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Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 5, N˚ 27 - janeiro / março de 2015

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Caro leitor, esta edição lhe convida a conhecer detalhadamente o desempenho financeiro do Banco da Amazônia em 2014. É o principal agente do Governo Federal na Região e apoiador de iniciativas de negócios em vários segmentos da sociedade. É o braço financeiro da União para fortalecer a economia, a cultura, a política e o esporte regionais, gerando emprego e renda.

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Page 1: Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 5, N˚ 27 - janeiro / março de 2015

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Boletim informativo do Banco da AmazôniaAno 5, N˚ 27 - janeiro / março de 2015

Page 2: Boletim informativo do Banco da Amazônia Ano 5, N˚ 27 - janeiro / março de 2015

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

EditorialResultados de 2014 e perspectivas para 2015

EntrevistaOduval Lobato Neto

FomentoAplicação de crédito de mais de R$ 6 bilhões

EstímuloPrograma Amazônia Florescer

EntrevistaMarco Aurelio de Queiroz Campos

PatrocínioInvestimentos crescem em 2015

FNOApresentando as mudanças para este ano

ResultadosSaldo positivo em diversos segmentos, superando as expectativas

EditalContemplando as pesquisas científicas

Supera MaisAgências que foram destaque dentro do programa

AgriculturaO alcance da segurança alimentar no planeta

MicroempreendedorGerando trabalho e renda

NovidadeAmazôniaNet em parceria com CASF Cor-retora e Icatu Seguros

Nossa Voz

02

3

67

4

10

89

5

1213

141618

19

Diretoria Executiva:

Valmir Pedro RossiPresidente

Antônio Carlos de Lima BorgesDiretor de Infraestrutura do Negócio

Luiz Otávio Monteiro Maciel JúniorDiretor de Gestão de Recursos

José Marques de LimaDiretor de Controle e Risco

Wilson EvaristoDiretor Comercial e de Distribuição

Marco Aurelio QueirozDiretor de Análise e Reestruturação

Notícias em Movimento é uma publicação do Banco da Amazônia:

Luiz LourençoGerente Executivo de Imagem e Comunicação

Alex Santos - Coordenador

Alcilene Costa - Jornalista - SRMT/PA 1588Coordenadoria de Endomarketing

Phocus PropagandaCoordenação do Projeto

Jane CovreCoordenação de Produção

Antônio Marcos CostaProjeto gráfico

Emerson CoeEditor de arte / ilustração

Marivaldo e Arquivo do BancoFotos

Flavia Bezerra Lima - Jornalista – SRMT/PA 2467

Julia Quemel - Jornalista – SRMT/PA 0000

Dúvidas ou sugestões: (91) 4008-2869 / 3259ou envie e-mails para [email protected]

Versão on-line: www.bancoamazonia.com.br/index.php/revista-noticias-em-movimento

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Valmir Pedro RossiPresidente do Banco da Amazônia

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO03

Resultados de 2014 e perspectivas para 2015

Editorial

Caro leitor, esta edição lhe convida a conhecer de-talhadamente o desempenho financeiro do Banco da Amazônia em 2014. É o principal agente do Go-verno Federal na Região e apoiador de iniciativas de negócios em vários segmentos da sociedade. É o braço financeiro da União para fortalecer a eco-nomia, a cultura, a política e o esporte regionais, gerando emprego e renda. Em função disso, em 2014, os colaboradores da Instituição trabalharam com esforço para superar metas e resultados. No exercício do ano passado, o Banco apresentou um Resultado Operacional de R$ 290,8 milhões, representando um crescimento de 73,4% em relação ao ano de 2013. Grande parte disso se deve a ações estratégicas instituídas no Programa Supera Mais. Nas páginas a seguir, as Agências demonstram as principais ações que con-tribuíram para o alcance dos primeiros lugares no referido Programa. Nesta revista, o leitor poderá ter uma visão geral do resultado financeiro de 2014, como o lucro lí-quido que atingiu R$ 186,3 milhões; o Patrimônio Líquido, que chegou a R$ 2,69 bilhões, e o saldo de R$ 20,03 bilhões na carteira de crédito (fomento e comercial, incluído o FNO).

Também mostraremos que o volume total de cré-

dito de fomento (longo prazo) aplicado pela Insti-tuição no ano de 2014 atingiu a casa dos R$ 6,08 bilhões, sendo que R$ 5,37 bilhões foram com re-cursos provenientes do FNO. Esse volume represen-ta um crescimento da ordem de 13,6% em relação ao exercício anterior, representando cerca de R$ 737, 9 milhões a mais do que foi aplicado em 2013. Na edição há matérias específicas com clientes que foram financiados pelo Banco.

O volume de crédito aplicado pelo Banco coo-pera com inúmeros benefícios socioeconômicos para a região. Eleva o produto, a renda, os sa-lários, a arrecadação de tributos e a geração de empregos na Amazônia. Somente com as aplica-ções realizadas no ano passado foram mantidas ou geradas mais de 900 mil ocupações. Injeta-mos R$ 5,1 bilhões em salários e movimenta-mos efetivamente a arrecadação de tributos que geram benefícios à economia amazônida. Na se-ção “Entrevista”, o Gerente Executivo de Gestão de Programas Governamentais, Oduval Lobato, explicará melhor como o Banco da Amazônia contribui para corrigir desequilíbrios regionais,

garantindo às regiões mais pobres recursos para o crescimento e melhoria das condições sociais.

Entre as várias vertentes de contribuição do Banco a novidade está na publicação, no final de fevereiro, do Edital visando incentivar e estimular a expansão da pesquisa científica e tecnológica na Amazônia, além de colaborar com a redução da escassez de informações tecnológicas na região. Para esta finali-dade, neste ano, serão disponibilizados R$ 1 milhão.

Conheça também as expectativas, metas e objeti-vos do Marco Aurelio de Queiroz Campos, profissio-nal que, a partir de março, veio integrar a Diretoria Executiva do Banco como titular da Diretoria de Análise e Reestruturação – DIARE.

Para este ano, nossa meta é aplicar mais de R$ 8,4 bilhões. Para alcançar nosso objetivo, conhecer e se aprofundar nas informações disponibilizadas pelos diversos canais de comunicação é um dos fatores imprescindíveis para o sucesso.

Tenha uma excelente leitura!

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Entrevista

Oduval Lobato NetoOduval Lobato Neto, Gerente Executivo de Gestão de Programas Governamentais do Banco da Amazônia, acompanha os 25 anos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) desde o nascedouro até hoje. Tem muita história para contar, e o faz neste momento com muita emoção, orgulho e honra. Talvez seja um dos poucos que carregam essa memória e, por isso, foi convidado pelo Ministério da Integração Nacional para proferir palestra sobre o histórico dos Fundos Constitucionais no evento comemorativo de seus 25 anos, realizado em novembro do ano passado.

1. Gestor do Fundo Constitucional de Financia-mento do Norte (FNO) há 25 anos, o Banco da Amazônia busca corrigir desequilíbrios regionais, garantindo às regiões mais pobres recursos para o crescimento e melhoria das condições sociais. De que forma a Instituição vem trabalhando para cumprir os objetivos propostos pelo Fundo?

- Como todos sabem, os Fundos Constitucionais nasceram com a Constituição Federal de 1988 e foram regulamentados pela Lei 7.829, de 29 de setembro de 1989. Ao longo dessas duas dé-cadas e meia, o Banco da Amazônia trabalhou muito em prol da região amazônica. Inicialmen-te, os Planos Anuais do Fundo eram elaborados observando as diretrizes da Lei 7.827 e o Plano de Desenvolvimento da Amazônia (PDA), como também as prioridades definidas pelos Estados e, neste particular, o Banco foi pioneiro em realizar reuniões nos Estados para obter os subsídios ne-cessários para a formulação do Plano Anual. Esse trabalho começou no início dos 1990. Também naquele momento iniciaram os movimentos so-ciais na Amazônia, pressionando por crédito em condições diferenciadas para os beneficiários da agricultura familiar, surgindo o FNO-Urgente. Era o embrião do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Pois bem, quando se compara 1989 a 2014 notamos que os avanços são muitos, e isso é visivelmente em cada um dos sete Estados da região Norte. Hoje trabalhamos o Plano Anual de Aplicação dos Recursos do FNO alinhado à Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR, ao Plano Amazônia Sustentável, ao Plano Regional de Desenvolvimento da Ama-zônia, à Política Nacional de Arranjos Produtivos Locais, ao Plano Nacional de Turismo, ao Progra-ma de Aceleração do Crescimento, ao Plano Brasil Maior, ao Plano Safra da Agricultura Familiar, entre outros no âmbito federal, além das prioridades de-finidas pelos Estados.

2. Quais são os principais benefícios socio-econômicos gerados na região a partir da aplicação dos recursos do FNO?

Os benefícios são incalculáveis na abrangência de todas as dimensões do desenvolvimento sustentável. Na dimensão econômica, observamos a sua contribui-

ção no aumento do valor bruto da produção regional, no PIB, na movimentação das economias locais e na maior oferta dos mais variados produtos. Na dimen-são social, o atendimento ao público beneficiário de menor porte, com destaque para o agricultor familiar, a geração de oportunidades de emprego e de criação de postos de trabalho, elevação da massa salarial e aumento da arrecadação de impostos, que se tradu-zem em benefícios sociais. Na dimensão ambiental temos a recomposição das áreas de reserva legal das propriedades rurais ou unidades agropecuárias, a recuperação de áreas degradadas e a conservação da biodiversidade. Além disso, temos os chamados ganhos intuitivos ou de “transbordamentos”, como dizem os economistas, decorrente dos recursos inves-tidos na produção de grãos, de frutas e pescado, na pecuária em seus diversos portes, ou seja, na produ-ção de alimentos; como também nos empreendimen-tos estruturantes de infraestrutura.

3. Nota-se também que há um crescimento muito grande em aplicação de ano para ano. A que se deve esse aumento?

- Entendo que esse desempenho se deve a uma conjunção de fatores, no contexto internacional, no Brasil, na região e na gestão do nosso Banco da Amazônia. No País, a ampliação dos investi-mentos em infraestrutura, o sistema financeiro doméstico sólido e o mercado de trabalho robus-to compuseram o quadro de sua solidez econômi-ca nestes últimos anos. Na Amazônia destaca-se a dinâmica econômica alavancada pelas obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. Esses fatores, combinados ao elevado nível de reservas internacionais, a entrada de investimentos estrangeiros diretos, juntamente com a conjuntura interna do Banco da Amazônia, que contou com um forte comprometimento de todos os colaboradores para a aplicação de re-cursos na região.

4. Na sua avaliação, quais Estados se de-senvolveram mais desde a operacionali-zação do FNO? Quais setores da economia se destacaram?

- Considerando as políticas implementadas, as regras estabelecidas, as particularidades eco-

nômicas, sociais, ambientais e políticas de cada Unidade Federada, a minha percepção é que cresceram bastante dois Estados, superando suas dificuldades. São eles: Rondônia e Tocantins. O Estado do Pará tem o seu diferencial. Para cada um dos quatro pontos cardeais tem frente de de-senvolvimento. Esses três Estados se destacam na produção animal, principalmente a pecuária lei-teira e de corte, com novas tecnologias e ganhos de competitividade. O Acre evoluiu bastante ao longo dos últimos 20 anos. Hoje, esse Estado é re-ferência em manejo florestal de base comunitária, vem trabalhando muito os produtos da floresta e os polos agropecuários. A aplicação de recursos no Estado vem crescendo significativamente, por força de políticas setoriais implementadas.

5. Este ano, o FNO apresentou novidades e mudanças, como a criação de uma linha de financiamento exclusiva para Agricultura de Baixo Carbono e ampliação de outras linhas de financiamento. Como essas mudanças beneficiarão a população?

-Essas mudanças são parte de um processo de aperfeiçoamento contínuo e visam proporcionar melhorias para os beneficiários do Fundo e ga-nhos ambientais para a sociedade como um todo, sempre em alinhamento com as políticas, planos e programas do Governo Federal. O programa FNO--ABC, por exemplo, tem por objetivo incentivar o uso de técnicas sustentáveis, mediante o financia-mento de projetos agropecuários e florestais que contribuam para a redução da emissão de gases de efeito estufa na Região Norte, visando consolidar uma economia de baixo consumo de carbono.

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

04

Oduval Lobato Neto, Gerente Executivo de Gestão de Programas Governamentais

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Fomento

Em 2014, aplicação de crédito ultrapassa R$ 7 bilhões

05

O Banco da Amazônia é o principal agente de fomento da Amazônia, responsável

por mais de 58% do crédito aplicado na região, segundo informações divulgadas

pelo Banco Central do Brasil. É também responsável por uma parcela significativa

de ações voltadas à geração de emprego e renda.

Em 2014, o volume total de crédito aplicado pelo Banco atingiu os R$ 7,04 bilhões, sendo R$ 6,08 somente com recursos de fomento. O desempenho deste último ano evidencia, cada vez mais, a im-portância do Banco para o desenvolvimento sus-tentável regional.

FOMENTO CONTRATADO

(BILHÕES)

ATIVOSTOTAIS (BILHÕES)

FNOCONTRATADO

(BILHÕES)

R$ 6,082014

R$ 5,32013

R$ 4,52012

R$ 2,52011

Somente com recursos provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), principal fonte de recursos governamentais voltados ao desenvolvimento da região, o Banco da Amazônia aplicou em 2014 R$ 5,37 bilhões, ultrapassando em R$ 644,8 mi-lhões o volume aplicado em 2013, que foi de R$ 4,8 bilhões.

R$ 5,42014

R$ 4,72013

R$ 4,32012

R$ 1,82011

Em 2014, o volume de crédito liberado com recursos do FNO superou a marca dos R$ 4,5 bilhões, o que representa um crescimento de 21,14%. Para o Presidente do Banco, Valmir Pedro Rossi, “esse volume liberado mostra que o Banco evoluiu em seus proces-sos de crédito e, com isso, injetou mais recursos na economia regional, impulsionando novos negócios”.

Os ativos totais do Banco da Amazônia, somados ao FNO, chegaram ao montante de R$ 31,287 bilhões, representando uma evolução de 11,1%. R$ 31,2

2014

R$ 28,12013

R$ 25,52012

R$ 23,12011

“Com esses números, o Banco da Amazônia se consolida, cada vez mais, como a principal instituição financeira da Região Norte e o braço forte do Governo Federal na consecução das políticas públicas, especialmente no que se refere à aplicação dos recursos do FNO em todos os Estados da região”, afirma o Presidente.

NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Estímulo

Empreendedores populares recebem incentivo do Programa Amazônia Florescer

que ele não está enxergando. E uma das grandes ferramentas para esse despertar é o estímulo ao empreendedorismo. Assim o Banco contribui para o crescimento econômico e a inclusão financeira desses milhares de microempreendedores.

“O crédito, por si só, não resolve a situação de de-senvolvimento do empreendedor. No entanto, pode abrir portas e criar excelentes oportunidades. O ob-jetivo do Programa Amazônia Florescer é elevar a vida de seus clientes a outro patamar, sair do nível de sobrevivência e entrar no ciclo de desenvolvi-mento”, explica.

Por meio do programa é possível conceder financia-mento de crédito para o desenvolvimento de ativida-des de produção agropecuária, artesanato, comércio e serviço, além de capital de giro para compra de in-sumos, matéria prima e mercadorias. O acesso é por meio da formação de grupos solidários, formados a partir da reunião voluntária de três a oito empre-endedores, que se conhecem, confiam e cooperam entre si. Nesse processo, todos os membros do gru-po se responsabilizam conjuntamente pelo crédito.

A comerciante Onélia Martins, cliente do Banco há

oito anos, fez parte do primeiro grupo do Programa Amazônia Florescer. Durante 15 anos ela trabalhou com mercearia e venda de farinha, em um ponto na feira da Cabanagem. Em 2007, conheceu um assessor de microfinanças do programa e decidiu participar. Formou um grupo com seis colegas, con-seguiu o microcrédito e, hoje, tornou-se empreen-dedora individual. Possui um mercadinho próprio.

“Consegui comprar um carro e dar uma vida boa para meus filhos. Tudo o que eu tenho hoje é graças ao programa. Além de nos dar o crédito, o ‘Amazônia Florescer’ nos capacitou. Eu e meu grupo aprende-mos bastante, e o conhecimento adquirido fez com que nós multiplicássemos nossos lucros”, afirmou.

Na operacionalização do programa, o Banco da Amazônia conta com a parceria da Associação de Apoio à Economia Popular da Amazônia (Amazon-cred), uma organização da sociedade civil especia-lizada em microcrédito, que dispõe de profissionais treinados para atender adequadamente os clientes no próprio local onde desenvolvem suas atividades produtivas. O processo consiste em fazer o levan-tamento socioeconômico dos clientes e orientar sobre o planejamento do negócio.

06

Onélia Martins, cliente do Banco da Amazônia

Ano Atendimentos Aplicações em R$

2007 32 12.694,97

Tabela referente à evolução do Programa Amazônia Florescer

2008 2.538 1.674.349,19

2009 6.336 5.195.382,43

2010 6.762 5.859.553,06

2011 10.654 12.025.469,60

2012 22.422 31.932.754,62

2013 39.047 63.952.838,10

2014 39.403 68.666.502,71

TOTAL 127.194 189.319.544,68

O Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Banco da Amazônia, o Amazônia Florescer, dá suporte para milhares de empreendedores popula-res e agricultores familiares mudarem de vida, para melhor. Em 2014, o programa atendeu as necessi-dades de crédito de 39.403 empreendedores popu-lares e 5.556 agricultores familiares, aplicando um montante de recursos da ordem de R$ 68,6 milhões na vertente urbana e R$ 33 milhões na rural. Este ano, a meta é aplicar mais de R$ 100 milhões nas duas vertentes.

Para o Coordenador de Microfinanças, Mário Jorge Rocha, o empreendedor tem um relevante papel para o crescimento econômico e pelo desenvol-vimento social do país. Por meio de suas ideias inovadoras e capacidade empreendedora, muitos empregos são gerados, aumentando a renda e a qualidade de vida da população. Entretanto, muitas dessas pessoas não possuem capital para investir em suas atividades.

O Programa Amazônia Florescer vai além da conces-são do microcrédito. O grande objetivo é também abrir os olhos dos empreendedores para as oportu-nidades de negócios que existem em seu ambiente e

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Entrevista

07NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

Marco Aurelio QueirozA Diretoria de Análise e Reestruturação do Banco da Amazônia, responsável pelas áreas de Análise de Crédito, Análise de Projetos, Reestruturação de Operações, Acompanhamento de Crédito Comercial e de Fomento, Suporte Jurídico e Planejamento, Política e Normas de Crédito, acaba de ganhar um novo diretor: o administrador Marco Aurelio Queiroz. Graduado em Administração de Empresas pela Universi-dade Federal do Pernambuco (UFPE) e em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Marco Aurelio é ex-empregado do Banco do Brasil, pós-graduado na área de Finanças pela Fundação Getúlio Vargas (MBA em Gestão em Crédito) e com curso de especializacão em Administração Financei-ra na Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (UPE-FCAP).

1. O senhor possui uma vasta experiência na área financeira, principalmente em acompanha-mento de mercado e segmentos econômicos. Qual será o seu diferencial à frente da DIARE?

- A contribuição que eu posso oferecer ao Banco da Amazônia é justamente a experiência que tenho na área de crédito. Eu construí a minha carreira volta-da para o segmento de avaliação de empresas e de projetos. Minha formação é toda nesse sentido. O Banco da Amazônia tem uma característica especial, que é fomentar e dar oportunidade a projetos de in-vestimento que contribuam com o desenvolvimento da região. Entretanto, para isso é necessário utilizar atributos, variáveis e instrumentos que lhe permitam ter aquilo que de mais elaborado existe sob o ponto de vista de avaliação de empresas e segmentos de mercado. Um projeto exige conhecimento de econo-mia, avaliação econômico-financeira de empresas, nichos de mercado e projeções financeiras. Nesse contexto, a minha carreira foi erguida fundamental-mente com esses insumos e elementos. Inicialmente trabalhei com avaliação de empresas para definição de níveis de exposição e de risco. Em seguida tive experiência com a parte de avaliação de projetos de investimento, ajudei também a instituir o processo de acompanhamento e estruturação desses projetos. Por fim, também na área de metodologias e siste-mas que dão suporte ao processo de crédito, inclu-sive dimensiona modelos para definição de limites de exposição a clientes pessoa jurídica. Sendo assim, acredito que a minha experiência e a minha carreira vão se juntar ao conhecimento e à história do Banco da Amazônia, para continuar avançando no geren-ciamento do seu crédito.

2. Fale da sua expectativa em assumir uma Diretoria no Banco da Amazônia.

- As minhas expectativas são as melhores possí-veis. Não é à-toa que o Banco da Amazônia é tão relevante para a região amazônica, pelo seu pró-prio papel de encontrar e promover alternativas de desenvolvimento. Ele tem dois grandes desafios: o primeiro, intrínseco a qualquer empresa, que é o desafio de gerar resultado. Nenhuma empresa se justifica se não consegue gerar resultados susten-táveis. Seja em relação aos empregados, acionistas ou à sociedade. Este é um vetor fundamental para qualquer empresa. Outra expectativa é trabalhar em uma empresa cujo resultado gerado não se encerra em si mesmo. Cada elemento de receita gerado pelo Banco da Amazônia está associado a um beneficio para a sociedade, como quando ele apoia iniciativas culturais, projetos de pesquisa ou quando consolida segmentos econômicos, gerando empregos, poten-cializando impostos e também consolidando uma matriz de desenvolvimento em uma região, como a nossa, que na sua essência precisa oferecer no-vos elementos de atratividade. Eu diria que essas dimensões me atraem pela oportunidade de contri-buir com esse trabalho e poder alcançar resultados sustentáveis, que permaneçam ao longo do tempo.

3. Quais são os principais desafios na DIARE?

- Eu diria que os principais desafios estão na conso-lidação do modelo de avaliação de risco de crédito. Quando eu falo isso, quero compartilhar com a área técnica do Banco da Amazônia as melhores práticas do mercado, sejam na avaliação de empresas, na

avaliação de projetos, na definição de riscos de cré-dito, nos modelos de acompanhamento de projetos, no processo de gerenciamento da carteira de crédito do Banco da Amazônia ou no processo de melhor gerenciamento e administração da PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa). Para desen-volver esse trabalho nós temos um mix de recursos que envolvem tudo aquilo que foi construído ao longo do tempo pelo Banco da Amazônia, as me-lhores práticas, que são identificadas na literatura e na academia, e tudo aquilo que já foi construído por outras instituições. Dessa forma, o nosso desafio é consolidar e construir, entre as diversas visões, mo-delos robustos para dar suporte ao gerenciamento e à expansão da carteira de crédito do Banco. Outro grande desafio é avançar nos nossos modelos de re-cuperação de crédito, uma vez que a recuperação de crédito é uma das principais fontes de receita para o fortalecimento dos resultados do Banco.

4. Há alguma mudança prevista para forta-lecer a área de reestruturação do Banco?

- As mudanças vão surgir na medida da necessidade. A Diretoria Executiva do Banco, consolidada no GT Crédito, já vem promovendo diversas ações. Recen-temente, por exemplo, houve uma mudança na es-trutura com a criação da GEPEC, uma gerência que passou a cuidar da parte de modelos e normativos de crédito. Essa mudança, eu diria que é o início do que nós queremos construir. Certamente também precisaremos avançar nos nossos modelos, docu-mentos e processos. Esses avanços ocorrerão de forma gradativa, com o trabalho e esforço dos co-laboradores envolvidos nesse processo. O principal trabalho da Diretoria é dar apoio para a implemen-tação dessas mudanças. Eu vou atuar aqui como um agente facilitador e, associado a isso, encontrarei um meio de oferecer instrumentos de capacitação para que os empregados possam se desenvolver profis-sionalmente e contribuir com o Banco da Amazônia.

5. Como o senhor considera o papel do Ban-co da Amazônia no desenvolvimento sus-tentável da região?

- O papel do Banco da Amazônia é extremamente relevante porque ele não está aqui de passagem. Ele é parte da nossa região e, como gestor de um fundo constitucional, tem obrigações e vínculos im-portantes com a Amazônia. A sua essência está no resultado e no desenvolvimento da região, pelos seus recursos, pela sua visão de longo prazo, pelo seu envolvimento e pelo seu conhecimento das realidades locais. O nosso papel é identificar em-preendedores bem intencionados, que tenham pro-jetos viáveis e possam aplicar adequadamente os recursos públicos que são gerenciados pelo Banco. Não é apenas promover o desenvolvimento através de projetos, mas é fazer tudo isso com responsabi-lidade e qualidade na escolha e na formação das suas decisões.

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

08

Patrocínio

Investimentos em patrocínio crescem em 2015

“Como grande novidade para este ano des-

taca-se a liberação de um volume orçamen-

tário específico para que as Superintendên-

cias Regionais possam trabalhar as ações

promocionais e a realização de eventos de

interesse institucional e mercadológico”,

afirma Luiz Lourenço, Gerente Executivo de

Imagem e Comunicação.

Vertigem: do artista Alberto Bitar Coroa e Trono: do artista Egon Pacheco

Cozinha – Fogão de Barro e Jirau: do artista Jocatos

O Banco da Amazônia é a instituição financeira que mais investe na promoção do desenvolvimen-to sustentável na região amazônica. Desde 2007, a instituição lança editais e patrocina projetos que respeitam a sustentabilidade econômica, social e ambiental dos nove Estados que constituem a base territorial da Amazônia Legal, além de investir na cultura e no esporte.

Para este ano, a expectativa é investir aproximadamen-te R$ 4,2 milhões em ações de patrocínio, divididos en-tre as categorias social, ambiental, cultural, esportiva, feiras, exposições e congressos. Neste montante tam-bém estão incluídos os recursos para atendimento de projetos com amparo da Lei Rouanet. Para o Secretário Executivo de Estratégia, Organização e Projeto, Valdecir Tose, o grande desafio para este ano é “apoiar as ini-ciativas promovidas pelo Banco, especialmente aquelas votadas à geração de negócios e ao fortalecimento da marca institucional, deixando de atuar de forma reati-va, para desenvolver ações proativas, em que o Banco possa desenvolver o apoio vinculado as suas diretrizes estratégicas”, afirma. “Como grande novidade para este ano destaca-se a liberação de um volume orça-mentário específico para que as Superintendências Regionais possam trabalhar as ações promocionais e a realização de eventos de interesse institucional e mer-cadológico”, completa.

No início de fevereiro, o Banco da Amazônia di-vulgou no seu site o resultado final da seleção do Edital Público de Patrocínios 2015. Mais de 130 projetos foram aprovados e classificados em toda a Amazônia, e receberão apoio financeiro. Dos mais de 700 projetos inscritos, 462 foram habilitados nos diversos segmentos apoiados pelo Banco. A

equipe julgadora foi constituída por técnicos da Gerência Executiva de Imagem e Comunicação, Gerência Executiva de Pessoas e Gerência Exe-cutiva de Programas Governamentais, além das Superintendências Regionais, que atuaram na seleção das feiras e exposições. A lista dos proje-tos selecionados pode ser conferida no site www.bancoamazonia.com.br.

Lei Rouanet - Além do seu edital próprio, o Banco da Amazônia lançou pela primeira vez outro pro-cesso seletivo para definição de projetos a serem patrocinados, por meio da Lei Rouanet. Neste ano foram selecionados oito projetos, contemplando os estados do Acre, Pará, Mato Grosso, Amazonas e Amapá. O valor total investido chega a R$ 595 mil. Esse valor pode aumentar a partir de agosto, com base no desempenho que for alcançado no primei-ro semestre. A Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet -, como é mais conhecida, foi instituída em 1991 para incentivar a cultura, promovendo, apoiando e fomentando a produção artística e cul-tural brasileira por meio de isenções fiscais repas-sadas para projetos aprovados pelo Ministério da Cultura (MinC) e permitindo que os valores investi-dos em projetos aprovados pelo Ministério possam ser abatidos do Imposto de Renda das empresas, o que traz atratividade a esses projetos.

De acordo com o Gerente Executivo de Imagem e Comunicação, Luiz Lourenço, “o objetivo é con-tribuir ainda mais para a melhoria do acesso à cultura, ao esporte e às ações socioambientais realizadas na região amazônica em todos os seus Municípios, voltando-se também como ferramenta de apoio aos negócios”.

Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visu-ais 2015 - O Banco divulgou no mês de janeiro o resultado final da 7ª edição do Prêmio Banco da Amazônia de Artes Visuais. Este ano, três artistas paraenses foram contemplados e terão seus tra-balhos expostos no Espaço Cultural da instituição, localizado no térreo do edifício sede, no período de maio de 2015 a janeiro de 2016.

A premiação busca a valorização e o estímulo à produção artística amazônica, e também a quais-quer produções que propaguem os valores dos ar-tistas da região, com concessões de até R$ 24 mil por projeto, a título de patrocínio.

Os projetos selecionados foram: “Salve! Tu o di-zes”, do artista plástico Egon Pacheco; “A casa do caboclo João de Barro”, do artista plástico João Carlos Torres (Jocatos), e “Vertigem”, de autoria do artista plástico Alberto Bitar.

O processo de seleção teve inscrições abertas em todos os estados da Região Norte, e ainda no Ma-ranhão e no Mato Grosso, até o dia 14 de novem-bro de 2014, e recebeu projetos com produção ligada culturalmente às questões amazônicas e produção nas formas de manifestação bidimen-sional (desenho, pintura, gravura e fotografia), tridimensional (escultura, objeto e instalação) e mídias contemporâneas.

Todos os projetos habilitados foram submetidos à análise de mérito e atribuição de pontuação por três integrantes da Comissão de Avaliação e Sele-ção, sendo um técnico da instituição e duas artistas visuais renomadas: Eliane Mota e Keyla Sobral.

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NOTÍCIAS EM MOVIMENTO

09

FNO

Novidades do FNO para 2015O Fundo Constitucional de Financiamento do Nor-te (FNO), gerido pelo Banco da Amazônia desde sua criação, em 1988, é a principal fonte de recur-sos financeiros estáveis para o crédito de fomento da Região Norte e um dos principais instrumentos econômico-financeiros de execução da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), e está apresentando várias mudanças e novidades para este ano.

Dentre as principais novidades destaca-se a criação de um programa de financiamento exclusivo para Agricultura de Baixo Carbono (ABC), em apoio ao programa do Governo Federal que objetiva reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa (Programa ABC). O Gerente Executivo de Progra-mas Governamentais, Oduval Lobato Neto, explica que a iniciativa visa apoiar os produtores rurais que adotarem as técnicas de agricultura sustentável, através de investimentos destinados a Sistemas de plantio direto “na palha”; Recuperação de pasta-gens degradadas; Sistemas de integração lavoura-

-pecuária-floresta (ILPF), entre outros. “O Banco da Amazônia decidiu criar um programa específico para este segmento, o Programa de Financiamento em Apoio à Agricultura de Baixo Carbono (FNO--ABC), contemplando um conjunto de atividades que antes eram atendidas por meio do Programa FNO-Amazônia Sustentável”, informa.

Em 2015 há recursos para projetos de geração, transmissão e distribuição de energia, que já te-nham operações contratadas com recursos do FNO, como também recursos para ampliação das linhas de financiamento para aquisição de bens importados, com índice de nacionalização em valor inferior a 60%, benefício sujeito a algumas restrições para os tomadores de grande porte (fa-turamento bruto anual superior a R$ 16 milhões). Serão ampliados ainda empréstimos para custeio e capital de giro aos insumos necessários ao desem-penho da atividade do cliente. Finalmente, como novidade do FNO para 2015, aumento no limite de endividamento máximo para o Microempreen-

dedor Individual (MEI), passando de R$ 15 para R$ 20 mil.

O Gerente Oduval Lobato Neto destaca que todas essas mudanças no Plano de Aplicação dos Recur-sos do FNO 2015 são resultantes do trabalho do GT Desenvolve Amazônia, grupo formado por re-presentantes de diversas áreas do Banco. “A equi-pe examina atentamente todo o plano e sugere o que é possível ser modificado, ajustado, criado, in-corporado, mantendo perfeito alinhamento com as políticas, planos e programas do Governo Federal e as prioridades de cada um dos estados da Região Norte”, ressalta.

Os financiamentos concedidos com os recursos do FNO têm contribuído para a geração de benefícios socioeconômicos compreendendo, entre outros, no-vas oportunidades de ocupação de mão de obra, o incremento no Valor Bruto da Produção (VBP) e no Produto Interno Bruto (PIB) regional, aumento da massa salarial e ampliação da arrecadação tributária.

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O resultado operacional cresceu

73,4%, atingindo mais de R$ 290 milhões. O lucro líquido chegou a

R$ 186,3 milhões.

BANCO ALCANÇA EXCELENTES RESULTADOS EM 2014

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Resultados

Apesar de enfrentar inúmeros desafios em 2014, o Banco da Amazônia encerrou o ano com desempe-nho bastante positivo, superando as expectativas para o exercício. As demonstrações financeiras fo-ram divulgadas pela instituição no início de fevereiro e refletem que as diretrizes estratégicas que visam o fortalecimento da empresa vêm surtindo efeito.

Em 2014, o Banco alcançou o resultado operacio-nal de R$ 290,8 milhões, representando um cres-cimento de 73,4% em relação a 2013. De acordo com o Presidente da Instituição, Valmir Pedro Rossi, “esse resultado é fruto das ações estratégicas rea-lizadas e do esforço de todos os colaboradores na busca do fortalecimento do Banco”.

Essas ações estratégicas reportadas pelo Presi-

dente do Banco contribuíram para a elevação das receitas com operações de crédito em 26%, tota-lizando R$ 368,7 milhões. Houve ainda uma evo-lução do resultado de títulos e valores mobiliários em relação a 2013, chegando ao montante de R$ 728,7 milhões, um crescimento de 21,7%. As recei-tas com tarifas bancárias aumentaram 33,4% no exercício, totalizando um volume financeiro de R$ 114,7 milhões.

Em 2014, o lucro líquido chegou a R$ 186,3 mi-lhões, um crescimento de 2,1% em comparação a 2013, porém com resultado operacional bastante significativo e com menor influência da ativação de créditos tributários. Com esse resultado, o Banco atingiu uma rentabilidade de 11,47% sobre o pa-trimônio líquido do exercício anterior.

2011201220132014

R$ 79R$ 170

R$ 183R$ 186

LUCRO LÍQUIDO (MILHÕES)

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Resultados

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Em 2014, o Banco da Amazônia recebeu do Tesouro Nacional R$ 1 bilhão em títulos públicos federais, como Instrumento Elegível ao Capital Principal (IECP), para compor seu capital principal e melhorar o índice de Basiléia, que fechou 2014 em 17,5%, possibilitando ao Banco dar continui-dade à política de expansão do crédito.

Com relação à carteira de crédito, o Banco da Amazônia fechou o exercício de 2014 com saldo de R$ 31,28 bilhões, o que representa um crescimento de 11,1% em relação a 2013. O Presidente Valmir Rossi ressalta que este é um instrumento de política econômica fundamental na promoção do desenvolvimento regional. “O volume de crédito aplicado pelo Banco potencializa os efeitos multiplicadores da economia, elevando o produto, a renda, os salários, a arrecadação de tributos e a geração de empregos na Amazônia”, destaca.

Foram muitos os benefícios gerados na economia regional em 2014 em decorrência da participação ativa do Banco da Amazônia. O Produto Interno Bruto (PIB) atingiu R$ 25, 5 bilhões, enquanto o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) alcan-çou R$ 48,9 bilhões. O número gerado em tributos atingiu R$ 7,3 bilhões. Também foram liberados em salários R$ 5,1 bilhões. Com apoio do Banco, foram gerados 901.874 mil postos de trabalho.

Para o Presidente, esses números mostram que o Banco tem cumprido sua missão de promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia, por meio da execução das políticas públicas e da ofer-ta de produtos e serviços financeiros. “Isto conso-lida o Banco como principal apoiador das iniciati-vas de negócios na região e mostra a importância da empresa para a Amazônia e sua gente”, frisa Valmir Rossi.

* Impacto referente ao aporte de recursos para a Caixa de Previdência

2011201220132014

2011201220132014

R$ 1,934

R$ 23,14

R$ 1,983

R$ 25,55

R$ 1,625*

R$ 28,15

R$ 2,694

R$ 31,28

PATRIMÔNIO (BILHÕES)

CRÉDITO TOTAL (BILHÕES)

Expectativas para 2015Para este ano, o Banco da Amazônia tem como objetivo aplicar mais de R$ 8,4 bilhões na pro-moção do desenvolvimento integrado e susten-tável da região amazônica e, ao mesmo tempo, reduzir as desigualdades intra e interregionais, propiciando a melhoria da qualidade de vida das populações locais. Os recursos que serão aplicados têm como funding o FNO, BNDES, FAT, OGU, FDA, FDCO, FINEP, FMM e recursos pró-prios. “Vamos continuar trabalhando para for-talecer ainda mais o principal Banco da Região Norte, investindo em tecnologia, equipamentos, estrutura física, melhoria dos processos e dos controles”, afirma o Presidente Valmir Rossi.

Valmir Rossi, presidente do Banco da Amazônia

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Edital público de pesquisa 2015

Edital

O Banco da Amazônia traz como novidade para 2015 o lançamento do novo Edital Público de Pes-quisa que busca estimular a expansão da pesquisa científica e tecnológica na Amazônia, além de con-tribuir com a redução da escassez de informações tecnológicas na região. Para este ano, serão dispo-nibilizados R$ 1 milhão.

Os projetos deverão apresentar soluções inova-doras e criativas voltadas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia, priorizando a capacita-ção de produtores e multiplicadores em tecnologia, além da elaboração de material técnico e científico de fácil disseminação do conhecimento.

O recebimento das propostas ocorreu no período de 1º a 31 de março. A análise das propostas está sendo realizada pela equipe técnica da Gerência de Programas Governamentais (GPROG) em conjunto com profissionais que possuem expertise na área de pesquisa, contratados especificamente para o processo de avaliação. Os projetos selecionados serão divulgados no final de abril.

O Banco da Amazônia tem por tradição o apoio à

pesquisa científica na região. Desde o início do Pro-grama de Pesquisa, em 1999, já foram financiados 371 projetos, envolvendo parcerias com mais de 40 instituições de pesquisa presentes na Amazônia Le-gal, envolvendo cerca de R$ 26,5 milhões.

O Gerente Executivo de Gestão de Programas Gover-namentais, Oduval Lobato Neto, informa que o Banco não vai mais trabalhar com a modalidade carta-convite para aplicar esse tipo de recurso, como era feito até o ano passado. Agora, o processo será mais transparen-te e participativo. “O edital dará oportunidade para a descoberta de novos projetos e propostas inovadoras, além de estimular a participação da sociedade, visto que a distribuição do Orçamento Geral da União se mostra fortemente concentrada: 1,1% na Região Norte; 6,3% no Nordeste; 3,4% no Centro-Oeste; e 89,2% acumulados no Sul e Sudeste”, afirma.

As linhas de pesquisas estão de acordo com as ati-vidades financiadas pelo Banco e em sintonia com os interesses do desenvolvimento sustentável para a região. Contemplam temas relacionados ao Pro-grama Brasileiro de Agricultura de Baixo Carbono e ao uso sustentável dos recursos naturais.

Lançado pelo Banco da Amazônia, o novo Edital Público contempla projetos voltados para pesquisa, ciência e tecnologia

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Oduval Lobato Neto, Gerente Executivo de Gestão de Programas Governamentais

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Supera Mais

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A cada ano que passa as equipes das Superin-tendências e Agências do Banco da Amazônia se empenham mais para alcançar resultados positivos para a Instituição. Em 2014, o Supera Mais – pro-grama de incentivo ao colaborador – obteve um número histórico de 64 unidades classificadas na categoria Ouro. Três Agências se destacaram: Pi-menta Bueno-RO (645,70 pontos), São Miguel do Guaporé-RO (633,41 pontos) e Porto Nacional-TO (615,53).

Atingir metas não é um trabalho fácil, pois exi-ge da equipe pelo menos três atitudes: planeja-mento, esforço e dedicação. O Gerente Geral da Agência Pimenta Bueno-RO, Diego Brito Cam-pos, soube utilizar essas estratégias da melhor forma, pois sua unidade fechou o ano de 2014 em primeiro lugar no ranking do Supera Mais com 737,38% da meta de resultado gerencial, 603,33 pontos no acordo de trabalho e 645,70 pontos no Supera Mais.

Para a conquista desse resultado, o gerente explica que foi necessário seguir uma metodologia que se baseou em planejamento, alinhamento, treinamen-to, comunicação e controle. “Cada empregado se tornou responsável por um indicador, no sentido de formular estratégias, fazer o controle e motivar os colegas para trazerem resultados. Trabalhávamos

visando um prazo. As metas eram cumpridas mês a mês e cada colega ensinava ao outro aquilo que tinha mais conhecimento. Tínhamos ainda reuniões semanais, nas quais decidíamos o que seria feito dentro daquela semana, dividíamos sempre a meta mensal por quatro. Fracionar nos tira a ideia de im-possível”, afirma.

A unidade priorizou alguns indicadores, como Pro-naf, tarifas, FNO contratado, liberação e MPE. Além disso, praticamente todos os bônus do Programa Supera Mais foram cumpridos, o que garantiu a conquista no final da corrida.

Para manter o resultado este ano, o gerente afirma que a ideia é continuar desenvolvendo o mesmo sistema do ano passado. “Vamos trabalhar com força total nos indicadores que envolvem saldo médio, bem como daremos foco aos bônus trimes-trais do Supera Mais, sem descuidar do controle da inadimplência”, finaliza.

A Agência Porto Nacional-TO também conseguiu uma excelente colocação no ranking do mês de dezembro: foi a terceira colocada com 199,04 % da meta do resultado gerencial, 608,04 pontos no acordo de trabalho e 615,53 no Supera Mais. O Gerente Geral da Unidade, José Nunes de Oliveira Neto, afirma que além de um bom planejamento,

ter um time coeso e focado é fundamental para atingir bons resultados. “O gestor precisa conhecer o potencial de cada colaborador. É recomendável reconhecer o esforço de todos e valorizar cada co-lega, estendendo até a sua família. Ser informado e ter visão de oportunidade também fazem toda a diferença”, ressalta.

Nilson Kurtz Silva, Gerente Geral da Agência São Miguel do Guaporé-RO, segunda coloca-da no ranking do Supera Mais, terá um desafio maior em 2015 para manter o resultado alcan-çado em 2014. Ano passado a unidade obteve 608,95 % da meta do resultado gerencial, con-seguiu 600,13 pontos no acordo de trabalho e 633,41 no Supera Mais. Isto porque o gerente assumiu a gerência da unidade apenas em ja-neiro deste ano. Anteriormente atuava no PAA em Nova Ipixuna-PA.

Para manter os números positivos, Nilson investirá em parcerias. “Pretendo ter uma maior proximida-de com os parceiros – Emater, sindicatos, prefei-turas, secretarias de Agricultura, projetistas con-tadores –, realizando reuniões para alinhamento, com o objetivo de trabalhar com mais confiança e agilidade na concessão dos créditos. É prioridade, ainda, identificar setores em crescimento na região e visitar clientes em potencial”, ressalta.

Planejamento, esforço e dedicaçãoAs Agências que mais se destacaram no Programa Supera Mais em 2014 - Pimenta Bueno-RO, São Miguel do Guaporé-RO e Porto Nacional-TO – contam suas estratégias para o alcance das metas

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Agricultura

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Eventos realizados pelas unidades do Banco em alusão ao Ano Internacional da Agricultura Familiar

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Agricultura

Investimentos em agricultura familiar somam mais de R$ 714 milhões em 2014

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O Banco da Amazônia, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), vem apoiando de forma significativa o desenvolvimento desse setor no cenário regional, financiando projetos que aten-dam aos padrões de responsabilidade ambiental, econô-mica, social, cultural e política. Em 2014, foram aplicados mais de R$ 714 milhões no segmento, com a realização de 34.775 operações.

A Gerente de Microfinanças e Agricultura Familiar (GEMAF), Cristina Ferreira Lopes, explica que os resultados alcançados pelo Pronaf estão ancorados no processo contínuo de aper-feiçoamento da operacionalização do programa. “Nesse contexto, o Banco vem aperfeiçoando seus mecanismos de controle, focando no monitoramento da qualidade dos pro-jetos internalizados nas Agências, na vistoria prévia, na cele-ridade das análises e na redução da inadimplência”, afirma.

Lusair Nascimento, cliente do Banco da Amazônia há oito anos, trabalha com agricultura irrigada no município de Nova Lima-TO. A irrigação fornece água de forma contro-lada para as plantas, em quantidade suficiente e no mo-mento certo, assegurando a produtividade e a sobrevivên-cia da plantação. Por muitos anos, o agricultor executava esse trabalho de forma manual, o que demandava tempo. Em 2013, por meio do Pronaf, Lusair foi contemplado com dois financiamentos, que juntos somam cerca de R$ 30 mil, destinados à compra de máquinas de irrigação. “Com

o apoio do Banco consegui facilitar o meu trabalho. As máquinas são mais eficientes e práticas” explica.

Em 2014, o Banco realizou várias ações para o segmento, como a criação de um espaço específico no site da Insti-tuição, denominado “Agricultura Familiar”, e a realização de um evento alusivo ao Ano Internacional da Agricultura Familiar – (AIAF) em toda a rede do Banco, com a partici-pação de parceiros, autoridades e agricultores familiares.Houve ainda capacitação de técnicos do Banco e dos ór-gãos oficiais de assistência técnica nos estados da Ama-zônia Legal, por meio do Curso de Elaboração e Análise de Projetos de Crédito Rural do Pronaf; alinhamento ao Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, com apoio à produção da palma de dendê e assinatura dos Termos de Compromisso realizado pelas superintendên-cias, governos estaduais e empresas de assistências técni-cas, com o propósito de ampliar o número de agricultores familiares atendidos pelo Pronaf.

Dentre as ações planejadas pelo Banco para este ano destacam-se a assinatura de novos convênios com as em-presas oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural nos Estados onde o Banco atua, a promoção de novas capa-citações, atualização da cartilha de prevenção de fraudes no Pronaf, em parceria com a SEAUD, e a atualização do curso conceitual via Educação a Distância - (EAD) sobre Agricultura Familiar e Crédito Rural-Pronaf.

O ano de 2014 foi especial para a agricultura familiar, conside-rando que o ano passado foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Agricultura Familiar, em reconhecimento ao papel fundamental que esse sis-tema agropecuário sustentável desempenha para o alcance da segurança alimentar no planeta.

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Microempreendedor

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José Cláudio Cavalero, cliente do Banco da Amazônia

No Banco achei as taxas de juros

mais baixas do mercado. Agora

indico para todos os meus colegas.

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Microempreendedor

Estimulado pelo Programa Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado, criado pelo governo federal, o Banco da Amazônia passou a atender às demandas específicas de microempreendedores individuais a partir de 2011. Desde seu lançamento, a Instituição contratou 4.831 operações e aplicou mais de R$ 23 milhões. Somente no ano de 2014 foram aplicados mais de 11 milhões no segmento, tendo assim um aumento de 18,4% em relação ao ano anterior.

Para 2015, a meta é alcançar R$ 15 milhões em aplicações somente com recursos do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Norte (FNO).

O objetivo do programa é facilitar o acesso de micros e pequenos negócios ao crédito orientado como forma de incentivo ao crescimento desses empreendimentos, à formalização de empreendi-mentos e à geração de trabalho e renda.

A Coordenadora de Microempreendedorismo In-dividual, Sônia Russo, garante que o programa é um bom instrumento para estimular a formalização dos empreendedores. “Dessa forma é possível emi-tir notas fiscais, fazer parte da Previdência Social e registrar seu empregado ou colaborador. São bene-fícios, ainda, a redução da carga tributária, isenção de taxas para o registro da empresa e segurança jurídica”, informa.

O empresário José Cláudio Cavalero, proprietário do estabelecimento Açaí do Gugu, cliente do Banco há menos de um ano, inscreveu-se no programa e foi contemplado com financiamento no valor de R$ 10 mil, para a compra de materiais e reforma do seu ponto.

José Cláudio atua no ramo de manejo e co-mercialização de açaí há 14 anos. Em 2014 foi obrigado a adequar seu estabelecimento às novas leis de higiene sanitária, devido à proliferação da doença de Chagas no estado do Pará. “Mudar as práticas e trocar os equipamentos é caro, demanda muito capital. As máquinas, por exemplo, devem ser obrigatoriamente de inox. Se não fosse a oportunidade que o Banco me ofereceu, com certeza o meu esta-belecimento fecharia. No Banco achei as ta-xas de juros mais baixas do mercado. Agora indico para todos os meus colegas”, afirma.

Para se inscrever, o microempreendedor indivi-dual deve primeiramente acessar o portal http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ e se cadas-trar. Em seguida é só procurar uma Agência do Banco da Amazônia e esclarecer as suas dúvidas sobre concessão de crédito.

Apoio ao microempreendedor individual cresce 18,4%

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2011201220132014

R$ 71 milR$ 2,6 milhões

R$ 9,3 milhõesR$ 11 milhões

APLICAÇÃO

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Novidades

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Com objetivo de orientar e facilitar a comercia-lização dos produtos oferecidos pelo Banco, em parceria com a CASF Corretora e Icatu Seguros, o Banco da Amazônia lançou no mês de fevereiro uma nova página na AmazôniaNet - a intranet da Instituição - “Produtos de Parceria”.

A página criada pela equipe da Gerência de De-senvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços e de Soluções Tecnológicas (GPROT) é o suporte que as Agências precisam para dar mais agili-dade ao processo de venda, pois o colaborador, além de ter um resumo do produto, pode acessar os sites de vendas dos seguros e previdência, bem como acessar o LimerSoft Sisvendas – sis-tema de vendas – para comercializar os produtos de capitalização. Tudo isso em um só lugar.

Ao todo são 15 produtos disponíveis relaciona-dos a Seguros/CASF, Seguros/ICATU, Capitaliza-ção e Previdência, além de outros cinco previstos para lançamento.

Em breve, a página contemplará ainda formu-lários online, outros simuladores, chat e treina-mentos para alguns dos produtos, tanto da CASF Corretora como da ICATU Seguros.

A Coordenadora da Gerência de Desenvolvi-mento e Gestão de Produtos e Serviços e de Soluções Tecnológicas (GPROT), Ivanize Assis do Nascimento, assegura que, com a página, o cliente pode procurar qualquer agência do Banco da Amazônia e esclarecer suas dúvidas sobre os produtos disponíveis, bem como fazer simulações e projeções para seguros auto e previdência, tudo isso de forma mais ágil e precisa.

“As simulações, no caso da previdência, por exemplo, permitem que o cliente saiba quanto precisa contribuir para receber um determinado valor, esperado por ele, durante sua aposentado-ria”, explica a Coordenadora.

Produtos de Parceria reforçam missão do BancoNova página disponibilizada na AmazôniaNet contém informações dos produtos comercializados pela Instituição em parceria com a CASF Corretora e Icatu Seguros

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Nossa Voz

● Dionísio Neto - Analista da GPROT, sobre o novo cartão do Banco

● Claudino Filho - Supervisor de Análise da Agência Belém Centro-PA, sobre o novo cartão do Banco

● José Eloi Iglesias Comesanha - artista multimídia contemplado no Edital de Pa-trocínios do Banco da Amazônia com o projeto “37ª edição da Festa das Filhas da Chiquita”, sobre o apoio do Banco

● Gustavo Nakai Ribeiro - empresário e produtor rural, cliente da Agência de Porto Velho-RO desde 2002

● Antonio Marques - pecuarista, cliente da Agência de Pimenta Bueno–RO desde 1990, ressaltando a importância da parce-ria com o Banco

“O cartão com chip trouxe uma grande melhoria para os clientes do Banco da Amazônia. Primeiro, por conta da segurança. Agora não preciso levar sempre dinheiro na carteira, correndo risco de as-saltos. Passei a utilizar mais o meu Visa Electron. É bem mais simples e prático. Outro ponto positivo é o novo layout do cartão, que está diferente, mais moderno e voltado para o mercado. Acredito que foi uma mudança importante para os clientes e para a instituição”.

“Agora posso pagar minhas contas de forma mais prática e segura. O cartão com chip facilitou a rea-lização das minhas transações bancárias”.

“A festa As Filhas da Chiquita é uma das mais tradicionais e populares do Pará e tem como objetivo promover a diversidade, tanto cultural como religiosa e sexual, além de divulgar o tra-balho de vários artistas regionais. O Banco da Amazônia tornou-se um grande parceiro deste projeto. Com o patrocínio concedido pelo Ban-co custeamos a segurança do local, o cachê dos artistas e demais despesas. Dessa forma, a insti-tuição mostra todo o seu respeito às pessoas, às diferenças e, sobretudo, à diversidade”.

“Por meio do financiamento que o Banco nos concedeu, hoje nosso grupo conta com conces-sionárias de automóveis e maquinários agrícolas. Temos empresas não somente em Rondônia, mas também no Mato Grosso e Acre. Para 2015 temos a conclusão de mais duas empresas no interior de Rondônia, uma em Ariquemes e outra em Rolim de Moura. Mais uma vez são conquistas adquiridas graças à parceria do Banco da Amazônia”.

“Quanto mais relacionamento, melhor. Após meu primeiro financiamento para o maquinário de um frigorífico as parcerias foram fortalecidas. Hoje sou pecuarista graças à parceria formada com o Ban-co. Tanto o governo, como a instituição, reforçam nossas esperanças para um maior crescimento”.

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O BANCO DA AMAZÔNIA INCENTIVA A PRODUÇÃO E O CRESCIMENTO

INDUSTRIAL DA REGIÃO AMAZÔNICA. POR MEIO DA APLICAÇÃO DE SUAS

FONTES DE RECURSOS, A ECONOMIA SE FORTALECE, GERANDO NOVAS

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS E MUITO MAIS DESENVOLVIMENTO

PARA A AMAZÔNIA.

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