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Ano 26 | Número 143 | março-abril 2012

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Ano 26 | Número 143 | março-abril 2012

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FICHA TÉCNICA

Periódico bimestral visando a informaçãoe edificação do povo de Deus

Propriedade

Comissão Administrativa e Editorial:

Versão digital:

Impressão:

Comunhão de Igrejas de Irmãos em Portugal (CIIP)Internet: www.ciip.netE-mail: [email protected]

Samuel Pereira e Joel PereiraRua 43, n.º 200 | 4500-195 Espinho - PortugalTelefone :(+351) 22 7343652 e 96 8491965E-mail: [email protected]

http://www.refrigerio.net

Gráfica MonumentoRua do Areal, 4528,S. João de Ver - VFRTel. 256 312037; [email protected]

© Copyrights: Autorizamos e incentivamos a divulgação, notodo ou em parte, dos estudos e artigos publicados, desde que afonte seja citada. Os artigos assinados são da responsabilidadeindividual. Os artigos que não correspondam à linhadoutrinária e informativa deste jornal, não serão publicados.Todos os artigos e anúncios para publicação no Refrigériodevem ser enviados até ao dia 10 de cada mês ímpar. ÀComissão de Publicações do Departamento de Comunicaçõesda CIIP assiste o direito de rejeitar publicidade que colida comas atividades das Assembeias de Irmãos.

As fotos e imagens constantes deste número, quando não serefiram a eventos, foram extraídas de sítios e blogues dainternet, sem que nos mesmos constasse qualquer restrição oudireitos de autor. Caso alguma imagem ou ilustração estejasujeita a direitos, agradecemos que nos contacte parasolicitarmos autorização ou procedermos à sua remoção.

Depósito Legal : 21.402/88Tiragem: 2000 exemplaresCusto de cada exemplar: € 1,90Sustentado através de ofertas voluntárias.

Capa: Dale R. Molnar © South Light Studio, Inc., 2008.

FINANÇAS

Agradecemos a todas as igrejas locais (Mamodeiro eCacia)) e a todos os irmãos que individualmente temsustentado este ministério.

Saldo do número anterior: Neg, € 0,55

Após depósito, dê-nos conhecimento para emissão de recibo.

NIB (Banco Popular) 0046 0115 0060 0131 89204

ATENÇÃO: GRÁTIS

Fotocopie este cupão ou faça do mesmo menção,por correio electrónico ([email protected]), porcarta (Rua 43, n.º 200, 4500-195 Espinho Portugal)ou por telemóvel (96 849 19 65) e receberágratuitamente o que assinalar:

Um Evangelho segundo S.João;

Um curso bíblico por correspondência;

A visita de um responsável da Igreja Local(indicar telemóvel ou telefone de contacto)

Indique o seu nome, endereço ou correioelectrónico para contacto.

UM SITIO EM DESTAQUE POR EDIÇÃO

http://www.igrejaaguassantas.net

Honestidade no ServiçoSalmo 100 -

grande maioria dos crentestrabalha por conta de outrem;

serve homens que não temem aoSenhor.

Como trabalhadores por conta deoutrem, estão sujeitos a legislaçãoprópria, normas e directivas; temosum compromisso com a entidadepatronal.

Porque somos cristãos sinceros el e a i s , a s s u m i m o s n o s s a sresponsabilidades para com o nossopatrão, perante aqueles que têmautoridade directa sobre nós, porquechefiam o nosso serviço.

Cumprimos com os horários,respeitamos as ordens recebidas,s o m o s z e l o s o s n o n o s s odesempenho, procurando dar onosso melhor, de forma a sermoslaboriosos e acharmos graça diantedaqueles a quem servimos e assimrecebermos o justo salário.

Tudo isto acontece, não porque ostempos são muito difíceis, ou porquehá falta de empregos e importa

garanti-los, mas essencialmenteporque somos cristãos e temos ograto privilégio de servir ao Senhoratravés do nosso trabalho.

Nesta perspectiva, como estamosservindo ao Senhor?

Pensemos nas múltiplas maneirasd e s e r v i r , b e m c o m o n a scontrapartidas:

Servir com alegria;Servir de boa vontadeServir com SinceridadeServir com humildadeServir com temorServir de todo o coraçãoServir com todas as nossas forças

dando o melhor da nossa competên-cia.

Estas são algumas das muitasformas de servir ao Senhor e ao nossopróximo (Efésios 6;5-7 - Vós, servos,obedecei a vossos senhores segundoa carne, com temor e tremor, nasinceridade de vosso coração, comoa Cristo, não servindo somente àvista, como para agradar aoshomens, mas como servos de Cristo,fazendo de coração a vontade deDeus, servindo de boa vontade comoao Senhor, e não como aos homens).

Se porventura não estamosservindo dignamente, conformenossa vocação, peçamos a Deus quenos capacite, oriente e dê sabedoriapara servirmos melhor, visto que Eleé justo para com aqueles que Oservem e paga o melhor salário.

Servi ao Senhor com

alegria, e apresentai-vos a ele com

cântico. Sabei que o Senhor é Deus!

Foi ele quem nos fez, e somos dele;

somos o seu povo e ovelhas do seu

pasto. Entrai pelas suas portas com

ação de graças, e em seus átrios com

louvor; dai-lhe graças e bendizei o

seu nome. Porque o Senhor é bom; a

sua benignidade dura para sempre, e

a sua fidelidade de geração em

geração.

A

Boletim Informativo (Coimbra)

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omo era seu hábito três vezes aodia, entrou calmamente em casa e,

dirigindo-se ao seu quarto com janelasabertas da banda de Jerusalém,ajoelhou-se, orou e deu graças ao seuDeus.

Aparentemente, além de, procedendodeste modo, demonstrar ser piedoso,não havia nada de extraordinário nogesto deste homem. Mas apenasaparentemente, porque, de facto, Daniel– assim se chamava ele – estava deforma consciente a assinar a suacondenação à morte.

Muitos anos se tinham passado desdeque o jovem Daniel havia sido trazido,como refém, de Judá e educado paraintegrar a corte de Nabucodonosor.Durante o seu exílio na Babilónia, outrosreis sucederam a este, até que Belsazarfoi morto e Dario, o medo, ocupou oreino.

Este rei, todavia, decidiu não fazer umcorte radical com o passado, pelo que,entre outras coisas, escolheu Danielpara ser um dos três principaisgovernantes da Babilónia ocupada.

Em breve, o servo de Deus distinguiu-se dos demais "porque nele havia umespírito excelente" (Dan. 6.3), ao pontode Dario considerar dar-lhe o governode todo o reino. Isto despertou o ciúmedos restantes governantes que,incapazes de encontrarem alguma falhana vida de Daniel, chegaram àconclusão de que apenas o poderiam

destruir se o colocassem numa situaçãoem que a sua fidelidade a Deus o fizesseficar mal perante Dario. Desta maneira,convenceram o rei a assinar um decretoirrevogável, segundo o qual qualquerpessoa que, no espaço de trinta dias,fizesse uma petição a qualquer deus oua qualquer homem, que não a Dario,seria lançado aos leões.

Qual foi a reacção de Daniel? Apóstomar conhecimento deste decreto, fezo que já sabemos: exactamente aquiloque os seus adversários, que tão bemconheciam a sua dedicação a Deus,esperavam. Ele nem mesmo se deu aocuidado de fechar as janelas do seuquarto…

Vendo, assim, os seus inimigosfacilitados os seus intentos, em breve oservo de Deus, apesar de todos osesforços do próprio rei para o salvar, seviu lançado na cova dos leões.

Todavia, quando, bem cedo na manhãseguinte, Dario se dirigiu ali, naesperança de encontrar Daniel aindacom vida, este, interpelado pelo rei,respondeu com as seguintes palavras:

"O meu Deus enviou o seu anjo efechou a boca dos leões, para que nãome fizessem dano, porque foi achadaem mim inocência diante dele" (Dan.6.22).Se pensarmos bem, a serenidade deDaniel perante uma situação tãoextrema é absolutamente sobrenaturale assombrosa. Quantos de nós, perante

um desafio de vida ou de morte como oenfrentado por aquele homem,reagiríamos da mesma forma? Quantosde nós, confrontados com o decreto dorei, não consideraríamos a possibilidadede deixarmos de orar por trinta dias,convencendo-nos a nós mesmos de quea alternativa estaria para além dorazoável? Provavelmente iludir-nos-íamos ao ponto de pensarmos que até oSenhor o compreenderia…

Como explicar, assim, a serenidade deDaniel?

Parte da explicação encontra-se noversículo que acabámos de citar: Danielsabia estar inocente. Não estavacertamente inocente perante Dario,d a d o q u e t i n h a v i o l a d oconscientemente o seu decreto, masestava inocente perante Deus, porque semanteve fiel ao Senhor quando o diaboe os seus servos tentaram impedir a suacomunhão com Ele, ou melhor, quandos i m u l a r a m e s t a t e n t a t i v a d eimpedimento, para usarem a fidelidadede Daniel (que já sabiam inabalável)para o conduzirem à morte.

Daniel era um homem inocenteporque tinha as prioridades certas(“Mais importa obedecer a Deus do queaos homens.” – Act. 5.29) e também eraum homem com um propósito. Estepropósito não era o da sua felicidade oudo seu conforto pessoal, nem o de evitaro sofrimento e a morte a todo o custo,mas antes o de honrar a Deus acima detodas as coisas.

SerenidadeJOÃO SILVA

Já como jovem, quando tinha acabadode chegar à Babilónia, “Daniel assentouno seu coração não se contaminar com aporção do manjar do rei” (Dan. 1.8).Agora, no crepúsculo da sua vida,mantém esta atitude de fidelidade,santidade e consagração a Deus.

Daniel era, ainda, um homem deoração. Apesar dos seus muitos afazerescomo governante de um importantereino, ele manteve uma comunhãoíntima e constante com o Senhor,dobrando os seus joelhos em oração eacção de graças três vezes ao dia (Dan.6.10).

E esta oração não era um mero ritual: oepisódio aqui relatado demonstra queele aprendeu a pôr em prática o quelemos em Filipenses 4.6: “Não estejaisinquietos por coisa alguma; antes, asvossas petições sejam em tudoconhecidas diante de Deus, pela oraçãoe súplicas, com acção de graças.”

A comunhão de Daniel com o Senhorem oração tinha também implicaçõespráticas na sua vida diária: ele era “comoa árvore plantada junto a ribeiros deáguas, a qual dá o seu fruto na estaçãoprópria, e cujas folhas não caem, e tudoquanto fizer prosperará” (Sal. 1.3). De talforma, que o próprio rei Dario reconhecea vida de serviço de Daniel, referindo-semais de uma vez ao seu Deus comoAquele “a quem tu continuamenteserves” (Dan. 6.16,20).

Podemos dizer sem quaisquer reservasque, de todos os frutos produzidos naestação própria, a reacção de Daniel aodecreto de Dario e a sua subsequentepassagem pela cova dos leões foicertamente um dos mais excelentes…

Sendo Daniel um homem de oração,com uma consciência limpa, asprioridades certas e um propósito claro,no momento em que chega o maiorvendaval da sua vida, a sua atitude foi ade uma serenidade sobrenatural. Nasequência da já citada passagem deFilipenses, lemos:

“E a paz de Deus, que excede todo oentendimento, guardará os vossoscorações e os vossos sentimentos emCristo Jesus” (Fil. 4.7).

Que o Senhor nos ajude a honrá-Lo e abuscá-Lo, como fazia Daniel, para quepossamos também experimentar estaserenidade, quando chegarem os diasem que formos lançados nas “covas dosleões”.

Depois de muita perseverança einsistência a oportunidade brotou.Conta-se então, que a primeira vez que oevangelho foi pregado no Silveiro, foi aosabor de uma lareira de cozinha, numanoite fria de Inverno, na casa dos pais doirmão António Roque.

E, enquanto a lenha ardia na lareira,ardiam também os corações que ouviamas boas novas do evangelho pelo nossoirmão Viriato Sobral. O impacto daPalavra de Deus naquelas almas foi detal maneira significativo que logoconvidaram mais amigos para irem ouvir

o que nunca de outra boca tinhamouvido, Jesus o caminho, a verdade e avida. E assim se começaram a fazerreuniões regulares em casa dos pais donosso irmão.

Atrás de um, vinham dois, de doisquatro, de quatro oito e rapidamente acozinha passou a ser pequena paraalbergar tão grande assistência, e jáeram muitas as pessoas que ficavam daparte de fora, em pé, a tentar ouvir falarda Palavra de Deus. Começou-se apensar então em arranjar uma casamaior, e aí surgiu José Ferreira Pires,conhecido na altura como José Marreca,que cedeu o porão de uma casa velhacom 40m2, sem janelas nem portas, como chão em terra batida que, com apreciosa ajuda do irmão Viriato Sobral,foi mobilado com algumas cadeiras ebancos provenientes da igreja emEstarreja.

Ainda não foi este o local onde hoje estáconstruída a igreja, mas foi o primeiroonde se reuniram numa casa própria. Ecomo podemos ver este foi o confortoinicial dos crentes daqueles dias, e talcomo os crentes da igreja primitiva,podia-se dizer “e todos os dias o Senhoracrescentava à Igreja aqueles que sehaviam de salvar”.

O que estamos nós a fazer com tantoconforto?

António Francisco Roque. Um nome que amuitos de nós provavelmente não diz nada,que naturalmente se tem desfeito à medidaque as gerações têm passado, contudo umnome escrito no Livro da Vida com o sanguede Cristo, e de certo com grande galardãonos céus.

É este o nome do homem responsávelpelo evangelho no maravilhoso lugar doSilveiro. (Oiã)

Filho de José Roque e Piedade Rita, ecasado com Albertina Bártolo, este homemque trabalhava na CP em Estarreja, foiconvidado para assistir à pregação doevangelho na igreja daquela localidade.Nessa mesma reunião ele aceita JesusCristo como seu Senhor e Salvador pessoale fruto dessa tão maravilhosa decisão, a suavida é totalmente transformada aos 35anos.

“O que fazer agora? Por onde começar?

É isso… Família, amigos, vizinhos,SILVEIRO”

Cheio de uma tão grande satisfação ealegria, tentou convencer os irmãosresponsáveis pelo trabalho em Estarrejapara virem a casa dos seus pais, no Silveiro,para pregar o evangelho.

in www.iesilveiro.com

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Um homem de coragem e compaixão

Na foto: António Francisco Roque e Albertina Bártolo

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T e v e a s u a o r i g e m c o m odepartamento missionário da

Mocidade Cristã Almadense (da IgrejaEvangélica de Almada-Castelo).

Um pequeno grupo de jovens de ambosos sexos, tendo recebido esta visão, oraramintensamente de joelhos durante algunsmeses, buscando a bênção, a direcção e asabedoria de Deus, para levar por dianteeste empreendimento.

Propunham-se assim usar todos os meioslícitos para levar o Evangelho a todos oscantos do concelho de Almada.

Como em todas as coisas que são feitasem dedicação a Deus para divulgação daSua Palavra, o inimigo de Deus e das nossasalmas, procurou logo à nascença destruiresta obra, mas, porque era do agrado eaprovação de Deus, não conseguiu o seuintento.

A fundação da OMECA deu-se no dia 17de Julho de 1958, em casa do irmãoEugénio Martins da Silva, com as presençasalém deste irmão, dos seguintes: AntónioJosé Leiria Reganha Pereira, Jaime daCosta Rodrigues, Augusto da CunhaPereira. Fernando da Silva Simões.Francisco Ramos Carrelo. José AntónioGarcia Xavier, Jacques de Almeida. Flávíados Santos Rodrigues, Maria Alice Xavier,Lídia dos Santos Rodrigues e Lucrécia daSilva.Por unanimidade ficou aprovadodesignar este movimento pelo nome acimadescrito.

Uma semana depois criaram-se osseguintes departamentos: Evangelizaçãop o r C o r r e s p o n d ê n c i a , R e u n i õ e sMissionárias, Boletim Arauto da Fé, EscolaBíblica e para atender às necessidadeeconómicas, os mealheiros.

Em Setembro desse ano criou-se odepartamento «Viagens Missionárias». EmN o v e m b r o p r i n c i p i o u - s e o u t r odepartamento: «Livraria».

Ora como antes de sairmos do Castelo,por intermédio deste grupo se tinha abertouma missão no Valdeão - Pragal, esta ficoudesde logo à sua responsabilidade, e alipela primeira vez se reuniram como Igrejano partir do pão (Ceia do Senhor).

Em Abril de 1961, inaugurou-se a segundamissão da OMECA, esta no lugar do Rato -Laranjeiro, efectuando-se então umacampanha de Evangelização, agora já como apoio de vários irmãos e Igrejas, comprincipal destaque da Igreja Evangélica doBeato.

Neste ano (1961) em Janeiro, criou-seo u t r o d e p a r t a m e n t o : « F u n d o d eBeneficência».

Também nesse ano em Abril no Domingode Páscoa deu-se inicio às reuniões ao arlivre, ao romper do dia para comemorar aRessurreição de Cristo. E ainda nessemesmo mês principiámos reuniões ao arlivre, no Alto da Margueira em Cacilhas, aosSábados para crianças e jovens e aosDomingos pregação do Evangelho paratodas as idades.

Por motivo de alguns irmãos fundadoresterem saído da OMECA para se dedicarema outros movimentos e igrejas foramconvidados para cooperarem na liderança,em 1962, os irmãos: Liberto dos ReisVilhena, Virgílio Antunes Alves e FranciscoAlves Torres.

Em Abril de 1962 surgiu a terceira missão,esta em Vila Nova da Caparica. Em Maiodesse ano, novos departamentos: Juvenil,Feminino e Evangelização pelo Telefone.

Em Setembro, ainda em 1962, nasceu odepartamento de Evangelização do povocigano, visitando os seus acampamentosonde realizámos bons e grandes cultos elevando a efeito reuniões nas missões sópara eles.

O ano de 1963 principiou com um novodepartamento de Evangelização. Assim,em Janeiro começamos a pregar oEvangelho na cadeia local. Semanalmenteuma equipa de irmãos visitava as duascelas de homens e a cela das mulheres era,com raras excepções, visitada por umairmã.

Em Julho de 1964 mudámos asinstalações da missão do Valdeão para oBairro do Matadouro. Também neste anose criou uma nova modalidade deEvangelização, cabendo agora a vez devisitarmos os doentes do Hospital deAlmada onde além da distribuição deliteratura, pregava-se o Evangelho e não sóos doentes ouviam, como todas as pessoaspresentes.

Incitando os crentes e simpatizantes áboa leitura, criou-se em 1964 a Bibliotecada OMECA.

Em Maio de 1965, apareceu o GrupoCoral da OMECA, no presente ao cuidadodo departamento de jovens.

Em Março de 1966 os jovens criaram oseu jornal denominado o «Arauto da Fé».Neste mesmo mês e ano principiou-se umnovo trabalho na Quinta dos Raposos emcasa particular.

Em Maio desse ano, a OMECA tomou ainiciativa de convidar as Igrejas doconcelho para se reunirem um Domingopor mês às 7 horas para oração. Cederamao convite a Igreja Baptista e a Assembleia

Obra Missionária para Evangelização do Concelho de Almada

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de Deus da Cova da Piedade.Em 5 de Novembro de 1967 concretizou-

se aquilo que era o grande anseio daOMECA, a abertura da Casa de Oração paraa Igreja de centro de Almada, que até entãose reunia em casa do irmão AugustoPereira.

Em 1970 iniciou-se a comunhão dasIgrejas dos Irmãos por inspiração de umdos fundadores da OMECA.

Em 1971 grande campanha evangelisticaem Almada, por iniciativa da OMECA,tendo-se-lhe juntado as Igrejas do Castelo,Feijó e Alcaniça.

Estas iniciativas a juntar a tantas outrasde carácter interno, revelam bem, o que é epretende ser a OMECA.

Um movimento evangélico ao serviço deDeus para levar a Sua Santa Palavra a todosos cantos do concelho de Almada.

Algumas vezes promoveu distribuiçõesde literatura simultânea, em todos osmercados do concelho, e nos pontos deembarque entre as duas margens do rioTejo, às portas dos cemitérios e de portaem porta, contando-se por 20 milhares defolhetos distribuídos num espaço de 2horas.

Editou pela primeira vez em PortugalAgendas Evangélicas, alem de outrasedições. Promoveu o cabaz surpresa, etc.,Mantém cultos de pregação, estudo,meditação, oração, adoração, escoladominical, jovens, senhoras, etc.

Além destes trabalhos os seus obreirosdão a sua cooperação noutras Igrejas eMovimentos. Presentemente conta commais de uma centena de membros, e o seupresbitério é composto por 2 anciãos e 7diáconos.

"Porque, quem despreza o dia das coisaspequenas?" (Zc.4:10)

Há 28 anos, no nosso jornal Arauto da Fé,número especial de aniversário, Julho de1983 a história da OMECA foi aquela queacabou de ler. Dessa altura até hojepodemos dizer que muito tem o Senhorfeito e por isso estamos alegres.

Conforme o desejo do Senhor temospassado toda esta informação aqueles queEle tem acrescentado à Igreja tudo oSenhor fez no passado e quer em relaçãoao futuro.

"Então disse o SENHOR a Moisés: Escreveisto para memória num livro, e relata-o aosouvidos de Josué; que eu totalmente hei-deriscar a memória de Amaleque de debaixodos céus." (Ex 17:14)"; “Lembrai-vos dasmaravilhas que fez..." (I Cr. 16:12)". Dissemais o Senhor: “Ponde, pois, estas minhaspalavras no vosso coração e na vossa alma,e atai-as por sinal na vossa mão, para queestejam por frontais entre os vossos olhos.E ensinai-as a vossos filhos, falando delasassentado em tua casa, e andando pelocaminho, e deitando-te, e levantando-te; Eescreve-as nos umbrais de tua casa, e nastuas portas;" (Dt 11:18 a 20). "… e declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes sabero caminho em que devem andar, e a obraque devem fazer." (Ex. 18:20).

Todos os dias se faz história!Pela Graça de Deus, actualmente, a

realidade do nosso Concelho é outra.Antigamente haviam apenas três ou quatrolocais de culto, hoje, o nosso Concelho édos que mais locais de culto possui.

De momento temos um Departamentode Jovens, Senhoras, Livraria e o boletimEncontro que substituiu o antigo jornalArauto da Fé, editado esporadicamentepela nossa juventude. Presentementetemos de novo o nosso Grupo Coral.

Com o decorrer dos anos, toda a Igreja,através do ensino de Jesus, sente aresponsabilidade de transmitir a Palavrade Deus aos outros, visitar os doentes,ajudar os necessitados, distribuir literatura,chorar com os que choram e alegrar-secom os que se alegram.

Sabemos que mais bem aventurada coisaé dar do que receber. "E não nos cansemosde fazer bem, porque a seu tempoceifaremos, se não houvermos desfalecido." (Gl. 6:9), "a religião pura e imaculada paracom Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e asviúvas nas suas tribulações, e guardar-se dacorrupção do mundo." (Tg. 1:27); "Estáalguém entre vós aflito? Ore. Está alguémcontente? Cante louvores. Está alguémentre vós doentes? Chame as presbíterosda Igreja, e orem sobre ele, ungindo comazeite em nome do Senhor; E a oração da fésalvará o doente, e o Senhor o levantará; e,se houver cometido pecados, ser-lhe-ãoperdoados." (Tg. 5:13 a 15); "Então lhesresponderá, dizendo: Em verdade vos digoque, quando a um destes pequeninos o nãofizestes, não o fizeste a mim. " (Mt. 25:45);"Fiel é Deus, pelo qual fostes chamadospara a comunhão de seu Filho Jesus Cristonosso Senhor." (I Co. l:9). Assim temosprocurado viver, tendo como objectivo seruma igreja com visão missionária, pois foipara isso que passámos a existir.

Na história destes últimos 28 anos fazparte a chamada do Senhor para a Suaseara, de jovens que começaram sendoalunos das Escolas Dominicais da Omeca,tais como:

Paula Pratas Arrais - ajuda cristã àjuventude; e agora mais o seu marido Arraispastoreando a Igreja Evangél icaEmonomita em Algueirão, Jorge Pratas –Missionário em Moçambique juntamentecom a sua esposa Alice e filhas; DuarteCasmarrinha – Missionário em Portugal noCB em Esmoriz mas actualmente comopresidente da JAZZ Portugal, Sara ProençaCapote – servindo ao Senhor na IgrejaBaptista do Miratejo e agora no InstitutoPalavra da Vida na Argentina com seumarido preparando-se melhor para a obrade Deus. Continuam no nosso coração, eoramos por eles e participamos nos seusprojectos e sustento. Através deles aOMECA continua a fazer Missão.

Como a eles, estamos de igual modo, aapoiar outros através do Fundo Missionárioda CIIP - Comunhão das Igrejas Irmãos dePortugal. Continuamos nesta comunhãoque ajudámos a criar em 1971 e a darexemplo aos irmãos de que "...quão bom equão suave é que os irmãos vivam emunião." (Sl. 133:1).

Nestes últimos anos temos também

apoiado outros ind iv idualmente ,utilizamos em missão 70% do volume dasnossas ofertas.

Há uns anos atrás, o Senhor deu-nos abênção de comprarmos a Casa de Oraçãoda nossa Missão do Valdeão, Bairro doMatadouro, onde a OMECA teve o seuinicio. Durante muito tempo debaixo deuma enorme árvore, ali existente mesmono meio daquele, na altura, um pobrebairro, anunciámos a Palavra de Deus. Foinaquele bairro que, mais tarde alugámosuma casa cheia de pulgas mas quelimpámos, restauramos paredes e chão,pintámos e consagramos ao Senhor.Aquele pobre bairro deixou de existirdando lugar a outro onde nos fixámosdefinitivamente depois de passarmos por,durante alguns anos, nos reunir em casa doirmão Fernando da Silva Simões. Então oSenhor deu-nos a oportunidade deadquirirmos a casa onde nos reunimospresentemente, dentro da realidadeactual, no concelho de Almada e não só,aqueles que entre nós tem talentos e donsquando convidados vão a outras Igrejaslocais e respeitando os princípios de cadaum levam a Palavra de Deus, procurandocontribuir para que a comunhão seja umarealidade no reino de Deus que está entrenós.

Durante a nossa história, o Senhor temchamado à Sua presença muitas irmãs eirmãos. Destacamos alguns só pelaresponsabilidade que tinham entre nós: oirmão Fernando da Silva Simões, o irmãoEduardo Silva, o irmão António Freitas, oirmão Liberto dos Reis Vilhena, o irmãoEugénio Lima e o irmão José ManuelCapote. As obras de todos os seguiram,guardaram a Fé e estão descansando juntodo Senhor. Obrigado Senhor pelo exemploque nos deixaram.

Vivemos num mundo globalizado em quesó as coisas grandes se dá importância.

Mas o Senhor continua hoje a perguntar''Porque, quem despreza o dia das coisaspequenas?" (Zc. 4:10)

Foi no dia 18 de Julho de 1958 que umpequeno grupo de irmãos, em casa doamado irmão Eugénio da Silva, já com oSenhor, que nasceu a OMECA - ObraMissionária para Evangelização doConcelho de Almada.

Sabemos que para o Senhor vale maisuma alma que o mundo inteiro. Vale maisum justo do que noventa e nove que nãonecessitam de arrependimento. O reino deDeus é como uma pequena semente (Mt.13:31). Tendo em consideração o grau deimportância que o Senhor dá às coisas,dizemos OBRIGADO SENHOR. Diante de Tinos curvamos. Louvamos por aqueles quesalvas e a influência que eles exercem naSociedade, na Família e na Eternidade.

Nenhum dos que fundou a OMECAmerece glória ou honra mas só Tu Senhor.Curvamo-nos silenciosa e respeitosamentediante de Ti e a Ti damos uma grande salvade palmas. Aleluia! Até aqui nos ajudou oSenhor.

Fonte:http://www.wix.com/omeca1958/omeca1958

#!a-nossa-história

departamento missionário

Coordenador: Normando Fontoura. Delegados: António Calaim, José Água, Joel Silva, Hélder Nuno, Carlos Alberto e Daniel SilvaApartado 131, P-2725-901 Mem Martins | NIB 0035 2145 0001 761493092

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A única razão pela qual Deuspermite que a Igreja tenha a sua

existência na terra é para que estarealize os propósitos de Deus reveladosnas Suas ordens específicas: e fazerdiscípulos de Jesus.

No entanto, e contrariamente aosplanos e desejos de Deus, a Igreja emPortugal tem nos últimos anos feitoexactamente o contrário: em vez de ir,tem ficado. Em vez de enviar, temrecebido. Em vez de contribuir, preferepedir. Em vez de distribuir os recursos,prefere acumular os mesmos. E a listanegra poderia continuar...

A Igreja Evangélica em Portugal nuncateve tantos recursos e capacidades comonos dias de hoje. Porém, ao mesmotempo, esta década e a anterior são asque viram menos crescimento, não sónas assembleias existentes, mas piora i n d a , n o n ú m e r o d e n o v a scongregações estabelecidas.

Muitos factores poderão estar a causaresta letargia, mas preferimos dedicaralgum espaço para algumas propostasque, se levadas a sério, poderãocontribuir para uma mudança destalamentável situação em que nosencontramos:

Tudo começa pela oração. Alguémdisse que quando Deus vai realizar algode novo põe primeiramente o Seu povo aorar. E é isso que queremos fazer epropor: um(sigla: ). A idéia e propósito éincentivar todos os crentes a orarmostodos, semanalmente, nas diversascongregações locais, pelos mesmosassuntos, de forma a concentrar efocalizar os pedidos de oração.

ir

A REALIDADE ACTUAL

PROPOSTAS DO DEPARTAMENTOMISSIONÁRIO DA CIIP:

Plano Nacional de Oração

1º – PLANORA – UM PLANO NACIONALDE ORAÇÃO

PLANORA

A filosofia do serácorresponder ao pedido feito pelopróprio Mestre da Seara em Mateus

9:38:

Estranhamente (ou talvez não) esta é aoração menos ouvida nas Igrejas dehoje...

O Departamento Missionário está paraisso a construir um BLOG que serásemanalmente actualizado com notíciasdos Obreiros, mas em especial cominformação e tópicos de oraçãorelacionados com os

As Assembleias dos Irmãos, tãoevangelísticas no passado, perderamnão só o zelo de ganhar almas paraCristo como esqueceram o privilégio desustentar os Obreiros que o Senhorchamou para realizar a Sua Obra. Osm i s s i o n á r i o s q u e n o p a s s a d otrabalharam pela Causa do Evangelhoem Portugal – e que nós muitorespeitamos e honramos – tinham na suamaior parte apoio financeiro de Igrejas ejuntas missionárias do estrangeiro quesustentavam não só os obreiros como emcertos casos a própria missão. Tendof e i t o u m t r a b a l h o d e v e r a s

PLANORA

44 concelhos emPortugal onde não existe qualquer igrejaevangélica.

Um pouco de História das causas e doefeitos

“Rogai, pois, ao Senhor da seara

que mande ceifeiros para a Sua seara”.

2º – UM PLANO DE CONTRIBUIÇÃOREGULAR

A Igreja Local e a sua responsabilidade missionária

Mateus 9:38 - Rogai, pois, ao Senhor da searaque mande trabalhadores para a sua seara

i m p r e s s i o n a n t e e n o t á v e l ,negligenciaram no entanto uma questãoessencial para que a Obra pudessecontinuar: ensinar as Igrejas a contribuirpara o sustento da Obra. Tal falha, alémde muito grave, não educou asassembleias num dos maiores privilégiosque o Senhor concedeu ao crente:participar na Sua Obra.

E o resultado é o triste estado a que sechegou, com a carência de Obreiros e adesmotivação que invade outros por nãot e r e m o s m e i o s p a r a r e a l i z a rconvenientemente a Obra de Deus. e porvezes até os meios para a própriasubsistência...

O que a Igreja local pode e deve fazer:contribuir regularmente

“Dízimo dos Dízimos”

colecta especialuma vez por mês

O TRABALHO DO DEPARTAMENTOMISSIONÁRIO

FUNDO GERAL

APELO ÀS IGREJAS LOCAIS

O projectorecentemente proposto visa encorajarcada Igreja local a enviar para o D.M.como contribuição, a décima parte dasreceitas recebidas durante o mês. Eraesse o padrão estabelecido para osustento dos levitas e sacerdotes noVelho Testamento (Números 18:21), e,não sendo para nós uma lei, é certamenteum excelente princípio a ser seguidopelos crentes.

Algumas Igrejas estão a adoptar umaoutra forma de contribuição regular:preferem realizar uma

com o fim específico deenviar para o DM, afim de ser repartidopelos Obreiros em Portugal. Este plano étambém bíblico (1 Coríntios 16:1 e 2) etem provado ser eficaz, notando-senestes casos que essa passou a ser amelhor colecta do mês! Isso prova quequando os crentes são devidamenteinformados sobre o propósito da colectatêm um muito maior interesse eentusiasmo em contribuir! O contrárioacontece quando “contribuem por

contribuir”, e se apercebem que a Igrejanão tem planos ou projectos, e que odinheiro acaba por ir engordar a contabancária da Igreja...

Seja o método que for, o importante éque cada Igreja local faça um plano e oleve a sério, segundo as directrizes doMestre: .

O Departamento Missionário (DM) daCIIP está aberto a sugestões e propostasque ajudem a melhorar esta situação.

Não sendo o Departamento Missionáriouma missão ou organização para aimplantação de Igrejas, visamos eambicionamos mesmo assim dar todo oapoio aos esforços organizados porIgrejas locais (individualmente ou emcooperação) para o início de novospontos de pregação, visando oestabelecimento de Igrejas bíblicas. ODM não só divulgará todos essesprojectos como participará no apoio aosObreiros que o Senhor escolher para tal,desde que devidamente recomendadospelas Igrejas locais. O DM não envia, masapoia os enviados dentro das suaspossibilidades.

O DM esforça-se por incentivar ascongregações a motivarem-se eenvolverem-se seriamente na Obra deDeus em Portugal. Em termos práticos,isso representa receber e distribuirdentro de critérios justos e solidários asofertas enviadas pelas Igrejas para oFundo Geral. Ofertas enviadas pelasIgrejas e especificadas para um Obreirosão simplesmente reencaminhadas parao mesmo.

Brevemente o DM editará uma brochuracom os nomes e informações de todos osObreiros que em Portugal são apoiadospelo Fundo Geral dos Obreiros.

– é o fundo para o qualsão enviadas as ofertas das Igrejas eindividuais, e que é gerido pelo DMvisando a distribuição regular pelosObreiros alistados e recomendadospelas Igrejas locais. Os valores são tãoreduzidos, que requerem uma sériareflexão e envolvimento de todos, paraque alguma coisa possa ser feita deforma a dignificar o Obreiro e o seutrabalho.

Neste momento, as ofertas recebidas nãocobrem os valores enviados...

No entanto, se todas as Igrejas associadasna CIIP, em obediência ao ensino dasEscrituras se predispuserem a contribuirmensalmente para o Fundo Geral,poderemos em breve assistir a umamudança positiva desta lamentável epreocupante realidade.

Todos juntos não somos demais parasustentar esta Obra, mas podemos fazermuito mais!

Não fique de fora deste projecto! Vamostodos Orar, Participar e Contribuir paraque a Igreja em Portugal possa crescer emultiplicar-se segundo os propósitos edesejos do coração de Deus!

Igre jas que investem na Obra ,certamente crescem saudavelmente.Outras que nada investem, engordam eacabam doentes. Que tipo de Igrejapreferimos?

“Negociai até que Eu volte”

3º – UM APOIO À IMPLANTAÇÃO DENOVAS IGREJAS

Normando Pereira Fontoura, Coordenador

nacional do Departamento Missionário da CIIP.

[email protected]

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Contribuir para a obra de Deusé um privilégio do verdadeiro cristão

Saudações da Cidade das Acácias,Maputo!

Querendo Deus, estaremos em Portugalno próximos meses de Julho e Agosto, paravisitar as igrejas e amigos que têm tornadopossível a nossa missão e ainda todosaqueles que quiserem saber mais acerca denós.

A nossa visita será de 22 de Junho, a 20 deAgosto. São 8 semanas e uma grandeginástica para conseguirmos visitar todasas igrejas que nos convidarem, e todos osamigos que queremos rever.

1.Agradecer o privilégio de visitarPortugal 3 anos mais tarde;

2. Pelas igrejas que tão fielmente nos têmajudado financeiramente;

3. Por novas igrejas e famílias que possamsentir o desejo de ajudar financeiramenteeste trabalho;

4. Pela necessidade de angariarmos ovalor de Eur 4178,00 para a viagem (játemos 500,00 que uma igreja enviou comesse propósito em 2010);

5.Por uma viatura, para nos podermosmovimentar em Portugal nestes 2 meses;

6. Por saúde e protecção nas viagens;7. Por uma alegria de servir o Senhor que

possa desafiar toda a Igreja;8.Por solução para nova casa que

teremos de encontrar em Maputo, emvirtude do aumento de renda.

Para melhorarmos a nossa comunicaçãocom todos os amigos que estão distantes,criámos um website, para que possa saberainda mais sobre Moçambique e:

Saber mais sobre a nossa famíliaSaber mais sobre o nosso trabalhoSaber mais sobre MoçambiqueSaber mais como nos ajudarSaber como nos contactarDecidir receber ou não receber e-mails

www.cronicasmozambique.blogspotMuito obrigado por fazer parte desta

grande família!Até breve,Jorge, Alice, Raquel e Mariana Pratas.

por essa graça temos saído parapregar o evangelho na localidade de AguaPorca e almas têm rendido a Cristo e temossido testemunha de quanto o Senhor temoperado nessa vidas. No dia 12 Fevereiropudemos realizar o baptismo de 12 irmãosdessa localidade.

Foi uma alegria sem medida, pois aindanesse dia inauguramos o templo de AguaPorca mesmo sem ter conclu ídodefinitivamente , mas conta com um bomespaço para reunirmos e participarmos nolouvor e adoração do nosso Deus juntoscom esses novos crentes.

A nossa alegria ficou completa porquecontamos com a presença de muitosirmãos de toda outras igrejas .

abemos que não termina aqui as nossasresponsabilidades tanto na vida delescomo nas nossas próprias, nos espera uml o n g o p e r í o d o d e d i s c i p u l a d o eacompanhamento e grande lutas contra acarne e o mundo para que tenhamos umavida pia, no entanto a mesma graça doSenhor fará em nós a sua vontade.Contamos com a vossa constante oraçãoao favor dessa obra pois ainda temos muitoirmãos que estão nos estudos bíblicos,outros que têm se deixado se levar pelapaixão do mundo e outros que temencontrado grande barreiras familiar e nãopuderam descer a água do baptismo poresse motivo.

como já dantes havíamos informado,passamos a reunirmo-nos na Localidade deAgua Porca, dando assim maior assistênciaaos irmãos dessa localidade, tivemos anossa segunda reunião no dia 19exclusivamente com moradores dessalocalidade e contamos com visitantes e jápudemos fazer compromisso de estudocom algumas desses visitantes. Comorefere a palavra do Senhor

… o nosso propósito é quenessa localidade se fixe a igreja do Senhor eque avance na comunicação do evangelhopara que mais homens mulheres e crianças

Precisamos das suas orações:

Porque a graça de Deus se hámanifestado, trazendo salvação a todos oshomens

Ensinando-nos que, renunciando ài m p i e d a d e e à s c o n c u p i s c ê n c i a smundanas, vivamos, neste presente século,sóbria, e justa, e piamente

A g u a r d a n d o a b e m - a v e n t u r a d aesperança e o aparecimento da glória dogrande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo;

aguardando abem aventurança

S

Amados em Cristo,Saudações no Precioso Nome de Jesus

Cristo:, “Sabendo que a prova da vossa féopera a paciência. Tenha porem, apaciência a sua obra perfeita, para quesejais perfeitos e completos, sem faltar emcoisa alguma” Tito 1:2-3

Toda colheita foi destruída pelo ciclone.Em tempos como estes precisamos não

somente orar, mas contribuir na medidapossível. 1 João 3: 17-18

A casa de um dos Anciãos debaixo daágua.

O transporte alugado entregando milhodesde uma distancia de 150 Kms até PortoShile. Temos 6 assembleias nesta região, eos irmãos de Maputo passaram 8 diasdistribuindo milho e tendas para os crentessem abrigo onde o ciclone destruiu tudo.Graças ao Senhor por esta ajuda.

Quando chegamos em Porto Shile osirmãos ficaram muito animados, pois oGoverno veio ver a situação mas nuncavoltou. Somos gratos aos irmãos fieis queajudaram.

Na região de Milange, fundosoferecidos pelo Governo foram roubados emais de 50 pessoas involvidas estão sendoinvestigadas. Ajuda ainda não chegou atéesta região.. Temos 58 Assembleias naregião de Milange que precisam de ajudaalimentar como fizemos em Porto Shile.Orem pelos irmãos na região de Milange.

Notícias de Posto Shile

Milange.

Cedido por Paul Challoner

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Jorge, Alice, Raquel e Mariana PratasMoçambique

Patrick MulengaAssembleia de Irmãos em Moçambique

Adilson BonfimS. Tomé e Príncipe

, vivam na mesma expectativa que nós , ecomo corpo vivamos permanentementeunidos e esperançosos. Nisso tambémcontamos com as vossas orações.

Amados no Senhor, graças ao Senhortodos nós temos saúde regular, boa épraticamente impossível face a uma vidaestressante causada pelas muitaslimitações que há neste país: Falta deenergia elétrica, alto custo de vida, ataquesdo inimigo querendo impedir o avanço daObra do Senhor, entre outras situaçõesdesconfortáveis que sempre temos aqui.

Todavia, louvado seja o Senhor que nostem suprido de forma extraordinária, porexemplo: em casa estamos agradecidospor já termos a nossa cozinha montadadepois de quase dois anos com os utensíliosarmazenados em caixa, em fim os temosem seus devidos lugares. Obrigado pelassuas orações nesse sentido.

Continuamos orando para termos umgerador de 15 kVAs para resolver porcompleto a falta de luz em casa.

Como igreja, a nossa maior necessidadeno momento é de preparar bem os futuroslíderes da igreja local, temos trabalhadonesse sentido e contamos com as suas

para que possamos dar aresponsabilidade certa a cada pessoa queDeus há de levantar.

A Obra é dEle, portanto temos certezaque Ele suprirá essa necessidade.

pelo casal Helder e Bernardethcom quem semanalmente estamosfazendo um curso bíblico. Quanto às obrasde construção, não temos feito quase nada,os recursos que entram são poucos face aosaltos preços dos materiais.

Precisamos adquirir mais cadeiras para

as classes de Escola Bíblica Dominical,necessitamos comprar urgentemente 70cadeiras para adultos e 30 para criançasmenores. Isto é sinal que há crescimentonumérico na igreja.

Na permissão do Senhor vamos ao Brasilem Julho e pretendemos regressar ao finalde Setembro.

Pedimos suas por tantoscompromissos que teremos nesse período.Com muitos agradecimentos, segue umforte abraço a todos, de seus irmãos emCristo,

Tem sidoum granded e s a f i o an o s s aintegraçãoc o m acultura localm a s a om e s m otempo tems i d o u m aoportunidade de crescermos e maduraralguns dos planos a medio e largo prazo.Maioritariamente temos trabalhado com anossa igreja local, nas áreas de ensino.Estamos neste momento desenvolvendo aestrutura do ministério com Jovens e emquatro meses já duplicamos a assistênciade 15-20 para quase 50 jovens!

A t r a v é s d e u m p r o g r a m a p a r amatrimónios, onde podemos compartir otema, um casal de noivos, reconheceu anecessidade de Cristo em suas vidas efizeram a oração de fé connosco. Foi muitorecompensador depois de uma semanacheia de lutas e opressão, o que nos acaboupor unir e fortalecer mais como casaltambém.

Fomos convidados para partilhar oevangelho numa outra igreja "VIDAPLENA", com mais de 150 pessoaspresentes.

Deus realmente responde as nossasorações e a sua palavra fluiu, com alegria,determinação e poder. O próprio pastordisse que a cada dois meses necessita deum refrigério e que nos estará convidando,pois assim pode ele também receber doSenhor.

Começamos a dar aulas de idiomas,usando desta forma todas as ferramentasque Deus põe à nossa disposição parasermos canais de bênção e pontes para oseu reino.

Economicamente estamos com algumaslutas, não ultrapassando metade dasofertas que necessitamos. Mas sabemosque Deus tem todas as coisas em seu podere confiamos que todo este processo nosestá preparando para a cada dia cumprirmelhor com os seus propós i tos .Esta semana durante um pequeno almoço,o Senhor nos deu esta palavra:

Por isso nos alegramos e seguimos emfrente.

Muito obrigado a todos os que têmcolaborado financeiramente e em oração.

1. Necessitamos urgentemente demudar de casa com opção de compra, nãopodemos viver toda a vida em aluguer.2. Pela saúde da Patricia.3. Proteção física e espiritual

4. Pela formação inicial da Wycliffe5. Pelas nossas finanças.

6. Pelo ministério e envolvimento.

Orem por nós para que Cresçamos noconhecimento e na Graça do nosso Senhor.

ORAÇÕES

OREM

ORAÇÕES

Motivos de oração:

Este é o dia

que fez o Senhor e me alegrarei Nele.

http://www.uniendolasnaciones.blogspot.com/

miguel

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Paulo e Raquel AlvesLubango - Angola

Miguel MartinsCosta Rica

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Desde 2008, com o escândalo dobanco Lehmann Brothers, nos

Estados Unidos, o mundo tem vindo aexperimentar uma crise financeira dep r o p o r ç õ e s n u n c a v i s t a s e d econsequências ainda por apurar. Ospaíses da designada União Europeia e,nestes, não só os da zona do euro,juntamente com os E.U.A. e muitosoutros países da órbita do dólar,c o n f r o n t a m - s e c o m p r o b l e m a stecnicamente insanáveis. São grandesespecialistas, alguns laureados com oPrémio Nobel, que o afirmam.

O s d é f i c e s d o s e s t a d o s t ê multrapassado tudo quanto se podiaimaginar há alguns anos, denunciandoum consumismo voraz por parte dopoder político e das populações,incentivados por um acesso barato edemasiado fácil ao dinheiro, sem acorrespondente criação prévia deriqueza.

O endividamento tornou-se endémicoe os cidadãos e suas famílias que sódependem dos rendimentos do seutrabalho por conta de outrem passarama ser confrontados com um desempregobrutal, nos seus números e efeitostrágicos. Países como a Grécia, Espanhaou Portugal ou os “States” têm taxas dedesemprego com taxas de 10, 15, 20 ou25% de desemprego, alcançando nosjovens valores não menos alarmantes de40%! São números oficiais que, como sesabe, pecam por defeito. Dado

adquirido, em todo este panorama, epara agravar toda esta situação, emÁfrica, em especial na região da Etiópia edo Sudão, bem assim no Norte, com ospaíses árabes a viverem um caos semhorizontes resultante da sua ânsia deliberdade, e que bem longe está do quealguém chamou “A Primavera Árabe”…

Neste cenário quase dantesco, mesmoas economias emergentes (os 's –Brasil, Rússia, Índia e China), que têmvindo a ter crescimentos de dois dígitosnas suas economias, mas que dependemdos europeus e dos americanos paralhes comprarem o que produzem, vivemapreensivas quanto ao futuro. Maisainda quando multidões imensas detrabalhadores indianos e chinesessubnutridos trabalham, quase que de sola sol, em regime de autênticaescravatura, por salários que pouco maissão do que míseras esmolas…

Neste enquadramento, onde nosdevemos colocar, como pessoas e comofamílias e como cristãos evangélicos?

Remeter-nos-á o Senhor sempre paraa Sua Palavra… E, n'Ela, confrontar-nos-emos, sempre com passagens como Mar.10: 17-31. Fala-nos de um homemcontemporâneo de Jesus, importante nasociedade em Israel ( “príncipe”), o qualassumia ser um estrito cumpridor da Lei,supostamente, portanto, da vontade e daPalavra do Senhor. Dirigiu-se a Jesustratando-O por “ ”, eperguntou-Lhe o que deveria fazer para

“ ”. Percebe-se que asua intenção não era reconhecer noSalvador o “ ”, o“ ”, para obterhonestamente a resposta de queprecisava de facto. Pelo contrário,aceitando o facto da superior sabedoriade Jesus, desejava deste um rasgadoelogio para o esforço pessoal que faziapara ser um zeloso cumpridor da Lei.Não foi, porém, o que obteve. “

”, foi o que ouviu. Por isso, ficou”. E

acrescenta o evangelista Marcos nanarrativa: “

”!Na sequência deste episódio, Jesus

explicou aos Seus discípulos o que ia noíntimo daquele homem. Está implícitaem toda a narrat iva , que ele ,altivamente, “ ”para alcançar a vida eterna, ou seja, apaz eterna com Deus.

Sabemos hoje que Cristo”, Ef. 2:14, porque suportou sobre Si,

na cruz, o peso dos nossos pecados en'Ele devemos confiar.

Em lugar da confiança nas riquezas(mesmo intelectuais ou culturais ougenealógicas) o homem e a mulher

BRIC

bom mestre

herdar a vida eterna

Mestre dos mestres

Senhor dos Senhores

Falta-te

uma coisa

“pesaroso e retirou-se triste

porque possuía muitas

propriedades

confiava nas riquezas

“é a nossa

paz

O significado da resposta de Jesus éeste: ninguém deve confiar em si próprio,nos outros homens, no que faz, no que éou julga ser na sociedade dos humanos,no acúmulo de riquezas, para ser aceitopor Deus.

Um bom fundamentopara o futuro

VÍTOR MENDES

Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz,mais penetrante que espada de doisgumes (Hebreus 4:12a)

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devem render-se ao Senhor com umcoração humilhado, Àquele que “

” e tem todo o poder, e n'Eledepositar toda a sua fé, toda a suaconfiança.

Na narrativa, percebe-se que Pedroficou preocupado quando Jesus disse daimensa dificuldade dos que têm riquezaspara entrar no reino de Deus (e aqui osentido da palavra, como se viu, não émeramente “os que possuem muitaspropriedades e muito dinheiro”, mas osque depositam total confiança nos bensmateriais).

Assim, a conclusão do ensino doé que só a Deus é

salvar, o que aos homens éabsolutamente impossível… Em todo ocaso, àqueles que deixaram tudo o queconsideravam a sua riqueza paraseguirem e servirem a Jesus, arecompensa desde já lhes estág a r a n t i d a … T o d a v i a , “

”, e, “”.

Sendo assim, como cristãos, importanão esquecer tão importante e profundalição. Embora pareça que, muitos de nós,n o s t e m o s e s q u e c i d o d o q u eaprendemos. Por isso nos teremosdeixado levar na onda avassaladora deconsumismo e bem-estar (efémero,porém) que tem vindo a dominar, etantas vezes a escravizar, as sociedadesocidentais e o Japão desde o pós-guerra.As pessoas nos países que se reergueramdas cinzas da II Guerra Mundial,inclusive muitos de nós, cristãos, apósrefazerem legitimamente as suas vidasdo ponto de vista material, passaram aperseguir a acumulação de riquezas ebem-estar e, assim, a ter ou a prestarvassalagem a um novo deus, “ ”(as riquezas), de que Jesus falou em Mat.6: 24. Tal ocasionou um esfriamentoespiritual notório nas igrejas e nospaíses, até aqui considerados daabundância, com as consequênciasnegativas que se conhecem notestemunho e na evangelização.

O cristianismo que hoje se vive já deuorigem ao que alguém chamou de“igrejas do sofá e do ar-condicionado”,“da televisão e da Internet”, porque nadanos falta nas nossas casas…

Tudo, frequentemente, adquirido acrédito e com endividamentos hoje, emtempos de “ ”, bemdramáticos para tantas famílias. E, porincrível que pareça, nalguns países, atéem igrejas ditas evangélicas, as quaistambém apostavam na bolsa e nomercado financeiro especulativo, razãode ser de toda a crise financeira eeconómica em que vivemos!

Afinal, foi a ganância e a cobiça quevieram progressivamente, comoserpente, a enlear-se nos corações e nasvidas das pessoas.

A falta de solidariedade e amor aopróximo, que na desgraça ainda se vê,veio a ser substituída por um egoísmo eindiferença confrangedores.

O diabo é astuto e, por isso, se naperseguição violenta à Igreja não obtevesucesso, tratou de engodar os espíritoscom o desejo desmedido de ter tudoquanto à vida material respeita, equanto mais depressa melhor….

Ainda estamos a tempo de arrepiarcaminho, e de nos humilharmos debaixoda “ ” voltando aopadrão de modéstia de que o SenhorJesus nos deu o exemplo. “

” enriquecêssemos, II Cor.8:9… Ele mesmo deixou claro: “

.”, Mat. 6: 25-34.Há alertas e ensinos que a Palavra de

Deus insistentemente tem para o cristão.“

.”, I Tim. 6:10.“

.”, 6:17-19. Estas palavras que oEspírito Santo inspirou a Paulo têm umalcance bem maior do que os seusdestinatários directos, os ricos. É umnormativo contra a idolatria da avarezapara qualquer cristão no tocante aosbens materiais que detém.

Paulo, que serviu aos filipenses e atantas outras igrejas, sem procurardádivas, em Fil. 2: 10-20 se regozijou noSenhor com “ ”, isto é, aoferta que lhe fizeram os crentes deFilipos, mais do que uma vez. Apreciou o

seu amor cristão e por isso manifestoumuita gratidão. A grande lição não estásó na caridade daqueles crentes paracom o servo de Deus. Está nele mesmoquando diz:

”!A Fé em Cristo, na história da Igreja,

nunca dependeu nem dependerá decontingências ou circunstâncias.

O Deus de Paulo é o Deus de quem“ ” . Os tempos que se viveme os que se avizinham não são/serãofáceis especialmente para quem está oufica reduzido a nada, ou pouco mais queisso… Dos ricos, isto é, dos que detêmbens materiais, porém, Deus esperamais deles…

é

Amor

Mestre da Galiléia

possível

c o m

perseguições no século futuro, a

vida eterna

mammon

vacas magras

potente mão de Deus

Sendo rico por

amor de nós se fez pobre, para que pela

sua pobreza

Não

andeis cuidadosos quanto à vossa vida,

pelo que haveis de comer ou pelo que

haveis de beber; nem quanto ao vosso

corpo pelo que haveis de vestir. Não é a

vida mais que o mantimento, e o corpo

mais do que o vestido?”… “Olhai para as

aves do céu… … Olhai para os lírios do

campo…”. “Não andeis, pois, inquietos,

dizendo: que comeremos, ou que

b e b e r e m o s , o u c o m q u e n o s

vestiremos”? “Não vos inquieteis, pois,

pelo dia de amanhã, pois o dia de

amanhã cuidará de si mesmo. Basta a

cada dia o seu mal

O amor do dinheiro é a raiz de toda a

espécie de males; e nessa cobiça alguns

se desviaram da fé, e se traspassaram a si

mesmos com muitas dores

Manda aos ricos deste mundo que não

sejam altivos, nem ponham a esperança

na incerteza das riquezas, mas em Deus,

que abundantemente nos dá todas as

coisas para delas gozarmos; que façam

bem, enriqueçam em boas obras,

repartam de boa mente, e sejam

comunicáveis; que entesourem para si

mesmos um bom fundamento para o

futuro para que possam alcançar a vida

eterna

a lembrança

Sei estar abatido, e sei

também ter abundância, em toda a

maneira, e em todas as coisas estou

instruído, tanto a ter fartura, como a ter

fome; tanto a ter abundância, como a

padecer necessidade”. E remata: “Posso

todas as coisas n'Aquele que me

fortalece

está em Cristo

VALOR ACRESCENTADO

A palavra, de valor acrescentado,Lembra-nos imediatamente, o IVA,Qualquer um, vai ficar preocupado,E tentará, encontrar uma saída.

Mas há outros valores acrescentados,Dos quais, muitos foram atingidos,Pela Graça Divina, foram separados,Por terem sido, por Deus escolhidos.

Antes disso, éramos miseráveis,Gemendo, chorando por todo lado,Sua Graça, fez de nós saudáveis,Neste valor, que foi acrescentado.

Sucedeu, porque Deus fez tudo isto,Sem Ele, não tínhamos valor algum,Só na pessoa Do Senhor Jesus Cristo,Somente por Ele, e mais nenhum.

O valor acrescentadoque hoje temos,Marcou as mãos, e os pés de Jesus,Tudo o que somos, a Ele o devemos,Porque Ele deu, Sua vida na Cruz.

Comparados a nós, o mundo é pobre,Suas reservas, não seriam suficientes,Para comprar, esta causa tão Nobre,Que se encontra na posse dos crentes.

As finanças, nunca poderão tributar,Este tão alto preço que Jesus pagou,Um valor assim, ninguém vai tirar,Ao mestre do tempo, que nos Salvou.

Felizes, os que estão do Seu lado,Eles tem a vida eterna assegurada,Tiveram, um valor acrescentado,Quem não procura, não terá nada.

António Augusto de Almeida

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O Tribunal de Cristo

Em II Co 5:10-13 Paulo aborda oassunto do Tribunal de Cristo,contemplando, adicionalmente, algunsaspectos de comportamento do cristãoà luz da convicção da sua realidadefutura. Mesmo que o cristão se salve dacondenação eterna, pela justificaçãoplena que a fé em Cristo alcança (Rm5:1), ele será julgado por suas ações (I Co3:13-15). Veremos e lembraremos,momentaneamente, os nossos pecadose faltas, para logo reconhecê-losapagados e perdoados para semprepela eficácia do sangue de Cristo. ABíblia não dá fundamento para adoutr ina da exis tênc ia de umpurgatório, onde as almas dos cristãosdevem ser purificadas.

A Bíblia ensina que os cristãos terão,um dia, de prestar contas “perante otribunal de Cristo”, de todos os seus atospraticados por meio do corpo, sejambons ou maus. A expressão “tribunal”(gr=bema) significa “cátedra de juiz” eera bem conhecida dos coríntios (veja At18:12). Os cristãos serão julgados, numaresenha de suas obras, com o propósitod e s e l h e s d a r e m g a l a r d õ e s .Consideremos alguns destaquesespecíficos a respeito do assunto:

Todos os cristãos serão julgados; nãohaverá exceção (Rm 14:10, 12; I Co 3:12-15; veja, tambem, Ec 12:14).

Esse julgamento ocorrerá quandoCristo vier buscar a sua igreja (Jo 14:3; ITs 4:14-17).

O Juiz desse julgamento será Cristo (Jo5:22 - veja a expressão “todo o

julgamento”; II Tm 4:8 - veja a expressão“reto Juiz”).

A Bíblia ensina que o julgamento docristão é algo sério e solene, mormenteporque inclui para este a possibilidadede: i. - “dano” ou “perda” (I Co 3:15; II Jo 8);ii. - de ficar envergonhado diante d'Ele“na sua vinda” (I Jo 2:28); iii. - e de sequeimar o trabalho de toda a sua vida (ICo 3:13-15). Esse julgamento não é parasua salvação, ou condenação. É umjulgamento de obras.

Tudo será conhecido. A palavra“compareceremos” (gr=phaneroo)significa “tornar conhecido aberta oupublicamente”. Deus examinará erevelará, abertamente, na sua exatarealidade:

i. - nossos atos secretos (Mc 4:22; Rm2:16);

ii. - nosso caráter ( Rm 2:5-11);iii. - nossas palavras (Mt 12:36-37);iv. - nossas boas obras (Ef 6:8);v. - nossas atitudes (Mt 5:22)vi. - nossos motivos (I Co 4:5);vii. - nossa falta de amor (Cl 3:23-4:1)viii. - nosso trabalho e ministério (I Co

3:13)

O cristão terá que prestar contas dasua fidelidade ou infidelidade a Deus(Mt 25:21, 23; I Co 4:2-5) e das suaspráticas e ações, tendo em vista a graça,a oportunidade e o conhecimento querecebeu (Lc 12:48; Jo 5:24; Rm 8:1). Asmás ações do cristão, quando ele searrepende, são perdoadas no que dizrespeito ao castigo eterno (Rm 8:1), massão levadas em conta quanto à suarecompensa. “Aquele que faz injustiça

receberá em troco a injustiça feita; enisto não há acepção de pessoas” (Cl3:25. As boas ações e amor do cristãosão lembrados por Deus e por Elerecompensados (Hb 6:10) Veja Ef 6:8:“cada um, se fizer alguma cousa boa,receberá isso outra vez do Senhor”. Aexpressão “mal”, no v. 10, tem o sentidode “inútil”

Os resul tados especí f icos dojulgamento do crente serão vários: i. - aperda da alegria (I Jo 2:28); ii. - aaprovação divina (Mt 25:21); iii. - tarefase autoridade (Mt 25:14-30); iv. - posição(Mt 5:19; 19:30); v. - recompensa ((I Co3:12-14; Fp 3:14; II Tm 4:8); vi. - honra (Rm2:10; I Pd 1:7).

No presente, a perspectiva de umiminente julgamento do cristão deve: i.- aperfeiçoar nele o temor do Senhor(5:11; Fp 2:12; I Pd 1:17); ii. - levá-lo a sersóbrio, a vigiar e a orar (I Pd 4:5-7); iii. - aviver em santa conduta e piedade (II Pd3:11); iv. - a demonstrar misericórdia ebondade a todos (Mt 5:7; II Tm 1:16-18).

A expressão “temor”no v. 11, tem osentido de “assombro”. É o assombrodiante do Senhor, em vista do fato deque ele (Cristo) nos vai julgar. Isso nosmotiva a:

1. - atuação persuasiva dos homenspara leva-los à salvação em Cristo(“persuadimos aos homens”);

2. - a sermos transparentes peranteDeus, quanto à nossa atitude, pois“somos cabalmente conhecidos porDeus”;

3. - a sermos bem reconhecidos pelosoutros (“espero que também a vossaconsciência nos reconheça”)

a) - Todos os crentes comparecerãoperante o TRIBUNAL DE CRISTO - v. 10

1.– Abrangência

2. - Ocasião

3. - O Juiz

4. - Suas características

5. - Sua transparência

6. - O propósito

7. - Os resultados

b) - O Tribunal de Cristo motiva“fidelidade” no exercício do ministério -v. 11

JAYRO GONÇALVES

A “fidelidade” deve motivar nossoexercício ministerial, pois isso é que valeperante o Tribunal de Cristo.

Paulo deixa claro que espera que oscorintios reconheçam a “sinceridade” doseu ministério. Isso é que deveriarecomendar o seu trabalho perante eles(veja I Co 10:18). Alguns tinhaminsinuado nos cristãos em Corinto odesprezo por Paulo e seus companheiros.Paulo não está fazendo algum auto-elogio ou auto-recomendação peranteeles, mas fá-los sentir que a “sinceridade”do seu ministério, por amor deles, tinha-se tornado evidente perante eles, pois oconheciam bem. Escreve tais coisas paraque pudessem ter a resposta certa para asinsinuações maldosas dos falsosapóstolos e dos falsos profetas, que ocensuravam e se gloriavam nas exibiçõesexteriores, tais como na circuncisão, noconhecimento ou erudição, somente naaparência, mas que nada sabiam quantoà c o n v i c ç ã o d o s e u c o r a ç ã o ,arrependimento e fé (Rm 10:9, 10; Lc16:15; Gl 6:12-14). Bastava um exame davida íntima de Paulo para terem aresposta de que precisavam paratransmitir àqueles cuja ufania se limitavaa exterioridades. Temos ai uma boa liçãopara que não nos gloriemos na aparência,mas na “sinceridade” de nossa atitudeministerial, pois é isso que vai valerperante o Trbunal de Cristo.

Paulo diz aos corintos que, pareça elelouco ou não, é ministro de Deus, não oafetando a opinião de que dele fizessemos seus detratores. Visa a responder aduas críticas que lhe estavam fazendoalguns: 1. - que era um fanático: 2. - queera demasiadamente moderado, sóbrio,um morto em vida.

O zelo e o entusiasmo de Paulo,concernentes a Cristo e ao Evangelho dagraça de Deus, conduziram muitos dosseus adversários a chamarem-no“fanático”, ou mesmo um “louco” ( At26:24).

Paulo diz-lhes que esse zelo e diligênciaeram para a glória de Deus e para o bemda igreja. Quer sejamos loucos, comoalguns possam dizer, pregando comgrande veemência e energia, ou humildese calmos, seja isso para promover a glóriade Deus e o bem dos cristãos (I Co 10:13;Cl 3:17).

Abençoada a igreja que tenha “loucos”como Paulo!

c) - O Tribunal de Cristo motiva“sinceridade” no exercício do ministério -v. 12

d) - Melhor louco fiel do que sadio infiel- v. 13

João 4.34-53O régulo andou cerca de 40 km para se

encontrar com Jesus a quem rogou quedescesse para curar seu filho que estava ámorte.

Jesus disse-lhe: Se não virdes milagres esinais não me crereis…mas o homeminsistiu. SENHOR Vem antes que meu filhomorra.

Disse-lhe JESUS: Vai o teu filho vive. E ohomem creu na Palavra de Jesus e foi-se.Entao o regulo confirmou que seu filhofora curado na hora em que Jesus falou. Ecreu Ele e toda a sua casa.

O maior desejo do regulo era sertestemunha do milagre para “crer” poisinsistiu com Jesus. No entanto teve de secontentar com a ORDEM (Palavra) doM e s t r e e o “ m i l a g r e ” é q u e e l einstantemente creu na Palavra de Jesus.

Lemos em João 2.23-24 que Jesus estavaem Jerusalém, pela festa da Páscoa, e quemuitos vendo os milagres que Jesus faziamcriam nele, mas Jesus não confiava nelesporque a todos conhecia.

Ate mesmo Nicodemos deve ter ido tercom Jesus por causa dos seus milagres, poisouvia falar disso.

Nós temos que aprender com as palavrasde Jesus ao regulo que creu antes de ver, eesta é a ordem de Jesus: Se creres verás agloria de Deus.

Simão Pedro disse a Jesus em Luc.5.5“Sobre a tua palavra lançarei a rede” evemos qual foi o resultado. Uma pescamaravilhosa por ter confiado na Palavra doMestre.

Jesus é o LOGOS (Palavra) e o importanteé confiar na sua palavra, no Novotestamento, nos evangelhos, temos a provadisso.

O Centurião de Cafarnaum (Mat.8) rogoupelo seu criado e pela sua cura, mastambém disse a Jesus que não precisava deir a sua casa mas bastava eu dissesse uma

palavra e logo ele seria curado. Eleacreditava na Palavra de Jesus e no seupoder..

O maior pecado da humanidade é aincredulidade.

Quando os judeus disseram a Jesus emJoão 6.28- Que faremos para executar asobras de Deus, Jesus disse-lhes: A Obra deDeus é esta – Que creiais naquele que Elevos enviou.

Em João 4.39 lemos. E muitos samaritanoscreram nEle pela palavra da mulher quetestificou: Disse-me tudo quanto tinha feito.Depois lemos que muitos mais creram edisseram que já não era pelas palavras damulher, mas nós mesmos o temos ouvido esabemos que este é verdadeiramente oCristo, o Salvador do mundo.

Notamos aqui que creram em Jesus, nãopor qualquer milagre que tenham visto maspela palavra que tinham ouvido.

Eu recebi Jesus através da sua Palavra ecomo está escrito em João 5.24: Na verdadena verdade vos digo que quem ouve aminha Palavra e crê naquele que me envioutem a vida eterna…

Espero que muitos tenham a mesmaexperiência crendo na Palavra de Jesus.

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Vai, o teu filho vive

JOSÉ AUGUSTO PONTES

Ser CristãoFoi em Antioquia que pela primeira vezOs discípulos de Jesus,foram chamados cristãosMais de mil anos decorridosOutros nomes têm sido escolhidosMas este é o elo que une os irmãos

Ser cristão é ser um discípulo de JesusNão é de modo nenhum ter uma religiãoNão é ir à igreja dia após diaNem que nisso se tenha alegriaNem apenas dizer: eu sou cristão

Ser cristão é seguir ao Senhor JesusE nunca o nosso Eu satisfazerNão é ir onde nos apetecePois o mundo tanto nos ofereceOnde o nosso Eu sente prazer

Ser cristão é aceitar o sacrifício da cruzOnde Cristo Seu sangue derramouÉ sentir no nosso dia-a-diaA transformação da nossa vidaQue o Espírito Santo modificou

Ser cristão é deixar que a nossa vidaPelo Espírito seja controladaEle nos ajuda a vencerPara que o nosso Ego possa morrerE Sua Palavra seja observada

Ser cristão é ser filho de DeusSer Cristão é a Jesus obedecerSer Cristão é saber amarE só para Jesus viver

Alicínia Salgueiro

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Igreja Evangélica Águas Santas(Monte do Arco)

Resplandecer a Luz de Cristo

Uma bíblia de 1500 anos

Academia da Cegonha

Igreja na Rua dos LusíadasLisboa

Vimos por esta forma louvar e agradecer

a Deus pela oportunidade e a visão demudarmos de instalações para um localmaior, melhor e principalmente maisvisível localmente.

Pretendemos em Junho de 2012mudarmo-nos para a Rua do Mosteiro2100, Águas Santas, Maia. Para isso,estamos a realizar obras de adaptação doedifício para ser transformado num localapropriado a uma Casa de Oração.Desafiamos os leitores a orarem por nós, aajudarem-nos nas obras, a contribuírem eajudarem-nos financeiramente e avisitarem-nos online:

www.facebook/aieas ouwww.igrejaaguassantas.net

“Vós sois a luz do mundo; não se podeesconder uma cidade edificada sobre ummonte; Nem se acende a candeia e secoloca debaixo do alqueire, mas novelador, e dá luz a todos que estão na casa.Assim resplandeça a vossa luz diante doshomens, para que vejam as vossas boasobras e glorifiquem a vosso Pai, que estános céus.” Mateus 5: 14-16

O desafio, ainda actual, à Igreja é irpregar e anunciar o evangelho, fazerdiscípulos, enfim, sermos luz!

Não podemos esconder, mas simresplandecer a luz de Cristo aos homens,devemos para isso “subir ao monte”, alocais visíveis onde os homens e mulheresnos vejam.

Não podemos estar escondidos e àespera que eles entrem pela porta denossas igrejas locais, antes devemosobedecer às instruções que nos foramdeixadas: “IDE”, “Lançai as Redes”, entreoutras.

Perante o avanço tecnológico e oshábitos da sociedade, a utilização daInternet é gigantesca e em fortecrescimento. Num clima de crise, asoportunidades de crescimento da Igrejaaumentam, assim foi nos primórdios daIgreja com a perseguição. Actualmente abusca por uma igreja e apóio espiritual

nos principais motores de buscanacionais tem aumentado:

A Internet é actualmente o localatrativo e visível por mais de 75% dapopulação portuguesa, tornando-se vitalque cada igreja local possua uma páginade Internet, sendo um excelente veículopara a divulgação do evangelho, da Igrejae suas actividades e contactos, mas nãochega. Actualmente existem milhares demilhares de páginas de Internet,tornando-se os locais cimeiros muitoimportantes para obtenção de visitas,contactos e crescimento.

Pretendo desta forma disponibilizar-mepessoalmente, para ajudar a cada igrejalocal a resplandecer a luz de Cristo, deuma forma interactiva e online,contactem-me:

Pedro Costa - Tlm. 961 510 776

Foi descoberta na Turquia, após a prisãode uma quadrilha que comercializavaantiguidades de forma ilegal. O livro, feitoem couro tratado e escrito em umdialecto do aramaico, língua falada porJesus, tem as páginas negras, por causa daacção do tempo.

Segundo o site Notícias Cristãs, peritosgarantiram que o artefacto é original. Adescoberta do livro se deu em 2000, edesde então, vinha sendo mantido emsegredo, guardado em um cofre-forte nacidade de Ancara.

Estima-se que o valor do livro chegue a20 milhões de euros , dada suaimportância histórica. Após a divulgaçãoda descoberta, o livro foi consideradopatrimónio cultural e será exposto noMuseu Etnográfico de Ancara.

http://www.youtube.com/watch?v=VFjxUpVS6So&feature=player_embedded

Vou começarum ministérion o v o p a r afuturos papás, epais de bebés,c h a m a - s eAcademia daCegonha.

A Academiad a C e g o n h afunciona comorecurso parab a s e d e u mm i n i s t é r i o d e d i s c i p u l a d o e d eaconselhamento familiar, onde sãotransmitidos conteúdos espirituais depreparação para a nova etapa de vida docasal e da família; estratégias de comoeducar, formar e instruir as crianças nocaminho do Senhor desde cedo, levandoos futuros papás a serem evangelizados /fortalecidos em Cristo. O ministério écentrado na família, aproveitar esta fasede vida do casal para trabalhar naprevenção de eventuais problemasfuturos. Levar os Casais não Cristãos aCristo, consagrar as crianças ao Senhorainda no ventre materno e preparar apróxima geração para serem Cristãos maiscomprometidos com o nosso Deus. Sinta-se livre para encaminhar casais grávidosaté aos nossos cursos, também podemosrealizar cursos em parceria com a suaigreja.

Deus vos abençoe e orem por nósLídia Farinha.

No passado dia 19 Fevereiro 2012 tevelugar um culto de consagração dos jovensirmãos João Pedro Pinto e João CarlosPaulo como diáconos da Igreja local .

Na foto: Parte da igreja, os diáconos e osanciãos Victor Encarnação e António Pereira.

refrigerio.netconsulte esta edição

e as edições anterioresdo Refrigério na Internet

O relacionamento entre um homem euma mulher, no que diz respeito a vínculosd e a f e c t i v i d a d e , t e m m u d a d odrasticamente durante a história dahumanidade.

As mudanças mais radicais quanto aotempo pre-matrimonial assim como aacção do próprio casamento começaramhá pouco mais de 100 anos.

i) Não havia pedido de namoro.ii) Havia apenas pedido de casamento.iii) Todo o procedimento antes do

casamento tinha como finalidade certa oestabelecimento do matrimónio. Vemosisto, por exemplo, no relato de Génesis 24.

iv) O tempo entre o contacto e arealização do casamento podia demorarpoucos dias ou, no máximo, um ano.Encontramos algumas vezes a expressão"tomou para si uma mulher" Génesis 4.19 eGénesis 24.67.

v) O período de espera de um ano visavaprovar que a "desposada" não estavagrávida.

vi) O pretendente precisava ter maturi-dade e condições financeiras para formarum lar.

vii) Uma das provas era o dote que eradado por ocasião do compromisso decasamento firmado, Génesis 24,53.

Tratando-se de uma família temente aDeus , a direcção do Senhor erafundamental paro firmar o compromissode casamento. Génesis 24,7; Génesis 24,12;Génesis 24,50.

N a n o s s a é p o c a o n a m o r o ,frequentemente, acontece sem qualquercompromisso de casamento, sem umtempo de oração e consequentemente sema direcção de Deus.

E não somente isto surgiu o brincar com aafectividade como sendo uma «mercadoriadescartável». Grande parte do meu tempoé usado para aconselhamento conjugal e

verifico que grande parte dos problemasconjugais começam ou tem origem nosrelacionamentos antes do casamento.

Quem é cristão só se deve envolver numrelacionamento com outro cristão vistoque o objectivo concreto deve ser ocasamento. 2Cor. 6.14-16.

Muitas pessoas enganam-se pensandoque o outro se vai converter e isso é muitograve pois pode determinar o sofrimentopara uma vida inteira, originando por vezesum divórcio não autorizado por Deus.

Precisa de haver uma submissão a Deus ea sua direcção deve ter-se em conta. Veja-se Prov. 19.14 e Mateus 19.6, como tambémTiago 1.17. O verdadeiro amor sabe esperare precisa de estar em constante (os dois)oração a Deus.

A oração é muito importante para levar avirgindade dos dois (homem e mulher) atéao matrimónio, cumprindo com a vontadede Deus em realizar a união sem manchaou macula (Hebreus 13.4- Honrado sejaentre todos o matrimónio e o leito semmácula; pois aos devassos e adúlteros,Deus os julgará.)

Quem deseja casar-se com uma pessoaabençoada por Deus deve evitar envolver-se com outras. Verifique se a pessoa emquestão vai á igreja, se tem comunhão comos crentes, se tem bom desempenhoescolar ou profissional, se não tem duvidasquanto á fé.

Não se case com uma pessoa preguiçosa.Provérbios 15,19 e 20,4. Quem não édedicado no trabalho vai trazer problemaspara dentro do casamento.

N ã o s e c a s e c o m u m a m u l h e rencrenqueira (rixosa-iracunda – criadorade ódios e contendas) - Provérbios 21.19;

O amor ao Senhor deve estar acima dossentimentos que temos com outras coisas.Mateus 10,37; Mateus 22,37-39. Umapessoa que está disposta a abrir mão doscultos para namorar certamente não amaao Senhor sobre todas as coisas.

Evite relacionamentos precipitadosquando a perspectiva de um casamento éde longo prazo.

Dentro do modelo bíblico o tempo entreo pedido de casamento e sua realizaçãotem a única finalidade de fazer ospreparativos para casar. Quando esseperíodo é muito longo, vai ser muito difícilnão incorrer no pecado da defraudação,isto é, despertar desejos que ainda não po-dem ser satisfeitos, l Tessalonicenses 4,6-8

Uma senhora cristã muito dedicada, disserecentemente, "Se eu soubesse naquelaépoca o que sei hoje, não teria beijadocomo beijei"

Tudo isso é muito radical? Certamentemuitos jovens acharão que sim.

Uma jovem perguntou recentementeporque eu tratava a questão dosrelacionamentos com tanta dureza.Respondi que eu não gostaria de a ver,dentro de alguns anos, no consultóriochorando e tentando redimir-se de erroscometidos no passado.

Aquilo que é desfrutado precipitada-mente durante o namoro normalmentefará falta no futuro.

Quando a aproximação entre os doisacontece dentro dos padrões bíblicos,certamente se poderá dizer:

Princípios na historia do povo hebreu.

Como acontece nos dias de hoje

Alguns princípios bíblicos que devem ter-se em conta num namoro:

1…

2…

3…

4….

5….

6….

Jugo igual

Oração

Envolvimento

Serviço

Carácter da escolha

Prioridades

7...

As muitas águas não podem apagar esteamor, nem os rios afogá-lo …

Maturidade e discernimento

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NamoroPETER UNRUH (Adaptado)