acalmar, a chuva cessar e o frio não se vai sentir, para que possamos sair de nossa

casa e festejar a tão ansiada chegada de Jesus Salvador, capaz de iluminar a noite escura e densa e

envolver-nos com seu brilho e seu fulgor.

À meia-noite, Noite de Natal, o ponto de encontro é, está claro, a nossa bela igreja matriz que abrirá

as suas portas de par em par para acolher todos os que desejam festejar verdadeiramente o Natal

em família! Em família, sim! Uma família muito grande: a nossa e a de todos os outros nossos irmãos

cristãos que, reunidos em torno da mesma Luz, vêm saudar o Deus Menino.

O repique alegre dos sinos vai encher a nossa noite, convidando-nos a essa partilha, viver e anunciar

essa grande alegria: NASCEU O SALVADOR!

Venham todos, crianças, jovem e adultos assistir à celebração, vibrar ao som das palavras milenares

dos Anjos, “Glória a Deus nas alturas…”, ver o Menino nascer e aconchegá-Lo na manjedoura. Nesta

noite não há sono! Há uma alegria imensa e uma vontade de partilha-la com os outros! Uma noite

que não vamos esquecer, com certeza, e que vamos querer repetir muitas e muitas vezes…

Até lá!

Vida Paroquial

Uma tradição

recuperada na

nossa paróquia

que já não

dispensámos. Sem

ela, não é

Natal…

P Á G I N A 9

Escuteiros Expedição 89

No dia 15 e 16 de Novembro, a Expedição 89 realizou um raid. Partimos com um destino desconhe-cido, e depois de uma caminhada com sinais de pista chegamos a Couce onde tomamos o lanche da manhã.

Fizemos vários jogos que consistiam em compreender o sistema de patrulhas, conhecer os seus car-gos e saber como coloca-los em prática. Depois de almoço fizemos um jogo que consistia em encon-trar a lei e os princípios em notícias de um jornal.

No final do dia retornamos á sede, jantamos e os nossos chefes demonstraram-nos o significado do fogo de conselho.

Na manhã seguinte, tomamos o pequeno-almoço e fizemos um atelier onde aprendemos como fa-zer e decorar postais de Natal. Por fim, fomos a missa e antes de voltarmos a nossas casas termina-mos a nossa aventura com os nossos gritos.

Feira de Outono

Como já vem sendo habito durante o mês de novembro, realizou-se a nossa feira de Outono.

Todos os fins de semana tivemos à venda os nossos produtos artesanais: a marmelada , a geleia de marmelo, o doce de abobora , o doce de chila , o doce de pera, o Mel e por fim os bolos, todas es-tas iguarias foram confecionadas por mãos experientes de pessoas que se dedicam de corpo e alma a ajudar-nos.

Cada fim de semana ficou a cargo de uma secção do agrupamento.

Todos se empenharam bastante nas vendas, isto porque a angariação de fundos este ano ia reverter a favor das obras na paróquia e já foram entregues cerca de 900,00 € para ajudar nas obras que são de todos e para todos.

Aniversário do Agrupamento

O Agrupamento 892 de S.Pedro da Cova comemora este ano 25 anos de existência.

As comemorações tiveram início no dia 11 de Dezembro com a celebração da eucaristia pelos 25 anos do agrupamento. Continuando no dia 14 de Dezembro com a cerimónia comemorativa dos 25 anos seguido de um jantar com atuais e antigos escuteiros que se realizou na Casa da Eira, em Tar-dariz.

Todos os fins de

semana tivemos à

venda os nossos

produtos

artesanais: a

marmelada , a

geleia de

marmelo...

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“Nós e o Mundo” sobe ao palco em S. Pedro da Cova

Mulheres d’Arte preparam apresentação em Beloi

Volvido mais de um ano, muitos ensaios, trabalho, criatividade e empenho, o grupo “Mulheres d’Ar-te”, constituído por mais de 40 mulheres e seis crianças, levou a palco, no passado dia 22 de setem-bro, na Cripta da Igreja de S. Pedro da Cova, o espetáculo “Nós e Mundo”, uma viagem pelas culturas mundiais, através da música, da dança, do canto e da expressão corporal.

Há já quatro anos que o grupo Mu-lheres d’Arte trabalha em prol da comunidade, angariando fundos para as obras de recuperação da Igreja Matriz. Este ano não foi dife-rente, apresentando um espetáculo diversificado que contou, no dia da estreia, com mais de 400 espectado-res.

“A receita não é simples”, explicou a encenadora Matilde Monteiro, acrescentando que “o grupo chega a ser constituído por mais de 75 pes-soas, quando ensaia com a Banda Ligeira de S. Pedro e pela tocata do Rancho Folclórico do Passal, que apoiam musicalmente. O ingrediente principal é o amor à causa e a dedicação, sem isso era impossível montar um espetáculo com mais três horas, com um guarda-roupa enorme e constituído por mulheres de todas as faixas etárias, a mais nova com quatro e a

mais velha com74 anos”. Os apoios são diversos e passam pela doação de tecidos de material para cenários, flores, trabalho voluntário e muitas outras ajudas. “Não podemos, no entanto, deixar de lembrar que, para além do seu trabalho e do tempo que dedicam ao projeto, estas mu-lheres investem muito dinheiro no seu guarda-roupa que, neste espetá-culo, é magnífico”, reiterou Matilde Monteiro.

“As grandes coisas do Homem foram conquistadas do que parecia impos-sível”, lembrou o presidente da Junta

de Freguesia de Fânzeres/S. Pedro da Cova, Daniel Vieira, citando Chaplin, a propósito do trabalho desenvolvido pelo grupo. Para além dos objetivos supracitados, o projeto traz à cena social mulheres da comu-nidade, sem qualquer formação ar-tística e que se afirmam cultural-mente através da arte, reforçando aspetos como a igualdade de género e o voluntariado em prol do próxi-mo.

O espetáculo já foi apresentado, pela segunda vez, em novembro e o grupo prepara-se para uma nova apresentação a 19 de janeiro, na Igreja da Nossa Senhora das Mercês, em Beloi.

“Nós e o Mundo”

O ingrediente

principal é o amor

à causa e a

dedicação, sem

isso era impossível

montar um

espetáculo com

mais três horas...

(…) o espetáculo

“Nós e Mundo”,

uma viagem pelas

culturas

mundiais, através

da música, da

dança, do canto e

da expressão

corporal.

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50 anos Casa da Malta 25 anos Museu Mineiro

Casa da Malta - edifício que servia para o alojamento dos mineiros provenientes de outras regiões e lugares distantes de S. Pedro da Cova (Malteses). A chegada de trabalhadores de zonas rurais do Douro, Tâmega, Sousa e outras, colocava problemas de alojamento. Estes foram em parte resolvidos com a construção de casas da malta. Os trabalhadores permaneciam aí durante a semana de traba-lho, regressando às aldeias nos dias de descanso. A única casa da malta ainda existente é o atual museu mineiro, em Vila Verde, da autoria do enge-nheiro Barreiros Leal, que se encontrava, na época, ao serviço da Companhia. Edificada em 1963, e abertura no ano seguinte, apresenta já uma construção moderna, com estrutura em betão. Foi dese-nhada de modo a adaptar-se à forma do terreno. Revela na sua planta uma simetria quase perfeita, que só na zona dos espaços comuns e no respetivo alçado deixa de existir. A sua forma parece ter sido inspirada no, já então existente, centro de saúde. É um edifício com dois pisos onde a escada se assume como um elemento quase escultórico e o mais importante na organização do espaço. No piso térreo localizavam-se a sala de leitura e de jogos, a arrecadação de bicicletas, lavatórios, sala de refeições, cozinha, quartos de banho, arrecadação de lenhas e dormitório com 24 quartos. O 1º piso tinha capacidade para 28 camas (ou quartos). As condições de alojamento eram reduzidas. Os quartos (pequenas celas) tinham dimensões muito reduzidas, com área suficiente para pouco mais que a respetiva cama. Na sua maio-ria os quartos possuíam uma janela, acima do campo de visão, talvez por razões de privacidade, embora alguns mineiros afir-massem que era mais uma forma de opressão. “As janelas mui-to altas, fora do alcance e dispostas numa frequência irritante-mente regular, deixam perceber os ambientes opressivos de outros tempos, numa imitação perversa das galerias subterrâ-neas.” Com o encerramento da Companhia das Minas de Carvão o edifício fica ao abandono até 1987, ano em que é adquirido pela Junta de Freguesia de São Pedro da Cova. O edifício encontrava-se em esta-do de degradação, mas que pelo seu interesse histórico e arquitetónico justificava a recuperação integral e devida reutilização, para não falar da carga emocional que lhe confere valor simbólico que importava não perder com o encerramento da mina e consequente alteração do quadro laboral, social e cultural que caracterizava a freguesia. A proposta de intervenção consagrou o princípio da reutilização do edifício sem alterações significa-tivas da sua identidade, mais adequando as suas funções às disponibilidades existentes que ciando espaços adequados às novas funções. É assim que no programa destacam-se, no piso inferir, a área administrativa, o bar, a área de convívio e gabinete de apoio aos antigos operários mineiros, a biblio-teca, e sanitários, estando a maior área destinada ao Museu da Mina, e no piso superior área de exposição, uma zona de reuniões, um espaço destinado ao arquivo documental e uma memória do primitivo uso, através da presença física, algo desintegrada com as respetivas enxergas. Ao longo de 20 anos o espaço foi perdendo a dinâmica inicial, tornando-se cada vez mais num “depósito”, apre-sentando apenas uma coleção visitável, cujo público-alvo passaria a ser somente antigos operários mineiros e seus familiares. Em 2009, novos objetivos são traçados para este espaço e começam a ser disponibilizados vários serviços, entre eles: serviço educativo e documental, bem como a organi-zação exposições temporárias, conferências, formações, e outras. Esta nova dinâmica rapidamente esbarou com várias dificuldades impostas pelo edifício e pelo estado de conservação em que se apresentava, sendo necessário a elaboração e aplicação de um projeto de beneficiação do edifício e reorganização dos espaços tendo em conta as necessidades museológicas. É em 2012 que se dá este passo, com a Liga de Amigos do Museu Mineiro a elaborar um projeto aplicado pela Junta de Freguesia de São Pedro da Cova que poder ser visitado desde o dia 25 de Abril de 2012. No ano de 2014 comemora-se os seus 50 anos, e os 25 enquanto Museu Mineiro. A Junta da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e a Liga de Amigos do Museu Mineiro de São Pedro da Cova encontram-se a elaborar um programa específico para assinalar as datas. Este será divulgado nos próximos dias. Fique atento!

Edificada em

1963, e abertura

no ano seguinte,

apresenta já uma

construção

moderna, com

estrutura em

betão.

No ano de 2014

comemora-se os

seus 50 anos, e

os 25 enquanto

Museu Mineiro.

A Junta da Uni-

ão de Freguesias

e a Liga de Ami-

gos do Museu

Mineiro encon-

tram-se a elabo-

rar um progra-

ma específico

para assinalar as

datas.

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“Entre as numerosas novas situações que exigem a atenção e o compromisso pastoral da Igreja, será suficiente recordar: os matrimónios mistos ou inter-religiosos; a família monopa- rental; a poligamia; os matrimónios combinados, com a consequente problemática do dote, por vezes entendido como preço de compra da mulher; o sistema das castas; a cultura do não-comprometimento e da presumível instabilidade do vínculo; as formas de feminismo hostis à Igreja; os fenómenos migratórios e reformulação da própria ideia de família; o plu- ralismo relativista na noção de matrimónio; a influência dos meios de comunicação sobre a cultura popular na compreensão do matrimónio e da vida familiar; as tendências de pensa mento subjacentes a propostas legislativas que desvalorizam a permanência e a fidelidade do pacto matrimonial; o difundir-se do fenómeno das mães de substituição (“barriga de alu- guer”); e as novas interpretações dos direitos humanos. Mas sobretudo no âmbito mais es- tritamente eclesial, o enfraquecimento ou abandono da fé na sacramentalidade do Matri- mónio e no poder terapêutico da penitência sacramental.”

(Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização – Documento Preparatório)

Estamos no Natal. Festa do Encontro com o Menino que nasceu numa manjedoura, pobre entre os pobres, humilde entre os humildes e, ainda assim, rei entre os reis. Por causa desse Encontro, esta-mos nesta altura a preparar o encontro com os nossos, numa azáfama que mistura batatas com ba-calhau, presentes e alegria, muita alegria. A partir do que aconteceu há mais de dois mil anos com a chegada daquele Menino àquela família, preparamo-nos para acolher a nossa própria família.

Que família? Sim, que família? Hoje, de que falamos quando falamos de família? Qual é o nosso con-ceito atual de família?

As questões que são levantadas pela Igreja no Documento Preparatório do Sínodo sobre Família e Evangelização – que circula na internet e do qual é publicado um curto extrato no início deste texto – são tão pertinentes que não dizem respeito apenas à Igreja ou aos cristãos, mas deveriam ser de todos, enquanto civilização que se vai reconstruindo todos os dias. Há bem pouco tempo, se pergun-tássemos a uma criança o que é uma família, a sua resposta seria clara: um pai e uma mãe, os filhos, eventualmente os avós, os primos… Hoje, se colocássemos a mesma questão a uma criança, a res-posta seria bem mais diversa, bem mais confusa, e, sobretudo, bem menos edificadora. O que nos aconteceu entretanto?

Ao longo dos tempos, a forma como nos construímos em família é reveladora da forma como nos construímos em Deus. Porque a família é o lugar onde nos descobrimos, onde descobrimos os ou-tros, onde aprendemos que há mais alguém para além de nós próprios. É na família que aprendemos a partilhar, que aprendemos que a alegria de quem recebe compensa largamente a nossa tristeza de largarmos algo de que gostamos, é onde aprendemos que estar é fundamental, que nada substitui o encontro dos olhares, a partilha profunda dos sentimentos. É na família que aprendemos a permane-cer custe o que custar, que queremos ficar quando precisam de nós, ainda que o nosso universo pes-soal desabe, que aprendemos que se ri com todos, que se chora com todos, e descobrimos que rir e chorar faz parte do que somos enquanto pessoas, enquanto família, enquanto comunidade. É na família que descobrimos que não somos senhores de coisa nenhuma e estamos dependentes uns dos outros, que aprendemos a fazer-nos pequenos para que outros possam ser grandes, e aprende-mos a ser grandes para que os outros possam ser pequenos. É na família que aprendemos o amor, e que, por amor o “nós” é muito maior que a mera soma dos “eu”.

Família

Que família? Sim,

que família? Hoje,

de que falamos

quando falamos de

família? Qual é o

nosso conceito

atual de família?

Por causa desse

Encontro,

estamos nesta

altura a preparar

o encontro com

os nossos, numa

azáfama que

mistura batatas

com bacalhau,

presentes e

alegria, muita

alegria.

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A nossa essência é o amor. E também esse, como a família, se configura com a nossa relação com Deus. É por amor que somos criados, é por amor que somos resgatados, é por amor que todos ansi-amos, e acordamos, e respiramos. Todos os dias! É por amor que fazemos o impensável, que nos entregamos de olhos fechados, que nos abandonamos, livremente, confiadamente, nas mãos de quem nos ama. É por amor que somos livres, é no amor que somos livres, e aprendemos que a liber-dade não é uma coisa minha mas nos implica a todos, depende de todos e em todos tem conse-quências.

Não é o amor que está a falhar, embora estejamos cada vez mais tateantes, cada vez mais confusos, e cada vez menos ligados a Deus. É o compromisso que falha. É a capacidade de sermos para além de nós próprios, dos nossos desejos e dos nossos caprichos. É a capacidade de ficar, de permanecer ainda que o nosso mundo desabe. É a capacidade de dizer “escolhi-te porque te amo; amo-te por-que te escolhi.” É aí que estamos a falhar enquanto pessoas, enquanto famílias, enquanto comuni-dade. A vontade de ficar porque te amo transformou-se em liberdade de partir porque me amo. O compromisso contigo transformou-se em compromisso comigo. Do ser para os outros que nos foi sendo sabiamente transmitido ao longo de gerações, especializamo-nos em ser para nós próprios, e o nosso mundo foi-se reduzindo progressivamente ao nosso próprio umbigo, paradoxalmente o que nos ligava à nossa mãe e, por intermédio dela, á nossa família.

Por isso, a preocupação com a família não deveria ser uma inquietação apenas da Igreja mas de to-dos, enquanto civilização. Porque à medida que vamos perdendo esse valor que nos foi deixado por herança ao longo de toda a nossa existência é a nós próprios que nos vamos perdendo, sempre a troco de coisa nenhuma, de uma felicidade que tem tanto de aparente como de efémero e vazio. Porque, à medida que nos vamos desligando da Família, vamo-nos desligando de Deus, e à medida que nos vamos desligando de Deus, vamo-nos desligando da família, e uns dos outros, e de nós pró-prios.

Este Natal o Presépio deverá reocupar o centro das atenções nas nossas casas. Assim, quando olhar-mos para o nosso presépio, quando olharmos para aquela família que, tal como a nossa, no aparen-temente nada afinal era tudo, tenhamos a coragem de nos interrogarmos profundamente. Quanto de nós se tem vindo a perder no desvalorizar progressivo da Família de Nazaré? Quanto de nós se tem vindo a perder nesta ânsia de felicidade a todo o custo? Quanto de nós se tem vindo a perder no desligar progressivo de Deus?

Deus escolheu nascer no seio de uma família.

Terá sido por mero acaso?

É por amor que

somos livres, é no

amor que somos

livres, e

aprendemos que

a liberdade não é

uma coisa minha

mas nos implica a

todos, depende

de todos e em

todos tem

consequências.

Família (…)

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Nossa Senhora das Mercês

Entradas Saídas

Intenções 1.900,00€ Comparticipação Paroquial 1.200,00€

Ofertórios Missa 390,00€ Telefone e TV Cabo 110,40€

Ofertas Diversas 50,00€ Eletricidade 981,41€

Apuro de Centro 3.210,00€ Água/Saneamento 268,93€

Gastos diversos + Cert. Predial 125,13€

Culto 300,00€

Limpeza 195,45€

Total 5.550,00€ Obras – 1ª Parte 4.000,00€

Resumo Total 7.181,32€

Saldo anterior 10.428,46€

Entradas 5.550,00€

Saídas 7.181,32€

Saldo final 8.797,14€

Nossa Senhora de Fátima

Entradas Saídas

Intenções 1.100,00 € Comparticipação Paroquial 600,00 €

Ofertórios Missa 563,50 € Telefone e TV Cabo 111,67 €

Ofertas Diversas 276,80 € Eletricidade 153,13 €

Água/Saneamento 84,25 €

Gastos diversos/ Reparações 516,93 €

Culto 56,25 €

Total 1.940,30 € Total 1.522,23 €

Resumo

Saldo anterior 7.701,39 €

Entradas 1.940,30 €

Saídas 1.522,23 €

Saldo final 8.119,46 €

Igreja Matriz

Entradas Saídas

Ofertórios 4.508,27 Eletricidade 3.253,24

Intenções 10.715,00 Gasolina 300,00

Casamentos 360,00 Água 490,46

Funerais 1.800,00 Material de escritório 1.954,35

Sagrada Família 697,20 Serviço Sacerdotal 2.620,00

Batizados 1.065,00 Reparações diversas 43.862,92

Srª Fatima 419,66 Telefone 743,75

Secretaria 1.762,50 Seguros 1.018,71

Esmolas 385,30 Artigos Limpeza 78,90

Bodas de prata 140,00 Impostos 99,00

Bar 1.263,30 Liturgia 526,01

Jornal 330,60 Saneamento 187,20

Juros Bancários 76,25 Diversos 247,01

Catequese 1.553,00 Ordenados 7.925,00

Oferta Camara Municipal Gondomar 60.000,00 Segurança Social 817,08

Oferta Junta de Freguesia 2.700,00 Catequese 3.384,00

Comp. Srª Fátima 800,00 Lâmpadas 107,76

Comp. SrªMercês 1.200,00 Vigilância 1.500,00

Oferta à Igreja 12.050,00 Livros 109,35

Oferta obras 250,00 Jardineiro 320,00

Porta Chaves 589,40 Valor Consignado a Obras 30.000,00

Espetáculo “Nós e o Mundo” 2.590,00

Oferta St. António 20,00

Tombola 30,00

Diversos 15,30

Bodas Ouro 85,00

Total 105.405,78 Total 99.544,74

Resumo

Saldo anterior 6.969,95

Entradas 105.405,78

Saídas 99.544,74

Saldo final 12.830,99

Contas Paroquiais—3º Trimestre

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Movimento Paroquial Setembro/2013

Óbitos

Manuel Gonçalves Cardoso – 66 anos Rui Filipe Pereira Alves – 22 anos Deolinda Alves dos Santos – 93 anos Joaquim Romeu da Silva – 76 anos José França Alves Pinheiro – 61 anos Laurentino de Freitas – 70 anos Manuel Fernando da Cunha Campos – 61 anos

Batizados

Matilde Teixeira Almeida Mafalda Ferreira Sousa Filipa Ferreira Sousa Nídia Safira Pinto Gonçalves Francisco Gonçalo Sousa Alves Inês Sofia Pinto Ferreira Ana Isabel Bastos Pinto Costa Caio Teixeira dos santos Lara Beatriz Alves França Leonor Pereira Ribeiro Rui Rodrigo dos Santos Costa Casamentos Jorge Ricardo Rodrigues Gonçalves e Ana Catarina de Oliveira Bessa Eurico André da Silva Almeida e Sílvia Raquel Vieira Ferreira António Ricardo Vieira de Sousa e Liliana Cacilda da Silva Serra Paulo Filipe Teixeira da Silva e Marisa Daniela Monteiro Tavares

Outubro/2013

Óbitos

Joaquim Augusto Santos Sousa – 49 anos José António da Silva Almeida – 52 anos Filomena Pacheco Oliveira de Almeida – 60 anos Florinda das Neves – 89 anos

Rosa Ferreira dos Santos – 78 anos Idalina da Conceição Baltarejo – 86 anos Manuel Armando Salgado dos Santos Silva – 54 anos Albano Abreu Esteves – 64 anos Zeferino da Rocha Cruz Lopes – 81 anos Maria Teresa da Silva Rocha – 76 anos

Batizados

Karina Ferreira Teixeira Rodrigo Soares Ferreira Jéssica Ferreira Mota Rodrigo Miguel Nunes Oliveira Gonçalo Pereira Cardoso Gabriel Mendonça Santos Laura Margarida Macedo Amaral Varela Ramos Casamentos Manuel Francisco da Cunha Costa e Sandra Isabel Costa Ferreira da Silva

Novembro/2013

Óbitos

Francisco Pereira – 87 anos Joaquim Martins Resende – 76 anos António dos Santos Moreira – 79 anos Damião Orlando de Jesus Rocha – 75 anos Joaquim Martins de Freitas – 85 anos Serafim Pereira Lascazas – 87 anos Rosendo Fernando de Oliveira Castro – 66 anos

Batizados

Francisco Miguel Moreira Leonor Silva Sousa

Horário da Secretaria Paroquial De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de

Terça a Sexta-feira das 16.30

Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-

der noutro horário, pode-se

combinar com o Pároco qualquer

outra hora mais conveniente.)

Contactos Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

É noite de Natal

Estamos todos reunidos à mesa e não podemos saborear

a alegria de estar juntos,

a coragem de caminhar,

a certeza da Fé,

a solidez da Família,

sem rezarmos juntos…

Pai/Mãe: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

Todos: Ámen.

Pai/Mãe: Depois de tantas correrias e preocupações, eis que aqui estamos com tudo pronto…

Todos: Nós Te agradecemos, Senhor de todo o coração!

Pai/Mãe: Estamos todos à mesa porque queremos ter no coração os que nos faltam, os que já falece-ram, os que estão longe…

Todos: Que a Tua Luz chegue a eles também!

Leitura: E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho pri- mogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Um anjo do Senhor apareceu, e a glória do Senhor brilhou, e disse: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, nasceu-vos um Salva- dor, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. (Lc 2,6-23)

(um pouco de silêncio para meditar)

Pai/Mãe: Na nossa família preparamos um lugar para Jesus! Tem o nosso amor para O receber e a nossa alegria para o aquecer.

Todos: Nós Te agradecemos, Senhor de todo o coração!

Pai/Mãe: Que a Tua Luz, Senhor, nunca nos falte em todas as noites e o nosso coração seja habitado por Ti em todos os dias.

Todos: Nós Te agradecemos, Senhor de todo o coração!

Pai/Mãe: Abençoa a nossa mesa, o nosso trabalho, os nossos compromissos, a nossa vida e brilha em nós com todo o vigor…

Todos: Nós Te agradecemos, Senhor de todo o coração!

Saúdam-se todos com um beijinho. E bom apetite! Não se esqueçam que à meia-noite temos encontro marcado na Missa do Galo! Lá iremos distribuir a ultima faixa para a vela das crianças da Catequese.

ORAÇÃO PARA A CEIA DE NATAL