boletim de janeiro

4
tempo que se respeita a sua matriz referenciadora e o seu espírito funcional. Assim, estamos todos nós, Director, Coordenador, técnicos, profissionais e formadores do CNO colocados perante um desafio salutar: que, em conjunto, seja possível transformarmos este ―tempo‖ de mudança num factor instrumental que permita superar velhas lacunas e ultrapassar roti- nas instaladas, ao mesmo tempo que seremos capazes de optimizar todo o potencial humano que integra o Centro, potenciar a sua experiência técni- ca e científica, preservar a qualidade do seu desempenho profissional, manter a sua boa ima- gem pública e descobrir novos caminhos de acordo com a realidade social e cultural envolvente e os outros ―trabalhos‖ que nos sejam propostos. É minha convicção que o CNO Saber Ser S@ntiago Maior ainda tem um longo caminho a trilhar e que, cada um de nós, no contexto da sua individualidade, saberá assumir a sua parte e a sua responsabilidade nesse percurso. O Director Joaquim Inácio Godinho Cabecinha O CNO Saber Ser S@ntiago Maior e os novos desafios ―Assegurar a todos os cidadãos maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificação e de certifica- ção, de nível básico ou secundário, adequada ao seu perfil e necessidades (…).‖ in Carta de Qualidade dos CNO Agência Nacional para a Qualificação, IP O CNO Saber Ser S@ntiago Maior é deten- tor de um percurso profissional e de um reconhecimento público na área da forma- ção, da validação e certificação de compe- tências que lhe conferem, perante a comuni- dade local, reconhecimento e responsabili- dade. O nosso CNO alcançou ao longo destes anos um nível complexo de funcionamento técni- co e científico, de partilha de responsabilida- des entre os seus membros, de assunção de compromissos perante instituições, organis- mos e empresas e de cooperação pessoal entre os seus técnicos, profissionais e formado- res, com a finalidade de corresponder às necessi- dades e às expectativas daqueles que procuram os seus serviços. De facto, é função e competência do CNO fomentar entre os adultos/candidatos que ali se inscrevem todo um conjunto de comportamentos conducentes a uma atitude activa e empreende- dora, articulando actividades de educação não formal, informal e formal, ao mesmo tempo que utiliza os meios e os recursos favoráveis à boa consecução do processo que foi estabelecido para cada caso pessoal. Aliás, promover novos processos de aprendiza- gem, de formação e de certificação para adultos com baixos níveis de qualificação escolar e profissional e reconhecer e certificar os saberes adquiridos ao longo da vida constitui a finalida- de central do CNO Saber Ser S@ntiago Maior. Vivemos no nosso Agrupamento uma realidade específica que decorreu da eleição de um novo Director e de um novo Coordenador. Esta mudança pode ter efeitos positivos de um ponto de vista organizacional do Centro, ao mesmo Uma Porta Aberta para Todos O final de ano é tempo de balanço das activi- dades desenvolvidas no CNO Saber Ser S@ntiago Maior. Foi um ano de muito traba- lho, de muita entrega a esta causa da educa- ção de adultos, de muitas actividades realiza- das com vontade, empenho e profissionalis- mo mas também de muita satisfação pessoal e profissional, do sentido do dever cumprido. Mas o tempo não pára e vem mais um ano de trabalho com uma nova equipa, novos adul- tos, novos objectivos, novos desafios. O CNO Saber Ser S@ntiago Maior conti- nuará a ser uma porta que se abre aos adultos que querem adquirir novas competências e qualificações. É nosso objectivo continuar a qualificar adultos quer no âmbito do proces- sos RVCC de nível básico ou secundário, quer através do encaminhamento para outras modalidades de educação e formação. A reflexão sobre as experiências de vida e o seu significado permite abrir novos horizontes, é no confronto com o que fizemos e o que somos, que podemos perspectivar o presente e o futuro. O processo RVCC permite aos adultos analisar criticamente os seus percursos, as suas histórias de vida e verificar que são ricas e significativas. O CNO proporciona-lhes esta reflexão, este confronto com o ―self‖ que se vai construindo através do Portefólio Reflexivo de Aprendiza- gem e é neste ambiente de acção e reflexão que sentimos a valorização pessoal que culmina na certificação escolar que, por sua vez, abre nova porta para o prosseguimento de estudos e para novas oportunidades. O CNO Saber Ser S@ntiago Maior tem uma equipa renovada na sua quase totalidade. Os novos membros da equipa técnico-pedagógica com a ajuda, a partilha e o saber dos que fica- ram, rapidamente se apropriaram dos instrumen- tos e práticas seguidas no centro e da cultura de trabalho e rigor científico. Sou testemunha da criação da nova equipa e da mudança efectiva que se operou. Alguma instabilidade no Centro mas também uma nova ―alma‖, novas pessoas, novas práticas, novos saberes e grande vontade e determinação de continuar este trabalho de educação e formação de adultos. A missão que nos espera é a mesma que preside ao espírito das novas oportunidades, certificar adultos com qualidade do processo para atingir resultados sustentados. Este desafio que se coloca à equipa é o do tempo próprio que deve ser célere, é a quali- dade do processo e do produto, é a análise de factores críticos do processo, é a auto-avaliação para a consequente melhoria. Aos adultos cabe a responsabilidade de construir os Portefólios Reflexivos de Aprendizagem sob a orientação crítica e fundamentada da equipa técni- co-pedagógica num tempo próprio que queremos seja célere sem deixar de incidir na qualidade. Todos nós teremos de considerar o trinómio tem- po, qualidade, metas e com base no conhecimento, experiência e trabalho sermos capazes de elaborar e concretizar uma estratégia que nos permita melhorar práticas no caminho da excelência. Desejo a todos um bom Ano com muitas e novas oportunidades. Alberto Lameira Coordenador do Centro Novas Oportunidades Dezembro de 2009 VOLUME 4 Nesta edição: Editorial Director do CNO 1 Uma Porta Aberta para Todos Coordenador 1 Um Caminho para o Futuro Ex-Coordenadora 2 Uma Nova Experiência Formadores de RVC 2 Artigo de Opinião Adulto Certificado 3 Balanço de Actividades do CNO Profissional de RVC 3 Ofertas Formativas e outras Informações 4 Boletim Informativo Editorial

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Page 1: Boletim De  Janeiro

tempo que se respeita a sua matriz referenciadora e

o seu espírito funcional.

Assim, estamos todos nós, Director, Coordenador,

técnicos, profissionais e formadores do CNO

colocados perante um desafio salutar: que, em

conjunto, seja possível transformarmos este

―tempo‖ de mudança num factor instrumental que

permita superar velhas lacunas e ultrapassar roti-

nas instaladas, ao mesmo tempo que seremos

capazes de optimizar todo o potencial humano que

integra o Centro, potenciar a sua experiência técni-

ca e científica, preservar a qualidade do seu

desempenho profissional, manter a sua boa ima-

gem pública e descobrir novos caminhos de acordo

com a realidade social e cultural envolvente e os

outros ―trabalhos‖ que nos sejam propostos.

É minha convicção que o CNO Saber Ser

S@ntiago Maior ainda tem um longo caminho a

trilhar e que, cada um de nós, no contexto da sua

individualidade, saberá assumir a sua parte e a sua

responsabilidade nesse percurso.

O Director

Joaquim Inácio Godinho Cabecinha

O CNO Saber

Ser S@ntiago

Maior e os novos

desafios

―Assegurar a

todos os cidadãos

maiores de 18

anos uma oportunidade de qualificação e de certifica-

ção, de nível básico ou secundário, adequada ao seu perfil e

necessidades (…).‖

in Carta de Qualidade dos CNO

Agência Nacional para a Qualificação, IP

O CNO Saber Ser S@ntiago Maior é deten-

tor de um percurso profissional e de um

reconhecimento público na área da forma-

ção, da validação e certificação de compe-

tências que lhe conferem, perante a comuni-

dade local, reconhecimento e responsabili-

dade.

O nosso CNO alcançou ao longo destes anos

um nível complexo de funcionamento técni-

co e científico, de partilha de responsabilida-

des entre os seus membros, de assunção de

compromissos perante instituições, organis-

mos e empresas e de cooperação pessoal

entre os seus técnicos, profissionais e formado-

res, com a finalidade de corresponder às necessi-

dades e às expectativas daqueles que procuram

os seus serviços.

De facto, é função e competência do CNO

fomentar entre os adultos/candidatos que ali se

inscrevem todo um conjunto de comportamentos

conducentes a uma atitude activa e empreende-

dora, articulando actividades de educação não

formal, informal e formal, ao mesmo tempo que

utiliza os meios e os recursos favoráveis à boa

consecução do processo que foi estabelecido

para cada caso pessoal.

Aliás, promover novos processos de aprendiza-

gem, de formação e de certificação para adultos

com baixos níveis de qualificação escolar e

profissional e reconhecer e certificar os saberes

adquiridos ao longo da vida constitui a finalida-

de central do CNO Saber Ser S@ntiago Maior.

Vivemos no nosso Agrupamento uma realidade

específica que decorreu da eleição de um novo

Director e de um novo Coordenador. Esta

mudança pode ter efeitos positivos de um ponto

de vista organizacional do Centro, ao mesmo

Uma Porta Aberta para Todos

O final de ano é tempo

de balanço das activi-

dades desenvolvidas no

CNO Saber Ser

S@ntiago Maior. Foi

um ano de muito traba-

lho, de muita entrega a esta causa da educa-

ção de adultos, de muitas actividades realiza-

das com vontade, empenho e profissionalis-

mo mas também de muita satisfação pessoal

e profissional, do sentido do dever cumprido.

Mas o tempo não pára e vem mais um ano de

trabalho com uma nova equipa, novos adul-

tos, novos objectivos, novos desafios.

O CNO Saber Ser S@ntiago Maior conti-

nuará a ser uma porta que se abre aos adultos

que querem adquirir novas competências e

qualificações. É nosso objectivo continuar a

qualificar adultos quer no âmbito do proces-

sos RVCC de nível básico ou secundário,

quer através do encaminhamento para outras

modalidades de educação e formação.

A reflexão sobre as experiências de vida e o

seu significado permite abrir novos horizontes, é

no confronto com o que fizemos e o que somos,

que podemos perspectivar o presente e o futuro.

O processo RVCC permite aos adultos analisar

criticamente os seus percursos, as suas histórias

de vida e verificar que são ricas e significativas.

O CNO proporciona-lhes esta reflexão, este

confronto com o ―self‖ que se vai construindo

através do Portefólio Reflexivo de Aprendiza-

gem e é neste ambiente de acção e reflexão que

sentimos a valorização pessoal que culmina na

certificação escolar que, por sua vez, abre nova

porta para o prosseguimento de estudos e para

novas oportunidades.

O CNO Saber Ser S@ntiago Maior tem uma

equipa renovada na sua quase totalidade. Os

novos membros da equipa técnico-pedagógica

com a ajuda, a partilha e o saber dos que fica-

ram, rapidamente se apropriaram dos instrumen-

tos e práticas seguidas no centro e da cultura de

trabalho e rigor científico. Sou testemunha da

criação da nova equipa e da mudança efectiva

que se operou. Alguma instabilidade no Centro

mas também uma nova ―alma‖, novas pessoas,

novas práticas, novos saberes e grande vontade

e determinação de continuar este trabalho de

educação e formação de adultos.

A missão que nos espera é a mesma que preside ao

espírito das novas oportunidades, certificar adultos

com qualidade do processo para atingir resultados

sustentados. Este desafio que se coloca à equipa é

o do tempo próprio que deve ser célere, é a quali-

dade do processo e do produto, é a análise de

factores críticos do processo, é a auto-avaliação

para a consequente melhoria.

Aos adultos cabe a responsabilidade de construir

os Portefólios Reflexivos de Aprendizagem sob a

orientação crítica e fundamentada da equipa técni-

co-pedagógica num tempo próprio que queremos

seja célere sem deixar de incidir na qualidade.

Todos nós teremos de considerar o trinómio tem-

po, qualidade, metas e com base no conhecimento,

experiência e trabalho sermos capazes de elaborar

e concretizar uma estratégia que nos permita

melhorar práticas no caminho da excelência.

Desejo a todos um bom Ano com muitas e

novas oportunidades.

Alberto Lameira

Coordenador do

Centro Novas Oportunidades

Dezembro de 2009 VOLUME 4

Nesta edição:

Editorial

Director do CNO

1

Uma Porta Aberta

para Todos

Coordenador

1

Um Caminho para

o Futuro

Ex-Coordenadora

2

Uma Nova

Experiência

Formadores de RVC

2

Artigo de Opinião

Adulto Certificado

3

Balanço de

Actividades do

CNO

Profissional de RVC

3

Ofertas

Formativas e

outras

Informações

4

Boletim Informativo

Editorial

Page 2: Boletim De  Janeiro

No ano lectivo de

2006/2007 iniciei

funções no Centro

Novas Oportunida-

des, projecto que

abracei incondicional-

mente, visto ele ter

uma forte vertente

social, um sentido de

justiça, um reconheci-

mento às aprendiza-

gens da escola da

vida.

Em Setembro de 2006, com seis horas de acu-

mulação, comecei por ser profissional, função

que exerci até ao final do ano lectivo. No ano

seguinte e até Agosto de 2009 exerci funções de

coordenadora. Em ambas funções tentei traba-

lhar em equipa, partilhando, cooperando e plani-

ficando em conjunto com todos os que estavam

colocados no Centro. Trabalho nem sempre

fácil, pois há intrínseco ao ser humano o seu

individualismo, o eu a sobrepor-se ao nós. Con-

tudo, sinto-me orgulhosa por ter contribuído

com a minha equipa, para que mais de meio

milhar dos nossos compatriotas aumentassem o

seu grau de escolaridade.

Como docente, com formação pedagógica quali-

ficada, sempre tive a consciência de que este

processo poderia ser condutor de facilitismo e de

se cair em certificações simplistas, desprovidas

de competências coerentes, logo, redutor de

conhecimento e unicamente contributo para

―dados estatístico‖. Mas acreditei, em primeiro

lugar, no profissionalismo dos docentes e em

segundo nos valores e competências de que

muitos cidadãos eram portadores e que não

tinham tido a oportunidade de convertê-las em

habilitação académica. E foi sempre nestes

princípios que trabalhei e dei o meu contributo a

este Programa.

Mas por ser um programa com muitas vicissitu-

des e porque sempre pugnei pela credibilidade

do mesmo e do centro onde trabalhava, o traba-

lho foi sempre e continuará a ser, tenho a certe-

za, árduo e sem paralelismo, quer com os horá-

rios, quer com a pedagogia, em outros graus de

ensino. A flexibilidade de que usamos neste

projecto faz-nos aumentar as horas de trabalho,

não só porque trabalhamos, quer durante o dia,

quer pela noite dentro, mas porque estamos a

prestar um serviço a adultos que trabalham

durante um dia inteiro. Não nos recusamos a

continuar mais meia hora, mais uma hora, mais,

sempre um pouco mais… Mas é preciso certifi-

car, é preciso cumprir metas, é preciso que as

verbas cheguem e elas só chegam se os números

forem favoráveis, se os números corresponde-

rem às expectativas.

Não recusamos trabalhar, não recusamos dar

apoio individual a quem o solicita, não recusa-

mos sessões de grupo, nem apresentações de

referenciais, nem workshops, nem seminários,

nem outras acções que permitam ao adulto

melhorar e enriquecer os seus conhecimentos,

pois sabemos que estamos a contribuir para uma

sociedade mais certificada, mais culta, mais

justa, com maior poder de reflexão e interven-

ção. A qualidade sobrepondo-se à quantida-

de! Foi sempre esta a filosofia que implemen-

tei ao Centro Novas Oportunidades do Agru-

pamento n.3 de Beja. É esta a mensagem que

deixo à futura equipa do CNO.

A todos que comigo partilharam a sua história

de vida e a quem eu também contei a minha,

fico, não só grata, mas também deixo o meu

abraço de amizade, a minha sincera palavra de

apreço, o meu R de rigor, o meu V de vencedor,

o meu C de coragem e por fim, sem ser de fim,

o C de caminho para o futuro.

Maria de Jesus Ramires

ex - Coordenadora do CNO

destes adultos são os pais dos nossos futuros

alunos. Percepcionar a realidade destes, é

fundamental para no futuro adequar as nossas

estratégias neste papel de professor, que agora

é de formador. Para além

dos aspectos visados anteriormente, não pode-

mos esquecer que este processo é ainda grati-

ficante para o adulto no que respeita à relação

com os seus filhos em ambiente escolar. Ao

voltar de novo ―à escola‖, o adulto terá certa-

mente uma maior motivação e vontade para

acompanhar mais de perto os seus filhos, e

assim, contribuir para o seu sucesso.

Formadores

Gustavo Miranda STC Joana Ferreira MV

Mergulhados num mundo de educa-

ção/formação diferente do que

estamos habituados a lidar, viemos

encontrar um processo em que a

cumplicidade e proximidade com o

adulto são factores primordiais para

o sucesso.

Este processo é, sem

dúvida, enriquecedor para ambas as

partes. De um lado, está o adulto

que ao revelar as suas competências

escondidas aumenta a sua auto-

estima e vê um projecto de vida

realizado. Do outro lado, encontra-

se o formador que para além de ver

o seu trabalho reconhecido, tem a oportunidade de

perceber verdadeiramente a realidade em que estes

adultos estão inseridos.

Este trabalho

terá os seus frutos a longo prazo, pois muitos

Um Caminho para o Futuro

Uma Nova Experiência

Página 2

Page 3: Boletim De  Janeiro

Processo de Reconhecimen-

to, Validação e Certificação

de Competências, sem dúvi-

da uma ―ferramenta‖, que

nos possibilita não só apro-

fundar os conhecimentos e

aprendizagens adquiridas ao

longo da vida, bem como dar

-nos orientações futuras. No meu caso em particular, que optei

pela realização de um Portefólio Reflexivo,

quando tinha outras opções, foi sem dúvida a

escolha acertada, talvez a mais completa, isto

porque, não só relembrei ensinamentos anterior-

mente adquiridos, como me permitiu adquirir

novas orientações. Este Processo, fez-me ―ver‖ quais as

áreas em que eu necessitava de aprofundar

conhecimentos, e que precisava de uma orienta-

ção na escolha acertada de um Objectivo de

Vida, já que após a realização do Portefólio, foi

bastante mais fácil tomar decisões relativas ao

Projecto de Vida. E só foi possível, graças à

excelente relação entre mim e os formadores

empenhados. É por isso, sem qualquer dúvida, que

recomendo a todos os que estejam interessados

em reconhecer, validar e certificar as suas com-

petências, a optarem pela ―viagem‖ ao vosso

passado, presente e futuro, através da elaboração

do Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, pois

só assim e com a ajuda dos formadores, será

mais fácil alcançar o(s) Objectivo(s) de Vida a

que nos propomos.

Fausto Sargaço

(certificado de nível secundário)

Artigo de Opinião

Página 3 VOLUME 4

Durante este biénio foram muitos os

adultos que se inscreveram no CNO Saber Ser

S@ntiago Maior. O objectivo principal é o de

certificar as competências que foram adquiridas

ao longo da sua vida no contexto profissional,

formativo, pessoal e social. O CNO trabalha de

acordo com um calendário anual e não lectivo e,

durante estes dois anos, as equipas preocuparam-

se em proporcionar aos adultos, espaços de apren-

dizagem e de desenvolvimento de competências

que se relevaram como uma mais-valia para a

melhoria dos processos dos mesmos.

Durante o biénio

2008-2009 foram

promovidas as

seguintes activida-

des:

·De 26 de Abril a

04 Maio 2008 –

Organização e apresentação do expositor ―Novas

Oportunidades-CNO Saber Ser S@ntiago Maior‖

na Ovibeja. ·Dia 28 de Maio 2008 Participação

no Workshop ―Partilha de Experiências – O Pro-

cesso de RVCC no Ensino Secundário‖ em Mou-

ra. ·Mês de Junho de 2008 – Organização da

cerimónia de entrega dos Diplomas em Vila de

Frades. ·Dia 14 de Junho 2008 – Promoção do 1.º

seminário ―Evolução e Mudança na Sociedade‖.

·Dia 28 de Outubro de 2008 – Participação e

Intervenção no 2.º seminário ―Partilha de Expe-

riências nos CNO – Passado, Presente e Futuro‖

realizado na Esco-

la Secundária com

3.º ciclo de Venda

Novas. ·Dia 15 de

Novembro de

2008 – Participa-

ção no Workshop

―Partilha de Boas

Práticas‖. Apresentação das práticas do CNO

Saber Ser S@ntiago Maior: ―Competências do

profissional de RVCC‖ – Promovido pela Escola

Secundária de Coruche·Dia 22 de Novembro de

2008 – Organização do 2º seminário “Saúde -

Saiba Intervir Preventivamente!‖ promovido pelo

CNO Saber Ser S@ntiago Maior. ·Dia 25 de

Novembro de 2008

– Organização do

workshop ―Partilha

de Saberes em

Várias Línguas‖,

promovido pelo

CNO Saber Ser

S@ntiago Maior. ·Dia 23 e 30 de Janeiro e 6 de

Fevereiro de 2009 – Organização do Workshop II

de Língua Portuguesa: ―A arte de Bem Falar e de

Bem Escrever‖, promovido pelo Centro de Novas

Oportunidades Saber Ser S@ntiago Maior. ·Dia

20 de Março de 2009 – Organização do Workshop

―Partilha de Boas Práticas!‖ promovido pelo CNO

Saber Ser S@ntiago Maior. ·Dia 5 de Maio de

2009 – Participação no II Seminário de Educação

de Adultos e Intervenção Comunitária, realizado

pelo Departamento de Pedagogia no Instituto de

Educação e Psicologia da Universidade do Minho.

·Dia 4 de Junho de 2009 – Participação do CNO

Saber Ser S@ntiago Maior no I Encontro da Rede

Social do Concelho de Beja ―Desafios de Mudan-

ça‖ realizado no auditório do NERBE/AEBAL.

·Dia 17 de Junho de 2009 – Participação como

dinamizadora Workshop ―Gestão de Projectos‖

promovido pelo CNO Saber Ser S@ntiago Maior.

·Dia 23 de Junho de 2009 – Participação no

workshop ―Oficinas de Trabalho‖ promovido pela

equipa de Educação Extra-escolar do Agrupamen-

ton.º3 de Santiago Maior. ·Dia 2 de Julho de 2009

– Organização do workshop ―O Processo de

RVCC na História de Vida‖ promovido pelo CNO

Saber Ser S@ntiago Maior. ·Dia 22 de Outubro

de 2009 – Participação no Workshop de

―Técnicos de Diagnóstico e Encaminhamen-

to‖promovido pela Direcção Regional de Educa-

ção do Alentejo em colaboração ANQ. ·Dia 7 de

Novembro de 2009 – Participação no workshop

―cursos EFA escolar — Validação de Competên-

cias de nível secundário‖ promovido pela Forma-

te. ·Dia 17 de Dezembro de 2009 – Participação

no Encontro de CNO ―Acompanhamento e Moni-

torização dos Centros Novas Oportunidades‖

promovido pela ANQ em Colaboração com a

Escola D. Manuel I.

Para além das actividades e encontros

em que a equipa participou, durante o biénio 2008

-2009, foram certifi-

cados 630 adultos no

nível básico e no

nível secundário, dos

quais 5 adultos

foram a certificação

no dia 18 de Dezem-

bro do presente ano.

Aos Técnicos que já passaram por este

centro e à equipa actual está certamente impresso

o sentimento de satisfação pelo trabalho desenvol-

vido e pelo número de pessoas certificadas que

viram neste projecto a oportunidade de alcançar e

estabelecer novos objectivos pessoais, formativos

e profissionais.

Será com este mesmo sentimento que,

a actual equipa técnico-pedagógica, iniciará mais

um biénio de trabalho ao serviço da comunidade

local tentando responder com eficiência a todas as

necessidades manifestadas.

Com Votos Sinceros de um Próspero

Ano Novo.

Em representação da Equipa

Ana Paula Delgado

Profissional de RVC

Balanço de actividades do Biénio 2008-2009

Sessão de Certificação

Workshop de Boas Práticas

Workshop de Boas Práticas

Sessão de Júri de certificação 18-12-2009

“ É fazendo que

se aprende a fazer

aquilo que se

deve aprender a

fazer”

Aristóteles

Page 4: Boletim De  Janeiro

Cartão de visita

Centro Novas Oportunidades “Saber

Ser S@ntiago Maior”

Avenida Comandante Ramiro Correia 7800-261 BEJA Telemóvel: 93 853 765 3 Tel: 284 389 230— Fax:: 284 389 120 E-mail: [email protected]

Ofertas Formativas

Blogue do CNO

http://

cnosantiagomaior.wordpre

ss.com/

Modulares

Informática

Iniciação de Processamento de Texto;

Iniciação à Folha de Cálculo;

Iniciação ao PowerPoint;

Estão abertas inscrições no CNO Saber Ser S@ntiago Maior durante todo o ano

Horário

De Segunda-feira a Quinta-feira das 9:30h às 21:30h

Sexta-feira das 9:00 h às 13:00h e das 14:00h às 17:30h

PLANO DE FORMAÇÃO DE 2009/2010

COM FINANCIAMENTO

Condições de acesso: 9º ano de escolaridade; idade ≥ 23 anos

CURSOS EFA NÍVEL 3 - S3 tipo A Duração em Horas Início Previsto

TÉCNICO/A DE PRODUÇÃO AGRÁRIA 2120H JANEIRO

Condições de acesso: 6º ano de escolaridade; idade ≥18 anos

CURSOS MODULARES NÍVEL 2 Duração em Horas Início Previsto

OPERADOR/A DE PEQUENOS RUMINANTES 1 - TRAC-

TORES

300H 1º TRIMESTRE 2010

OPERADOR/A DE PEQUENOS RUMINANTES 2 - PAS-

TAGENS

300H 1º TRIMESTRE 2010

OPERADOR/A DE PEQUENOS RUMINANTES 3 - OVI-

NOS

300H 1º TRIMESTRE 2010

OPERADOR/A DE PECUÁRIA - BOVINICULTURA 300H 1º TRIMESTRE 2010

OPERADOR/A AGRÍCOLA - FRUTICULTURA/

VITICULTURA - VINHA

200 H 1º TRIMESTRE 2010

OPERADOR/A AGRÍCOLA - FRUTICULTURA/

VITICULTURA - OLIVAL

300 H 1º TRIMESTRE 2010

TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABA-

LHO

300H 1º TRIMESTRE 2010

APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACEUTICOS 75 H Dez-09

Ficha Técnica:

Responsáveis:

Ana Paula Delgado

e

Alberto Lameira

Colaboração:

Restante Equipa do

CNO