boletim informÁtivo e formativo -...

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BOLETIM INFORMÁTIVO E FORMATIVO • ANO 4 • NÚMERO 17 • DEZEMBRO/JANEIRO 90 - - -Foram várias vezes que, o número - (3) - três, não s6 assinalou factos histáricos e gloriosos, na vida de JESUS CRISTO, porém, em contra- partida, também vincou e bem patentes, outros factos que, en- tristeceram e mortificaram so- bremaneira, o Filho Unigénito de DEUS bendito e santo.-As- sim, passamos a relatar, con- soante o estudo que fizemos sobre o assunto, alguns dos factos gloriosos:- - Sabe-se que JESUS nas- ceuem Belém, e, assimficaram a permanecer naquele humilde est~ulo os (3) três viventes:- Maria sua Mãe e José seu pai adoptivo. -JESUS foi adorado e pre- senteado por (3?)três Reis Ma- gos que, do Oriente, vieram de propôsuo para lhe prestar homenagem. - JESUS, ainda menino, apenas com 12anos de idade, de regresso a Jerusalém, onde foi comseuspais.assistir àfesta da - Páscoa, afastou-se deles no caminho, durante (3) três dias, sendo depois encontrado no templo, sentado entre os dou- tores. - As pessoas da Trindade Divina são, como é sabido por todos os crentes, (3) três, nas quais, está incluído JESUS, como Filho de DEUS. - JESUS trabalhou como simples operáriocarpi,nteiroaté aos (3O) trinta anos de idade. - O glorioso ministério de JESUS teve a duração de (3) três anos. - Tendo-se realizado ao terceiro (3) dia, as bodas de Caná; às quais, JESUS assistiu com Sua Mãe e Seus discípulos, foi a pedido de Maria Sua Mãe, que operou o seu primeiro e prodigioso milagre, transfor- mando água empurissimovinho, que encheram talhas, nas quais, cabiam em cada uma, (3) três almudes. - DEUS manifestou-se materialmente,por( 3) três vezes e por forma diferente:- Em sarça ardente a Moisés. Emforma de Pomba quando João Baptista baptizava JESUS. E por último, em línguas de fogo, sobre as cabeças dos discípulos de Seu filho amado, no dia de Pentecostes. (Cont. na Pág. r) .

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Page 1: BOLETIM INFORMÁTIVO E FORMATIVO - refrigerio.ciip.ptrefrigerio.ciip.pt/wp-content/uploads/2016/06/refrigerio017.pdfcomseuspais.assistir àfesta da-Páscoa, afastou-se deles no caminho,

BOLETIM INFORMÁTIVO E FORMATIVO • ANO 4 • NÚMERO 17 • DEZEMBRO/JANEIRO 90- -

-Foram várias vezes que, onúmero - (3) - três, não s6assinalou factos histáricos egloriosos, na vida de JESUSCRISTO, porém, em contra-partida, também vincou e bempatentes, outrosfactos que, en-tristeceram e mortificaram so-bremaneira, o Filho Unigénitode DEUS bendito e santo.-As-sim, passamos a relatar, con-soante o estudo que fizemossobre o assunto, alguns dosfactos gloriosos:-

- Sabe-se que JESUS nas-ceuem Belém, e, assimficarama permanecer naquele humildeest~ulo os (3) três viventes:-Maria sua Mãe e José seu paiadoptivo.

-JESUS foi adorado e pre-senteado por (3?)três Reis Ma-gos que, do Oriente, vieram depropôsuo para lhe prestarhomenagem.

- JESUS, ainda menino,apenas com 12anos de idade, deregresso a Jerusalém, onde foicomseuspais.assistir àfesta da

- Páscoa, afastou-se deles nocaminho, durante (3) três dias,sendo depois encontrado notemplo, sentado entre os dou-tores.

- As pessoas da TrindadeDivina são, como é sabido portodos os crentes, (3) três, nasquais, está incluído JESUS,como Filho de DEUS.

- JESUS trabalhou comosimples operário carpi,nteiroatéaos (3O) trinta anos de idade.

- O glorioso ministério deJESUS teve a duração de (3)três anos.

- Tendo-se realizado aoterceiro (3) dia, as bodas deCaná; às quais, JESUS assistiucom Sua Mãe e Seus discípulos,foi a pedido de Maria Sua Mãe,que operou o seu primeiro eprodigioso milagre, transfor-mando água empurissimovinho,que encheram talhas, nas quais,cabiam em cada uma, (3) trêsalmudes.

- DEUS manifestou-sematerialmente,por( 3) três vezese por forma diferente:-

Em sarça ardente a Moisés.Emforma de Pomba quando

João Baptista baptizavaJESUS.E por último, em línguas de

fogo, sobre as cabeças dosdiscípulos de Seu filho amado,no dia de Pentecostes.

(Cont. na Pág. r) .

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ANTOLOGIA DO NÚMERO TRÊSNA VIDA DE JESUS CRISTO

(Cont. da 1.1 pág.)

-Foram (3) três os profetassaduceus que consultaram JE-SUS sobre a ressurreição.

-JESUS afirmou que der-rubaria o templo construidopormãos de homens e o edificariaem (3) três dias.

-JESUS, depois de ensinaraos discípulos a oração do PAIN OSSO, contou-lhes a parábolado amigo importuno, que pediuemprestados (3) três pães.

-Foram também (3) três osconvidados que se negaram aparticipar na grande ceia, con-forme a respectiva parábola.

-Foram ainda (3) três, ascidades impenitentes: - Co-razin, Bethsaida e Cafarnaum,onde JESUS operou a maiorparte de Seus prodígios.

-Quando da segundamulti-plicação dos pães, o povo queseguia JESUS estava há (3) trêsdias sem comer.

- JESUS, ao narrar aparábola dofermento, serviu-secomo exemplo, das (3) medidasde farinha.

-Naparábola dos talentos,JESUS disse que, foram en-tregues a (3) três servos os talen-tos .:

-JESUS,joi sepultado, nosepulcro particular pertença deSeu grande amigo, José de Ari-mateia, porém, ressuscitou aoterceiro dia (3).

-Quando da transfig uraçõogloriosa, apenas a este deslum-brante facto ultra-histárico eespiritual, assistiram (3) três dos

REFRIGÉRIO 8

GENTIOS, ISRAEL e o IGREJA

".,,1--4, Ze. ,.,

. Seusdiscípulos:-Pedro, Tiagoe João.

- Terminada a transfigu-ração, Pedro propôs a JESUSlevantar naquele monte, (3) trêsTabernáculos.

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Agora vamos narrar factos,revestidos de desumanidade, osquais, bem testemunham aferocidade e com requintes debrutalidade, que alçapremaramodivinoEspíritodeJESUS,comextrema e justificada mágoa.

Ora vejamos, e com tristura,ao que se sujeitou voluntari-amente e sem um queixume, pormor dos nossos pecados, o Reidos Reis:-

-JESUS, antes de ter sidoentregue aos seus algozes, oroupor (3) três vezes no Monte dasOliveiras.

- Quando JESUS orou nolugar chamado Gethsemam,levou consigo os (3) três discípu-los: - P edro e os dois filhos deZebedeu, os quais, apesar darecomendaçãofeitapelo Mestre,adormeceram por (3) três vezes.

- Judas Escariotes, entre-gouJESUS por (30) moedas deprata,

- JESUS, foi apresentadoaos (3) três, taiscomo:-Anás,Caifás e a Pilatos.

- Quando o Sumo Sacer-dote perguntou a J ES US, se Eleera Cristo, o nosso remidor esalvador, respondeu apenas comestas (3) três palavras: - «Eu osou».

- Quando Pilatos lhe per-guntou: - «Tu és o Rei dosJudeus?» - JESUS respon-deu com estas (3) palavras ape-:

nas:-«Tuodizes».JESUS,joi esbofeteado com

(3) três bofetadas, por umsoldado.

- Antes do galo cantar,Pedro negou por (3) três vezesJESUS.

- Quando JESUS chegouao cimo do Monte denominadopor «GaLGarA» foi o (3.g)

terceiro, a ser crucificado.- Nesse mesmo Monte, fi-

caram portanto, arvoradas (3)cruzes.

-JESUS,joi por (3) vezes,tentado pelo demónio, o qual, àterceira (3.~)promessa que fezao Divino Mestre, bateu em re-tirada.

- JESUS, foi crucificado,na hora (3.~)terceira.

- Jesus, a caminho docalvârio, caiu por (3) três vezes,sob o peso da cruz.

-No topo da cruz em quefoicrucificadoJESUS,foicolocadoum letreiro escrito em (3) trêslínguas: -Hebraico, Grego eLatim.

-Junto da Cruz M agoni-zante e inocente, estavam as (3)três Marias:-

Maria, Mãe de Jesus Naza-reno

Maria de Cléofas eMaria Madalena- JESUS, foi cravado na

cruz, com cravos triangulares(3) de nove polegadas e decabeça redonda.

-JESUS, antes de ter expi-rado, exclamou estas (3) trêspalavras: - «Está tudo aca-bado». .

Comoseverifica.peloque seacaba de relatar, o número (3)três, teve parte preponderante,na vida terrena, de JESUSCRISTO.

Alberto Leal

JUVE 89Com a presença de cerca de 120 jo-

vens pertencendo a mais de 30 Igrejaslocais realizou-se nos dias 1. 2 e 3 deDezembro, nas instalações do INA TEL,Feira, o JUVE'89, encontro organizadopeJa Juventude Evangélica Beira-Vougadestinado ao convívio e confraternizaçãodos jovens crentes.

De salientar, no vasto programa, aparte desportiva e recreativa, com a par-ticipação de todos os jovens, que alegres,empenhados e bem dispostos cons-tribuíram para momentos alegres, com-petitivos e cheios de emoção.

Também não faltou o tempo delouvoremeditação, bem como o alimento espiri-tual, durante os períodos da manhã enoite, respectivamente, onde foram ora-dores, os Irmãos José e Normando Fon-toura, José Carlos e Agostinho Santosque abordaram temas de bastante inter-esse, tais como:

A) A vontade de Deus e as escolhaspessoais.

B) O lugar do jovem na Igreja.C) A música na Igreja.D) O crente e a política.E) Falsas ciências do nosso tempo.F) O jovem e a visão missionária.Quanto a este último, apresentado

por Normando Fontoura, foi feito umdesafio a todos os jovens sensibilizando-os a contribuir, orar e participar no campomissionário.

A sessão de encerramento culminoucom uma mensagem, distribuição deprémios e votos de um breve JUVE '90, seDeus quizer.

Joel Silva

SUAS ORDENSNÃO AS NOSSAS

«Iürei a õeus ...faze-mesaberporquecontendes comigo».

(Job. 10.2) r>;

10b experimentou uma série detragédias, e o Senhor nunca explicou a10b o porquê. Os seus amigos acusaram-no de terríveis pecados, O que veio con-tribuir para que 10b se sentisse mais an-gustiado.

Job clamou ao Senhor, e fez exi-gências a Deus que não tinha o direito defazer (vers. I e 2).

Assim também nós, 141 como Job,somos inclinados a dar ordens a Deus eexigir que Ele responda de imediato.Somos como crianças exigindo, reivindi-cações que Deus nos deixe seguir o nossocaminho, como nós queremos, à nossamaneira.

Dizemos a Deus com quem quere-mos casar, aonde queremos trabalhar, ecomo queremos que Ele mude nosso com-portamento. Insistimos e exigimos queassim seja: Que tolos somos.

É Deus quem tem o direito de exigirde nós - exigências de obediência,leal-dadeefé. Eessas ordens são somente paranosso bem.

FRASE CHAVE:É UM DIREITO DE DEJJS ORDE-

NAR.NÓS NÃO TEMOS OlITRODIREI-

TO QUE O DE OBEDECER.

in O,.,. Daily Bread

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(Coru, n.~anterior)

Estarnos no início dos anos trintaEric viaja agora todos os dias decomboio até ao Porto em virtude dasua nova actividade secular comocontabilista numa famosa firmainglesa. No entanto à noite todo oseu tempo era ocupado com reu-niões tanto em Cacia como em todasas áreas vizinhas. Mas com as cri-anças acrescer, surgiu também anecessidade de irem à escola, e ocolégioinglêsficavanoPorto ... Deusconhece todas as necessidades dosseus filhos e assim providencia umacasa na Tr. do Pinheiro Manso, bemperto do seu emprego e não muitolonge do Colégio Inglês. Aqui vaisurgir o embrião da futura Igreja daFoz e também se vai abrir a portapara toda uma vasta metrópoleenvolvendo o Porto e seus arredores.Mas não foi por muito tempo que afamília Barker viveu nesta casa. OSenhor os conduziu para a zona daFoz. Aqui vai passar a ser o «quartelgeneral» de toda a sua acção mis-sionáriaaté ao dia em que o Senhoro chamou à Sua Divina presençaDe umaforma maravilhosa apareceo salão ideal para o infcio dos cultos.Era a sede de um clube, mas este jádevia vários meses de renda aosenhorio e foi o próprio senhorioque propôs o arrendamento ao ir.Barker. Estamos no infcio do ano de1935. Embora não se saiba exac-tamenteadatadaprimeirareuniãooaniversário é comemorado na últimasemana de Fevereiro e, isto sim estáregistado, a data da primeira escoladominical é 17 de Março de 35. Osseus filhos são os primeiros alunosmas havia já um bom grupo. O tra-balho ia crescendo não só na zonada Foz, mas também à margem suldo Douro. Havia ainda uma boarelação com outros trabalhos deoutras denominações, caso daIgrejaLusitana e Igreja Metodista, ondepelo menos uma vez por mês o ir.Barker ia fazer. estudos bíblicos.Tempos diferentes ... e muitas almaseram salvas.

«Foi porinstrumenta1idade desteirmão que aceitei a Jesus Cristo,precisamente há 50 anos, pois foiem 1939 em casada queridairmã D.MadalenaMonteiro, cujaconversãotinha constituído um grande acon-tecimento para a época. Ela pôs asua casa ao dispor para serem anun-ciadas as Boas Novas da Salvação,casa que pela mercê do Senhor nóshoje habitamos, e onde muitos en-contraram o Salvador. Mas como

então houve uma denúncia na PIDE,dizendo que aqui se faziam reuniõespolíticas, seu marido avisado man-dou-as suspendere fomos para casado ir. Ant6nioMonteiro,játomandoentão a forma de Igreja, pastoreadapelo Sr. Barker, embrião da futuraIgreja de Alumiara». Estas são pa-lavras do ir. José Maria Azevedo,um crente da velha guarda querecorda assim o tempo da sua con-versão.

Aos domingos depois de Alu-miara, os crentes seguiam para Vilardo Paraíso e Valadares, onde prega-vam ao ar livre. Também haviamúsica, violino, bandolim e violão,que alguns irmãos tocavam inclu-indo o ir. Barker, que era um espe-cialista em bandolim. Foram muitasvezes insultados, perseguidos,apedrejados e mesmo ameaçadosde prisão, mas muitas almas eramsalvas domingo apõs domingo e osnúcleos para a formação de novasigrejas naquelas áreas estavam for-mados. Os tempos eram difíceis. AII Guerra Mundial estava ao rubro eo consulado britânico em Portugalaconselhou todos os cidadãosingleses a retirarem-se para o seupaís. Assim toda a sua família,esposa, filhos, sogro, irmã e sobri-nhas partiram no barco posto à dis-posição pelo consulado. Depois devários dias de-viagem por uma rotasupostamente mais segura e quandojá se encontrava perto da costa daIrlanda, o barco foi torpeado porumnavio alemão e afundou-se, levandoconsigo toda esta família. Rudegolpe para qualquer pessoa. MasEric não era uma pessoa qualquer.No mesmo dia em que recebeu estanotícia, um Domingo, o ir. Barkerveio ao culto de Santa Ceia e de-monstrando uma coragem, uma fé,uma segurançainabaJáve1, anunciouque toda a sua família já tinhachegado ao destino final,apresençado Senhor!

E quando, humanamente falan-do, poderíamos esperar um homemabatido por este trágico aconteci-mento, eis que o Senhor o usa aindamais poderosamente e passa a ser opregador mais desejado em Portu-

.• gal.«Foi em Julho de 1942 num

Domingo à tarde, que aceitei Cristocorno meu Senhor e Salvador, pelapregação do ir. Barker ao ar livrenum pátio de uma tia do ir. JoséMaria. O texto bíblico usado peloEspírito Santo para a minha con-versão e novo nascimento foi S.João 5:24. A partir daí fiquei ligadoà Igreja de Alumiara, sob alideran-ça do ir. Barker ...». Palavras do ir.José Augusto Pontes que comolemos aceitou oSenhornessaépoca.

A tragédia no entanto aindacontinuavavivaem muitos corações,especialmente daqueles que maisde perto com eles conviviam, equando o ir. Barker ficou preso noseu leito, retido por uma enfermi-dade, toda a Igrejaseenvolveu numaforte oraçãoporesteirmão, A oração

de um justo pode muito em seusefeitos, quanto mais a de tantosjustos, e passado pouco tempo reali -zoo-se na ACM uma das mais mar-avilhosas reuniões lá realizadas.

Crentes de todas as denomi-nações superlotaram o salão para,com a sua presença, lhe testemu-nhar a sua simpatia, num desejo deajudar a suavizar a sua dor e con-fortá-lo. Porém o que aconteceu éque quem ali esteve é que saiu con-solado e conformado e tambémmaravilhado por terem ouvido daboca de um verdadeiro servo deDeus, (que se submete à sua von-tade), confessar que por tudo glori-ficavaonome de Deus- Todo-Pode-roso, e terminar com as palavras dePaulo em Filip. 4; 13- «Posso todasas coisas naquele que me fortalece».E assim mesmo sem a famí1ia esteirmão dispôs-se a ajudar com umpraia de sopa todos os que fossem asua casa, pois devido à guerra haviamuita fome e miséria. Recolheutambém em sua casa algumas cri-anças que eram tratadas como sefossem seus filhos, e podemos dizer,sem favor, que mais de metade doseu salário, enquanto funcionárioda casa Graham, era distribuído porfamílias carecidas, suprindo tambémmuitas necessidades de igrejas lo-cais.

Muitos homens da zona da Foz,recordam ainda hoje essa sopinha, etambém a «terça-feiradarapaziada»

Coimbrões e depois a pé, ou fazendomesmo todo õ trajecto a pé, pas-sando pelo tabuleiro inferior daponte de D. Luís. Uma vez, apenastinha o dinheiro suficiente para atravessiaparalá, mas quando chegouà Alumiara um crente ofereceu-lhe25 tostões, sem que ninguém tivessedito nada, dinheiro esse quenaalturaera suficiente para o regresso e aindapara mais umas idas ...

Em 1946 Eric Barker volta aInglaterra. A sua mãe tivera umatrombose epassavamal. Nessaalturafoi convidado para pregar em mui-tas igrejas, especialmente em South-ampton, aonde se deslocava decomboio. Foi numa dessas viagensque conheceu uma interessanteprofessorade um grupo de meninas.Ela era prima de Cecil Scott, quetinha sido missionário em Angola eque depois veio para Lisboa, e tinhao seu coração voltado para o campomissionário. Pensava que talvez aChina fosse o seu destino. Masdepois de ter recebido uma carta deEric convidando-a a vir para Portu-gal, compreendeu que essa era avontade do Senhor, e assim aindanesse ano contraem matrimónio evêm trabalhar em Portugal. O tra-balho evangélico continuaaavançaragora também para norte. Havia jáum salão na Ponte da Pedra, e embreve seriam iniciados trabalhos emS. Mamede de Infesta, Gueifães eSta, Cruz do Bispo. Também davatoda a colaboração a outros trabalhosjáexistentes, comaS. Pedra da Cova,

onde todos os rapazes da rua eramconvidados a entrar no salão e paraalém de uma chávena de café quentee algumas brincadeiras, ouviremacercado Bom Pastor. Um trabalhocom uma forte componente socialmas que deu os seus frutos espiri-tuais.

«Para além disso, era, quanto amim, um dos melhores exegetasbíblicos nos estudos versículo porversfculo, com quem muito aprendiao longo de décadas, em que se-manalmente vinha dirigir o estudoBíblico; às sextas-feiras, em Alu-miara>, , afirmação feita pelo ir.Pontes e de certo corroborada pormuitos outros irmãos. De referir quea viagem da Foz à Alumiara erafeita de cafque na travessia do rioDouro e o resto a pé quer chovesseou fizesse frio. Quando o rigor dotemporal impedia os barqueiros deatravessar o rio, ia de eléctrico até

com os mineiros, Leça e Alto daMaia.

Deste novo casamento Eric clBeryl Scott, nascem mais cinco fi-lhos e ... alguns netos ...

Para as suas deslocações aosdiferentes lugares o ir. Barker dis-punha agora de uma bicicleta mo-torizada, que ele próprio adaptou deuma bicicleta da sua esposa, masdevido aos muitos trilhos dos eléctri-cos existentes e também ao maupiso, muitas vezes chegava a casacom a roupa num «rnísero estado» ea esposa é que tinha de tratar decoser as calças ...

Só muito mais tarde ou seja em1957 é que o Senhor lhe concedeuum carro. Mas já era usado e estavamuito velhote. Novas aventurassurgem e também novas provas defé.

Paulo P. Leite (a seguir)

REFRIGERIO .)

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HISTORIA

UMA RECORDAÇÃOCOM 50 ANOS

IGREJA EVANGÉLICA - S/L VE/RO

(Cora. do número anterior)

Nestes primeiros anostambém surgiu na nossa áreaum homem que talvez tenhasido o maior missionárioportuguês de todos os tem-pos, eé curioso que este irmãonão precisou de sair do seupaís para ser missionário,antes pelo contrário, dedicou-se de alma e coração ao seupovo muito amado, mesmosofrendo dele, muitas afron-tas e ameaças de morte peloamor que ele, José IlídioFreire, tinha ao seu povo e aoseu Mestre o Senhor JesusCristo.

Foi este grande homemque na década de 20 fundouas conhecidas Convenções

primeira convenção Beira-Vouga no Silveiro, na quintaonde já se tinha realizado areunião de baptismos dessemesmo ano, a quinta do sr,João Coteto, pois como foireferido só em 1939 o temploseria aberto ao público. Foieste mais um marco de pro-gresso do Evangelho na zonada Bairrada. Durante todosestes anos, o povo desta terrapobre e humilde, mas rica emhospitalidade, foi recebendoos irmãos que vinham detodas as partes do país parase reunirem nas muitas con-venções que aqui se reali-zaram numa festa de con-vivência e de comunhãocristã conforme o ideal doseu fundador. Alguns anos

Beira- Vouga, realizando-se aprimeira na Senhorinha(Severdo Vouga),eseguida-mente todos os anos esteirmão deslocava-se a esta áreapara realizar mais uma con-venção que tinha por objec-tivo apoiar os irmãos das

;'cJiversas Igrejas recém-nas-:·tidas. ',,~:; Foi assim; que, segundo,':.informações recolhidas junto

ti~irmãosmais velhos, em1938, e antes de o templo ter~idoconstruído se realizou a

REFRIGERIO O

mais tarde surgiu outrohomem na igreja do Silveiroacompanhando o irmão Viri-ato Sobral. Este homem aindajovem, natural de Ovareem-pregado da CP, recém con-vertido, mas com grandevontade de servir ao Senhor,acompanha o irmão ViriatoSobral ao Silveiro no do-mingo a seguir à Páscoa de1950 e pela I.! vez prega aPalavra de Deus em público; .também para este homem,Manuel Ribeiro de seu nome,a Igreja no Silveiro foi um

marco na sua vida, e oitoanos depois quando decidededicar a sua vida à Obra,vem com a sua família paraesta área (a 5 de Março de1958).

Já era noite quandochegam ao Silveiro, mas érecebido pelos irmãos e pelairmã Maria Madalena Ritaque lhes oferece uma re-feição.

De seguida, ainda se des-locaram para Sangalhos,onde tinham decidido residir.

Após 4 dias, o irmãoManuel Ribeiro abre um novotrabalho em Sangalhos e, osirmãos do Silveiro dão-lhe oapoio com a sua presença.

Existiram grandes difi-culdades para conseguiraquele trabalhoaberto,já quecomo era hábito, o padredaquela freguesia incitava ospopulares para que «cor-ressem» com os protestan-tes. Mas pela graça de Deus 'este trabalho ainda hoje per-manece.

Depois deste, outros tra-balhos este irmão conseguiuabrir: em Perrães, Ma-modeiro, Moita, Anadia,Paredes do Bairro e aindaFamalicãoe Avelãs de Cami-nho,que mais tarde fecharampor não terem crentes e as-sistência que justificassem asua abertura Finalmente, hápoucos anos abriu-se o últimotrabalho até à presente data,que foi em Anceiro, umapequena povoação já pertode Mortágua. Podemos poisolhar para trás e constatarque o Senhor tem abençoadoa Igreja do Silveiro, poisatravés dela o' Evangelhoentrou nesta área, fez crescera Obra do Senhor e ser umabênção Pant os trabalhos quedepois deste foram abertos.

Em 1971 mais um grandepasso na vida desta igreja edo meio evangélico foi dado:um grupo de senhoras doSilveiro pensou em realizarreuniões de senhoras na nossa

área; começaram-se a fazercontactos com as váriasigrejas da área e com as irmãsda igreja de Perrães realiza-se a primeira reunião de se-nhoras, fundando-se assim aSociedade de Senhoras em11 de Novembro dessemesmo ano. Esta congre-gação de senhoras era devi-damente organizada, tendocomo presidente, a irmã RosaCarvalho do Silveiro, vice-presidente Celeste Martinsdos Santos, da igreja dePerrães, secretáriaZaira PiresDuarte do Silveiro e comotesoureira ErmesindaAlmeidadeOliveira, tambémdo Silveiro. Esta direcção erarenovada por eleição após umano, e assim sucessivamente.

Estas irmãs tiveramtambém a ideia de fazeremcongressos de senhoras anível centro/norte do país,tendo oportunidade de reunirnesta humilde casa irmãs dequase todo o país com o in-tuito de louvarem o nome doSenhor e de o servirem cadavez mais e melhor.

Com o decorrer dos anosmuitos têm partido para oSenhor, mas o Senhor temsuprido esse vazio com oacrescento de outros irmãoseem maiornúmeropelagraçade Deus. Comoocrescimentodaigrejaseverificavaecomoa igreja visse necessidade dese legalizar juridicamente, noano de 1986 aproveitou aestadia do irmão AntónioDuarte em Lisboa, a cumpriro serviço militar, para se tra-tar da sua legalização. E oesforço foi recompensado aoser publicado no Diário daRepública de 25/10/86 o re-conhecimento da igreja comoIgreja Evangélica do Silveiro,a qual a partir daquela alturapassou a ser gerida por umaJunta Administrativa, con-forme os artigos 7 e 8 dosreferidos estatutos, de acordocom a deliberação tomadapelos irmãos em assembleiageral ordinária no dia 30/10/86.

Ir. Silveiro

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I~================J. PONTO

PORPONTO

(Cora. do número anterior}

QUANDO o pregador sedirige ao seu auditório, devefazer uso da Palavra de Deuscom a mais absoluta fidedi-gnidade. Muitos crentes há paraquem a única bíblia que elesconhecem é o próprio pregador.Por ele saber isto é seu deveragir como pessoa responsável,capaz de avaliar as conse-quências do seu ministério, quetanto podem ser uma bênçãocomo uma maldição. A Palavrade Deus «é a Verdade». Se lhetirarmos ou acrescentarmosalguma coisa, se a alterarmos oudela nos desviarmos, por muitopouco que seja, a Verdade deixade ser Verdade. A Palavra é deDeus, não nossa. Do uso quedela fizermos teremos de darcontas.

Prosseguindo a sua in-tervenção, o pregador disse:«Nós temos presencladorebe-Hão, desprezo, desobedlênclaa este ministério que o Senhord.eu a Paulo. A consequêncladisso é bem visível: confusão edivisão. O povo de Deus en-contra-se dividido doutrí-nalmente. E sabem qual é acausa principal dessa mesmadivisão? - O desprezo peloministério de Paulo». .

O orador aqui foi fiel àverdade. O povo de Deus estáconfundido e dividido.Segundo ele, o facto resulta do«desprezo pelo ministério dePaulo». Esta éa resposta à per-gunta formulada por ele próprio.Também nós temos o direito deresponder. Só que a nossa res-posta terá de ser feitanuma basede perguntas, também.

Paulo doutrinou sobre obaptismo na água e praticou-o.Quem é que hoje prega e ensinacontra este baptismo e o nãopratica? Somosnós,queconser-vamos o que aprendemos, ou osirmãos ultras? Paulo nunca es-

tabeleceu igrejas com crentesque não tivessem sido previa-mente baptizados. Haja em vista,para exernplificar, o que ele fezem Corinto, em Filipos e emÉfeso. O orador declarouenfaticamente ser o seu grupoque exalta o ministério dePaulo. Enós,em que é que o nãoexaltamos? Pode algum irmãoultra mencionar um só ponto dedoutrina, do ministério desteapóstolo, que nós não ensine-mos e nos esforcemos por levaràprática? Pode algum irmão ultraprovar inelutavelmente queensina e pratica tudo quantoPaulo ensinou e fez? Contraquem se pronunciou ele, por seoporem à doutrina e às tradiçõesdele recebidas, nestes precisostermos: «Rogo-vos, irmãos, quenoteis os que promovem dis-sensões e escândalos contra adoutrina queaprendestes;desvíaí-vos deles. Mandamo-vos,irmãos, em nome do Se-nhor Jesus Cristo, que vosaparteis de todo o Irmão queanda desordenadadamente, enão segundo a tradição que denós recebestes?» - Rom.16:17; II Tess. 3:6. Quem de-spreza o ministério de Paulo,quem? Os irmãos ultras exaltamPaulo até à idolatria, por ele nãoestar cá. Se estivesse e tomasseconhecimento do que eles ensi-nam em seu nome, não osdeixaria parar em ramo verde.

~O que Paulo é para a Igre-já-Corpo de Cristo, foi Moiséspara a nação de Israel». Estanova afirmação peca, como,aliás, quase todas as outras, peloseu conteúdo ambicioso. Aequi-paração entre Moisés e Paulonão tem qualquer suporte bíblico.Foi a Moisés - mais ninguém- que o Senhor deu a Lei e osestatutos, exclusivamente paraIsrael numa dispensação com-pleta. Moisés, como legislador eprofeta, a ninguém plagiou nemteve que fazer referência ao queoutros tivessem escrito. Ele re-cebeu a Lei novinha em folha, àqual se cingiram sucessivasgerações, e ainda cingem. Porisso e para isso Deus não o re-tirou da terra, sem lhe dar umsucessor, que foi Josué-Núm.27:18-23. Na Bíblia estão es-tabelecidas paridades, de facto,

não entre Moisés e Paulo, massim entre Moisés e Cristo -Act. 3:22; Heb. 3: 1-2. No que aPaulo diz respeito, tudo é dife-rente. Ele começou a receberrevelações do Senhor quando osoutros apóstolos e profetas asestavam recebendo desde hámuito tempo, em conformidadecom os desígnios de Deus. Nãolhe coubeoexclusivo da doutrinapara a Igreja. Também os outrosforam privilegiados pelo Senhorda mesma maneira e para omesmo fim. O próprio Senhor«deu uns como apóstolos, eoutros como profetas, e outroscomo evangelístas, e outroscomo pastores e mestres, tendoem vistaoaperfeiçoamentodossantos, para a obra' do mionistérlo, PARA EDIFI·CAÇÃO DO CORPO DECRISTO; até que todoscheguemos à unidade da fé edo pleno conhecimento doFilho de Deus, ao estado dehomem feito, à medida da es-tatura da plenitude de Cristo»- Efés.4: 11-13. Cada um destesrecebeu dons para o seuministério da edltlcação doCorpo de Cristo. Dons estesque foram exercidos numa re-lação directa com as revelaçõesrecebidas para esse fim. Eporquedeste conjunto de revelaçõesdadas a muitos resultou umadoutrina para a UNIDADE DAFÉ e esta se tornou pertença daIgreja - não de um indivíduoou grupo - nem Paulo nem osoutros tiveram que nomear su-cessores, como Moisés fez noseu tempo. Demais disto a men-sagem de. Moisés distinguiu-sepela sua originalidade. A dePaulo, ao invés disto, está re-cheada e valorizada com refe-rências de todo o Antigo Tes-tamento, incluindo os escritosde Moisés. A Igreja, por seuturno, é orientada pela men-sagem de Paulo e, também, pelados outros apóstolos e profetas.Muito cuidado, pois, com o quese diz, porque as paredes têmouvidos!

«O'Senhor deua Paujoumanova doutrina. para a SuaIgreja. A Palavra de Deus étoda para nós, mas nem todadiz respeito directamente anós. Há uma correspondência

privada têrne-la nas epístolasde Paulo. Se nós quisermossaber acerca do governo daIgreja, temos que ir às epísto-las de Paulo». Foi assim que opregador foi dando alento à suaintervenção no confronto dedoutrinas.

Que Paulo recebeu doutrinapara a Igreja, está fora de questão.No entanto ele não recebeu adoutrina, mas tão somentedoutrina. Há que prestar atençãoà diferença, porque ela existe e é

grande. Se apenas a Paulo fossedada «uma nova doutrina paraa Igreja», mais ninguém poderiadoutrinar sem a aprender dele.Isso teria obrigado à criação deuma escola, por parte de Paulo,por onde passassem todos osensinadores, sem exclusão dosdemais apóstolos e profetas, paraserem submetidos a uma reei-clagem. Por ter sido dada a esteapóstolo «uma nova doutrinapara a Igreja», todo o ensinodado antes ter-se-ia tornado«velho» e como tal ninguémmais faria uso dele. Se alguéminsistisse em ministrar essadoutrina «caduca» à margem da«nova», teria de o fazer sob orisco de dividir a Igreja-Corpode Cristo. Como o nosso Senhordisse, meter vinho novo emodres velhos red unda na perdade am bos. Ora, o que nós sabe-mos - e os irmãos ultrastambém - é que Paulo nãoprecisou de fundar tal escola,nem algum dos muitos servos deDeus naqueles dias se sentouaos seus pés com o fim deaprender a tal «nova doutrina» elevá-la, depois, às igrejas.

A verdade incontroversa éesta, simplesmente: Temos,sim,doutrina de elevado valor para aIgreja nas epístolas de Paulo.Têrno-la, igualmente, - nãomenos valiosa e actual - nosensinos dos outros servidores deDeus e, também, nos quatroEvangelhos. E se quisermos edeixarmos que o Espírito Santonos indique todos os caminhosda revelação, até no AntigoTestamento vamos encontrarpontos de inestimável valor paraaIgrejaemnossos dias. Em dadomomento o orador introduziu

(Cont. na pág. 8)

REFRIGÉRIO Q

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I~~~==================~IMAIS CONFUSÃO!

Aoatender a um pedido parafazer uma apreciação ou comen-tário do livro "Baptismo na Água ...•faço-o reconhecendo e respeitan-do, o direito de qualquer pessoaescrever e publicar o que quer,uma vez que a sua obra não sejadifamatória.

Eu li o livro 3 vezes, cuidadosa-mente e na minha opinião o autornão tem sido feliz na sua interpre-tação das Sagradas Escrituras; asua exegese está errada.

Eu não concordo com as ideiasapresentadas e receio que o livrotrará mais confusão do que edifi-cação.

A.Doolan

UM GRANDE SACRILÉGIO

CONRRMARAM-SE os ru-mores. O livro está aí. será a re-velação completa sobre o bap-tismo, incluindo o ·SEGUNDOMANDAMENTO· anulador deMateus 28. É um desforço dosdesaires sofridos pelo ultradispen-cionalismo em Sangalhos. Osmestres ultras descarregaram alitodas as armas que levaram, semmiscar em ninguém. Podemosabrir o livro com calma. AquHoque os "conservadores" nãoencontrarem no Novo Testamentocontra a actualidade do baptismo,também os pais do livro jamaisencontrarão, mesmo que dêempulos de corça.

Já tenho o livro. Já o li. Foi-mecontado por um obreiro que umoutro conservo nosso subira à tri-buna e dissera: "lrmâos, não gas-teis o vosso dinheiro na compradeste livro. Isto é puro veneno!·Se o livro é veneno ou não,eunão sei. Mas que é capaz de ma-tar, lá isso é! A sua leitura não érecomendável para cardíacos epessoas de débil sistema nervoso.Só para semianalfabetos, demen-tes e daltánicos - os que não po-dem distinguir a diferença das co-res do arco-íris. Deve ser lido nodia primeiro de Abril de cadaano. O prefácio, pequeno masbem elaborado, promete "redes-cobrir as riquezas encobertas".Fala mesmo de "pedras precio-sas trazldas para a superffcie"e' da "redescoberta desta ver-dade acerca do baptismo naágua". .

À vista de tais palavras qualquerleitor bem pode julgar-se peranteo ·Abre-te, Sésamo· do ultradis-pencionalismo ~ esperar de um

momento para o outro a reve-lação do segundo mandamento.

Na vitrine de um restauranteitaliano podia ler-se: "AMANHÁHÁ JANTAR DE GRAÇA". Pas-sou um vagabundo com a barrigaa dar horas e leu aquilo. No outrodia apresentou-se para jantar.

Convidado a ler novamente odístico, só então percebeu queem cada dia o jantar era sempre"amanhA". O mesmo nesta lei-tura: cada página em que pro-curámos o mandamento prome-tido, sem o encontrarmos, sempresuscita a esperança no "amanhã"da página seguinte. Outro factoque se nos depara e que é crónicona escrita dos ultras, diz respeitoàs muitas referências a que elesrecorrem. Elas quase sempre noslevam a um como que errado nú-mero da porta e, por isso, não nosdizem o que eles querem queelas digam. E é assim que sem-pre lhes faltam, tanto o desejadomandamento como os compo-nentes que sugerissem de ma-neira indirecta, subentendida. Istolembra as teorias da evolução,que para se justificarem dos seusfracassos se apoiam na fábula do"elo perdido".

Osdoistextosdel Cor. 1:17-20e Hebreus, 6, estão asfixiadospelos pais do livro com carradasde mentiras. Isso receberá o trata-mento apropriado no Ponto porPonto, querendo o Senhor. Ape-nas me detenho um pouco sobreI Cor. 1:16 • ... além destes, nãosei se baptizei algum outro". Eis amegalomania: "Isto soa estra-nhamente contrário à Inspira-ção divina, não soa? O apóstoloparece Inseguro de si. Ah, nósencontramos aqui a maravilhada Inspiração das Escrituras •.. "Ah, mas nós ... " Pobre Paulo! Eeu a pensar que ele era o maior!Estes, sim. Estes é que são osmaiores! Paulo andava à sorte,sem saber se tinha ou não reve-lação para o que ensinava e fazia.Ainda bem que os pais do livroreceberam, vinteséculosdepois,a revelação que faltou ao apóstoloe salvaram a honra do COnvento.Deste modo até suprem o quenão temos nas Escrituras, e po-dem dizer: Ah, mas nós encon-trá-mos •.. " Que tristeza! Istocobre-os de ridiculo.

"Iíremos da Bíblia as epí stolasque se encontram entre os Roma-nos e Hebreus e ficaremos des-pojados do Cristianismo. Porexemplo, se tirarmos as epístolasde Paulo da Bíblia, não encon-traremos nada acerca da Igreja -Corpo de Cristo, pois nenhum ou-tro apóstolo menciona o Corpo deCristo. Não encontramos nada

acerca do Arrebatamento da Igre-ja .. ." - pág. 13. Outras partes doNovo Testamento põem a claroas mentiras dos pais do livro. EmJo. 17:21-23, já o Senhor nos re-vela a unidade da Igreja. Noscapítulos 11,13,14e 15deActos,encontramos em Antioquia a Igre-ja "piloto". Muitos servos fiéistêm recebido do Senhor, no de-curso dos séculos e por meio destaigreja, ensinos de grande val-imento para a Igreja da Dispensa-ção da Graça. Em Act, 20:28-30,ternos recomendações de grandeactualidade para os que "apas-centam a Igreja de Deus". Eesta triste profecia: "Dentre vósmesmos se levantarão homensque falarão coisas perversas,para atralrem os disclpulosapós si". No Apocalipse estãoincluídas Sete Cartas dirigidas aoutras tantas igrejas locais. Cadaigreja local é parte integrante doCorpo de Cristo. Paulo tinha dadoo melhor da sua vida a pelo menosalgumas delas. É digno de nota ofacto de nenhuma delas terminarsem esta exortação: "Quem temouvidos ouça o que o Esplrltodiz às Igrejas". Ainda o Senhorestava na terra e já produzia umaconsoladora revelação alusiva aoArrebatamento da Igreja - Jo.14: 1-3. E, voltando ao Apocalipse,eis a insistência que encontra-mos: ·Aquele que testifica estascoisas diz: Certamente cedo ve-nho, Amén. ao que a Igreja res-ponde: "Ora vem, Senhor Je-sus" 22:20.

Toda a grande mensagem doApocalipsefoi dada a João desdea glória directamente pelo pró-prio Senhor Jesus. Muito é oque temos aprendido do conteúdodas referidas Sete cartas paraas nossas vidas e as igrejas. Muitopoderiam aprender também ospais do livro, se tivessem ou-vidos para ouvir".

Pág. 14. Esta leitura tanto podematar como dar -nos uma volta aojuízo! Os pais do livro tambémdescobriram que o baptismo naágua 'nunca foi um acto de obe-diênciacristã. Era só para os "can-didatos à salvação" - não paraos que Já estavam salvos! Afir-mam mesmo, com o maior des-pudor, que ·010 há nenhum man-damento da parte do Senhorpara sujeitar as almas salvasao baptismo na água". Sem falarda afronta à Verdade, isto é umautêntico atentado contra a pa-ciência, a inteligência e os conhe-cimentos dos outros. Os pais des-te livro tieviam ser obrigados aprovar que é> eunuco, os de Ce-saréia, os de Filipos e os deCorinto foram baptizados como

??????????????? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ??"candidatos à salvação", e nãopor Já estarem salvos".

Pág. 50. Os pais do livro can-sam-se a explicar "a Comissãodada pelo Senhor aqui na terraaos onze, conforme Ma!. 28: 19-20. A seguir, "revelam" que omesmo Senhor, já na glória, deua Paulo outra comlsslio e queesta suplantou a primeira. Eis oque eles dizem em substãncia:"Isto não quer dizer que neguemosque as palavras faladas por nossoSenhor, enquanto aqui na terra,fossem verdadeiras e os manda-mentos autoritários, mas que fo-ram suplantados por revela-ções adicionais e mais eleva-das, por verdades mais glorio-sas e uma comissão mais ele-vada que Ele mesmo deu - jáglorificado e exaltado acima detudo". O Senhor, ressuscitado eantes de regressar à glória, con-fiou aos apóstolos uma Comissãode âmbito mundial. Tão precisoEle foi no que lhes ordenou quelhes deu o itinerário: Jerusalém,Judéia e Samaria. A partir daqui,oMUNDOTODO-Act.1:8.Tendochegado à glória, alterou os seusplanos - segundo os pais do livro- sem informares mesmoscomis-sionados, salvou Paulo, deu-lhe"uma comlsslio mais elevada"e mandou-o para o mesmo mundoem que os primeiros labutavam.E foi aqui que tiveram de se en-contrar dois apostolados comduas mensagens e duas comis-sões diferentes - por isso concor-rentes - para o mesmo mundo.Como poderiam estes dois apos-tolados, com mensagens desnive-ladas, tràbalhar em harmonia paraa edificação de um mesmo Cor-po em UNIDADE?

Se o Senhor fez assim, não foiesta uma maneira de gozar comos primeiros? Cabe isto na cabeçade alguém? Esta grave mentira édesmentida pelo próprio Paulo:

(Con!. na pág.7)

BAPTISMONA ÁGUA

Hoje:

CADuCO. AB,UIWO

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REFRIGtRIO 'O

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, LIVROS ... ANALISANDO E COMENTANDO"O Filho de Deus, Cristo Jesus,que entre vós foi pregado por nós,isto é, pormim, Silvanoe Timóteo,não foi sim e não; mas n'Elehouve sim. Pois, tantas quantasforem as promessas de Deus,n'Ele está o sim; portanto é porEle o amén, para glória de Deuspor nosso intermédio" - 11Cor. 1:19-20. Ora bem, se o Senhor deua Paulo revelações adicionais emais elevadas, por que não figu-ra entre elas o tal SEGUNDOMANDAMENTO EM LETRA DEFORMA para anular o que Eletambém deu na terra? Paulo nun-ca recebeu tal coisa. Porém, ospais do livro podem dizer: Ah,mas nós .. ,

Págs. 69-70. São páginas deglória para os pais do livro. Dágosto vê-los discorrerem fluente-mente em grego. Alguém quererácompará-los com Demóstenes -principe dosoradores atenienses.

Por favor, não me façam rir.Qual Demóstenes, qual carapuça!Se ele vivesse e os ouvisse, sen-tar-se-ia humildemente aos seuspés para se enriquecer com estasnovas luzes de éonhecimento.Penso que se eles conseguemim pressionar tanto e a tantos semperceberem patavina de grego, oque não fariam se o conhecessem !Ainda assim talvez valha a penaPERDER algum tempo com eles."Por exemplo, a palavra gregaBAPTO significa mergulhar emtinta •. ." Vá lá! Os pais do livrovieram na hora certa com o seugrego de papagaio,convenc.er--nos ainda, da mais de que obaptismo que praticamos por imer-são é mesmo grego! Vá a gentepensar que não há males quevêm por bem!

Deixei para agora a parte maisultrajante deste livro, destablasfémia que me lembra ·OSVERSícULOS SATÃNICoS· deSalmam Rushdie.Otítuloé: BAP-TISMO NA ÁGUA HOJE: CA-DUCO, ABSURDO E OBSO-LETO". Juntando as três letrasiniciais, o baptismo é CÁO, escritocom teclado estrangeiro sem o tilportuguês. Desde a página 17, omandamento e o acto do baptis-mo são agarrados pelos pais dolivro e atirados à lama. O que fa-zem sobreelea partir dai nãoédedescrição fácil. Como que tripu-diam à sua volta com gargalhadascomo num festival de canibais.Desfiguram-no para o tornar re-pelente, indesejável. Por fim, cominsolência dizem:" ". caducou".·Se alguém teimar em o quererperpetuar ele não é mais que umbaptismo absurdo e obsoleto"- pág. 71. Sei de irmãos que aindanão conseguiram ler metade desta

coisa horrenda. Eles gostariamde lhe torcer o pescoço. Não po-dem, por setratarde uma doutrinasem pés nem cabeça. Por não tercabeça também não tem um pes-coço para torcer. O nosso Se-nhor, Paulo e outros sempre quemencionaram o sábado, o dizimo,a circuncisão e outras práticasdestinadas a cairem em desusona nova Dispensação que entra-va, faziam-no com a maior digni-dade.

Os pais do livro perderam todoo temor que se deve a Deus. Es-tão literalmente cegos pelo ódiocontra o mandamento do Senhor.Não há mais limites para eles.Ainda que o baptismo fosse umaordenança do passado, nuncaeles o deviam tratar insultuo-samente. É um mandamento doSenhor. É a palavra que saiu daSua boca. É, por tudo Isto, SA-GRADO! A doutrina ultra contra obaptismo apresentada desta ma-neira miserável, deixou de sersimples heresia. Antesé, isso sim,UMGRANDESACRILÉGIOI Ha-verá algum crente que leia estaim piedade e não vibre de indigna-ção? Se há, então as coisas cor-rem mal pelo seu lado!

Um espertalhão quis provar porAemais BqueCristonuncatinhaexistido. Um crente ainda maishábil respondeu-lhe com outroopúsculo, demonstrando que coma mesma artimanha e por C emais D era fácil "provar" que tam-bém Napoleão nunca existiu.Quem desconhecesse a Históriae lesse estas "provas", talvez seconvencesse que estas persona-gens realmente não passavamde um mito. Contudo, todos sabe-mos que estas existências sãoautênticas e indiscutíveis, apesardas engenhocas daqueles escri-tores. Não pensem, pois, os paisdo livro que com os seus ataquescanhestros e sem imaginaçãoconseguirão destruir o sagradomandamento do Senhordado àIgreja para sempre!

Que lástima! Irmãos por quemfomos amados dizem agora comsobranceria: "Seria uma loucurada nossa parte trocar a etemaPalavra de Deus por meia dúziade amizades terrenas, Muitodesejaríamos que continuassemnosso amigos, mas se substi-tuem a salvação por meio da cruzpelo baptismo na água como basepara a comunhão cristã, só pode-mos orar para que Deus lhes abraos olhos e amoleça os corações.NAo podemos mudar a nossaposição por amor a eles" - pág.16. "Estamos todos na mesmacasa - que é a Igreja - mas vive-mos em aposentos separados" -

é o que eles querem dizer. Comesta atitude os ultras firmam-sena posição que nós devíamos terassumido há muito. Talvez este-jamos a pagar um bem merecidopreço pela nossa indesculpávelpassividade.

Também aqui eles deviam serobrigados a provar quando foi quenós "substitui mos a salvaçãopor meio da cruz pelo baptismona água",

Grande Paulo! Com que amar-gura ele terá profetizado: ·0Espírito expressamente diz quenos últimos tempos apostatarãoalguns da fé, dando ouvidos aespiritos enganadores, e a doutri-nas de demónios; pela hipocrisiáde homens que falam mentiras,tendo cauterizada a sua própriaconsciência -I Tim.4: 1-2. Pobresirmãos! Tanto se afadigam a ensi-nar os outros que até seesquecem de aprenderl

J,FONTOURA

CEGUEIRA ESPIRITUAL!

Há tempos foi-me perguntadose eu desejava comprar um livroque tinha saído do prelo, tendoportítulo, BAPTISMO NA ÁGUA.

Comprei o livro, e quando che-guei ao meu escritório, fixando osmeus olhos no seu título, senti umverdadeiro tremor, um arrepio detal intensidade, que por diasnemsequer lhe toquei, pois não querianem sequer pensar, que alguémque de diz crente e confessa amara Deus, se atrevesse a escreverpalavras tão impróprias, para nãousar outro nome, acerca de ummandamento que o Senhor deu àSua Igreja, e que os seus apósto-los tão fielmente cumpriram, des-de Pedro a Paulo.

Propondo porém diante do Se-nhor, tentaravisaroscrentesmaishumildes, a não se deixarem enre-dar pelo mal já em pleno desen-volvimento em algumas Assem-bleias, resolvi ler, analisar e co-mentar o que já li, desse triste li-vro, ou seja a capa, o prefácio e aintrodução. O resto será o que járecebi outrora em folhas soltas àguisa de estudos, talvez um poucomais ampliado.

Apesar do autor no fim da suaintrodução aconselhar o leitor anão julgar o livro pelo que leu atéaqui, como infelizmente algunsfazem SÓ pelas capas ou pelostítulos, eu digo, que SÓ por issoque li, posso ver na aragem, quemvai na carruagem, como diz o po-vo Português. POR ISSO VOUANAUSAR E COMENTAR ATÉ

1111111?

llAl'TlSMO,••; NA ÁGUA'-

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CAUUI.:O, AII.•.•unoc

11111111111111111AQUI.

BAPTISMO NA ÁGUA, HOJE:CADUCO, ABSURDO E OBSO-LETO: O Baptismo na água, épara todas as nações que aceitamo ensino da Palavra do Senhor,um mandamento imperativo doSenhor e àssim continuará a serdurante o tempo que a Igreja es-tiver no mundo, pois o Senhornão deixou em seu lugar, outromandamento que aborgasse este,dado aos seus Apóstolos poucoantes de subir à Glória. S. Mateus,28:19.

BAPTISMO NA ÁGUA HOJE:Notai o advérbio de tempo invo-cado pelo autor. Ontem, o Baptis-mo era aceite, necessário e cris-tão. Esta era pelo menos a crençado autor do livro, pois eu mesmoo baptizei, creio que no Palhal, háunsanosatrás. Hoje, esse mesmoBaptismo é caduco, absurdo eobsoleto!. ..

Como os homens mudam!. ..Não é a Palavra de Deus que mu-da, mas os homens. Mal. 24: 35etc. Os homens mudam comoverdadeiros cataventos, ao saborda brisa doutrinária, que comoautênticos visionários, dizem terdescoberto,' o que a Palavra deDeus' não revela nem ensina, eassim, o homen nega hoje, o queontem aceitou e pregou.

Cuidado meus Irmãos, pois édesta forma que nascem as seitas.Russel foi um grande pregador doevangelho de Jesus Cristo, equando o seu conhecimento ul-trapassou o limite da sua fé cristã,Jesus já não era Deus, a alma jánão era imortal, etc., e assim foicriado o Russelismo, que maistarde se transformou na Torre deVigia, e hoje nas Testemunhas deJeová. Tenhamos cuidado, poissomos observados pela Palavrade Deus, (Paulo aos Romanos,12:3) que não saibamos mais doque convém saber. A ciência in-cha, quando não há a medida dahumildade cristã, mas o amoredifica.

Meus irmãos, para nós queamamos o Senhor, e os que Oamam são os que guardam osseus mandamentos, a ---Sua Pa-

. (ConL pág. 8)

REFREGÉRIO O

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1-===========11~~iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii~1

PONTO POR PONTO

urna ressalva, dizendo que 0S

ultras não põem «cruzes ver-melhas em certas passagens daPalavra de Deus». Que eles ofazem, ficou panteado de ma-neira irrefutável no decorrer doconfronto. Nós, sim, podemosprovar que não fazemos uso decruzes vermelhas porque «todaa Escritura é divinamente Ins-pirada eproveitosa para ensi-nar, para repreender, paracorrigir, para Instruir em jus-tiça; para que o homem deDeus seja perfeito, e per-feitamente preparado paratoda a obra» - IITim. 3:16-17.

J. Foruoura

=_ r.:\~~==- .~-~7 ....f;;;;J~~ ...

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lavra, (João, 14: 15, 21, 23 e 24) paraestes, o Baptismo na água, é a segundaordenança deixada pelo Senhor para aIgreja, sendo a primeira a Ceia do Se-nhor, que não salvando o crente, como oBaptismo, continua a ser praticada naIgreja, hoje como ontem. Glória ao Se-nhor pela conservação destas práticas.

O autor do Prefácio, realça a grandedescoberta daquilo que chama verdadeácercado Baptismo na água, como sendoum grande acontecimento dos nossosdias. Penaéquenãodigaaverdade, poisquem fêz essa tão triste descoberta, foi,não o autor do livro em causa, mas simum teologo de nome Bullinger no séculopassado, descoberta que até há poucotoda a Igreja rejeitou, e o possuidor desselivro, nunca teve a coragem de pregarsobre tão nefasta doutrina, pelo menosdurante quarenta anos ou mais.

E quanto à introdução? Depois de umrelato ácercade alguns factos referentesao povo de Israel e da história da Igreja esua corrupção, o autor debruça-se so-bre a recente descoberta que outros ti-nham descoberto primeiro, que a pre-sentedispensação de graçade Deuseraum mistério (segredo), que Deus nuncarevelara a ninguém antes, a não ser aPaulo e por seu intermédio; por este factoPaulo e não Pedro é que é o apósíolo porexcelência desta dispensação.

Será assim? Será esta a verdade daEscritura Sagrada? Lendo o texto indi-cado, Efésios, 3: 1 a 11, vemos que Pauloé mais honesto e verdadeiro do que oautor do livro, pois enquanto o autorafirma que o mistério foi somente reve-lado a Paulo, o grande servo de Deusafirma, que Deus o revelou aos Seus

Santos apóstolos e Profetas, V.5. Temosaqui o plural e não o singular, as pessoase não a pessoa. Desta maneira procura--se mistificar a Palavra de Deus, o quenão é honesto nem cristão. Ponhamos ospontos nos IIIS.

O autor afirma no 132 parágrafo que arevelação divina das Escrituras nos nos-sos dias está já há muito completa. Estaé uma verdade com a qual estou ple-namente de acordo. Mas agora pergunto;Quando é que a revelação de Deus ficouconcluida? Com as cartas de Paulo?Não. Paulo escreveu a sua última cartacerca do ano 67 da nossa era, ou seja a"li Timóteo". Se aceitarmos a afirmaçãofeita pelo autor do livro de que a Paulo foirevelada toda a doutrina para a Igreja, eque nada mais era necessário para Ela,como aceitarmos o Evangelho de João,que nos foi doado no fim do primeiroséculo? JáPaulo estava com oSenhor ...assim como Pedro e outros, apenasrestava João, a quem o Senhor se reveloupara escrever três cartas, o Apocalipse epor último o Evangelho que tem o seunome.

Não terão estes escritos interesse paraa Igreja, pois creio que para ela foramescritos?

E se aceitarmos a nova doutrina sobreo não Baptismo naágua, que afirmam tersido ensinada por Paulo, que neoessidadetin ha o Sen hor de inspirar João a escrevernovamente sobre o baptismo, visto oSenhor ter anulado, por meio de Paulo?

João no capitulo 1 testifica do bap-tismo de João Baptistae no capitul04,dobaptismo que os discipulos ministravamcom o consentimento e aprovação doSenhor.

Que perda de tempo para João, estara escrever para a Igreja, oqueaoSenhorjá não interessava, a ter como verdade oque dizem que Paulo ensinou. Mas gra·ças sejam dadas a Deus, porque Paulonunca ensinou tal coisa.

Nãoconstitui isto umacegueiraespir-itual resultado de uma super visão, comoaconteceu com Russel? Não sairá den-tro em breve do nosso meio mais umanova seita?

Meus queridos amigos, não maltrateisa Santa Palavra de Deus. Ela com o seuBaptismo na água não é caduca, ab-surda e obsoleta, mas sim o que Paulodiz dela e que ele aceitara e vivera; ...Toda a Escritura, divinamente inspirada,é proveitosa para ensinar, para redar-guir, paracorrigir, para instruirem justiça,para que o homem de Deus seja perfeito,e perfeitamente in struido para toda a boaobra. 11 Timoteo, 3: 16-17.

Procura apresentar-te a Deus apro-vado, como obreiro que não tem de quese envergonhar, que maneja bem a pa-lavra da verdade. 11 timoteo, 2:15.

Oro a Deus que ilumine os entendi-mentos do autor do livro e seus segui-dores, afim que eles se revistam dahumildade necessária para confessaremo seu êrro, reconhecendo que foram longedemais, pois eu não desejaria estar noseu corpo, quando no Tribunal de Cristo ...ou perante o Trono Branco, se este for ocaso, em face da maneira como tratam aSanta Palavra de Deus.

Talvez volte de novo.

Manuel RibeiroSangalhos

r'",·,·,·········

REFRIGÉRIO

REFRIGÉRIO O

Abaixo descreveremosas ofertas que recebemospara o Jornal REFRIGÉ-RIO, as quais agradece-mos. Informamos, entre-tanto, que REFRIGÉRIOtem sob o n. Q 0429014182//230 conta na Caixa Geralde Depósitos - Maia.Ig.Silvalde 1 000$Ig. Almada 1 000$Ig. A. Maia 500$Ig. Alumiara 1000$Ig. Madalena 1000$Ig. Aveiro 1000$

Ig. Valadares 1100$Ig. Beato 10 000$An. Cacia 1 000$An. Sangalhos... 6000$

. An. Alumiara 1 000$

An. Gafanha....... 1 000$An Gafanha 400$An.Ovar.............. 500$An. Lisboa 500$

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PELAS IGREJAS

S. JACINTO· AVEIRO '

Em seus propósitos, Deus chamou-nos para cuidar do «seurebanho», em S. Jacinto e aqui nos encontramos pastoreando a IgrejaEvangélica desde o passado dia 7 de Outubro de 1989.

Nesse dia várias pessoas da localidade ouviram o Evangelho deJesus Cristo e hoje são contactos abertos e interessados nas Escrituras.Ainda surgiram novos contactos e tomou-se urgente fazer um assíduotrabalho devisitação e aconselhamento.

Para um maior empenhamento e crescimento espiritual doscrentes criamos novas actividades, como a Escola Bíblica Dominicale a Reunião Quinzenal de Senhoras.

O Trabalho dos jovens também está nos nossos corações.Precisamos das orações de todos os irmãos, não só para que os crentespermaneçam fiéis, outras pessoas venham a conhecer Cristo, masambém pelo nosso serviço.

. António eM anuel Costa;

MADALENA . GAlA

No passado dia 9 de Dezemiuo foi chamado à presença doSenhor o nosso amado e fiel Irmão, Diamantino Rocha.

Por toda a Igreja e com a sua fiel esposa, digo Irmã MariaAdelina, foi sentida esta breve separação até ao dia glorioso em que nos

formos encontrar juntamente com o Nosso Salvador.O funeral dirigido pelo Ir. Carlos Alves, foi motivo de uma boa

oportunidade de testemunho de fé.

VII CONFER~NCIA REGIONAL· NORTE

Realizou-se em Braga, num salão evangélico, no dia 18 deNovembro passado. Perante uma assistência de mais de 100 pessoasforam dissertados os temas: «A IGREJA LOCAL» e «A AUTENTI-CIDADE DA PALAVRA DEDEUS» com comunicações bem funda-mentadas através dos Ir.s Augusto Pontes eManuel Ribeiro, e apresen-tação do Ir. José Manuel. Num dia chuvoso, os crentes de 17 Igrejaslocais estiveram juntos desde as 10 às 17 horas, ouvindo a Palavra doSenhor e lindos cânticos entoados pelo grupo coral de Silvalde.

XIX CONFER~NCIA NACIONAL DE ANCIÃOS

Realiza-se, querendo Deus, no próximo dia 10 de Fevereiro de1990, no Centro Bíblico de Esmoriz. Sob a responsabilidade dos Ir.sdo Sul esta conferência quadrimestral é dirigida especialmente para osresponsáveis das Igrejas Evangélicas do-movimento denominado de',«innãos» e suas esposas.

PELO PLANETAINGLATERRA

Uma investigação levada a cabo durante o período de 1974 a 1986revela um abandono geral pelas coisas de Deus, dos alunos dasEscolas secundárias.Veja-se a atitude em cada período:

atitude 1974Deus é real para mim 41 %Deus responde à oração 47%Deus ajuda-me 42%Os cultos são enfadonhos 39%Aborrece-me estudar a bíblia 33%É difícil crer em Deus 39%

198622%29%25%56%49%50%

ESPANHA

Segundo dados referentes à cidade de Madrid cerca de 30.000 jovensconsomem cocaína, pelo menos uma vez por 'Semana. O Tabaco e o

álcool têm amplo uso e constituem umadas principais pragas da actu-alidade.

JAPÃO

A associação Pró- Vida Japonesa informou que se realizou no Japão,cerca de 11.000 abortos (!!!) por dia.

INDONÉSIA

Em 1974,13 evangelistas que estavam a trabalhar na área de Irian Jayaforam assassinados por ordem de um chefe de uma força militar.Este mesmo homem 15 anos depois encontrou Cristo e foi um dosprimeiros 64 baptizados daquela área.

ESTATíSTICA

- Segundo a ONU por cada médico existente no mundo existem 556soldados.- Em 19.89 a população do mundo ascendeu a 5.200.000.000 depessoas.e a bíblia está traduzi da para cerca de 90% do total popu-lacional.- Existem no mundo cerca de 80.000 missionários, sendo 60% norte-americanos.

~EFRIGÉRI() O

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PAGINAJINHA

Tema chave do acampamento organizado pelo JIN quese realizou entre 7 e 10 de Dezembro nas Quintas doNorte. 7 Igrejas representadas num total de 24 campistas,aprenderam, conviveram e foram edificados neste acam-pamento.

4 seminários práticos de opção (Jornalismo, drama,desporto e Evangelismo prático) criou uma diversidadepara quase todos os gostos, assim como os estudos damanhã, dirigidos pelo Conselheiro do JIN, José Carlospastor na Igreja em Leça da Palmeira, que falou sobreevangelismo e a necessidade do jovem em evangelizar.

Muito tempo livre, bem aproveitado pelos campistasque apresentaram algumas excelentes participações mas"noites criativas". Não flatoua ida ao café no início datarde, o serão à lareira com participações imaginativas emuita música.

TESTEMUNHOGostei muito do acampa-

mento dos TIN. Os temas dosseminários foram bonsabrindo nova visão para oevangelismo.

Pessoalmente assisti ao se-minário de drama, aprendi eaproveitei o mais possivel,principalmente porque achoque é bom aprender coisasnovas, e ter novas prespecti-vas de ministério, por exem-plo ( e porque não?) o drama.

Tenho muitos projectos epenso pôr em prática a partirde agora tudo quanto aprendi,na minha igreja local, (inclu-sivé já falei com os jovens eestam os muito entusiasma-dos). Foi uma boa experiência.

C/LA - Silvalde

IDÁDIVAS DE QUEM?IO ser humano esforça-se durante toda a sua vida, por alcançar

o que sempre desejou para o seu bem -estar, para o seu conforto,para ocupar os seus tempos vazios, para se realizar profissio-nalmente, para sua companhia, para se sentir feliz.

Mas deparamos com duas grandes "espécies" de sereshumanos, se analisarmos a maneira como estes tentam alcançaras coisas que os satisfazem.

A primeira "espécie" tenta por seus próprios meios, pelo seudinheiro, pelas suas forças, em suma, por si só alcançar os taiscomplementos que irão sossegar, talvez, as suas necessidades.

A segunda "espécie" usa das suas capacidades, do seudinheiro, dos seus meios, para também atingir o que desejamas,eaqui,éque se distancia grandemente dos "por si só", sabe'que se como eles proceder, tudo o que possa alcançar, pouco ounada os há-de satisfazer.

Por isso reconhece em Deus, Aquele que sabe melhor do queele proprio as coisas de que necessita, quando necessita, dequem necessita e até quando delas necessita.

E a verdade é esta: DEUS É QUEM DÁ!Quem nos dá o ar, o Sol, a Força, a vida e todas as coisas?Mas quantas vezes a nossa insensatez, a nossa imperfeição e

muitas vezes, as próprias coisas dadas por Deus, nos impedem,perturba e interpõem entre nós e o grande Dador?

Quantas vezes devotamos mais tempo ao nosso automóvel,casa, família, televisão, música e a muitas outras coisas, do queAquele que nos deu tudo isso?

Quantas vezes amamos mais a dádiva do que o dador?Afinal quem merece a nossa atenção, dedicação, tempo e

Amor?CONST ANTINO LATADA

REFRIGÉRIO 4li)