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Boletim Informativo Parcerias Público-Privadas e Concessões 3.º Trimestre 2012 GASEPC GABINETE DE ACOMPANHAMENTO DO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO, PARCERIAS E CONCESSÕES

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Boletim Informativo

Parcerias Público-Privadas e Concessões

3.º Trimestre 2012

GASEPC – GABINETE DE ACOMPANHAMENTO DO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO, PARCERIAS E CONCESSÕES

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 2

ÍNDICE

SUMÁRIO EXECUTIVO -------------------------------------------------------------------------------- 3

PARTE A - PPP ----------------------------------------------------------------------------------------- 4

1. O UNIVERSO DAS PPP ---------------------------------------------------------------------------- 4

2. EVENTOS RELEVANTES NA ÁREA DAS PARCERIAS ---------------------------------- 5

2.1. Sector Rodoviário ----------------------------------------------------------------------- 5

3. FLUXOS FINANCEIROS DAS PARCERIAS -------------------------------------------------- 7

3.1. Encargos Líquidos Globais ---------------------------------------------------------- 7

3.2. Encargos por Sector ------------------------------------------------------------------- 9

3.2.1. Sector Rodoviário ----------------------------------------------------------------- 9

3.2.2. Sector Ferroviário --------------------------------------------------------------- 11

3.2.3. Sector da Saúde ----------------------------------------------------------------- 12

3.2.4. Outros Sectores ----------------------------------------------------------------- 13

4. PPP - NOTAS FINAIS ----------------------------------------------------------------------------- 14

5. PPP - ANEXOS ------------------------------------------------------------------------------------- 15

PARTE B - CONCESSÕES ------------------------------------------------------------------------- 17

6. O UNIVERSO DAS CONCESSÕES ----------------------------------------------------------- 17

7. EVENTOS RELEVANTES NA ÁREA DAS CONCESSÕES ---------------------------- 18

7.1. Sector do Ambiente – Saneamento, Águas e Resíduos ------------------ 18

7.2. Sector Energético --------------------------------------------------------------------- 18

8. FLUXOS FINANCEIROS DAS CONCESSÕES -------------------------------------------- 19

8.1. Sector Portuário ----------------------------------------------------------------------- 19

9. CONCESSÕES - ANEXOS ---------------------------------------------------------------------- 21

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 3

SUMÁRIO EXECUTIVO

O presente boletim reporta a informação do 3.º trimestre de 2012, referente a projetos

desenvolvidos pelo Estado nas modalidades de parceria público-privada (PPP) e de concessão.

No 3.º trimestre de 2012, destaca-se a assinatura de memorandos de entendimentos entre a EP –

Estradas de Portugal S.A. e as Subconcessionárias do Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Transmontana,

Litoral Oeste, e Pinhal Interior, com vista à obtenção da redução efetiva das responsabilidades

financeiras do Estado.

Em termos de fluxos financeiros, as PPP apresentam no final do 3.º trimestre um nível de execução

orçamental correspondente a 74,3%, face aos valores inicialmente previstos para 2012. No corrente

trimestre, à semelhança do trimestre anterior, regista-se um decréscimo (-16,3%) dos encargos

líquidos das parcerias, devido ao acentuado decréscimo dos encargos nas PPP rodoviárias (-48,1%),

face ao período homólogo.

Neste trimestre foi publicado o diploma que visa a redução do valor das portagens e que determina

o fim da discriminação positiva para as populações e empresas locais.

Lisboa, 15 de novembro de 2012

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 4

PARTE A - PPP

1. O UNIVERSO DAS PPP

Gráfico 1.1. Evolução do Investimento acumulado

(Preços de 2012 – Milhões de Euros)

Fonte: DGTF

Nota: Os valores refletem os investimentos pela sua totalidade (estimados nos casos base) à data da sua contratação,

atualizados, a preços de 2012. Neste gráfico, excluiu-se o projeto Alta Velocidade Ferroviária – PPP1 - Poceirão – Caia,

dado que o contrato não obteve o visto do Tribunal de Contas.

Gráfico 1.2. Repartição do Investimento acumulado em regime de PPP por sector

(Preços de 2012 – Milhões de Euros)

Fonte: DGTF

Os contratos no sector rodoviário representam a maior fatia (86%) de investimentos em regime de

PPP. De salientar que o sector rodoviário possui 231 dos 36

2 contratos em exploração ou

construção (vide em anexo 5).

1 Inclui o contrato de Concessão SIEV - Sistema Identificação Electrónica de Veículos, SA (detido a 100% pela DGTF).

2 Não inclui a Concessão de Alta Velocidade “Eixo Poceirão-Caia”.

9.649 9.78110.823

12.517

14.12815.220 15.220 15.22015.224

16.029 16.029

19.781 20.06221.289 21.289 21.289

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Parcerias Concessões

86%

10% 3%1%

Investimento Total 15.220 Milhões de Euros

Rodoviárias Ferroviárias Saúde Segurança

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 5

2. EVENTOS RELEVANTES NA ÁREA DAS PARCERIAS

2.1. Sector Rodoviário

Data Evento

13-07-2012

13-07-2012

16-07-2012

De 02-08-2012

a18-09-2012

Publicação da Portaria n.º 211/2012, de 13 de julho, que constitui a primeira

alteração à Portaria n.º 1033-A/2010, de 6 de outubro (que estabelece um

regime de discriminação positiva para as populações e empresas locais,

com a aplicação de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas

de portagem nas autoestradas SCUT do Norte Litoral, do Grande Porto e da

Costa de Prata). O regime de discriminação positiva previsto na portaria é

aplicável até 30 de setembro de 2012. O diploma aplica uma redução do

valor das portagens.

Abertura ao tráfego de sublanços que integram a subconcessão

Transmontana, não portajados com uma extensão de 20 km (novo troço da

A4 entre o Nó de Palheiros e Lamas de Orelhão, com uma extensão de 10

km).

Abertura ao Tráfego do Lanço Palhais/Belverde da A33 - Subconcessão

Baixo Tejo. O novo lanço com uma extensão de cerca de 6,1 km,

estabelece a ligação contínua entre o IC20 e o nó de Coina/EN10,

totalizando aproximadamente 17,6 km. O sistema de cobrança de portagens

vigente na via é exclusivamente eletrónico, sendo o pagamento manual

apenas possível em regime de pós-pagamento. A subconcessão Baixo Tejo

situa-se na zona metropolitana de Lisboa e compreende um total de 70 km,

dos quais 32 km correspondem a construção, conservação e exploração, e

38 km referem-se a um aumento do número de vias, conservação e

exploração.

Dando cumprimento à determinação do Governo de renegociar as PPP com

vista a reduzir as responsabilidades financeiras do Estado, a EP, em Agosto

e Setembro assinou com as Subconcessionárias do Baixo Tejo, Baixo

Alentejo, Transmontana, Litoral Oeste e Pinhal Interior, Memorandos de

Entendimento relativos à redução dos respetivos objetos.

Fonte: EP, INIR e Diário da República Eletrónico.

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 6

Gráfico 2.1. Percentagens de realização das obras nas subconcessões da EP a 30.09.2012

Fonte: Estradas de Portugal SA

Gráfico 2.2. Variação do Tráfego Médio Diário por Concessão em períodos homólogos - Junho

Fonte: Inir - Relatório de Tráfego na RNA 2º Trimestre 2012

No final do 2º trimestre3 de 2012, as concessões registavam um decréscimo generalizado no

tráfego, face a igual período do ano anterior, resultante em grande parte da redução da atividade

económica. As ex-scuts apresentaram um decréscimo mais significativo, em particular: a

Concessão Algarve, Concessão Beira Interior, e Concessão Interior Norte, vias que passaram a ser

portajadas no final de 2011.

3 Dados mais recentes disponibilizados pelo INIR.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

AE Transmontana Baixo Alentejo Baixo Tejo Algarve Litoral Pinhal Interior Douro Interior Litoral Oeste

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 7

3. FLUXOS FINANCEIROS DAS PARCERIAS

3.1. Encargos Globais

Quadro 3.1.1. Comparação com período homólogo

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Entidades Gestoras dos projetos. Valores atualizados à data. Obs: Os valores constantes da coluna REF (Reequilíbrios Económicos e Financeiros) incluem pagamentos em investimentos destas concessões, conforme previsto nos respectivos contratos e Acordos de Reformulação de Contratos.

No 3º trimestre, os fluxos financeiros líquidos do conjunto das parcerias público-privadas,

ascenderam a 173,5 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 33,9 milhões de euros (-

16,3%) face ao período homólogo, devido à significativa redução dos encargos com as parcerias

rodoviárias, pelo segundo trimestre consecutivo (-48,1%). Os encargos com as PPP da saúde, que

representam 50% dos encargos liquidos globais do período em análise, aumentaram 32,7% face ao

3º trimestre de 2011.

Os proveitos correntes com origem exclusiva nas portagens rodoviárias apresentam neste trimestre

uma significativa melhoria comparativamente com trimestre homólogo, + 24,9 milhões de euros,

atingindo 68,7 milhões de euros, em resultado naturalmente da introdução de novas portagens no

4º trimestre de 2011.

Em termos acumulados, no final do 3º trimestre de 2012, os fluxos financeiros do sector rodoviário e

parcerias da saúde representavam, respetivamente, 61% e 34% da totalidade dos encargos

líquidos suportados pelo Estado.

Gráfico 3.1.1. Repartição dos encargos líquidos do Concedente acumulados no 3ºT 2012

Fonte: DGTF

% Δ

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidosGlobal

Rodoviárias 174,1 3,1 43,8 133,4 137,7 0,2 68,7 69,2 -48,1%

Ferroviárias 0,0 3,4 0,0 3,4 0,0 1,9 0,0 1,9 -42,9%

Saúde 65,3 0,0 0,0 65,3 86,6 0,0 0,0 86,6 32,7%

Segurança 5,3 0,0 0,0 5,3 15,7 0,0 0,0 15,7 196,3%

TOTAL PPP 244,7 6,5 43,8 207,4 240,0 2,2 68,7 173,5 -16,3%

3T 2011 3T 2012

Parcerias

Universo: 267,8 Milhões de euros715,4 M €

61%

0%

34%

5%

Rodoviárias Ferroviárias Saúde Segurança

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 8

No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução e a projeção dos fluxos financeiros para o ano de

2012, face ao verificado no ano anterior:

Gráfico 3.1.2. Evolução cumulativa dos encargos líquidos globais (M €)

Fonte: Entidades Gestoras dos projetos Observação: A Linha a tracejado corresponde à projeção de encargos líquidos com as PPP previstas no OE2012 (excluindo o projeto PPP1 – AVF)

No final do 3º trimestre, os fluxos financeiros líquidos do conjunto das parcerias público-privadas,

ascendiam a 715 milhões de euros, abaixo do valor obtido no ano anterior (ver a análise detalhada

por sector no ponto 3.2. deste boletim).

Quadro 3.1.2. Grau de realização face à previsão anual

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Entidades Gestoras dos projetos e Relatório OE2012 Obs: Os valores constantes da coluna REF (Reequilíbrios Económicos e Financeiros) incluem pagamentos em investimentos destas concessões, conforme previsto nos respectivos contratos e Acordos de Reformulação de Contratos.

Os encargos líquidos totais com as parcerias, no final do 3º trimestre, representam 74,3% dos

valores inicialmente previstos para 2012. Apenas o sector da saúde ultrapassa ligeiramente os 75%

situando-se nos 76,3%. É ainda de salientar, o facto dos encargos correntes e os proveitos

acumulados até ao final do 3.º trimestre, se encontrarem a níveis de execução bastante inferiores,

67% e 53%, respetivamente. Este facto dever-se, em particular, às PPP Rodoviárias, face à quebra

de tráfego automóvel.

251

1128

1336

1823

324

542715

963

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

2011

2012

% EXEC.

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidosdo ano

Rodoviárias 937,5 8,6 356,0 590,1 599,0 23,4 186,8 435,5 73,8%

Ferroviárias 0,0 7,4 0,0 7,4 0,0 4,0 0,8 3,2 42,7%

Saúde 320,3 0,0 0,0 320,3 244,3 0,0 0,0 244,3 76,3%

Segurança 45,1 0,0 0,0 45,1 32,5 0,0 0,0 32,5 71,9%

TOTAL PPP 1302,9 16,0 356,0 962,9 875,8 27,4 187,6 715,4 74,3%

Parcerias

PREVISTO 2012 3T 2012 ACUMULADO

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 9

3.2. Encargos por Sector

3.2.1. Sector Rodoviário Quadro 3.2.1.1. Comparação com período homólogo

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Estradas de Portugal SA e DGTF Observação: Os valores constantes da coluna REF (Reequilíbrios Económicos e Financeiros) incluem pagamentos em investimentos destas concessões, conforme previsto nos Contratos.

No 3º trimestre de 2012, os fluxos financeiros líquidos com PPP rodoviárias representaram 69,2

milhões de euros, assinalando-se um decréscimo de 48,1%, face ao período homólogo.

Todavia, estes períodos não são diretamente comparáveis, dado que, para além de alterações de

modalidades de pagamento4:

a) existiram valores de rendas de setembro, liquidados no início do 4º trimestre,

correspondentes às Concessões da Beira Interior, Algarve e Interior Norte, que não estão

refletidos neste período;

b) assistiu-se ao aumento das receitas (+57% face ao período homologo) em virtude da

introdução de portagens na A22, A23, A24 e A25, no final do ano de 2011.

4 Passagem para a modalidade de disponibilidade, em concessões com pagamento de rendas e portagem real.

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Concessão do Algarve 14,3 0,0 0,0 14,3 1,0 0,0 8,0 -7,0 -149,0%

Concessão da Beira Interior 46,4 0,0 0,0 46,4 2,3 0,0 7,4 -5,1 -110,9%

Concessão Interior Norte 36,3 0,0 0,0 36,3 1,7 0,0 3,5 -1,8 -105,0%

Concessão das Beiras Litoral e Alta 26,0 0,0 0,0 26,0 45,0 0,0 8,3 36,7 41,2%

Concessão Lusoponte 0,0 2,3 0,0 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 -99,2%

Concessão Grande Lisboa 3,2 0,0 2,4 0,8 6,2 0,0 2,1 4,1 412,5%

Concessão do Oeste 0,0 0,7 0,0 0,7 0,0 0,2 0,0 0,2 -73,7%

Concessão da Costa de Prata 13,2 0,0 8,7 4,5 23,5 0,0 7,5 16,0 255,6%

Concessão Grande Porto 14,7 0,0 6,0 8,7 28,4 0,0 5,4 23,0 164,4%

Concessão Norte Litoral 9,1 0,1 6,7 2,5 8,5 0,0 6,4 2,1 -14,2%

Concessão Norte 9,7 0,0 17,8 -8,1 20,6 0,0 16,9 3,7 -145,7%

Concessão Tunel do Marão 0,6 0,0 0,0 0,6 0,4 0,0 0,0 0,4 -33,3%

Subconcessão Transmontana 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 -0,1 n.a

Subconcessão Pinhal Interior 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 -0,4 n.a

Subconcessão Baixo Tejo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 -0,4 n.a

Subconcessão Litoral Oeste 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 -0,4 n.a

Outras 1,2 0,0 2,2 -1,0 0,1 0,0 2,0 -2,0 95,0%

Total 174,1 3,1 43,8 133,4 137,7 0,2 68,7 69,2 -48,1%

Concessões

3T 2011 3T 2012

% Δ

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 10

Gráfico 3.2.1.1. Encargos líquidos totais cumulativos PPP Rodoviárias (M €)

Fonte: Estradas de Portugal SA e DGTF No gráfico anterior, face ao peso dos reequilíbrios financeiros ocorridos no ano de 2011, foram individualizadas duas zonas distintas, uma zona correspondente aos encargos correntes, e outra zona a que se acresce os valores extraordinários: de

reposições de equilíbrios financeiros (REF), compensações e investimentos diretos5.

Quadro 3.2.1.2. Grau de realização face à previsão anual Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Estradas de Portugal SA, DGTF e Relatório OE 2012 Observação: Os valores constantes da coluna REF (Reequilíbrios Económicos e Financeiros) incluem pagamentos em investimentos, conforme previsto nos respetivos contratos. O investimento em pórticos na Concessão Beira Litoral e Alta de 19,7 milhões de euros, foi pago no primeiro trimestre de 2012.

Os valores dos encargos correntes brutos das PPP rodoviárias representavam, no final do 3º

trimestre, 63,9% (599,0 M€) do previsto para ao ano. Conforme referido anteriormente, há

desfasamento de pagamentos às subconcessionárias que podem, em parte, ser refletidos no 4.º

trimestre.

Considerando os encargos líquidos, a execução sobe para 73,8% pelo facto das receitas apenas

representarem 52% do valor total para o ano. De realçar as Concessões do Algarve, da Beira Litoral

e Alta e da Grande Lisboa que estão acima dos 75% da execução prevista para o ano por forte

5 Boletim PPP do 2.º Trimestre de 2011 e Boletim PPP do 4º trimestre de 2011

205

1009

1142

1521

248

366436 590

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

2011

2012

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Concessão do Algarve 51,1 0,0 38,4 12,8 32,5 0,2 15,3 17,5 136,5%

Concessão da Beira Interior 190,7 0,0 44,1 146,6 102,6 1,3 23,1 80,8 55,1%

Concessão Interior Norte 135,0 0,0 17,2 117,8 76,1 0,2 9,9 66,4 56,4%

Concessão das Beiras Litoral e Alta 178,6 0,0 42,7 136,0 130,3 19,9 25,4 124,9 91,8%

Concessão Lusoponte 0,0 5,4 0,0 5,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,9%

Concessão Grande Lisboa 23,8 0,0 11,7 12,0 17,5 0,0 6,7 10,7 89,2%

Concessão do Oeste 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 1,2 0,0 1,2 917,4%

Concessão da Costa de Prata 98,5 0,0 34,0 64,5 68,4 0,0 21,2 47,3 73,3%

Concessão Grande Porto 110,3 0,0 24,4 85,9 78,7 0,0 16,0 62,8 73,1%

Concessão Norte Litoral 70,5 0,0 37,9 32,6 33,9 0,5 18,3 16,1 49,4%

Concessão Norte 75,6 0,0 56,6 19,0 56,0 0,0 41,7 14,3 75,2%

Concessão Tunel do Marão 0,0 3,1 0,0 3,1 2,2 0,0 0,0 2,2 71,8%

Subconcessão Transmontana 0,1 0,0 1,8 -1,8 0,0 0,0 0,1 -0,1 6,8%

Subconcessão Pinhal Interior 0,2 0,0 3,9 -3,8 0,0 0,0 1,3 -1,3 33,4%

Subconcessão Baixo Tejo 0,1 0,0 9,9 -9,8 0,0 0,0 0,4 -0,4 4,3%

Subconcessão Litoral Oeste 0,1 0,0 8,0 -8,0 0,0 0,0 1,1 -1,1 14,0%

Subconcessão Douro Interior 0,0 0,0 11,7 -11,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0%

Subconcessão Baixo Alentejo 0,1 0,0 1,9 -1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0%

Subconcessão Algarve Litoral 0,2 0,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -

Outras 2,7 0,0 11,6 -8,9 0,7 0,0 6,4 -5,8 64,9%

Total 937,5 8,6 356,0 590,1 599,0 23,4 186,8 435,5 73,8%

Concessões

PREVISTO 2012 REAL 3T 2012 ACUM.

% EXEC.

do ano

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 11

influência do baixo nível de execução anual na cobrança de portagens. A cobrança de portagens

está abaixo das expectativas previstas6. Por um lado, à diminuição do tráfego rodoviário maior do

que o previsto, de particulares e empresas, face ao abrandamento da economia, e por outro lado,

por se verificar que, um elevado número de viaturas que circulam e não pagam.

3.2.2. Sector Ferroviário

Quadro 3.2.2.1. Comparação com período homólogo

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Entidades Gestoras

No corrente trimestre, apenas se registou a liquidação de 1,9 milhões de euros no âmbito da

concessão Metro Sul Tejo (MST), referente ao acordo de compensação por insuficiência dos níveis

de procura do serviço.

Quadro 3.2.2.2 Grau de realização face à previsão anual Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Entidades Gestoras e Relatório OE 2012

No corrente ano já foram liquidados à MST, 4 milhões de euros, correspondentes a compensações

por procura insuficiente.

6 De acordo com a EP foram suportados, no 1º semestre de 2012, custos de cobrança que variam entre os 13% das receitas

de portagem (BLA) e os 41% (Algarve). A EP suporta os custos das transações no caso dos isentos ou dos incobráveis.

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Eixo Ferroviário Norte Sul 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -

MST-Metro Sul do Tejo 0,0 3,4 0,0 3,4 0,0 1,9 0,0 1,9 -42,9%

Total 0,0 3,4 0,0 3,4 0,0 1,9 0,0 1,9 -42,9%

3T 2011 3T 2012

Concessões % Δ

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Eixo Ferroviário Norte Sul 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 -0,8 -

MST-Metro Sul do Tejo 0,0 7,4 0,0 7,4 0,0 4,0 0,0 4,0 53,8%

Total 0,0 7,4 0,0 7,4 0,0 4,0 0,8 3,2 42,7%

% EXEC.

do anoConcessões

PREVISTO 2012 3T 2012 ACUM.

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 12

3.2.3. Sector da Saúde

Quadro 3.2.3.1. Comparação com período homólogo

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Estrutura de Missão Parcerias da Saúde

O acréscimo dos encargos líquidos suportados pelo concedente neste sector (+32,7%), face ao

período homólogo, resulta essencialmente dos seguintes fatores:

1. Abertura do Hospital de Loures em 2012, dando início a pagamentos referentes à gestão do

estabelecimento hospitalar e à gestão do edifício;

2. Acréscimo, pontual, dos encargos relativos ao Centro de Atendimento do SNS, decorrente

de regularizações anteriores (inclui pagamentos referentes a março de 2012);

3. Acréscimo significativo dos valores liquidados ao hospital de Cascais, em resultado do

aumento da atividade clínica do estabelecimento.

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

CMFRS - São Brás de Alportel 1,6 0,0 0,0 1,6 1,7 0,0 0,0 1,7 4,1%

Centro Atendimento do SNS 2,6 0,0 0,0 2,6 4,3 0,0 0,0 4,3 67,3%

Hospital de Cascais 12,8 0,0 0,0 12,8 20,6 0,0 0,0 20,6 60,3%

Edifício 2,0 0,0 0,0 2,0 2,8 0,0 0,0 2,8 40,9%

Gestão clínica do estabelecimento 10,8 0,0 0,0 10,8 17,8 0,0 0,0 17,8 63,9%

Hospital de Braga 38,0 0,0 0,0 38,0 31,5 0,0 0,0 31,5 -17,3%

Edifício 6,8 0,0 0,0 6,8 8,3 0,0 0,0 8,3 21,7%

Gestão clínica do estabelecimento 31,2 0,0 0,0 31,2 23,2 0,0 0,0 23,2 -25,8%

Hospital de Loures 0,0 0,0 0,0 0,0 16,4 0,0 0,0 16,4 -

Edifício 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1 0,0 0,0 3,1 -

Gestão clínica do estabelecimento 0,0 0,0 0,0 0,0 13,3 0,0 0,0 13,3 -

Hospital de Vila Franca de Xira 10,2 0,0 0,0 10,2 12,2 0,0 0,0 12,2 19,5%

Edifício 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -

Gestão clínica do estabelecimento 10,2 0,0 0,0 10,2 12,2 0,0 0,0 12,2 19,5%

Total 65,3 0,0 0,0 65,3 86,6 0,0 0,0 86,6 32,7%

Parcerias

3T 2011 3T 2012

% Δ

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 13

Quadro 3.2.3.2. Grau de realização face à previsão anual Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Relatório OE 2012 e Estrutura de Missão Parcerias da Saúde. Nota: Os encargos previstos são baseados nas estimativas que constam nos modelos financeiros anexos aos contratos. Estas estimativas são meramente indicativas e não vinculam o Estado. O que se encontra contratualmente fixado é o preço unitário por linha de produção e os encargos reais resultam da produção real.

No 3º trimestre, o valor realizado de 244,3 milhões de euros, corresponde a 76,3% do valor total

previsto para o exercício de 2012.

3.2.4. Outros Sectores

Quadro 3.2.4.1. Comparação com período homólogo Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: MAI/DGIE

Os pagamentos realizados pelo concedente no 3º trimestre registaram um acréscimo face ao

período homólogo. No entanto, deve referir-se que os mesmos incluem compensações de

trimestres anteriores. O valor acumulado representa 71,9% do previsto para o ano, conforme

quadro seguinte.

Quadro 3.2.4.2. Grau de realização face à previsão anual Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: MAI/DGIE e Relatório OE 2012

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

CMFRS - São Brás de Alportel 7,5 0,0 0,0 7,5 5,4 0,0 0,0 5,4 72,0%

Centro Atendimento do SNS 12,3 0,0 0,0 12,3 10,4 0,0 0,0 10,4 85,2%

Hospital de Cascais 63,0 0,0 0,0 63,0 49,3 0,0 0,0 49,3 78,2%

Edifício 8,4 0,0 0,0 8,4 6,6 0,0 0,0 6,6 78,8%

Gestão clínica do estabelecimento 54,7 0,0 0,0 54,7 42,7 0,0 0,0 42,7 78,1%

Hospital de Braga 125,7 0,0 0,0 125,7 94,1 0,0 0,0 94,1 74,8%

Edifício 26,8 0,0 0,0 26,8 20,9 0,0 0,0 20,9 77,8%

Gestão clínica do estabelecimento 98,9 0,0 0,0 98,9 73,2 0,0 0,0 73,2 74,0%

Hospital de Loures 63,9 0,0 0,0 63,9 49,0 0,0 0,0 49,0 76,6%

Edifício 11,6 0,0 0,0 11,6 9,2 0,0 0,0 9,2 79,3%

Gestão clínica do estabelecimento 52,3 0,0 0,0 52,3 39,8 0,0 0,0 39,8 76,2%

Hospital de Vila Franca de Xira 47,9 0,0 0,0 47,9 36,1 0,0 0,0 36,1 75,3%

Edifício 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -

Gestão clínica do estabelecimento 47,9 0,0 0,0 47,9 36,1 0,0 0,0 36,1 75,3%

Total 320,3 0,0 0,0 320,3 244,3 0,0 0,0 244,3 76,3%

Parcerias

PREVISTO 2012 3T 2012 ACUM.

% EXEC.

do ano

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

SIRESP - Sistema Integrado de Rede

Emergência e Segurança 5,3 0,0 0,0 5,3 15,7 0,0 0,0 15,7 196,3%

Total 5,3 0,0 0,0 5,3 15,7 0,0 0,0 15,7 196,3%

Parceria

3T 2011 3T 2012

% Δ

(1) (2) (3) (1)+(2)-(3) (1) (2) (3) (1)+(2)-(3)

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

Encargos

correntesREF Proveitos

Encargos

líquidos

SIRESP - Sistema Integrado de Rede

Emergência e Segurança 45,1 0,0 0,0 45,1 32,5 0,0 0,0 32,5 71,9%

Total 45,1 0,0 0,0 45,1 32,5 0,0 0,0 32,5 71,9%

3T 2012 ACUM.

% EXEC.

do anoParceria

PREVISTO 2012

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 14

4. PPP - NOTAS FINAIS Entre os factos mais relevantes ocorridos já no 4.º trimestre de 2012 até à data de elaboração do

presente Boletim Informativo, destacam-se:

A partir de 1 de outubro de 2012, entrou em vigor um novo regime de descontos e

taxas de portagem reduzidas para as ex-SCUT (autoestradas anteriormente

sujeitas ao regime sem custos para o utilizador) que assegura a mitigação do

impacto associado à introdução da cobrança de taxas de portagens nas regiões

servidas por estas vias, em conformidade com a legislação da União Europeia.

Assinatura de Memorando de Entendimento, a 3 de Outubro de 2012, entre a EP e

a subconcessionária do Algarve Litoral relativo à redução do respetivo objecto,

dando-se cumprimento à determinação do Governo de renegociar as PPP com

vista a reduzir as responsabilidades financeiras do Estado.

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 15

5. PPP - ANEXOS

Quadro 5.1. Concessões PPP Transportes

5.1.1. Concessões do Sector Rodoviário

5.1.2. Subconcessões do Sector Rodoviário

5.1.3. Sector Ferroviário em Exploração

Investimento

Caso Base* M€

Concessão Lusoponte Lusoponte – Conc. para a Travessia do Tejo em Lisboa, SA 1995 30 1330,8

Concessão Norte Ascendi Norte – Auto Estradas do Norte, SA 1999 36 1216,8

Concessão Oeste Auto-Estradas do Atlântico, SA 1999 30 627,6

Concessão Brisa Brisa – Auto-Estradas de Portugal, SA 2000 35 n.a.

Concessão Litoral Centro Brisal – Auto-estradas do Litoral, SA 2004 30 647,6

Concessão da Beira Interior IP2/IP6 Scutvias – Auto-Estradas da Beira Interior ,SA 1999 30 869,6

Concessão da Costa de Prata IC1/IP5 Ascendi Costa de Prata – Auto Estradas da Costa de Prata, S 2000 30 431,3

Concessão do Algarve IC4/IP1 Euroscut – Sociedade Concessionária da SCUT do Algarve, SA 2000 30 307,3

Concessão Interior Norte IP3 Norscut – Concessionária de Auto-Estradas, SA 2000 30 678,0

Concessão das Beiras Litoral Alta IP5 Ascendi Beiras Litoral e Alta – Auto Est. das Beiras Litoral e Alta, SA 2001 30 925,3

Concessão Norte Litoral IP9/IC1 Euroscut Norte – Soc. Concessionária da SCUT do Norte Litoral, SA 2001 30 410,4

Concessão Grande Porto IP4/IC24 Ascendi Grande Porto – Auto Estradas do Grande Porto, SA 2002 30 612,7

Concessão Grande Lisboa Ascendi Grande Lisboa – Auto Estradas da Grande Lisboa, SA 2007 30 195,7

Concessão Douro Litoral AEDL – Auto-Estradas do Douro Litoral, SA 2007 27 845,4

Concessão Tunel do Marão Auto Estrada do Marão, SA 2008 30 369,1

Gestão Sist.Identificação Eléctrónico SIEV - Sist. Id. Elect. de Veículos, SA 2009 25 n.a.

Fonte: Estradas de Portugal SA Investimento em construção e expropriações das PPP Total 9467,6

(*) Investimento (preços de 2012)

Sector Rodoviário Concessionário Ano Prazo

Investimento

Caso Base* M€

Subconcessão AE Transmontana Auto-Estradas XXI – Subconcessionária Transmontana, SA 2008 30 568,1

Subconcessão Douro Interior Ascendi Douro – Estradas do Douro, SA 2008 30 680,2

Subconcessão Baixo Alentejo SPER – Soc. Port. para a Construção e Exploração Rodoviária, SA 2009 30 407,9

Subconcessão Baixo Tejo VBT – Vias do Baixo Tejo, SA 2009 30 288,5

Subconcessão Algarve Litoral Rotas do Algarve Litoral, SA 2009 30 176,3

Subconcessão Litoral Oeste AELO – Auto-Estradas do Litoral Oeste, SA 2009 30 473,8

Subconcessão Pinhal Interior Ascendi Pinhal Interior – Auto Estradas do Pinhal Interior, SA 2010 30 1009,9

Fonte: Estradas de Portugal SA Investimento em construção e expropriações Total 3604,6

n.a. - não aplicado

(*) Investimento (preços de 2012)

Concessionário Ano PrazoSector Rodoviário

Investimento

Caso Base* M€

Metro Sul Tejo (1) MTS,SA 2002 30 346,1

Transp. Ferroviário eixo-norte/sul (2) Fertagus,SA 1999 11 + 9 1245,6

Fonte: IMTT e Gabinete do MTS (1) Investimento em Infraestruturas suportada pelo Estado Total 1591,7

(2) Estimativa do Investimento realizado pela REFER ao abrigo do contrato anterior.

(*) Investimento (preços de 2012)

Sector Ferroviário Concessionário Ano Prazo

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Quadro 5.2. Concessões do Sector da Saúde

(*) Investimento em construção e expropriações /equipamento inicial hospitalar (a) Contrato inicial de 4 anos, posteriormente, prorrogado até à entrada em vigor de um novo contrato de prestação de serviços objeto de concurso público.

Gráfico 5.2. Investimentos em curso das Parcerias da Saúde

(Novos edifícios hospitalares – Investimento Estimado M€ e % Execução física)

Fonte: ACSS - Parcerias da Saúde

Quadro 5.3. Outras Concessões

Valor Total dos Investimentos (preços de 2012) 15.220 Milhões de Euros

Gestão do Centro de Atendimento do SNS LCS,SA 2006 (a) 4,5

CMFRS - São Brás de Alportel GP Saúde 2006 7 3,3

Gestão do H. Braga - Ent. Gestora do Edifício Escala Braga, Gestora do Edifício SA 2009 30 130,3

Gestão do H. Braga - Ent. Gestora Estabelecimento Escala Braga, Gestora do Estabelecimento SA 2009 10 12,1

Gestão H. Cascais-Ent. Gestora Estabelecimento HPP,SA 2008 10 17,0

Gestão H. Cascais - Ent. Gestora do Edifício TDHOSP,SA 2008 30 59,4

Gestão H. Loures-Ent. Gestora Estabelecimento SGHL - Soc. Gestora do Hospital de Loures SA 2009 10 31,2

Gestão H. Loures - Ent. Gestora do Edifício HL – Sociedade Gestora do Edifíco SA 2009 30 90,4

Gestão H. V. Franca - Ent. Gestora do Edifício Escala Vila Franca - Gestora do Edifício, S.A 2010 30 80,4

Gestão H. V. Franca - Ent. Gestora Estabelecimento Escala Vila Franca – Gest. do Estabelecimento, S.A. 2010 10 2,6

Fonte: Estrutura de Missão Parcerias da Saúde Obs: E - Exploração C - Construção Total 431,1

(*) Investimento (preços de 2012)

Sector Saúde Concessionário Ano PrazoInvestimento

Caso Base* M€

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

H.Vila Franca - Ent. Gestora do Edifício

76,1 M €

60%

Investimento previsto

executado

SIRESP SIRESP - Redes digitais de Seg. e Emergência 2006 15 124,9

Obs: Investimento em infraestruturas e equipamento inicial

(*) Investimento (preços de 2012)

Sector Segurança Interna Concessionário Ano PrazoInvestimento

Caso Base* M€

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PARTE B - CONCESSÕES

6. O UNIVERSO DAS CONCESSÕES

Gráfico 6.1. Evolução do Investimento acumulado

(Preços de 2012 – Milhões de Euros)

Nota: Os valores reflectem os investimentos pela sua totalidade (estimados nos casos base) à data da sua contratação. Os

investimentos não têm todos a mesma estrutura de riscos entre o privado e o ente público. A concessão tem por base o

maior investimento público, assumindo o privado a exploração e/ou melhoria das respetivas infraestruturas.

O universo das concessões, integrando 75 concessões em exploração e 5 em construção, é

significativamente superior às parcerias e representa em termos de investimento acumulado 21,3

mil milhões de euros, superando em 39,9% o investimento contratado no âmbito das 357 parcerias

analisadas nos pontos anteriores.

7 No gráfico acima, nas PPP não se inclui o valor para a concessão Brisa, dado que se tratar de investimentos realizados no

âmbito do Estado, em fase anterior, à atribuição da concessão.

9.649 9.78110.823

12.517

14.12815.220 15.220 15.22015.224

16.029 16.029

19.781 20.06221.289 21.289 21.289

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Parcerias Concessões

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7. EVENTOS RELEVANTES NA ÁREA DAS CONCESSÕES

7.1. Sector do Ambiente – Saneamento, Águas e Resíduos Data Evento

15-07-2012

Inauguração do novo no sistema de abastecimento de água ao concelho de

Baião. Trata-se de investimento de aproximadamente quatro milhões de

euros, da responsabilidade da Águas do Douro e Paiva (AdDP) que

consistiu na melhoria da captação e distribuição de água, em qualidade e

quantidade, abrangendo cerca de 15 mil habitantes. A AdDP prevê para

este concelho um investimento global de 6,9 milhões de euros.

Fonte: Diário da República Eletrónico, AdP e ERSAR.

7.2. Sector Energético Data Evento

01-07-2012

Extinção, nos termos do Decreto-Lei n.º 75/20128 de 26 de março, das

tarifas reguladas a aplicar a clientes fornecidos em BTN (Baixa Tensão

Normal) com potência contratada superior ou igual a 10,35 kVA, passando a

aplicar-se tarifas transitórias.

A ERSE deliberou através da Diretiva n.º 9/2012 a atualização dos preços

de energia das tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais:

Durante o regime de aplicação de tarifas transitórias, o comercializador de

último recurso é obrigado a fornecer eletricidade aos clientes finais que

ainda não tenham contratado no mercado o seu fornecimento.

Da apreciação das condições do mercado de energia elétrica, atualizam-se

os preços de energia elétrica considerados nas tarifas de Venda a Clientes

Finais em BTN para potências contratadas superiores ou iguais a 10,35

kVA, fundamentalmente clientes empresariais, através de uma variação

tarifária de 2%. As tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais são

também atualizadas 2% em média.

Fonte: Diário da República Eletrónico, ERSE e DGEG.

8 Decreto-Lei 75/2012, de 26 de março, estabelece o regime de extinção das tarifas reguladas de venda de eletricidade a

clientes finais com consumos em baixa tensão normal (BTN) e adota mecanismos de salvaguarda dos clientes finais economicamente vulneráveis, nomeadamente no que respeita ao relacionamento comercial e às tarifas e preços.

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 19

8. FLUXOS FINANCEIROS DAS CONCESSÕES

Os fluxos financeiros registados no sector portuário, neste período, nomeadamente as receitas para

o concedente são expostas nos quadros seguintes.

8.1. Sector Portuário

Quadro 8.1.1. Comparação com período homólogo

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Administrações Portuárias Valores negativos correspondem a receitas do Concedente

O universo das concessões em zonas portuárias, gerido pelas empresas públicas, por norma

geradoras de proveitos, obteve 16,1 milhões de euros de rendas, o que reflete um ligeiro acréscimo

face ao período homólogo (+3,2%), face ao aumento do movimento de cargas no sector portuário.

Receitas Receitas

Terminal de Contentores de Leixões 3,23 3,80 18%

Terminal de Carga a Granel de Leixões 0,97 0,93 -4%

Silos de Leixões 0,05 0,06 20%

Terminal Produtos Petrolíferos 1,86 1,66 -11%

Terminal de Granéis Líquido Alimentares 0,02 0,02 0%

Terminal Expedição de Cimento a Granel 0,18 0,18 0%

Serviço de Descarga, Venda, Expedição Pescado 0,09 0,09 0%

Instalações de Apoio à Navegação de Recreio 0,01 0,01 0%

Exploração Turística-Hoteleira 0,12 0,12 0%

Exploração Restaurante e Bar 0,03 0,02 -33%

Terminal Sul Aveiro 0,09 0,08 -11%

Serviço de Reboque Aveiro 0,02 0,02 20%

Terminal de Contentores de Alcântara 0,61 0,76 25%

Terminal de Contentores de Santa Apolónia 1,88 1,82 -3%

Terminal Multipurpose de Lisboa 0,27 0,28 4%

Terminal Multiusos do Beato 0,23 0,27 17%

Terminal Multiusos do Poço do Bispo 0,17 0,15 -12%

Terminal de Granéis Alimentares da Trafaria 0,22 0,18 -18%

Terminal de Granéis Alimentares da Beato 0,19 0,20 5%

Terminal de Granéis Alimentares de Palença 0,13 0,17 31%

Terminal do Barreiro 0,04 0,03 -25%

Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro 0,09 0,06 -33%

Terminal do Seixal - Baia do Tejo 0,01 0,01 0%

Terminal Multiusos Zona 1 0,47 0,41 -13%

Terminal Multiusos Zona 2 0,98 0,95 -3%

Terminal de Granéis Sólidos De Setúbal 0,11 0,09 -18%

Terminal de Granéis Liq. De Setúbal 0,01 0,01 0%

Terminal Contentores de Sines XXI 0,26 0,34 31%

Terminal Multipurpose de Sines 1,04 1,09 5%

Terminal de Petroleiro e Petroquímico 0,10 0,10 1%

Serviço de Reboque e Amarração Sines 0,19 0,20 5%

Terminal de Granéis Liq. e Gestão de Resíduos 1,93 1,99 3%

Total 15,60 16,10 3,2%

Sector Portuário % Δ

Do

uro

e L

eix

ões

3T 2011 3T 2012

Ave

iro

Lis

boa

Se

tub

al

Sin

es

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 20

Quadro 8.1.2. Grau de realização face à previsão anual

Milhões de Euros (IVA incluído)

Fonte: Administrações Portuárias Valores negativos correspondem a receitas do Concedente

No final do 3º trimestre de 2012, a receita obtida representava 80% face à previsão para o total do

ano.

Receitas Receitas

Terminal de Contentores de Leixões 14,07 12,43 88%

Terminal de Carga a Granel de Leixões 3,40 2,84 84%

Silos de Leixões 0,20 0,20 100%

Terminal Produtos Petrolíferos 6,05 4,92 81%

Terminal de Granéis Líquido Alimentares 0,09 0,06 67%

Terminal Expedição de Cimento a Granel 0,72 0,54 75%

Serviço de Descarga, Venda, Expedição Pescado 0,15 0,16 107%

Instalações de Apoio à Navegação de Recreio 0,03 0,02 67%

Exploração Turística-Hoteleira 0,49 0,36 73%

Exploração Restaurante e Bar 0,07 0,06 86%

Terminal Sul Aveiro 0,36 0,24 67%

Serviço de Reboque Aveiro 0,10 0,06 64%

Terminal de Contentores de Alcântara 2,60 2,29 88%

Terminal de Contentores de Santa Apolónia 7,05 5,30 75%

Terminal Multipurpose de Lisboa 1,06 0,92 86%

Terminal Multiusos do Beato 0,94 0,73 78%

Terminal Multiusos do Poço do Bispo 0,72 0,44 61%

Terminal de Granéis Alimentares da Trafaria 0,74 0,58 78%

Terminal de Granéis Alimentares da Beato 0,72 0,59 82%

Terminal de Granéis Alimentares de Palença 0,55 0,42 76%

Terminal do Barreiro 0,09 0,09 100%

Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro 0,33 0,22 67%

Terminal do Seixal - Baia do Tejo 0,03 0,03 100%

Terminal Multiusos Zona 1 1,83 1,30 71%

Terminal Multiusos Zona 2 3,55 2,69 76%

Terminal de Granéis Sólidos De Setúbal 0,40 0,27 68%

Terminal de Granéis Liq. De Setúbal 0,15 0,12 80%

Terminal Contentores de Sines XXI 1,19 0,58 49%

Terminal Multipurpose de Sines 4,38 3,32 76%

Terminal de Petroleiro e Petroquímico 0,40 0,30 74%

Serviço de Reboque e Amarração Sines 0,71 0,57 80%

Terminal de Granéis Liq. e Gestão de Resíduos 7,97 5,97 75%

Total 61,14 48,62 80%

Sector Portuário

Setu

bal

Sin

es

% EXEC.

do ano

Douro

e L

eix

ões

Aveiro

Lis

boa

PREVISTO

2012

ACUMULAD

O 3T 2012

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PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS E CONCESSÕES BOLETIM INFORMATIVO 3.º TRIMESTRE 2012 21

9. CONCESSÕES - ANEXOS

Quadro 9.1. Concessões do Sector Ambiental (Em exploração)

Gráfico 9.1. Investimentos das Concessões do Sector Ambiental (M €) caso base*

Obs: A – Abastecimento de Água; R - Resíduos; S – Saneamento; AS – Abastecimento e Saneamento (*) Dados atualizados a preços de 2012

Águas do Centro Alentejano Águas do Centro Alentejano, SA 2003 30 91,3 AS

Águas do Douro e Paiva Águas do Douro e Paiva, SA 1996 30 674,5 A

Águas do Oeste Águas do Oeste, SA 2001 30 379,7 AS

Águas de Santo André Águas de Santo André, SA 2001 30 167,8 AS

Águas Trás-os-Montes e Alto Douro Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, SA 2001 30 538,9 AS

Águas do Algarve Águas do Algarve, SA 2001 30 589,0 AS

Águas do Centro Águas do Centro, SA 2001 30 228,0 AS

Águas do Mondego Águas do Mondego, SA 2004 35 272,8 AS

Águas do Norte de Alentejano Águas do Norte de Alentejano, SA 2001 30 120,8 AS

Águas do Zézere e Côa Águas do Zézere e Côa, SA 2000 30 384,7 AS

Águas do Noroeste Águas do Noroeste, SA 2010 50 843,2 AS

Águas Públicas do Alentejo Águas Públicas do Alentejo, SA 2010 50 236,6 AS

Águas da Região de Aveiro Águas da Região de Aveiro, SA 2010 50 108,6 AS

Algar Algar - Valorização e Tratamento de Residuos Sólidos, SA 1996 25 90,4 R

Amarsul Amarsul - Valorização e Tratamento de Residuos Sólidos, SA 1997 25 102,1 R

Ersuc Ersuc -Residuos Sólidos do Centro, SA 1997 25 127,7 R

Resinorte Resinorte - Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 2009 30 203,8 R

Resiestrela Resiestrela - Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 2008 30 36,1 R

Resulima Resulima Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 1996 25 47,1 R

Suldouro Suldouro Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 1996 25 78,8 R

Valnor Valnor Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 2001 29 31,9 R

Valorlis Valorlis Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 1996 25 46,2 R

Valorminho Valorminho Valorização e Trat. Resíduos Sólidos, SA 1996 25 21,0 R

Valorsul Valorsul -Val. Trat. Resíd. Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, SA 1995 25 484,9 R

Sanest Sanest saneamento Costa Estoril, SA 1995 25 309,5 S

Simarsul Simarsul sist. Integrado multimunicipal de Águas e Residuos Setúbal, SA 2004 30 277,4 S

Simlis Simlis Saneamento Integrado dos municipios do Lis, SA 2000 30 100,9 S

Simria Simria Saneamento Integrado dos municipios da Ria de Ave, SA 2000 30 421,9 S

Simtejo Simtejo Saneamento Integrado dos municipios do Tejo e Trancão, SA 2001 30 690,8 S

Simdouro Simdouro - Saneamento do Grande Porto, SA 2009 50 76,9 S

Fonte: Águas de Portugal, SA A - Abastecimento S - Saneamento R - Resíduos

(*) Investimento (preços de 2012)

Sector Ambiente (Águas, Saneamento e

Resíduos)Concessionário Ano Prazo

Investimento

Caso Base* M€

A R S AS

675

1.270

1.877

3.961

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Quadro 9.2. Concessões do Sector Energético

C- construção; E –exploração (*) Ano de referência dos Investimentos de Gás Natural e Electricidade baseados, nos valores do ativo fixo líquido do Balanços de 2008

Gráfico 9.2. Estimativas de Investimentos por subsectores (M €) atualizados a 2012

Barragem de Foz Tua EDP 2008 75 360,4 C

Barragens de Gouvães, Padreselos, Alto Tâmega, DaivõesIBERDROLA 2008 65 1802,0 C

Barragens do Fridão e Alvito EDP 2008 65 540,6 C

Barragem Baixo Sabor EDP 2008 65 272,4 C

Barragem Girabolhos ENDESA 2008 65 381,6 C

Barragem do Alqueva EDP 2008 35 359,3 E

Armaz. Subterrâneo de Gás Natural (Guarda) Transgás Armazenagem, SA 2006 40 31,1 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Lisboa) Lisboagás GDL Soc. Dist. Gás Natural de Lisboa, SA2008 40 612,6 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Centro) Lusitaniagás - Comp. Gás do Centro, SA 2008 40 306,7 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Setúbal) Setgás - Soc. Prod. Distrib. Gás, SA 2008 40 169,4 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Porto) Portgás - Soc. Prod. Distrib. Gás, SA 2008 40 325,8 E

Armaz. Regasificação de Gás Natural (Sines) REN Atlântico, SA 2006 40 224,7 E

Armaz. Subterrâneo Gás Natural (Guarda, Pombal) REN Armazenagem, SA 2006 40 121,8 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Beiras) Beiragás- Companhia Gás das Beiras, SA 2008 40 73,3 E

Distribuição Regional de Gás Natural (Vale do Tejo) Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, SA 2008 40 70,5 E

Gestão Rede Nacional Transporte de Gás Natural REN Gasodutos, SA 2006 40 798,1 E

Rede Eléctrica Nacional REN-Rede Eléctrica Nacional, SA 2007 50 1369,2 E

Exploração da Rede Nac. Distribuição de elect. EDP-Distribuição Energia, SA 2006 35 1916,8 E

Exploração Zona Piloto «produção de energia das ondas do Mar»Enondas, Energia das Ondas, SA 2010 45 n.d

Fonte: ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos / Administrações Regionais Hídricas

Sector ENERGIA - HÍDRICO Concessionário Ano PrazoInvestimento*

Estimativa M€

(*)Estimativas de Investimento (preços de 2012)

Sector ENERGIA - ELECTRICIDADE Concessionário AnoActivo fixo

Líquido* (2008) M€

Sector ENERGIA - GÁS NATURAL Concessionário Ano PrazoActivo fixo

Líquido* (2008) M€

Prazo

3.716

2.734

3.286

Hidroeléctricas Gás natural Electricidade

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Quadro 9.3. Concessões Portuárias

Terminal de Contentores de Leixões Terminal de Contentores de Leixões SA 2000 25 92,3

Terminal de Carga a Granel de Leixões Terminal de Carga Geral e de Graneis de Leixões SA 2001 25 55,1

Silos de Leixões Silos de Leixões, unipessoal Lda 2007 25 6,9

Terminal Produtos Petrolíferos Petrogal, SA 2006 25 n.d.

Terminal de Granéis Líquido Alimentares E.D. & F. Man Portugal Lda 2001 15 n.d.

Terminal Expedição de Cimento a Granel SECIL - Comp. Geral de Cal e Cimento, SA 2001 15 n.d.

Serviço de Descarga, Venda e Expedição de Pescado Docapesca - Portos e Lotas SA 1995 25 n.d.

Instalações de Apoio à Navegação de Recreio Marina de Leixões - Associação de Clubes 1985 25 n.d.

Exploração Turística-Hoteleira Dourocais - Inv. Imobiliários SA 2001 20 n.d.

Exploração Restaurante e Bar Companhia de Cervejas Portuárias, SA 2000 20 n.d.

Terminal Sul Aveiro Socarpor - Soc. De Cargas Portuárias (aveiro), SA 2001 25 8,5

Serviço de Reboque Aveiro Tinita - Transportes e Reboques Marítimos, SA 2004 10 3,3

Terminal de Contentores de Alcântara Liscont - Operadores de Contentores SA 1985 57 n.d.

Terminal de Contentores de Santa Apolónia Sotagus - Terminal de Contentores de Santa Apolónia, SA 2001 20 81,8

Terminal Multipurpose de Lisboa Transinsular, Transportes Marítimos Insulares, SA 1995 15 n.p.

Terminal Multiusos do Beato TMB - Terminal Multiusos do Beato Op. Portuárias, SA 2000 20 9,8

Terminal Multiusos do Poço do Bispo Empresa de Tráfego e Estiva, SA 2000 20 4,4

Terminal de Granéis Alimentares da Trafaria SILOPOR - Empresa de Silos Portuários, SA 1995 30 n.p.

Terminal de Granéis Alimentares da Beato SILOPOR - Empresa de Silos Portuários, SA 1995 30 n.p.

Terminal de Granéis Alimentares de Palença Sovena Oilseeds Portugal, S.A. 1995 30 n.p.

Terminal do Barreiro ATLANPORT - Sociedade de Exploração Portuária, SA 1995 30 n.p.

Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro LBC - TANQUIPOR, S.A. 1995 30 n.p.

Terminal do Seixal - Baia do Tejo Baía do Tejo,S.A. 1995 30 n.p.

Terminal Multiusos Zona 1 Tersado - Terminais Portuários do Sado, SA 2004 20 14,3

Terminal Multiusos Zona 2 Sadoport - Terminal Marítimo do Sado, SA 2004 20 16,5

Terminal de Granéis Sólidos De Setúbal Sapec - Terminais Portuários, SA 1995 25 9,2

Terminal de Granéis Liq. De Setúbal Sapec - Terminais Portuários, SA 2003 25 4,5

Terminal Contentores de Sines XXI PSA Sines - Terminal de Contentores, SA 1999 30 476,5

Terminal Multipurpose de Sines Portsines - Terminal Multipurpose de Sines, SA 1992 25 203,9

Terminal de Petroleiro e Petroquímico Petróleos de Portugal - Petrogal, SA 2003 10 n.d.

Serviço de Reboque e Amarração Sines Reboport-Soc.Portuguesa Reboques Marítimos, SA 2002 20 n.d.

Terminal de Granéis Liq. e Gestão de Resíduos CLT - Companhia Logística de Terminais Marítimos, SA 2008 30 n.d.

Fonte: Administrações Portuárias n.p. - não previsto; n.d. - não disponível

Do

uro

e L

eix

ões

Ave

iro

Sector Portuário Concessionário Ano PrazoInvestimento

Estimativa* M€

(*) Investimento (preços de 2012)

Lis

boa

Se

tub

al

Sin

es