boletim adunifesp nº01 (junho de 2009)

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Um evento histórico ocorreu no Teatro Marcos Lindemberg, na tarde do dia 23 de abril. Repre- sentantes do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Mi- nistério da Educação (MEC) re- alizaram, juntamente com a Rei- toria da Unifesp, uma audiência pública para discutir as diversas irregularidades encontradas na instituição nos últimos anos e a grave crise que abateu a universi- dade em 2008. Um dos idealizadores da audiên- cia, o Procurador do MPF, Sérgio Suiama, explica que a finalidade da atividade foi colher depoimen- tos na comunidade, prestar contas dos trabalhos e avançar nos pro- cedimentos investigatórios. “Que- remos discutir o que é preciso para termos uma administração de qualidade e eficiente, mas que cumpra a lei. Para isto, é funda- mental a participação da comuni- dade, como agora”, afirmou. Mais de 300 pessoas lotaram o auditório e muitas ficaram do lado de fora. Apesar das muitas polêmicas, o evento foi realizado em clima cordial e os membros dos órgãos públicos elogiaram a colaboração da direção da instituição. Mesmo assim, o convite da reitoria para que falasse um representante da UFMG, feito sem consulta prévia, gerou críticas. As intervenções dos represen- tantes da Fundação de Apoio à Unifesp (FAp) e da SPDM, asso- ciação mantenedora do Hospi- tal São Paulo (HSP), abriram a audiência. As duas são alvos re- correntes dos órgãos públicos. O Reitor Walter Albertoni ressaltou a importância da presença das entidades para que fossem dis- cutidos pontos de vista contradi- tórios de interpretação da lei, já que muitas das irregularidades apontadas teriam origem em lei- turas diferentes da legislação. Em sua fala, o professor Durval Borges, da FAp, fez um histórico da Unifesp e defendeu a atuação da fundação, “desde o início os re- cursos eram insuficientes e hoje a situação é a mesma. Para resolver o problema de financiamento e de burocracia foram criados órgãos suplementares, que depois para se adequarem à legislação, foram unificados em uma fundação ofi- cial, a FAp”. Já o professor Car- los Oliva, diretor financeiro da SPDM, explicou que a entidade, além mantenedora do HSP, nos últimos anos realiza parcerias a partir da lei das organizações so- ciais (OSs). “As novas formas de gestão são fundamentais para o melhor funcionamento da saúde”, defendeu. Atualmente a SPDM administra como OS uma série de hospitais públicos do Estado de São Paulo e, mesmo sendo uma entidade privada, utiliza o nome da Unifesp como interveniente em tais convênios. O representante da CGU, Nivaldo Germano, dividiu as principais irregularidades na Unifesp em três blocos: imóveis, convênios e mecanismos de controle. A CGU acompanha a gestão e as contas da universidade e é um órgão que zela pela eficiência e transparência na aplicação do dinheiro público. Discutindo a questão dos imóveis, Germano defendeu que haja “uma mudança no modelo para facilitar a gestão através de um plano de verticalização”. O desperdício com aluguel de imóveis não utilizados Audiência aponta saídas para a universidade Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN Boletim Adunifesp # 1 [4.jun.2009] www.adunifesp.org.br Representada em todos os campi, é presidida pela profa. Maria José Fernandes Adunifesp elege sua nova diretoria continua na p. 3

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Boletim Adunifesp-SSind nº01, gestão 2007-2009, publicado em 04 de junho de 2009. Jornalista responsável: Rodrigo Valente; Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis.

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Page 1: Boletim Adunifesp nº01 (junho de 2009)

Um evento histórico ocorreu no Teatro Marcos Lindemberg, na tarde do dia 23 de abril. Repre-sentantes do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Mi-nistério da Educação (MEC) re-alizaram, juntamente com a Rei-toria da Unifesp, uma audiência pública para discutir as diversas irregularidades encontradas na instituição nos últimos anos e a grave crise que abateu a universi-dade em 2008.

Um dos idealizadores da audiên-cia, o Procurador do MPF, Sérgio Suiama, explica que a finalidade da atividade foi colher depoimen-tos na comunidade, prestar contas dos trabalhos e avançar nos pro-cedimentos investigatórios. “Que-remos discutir o que é preciso para termos uma administração de qualidade e eficiente, mas que cumpra a lei. Para isto, é funda-mental a participação da comuni-dade, como agora”, afirmou. Mais de 300 pessoas lotaram o auditório e muitas ficaram do lado de fora. Apesar das muitas polêmicas, o evento foi realizado em clima cordial e os membros dos órgãos

públicos elogiaram a colaboração da direção da instituição. Mesmo assim, o convite da reitoria para que falasse um representante da UFMG, feito sem consulta prévia, gerou críticas.

As intervenções dos represen-tantes da Fundação de Apoio à Unifesp (FAp) e da SPDM, asso-ciação mantenedora do Hospi-tal São Paulo (HSP), abriram a audiência. As duas são alvos re-correntes dos órgãos públicos. O Reitor Walter Albertoni ressaltou a importância da presença das entidades para que fossem dis-cutidos pontos de vista contradi-tórios de interpretação da lei, já que muitas das irregularidades apontadas teriam origem em lei-turas diferentes da legislação.

Em sua fala, o professor Durval Borges, da FAp, fez um histórico da Unifesp e defendeu a atuação da fundação, “desde o início os re-cursos eram insuficientes e hoje a situação é a mesma. Para resolver o problema de financiamento e de burocracia foram criados órgãos suplementares, que depois para se adequarem à legislação, foram unificados em uma fundação ofi-

cial, a FAp”. Já o professor Car-los Oliva, diretor financeiro da SPDM, explicou que a entidade, além mantenedora do HSP, nos últimos anos realiza parcerias a partir da lei das organizações so-ciais (OSs). “As novas formas de gestão são fundamentais para o melhor funcionamento da saúde”, defendeu. Atualmente a SPDM administra como OS uma série de hospitais públicos do Estado de São Paulo e, mesmo sendo uma entidade privada, utiliza o nome da Unifesp como interveniente em tais convênios.

O representante da CGU, Nivaldo Germano, dividiu as principais irregularidades na Unifesp em três blocos: imóveis, convênios e mecanismos de controle. A CGU acompanha a gestão e as contas da universidade e é um órgão que zela pela eficiência e transparência na aplicação do dinheiro público. Discutindo a questão dos imóveis, Germano defendeu que haja “uma mudança no modelo para facilitar a gestão através de um plano de verticalização”. O desperdício com aluguel de imóveis não utilizados

Audiência aponta saídas para a universidade

Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN

Boletim Adunifesp# 1 [4.jun.2009] www.adunifesp.org.br

Representada em todos os campi, é presidida pela profa. Maria José FernandesAdunifesp elege sua nova diretoria

continua na p. 3

Page 2: Boletim Adunifesp nº01 (junho de 2009)

Adunifesp SSind. - Associação dos Docentes da Universidade Federal de São PauloGestão 2007-2009: Vilmon de Freitas (presidente), Paulo Olzon (vice-presidente), Maria D’Innocenzo (secretária-geral), João Fernando Marcolan (1º secretário), Maria José da Silva Fernandes (tesoureira geral), Janine Schirmer (1ª tesoureira), Francisco Lacaz (imprensa e comunicação), Alice Teixeira Ferreira (relações sindicais, jurídicas e defesa profissional), Elisaldo Carlini (política universitária) e Soraya Smaili (política sociocultural)

Rua Napoleão de Barros, 841. São Paulo - SP. CEP 04024-002. Telefone/fax: (11) 5549-2501 e (11) 5572-1776E-mail: [email protected] Página na internet: www.adunifesp.org.br

Boletim AdunifespJornalista responsável: Rodrigo Valente (MTB 39616)Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis

Unifesp em momento decisivo

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Sem dúvida, a Universidade Federal de São Paulo vive um momento privilegiado para superar a pro-funda crise que abateu a instituição nos últimos anos. Denúncias de irregularidades administrativas, confusão entre público e privado, expansão sem a devida qualidade e falta de democracia interna são apenas os problemas mais evidentes.

A Audiência Pública realizada em abril com mem-bros do Ministério Público (MP), Tribunal de Con-tas da União (TCU), Corregedoria Geral da União (CGU) e Ministério da Educação (MEC), além de discutir com a comunidade os graves problemas da Unifesp, apontou muitas importantes soluções.

Por outro lado, a Reforma do Estatuto, que deve ser concluída ainda este ano, pode corrigir boa parte das distorções da Unifesp. Garantir qualidade educacio-nal no processo de expansão, democratizar a estru-tura de poder, com paridade nos órgãos colegiados, e viabilizar mecanismos de controle, para que exis-ta o máximo de transparência na administração da universidade, são mudanças que precisam ser con-quistadas com a reforma.

Não podemos desperdiçar este momento decisivo na história da Unifesp. Apenas com grande envol-vimento de docentes, trabalhadores e estudantes conseguiremos implementar essas importantes mu-danças e, definitivamente, tirar a Unifesp de sua pro-funda crise. A participação da comunidade é funda-mental para o futuro de tais debates.

Andes-SN realiza encontro da Regional São Paulo

O reflexo da crise econômica global na educação foi o tema do tradicional encontro da regional São Paulo do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), realizado nos dias 3 e 4 de abril. O painel de abertura sobre a crise contou com a participação do Professor Plínio de Arruda Sampaio Jr. da Unicamp e com o sindicalista representante da Coordenação Na-cional de Lutas (Conlutas), Atnágoras Lopes. O encontro também discutiu um plano de ação para 2009, a partir dos quatro eixos aprovados no 28º Congresso Nacional do Andes, realizado em fe-vereiro na cidade de Pelotas:

1 – Fortalecer a resistência frente à crise mun-dial, a criminalização dos movimentos so-ciais e os ataques aos trabalhadores.

2 – Lutar em defesa do ANDES-SN, da liberda-de e da autonomia de organização dos traba-lhadores e pelo resgate do registro sindical de nossa entidade.

3 – Lutar pela valorização do trabalho docente e contra toda forma de precarização.

4 – Reafirmar a defesa da universidade públi-ca e o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, que vem sen-do atacado por programas governamentais como o Reuni.

(Com informações da Regional SP do Andes-SN)

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e com próprios fechados chegou a 2,8 milhões de re-ais em 2008. Neste mesmo ano, a instituição gastou mais de seis milhões com o aluguel de 75 imóveis.

As principais irregularidades, entretanto, estariam em diversos convênios assinados pela Unifesp. A CGU contestou o repasse irregular de verbas públicas da universidade para a FAp e do Ministério da Saúde para a SPDM. Nivaldo Germano criticou, particu-larmente, os convênios com hospitais públicos reali-zados pela SPDM em nome da Unifesp. “Não é lícito privatizar o atendimento do Programa de Saúde da Família”, disse. O últi-mo relatório da CGU listou 94 irregulari-dades nos convênios. No caso dos assinados pela SPDM, falta pres-tação de contas de 180 milhões de reais, qua-se um terço dos 583 milhões recebidos em 2008. Entre outras re-comendações, Nivaldo Germano destacou: só firmar convênios coe-rentes com a finalidade da universidade (ensino, pesquisa e extensão), for-malização e distinção clara na relação entre o públi-co e o privado, além de planejamento e transparên-cia na gestão dos recursos. O representante da CGU também defendeu a não renovação de convênios que não cumpram esses requisitos.

O representante do TCU, Sérgio de Almeida, de-bateu principalmente o tema das fundações. “Essas organizações que atuam nas universidades públicas têm sido objeto de auditoria abrangente na maioria dos Estados brasileiros”, afirmou. O repasse total das

federais para fundações, entre os anos de 2002 e 2008, teria saltado de 400 milhões, para 1,8 bilhões de reais. Sérgio de Almeida apresentou uma longa lista de processos da Unifesp no TCU.

Já o procurador Sérgio Suiama iniciou sua interven-ção explicando que os órgãos públicos defendem a autonomia universitária. “Porém, é preciso garantir também a sujeição aos princípios impostos a toda administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade administrativa, publicidade dos atos, eficiência de gestão e economicidade”, afirmou.

Uma longa lista de ir-regularidades também foi apresentada pelo representante do MPF, entre elas, confusão pa-trimonial e de interes-ses entre a instituição e a SPDM e dispensa ilegal de licitações.

Entre muitas propostas apresentadas, o procu-rador destacou a impor-tância da criação de um órgão independente de

controle interno. “É uma forma de superar o corpo-rativismo na universidade”, disse. Sérgio Suiama tam-bém reiterou que as entidades privadas não podem conter em seus quadros diretivos membros da admi-nistração pública, o que acontecia até pouco tempo e configurava explícito conflito de interesses. Apesar dos palestrantes terem dito que o material apresenta-do estaria disponível, até o fechamento desta matéria, apenas a projeção do CGU o estava. Ao final do even-to, o próprio Reitor Walter Albertoni declarou que as apresentações já estariam no sítio da Unifesp, o que um mês depois ainda não ocorreu.

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Programa Adote um AlunoO Cuja, cursinho ligado ao DCE da Uni-fesp, lançou o “Programa Adote um Aluno”, para ampliar o envolvimento da comuni-dade universitária em suas atividades. A idéia é que um número maior de pessoas fi-nancie a iniciativa e, assim, ajude a aprovar mais estudantes em instituições de ensino superior do país. Atualmente o Cuja atende cerca de 180 alunos e seus voluntários são estudantes, funcionários e residentes. Para mais informações visite www.cuja.unifesp.br ou ligue (11) 5576-4253.

Andes questiona convênio que favorece presidente do Proifes

NotasNotas

O Andes-SN está questionando um con-vênio firmado entre a Universidade Fe-deral de São Carlos e o Ministério do Planejamento que estaria beneficiando diretamente o presidente do Fórum de Professores de Ensino Superior (Proifes), Gil Vicente de Figueiredo. Através de um pedido de esclarecimento ao governo e à Reitoria da universidade, a entidade questiona o explícito conflito de interes-ses, que fere as normas mais básicas da administração pública.

O Proifes, organização recém-criada por uma ala minoritária do movimento docen-te, demonstra mais uma vez que não tem independência para representar os profes-sores. Tal fato já havia sido comprovado em 2008, quando a entidade assinou a rees-truturação salarial proposta pelo governo, mesmo ciente de que a base da categoria havia rejeitado os termos do acordo, con-forme comprovam os resultados das as-sembléias realizadas pelas seções sindicais do Andes-SN em todo o país.

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A necessária Reforma do Estatuto da Unifesp parece final-mente ter voltado à pauta da instituição. A comissão for-mada para discutir o tema em 2007 acabou tendo os seus trabalhos atrasados por conta da crise que abateu a uni-versidade. A expectativa da nova Reitoria é que o processo se conclua ainda este ano. A comissão, sob a presidência do professor Ricardo Luiz Smith, retomou as discussões e mini-fóruns para discutir o tema foram ou estão sendo organizados nos diferentes campi. Nas últimas semanas, São Paulo, Santos e São José dos Campos realizaram os seus espaços de debate.

A Reforma do atual Estatuto, elaborado na época em que a Escola Paulista de Medicina foi transformada na Unifesp, é praticamente consenso. Após a grande expansão da instituição a partir de 2004, o estatuto que já estava defasado, tornou-se completamen-te obsoleto. Hoje as decisões da universidade estão pra-ticamente todas concentradas no campus de São Paulo e é preciso reestruturar, descentralizar e democratizar tal estrutura de poder.

As divergências sobre a reforma surgem, quando é discu-tido como se dará o processo. Enquanto as entidades das categorias defendem que as mudanças aconteçam através de um amplo debate, com a eleição de delegados na comunida-

Unifesp retoma reforma do EstatutoUnifesp retoma reforma do Estatuto

de para a realização de um Congresso da Unifesp, a Reitoria parece preferir um fórum menos amplo, com delegados indi-cados pelos diferentes setores e instâncias da universidade.

Já quando se debate o conteúdo da reforma, é praticamen-te consenso que é preciso criar congregações nos diferen-tes campi e recompor de forma mais democrática o Con-selho Universitário (Consu). Existem divergências quanto

à composição das instâncias da universidade. As entidades das categorias historicamente defen-dem a paridade entre professo-res, trabalhadores e estudantes. Enquanto isso, a Reitoria estaria propondo ampliar a participa-ção dos diversos setores, mas mantendo os docentes como maioria nas congregações.

A profunda assimetria entre a “antiga” Escola Paulista de Medicina e a “nova” Unifesp é outra questão que precisa de respostas urgentes. Toda a estrutura administrativa, com a maioria dos membros da direção da universidade e do Consu continuam em São Paulo. Tal fato deixa claro que o novo estatuto deve conter medidas para contemplar a nova diversidade da instituição e a integração entre as diversas áreas do conhecimento e os diferentes campi.

Nas próximas edições traremos mais matérias sobre o novo estatuto, acompanhando os debates sobre o tema e ouvindo os diferentes atores envolvidos no processo de Reforma.

Adunifesp elege nova diretoriaEntre os dias 12 e 14 de maio, foram realizadas as eleições para a diretoria da Adunifesp para o biênio 2009/2011. A única chapa inscrita, “Expansão com Participação Democrática”, que conta com 14 inte-grantes de todos os campi da universidade, é presidida pela Professora Maria José da Silva Fernandes, do De-partamento de Neurologia e Neurocirurgia do curso de Medicina. O pleito contou com a participação de 190 professores, dos quais 163 votos favoráveis (86%), 10 brancos e 17 nulos. A posse da nova diretoria acontece-rá no dia 9 de junho.

A plataforma da diretoria eleita propõe um processo de expansão da Unifesp com qualidade e responsabi-lidade, protagonismo da comunidade no processo de Reforma do Estatuto da instituição e a defesa e o for-talecimento do movimento docente e da universidade pública, democrática, gratuita, laica e de qualidade. Conheça os nomes que comporão a próxima gestão da Adunifesp:

EXPANSÃO COM PARTICIPAÇÃO DEMOCRÁTICAPresidente: MARIA JOSÉ DA SILVA FERNANDESVice-presidente: SORAYA SOUBHI SMAILISecretário Geral: JOÃO FERNANDO MARCOLAN1º Secretário: FRANCISCO ANTONIO LACAZTesoureira Geral: ZELITA CALDEIRA GUEDES1º Tesoureira: RAQUEL DE AGUIAR FURUIEDiretora de Relações Sindicais, Jurídicas e Defesa Profis-sional: ALICE TEIXEIRA FERREIRADiretora de Imprensa e Comunicação: ELIANA RODRI-GUESDiretora de Política Sócio-Cultural: MARIA DAS GRA-ÇAS BARRETO DA SILVADiretora de Política Universitária: IEDA VERRESCHIDiretora Campus Baix. Santista: VIRGÍNIA JUNQUEIRADiretora Campus Diadema: VERA SILVEIRADiretor Campus Guarulhos: CARLOS ALBERTO BELLO E SILVADiretor Campus São José dos Campos: LUIZ LEDUINO DE SALLES NETO

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