boletim nº. 2 - agosto-ano 2011-12

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Boletim do Rotary Club de Carnaxide “MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 2 - Agosto/2011-2012 - [email protected]

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R, C, CARNAXIDE - BOLETIM Nº. 2 - AGOSTO 2011

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Boletim do Rotary

Club de Carnaxide

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 2 - Agosto/2011-2012 - [email protected]

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Sumário

Editorial 03

Mensagem do Presidente do Clube 04

Notícias de R.I. 06

Artigo de Fundo 09

Aqui há Saúde 11

Notícias do Clube 13

Protocolo Rotário 19

Hotel Venecia 22

Curiosidades 23

O Cantinho das letras 27

Espaço dos Gulosos 28

Informações Úteis 29

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 2 - Agosto/2011-2012 - [email protected]

Informações sobre o Clube e este Boletim

PRESIDENTE: Manuel Fernandes Barroso Praceta Augusto Ferreira Geirinhas, Lt. 2 - 2ºB—2685-023 SACAVÉM

SECRETÁRIA: SANDRA ISABEL DE MATOS BRANCO Rua Alegre, 5-r/c, Esqº.—1495-012 ALGÉS

SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA: ESMERALDA PIRES FIGUEIREDO CANEDO TRINDADE Praceta Gomes Leal, Lote 1—Atibá—2645-292 Alcabideche

REUNIÃO SEMANAL – 5ªs. Feiras 21:30H na Sede - na 3.ª Semana é de Jantar pelas 20:30H no Amazónia Jamor Hotel, em Queijas

SEDE: Largo Frederico de Freitas, 16-C, - 2790-077 Carnaxide HOTEL: Rua Tomás Ribeiro, 129 – Queijas CONTACTOS: [email protected]

Telemóveis: 00 351 917 584 563 / 965 086 848 / 917 958 889 Membro de Rotary International nº 28 489 — Distrito 1960 Admitido em Rotary International: 17 de Janeiro de 1992 Constituído em Associação por Escritura Pública de 15 de Março de 2005

Pessoa Colectiva nº. 506 602 672 Editor do Boletim: Esmeralda Pires Figueiredo Canedo Trindade Revisor: José Manuel Trindade Distribuição: On-line para os Países de língua oficial portuguesa e espanhola

3

Muito se tem

falado do Desen-

v o l v i m e n t o e

Expansão do Qua-

dro Social, inclusi-

ve que ele é de

capital importância

para a sobrevivên-

cia da nossa Organização e que sem ele

nada se poderá realizar.

Aliás neste mesmo Boletim se pode ler

sobre este tema na rubrica “Artigo de Fun-

do”, mas não podemos esquecer que esse

aumento não pode ser a todo o custo,

deverá ser muito bem ponderado, pois a

entrada de um sócio sem as condições

necessárias pode vir a ser prejudicial para

o bom ambiente do clube.

Mas, companheiros e companheiras,

amigos: será que sabemos fazer com que

as nossas comunidades sejam representa-

das nos nossos clubes através de pessoas

qualificadas e que possam, efectivamente,

fazer parte do Rotary?

Esta é a pergunta que alguns, mas pou-

cos, fazem, mas à qual todos nós devía-

mos responder: Esta é uma obrigação per-

manente dos rotários e rotárias, trazer para

o nosso convívio pessoas que cada um de

nós considerasse ser um rotário com

potencial.

Há profissionais e empresários de diver-

sas áreas que poderiam trazer para os clu-

bes uma mais-valia substancial, mas como

já atrás se disse, com conta peso e medi-

da.

Homens e mulheres que disponham de

verdadeiras condições, não apenas para

ingressar nos clubes rotários, mas princi-

palmente para neles permanecerem e par-

ticiparem da prestação de serviços voluntá-

rios e de real companheirismo.

Dentro deste conceito devemos propor-

cionar, àqueles que engrossam os nossos

quadros sociais, a oportunidade de prestar

serviços desinteressadamente, contribuindo

para minorar as dificuldades das comunida-

des que nos cercam e, de igual forma, das

comunidades mais distantes, visando melho-

rar a paz no mundo, a confiança nas relações

pessoais, profissionais e empresariais, a

moral, a ética o companheirismo e a valoriza-

ção da família.

Um alerta, porém e que nunca é demais:

Não basta admitirmos novos sócios.

A nossa principal preocupação deve ser

a de apoiar e ajudar os rotários recém-

admitidos, envolvendo-os nas tarefas do clu-

be, assim transmitindo-lhes ânimo e oportuni-

dades para que se sintam úteis e possam

visualizar, no Rotary, tudo aquilo que lhes fez

aceitar o convite para fazer parte de um clube

rotário.

Seria impossível um clube funcionar e

servir se não contasse com membros dinâmi-

cos e motivados, mas isso não é tudo. Todos

nós somos responsáveis pelo presente e pelo

futuro do Rotary International.

Devemos lembrarmo-nos que precisa-

mos todos uns dos outros e Conhecermo-nos

a nós Próprios para Envolver a Humanidade.

“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 2 - Agosto/2011-2012 - [email protected]

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“Conheça a si mesmo  

para envolver a Humanidade” 

Lema rotário 2011‐2012 

 

A importância do autoconhecimento 

A consciência da identidade própria é vital. Na Grécia 

clássica, o oráculo de Delfos (lugar de culto do mundo 

helénico, de consulta obrigatória pelos  líderes políti‐

cos  e  militares  por  ocasião  da  tomada  de  grandes 

decisões) ostentava uma inscrição atribuída aos Sete 

Sábios da Antiguidade (Tales de Mileto, Séc. VII A.C., é 

o mais conhecido) "Homem, conhece‐te a ti mesmo e 

conhecerás os deuses e o universo".  

 

Não pretendo aqui assegurar como certos os provei‐

tos  grandiosos  que  eventualmente  aguardam  quem 

conhece  a  si  mesmo.  No  entanto,  a  inexistência  de 

autoconhecimento  identitário  por  eventual  perda  ou 

por  nunca  o  haver  tido  traz  consigo  consequências 

devastadoras.  Sun  Tzu  (cerca  de  400‐300  A.C.),  ao 

partilhar a  sua experiência na vida e na guerra,  afir‐

mou  «Aquele  que  conhece  o  inimigo  e  a  si  mesmo, 

ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá peri‐

go. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a 

si mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que 

não  conhece  nem  o  inimigo  nem  a  si  mesmo,  está 

fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as bata‐

lhas».  

 

E qual é, em concreto, a batalha do movimento rotá‐

rio? A luta contra as carências na comunidade, seja a 

Pólio ou outra das muitas causas da miséria humana.  

Essa é uma batalha da qual nenhum rotário se pode  

 

 

 

 

 

considerar dispensado e na qual todos devem partici‐

par o mais activamente que conseguirem.  “Dar de si 

antes de pensar em si”    (Service  above  self  – Frank 

Collins) só pode ter efeitos benéficos sustentados se  

houver um sujeito consciente de si e pensante sobre 

os problemas onde opta por intervir; “mais se bene‐

ficia quem melhor serve” (He profits most who ser‐

ves  best  –  Arthur  Frederick  Sheldon)  implica  um 

altruísmo  complementado  por  um  egoísmo  sadio  e 

consciente  que  valoriza  igualmente  como  proveito 

para si próprio também todo o bem que faz ao próxi‐

mo. 

 

O  Rotary  tem  como  objectivo  prioritário  o  compa‐

nheirismo  (é  mesmo  o  primeiro!).  Entendido  como 

factor  capacitante  e  proporcionador  de  oportunida‐

des de servir, o companheirismo é a pedra basilar da 

coesão  dos  clubes  rotários.  Uma  agenda  participada 

de  actividades  de  companheirismo  torna  um  clube 

num excelente veículo de promoção dos valores rotá‐

rios junto da comunidade, além de o tornar atractivo 

a  potenciais  novos  companheiros  e,  principalmente, 

na retenção e empenhamento do Quadro Social. 

 

No  mês  de  Outubro,  que  Rotary  dedica  aos  serviços 

profissionais, devemos ter presente que o nosso movi‐

mento é composto por homens e mulheres que desen‐

volvem  actividade profissional,  económica  e  social‐mente relevante e que são, na dupla qualidade de pro‐

fissionais e cidadãos, pessoas de referência na comuni‐

dade onde se inserem. No actual tempo histórico com‐

pete também ao movimento rotário reconhecer e pro‐

mover  líderes  profissionais  que  contribuam  efectiva‐

mente para o desenvolvimento sustentado das empre‐

sas e comunidades.  

 

A título ilustrativo, uma citação de um antigo ministro 

da cultura, José António Pinto Ribeiro, que num elogio 

à obra do realizador Manoel de Oliveira, afirmou “deixa 

uma cicatriz no mundo”. Ora, é precisamente isto o que 

não queremos: ferir ainda mais o planeta ou as pessoas 

que nele habitam.  

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Apesar  de  ser  evidente  o  sentido  do  elogio,  a 

escolha das palavras não é  inocente. A Humani‐

dade já sofreu demais em consequência dos egos 

desproporcionados de alguns personagens histó‐

ricos. Aos pés de muitos  líderes políticos e mili‐

tares  jazem  centenas  de  milhões  de  inocentes, 

vítimas da falta de ética de indivíduos que se ser‐

vem do próximo ao invés de o ajudar. Pois bem, 

qualquer  profissional  reconhecido  como  exem‐

plar pelo movimento rotário deve estar nos antí‐

podas destes “líderes”. O respeito pelo próximo e 

pelas gerações futuras, assim como um compor‐

tamento  profissional  de  reconhecido  sucesso  e 

mérito  são  condições  indispensáveis.  Só  com 

esta exigência nos critérios honraremos o movi‐

mento rotário e o seu fundador, Paul Harris. 

 

Em jeito de desafio para o nosso clube neste ano 

rotário 2011‐2012, termino com uma citação do 

nosso companheiro Artur Lopes Cardoso, no edi‐

torial da revista Portugal Rotário de Junho 2011: 

“Toca a mim e toca a si pôr em prática a atitude 

solidária de que o rotary está imbuído. Não ques‐

tione:  colabore! Una  esforços  com os  seus  com‐

panheiros. O toque é a reunir, a ser activo, a aju‐

dar. Todos não somos demais.” 

 

O OBJETIVO DO ROTARY

O objectivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo empreendimento digno,

promovendo e apoiando Primeiro: O desenvolvimento do companheirismo como ele-mento capaz de proporcionar oportunidades de servir; Segundo: O reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional; Terceiro: A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada; Quarto: A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.

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Progresso na erradicação da pólio O mundo está prestes a erradicar a Pólio, mas esta última etapa é a mais crucial. Comece a preparar-se para o Dia Mundial de Combate à Pólio em Outubro. Saiba como alguns clubes arrecadaram fundos para combater a Pólio. Leia sobre a resposta de John Hewko, Secretário-Geral do RI, ao artigo da The Economist - em www.rotary.org

Escolhido Presidente do RI

para 2013-14

Ron D. Burton, associado do Rotary Club de Norman, EUA, foi escolhido pela Comissão de Indicação como presidente do Rotary International para 2013-14

Ajudando numa crise Horas depois de um forte terra-moto ter atingido o Haiti em Janeiro de 2010, o rotário e médico Claude Surena transfor-mou a sua casa num hospital improvisado, abrigando mais de 100 pessoas feridas. Saiba mais sobre a sua história na revista The Rotarian.

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Relembrando o 11 de Setembro

Helen Reisler, a primeira mulher presidente do Rotary Club de New York, estava a preparar-se para a reunião do seu clube quando o ata-que terrorista de 11 de Setembro aconteceu. Dez anos depois, ela relembra tudo o que os associados de seu clube fizeram para ajudar.

Saiba como os Centros Rotary pela Paz promovem a paz e resolução de conflitos - www.rotary.org

Água em foco Na Semana Mundial da Água, de 21 a 27 de Agosto, especialis-tas reuniram-se em Estocolmo, Suécia, para discutir os proble-mas mais urgentes relacionados com recursos hídricos no mun-do. Saiba o que o Rotary tem feito para fornecer água potável e s a n e a m e n t o e m www.rotary.org

Compre o livro de fotos do Rotary

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Confira cerca de 140 foto-grafias do trabalho do Rotary em todo o mundo no novo livro de fotos de RI, “Trajectória em Imagens”.

Embora tenha menos de um ano, o Rotary Club de Morro Bay Eco, Califór-nia, EUA, já está causando impacto com projectos de reciclagem e redução do lixo.

O clube fez parceria com uma entidade ambiental sem fins lucrativos e com o Condado de San Luis Obispo para fazer adubo de relva cortada, materiais resultantes de trabalhos de paisagismo e restos de alimentos para uso em três campos de golfe, é natural e dispensa fertilizantes químicos.

Os associados adoptaram uma estratégia de "zero desperdício" em eventos comunitários, onde fazem reciclagem e transformam em adubo praticamen-te todo o lixo, ao mesmo tempo que orientam a população sobre a redução de lixo. A outra iniciativa do clube é plantar espécies nativas para combater a erosão perto de um grande riacho.

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Artigo retirado do Boletim nº. 4 do Rotary Club de Tarapoto ‐ Peru (Tradução livre de Esmeralda Trindade) 

 A JORNADA MÉDICA GRATUITA DE OPERAÇÃO DE LABIOS LEPORINOS 

 

FOI UM EXITO ENORME  

A  campanha cirúrgica gratuita que  se 

iniciou em 06 de Agosto nas instalações 

do  Hospital  principal  de  Tarapoto, 

Peru.  

46 foram as pessoas atendidas que che‐

garam de diversas partes da Região de 

San Martin, para poderem ser operadas 

a  esta  enfermidade  congénita.  Depois 

das análises clínicas só 26 puderam ser 

intervencionados. 

Esta  campanha  só  foi  conseguida  graças  ao  Convé‐

nio  com  a  Fundação  Shares  International‐Florida 

Hospital, a mesma que facilitou a chegada dos médi‐

cos que operaram todos os pacientes com este pro‐

blema de lábios leporinos e fenda palatina. 

Shares, é uma Institução que se dedica a este tipo de 

trabalhos de projecção social com operações exclu‐

sivamente de lábio leporino e fenda palatina 

Isto só foi passível graças à boa vontade deste grupo 

humanitário  de médicos  e  assistentes  que 

vieram  da  Florida‐USA,  para  realizar  esta 

jornada  maratónica  que  durou  una  sema‐

na. 

Um  dos  objectivos  da  Fundação  Shares  é 

instalar  uma  Clínica  especializada  neste 

tipo  de  operações  na  Região  San  Martín, 

que esperamos rapidamente se concretize.  

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QUADRO SOCIAL - REFLEXÕES Quadro Associativo ou Social, não importa o nome, reflexões sobre o tema são sempre opor-tunas. Alguns clubes tradicionais, mais que cinquentenários, outrora pujantes, dinâmicos, hoje se ressentem da inalcançada renovação. Capacitam-se na rotina de um quadro social decorativo, ineficaz, ausente. Assim sendo, é preciso abrir os olhos. Olhe para seu clube como um jardineiro: verifique se ele está verde e crescendo, ou se está amarelo e morrendo. Quando um Rotary Clube, não importa a idade, possui um quadro associativo disperso e desinteressado, avesso a novas propostas e ideias, é um sinal de que ele envelheceu, está amare-lo e morrendo. Para manter acesa a chama do ideal de Paul Harris, seu clube deve estar verde e crescendo, o que significa ser eficiente e eficaz, actuante e determinado, consciente de sua força e de sua grandeza. Muitos dizem que o clube é o presidente, se o presidente for bom, o clube vai bem, se o pre-sidente for fraco, o clube vai mal. Ouvi, por exemplo, que os índices de retenção dependem de líderes actuantes no quadro social. Tenho hoje uma percepção diferente: fosse a premissa correcta, teríamos clubes oscilantes, fortes num período, fracos no outro, ao sabor do presidente. Acredito que o que faz o clube não é apenas a pessoa do presidente, mas sim a totalidade do quadro associativo. Um Rotary Clube é o reflexo de seus sócios. Clubes de qualidade corres-pondem a sócios de qualidade, dedicados ao ideal de servir, fiéis aos princípios rotários e éticos. Em qualquer sociedade, a ética é antes de tudo a capacidade de seguir as regras que tor-nam possível a vida colectiva. Há sócios que já nem comparecem. Pouco se importam com os índices de frequência, não mais expostos nos boletins. Aparentemente consideram os trabalhos rotários subalternos. Falta-lhes tempo, disposição, boa vontade para sair da zona de conforto, abraçar a causa, ir à luta por um mundo melhor e mais justo. Outros, contestadores por natureza, costumam levantar dificuldades ante qualquer proposta. Poderíamos chamá-los de personagens-problemas, o contrário do personagem-solução que busca resolver, superar obstáculos, viabilizar empreendimentos. Todo Rotary Clube, assim como um time de futebol, depende do trabalho em equipe para atingir suas metas e objectivos. Um time pode ter o melhor técnico, o mais preparado, o mais competente. Ele pode ser um grande líder, mas todo o esforço será em vão se o conjunto de seus atletas não estiver à altura, se não houver um verdadeiro espírito de corpo, uma sinergia que faça com que cada jogador pen-se primeiro na equipe, nos objectivos maiores, para depois pensar em si próprio. Grandes treinadores e atletas que se tornaram também grandes palestrantes, como Bernar-dinho e Hortênsia, são unânimes em afirmar que, para manter a o espírito de corpo da equipe, e excluir quem não soma, quem não consegue enxergar além de seu próprio umbigo, a esses, ensi-

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nam, não resta alternativa senão a da remoção, mesmo sendo talentosos, de valor individual, mas dissociados dos objectivos maiores do colectivo. Num Rotary Clube é a mesma coisa. As regras da convivência harmónica nos obrigam a afastar qualquer forma de arrogância, de preconceito, de intolerância. O arrogante é aquele que acha que já sabe, que já conhece. O arrogante se considera superior, que é dono da verdade, que não precisa seguir as normas. Entretanto, sabemos que no Rotary, é muito difícil afastar alguém. Daí, nas admissões, a ênfase ser dada na qualidade como requisito precedente à quantidade. Por outro lado, quando um clube possui um quadro social pequeno e um custo fixo elevado, muitas vezes não se pode prescindir do sócio pagador, ainda que ele transgrida as regras de fre-quência. Somos, então, levados a contemporizar, mesmo sabendo que a ausência é sempre um exemplo negativo, principalmente para os mais novos. Como proceder? A meu ver, a solução mais viável é procurar rapidamente aumentar o quadro social. Só há um jeito: é falando uma linguagem moderna. É levantando uma bandeira, procurando uma causa que mobilize os jovens, que motive as mulheres, que reacenda nos mais velhos a chama do ver-dadeiro rotário, que atraia a família rotária. Somente assim seu clube voltará a ser o que era. Lembre-se que a força de um clube não está no número de sócios, mas nos resultados que obtém nas comunidades. Há um ditado africano que diz: “GENTE SIMPLES, FAZENDO COISAS PEQUENAS, EM LUGARES POUCO IMPORTANTES,

CONSEGUE MUDANÇAS MARAVILHOSAS.” É o Rotary em que acredito.

Alberto Bittencourt

Rotary Club do Recife-Boa Viagem; D-4500 (texto publicado em primeira mão no boletim n. 109 - O PRUDENTÃO

do R.C. de Presidente Prudente, de 12 de Janeiro de 2011).

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Queima no estômago é o sinal mais comum da doença do refluxo que, diag-nosticada precocemente, pode evitar inúmeras complicações de saúde. Porém, quem sofre com este problema, nem sempre o trata da maneira mais adequada, muitas vezes se automedica e acaba por disfarçar problemas ainda mais sérios. O refluxo é um termo usado para des-crever uma patologia chamada de reflu-xo gastro-esofágico (DRGE), que é o retorno dos ali-mentos e líquidos ácidos após a refei-ção, (que também pode conter bílis), do estômago para o esófago. Causada pela exposição cró-nica da mucosa ao conteúdo ácido do estômago, o refluxo leva o paciente a quadros de queimação, azia, inflamação e, até mesmo, lesões mais graves, sendo que a mais comum é a esofagite. Quando o refluxo não é tratado, podem aparecer úlceras e esófago de Barrett, uma transformação do tecido que reveste o órgão. Esta já é uma situação pré-maligna e pode, sem o tratamento adequado, pro-gredir para um cancro.

Alimentação O tipo de alimentação é um dos facto-res que causam o refluxo. Além disso, o excesso de peso também é um impor-tante factor desencadeante do proble-ma, porque acarreta um enfraquecimen-to da válvula que impede o refluxo. Mas além da obesidade, outros even-tos que aumentam a pressão intra-abdominal podem causar esse distúrbio, como a gravidez, ascite (acumulação de líquido dentro do abdómen, conhecido

por barriga d’á-gua), pessoas muito obstipa-das e que têm de fazer muita força para eva-cuar; hérnia de hiato e altera-ções motoras do esófago ou do esfíncter gastrofágico.

Na maioria dos pacientes, o refluxo ocorre de forma espontânea pelo relaxa-mento transitório do Esfíncter Esofági-co Inferior, uma barreira fisiológica que impede que os ácidos gástricos saiam do estômago. A lesão da mucosa do esófago está relacionada com a qualidade, a quanti-dade e frequência do refluxo. Um fluido ácido gástrico com pH menor do que 3,9 é extremamente cáustico para a mucosa, sendo o principal agente lesivo na maio-

Refluxo pode ser um sinal de problemas sérios de saúde

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ria dos casos. Em alguns pacientes, os refluxos de secreções biliares e pancreáticas podem contribuir para a lesão. Principais sintomas e prevenção O refluxo começa com aquela sensa-ção de queima na "boca" do estômago, atrás do osso do peito. Já as pessoas com estenose - um estreitamento do esófago – podem sentir muita dificul-dade para engolir líquidos e todos os tipos de alimentos. São vários os sintomas associados ao refluxo: tosse, pigarro, falta de ar, engasgos nocturnos e azia. É preciso evitar alimentos ricos em xantina, como o café, o chá-mate e o chocolate, e algumas medicações para a asma com esse compos-to. Além disso, há necessi-dade de moderar o consu-mo de molho de tomate, ketchup, mostarda, molho de soja, derivados de milho e, principalmen-te o cigarro, porque dimi-nui a pressão no interior do esófago e favorece a passagem de líquido do estômago para aquele órgão. Pessoas que fumam muito apresen-tam vários sintomas da doença, que só diminuem quando elas abandonam o vício.

Diagnóstico e Tratamentos Só com o histórico clínico já é possí-vel avaliar o caso. As complicações do refluxo são inves-

tigadas com uma endoscopia digestiva alta. Existem, também, outros exames, mas são selectivos, para saber o tama-nho da hérnia de hiato, avaliar as pres-sões do esófago e medir a qualidade e a intensidade das contracções do órgão. O tratamento mais indicado é o cha-mado de dietético-postural. Entretanto, existem algumas orientações essenciais: evitar os alimentos que causam o incó-modo; nunca comer e deitar em seguida - é preciso aguardar pelo menos três horas depois da refeição - ; levantar a cabeceira da cama alguns centímetros; perder peso; não se vestir com roupas

apertadas; evitar bebidas alcoólicas e gasosas; e usar medi-cações que dimi-nuem a produção de ácido pelo estômago, de acordo com a prescrição médica. A correcção do refluxo por meio cirúrgico é feita, nor-malmente, por lapa-roscopia e indicada nos casos de compli-

cação da doença, quando o paciente já tem úlceras ou esófago de Barrett. Também é uma solução em situações em que o paciente tem o que os especia-listas chamam de intratabilidade clíni-ca. Isso acontece quando a pessoa segue o tratamento à risca, controlando a ali-mentação e tomando os remédios, e não melhora ou quando a doença volta, assim que o paciente parar com a medi-cação.

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Missão A actividade da GESESA é orientada por um sólido conjunto de valores que demonstram os nossos mais sérios compromissos. Oferta das melhores condições aos nossos colaboradores , com a garantia de satisfação dos clientes e com o respeito que cada vez mais devemos ter pelo nosso planeta.

Tecnologia e Operações Introdução de métodos inovadores para aumentar a qualidade e a pro-

dutividade em Centros Hospitalares e Escolares.

Vantagens Maior capacidade de Limpeza Menor consumo de água e produtos de limpeza . Grande poder de absorção Não deixa rastos. Grande resistência a lavagens frequentes .

Ser parceiro da GESESA proporciona as seguintes vantagens: Serviços de Limpeza Profissional e Especializados em Clínicas,

Hospitais, Centros Escolares e Residenciais de idosos.

Transparência - Controlo anual de custos e proveitos

Poupança do tempo directivo - Participação do Provedor = Confiança.

Sistema Único de Gestão - Poupança Económica

Garantia de Qualidade - ISO9001 e ISO14001.

Preço - Conhecimento dos custos e agilidade nas mudanças

Trabalho - Motivação, menor absentismo e custos directos.

Av. Heróis da Liberdade, nº 18 B - Loja Esq. 2745-016 Massamá - Lisboa

Telf: 214351154 - 214358271

Fax: 214363214

Email's: [email protected]

[email protected]

Contactos

Consulte o nosso site em www.gesesapor.pt

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Neste mês de Agosto, como já vem sendo hábito, as reuniões foram conjuntas com os Clubes do Grupo 8 (Rotary Club’s de Algés, Car-

naxide, Cascais-Estoril, Oeiras e Parede-Carcavelos)  

As reuniões foram interessantes, cada uma com temas diferentes e con‐taram com bastantes Companheiros apesar de Agosto  

ser um mês preferencial para férias  

ALGUMAS FOTOS DAS REUNIÕES  

Rotary Club de Oeiras  

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Rotary Club de Carnaxide  

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Rotary Club Parede‐Carcavelos 

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Rotary Club Cascais‐Estoril  

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A Compª. Sandra Branco toma posse como Secretária

O Presidente da Mesa da Assem-bleia-Geral e a

Secretária

O Presidente da Direcção (o nosso Compº. João Antu-nes) o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e a Secretária

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PROTOCOLO ROTÁRIO  

(Continuação do Boletim nº. 1 de Julho de 2011) 

Bandeiras e sua Disposição Em todas as reuniões rotárias é tradição, em Portugal e noutros países, encontra-se hastea-do um conjunto de bandeiras, por vezes reduzido a duas: a Bandeira Nacional e a Bandeira Rotary Internacional. A Bandeira de Rotary Internacional encontra-se quase sempre personalizada com a refe-rência ao seu possuidor, tendo por cima e por baixo, ou só abaixo, do símbolo rotário os dize-res ‘Rotary Club de ...’, ou a referência a um distrito rotário. E além desta personalização inicial, há outra que é normalmente esquecida que é a de juntar à bandeira os galardões que tenham sido outorgados ao clube.

Havendo dois mastros 

 

Havendo três mastros 

Havendo mais que três mastros

Trajes em Reuniões Rotárias São convenientes algumas recomendações a fim de evitar, sobretudo em reuniões mais pro-tocolares, diferenças de critério no vestuário o que pode deixar algumas pessoas contrafei-tas.

É sempre indicado o uso, pelos homens de casaco e gravata, excepto em reuniões informais de campo ou praia, nas quais é adequado o uso de vestuário informal adequado.

Os convites e programas de reuniões devem sempre referir o traje a usar: roupa informal, fato normal, fato escuro ou smoking, para os homens, com as equivalentes referências para as senhoras.

Local de Reunião Na maior parte das vezes têm lugar em hotéis ou restaurantes já conhecidos da grande maioria dos rotários em lugares de fácil acesso.

Porém há reuniões de âmbito alargado, ou de novos clubes, em locais não conhecidos de todos.

É importante que sejam difundidas com o programa da reunião informações claras e preci-sas sobre o local onde ela se realiza e quais as vias de acesso e estacionamento para viaturas.

Portugal 1

Rotary 2

Rotary 1

Portugal 2

Concelho 3

Rotaract 6

USA 4

Rotary 2

Portugal 1

Brasil 3

Porto 5

Interact 7

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Ementas, Dietas Alimentares e Serviço A refeição não é a razão de ser da reunião, mas ajuda ao convívio e aproveita um tempo normal-mente de maior descanso profissional.

Não há recomendações especiais sobre essas reuniões semanais em que a própria ementa é deixada ao critério da gerência do estabelecimento hoteleiro, dentro do tipo de ementa com custo normal-mente pré-acordado.

Já em reuniões festivas é conveniente cuidar mais da ementa e do serviço. Nota: Atenção especial para dietas

Inicio da Reunião Pode dizer-se que para um presidente e seus colaboradores mais directos uma reunião começa bem antes dela se iniciar para os outros.

Nunca deixar que a improvisação seja a solução para dirigir uma reunião.

Outro aspecto fundamental é o cumprimento dos horários. Sem usar um despropositado rigoris-mo ao minuto, devem ser cumpridos, para o bem de todos os horários.

As reuniões em Rotary são iniciadas tradicionalmente pelo toque de um sino com um martelo de madeira.

O início das reuniões compete sempre directa e pessoalmente a quem preside à reunião.

Saudação às Bandeiras Se a saudação às bandeiras é norma protocolar rotária em muitos países, nomeadamente em Portugal espera-se que ela seja realizada com a dignidade que merece. Quem for saudar uma bandeira deve colocar-se de modo a dar-lhe a sua direita, olhando a assistência, pegar com a mão direita a ponta inferior livre e elevá-la à altura do coração.

Que regras seguir para saudar as bandeiras? O primeira esclarecimento é de que não é obrigató-rio saudar todas as bandeiras hasteadas. Uma só, a Bandeira Nacional, é obrigatória. Todas as outras, inclusivamente a de Rotary Internacional, se-lo-ão consoante as ocasiões.

O procedimento normal é o da Bandeira Nacional ser sempre saudada por um rotário com uma única excepção: Quando está presente o Chefe de Estado dever ser ele a saudar a Bandeira Nacional.

Apresentação Rotária A apresentação rotária é outra das regras processuais importantes das reuniões rotárias, mas é também uma das que são tidas mais ligeiramente.

Dada a constituição dos clubes rotários, baseada num conjunto de homens e mulheres profissionais, a apresentação rotária tem como objectivo dar a conhecer, todas as pessoas presentes, o nome, a cate-goria de sócio, a classificação e o clube rotário de cada membro rotário presente.

A começar á esquerda do elemento que preside à reunião, normalmente o presidente do clube, e cir-culando sempre pela sua esquerda, cada rotário deve levantar-se e, simples e claramente declarar o seu nome, categoria de sócio, classificação actual ou anterior e Rotary clube de que é membro.

Tempo de Protocolo Compete ao responsável pelo protocolo o estabelecimento e actualização dos referenciais proto-colares do clube, o apoio sistemático ao presidente em todas as reuniões normais e especiais, a trans-missão regular de informação sobre protocolo aos restantes membros do clube, etc.

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Tempo de Protocolo O responsável pelo protocolo tem uma importante e constante missão antes, durante e após a reunião. O planeamento das reuniões deve ser compartilhado com ele a fim de poder clarificar toda a interface protocolar: como receber, onde colocar, como saudar, como, eventualmente, fazer par-ticipar, como acompanhar, como agradecer mais tarde às pessoas exteriores ao clube que parti-ciparam numa reunião.

Tempo de Secretário Uma das funções semanais dum secretário de clube é a leitura da correspondência recebida e expedita.

Após a reunião, começa o tempo semanal do secretário: manter a correspondência com terceiros em dia, zelar pelo bom arquivo, preparar as reuniões do conselho director, dar informações para paga-mentos ao tesoureiro, etc. A boa imagem do clube depende deste trabalho atempado.

Uma boa forma de convívio é a prática de envio de cartões de parabéns (ou referências no bole-tim do clube) a rotários e a seus cônjuges, aniversariantes.

Tempo de Comunicações Este tempo era antigamente designado por ‘tempo de comunicações, actualidades e curiosidades’. A tendência actual, que se subscreve, é para reduzir o seu nome. De certa forma, é um grande reci-piente, onde tudo cabe.

Para além dum curto momento destinado à justificação das ausências de membros do clube, é um período de tempo destinado à intervenção dos presentes que tenham algo de importante, de natureza rotária, profissional, social ou outra a transmitir ao colectivo do clube.

Tempo do Presidente O presidente deve, com a antecipação necessária, discutir com o responsável pelo protocolo todos os cenários possíveis das reuniões mais importantes e definir com ele, logo no começo do ano, a forma global como se vai desenvolver a interface do clube com o mundo envolvente e com as outras instituições rotárias.

Tempo de Palestra As palestras que os clubes rotários organizam semanalmente em todo o mundo têm inequivoca-mente ajudado a resolver muitos dos problemas das suas comunidades pela carga de informação que transmitem a todos os elementos presentes, muitos deles com responsabilidades de decisão pelo meio. O palestrante deve ser bem informado do tempo médio e máximo que em Rotary cada palestra deve ter. Doutro modo, intervenções excessivamente longas ficam da responsabilidade do conselho director do clube ou de quem teve o encargo da sua organização.

Encerramento da Reunião Compete ao presidente o encerramento da reunião. O timing da reunião, tão importante para o seu sucesso, é da inteira responsabilidade do presi-dente e a forma de encerramento é também fundamental. O presidente deve fazer a ponte entre a reunião a terminar e a reunião da semana seguinte, estabelecendo objectivos, e estimulando uma boa assiduidade.

Compº. Hélder Raimundo—R. C. Carnaxide—D. 1960

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Hotel Venecia

Um homem estava conduzindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar.

Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: “Hotel Venecia”. Quando chegou à recepção, o "hall" do hotel estava iluminado com luz suave e atrás do balcão, uma recepcionista de rosto alegre que o saudou amavelmente: - Bem-vindo ao Venecia!

Cinco minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente insta-lado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado.

Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com imensa sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a recepcionista fizera o pedido no momento do registo). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado naquele local, até então.

Assinou a conta e regressou ao quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da larei-ra, mas qual não foi a sua surpresa! Alguém se havia antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitando na lareira.

A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e um rebuçado de menta sobre cada um deles. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo da casa de banho. Saiu da cama para investigar. Era simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "É a sua marca predilecta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como é que eles podiam saber esse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram-lhe qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, é o meu jornal preferido! Mas como é que eles adivinharam?" Mais uma vez, se lem-brou que quando se registou a recepcionista lhe tinha perguntado qual o jornal ele pre-feria.

O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhe-dor. Mas, o que é que esse hotel fizera mesmo de especial?

Apenas oferecera um fósforo, um rebuçado de menta, uma chávena de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.

Mudámos o "layout" das lojas, pintámos as prateleiras, trocámos as embalagens, mas esquecemo-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito!

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Solução barata para combater o mofo nos armários  e caixas de calçados 

 Adoro dicas práticas e quando elas vêm dos amigos, melhor ainda! É sinal que foi testado e aprovado!  

Quem sofre com o mofo nos armários levanta a mão!!! \0/ 

Eu já tinha visto esta dica de usar o giz penduradinho num gancho no guarda‐roupa e achei um glamour.  

Mas  nem  todos  (quase  ninguém)  tem  esse  ganchinho  no armário, verdade? 

Olhem esta sugestão para espantar o "mofozinho" da casa!

Nos dias chuvosos que aí vêm não sei a sua, mas a minha casa,  armários,  gavetas,  sapatos,  tudo mofado. Aí  fui pes‐quisando e descobri o giz branco, aquele de escola antiga mesmo.  

Então  comprei  na  drogaria  10  caixas  de  giz,  ,  comprei  1 metro  de  tule que  cortei  em  triângulos  e 3 metros de fita de seda da mais estreitinha. e fiz umas trouxinhas com 5 gizes cada e  espalhei  por  todas  as  gavetas, repartições do guarda‐roupa e olhem que ajudou muito. Ah...  e não suja,  e nem  mancha  as  roupas  de  branco, podem ter a certeza.  

Prestem  atenção:  Quando  o  mofo acaba, para onde vai a humidade?  

É claro que ela fica presa no giz que é um material  altamente  higroscópico 

(que atrai humidade).  

Então, pensam que me esqueci de dizer que vai chegar um momento em que o giz  ficará saturado de humidade e não vai  funcionar mais,  isto é, vai deixar de atrair a humidade, depois de tanto trabalho? 

Pois aqui vai a solução? Coloque o giz num forno em temperatura branda para retirar a humidade e volte a usá‐lo como se fosse novo. Esta é a grande vantagem do giz, podemos recuperá‐lo.  

Grande abraço. 

Esmeralda  Trindade 

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Sociedade (Artigo Publicado na Revista Sábado em 10.09.2011)

Os anos mais loucos da alta sociedade em Portugal

Por Pedro Jorge Castro Era uma das mulheres mais excêntricas dos loucos anos 20 em Portugal: Genoveva de Lima 

Mayer Ulrich, mais conhecida simplesmente por Veva de Lima, tia‐avó do actual presidente do 

BPI, Fernando Ulrich, e prima dos Mello que herdaram o império da CUF, foi anfitriã de várias 

festas  repletas  de  extravagâncias.  Numa, 

em que escolheu África  como  tema, man‐

dou  todos  os  empregados  pintarem‐se 

com  graxa  para  fingir  que  eram  negros: 

quando  os  convidados  chegaram,  passa‐

ram pelo meio das duas fontes da entrada 

e  encontraram‐nos  assim  escurecidos  e 

seminus,  apenas  vestidos  com uma  tanga 

de pele de leopardo, alinhados ao longo da 

escadaria  –  empunhavam  archotes,  como 

se  estivessem  a  indicar  o  caminho,  e 

faziam soar um gongo para anunciar cada 

visitante.  A  parede  da  escadaria  também 

estava decorada com escudos e  lanças de 

caça,  e  os  degraus  atapetados  com  peles 

de tigres. 

Este  seu  palacete,  na  Rua  dos  Bem  Casa‐

dos  (actualmente  Rua  Silva  Carvalho,  n.º 

240,  junto às Amoreiras), era alugado aos 

condes  da  Anadia,  da  família  de  Miguel 

Pais do Amaral, presidente da TVI. Mesmo 

ao  lado  estava  o  enorme  jardim da  Companhia  das  Águas,  pertencente  a  um  avô  de  Pedro 

Queiroz Pereira, actual presidente da “Semapa”. 

Foi nesse espaço exterior que Veva de Lima organizou outra festa sumptuosa, entre palmei‐

ras,  a  que nem  faltaram  figurantes  com  trajes  das Arábias, montados  em  cima de  camelos, 

conta à SÁBADO Salete Salvado, uma das dirigentes da Associação Casa Veva de Lima, onde 

actualmente ainda se organizam eventos culturais em homenagem a esta mulher que marcou 

os anos 20. 

Veva  de  Lima  sabia  dar  nas  vistas:  usava  uma  longa  boquilha  para  fumar;  encomendava  à 

modista vestidos que deixavam um ombro destapado; e usava muitas vezes jóias de imitação, 

mas que produziam um efeito espectacular. Em casa, deixava andar à solta um leopardo bebé 

que trouxera de uma viagem a Moçambique e que  lhe  ia comer à mão. Quando atingiu uma 

dimensão incompatível com a de um animal de estimação, foi entregue ao Jardim Zoológico.  

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“Ela gostava de festas, queria ter o seu lugar na sociedade de Lisboa, mas tentou aproveitar a 

palermice das pessoas para as atrair para as actividades culturais”, explica à SÁBADO Alfredo 

Magalhães Ramalho, presidente da direcção da Associação Casa Veva de Lima. Cultivava assim 

o hábito de receber em casa artistas que davam concertos privados, poetas que declamavam 

os seus versos e escritores que apresentavam os seus livros. 

Casou‐se  com Ruy Ulrich,  administrador do Banco de Portugal  e de várias  empresas,  e que 

seria duas vezes embaixador em Londres.  “Ele era mais  tímido, mas adorava‐a e viabilizava 

financeiramente todo o espalhafato 

que ela gostava de  ter”, descreve o 

presidente  da  associação.  “A  Veva 

custa‐me  uma  fortuna”,  costumava 

desabafar  o  marido,  a  quem  ela 

chamava “o meu gato”.  

Mas a artista tinha uma sensibilida‐

de  peculiar.  Alfredo  Magalhães 

Ramalho  conta  que  tinha  fama  de 

ser  lésbica  e  de  ter  tido  várias 

amantes,  entre as quais uma poeti‐

sa  sua  amiga,  com  quem  passaria 

longas  tardes  num  moinho  que 

tinha em Monsanto. Teria também alimentado uma “amizade amorosa” (ou pelo menos uma 

cumplicidade  mais  intensa)  com  o  escritor  Afonso  Lopes  Vieira.  “Não  eram  amantes,  mas 

teriam uma afinidade especial”, contextualiza Alfredo Magalhães Ramalho, director da biblio‐

teca da Universidade Católica. “A sensação que tenho é de que a Veva se deixava amar”, conta 

Salete Salvado.  

Numa das festas que deu no seu palacete, a mulher de Ruy Ulrich atrasou‐se propositadamen‐

te, a ponto de os convidados estranharem a sua demora. Fez depois uma entrada em grande 

estilo: quando soou a trombeta, abriram‐se as portas e Afonso Lopes Vieira surgiu no salão a 

puxar um carrinho em forma de cisne, em cima do qual estava a anfitriã, envolta nas suas plu‐

mas, com ar triunfal e deslumbrante. O cisne era um dos seus animais‐fetiche, pela forma ele‐

gante – há ainda vários espalhados pela casa, em tapeçarias, de bronze, de plástico e de louça, 

mas também nas próprias peças do mobiliário, como a cama e a banheira. Outro era a borbole‐

ta, pela sua fragilidade (também sobreviveram várias na decoração do palacete). A escritora 

desenhou mesmo um brasão que combina os dois animais e no qual  inscreveu a sua divisa: 

“Tremer  não  posso,  enganar  não  quero,  curvar‐me  não me  digno.”  O  brasão  foi  colocado  à 

entrada do palacete, ao lado do da família Ulrich. 

As  festas eram muitas vezes noticiadas na  imprensa. O Correio da Manhã de 16 de Maio de 

1921  tinha  apenas duas  páginas  (uma  folha), mas  uma das maiores  notícias,  na  “coluna de 

vida mundana”,  relatava a  “deslumbrante”  soirée de dois dias  antes preparada por Veva de 

Lima, apontada como “uma das primeiras figuras da sociedade portuguesa”, enquanto o pala‐

cete era elogiado como “um dos mais confortáveis, requintados e originais  interiores da Lis‐

boa aristocrática de hoje”.  

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A lista de presenças identificava 202 pessoas, entre as quais os embaixadores de Inglaterra, Ale‐

manha  e  Espanha,  o  duque  de  Palmela,  os marqueses  do  Lavradio,  o  conde  de Anadia  e  outros 

nobres titulados, além de vários membros das famílias Ulrich, Van Zeller, Pinto Basto, Mello e Bur‐

nay. 

Divertiram‐se  na  sala  de  baile,  onde  dançaram  das  23h  até  às  4h.  Fizeram  uma  pausa  à  1h30, 

quando  foi  servida uma ceia  com duas dezenas de  iguarias,  entre as quais maionese de  lagosta, 

batatas com amêndoas, mil‐folhas recheado 

com  damasco,  tudo  acompanhado  com 

champanhe.  Ouviram  ainda  um  concerto 

privado de um pianista  francês que  chegou 

ao  palacete  depois  de  nessa  noite  ter  dado 

um  recital  no  Teatro  de  S.  Carlos  (Veva  de 

Lima gostava de ter em casa os estrangeiros 

que vinham a Portugal). Mas o ponto alto da 

noite foi a exibição de um filme representa‐

do  por  elementos  da  alta  sociedade  que  se 

encontravam  na  festa,  como  a  condessa  de 

Santar, a embaixatriz da Roménia e Eduardo 

Burnay,  um  dos  herdeiros  do  português 

mais rico na viragem do século (o conde de Burnay). Numa altura em que a produção de um filme 

era um capricho ao  alcance apenas das  elites,  a  fita mostrava  “uma pequena  intriga  amorosa”  e 

tinha como cenário os jardins do Palácio Burnay. A assistência gostou tanto do que viu que, além 

de ovacionar os actores e a dona da casa, pediu para ver o filme outra vez.  

Depois de Salazar se tornar Presidente do Conselho, em 1932, Veva de Lima tentou atrair o ditador 

a casa, enviando‐lhe um convite bizarro, num cartão em que pedia para lhe “dar a honra” de ir jan‐

tar ao palacete “no dia ? de Outubro às 9 horas”. À parte mandou uma carta em que explicava que 

tinha deixado um espaço em branco para que o chefe do Governo marcasse um dia para lhe dis‐

pensar “8 ou 9 quartos d’hora”, de acordo com as conveniências da sua agenda. “Não diga que não, 

se não quer que eu fique zangada consigo forever”. Salazar, que não dominava o inglês, respondeu 

declinando o convite, mas pedindo‐lhe que não ficasse zangada com ele “forever”, pois “seria gran‐

de injustiça”. 

 Em 1932, Veva de Lima mudou‐se para Londres com o marido, nomeado embaixador. Seria demi‐

tido,  em 1935,  por  ter  recebido D. Duarte na  embaixada,  o  que  foi  considerado uma  ameaça  ao 

regime republicano. O casal regressou a Lisboa com 3 mil libras (cerca de 190 mil euros a preços 

actuais) de mobiliário que tinha sido comprado para o edifício da embaixada sem autorização de 

Lisboa e acabou por usar esses objectos na decoração do palacete. 

Quando a poetisa voltou a Lisboa, deixou progressivamente de organizar  festas tão exuberantes. 

Mas foi submeter‐se a uma operação plástica aos Estados Unidos e mentiu sempre descaradamen‐

te na idade, como se fosse muito mais nova. Quando morreu, em Julho de 1963, as notícias publica‐

das no Diário Popular e no Diário de Notícias indicavam que tinha nascido em 1896, como se de 

facto tivesse menos 10 anos. E uma enciclopédia perpetuou o erro – Veva de Lima teria gostado 

deste lapso. 

Continua no Boletim nº. 3 

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A Alma do MundoA Alma do Mundo

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se

detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado

mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi

necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura. Leve na sua

memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas

serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer

obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.

Uns queriam silêncio; outros, ouvir.

Uns queriam sapatos novos; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.

Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo

quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a

superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!

(Chico Xavier)

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Ingredientes para 5 pessoas: 

Preparação: 

Num tacho colocar os espinafres com um pouco de azeite e alho e deixar cozinhar durante 6 minutos  mexendo com frequência ; Depois  colocar  os  cogumelos,  o  fiambre,  o  frango  e  rectifique  o  tempero  a  gosto. Deixar estar durante uns minutinhos e retirar do lume;  Num tabuleiro para ir à mesa, coloque o preparado e por cima o molho bechamel; Distribua os orégãos q.b. e leve ao forno até ter uma capa douradinha;  Nota:  ‐ Pode optar por colocar queijo ralado antes de levar ao forno, fica delicioso;  ‐ O melhor acompanhamento são as massas, mas pode optar por batatas fritas, sal‐teadas ou arroz branco; ‐ Pode juntar mais ingredientes a este gratinado, fica igualmente saboroso;  ‐ Se os espinafres forem congelados devem ficar apenas 4 minutos. Está pronto a servir! 

Podem fazer sem  problemas, pois quando o fiz em casa todos gostaram 

Tipo de receita: prato principal - Tempo de Preparação: 15 minutos

Tempo de Confecção/Cozedura: 30 minutos - Dificuldade: Fácil

1 Frango cozido c/especiarias desfiado 

200grs. de Fiambre em cubinhos 

Espinafres a gosto 

1 embalagem de cogumelos 

1 embalagem de molho bechamel das 

grandes 

Oregãos q.b. 

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Aniversários no nosso Clube

Não se esqueçam de os felicitar pelo seu dia

SETEMBRO 10 - ISILDA (Esposa do Compº. Hélder Raimundo) 22 - Compº. BENEDITO BRAZ 23 - Mª. LEONOR (Esposa do Compº. Manuel Lucas) OUTUBRO 19 - Compª. ESMERALDA CANEDO TRINDADE 21 - Mª. CLARISSE (Esposa do Compº. Benedito Braz)

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