boletim - governo civil presente - especial acção social - novembro 2010

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GOVERNO CIVIL PRESENTE NOVEMBRO.2010 BOLETIM ESPECIAL - ACÇÃO SOCIAL ENTREVISTA Segurança Social ENTREVISTA Associação Mais Plural As medidas de PROGRAMA PARES E O COMPLEMENTO SOLIDÁRIO PARA IDOSOS apoio de acçãosocial para as instituições e para os nossos idosos. Pag.4 Pag.14 Pag.6

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Page 1: Boletim - Governo Civil Presente - Especial Acção Social - Novembro 2010

GOVERNO CIVIL

PRESENTE NOVEMBRO.2010

BOLETIM ESPECIAL - ACÇÃO SOCIAL

ENTREVISTASegurança Social

ENTREVISTAAssociação Mais Plural

As medidas de

PROGRAMA PARES E O COMPLEMENTO

SOLIDÁRIO PARA IDOSOS

apoio de acçãosocial para

as instituições e para os nossos idosos.Pag.4 Pag.14

Pag.6

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O Governador Civil de Braga

No distrito de Braga estão concluídas e em vias de conclusão obras sociais que, no âmbito do programa Pares e outros, envolvem um investimento impar por parte do Estado de várias dezenas de milhões de euros, na criação de novos equipamentos sociais de apoio às crianças e aos idosos, nas diferentes valências, desde as creches aos lares e centros de dia, aos centros de acompanhamento à deficiência ou ao apoio domiciliário. A esta notável aposta juntam-se, os mais de 100 milhões de euros anuais que o Estado consigna ao funcionamento das diversas instituições sociais no distrito de Braga.

Este investimento estratégico do Estado assume-se de enorme utilidade e eficácia, porque se centra numa parceria activa que representa também um enorme esforço, dedicação e investimento por parte das IPSS (Instituições Privadas de Solidariedade Social), que aceitaram o “desafio da solidariedade”, devendo por isso continuar a ser apoiadas e a ver reconhecido o mérito do seu trabalho.

Braga orgulha-se de ser um distrito com elevado peso específico na área social, que em muito tem contribuído para reduzir os efeitos negativos de uma crise que tenderá a penalizar fortemente os mais desfavorecidos. Por isso, o relevante papel que as IPSS vêm desenvolvendo, justificam a renovação de uma colaboração muito activa por parte do governo e das autarquias locais, que devem ser convocadas a participar num novo paradigma de compromisso institucional, com novas respostas sociais.

Essa colaboração, com resultados positivos confirmados no apoio directo aos cidadãos e às famílias e na prestação de serviços sociais, pode ser alargada e complementada com constituição de unidades produtivas, no desenvolvimento de segmentos de economia social ou economia assistida para a criação de emprego, num contexto de inovação social, no actual quadro de transição do nosso espaço territorial, condicionado pela crise financeira e pelos efeitos perversos da globalização.

Trata-se de um novo desafio a que as IPSS e os outros agentes da economia social, acreditamos, mais uma vez, responderão positivamente, desde que as entidades responsáveis percebam que, por vezes, os grandes problemas se resolvem com meios técnicos e humanos competentes, que nos estão próximos e disponíveis. Que, como explicou Peter Druckher, “o século XXI será o século das organizações sociais.

Quanto mais a economia, as finanças e a informação se globalizam, mais as comunidades ganham importância.”

Braga, Novembro de 2010

Fernando Moniz

OS NOVOS DESAFIOS SOCIAIS

“O século XXI será o século das organizações sociais. Quanto mais a

economia, as finanças e a informação se globalizam, mais as

comunidades ganham importância.

Só as organizações sociais sem fins lucrativos actuam na comunidade,

aproveitam as oportunidades desta, mobilizam os recursos locais e

encontram resposta para os seus problemas - Peter Druckher”

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Governador Civil Apresentou o Dispositivo Especial de Com bate a Incêndios Florestais para 2010

Este ano, o Governo Civil do Distrito de Braga apresentou o Dispositivo

Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), na Póvoa de Lanhoso.

A cerimónia foi presidida pelo Governador Civil, Fernando Moniz, e contou

igualmente com a presença do Comandante O peracional Distrital, o

Com andante da Federação de Bombeiros, as Associações de Bombeiros do

Distrito de Braga e respectivos Corpos Activos, os oficiais da ligaç ão do Plano

contra Incêndios Florestais, as Câmaras Municipais, para além de outras

individualidades.

O Dispositivo Especial de Com bate a Incêndios Florestais (DECIF) garante a

resposta operacional adequada, em conformidade com os graus de gravidade

e probabilidade de incêndios florestais, dando conta das direct ivas e dos meios

materiais e humanos disponíveis para 2010 .

Assim, o Distrito de Braga na Fase Charlie conta 422 elementos, que

representam 21 Corpos de Bombeiros, dos quais 20 Associat ivos e 1 Sapador

Municipal, apoiados de forma integrada com um pelotão de G IPS e Serviço de

Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR, meios humanos e materiais da

Direcção Geral dos Recursos F lorestais e ICNB, Forças Armadas, Associação

de Produtores Florestais e outros A gentes, apoiados por dois helicópteros

ligeiros e um helicóptero pesado.

Segurança Social Entrevista com a Dr.ª Maria do Carmo Directora do Centro Distrital de Braga da Segurança Social 1 – Em traços gerais, como funciona e quais as competências do serviço que dirige?

A Segurança Social é um sistema que prossegue fins constitucionalmente garantidos e que, porque

duma forma mais ou menos intensa está ligada a todos nós, está organizada como uma «malha»,

tendo como principais actores os centros distritais e seus serviços locais e as IPSS’s, estas na área

social. O Centro Distrital de Braga é o 3º maior do País, com uma consequente dimensão de trabalho

enorme quer no respeitante à execução das medidas necessárias ao desenvolvimento e gestão das

prestações, das contribuições e da acção social.

2 – O distrito de Braga é muitas vezes identificado como “ o mais social”. Concorda?

Para poder afirmar que Braga é o distrito mais social teria de ter um conhecimento profundo de

todos os restantes distritos. Todavia, posso afirmar, com segurança, que Braga é um distrito

preocupado com o social e, se não for «o mais social» é, pelo menos, um dos mais sociais.

Temos em execução vários programas e protocolos, nos vários concelhos, como o PROGRIDE,O

DOM, os CLDS’s, o RSI e, na cooperação «stricto sensu»,durante o ano de 2009,tivemos acordos com

334 IPSS’s, num total de 1009 equipamentos, abrangendo cerca de 41500 utentes e 1251 respostas

sociais. Só nestes acordos de cooperação a Segurança Social despendeu 98,5M€…

«O PARES foi, para mim, um dos programasmais bem conseguidos»

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3 – Qual ou quais os programas de intervenção social que considera mais eficazes na defesa dos

cidadãos mais carenciados?

O PARES foi, para mim, um dos programas mais bem conseguidos, por várias razões: transparência,

facilidade nos pagamentos financiados e garantia de financiamento do respectivo funcionamento.

Isto para além da sua necessidade social.

O Complemento Solidário para Idosos foi também importantíssimo para os idosos mais

carenciados. Para além do acréscimo de rendimento, não podemos esquecer que os seus titulares,

actualmente cerca de 21400 no distrito, têm benefícios adicionais de saúde, para além do direito ao

telemóvel «solidário» oferecido pelo Governo Civil, que tanto conforto veio proporcionar a quem o

possui.

Também as obras, quer do PARES, quer sobretudo do POPH, na área da deficiência, serão

extremamente relevantes, face às necessidades sentidas e ao esquecimento a que esta área foi

deixada durante tantos anos.

4 – Os apelos a uma maior fiscalização para que se apoie quem efectivamente necessita, têm tido

no distrito de Braga uma resposta adequada?

A fiscalização depende dos serviços centrais, não dos centros distritais, mas pela análise dos

indicadores mensais de gestão do ISS, posse dizer que o papel da fiscalização na reposição da justiça

e no combate à fraude tem sido muito importante.

5 – A sustentabilidade do” Estado Social” é um dos grandes desafios do futuro próximo.

Concorda?

Concordo em absoluto porque temos duas realidades que para isso contribuem : o aumento do

envelhecimento da população, graças ao aumento da esperança de vida, e a diminuição da

natalidade.

Acontece, assim, que cada vez temos de pagar mais pensões, a quem delas legitimamente tem

direito, mas cada vez temos menos activos, ou seja, menos pessoas a descontar para a Segurança

Social. Este problema coloca-nos perante o enorme desafio da sustentabilidade do Estado Social no

futuro, porque as receitas daquela provêm essencialmente das contribuições e cotizações dos

empregadores e dos trabalhadores, respectivamente

Teremos, desde já, de assumir grande responsabilidade na execução das políticas sociais e,

designadamente, distinguindo o que resulta do sistema previdêncial (dos que descontam para ter

um direito)do que resulta do sistema de solidariedade. Sem deixar nunca de considerar um direito ,e

não uma esmola, uma prestação de solidariedade, teremos que ter em consideração a condição de

recursos de quem a requer, sempre com a preocupação de relevar a dignidade da pessoa.

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Sabe os seus benefícios adicionais de saúde?

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Receba 50% da parte dos medicamentos não comparticipada pelo estado (do que paga na farmácia);

Receba até ao máximo de 100 euros na compra de óculos e lentes, de dois anos em dois anos;

Ajuda em 75% da despesa de compra e reparação de próteses dentárias removíveis até ao máximo de 250 euros, de três em três anos.

Para voltar a receber o dinheiro destes gastos, entregue os recibos no seu Centro de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar.

Em caso de dúvida ligue para: Governo Civil de Braga - 253200200

Os beneficiários recebem uma ajuda monetária, para usufruírem de pelo menos 418,50€ por mês ou seja, o valor da pensão a que já usufruíam mais o valor que lhes foi atribuído p e l o c o m p l e m e n t o , p a r a n u m t o t a l c o m p l e t a r o s 4 1 8 , 5 0 € .

Para além da ajuda monetária, os beneficiários do CSI têm direito a benefícios adicionais na área da saúde como: medicamentos, óculos, lentes e próteses removíveis, bastando para tal entregarem as facturas/recibos no respectivo Centro de Saúde.

No Distrito de Braga são abrangidos pelo CSI- Complemento Solidário para Idosos cerca de 21.500 pessoas.

C o m p l e m e n t o S o l i d á r i o p a r a I d o s o s

O Governo Português, no âmbito do PNAI (Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008), definiu prioridades que visam uma sociedade mais inclusa, sendo duas delas combater a pobreza entre os idosos e u l t r a p a s s a r a d i s c r i m i n a ç ã o .

A intenção do governo é portanto, promover um envelhecimento activo criando as condições necessárias p a r a q u e i s s o a c o n t e ç a .

Foi com esse intuito que o Governo criou o CSI (Complemento Solidário para Idosos). O objectivo é que para além de diminuir a pobreza, vai facultar a inclusão dos idosos e promover-lhes um envelhecimento activo.Assim o CSI atribuiu uma prestação monetária extraordinária, com vista a aumentar os rendimentos globais ou seja, é um apoio adicional tendo em conta os r e c u r s o s q u e j á p o s s u e m .

Qualquer pessoa com idade igual ou superior a 65 anos pode recorrer ao complemento, desde que seja beneficiário de pensão de velhice, sobrevivência ou equiparada, residentes em território nacional e com rendimentos inferiores a 4.960 euros por ano ( 4 1 3 e u r o s m e n s a i s ) .

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Uma das prioridades do Governo vem sendo o alargamento de equipamentos

sociais, como lares, centros de dia e creches, apoiando e viabilizando novos

caminhos quanto ao desenvolvimento desta rede.

Assim, o programa PARES incide na criação de novos lugares:

· Em creches, facilitando a conciliação da vida familiar com a vida profissional;

· No reforço dos Serviços de Apoio Domiciliário e dos Centros de Dia, promovendo as condições de autonomia das pessoas idosas;

· No aumento do número de lugares em Lares de Idosos associados a situações de maior dependência;

· Contempla ainda a integração de pessoas com deficiência pelo incremento da rede de Respostas Residenciais e de Centros de Actividades Ocupacionais.

Até agora já foram aprovados 614 equipamentos sociais em todo o país,

correspondendo a 1.060 respostas sociais e a cerca de 38.500 lugares. Em

termos de financiamento público, este já ultrapassa os 212 milhões de euros, ao

qual corresponde um investimento total de 424 milhões de euros.

No distrito de Braga, foram aprovados no âmbito do PARES 54 equipamentos

sociais, o que corresponde a 3.476 lugares e a um investimento público cerca de

25 de milhões de Euros, permitindo a criação de 1005 postos de trabalho

permanentes.

No caso das Creches, verificou-se um forte impacto do PARES no Distrito de Braga,

tendo sido aprovados 35 equipamentos.

distrito de

BRAGA 54 equipamentos

sociais

3.476 lugares

25 milh

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de euros1005 postos

de trabalho

O PARES tem por finalidade apoiar odesenvolvimento e consolidar a rede de

equipamento sociais, no território continental.P

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18 equipamentos já em funcionamento!

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

246.677.00€ 15 lugares

Comparticipação Pública -Lar de Idosos –

Centro de Solidariedade Social de S. Veríssimo

959.412.70€33 lugares

20 lugares30 lugares

24 lugares

Comparticipação Pública -Creche – Centro de Dia –Lar de Idosos – Serviço de Apoio Domiciliário –

Centro Social Paroquial de Mire de Tibães

424.296.00€30 lugares

15 lugares 30 lugares

Comparticipação Pública -Centro de Dia – Lar de Idosos –Serviço de Apoio Domiciliário –

Centro Social Paroquial Divino Salvador

Comparticipação Pública - Creche –

217.157.17€ 33 lugares

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18 equipamentos já em funcionamento!

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Casa do Povo de Fervença

498.488.00€ 33 lugares

36 lugares30 lugares

Comparticipação Pública -Creche –Lar de Idosos –Serviço de Apoio Domiciliário –

CERCIFAF

311.258.07€ 12 lugares

Comparticipação Pública -Lar Residencial –

CERCIGUI

269.386.80€12 lugares

Comparticipação Pública -Lar Residencial –

Casa do Povo de Creixomil

583.783.80€33 lugares

60 lugares 40 lugares

Comparticipação Pública -Creche – Centro de Dia –Serviço de Apoio Domiciliário –

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Grupo Desportivo e Recreativo os Amigos de Urgeses

258.722.00€ 66 lugares

Comparticipação Pública -Creche –

Centro Social de Guardizela

Comparticipação Pública - Creche –

116.383.00€31 lugares

Centro Social e Paroquial de Cantelães

443.536.80€21 lugares21 lugares

15 lugares

Comparticipação Pública - Centro de Dia – Lar de Idosos – Serviço de Apoio Domiciliário –

Mais Plural - Cooperativa de Solidariedade Social

1.106.622.00€66 lugares

30 lugares30 lugares

30 lugares

Comparticipação Pública -Creche – Centro de Dia – Lar de Idosos – Serviço de Apoio Domiciliário –

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Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Brufe

786.294.50€ 33 lugares

20 lugares 24 lugares

30 lugares

Comparticipação Pública - Creche –Centro de Dia – Lar de Idosos –Serviço de Apoio Domiciliário –

Centro Social e Paroquial de S. Miguel de Ceide

273.685.00€45 lugares

20 lugares

Comparticipação Pública -Creche – Serviço de Apoio Domiciliário –

Associação de Moradores das Lameiras

129.692.42€ 33 lugares

9 lugares

Comparticipação Pública - Creche –Lar de Idosos –

Casa do Povo da Vila de Prado

179.150.00€ 33 lugares

Comparticipação Pública -Creche –

Centro Social e Paroquial de Barrosas (St.ª Eulália)

559.536.80€33 lugares

25 lugares17 lugares

10 lugares

Comparticipação Pública -Creche – Centro de Dia – Lar de Idosos – Serviço de Apoio Domiciliário –

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QUALIFICAR É CRESCER

Outra das medidas lançada em 2006 pelos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde é

para idosos e pessoas em situação de dependência, reforçando a articulação entre os cuidados de saúde e o apoio social.

Assim, o Governo pretende duplicar o número de lugares de internamento da rede de cuidados continuados, o que corresponde a cerca de mais 8.000 lugares para o apoio a idosos e dependentes.

Serão igualmente reforçados, nesta rede, os serviços de apoio domiciliário, que são respostas fundamentais namelhoria da autonomização progressiva dos utentes.

Será dada particular prioridade aos apoios aos idosos em situação de grande dependência, que permanecem em suas casas e junto das suas famílias.

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados já favoreceu mais de , criou

e abriu em todo o País.

Em 2007 foi criado o , que tem como objectivo reforçar a

rede de equipamentos sociais com pessoas com deficiência, com vista a aumentar e melhorar a qualidade das ofertas e promover a sua adequação às necessidades sociais.

No Distrito de Braga foram aprovados no âmbito do POPH o que corresponde a . Estes equipamentos representam um investimento público cerca de

desenvolver a rede de cuidados continuados

50 mil pessoas 5610 novos postos de trabalho 194 unidades

POPH – Programa Operacional de Potencial Humano

.

26 equipamentos sociais, 1.281 lugares

20 milhões de Euros

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Centro Paroquial de Fraternidade Cristãe de Solidariedade Social de S. Lázaro

APPACDM de Braga - Ass. Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental(Braga e Famalicão)

Associação de Solidariedade de Basto

ANIMA UMA - Associação de Apoio Social

APACI - Associação de Pais e Amigosdas Crianças Inadaptadas

Casa do Povo de Alvito

Centro Paroquial de Dornelas

Santa Casa da Misericórdia de Fafe

Centro Social e de SolidariedadeSocial de Regadas

Centro Social da Paróquia de S. Romão de Airões

Centro Paroquial de Ronfe

Centro Social de Brito

Centro Social da Paróquia de S. Romão de Airões

Fundação da Casa de Paço

Centro Social Padre ManuelJoaquim de Sousa

Centro Social e Recreativo DonaMaria Gomes de Oliveira

Casa do Reguengo - Serviço de Apoio e Saúde, CRL

Centro Social do Vale do Homem

Engenho - Ass. Desenvolvimento Local do Vale de Este

Centro Social Paroquial de Moimenta

Centro Social da Paróquia de Landim

ASSIS - Ass. de Solidariedade SocialIntegração e Saúde do Norte

Centro Social da Paróquia de Ribeirão

Centro Paroquial de Moreira de Cónegos

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Centro Paroquial da Paróquia de Silvares

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Cooperativa de Solidariedade Social

O Governador Civil foi conhecer o dia-a-dia de uma instituição construída no âmbito do Programa Pares, a Mais Plural - Cooperativa de Solidariedade Social.A Mais Plural lançou a 1.ª pedra em 2007, em cerimónia presidida pelo Senhor Primeiro-Ministro, E n g . º J o s é S ó c r a t e s .

Passados 2 anos a Mais Plural inaugura o seu equipamento, em 28 de Julho de 2009. Um equipamento multivalente que integra seis tipos de resposta - Creche, Jardim de Infância, Centro de Actividades de Tempos Livres, Centro de Dia, Lar de Idosos e Serviço de Apoio Domiciliário, com capacidade para um total de 251 utentes.

A Mais Plural tem como tarefa dar solução às carências do território, centradas nos direitos e necessidades das pessoas, contribuindo para a coesão social.

Mais Plural

CIVIL

BRAGA

GOVERNO

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Mais Plural – Cooperativa de Solidariedade Social Entrevista com a Dr.ª Manuela Pinto Directora da Mais Plural – Cooperativa de Solidariedade Social 1 - Que valências tem em funcionamento e qual o número de utentes de cada uma delas?

2 - Existem muitas pessoas em lista de espera?

3 - Relativamente ao Lar de Idosos, quais são as razões que levam as pessoas a procurar este serviço?

A Mais Plural tem em funcionamento as respostas sociais de:

Creche com 60 crianças; Jardim de Infância com 70 crianças e 15 alunos a frequentar o CATL. Lar de Idosos com 30 utentes, Centro de Dia com 25 utentes e prestamos serviço de Apoio Domiciliário a 25 pessoas.

Sim. A nível de Creche e Lar de Idosos, são duas das respostas sociais mais procuradas, pois continuam a ser uma necessidade das famílias dos dias de hoje.

Cada vez mais as famílias não têm condições nem disponibilidade para atender às necessidades das pessoas mais idosas. O Lar torna-se assim uma resposta organizada, com um serviço profissional e técnico especializado, que lhes transmite segurança e bem-estar para os seus familiares.

«dispomos de óptimasinstalações e uma equipapluridisciplinar preparada p a r a a s s e g u r a r u m envelhecimento activo.»

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A Mais Plural procura atender a essa mesma necessidade contribuindo com um serviço de qualidade, pois dispomos de óptimas instalações e uma equipa pluridisciplinar preparada para assegurar um envelhecimento activo.Além disso estamos inseridos num vasto espaço verde que constitui sem dúvida uma mais-valia para todos os utentes.

As maiores dificuldades das instituições são geralmente de ordem económica/financeira.Não sendo excepção à regra, a Mais Plural tem como principal necessidade os apoios dos organismos oficiais a nível local e nacional para fazer face a todas as infra-estruturas planeadas de forma a dar resposta às necessidades e expectativas dos nossos utentes.

Apesar de estarmos conscientes que o momento actual é de grande dificuldade e restrições económicas, continuamos a sentir que os organismos oficiais não devem, nem podem deixar de estar atentos às necessidades e dificuldades reais da vida das instituições. Continuamos a aguardar apoios prometidos para conclusão de todos os objectivos traçados.

Muito positivo, uma vez que superamos os objectivos definidos para o 1º ano de funcionamento. Neste momento a Mais Plural encontra-se a trabalhar em pleno, atingindo a ocupação quase total das suas respostas sociais.Sinto que correspondemos às expectativas e exigências de todos os que nos procuram, o que proporcionou a justificação para o nosso rápido crescimento.Este sinal responsabiliza-nos e obriga-nos a uma atitude activa e atenta, de melhoria contínua, procurando cada vez mais atender às particularidades de cada um dos nossos utentes.

Não obstante as dificuldades económicas que o País atravessa e nomeadamente no nosso Distrito, onde o desemprego se faz sentir mais significativamente, bem como as dificuldades económicas que daí advêm, as IPSS não podem ficar alheias, uma vez que trabalham para as famílias economicamente mais frágeis e ou desestruturadas.

Compete-nos a nós Instituições e aos governantes, encontrar soluções para contrariar a tendência, já sentida, das famílias ficarem com a guarda das crianças, prejudicando-as no seu desenvolvimento e processo de socialização, acontecendo o mesmo com os seus idosos, privando-os de condições que lhes permitam uma melhor qualidade de vida.

Só com um esforço colectivo e com espírito de solidariedade e cooperação entre os seus pares, as IPSS, de uma forma global, conseguirão impor-se no mercado da economia social, perspectivando um futuro que possa ser promissor e atento às mutações geradas pela sociedade, nunca descurando a qualidade dos serviços que prestam.

4 - Quais são as principais necessidades/dificuldades com que se depara a Instituição?

5 - Que balanço faz do primeiro ano que está à frente da Mais Plural?

6 - Como é que vê o panorama das IPSS e da economia sócia a nível distrital e nacional?

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7 - Que projectos para o futuro?

A nossa instituição está dotada de infra-estruturas capazes de poderem ser rentabilizadas, passando pelo alargamento de algumas das respostas sociais.

Temos projectos, temos ideias e conhecimentos capazes de poder diluir despesas, com pequenos investimentos.

Sentimos que falta uma aproximação entre os organismos oficiais e as instituições, pois na maioria das vezes seguem formulários generalistas que inviabilizam muitos dos projectos.

Neste momento temos como grande objectivo a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados, que se encontra em fase de reavaliação por parte da Instituição, em virtude de estes mesmos formalismos e a dificuldade de diálogo com os promotores, levar a que repensemos se a viabilidade económica deste tão desejado projecto, poderá pôr em risco a estabilidade do caminho já percorrido pela Mais Plural.

“ Este é um projecto de qualidade, exigência e rigor, um exemplo paradigmático daquilo que deve ser feito. “

Fernando Moniz - Governador Civil de Braga

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