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janeiro de 2015 - Ano VI - nº10 - Mês de referência: de 2014 outubro

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janeiro de 2015 - Ano VI - nº10 - Mês de referência: de 2014outubro

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O Boletim de Conjuntura Econômica

Fluminense é uma publicação mensal da

Coordenadoria de Políticas Econômicas (COPE)

Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de

Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ

Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP

Site: www.ceperj.rj.gov.br

E-mail: [email protected]

Tel.: 21 2334-7318 / 2334-7319

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Apresentação

Síntese do Boletim

Desempenho por Setor

Indústria

Comércio

Serviços

Agropecuária

Emprego

Arrecadação do ICMS

Comentários Finais

SUMÁRIO

02

03

05

06

07

08

09

10

13

11

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Fundação Centro Estadual de Estatísticas,Pesquisas e Formação de Servidores Públicosdo Rio de Janeiro - CEPERJ

PresidênciaMauricio Carlos Ribeiro

Vice-PresidênciaMarcelo Roberto Pedrosa da Silva

Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP

Diretora Monica Simioni

Coordenadoria de Políticas Econômicas - COPE

Equipe Técnica ResponsávelAna Cristina Xavier AndradeArmando de Souza Filho ( Coordenador)Fernando Augusto Mansor de Mattos (consultoria)Rodrigo Santos MartinsSeráfita Azeredo Ávila

Assessoria de Comunicação e EditoraçãoCarolina Graciosa da Fonseca

Projeto Gráfico / DiagramaçãoJosé Aranha Portelada

RevisãoCarolina Graciosa da Fonseca, Mariléa Mirandae Joyce Lima

APRESENTAÇÃO

EXPEDIENTE

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

2

Este Boletim de Conjuntura Econômica

Fluminense, elaborado pela Fundação CEPERJ

tem por objetivo acompanhar mensalmente a

economia do Estado do Rio de Janeiro,

fornecendo subsídios voltados de forma geral

para a sociedade, e, em especial, para gestores

públicos na elaboração de políticas públicas

direcionadas para o planejamento do

desenvolvimento do estado.

Os indicadores aqui apresentados refletem, de

fato, um acompanhamento da economia

fluminense e os dados analisados referem-se às

Indústrias Extrativa, de Transformação, de

Construção Civil, Comércio, Serviços e

Agricultura - que contribuem para o cálculo da

taxa de variação do Produto Interno Bruto - e são

complementados com os do Mercado de

Trabalho, do Comércio Exterior, além da

arrecadação do ICMS. Os setores examinados,

em termos de PIB e de emprego, representam

65% da economia do estado.

Para a elaboração deste documento foram

utilizadas as pesquisas do IBGE (Pesquisa

Industrial Mensal – Produção Física, Pesquisa

Mensal de Comércio, Pesquisa Mensal de

Serviços, Pesquisa Mensal de Emprego); do

Ministério do Trabalho e Emprego (Cadastro

Geral de Empregados e Desempregados); do

Ministério da Fazenda; da Secretaria de

Comércio Exterior – SECEX; da Secretaria de

Estado de Fazenda (Arrecadação Mensal de

ICMS); do Sindicato Nacional da Indústria do

Cimento SNIC; e da Federação das Indústrias do

Rio de Janeiro – FIRJAN.

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1

3

Síntese do boletim: Retração de investimentos já começa a afetar o mercado de trabalho fluminense

O comportamento dos indicadores setoriais da

economia fluminense, revelados neste boletim,

sugere que o cenário macroeconômico do

estado (assim como de toda a economia

brasileira) tem sido afetado pela retração de

investimentos, especialmente nos setores mais

dinâmicos da economia, que são as atividades

industriais. Comparando-se com o mesmo mês

no ano passado, os dados revelam que houve

uma retração de 7,1% na Indústria Geral e de

express ivos 10,3% na Indúst r ia de

Transformação.

Setores estratégicos t iveram quedas

pronunciadas por conferirem dinamismo à

economia como um todo e por pagarem altos

salários, como as atividades que incluem

produção de derivados de petróleo e o

segmento automotivo. Houve queda da

produção em todos os demais segmentos da

atividade manufatureira - exceto em

'manutenção', 'reparação e instalação de

equipamentos' e de 'borracha e material de

plástico' - quando se compara o desempenho

de outubro de 2014 com o de outubro de 2013.

No caso do Rio de Janeiro, soma-se o

efeito da retração das atividades da

P e t r o b r a s a o s p r o b l e m a s

macroeconômicos que atingem toda a

economia brasileira. O elevado peso da

Petrobras na economia do estado afeta

empresas de diferentes setores de

atividade, tanto dentro do setor industrial

como também fora dele, nas atividades do

setor terciário. A queda dos preços

internacionais do petróleo representa um

fator muito preocupante para o breve futuro

das atividades da Petrobras e das

empresas dela diretamente dependentes.

O comportamento do comércio e dos

serviços, embora ainda positivo, inspira

preocupação, pois revela sinais ou de

desaceleração em segmentos importantes

ou já de explícita retração. Exemplo disso

ocorre em atividades importantes, como

n a s v e n d a s d e m ó v e i s e d e

eletrodomésticos, nas vendas de livros e

outros segmentos da atividade editorial e

no varejo de materiais de escritório. No que

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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1

4

s e r e f e r e a o s s e r v i ç o s , p r e o c u p a

especialmente o das atividades de informação

e de comunicação, que, embora ainda não

denotem indicadores negativos, revelam pouco

dinamismo para um setor fortemente

influenciado pela demanda empresarial.

Os efeitos da forte perda de dinamismo

econômico também se most ram na

arrecadação de impostos e no mercado de

trabalho. A taxa de desemprego já começa a

subir, sendo algo pouco comum para esta

época do ano – por isso, preocupa ainda

mais.

As decisões da área econômica federal é

que podem reverter ou aprofundar o

desempenho dos indicadores aqui

mencionados.

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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PIB

INDICADORES ago 14 / jul 14

set 14 / ago 14

out 14 / set 14

out 14 / out 13

Acumulado jan-out 14 / jan-out 13

INDÚSTRIA GERAL (%) Indústria extrativa Indústria de transformação

1,9% Alimentos 2012 Bebidas

Impressão e reprodução de gravações Coque, derivados do petróleo e biocombustíveis Outros produtos químicos Farmoquímicos e farmacêuticos Borracha e material plástico Minerais não-metálicos Metalurgia

2,1%

4,5%

2,0%

Metal, exceto máquinas e equipamentos 2011

2010

2009

Veículos automotores, reboques e carrocerias

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

5

DESEMPENHO POR SETOR (Em outubro de 2014)

QUADRO 1

ago 14/jul 14

out 14/set 14

Acumuladojan-out 13

Acumuladojan-out 14

set 14/ago 14

Fontes: IBGE, FIRJAN, SEFAZ, MTE/CAGED, SECEX e Ministério da Fazenda. Elaboração: Fundação CEPERJ/CEEP. (*) O mensal com Ajuste Sazonal;(**) Taxa para o mês de referência e taxa média no ano de referência.

Equipamentos de transporteManutenção, reparação e instalação de equipamentosFaturamento realHoras trabalhadasUtilização de capacidade instaladas (**)

COMÉRCIO VAREJISTA (%)*Combustíveis lubrificantesHipermercado e SupermercadoTecidos, vestuário e calçadosMóveis e eletrodomésticosArtigos farmacêuticos, médicos e pefumariaLivros jornais, revistas e papelariaMateriais para escritório, informática e comunicaçãoOutros artigos de uso pessoal e domésticoVeículos e motores e peçasMateriais de construção

SERVIÇOS (%)Serviços prestados às famíliasServiços de informação e comunicaçãoServiços profissionais, administrativos e complementaresTransportes, serviços auxiliares aos transportes e correioOutros serviços

ARRECADAÇÃO ICMS (%)AgriculturaComércioIndústriaServiçosOutros

-2,82*2,03

-5,98-1,66-2,21

-30,42-4,586,86

-37,31-5,17-3,14-2,46-3,46-4,06

-14,86-3,012,99

-10,0578,98

-1,333,773,69

-7,68-1,823,256,69

20,257,07

17,1015,58

-1,62-0,15-2,371,19

-2,44-3,81

1,494,689,11

-6,103,999,69

-5,08*-1,79-7,49-3,16-1,0716,60

-15,75-3,558,820,09

-0,51-6,258,54

-11,190,71

-0,52-0,392,90

80,97

0,985,123,372,383,93

-0,7014,06-8,522,73

-0,550,83

-1,62-0,15-2,371,19

-2,44-3,81

-5,68-36,40-9,91-3,34-2,008,00

1,86*0,718,09

13,2733,24-11,57

0,4610,2433,856,004,177,255,83

14,0918,8511,43

---

0,803,359,709,692,242,227,02

-8,9513,460,958,54

1,164,220,49

-0,151,433,47

15,93101,4922,7417,15-0,52-4,18

-7,111,85

-10,30-9,242,27

-54,77-14,71-0,63

-14,404,74

-7,50-4,78-7,31

-16,77-3,4316,89

---

5,403,914,091,74

-8,157,25

-13,28-15,1121,98-0,17-0,45

4,141,790,256,846,15

10,18

-4,3717,988,59

-11,66-7,91

-49,89

-3,791,03

-5,47-3,46-0,63

-10,15-2,699-9,96

-14,635,70

-2,77-4,07-1,67

-24,89-7,2713,89

---

3,494,093,310,13

-3,744,91

-6,82-10,80

8,50-2,05-0,39

8,417,756,958,49

10,417,66

-1,94,38,4

-6,1-6,7

-49,7

10 96235

-37-318622

-1444 7056 080

19

12 686-274-1238071753

4 8047 045

-27

39-1 327

95-1 177-1 614

-1423 366

77959

58 4952 974-131

11 39314 944-2 357-3 31734 720

269

41 8311 359-546642

3 613553

-8, 84744 482

575

EMPREGO FORMALAgropecuária, extrativa vegetal, caça e pescaExtrativa mineralIndústria de transformaçãoConstrução civilServiços industriais de Utilidade PúblicaComércioServiçosAdministração Pública

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Gráfico 1:Taxa de Variação (%) dos setores analisados

Estado do Rio de Janeiro

Fontes: MTE / CAGED, SEF RJ: IBGE, Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

2

6

Em outubro, a produção industrial do Rio de

Janeiro medida pela Pesquisa Industrial Mensal

do IBGE, com ajuste sazonal, registrou

acréscimo de 1,9% em relação a setembro. Na

comparação com igual mês do ano anterior

(outubro de 2013) observou-se uma variação

negativa de 7,1% na indústria geral, decréscimo

de 10,3% na indústria de transformação e um

aumento de 1,8% na extrativa (petróleo/gás).

Ainda comparando com outubro de 2013, vale

destacar, inicialmente, o impacto negativo do

setor de coque, produtos derivados de petróleo

e biocombustíveis (-14,7%), pressionado,

principalmente, pela menor fabricação de óleo

Gráfico 1:Taxa de Variação (%) dos setores analisados

Estado do Rio de Janeiro

diesel, gasolina automotiva, gás liquefeito de

petróleo, querosenes de aviação e óleos

lubrificantes.

Vale mencionar também os recuos vindos

de impressão e reprodução de gravações

(-54,8%) e de veículos automotores,

reboques e carrocerias (-16,8%), explicados

pela menor produção de impressos de

segurança (cheques, cautelas, títulos ao

portador, selos postais, fiscais, etc.), papel-

moeda impresso sob encomenda e jornais

impressos sob encomenda, no primeiro

ramo e de caminhões e automóveis, no

segundo.

-2,7

9

-7,1

1-3

,76

0,7

8 5,4

03

,49

1,1

64

,14 8,4

1 15

,93

-4,3

7 -1,9

1,8

6

-7,0

8-2

,17

Emprego Formal(admitidos)

Indústria Geral Comércio Varejista Serviços Arrecadação de ICMS

out 14 / set 14 out 14 / out 13 Acumulado jan-out 14 / jan-out 13

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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Bas

e fi

xa 2

01

2 =

10

0

Indústria Geral Indústria extrativas Indústrias de transformação

Gráfico 2:Indíce de volume da Indústria

Estado do Rio de Janeiro - outubro/13 - outubro/14

Fontes: IBGE, PIM- PF Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

De acordo com a Pesquisa Mensal de

Comércio do IBGE, o comércio varejista do

Estado do Rio de Janeiro apresentou, em

outubro de 2014, resultado positivo na

comparação com o mês anterior (séries

ajustadas sazonalmente), assinalando

variação de 0,8% no volume de vendas, inferior

ao do país que foi de 1,0%. Nas demais

comparações obtidas das séries sem ajustes, o

comércio varejista fluminense obteve um

acréscimo da ordem de 5,4% sobre o mês de

outubro de 2013 e de 3,5% no acumulado do ano.

Das atividades pesquisadas pelo IBGE,

extraídas das séries sem ajustamento, apenas

uma apresentou resul tado negat ivo:

equipamentos de informática e comunicação (-

9,0%). As demais apresentaram crescimento

no volume de vendas no mês de outubro, a

7

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

saber: combustíveis e lubrificantes, 3,3%;

supermercados, 9,7%; tecidos, vestuário e

calçados, 9,7%; móveis e eletrodomésticos,

2,2%; artigos farmacêuticos, 2,2%; livros e

jornais; 7,0%, e outros artigos de uso pessoal,

13,5%.

Com relação à comparação outubro-

14/outubro-13 (série sem ajuste), das oito

atividades do varejo pesquisadas, cinco

apresentaram taxa de variação positiva no

volume de vendas, conforme os registros a

seguir: combustíveis e lubrificantes, 3,9%;

hipermercados e supermercados, 4,1%;

tecidos e vestuário e calçados, 1,7%; artigos

farmacêuticos, 7,3%; e outros artigos de uso

pessoal e doméstico. 22,0%. A atividade de

veículos e motos, e de materiais de construção

contempladas nas estatísticas do comércio

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8

Conforme a Pesquisa Mensal de Serviço,

elaborada pelo IBGE, o setor de serviços do

Estado do Rio de Janeiro apresentou, em

outubro de 2014, resultado positivo na

comparação com o mês anterior, assinalando

variação positiva de 1,2% na receita nominal de

serviços, inferior à do País, que foi de 2,5%. Nas

demais comparações, obtidas das séries, o

Brasil Rio de Janeiro

varejista ampliado, registraram as seguintes

taxas: (-0,2%) e (-0,4%), respectivamente.

No acumulado do ano, os destaques positivos

ficam por conta das atividades de outros artigos

de uso pessoal, 8,5%, e de artigos

farmacêuticos, 4,9%.

Quanto ao comércio exterior, a balança

comercial do Estado do Rio de Janeiro

apresentou saldo negativo, em outubro de

2014, de US$ 529 milhões. As importações de

combustíveis e lubrificantes e de insumos

industriais representaram o principal produto

de exportação do estado.

Taxa

de

var

iaçã

o (

%)

setor de serviços fluminense obteve, em

termos de receita nominal, um acréscimo da

ordem de 4,1% sobre o mês de outubro de

2013 e de 8,4% no acumulado do ano.

Das cinco atividades de serviços pesquisadas

pelo IBGE, apenas uma apresentou queda na

receita nominal de serviços no mês de outubro:

Fontes: IBGE, Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

0,30,6

-0,4

0,3 0,1

-0,7-0,3

0,3

-0,8-1,0

1,4

0,4

1,0

-0,4

2,3

-2,2

0,2

-0,5

0,1

1,3 1,0

0,4-1,0

1,5

0,8

0,8

out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14

Gráfico 3:Indíce de volume do comércio varejista

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - outubro/13 - outubro/14

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

os serviços profissionais, administrativos e

complementares (-0,1%). As demais obtiveram

resultados positivos, a saber: serviços prestados

às famílias, 4,2%; outros serviços, 3,5%;

transportes e serviços auxiliares, 1,4%; serviços

de informação e comunicação, 0,5%.

Comparando-se outubro de 2014 a outubro de

2013, todas as atividades do setor apresentaram

taxa de variação positiva na receita nominal de

serviços, conforme relacionado a seguir: outros

serviços, 10,2%; serviços profissionais,

administrativos e complementares, 6,8%;

transportes e serviços auxiliares, 6,2%;

serviços prestados às famílias, 1,8%; e

serviços de informação e comunicação,

0,2%.

No acumulado do ano, os destaques ficaram

por conta dos transportes e serviços

auxiliares, 10,4% e serviços profissionais,

administrativos e complementares, 8,5%

9

Bas

e fi

xa 2

01

2=

(10

0)

No levantamento sistemático da produção

agrícola, realizado pelo IBGE no mês de

outubro de 2014 em relação ao mesmo mês do

ano anterior, observa-se que, dos produtos

analisados a seguir, oito apresentaram variação

positiva: cana de açúcar, 3,12%; café, 3,96%,

goiaba, 30,45%; laranja, 61,02%; limão,

16,35%; milho 2ª safra, 6,54%; tangerina,

0,19% e tomate 13,93%. Com variação

negativa os destaques foram: abacaxi (-8,40%),

arroz (-10,94%), banana (-12,64%), batata

Fonte: IBGE Pesquisa Mensal de Serviços; Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP.

Gráfico 4:Índice de receita nominal de serviços

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - outubro/13 - outubro/14

doce (-16,86%), coco (-5,91%), feijão 1ª safra

(-22,49%), feijão 2ª safra (-11,96%), maracujá (-

44,40%) e milho 1ª safra (-18,08%) Este ano,

quinze novos produtos da horticultura estão

sendo acompanhados: abóbora, abobrinha,

alface, berinjela, brócolis, cana forrageira,

chuchu, couve-flor, inhame, jiló, mandioca para

indústria, mandioca para mesa, milho

forrageiro, pepino e pimentão. Esses produtos

representam 40% do PIB Agrícola do estado.

3,64

-0,32

7,68

-9,51

-3,28

4,50

0,321,46

-1,12

1,860,00 1,98

2,492,53-0,48

8,81

-9,64

-1,06

1,81

1,70 1,43

5,88

-3,70

-2,001,33 1,16

out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14

Brasil Rio de Janeiro

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10

Em setembro de 2014, segundo dados do

C a d a s t r o G e r a l d e E m p r e g a d o s e

Desempregados - Caged, foram criados 39

postos de trabalho. O destaque positivo foi o

setor de comércio (3.366 postos) que ainda

resiste à desaceleração econômica; os

destaques negativos foram os setores de

agropecuár io ( -1 .327) , indúst r ia de

transformação (-1,177) e construção civil

(-1.614).

Tabela 1Comportamento do Emprego Formal, segundo setores de atividade econômica

Estado do Rio de Janeiro

39

-1.327

95

-1.177

-1.614

-142

3.366

779

59

Setores de Atividade Econômica

Fonte: MTE/CAGED Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Total

Agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca

Extrativa mineral

Indústria de transformação

Construção civil

Serviços industriais de Utilidade Pública

Comércio

Serviços

Administração Pública

Tabela 1Comportamento do Emprego Formal, segundo setores de atividade econômica

Estado do Rio de Janeiro

Setores de Atividade Econômica

Fonte: MTE/CAGED Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Variação Absolutaoutubro / 2014

Pesquisa Mensal de Emprego

Ao se analisar o emprego no mês de outubro,

medido pela Pesquisa Mensal de Emprego - 1

PME, observa-se que a taxa de desocupação

na Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi

de 3,8%. As demais regiões metropolitanas da

Variação Absolutaoutubro / 2014

Região Sudeste apresentaram as seguintes

taxas de desemprego: Região Metropolitana de

Belo Horizonte, 3,5%, e Região Metropolitana

de São Paulo, 4,4%.

1 Total de pessoas desocupadas dividido pela População Economicamente Ativa - PEA (População entre 15 e 65 anos que estão trabalhando ou procurando emprego).

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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Variação real apurada pelo IPCA - IBGEInclui dívida ativa, multa e mora.

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

11

Gráfico 5:Taxa de Desocupação por Região Metropolitana e Total das áreas PME (%)

outubro /13 - outubro /14/ /

Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego Elaboração: Fundação Ceperj - CEEPFonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Gráfico 5:Taxa de Desocupação por Região Metropolitana e Total das áreas PME (%)

outubro//13 - outubro//14

O Estado do Rio de Janeiro, dentre os principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste,

apresentou, em outubro de 2014, a maior variação real no indicador mensal, em relação ao mês

anterior, ou seja, 8,6%; no mesmo mês, São Paulo teve variação de 3,6% e Minas Gerais, 2,8%. Nos

demais comparativos, revelou resultados negativos, de acordo com os últimos dados divulgados pelo

Ministério da Fazenda.

-3,1

8,6

-5,2

Fonte: Minifaz/Cotepe

Período Rio de Janeiro (%) São Paulo (%) Minas Gerais (%)

Acumulado (jan-set 14 / jan-set 13)

set - 14 / ago - 14

set - 14 / set - 13

Tabela 2 - Participação dos principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste no país (%)Tabela 2 - Participação dos principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste no país (%)

-6,0

3,6

-1,7

1,7

2,8

-1,9

4,1

3,8

3,7

3,6

3,9

3,5 3,53,4

3,2

3,63,0

3,4

3,8

4,1

3,9

3,4

3,83,9

3,6 3,6

3,83,9

4,14,2

3,8

3,5

5,6

4,7

4,4

5,0

5,5

5,7

5,25,1 5,1

4,9

5,1

4,5

4,4

5,2

4,6

4,3

4,8

5,15,0

4,9 4,94,8

4,95,0

4,94,7

out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14

Título do Eixo

Rio de Janeiro Belo Horizonte São Paulo Total das áreas - PME

Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a taxa de desocupação em outubro de 2014 (3,8%) foi

superior à do mês anterior (3,4%) e inferior à de outubro do ano anterior (4,1%). A população ocupada,

com aproximadamente 5.531 mil pessoas, cresceu 0,4% no mês e decresceu 0,3% em relação a

outubro de 2013. Por sua vez, o rendimento médio real da população ocupada, que continua numa

curva ascendente, foi estimado em R$ 2.375,80 no mês de outubro de 2014, crescendo 0,8% em

relação ao mês anterior e aumentando 8,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

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O recolhimento de ICMS em outubro de 2014

totalizou R$ 2.836,2 milhões em valores

nominais e o resultado apurado em relação a

variação real mensal de out-14/set-14 foi de

15,9%. No comparativo out-14/out-13, a

variação total foi de -4,4% e, dentre os principais

setores, só o comércio continuou a apresentar

variação positiva (8,6%). No acumulado do ano a

taxa foi de -1,9% e o comércio registrou a taxa de

crescimento de 8,4% e a indústria e os serviços,

quedas de 6,1% e 6,7%, respectivamente,

segundo dados da Secretaria de Estado de

Fazenda.

Na arrecadação de ICMS das atividades

econômicas, em outubro de 2014, em relação ao

mês anterior, os três principais setores

apresentaram a seguinte performance: refino

do petróleo (+3,6% contra 4,2% do mês

anterior); eletricidade (12,5% contra -12,9%); e

informação e comunicação (-0,9% contra -

2,8%). Nos demais setores industriais

selecionados os destaques positivos foram:

metalurgia (155,6%); químicos (32,1%); e

alimentos (10,1%). E os negativos: produtos

farmacêuticos (-17,4%); bebidas (-4,1%); e

têxtil (-5,4%). No comércio varejista, dentre os

segmentos selecionados as melhores

performances foram artigos farmacêuticos

(+155,0%) e hipermercados e supermercados

(+8,6%).

Setores Econômicos(C/A)

Fonte: PREVIN/SUACIEF/SEFAZ; Não inclui Dívida Ativa, Multa e Mora. Valores apurados na data do recolhimentoVariação real apurada pelo IPCA - IBGE. (1) Sem CNAE

Agricultura

Comércio

Indústria

Serviços

Outros (1)

Total

8,1

8.673,2

11.696,3

4.340,6

377,8

25.096,0

Absoluto

(A)

0,0

34,6

46,6

17,3

1,5

100,0

Participação

(B) (%)

Valores Nominais em Milhões (R$)

Jan-out 2013

Absoluto

(C)

Participação

(D) (%)

Jan-out 2014 Variação real %

8,9

9.983,6

11.659,3

4.305,1

202,3

26.159,1

0,0

38,2

44,6

16,5

0,8

100,0

4,3

8,4

-6,1

-6,7

-49,7

-1,9

Desempenho da Arrecadação dos Setores EconômicosEstado do Rio de Janeiro Jan-out 14 / Jan-out 13

Setores Econômicos

Absoluto

(A)

Participação

(B) (%)

Absoluto

(C)

Participação

(D) (%)(C/A)

Fonte: PREVIN/SUACIEF/SEFAZ; Não inclui Dívida Ativa, Multa e Mora. Valores apurados na data do recolhimentoVariação real apurada pelo IPCA - IBGE. (1) Sem CNAE

outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

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Fonte: SEF Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Gráfico 6:Arrecadação Mensal de ICMS

Estado do Rio de Janeiro - outubro/13 - outubro/14

Fonte: SEF Elaboração: Fundação Ceperj - CEEPFonte: SEF. Elaboração: Fundação Ceperj - CEEPFonte: SEF. Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Valores constantes a preços de outubro/14

-

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14

Milhões R$

Agricultura Comércio Indústria Serviços Total

Os dados relativos ao mês de outubro de 2014

começaram a apontar resultados preocupantes

para o mercado de trabalho da economia

fluminense, repetindo comportamento que vem

sendo percebido em todas as regiões do país.

Em comparação com o mês anterior, os dados

do CAGED revelaram que foram criados

apenas 39 empregos formais (em termos

líquidos) no mercado de trabalho do Estado do

Rio de Janeiro.O desempenho foi especialmente ruim nas

atividades industriais, na agropecuária e na

construção civil. Em todos eles, houve redução

do estoque de postos de trabalho formais, que

somaram cerca de 4 mil postos de trabalho. Os

dados de outubro revelaram uma forte reversão

do que vinha ocorrendo nessas atividades,

incluindo-se também o desempenho negativo

dos serviços industriais de Utilidade Pública.

Também merecem atenção, embora ainda em

crescimento, os dados dos principais

segmentos do setor terciário da economia,

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outubro de 2014 - Ano VI - nº10

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como comércio e serviços, que, embora tenham

revelado desempenho positivo, mostraram um

ritmo de criação de postos de trabalho, em

outubro, bem menor do que havia ocorrido em

setembro. Enquanto em setembro de 2014 o

setor de comércio varejista havia criado 4.804

postos de trabalho formais, no mês seguinte

(outubro – mês de referência do atual boletim)

foram gerados 3.366 postos, ou seja, uma

redução de cerca de 30%; no setor de serviços, a

redução no ritmo de criação de postos de

trabalho foi ainda mais expressiva, apontando

redução de 7.045 para 779 postos entre

setembro e outubro de 2014.

Todos esses dados denotam uma situação

preocupante quando se lembra que, de modo

geral, a sazonalidade da economia brasileira

tende a promover, no último trimestre do ano, um

aumento do nível de emprego – o que não tem

acontecido nem no estado do Rio e Janeiro e

nem nos demais estados do Brasil.

Esse comportamento do mercado de trabalho é

típico de uma economia que parece caminhar

para uma recessão, quando inicialmente são

atingidos os setores produtivos da indústria e da

agricultura e, a seguir, as atividades do setor

terciário, que são dependentes – e reagem de

forma defasada no tempo – das atividades do

setor manufatureiro.

O que os dados dos setores e os indicadores de

arrecadação de impostos sugerem é que a

reversão das expectativas no setor empresarial

já é uma realidade, tendo atingido as decisões

de investir do setor produtivo, especialmente a

indústria de transformação e a construção civil.

Dados de outros boletins de conjuntura da

economia brasileira já revelam a retração dos

investimentos.

Embora o rendimento médio real ainda continue

crescendo, pode-se esperar que esse ritmo de

crescimento arrefeça cada vez de forma mais

rápida, não se devendo descartar até mesmo o

início de uma trajetória de queda moderada nos

próximos meses, a não ser que novos fatores

macroeconômicos surjam no horizonte e

afetem a decisão de investir dos empresários e

do setor público. No caso específico do Estado

do Rio de Janeiro, os investimentos, o

faturamento médio das empresas instaladas no

estado e o ritmo de expansão da economia

sofrem um efeito desproporcional (em

comparação com outros estados da federação)

do setor de petróleo, que vem sendo afetado

pela queda acelerada de preços no mercado

internacional.

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Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

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