boletim nº. 2 - agosto-ano 2011-12
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R, C, CARNAXIDE - BOLETIM Nº. 2 - AGOSTO 2011TRANSCRIPT
Boletim do Rotary
Club de Carnaxide
“MÃE D’ ÁGUA”- Boletim n.º 2 - Agosto/2011-2012 - [email protected]
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Sumário
Editorial 03
Mensagem do Presidente do Clube 04
Notícias de R.I. 06
Artigo de Fundo 09
Aqui há Saúde 11
Notícias do Clube 13
Protocolo Rotário 19
Hotel Venecia 22
Curiosidades 23
O Cantinho das letras 27
Espaço dos Gulosos 28
Informações Úteis 29
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Informações sobre o Clube e este Boletim
PRESIDENTE: Manuel Fernandes Barroso Praceta Augusto Ferreira Geirinhas, Lt. 2 - 2ºB—2685-023 SACAVÉM
SECRETÁRIA: SANDRA ISABEL DE MATOS BRANCO Rua Alegre, 5-r/c, Esqº.—1495-012 ALGÉS
SECRETÁRIA ADMINISTRATIVA: ESMERALDA PIRES FIGUEIREDO CANEDO TRINDADE Praceta Gomes Leal, Lote 1—Atibá—2645-292 Alcabideche
REUNIÃO SEMANAL – 5ªs. Feiras 21:30H na Sede - na 3.ª Semana é de Jantar pelas 20:30H no Amazónia Jamor Hotel, em Queijas
SEDE: Largo Frederico de Freitas, 16-C, - 2790-077 Carnaxide HOTEL: Rua Tomás Ribeiro, 129 – Queijas CONTACTOS: [email protected]
Telemóveis: 00 351 917 584 563 / 965 086 848 / 917 958 889 Membro de Rotary International nº 28 489 — Distrito 1960 Admitido em Rotary International: 17 de Janeiro de 1992 Constituído em Associação por Escritura Pública de 15 de Março de 2005
Pessoa Colectiva nº. 506 602 672 Editor do Boletim: Esmeralda Pires Figueiredo Canedo Trindade Revisor: José Manuel Trindade Distribuição: On-line para os Países de língua oficial portuguesa e espanhola
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Muito se tem
falado do Desen-
v o l v i m e n t o e
Expansão do Qua-
dro Social, inclusi-
ve que ele é de
capital importância
para a sobrevivên-
cia da nossa Organização e que sem ele
nada se poderá realizar.
Aliás neste mesmo Boletim se pode ler
sobre este tema na rubrica “Artigo de Fun-
do”, mas não podemos esquecer que esse
aumento não pode ser a todo o custo,
deverá ser muito bem ponderado, pois a
entrada de um sócio sem as condições
necessárias pode vir a ser prejudicial para
o bom ambiente do clube.
Mas, companheiros e companheiras,
amigos: será que sabemos fazer com que
as nossas comunidades sejam representa-
das nos nossos clubes através de pessoas
qualificadas e que possam, efectivamente,
fazer parte do Rotary?
Esta é a pergunta que alguns, mas pou-
cos, fazem, mas à qual todos nós devía-
mos responder: Esta é uma obrigação per-
manente dos rotários e rotárias, trazer para
o nosso convívio pessoas que cada um de
nós considerasse ser um rotário com
potencial.
Há profissionais e empresários de diver-
sas áreas que poderiam trazer para os clu-
bes uma mais-valia substancial, mas como
já atrás se disse, com conta peso e medi-
da.
Homens e mulheres que disponham de
verdadeiras condições, não apenas para
ingressar nos clubes rotários, mas princi-
palmente para neles permanecerem e par-
ticiparem da prestação de serviços voluntá-
rios e de real companheirismo.
Dentro deste conceito devemos propor-
cionar, àqueles que engrossam os nossos
quadros sociais, a oportunidade de prestar
serviços desinteressadamente, contribuindo
para minorar as dificuldades das comunida-
des que nos cercam e, de igual forma, das
comunidades mais distantes, visando melho-
rar a paz no mundo, a confiança nas relações
pessoais, profissionais e empresariais, a
moral, a ética o companheirismo e a valoriza-
ção da família.
Um alerta, porém e que nunca é demais:
Não basta admitirmos novos sócios.
A nossa principal preocupação deve ser
a de apoiar e ajudar os rotários recém-
admitidos, envolvendo-os nas tarefas do clu-
be, assim transmitindo-lhes ânimo e oportuni-
dades para que se sintam úteis e possam
visualizar, no Rotary, tudo aquilo que lhes fez
aceitar o convite para fazer parte de um clube
rotário.
Seria impossível um clube funcionar e
servir se não contasse com membros dinâmi-
cos e motivados, mas isso não é tudo. Todos
nós somos responsáveis pelo presente e pelo
futuro do Rotary International.
Devemos lembrarmo-nos que precisa-
mos todos uns dos outros e Conhecermo-nos
a nós Próprios para Envolver a Humanidade.
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“Conheça a si mesmo
para envolver a Humanidade”
Lema rotário 2011‐2012
A importância do autoconhecimento
A consciência da identidade própria é vital. Na Grécia
clássica, o oráculo de Delfos (lugar de culto do mundo
helénico, de consulta obrigatória pelos líderes políti‐
cos e militares por ocasião da tomada de grandes
decisões) ostentava uma inscrição atribuída aos Sete
Sábios da Antiguidade (Tales de Mileto, Séc. VII A.C., é
o mais conhecido) "Homem, conhece‐te a ti mesmo e
conhecerás os deuses e o universo".
Não pretendo aqui assegurar como certos os provei‐
tos grandiosos que eventualmente aguardam quem
conhece a si mesmo. No entanto, a inexistência de
autoconhecimento identitário por eventual perda ou
por nunca o haver tido traz consigo consequências
devastadoras. Sun Tzu (cerca de 400‐300 A.C.), ao
partilhar a sua experiência na vida e na guerra, afir‐
mou «Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo,
ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá peri‐
go. Aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a
si mesmo, às vezes ganha, às vezes perde. Aquele que
não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, está
fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as bata‐
lhas».
E qual é, em concreto, a batalha do movimento rotá‐
rio? A luta contra as carências na comunidade, seja a
Pólio ou outra das muitas causas da miséria humana.
Essa é uma batalha da qual nenhum rotário se pode
considerar dispensado e na qual todos devem partici‐
par o mais activamente que conseguirem. “Dar de si
antes de pensar em si” (Service above self – Frank
Collins) só pode ter efeitos benéficos sustentados se
houver um sujeito consciente de si e pensante sobre
os problemas onde opta por intervir; “mais se bene‐
ficia quem melhor serve” (He profits most who ser‐
ves best – Arthur Frederick Sheldon) implica um
altruísmo complementado por um egoísmo sadio e
consciente que valoriza igualmente como proveito
para si próprio também todo o bem que faz ao próxi‐
mo.
O Rotary tem como objectivo prioritário o compa‐
nheirismo (é mesmo o primeiro!). Entendido como
factor capacitante e proporcionador de oportunida‐
des de servir, o companheirismo é a pedra basilar da
coesão dos clubes rotários. Uma agenda participada
de actividades de companheirismo torna um clube
num excelente veículo de promoção dos valores rotá‐
rios junto da comunidade, além de o tornar atractivo
a potenciais novos companheiros e, principalmente,
na retenção e empenhamento do Quadro Social.
No mês de Outubro, que Rotary dedica aos serviços
profissionais, devemos ter presente que o nosso movi‐
mento é composto por homens e mulheres que desen‐
volvem actividade profissional, económica e social‐mente relevante e que são, na dupla qualidade de pro‐
fissionais e cidadãos, pessoas de referência na comuni‐
dade onde se inserem. No actual tempo histórico com‐
pete também ao movimento rotário reconhecer e pro‐
mover líderes profissionais que contribuam efectiva‐
mente para o desenvolvimento sustentado das empre‐
sas e comunidades.
A título ilustrativo, uma citação de um antigo ministro
da cultura, José António Pinto Ribeiro, que num elogio
à obra do realizador Manoel de Oliveira, afirmou “deixa
uma cicatriz no mundo”. Ora, é precisamente isto o que
não queremos: ferir ainda mais o planeta ou as pessoas
que nele habitam.
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Apesar de ser evidente o sentido do elogio, a
escolha das palavras não é inocente. A Humani‐
dade já sofreu demais em consequência dos egos
desproporcionados de alguns personagens histó‐
ricos. Aos pés de muitos líderes políticos e mili‐
tares jazem centenas de milhões de inocentes,
vítimas da falta de ética de indivíduos que se ser‐
vem do próximo ao invés de o ajudar. Pois bem,
qualquer profissional reconhecido como exem‐
plar pelo movimento rotário deve estar nos antí‐
podas destes “líderes”. O respeito pelo próximo e
pelas gerações futuras, assim como um compor‐
tamento profissional de reconhecido sucesso e
mérito são condições indispensáveis. Só com
esta exigência nos critérios honraremos o movi‐
mento rotário e o seu fundador, Paul Harris.
Em jeito de desafio para o nosso clube neste ano
rotário 2011‐2012, termino com uma citação do
nosso companheiro Artur Lopes Cardoso, no edi‐
torial da revista Portugal Rotário de Junho 2011:
“Toca a mim e toca a si pôr em prática a atitude
solidária de que o rotary está imbuído. Não ques‐
tione: colabore! Una esforços com os seus com‐
panheiros. O toque é a reunir, a ser activo, a aju‐
dar. Todos não somos demais.”
O OBJETIVO DO ROTARY
O objectivo do Rotary é estimular e fomentar o ideal de servir, como base de todo empreendimento digno,
promovendo e apoiando Primeiro: O desenvolvimento do companheirismo como ele-mento capaz de proporcionar oportunidades de servir; Segundo: O reconhecimento do mérito de toda a ocupação útil e a difusão das normas da ética profissional; Terceiro: A melhoria da comunidade pela conduta exemplar de cada um na vida pública e privada; Quarto: A aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando a consolidação das boas relações, da cooperação e da paz entre as nações.
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Progresso na erradicação da pólio O mundo está prestes a erradicar a Pólio, mas esta última etapa é a mais crucial. Comece a preparar-se para o Dia Mundial de Combate à Pólio em Outubro. Saiba como alguns clubes arrecadaram fundos para combater a Pólio. Leia sobre a resposta de John Hewko, Secretário-Geral do RI, ao artigo da The Economist - em www.rotary.org
Escolhido Presidente do RI
para 2013-14
Ron D. Burton, associado do Rotary Club de Norman, EUA, foi escolhido pela Comissão de Indicação como presidente do Rotary International para 2013-14
Ajudando numa crise Horas depois de um forte terra-moto ter atingido o Haiti em Janeiro de 2010, o rotário e médico Claude Surena transfor-mou a sua casa num hospital improvisado, abrigando mais de 100 pessoas feridas. Saiba mais sobre a sua história na revista The Rotarian.
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Relembrando o 11 de Setembro
Helen Reisler, a primeira mulher presidente do Rotary Club de New York, estava a preparar-se para a reunião do seu clube quando o ata-que terrorista de 11 de Setembro aconteceu. Dez anos depois, ela relembra tudo o que os associados de seu clube fizeram para ajudar.
Saiba como os Centros Rotary pela Paz promovem a paz e resolução de conflitos - www.rotary.org
Água em foco Na Semana Mundial da Água, de 21 a 27 de Agosto, especialis-tas reuniram-se em Estocolmo, Suécia, para discutir os proble-mas mais urgentes relacionados com recursos hídricos no mun-do. Saiba o que o Rotary tem feito para fornecer água potável e s a n e a m e n t o e m www.rotary.org
Compre o livro de fotos do Rotary
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Confira cerca de 140 foto-grafias do trabalho do Rotary em todo o mundo no novo livro de fotos de RI, “Trajectória em Imagens”.
Embora tenha menos de um ano, o Rotary Club de Morro Bay Eco, Califór-nia, EUA, já está causando impacto com projectos de reciclagem e redução do lixo.
O clube fez parceria com uma entidade ambiental sem fins lucrativos e com o Condado de San Luis Obispo para fazer adubo de relva cortada, materiais resultantes de trabalhos de paisagismo e restos de alimentos para uso em três campos de golfe, é natural e dispensa fertilizantes químicos.
Os associados adoptaram uma estratégia de "zero desperdício" em eventos comunitários, onde fazem reciclagem e transformam em adubo praticamen-te todo o lixo, ao mesmo tempo que orientam a população sobre a redução de lixo. A outra iniciativa do clube é plantar espécies nativas para combater a erosão perto de um grande riacho.
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Artigo retirado do Boletim nº. 4 do Rotary Club de Tarapoto ‐ Peru (Tradução livre de Esmeralda Trindade)
A JORNADA MÉDICA GRATUITA DE OPERAÇÃO DE LABIOS LEPORINOS
FOI UM EXITO ENORME
A campanha cirúrgica gratuita que se
iniciou em 06 de Agosto nas instalações
do Hospital principal de Tarapoto,
Peru.
46 foram as pessoas atendidas que che‐
garam de diversas partes da Região de
San Martin, para poderem ser operadas
a esta enfermidade congénita. Depois
das análises clínicas só 26 puderam ser
intervencionados.
Esta campanha só foi conseguida graças ao Convé‐
nio com a Fundação Shares International‐Florida
Hospital, a mesma que facilitou a chegada dos médi‐
cos que operaram todos os pacientes com este pro‐
blema de lábios leporinos e fenda palatina.
Shares, é uma Institução que se dedica a este tipo de
trabalhos de projecção social com operações exclu‐
sivamente de lábio leporino e fenda palatina
Isto só foi passível graças à boa vontade deste grupo
humanitário de médicos e assistentes que
vieram da Florida‐USA, para realizar esta
jornada maratónica que durou una sema‐
na.
Um dos objectivos da Fundação Shares é
instalar uma Clínica especializada neste
tipo de operações na Região San Martín,
que esperamos rapidamente se concretize.
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QUADRO SOCIAL - REFLEXÕES Quadro Associativo ou Social, não importa o nome, reflexões sobre o tema são sempre opor-tunas. Alguns clubes tradicionais, mais que cinquentenários, outrora pujantes, dinâmicos, hoje se ressentem da inalcançada renovação. Capacitam-se na rotina de um quadro social decorativo, ineficaz, ausente. Assim sendo, é preciso abrir os olhos. Olhe para seu clube como um jardineiro: verifique se ele está verde e crescendo, ou se está amarelo e morrendo. Quando um Rotary Clube, não importa a idade, possui um quadro associativo disperso e desinteressado, avesso a novas propostas e ideias, é um sinal de que ele envelheceu, está amare-lo e morrendo. Para manter acesa a chama do ideal de Paul Harris, seu clube deve estar verde e crescendo, o que significa ser eficiente e eficaz, actuante e determinado, consciente de sua força e de sua grandeza. Muitos dizem que o clube é o presidente, se o presidente for bom, o clube vai bem, se o pre-sidente for fraco, o clube vai mal. Ouvi, por exemplo, que os índices de retenção dependem de líderes actuantes no quadro social. Tenho hoje uma percepção diferente: fosse a premissa correcta, teríamos clubes oscilantes, fortes num período, fracos no outro, ao sabor do presidente. Acredito que o que faz o clube não é apenas a pessoa do presidente, mas sim a totalidade do quadro associativo. Um Rotary Clube é o reflexo de seus sócios. Clubes de qualidade corres-pondem a sócios de qualidade, dedicados ao ideal de servir, fiéis aos princípios rotários e éticos. Em qualquer sociedade, a ética é antes de tudo a capacidade de seguir as regras que tor-nam possível a vida colectiva. Há sócios que já nem comparecem. Pouco se importam com os índices de frequência, não mais expostos nos boletins. Aparentemente consideram os trabalhos rotários subalternos. Falta-lhes tempo, disposição, boa vontade para sair da zona de conforto, abraçar a causa, ir à luta por um mundo melhor e mais justo. Outros, contestadores por natureza, costumam levantar dificuldades ante qualquer proposta. Poderíamos chamá-los de personagens-problemas, o contrário do personagem-solução que busca resolver, superar obstáculos, viabilizar empreendimentos. Todo Rotary Clube, assim como um time de futebol, depende do trabalho em equipe para atingir suas metas e objectivos. Um time pode ter o melhor técnico, o mais preparado, o mais competente. Ele pode ser um grande líder, mas todo o esforço será em vão se o conjunto de seus atletas não estiver à altura, se não houver um verdadeiro espírito de corpo, uma sinergia que faça com que cada jogador pen-se primeiro na equipe, nos objectivos maiores, para depois pensar em si próprio. Grandes treinadores e atletas que se tornaram também grandes palestrantes, como Bernar-dinho e Hortênsia, são unânimes em afirmar que, para manter a o espírito de corpo da equipe, e excluir quem não soma, quem não consegue enxergar além de seu próprio umbigo, a esses, ensi-
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nam, não resta alternativa senão a da remoção, mesmo sendo talentosos, de valor individual, mas dissociados dos objectivos maiores do colectivo. Num Rotary Clube é a mesma coisa. As regras da convivência harmónica nos obrigam a afastar qualquer forma de arrogância, de preconceito, de intolerância. O arrogante é aquele que acha que já sabe, que já conhece. O arrogante se considera superior, que é dono da verdade, que não precisa seguir as normas. Entretanto, sabemos que no Rotary, é muito difícil afastar alguém. Daí, nas admissões, a ênfase ser dada na qualidade como requisito precedente à quantidade. Por outro lado, quando um clube possui um quadro social pequeno e um custo fixo elevado, muitas vezes não se pode prescindir do sócio pagador, ainda que ele transgrida as regras de fre-quência. Somos, então, levados a contemporizar, mesmo sabendo que a ausência é sempre um exemplo negativo, principalmente para os mais novos. Como proceder? A meu ver, a solução mais viável é procurar rapidamente aumentar o quadro social. Só há um jeito: é falando uma linguagem moderna. É levantando uma bandeira, procurando uma causa que mobilize os jovens, que motive as mulheres, que reacenda nos mais velhos a chama do ver-dadeiro rotário, que atraia a família rotária. Somente assim seu clube voltará a ser o que era. Lembre-se que a força de um clube não está no número de sócios, mas nos resultados que obtém nas comunidades. Há um ditado africano que diz: “GENTE SIMPLES, FAZENDO COISAS PEQUENAS, EM LUGARES POUCO IMPORTANTES,
CONSEGUE MUDANÇAS MARAVILHOSAS.” É o Rotary em que acredito.
Alberto Bittencourt
Rotary Club do Recife-Boa Viagem; D-4500 (texto publicado em primeira mão no boletim n. 109 - O PRUDENTÃO
do R.C. de Presidente Prudente, de 12 de Janeiro de 2011).
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Queima no estômago é o sinal mais comum da doença do refluxo que, diag-nosticada precocemente, pode evitar inúmeras complicações de saúde. Porém, quem sofre com este problema, nem sempre o trata da maneira mais adequada, muitas vezes se automedica e acaba por disfarçar problemas ainda mais sérios. O refluxo é um termo usado para des-crever uma patologia chamada de reflu-xo gastro-esofágico (DRGE), que é o retorno dos ali-mentos e líquidos ácidos após a refei-ção, (que também pode conter bílis), do estômago para o esófago. Causada pela exposição cró-nica da mucosa ao conteúdo ácido do estômago, o refluxo leva o paciente a quadros de queimação, azia, inflamação e, até mesmo, lesões mais graves, sendo que a mais comum é a esofagite. Quando o refluxo não é tratado, podem aparecer úlceras e esófago de Barrett, uma transformação do tecido que reveste o órgão. Esta já é uma situação pré-maligna e pode, sem o tratamento adequado, pro-gredir para um cancro.
Alimentação O tipo de alimentação é um dos facto-res que causam o refluxo. Além disso, o excesso de peso também é um impor-tante factor desencadeante do proble-ma, porque acarreta um enfraquecimen-to da válvula que impede o refluxo. Mas além da obesidade, outros even-tos que aumentam a pressão intra-abdominal podem causar esse distúrbio, como a gravidez, ascite (acumulação de líquido dentro do abdómen, conhecido
por barriga d’á-gua), pessoas muito obstipa-das e que têm de fazer muita força para eva-cuar; hérnia de hiato e altera-ções motoras do esófago ou do esfíncter gastrofágico.
Na maioria dos pacientes, o refluxo ocorre de forma espontânea pelo relaxa-mento transitório do Esfíncter Esofági-co Inferior, uma barreira fisiológica que impede que os ácidos gástricos saiam do estômago. A lesão da mucosa do esófago está relacionada com a qualidade, a quanti-dade e frequência do refluxo. Um fluido ácido gástrico com pH menor do que 3,9 é extremamente cáustico para a mucosa, sendo o principal agente lesivo na maio-
Refluxo pode ser um sinal de problemas sérios de saúde
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ria dos casos. Em alguns pacientes, os refluxos de secreções biliares e pancreáticas podem contribuir para a lesão. Principais sintomas e prevenção O refluxo começa com aquela sensa-ção de queima na "boca" do estômago, atrás do osso do peito. Já as pessoas com estenose - um estreitamento do esófago – podem sentir muita dificul-dade para engolir líquidos e todos os tipos de alimentos. São vários os sintomas associados ao refluxo: tosse, pigarro, falta de ar, engasgos nocturnos e azia. É preciso evitar alimentos ricos em xantina, como o café, o chá-mate e o chocolate, e algumas medicações para a asma com esse compos-to. Além disso, há necessi-dade de moderar o consu-mo de molho de tomate, ketchup, mostarda, molho de soja, derivados de milho e, principalmen-te o cigarro, porque dimi-nui a pressão no interior do esófago e favorece a passagem de líquido do estômago para aquele órgão. Pessoas que fumam muito apresen-tam vários sintomas da doença, que só diminuem quando elas abandonam o vício.
Diagnóstico e Tratamentos Só com o histórico clínico já é possí-vel avaliar o caso. As complicações do refluxo são inves-
tigadas com uma endoscopia digestiva alta. Existem, também, outros exames, mas são selectivos, para saber o tama-nho da hérnia de hiato, avaliar as pres-sões do esófago e medir a qualidade e a intensidade das contracções do órgão. O tratamento mais indicado é o cha-mado de dietético-postural. Entretanto, existem algumas orientações essenciais: evitar os alimentos que causam o incó-modo; nunca comer e deitar em seguida - é preciso aguardar pelo menos três horas depois da refeição - ; levantar a cabeceira da cama alguns centímetros; perder peso; não se vestir com roupas
apertadas; evitar bebidas alcoólicas e gasosas; e usar medi-cações que dimi-nuem a produção de ácido pelo estômago, de acordo com a prescrição médica. A correcção do refluxo por meio cirúrgico é feita, nor-malmente, por lapa-roscopia e indicada nos casos de compli-
cação da doença, quando o paciente já tem úlceras ou esófago de Barrett. Também é uma solução em situações em que o paciente tem o que os especia-listas chamam de intratabilidade clíni-ca. Isso acontece quando a pessoa segue o tratamento à risca, controlando a ali-mentação e tomando os remédios, e não melhora ou quando a doença volta, assim que o paciente parar com a medi-cação.
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Missão A actividade da GESESA é orientada por um sólido conjunto de valores que demonstram os nossos mais sérios compromissos. Oferta das melhores condições aos nossos colaboradores , com a garantia de satisfação dos clientes e com o respeito que cada vez mais devemos ter pelo nosso planeta.
Tecnologia e Operações Introdução de métodos inovadores para aumentar a qualidade e a pro-
dutividade em Centros Hospitalares e Escolares.
Vantagens Maior capacidade de Limpeza Menor consumo de água e produtos de limpeza . Grande poder de absorção Não deixa rastos. Grande resistência a lavagens frequentes .
Ser parceiro da GESESA proporciona as seguintes vantagens: Serviços de Limpeza Profissional e Especializados em Clínicas,
Hospitais, Centros Escolares e Residenciais de idosos.
Transparência - Controlo anual de custos e proveitos
Poupança do tempo directivo - Participação do Provedor = Confiança.
Sistema Único de Gestão - Poupança Económica
Garantia de Qualidade - ISO9001 e ISO14001.
Preço - Conhecimento dos custos e agilidade nas mudanças
Trabalho - Motivação, menor absentismo e custos directos.
Av. Heróis da Liberdade, nº 18 B - Loja Esq. 2745-016 Massamá - Lisboa
Telf: 214351154 - 214358271
Fax: 214363214
Email's: [email protected]
Contactos
Consulte o nosso site em www.gesesapor.pt
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Neste mês de Agosto, como já vem sendo hábito, as reuniões foram conjuntas com os Clubes do Grupo 8 (Rotary Club’s de Algés, Car-
naxide, Cascais-Estoril, Oeiras e Parede-Carcavelos)
As reuniões foram interessantes, cada uma com temas diferentes e con‐taram com bastantes Companheiros apesar de Agosto
ser um mês preferencial para férias
ALGUMAS FOTOS DAS REUNIÕES
Rotary Club de Oeiras
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Rotary Club Parede‐Carcavelos
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A Compª. Sandra Branco toma posse como Secretária
O Presidente da Mesa da Assem-bleia-Geral e a
Secretária
O Presidente da Direcção (o nosso Compº. João Antu-nes) o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral e a Secretária
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PROTOCOLO ROTÁRIO
(Continuação do Boletim nº. 1 de Julho de 2011)
Bandeiras e sua Disposição Em todas as reuniões rotárias é tradição, em Portugal e noutros países, encontra-se hastea-do um conjunto de bandeiras, por vezes reduzido a duas: a Bandeira Nacional e a Bandeira Rotary Internacional. A Bandeira de Rotary Internacional encontra-se quase sempre personalizada com a refe-rência ao seu possuidor, tendo por cima e por baixo, ou só abaixo, do símbolo rotário os dize-res ‘Rotary Club de ...’, ou a referência a um distrito rotário. E além desta personalização inicial, há outra que é normalmente esquecida que é a de juntar à bandeira os galardões que tenham sido outorgados ao clube.
Havendo dois mastros
Havendo três mastros
Havendo mais que três mastros
Trajes em Reuniões Rotárias São convenientes algumas recomendações a fim de evitar, sobretudo em reuniões mais pro-tocolares, diferenças de critério no vestuário o que pode deixar algumas pessoas contrafei-tas.
É sempre indicado o uso, pelos homens de casaco e gravata, excepto em reuniões informais de campo ou praia, nas quais é adequado o uso de vestuário informal adequado.
Os convites e programas de reuniões devem sempre referir o traje a usar: roupa informal, fato normal, fato escuro ou smoking, para os homens, com as equivalentes referências para as senhoras.
Local de Reunião Na maior parte das vezes têm lugar em hotéis ou restaurantes já conhecidos da grande maioria dos rotários em lugares de fácil acesso.
Porém há reuniões de âmbito alargado, ou de novos clubes, em locais não conhecidos de todos.
É importante que sejam difundidas com o programa da reunião informações claras e preci-sas sobre o local onde ela se realiza e quais as vias de acesso e estacionamento para viaturas.
Portugal 1
Rotary 2
Rotary 1
Portugal 2
Concelho 3
Rotaract 6
USA 4
Rotary 2
Portugal 1
Brasil 3
Porto 5
Interact 7
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Ementas, Dietas Alimentares e Serviço A refeição não é a razão de ser da reunião, mas ajuda ao convívio e aproveita um tempo normal-mente de maior descanso profissional.
Não há recomendações especiais sobre essas reuniões semanais em que a própria ementa é deixada ao critério da gerência do estabelecimento hoteleiro, dentro do tipo de ementa com custo normal-mente pré-acordado.
Já em reuniões festivas é conveniente cuidar mais da ementa e do serviço. Nota: Atenção especial para dietas
Inicio da Reunião Pode dizer-se que para um presidente e seus colaboradores mais directos uma reunião começa bem antes dela se iniciar para os outros.
Nunca deixar que a improvisação seja a solução para dirigir uma reunião.
Outro aspecto fundamental é o cumprimento dos horários. Sem usar um despropositado rigoris-mo ao minuto, devem ser cumpridos, para o bem de todos os horários.
As reuniões em Rotary são iniciadas tradicionalmente pelo toque de um sino com um martelo de madeira.
O início das reuniões compete sempre directa e pessoalmente a quem preside à reunião.
Saudação às Bandeiras Se a saudação às bandeiras é norma protocolar rotária em muitos países, nomeadamente em Portugal espera-se que ela seja realizada com a dignidade que merece. Quem for saudar uma bandeira deve colocar-se de modo a dar-lhe a sua direita, olhando a assistência, pegar com a mão direita a ponta inferior livre e elevá-la à altura do coração.
Que regras seguir para saudar as bandeiras? O primeira esclarecimento é de que não é obrigató-rio saudar todas as bandeiras hasteadas. Uma só, a Bandeira Nacional, é obrigatória. Todas as outras, inclusivamente a de Rotary Internacional, se-lo-ão consoante as ocasiões.
O procedimento normal é o da Bandeira Nacional ser sempre saudada por um rotário com uma única excepção: Quando está presente o Chefe de Estado dever ser ele a saudar a Bandeira Nacional.
Apresentação Rotária A apresentação rotária é outra das regras processuais importantes das reuniões rotárias, mas é também uma das que são tidas mais ligeiramente.
Dada a constituição dos clubes rotários, baseada num conjunto de homens e mulheres profissionais, a apresentação rotária tem como objectivo dar a conhecer, todas as pessoas presentes, o nome, a cate-goria de sócio, a classificação e o clube rotário de cada membro rotário presente.
A começar á esquerda do elemento que preside à reunião, normalmente o presidente do clube, e cir-culando sempre pela sua esquerda, cada rotário deve levantar-se e, simples e claramente declarar o seu nome, categoria de sócio, classificação actual ou anterior e Rotary clube de que é membro.
Tempo de Protocolo Compete ao responsável pelo protocolo o estabelecimento e actualização dos referenciais proto-colares do clube, o apoio sistemático ao presidente em todas as reuniões normais e especiais, a trans-missão regular de informação sobre protocolo aos restantes membros do clube, etc.
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Tempo de Protocolo O responsável pelo protocolo tem uma importante e constante missão antes, durante e após a reunião. O planeamento das reuniões deve ser compartilhado com ele a fim de poder clarificar toda a interface protocolar: como receber, onde colocar, como saudar, como, eventualmente, fazer par-ticipar, como acompanhar, como agradecer mais tarde às pessoas exteriores ao clube que parti-ciparam numa reunião.
Tempo de Secretário Uma das funções semanais dum secretário de clube é a leitura da correspondência recebida e expedita.
Após a reunião, começa o tempo semanal do secretário: manter a correspondência com terceiros em dia, zelar pelo bom arquivo, preparar as reuniões do conselho director, dar informações para paga-mentos ao tesoureiro, etc. A boa imagem do clube depende deste trabalho atempado.
Uma boa forma de convívio é a prática de envio de cartões de parabéns (ou referências no bole-tim do clube) a rotários e a seus cônjuges, aniversariantes.
Tempo de Comunicações Este tempo era antigamente designado por ‘tempo de comunicações, actualidades e curiosidades’. A tendência actual, que se subscreve, é para reduzir o seu nome. De certa forma, é um grande reci-piente, onde tudo cabe.
Para além dum curto momento destinado à justificação das ausências de membros do clube, é um período de tempo destinado à intervenção dos presentes que tenham algo de importante, de natureza rotária, profissional, social ou outra a transmitir ao colectivo do clube.
Tempo do Presidente O presidente deve, com a antecipação necessária, discutir com o responsável pelo protocolo todos os cenários possíveis das reuniões mais importantes e definir com ele, logo no começo do ano, a forma global como se vai desenvolver a interface do clube com o mundo envolvente e com as outras instituições rotárias.
Tempo de Palestra As palestras que os clubes rotários organizam semanalmente em todo o mundo têm inequivoca-mente ajudado a resolver muitos dos problemas das suas comunidades pela carga de informação que transmitem a todos os elementos presentes, muitos deles com responsabilidades de decisão pelo meio. O palestrante deve ser bem informado do tempo médio e máximo que em Rotary cada palestra deve ter. Doutro modo, intervenções excessivamente longas ficam da responsabilidade do conselho director do clube ou de quem teve o encargo da sua organização.
Encerramento da Reunião Compete ao presidente o encerramento da reunião. O timing da reunião, tão importante para o seu sucesso, é da inteira responsabilidade do presi-dente e a forma de encerramento é também fundamental. O presidente deve fazer a ponte entre a reunião a terminar e a reunião da semana seguinte, estabelecendo objectivos, e estimulando uma boa assiduidade.
Compº. Hélder Raimundo—R. C. Carnaxide—D. 1960
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Hotel Venecia
Um homem estava conduzindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar.
Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: “Hotel Venecia”. Quando chegou à recepção, o "hall" do hotel estava iluminado com luz suave e atrás do balcão, uma recepcionista de rosto alegre que o saudou amavelmente: - Bem-vindo ao Venecia!
Cinco minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente insta-lado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado.
Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite começou a pensar que estava com imensa sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a recepcionista fizera o pedido no momento do registo). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado naquele local, até então.
Assinou a conta e regressou ao quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da larei-ra, mas qual não foi a sua surpresa! Alguém se havia antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitando na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e um rebuçado de menta sobre cada um deles. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo da casa de banho. Saiu da cama para investigar. Era simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "É a sua marca predilecta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como é que eles podiam saber esse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram-lhe qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, é o meu jornal preferido! Mas como é que eles adivinharam?" Mais uma vez, se lem-brou que quando se registou a recepcionista lhe tinha perguntado qual o jornal ele pre-feria.
O cliente deixou o hotel encantado. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhe-dor. Mas, o que é que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas oferecera um fósforo, um rebuçado de menta, uma chávena de café e um jornal.
Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado.
Mudámos o "layout" das lojas, pintámos as prateleiras, trocámos as embalagens, mas esquecemo-nos das pessoas.
O valor das pequenas coisas conta, e muito!
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Solução barata para combater o mofo nos armários e caixas de calçados
Adoro dicas práticas e quando elas vêm dos amigos, melhor ainda! É sinal que foi testado e aprovado!
Quem sofre com o mofo nos armários levanta a mão!!! \0/
Eu já tinha visto esta dica de usar o giz penduradinho num gancho no guarda‐roupa e achei um glamour.
Mas nem todos (quase ninguém) tem esse ganchinho no armário, verdade?
Olhem esta sugestão para espantar o "mofozinho" da casa!
Nos dias chuvosos que aí vêm não sei a sua, mas a minha casa, armários, gavetas, sapatos, tudo mofado. Aí fui pes‐quisando e descobri o giz branco, aquele de escola antiga mesmo.
Então comprei na drogaria 10 caixas de giz, , comprei 1 metro de tule que cortei em triângulos e 3 metros de fita de seda da mais estreitinha. e fiz umas trouxinhas com 5 gizes cada e espalhei por todas as gavetas, repartições do guarda‐roupa e olhem que ajudou muito. Ah... e não suja, e nem mancha as roupas de branco, podem ter a certeza.
Prestem atenção: Quando o mofo acaba, para onde vai a humidade?
É claro que ela fica presa no giz que é um material altamente higroscópico
(que atrai humidade).
Então, pensam que me esqueci de dizer que vai chegar um momento em que o giz ficará saturado de humidade e não vai funcionar mais, isto é, vai deixar de atrair a humidade, depois de tanto trabalho?
Pois aqui vai a solução? Coloque o giz num forno em temperatura branda para retirar a humidade e volte a usá‐lo como se fosse novo. Esta é a grande vantagem do giz, podemos recuperá‐lo.
Grande abraço.
Esmeralda Trindade
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Sociedade (Artigo Publicado na Revista Sábado em 10.09.2011)
Os anos mais loucos da alta sociedade em Portugal
Por Pedro Jorge Castro Era uma das mulheres mais excêntricas dos loucos anos 20 em Portugal: Genoveva de Lima
Mayer Ulrich, mais conhecida simplesmente por Veva de Lima, tia‐avó do actual presidente do
BPI, Fernando Ulrich, e prima dos Mello que herdaram o império da CUF, foi anfitriã de várias
festas repletas de extravagâncias. Numa,
em que escolheu África como tema, man‐
dou todos os empregados pintarem‐se
com graxa para fingir que eram negros:
quando os convidados chegaram, passa‐
ram pelo meio das duas fontes da entrada
e encontraram‐nos assim escurecidos e
seminus, apenas vestidos com uma tanga
de pele de leopardo, alinhados ao longo da
escadaria – empunhavam archotes, como
se estivessem a indicar o caminho, e
faziam soar um gongo para anunciar cada
visitante. A parede da escadaria também
estava decorada com escudos e lanças de
caça, e os degraus atapetados com peles
de tigres.
Este seu palacete, na Rua dos Bem Casa‐
dos (actualmente Rua Silva Carvalho, n.º
240, junto às Amoreiras), era alugado aos
condes da Anadia, da família de Miguel
Pais do Amaral, presidente da TVI. Mesmo
ao lado estava o enorme jardim da Companhia das Águas, pertencente a um avô de Pedro
Queiroz Pereira, actual presidente da “Semapa”.
Foi nesse espaço exterior que Veva de Lima organizou outra festa sumptuosa, entre palmei‐
ras, a que nem faltaram figurantes com trajes das Arábias, montados em cima de camelos,
conta à SÁBADO Salete Salvado, uma das dirigentes da Associação Casa Veva de Lima, onde
actualmente ainda se organizam eventos culturais em homenagem a esta mulher que marcou
os anos 20.
Veva de Lima sabia dar nas vistas: usava uma longa boquilha para fumar; encomendava à
modista vestidos que deixavam um ombro destapado; e usava muitas vezes jóias de imitação,
mas que produziam um efeito espectacular. Em casa, deixava andar à solta um leopardo bebé
que trouxera de uma viagem a Moçambique e que lhe ia comer à mão. Quando atingiu uma
dimensão incompatível com a de um animal de estimação, foi entregue ao Jardim Zoológico.
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“Ela gostava de festas, queria ter o seu lugar na sociedade de Lisboa, mas tentou aproveitar a
palermice das pessoas para as atrair para as actividades culturais”, explica à SÁBADO Alfredo
Magalhães Ramalho, presidente da direcção da Associação Casa Veva de Lima. Cultivava assim
o hábito de receber em casa artistas que davam concertos privados, poetas que declamavam
os seus versos e escritores que apresentavam os seus livros.
Casou‐se com Ruy Ulrich, administrador do Banco de Portugal e de várias empresas, e que
seria duas vezes embaixador em Londres. “Ele era mais tímido, mas adorava‐a e viabilizava
financeiramente todo o espalhafato
que ela gostava de ter”, descreve o
presidente da associação. “A Veva
custa‐me uma fortuna”, costumava
desabafar o marido, a quem ela
chamava “o meu gato”.
Mas a artista tinha uma sensibilida‐
de peculiar. Alfredo Magalhães
Ramalho conta que tinha fama de
ser lésbica e de ter tido várias
amantes, entre as quais uma poeti‐
sa sua amiga, com quem passaria
longas tardes num moinho que
tinha em Monsanto. Teria também alimentado uma “amizade amorosa” (ou pelo menos uma
cumplicidade mais intensa) com o escritor Afonso Lopes Vieira. “Não eram amantes, mas
teriam uma afinidade especial”, contextualiza Alfredo Magalhães Ramalho, director da biblio‐
teca da Universidade Católica. “A sensação que tenho é de que a Veva se deixava amar”, conta
Salete Salvado.
Numa das festas que deu no seu palacete, a mulher de Ruy Ulrich atrasou‐se propositadamen‐
te, a ponto de os convidados estranharem a sua demora. Fez depois uma entrada em grande
estilo: quando soou a trombeta, abriram‐se as portas e Afonso Lopes Vieira surgiu no salão a
puxar um carrinho em forma de cisne, em cima do qual estava a anfitriã, envolta nas suas plu‐
mas, com ar triunfal e deslumbrante. O cisne era um dos seus animais‐fetiche, pela forma ele‐
gante – há ainda vários espalhados pela casa, em tapeçarias, de bronze, de plástico e de louça,
mas também nas próprias peças do mobiliário, como a cama e a banheira. Outro era a borbole‐
ta, pela sua fragilidade (também sobreviveram várias na decoração do palacete). A escritora
desenhou mesmo um brasão que combina os dois animais e no qual inscreveu a sua divisa:
“Tremer não posso, enganar não quero, curvar‐me não me digno.” O brasão foi colocado à
entrada do palacete, ao lado do da família Ulrich.
As festas eram muitas vezes noticiadas na imprensa. O Correio da Manhã de 16 de Maio de
1921 tinha apenas duas páginas (uma folha), mas uma das maiores notícias, na “coluna de
vida mundana”, relatava a “deslumbrante” soirée de dois dias antes preparada por Veva de
Lima, apontada como “uma das primeiras figuras da sociedade portuguesa”, enquanto o pala‐
cete era elogiado como “um dos mais confortáveis, requintados e originais interiores da Lis‐
boa aristocrática de hoje”.
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A lista de presenças identificava 202 pessoas, entre as quais os embaixadores de Inglaterra, Ale‐
manha e Espanha, o duque de Palmela, os marqueses do Lavradio, o conde de Anadia e outros
nobres titulados, além de vários membros das famílias Ulrich, Van Zeller, Pinto Basto, Mello e Bur‐
nay.
Divertiram‐se na sala de baile, onde dançaram das 23h até às 4h. Fizeram uma pausa à 1h30,
quando foi servida uma ceia com duas dezenas de iguarias, entre as quais maionese de lagosta,
batatas com amêndoas, mil‐folhas recheado
com damasco, tudo acompanhado com
champanhe. Ouviram ainda um concerto
privado de um pianista francês que chegou
ao palacete depois de nessa noite ter dado
um recital no Teatro de S. Carlos (Veva de
Lima gostava de ter em casa os estrangeiros
que vinham a Portugal). Mas o ponto alto da
noite foi a exibição de um filme representa‐
do por elementos da alta sociedade que se
encontravam na festa, como a condessa de
Santar, a embaixatriz da Roménia e Eduardo
Burnay, um dos herdeiros do português
mais rico na viragem do século (o conde de Burnay). Numa altura em que a produção de um filme
era um capricho ao alcance apenas das elites, a fita mostrava “uma pequena intriga amorosa” e
tinha como cenário os jardins do Palácio Burnay. A assistência gostou tanto do que viu que, além
de ovacionar os actores e a dona da casa, pediu para ver o filme outra vez.
Depois de Salazar se tornar Presidente do Conselho, em 1932, Veva de Lima tentou atrair o ditador
a casa, enviando‐lhe um convite bizarro, num cartão em que pedia para lhe “dar a honra” de ir jan‐
tar ao palacete “no dia ? de Outubro às 9 horas”. À parte mandou uma carta em que explicava que
tinha deixado um espaço em branco para que o chefe do Governo marcasse um dia para lhe dis‐
pensar “8 ou 9 quartos d’hora”, de acordo com as conveniências da sua agenda. “Não diga que não,
se não quer que eu fique zangada consigo forever”. Salazar, que não dominava o inglês, respondeu
declinando o convite, mas pedindo‐lhe que não ficasse zangada com ele “forever”, pois “seria gran‐
de injustiça”.
Em 1932, Veva de Lima mudou‐se para Londres com o marido, nomeado embaixador. Seria demi‐
tido, em 1935, por ter recebido D. Duarte na embaixada, o que foi considerado uma ameaça ao
regime republicano. O casal regressou a Lisboa com 3 mil libras (cerca de 190 mil euros a preços
actuais) de mobiliário que tinha sido comprado para o edifício da embaixada sem autorização de
Lisboa e acabou por usar esses objectos na decoração do palacete.
Quando a poetisa voltou a Lisboa, deixou progressivamente de organizar festas tão exuberantes.
Mas foi submeter‐se a uma operação plástica aos Estados Unidos e mentiu sempre descaradamen‐
te na idade, como se fosse muito mais nova. Quando morreu, em Julho de 1963, as notícias publica‐
das no Diário Popular e no Diário de Notícias indicavam que tinha nascido em 1896, como se de
facto tivesse menos 10 anos. E uma enciclopédia perpetuou o erro – Veva de Lima teria gostado
deste lapso.
Continua no Boletim nº. 3
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A Alma do MundoA Alma do Mundo
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se
detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi
necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura. Leve na sua
memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas
serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer
obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapatos novos; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo
quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a
superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
(Chico Xavier)
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Ingredientes para 5 pessoas:
Preparação:
Num tacho colocar os espinafres com um pouco de azeite e alho e deixar cozinhar durante 6 minutos mexendo com frequência ; Depois colocar os cogumelos, o fiambre, o frango e rectifique o tempero a gosto. Deixar estar durante uns minutinhos e retirar do lume; Num tabuleiro para ir à mesa, coloque o preparado e por cima o molho bechamel; Distribua os orégãos q.b. e leve ao forno até ter uma capa douradinha; Nota: ‐ Pode optar por colocar queijo ralado antes de levar ao forno, fica delicioso; ‐ O melhor acompanhamento são as massas, mas pode optar por batatas fritas, sal‐teadas ou arroz branco; ‐ Pode juntar mais ingredientes a este gratinado, fica igualmente saboroso; ‐ Se os espinafres forem congelados devem ficar apenas 4 minutos. Está pronto a servir!
Podem fazer sem problemas, pois quando o fiz em casa todos gostaram
Tipo de receita: prato principal - Tempo de Preparação: 15 minutos
Tempo de Confecção/Cozedura: 30 minutos - Dificuldade: Fácil
1 Frango cozido c/especiarias desfiado
200grs. de Fiambre em cubinhos
Espinafres a gosto
1 embalagem de cogumelos
1 embalagem de molho bechamel das
grandes
Oregãos q.b.
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Aniversários no nosso Clube
Não se esqueçam de os felicitar pelo seu dia
SETEMBRO 10 - ISILDA (Esposa do Compº. Hélder Raimundo) 22 - Compº. BENEDITO BRAZ 23 - Mª. LEONOR (Esposa do Compº. Manuel Lucas) OUTUBRO 19 - Compª. ESMERALDA CANEDO TRINDADE 21 - Mª. CLARISSE (Esposa do Compº. Benedito Braz)
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