boletim informativo abril 2016

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1 Fundada a 20 de janeiro de 1998 CNPJ 02.802.540 / 0001-14 INFORMATIVO DE ABRIL DE 2016 E-mail: [email protected] Blog: fespiritacrista.blogspot.com CENOURA, OVO E CAFÉ Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Quando resolvia um problema, outro surgia. Seu pai, um “chef”, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver. Numa ele colocou cenouras, em outra ovos e, na última, pó de café. Em silên- cio, deixou que tudo fervesse. A filha deu um suspiro e esperou, imaginando o que ele fazia. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou: – Querida, o que você está vendo? – Cenouras, ovos e café - ela respondeu. Ele pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que estavam macias. Então, pediu que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele pediu que tomas- se um gole do café. Ela sorriu ao provar o aroma delicioso. Então, ela perguntou humildemente: – O que isto significa, pai? Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, que era a água fervendo, mas que cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte, firme e inflexível. Mas, depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina protegia o líqui- do interior. Mas depois de serem colocados na água ferven- do, seu interior se tornou rígido e mais resistente. Já o pó de café, ao ser posto na água fervente, transformou-se comple- tamente. – Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha. Quando a adversidade bate à sua porta, como você respon- de? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café? Reuniões abertas ao público 3ªs Feiras 19:00h - Estudos Doutrinários, Corrente, Passes e Água Fluidifica- da. 4ªs Feiras 19:00h - Estudo do Evangelho. Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)

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Fundada a 20 de janeiro de 1998 CNPJ 02.802.540 / 0001-14

INFORMATIVO DE ABRIL DE 2016

E-mail: [email protected] Blog: fespiritacrista.blogspot.com

CENOURA, OVO E CAFÉ

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater. Quando resolvia um problema, outro surgia. Seu pai, um “chef”, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo, as panelas começaram a ferver. Numa ele colocou cenouras, em outra ovos e, na última, pó de café. Em silên-cio, deixou que tudo fervesse. A filha deu um suspiro e esperou, imaginando o que ele fazia. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou: – Querida, o que você está vendo? – Cenouras, ovos e café - ela respondeu. Ele pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que estavam macias. Então, pediu que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele pediu que tomas-se um gole do café. Ela sorriu ao provar o aroma delicioso. Então, ela perguntou humildemente: – O que isto significa, pai? Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, que era a água fervendo, mas que cada um reagiu de maneira diferente. A cenoura entrou forte, firme e inflexível. Mas, depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amoleceu e se tornou frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina protegia o líqui-do interior. Mas depois de serem colocados na água ferven-do, seu interior se tornou rígido e mais resistente. Já o pó de café, ao ser posto na água fervente, transformou-se comple-tamente. – Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha. Quando a adversidade bate à sua porta, como você respon-de? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?

Reuniões abertas

ao público

3ªs Feiras

19:00h - Estudos Doutrinários,

Corrente, Passes e Água Fluidifica-da.

4ªs Feiras

19:00h - Estudo do Evangelho.

“Estas coisas vos

tenho dito para que

tenhais paz em mim.

No mundo, passais

por aflições; mas

tende bom ânimo; eu

venci o mundo.”

(João 16:33)

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Dia 04 (2ª feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados

Dias 05, 12 e 19 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do

Evangelho

Dias 06, 13, 20, 27 e 30 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho

Dias 06 e 20 (4ªs feiras)-19h - Consulta com CABOCLOS

Dias 13 e 27 (4ª feira) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS

Dia 17 (domingo) - 17h—Gira Festiva

Dia 26 (3ª feira) - 19h - Palestra

Dia 29 (6ª feira) - 19h - Descarga do Templo

Mensagem “Em momentos onde parece que estamos em um túnel escuro, uma faixa de luz

iluminará todo o caminho. Essa luz chamada Fé, é o que nos ajuda a vencer as

escuridões do caminho, as internas e as externas.

O mundo não está banhado em trevas e sangue como muitos pensam, e sim ba-

nhados pela luz de Deus que nos permite ver o que acontece de ruim para arrega-

çar as mangas e trabalhar.

Como os trabalhadores de última hora, trabalhemos para que possamos viver,

vibrar e espalhar a luz.

Deus abençoe.

Mensagem deixada na FEC em 07/03/16 por Lúcius

Caros Irmãos, no dia 10 de abril às

16 horas, estaremos realizando na

FEC um encontro de famílias.

Venham, não deixem de participar.

Tragam a sua família.

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PORQUE DEIXAMOS PARA AMANHÃ...

Esse conflito comportamental é um dos maiores incômodos trazidos por clientes em terapia e afeta a qualquer ser humano sem levar em conta raça, credo, status ou idade. Uma grande parcela da população gasta enorme quantidade de energia sofrendo por não ter feito algo que poderia, e na maioria das vezes a duração desse desconforto é bem maior do que o tempo que seria gasto para neutralizá-lo.

O que leva uma pessoa a ficar quatro longos dias se martirizando por não conseguir realizar uma tarefa que lhe tomaria apenas alguns minutos ou horas?

Carl Jung, um psicólogo suíço criador da Psicologia Analítica trouxe-nos, entre tantos outros conceitos, um que pode ajudar na elucidação desse enigma que leva tantas pes-soas ao desespero e à insônia por não conseguirem fazer diferente mesmo após terem prometido para si mesmas que conseguiriam. Me refiro ao conceito dos arquétipos, que dizem respeito à imagens primordiais inatas, aprendizados que herdamos das gerações passadas e que nos impelem a repetir comportamentos de forma inconsciente.

Entre os inúmeros, para não dizer infinitos arquétipos, destaco o do herói, aquele res-ponsável por construir em nós o sentimento de vitória, de conquista, de superação. Ele atua quando sentimos prazer em realizar o impossível, ao salvarmos uma pessoa “indefesa”, ao lutarmos contra nossos próprios medos.

Quando ajudamos um amigo, um familiar ou uma instituição, por exemplo, somos toma-dos pela sensação de justiça cumprida, de conquista e desejamos que todos de alguma forma saibam que isso aconteceu.

Por esse motivo vemos tantas pessoas compartilhando tudo em redes sociais, desde jantares à viagens, buscando com isso, consciente ou inconscientemente, conquistar a aprovação de seus amigos e seguidores, mostrando como são vitoriosas, como amea-lharam sucesso suficiente para que tais eventos fossem possíveis.

No que se refere à procrastinação o movimento psíquico não é diferente, e quanto maior for o sofrimento causado por ela, maior será o sentimento de vitória, em outras palavras, terminar à meia noite da quarta-feira um relatório que precisa ser entregue na quinta de manhã é muito mais heróico do que finalizá-lo com duas semanas de antecedência.

É possível observar que os indivíduos que assim se comportam chegam no dia seguinte enaltecendo a si mesmos com frases do tipo: “Rapaz, consegui terminar ontem à noite, quase não consegui, essa foi por pouco!”, buscando com isso ressonância nos outros do seu ato heróico.

A melhor forma de retomar o poder sobre tal comportamento é encontrando novas ma-neiras de conscientizar o próprio ego sobre pequenas vitórias observadas no trato com plantas, animais, nos cuidados com os filhos, enfim, atividades cotidianas que servirão para nos lembrar que em tudo o que fazemos somos um pouco heróis.

Por Vitor Antenore Rossi

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Como não sabotar a felicidade, prosperidade, relacionamento e a saúde?

Observemos o rio que corre para o mar. O Universo que se formou e se desenvolve a cada dia, muda, transforma-se, em movimentos de contração e expansão. Assim também o fluxo do corpo. O coração, em contração e expansão, bombeia o sangue e tudo acontece a partir disto. Desta observação, percebemos que tudo o que existe – e nisto estamos inseridos– acontece em movimento e mudança. Isto se dá através de um fluxo abundante e infinito que traz recursos, nutrientes para este movimento. Isso é vida. Nós, seres humanos, temos como grande desafio harmonizar nosso corpo emocional e mental. Nossa psiquê. Como parte do instinto de sobrevivência, está o medo de morrer. O ego interpreta cada grande transformação como morte, pois sempre morre uma personalidade, uma identidade e as crenças que a sustentam para que haja espaço para uma nova expressão no mundo, diante da vida e de seus movimentos e mudanças inerentes. A partir disto, sempre acionamos o medo de perder aquilo a que nos apegamos. Pensamos que são as pessoas, o emprego, o conforto, as posses, mas, na verdade, o que tememos perder é a segurança, a estabilidade que vem desta identidade que fica ameaçada a cada mudança. Não é simples abrir mão de quem se é e de tudo que isso rende para ser algo que se desconhe-ce. O argumento de que as mudanças sempre trazem o melhor nem sempre é convincente. Por-que arquivamos momentos de dor da perda e esquecemos de reverenciar, abençoar e agradecer quem nos tornamos após cada um destes momentos. Quando temos um emprego que garante segurança, uma relação que garante segurança (mesmo aquelas que não saem do platônico, que evitam o risco de ter e perder), uma doença que garante segurança (de receber atenção e justificar a inércia e o medo de ter e perder de novo), tendemos a congelar o tempo. Isto significa congelar o fluxo. Por que o consumismo se estabeleceu tão facilmente? Porque queremos prender, aprisionar, tudo que achamos bonito. O belo é expressão do divino de quem criou. Uma joia, por exemplo, contém a expressão do divino. E, por esquecermos como absorver o belo pelo olhar, achamos que precisamos ter. Como esquecemos que o amor é uma energia disponível e compartilhada, queremos prender o amor através de contratos e falsas garantias, como o casamento. Deixamos de obter o máximo, o melhor, a abundância, a plenitude porque queremos prender sempre o pouco que achamos que é muito. Síndrome de escassez. Isso se reflete também no cuidado excessivo com os filhos. Queremos prender e garantir intacta aquela nossa mais bela criação. Assim também com clientes, amigos… Acostumamos a ver fluxo, transformação, como perda. Pensamento de escassez enraizado faz muitas gerações, eras, em toda a história da humanida-de. E nossa mente é tão poderosa –somos a única espécie do planeta dotada de neo-córtex, a área cerebral que imagina e cria –, que criamos a cada dia “O Dia da Marmota”. Ou seja, mais um dia que iremos viver tudo igual, inclusive o que nos afasta da saúde, prosperidade e relacionamentos plenos, para garantir a sobrevivência de nossa identidade. O fluxo fica congelado. E as coisas que mais desejamos, então, ficam em stand-by, esperando permissão para acontecer. Fluxo. Esta é a palavra.

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E como fazer isso? Reverenciando nosso medo, agradecendo a ele e repetindo a visualização de nós mesmos no estado desejado. Sem ficar determinando como. Se eu quero ser mais saudável, visualizar-me-ei com saúde. Observarei o que estou fazendo, como estou vestido, onde estou nesta imagem. Se quero mais abundância financeira, visualizarei como fico emocionalmente e seguirei as mesmas observações acima numa visualização espontânea, criativa, não desenhada, de co-mo ficará. Se quero um relacionamento afetivo e sexual pleno e feliz, observarei os mesmos pontos, percebendo nesta imagem criativa o que é diferente da vida atual. Isso vai conversar com meu corpo mental e o emocional, trazendo a sensação de segurança em mudar. Antes disso, é preciso reverenciar, agradecer e abençoar todas as memórias de perda, suas e das historias familiares. Agradecer, pois você está aqui graças a elas e você se tornou o que é agora a cada etapa de superação de sua vida. Ver e sentir, perceber isso como bênçãos que são. Foi difícil? Foi. Mas já foi. A emoção não está mais aqui, ela é de lá. Mas, se não praticamos isto, achamos que esta emoção ainda é de agora, porque não a transmutamos, não a transformamos e assim inter-rompemos o fluxo do tempo também. Basta trazer novas emoções para os fatos passados e aí sim estamos prontos para um futuro diferente e não mais de repetição ou prolongamento de uma realidade que só continua sendo real em nossas memórias. O Universo continua em movimento, assim como a vida e nossos fluxos internos. Não é simples, é um passo a cada dia; todos os dias. Até que a morte nos separe (rs) deste corpo denso e desta realidade material e cheia de aventuras, mudanças, incertezas que nos levam a novos e inimagináveis patamares. Impermanência. Louvar a impermanência e tudo que ela nos traz, os presentes, o amor que recebemos, a saú-de. Prosperidade não tem absolutamente nada a ver com que possui; e sim com como se sente a partir do que possui. Principalmente o abstrato. É ser grato pelo que tem e não colocar foco no que não tem. Um dos maiores erros dos trabalhos de Prosperidade, de Saúde e de Relacionamentos é achar que aceitar isso é que será o caminho. É achar que apenas ativar o magnetismo pelo corpo mental será o caminho. É achar que as emoções só atrapalham e querer logo se livrar delas. É a rigidez. Existe um alicerce de segurança emocional envolvido no mecanismo da escassez e este sim é que precisa ser transformado. E, aí sim, permitimos o fluxo que nunca deixou de existir. Ape-nas estávamos ordenando o seu congelamento para nossa realidade individual, criada mental e emocionalmente. A visualização criativa, práticas de limpeza de memórias emocionais e de crenças limitantes, rompendo as barreiras ilusórias de tempo e espaço, são grandes gatilhos para a mudança.

Texto de Adriana Mangabeira

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AUTO-ESTIMA "A auto-estima surge quando temos atitude cristã com nossos sentimentos. O amor a si não se confunde com o egoísmo, porque quem tem atitude amorosa consigo está cen-trado no self. Deslocou o foco de seus sentimentos para a fonte de sabedoria e eleva-

ção, criando ressonância com o ritmo de Deus. Amar‐se é ir ao encontro de Si Mesmo como denominava Jung. Alinhavemos alguns tópicos sugestivos que poderão constar no programa de debates para reeducação da vida emocional e psicológica à luz dos fundamentos do Espiritismo. Tomemos por base a análise educacional de Allan Kardec que diz na questão número 917 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS: “A educação convenientemente entendida, constitui a chave do progresso moral. Quan-do se conhecer a arte de manejar os caracteres, como se conhece a de manejar as inte-

ligências, conseguir‐se‐á corrigi‐los, do mesmo modo que se aprumam plantas novas. Essa arte, porém, exige muito tato, muita experiência e profunda observação. É grave

erro pensar‐se que, para exercê‐la com proveito, baste o conhecimento da Ciência”. § Responsabilidade — Somos os únicos responsáveis pelos nossos sentimentos. § Consciência — O sentimento é o espelho da vida profunda do ser e expressa os reca-dos da consciência. Nossos sentimentos são a porta que se abre para esse mundo glori-oso que se encontra “oculto”, desconhecido. § Ética para conosco — Somos tratados como nos tratamos. Como sermos merecedo-res de amor do outro, se não recebemos nem o nosso próprio? § Juízo de valor — Não existem sentimentos certos ou errados. § Automatismos e complexos — O sentimento pode ser sustentado por mecanismos alheios à vontade e à intenção. § Autoamor é um aprendizado — Construir um novo olhar sobre si, desenvolver senti-mentos elevados em relação a nós, constitui um longo caminho de experiências nas fieiras da educação. § Domínio de si — Educar sentimentos é tomar posse de nós próprios. § Aceitação — Só existe amor a si através de uma relação pacífica com a sombra. § Renovação do sistema de crenças — Superar os preconceitos. Julgamentos formula-dos a partir do sistema de crenças desenvolvidas com base na opinião alheia desde a infância. § Ação no bem — Integração em projetos solidários. A aquisição de valor pessoal e con-vivência com a dor alheia trazem gratidão, estima pelas vivências pessoais. Cuidando bem de nós próprios, somos, simultaneamente, levados a estender ao próximo o trata-mento que aplicamos a nós, independente de sermos amados, passamos a experimen-tar mais alegria em amar. A ética de amor a si deve estar afinada com o amor ao próxi-mo. § Assertividade — Diálogo interno. Uma negociação íntima para zelar pelos limites do interesse pessoal. § Florescer a singularidade — O maior sinal de maturidade. Estamos muito afastados do que verdadeiramente somos. § Ter as rédeas de si mesmo — Para muitos o personalismo surge nesse ato de gerir a vida pessoal com independência. Pelo simples fato de não saberem como manifestar

seus desejos e suas intenções, abdicam do controle íntimo e submetem‐se ao controle externo de pessoas e normas. § Construção da autonomia — Autonomia é capacidade de sustentar sentimentos no-bres acerca de nós próprios.

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§ Identificação das intenções — aprender a reconhecer o que queremos, qual nossa busca na vida. Quase sempre somos treinados a saber o que não queremos.

Sentir‐se bem consigo é sinônimo de felicidade, acesso à liberdade. É permitir que a centelha sagrada de Deus se acenda em nós.

Ermance Dufaux - Livro: Escutando Sentimentos

Médium : Wanderley de Oliveira

A MÁGOA SEGUNDO CHICO XAVIER Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se

fosse eu o ofensor... Magoar alguém é terrível! Uma mágoa não é motivo pra outra

mágoa. Uma lágrima não é motivo pra outra lágrima. Uma dor não é motivo pra outra

dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de

tempo... é perda de vida." Aquele que persegue, ou seja, o provocador que faz gerar

a mágoa, sofre desequilíbrios que desconhecemos e não é justo que nos afundemos,

com ele, no fosso da sua animosidade. Seja qual for a dificuldade que nos impulsio-

ne à mágoa, procuremos reagir, mediante a renovação de propósitos, não valorizan-

do ofensas nem considerando ofensores. Através do cultivo de pensamentos saluta-

res, nos manteremos acima das viciações mentais que agasalham esse magnetismo

mortífero que, infelizmente, se alastra pela Terra de hoje, pestilencial, danoso, ani-

quilador. Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decor-

rência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o nefando comércio do sofrimento

desnecessário. Buscando, através da fé sincera e raciocinada, os programas da re-

novação interior, é fundamental apurarmos aspirações e não nos afligirmos. Quando

a provocação vier, por parte do ofensor, convém acionarmos todo o nosso empenho

na direção do bem. Malsinados pela incompreensão, desculpemos. Feridos nos me-

lhores brios, perdoemos. Se meditarmos na transitoriedade do mal e na perenidade

do bem, não teremos outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo

que a mágoa estabeleça nas fronteiras da nossa vida as balizas da sua província

infeliz. Lembremos como nos alerta o Divino Mestre Jesus Cristo, incomparável co-

nhecedor da alma humana, em sua mensagem dirigida aos corações de todos os

tempos, através de seu exemplo incomparável de perdão: ‘Quando estiverdes oran-

do, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que vosso Pai que

está nos Céus, vos perdoe as vossas ofensas’.”

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.“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE”

NOSSOS AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que

poderemos contar com a sua ajuda.

QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS

Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou

blusa decotada.

Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863

ATIVIDADES REALIZADAS:

ATENDIMENTO FRATERNAL

Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem,

convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri-

do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui-

dificação da água e aplicação de passes magnéticos.

Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser

agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço

e telefone da residência, com um ponto de referência.

Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes

do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos

médiuns visitantes.

TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU

OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC

CAMPANHA DO AGASALHO

Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober-

tores, etc.

CAMPANHA DO QUILO

Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível,

pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados.

INFORMAÇÕES: É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores.

Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil.

Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo.

Quer fazer uma doação em espécie?

Deposite qualquer quantia em nome de: Fraternidade Espírita Cristã.

Conta Poupança - Caixa Econômica Federal

Agência.: 0181 Conta: 013 42682 – 0