boletim dca 02

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APRESENTAÇÃO O INESC vem atuando, hÆ cerca de seis anos, no monitoramento dos gastos orçamentÆrios do gover- no federal e, em particular, dos gas- tos relativos às políticas sociais e ambientais. O Boletim da Criança e do Adolescente traz os dados or- çamentÆrios levantados pelo Institu- to de Estudos Socioeconômicos, INESC acompanhados de anÆlises re- alizadas por consultores independen- tes sobre a implementaçªo de políti- cas relacionadas à criança e adoles- centes. Esta anÆlise Ø realizada a par- tir do conceito senso estrito de or- çamento da criança, desenvolvido pelo Ipea com apoio do Unicef, que refere-se à seleçªo das rubricas or- çamentÆrias que se destinam a açıes que atingem œnica ou prioritariamen- te crianças e adolescentes. Ao divulgar estes dados e anÆlises, o Inesc pretende ampliar o raio de alcance e impacto dessas in- formaçıes sobre as organizaçıes so- ciais, os formadores de opiniªo e órgªos de imprensa. O INESC, atravØs do levan- tamento e disseminaçªo de informa- çıes dos gastos do governo federal, espera fortalecer o papel propositor da sociedade civil na co-gestªo das políticas pœblicas para a infância e a adolescŒncia dentro dos Conselhos de Direitos, nos trŒs níveis de gover- no. O objetivo tambØm Ø incentivar o envolvimento de diferentes segmentos sociais no debate sobre o tema. Maria JosØ Jaime SecretÆria Executiva Brasília, dezembro de 1999 Ano I N o 02 A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA PARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE EM 1999 (até outubro) Marcus Fucks 1 No período da discussªo e aprovaçªo do Orçamento para 1999, o Brasil lutava por fechar Acordo com o Fundo MonetÆrio Internacional (FMI) para o recebimento de emprØsti- mo para equilibrar suas finanças e retomar o crescimento. Para firmÆ-lo, o Brasil foi obrigado a apresentar garantia de controle do dØficit pœblico. A primeira versªo do orçamento encaminha- do para o Congresso Nacional nªo estava adequada a esta norma. Isto determinou o encaminhamento de uma segunda versªo do mesmo ao Legislativo, a qual foi recheada de cortes nas políticas sociais pœblicas. Por fim, alØm de ter sido determi- nada reduçªo da previsªo de investimentos da primeira versªo para a segunda, estes sofreram, raras exceçıes, outros cortes no Legislativo. O que foi contemplado no orçamento nªo representa, nem de longe, respeito ao Paradigma Ético Criança e Adoles- cente: Prioridade Absoluta aprovado na Constituiçªo de 1988, no seu artigo 227. Isto tambØm fica demonstrado na anÆlise feita por MÆrio Volpi, no documento A Açªo do Governo Fede- ral na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - Uma anÆlise do desempenho do Departamento da Criança e do Ado- lescente do MinistØrio da Justiça no período de 1995 a 1998, e nas anÆlises dos investimentos dos MinistØrios da Educaçªo e da Saœde nestes dez meses de 1999. Isto tambØm fica evidenciado e confirmado, atravØs da solicitaçªo do Executivo Federal ao Senado, em janeiro œltimo, para utilizar o que estava previsto no próprio Acordo com o FMI como investimento social para compensaçªo do ajuste em amortizaçªo da dívida externa. Verificando-se os investimentos feitos para o atendimen- to, promoçªo e defesa dos direitos da criança e do adolescente, constataremos que as competŒncias definidas, em 1995, pela 1 Pedagogo, Captador de Recursos da AMENCAR Associaçªo de Apoio à Criança e ao Adolescente, Conselheiro Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais e membro do secretariado do Fórum nacional DCA.

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APRESENTAÇÃOO INESC vem atuando, há

cerca de seis anos, no monitoramentodos gastos orçamentários do gover-no federal e, em particular, dos gas-tos relativos às políticas sociais eambientais. O Boletim da Criançae do Adolescente traz os dados or-çamentários levantados pelo Institu-to de Estudos Socioeconômicos,INESC acompanhados de análises re-alizadas por consultores independen-tes sobre a implementação de políti-cas relacionadas à criança e adoles-centes. Esta análise é realizada a par-tir do conceito �senso estrito� de or-çamento da criança, desenvolvidopelo Ipea com apoio do Unicef, querefere-se à seleção das rubricas or-çamentárias que se destinam a açõesque atingem única ou prioritariamen-te crianças e adolescentes.

Ao divulgar estes dados eanálises, o Inesc pretende ampliar oraio de alcance e impacto dessas in-formações sobre as organizações so-ciais, os formadores de opinião eórgãos de imprensa.

O INESC, através do levan-tamento e disseminação de informa-ções dos gastos do governo federal,espera fortalecer o papel propositorda sociedade civil na co-gestão daspolíticas públicas para a infância e aadolescência dentro dos Conselhosde Direitos, nos três níveis de gover-no. O objetivo também é incentivar oenvolvimento de diferentes segmentossociais no debate sobre o tema.

Maria José JaimeSecretária Executiva

Brasília, dezembro de 1999

Ano INo 02

A EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAPARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

EM 1999 (até outubro)Marcus Fucks1

No período da discussão e aprovação do Orçamentopara 1999, o Brasil lutava por fechar �Acordo� com o FundoMonetário Internacional (FMI) para o recebimento de emprésti-mo para equilibrar suas finanças e retomar o crescimento. Parafirmá-lo, o Brasil foi obrigado a apresentar garantia de controledo déficit público. A primeira versão do orçamento encaminha-do para o Congresso Nacional não estava adequada a estanorma. Isto determinou o encaminhamento de uma segundaversão do mesmo ao Legislativo, a qual foi recheada de cortesnas políticas sociais públicas. Por fim, além de ter sido determi-nada redução da previsão de investimentos da primeira versãopara a segunda, estes sofreram, raras exceções, outros cortesno Legislativo.

O que foi contemplado no orçamento não representa,nem de longe, respeito ao Paradigma Ético � Criança e Adoles-cente: Prioridade Absoluta � aprovado na Constituição de 1988,no seu artigo 227. Isto também fica demonstrado na análisefeita por Mário Volpi, no documento A Ação do Governo Fede-ral na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - Umaanálise do desempenho do Departamento da Criança e do Ado-lescente do Ministério da Justiça no período de 1995 a 1998, enas análises dos investimentos dos Ministérios da Educação eda Saúde nestes dez meses de 1999.

Isto também fica evidenciado e confirmado, através dasolicitação do Executivo Federal ao Senado, em janeiro último,para utilizar o que estava previsto no próprio �Acordo� com oFMI como investimento social para �compensação do ajuste�em amortização da dívida externa.

Verificando-se os investimentos feitos para o atendimen-to, promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente,constataremos que as competências definidas, em 1995, pela

1 Pedagogo, Captador de Recursos da AMENCAR � Associação de Apoio à Criançae ao Adolescente, Conselheiro Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescentede Minas Gerais e membro do secretariado do Fórum nacional DCA.

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comissão conjunta do Conselho Nacional dos Direi-tos da Criança e do Adolescente � CONANDA eConselho Nacional da Assistência Social � CNASpara serem executadas pelo hoje Departamento daCriança e do Adolescente do Ministério da Justiça(na época, Secretaria dos Direitos da Cidadania/MJ)e pela hoje Secretaria de Estado da Assistência Soci-al do Ministério da Previdência e Assistência Social(na época, Secretaria de Assistência Social/MPAS)ainda não são prática de fato.

Ministério da Justiça � Departamentoda Criança e do AdolescenteFundo Nacional dos Direitos da Criançae do Adolescente

Para 1999, o Ministério da Justiça teve R$38.460.000,00 (Trinta e Oito Milhões e Quatrocentose Sessenta Mil Reais) aprovados no Orçamento daUnião. Destes, nos três primeiros meses do ano, ape-nas 0,08%, ou R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais)haviam sido executados. Mais quatro meses e o va-lor executado estava em apenas R$ 368.000,00 (tre-zentos e sessenta e oito mil reais), ou seja 0,96% doorçamento gasto até o mês de julho. Em 15/10 ovalor executado havia subido para 9,23%, ou R$3.549.200,00 (três milhões e quinhentos e quaren-ta e nove mil e duzentos reais).

Deste orçamento, pode-se dividir os recursosem duas fontes: Ministério da Justiça e Fundo Naci-onal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Daprimeira, temos a previsão de R$ 17.360.000,00(dezessete milhões e trezentos e sessenta mil reais),dos quais foram executados R$ 3.044.300,00 (trêsmilhões e quarenta e quatro mil e trezentos reais) ou17,54%. Da Segunda, temos a previsão de R$21.100.000,00 (vinte e um milhões e cem mil reais)e uma execução de apenas R$ 504.900,00 (qui-nhentos e quatro mil e novecentos reais) ou 2,39%,até 15/10.

A rubrica de Implantação e Apoio ao Funcio-namento de Conselhos de Direitos e de ConselhosTutelares consta nas duas fontes. Tanto da primeiraquanto da segunda o valor executado, até 15/10, éde R$ 157.500,00 (cento e cinqüenta e sete mil equinhentos reais), representando 29,8% do orçadono Ministério da Justiça e 5,08% do Fundo Nacio-nal. Neste ponto cabe um questionamento: se é oFundo Nacional o financiador da Política Nacionalpor ele deliberada, por quê esta ação está nas duasfontes. A resposta pode estar no fato de que aindanão foi assimilado � ou aceito � pelo governo federala definição de que é o CONANDA e o Fundo a elevinculado que devem �centralizar� a deliberação e ofinanciamento das ações relativas a sua área de ação.

Já o Apoio ao Atendimento de Adolescentes

Infratores, contemplado com R$ 18.000.000,00(Dezoito Milhões de Reais), o que os projetos recebi-dos pelo CONANDA em junho/julho comprovam querepresenta muito pouco para se implantar sistemasestaduais de atendimento, teve apenas 1,93% ou R$347.400,00 (trezentos e quarenta e sete mil e qua-trocentos reais) executados até 15/10. Destaca-se,ainda, que até 03/09 esse valor era igual a zero eque se não fosse a interlocução do CONANDA como Congresso Nacional este item nem sequer teria sidocontemplado no orçamento, pois foi uma emendana Câmara Federal que a inseriu no mesmo.

Tanto estes valores executados quanto os dasdemais rubricas são extremamente baixos:

n Promoção de Ações de Defesa dos Direi-tos e de proteção à Criança e ao Adolescente � pre-visto: R$ 14.989.000,00; executado: R$2.749,500,00 (18,34%);

n Promoção de Ações de Estudo, Pesquisae Documentação � previsto: R$ 534.000,00; exe-cutado: R$ 23.600,00 (4,43%);

n Apoio ao Funcionamento do CONANDA� previsto R$ 500.000,00; executado: R$113.700,00 (22,73%)

n Apoio Técnico e Jurídico aos ConselhosTutelares de São Paulo (Capital) � previsto: R$150.000,00; executado: R$ 0 (0,00%).

Esta última rubrica é mais um dos equívocosdo orçamento da União. Certamente, há motivos paraa cidade de São Paulo/SP ter sido priorizada. Porém,isto nunca deveria acontecer paralelamente à decisãodo CONANDA de apoiar a criação e fortalecer o fun-cionamento de Conselhos Tutelares, nem ao largo dosConselhos de Direitos Estadual e Municipal.

Ainda fica a lacuna: se os recursos previstosno orçamento são baixos quando comparados com arealidade e se o que foi executado representa menosainda, como ficam as demais áreas definidas, desde1995, para priorização (ou pelo menos preocupação)do Ministério da Justiça, como Apoio aos Serviços deIdentificação de Pais e Responsáveis de Crianças De-saparecidas, Apoio e Campanhas de Esclarecimentoe Divulgação sobre o Estatuto da Criança e do Ado-lescente, destacando-se, entre outras:

n crianças vítimas de maus tratos;n crianças exploradas no mundo do traba-

lho;n apoio a campanhas, ações e programas

de atenção a crianças e adolescentes explorados se-xualmente;

n apoio aos serviços de tratamento e ori-entação de crianças e adolescentes usuários de dro-gas.

Muitas dessas ações não estão no Ministérioda Justiça e não estão em nenhum orçamento deoutro órgão do Poder Executivo Federal.

Destaca-se que do orçamento do Fundo Na-

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cional da Assistência Social/MPAS só temos quatrorubricas voltadas ao atendimento de crianças e ado-lescentes. Destas, apenas o Apoio ao Combate doTrabalho Infantil (Bolsa Escola) desembolsou quantiaacima do previsto. O valor da primeira versão doorçamento enviado ao Congresso Nacional previa omontante de R$ 60.000.000,00 (sessenta milhõesde reais) para esta ação, que havia sido diminuído.Mesmo assim, se o ritmo de investimento continuarcomo de setembro para outubro, o valor inicial ain-da poderá ser alcançado

O Apoio à Criança Carente em Creche (0 a6 anos) também poderá ter seu valor orçado alcan-çado se o ritmo de investimento de setembro paraoutubro for mantido até o final do ano. Fica muito adesejar, porém, o índice de liberação do orçamentona Assistência Integral à Criança e ao Adolescenteno Enfrentamento à Pobreza, que só tinha 4,31%(R$ 1.326.000,00), em março, 25,90% (R$7.962.000,00), em setembro e 40,34% (R$12.398.600,00), no décimo mês do ano.

Vale lembrar que o orçamento da AssistênciaSocial foi dado, no princípio do ano, como um dosque mais seria contingenciado. Como resposta a isto,houve uma intensa mobilização das entidades, quetiveram como promessa a revisão da decisão. Peloque foi até agora executado, principalmente, para oEnfrentamento à Pobreza, parece não ter havido, naprática, uma mudança do que havia sido divulgado.

Apesar desta situação, cabe analisar commais detalhamento onde está o orçamento e o inves-timento à criança e ao adolescente portadores denecessidades especiais, o apoio à iniciação profissi-onal do adolescente, o apoio ao atendimento de cri-anças e adolescentes em entidades de regime deabrigo, o apoio à programas de reintegração e con-vivência familiar e comunitária, áreas que tambémdeveriam estar sendo contempladas com investimen-tos do Ministério da Previdência e Assistência Social.

Além disso fica a pergunta: como está oapoio à criação e ao funcionamento dos ConselhosMunicipais de Assistência Social.

O Orçamento da Criança e doAdolescente no Governo Brasileiro

Além dos orçamentos dos Ministérios da Jus-tiça e da Previdência e Assistência Social, considera-mos, no financiamento das ações voltadas à criançae ao adolescente, os dos Ministérios da Educação,Saúde, Exército e Planejamento e Orçamento e o daPresidência da República.

Em todos eles a execução, mantido o ritmoregistrado até aqui, não deve alcançar os 100% doprevisto. Conforme pode ser observado no quadroconsolidado de gastos.

O fato do Ministério do Exército contemplarem seu orçamento a finalidade �criança e adoles-cente�, apesar de quantia relativamente baixa quan-do comparada com os demais Ministérios, dá-separa a manutenção dos Colégios Militares e da Es-cola Preparatória de Cadetes. Enquadrar este orça-mento em outra rubrica talvez fosse mais adequado.

Ao mesmo tempo, chama a atenção que oorçamento da Presidência da República tenha pre-visto investir R$ 77.000,00 (setenta e sete mil reais)para Distribuição de Material Escolar na Faixa deFronteira. Será esta uma finalidade da Presidênciada República e, se o for, será este valor algo signifi-cativo e de impacto.

E o Ministério do Planejamento e Orçamen-to/IPEA, que nem sequer previu recurso para a Ava-liação das Políticas Públicas Relativas à Infância, nãodeveria tê-la planejado fazer? Naturalmente, esta émais uma das atribuições do CONANDA; mas paraeste fazê-la, não deveria ter recebido previsão de re-curso no orçamento?

Qual a Perspectiva?

Os dados da execução orçamentária de1999 (até 15/10), mantém a tendência dos anosanteriores, que é a de diminuição de recursos para oatendimento, a promoção e a defesa dos direitos dacriança e do adolescente. Algo já imaginado, estáagora comprovado!

Ao mesmo tempo, os compromissosviabilizados, quando foram, tiveram muito baixo in-vestimento e atenção apenas parcial. E, apesar dehaver um pouco mais de dois meses de execuçãoorçamentária pela frente, a perspectiva é de que aprevisão não será cumprida. Seria importante que oorçamento deixasse de ser autorizativo para o PoderExecutivo ter que demonstrar maior fidelidade com oque propõe e o que o Congresso Nacional aprova.

Com este ritmo de investimentos para a cri-ança e o adolescente ficará difícil para o Brasil cum-prir a Lei Federal 8.069/90 � Estatuto da Criança edo Adolescente, por exemplo na criação e funciona-mento dos Conselhos de Direitos, Conselhos Tutela-res e Fundos, instrumentos fundamentais e impres-cindíveis para que se comece a cumprir o que a Cons-tituição Federal estabelece às crianças e aos adoles-centes, já que os recursos para tanto ou são escas-sos ou nem liberados são.

A diminuição de recursos, certamente, tam-bém significa a priorização de outras áreas da políti-ca e da economia pelo governo federal, transferindomais algumas responsabilidades para a Sociedaderealizar.

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Tabela 1MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - Fundo Nacional de Assistência Social

Fontes: - Lei nº 8.980/95; Lei nº 9.075/96; Lei nº 9.275/96; Lei nº 9.438/97; Lei nº 2.597/98 - AOFF-CD/CMO/PRODASEN/SOF/STN(1)sofreu crédito mais remanejamento, motivo pelo qual o percentual executado ultrapassa 100%

Aprovado 26 de Março 9 de Julho 03 de set 15 de out

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL/Fdo Nacional de Assistência Social 240.783 32.226 116.280,7 171.203 208.129,3

Apoio à Criança Carente em Creche (0 a 6 anos) 177.444 23.313 87.829,1 131.453 149.254,2

Apoio à Criança Carente em Creche (0 a 6 anos) - Emendas 2.425 0 0,0 0 0,0

Assistência Integral à Criança e ao Adolescente no Enfrentamento à Pobreza 26.144 1.326 4.448,9 7.962 12.398,6

Assistência Integral à Criança e ao Adolescente no Enfrentamento à Pobreza - Emendas 4.590 0 0,0 0 0,0

Apoio ao Combate ao Trabalho Infanto-Juvenil (Bolsa Escola)1 30.180 7.587 24.002,6 31.788 46.476,5

TOTAL 240.783 32.226 116.280,7 171.203 208.129

Tabela 2Ministério da Previdência e Assistência Social - Fundo Nacional da Assistência Social

Tabela 3Consolidação do Orçamento Federal para a Criança e Adolescência

Boletim da Criança e Adolescente � Publicação realizada em parceria entre o UNICEF e o INESC com o apoio da Frente Parlamentarpelos Direitos da Criança e do Adolescente - Instituto de Estudos Socioeconômicos - SCS - Qd. 08 - Bl. 50 - Salas 431/441 �Venâncio 2000 - CEP 70333-970 � Brasília-DF � Brasil Fone: (061) 226-8093 � Fax: 226-8042 E. Mail: [email protected] � Site:www.inesc.org.br � Editor: Jair P. Barbosa Jr. � Conselho Editorial: Bizeh Jaime, Iara Pietricovsky, Jair P. Barbosa Jr - Diagramação:Rubens Bonfim - Impressão: Ivan B. da Silveira.

Fonte:COFF-CD/CMO/PRODASEN/SOF/STN

GASTOS26/03/99 09/07/99 03/09/99 15/10/99 29/10/99

Aprovado Valor % de Exe. Valor % de Exe. Valor % de Exe. Valor % de Exe. Valor % de Exe.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 1.658.514 209.378 12,62% 445.012 26,83% 643.152 38,78% 821.303 49,52% 829.307 50,00%

Ministério da Educação / Fundo Nac. de Desev. DaEducação 2.167.250 208.485 9,62% 764.982 35,30% 1.178.846 54,95% 1.334.026 61,55% 1.392.204 64,24%

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 16.710 31 0,19% 275 1,64% 2.800 16,13% 2.941 16,94% 2.953 17,01%

FUNDO NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 21.100 0 0,00% 78 0,37% 2.957 7,69% 505 2,39% 702 3,33%

MINISTÉRIO DA SAÚDE / FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 205.625 26.420 12,85% 89.027 43,30% 88.146 42,87% 113.845 55,37% 114.417 55,64%

MINISTÉRIO DA SAÚDE / FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE 200.137 57.909 28,93% 103.636 51,78% 145.486 72,69% 145.486 72,69% 188.258 94,06%

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 78 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

MINISTÉRIO DO EXÉRCITO 4.154 213 5,14% 635 15,30% 1.309 31,50% 1.684 40,54% 1.779 42,84%

MINISTÉRIO DO PLANEJAM.E ORÇAM. / IPEA 0 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL/Fdo Nacional deAssistência Social 294.868 32.226 10,93% 116.281 39,43% 178.820 60,64% 223.937 75,94% 245.267 83,18%

TOTAL 4.568.435 534.663 11,70% 1.519.926 33,27% 2.241.517 49,07% 2.643.727 57,87% 2.774.887 60,74%

Fontes: - Lei nº 8.980/95; Lei nº 9.075/96; Lei nº 9.275/96; Lei nº 9.438/97; Lei nº 2.597/98 - AOFF-CD/CMO/PRODASEN/SOF/STN(1)sofreu crédito mais remanejamento, motivo pelo qual o percentual executado ultrapassa 100%

26/03/99 09/07/99 03/09/99 15/10/99

GASTOS Aprovado % de Execução % de Execução % de Execução % de Execução

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 1.658.513,70 12,62% 26,83% 38,78% 49,52%

Ministério da Educação / Fundo Nac. de Desev. Da Educação 2.167.250,14 9,62% 35,30% 53,36% 61,52%

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 17.360,11 0,18% 1,67% 16,13% 17,54%

FUNDO NACIONAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 21.100,00 0,00% 0,37% 0,75% 2,39%

MINISTÉRIO DA SAÚDE / FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 205.624,75 12,85% 30,45% 42,87% 55,37%

MINISTÉRIO DA SAÚDE / FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE 53.265,70 0,03% 1,38% 37,17% 43,30%

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 77,60 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

MINISTÉRIO DO EXÉRCITO 4.153,97 5,14% 15,30% 31,50% 40,54%

MINISTÉRIO DO PLANEJAM.E ORÇAM. / IPEA 0,00 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

TOTAL 4.127.346 10,77% 30,88% 46,32% 55,65%