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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 ANO XV - EDIÇÃO 4935 Disponibilizado às 20:00 de 17/12/2012

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 ANO XV - EDIÇÃO 4935Disponibilizado às 20:00 de 17/12/2012

SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO Expediente de 17/12/2012 PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO DISSÍDIO COLETIVO GREVE Nº 0000.12.000735-6 AUTOR: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. TYRONE MOURÃO PEREIRA RÉU: SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE ROR AIMA ADVOGADOS: DR. FREDERICO LEITE E OUTROS RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO EMENTA: DISSÍDIO COLETIVO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE ILEGALIDADE DE GREVE. SERVIDOR PÚBLICO. ARTIGO 37, INCISO VII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI Nº 7.783/89. PRELIMINAR DE PERDA DE OBJETO. REJEIÇÃO. MÉRITO: MOVIMENTO PAREDISTA DEFLA GRADO POR TEMPO INDETERMINADO. AUSÊNCIA DE MANUTENÇÃO DE QUANTITATI VO MÍNIMO DE 30% (TRINTA POR CENTO) DO EFETIVO PARA ATENDIMENTO DE SERVIÇOS ESSE NCIAIS. INFRINGÊNCIA AOS ARTIGOS 2º E 11, DA LEI Nº 7.783/89. AGENTES POLICI AIS CIVIS. SERVIÇO DE SEGURANÇA PÚBLICA ASSEMELHADO ÀS ATIVIDADES MILITARES. RELATI VIZAÇÃO DO DIREITO DE GREVE. EXEGESE DO ARTIGO 142, § 3º, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. PRECEDENTES DE NOSSOS TRIBUNAIS E DO EG. STF. CONFIRMAÇÃO DA ANTEC IPAÇÃO DA TUTELA CONCEDIDA QUE DECLAROU A ILEGALIDADE DA GREVE. AÇÃO JULGADA P ROCEDENTE. CONDENAÇÃO DO REQUERIDO NO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. 1. Inexiste perda de objeto da lide, quando as questões fáticas e de direito discutidas na causa produziram, em tese, efeitos e prejuízos à parte autora, que pretende vê-los reparados. 2. É cediço que, enquanto não elaborada lei específica sobre o exercício do direito de greve pelos servidores públicos, poderão estes deflagrar movimento paredista desde que observados os termos e os limites impostos pela Lei nº 7.783/89. No caso dos autos, além do Sindicato requerido haver deflagrada a greve por tempo indeterminado, contrariando o disposto no artigo 2º, da referida lei, também não manteve o percentual mínimo de 30% (trinta por cento) do efetivo de sua categoria, para atender as atividades essenciais (art. 11). 3. Segundo reiterado pronunciamento de nossas Cortes de Justiça e do Pretório Excelso, não pode exercer o direito à greve, servidor público da área de manutenção e/ou da ordem pública, a exemplo das atividades desenvolvidas pela polícia civil, posto que são análogas, para esse efeito, às dos militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve [art. 142, § 3º, IV]. 4. Ação julgada procedente.

ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve em apreço, acordam os membros do Tribunal Pleno do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em harmonia com o parecer ministerial, em rejeitar a preliminar de perda de objeto da ação suscitada pelo requerido e, no mérito, julgar procedente a presente demanda, para declarar a ilegalidade da greve deflagrada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Roraima, durante o período de 24 de maio a 02 de junho de 2012, confirmando, assim, a decisão de antecipação de tutela proferida às fls. 29/33, e, em consequência, condenar o Sindicato requerido ao pagamento das custas e despesas processuais, e honorários advocatícios que ora arbitra-se em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com base no artigo 20, inciso IV, do Código de Processo Civil e nos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, nos termos do voto do Relator. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Lupercino Nogueira, Presidente, Almiro Padilha, Mauro Campello, Tânia Vasconcelos Dias e Gursen de Miranda, bem assim o ilustre representante da douta Procuradoria-Geral de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos doze dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze.

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 002/141

EUCLYDES CALIL FILHO – Juiz Convocado (Relator)

AGRAVO REGIMENTAL Nº 0000.12.001570-6 AGRAVANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. EDUARDO DANIEL LAZARTE MO RÓN AGRAVADO: UZIEL DE CASTRO JUNIOR ADVOGADOS: DR. ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTROS RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA EMENTA AGRAVO REGIMENTAL. PROMOÇÃO DE DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL. DECISÃO QUE CONCEDEU PARCIALMENTE A LIMINAR, DETERMINANDO QUE A CONTAGEM DOS CINCO ANOS DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FOSSE FEITA NA FORMA DO ART. 7º, § 2º, DO DECRETO Nº 14.529-E. NÃO OCORRÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA. DECISÃO PROFERIDA EM CONSONÂNCIA COM OS DITAMES DA LEI Nº 12.016/09, BEM COMO DA LEI Nº 8.437/92. DECISÃO MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros do Egrégio Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator, que fica fazendo parte integrante deste julgado. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Lupercino Nogueira, Presidente, Ricardo Oliveira, Vice-Presidente, Mauro Campello, Almiro Padilha (Relator), Gursen de Miranda, e o Juiz Convocado Euclydes Calil, bem como o Representante do Ministério Público de 2º grau. Sala das Sessões do Tribunal Pleno do E. TJRR, em Boa Vista - RR, 12 de dezembro de 2012.

Des. Almiro Padilha Relator

PUBLICAÇÃO DE DECISÃO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 0000.12.001 303-2 AUTOR: ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE ROR AIMA ADVOGADOS: DR. FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA E OUTRO S RÉU: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO

Defiro o pedido de fls. 316/321, formulado pela Associação dos Procuradores do Estado de Roraima – ANAP, para ingressar no presente feito como amicus curiae, nos moldes do artigo 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99, uma vez estarem presentes nos autos a relevância da matéria em debate, e a representatividade do Sindicato postulante. Em conseqüência, uma vez que a respectiva Associação foi admitida no feito, concedo a prerrogativa requerida no item I da referida peça, de oportuna manifestação por meio de sustentação oral. Após a publicação desta decisão, venham os autos conclusos, para apreciação do pedido liminar. Publique-se. Registre-se e Intime-se.

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Boa Vista, 12 de dezembro de 2012. EUCLYDES CALIL FILHO – Juiz Convocado PUBLICAÇÃO DE DESPACHO AÇÃO PENAL Nº 0000 06 006265 0 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DE RORAIMA RÉU: SERGIO PILLON GUERRA ADVOGADOS: DR. ALEXANDER LADISLAU MENEZES E OUTRO RÉU: ELZA MARIA MAGALHÃES ADVOGADO: DR. JUAREZ PESSOA DE MEDEIROS RÉU: ILDEU DE OLIVEIRA MAGALHÃES ADVOGADOS: DR. JULIANO DE OLIVEIRA BRASILEIRO E OUT RO RÉU: VIRGINIA ARANTES NEVES DE MAGALHÃES ADVOGADOS: DR. JULIANO DE OLIVEIRA BRASILEIRO E OUT RO RÉU: ODETE IRENE DOMINGUES COELHO ADVOGADO: DR. RIMATLA QUEIROZ RÉU: IDELMA BRITO DE LIMA DEFENSOR PÚBLICO: DR. STÉLIO DENER DE SOUZA CRUZ RÉU: SÔNIA MARIA BECELAR FERREIRA ADVOGADO: DR. ANTONIO CLÁUDIO DE ALMEIDA RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA DESPACHO

Tendo em vista que as Acusadas ODETE IRENE DOMINGUES COELHO e SÔNIA MARIA BACELAR FERREIRA não apresentaram alegações finais, apesar de devidamente intimadas (DJE nº 4862, de 27/08/12), encaminhem-se os autos à Defensoria Pública do Estado de Roraima, para apresentação das alegações finais no prazo legal (art. 253, do RITJRR e 11, da Lei nº 8.038/90).

Após, voltem-me conclusos. Boa Vista - RR, 12 de dezembro de 2012.

Des. Almiro Padilha

Relator

SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO, BOA VISTA-RR, 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

Bel. Itamar Lamounier Diretor de Secretaria

SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA Expediente de 17/12/2012 PUBLICAÇÃO DE DESPACHO REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO Nº 000012001790- 0 AUTOR: EDMUNDO EVELIM COELHO RÉU: JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BOA VISTA RELATOR: DES. ALMIRO PADILHA

DESPACHO Notifique-se o Representado para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias.

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Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

Des. Almiro Padilha Relator

SECRETARIA DO CONSELHO DA MAGISTRATURA, BOA VISTA-RR, 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

Bel. Itamar Lamounier Diretor de Secretaria

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SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA Expediente de 17/12/2012 PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO EMBARGOS INFRIGENTES Nº. 0000.12.000440-3 – BOA VIS TA/RR EMBARGADOS: EDILENE DA SILVA TORRES E OUTROS ADVOGADO: JOSINALDO BARBOSA BEZERRA EMBARGADO: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. EDUARDO DANILE LAZARTE MO RÓN RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO EMENTA EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MATÉRIA JÁ APRECIADA. EVIDENTE CARÁTER INFRINGENTE. AUSÊNCIA DE ERRO MATERIAL OU NULIDADE MANIFESTA. EMBARGOS DECLARATÓRIOS DESPROVIDOS. 1. Se os embargos de declaração, a despeito de se dizerem voltados a suprir omissão, na verdade têm natureza infringente, pois pretendem mesmo rediscutir questão já enfrentada pelo acórdão embargado, com o propósito de obter modificação de seu desfecho, deles não se conhece. 2. Admite-se excepcionalmente caráter modificativo a embargos de declaração apenas na hipótese de o acórdão abrigar erro material ou nulidade manifesta. 3. Embargos declaratórios desprovidos. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, acordam os membros da Turma Cível da colenda Câmara Única do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em negar provimento ao presente recurso, nos termos do voto do Relator. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Mauro Campello, Presidente em exercício, Gursen De Miranda, e o ilustre representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quatro dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. EUCLYDES CALIL FILHO – Juiz Convocado - Relator PUBLICAÇÃO DE ACÓRSÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.0 1.009866-2 – BOA VISTA/RR EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADORA DO ESTADO: DRA. ALDA CELI A. BOSON SCHE TINE – FISCAL EMBARGADO: ARI CUSTÓDIO E OUTROS DEFENSOR PÚBLICO: DR. NATANAEL DE LIMA FERREIRA - C URADOR ESPECIAL RELATOR: DES. EUCLYDES CALIL FILHO EMENTA EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM APELAÇÃO CÍVEL. MATÉRIA DEVIDAMENTE ANALISADA NO ACÓRDÃO. OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. 1. O v. acórdão afastou expressamente a tese do embargante. 2. Não existe omissão juridicamente censurável quando o argumento esposado na decisão embargada é suficiente, por si, para afastar todas as alegações formuladas pelo litigante. 3. Embargos desprovidos.

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ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros do Tribunal Pleno do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Mauro Campello, Presidente em exercício e Gursen De Miranda, bem como o ilustre representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quatro dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 0010.09 .917388-1 – BOA VISTA/RR EMBARGANTE: MARIA DAS GRAÇAS A. DE LUCENA ADVOGADOS: DR. RAPHAEL RUIZ QUARA E OUTROS EMBARGADO: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. ERNANI BATISTA DOS SANTOS JUNIOR RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO EMENTA EMBARGOS DECLARATÓRIOS. APELAÇÃO CÍVEL DESPROVIDA. ANÁLISE DE TODA A MATÉRIA SUSCITADA EM MATÉRIA RECURSAL. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO, DÚVIDA OU CONTRADIÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Não cabem embargos de declaração quando o embargante não demonstra omissão, obscuridade ou contradição na decisão vergastada. 2. Os embargos declaratórios têm natureza integrativa e não se prestam para rediscutir matéria de mérito já decidida, tampouco suscitar matéria não arguida em momento oportuno. 3. Recurso desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os membros da Turma Cível da colenda Câmara Única do egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, à unanimidade de votos, em negar provimento aos presentes embargos, nos termos do voto do Relator. Estiveram presentes os eminentes Desembargadores Mauro Campello, Presidente em exercício, Gursen De Miranda, e o ilustre representante da douta Procuradoria de Justiça. Sala das Sessões do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, aos quatro dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. Juiz Convocado EUCLIDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.701779-7 – BOA VISTA/RR APELANTE: AUMORÉ CRÉDITOS FINANCIAMENTOS E INVESTIM ENTO S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADOS: CLÁUDIA SIMONE DA SILVA FREITAS E OUTROS ADVOGADOS: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO E OUTROS RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Aymoré Crédito Financiamento e Investimentos S/A, interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível desta Comarca que, nos autos da ação revisional de contrato n.º 0701779-20.2011.823.0010, julgou parcialmente procedente o pedido para declarar nulas as seguintes

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cláusulas do contrato: a) estabelecimento de capitalização mensal de juros; b) cobrança de taxas administrativas. Ainda, condenou o réu a reembolsar ao autor os valores cobrados a título de taxa administrativa e ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais). O apelante alegou, em síntese, que: I – inexiste ilegalidade e abusividade no contrato, em observância ao princípio do pacta sunt servanda; II – os contratos de mútuo bancário firmados após a MP n.º 2.170-36/2001 admitem a capitalização mensal de juros; III – não há vedação para cobrança de custo efetivo total (CET) descriminada no contrato previamente pactuado; IV – não é cabível a compensação ou repetição dos valores já pagos porque feitos de acordo com o contrato; V – o valor dos honorários advocatícios extrapola os parâmetros do art. 20 do CPC. Ao final, requereu o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. I - Da possibilidade de revisão do contrato Em se tratando os contratos bancários de relação de consumo, não há dúvida de que tais operações sujeitam-se às regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, principalmente, as concernentes à proteção contratual (Capítulo VI, do CDC). Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, intérprete maior do direito federal, vem decidindo: “Agravo. Recurso especial. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Código de Defesa do Consumidor. Limitação dos juros em 12% ao ano. Capitalização mensal. Comissão de permanência e juros remuneratórios. A jurisprudência desta Corte, apesar de acolher a orientação da Súmula nº 596/STF afastando as disposições da Lei de Usura quanto à taxa de juros nos contratos celebrados com instituições financeiras, admite, sim, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor quando efetivamente demonstrada a abusividade da taxa cobrada, já que caracterizada uma relação de consumo entre o mutuário e a instituição financeira.” (STJ - Superior Tribunal de Justiça, Número do Processo: 608991, Decisão: Improvimento Unânime, Data de Decisão: 01/04/2004, Ministro Relator: CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA). Admitida a aplicabilidade do CDC, insta salientar que, enquanto o contrato, no seu antigo conceito, consistia em acordo de vontades entre interesses opostos, e imperavam os princípios da intangibilidade e do “pacta sunt servanda”, de modo que o papel do Estado era simplesmente garantir seu cumprimento, pois que necessariamente justo; contemporaneamente, prevalece a noção de contrato como vínculo de cooperação e a percepção da necessidade de atuação cooperativa entre os polos da relação contratual. Desse novo conceito algumas consequências jurídicas decorrem de imediato, como a proteção da confiança no ambiente contratual, a exigência da boa-fé e a observância da função social do contrato. Assim, o papel do estado será sempre no sentido de superar, também, a noção de igualdade formal pela igualdade substancial, permitindo aos juízes interferir no contrato e relativizar o “pacta sunt servanda,” aplicando os princípios consagrados na Constituição Federal e no Código Civil.1 Neste contexto, a revisão contratual não tem o objetivo de ultrapassar a vontade das partes e gerar insegurança ao vínculo contratual, mas reequilibrar o contrato com a finalidade de preservá-lo, com a possibilidade de satisfação dos interesses legítimos em jogo, buscando, por assim dizer, o cumprimento reequilibrado. Este é, pois, o posicionamento consolidado do STJ: “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISIONAL. PACTA SUNT SERVANDA. RELATIVIZAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ACÓRDÃO ALINHADO AO ENTENDIMENTO DA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. - MORA - EXISTÊNCIA DE ENCARGOS ABUSIVOS NO PERÍODO DA NORMALIDADE – DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INVIABILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OS DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REEXAME DE PROVAS. VEDAÇÃO EM SEDE ESPECIAL. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1. "No pertinente à revisão das cláusulas contratuais, a legislação consumerista, aplicável à espécie, permite a manifestação acerca da existência de eventuais cláusulas abusivas, o que acaba por relativizar o princípio do pacta sunt servanda" (REsp 1114049/PE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 29/04/2011). Súmula 83/STJ.

1 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Contrato - do clássico ao contemporâneo: a reconstr ução do conceito . Salvado: texto impresso, 2007.

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2. Inviável o recurso especial quando ausente impugnação a fundamento que, por si só, seria suficiente para a manutenção do julgado. Aplicação analógica do verbete sumular 283 do STF. 3. "Segundo a jurisprudência pacífica desta Corte, a constatação de exigência de encargos abusivos no contrato, durante o período da normalidade contratual, afasta a configuração da mora. Posicionamento reiterado no mesmo REsp 1.061.520/RS." (EREsp 785720/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010, DJe 11/06/2010). Súmula 83/STJ. 4. A simples interpretação de cláusula contratual e a pretensão de reexame de prova não ensejam recurso especial (Súmulas 5 e 7/STJ). 5. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos. 6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (AgRg no Ag 1426031/SC, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 07/08/2012) Com efeito, havendo possibilidade de manifestação judicial quanto à existência de cláusulas abusivas, nestas hipóteses o princípio do pacta sunt servanda haverá de ser relativizado, não restando razão à apelante neste ponto. II - Da compensação de créditos / repetição do indébito: Em relação à compensação de valores pagos, esta nada mais é do que uma consequência natural da existência de créditos e débitos líquidos, sendo inerente à própria revisional, sem a qual não haveria sentido o ajuizamento da ação. Acerca do assunto, o STJ tem se manifestado: “AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. NECESSIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. JUROS MORATÓRIOS. MULTA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO E COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF. 1. É cabível a discussão, em sede de ação revisional, acerca de contrato e de suas cláusulas a fim de serem afastadas eventuais ilegalidades. 2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual (Súmulas n. 5 e 7/STJ). 3. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Súmula n. 30/STJ). 4. Segundo a jurisprudência do STJ, é permitida a compensação de valores e a repetição do indébito sempre que constatada a cobrança indevida do encargo exigido, sem que, para tanto, haja necessidade de ser comprovado erro no pagamento. 5. Agravo regimental desprovido.” (Agravo Regimental nº 1345010/SC, 4ª Turma, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Julgado em 07.04.2011. DJe 18.04.2011). Relativamente à repetição do indébito, deve ser admitida, na forma simples, quanto aos valores pagos em virtude de cláusulas ilegais, em razão do princípio que veda o enriquecimento injustificado da parte credora, independentemente de prova do erro no pagamento, com juros a partir da citação e correção monetária desde a data do desembolso de cada valor. Neste sentido: “EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CONTA-CORRENTE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Possível é a repetição do indébito, considerando a revisão das cláusulas contratuais, independentemente da prova do erro no pagamento. Precedentes da 13ª e 14ª Câmaras Cíveis desta Corte, este 7º Grupo Cível e de ambas as Turmas (3º e 4º) da 2ª Seção (Direito Privado) do egrégio Superior Tribunal de Justiça. A repetição do indébito, contudo, deve ser realizada de forma simples e não em dobro. Precedentes do 7º Grupo Cível. Embargos parcialmente providos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 309 038, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel. Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa, julgados em 06.04.2001). “AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS EXTINTOS PELA NOVAÇÃO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE. É possível o intentar de ação revisional quanto a contratos que, embora extintos pela novação, mantenham entre si estreita vinculação, posto que descabe convalidar cláusula eivada de nulidade. A repetição é

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cabível na situação sob exame, porquanto comprovada a existência de encargos ilegais ou abusivos, tornando-se despiciendo cogitar-se de prova de erro. Embargos infringentes desacolhidos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 308 998, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel.ª Des.ª Laís Rogéria Alves Barbosa, julgados em 01.12.2000). III - Da capitalização mensal de juros O entendimento hodiernamente adotado é no sentido de permitir a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada e de forma clara, aplicando aos casos julgados a Medida Provisória nº 2.170/2001. O tema já fora objeto de julgamento pelo STJ em sede de recurso repetitivo: “CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.” (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Na espécie, o contrato objeto de análise traz de forma expressa e clara a periodicidade da capitalização dos juros, pelo que se conclui que esta poderá ser mensal. IV- Das taxas administrativas/tarifas bancárias Sem razão o recorrente quanto à cobrança de taxas administrativas, por se tratar de encargo contratual abusivo imposto ao consumidor por pura adesão, pois evidenciam vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. A referida cobrança vem reiteradamente sendo obstada pela jurisprudência pátria: "APELAÇAO CÍVEL. AÇAO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO, COM ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA. RELAÇAO DE CONSUMO. APLICAÇAO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 297 DO STJ. RELATIVIZAÇAO DA PACTA SUNT SERVANDA. POSSIBILIDADE DE REVISAO DE CONTRATO. CAPITALIZAÇAO DE JUROS. DIVERGÊNCIA NA COBRANÇA DO PERCENTUAL DA TAXA MENSAL E ANUAL. AUSÊNCIA DE PACTUAÇAO EXPRESSA. FALTA DE INFORMAÇAO SOBRE A INCIDÊNCIA E COMPUTAÇAO DOS JUROS. VIOLAÇAO DOS ARTS. 6º, III, 31, E 46, TODOS DO CDC. INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR (ART. 47, CDC). AFASTAMENTO. ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. TAC E TEC. COBRANÇAS ABUSIVAS. REPETIÇAO DE INDÉBITO. CABIMENTO. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇAO ESCORREITA. RECURSO DE APELAÇAO NAO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA". (TJPR Apelação Cível nº 863.770-3 17ª Câmara Cível Relator Stewalt Camargo Filho Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. CAPITALIZAÇAO MENSAL E ANUAL. PACTUAÇAO EXPRESSA. PRESENTE. TAC E TEC. ABUSIVIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO PROVIDO EM PARTE". (TJPR Apelação Cível nº 891.397-5 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. REVISIONAL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. PRIMEIRO APELO. HONORÁRIOS. MAJORAÇAO. IMPOSSIBILIDADE. SEGUNDO APELO. REVISAO. POSSIBILIDADE.

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CAPITALIZAÇAO. ILEGALIDADE. PACTUAÇAO OSTENSIVA. INEXISTÊNCIA. TAC, TEC E SERVIÇOS DE TERCEIRO. ABUSIVIDADE. SUCUMBÊNCIA. MANUTENÇAO. SENTENÇA MANTIDA. AMBOS OS APELOS NAO PROVIDOS". (TJPR Apelação Cível nº 904.867-9 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 21/06/2012). "(...). 2. As taxas de análise de crédito (TAC), de emissão de carnê (TEC) e outras taxas como serviços de terceiro, taxa de retorno e registro de contrato são indevidas, eis que beneficiam exclusivamente a instituição financeira configurando flagrante violação aos princípios da transparência e da boa-fé previstos no CDC. Precedentes do STJ. (...)". (TJPR Apelação Cível nº 820.681-7 18ª Câmara Cível Relator José Sebastião Fagundes Cunha Publicação: 14/06/2012). Desse modo, mantenho o afastamento da cobrança das taxas administrativas, por se configurar obrigação iníqua e abusiva na medida em que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, proclamando, ainda, flagrante ofensa à boa-fé e a equidade contratual. V - Dos honorários Tendo operado a reforma da sentença apenas no que tange, à periodicidade de capitalização, a apelante deverá suportar apenas 80% dos ônus sucumbenciais, arbitrados em R$ 2.000,00, e a parte recorrida, os ônus de 20%, em observância aos parâmetros do art. 20, § 3º, letras “a”, “b”, e “c” c/c o parágrafo único do art. 21, ambos do CPC, suspensa a exigibilidade desta por litigar sob o pálio da justiça gratuita, manejado na inicial e não indeferido pelo magistrado. Este Tribunal tem seguido este entendimento, como se constata no julgamento da apelação cível de n.º 0010.11.007519-8, de relatoria do Des. Mauro Campello, publicada no DJe n.º 4693, de 20/12/2011; da apelação cível n.º 0010.11.007451-4, de relatoria da Juíza Convocada Graciete Sotto Mayor, julgada em 16/12/2011, bem como na decisão monocrática proferida pelo Des. Ricardo Oliveira nos autos da apelação cível n.º 0010.10.916959-8, publicada no DJe n.º 4895, de 17/10/2012. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso para reformar a sentença de piso, declarando a validade das cláusulas que permitem capitalização mensal de juros, em exata consonância com os precedentes do STJ, mantida a decisão impugnada nos demais termos. P. R. I. Boa Vista, 29 de novembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO CAUTELAR INOMINADA Nº. 0000.12.001690-2 – BOA VISTA /RR AUTOR: ANTONIO PEREIRA DA COSTA ADVOGADO: DR. ANTONIO PEREIRA COSTA RÉU: BANCO BV S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIME NTO ADVOGADO: DR. CELSO MARCON RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO

Trata-se de ação cautelar inominada, com pedido liminar, movida em causa própria por Antônio Pereira da Costa, contra o Banco BV S/A, Crédito, Financiamento e Investimento, visando a exclusão do nome do autor dos bancos de dados do SERASA e de outros órgão públicos de proteção ao crédito. Alega, em síntese, o autor que no dia 04/05/2010, ingressou com a ação revisional de contrato bancário, cumulada com pedidos de repetição de indébito e antecipação de tutela contra o requerido, sendo acolhida integralmente a pretensão do acionante, conforme sentença de mérito acostada às fls. 99/107. Sustenta que, conforme se verifica na referida sentença, o MM. Juiz da causa determinou a não inclusão do nome de requerente nos órgãos de restrição ao crédito (SERASA), sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), a contar da intimação da sentença, conforme consignado no item “c” do decisum singular. Afirma que o ora requerido, interpôs recurso de apelação que até a presente data o MM. Juiz da 4ª Vara Cível, não despachou admitindo ou denegando tal recurso, conforme faz prova o espelho de andamento processual atualizado, anexo. Aduz, outrossim, que o requerido “...não cumpriu a sentença no que tange a exclusão do nome do requerente do cadastro de restrição ao crédito, conforme se verifica do espelho emitido pelo SERASA e SPC [...] Nessa moldura fática, a simples interposição do recurso de apelação não retira a eficácia da sentença proferida pelo magistrado singular...” (fl. 05).

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Pede, então, que seja determinada, em caráter de urgência, a imediata exclusão do nome do requerente do cadastro de restrição ao crédito (SERASA/SPC) – fls. 02/11. Eis o relatório. Decido. Há de ser declinada, de ofício, a competência deste Tribunal de Justiça, para apreciar e julgar a demanda em apreço. Com efeito, embora o § único do artigo 800, do Código de Processo Civil prescreva que “interposto o recurso, a medida cautelar será requerida diretamente ao tribunal”, todavia, no caso presente a apelação interposta pelo banco requerido ainda não foi submetida ao juízo de admissibilidade pelo MM. Juiz da causa, o que atrai a competência daquele órgão jurisdicional singular para processar e julgar o presente feito. Sob o enfoque, aplica-se ao caso concreto, mutatis mutandis, a Súmula nº 634, do eg. Supremo Tribunal Federal: “STF nº 634 - Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na origem.” No mesmo sentido, colaciona-se o seguinte julgado: “A medida cautelar em apelação só poderá ser requerida ao Tribunal quando o recurso já estiver subido, de modo que, enquanto o apelo estiver sendo processado em primeira instância, a competência para o exercício geral de cautela é do juiz singular” (RT 846/374, Processo Civil, Theotônio Negrão, 43ª, p. 917) Desta forma, considerando que o recurso de apelação interposto pelo banco requerido ainda não foi objeto de juízo de admissibilidade na instância singular, declino, ex officio, da competência desta Corte de Justiça para processar e julgar o presente feito, e em consequência, determino a remessa dos autos ao Juízo da 4ª Vara Cível, que ainda detém sobre o objeto da lide primária e deste feito o exercício geral de cautela. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. EUCLYDES CALIL FILHO – Juiz Convocado (Relator) PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.903359-6 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: JUCIMEIRE DE SOUZA OLIVEIRA ADVOGADOS: DRA. STEPHANIE CARVALHO LEÃO E OUTROS RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Banco Volkswagem S/A, interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz Substituto em exercício no Mutirão Cível desta Comarca que, nos autos da ação revisional de contrato n.º 010.2010.903.359-6, julgou parcialmente procedente o pedido para declarar nulas as seguintes cláusulas do contrato: a) Sendo o caso de adimplência, sejam os juros remuneratórios de 2% ao mês, e correção monetária pelo índice do INPC, quando cobrado valores superiores a este patamar. Deixando de aplicar ao caso o aporte da comissão de permanência, uma vez que é vedada sua cumulação com os juros moratórios, remuneratórios, correção monetária e multa moratória, conforme súmulas n. 30 e 296 do STJ. Não aplicando, também, a taxa de comissão de permanência, e capitalização mensal e anual dos juros, pelo índice da tabela price, tarifa de abertura de crédito ou cadastro, cobrança de pagamento a terceiros, boletos bancários e registro de contrato. b) Os valores deverão ser recalculados pela referida instituição bancária, ofertando ao requerente a expedição de novos boletos, com prazo de vencimento estipulados em comum acordo com o autor, abatidos os valores consignados a serem levantados pela ré, referida instituição bancária, compensando no recalculo, com os valores pagos indevidamente, a saber: tarifa de abertura de crédito ou cadastro, cobrança de pagamentos a terceiros, boletos bancários e registro de contrato, calculados em dobro do valor pagos e corrigidos pelo INPC e juros legais de 1% ao mês, usque art. 42, § único do CDC. c) Que o requerido se abstenha ou exclua o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito, tais como: SERASA, CADIN, SPC e outros congêneres, sob pena de multa diária, a contar da intimação da sentença, no aporte de R$ 1.000,00.

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d) Custas, despesas processuais e honorários advocatícios de 10% pelo requerido, (art. 21, parágrafo único, do CPC). O apelante alegou, em síntese, que: I – inexiste ilegalidade e abusividade no contrato, em observância ao princípio do pacta sunt servanda; II – as taxas de juros remuneratórios não são abusivos; III – os contratos de mútuo bancário firmados após a MP n.º 2.170-36/2001 admitem a capitalização mensal de juros; IV – a Tabela Price deve ser adotada; V – não há ilegalidade na cobrança de comissão de permanência cumulada com juros de mora e multa; VI – a taxa referencial (TR) deve ser admitida como índice de atualização e não o INPC; VII - não há vedação para cobrança de custo efetivo total (CET) descriminada no contrato previamente pactuado; VIII – não é cabível a compensação ou repetição dos valores já pagos porque feitos de acordo com o contrato; IX – o valor dos honorários advocatícios extrapola os parâmetros do art. 20 do CPC. Ao final, requereu o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. I - Da possibilidade de revisão do contrato Em se tratando os contratos bancários de relação de consumo, não há dúvida de que tais operações sujeitam-se às regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, principalmente, as concernentes à proteção contratual (Capítulo VI, do CDC). Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, intérprete maior do direito federal, vem decidindo: “Agravo. Recurso especial. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Código de Defesa do Consumidor. Limitação dos juros em 12% ao ano. Capitalização mensal. Comissão de permanência e juros remuneratórios. A jurisprudência desta Corte, apesar de acolher a orientação da Súmula nº 596/STF afastando as disposições da Lei de Usura quanto à taxa de juros nos contratos celebrados com instituições financeiras, admite, sim, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor quando efetivamente demonstrada a abusividade da taxa cobrada, já que caracterizada uma relação de consumo entre o mutuário e a instituição financeira.” (STJ - Superior Tribunal de Justiça, Número do Processo: 608991, Decisão: Improvimento Unânime, Data de Decisão: 01/04/2004, Ministro Relator: CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA). Admitida a aplicabilidade do CDC, insta salientar que, enquanto o contrato, no seu antigo conceito, consistia em acordo de vontades entre interesses opostos, e imperavam os princípios da intangibilidade e do “pacta sunt servanda”, de modo que o papel do Estado era simplesmente garantir seu cumprimento, pois que necessariamente justo; contemporaneamente, prevalece a noção de contrato como vínculo de cooperação e a percepção da necessidade de atuação cooperativa entre os polos da relação contratual. Desse novo conceito algumas consequências jurídicas decorrem de imediato, como a proteção da confiança no ambiente contratual, a exigência da boa-fé e a observância da função social do contrato. Assim, o papel do estado será sempre no sentido de superar, também, a noção de igualdade formal pela igualdade substancial, permitindo aos juízes interferir no contrato e relativizar o “pacta sunt servanda,” aplicando os princípios consagrados na Constituição Federal e no Código Civil.2 Neste contexto, a revisão contratual não tem o objetivo de ultrapassar a vontade das partes e gerar insegurança ao vínculo contratual, mas reequilibrar o contrato com a finalidade de preservá-lo, com a possibilidade de satisfação dos interesses legítimos em jogo, buscando, por assim dizer, o cumprimento reequilibrado. Este é, pois, o posicionamento consolidado do STJ: “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISIONAL. PACTA SUNT SERVANDA. RELATIVIZAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ACÓRDÃO ALINHADO AO ENTENDIMENTO DA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. - MORA - EXISTÊNCIA DE ENCARGOS ABUSIVOS NO PERÍODO DA NORMALIDADE – DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INVIABILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OS DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REEXAME DE PROVAS. VEDAÇÃO EM SEDE ESPECIAL. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1. "No pertinente à revisão das cláusulas contratuais, a legislação consumerista, aplicável à espécie, permite a manifestação acerca da existência de eventuais cláusulas abusivas, o que acaba por relativizar o princípio do pacta sunt servanda" (REsp 1114049/PE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 29/04/2011). Súmula 83/STJ.

2 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Contrato - do clássico ao contemporâneo: a reconstr ução do conceito . Salvado: texto impresso, 2007.

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2. Inviável o recurso especial quando ausente impugnação a fundamento que, por si só, seria suficiente para a manutenção do julgado. Aplicação analógica do verbete sumular 283 do STF. 3. "Segundo a jurisprudência pacífica desta Corte, a constatação de exigência de encargos abusivos no contrato, durante o período da normalidade contratual, afasta a configuração da mora. Posicionamento reiterado no mesmo REsp 1.061.520/RS." (EREsp 785720/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010, DJe 11/06/2010). Súmula 83/STJ. 4. A simples interpretação de cláusula contratual e a pretensão de reexame de prova não ensejam recurso especial (Súmulas 5 e 7/STJ). 5. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos. 6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (AgRg no Ag 1426031/SC, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 07/08/2012) Com efeito, havendo possibilidade de manifestação judicial quanto à existência de cláusulas abusivas, nestas hipóteses o princípio do pacta sunt servanda haverá de ser relativizado, não restando razão à apelante neste ponto. II - Dos juros remuneratórios Encontra-se pacificado o entendimento de que o percentual de juros remuneratórios não se sujeita à limitação prevista na Lei de Usura, tampouco às disposições do art. 591 c/c art. 406 do CC/02, sujeitando-se, todavia, ao controle jurisdicional, quando abusivo, situação que deve estar cabalmente demonstrada nos autos. Neste sentido, o STJ julgou o recurso representativo da controvérsia, fixando orientações sobre o tema: “[…] I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.” (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009). Dessa forma, estipulou-se que o referido percentual, para não ser abusivo, deve ser fixado próximo à taxa média de mercado, prevista pelo Banco Central para o período da contratação. Neste sentido, o STJ já firmou posicionamento sólido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. SÚMULA 382 DO STJ. 1. Nos contratos bancários não se aplica a limitação da taxa de juros remuneratórios em 12% ao ano, não se podendo aferir a exorbitância da taxa de juros apenas com base na estabilidade econômica do país, sendo necessária a demonstração, no caso concreto, de que a referida taxa diverge da média de mercado. Precedentes. 2. A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade (Súmula 382/STJ). 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AgRg no Ag 1371379/MS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 14/08/2012, DJe 22/08/2012). No caso em exame, o percentual fixado a título de juros remuneratórios encontra-se de acordo com a taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central para o período ao ano (www.bcb.gov.br/?txcredmes), merecendo reforma a sentença de piso. III - Da capitalização mensal de juros O entendimento hodiernamente adotado é no sentido de permitir a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada e de forma clara, aplicando aos casos julgados a Medida Provisória nº 2.170/2001. O tema já fora objeto de julgamento pelo STJ em sede de recurso repetitivo: “CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO.

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1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.” (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Na espécie, o contrato objeto de análise traz de forma expressa e clara a periodicidade da capitalização dos juros, pelo que se conclui que esta poderá ser mensal. IV – Da Tabela Price Quanto ao uso da tabela price como mecanismo de amortização da dívida, seu uso, por si só, não configura anatocismo, devendo ser tal fato devidamente comprovado, mediante cálculos e perícias, o que não ocorreu no presente caso. V – Da cumulação da comissão de permanência com encargos moratórios Já no que se refere à previsão de cobrança de comissão de permanência, é cediço que são inacumuláveis com demais encargos moratórios, tais como correção monetária, juros moratórios e remuneratórios, multa contratual, dentre outros, por configurar um bis in idem. É firme o entendimento nos Tribunais Superiores que só terá incidência a comissão de permanência quando esta não for cumulada com juros de mora ou multa. Nesse sentido: “BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. REEXAME DE FATOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. TAXA MÉDIA DE MERCADO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. NÃO CUMULAÇÃO COM OUTROS ENCARGOS MORATÓRIOS. - O reexame de fatos e a interpretação de cláusulas contratuais em recurso especial são inadmissíveis. - Os juros remuneratórios incidem à taxa média de mercado em operações da espécie, apurados pelo Banco Central do Brasil, quando verificada pelo Tribunal de origem a abusividade do percentual contratado ou a ausência de contratação expressa. - É admitida a incidência da comissão de permanência desde que pactuada e não cumulada com juros remuneratórios, juros moratórios, correção monetária e/ou multa contratual. - Agravo não provido.” (AgRg no AREsp 140.283/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe 29/06/2012) Registre-se que o entendimento aqui adotado não é contrário à Súmula 294 do STJ3, porquanto o referido verbete retira o caráter potestativo da cláusula que prevê a comissão de permanência somente nos casos em que há previsão de limite ao encargo, o que não é o caso destes autos. Assim, havendo previsão de juros de mora e multa, a comissão de permanência deve ser afastada do contrato. VI - Da aplicação da TR como índice de correção monetária

3 Súmula 294: Não é potestativa a cláusula que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.

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Não tendo sido pactuada a TR, como índice de correção monetária, deve ser admitida a incidência do INPC, conforme decidiu o magistrado monocrático. VII - Das taxas administrativas/tarifas bancárias Sem razão o recorrente quanto à cobrança de taxas administrativas, por se tratar de encargo contratual abusivo imposto ao consumidor por pura adesão, pois evidenciam vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. A referida cobrança vem reiteradamente sendo obstada pela jurisprudência pátria: "APELAÇAO CÍVEL. AÇAO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO, COM ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA. RELAÇAO DE CONSUMO. APLICAÇAO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 297 DO STJ. RELATIVIZAÇAO DA PACTA SUNT SERVANDA. POSSIBILIDADE DE REVISAO DE CONTRATO. CAPITALIZAÇAO DE JUROS. DIVERGÊNCIA NA COBRANÇA DO PERCENTUAL DA TAXA MENSAL E ANUAL. AUSÊNCIA DE PACTUAÇAO EXPRESSA. FALTA DE INFORMAÇAO SOBRE A INCIDÊNCIA E COMPUTAÇAO DOS JUROS. VIOLAÇAO DOS ARTS. 6º, III, 31, E 46, TODOS DO CDC. INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR (ART. 47, CDC). AFASTAMENTO. ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. TAC E TEC. COBRANÇAS ABUSIVAS. REPETIÇAO DE INDÉBITO. CABIMENTO. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇAO ESCORREITA. RECURSO DE APELAÇAO NAO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA". (TJPR Apelação Cível nº 863.770-3 17ª Câmara Cível Relator Stewalt Camargo Filho Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. CAPITALIZAÇAO MENSAL E ANUAL. PACTUAÇAO EXPRESSA. PRESENTE. TAC E TEC. ABUSIVIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO PROVIDO EM PARTE". (TJPR Apelação Cível nº 891.397-5 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. REVISIONAL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. PRIMEIRO APELO. HONORÁRIOS. MAJORAÇAO. IMPOSSIBILIDADE. SEGUNDO APELO. REVISAO. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇAO. ILEGALIDADE. PACTUAÇAO OSTENSIVA. INEXISTÊNCIA. TAC, TEC E SERVIÇOS DE TERCEIRO. ABUSIVIDADE. SUCUMBÊNCIA. MANUTENÇAO. SENTENÇA MANTIDA. AMBOS OS APELOS NAO PROVIDOS". (TJPR Apelação Cível nº 904.867-9 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 21/06/2012). "(...). 2. As taxas de análise de crédito (TAC), de emissão de carnê (TEC) e outras taxas como serviços de terceiro, taxa de retorno e registro de contrato são indevidas, eis que beneficiam exclusivamente a instituição financeira configurando flagrante violação aos princípios da transparência e da boa-fé previstos no CDC. Precedentes do STJ. (...)". (TJPR Apelação Cível nº 820.681-7 18ª Câmara Cível Relator José Sebastião Fagundes Cunha Publicação: 14/06/2012). Desse modo, mantenho o afastamento da cobrança das taxas administrativas, por se configurar obrigação iníqua e abusiva na medida em que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, proclamando, ainda, flagrante ofensa à boa-fé e a equidade contratual. VIII - Da compensação de créditos / repetição do indébito: Em relação à compensação de valores pagos, esta nada mais é do que uma consequência natural da existência de créditos e débitos líquidos, sendo inerente à própria revisional, sem a qual não haveria sentido o ajuizamento da ação. Acerca do assunto, o STJ tem se manifestado: “AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. NECESSIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. JUROS MORATÓRIOS. MULTA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO E COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF. 1. É cabível a discussão, em sede de ação revisional, acerca de contrato e de suas cláusulas a fim de serem afastadas eventuais ilegalidades. 2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual (Súmulas n. 5 e 7/STJ). 3. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Súmula n. 30/STJ). 4. Segundo a jurisprudência do STJ, é permitida a compensação de valores e a repetição do indébito sempre que constatada a cobrança indevida do encargo exigido, sem que, para tanto, haja necessidade de ser comprovado erro no pagamento. 5. Agravo regimental desprovido.”

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(Agravo Regimental nº 1345010/SC, 4ª Turma, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Julgado em 07.04.2011. DJe 18.04.2011). Relativamente à repetição do indébito, deve ser admitida, na forma simples, quanto aos valores pagos em virtude de cláusulas ilegais, em razão do princípio que veda o enriquecimento injustificado da parte credora, independentemente de prova do erro no pagamento, com juros a partir da citação e correção monetária desde a data do desembolso de cada valor. Neste sentido: “EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CONTA-CORRENTE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Possível é a repetição do indébito, considerando a revisão das cláusulas contratuais, independentemente da prova do erro no pagamento. Precedentes da 13ª e 14ª Câmaras Cíveis desta Corte, este 7º Grupo Cível e de ambas as Turmas (3º e 4º) da 2ª Seção (Direito Privado) do egrégio Superior Tribunal de Justiça. A repetição do indébito, contudo, deve ser realizada de forma simples e não em dobro. Precedentes do 7º Grupo Cível. Embargos parcialmente providos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 309 038, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel. Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa, julgados em 06.04.2001). “AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS EXTINTOS PELA NOVAÇÃO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE. É possível o intentar de ação revisional quanto a contratos que, embora extintos pela novação, mantenham entre si estreita vinculação, posto que descabe convalidar cláusula eivada de nulidade. A repetição é cabível na situação sob exame, porquanto comprovada a existência de encargos ilegais ou abusivos, tornando-se despiciendo cogitar-se de prova de erro. Embargos infringentes desacolhidos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 308 998, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel.ª Des.ª Laís Rogéria Alves Barbosa, julgados em 01.12.2000). IX - Dos honorários Tendo operado a reforma da sentença apenas no que tange aos juros remuneratórios, à periodicidade de capitalização e à possibilidade de utilização da tabela price, e à repetição de indébito simples, apelante deverá suportar apenas 60% dos ônus sucumbenciais, arbitrados em R$ 2.000,00, e a parte recorrida, os ônus de 40%, em observância aos parâmetros do art. 20, § 3º, letras “a”, “b”, e “c” c/c o parágrafo único do art. 21, ambos do CPC, suspensa a exigibilidade desta por litigar sob o pálio da justiça gratuita. Este Tribunal tem seguido este entendimento, como se constata no julgamento da apelação cível de n.º 0010.11.007519-8, de relatoria do Des. Mauro Campello, publicada no DJe n.º 4693, de 20/12/2011; da apelação cível n.º 0010.11.007451-4, de relatoria da Juíza Convocada Graciete Sotto Mayor, julgada em 16/12/2011, bem como na decisão monocrática proferida pelo Des. Ricardo Oliveira nos autos da apelação cível n.º 0010.10.916959-8, publicada no DJe n.º 4895, de 17/10/2012. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso para reformar a sentença de piso, declarando a validade das cláusulas estabelecedoras de juros remuneratórios no patamar estipulado contratualmente, capitalizados mensalmente, mediante a utilização da tabela price, em exata consonância com os precedentes do STJ, condenando, ainda, o apelante à repetição de indébito simples, mantida a decisão impugnada nos demais termos. P. R. I. Boa Vista, 28 de novembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.908842-6 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADA: TEREZA BATISTA DOS SANTOS ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO

DECISÃO

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BV Financeira S/A CFI interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível desta Comarca que, nos autos da ação revisional de contrato n.º 010.2010.908.842-6, julgou parcialmente procedente o pedido para: a) Sendo o caso de adimplência os juros remuneratórios de 2% ao mês, e correção monetária pelo índice do INPC, quando cobrado valores superiores a este patamar. Deixando de aplicar ao caso o aporte da comissão de permanência, uma vez que é vedada sua cumulação com os juros moratórios, remuneratórios e correção monetária, conforme súmulas n. 30 e 296 do STJ. Não aplicando também, a taxa de comissão de permanência, e capitalização mensal dos juros (permitida a anual), pelo índice da tabela price, tarifa de abertura de crédito ou cadastro, cobrança de pagamento a terceiros, boletos bancários e registro de contrato; b) Os valores deverão ser recalculados pela referida instituição bancária ofertando ao requerente a expedição de novos boletos, com prazo de vencimento estipulados em comum acordo com o autor, abatidos os valores consignados a serem levantados pela ré, referida instituição bancária, compensando no recálculo, com os valores pagos indevidamente, a saber: tarifa de abertura de crédito ou cadastro, cobrança de pagamentos a terceiros, boletos bancários e registro de contrato, calculados em dobro do valor pagos e corrigidos pelo INPC e juros legais de 1% ao mês, usque art. 42, § único do CDC; c) Que o requerido se abstenha ou exclua o nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito, tais como: SERASA, CADIN, SPC e outros congêneres, sob pena de multa diária, a contar da intimação da sentença, no aporte de R$ 2.000,00. d) Custas, despesas processuais e honorários advocatícios de 10% pelo requerido. (CPC, art. 21, parágrafo único). O apelante alegou, em síntese, que: I – inexiste ilegalidade e abusividade no contrato, em observância ao princípio do pacta sunt servanda; II – os contratos de mútuo bancário firmados após a MP n.º 2.170-36/2001 admitem a capitalização mensal de juros; III– a Tabela Price deve ser adotada; IV - a taxa referencial (TR) deve ser admitida como índice de atualização e não o INPC; V – não há ilegalidade na cobrança de comissão de permanência cumulada com juros de mora e multa; VI – não há vedação para cobrança de custo efetivo total (CET) descriminada no contrato previamente pactuado; VII – não é cabível a compensação ou repetição dos valores já pagos porque feitos de acordo com o contrato; VIII – o valor dos honorários advocatícios extrapola os parâmetros do art. 20 do CPC. Ao final, requereu o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. Da possibilidade de revisão do contrato Em se tratando os contratos bancários de relação de consumo, não há dúvida de que tais operações sujeitam-se às regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, principalmente, as concernentes à proteção contratual (Capítulo VI, do CDC). Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, intérprete maior do direito federal, vem decidindo: “Agravo. Recurso especial. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Código de Defesa do Consumidor. Limitação dos juros em 12% ao ano. Capitalização mensal. Comissão de permanência e juros remuneratórios. A jurisprudência desta Corte, apesar de acolher a orientação da Súmula nº 596/STF afastando as disposições da Lei de Usura quanto à taxa de juros nos contratos celebrados com instituições financeiras, admite, sim, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor quando efetivamente demonstrada a abusividade da taxa cobrada, já que caracterizada uma relação de consumo entre o mutuário e a instituição financeira.” (STJ - Superior Tribunal de Justiça, Número do Processo: 608991, Decisão: Improvimento Unânime, Data de Decisão: 01/04/2004, Ministro Relator: CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA). Admitida a aplicabilidade do CDC, insta salientar que, enquanto o contrato, no seu antigo conceito, consistia em acordo de vontades entre interesses opostos, e imperavam os princípios da intangibilidade e do “pacta sunt servanda”, de modo que o papel do Estado era simplesmente garantir seu cumprimento, pois que necessariamente justo; contemporaneamente, prevalece a noção de contrato como vínculo de cooperação e a percepção da necessidade de atuação cooperativa entre os polos da relação contratual. Desse novo conceito algumas consequências jurídicas decorrem de imediato, como a proteção da confiança no ambiente contratual, a exigência da boa-fé e a observância da função social do contrato. Assim, o papel do estado será sempre no sentido de superar, também, a noção de igualdade formal pela

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igualdade substancial, permitindo aos juízes interferir no contrato e relativizar o “pacta sunt servanda,” aplicando os princípios consagrados na Constituição Federal e no Código Civil.4 Neste contexto, a revisão contratual não tem o objetivo de ultrapassar a vontade das partes e gerar insegurança ao vínculo contratual, mas reequilibrar o contrato com a finalidade de preservá-lo, com a possibilidade de satisfação dos interesses legítimos em jogo, buscando, por assim dizer, o cumprimento reequilibrado. Este é, pois, o posicionamento consolidado do STJ: “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISIONAL. PACTA SUNT SERVANDA. RELATIVIZAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ACÓRDÃO ALINHADO AO ENTENDIMENTO DA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. - MORA - EXISTÊNCIA DE ENCARGOS ABUSIVOS NO PERÍODO DA NORMALIDADE – DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INVIABILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OS DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REEXAME DE PROVAS. VEDAÇÃO EM SEDE ESPECIAL. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1. "No pertinente à revisão das cláusulas contratuais, a legislação consumerista, aplicável à espécie, permite a manifestação acerca da existência de eventuais cláusulas abusivas, o que acaba por relativizar o princípio do pacta sunt servanda" (REsp 1114049/PE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 29/04/2011). Súmula 83/STJ. 2. Inviável o recurso especial quando ausente impugnação a fundamento que, por si só, seria suficiente para a manutenção do julgado. Aplicação analógica do verbete sumular 283 do STF. 3. "Segundo a jurisprudência pacífica desta Corte, a constatação de exigência de encargos abusivos no contrato, durante o período da normalidade contratual, afasta a configuração da mora. Posicionamento reiterado no mesmo REsp 1.061.520/RS." (EREsp 785720/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010, DJe 11/06/2010). Súmula 83/STJ. 4. A simples interpretação de cláusula contratual e a pretensão de reexame de prova não ensejam recurso especial (Súmulas 5 e 7/STJ). 5. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos. 6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (AgRg no Ag 1426031/SC, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 07/08/2012) Com efeito, havendo possibilidade de manifestação judicial quanto à existência de cláusulas abusivas, nestas hipóteses o princípio do pacta sunt servanda haverá de ser relativizado, não restando razão à apelante neste ponto. Da capitalização de juros e aplicação da tabela price O entendimento hodiernamente adotado é no sentido de permitir a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada e de forma clara, aplicando aos casos julgados a Medida Provisória nº 2.170/2001. O tema já fora objeto de julgamento pelo STJ em sede de recurso repetitivo: “CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A

4 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Contrato - do clássico ao contemporâneo: a reconstr ução do conceito . Salvado: texto impresso, 2007.

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previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.” (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Na espécie, o contrato objeto de análise traz de forma expressa e clara a periodicidade da capitalização dos juros, pelo que se conclui que esta poderá ser mensal. Quanto ao uso da tabela price como mecanismo de amortização da dívida, seu uso, por si só, não configura anatocismo, devendo ser tal fato devidamente comprovado, mediante cálculos e perícias, o que não ocorreu no presente caso. Das taxas administrativas/tarifas bancárias Sem razão o recorrente quanto à cobrança de taxas administrativas, por se tratar de encargo contratual abusivo imposto ao consumidor por pura adesão, pois evidenciam vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. A referida cobrança vem reiteradamente sendo obstada pela jurisprudência pátria: "APELAÇAO CÍVEL. AÇAO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO, COM ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA. RELAÇAO DE CONSUMO. APLICAÇAO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 297 DO STJ. RELATIVIZAÇAO DA PACTA SUNT SERVANDA. POSSIBILIDADE DE REVISAO DE CONTRATO. CAPITALIZAÇAO DE JUROS. DIVERGÊNCIA NA COBRANÇA DO PERCENTUAL DA TAXA MENSAL E ANUAL. AUSÊNCIA DE PACTUAÇAO EXPRESSA. FALTA DE INFORMAÇAO SOBRE A INCIDÊNCIA E COMPUTAÇAO DOS JUROS. VIOLAÇAO DOS ARTS. 6º, III, 31, E 46, TODOS DO CDC. INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR (ART. 47, CDC). AFASTAMENTO. ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. TAC E TEC. COBRANÇAS ABUSIVAS. REPETIÇAO DE INDÉBITO. CABIMENTO. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇAO ESCORREITA. RECURSO DE APELAÇAO NAO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA". (TJPR Apelação Cível nº 863.770-3 17ª Câmara Cível Relator Stewalt Camargo Filho Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. CAPITALIZAÇAO MENSAL E ANUAL. PACTUAÇAO EXPRESSA. PRESENTE. TAC E TEC. ABUSIVIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO PROVIDO EM PARTE". (TJPR Apelação Cível nº 891.397-5 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. REVISIONAL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. PRIMEIRO APELO. HONORÁRIOS. MAJORAÇAO. IMPOSSIBILIDADE. SEGUNDO APELO. REVISAO. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇAO. ILEGALIDADE. PACTUAÇAO OSTENSIVA. INEXISTÊNCIA. TAC, TEC E SERVIÇOS DE TERCEIRO. ABUSIVIDADE. SUCUMBÊNCIA. MANUTENÇAO. SENTENÇA MANTIDA. AMBOS OS APELOS NAO PROVIDOS". (TJPR Apelação Cível nº 904.867-9 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 21/06/2012). "(...). 2. As taxas de análise de crédito (TAC), de emissão de carnê (TEC) e outras taxas como serviços de terceiro, taxa de retorno e registro de contrato são indevidas, eis que beneficiam exclusivamente a instituição financeira configurando flagrante violação aos princípios da transparência e da boa-fé previstos no CDC. Precedentes do STJ. (...)". (TJPR Apelação Cível nº 820.681-7 18ª Câmara Cível Relator José Sebastião Fagundes Cunha Publicação: 14/06/2012). Desse modo, mantenho o afastamento da cobrança das taxas administrativas, por se configurar obrigação iníqua e abusiva na medida em que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, proclamando, ainda, flagrante ofensa à boa-fé e a equidade contratual. Da cumulação da comissão de permanência com encargos moratórios Já no que se refere à previsão de cobrança de comissão de permanência, é cediço que são inacumuláveis com demais encargos moratórios, tais como correção monetária, juros moratórios e remuneratórios, multa contratual, dentre outros, por configurar um bis in idem. É firme o entendimento nos Tribunais Superiores que só terá incidência a comissão de permanência quando esta não for cumulada com juros de mora ou multa. Nesse sentido: “BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. REEXAME DE FATOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. TAXA MÉDIA DE

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MERCADO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. NÃO CUMULAÇÃO COM OUTROS ENCARGOS MORATÓRIOS. - O reexame de fatos e a interpretação de cláusulas contratuais em recurso especial são inadmissíveis. - Os juros remuneratórios incidem à taxa média de mercado em operações da espécie, apurados pelo Banco Central do Brasil, quando verificada pelo Tribunal de origem a abusividade do percentual contratado ou a ausência de contratação expressa. - É admitida a incidência da comissão de permanência desde que pactuada e não cumulada com juros remuneratórios, juros moratórios, correção monetária e/ou multa contratual. - Agravo não provido.” (AgRg no AREsp 140.283/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe 29/06/2012) Registre-se que o entendimento aqui adotado não é contrário à Súmula 294 do STJ5, porquanto o referido verbete retira o caráter potestativo da cláusula que prevê a comissão de permanência somente nos casos em que há previsão de limite ao encargo, o que não é o caso destes autos. Assim, havendo previsão de juros de mora e multa, a comissão de permanência deve ser afastada do contrato. Da aplicação da TR como índice de correção monetária Não tendo sido pactuada a TR, como índice de correção monetária, deve ser admitida a incidência do INPC, conforme decidiu o magistrado monocrático. Da compensação de créditos / repetição do indébito: Em relação à compensação de valores pagos, esta nada mais é do que uma consequência natural da existência de créditos e débitos líquidos, sendo inerente à própria revisional, sem a qual não haveria sentido o ajuizamento da ação. Acerca do assunto, o STJ tem se manifestado: “AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. NECESSIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. JUROS MORATÓRIOS. MULTA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO E COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF. 1. É cabível a discussão, em sede de ação revisional, acerca de contrato e de suas cláusulas a fim de serem afastadas eventuais ilegalidades. 2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual (Súmulas n. 5 e 7/STJ). 3. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Súmula n. 30/STJ). 4. Segundo a jurisprudência do STJ, é permitida a compensação de valores e a repetição do indébito sempre que constatada a cobrança indevida do encargo exigido, sem que, para tanto, haja necessidade de ser comprovado erro no pagamento. 5. Agravo regimental desprovido.” (Agravo Regimental nº 1345010/SC, 4ª Turma, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Julgado em 07.04.2011. DJe 18.04.2011). Relativamente à repetição do indébito, deve ser admitida, na forma simples, quanto aos valores pagos em virtude de cláusulas ilegais, em razão do princípio que veda o enriquecimento injustificado da parte credora, independentemente de prova do erro no pagamento, com juros a partir da citação e correção monetária desde a data do desembolso de cada valor. Neste sentido: “EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CONTA-CORRENTE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Possível é a repetição do indébito, considerando a revisão das cláusulas contratuais, independentemente da prova do erro no pagamento. Precedentes da 13ª e 14ª Câmaras Cíveis desta Corte, este 7º Grupo Cível e de ambas as Turmas (3º e 4º) da 2ª Seção (Direito Privado) do egrégio Superior Tribunal de

5 Súmula 294: Não é potestativa a cláusula que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.

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Justiça. A repetição do indébito, contudo, deve ser realizada de forma simples e não em dobro. Precedentes do 7º Grupo Cível. Embargos parcialmente providos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 309 038, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel. Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa, julgados em 06.04.2001). “AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS EXTINTOS PELA NOVAÇÃO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE. É possível o intentar de ação revisional quanto a contratos que, embora extintos pela novação, mantenham entre si estreita vinculação, posto que descabe convalidar cláusula eivada de nulidade. A repetição é cabível na situação sob exame, porquanto comprovada a existência de encargos ilegais ou abusivos, tornando-se despiciendo cogitar-se de prova de erro. Embargos infringentes desacolhidos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 308 998, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel.ª Des.ª Laís Rogéria Alves Barbosa, julgados em 01.12.2000). Dos honorários Tendo operado a reforma da sentença apenas no que tange, à periodicidade de capitalização à possibilidade de utilização da tabela price, e à repetição de indébito simples, apelante deverá suportar apenas 60% dos ônus sucumbenciais, arbitrados em R$ 2.000,00, e a parte recorrida, os ônus de 40%, em observância aos parâmetros do art. 20, § 3º, letras “a”, “b”, e “c” c/c o parágrafo único do art. 21, ambos do CPC, suspensa a exigibilidade desta por litigar sob o pálio da justiça gratuita. Este Tribunal tem seguido este entendimento, como se constata no julgamento da apelação cível de n.º 0010.11.007519-8, de relatoria do Des. Mauro Campello, publicada no DJe n.º 4693, de 20/12/2011; da apelação cível n.º 0010.11.007451-4, de relatoria da Juíza Convocada Graciete Sotto Mayor, julgada em 16/12/2011, bem como na decisão monocrática proferida pelo Des. Ricardo Oliveira nos autos da apelação cível n.º 0010.10.916959-8, publicada no DJe n.º 4895, de 17/10/2012. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso para reformar a sentença de piso, declarando a validade das cláusulas que permitem capitalização mensal de juros remuneratórios, mediante a utilização da tabela price, e condenar a apelante à repetição de indébito simples em exata consonância com os precedentes do STJ, mantida a decisão impugnada nos demais termos. P. R. I. Boa Vista, 28 de novembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator

PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.920636-6 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: PEDRO ALEX SOARES DE MELO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO BV Financeira S/A CFI interpôs apelação cível contra a sentença prolatada MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal. Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não

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houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor. O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”.

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“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL - POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.917330-3 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: KENEDY SOUZA LIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Banco Bradesco Financiamento S/A interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal. Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor. O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título.

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A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”. “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL - POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo.

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P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.703920-5 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO FIAT S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELAD: ELIZABETE FERREIRA DA SILVA ADVOGADO: DR. DEUSDEDITH FERREIRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Banco Fiat S/A, interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível desta Comarca que, nos autos da ação revisional de contrato n.º 0703920-12.2011.8.23.0010, julgou parcialmente procedente o pedido para declarar nulas as seguintes cláusulas do contrato: a) estabelecimento de juros acima de 24% ao ano; b) estabelecimento de capitalização mensal de juros; c) cobrança de taxas administrativas. Ainda, fixou como índice de correção monetária o INPC e condenou o réu a reembolsar ao autor os valores cobrados a título de taxa administrativa e ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais). O apelante alegou, em síntese, que: I – inexiste ilegalidade e abusividade no contrato, em observância ao princípio do pacta sunt servanda; II – as taxas de juros remuneratórios não são abusivos; III – os contratos de mútuo bancário firmados após a MP n.º 2.170-36/2001 admitem a capitalização mensal de juros; IV – não há vedação para cobrança de custo efetivo total (CET) descriminada no contrato previamente pactuado; V – a taxa referencial (TR) deve ser admitida como índice de atualização e não o INPC; VI - não é cabível a compensação ou repetição dos valores já pagos porque feitos de acordo com o contrato; VII – o valor dos honorários advocatícios extrapola os parâmetros do art. 20 do CPC. Ao final, requereu o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. I - Da possibilidade de revisão do contrato Em se tratando os contratos bancários de relação de consumo, não há dúvida de que tais operações sujeitam-se às regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, principalmente, as concernentes à proteção contratual (Capítulo VI, do CDC). Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, intérprete maior do direito federal, vem decidindo: “Agravo. Recurso especial. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Código de Defesa do Consumidor. Limitação dos juros em 12% ao ano. Capitalização mensal. Comissão de permanência e juros remuneratórios. A jurisprudência desta Corte, apesar de acolher a orientação da Súmula nº 596/STF afastando as disposições da Lei de Usura quanto à taxa de juros nos contratos celebrados com instituições financeiras, admite, sim, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor quando efetivamente demonstrada a abusividade da taxa cobrada, já que caracterizada uma relação de consumo entre o mutuário e a instituição financeira.” (STJ - Superior Tribunal de Justiça, Número do Processo: 608991, Decisão: Improvimento Unânime, Data de Decisão: 01/04/2004, Ministro Relator: CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA). Admitida a aplicabilidade do CDC, insta salientar que, enquanto o contrato, no seu antigo conceito, consistia em acordo de vontades entre interesses opostos, e imperavam os princípios da intangibilidade e do “pacta sunt servanda”, de modo que o papel do Estado era simplesmente garantir seu cumprimento, pois que necessariamente justo; contemporaneamente, prevalece a noção de contrato como vínculo de cooperação e a percepção da necessidade de atuação cooperativa entre os polos da relação contratual. Desse novo conceito algumas consequências jurídicas decorrem de imediato, como a proteção da confiança no ambiente contratual, a exigência da boa-fé e a observância da função social do contrato. Assim, o papel do estado será sempre no sentido de superar, também, a noção de igualdade formal pela

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igualdade substancial, permitindo aos juízes interferir no contrato e relativizar o “pacta sunt servanda,” aplicando os princípios consagrados na Constituição Federal e no Código Civil.6 Neste contexto, a revisão contratual não tem o objetivo de ultrapassar a vontade das partes e gerar insegurança ao vínculo contratual, mas reequilibrar o contrato com a finalidade de preservá-lo, com a possibilidade de satisfação dos interesses legítimos em jogo, buscando, por assim dizer, o cumprimento reequilibrado. Este é, pois, o posicionamento consolidado do STJ: “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISIONAL. PACTA SUNT SERVANDA. RELATIVIZAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ACÓRDÃO ALINHADO AO ENTENDIMENTO DA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. - MORA - EXISTÊNCIA DE ENCARGOS ABUSIVOS NO PERÍODO DA NORMALIDADE – DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INVIABILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OS DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REEXAME DE PROVAS. VEDAÇÃO EM SEDE ESPECIAL. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1. "No pertinente à revisão das cláusulas contratuais, a legislação consumerista, aplicável à espécie, permite a manifestação acerca da existência de eventuais cláusulas abusivas, o que acaba por relativizar o princípio do pacta sunt servanda" (REsp 1114049/PE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 29/04/2011). Súmula 83/STJ. 2. Inviável o recurso especial quando ausente impugnação a fundamento que, por si só, seria suficiente para a manutenção do julgado. Aplicação analógica do verbete sumular 283 do STF. 3. "Segundo a jurisprudência pacífica desta Corte, a constatação de exigência de encargos abusivos no contrato, durante o período da normalidade contratual, afasta a configuração da mora. Posicionamento reiterado no mesmo REsp 1.061.520/RS." (EREsp 785720/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010, DJe 11/06/2010). Súmula 83/STJ. 4. A simples interpretação de cláusula contratual e a pretensão de reexame de prova não ensejam recurso especial (Súmulas 5 e 7/STJ). 5. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos. 6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (AgRg no Ag 1426031/SC, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 07/08/2012) Com efeito, havendo possibilidade de manifestação judicial quanto à existência de cláusulas abusivas, nestas hipóteses o princípio do pacta sunt servanda haverá de ser relativizado, não restando razão à apelante neste ponto. II - Dos juros remuneratórios Encontra-se pacificado o entendimento de que o percentual de juros remuneratórios não se sujeita à limitação prevista na Lei de Usura, tampouco às disposições do art. 591 c/c art. 406 do CC/02, sujeitando-se, todavia, ao controle jurisdicional, quando abusivo, situação que deve estar cabalmente demonstrada nos autos. Neste sentido, o STJ julgou o recurso representativo da controvérsia, fixando orientações sobre o tema: “[…] I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.” (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009). Dessa forma, estipulou-se que o referido percentual, para não ser abusivo, deve ser fixado próximo à taxa média de mercado, prevista pelo Banco Central para o período da contratação. Neste sentido, o STJ já firmou posicionamento sólido: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. JUROS REMUNERATÓRIOS. SÚMULA 382 DO STJ.

6 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Contrato - do clássico ao contemporâneo: a reconstr ução do conceito . Salvado: texto impresso, 2007.

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1. Nos contratos bancários não se aplica a limitação da taxa de juros remuneratórios em 12% ao ano, não se podendo aferir a exorbitância da taxa de juros apenas com base na estabilidade econômica do país, sendo necessária a demonstração, no caso concreto, de que a referida taxa diverge da média de mercado. Precedentes. 2. A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade (Súmula 382/STJ). 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AgRg no Ag 1371379/MS, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 14/08/2012, DJe 22/08/2012). No caso em exame, o percentual fixado a título de juros remuneratórios encontra-se de acordo com a taxa média de mercado divulgada pelo Banco Central para o período ao ano (www.bcb.gov.br/?txcredmes), merecendo reforma a sentença de piso. III - Da capitalização mensal de juros O entendimento hodiernamente adotado é no sentido de permitir a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada e de forma clara, aplicando aos casos julgados a Medida Provisória nº 2.170/2001. O tema já fora objeto de julgamento pelo STJ em sede de recurso repetitivo: “CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.” (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Na espécie, o contrato objeto de análise traz de forma expressa e clara a periodicidade da capitalização dos juros, pelo que se conclui que esta poderá ser mensal. IV- Das taxas administrativas/tarifas bancárias Sem razão o recorrente quanto à cobrança de taxas administrativas, por se tratar de encargo contratual abusivo imposto ao consumidor por pura adesão, pois evidenciam vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. A referida cobrança vem reiteradamente sendo obstada pela jurisprudência pátria: "APELAÇAO CÍVEL. AÇAO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO, COM ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA. RELAÇAO DE CONSUMO. APLICAÇAO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 297 DO STJ. RELATIVIZAÇAO DA PACTA SUNT SERVANDA. POSSIBILIDADE DE REVISAO DE CONTRATO. CAPITALIZAÇAO DE JUROS. DIVERGÊNCIA NA COBRANÇA DO PERCENTUAL DA TAXA MENSAL E ANUAL. AUSÊNCIA DE PACTUAÇAO EXPRESSA. FALTA DE INFORMAÇAO SOBRE A INCIDÊNCIA E COMPUTAÇAO DOS JUROS. VIOLAÇAO DOS ARTS. 6º, III, 31, E 46, TODOS DO CDC. INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR (ART. 47, CDC). AFASTAMENTO. ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. TAC E TEC. COBRANÇAS ABUSIVAS. REPETIÇAO DE INDÉBITO. CABIMENTO. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇAO ESCORREITA. RECURSO DE APELAÇAO NAO

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PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA". (TJPR Apelação Cível nº 863.770-3 17ª Câmara Cível Relator Stewalt Camargo Filho Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. CAPITALIZAÇAO MENSAL E ANUAL. PACTUAÇAO EXPRESSA. PRESENTE. TAC E TEC. ABUSIVIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO PROVIDO EM PARTE". (TJPR Apelação Cível nº 891.397-5 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. REVISIONAL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. PRIMEIRO APELO. HONORÁRIOS. MAJORAÇAO. IMPOSSIBILIDADE. SEGUNDO APELO. REVISAO. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇAO. ILEGALIDADE. PACTUAÇAO OSTENSIVA. INEXISTÊNCIA. TAC, TEC E SERVIÇOS DE TERCEIRO. ABUSIVIDADE. SUCUMBÊNCIA. MANUTENÇAO. SENTENÇA MANTIDA. AMBOS OS APELOS NAO PROVIDOS". (TJPR Apelação Cível nº 904.867-9 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 21/06/2012). "(...). 2. As taxas de análise de crédito (TAC), de emissão de carnê (TEC) e outras taxas como serviços de terceiro, taxa de retorno e registro de contrato são indevidas, eis que beneficiam exclusivamente a instituição financeira configurando flagrante violação aos princípios da transparência e da boa-fé previstos no CDC. Precedentes do STJ. (...)". (TJPR Apelação Cível nº 820.681-7 18ª Câmara Cível Relator José Sebastião Fagundes Cunha Publicação: 14/06/2012). Desse modo, mantenho o afastamento da cobrança das taxas administrativas, por se configurar obrigação iníqua e abusiva na medida em que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, proclamando, ainda, flagrante ofensa à boa-fé e a equidade contratual. V - Da aplicação da TR como índice de correção monetária Não tendo sido pactuada a TR, como índice de correção monetária, deve ser admitida a incidência do INPC, conforme decidiu o magistrado monocrático. VI - Da compensação de créditos / repetição do indébito: Em relação à compensação de valores pagos, esta nada mais é do que uma consequência natural da existência de créditos e débitos líquidos, sendo inerente à própria revisional, sem a qual não haveria sentido o ajuizamento da ação. Acerca do assunto, o STJ tem se manifestado: “AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. NECESSIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. JUROS MORATÓRIOS. MULTA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO E COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF. 1. É cabível a discussão, em sede de ação revisional, acerca de contrato e de suas cláusulas a fim de serem afastadas eventuais ilegalidades. 2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual (Súmulas n. 5 e 7/STJ). 3. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Súmula n. 30/STJ). 4. Segundo a jurisprudência do STJ, é permitida a compensação de valores e a repetição do indébito sempre que constatada a cobrança indevida do encargo exigido, sem que, para tanto, haja necessidade de ser comprovado erro no pagamento. 5. Agravo regimental desprovido.” (Agravo Regimental nº 1345010/SC, 4ª Turma, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Julgado em 07.04.2011. DJe 18.04.2011). Relativamente à repetição do indébito, deve ser admitida, na forma simples, quanto aos valores pagos em virtude de cláusulas ilegais, em razão do princípio que veda o enriquecimento injustificado da parte credora, independentemente de prova do erro no pagamento, com juros a partir da citação e correção monetária desde a data do desembolso de cada valor. Neste sentido: “EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CONTA-CORRENTE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Possível é a repetição do indébito, considerando a revisão das cláusulas contratuais, independentemente da prova do erro no pagamento. Precedentes da 13ª e 14ª Câmaras Cíveis desta Corte, este 7º Grupo Cível e de ambas as Turmas (3º e 4º) da 2ª Seção (Direito Privado) do egrégio Superior Tribunal de

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Justiça. A repetição do indébito, contudo, deve ser realizada de forma simples e não em dobro. Precedentes do 7º Grupo Cível. Embargos parcialmente providos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 309 038, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel. Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa, julgados em 06.04.2001). “AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS EXTINTOS PELA NOVAÇÃO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE. É possível o intentar de ação revisional quanto a contratos que, embora extintos pela novação, mantenham entre si estreita vinculação, posto que descabe convalidar cláusula eivada de nulidade. A repetição é cabível na situação sob exame, porquanto comprovada a existência de encargos ilegais ou abusivos, tornando-se despiciendo cogitar-se de prova de erro. Embargos infringentes desacolhidos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 308 998, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel.ª Des.ª Laís Rogéria Alves Barbosa, julgados em 01.12.2000). VII - Dos honorários Tendo operado a reforma da sentença apenas no que tange aos juros remuneratórios e à periodicidade de capitalização mensal, a apelante deverá suportar apenas 80% dos ônus sucumbenciais, arbitrados em R$ 2.000,00, e a parte recorrida, os ônus de 20%, em observância aos parâmetros do art. 20, § 3º, letras “a”, “b”, e “c” c/c o parágrafo único do art. 21, ambos do CPC, suspensa a exigibilidade desta por litigar sob o pálio da justiça gratuita, manejado na inicial e não indeferido pelo magistrado. Este Tribunal tem seguido este entendimento, como se constata no julgamento da apelação cível de n.º 0010.11.007519-8, de relatoria do Des. Mauro Campello, publicada no DJe n.º 4693, de 20/12/2011; da apelação cível n.º 0010.11.007451-4, de relatoria da Juíza Convocada Graciete Sotto Mayor, julgada em 16/12/2011, bem como na decisão monocrática proferida pelo Des. Ricardo Oliveira nos autos da apelação cível n.º 0010.10.916959-8, publicada no DJe n.º 4895, de 17/10/2012. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso para reformar a sentença de piso, declarando a validade das cláusulas estabelecedoras de juros remuneratórios no patamar estipulado contratualmente, e à periodicidade de capitalização mensal, em exata consonância com os precedentes do STJ, mantida a decisão impugnada nos demais termos. P. R. I. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.921064-0 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADA: GILZENEIDE REMIGIO GOMES ADVOGADO: DR. JOSÉ IVAN FONSECA FILHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Banco Fiat S/A, interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível desta Comarca que, nos autos da ação revisional de contrato n.º 010.2010.921.064-0, julgou parcialmente procedente o pedido para declarar nulas as seguintes cláusulas do contrato: a) estabelecimento de juros acima de 24% ao ano; b) estabelecimento de capitalização mensal de juros; c) cobrança de taxas administrativas; d) cumulação de comissão de permanência com multa e correção monetária. E condenou o réu a reembolsar ao autor os valores cobrados a título de taxa administrativa e ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios arbitrados em R$ 2.000,00 (dois mil reais). O apelante alegou, em síntese, que: I – inexiste ilegalidade e abusividade no contrato, em observância ao princípio do pacta sunt servanda; II – os contratos de mútuo bancário firmados após a MP n.º 2.170-36/2001 admitem a capitalização mensal de juros; III - não há vedação para cobrança de custo efetivo total (CET) descriminada no contrato previamente pactuado; IV – a taxa referencial (TR) deve ser admitida como índice de atualização e não o INPC; V - não há ilegalidade na cobrança de comissão de permanência cumulada com juros de mora e multa; VI - não é cabível a compensação ou repetição dos

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valores já pagos porque feitos de acordo com o contrato; VI – o valor dos honorários advocatícios extrapola os parâmetros do art. 20 do CPC. Ao final, requereu o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. I - Da possibilidade de revisão do contrato Em se tratando os contratos bancários de relação de consumo, não há dúvida de que tais operações sujeitam-se às regras protetivas do Código de Defesa do Consumidor, principalmente, as concernentes à proteção contratual (Capítulo VI, do CDC). Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, intérprete maior do direito federal, vem decidindo: “Agravo. Recurso especial. Contrato de abertura de crédito em conta-corrente. Código de Defesa do Consumidor. Limitação dos juros em 12% ao ano. Capitalização mensal. Comissão de permanência e juros remuneratórios. A jurisprudência desta Corte, apesar de acolher a orientação da Súmula nº 596/STF afastando as disposições da Lei de Usura quanto à taxa de juros nos contratos celebrados com instituições financeiras, admite, sim, a aplicação do Código de Defesa do Consumidor quando efetivamente demonstrada a abusividade da taxa cobrada, já que caracterizada uma relação de consumo entre o mutuário e a instituição financeira.” (STJ - Superior Tribunal de Justiça, Número do Processo: 608991, Decisão: Improvimento Unânime, Data de Decisão: 01/04/2004, Ministro Relator: CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA). Admitida a aplicabilidade do CDC, insta salientar que, enquanto o contrato, no seu antigo conceito, consistia em acordo de vontades entre interesses opostos, e imperavam os princípios da intangibilidade e do “pacta sunt servanda”, de modo que o papel do Estado era simplesmente garantir seu cumprimento, pois que necessariamente justo; contemporaneamente, prevalece a noção de contrato como vínculo de cooperação e a percepção da necessidade de atuação cooperativa entre os polos da relação contratual. Desse novo conceito algumas consequências jurídicas decorrem de imediato, como a proteção da confiança no ambiente contratual, a exigência da boa-fé e a observância da função social do contrato. Assim, o papel do estado será sempre no sentido de superar, também, a noção de igualdade formal pela igualdade substancial, permitindo aos juízes interferir no contrato e relativizar o “pacta sunt servanda,” aplicando os princípios consagrados na Constituição Federal e no Código Civil.7 Neste contexto, a revisão contratual não tem o objetivo de ultrapassar a vontade das partes e gerar insegurança ao vínculo contratual, mas reequilibrar o contrato com a finalidade de preservá-lo, com a possibilidade de satisfação dos interesses legítimos em jogo, buscando, por assim dizer, o cumprimento reequilibrado. Este é, pois, o posicionamento consolidado do STJ: “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO BANCÁRIO. REVISIONAL. PACTA SUNT SERVANDA. RELATIVIZAÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. ACÓRDÃO ALINHADO AO ENTENDIMENTO DA CORTE. SÚMULA 83 DO STJ. FUNDAMENTO NÃO ATACADO. SÚMULA 283/STF. - MORA - EXISTÊNCIA DE ENCARGOS ABUSIVOS NO PERÍODO DA NORMALIDADE – DESCARACTERIZAÇÃO. SÚMULA 83/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. INVIABILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OS DEMAIS ENCARGOS MORATÓRIOS. POSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA. PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL E REEXAME DE PROVAS. VEDAÇÃO EM SEDE ESPECIAL. SÚMULAS 5 e 7/STJ. 1. "No pertinente à revisão das cláusulas contratuais, a legislação consumerista, aplicável à espécie, permite a manifestação acerca da existência de eventuais cláusulas abusivas, o que acaba por relativizar o princípio do pacta sunt servanda" (REsp 1114049/PE, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, DJe 29/04/2011). Súmula 83/STJ. 2. Inviável o recurso especial quando ausente impugnação a fundamento que, por si só, seria suficiente para a manutenção do julgado. Aplicação analógica do verbete sumular 283 do STF. 3. "Segundo a jurisprudência pacífica desta Corte, a constatação de exigência de encargos abusivos no contrato, durante o período da normalidade contratual, afasta a configuração da mora. Posicionamento reiterado no mesmo REsp 1.061.520/RS." (EREsp 785720/RS, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/05/2010, DJe 11/06/2010). Súmula 83/STJ. 4. A simples interpretação de cláusula contratual e a pretensão de reexame de prova não ensejam recurso especial (Súmulas 5 e 7/STJ). 5. Decisão agravada mantida pelos seus próprios fundamentos.

7 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Contrato - do clássico ao contemporâneo: a reconstr ução do conceito . Salvado: texto impresso, 2007.

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6. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.” (AgRg no Ag 1426031/SC, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 07/08/2012) Com efeito, havendo possibilidade de manifestação judicial quanto à existência de cláusulas abusivas, nestas hipóteses o princípio do pacta sunt servanda haverá de ser relativizado, não restando razão à apelante neste ponto. II - Da capitalização mensal de juros O entendimento hodiernamente adotado é no sentido de permitir a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada e de forma clara, aplicando aos casos julgados a Medida Provisória nº 2.170/2001. O tema já fora objeto de julgamento pelo STJ em sede de recurso repetitivo: “CIVIL E PROCESSUAL. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. AÇÕES REVISIONAL E DE BUSCA E APREENSÃO CONVERTIDA EM DEPÓSITO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. JUROS COMPOSTOS. DECRETO 22.626/1933 MEDIDA PROVISÓRIA 2.170-36/2001. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. MORA. CARACTERIZAÇÃO. 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de "taxa de juros simples" e "taxa de juros compostos", métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada." - "A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". 4. Segundo o entendimento pacificado na 2ª Seção, a comissão de permanência não pode ser cumulada com quaisquer outros encargos remuneratórios ou moratórios. 5. É lícita a cobrança dos encargos da mora quando caracterizado o estado de inadimplência, que decorre da falta de demonstração da abusividade das cláusulas contratuais questionadas. 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido.” (REsp 973.827/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/08/2012, DJe 24/09/2012). Na espécie, o contrato objeto de análise traz de forma expressa e clara a periodicidade da capitalização dos juros, pelo que se conclui que esta poderá ser mensal. III - Da cumulação da comissão de permanência com encargos moratórios Já no que se refere à previsão de cobrança de comissão de permanência, é cediço que são inacumuláveis com demais encargos moratórios, tais como correção monetária, juros moratórios e remuneratórios, multa contratual, dentre outros, por configurar um bis in idem. É firme o entendimento nos Tribunais Superiores que só terá incidência a comissão de permanência quando esta não for cumulada com juros de mora ou multa. Nesse sentido: “BANCÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. REEXAME DE FATOS. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. INADMISSIBILIDADE. JUROS REMUNERATÓRIOS. LIMITAÇÃO. TAXA MÉDIA DE MERCADO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. NÃO CUMULAÇÃO COM OUTROS ENCARGOS MORATÓRIOS. - O reexame de fatos e a interpretação de cláusulas contratuais em recurso especial são inadmissíveis. - Os juros remuneratórios incidem à taxa média de mercado em operações da espécie, apurados pelo Banco Central do Brasil, quando verificada pelo Tribunal de origem a abusividade do percentual contratado ou a ausência de contratação expressa. - É admitida a incidência da comissão de permanência desde que pactuada e não cumulada com juros remuneratórios, juros moratórios, correção monetária e/ou multa contratual. - Agravo não provido.”

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(AgRg no AREsp 140.283/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/06/2012, DJe 29/06/2012) Registre-se que o entendimento aqui adotado não é contrário à Súmula 294 do STJ8, porquanto o referido verbete retira o caráter potestativo da cláusula que prevê a comissão de permanência somente nos casos em que há previsão de limite ao encargo, o que não é o caso destes autos. Assim, havendo previsão de juros de mora e multa, a comissão de permanência deve ser afastada do contrato. IV- Das taxas administrativas/tarifas bancárias Sem razão o recorrente quanto à cobrança de taxas administrativas, por se tratar de encargo contratual abusivo imposto ao consumidor por pura adesão, pois evidenciam vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. A referida cobrança vem reiteradamente sendo obstada pela jurisprudência pátria: "APELAÇAO CÍVEL. AÇAO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO, COM ALIENAÇAO FIDUCIÁRIA. RELAÇAO DE CONSUMO. APLICAÇAO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. SÚMULA 297 DO STJ. RELATIVIZAÇAO DA PACTA SUNT SERVANDA. POSSIBILIDADE DE REVISAO DE CONTRATO. CAPITALIZAÇAO DE JUROS. DIVERGÊNCIA NA COBRANÇA DO PERCENTUAL DA TAXA MENSAL E ANUAL. AUSÊNCIA DE PACTUAÇAO EXPRESSA. FALTA DE INFORMAÇAO SOBRE A INCIDÊNCIA E COMPUTAÇAO DOS JUROS. VIOLAÇAO DOS ARTS. 6º, III, 31, E 46, TODOS DO CDC. INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR (ART. 47, CDC). AFASTAMENTO. ENCARGOS ADMINISTRATIVOS. TAC E TEC. COBRANÇAS ABUSIVAS. REPETIÇAO DE INDÉBITO. CABIMENTO. ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. FIXAÇAO ESCORREITA. RECURSO DE APELAÇAO NAO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA". (TJPR Apelação Cível nº 863.770-3 17ª Câmara Cível Relator Stewalt Camargo Filho Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. REVISIONAL. CAPITALIZAÇAO MENSAL E ANUAL. PACTUAÇAO EXPRESSA. PRESENTE. TAC E TEC. ABUSIVIDADE. SENTENÇA MANTIDA. APELO PROVIDO EM PARTE". (TJPR Apelação Cível nº 891.397-5 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 04/07/2012). "APELAÇAO CÍVEL. REVISIONAL. MÚTUO. GARANTIA FIDUCIÁRIA. PRIMEIRO APELO. HONORÁRIOS. MAJORAÇAO. IMPOSSIBILIDADE. SEGUNDO APELO. REVISAO. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇAO. ILEGALIDADE. PACTUAÇAO OSTENSIVA. INEXISTÊNCIA. TAC, TEC E SERVIÇOS DE TERCEIRO. ABUSIVIDADE. SUCUMBÊNCIA. MANUTENÇAO. SENTENÇA MANTIDA. AMBOS OS APELOS NAO PROVIDOS". (TJPR Apelação Cível nº 904.867-9 17ª Câmara Cível Relator Vicente Del Prete Misurelli Publicação: 21/06/2012). "(...). 2. As taxas de análise de crédito (TAC), de emissão de carnê (TEC) e outras taxas como serviços de terceiro, taxa de retorno e registro de contrato são indevidas, eis que beneficiam exclusivamente a instituição financeira configurando flagrante violação aos princípios da transparência e da boa-fé previstos no CDC. Precedentes do STJ. (...)". (TJPR Apelação Cível nº 820.681-7 18ª Câmara Cível Relator José Sebastião Fagundes Cunha Publicação: 14/06/2012). Desse modo, mantenho o afastamento da cobrança das taxas administrativas, por se configurar obrigação iníqua e abusiva na medida em que coloca o consumidor em desvantagem exagerada, proclamando, ainda, flagrante ofensa à boa-fé e a equidade contratual. V - Da aplicação da TR como índice de correção monetária Não tendo sido pactuada a TR, como índice de correção monetária, deve ser admitida a incidência do INPC, conforme decidiu o magistrado monocrático. VI - Da compensação de créditos / repetição do indébito: Em relação à compensação de valores pagos, esta nada mais é do que uma consequência natural da existência de créditos e débitos líquidos, sendo inerente à própria revisional, sem a qual não haveria sentido o ajuizamento da ação. Acerca do assunto, o STJ tem se manifestado: “AGRAVO REGIMENTAL. CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO REVISIONAL. POSSIBILIDADE. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. PACTUAÇÃO EXPRESSA. NECESSIDADE. SÚMULAS N. 5 E 7/STJ. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. LICITUDE DA COBRANÇA. JUROS MORATÓRIOS. MULTA CONTRATUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO E COMPENSAÇÃO. POSSIBILIDADE. COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA N. 284/STF.

8 Súmula 294: Não é potestativa a cláusula que prevê a comissão de permanência, calculada pela taxa de mercado apurada pelo Banco Central do Brasil, limitada à taxa do contrato.

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1. É cabível a discussão, em sede de ação revisional, acerca de contrato e de suas cláusulas a fim de serem afastadas eventuais ilegalidades. 2. É insuscetível de exame na via do recurso especial questão relacionada com a possibilidade de incidência de capitalização de juros em contrato bancário, pois, para tanto, é necessário o reexame do respectivo instrumento contratual (Súmulas n. 5 e 7/STJ). 3. Com o vencimento do mútuo bancário, o devedor responderá exclusivamente pela comissão de permanência (assim entendida como juros remuneratórios à taxa média de mercado acrescidos de juros de mora e multa contratual) sem cumulação com correção monetária (Súmula n. 30/STJ). 4. Segundo a jurisprudência do STJ, é permitida a compensação de valores e a repetição do indébito sempre que constatada a cobrança indevida do encargo exigido, sem que, para tanto, haja necessidade de ser comprovado erro no pagamento. 5. Agravo regimental desprovido.” (Agravo Regimental nº 1345010/SC, 4ª Turma, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Julgado em 07.04.2011. DJe 18.04.2011). Relativamente à repetição do indébito, deve ser admitida, na forma simples, quanto aos valores pagos em virtude de cláusulas ilegais, em razão do princípio que veda o enriquecimento injustificado da parte credora, independentemente de prova do erro no pagamento, com juros a partir da citação e correção monetária desde a data do desembolso de cada valor. Neste sentido: “EMBARGOS INFRINGENTES. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE CONTA-CORRENTE. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Possível é a repetição do indébito, considerando a revisão das cláusulas contratuais, independentemente da prova do erro no pagamento. Precedentes da 13ª e 14ª Câmaras Cíveis desta Corte, este 7º Grupo Cível e de ambas as Turmas (3º e 4º) da 2ª Seção (Direito Privado) do egrégio Superior Tribunal de Justiça. A repetição do indébito, contudo, deve ser realizada de forma simples e não em dobro. Precedentes do 7º Grupo Cível. Embargos parcialmente providos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 309 038, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel. Des. Marco Aurélio de Oliveira Canosa, julgados em 06.04.2001). “AÇÃO REVISIONAL. CONTRATOS EXTINTOS PELA NOVAÇÃO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO. POSSIBILIDADE. É possível o intentar de ação revisional quanto a contratos que, embora extintos pela novação, mantenham entre si estreita vinculação, posto que descabe convalidar cláusula eivada de nulidade. A repetição é cabível na situação sob exame, porquanto comprovada a existência de encargos ilegais ou abusivos, tornando-se despiciendo cogitar-se de prova de erro. Embargos infringentes desacolhidos. Unânime.” (Embargos Infringentes ns. 70 001 308 998, 7º Grupo de Câmaras Cíveis, TJRGS, Rel.ª Des.ª Laís Rogéria Alves Barbosa, julgados em 01.12.2000). VII - Dos honorários Tendo operado a reforma da sentença apenas no que tange à periodicidade de capitalização, a apelante deverá suportar apenas 90% dos ônus sucumbenciais, arbitrados em R$ 2.000,00, e a parte recorrida, os ônus de 10%, em observância aos parâmetros do art. 20, § 3º, letras “a”, “b”, e “c” c/c o parágrafo único do art. 21, ambos do CPC, suspensa a exigibilidade desta por litigar sob o pálio da justiça gratuita, manejado na inicial e não indeferido pelo magistrado. Este Tribunal tem seguido este entendimento, como se constata no julgamento da apelação cível de n.º 0010.11.007519-8, de relatoria do Des. Mauro Campello, publicada no DJe n.º 4693, de 20/12/2011; da apelação cível n.º 0010.11.007451-4, de relatoria da Juíza Convocada Graciete Sotto Mayor, julgada em 16/12/2011, bem como na decisão monocrática proferida pelo Des. Ricardo Oliveira nos autos da apelação cível n.º 0010.10.916959-8, publicada no DJe n.º 4895, de 17/10/2012. Ante o exposto, dou parcial provimento ao recurso para reformar a sentença de piso, declarando a validade da cláusula estabelecedora de periodicidade de capitalização mensal, em exata consonância com os precedentes do STJ, mantida a decisão impugnada nos demais termos. P. R. I. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.08.905468-7 – BOA VISTA/RR

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APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MARCON E OUTROS APELADO: CLOVES DE JESUS SOUZA RELATOR: JUIZ CONVOCAO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Banco Bradesco Financiamento S/A interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal. Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor. O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do

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mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”. “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL - POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.706844-4 – BOA VISTA/RR APELANTE: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMEN TO S/A ADVOGADO: DR. JOÃO CARLOS DE ALMEIDA ZANINI APELADO: WILTON SANTIAGO VIANA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pela Aymoré Crédito, Financiamentoe e Investimento S/A, devidamente qualificada e representada nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 3ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor.

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Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

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1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 2. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 07 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.908211-4 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MARCON E OUTRO APELADO: RAFAEL DOS SANTOS SOUZA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO BV Financeira S/A interpôs apelação cível contra a sentença prolatada MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal. Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor.

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O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”. “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL -

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POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.905511-8 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADO: DR. CELSO MARCON E OUTROS APELADO: VALDECIR DA CONCEIÇÃO SANTANA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO A BV Financeira S/A CFI, interpôs Apelação Cível, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4.ª Vara Cível, da Comarca de Boa Vista, que extinguiu o processo sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto de formação válida do processo. Alega o Apelante que “como se verifica a notificação possui aviso de recebimento, portanto, há como se comprovar que a notificação foi entregue no endereço do devedor. Os Tribunais de todo País tem entendido que basta a notificação ser expedida para o endereço do devedor, como aconteceu in casu, independente de onde venha, para que se configure a mora do devedor. [...] a notificação extrajudicial foi expedida para o endereço fornecido pela parte requerida no momento da celebração do contrato, de modo que, não pode ser imputado ao Autor qualquer omissão/erro com relação a informação fornecida caso ocorra algum embaraço na entrega da notificação”. Argui ainda que “a notificação fora devidamente encaminhada ao Recorrido, portanto, a mora está devidamente constituída. [...] caso não seja entendido que o Recorrido encontra-se constituído em mora, deverão ser observados os princípios do aproveitamento dos atos processuais, celeridade processual e economia processual. [...] Portanto, tem-se plenamente atendidos os requisitos legais atinentes a comprovação da constituição em mora, impondo-se a desconstituição da r. sentença hostilizada para que seja dado regular processamento a ação [...]”. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em conformidade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a comprovação da mora. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: “Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...]

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 040/141

§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor”. Assim, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, para que haja comprovação da mora, é necessária a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Neste esteio, enuncia a Súmula n. 72, do STJ que “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Desse modo, para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, a notificação extrajudicial entregue no endereço do devedor, é suficiente para caracterização da mora, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes: AgRg no Ag 963149/RS; REsp 1051406/RS; AgRg no REsp 759269/PR; Resp 771268/PB. In casu, verifico que não consta nos autos notificação extrajudicial expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos, ou protesto do título, pois cediço que para à comprovação da mora do devedor nos contratos de financiamento com garantia fiduciária é necessária a notificação extrajudicial. Desta feita, sem a notificação, falta mesmo uma das condições da ação. Nesse sentido tem decidido o Superior Tribunal de Justiça: “Ação de busca e apreensão. Notificação. Ausência de comprovação da mora. Precedentes da Corte. 1. O princípio da instrumentalidade do processo não pode atropelar a regra específica que exige seja o réu devidamente notificado do débito. Reconhecendo as instâncias ordinárias que a notificação não foi feita, a comprovação da mora deixou de existir, impondo-se a extinção do processo por falta de uma das condições da ação. 2. Recurso especial conhecido e provido.(STJ, REsp 646607 / MG, rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, 3ª Turma, j. 21.02.2006)”. Assim também tem sido o entendimento dos Tribunais Pátrios Estaduais: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO DEVEDOR POR CARTÓRIO OU PROTESTO DE TÍTULO. IMPOSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. SÚMULA 72 DO STJ. (TJ/SC, AC 736862 SC 2011.073686-2, rel. Júlio César Knoll, 3ª Câmara de Direito Comercial, j. 16.11.2011)”. “AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇAO CÍVEL - AÇAO DE BUSCA E APREENSAO - EXTINÇAO DO FEITO POR AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇAO EXTRAJUDICIAL PARA CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA (DECRETO-LEI 911/69)- NECESSÁRIO O ENVIO DA NOTIFICAÇAO AO ENDEREÇO INDICADO NO CONTRATO - PREQUESTIONAMENTO - MATÉRIA SUFICIENTEMENTE DEBATIDA - RECURSO NAO PROVIDO.(TJ/MS, AGR 37255 MS 2011.037255-8/0001.00, rel. Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, 3ª Câmara Cível, j. 31.01.2012)”. “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA DO DEVEDOR NÃO CARACTERIZADA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO. EXTINÇÃO DO JULGAMENTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, INCISO I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ/RN, AC 68336 RN 2011.006833-6, rel. Des. Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, j. 29.08.2011)”. Com efeito, dada à ausência de notificação extrajudicial, a mora do devedor não resta caracterizada, não sendo possível o prosseguimento do feito. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, c/c, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, mantendo incólume a sentença a quo. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.704313-2 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO ITAUCARD S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCN E OUTROS APELADO: NILSON ANDERSON BAIA DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 041/141

O Banco Itaucard S/A, interpôs Apelação Cível, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4.ª Vara Cível, da Comarca de Boa Vista, que extinguiu o processo sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto de formação válida do processo. Alega o Apelante que “como se verifica a notificação possui aviso de recebimento, portanto, há como se comprovar, de forma peremptória, que a notificação foi entregue no endereço do devedor. Os Tribunais de todo País tem entendido que basta a notificação ser expedida para o endereço do devedor, como aconteceu in casu, independente de onde venha, para que se configure a mora do devedor. [...] a notificação extrajudicial foi expedida para o endereço fornecido pela parte requerida no momento da celebração do contrato, de modo que, não pode ser imputado ao Autor qualquer omissão/erro com relação a informação fornecida caso ocorra algum embaraço na entrega da notificação”. Argui ainda que “a notificação fora devidamente encaminhada ao Recorrido, portanto, a mora está devidamente constituída. [...] caso não seja entendido que o Recorrido encontra-se constituído em mora, deverão ser observados os princípios do aproveitamento dos atos processuais, celeridade processual e economia processual. [...] Portanto, tem-se plenamente atendidos os requisitos legais atinentes a comprovação da constituição em mora, impondo-se a desconstituição da r. sentença hostilizada para que seja dado regular processamento a ação [...]”. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em conformidade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a comprovação da mora. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: “Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor”. Assim, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, para que haja comprovação da mora, é necessária a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Neste esteio, enuncia a Súmula n. 72, do STJ que “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Desse modo, para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, a notificação extrajudicial entregue no endereço do devedor, é suficiente para caracterização da mora, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes: AgRg no Ag 963149/RS; REsp 1051406/RS; AgRg no REsp 759269/PR; Resp 771268/PB. In casu, verifico que não consta nos autos notificação extrajudicial expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos, ou protesto do título, pois cediço que para à comprovação da mora do devedor nos contratos de financiamento com garantia fiduciária é necessária a notificação extrajudicial. Desta feita, tendo a notificação sido feita em desacordo com o § 2º, art. 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, a comprovação da mora deixou de existir e, com isso, falta mesmo uma das condições da ação. Nesse sentido tem decidido o Superior Tribunal de Justiça: “Ação de busca e apreensão. Notificação. Ausência de comprovação da mora. Precedentes da Corte. 1. O princípio da instrumentalidade do processo não pode atropelar a regra específica que exige seja o réu devidamente notificado do débito. Reconhecendo as instâncias ordinárias que a notificação não foi feita, a comprovação da mora deixou de existir, impondo-se a extinção do processo por falta de uma das condições da ação. 2. Recurso especial conhecido e provido.(STJ, REsp 646607 / MG, rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, 3ª Turma, j. 21.02.2006)”. Assim também tem sido o entendimento dos Tribunais Pátrios Estaduais: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO DEVEDOR POR CARTÓRIO OU PROTESTO DE

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 042/141

TÍTULO. IMPOSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. SÚMULA 72 DO STJ. (TJ/SC, AC 736862 SC 2011.073686-2, rel. Júlio César Knoll, 3ª Câmara de Direito Comercial, j. 16.11.2011)”. “AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇAO CÍVEL - AÇAO DE BUSCA E APREENSAO - EXTINÇAO DO FEITO POR AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇAO EXTRAJUDICIAL PARA CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA (DECRETO-LEI 911/69)- NECESSÁRIO O ENVIO DA NOTIFICAÇAO AO ENDEREÇO INDICADO NO CONTRATO - PREQUESTIONAMENTO - MATÉRIA SUFICIENTEMENTE DEBATIDA - RECURSO NAO PROVIDO.(TJ/MS, AGR 37255 MS 2011.037255-8/0001.00, rel. Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, 3ª Câmara Cível, j. 31.01.2012)”. “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA DO DEVEDOR NÃO CARACTERIZADA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO. EXTINÇÃO DO JULGAMENTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, INCISO I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ/RN, AC 68336 RN 2011.006833-6, rel. Des. Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, j. 29.08.2011)”. Com efeito, dada à ausência de notificação extrajudicial válida, a mora do devedor não resta caracterizada, não sendo possível o prosseguimento do feito. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, c/c, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, mantendo incólume a sentença a quo. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.704809-9- BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO FIAT S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADA: ANDREA DE LIMA SIQUEIRA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO O Banco Fiat S/A, interpôs Apelação Cível, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4.ª Vara Cível, da Comarca de Boa Vista, que extinguiu o processo sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto de formação válida do processo. Alega o Apelante que “como se verifica a notificação possui aviso de recebimento, portanto, há como se comprovar que a notificação foi entregue no endereço do devedor. Os Tribunais de todo País tem entendido que basta a notificação ser expedida para o endereço do devedor, como aconteceu in casu, independente de onde venha, para que se configure a mora do devedor. [...] a notificação extrajudicial foi expedida para o endereço fornecido pela parte requerida no momento da celebração do contrato, de modo que, não pode ser imputado ao Autor qualquer omissão/erro com relação a informação fornecida caso ocorra algum embaraço na entrega da notificação”. Argui ainda que “a notificação fora devidamente encaminhada ao Recorrido, portanto, a mora está devidamente constituída. [...] caso não seja entendido que o Recorrido encontra-se constituído em mora, deverão ser observados os princípios do aproveitamento dos atos processuais, celeridade processual e economia processual. [...] Portanto, tem-se plenamente atendidos os requisitos legais atinentes a comprovação da constituição em mora, impondo-se a desconstituição da r. sentença hostilizada para que seja dado regular processamento a ação [...]”. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em conformidade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a comprovação da mora. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: “Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de

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leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor”. Assim, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, para que haja comprovação da mora, é necessária a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Neste esteio, enuncia a Súmula n. 72, do STJ que “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Desse modo, para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, a notificação extrajudicial entregue no endereço do devedor, é suficiente para caracterização da mora, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes: AgRg no Ag 963149/RS; REsp 1051406/RS; AgRg no REsp 759269/PR; Resp 771268/PB. In casu, verifico que não consta nos autos notificação extrajudicial expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos, ou protesto do título, pois cediço que para à comprovação da mora do devedor nos contratos de financiamento com garantia fiduciária é necessária a notificação extrajudicial. Desta feita, tendo a notificação sido feita em desacordo com o § 2º, art. 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, a comprovação da mora deixou de existir e, com isso, falta mesmo uma das condições da ação. Nesse sentido tem decidido o Superior Tribunal de Justiça: “Ação de busca e apreensão. Notificação. Ausência de comprovação da mora. Precedentes da Corte. 1. O princípio da instrumentalidade do processo não pode atropelar a regra específica que exige seja o réu devidamente notificado do débito. Reconhecendo as instâncias ordinárias que a notificação não foi feita, a comprovação da mora deixou de existir, impondo-se a extinção do processo por falta de uma das condições da ação. 2. Recurso especial conhecido e provido.(STJ, REsp 646607 / MG, rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, 3ª Turma, j. 21.02.2006)”. Assim também tem sido o entendimento dos Tribunais Pátrios Estaduais: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO DEVEDOR POR CARTÓRIO OU PROTESTO DE TÍTULO. IMPOSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. SÚMULA 72 DO STJ. (TJ/SC, AC 736862 SC 2011.073686-2, rel. Júlio César Knoll, 3ª Câmara de Direito Comercial, j. 16.11.2011)”. “AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇAO CÍVEL - AÇAO DE BUSCA E APREENSAO - EXTINÇAO DO FEITO POR AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇAO EXTRAJUDICIAL PARA CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA (DECRETO-LEI 911/69)- NECESSÁRIO O ENVIO DA NOTIFICAÇAO AO ENDEREÇO INDICADO NO CONTRATO - PREQUESTIONAMENTO - MATÉRIA SUFICIENTEMENTE DEBATIDA - RECURSO NAO PROVIDO.(TJ/MS, AGR 37255 MS 2011.037255-8/0001.00, rel. Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, 3ª Câmara Cível, j. 31.01.2012)”. “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA DO DEVEDOR NÃO CARACTERIZADA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO. EXTINÇÃO DO JULGAMENTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, INCISO I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ/RN, AC 68336 RN 2011.006833-6, rel. Des. Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, j. 29.08.2011)”. Com efeito, dada à ausência de notificação extrajudicial válida, a mora do devedor não resta caracterizada, não sendo possível o prosseguimento do feito. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, c/c, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, mantendo incólume a sentença a quo. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.08.908337-1 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI

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ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADA: IVONE BRITO LIMA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO BV Financeira S/A CFI interpôs apelação cível contra a sentença prolatada MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal. Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor. O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme

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o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”. “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL - POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.707021-8 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKSVAGEN S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MAROCN E OUTROS APELADO: SANDRA RODRIGUES DE SOUSA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO BV Volkswagen S/A interpôs apelação cível contra a sentença prolatada MM. Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca que, que extinguiu a ação de busca e apreensão sem resolução de mérito, com base no art. 267, I e IV, do CPC, diante da realização da notificação do devedor por edital, quando não comprovado o esgotamento das possibilidades de localização. O Banco apelante afirma que a mora está devidamente comprovada nos autos pela notificação por edital, tendo antes diligenciado de todas as formas para a localização do réu. Discorreu sobre o formalismo em detrimento do fim social e do bem comum; o aproveitamento dos atos processuais; a possibilidade de emenda e a ausência de intimação pessoal.

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Requereu o provimento do recurso, reformando-se a sentença de piso para o regular prosseguimento do feito. Sem contrarrazões. É o suficiente relato. Decido, autorizado pelo art. 557, caput, do CPC. A prévia constituição do devedor em mora é pressuposto para a ação de busca e apreensão, vinculada ao inadimplemento de contrato de mútuo com garantia fiduciária e tem como intuito noticiar ao devedor que há um montante em aberto e que se dentro do prazo estabelecido pelo credor este não for quitado, ou não houver negociação entre as partes, o credor tomará as providências necessárias a fim de recuperar o bem dado em garantia, por isso a necessidade de se comprovar a ciência do devedor. O inadimplemento das prestações não constitui em mora o devedor, pois para caracterizar tal situação é indispensável o ajuizamento da ação de busca e apreensão conforme preconiza a Súmula 72 do STJ: "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Cediço não ser necessário que a notificação extrajudicial seja realizada pela intimação pessoal do devedor. Todavia, tem de ser entregue no endereço do domicílio do devedor, geralmente descrito no contrato, conforme consolidou o Superior Tribunal de Justiça: "Para a comprovação da mora, é suficiente a entrega da notificação no domicílio do devedor, não se exigindo, por conseguinte, que ela seja feita pessoalmente". (REsp nº 1.051.406/RS, Relator Ministro Massami Uyeda, Terceira Turma, j. 10.06.08)." Para constituição em mora, dispõe o art. 2º, 2º do Dec-Lei nº 911/69 que deve ser intimado o devedor por meio de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título. A jurisprudência pátria tem acenado positivamente no sentido de admitir a comprovação da mora por meio da intimação por edital. Entrementes, necessário ter o credor esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal, o que não ocorreu no presente caso. Neste aspecto, correta a sentença ao não considerar válido, para o efeito de constituir em mora o devedor, o protesto do título efetivado por edital ao argumento de que: “... o devedor foi intimado por Edital, (...) por não encontrar-se no endereço, ...”. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. AUSÊNCIA DE PROVA DA NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA DA LIDE. SÚMULA N° 7/STJ. NOTIFICAÇÃO POR EDITAL. INVALIDADE . 1. "A jurisprudência desta Corte considera válido, para o efeito de constituir o devedor em mora nos termos do Decreto-Lei nº 911/69, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que não ocorreu no presente caso, conforme consta do acórdão recorrido." (AgRg no Ag 1.137.146/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, Dje de 5.5.2011). 2. O Tribunal de origem, com base nas provas dos autos, concluiu que não houve notificação válida e eficaz do devedor. Rever tal entendimento demandaria o reexame fático-probatório, esbarrando no enunciado n° 7 da Súmula desta Corte. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.” (STJ - AgRg no Ag 1375431 / SE, Rel.ª Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, T4 - QUARTA TURMA, j. em 27/03/2012, DJe 09/04/2012). “AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PROVA DA MORA. PROTESTO POR EDITAL. NÃO ESGOTAMENTO DAS VIAS NECESSÁRIAS À LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR. SÚMULAS 07 E 83 DESTA CORTE. I - A convicção a que chegou o Acórdão, no que tange à inexistência de constituição da mora, decorreu da análise do conjunto fático-probatório, e o acolhimento da pretensão recursal demandaria o reexame do mencionado suporte, obstando a admissibilidade do Especial à luz da Súmula 7 desta Corte. II - Conforme o entendimento firmado por resta Corte, mostra incabível, em ação de busca e apreensão, a notificação por meio de edital quando o credor não tenha esgotado as possibilidades de localização do devedor para fins de efetuar a sua intimação pessoal. III - Agravo Regimental improvido.” (STJ - AgRg no Ag 1386153 / RS, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, T3 - TERCEIRA TURMA, j. em 17/05/2011, DJe 01/06/2011). “AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. MORA. COMPROVAÇÃO. PROTESTO POR EDITAL. VALIDADE. 1.- O Tribunal de origem apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia nos limites do que lhe foi submetido. Não há que se falar, portanto, em violação do artigo 535 do CPC ou negativa de prestação jurisdicional. 2.- De acordo com a jurisprudência pacífica deste Tribunal a mora constitui-se ex re nas hipóteses do art. 2.º, § 2.º, do Decreto-Lei n.º 911/69, ou seja, uma vez não paga a prestação no vencimento, já se configura

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a mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. 3.- A jurisprudência desta Corte considera válido, para esse efeito, o protesto do título efetivado por edital, desde que comprovado nos autos que o devedor encontra-se em lugar incerto, o que ocorreu no presente caso, conforme consta do Acórdão recorrido. 4.- Agravo Regimental improvido.(STJ, AgRg nos EDcl no AREsp 170065 / MG, rel. Ministro SIDNEI BENETI, 3ª Turma, j. 07.08.2012)”. “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - MORA - COMPROVAÇÃO - NOTIFICAÇÃO DO DEVEDOR - PROTESTO DO TÍTULO POR EDITAL - POSSIBILIDADE, APÓS O ESGOTAMENTO DOS MEIOS PARA LOCALIZAÇÃO DO DEVEDOR – NÃO OCORRÊNCIA, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 1229026/PR, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2010, DJe 12/02/2010)”. De forma análoga é o entendimento do Desembargador Gursen de Miranda, do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (Apelação Cível nº 0010.09.907827-0). Desta feita, estou convicto que a sentença do juízo de primeira instância não merece reforma, pois o Apelante não demonstrou que o Devedor encontra-se em lugar incerto, e também não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a sua localização. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, vez que o Apelante não comprovou o esgotamento dos meios necessários para a localização do devedor. Mantenho incólume sentença a quo. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.917599-3 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: REGINALDO BRANDÃO FIGUEIREDO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pela BV Financeira S/A CFI, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta o recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver.

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[...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 3. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA.

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1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 5 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.910597-4 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO FINASA S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: GRAELTE CONSTRUÇÕES LTDA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Banco Finasa S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS,

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 050/141

AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 4. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 4 de dezembro de 2012.

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 051/141

Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.700695-6 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: WILTON SANTIAGO VIANA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Banco Itaú S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 6ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência.

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Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 5. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 05 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.905833-9 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKWAGEN S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MARCON E OUTROS APELADO: ARISTIDES SAMPAIO CAVALCANTE NETO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 053/141

BV Volkswagen S/A interpôs apelação cível contra a sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito Substituto do Mutirão Cível desta Comarca que julgou extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do inciso III, do art. 267, do CPC, em virtude de o autor não ter fornecido o endereço atualizado do devedor, inviabilizando a expedição de mandado de citação, mesmo após ter sido intimado para tal. O apelante alegou, em síntese, que não foi negligente quanto ao impulsionamento do feito. Aduz, ainda, que, em observância ao princípio da instrumentalidade das formas, os atos processuais devem ser aproveitados. Ademais, que a sentença hostilizada contraria a Súmula 240 do STJ. Outrossim, que a extinção do feito é indevida, pois necessário se faz a prévia intimação pessoal da parte. Por fim, que o magistrado deve buscar o fim social a que a lei se destina, nos termos do art. 5º da LICC. Requereu, portanto, o provimento do recurso. Sem contrarrazões. É o relato. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece conhecimento, nos termos do art. 557, caput, do CPC. Trata a hipótese de resolução do processo por abandono da causa. O art. 267, III e §1°, do CPC prevê que: Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; § 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. Conforme se depreende da norma, quando o autor deixar de promover os atos e diligências que Ihe competir, abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias, deverá o magistrado determinar a intimação pessoal da parte, para que venha a suprir a falta no prazo de 48 horas, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito. Tal providência fora determinada pelo magistrado, tendo a parte deixado de atender ao comando judicial, mesmo após a intimação de que trata o §1º, do art 267, do CPC, pelo que não há que se falar em aproveitamento de atos processuais. Observe-se, por oportuno, que essa intimação não é dirigida ao advogado, mas à própria parte.9 Até mesmo porque: "O abandono da causa indica um desinteresse por parte do autor e deve ser aferido mediante a intimação pessoal da própria parte, uma vez que a inércia pode ser exatamente do profissional eleito para o patrocínio (…).10 Nesse sentido, também é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE. ART. 267, § 1º, DO CPC. SÚMULA 83/STJ. ANÁLISE DO ART. 135 DO CTN PREJUDICADO. 1. […] 2. Nos casos que ensejam a extinção do processo sem julgamento do mérito, por negligência das partes ou por abandono da causa (art. 267, incisos II e III, do CPC), o indigitado normativo, em seu § 1º, determina que a intimação pessoal ocorra na pessoa do autor, a fim de que a parte não seja surpreendida pela desídia do advogado. Incidência da Súmula 83 do STJ. 3. […] Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 24.553/MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/10/2011, DJe 27/10/2011) Por fim, no que tange à alegação de violação à Súmula 240 do STJ, verifica-se na hipótese que o autor deixou de promover diligências destinadas a viabilizar a estabilização processual, o que, no entender da doutrina mais abalizada, dispensa, por óbvio, a necessidade de requerimento da parte contrária: “(...) se o autor abandonou o processo ainda no nascedouro, é lícito ao juiz declará-lo extinto, ex officio, como, v.g., ocorre quando o autor não promove a citação do demandado apesar de instado a fazê-lo pelo juiz".11 O Superior Tribunal de Justiça também já firmou este posicionamento: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ABANDONO DA CAUSA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. NECESSIDADE DE REQUERIMENTO DO RÉU E INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE AUTORA. SÚMULA 240/STJ. EXTINÇÃO DE OFÍCIO. HIPÓTESE EM

9 MARCATO, Antonio Carlos. Código de processo civil interpretado. São Paulo: Atlas, 2008, pg. 805 10 FUX, Luiz. Curso de direito processual civil. Rio de Janeiro: Forense, 2008, pg. 433 11 FUX, Luiz. Curso de direito processual civil. Rio de Janeiro: Forense, 2008, pg. 433

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QUE NÃO HOUVE CITAÇÃO DO RÉU. POSSIBILIDADE. ARTS. 236, § 1º, E 247 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356/STF. 1. A matéria de que tratam os arts. 236, § 1º, e 247 do Código de Processo Civil ressente-se do indispensável requisito do prequestionamento, sem o qual o recurso especial não ultrapassa o juízo de admissibilidade. Incidência, na espécie, dos enunciados 282 e 356 da súmula do eg. STF. 2. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a extinção do feito por abandono de causa pelo autor, a teor do que prescreve o art. 267, III e § 1º, do Código de Processo Civil, demanda o requerimento do réu (Súmula 240/STJ) e a intimação pessoal da parte para que a falta seja suprida no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Precedentes. 3. Não tendo sido formada a relação processual, ante a falta da citação do réu, é possível que o magistrado, de ofício, proceda à extinção do processo, sem julgamento do mérito, por abandono da causa pelo autor (CPC, art. 267, III), não se aplicando, nesta circunstância, o enunciado sumular nº 240 do STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 12.999/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 13/09/2011, DJe 03/10/2011) De forma análoga é o entendimento da Turma Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE EXECUÇÃO. EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. ABANDONO DA CAUSA. PESSOA JURÍDICA. INTIMAÇÃO PESSOAL. GERENTE DA AGÊNCIA. POSSIBILIDADE. TEORIA DA APARÊNCIA. AUSÊNCIA DE REQUERIMENTO DO RÉU. SÚMULA 240 DO STJ. INAPLICABILIDADE À ESPÉCIE. CONTRARIEDADE À RATIO DO ENUNCIADO. RECURSO DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Quando a parte não promover o andamento do feito, o processo só poderá ser extinto por abandono (art. 267, III, do CPC) se intimada pessoalmente para assim proceder no prazo de 48 horas (art. 267, §1º do CPC). Precedentes desta Corte. 2. Por aplicação da teoria da aparência, considera-se válida é a intimação ocorrida em agência de empresa bancária na pessoa de quem alega e aparenta ser seu representante legal e que a receba sem ressalvas. 3. Inaplicabilidade da Súmula 240 do STJ à espécie. Incompatibilidade do caso em concreto com a “ratio” do enunciado que é no sentido de assegurar o direito do réu à solução da lide. 4. Recurso desprovido. Sentença mantida. (Apel.Civ. 0010.01.006565-3, Turma Cível, Des. Ricardo Oliveira, Des. Mauro Campello e Juiz Convocado Euclydes Calil Filho. julgada no dia 11/09/2012, DJE 4881, de 25/09/2012). Ante o exposto, não conheço do presente recurso, por estar em contrariedade à jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça. P. R. I. Boa Vista, 11 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO – Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.918141-1 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADOS: DR. CELSO E OUTRO APELADO: ANTONIO FERREIRA DUARTE RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pela BV Financeira S/A CFI, devidamente qualificada e representada nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 4ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. Sem contrarrazões.

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Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor.

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6. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 4 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0000.12.001602-7 – BOA VI STA/RR AGRAVANTE: M. G. DA S. ADVOGADO: DR. GIL VIANNA SIMÕES BATISTA AGRAVADO: L. DA S. P. ADVOGADOS: DR. WALLA ADAIRALBA BISNETO E OUTRO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, interposto por Marcelo Geber da Silva, contra a decisão proferida pela MMª. Juíza de Direito, em exercício da 1ª Vara Cível, nos autos da ação de guarda e responsabilidade c/c alimentos nº 0710801-68.2012.823.0010, que deferiu o pedido liminar de guarda e responsabilidade da menor 2ª recorrida, em favor de sua mãe, ora 1ª recorrida, fixando alimentos provisórios no índice de 20% (vinte por cento) sobre os vencimentos brutos mensais do agravante, deduzidos apenas os descontos legais obrigatórios (fls. 21/22). Sustenta o agravante, em suma, que sempre contribuiu com o sustento da filha, em valores compatíveis com suas necessidades e de acordo com suas possibilidades. Argumenta que paga, a título de pensão alimentícia, o equivalente a 30% (trina por cento) de seus vencimentos brutos aos seus 3 (três) filhos, frutos do seu primeiro matrimônio, conforme faz prova o termo de audiência em anexo. Aduz que, “além das obrigações assumidas perante os seus filhos o agravante também continua arcando com o pagamento de dívidas contraídas durante o período em que conviveu maritalmente com a 1ª agravada, posto que investiu praticamente todo o seu dinheiro na construção da casa que seria do casal, local onde atualmente residem as agravadas. Que os alimentos fixado em tal patamar comprometerá a subsistência do próprio agravante, pois terá que deixar de honrar com compromissos previamente celebrados...” (fl. 06). Arremata asseverando que atualmente já disponibiliza em favor da sua filha Lorena, de forma fixa mensal, a importância de R$ 897,53 (oitocentos e noventa e sete reais, e cinquenta e três centavos), valor este que supera 10% (dez por cento) da sua renda. Suscita a preliminar de ilegitimidade ativa e de divergência de procedimento, ao argumento de que a 1ª agravada é parte ilegítima para propor, em nome próprio, a ação de alimentos para a sua filha, pois embora

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menor e incapaz, deveria apenas a filha ajuizar ação de alimentos contra o pai, ainda que representada pela mãe. Pede, ao final, a concessão de efeito suspensivo ao inconformismo em apreço, determinando o imediato sobrestamento da decisão agravada, até o julgamento de mérito deste recurso. No mérito, pleiteia a reforma definitiva da decisão interlocutória guerreada (fls. 02/10). Eis o sucinto relatório. Decido. Inicialmente, cumpre ressaltar que “o agravo é um recurso secundum eventum litis. Logo, deve o Tribunal limitar-se apenas ao exame do acerto ou desacerto da decisão singular atacada, no aspecto da legalidade, vez que ultrapassar seus limites, ou seja, perquirir sobre argumentações meritórias, seria antecipar ao julgamento do mérito da demanda, o que importaria na vedada supressão de instância.” (TJGO – AI 201192744101 – 6ª C.Cív. – Rel. Des. Camargo Neto – DJe 25.11.2011 – p. 432) Nesta direção, examinando-se o teor do recurso ora interposto, embora patente em suas razões o “periculum in mora” constatado na imposição do alimento provisório correspondente a 20% (vinte por cento) dos vencimentos do agravante, por outro lado, não se vislumbra a relevância na fundamentação da insurgência necessária para assegurar a concessão do efeito suspensivo almejado. Isto porque, em se tratando a decisão recorrida de liminar que fixou alimentos provisórios em favor de filho menor, é cediço que em sede de exame de pedido de efeito suspensivo ao recurso "...somente em casos de ilegalidade flagrante ou teratologia jurídica (inocorrentes na hipótese sub judice) é que se recomenda a cassação da decisão proferida em primeira instância, liminarmente, mesmo porque o binômio 'necessidade/possibilidade' será objeto de prova ao longo da instrução” (TJ/SP, AI n° 590.958.4/5 - Carapicuíba/Barueri, rel. Des. Reis Kuntz). De outro flanco, percebe-se que as questões expostas no presente recurso (preliminar de ilegitimidade ativa; excesso na fixação dos alimentos provisórios, outro encargo alimentar decorrente do primeiro casamento do agravante e pagamento de algumas despesas da filha, v.g: plano de saúde, mensalidades escolares), estão entrelaçadas ao próprio mérito deste agravo, portanto, inviabilizando-se por ora o exame. Em outras palavras, para maior aprofundamento do exame de tais questionamentos visando a análise do pleito liminar - “sobrestar a decisão agravada até o julgamento de mérito deste recurso”, - haveria de ingressar no próprio mérito da irresignação, cujo procedimento resultaria no esvaziamento do mérito recursal. Por esta razão, à míngua de tais requisitos, deixo de atribuir à irresignação o efeito suspensivo a que se refere o art. 527, II, CPC. Requisitem-se as informações de estilo, nos termos do art. 527, I, do CPC. Intimem-se as agravadas para contraminutar o recurso e juntar documentos que entender necessários, na forma do art. 527, III, CPC. Ultimadas as providências retrocitadas ou transcorridos “in albis” os respectivos prazos, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça, para os devidos fins. Após, à nova conclusão. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Boa Vista, 03 de dezembro de 2012. EUCLYDES CALIL FILHO – Juiz Convocado (Relator) PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.907721-5 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO ITAUCARD S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: PAULO MARCELO DE CARVALHO RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Banco Itaucard S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor.

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Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

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1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 7. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 05 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.911519-7 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO FINASA S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADA: ANA CLAUDIA GADELHA MESQUITA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Banco Finasa S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta o recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. Sem contrarrazões. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de

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leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 8. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça:

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 061/141

“DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 4 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.903397-4 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: CARLOS ROMÃO RONDON LOPES RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pela BV Financeira S/A CFI, devidamente qualificada e representada nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta o recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”.

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Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 9. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso

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de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 4 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.700221-1 – BOA VISTA/RR APELANTE: BONCO ITAUCARD S/A ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: BRUNO AYREA DE ANDRADE ROCHA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO O Banco Itaucard S/A, interpôs Apelação Cível, em face de sentença exarada pelo MM. Juiz Substituto em exercício na 4.ª Vara Cível, da Comarca de Boa Vista, que extinguiu o processo sem resolução de mérito, por ausência de pressuposto de formação válida do processo. Alega o Apelante que “como se verifica a notificação possui aviso de recebimento, portanto, há como se comprovar que a notificação foi entregue no endereço do devedor. Os Tribunais de todo País tem entendido que basta a notificação ser expedida para o endereço do devedor, como aconteceu in casu, independente de onde venha, para que se configure a mora do devedor. [...] a notificação extrajudicial foi expedida para o endereço fornecido pela parte requerida no momento da celebração do contrato, de modo que, não pode ser imputado ao Autor qualquer omissão/erro com relação a informação fornecida caso ocorra algum embaraço na entrega da notificação”. Argui ainda que “a notificação fora devidamente encaminhada ao Recorrido, portanto, a mora está devidamente constituída. [...] caso não seja entendido que o Recorrido encontra-se constituído em mora, deverão ser observados os princípios do aproveitamento dos atos processuais, celeridade processual e economia processual. [...] Portanto, tem-se plenamente atendidos os requisitos legais atinentes a comprovação da constituição em mora, impondo-se a desconstituição da r. sentença hostilizada para que seja dado regular processamento a ação [...]”. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. É o relato. Decido, devidamente autorizado pelo art. 557, §1.º-A, do CPC. Analisando os autos, verifico que o recurso não merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em conformidade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a comprovação da mora. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: “Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor”. Assim, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, para que haja comprovação da mora, é necessária a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Neste esteio, enuncia a Súmula n. 72, do STJ que “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Desse modo, para o ajuizamento da ação de busca e apreensão, a notificação extrajudicial entregue no endereço do devedor, é suficiente para caracterização da mora, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Precedentes: AgRg no Ag 963149/RS; REsp 1051406/RS; AgRg no REsp 759269/PR; Resp 771268/PB.

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 064/141

In casu, verifico que não consta nos autos notificação extrajudicial expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos, ou protesto do título, pois cediço que para à comprovação da mora do devedor nos contratos de financiamento com garantia fiduciária é necessária a notificação extrajudicial. Desta feita, tendo a notificação sido feita em desacordo com o § 2º, art. 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, a comprovação da mora deixou de existir e, com isso, falta mesmo uma das condições da ação. Nesse sentido tem decidido o Superior Tribunal de Justiça: “Ação de busca e apreensão. Notificação. Ausência de comprovação da mora. Precedentes da Corte. 1. O princípio da instrumentalidade do processo não pode atropelar a regra específica que exige seja o réu devidamente notificado do débito. Reconhecendo as instâncias ordinárias que a notificação não foi feita, a comprovação da mora deixou de existir, impondo-se a extinção do processo por falta de uma das condições da ação. 2. Recurso especial conhecido e provido.(STJ, REsp 646607 / MG, rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, 3ª Turma, j. 21.02.2006)”. Assim também tem sido o entendimento dos Tribunais Pátrios Estaduais: “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DO DEVEDOR POR CARTÓRIO OU PROTESTO DE TÍTULO. IMPOSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DO FEITO. SÚMULA 72 DO STJ. (TJ/SC, AC 736862 SC 2011.073686-2, rel. Júlio César Knoll, 3ª Câmara de Direito Comercial, j. 16.11.2011)”. “AGRAVO REGIMENTAL EM APELAÇAO CÍVEL - AÇAO DE BUSCA E APREENSAO - EXTINÇAO DO FEITO POR AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇAO EXTRAJUDICIAL PARA CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA (DECRETO-LEI 911/69)- NECESSÁRIO O ENVIO DA NOTIFICAÇAO AO ENDEREÇO INDICADO NO CONTRATO - PREQUESTIONAMENTO - MATÉRIA SUFICIENTEMENTE DEBATIDA - RECURSO NAO PROVIDO.(TJ/MS, AGR 37255 MS 2011.037255-8/0001.00, rel. Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, 3ª Câmara Cível, j. 31.01.2012)”. “APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA DO DEVEDOR NÃO CARACTERIZADA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. AUSÊNCIA DE DOCUMENTO INDISPENSÁVEL À PROPOSITURA DA AÇÃO. EXTINÇÃO DO JULGAMENTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ART. 267, INCISO I DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ/RN, AC 68336 RN 2011.006833-6, rel. Des. Amaury Moura Sobrinho, 3ª Câmara Cível, j. 29.08.2011)”. Com efeito, dada à ausência de notificação extrajudicial válida, a mora do devedor não resta caracterizada, não sendo possível o prosseguimento do feito. Desta forma, em face do exposto, com fundamento no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto nº 911/69, c/c, bem como na Súmula n. 72, do STJ, nego provimento ao recurso de apelação, mantendo incólume a sentença a quo. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 12 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.11.704869-3 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MARCON E OUTROS APELADO: ILENILSON BARBOSA DOS SANTOS RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo anco Volkswagem S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos.

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Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor.

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10. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 05 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.10.918303-7 – BOA VISTA/RR APELANTE: BV FINANCEIRA S/A CFI ADVOGADO: DR. CELSO MARCON APELADO: NONATO DA SILVA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta BV Financeira S/A CFI, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...]

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§ 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC). Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 11. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora.

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− Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0010.09.908411-2 – BOA VISTA/RR APELANTE: BANCO ITAUCARD S/A ADVOGADOS: DR. CELSO MARCON E OUTROS APELADO: BENEILTON FERNANDO LIMA ROCHA RELATOR: JUIZ CONVOCADO EUCLYDES CALIL FILHO DECISÃO Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Banco Itaucard S/A, devidamente qualificado e representado nos autos em epígrafe, em desfavor da sentença proferida pelo MM Juiz Substituto em exercício na 6ª Vara Cível desta Comarca, que extinguiu o processo, sem resolução do mérito, nos termos dos incisos I e IV, do art. 267, do CPC. Sustenta a recorrente, em síntese, que o magistrado não poderia ter tomado tal providência na medida em que a notificação extrajudicial é válida mesmo quando expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor. Requer, ao final, o provimento do presente recurso para que seja anulada a sentença vergastada, retornando o feito ao seu regular processamento. O apelado não ofereceu contrarrazões, pois sequer foi citado nos autos. Decido. Analisando os autos, verifico que o recurso merece provimento, pois a sentença vergastada foi proferida em contrariedade à jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça. Assim, decido na forma do art. 557, §1º-A do Código de Processo Civil. A questão versada nos presentes autos refere-se sobre a validade ou não da notificação extrajudicial realizada por cartório de comarca diversa do domicílio do Devedor/Apelado. O artigo 2º, §2º, do Decreto-lei n. 911/69, dispõe sobre as hipóteses de constituição da mora: Art 2º No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver. [...] § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Assim, para a propositura da ação de busca e apreensão, necessário se faz a caracterização da mora. Nesse sentido o Superior Tribunal de Justiça sumulou o enunciado n. 72, segundo o qual “é imprescindível a comprovação da mora à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente”. Ocorre que, nos contratos de financiamento com garantia de alienação fiduciária, a mora se configura mediante a notificação extrajudicial do devedor por intermédio de carta expedida por Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor. Com efeito, para a caracterização da mora nas ações de busca e apreensão basta que a notificação extrajudicial seja entregue no endereço do devedor (STJ, AgRg no Ag 963149/RS, REsp 1051406/RS, AgRg no REsp 759269/PR e REsp 771268/PB), independentemente de ser expedida por Cartório de Títulos e Documentos de Comarca distinta do domicílio do devedor (REsp 1.237.699/SC).

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 069/141

Até mesmo porque os arts. 8º, 9º e 12º da Lei 8.935/94, que restringem a atuação do tabelião de notas ao Município para o qual recebeu a delegação, referem-se, especificamente, aos tabelionatos de notas e aos registros de imóveis e civis das pessoas naturais. Nesse passo, a contrario senso, se a norma não restringiu a atuação dos Cartórios de Títulos e Documentos ao município para o qual recebeu delegação, não cabe ao intérprete ampliar a restrição para que abranja também a atuação destes cartórios. Por outro lado, cumpre destacar, ainda, que o art. 130 da Lei 6.015/73, ao prever o princípio da territorialidade, não dispôs sobre os atos de notificação extrajudicial, tanto porque não está entre os atos enumerados no art. 129, quanto porque não se trata de ato tendente a dar conhecimento a terceiros acerca de sua existência. Válida, portanto, a notificação extrajudicial, por via postal efetivamente realizada no endereço do devedor, ainda que o título tenha sido apresentado em Cartório de Títulos e Documentos situado em comarca diversa do domicílio daquele. Nesse sentido: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL COM GARANTIA DE ALIENTAÇÃO FIDUCIÁRIA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS SITUADO EM COMARCA DIVERSA DA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR. VALIDADE. 1. "A notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor" (REsp n. 1237699/SC, Rel. Ministro Luiz Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 22/03/2011, DJe 18/05/2011). 2. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. (STJ, REsp 1283834/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 29/02/2012, DJe 09/03/2012). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEL. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS LOCALIZADO EM COMARCA DIVERSA DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR.RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. No julgamento do REsp no 1.237.699/SC, assentou-se o entendimento de que a "notificação extrajudicial realizada e entregue no endereço do devedor, por via postal e com aviso de recebimento, é válida quando realizada por Cartório de Títulos e Documentos de outra Comarca, mesmo que não seja aquele do domicílio do devedor. 12. Agravo regimental não provido. (STJ, REsp n. 39.661/RS, Ministro Luis Felipe Salomão, j. 01.02.2012). AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO. PRECEDENTES DA CORTE. 1. Na linha de precedentes da Corte, não se faz necessária a notificação pessoal do devedor para o efeito da constituição em mora, bastando que seja entregue no endereço correto. 2. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, RESP 595241/MG; Recurso Especial 2003/0172090-6, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, em 2.12.2004, DJ 21.2.2005, p. 177). Nesta mesma linha, já decidiu esta Corte de Justiça: “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. COMPROVAÇÃO DA MORA. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EXPEDIDA POR CARTÓRIO LOCALIZADO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. VALIDADE. SENTENÇA CASSADA. 1. Não há óbice para que cartório de títulos e documentos de outro Estado da federação expeça notificação extrajudicial apta a constituir o devedor em mora. − Inexistindo qualquer irregularidade na notificação extrajudicial realizada pela instituição financeira, não há que se falar em ausência de pressuposto de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo (art. 267, IV, do CPC)”. (TJ/RR, Apelação Cível n. 0010.12.000800-7, rel. Des. Mauro Campello, Turma Cível, j. 26.06.2012). (sem grifo no original). Desta forma, em face do exposto, com fundamento no §1º-A, do artigo 557, do Código de Processo Civil, c/c, artigo 2º, §2º, do Decreto no 911/69, bem como na Súmula n. 72, do STJ, dou provimento ao recurso de apelação para reformar sentença de primeiro grau e determinar o retorno dos autos à primeira instância para prosseguimento da demanda, na forma prevista em lei. Publique-se, Registre-se e Intime-se. Boa Vista, 10 de dezembro de 2012. Juiz Convocado EUCLYDES CALIL FILHO - Relator

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 070/141

PUBLICAÇÃO DE DECISÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL N.º 0010.1 0.921591-2 – BOA VISTA/RR EMBARGANTE: O ESTADO DE RORAIMA PROCURADOR DO ESTADO: DR. EDUARDO DANIEL LAZARTE MO RÓN EMBARGADO: ERIC SILVA PEREIRA ADVOGADO: DR. RAFAEL DE ALMEIDA PIMENTA PEREIRA RELATOR: DES. GURSEN DE MIRANDA DECISÃO DO RECURSO ESTADO DE RORAIMA interpôs Embargos de declaração, inconformado com a decisão monocrática que negou seguimento à Apelação Cível, nº 010 10 921591-2, com fundamento no artigo 557, caput, do CPC, sem, contudo, condenar o Apelante aos honorários de sucumbência (fls. 662/665). DAS RAZÕES DO RECURSO Alega o Embargante que “no julgamento da apelação do Estado, a qual não foi conhecida, contata-se a ausência de condenação em honorários advocatícios a favor do Estado, [...] o artigo de lei é claro e expresso ao determinar que, havendo um vencedor e um vencido na lide em questão, o segundo deve ser condenado a pagar honorários advocatícios ao primeiro [...].” Argumenta que “por ocasião da sentença que julgou parcialmente procedente o pedido do autor a MM Juíza fixou os honorários em R$ 2.000,00, [...] havendo, concessa máxima vênia, omissão a ser sanada, perfeitamente cabível os presentes embargos.” Requer, ao final, sejam conhecidos e providos os presentes Embargos de Declaração, a fim de ser suprida a omissão quanto à condenação do Apelante aos honorários advocatícios. É o relatório. DECIDO. DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE Embargos de Declaração tempestivos, razão pela qual conheço do presente recurso. DO CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Estabelece o artigo 535, do Código de Processo Civil, que os embargos de declaração devem ser manejados quando houver, na sentença ou acórdão, obscuridade ou contradição ou, ainda, quando for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal. É assente que o presente recurso, diferentemente dos demais, não visa reformar o decisum, mas apenas elucidá-lo quando contiver dúvidas, obscuridades ou contradições, ou quando omitir ponto que deveria conter do aresto. DA POSSIBILIDADE DE DECISÃO MONOCRÁTICA Destaco que cabe ao Relator julgar, monocraticamente, os embargos declaratórios opostos em face de decisão monocrática, nos termos do caput, do artigo 557, do Código de Processo Civil. Neste sentido, convém colacionar decisões do STJ: "Cabem embargos de declaração contra decisão de rela tor, que com fundamento no art. 557, julga monocraticamente o recurso ”. (STJ, Resp 325.672-AL, Rel. Min. Garcia Vieira, j. 14/08/2001). (Sem grifos no original). “PROCESSUAL CIVIL – ART. 557 DO CPC – APLICABILIDADE – EMBARGOS DECLARATÓRIOS OPOSTOS CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA – NECESSIDADE DE JULGAMENTO POR MEIO DE DECISÃO UNIPESSOAL, E NÃO COLEGIADA – PRECEDENTES DA CORTE ESPECIAL – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRA A FAZENDA PÚBLICA – AUSÊNCIA DE CONDENAÇÃO – FIXAÇÃO SOBRE O VALOR DA CAUSA. 1. A eventual nulidade da decisão monocrática calcada no artigo 557 do CPC fica superada com a reapreciação do recurso pelo órgão colegiado, na via de agravo regimental. 2. A Corte Especial uniformizou entendimento de que os embargos declaratórios opostos contra decisão monocrática do relator devem ser julgados por meio de decisão unipessoal, e não colegiada, como mecanismo de pres ervação do conteúdo do decisum e em obediência ao do princípio do paralelismo de formas [...]”. (STJ – AgRg nos EDcl no REsp 860910/SP – Rel. Des. Humberto Martins, j. 24/11/2009). (Sem grifos no original). Superado esse ponto, passo à análise da decisão embargada. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA EM PERDA DO OBJETO RECURSAL Contrariamente ao que defende o Apelante em suas razões recursais, quando há perda do objeto da ação por fato superveniente à instauração do processo, deve ser aplicado o princípio da causalidade no

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momento da condenação às custas e honorários sucumbenciais. É como, há muito, compreende o Superior Tribunal de Justiça: “PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. SÚMULA 7/STJ. 1. A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que, na hipótese de extinção do feito por perda de objeto decorrente de fato superv eniente, a verba honorária deve ser arbitrada observando-se o princípio da causalidade. Este determina a imposição da verba honorária à parte que deu causa à instauração do processo ou ao incidente processual. 2. O Tribunal a quo decidiu que o ora recorrente deu causa à instauração do processo. Ora, para afastar a responsabilidade da recorrente pelo ajuizamento da ação, conforme consignado pelo acórdão recorrido, faz-se necessário adentrar no conjunto fático- probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 3. Recurso especial não conhecido.” (REsp 1262419 / RJ, Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 13/06/2012) (sem grifos no original). “TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. OCORRÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. "Esta Corte Superior de Justiça, com fundamento no princípio da causalidade, é firme no entendimento de que, nas hipóteses de extinção do p rocesso sem resolução do mérito, decorrente de perda de objeto superveniente ao ajuizamento da ação, a parte que deu causa à instauração do processo deverá suportar o pagamento dos honorários advocatícios" (AgRg no Ag 1.191.616/MG, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, Primeira Turma) 2. Agravo regimental não provido.” (AgRg no REsp 1192429 / RS, Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, T1 - PRIMEIRA TURMA, DJe 19/12/2011) (Sem grifos no original) "'ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO. CONCESSÃO PELO MUNICÍPIO DEPOIS DE AJUIZADA A AÇÃO. PERDA DO OBJETO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ÔNUS DA PARTE QUE DEU CAUSA À DEMANDA . PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. PRECEDENTES. 1. Hipótese na qual se discute qual das partes arcará com os ônus sucumbenciais quando o processo foi extinto sem julgamento do mérito em razão de perda superveniente do objeto da demanda. [...] 3. Com fundamento no princípio da causalidade, nas hip óteses de extinção do processo sem resolução do mérito, decorrente de perda de objeto superveniente ao ajuizamento da ação, a parte que deu causa à instauração do processo deverá supo rtar o pagamento dos honorários advocatícios. Precedentes: REsp 1.245.299/RJ; AgRg no Ag 1.191.616/MG; REsp 1.095.849/AL; AgRg no REsp 905.740/RJ). 4. Agravo regimental não provido'” (AgRg no AREsp 14.383/MG, Ministro Benedito Gonçalves, DJe de 30.9.2011). (Sem grifos no original). “AGRAVO NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CAUTELAR INCIDENTAL. PERDA SUPERVENIENTE DE OBJETO. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO”. (AgRg no REsp 1.211.121/DF, DJe de 4.10.2011). “ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MILITAR. REFORMA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR. RECONHECIMENTO ADMINISTRATIVO DA PRETENSÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DEVIDOS POR AQUELE QUE DEU CAUSA À AÇÃO. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Ainda que extinto o processo sem julgamento de méri to, são devidos os honorários advocatícios, que devem ser suportados pela parte que deu causa a o ajuizamento da ação. Precedentes. 2. Não prospera a insurgência da agravante quanto ao valor da condenação em honorários advocatícios, na medida em que o tema não foi invocado quando da interposição do Recurso Especial, configurando-se inovação, o que é defeso na oportunidade do Agravo Regimental. 3. Agravo Regimental desprovido.” (AgRg no Ag 1.185.276/RJ, Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de 13.9.2010). (Sem grifos no original). “DIREITO CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. LOCAÇÃO. CONTRATO DE LOCAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA OBJETIVANDO A REINTEGRAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS-LOCADORES NA

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POSSE DO IMÓVEL. ARREMATAÇÃO DO IMÓVEL PELA LOCATÁRIA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. ÔNUS D A SUCUMBÊNCIA A SER ARCADO PELA RÉ, ORA RECORRENTE. PRECEDENTE DO STJ. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. 1. "O fato constitutivo, modificativo ou extintivo de direito, superveniente à propositura da ação deve ser levado em consideração, de ofício ou a requerimento das partes, pelo julgador, uma vez que a lide deve ser composta como ela se apresenta no momento da entrega da prestação jurisdicional" (REsp 540.839/PR, Rel. Min. LAURITA VAZ, Quinta Turma, DJ 14/5/07). 2. A aquisição, pelo locatário, da propriedade do imóvel cuja posse o locador busca reaver mediante a anulação do respectivo contrato de locação importa na superveniente perda do interesse de agir deste último, nos termos dos arts. 462 c.c. 267, VI, do CPC. 3. Em razão do princípio da causalidade, as custas e h onorários advocatícios devem ser suportados pela parte que deu causa à extinção do p rocesso sem julgamento do mérito ou pela parte que viesse a ser a perdedora caso o magistrad o julgasse o mérito da causa. Precedente do STJ. 4. Hipótese em que, quando do ajuizamento da demanda, efetivamente existia o legítimo interesse de agir dos recorridos, sendo certo, ademais, que a perda do objeto da ação se deu por motivo superveniente causado pela recorrente, ao arrematar o imóvel que antes ocupava na condição de locatária. 5. Recurso especial conhecido e provido.” (REsp 986296 RJ 2007/0214923-5. Ministro JOSÉ DELGADO. T1 - PRIMEIRA TURMA. DJe 23/06/2008.) (Sem grifos no original). Pela leitura dos autos, o Apelante pretendia alcançar sentença procedente para obrigar o Estado a realizar as promoções da carreira de Delegado de Polícia Civil, que, até a interposição do recurso, estavam sendo proteladas pelo Apelado, sem razões legais. Reconhecendo a necessidade de cumprir a Lei nº 131, de 08 de abril de 2008, em especial, quanto à fixação dos critérios e início das promoções na carreira respectiva, publicou o Decreto nº 14.313-E, de 6 de julho de 2012, e, logo depois, o Decreto nº 14.529-E, de 06, de setembro de 2012, em substituição àquele, o qual fixou os critérios exigidos para promoção por antiguidade e merecimento, e, determinou o início das promoções. Patente, portanto, que o princípio da causalidade recai sobre o Apelado, o qual dera justa motivação à instauração da ação, pois, no retardo da publicação por Decreto Executivo que regulamenta a promoção dos profissionais da carreira, viu-se o Apelante obrigado a ajuizar a ação, ainda que o direito não viesse a ser garantido por decisão judicial. DA EXISTÊNCIA DE OMISSÃO QUANTO AOS HONORÁRIOS Com efeito, verifico que assiste razão à parte Embargante, vislumbro ter havido omissão na decisão embargada determinando-se a condenação aos honorários advocatícios. Não obstante, em observância ao princípio do tantum devoluntum quantum apelatum, bem como a proibição do reformatio in pejus, deixo de inverter o ônus sucumbenciais somente para o Estado de Roraima, o real causador da ação, posto que a parte prejudicada não aviou recurso para mudança da omissão em seu favor. Deste modo, a rejeição dos presentes embargos é medida que se impõe. DA CONCLUSÃO Diante do exposto, com fundamento no artigo 535, do Código de Processo Civil, conheço do recurso, mas rejeito os presentes embargos de declaração, tendo em vista a existência de omissão ou obscuridade na decisão causaria reformatio in pejus ao Embargante. Custas ex lege. P.R.I.C. Cidade de Boa Vista (RR), em 27 de novembro de 2012. Gursen De Miranda Desembargador Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0000.12.001608-4 - BOA VI STA/RR AGRAVANTE: ACE SEGURADORA S/A ADVOGADOS: DR. EDUARDO GALDÃO DE ALBUQUERQUE E OUTR OS AGRAVADO: ORLANDO ALVES DA SILVA FILHO ADVOGADO: DR. WARNER VELASQUE RIBEIRO

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 073/141

RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO DECISÃO Trata-se de agravo de instrumento, interposto contra decisão proferida pelo MM Juiz da 3.ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista, nos autos da ação ordinária de cobrança n.º 010.2010.908.605-7, que indeferiu o pedido de anulação de todos os atos praticados após a sentença, bem como o pedido de devolução do prazo recursal. Sustenta o agravante que a decisão merece reforma pois, não obstante as cautelas tomadas, a parte foi prejudicada com a publicação da sentença, pois o nome do advogado Eduardo Galdão de Albuquerque não constou da respectiva intimação, mesmo havendo vários pedidos expressos para que as intimações e comunicações se dessem em nome do referido causídico. Segue aduzindo que estão presentes os requisitos para a atribuição de efeito suspensivo, tendo em vista o risco prejuízo grave com o bloqueio do valor no valor da condenação nas contas da agravante. Requer a atribuição de efeito suspensivo ao recurso. No mérito, pugna pelo provimento do recurso para que seja republicada a sentença e declarados nulos todos os atos posteriores a ela. É o breve relato. Decido. Recebo o presente agravo e defiro seu processamento por instrumento em razão da natureza da decisão atacada. Cuida-se, na origem, de feito virtual tramitando pelo sistema PROJUDI. Sobre as intimações em feitos virtuais, dispõe o art. 5.º, § 1.º, da Lei 11.419/2006: “Art. 5.º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2.º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclu sive eletrônico. § 1.º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimado efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização.” Primeiramente, destaco que não há que se falar em republicação da sentença, pois, em se tratando de processo virtual, a publicação não ocorre, sendo as intimações feitas diretamente às partes, por meio virtual (e-mail). Quanto à ausência de intimação do advogado indicado nas petições, percebe-se que essa não ocorreu em razão de o causídico não possuir cadastro junto ao sistema (fl. 266). Nesse ponto, assim dispõe a Lei n.º 11.419: “Art. 2.º O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral por meio eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do art. 1.º desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder Judiciário , conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.” Assim, a intimação não ocorreu em razão de providência que cabia ao advogado. Ressalte-se que, mesmo sem ter cadastro no sistema PROJUDI, o advogado peticionou no feito por diversas ocasiões, em manifestações assinadas digitalmente pela advogada Liliane Raquel de Melo Cerveira, que estava habilitada nos autos. Ademais, mesmo não havendo a intimação do advogado nos termos em que foi requerido, a agravante vem suportando os efeitos do bloqueio judicial desde o dia 12/04/2012, tendo somente em 22/11/2012 interposto recurso. Resta afastado, assim, o periculum in mora, a justificar a concessão da medida liminar pretendida. ISTO POSTO, indefiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso. Requisitem-se informações ao MM. Juiz da 3.ª Vara Cível. Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazões. Publique-se. Boa Vista, 03 de dezembro de 2012. Des. MAURO CAMPELLO Relator PUBLICAÇÃO DE DECISÃO HABEAS CORPUS Nº 0000.12.001515-1 – BOA VISTA/RR IMPETRANTE: JOSÉ VANDERI MAIA PACIENTE: RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA DA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUÍZA DE DIREITO DA 3ª VARA CRI MINAL DA COMARCA DE BOA VISTA – RR RELATOR: DES. MAURO CAMPELLO

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 074/141

DECISÃO Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado pelo José Vanderi Maia em favor de RAIMUNDO NONATO DE OLIVEIRA DA SILVA, alegando constrangimento ilegal por parte da MMª. Juíza de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Boa Vista. O impetrante alega, em síntese, que postulou junto à vara de execuções penais a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, sendo o pedido indeferido com fundamento de ser a magistrada incompetente para analisar se o réu preenche os requesitos do art. 44 do CP. Solicitadas as informações à autoridade apontada como coatora, estas foram devidamente prestadas e acostadas à fl. 66/94, esclarecendo que o pedido de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito foi indeferido eis que o reeducando Raimundo Nonato não preenche os requisitos previstos no art. 180 da Lei nº 7.210/84 (Lei de Execução Penal). É o sucinto relatório. DECIDO. A liminar em habeas corpus é medida excepcional, cuja concessão somente se mostra possível, quando, mesmo em análise perfunctória, se mostra apurável, de plano, o alegado constrangimento pela ótica da patente ilegalidade. In casu, por não vislumbrar a presença do fumus boni juris bem como ausente o periculum in mora, INDEFIRO o pedido de liminar, postergando a definição sobre o meritum causae para momento posterior, perante a Turma Criminal da egrégia Câmara Única, já acompanhado do judicioso parecer ministerial. Dê-se vista à Procuradoria de Justiça para manifestação. Após, voltem-me conclusos. Boa Vista, 14 de dezembro de 2012. DES. MAURO CAMPELLO - Relator

SECRETARIA DA CÂMARA ÚNICA, 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

ÁLVARO DE OLIVEIRA JUNIOR DIRETOR DE SECRETARIA

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 075/141

PRESIDÊNCIA

PORTARIAS DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: N.º 1894 – Cessar os efeitos, a contar de 17.12.2012, da designação da Dr.ª PATRÍCIA OLIVEIRA DOS REIS, Juíza Substituta, para responder pela Comarca de Pacaraima, no período de 29.11 a 19.12.2012, em virtude de férias do titular, objeto da Portaria n.º 1817, de 28.11.2012, publicada no DJE n.º 4922, de 29.11.2012 e retificada conforme errata publicada no DJE n.º 4925, de 04.12.2012. N.º 1895 – Designar a Dr.ª PATRÍCIA OLIVEIRA DOS REIS, Juíza Substituta, para responder pela 4.ª Vara Criminal, no período de 18 a 19.12.2012. N.º 1896 – Convalidar a licença para tratamento de saúde do servidor HERBERTH WENDEL FRANCELINO CATARINA, Secretário Geral, no período de 10 a 14.12.2012. N.º 1897 – Determinar que o servidor BRENO SAVIO GOMES PEREIRA, Técnico em Informática, da Seção de Administração do Parque Computacional passe a servir na Divisão de Suporte e Manutenção, a contar de 18.12.2012. N.º 1898 – Determinar que o servidor HELITON DO NASCIMENTO SILVA, Técnico em Informática, da Seção de Administração do Parque Computacional passe a servir na Seção de Desenvolvimento de Sistemas, a contar de 18.12.2012. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Des. LUPERCINO NOGUEIRA Presidente

PORTARIA N.º 1899, DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Considerando a Decisão proferida no Documento Digital n.º 2012/20998, RESOLVE: Designar as estudantes EMILLY DAS NEVES WEBER, SACHA DE MELLO POLLEYO e MARCELA PEREIRA DE ARRUDA para exercer a função de conciliador da Central de Atendimento, Distribuição e Conciliação Juizados Especiais, pelo prazo de 02 (dois) anos, a contar de 13.12.2012. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Des. LUPERCINO NOGUEIRA Presidente

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 076/141

PORTARIA N.º 1900, DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Considerando o art. 127, V, do COJERR, Considerando a Portaria nº 595/2011, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão da União, RESOLVE: Suspender o expediente nos órgãos do Poder Judiciário do Estado de Roraima, nos dias 24 e 31.12.2012. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Des. LUPERCINO NOGUEIRA Presidente

PORTARIA N.º 1901, DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, Considerando a Resolução do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça de Roraima n° 58, publicada no Diário Judicial Eletrônico, nº 4929, de 08 de dezembro de 2012 e a Resolução n° 65, publicada no Diário Judicial Eletrônico, nº 4933, de 14 de dezembro de 2012; RESOLVE: Art. 1° - Alterar o quadro constante na Portaria nº 1.780, de 13 de novembro de 2012, no que concerne ao cronograma de instalação do Processo Judicial Eletrônico - PJe, nos seguintes termos: a) – instalação do Juizado da Fazenda Pública, como Vara Piloto, na Comarca de Boa Vista: Janeiro/2013; b) – instalação da Turma Recursal - Início: Maio/2013; Art. 2° - Fica mantido o cronograma das demais Unidades Judiciárias previsto na referida resolução. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Portaria n° 1.576, de 28 de setembro de 2012. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Des. LUPERCINO NOGUEIRA Presidente

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 077/141

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 078/141

CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA

Expediente de 17/12/2012

Por ta r i a /CGJ n . º 124, de 17 de dezembro de 2012

Dispõe sobre a modificação da escala de plantão de Juízes, fixada pela Portaria/CGJ/58/2012, referente ao

segundo semestre de 2012.

O Des. ALMIRO PADILHA , Corregedor-Geral de Justiça, no uso das suas atribuições legais e

regulamentares,

CONSIDERANDO a necessidade de ajustes e readequação da escala de plantão do 1º Grau de Jurisdição;

RESOLVE:

Art. 1º. Alterar a escala de plantão do 1º Grau de Jurisdição, conforme se vê adiante:

Dezembro/2012

Juiz(a) PeríodoJoana Sarmento de Matos

Serventia: 1ª Vara Criminal

17 a 19

Art. 2º. Revogam-se as disposições em contrário.

Publique-se e Cumpra-se.

Boa Vista/RR, 17 de dezembro de 2012.

Des. ALMIRO PADILHA

Corregedor-Geral de Justiça

Secretaria da Corregedoria Geral de Justiça, 17 de dezembro de 2012

Clóvis Alves Ponte – Diretor de Secretaria

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 079/141

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO Expediente de 17/12/2012

AVISO DE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO

MODALIDADE: Pregão Eletrônico n.º 027/2012 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO N.º 2012/00478 OBJETO: Contratação de empresa especializada para p restação de serviço telefônico Fixo Comutado - Longa Distância - Nacional e Internacion al, Intrarregional e Inter-regional, Fixo-Fixo e Fixo-móvel.

A Presidenta da CPL comunica aos interessados a SUSPENSÃO do Pregão Eletrônico n.º 027/2012 marcado para o dia 19/12/2012, nos termos da decisão exarada nos autos do procedimento em epígrafe, considerando o que consta nos pedidos de impugnações propostos pelas empresas: EMBRATEL - EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. e TELEMAR NORTE LESTE S/A. Caso sejam procedentes os pedidos, o edital será rerratificado reabrindo, integralmente, os prazos legais.

Boa Vista (RR), 17 de dezembro de 2012.

JOSÂNIA MARIA SILVA DE AGUIAR PRESIDENTA DA CPL

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SECRETARIA-GERAL

Procedimento Administrativo n.º 2012/14502

Origem: Secretaria de Infraestrutura e Logística

Assunto: Providências quanto à alteração de registro e avaliação do veículo blindado

DECISÃO

1. Trata-se de Procedimento Administrativo originado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística com

vistas à regularização documental, patrimonial e contábil do veículo Astra – NAM 2625 devido à alteração de suas características originais após a realização de serviço de blindagem.

2. Foram acostadas aos autos cópias da Nota de Empenho n° 1901/2011 no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); Contrato n° 035/2011; Ofício n° 69/SCT que encaminha o veículo supracitado à empresa MBX – Manaus Blindagens de Automóveis Ltda; Ofício n° 001/2012-SG que solicita autorização ao Secretário de Segurança Pública para blindagem Nível III – A; Certificado de Blindagem expedido pela empresa MBX; Termo de Recebimento Provisório emitido pelo Tribunal de Justiça de Roraima; Nota Fiscal de Serviços Eletrônica n° 4; autorização de blindagem NR 50421 – SFPC/12 emitida pelo Exército Brasileiro; requerimento de autorização de mudança de características solicitado ao DETRAN/RR; Termo de Recebimento Definitivo do TJRR; Termo de Responsabilidade expedido pela MBX; Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo que consta a observação de veículo blindado; Certificado de Registro de Veículo em que ressalva ser o veículo blindado; Termo de Responsabilidade emitido pela empresa MBX (fls. 06/21).

3. O chefe da Seção de Escrituração informou que é possível a incorporação como ativo imobilizado a despesa com o serviço de blindagem de veículo, à fls. 24/24-v. Após a incorporação, o veículo que tinha o valor original de R$ 49.062,00 (quarenta e nove mil e sessenta e dois reais) passou a ser do valor de R$ 99.062,00 (noventa e nove mil e sessenta e dois reais), conforme Extrato do Bem à fl. 26.

4. Desta forma, considerando que pleito inicial fora atendido, tendo em vista o cumprimento das alterações solicitadas, bem como a manifestação da Secretaria de Infraestrutura e Logística à fl. 27; com fundamento no art. 1º, inciso XII, da Portaria da Presidência nº 738/2012, autorizo o arquivamento do presente procedimento administrativo, posto o exaurimento de seu objeto.

Boa Vista – RR, 13 de dezembro de 2012.

Cláudia Raquel Francez Secretária-Geral, em exercício

Procedimento Administrativo n.º 2012/15456

Origem: DIAPEMA – 1° JECRIM - RR

Assunto: Realização do 1° Encontro da Rede Social do Estado de Roraima

DECISÃO

1. Trata-se de Procedimento Administrativo originado pelo MM. Juiz de Direito, Dr. Antônio Augusto Martins

Neto, Titular do 1° Juizado Especial Criminal e de Execução de Penas e Medidas Alternativas solicitando apoio na realização do 1° Encontro da Rede Social do Estado de Roraima, realizado no dia 22.10.2012 no auditório do Fórum Advogado Sobral Pinto.

2. O pedido foi justificado em razão da Divisão Interprofissional de Acompanhamento de Penas e Medidas Alternativas – DIAPEMA ter aproximadamente 200 entidades cadastradas que apoiam aquele Juizado recebendo beneficiários em cumprimento de Prestação de Serviços à Comunidade, necessitando assim, de capacitação para acompanhamento in loco. Além disso, informa a pretensão de lançar neste evento o prêmio “Parceiro Solidário”, visando motivar a rede social e valorizar as entidades que realizam o acompanhamento dos beneficiários em cumprimento de pena/medida.

3. Após a instrução do procedimento, os autos foram relatados pela Secretaria-Geral à presidência, que em deliberação à fl. 25 deferiu o pedido.

4. À fl. 26, o Chefe da Seção de Treinamento e Qualificação de Pessoal suscitou dúvida em relação à data de emissão das passagens e reserva de hospedagem, o que foi esclarecido pela Secretaria-Geral à fl. 27.

5. A coordenadora da DIAPEMA acostou Relatório de Avaliação do aludido encontro, informado que o evento fora realizado com sucesso (fl. 35), entretanto, questionou fatos relativos à hospedagem do

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palestrante, e entrega de cartilhas a serem confeccionadas, o que foi objeto de manifestações da Assessoria de Comunicação à fl. 38 e da Seção de Treinamento e Qualificação de Pessoal à fl. 39.

6. A Secretaria-Geral deu ciência das informações/justificativas prestadas às fls. 38 e 39 à Coordenadora da DIAPEMA, conforme verifica-se à fl. 41.

7. Desta forma, considerando que a demanda formulada pelo magistrado fora atendida, tendo em vista a realização do 1° Encontro da Rede Social do Estado de Roraima, bem como a manifestação da Secretaria de Infraestrutura e Logística à fl. 36; com fundamento no art. 1º, inciso XII, da Portaria da Presidência nº 738/2012, autorizo o arquivamento do presente procedimento administrativo, posto o exaurimento de seu objeto.

Boa Vista – RR, 14 de dezembro de 2012.

Cláudia Raquel Francez Secretária-Geral, em exercício

Procedimento Administrativo n.º 11970/2011

Origem: Secretaria de Gestão Administrativa

Assunto: Contratação de empresa para prestação do serviço de manutenção preventiva e corretiva

de elevadores

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo referente à contratação de empresa especializada para a

prestação do serviço de manutenção preventiva e corretiva, com fornecimento de peças dos elevadores do Poder Judiciário instalados no edifício sede do Tribunal de Justiça de Roraima e Fórum Advogado Sobral Pinto.

2. Noticiam os autos falhas na prestação do serviço descrito no item 1. Após apresentação de defesa prévia, e respectiva análise jurídica às fls. 322/326-v, a empresa fora penalizada com advertência, conforme decisão de fl. 355.

3. Visando melhor adequar o Contrato nº 016/2012 à legislação tributária vigente, fora elaborada a minuta de fls. 359/359-v, que restou aprovada pela Assessoria Jurídica à fl. 358.

4. Desse modo, acolho o parecer jurídico exarado às fls. 322/326-v e, com fundamento no art. 1º, inciso V, da Portaria da Presidência nº 738/2012, autorizo a alteração do Contrato nº 016/2012, mediante Termo Aditivo, conforme minuta apresentada às fls. 359/359-v, nos termos do art. 65, inciso II, “b”, da Lei nº 8.666/93.

5. Publique-se. 6. Após, à Secretaria de Gestão Administrativa para publicação de extrato e demais medidas pertinentes.

Boa Vista, 10 de dezembro de 2012.

Cláudia Raquel Francez Secretária-Geral, em exercício

Procedimento Administrativo n.º 2011/0221

Origem: Seção de Acompanhamento de Contratos

Assunto: Acompanhamento e Fiscalização do contrato n° 002/2010 referente à prestação do serviço

de integração de estágio, neste exercício.

DECISÃO

1. Trata-se de procedimento administrativo originado pela Seção de Acompanhamentos de Contratos

objetivando o acompanhamento e fiscalização do Contrato n° 002/2010, referente à prestação do serviço de integração para promoção de estágio supervisionado para estudantes de nível médio e superior no Poder Judiciário, no exercício de 2011.

2. Consta cópia do Termo de Referência nº 02/2009 às fls. 03/07 e contrato nº 02/2010 celebrado no dia 19.01.2010 com vigência de 12 (doze) meses (fls. 12/16).

3. A fim de custear a despesa para o exercício de 2011, foi emitida a Nota de Empenho n° 86/2011 (fl. 23) no valor de R$ 28.397,00 (vinte e oito mil trezentos e noventa e sete reais).

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4. Tendo em vista o fim da vigência do contrato, foi assinado o Primeiro Temo Aditivo prorrogando o prazo de vigência até 19.01.2012 (fl. 24), publicado no DJE nº 4472 em 14.01.2012 (fl. 25), e para abarcar a despesa correspondente foi emitida a Nota de Empenho nº 111/2011 no valor de R$ 537.965,39 (quinhentos e trinta e sete mil novecentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove centavos), à fl. 27.

5. Foi emitida Nota de Empenho complementar nº 787/2011 no valor de R$ 537.965,39 (quinhentos e trinta e sete mil novecentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove centavos) para abarcar as futuras despesas com o contrato, tendo em vista que fora empenhado anteriormente, apenas 50% do valor necessário, conforme despacho de fl. 26.

6. À fl. 304 consta Termo de Apostilamento elevando o valor global do contrato para R$ 1.202.197,64 (um milhão duzentos e dois mil cento e noventa e sete reais e sessenta e quatro centavos), e para abarcar a despesa correspondente, foi emitida a Nota de Empenho nº 1529/2011 no valor de R$ 62.614,90 (sessenta e dois mil seiscentos e quatorze reais e noventa centavos), à fl. 302.

7. Tendo em vista o fim da vigência do contrato, foi assinado o Segundo Termo Aditivo prorrogando o prazo de vigência até o dia 19.01.2013 (fl. 484), publicado no DJE nº 4711 em 12.01.2012 (fl. 485).

8. Foi emitida a Nota de Empenho nº 21/2012 no valor de R$ 27.103,70 (vinte e sete mil cento e três reais e setenta centavos), à fl. 495, referente ao reconhecimento da dívida de exercício anterior (decisão de fl. 493) e a Nota de Empenho nº 1400/2012 no valor de R$ 710,22 (setecentos e dez reais e vinte e dois centavos), à fl. 537, referente à taxa de administração do serviço de integração de estágio da contratada.

9. Conforme análise detida dos autos, a empresa emitiu faturas mensais correspondentes ao exercício de 2011, sendo todas devidamente pagas.

10. A Chefa de Seção de Benefícios informou à fl. 559, a inexistência de pendências financeiras com a contratada, conforme documento de fl. 588.

11. Desta forma, considerando que as notas foram liquidadas, não havendo saldo empenhado nem pendências com a contratada e, a análise de que trata o art. 15 da Portaria GP nº 410/2012, realizada à fl. 561/561-v, acolho a sugestão da Secretária de Gestão Administrativa, em exercício, constante do item 13 do despacho retrocitado, com fundamento no art. 1º, inciso XII, da Portaria da Presidência nº 738/2012, autorizo o arquivamento do presente procedimento administrativo.

Boa Vista, 13 de dezembro de 2012.

Cláudia Raquel Francez Secretária-Geral, em exercício

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SECRETARIA GERAL

PORTARIA N.º 027, DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012 O SECRETÁRIO-GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições, Considerando o teor do Documento Digital n.º 2012/22033, RESOLVE: Prorrogar, impreterivelmente até o dia 14.01.2013, o prazo estabelecido para o Grupo Gestor do Inventário Patrimonial apresentar o relatório conclusivo, objeto da Portaria n.º 025, de 16.10.2012, publicada no DJE n.º 4895, de 17.10.2012. Publique-se, registre-se, cumpra-se.

Herberth Wendel Secretário-Geral

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 084/141

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS

CONVOCAÇÃO Nº 23/2012 - SDGP A Secretaria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, no uso de suas atribuições legais, CONVOCA os candidatos abaixo relacionados, aprovados no Processo Seletivo para estudantes de Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social e Informática, conforme Edital nº 22/2012 publicado em 30/11/2012, a comparecerem no período de 18 a 26/12/2012, das 08 às 18 horas, na sede desta Secretaria, situada na Av. Cap. Júlio Bezerra, nº 193, Centro, Boa Vista-RR, para a entrega da documentação exigida pela Portaria nº 1747/2012:

ADMINISTRAÇÃO

Inscr. Nome do Estudante Classif.

175 HISTAYLLON CONCEIÇÃO DOS SANTOS 2º

24 LOUISE DE SOUZA CHAVES 3º

126 ADILSA MARIALVA DA SILVA 4º

3 GRISCILA SUELEN DE ALMEIDA 5º

38 WANDRESSON SOUZA DA SILVA 6º

45 FERNANDA FERREIRA QUEIROZ 7º

5 DEILSON MATIAS DE OLIVEIRA CARDOSO 8º

66 INAYARA CARDOSO PERES 9º

178 MARIA ALCIONE TRINDADE DA MOTA 10º

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Inscr. Nome do Estudante Classif.

98 ELLEN KAREN RIBEIRO BORGES 1º

76 CAIO FELIPE FONSECA DO NASCIMENTO 2º

69 SOLANGE DO SOCORRO BARBOSA PEIXOTO 3º

161 ANDRINA PALOMA BARROS ARAUJO 4º

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Inscr. Nome do Estudante Classif.

117 WILCHARLISON DO NASCIMENTO MARQUES 2º

INFORMÁTICA

Inscr. Nome do Estudante Classif.

151 MARCELO GOMES DIAS DE LIMA 1º

52 ANDRE PEREIRA FRANÇA 2º

48 RAYMILER BEZERRA DE OLIVEIRA 3º

75 MAICON MOTA NASCIMENTO 4º

147 EDILAMAR FILGUEIRA BORGES 5º

141 IVANDI ALVES DE FREITAS FILHO 6º

125 ANTONIO FRANCISCO ALVES LIARTE 7º

88 JHONNY MACEDO BARROS 8º

167 JARDEILSON APOLIANO DO NASCIMENTO 9º

62 JOÃO PEDRO BRANDÃO RIBEIRO 10º

169 LUCAS CARVALHO CAMARGO 11º

17 JHON CARLOS SILVA SANTOS 12º

Boa Vista, 17 de dezembro de 2012.

ANA CARLA VASCONCELOS DE SOUZA Secretária

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 085/141

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS

PORTARIAS DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012

A SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 738, de 04 de maio de 2012,

RESOLVE:

N.º 2023 – Alterar as férias da servidora ADILVANE BORSATTO, Técnica Judiciária, referentes ao exercício de 2012, para serem usufruídas nos períodos de 07 a 16.01.2013 e de 08 a 27.07.2013.

N.º 2024 – Alterar as férias da servidora GEANA ALINE DE SOUZA OLIVEIRA, Analista Processual, referentes ao exercício de 2012, para serem usufruídas nos períodos de 21 a 30.01.2013 e de 18.02 a 09.03.2013.

N.º 2025 – Alterar as férias do servidor JAIR NERY FERREGUETTI SOUZA, Chefe de Gabinete de Juiz, referentes ao exercício de 2013, para serem usufruídas nos períodos de 21.01 a 09.02.2013 e de 22.04 a 01.05.2013.

N.º 2026 – Alterar as férias do servidor JEISON ANDERS TAVARES, Assessor Jurídico II, referentes ao exercício de 2013, para serem usufruídas nos períodos de 21.01 a 09.02.2013 e de 15 a 24.07.2013.

N.º 2027 – Alterar a 2.ª etapa das férias do servidor RAIMUNDO MAÉCIO SOUSA DE SIQUEIRA, Técnico Judiciário, referentes ao exercício de 2012, para serem usufruídas nos períodos de 01 a 10.04.2013 e de 03 a 12.06.2013.

N.º 2028 – Alterar as férias do servidor RAIMUNDO MAÉCIO SOUSA DE SIQUEIRA, Técnico Judiciário, referentes ao exercício de 2013, para serem usufruídas nos períodos de 04 a 13.11.2013, 08 a 17.01.2014 e de 22.04 a 01.05.2014.

N.º 2029 – Conceder à servidora SANDRA MARIA CONCEIÇÃO DOS SANTOS, Chefe de Gabinete de Juiz, 30 (trinta) dias de férias, referentes ao exercício de 2013, no período de 20.11 a 19.12.2013.

N.º 2030 – Conceder à servidora MARCELA MOLETA NUNES, Assessora Jurídica II, afastamento em virtude de casamento, no período de 13 a 20.12.2012.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANA CARLA VASCONCELOS DE SOUZA Secretária

PORTARIA N.º 2031, DO DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2012

A SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 738, de 04 de maio de 2012,

RESOLVE:

Tornar sem efeito a convocação dos candidatos THIAGO FILIPE RODRIGUES LEÃO e LARISSA ADAIRALBA GONÇALVES, aprovados no Processo Seletivo para estudantes de Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social e Informática, objeto do Edital de Convocação n.° 22/2012 – SDGP, publicado no DJE do dia 06.12.2012, em virtude de não terem apresentado a documentação exigida pela Portaria n.º 1196/2011.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANA CARLA VASCONCELOS DE SOUZA Secretária

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 086/141

REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃO

PORTARIAS DO DIA 12 DE DEZEMBRO DE 2012

A SECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas pela Portaria n.º 738, de 04 de maio de 2012, RESOLVE: N.º 2006 – Convalidar a prorrogação da licença para tratamento de saúde do servidor JUSCELINO LIMA, Técnico Judiciário, no dia 07.12.2012. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANA CARLA VASCONCELOS DE SOUZA Secretária

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 087/141

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE PESSOAS Procedimento Administrativo n.º 2012/14327 Origem: Assembleia Legislativa do Estado de Roraima Assunto: Informações da ALE/RR sobre estagiário/servidor público

DECISÃO

1. Acolho, como razão de decidir, o Parecer Jurídico às fls. 16/19;

2. Consoante o disposto nos arts. 12 e 13 da Portaria n.º 1196/2011, vigente à época dos fatos, bem como

os estagiários elencados nestes autos terem acumulado o exercício de cargo público com a atividade de

estágio remunerado, concluímos ser devido a esta Corte o ressarcimento dos valores informados à fl.

14, motivo pelo qual sugerimos que se proceda à notificação destes para proceder à incômoda, mas

necessária e legítima restituição ao Erário;

3. Publique-se e certifique-se.

4. Após, à Secretaria de Orçamento e Finanças para demais providências.

Boa Vista, 14 de dezembro de 2012.

Ana Carla Vasconcelos de Souza Secretária

Documento Digital n.º 2012/21602 Origem: Divisão de Contabilidade Assunto: Indicação de substituto

DECISÃO

1. Acolho a manifestação da Chefe da Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal;

2. Considerando o disposto no art. 3º, inciso XIV, da Portaria da Presidência n.º 738/2012, convalido, com

base no parágrafo único do art. 19 da LCE n.º 142/2008, com redação dada pela LCE n.º 175/2011, a

designação da servidora PATSY DA GAMA JONES, Chefe de Seção, para, sem prejuízo de suas

atribuições, responder pela Chefia da Divisão de Contabilidade, no período de 10 a 12.12.2012, em

virtude de afastamento da titular, tendo em vista que a indicada preenche os requisitos para o exercício

do cargo.

3. Publique-se;

4. Após, à Seção de Acompanhamento de Movimentação de Pessoal para publicação de Portaria;

5. Ato contínuo, à Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal para demais providências.

Boa Vista, 17 de dezembro de 2012.

Ana Carla Vasconcelos de Souza Secretária

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Documento Digital 2012/21563 Origem: Seção de Desenvolvimento de Sistemas Assunto: Indicação de servidor para chefia temporária

DECISÃO

1. Acolho a manifestação do Chefe da Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal;

2. Considerando o disposto no art. 3º, inciso XIV, da Portaria da Presidência n.º 738/2012, autorizo, com

base no parágrafo único do art. 19 da LCE n.º 142/2008, com redação dada pela LCE n.º 175/2011, a

designação do servidor RANIERE MIGUEL DA ROCHA SERRA, Analista de Sistemas, para responder

pela Chefia da Seção de Desenvolvimento de Sistemas, no período de 10 a 19.12.2012, em virtude de

férias do titular, tendo em vista que o indicado preenche os requisitos para o exercício do cargo a ser

substituído.

3. Publique-se;

4. Após, à Seção de Acompanhamento de Movimentação de Pessoal para publicação de Portaria;

5. Ato contínuo, à Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal para demais providências.

Boa Vista, 17 de dezembro de 2012.

Ana Carla Vasconcelos de Souza Secretária

Documento Digital n.º 2012/21537 Origem: Divisão de Sistemas Assunto: Indicação de servidor para chefia temporária

DECISÃO

1. Acolho a manifestação da Chefe da Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal;

2. Torno sem efeito a Portaria n.º 1889/2012/SGP, publicada na edição n.º 4922 do Diário da Justiça

Eletrônico que circulou em 29.11.2012;

3. Considerando o disposto no art. 3º, inciso XIV, da Portaria da Presidência n.º 738/2012, autorizo, com

base no parágrafo único do art. 19 da LCE n.º 142/2008, com redação dada pela LCE n.º 175/2011, a

designação do servidor PAULO CÉSAR MARTINS TORRES, Chefe de Seção, para, sem prejuízo de

suas atribuições, responder pela Chefia da Divisão de Sistemas no período de 17 a 19.12.2012, em

virtude de dispensa do serviço do titular, tendo em vista que o indicado preenche os requisitos para o

exercício do cargo a ser substituído.

4. Publique-se;

5. Após, à Seção de Acompanhamento de Movimentação de Pessoal para publicação de Portaria;

6. Ato contínuo, à Seção de Admissão e Desenvolvimento de Pessoal para demais providências.

Boa Vista, 17 de dezembro de 2012.

Ana Carla Vasconcelos de Souza Secretária

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 089/141

7ª VARA CRIMINAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO

Prazo: 15 (quinze) dias

A MM. Juíza substituta, Drª. Sissi Marlene Dietrich Schwantes, no uso de suas atribuições legais, na

forma da lei, etc...

Faz saber a todos quanto o presente EDITAL de CITAÇÃO virem ou dele tiverem conhecimento que

tramita neste Juízo criminal os autos n.º 0010.04.083664-4, que tem como acusado REGINALDO

GOMES DOS SANTOS, brasileiro, filho de Raimundo Mariano dos Santos e Maria Gomes dos Santos,

nascido aos 10.10.1971, natural de Boa Vista (RR), encontrando-se em lugar incerto e não sabido,

denunciado pelo Ministério Público como incurso nas sanções do artigo 121, § 2º, inciso I e IV c/c art.

29, ambos do Código Penal Brasileiro. Como não foi possível cita-lo pessoalmente, FICA CITADO

PELO PRESENTE EDITAL, dando-lhe ciência do inteiro teor da denúncia oferecida pelo Ministério

Público, bem como para responder a acusação, por escrito, por intermédio de advogado, no prazo de

10 (dez) dias, nos termos do artigo 406 do CPP, podendo argüir preliminares e alegar tudo que

interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e

arrolar testemunhas, até o máximo de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando

necessário. Advertindo-lhe, outrossim, que, em não sendo apresentada a resposta no prazo legal, o

juiz nomeará defensor para oferecê-la. Para conhecimento de todos é passado o presente Edital, que

será afixado no local de costume e publicado no Diário do Poder Judiciário.

Dado e passado nesta cidade de Boa Vista/RR, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de

dois mil e doze.

Alisson Menezes Gonçalves

Escrivão Judicial em exercício

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 090/141

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA Expediente de 17/12/2012 Requerimento Digital: 2012/22225 Ref.: Credenciamento do Servidor José Eduardo de Fr eitas Barbosa.

DECISÃO

Trata-se da solicitação do Excelentíssimo Desembargador Gursen De Miranda para credenciar o Servidor José Eduardo de Freitas Barbosa , Chefe de Segurança e Transporte de Gabinete, matrícula 3011554, lotado no Gabinete do Desembargador Gursen De Miranda, para que conduza veículos pertencentes a esta Corte, visando atender as necessidades deste Tribunal.

Foi anexada a cópia da Carteira Nacional de Habilitação do Servidor. É o breve relatório.

O Art. 5º. da Portaria 1514/11, alterado pelo artigo Portaria 757/2012, estabelece que são condutores dos veículos do TJRR, para fins da Resolução 027/2009-TP, os servidores investidos no cargo efetivo de motorista – em extinção e os especialmente credenciados para dirigir veículos do Poder

Judiciário, com fulcro no art. 6º da Portaria 1514/2011.

Existem dois tipos de credenciamento: o credenciamento por período de tempo e o

credenciamento por evento. O primeiro encontra-se estabelecido no artigo 8º da Portaria supramencionada

e poderá ser concedido por até 24 (vinte e quatro) meses, a critério da Secretaria e em conformidade com a

validade da CNH do Servidor.

No caso em análise, o Servidor José Eduardo de Freitas Barbosa será credenciado por

período de tempo para atender as necessidades deste Tribunal.

Estão, assim, preenchidos todos os requisitos para o credenciamento por período de tempo e

levando em consideração a validade da CNH do Servidor.

Por essas razões , credencio o Servidor JOSÉ EDUARDO DE FREITAS BARBOSA pelo

período de 2 (dois) anos, para que conduza os veículos disponíveis no Tribunal de Justiça, ressalvando as

situações elencadas no Art. 10º da Portaria 1514/11-Presidência.

Publique-se.

Encaminhe à Secretaria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas para a confecção da Carteira

de Credenciamento, na qual solicito que conste o termo final da autorização para dirigir.

Após, volte-me para providências necessárias, em especial ao registro e a distribuição da

Carteira de Credenciamento.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

Cláudia Raquel Francez Secretária de Infraestrutura e Logística

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 091/141

Comarca de Boa Vista

Índice por Advogado003023-AM-N: 099

004868-AM-N: 088

004873-AM-N: 088

005559-AM-N: 077

010698-CE-N: 077

012320-CE-N: 077

019555-CE-N: 077

021999-CE-N: 077

006429-MA-N: 105

096413-MG-N: 059

124421-MG-N: 124

000077-RR-A: 101

000105-RR-B: 061

000118-RR-A: 062

000138-RR-E: 060

000144-RR-A: 077

000144-RR-N: 089

000153-RR-N: 087

000155-RR-B: 059, 077, 086

000156-RR-N: 073

000172-RR-N: 017, 018, 019, 020, 021, 022

000189-RR-N: 060, 077

000190-RR-N: 077, 086, 087

000205-RR-B: 063, 077

000210-RR-N: 077, 087

000212-RR-N: 086

000223-RR-A: 059, 072

000223-RR-N: 066

000225-RR-E: 061

000232-RR-E: 060

000246-RR-B: 092

000254-RR-A: 086

000258-RR-N: 064

000276-RR-A: 089

000282-RR-N: 062

000285-RR-N: 061

000289-RR-A: 085

000317-RR-A: 077

000320-RR-N: 115

000355-RR-N: 059

000358-RR-N: 063

000363-RR-A: 077

000381-RR-N: 059

000385-RR-N: 060

000425-RR-N: 077

000431-RR-N: 061

000433-RR-N: 077

000457-RR-N: 099

000474-RR-N: 063

000481-RR-N: 111

000497-RR-N: 085, 090

000508-RR-N: 061

000535-RR-N: 099

000542-RR-N: 003, 089

000577-RR-N: 073

000598-RR-N: 077

000599-RR-N: 114

000686-RR-N: 084, 087, 102

000725-RR-N: 099

000782-RR-N: 067

000784-RR-N: 112

000847-RR-N: 014, 089, 113

000864-RR-N: 060

Cartório Distribuidor

1ª Vara CriminalJuiz(a): Lana Leitão Martins

Ação Penal Competên. Júri001 - 0020383-36.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020383-0Réu: Nivaldo Pereira dos SantosDistribuição por Dependência em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Maria Aparecida Cury

Inquérito Policial002 - 0020420-63.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020420-0Indiciado: E.S.F.Distribuição por Dependência em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Vara MilitarJuiz(a): Maria Aparecida Cury

Relaxamento de Prisão003 - 0020382-51.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020382-2Réu: Marlos Santos EvangelistaDistribuição por Dependência em: 14/12/2012.Advogado(a): Walla Adairalba Bisneto

2ª Vara CriminalJuiz(a): Luiz Alberto de Morais Junior

Auto Prisão em Flagrante004 - 0020506-34.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020506-6Réu: Franklin Felix da SilvaNova Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial005 - 0020385-06.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020385-5Indiciado: R.S.S.Distribuição por Dependência em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

006 - 0020387-73.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020387-1Indiciado: J.S.Distribuição por Dependência em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

4ª Vara CriminalJuiz(a): Jésus Rodrigues do Nascimento

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 092/141

Auto Prisão em Flagrante007 - 0020381-66.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020381-4Réu: Willian Cesar Chagas CostaDistribuição em Emergência. Distribuição Manual em: 14/12/2012. NovaDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Representação Criminal008 - 0020505-49.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020505-8Representante: Delegada de Policia CivilDistribuição em Emergência. Distribuição Manual em: 13/12/2012. NovaDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

5ª Vara CriminalJuiz(a): Leonardo Pache de Faria Cupello

Inquérito Policial009 - 0020386-88.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020386-3Indiciado: M.O.C.Distribuição por Dependência em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

6ª Vara CriminalJuiz(a): Marcelo Mazur

Auto Prisão em Flagrante010 - 0020417-11.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020417-6Réu: Paulo Patricio BorgesDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória011 - 0020419-78.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020419-2Réu: Gilvandro Vasconcelos PereiraDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial012 - 0020384-21.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020384-8Indiciado: A.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

7ª Vara CriminalJuiz(a): Breno Jorge Portela S. Coutinho

Auto Prisão em Flagrante013 - 0020421-48.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020421-8Réu: Mateus Sampaio de CarvalhoDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeJuiz(a): Delcio Dias Feu

Autorização Judicial014 - 0016177-76.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016177-2Autor: M.L.B.O.Criança/adolescente: F.N.C.A.J.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Advogado(a): Robério de Negreiros e Silva

Boletim Ocorrê. Circunst.015 - 0016249-63.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016249-9

Infrator: T.H.S.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Med. Prot. Criança Adoles016 - 0016186-38.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016186-3Criança/adolescente: F.B.A.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Vara ItineranteJuiz(a): Erick Cavalcanti Linhares Lima

Alimentos - Lei 5478/68017 - 0019628-12.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019628-1Autor: A.H.A.L. e outros.Distribuição por Sorteio em: 06/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

018 - 0019634-19.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019634-9Autor: A.Y.C.A. e outros.Distribuição por Sorteio em: 06/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

Guarda019 - 0018510-98.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.018510-2Autor: H.P.S.C. e outros.Distribuição por Sorteio em: 13/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

020 - 0018511-83.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.018511-0Autor: T.B.S.D. e outros.Distribuição por Sorteio em: 13/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

021 - 0018513-53.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.018513-6Autor: L.R.G.S.C. e outros.Distribuição por Sorteio em: 13/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

022 - 0019635-04.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019635-6Autor: E.G.G.S.C. e outros.Distribuição por Sorteio em: 13/12/2012.Valor da Causa: R$ 622,00.Advogado(a): Elceni Diogo da Silva

Juizado Vdf C MulherJuiz(a): Jefferson Fernandes da Silva

Auto Prisão em Flagrante023 - 0020646-68.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020646-0Réu: Lazaro Ferreira dos SantosDistribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial024 - 0019889-74.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019889-9Indiciado: V.T.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

025 - 0019890-59.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019890-7Indiciado: D.O.P.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

026 - 0019891-44.2012.8.23.0010

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 093/141

Nº antigo: 0010.12.019891-5Indiciado: A.S.F.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

027 - 0019892-29.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.019892-3Indiciado: J.V.B.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

028 - 0020507-19.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020507-4Indiciado: F.H.P.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

029 - 0020532-32.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020532-2Indiciado: F.R.O.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

030 - 0020533-17.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020533-0Indiciado: C.W.M.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

031 - 0020534-02.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020534-8Indiciado: B.N.C.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

032 - 0020535-84.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020535-5Indiciado: A.P.A.F.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

033 - 0020536-69.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020536-3Indiciado: J.M.M.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

034 - 0020537-54.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020537-1Indiciado: M.V.C.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

035 - 0020538-39.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020538-9Indiciado: F.R.A.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

036 - 0020539-24.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020539-7Indiciado: O.M.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

037 - 0020540-09.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020540-5Indiciado: V.F.A.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

038 - 0020541-91.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020541-3Indiciado: A.C.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

039 - 0020542-76.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020542-1Indiciado: A.S.O.F.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

040 - 0020543-61.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020543-9Indiciado: J.B.A.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

041 - 0020544-46.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020544-7

Indiciado: W.A.R.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

042 - 0020545-31.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020545-4Indiciado: N.A.M.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

043 - 0020547-98.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020547-0Indiciado: E.S.R.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

044 - 0020548-83.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020548-8Indiciado: N.N.L.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

045 - 0020549-68.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020549-6Indiciado: A.L.O.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

046 - 0020550-53.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020550-4Indiciado: R.M.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

047 - 0020551-38.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020551-2Indiciado: I.S.C.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

048 - 0020552-23.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020552-0Indiciado: B.G.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Med. Protetivas Lei 11340049 - 0020640-61.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020640-3Réu: J.L.C.T.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

050 - 0020641-46.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020641-1Réu: R.F.R.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

051 - 0020642-31.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020642-9Réu: C.A.P.O.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

052 - 0020643-16.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020643-7Réu: A.F.R.P.F.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

053 - 0020644-98.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020644-5Réu: A.G.F.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

054 - 0020645-83.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020645-2Réu: C.C.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

1º Jesp Crim. Exec.Juiz(a): Antônio Augusto Martins Neto

Ação Penal055 - 0007254-95.2011.8.23.0010

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 094/141

Nº antigo: 0010.11.007254-2Réu: C.L.F.Transferência Realizada em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

056 - 0006495-97.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.006495-0Réu: Ademir da Silva DutraTransferência Realizada em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

057 - 0012663-18.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.012663-5Réu: Joel Ortiz LopesTransferência Realizada em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Termo Circunstanciado058 - 0000859-87.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.000859-5Indiciado: C.C.S.P.Transferência Realizada em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Publicação de Matérias

5ª Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Mozarildo Monteiro Cavalcanti

PROMOTOR(A):Jeanne Christhine Fonseca Sampaio

Zedequias de Oliveira JuniorESCRIVÃO(Ã):

Tyanne Messias de Aquino

Procedimento Ordinário059 - 0141883-79.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.141883-5Autor: Andre Augusto Castro do AmaralRéu: Banco Bradesco S/aIntime-se as partes mediante seus patronos para manifestarem em 10dias prazo comum. Cumpra-se. Boa Vista-RR 13/12/2012 - ErasmoHallysson S. de Campos - Juiz de Direito ** AVERBADO **Advogados: Ednaldo Gomes Vidal, Ernesto Antunes da Cunha Neto,Mamede Abrão Netto, Marlene Moreira Elias, Paulo Cezar PereiraCamilo

6ª Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Jarbas Lacerda de Miranda

PROMOTOR(A):Zedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):Rosaura Franklin Marcant da Silva

Cumprimento de Sentença060 - 0093299-49.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.093299-7Exequente: CeterrExecutado: Francisco Dourandilson Beserra SouzaIntimo a parte exequente para o pagamento das custas processuais,conforme fls. 192. Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012. RosauraFranklin M. da Silva.Advogados: Almir Rocha de Castro Júnior, Átina Lorena Carvalho daSilva, Cleocimara de Oliveira Messias, Hugo Leonardo Santos Buás,Lenon Geyson Rodrigues Lira

Procedimento Ordinário061 - 0138533-83.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.138533-1Autor: Gilson Nery GuarabyraRéu: Banco do Brasil S/a

Intimo a parte executada para o pagamento das custas processuais,conforme planilha de cálculos de fls. 267. Rosaura Franklin M. da Silva -Escrivã Judicial. Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012.Advogados: Brunnashoussens Silveira de Lima Monteiro, Camila ArzaGarcia, Emerson Luis Delgado Gomes, Glener dos Santos Oliva,Johnson Araújo Pereira

062 - 0185042-04.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.185042-1Autor: José Nicodemus de GóesRéu: Haras Cunhã Pucá LtdaIntimo a parte executada para o pagamento das custas processuais,conforme planilha de cálculos de fls. 124. Boa Vista/RR, 14 de dezembrode 2012. Rosaura Franklin M. da Silva - Escrivã Judicial.Advogados: Geraldo João da Silva, Valter Mariano de Moura

8ª Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:César Henrique Alves

PROMOTOR(A):Isaias Montanari Júnior

Jeanne Christhine Fonseca SampaioJoão Xavier Paixão

Luiz Antonio Araújo de SouzaZedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):Eva de Macedo Rocha

Execução Fiscal063 - 0129019-09.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.129019-2Exequente: Município de Boa VistaExecutado: Creusa Maria Vieira SilvaIsto posto, e tudo o que mais consta dos autos, julgo extinta a presenteexecução de honorários pelo pagamento da dívida. Sem custas ehonorários. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Proceda-se com o desbloqueio. P.R.I.C. Boa Vista, RR, 14 de dezembro de 2012.César Henrique Alves - Juiz de DireitoAdvogados: Faic Ibraim Abdel Aziz, Marco Antônio Salviato FernandesNeves, Vinícius Aurélio Oliveira de Araújo

1ª Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Maria Aparecida Cury

PROMOTOR(A):Madson Welligton Batista CarvalhoMarco Antônio Bordin de Azeredo

Rafael Matos de Freitas MoraisESCRIVÃO(Ã):

Alisson Menezes GonçalvesShyrley Ferraz Meira

Ação Penal Competên. Júri064 - 0010922-26.2001.8.23.0010Nº antigo: 0010.01.010922-0Réu: Pedro Ribeiro de JesusIntime-se a Defesa via DJE para ciência dos documentos juntados de fls,250/251 dos autos e para requerer o que de direito.Advogado(a): Públio Rêgo Imbiriba Filho

065 - 0141481-95.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.141481-8Réu: Nivaldo Alfredo de MagalhãesAutos remetidos ao Tribunal de Justiça.Nenhum advogado cadastrado.

066 - 0002472-79.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.002472-7Réu: Ozandolu da SilvaIntime-se o advogado que impetrou o Habeas-Corpus para fins do art.422, CPP. Maria Aparecida Cury. Juíza de Direito.Advogado(a): Jaeder Natal Ribeiro

Auto Prisão em Flagrante067 - 0018249-36.2012.8.23.0010

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 095/141

Nº antigo: 0010.12.018249-7Réu: Itamar Pereira de Lima e outros.Intime-se o advogado para manifestar-se quanto ao parecer ministerialde fls. 29/31, em cinco dias. Joana Sarmento de Matos. Juíza Substituta.Advogado(a): Jules Rimet Grangeiro das Neves

Inquérito Policial068 - 0016513-80.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016513-8Réu: Railson Farias da SilvaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia07/01/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

1ª Vara CriminalExpediente de 17/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Maria Aparecida Cury

PROMOTOR(A):Madson Welligton Batista CarvalhoMarco Antônio Bordin de Azeredo

Rafael Matos de Freitas MoraisESCRIVÃO(Ã):

Alisson Menezes GonçalvesShyrley Ferraz Meira

Ação Penal Competên. Júri069 - 0004784-91.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.004784-1Réu: Raimundo Jose Batista AlvesSentença: Por todo o exposto, com esteio no artigo 413 do CPP, julgoparcialmente procedente a denúncia, para PRONUNCIAR o acusadoRAIMUNDO JOSÉ BATISTA ALVES, pela suposta prática do delitoinsculpido no art. 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, para em tempooportuno, ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Concedo ao acusado o benefício do art. 413, § 3o, do CPP, vez queapesar do crime a ele imputado ser considerado hediondo, não seapresentam configurados os requisitos autorizadores da prisãopreventiva.

Deixo de mandar lançar o nome do réu no rol dos culpados, devido aoprincípio da presunção de não culpabilidade consagrado no art. 5º, incisoLXVII, da Constituição Federal.

Ciência desta decisão à família da vítima.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

Maria Aparecida CuryJuíza de Direito TitularNenhum advogado cadastrado.

070 - 0007461-94.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.007461-3Réu: Ronie Von Ramos da Costa e outros.Sentença: Por todo o exposto, com esteio no artigo 413 do CPP, julgoprocedente a denúncia e o aditamento, para PRONUNCIAR osacusados RONIE VON RAMOS DA COSTA pela suposta prática dodelito insculpido no art. 121, § 2º, incisos I e IV, c/c art. 14, inciso II, doCódigo Penal, contra a vít ima Jai lson Soares dos Santos;FRANCINALDO RAMOS DA COSTA pela suposta prática do delitoinsculpido no art. 121, § 2º, incisos I e IV, c/c art. 14, inciso II, na formado art. 29, caput, do Código Penal, contra a vítima Grelcivan Brandão deAraújo; e GESSIVALDO RAMOS DA COSTA pela suposta prática dodelito insculpido no art. 121, § 2º, incisos I e IV, c/c art. 14, inciso II, naformado art. 29, caput, do Código Penal, contra a vítima GrelcivanBrandão de Araújo, e art. 329, caput, do CP, todos na forma do art. 69,caput, do Código Penal, para em tempo oportuno, serem submetidos ajulgamento pelo Tribunal do Júri.

Concedo aos acusados o benefício do art. 413, § 3o, do CPP, vez queapesar dos crimes a eles imputados serem considerado hediondo, nãose apresentam configurados os requisitos autorizadores da prisãopreventiva.

Deixo de mandar lançar o nome dos réus no rol dos culpados, devido ao

princípio da presunção de não culpabilidade consagrado no art. 5º, incisoLXVII, da Constituição Federal.

Ciência desta decisão às vítimas.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

Maria Aparecida CuryJuíza de Direito TitularNenhum advogado cadastrado.

Relaxamento de Prisão071 - 0020073-30.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020073-7Réu: Moisés Farias de PinhoSentença: Assim, pelos motivos de fato e de direito demonstrados,INDEFIRO o pedido de revogação da prisão cautelar decretada contraMOISÉS FARIA DE PINHO, mantendo sua custódia preventiva.

P.R.I.C.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

MARIA APARECIDA CURYJuíza de Direito TitularNenhum advogado cadastrado.

1ª Vara MilitarExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Maria Aparecida Cury

PROMOTOR(A):Carlos Paixão de Oliveira

Ricardo FontanellaESCRIVÃO(Ã):

Alisson Menezes GonçalvesShyrley Ferraz Meira

Ação Penal072 - 0156249-89.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.156249-9Réu: Natal Alexandre Monteiro de MouraIntime-se o advogado para as contrarrazões ao recurso interposto peloMP. Maria Aparecida Cury. Juíza de Direito.Advogado(a): Mamede Abrão Netto

Inquérito Policial073 - 0014305-94.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.014305-5Réu: M.P.O.C. e outros.SESSÃO DE JULGAMENTO DESIGNADO PARA O DIA 03/04/2012, ÀS14H30.Advogados: Andre Paraguassu de Oliveira Chaves, Azilmar ParaguassuChaves

Representação Criminal074 - 0020285-51.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020285-7Representado: Oqlak Martins Cortes e outros.Audiência de INTERROGATÓRIO designada para o dia 20/12/2012 às08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

2ª Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Luiz Alberto de Morais Junior

PROMOTOR(A):André Paulo dos Santos Pereira

Carlos Alberto MelottoJosé Rocha Neto

ESCRIVÃO(Ã):

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 096/141

Flávio Dias de Souza Cruz Júnior

Ação Penal075 - 0105311-61.2005.8.23.0010Nº antigo: 0010.05.105311-3Indiciado: A.(...)Pelo exposto, determino o arquivamento do feito com as cautelas depraxe, ressalvando, todavia, o disposto no artigo. 18 do Código deProcesso Penal, bem como a Súmula n° 524 do STF.Pelo exposto,determino o arquivamento do feito com as cautelas de praxe,ressalvando, todavia, o disposto no artigo. 18 do Código de ProcessoPenal, bem como a Súmula n° 524 do STF.Nenhum advogado cadastrado.

076 - 0151495-41.2006.8.23.0010Nº antigo: 0010.06.151495-5Réu: Robercildo da Silva CastroDESPACHO; Despacho de mero expediente.Nenhum advogado cadastrado.

077 - 0207538-90.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.207538-0Autor: o Ministerio Publico do Estado de RoraimaRéu: Claudio da Silva Lourenço e outros.Intimar o advogado da parte SAMARA VIEIRA DE AZEVEDO paraproceder com a retirada do bem(computador) e do recibo de compra evenda de imovel.Advogados: Antônio Agamenon de Almeida, Antonio de HolandaCalvacante Neto, Celso Garla Filho, Ednaldo Gomes Vidal, Eduardo deSouza Rodrigues, Francisco Glairton de Melo, Juliano Souza Pelegrini,Leandro Duarte Vasques, Lenon Geyson Rodrigues Lira, MarcelaMedeiros Queiroz Franco, Marco Antônio Salviato Fernandes Neves,Mauro Silva de Castro, Moacir José Bezerra Mota, Pedro Xavier CoelhoSobrinho, Rafael de Almeida Pimenta Pereira, Rodrigo Ferreira Gomes

078 - 0207830-75.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.207830-1Réu: Kennedy de Lima RodriguesDESPACHO; Despacho de mero expediente.Nenhum advogado cadastrado.

079 - 0009586-35.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009586-5Réu: Cleber Ferreira da SilvaDESPACHO; Despacho de mero expediente.Nenhum advogado cadastrado.

Auto Prisão em Flagrante080 - 0020305-42.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020305-3Autor: o EstadoRéu: Eliesero de Sousa Fereira e outros.DESPACHO; Despacho de mero expediente.Nenhum advogado cadastrado.

081 - 0020343-54.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020343-4Réu: Jamilton Santos da Silva(...)Pelo exposto. CONVERTO a prisão em flagrante de JAMILTONSANTOS DA SILVA neste ato cm PRISÃO PREVENTIVA, nos termos doarl. 310, II, do Código de Processo Penal. E o faço, conforme ensinaEdilson Mougcnot Bonfim (Reforma do Código de Processo Penal. SãoPaulo: Saraiva, 2011. p. 76), à luz do princípio da proporcionalidade,sendo a última medida aplicável c que somente teve lugar. nestemomento, porque as demais cautelares se revelarem inadequadas ouinsuficientes.Expeça-se os respectivos mandados de prisãopreventiva.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória082 - 0020314-04.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020314-5Réu: Caio Cesar Santos PereiraDESPACHO; Despacho de mero expediente.Audiência de INSTRUÇÃOE JULGAMENTO designada para o dia 28/01/2013 às 11:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

083 - 0020359-08.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020359-0Réu: Jose FidelisDESPACHO; Despacho de mero expediente.Nenhum advogado cadastrado.

Inquérito Policial

084 - 0017765-21.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.017765-3Indiciado: N.I.R.C.Fica Vossa Senhoria INTIMADO de todo o teor do r. despacho a seguirtranscrito:"Diga a defesa do acusado que indique as testemunhas nosmoldes do art.55§ 1º da lei de drogas, no prazo de 05 cinco dias, sobpena de plecusão. Publique-se BV 13.12.2012@Luiz Alberto de MoraisJúnior-Juiz de Direito TitularAdvogado(a): João Alberto Sousa Freitas

Liberdade Provisória085 - 0015350-65.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.015350-6Réu: Rosilene Alves FreireDecisão:Ao compulsar os autos, apesar do pedido da defesa e das fotosjuntadas à fl. 64, não se sabe ao certo quantos meses de gravidez seencontra a ré e se esta é de "alto risco" como aponta o nobre causídicoem seu pedido Outrossim, o laudo de fl. 57 é totalmente ininteligívelAssim, indefiro o pedido de reconsideração de fl. 63.Reitere-se ofício defl. 61, com urgência e resposta no prazo de 10 (dez) dias, ficando acritério da defesa comprovar a gravidez de alto risco de sua constituinte.P e I .V., 13 de Dezembro de ** AVERBADO **Advogados: Elias Augusto de Lima Silva, Paula Cristiane Araldi

Proced. Esp. Lei Antitox.086 - 0195633-25.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.195633-5Réu: Vagner Pereira da Silva e outros.DESPACHO; Despacho de mero expediente.Advogados: Ednaldo Gomes Vidal, Elias Bezerra da Silva, Moacir JoséBezerra Mota, Stélio Dener de Souza Cruz

087 - 0018075-95.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.018075-0Réu: Alisson Diebe da Silva e outros.DESPACHO; Despacho de mero expediente.Advogados: João Alberto Sousa Freitas, Mauro Silva de Castro, MoacirJosé Bezerra Mota, Nilter da Silva Pinho

Relaxamento de Prisão088 - 0020246-54.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020246-9Réu: Pedro Paulo Carmo de CastroDespacho: Defiro a cota Ministerial a fls. 15. Intime-se o patrono doacusado, para fazer a juntada das cópias das peças principais no prazode 10(dez) dias.Advogados: Roseli Piszter, Sônia Maria Fernandes Pacheco

Representação Criminal089 - 0005072-05.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.005072-8Representante: Delegado de Policia CivilRepresentado: Robson Luis da Silveira e outros.DESPACHO; Despacho de mero expediente.Advogados: André Luiz Villoria Brandão, Edmilson Macedo Souza,Robério de Negreiros e Silva, Walla Adairalba Bisneto

3ª Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Graciete Sotto Mayor Ribeiro

PROMOTOR(A):Anedilson Nunes MoreiraCarlos Paixão de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Glener dos Santos Oliva

Execução da Pena090 - 0208493-24.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.208493-7Sentenciado: Hebron Silva VilhenaAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 15/01/2013 às 09:45horas.Advogado(a): Elias Augusto de Lima Silva

091 - 0004973-35.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.004973-8Sentenciado: Phillipe Fernando Serra LimaAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 31/01/2013 às 10:00

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 097/141

horas.Nenhum advogado cadastrado.

092 - 0016833-33.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016833-0Sentenciado: Marcelo de Oliveira CunhaAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 31/01/2013 às 09:45horas.Advogado(a): Vera Lúcia Pereira Silva

Transf. Estabelec. Penal093 - 0014332-77.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.014332-9Réu: Adeilson Elioterio dos SantosDESPACHO; Despacho de mero expediente. Boa Vista/RR, aos14/12/2012. (a) Dra. Graciete Sotto Mayor Ribeiro, Juíza Titular da 3ªVara Criminal/RR.INTIMAÇÃO ADVOGADO PARA TOMAR CIÊNCIADESPACHO.Nenhum advogado cadastrado.

4ª Vara CriminalExpediente de 17/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Jésus Rodrigues do Nascimento

PROMOTOR(A):Adriano Ávila PereiraCarla Cristiane Pipa

ESCRIVÃO(Ã):Cláudia Luiza Pereira Nattrodt

Ação Penal094 - 0058937-55.2003.8.23.0010Nº antigo: 0010.03.058937-7Réu: Auresmir Santos da SilvaDespacho: D E S P A C H O

Ciente do retorno destes autos do Mutirão Criminal.A fim de garantir agilidade na tramitação dos processos judiciais maisantigos, determino prioridade na execução de todos os atos e diligênciasjudiciais neste feito. Afixe-se tarja identificadora de prioridade natramitação (laranja).Para melhor adequação da pauta deste Juízo redesigno a audiência defls. 240 para o dia 04/02/2013, às 10:30, ficando prejudicada arealização do ato anteriormente atermado. Intimações e expedientesnecessários.Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012.

PATRÍCIA OLIVEIRA DOS REISJuíza de Direito respondendo pela 4.ª Vara Criminal(Portaria GP n.º 1850, de 07/12/2012)Nenhum advogado cadastrado.

5ª Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Leonardo Pache de Faria Cupello

PROMOTOR(A):Cláudia Parente Cavalcanti

ESCRIVÃO(Ã):Francivaldo Galvão Soares

Ação Penal095 - 0036025-98.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.036025-0Réu: Paulo Alves da Silva e outros.Final da Sentença: "(...) Isto posto, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/cart. 109, inciso V, do Código Penal, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADEde PAULO ALVES DA SILVA, pela ocorrência da PRESCRIÇÃO dapretensão punitiva estatal. Publique-se e se registre-se. Intimaçõesnecessárias. Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se osautos, com as baixas devidas e anotações devidas. Boa Vista/RR, 12 dedezembro de 2012. SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTES - Juízade Direito Auxiliar da 5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

096 - 0078898-45.2004.8.23.0010Nº antigo: 0010.04.078898-5

Réu: Alex dos Santos SilvaFinal da Sentença: "(...) Isto posto, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/cart. 109, inciso III, do Código Penal, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADEde ALEX DOS SANTOS, pela ocorrência da PRESCRIÇÃO dapretensão punitiva. Sem custas. P.R.I. Após o trânsito em julgado,arquivem-se os autos com as providências de estilo. Façam-senecessárias as comunicações. Boa Vista/RR, 13 de dezembro de 2012.SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

097 - 0167429-05.2007.8.23.0010Nº antigo: 0010.07.167429-4Final da Sentença: "(...) Assim sendo, acolho a manifestação ministerial,determinando o ARQUIVAMENTO do presente inquérito policial, nostermos do art. 28 do CPP, observadas as cautelas de estilo. P.R.I. Apóso trânsito em julgado, arquive-se, dando-se as baixas devidas. BoaVista-RR, 13 de dezembro de 2012 - SISSI MARLENE DIETRICHSCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da 5ª Vara Criminal".Processo só possui vítima(s).Nenhum advogado cadastrado.

098 - 0200507-53.2008.8.23.0010Nº antigo: 0010.08.200507-4Réu: Mary Soares da SilvaFinal da Sentença: "(...) Isto posto, com fulcro no artigo 107, inciso IV e,art. 109, inciso IV, do Código Penal, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADEde MARYB SOARES DA SILVA, pela ocorrência da PRESCRIÇÃO dapretensão punitiva. Sem custas. P.R.I. Após o trânsito em julgado,arquivem-se os autos com as providências de estilo. Façam-senecessárias as comunicações. Boa Vista/RR, 13 de dezembro de 2012.SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

099 - 0212919-79.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.212919-5Réu: Billy Davis Botelho QueirozPUBLICAÇÃO:Despacho: Nos termos do art. 392, II, do CPP, intime-se o réu, por meiodo seu patrono, via DJE. Boa Vista, 13/12/2012. Sissi marlene DietrichSchwantes - Juíza Substituta.Advogados: Francisco Evangelista dos Santos de Araujo, Iovane NunesPenha, Sérgio Cordeiro Santiago, Yonara Karine Correa Varela

100 - 0215466-92.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.215466-4Réu: Joao Batista Mendes dos SantosFinal da Sentença: "(...) Isto posto, com fulcro no artigo 107, inciso IV c/cart. 109, inciso VI, e ainda com o art. 110, todos do Código Penal,declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE de JOÃO BATISTA MENDES DOSSANTOS, pela ocorrência da PRESCRIÇÃO da pretensão punitivaestatal. Publique-se; Registre-se. Intime-se as partes (Ministério Públicoe Defesa). Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. BoaVista/RR, 13 de dezembro de 2012. SISSI MARLENE DIETRICHSCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da 5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

101 - 0009276-63.2010.8.23.0010Nº antigo: 0010.10.009276-5Réu: F.P.O.PUBLICAÇÃO: FINALIDADE: Intimar a defesa para, no prazo de 05(cinco) dias, justifique sua ausência na última audiência, bem como a doréu.Advogado(a): Roberto Guedes Amorim

102 - 0009842-75.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009842-2Réu: M.S.S.Final da Sentença: "(...) Diante do exposto, decreto a extinção dapunibilidade de MONIQUE DA SILVA SOARES, em relação ao fatonoticiado nestes Autos, face à comprovação de seu falecimento, combase no artigo 107, I, do Código Penal. Sem custas. P.R.I. Havendotrânsito, cumpram-se as providências de estilo. Façam-se asnecessárias comunicações. Boa Vista-RR, 13 de dezembro de 2012.-SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da5ª Vara Criminal".Advogado(a): João Alberto Sousa Freitas

Inquérito Policial103 - 0219486-29.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.219486-8Indiciado: I.Final da Sentença: "(...) Em face do exposto, reconheço a prescriçãopunitiva, nos termos do art. 107, IV, CP, e, por consequência, determinoo ARQUIVAMENTO do presente inquérito policial. Ocorrendo o trânsito

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 098/141

em julgado, arquive-se com as anotações e baixas de praxe. P.R.I.C.Boa Vista - RR, 13 de dezembro de 2012 - SISSI MARLENE DIETRICHSCHWANTES - Juíza de Direito Auxiliar da 5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

Termo Circunstanciado104 - 0222358-17.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.222358-4Indiciado: M.C.B.S.Final da Sentença: "(...) Diante do exposto, declaro extinção dapunibilidade de JOSÉ MARLENE CESÁRIO BARROS DE SOUZA, emrelação ao fato noticiado nestes Autos, face à ocorrência da prescriçãoda pretensão punitiva estatal, com base no artigo 107, IV, do CódigoPenal. Notifique-se o MP e a DPE e intime-se a ré e tão somente atravésda publicação via DPJ. Após o trânsito em julgado, arquivem-se, com asformalidades legais. P.R.I. Sem custas. Boa Vista/RR, 13 de dezembrode 2012. SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTES - Juíza de DireitoAuxiliar da 5ª Vara Criminal".Nenhum advogado cadastrado.

6ª Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Marcelo Mazur

PROMOTOR(A):Hevandro Cerutti

Ricardo FontanellaUlisses Moroni Junior

ESCRIVÃO(Ã):Flávia Abrão Garcia Magalhães

Ação Penal105 - 0013034-65.2001.8.23.0010Nº antigo: 0010.01.013034-1Réu: Antônio Nilo Pereira FerreiraI- Homologo a desistência Ministerial em relação a oitiva dasTestemunhas LENIZY e CHARLES. II- Ciente do retorno da CP de fls.169 e ss. III- Cumpra-se a ordem de fls. 168, devendo o Réu serInterrogado no r. Juízo Deprecado. IV- DJE. Boa Vista 13 de dezembrode 2012. Juiz MARCELO MAZUR.Advogado(a): Alisson Mandes Costa

Auto Prisão em Flagrante106 - 0020275-07.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020275-8Réu: Felipe de Oliveira Angelo"(...) Diante do exposto, homologo o Auto de Prisão em Flagrante econcedo ao Indiciado FELIPE DE OLIVEIRA ANGELO a liberdadeprovisória mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 622,00(seiscentos e vinte e dois reais), nos termos dos artigos 321 e seguintes,do Código de Proceso Penal...". Boa Vista, RR, 13 de dezembro de2012. Juiz MARCELO MAZURNenhum advogado cadastrado.

107 - 0020503-79.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020503-3Réu: Diemes Alencar de CarvalhoDecisão: Homologação de prisão em flagrante.Decisão: Decretação daprisão criminal preventiva.Nenhum advogado cadastrado.

7ª Vara CriminalExpediente de 17/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Breno Jorge Portela S. Coutinho

PROMOTOR(A):Rafael Matos de Freitas Morais

ESCRIVÃO(Ã):Alisson Menezes Gonçalves

Geana Aline de Souza Oliveira

Ação Penal Competên. Júri108 - 0026287-86.2002.8.23.0010Nº antigo: 0010.02.026287-8Réu: Manoel Francisco FilhoDespacho: I.Homologo a desistência das testemunhas VALFREDO e

TEÓFILO (fl. 116).II.Designe-se audiência em continuação.III.Expeça-se mandado para intimar as testemunhas RAIMUNDO eALDELINA, conforme requerido pelo MP.IV.As testemunhas arroladas pela defesa se apresentarão independentede intimação, conforme fl. 122.V.Expedientes necessários.

Boa Vista (RR), 17 de dezembro de 2012.

SISSI MARLENE DIETRICH SCHWANTESJuíza Substituta respondendo pela 7ª Vara CriminalNenhum advogado cadastrado.

109 - 0016345-78.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016345-5Réu: Cleumar de Souza LucioDecisão: (...) É o brevíssimo relato. Decido.

A tento para o art. 41 e 406 da norma processual recebo a denúncia, aqual está formalmente em ordem.

Cite(m)-se, como ordena o art. 406 e parágrafos do CPP.

Autue-se o feito como ação penal procedendo-se nos moldes do ManualPrático de Rotinas.

Juntem-se fac´s .

Incluam-se, por meio do SINIC, as informações deste feito (art. 22,Provimento CGJ/n° 001/09).

Certifique a serventia se existem laudos periciais pendentes,requisitando, se necessário.

Junte-se cópia da decisão que decretou a prisão preventiva nos autos010 12 016336-4.

Demais expedientes. Cumpra-se.

Boa Vista (RR), 14 de dezembro de 2012.

EDUARDO MESSAGGI DIASJuiz Substituto respondendo pela 7ª Vara Criminal

Nenhum advogado cadastrado.

Relaxamento de Prisão110 - 0020267-30.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020267-5Réu: Adenilson Santos da SilvaSentença: (...) Pelo exposto, converto, no prazo de 30 dias a contar dapresente data, a prisão preventiva em estabelecimento penal em prisãodomiciliar, a ser cumprida no endereço indicado na fl. 8, condicionada aapresentação voluntária, em juízo, no mencionado prazo, sob pena doautomático restabelecimento da ordem anterior, medida possível diantedo espírito trazido pela Lei 12.403/2011.Expeça-se novo mandado de prisão, nos termos acima registrados e, nomesmo ato, intime-se o procurador do réu da presente decisão.Dê-se ciência ao MP.Cópia desta decisão deverá ser juntada nos autos da ação principal.Nada requerido, arquive-se com a devida baixa.Cumpra-se.Boa Vista (RR), 14 de dezembro de 2012.

Eduardo Messaggi DiasJuiz de Direito Substituto

Nenhum advogado cadastrado.

2ª Vara MilitarExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Breno Jorge Portela S. Coutinho

PROMOTOR(A):Carlos Paixão de Oliveira

ESCRIVÃO(Ã):Alisson Menezes Gonçalves

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 099/141

Geana Aline de Souza Oliveira

Ação Penal111 - 0214521-08.2009.8.23.0010Nº antigo: 0010.09.214521-7Indiciado: J.S.S.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia12/03/2013, às 09:00horas, a ser realizada no auditório da FaculdadeCathedral.Advogado(a): Paulo Luis de Moura Holanda

112 - 0009608-93.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.009608-7Réu: P.S.D.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia12/03/2013, às 10:00horas, a qual será realizada no auditório daFaculdade Cathedral.Advogado(a): Welington Albuquerque Oliveira

113 - 0006516-73.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.006516-3Réu: T.M.G.O.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia12/03/2013, às 11:00horas, no auditório da Faculdade Cathedral.Advogado(a): Robério de Negreiros e Silva

Infância e JuventudeExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Delcio Dias FeuPROMOTOR(A):

Erika Lima Gomes MichettiJanaína Carneiro Costa Menezes

Jeanne Christhine Fonseca SampaioLuiz Carlos Leitão Lima

Márcio Rosa da SilvaZedequias de Oliveira Junior

ESCRIVÃO(Ã):Marcelo Lima de Oliveira

Adoção114 - 0004524-77.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.004524-9Autor: C.S.D.Réu: R.S.J. e outros.Sentença: Julgada procedente a ação.Advogado(a): Rosinha Cardoso Peixoto

Adoção C/c Dest. Pátrio115 - 0003040-61.2011.8.23.0010Nº antigo: 0010.11.003040-9Autor: F.A.B. e outros.Réu: E.G.A. e outros.Sentença: JULGO PROCEDENTE O PEDIDO DE ADOÇÃO NOSTERMOS DA INICIAL E MANIFETAÇÃO FAVORÁVEL DO MP,DEFERINDO O PEDIDO DE ADOÇÃO DO ADOLESCENTE TSG EMFAVOR DO REQUERENTE, PASSANDO A SE CHAMAR ETAB, COMANOTAÇÃO NOS REGISTROS, CONSTANDO O NOME DOS PAIS DOADOTANTE, SEM QUALQUER MENÇÃO A ORIGEM DO ATO. DELCIODIAS - JUIZ DE DIREITO TITULAR DO JUIZADO DA INFÂNCIA EJUVENTUDEAdvogado(a): Francisco Francelino de Souza

Apreensão em Flagrante116 - 0016178-61.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016178-0Infrator: J.R.P.S.Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

117 - 0016179-46.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016179-8Infrator: B.D.O.G. e outros.Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

118 - 0016240-04.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016240-8Infrator: E.S.V.

Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

Apur Infr. Norm. Admin.119 - 0004404-34.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.004404-4Autor: M.P.E.R.Réu: M.V.A. e outros.Sentença: Julgada procedente em parte a ação.Nenhum advogado cadastrado.

Autorização Judicial120 - 0016117-06.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016117-8Autor: M.N.S.Criança/adolescente: C.Y.S.A.Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

121 - 0016169-02.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016169-9Autor: N.R.M.L.Criança/adolescente: R.L.R.Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

122 - 0016220-13.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016220-0Autor: L.F.B.M.Criança/adolescente: E.V.M.C. e outros.Sentença: Julgada procedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

Boletim Ocorrê. Circunst.123 - 0016108-44.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.016108-7Infrator: D.S.C.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia27/12/2012 às 09:20 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Procedimento Ordinário124 - 0015878-02.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.015878-6Autor: K.D.O.M. e outros.Réu: E.R.Sentença: Julgado o conflito de competência.Advogado(a): Daniel Carlos Neto

Juizado Vdf C MulherExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Jefferson Fernandes da Silva

PROMOTOR(A):Carla Cristiane Pipa

Ilaine Aparecida PagliariniESCRIVÃO(Ã):

Camila Araújo Guerra

Petição125 - 0020600-79.2012.8.23.0010Nº antigo: 0010.12.020600-7Réu: M.S.N.SENTENÇA(...)Pelo exposto, e com fulcro nos artigos de lei acimareferidos, considerando que as partes são maiores e capazes,HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado em sede de audiência deconciliação, ralizada no juízo, juntado no presente feito, e declaro extintoo procedimento com resolução do mérito, com base no art. 269, III, doCódigo de Processo Civil.(...)Cumpra-se imediatamente (feito incluso naMeta 1-CNJ).Boa Vista,14 de dezembro de 2012. JEFFERSONFERNANDES DA SILVA Juiz de Direito- JEVDFCMNenhum advogado cadastrado.

Comarca de CaracaraiNão houve publicação para esta data

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 100/141

Comarca de Mucajai

Índice por Advogado047247-PR-N: 002

000231-RR-N: 002, 003

000298-RR-N: 007

000341-RR-N: 008

000362-RR-A: 001, 007, 009, 010, 011, 012

000369-RR-A: 004, 005

000379-RR-N: 001, 007

000503-RR-N: 008

000577-RR-N: 013

000617-RR-N: 006

000619-RR-N: 008

000816-RR-N: 002

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Lana Leitão Martins de Azevedo

PROMOTOR(A):Carlos Alberto Melotto

Paulo Diego Sales BritoESCRIVÃO(Ã):

Aline Moreira Trindade

Ação Rescisória001 - 0000795-17.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000795-9Autor: Lindomar Pereira AlmeidaRéu: Estado de RoraimaFinal da Sentença: "..." Ante o exposto, julgo parcialmente procedente ospedidos formulados por LINDOMAR PEREIRA ALMEIDA, já qualificado,nos termos do art. 269, I, do CPC, para condenar o ESTADO DERORAIMA a pagar ao Reclamante no período de 15/02/2005 a31/12/2006: a)FGTS; b)FGTS sobre o aviso prévio; c)Décimo terceirosalário; d) FGTS sobre o décimo terceiro salário; e)Férias, devidamenteacrescidas de um terço; f) FGTS sobre as férias acrescidas de um terço;g)Correção monetária a partir da data em que deveria ter sido efetuadopagamento de cada parcela, isto é, quinto dia útil de cada mês, e jurosde 0,5% (meio por cento) ao mês a partir da citação. (...) P.R.I.C. Mucjaí,13 de dezembro de 2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Susbtituto.Advogados: João Ricardo Marçon Milani, Mivanildo da Silva Matos

Petição002 - 0000864-83.2010.8.23.0030Nº antigo: 0030.10.000864-5Autor: Luzia Lacerda MarquesRéu: Francisco Marques FilhoFinal da Sentença: "..." Ante o exposto, extingo o processo, semresolução do mérito, nos termos do art. 267, III, do CPC. (...) P.R.I.Mucajaí, 13 de dezembro de 2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Substituto.Advogados: Angela Di Manso, Antonietta Di Manso, João Ricardo M.Milani

Procedimento Ordinário003 - 0012668-82.2009.8.23.0030Nº antigo: 0030.09.012668-8Autor: Maria do Amparo Miranda de SouzaRéu: Bliss - Produção Indútria do Vestuário LtdaDespacho: "Citado por edital, a Requerida manteve-se inerte. Declaro arevelia. À DPE, para nomear Curador". MJI, 13/12/2012. Evaldo JorgeLeite - Juiz Substituto.Advogado(a): Angela Di Manso

004 - 0000285-04.2011.8.23.0030

Nº antigo: 0030.11.000285-1Autor: Raimunda de Souza BatalhaRéu: Instituto Nacional de Seguridade Social - InssDespacho: "Esgotado prazo para contrarrazões, remetam-se os autos aoEgrégio TRF-1". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Substituto.Advogado(a): Fernando Favaro Alves

005 - 0000624-60.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000624-1Autor: Maria de Souza BragaRéu: Instituto Nacional de Seguridade Social - InssDespacho: "À autora para se manifestar quanto a proposta de fls.173/174". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Substituto.Advogado(a): Fernando Favaro Alves

006 - 0000833-29.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000833-8Autor: Talita da Silva NascimentoRéu: Município de IracemaFinal da Sentença: "..." Ante o exposto, julgo parcialmente procedente ospedidos formulados por TALITA DA SILVA NASCIMENTO, jáqualificada, nos termos do art. 269, I, do CPC, para condenar oMUNICÍPIO DE IRACEMA-RR a pagar à Autora: a)Remunerações dosmeses de julho, agosto e setembro de 2010; b)FGTS; c)Décimo terceirosalário; d)FGTS sobre o décimo terceiro salário; e) Férias, devidamenteacrescidas de um terço; f) FGTS sobre as férias acrescidas de um terço;g) Correção monetária a partir da data em que deveria ter sido efetuadoo pagamento de cada parcela, isto é, quinto dia útil de cada mês, e jurosde 0,5% (meio por cento) ao mês a partir da citação (11/10/2012).(...)P.R.I. Mucajaí, 14 de dezembro de 2012. Evaldo Jorge Leite - JuizSubstituto.Advogado(a): Daniele de Assis Santiago

007 - 0000880-03.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000880-9Autor: Ivanilde de Oliveira CostaRéu: Estado de RoraimaFinal da Sentença: "..." Ante o exposto, julgo parcialmente procedente ospedidos formulados por IVANILDA DE OLIVEIRA COSTA, já qualificada,nos termos do art. 269, I, do CPC, para condenar o ESTADO DERORAIMA a pagar à Reclamante, no período de 23/10/2002 a30/11/2005: a)FGTS; b)Décimo terceiro salário; c)FGTS sobre o décimoterceiro salário; d)Férias, devidamente acrescidas de um terço; e)FGTS,acrescidas de um terço; f) Correção monetária a partir da data em quedeveria ter sido efetuado pagamento de cada parcela, isto é, quinto diaútil de cada mês, e juros de 0,5% (meio por cento) ao mês a partir dacitação (23/10/2007); g)prescritas estão as verbas anteriores a23/10/2002. (...) P.R.I.C. Mucajaí, 13 de dezembro de 2012. EvaldoJorge Leite - Juiz de Direito Substituto respondendo pela Comarca.Advogados: Ana Beatriz Oliveira Rêgo, João Ricardo Marçon Milani,Mivanildo da Silva Matos

008 - 0001223-96.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.001223-1Autor: Artemisia da Silva RodriguesRéu: Prefeitura Municipal de MucajaiDesapcho: "O deslinde do feito prescinde de produção de provas, peloque anuncio o julgamento antecipado da lide. Decorrido o prazo recursal,com ou sem recurso, conclusos". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite -Juiz Substituto.Advogados: Edson Silva Santiago, Laudomiro da Conceição, TimóteoMartins Nunes

009 - 0000124-57.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000124-0Autor: Gilberto da Silva VascoRéu: o Estado de RoraimaDespacho: "Razão assiste ao Autor. Ao requerido para regularizaçãoprocessual". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Substituto.Advogado(a): João Ricardo Marçon Milani

010 - 0000138-41.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000138-0Autor: Jose Ires da Mota RibeiroRéu: o Estado de RoraimaDespacho: "Ao Autorpara indicar as provas que pretende produzir. Após,ao Requerido, no mesmo sentido". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite- Juiz Substituto.Advogado(a): João Ricardo Marçon Milani

011 - 0000144-48.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000144-8Autor: Hugo Odinei Aguiar da SilvaRéu: o Estado de RoraimaDespacho: "Tenho que a demanda versa sobre questão unicamente dedireito, pelo o que anuncio o julgamento antecipado da lide. Decorridoprazo recursal, conclusos". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 101/141

Substituto.Advogado(a): João Ricardo Marçon Milani

Procedimento Sumário012 - 0000125-42.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000125-7Autor: Osmar Augusto dos ReisRéu: o Estado de RoraimaDespacho: "Ao autor para indicar as provas que pretende produzir. Após,ao Requerente no mesmo sentido". MJI, 13/12/2012. Evaldo Jorge Leite- Juiz Substituto.Advogado(a): João Ricardo Marçon Milani

Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Lana Leitão Martins de Azevedo

PROMOTOR(A):Carlos Alberto Melotto

Paulo Diego Sales BritoESCRIVÃO(Ã):

Aline Moreira Trindade

Ação Penal013 - 0000841-06.2011.8.23.0030Nº antigo: 0030.11.000841-1Réu: Dee Snyder Lima de OliveiraDespacho: "Ao MP, para conhecer das infomações do HGR". MJI,14/12/2012. Evaldo Jorge Leite - Juiz Substituto.Advogado(a): Andre Paraguassu de Oliveira Chaves

Inquérito Policial014 - 0000789-73.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000789-0Indiciado: M.P.A.Sentença: Julgada improcedente a ação.Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Lana Leitão Martins de Azevedo

PROMOTOR(A):Carlos Alberto Melotto

Paulo Diego Sales BritoESCRIVÃO(Ã):

Aline Moreira Trindade

Autorização Judicial015 - 0000677-07.2012.8.23.0030Nº antigo: 0030.12.000677-7Autor: J.P.S.Sentença: Extinto o processo por ausência das condições da ação.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de Rorainópolis

Índice por Advogado005791-PA-N: 001

000176-RR-B: 003

000276-RR-A: 003

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Claudio Roberto Barbosa de Araujo

Parima Dias VerasPROMOTOR(A):

Lucimara CampanerMariano Paganini Lauria

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

Wellington Augusto de Moura BaheESCRIVÃO(Ã):

Vaancklin dos Santos Figueredo

Alimentos - Lei 5478/68001 - 0000104-83.2010.8.23.0047Nº antigo: 0047.10.000104-0Autor: L.F.Q.A.Réu: R.F.A.Sentença: Extinta a punibilidade por pagamento integral do débito.Cuida-se de ação de execução alimentos. Após regular trâmite , aparterexequente confirma o apagamento do débito ( fl.99). Psoto isto, tendoem vista o que consta nos autos, julgo extinta a presente execução combase no art, 794, I do CPC.Advogado(a): Manoel de Jesus Lobato Xavier

002 - 0001211-31.2011.8.23.0047Nº antigo: 0047.11.001211-0Autor: Beatriz Nascimento Mota e outros.Réu: Rosivaldo Mota SantosDecisão: Liminar concedida. visto etc....Considerando o binomionecessidade/possibilidade , fixo alimentos provisórios em favor da autora, no valor equivalente a 30%( trinta por cento) do salário mínimo vigente.Nenhum advogado cadastrado.

Averiguação Paternidade003 - 0000398-19.2002.8.23.0047Nº antigo: 0047.02.000398-5Autor: C.V.S.Réu: L.T.Intimação do advogado, inscrito na OAB sob número 000176RRB,Dr(a). JOÃO PEREIRA DE LACERDA para devolução dos autos aoCartório no prazo de 24 horas, sob pena de busca e apreensão e de seroficiado à OAB/RR. ** AVERBADO **Advogados: André Luiz Villoria Brandão, João Pereira de Lacerda

Cautelar Inominada004 - 0000838-97.2011.8.23.0047Nº antigo: 0047.11.000838-1Autor: Dayana Marques CarvalhoRéu: Josue de OliveiraSentença: Processo extinto nos termos do art. 267 do CPC. Trata-se deação cautelar . A requerente devidamente intimada não de u andamentoao feito. Tal omissão consubstancia seu desinteresse pela causa. Postoisto, julgo extinto o processo, sem resolução do mérito, com fincas noart. 267, III, do CPC.Nenhum advogado cadastrado.

Execução de Alimentos005 - 0000135-35.2012.8.23.0047Nº antigo: 0047.12.000135-0Autor: E.S.C.S.Réu: A.A.S.Sentença: Extinta a punibilidade por pagamento integral do débito.Cuida-se de ação de execução de alimentos. Após regular trâmite , aparte exequente confirma o paagamento do débito ( fl.24) executado napresente ação; Posto isto, tendo em vista o que consta dos autos, julgoextinta a presente ação, com base noa rt. 794, I do CPC.Nenhum advogado cadastrado.

006 - 0000727-79.2012.8.23.0047Nº antigo: 0047.12.000727-4Autor: A.J.A.L.Réu: A.C.M.L.Sentença: Extinto o processo por desistência. Cuida-se de açõa deexecução de alimentos. O exeqüente confirmou o adimplemento dodébito. Como houve a satisfação da execução, necessário se faz oencerramento do feito. Posto isto, tendo em vista o que consta dos autos, julgo extinta a presente axecução, com fincas no art. 794, I do CPC.Nenhum advogado cadastrado.

Tutela/curat. Remo. Disp

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 102/141

007 - 0001621-70.2003.8.23.0047Nº antigo: 0047.03.001621-7Autor: J.G.A.Réu: M.S.S.M.Aguarde-se realização da audiência prevista para 30/01/2013.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de São Luiz do Anauá

Índice por Advogado004123-AM-N: 011

000116-RR-B: 015, 040

000186-RR-N: 027

000194-RR-N: 027

000210-RR-N: 022

000226-RR-N: 012

000264-RR-N: 014

000268-RR-B: 014

000284-RR-N: 010

000330-RR-B: 018, 022

000356-RR-A: 014

000487-RR-N: 010

000508-RR-N: 010

000617-RR-N: 012

000621-RR-N: 012

Cartório Distribuidor

Infância e JuventudeJuiz(a): Luiz Alberto de Morais Junior

Autorização Judicial001 - 0000987-20.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000987-7Autor: P.A.O.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Publicação de Matérias

Vara CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Alimentos - Lei 5478/68002 - 0021156-04.2007.8.23.0060Nº antigo: 0060.07.021156-4Autor: L.E.B.F. e outros.Réu: B.D.F.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 09:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

003 - 0000621-78.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000621-2

Autor: Jhuan Walison Dantas Bezerra e outros.Réu: Roneilson Cabral BezerraAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 10:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Cautelar Inominada004 - 0001287-16.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.001287-3Autor: Leudimar Pereira de SouzaRéu: Banco BmgAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia28/02/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Dissol/liquid. Sociedade005 - 0000647-76.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000647-7Autor: Rosivania dos Santos Gomes e outros.Réu: Eilson Souza SilvaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Execução de Alimentos006 - 0001316-66.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.001316-0Autor: Stéfanny Quintans da Silva e outros.Réu: Antonio Candido da Silva SobrinhoAudiência de CONCILIAÇÃO e JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Guarda007 - 0000533-11.2010.8.23.0060Nº antigo: 0060.10.000533-3Autor: G.A.S.Réu: R.C.S.N.Audiência REDESIGNADA para o dia 09/01/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

008 - 0000110-17.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000110-8Autor: S.A.P. e outros.Réu: F.S.P.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 10:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Imissão Na Posse009 - 0000810-90.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000810-3Autor: Osmar Olimpio MoreiraRéu: Raul Celso Lima Medeiros e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia20/02/2013 às 13:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Procedimento Ordinário010 - 0000413-65.2010.8.23.0060Nº antigo: 0060.10.000413-8Autor: Domingos Golçalves Lima e outros.Réu: o Estado de Roraima e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia31/01/2013 às 09:30 horas.Advogados: Camila Arza Garcia, José Edival Vale Braga, Liliana ReginaAlves

011 - 0000462-72.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000462-3Autor: Veronica Ulbrich da Silva ShumarRéu: Instituto Nacional de Seguro Social - Inss e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia31/01/2013 às 08:30 horas.Advogado(a): Fabricio Pereira de Oliveira

012 - 0001183-24.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.001183-4Autor: M.P.E.R.Réu: V.L.S. e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia16/01/2013 às 09:00 horas.Advogados: Alexander Ladislau Menezes, Bruno Ayres de Andrade

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 103/141

Rocha, Daniele de Assis Santiago

013 - 0001460-40.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.001460-6Autor: Debrair Jose Katerski KrutliRéu: Estado de RoraimaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia31/01/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

014 - 0000542-02.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000542-0Autor: Francisco Claudio Ribeiro da SilvaRéu: Município de CaroebeAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia31/01/2013 às 10:00 horas.Ficam os advogados ALEXANDRE DANTAS,OAB/RR 264 e MICHAEL RUIZ QUADRA, OAB/RR 268-B, intimadospara comparecerem a audiência de instrução e julgamento designadapara o dia 31/01/2012, às 10h00min, a realizar-se na sede deste Juízo.Advogados: Alexandre Cesar Dantas Socorro, Michael Ruiz Guara,Rogiany Martins

015 - 0000808-86.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000808-5Autor: Nilton Saraiva de Freitas.Réu: Cerr - Companhia Energetica do Estado de RoraimaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia28/02/2013 às 09:00 horas.Advogado(a): Tarcísio Laurindo Pereira

Vara CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Ação Penal016 - 0019471-93.2006.8.23.0060Nº antigo: 0060.06.019471-3Réu: Maria de Fátima Silva SantosAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia15/01/2013 às 13:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

017 - 0000294-70.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000294-0Réu: Edimilson Alfredo PachecoAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia22/01/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

018 - 0000324-08.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000324-5Réu: Josildo Santos AraujoAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia15/01/2013 às 09:00 horas.Advogado(a): Jaime Guzzo Junior

019 - 0000020-72.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000020-7Réu: Antonio Pereira de SousaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia22/01/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

020 - 0000059-69.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000059-5Réu: José Adelmo Feitosa dos SantosAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia22/01/2013 às 13:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

021 - 0000120-27.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000120-5Réu: Francisco de Souza dos SantosAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia15/01/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

022 - 0000870-29.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000870-5Réu: Mazon Ferreira RodriguesAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia09/01/2013 às 13:30 horas.Advogados: Jaime Guzzo Junior, Mauro Silva de Castro

023 - 0001037-46.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.001037-0Réu: Marcelo Gomes da SilvaAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia05/02/2013 às 09:31 horas.Nenhum advogado cadastrado.

024 - 0001067-81.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.001067-7Réu: Francisca Maceda Roque e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia23/01/2013 às 13:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Ação Penal Competên. Júri025 - 0000640-21.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000640-4Réu: Jacinto Maceda RoqueAudiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia05/02/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória026 - 0000231-11.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000231-0Réu: José Carlos WagmakerAudiência de INTERROGATÓRIO designada para o dia 19/02/2013 às10:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

027 - 0000680-66.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000680-8Réu: Francisco Rocha FilhoPUBLICAÇÃO: Audiência de oitiva de testemunha de acusação para26/02/2013, às 08:30 horas.Advogados: Rimatla Queiroz, Wallace Rodrigues da Silva

Inquérito Policial028 - 0001029-69.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.001029-7Indiciado: A.S.B.Audiência PRELIMINAR DESIGNADA para o dia 26/02/2013 às 09:30horas Lei 11.340/06.Nenhum advogado cadastrado.

Juizado CívelExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) PRESIDENTE(A):Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Petição029 - 0000301-28.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000301-1Autor: Jose Nilton Adiodato dos SantosRéu: M.r Construções Comercio e Serviços LtdaAudiência de CONCILIAÇÃO designada para o dia 21/02/2013 às 09:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

Procedimento Jesp Civel030 - 0000723-37.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000723-8Autor: Severino LimaRéu: Construserv Construtora e Serviços LtdaAudiência de CONCILIAÇÃO designada para o dia 24/01/2013 às 10:00horas.Nenhum advogado cadastrado.

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 104/141

031 - 0000733-47.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000733-5Autor: Edmilson Ribeiro SilvaAudiência de CONCILIAÇÃO designada para o dia 21/02/2013 às 08:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

032 - 0000766-37.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000766-5Autor: Aurea Ribeiro Silva VianaRéu: Banco Carrefour SaAudiência de CONCILIAÇÃO designada para o dia 21/02/2013 às 09:00horas.Nenhum advogado cadastrado.

Vara de ExecuçõesExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Execução da Pena033 - 0022919-69.2009.8.23.0060Nº antigo: 0060.09.022919-0Sentenciado: Lourivan Lima FreitasAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 05/02/2013 às 09:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

034 - 0024054-19.2009.8.23.0060Nº antigo: 0060.09.024054-4Sentenciado: Dorian Santos LimaAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 22/01/2013 às 10:00horas.Nenhum advogado cadastrado.

035 - 0001186-13.2010.8.23.0060Nº antigo: 0060.10.001186-9Sentenciado: Renato Gomes dos SantosAudiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 22/01/2013 às 10:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

Juizado CriminalExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) PRESIDENTE(A):Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Crimes Ambientais036 - 0000461-87.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000461-5Indiciado: E.M.R.Audiência Preliminar designada para o dia 29/01/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Termo Circunstanciado037 - 0000340-59.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000340-1Indiciado: A.F.S.Audiência Preliminar designada para o dia 26/02/2013 às 09:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

038 - 0000576-11.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000576-0Indiciado: W.S.A.Audiência Preliminar designada para o dia 14/01/2013 às 08:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Infância e JuventudeExpediente de 14/12/2012

JUIZ(A) TITULAR:Daniela Schirato Collesi Minholi

PROMOTOR(A):Renato Augusto Ercolin

Silvio Abbade MaciasValmir Costa da Silva Filho

ESCRIVÃO(Ã):Francisco Jamiel Almeida Lira

Autorização Judicial039 - 0000983-80.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000983-6Autor: F.S.M.PUBLICAÇÃO: Isto posto, adoto como razão de decidir a manifestaçãodo MP INDEFIRO O PEDIDO.Nenhum advogado cadastrado.

Boletim Ocorrê. Circunst.040 - 0000697-39.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000697-4Infrator: L.F.R. e outros.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia29/01/2013 às 09:30 horas.Advogado(a): Tarcísio Laurindo Pereira

041 - 0000931-21.2011.8.23.0060Nº antigo: 0060.11.000931-7Infrator: E.F.R.Audiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 26/02/2013 às 08:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

042 - 0000606-12.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000606-3Infrator: F.G.R.S. e outros.Audiência de REMISSÃO c/c APLICAÇÃO DE MEDIDA designada parao dia 29/01/2013 às 10:30 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Carta Precatória043 - 0000392-21.2012.8.23.0060Nº antigo: 0060.12.000392-0Infrator: E.M.L.Audiência de JUSTIFICAÇÃO designada para o dia 19/02/2013 às 09:30horas.Nenhum advogado cadastrado.

Perda/supen. Rest. Pátrio044 - 0000269-91.2010.8.23.0060Nº antigo: 0060.10.000269-4Autor: M.P. e outros.Réu: C.C.Audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia29/01/2013 às 10:00 horas.Nenhum advogado cadastrado.

Comarca de Alto AlegreNão houve publicação para esta data

Comarca de Pacaraima

Índice por Advogado000223-RR-A: 026

000295-RR-A: 013

Cartório Distribuidor

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 105/141

Vara CívelJuiz(a): Angelo Augusto Graça Mendes

Averiguação Paternidade001 - 0000964-22.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000964-7Autor: V.X.J.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

002 - 0000972-96.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000972-0Autor: R.R.P.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

003 - 0000973-81.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000973-8Autor: N.D.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

004 - 0000995-42.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000995-1Autor: M.D.L.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Procedimento Ordinário005 - 0001265-66.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001265-8Autor: Gerlonso Feitosa Alves e outros.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Ret/sup/rest. Reg. Civil006 - 0000993-72.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000993-6Autor: D.L.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

007 - 0001008-41.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001008-2Autor: E.M.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

008 - 0001009-26.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001009-0Autor: R.P.S.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Juiz(a): Parima Dias Veras

Averiguação Paternidade009 - 0000965-07.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000965-4Autor: V.X.J.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

010 - 0000974-66.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000974-6Autor: E.L.R.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

011 - 0000982-43.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000982-9Autor: A.S.V.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

012 - 0001001-49.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001001-7Autor: E.M.Distribuição por Sorteio em: 14/12/2012.Nenhum advogado cadastrado.

Publicação de MatériasAlvará Judicial

013 - 0001274-28.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001274-0Autor: Paulo César Justo QuartieroRéu: Banco do Brasil S/aFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos expostos, julgo procedente o pedido autora, determinando quese expeça o alvará autorizativo para que o Banco do Brasil forneça aoautor os documentos descritos na inicial, cientif icando-o daresponsabilidade de pagas as despesas porventura requeridas. Semcustas processuais e honorários advocatícios. P. R. I. Transitada estadecisão em julgado, certifique-se, após, arquive-se com as baixasdevidas. Pacaraima, 13 de dezembro de 2012. (a) Patrícia Oliveira dosReis. Juíza de Direito Substituta.Advogado(a): Jucelaine Cerbatto Schmitt Prym

Averiguação Paternidade014 - 0000963-37.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000963-9Autor: Dinaldo Gomes de SouzaFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 15 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

015 - 0000975-51.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000975-3Autor: Rosalina de LimaFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 16 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

016 - 0000990-20.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000990-2Autor: Pedro Felipe da Silva JuniorFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 15 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

017 - 0000996-27.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000996-9Autor: José Marcio da Silva LimaFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaefetuado o registro de nascimento de (...) Uiramutã, 16 de novembro de2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes. Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

018 - 0000999-79.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.000999-3Autor: Renê FranciscoFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 16 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

019 - 0001002-34.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001002-5Autor: Cleiton Cavalcante de LimaFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaefetuado o registro de nascimento de (...) Uiramutã, 16 de novembro de2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes. Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

020 - 0001006-71.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001006-6Autor: Silvania de Lima JonesFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 16 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

021 - 0001010-11.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001010-8Autor: Jebson da Silva

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 106/141

Final da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 17 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

022 - 0001011-93.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001011-6Autor: Ivair Albino de LimaFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaefetuado o registro de nascimento de (...) Uiramutã, 17 de novembro de2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes. Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

023 - 0001012-78.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001012-4Autor: Valteir Lima AlbinoFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaefetuado o registro de nascimento de (...) Uiramutã, 17 de novembro de2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes. Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

024 - 0001020-55.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001020-7Autor: Dilonês da Silva MoisésFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaefetuado o registro de nascimento de (...) Uiramutã, 17 de novembro de2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes. Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

025 - 0001077-73.2012.8.23.0045Nº antigo: 0045.12.001077-7Autor: Aquilino Simão dos SantosFinal da Sentença: (...) Sendo assim, pelo aspecto fático e fundamentosjurídicos, reconheço a pretendida paternidade, determinando que sejaexpedido mandado de retificação do registro de nascimento de (...)Uiramutã, 18 de novembro de 2012. (a) Angelo Augusto Graça Mendes.Juiz de Direito.Nenhum advogado cadastrado.

Procedimento Ordinário026 - 0000859-79.2011.8.23.0045Nº antigo: 0045.11.000859-1Autor: Itami Marques de SouzaRéu: Município de AmajariDespacho: Haja visto o contido à fl.33v, renove-se a diligência.Pacaraima, 13 de dezembro de 2012. (a) Patrícia Oliveira dos Reis.Juíza de Direito Substituta.Advogado(a): Mamede Abrão Netto

Comarca de BonfimNão houve publicação para esta data

Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 107/141

1ª VARA CÍVEL Editais de 17/12/2012

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez)

DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0705092-86.2011.823.0010 em que é requerente LINDALVA LIMA DE OLIVEIRA PINTO e requerido MAURO LEITE DE OLIVEIRA, e que o MM. Juiz decretou a interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de MAURO LEITE DE OLIVEIRA, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora LINDALVA LIMA DE OLIVEIRA PINTO, que deverá representá-lo em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 10 de setembro de 2012. Rodrigo Bezerra Delgado, Juiz Substituto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2010.913.543-3 em que é requerente CELSO CAXIAS DE SOUSA FERNANDES e requerida RAIMUNDA CAXIAS DE SOUSA FERNANDES, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de RAIMUNDA CAXIAS DE SOUSA FERNANDES, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como seu Curador CELSO CAXIAS DE SOUSA FERNANDES, que deverá representá-la em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 27 de junho de 2012. Erasmo Halisson Souza de Campos, Juiz de Substituto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 108/141

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2011.912.150-6 em que é requerente MARIA APARECIDA ALVES DOS SANTOS e requerido COSMERINA FERREIRA ALVES, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de COSMERINA FERREIRA ALVES, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora MARIA APARECIDA ALVES DOS SANTOS, que deverá representá-la em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 13 de junho de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz Titular da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0708209-51.2012.823.0010 em que é requerente SEBASTIANA DA ROCHA LACERDA e requerido RAIMUNDO LUZ LACERDA, e que o MM. Juiz decretou o leantamento da interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, DECRETO LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO de RAIMUNDO LUZ LACERDA. Em consequência, extingo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 269, I do CPC. Adotem-se as providências do art. 1.186, § 2º do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A.. Boa Vista, 15 de agosto de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz de Direirto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira Almeida Escrivã Judicial Substituta

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EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0708557-69.2012.823.0010 em que são requerentes JEANE DA SILVA PONTES e SÍLVIA PEREIRA DA SILVA, e que o MM. Juiz decretou o leantamento da interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, DECRETO LEVANTAMENTO DA INTERDIÇÃO de JEANE DA SILVA PONTES. Em consequência, extingo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 269, I do CPC. Adotem-se as providências do art. 1.186, § 2º do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A.. Boa Vista, 16 de agosto de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz de Direirto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira Almeida Escrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2009.908.460-9 em que é requerente EZEQUIAS CABRAL FERREIRA e requeridos HEUDO CABRAL FERREIRA e ENEAS CABRAL FERREIRA, e que o MM. Juiz decretou a interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de HEUDO CABRAL FERREIRA e ENEAS CABRAL FERREIRA, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como seu Curador EZEQUIAS CABRAL FERREIRA, que deverá representá-los em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 28 de maio de 2012. Bruna Guimarães Fialho Zagallo - Juíza de Direirto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (vinte) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTENHEIRA MALLET

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2011.903.226-5 em que é requerente LÚCIA MARIA AMÉRICA e requerida RAIMUNDA AMÉRICA, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... Assim, à vista do contido nos autos, em especial ao exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de RAIMUNDA AMÉRICA MARQUES, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora LÚCIA MARIA AMÉRICA, que deverá representá-la em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A.. Boa Vista, 27 de abril de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz Titular da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2010.922.646-3 em que é requerente FRANCISCO EVANGELISTA DE SOUSA e requerido DALCI LOPES DE SOUSA FILHO, e que o MM. Juiz decretou a interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de DALCI LOPES DE SOUSA FILHO, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como seu Curador FRANCISCO EVANGELISTA DE SOUSA, que deverá representá-lo em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 11 de maio de 2012. Sissi Marlene Dietrich Schwantes, Juíza Substituta da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivão Judicial Substituta

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EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2011.903.628-2 em que é requerente MARIA DAS GRAÇAS DE ANDRADE e requerido VICENTE DE PAULA DA ROCHA SILVA, e que o MM. Juiz decretou a interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de VICENTE DE PAULA DA ROCHA SILVA, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora MARIA DAS GRAÇAS DE ANDRADE, que deverá representá-lo em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 12 de junho de 2012. Erasmo Halyssson Souza de Campos Juiz de Direirto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0703381-12.2012.823.0010 em que é requerente MARLY SANTOS DO NASCIMENTO e requerido FRANCISCO SILVA SANTOS, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... Assim, à vista do contido nos autos, em especial ao exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de FRANCISCO SILVA SANTOS, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora MARLY SANTOS DO NASCIMENTO, que deverá representá-la em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A.. Boa Vista, 25 de julho de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz Titular da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 112/141

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0920722-04.2011.823.0010 em que é requerente MARIA DE NAZARÉ DA ANUNCIAÇÃO e requerido EDILSON DA ANUNCIAÇÃO DE BRITO, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de EDILSON DA ANUNCIAÇÃO BRITO, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora MARIA DE NAZARÉ DA ANUNCIAÇÃO, que deverá representá-lo em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 21 de setembro de 2012. Rodrigo Bezerra Delgado, Juiz de Direito Substituto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 010.2009.902.618-8 em que é requerente ROSENILDE RODRIGUES SOUZA e requerida NECI RODRIGUES SOUZA, e que o MM. Juiz decretou a interdição desta, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de NECI RODRIGUES SOUZA, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora ROSENILDE RODRIGUES SOUZA, que deverá representá-la em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 30 de outubro de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 113/141

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO COM PRAZO DE 10 (dez) DIAS

O MM. Juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Boa Vista Estado de Roraima, RODRIGO BEZERRA DELGADO,

FAZ SABER: a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este Juízo e Cartório se processam os autos do processo de Interdição n.º 0700495-74.2011.823.0010 em que é requerente NILZILENE DA SILVA e requerido ARTHUR DA SILVA CORRÊA, e que o MM. Juiz decretou a interdição deste, conforme sentença a seguir transcrita. FINAL DE SENTENÇA: ... “Assim, à vista do contido nos autos, em especial do exame pericial e, contando com o parecer favorável do Ministério Público, DECRETO A INTERDIÇÃO de ARTHUR DA SILVA CORRÊA, na condição de absolutamente incapaz, nomeando-lhe como sua Curadora NILZILENE DA SILVA, que deverá representá-lo em todos os atos da vida civil. Adotem-se as providências do art. 1.184 do CPC. Sem custas e honorários. P.R.I.A. Boa Vista, 15 de junho de 2012. Luiz Fernando Castanheira Mallet, Juiz de Direirto da 1ª Vara Cível. E, para que ninguém possa alegar ignorância o MM. Juiz mandou expedir o presente edital, que será publicado 03 (três) vezes pela imprensa local, com intervalo de 10 (dez) dias e afixado no local público de costume na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos dezessete dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze. E, para constar eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta) de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: B.J.C.N. e outra, menores rep. por BEATRIZ CAMELO DA CRUZ, brasileira, solteira, vendedora, portadora do RG 250.471 SSP/PI e CPF 862.390.312-91, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 010.2010.906.753-7, Ação Execução de Alimentos, em que são partes B.J.C.N. e outra contra M.H.S.S., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 114/141

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: A.R.F.A., menor rep. por ROSILENE ALVES FREIRE, brasileira, solteira, estudante, portadora do RG 427.798-8 SSP/RR e CPF 911.125.322-34, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 0700087-49.2012.823.0010, Ação de Alimentos, em que são partes A.R.F.A. contra R.S.A., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: J.G.S.S., menor rep. por LIDIANE GOMES DOS SANTOS, brasileira, casada, atendente, portadora do RG 119.390 SSP/RR e CPF 382.656.642-49, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 0706765-80.2012.823.0010, Ação de Alimentos, em que são partes J.G.S.S. contra R.S.S., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 115/141

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: G.R.C. e outros, menores rep. por FRANCINETE RODRIGUES SANTOS, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG 219.787 SSP/RR e CPF 834.987.532-15, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 010.2011.901.768-6, Ação de Alimentos, em que são partes G.R.C. e outros contra E.S.C., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: MARCOS CADETE, brasileiro, união estável, autônomo, portador do RG 346.797-0 SSP/RR e CPF 011.585.562-92, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 010.2010.910.269-8, Ação Tutela, em que são partes M.C., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 116/141

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: MARIA ZILMA PEREIRA GOMES brasileira, convivente, autônoma, portadora do RG 144.014 SSP/RR e CPF 565.768.622-53, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 010.2010.911.208-5, Ação Guarda, em que são partes M.Z.P.G. contra R.B.S., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS

O DOUTOR LUIZ FERNANDO CASTANHEIRA MALLET – JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA

INTIMAÇÃO DE: W.V.F.G. e outro, menores rep. por JOZIANE COSTA FIGUEOREDO, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG 253.709 SSP/RR e CPF 982.236.662-00, estando em lugar incerto e não sabido.

FINALIDADE: Para no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, manifestar-se nos autos do Processo 010.2011.909.424-0, Ação Execução de Alimentos, em que são partes W.V.F.G. e outro contra W.P.G., sob pena de arquivamento do feito. SEDE DO JUÍZO: 1ª Vara Cível – Fórum Advogado Sobral Pinto – Praça do Centro Cívico, 666 – Centro – Boa Vista/RR – Fone: 3198 4721.

Dado e passado nesta Comarca e cidade de Boa Vista, Capital do Estado de Roraima aos dezessete dias do mês de dezembro de dois mil e doze. E, para constar, Eu, Maria Cristina Chaves Viana (Técnica Judiciária) o digitei e Mariana Moreira Almeida (Escrivã Judicial Substituta), de ordem do MM. Juiz o assinou.

Mariana Moreira AlmeidaEscrivã Judicial Substituta

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 117/141

2ª VARA CÍVEL Expediente 10/12/2012

EDITAL DE CITAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

A MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível.

Execução Fiscal

Processo nº 010.2010.917.132-1

EXEQUENTE: O MUNICIPIO DE BOA VISTA

EXECUTADO (A) (S): MARIA DE JESUS CORDEIRO DE OLIVEIRA – CPF 447.360.292-34

Natureza da Dívida Fiscal: TRIBUTÁRIA

Número da Certidão da Dívida Ativa: 2010.007462

FINALIDADE: CITAR o(a)(s) Executado(a)(s), para pagar(em), ou nomear(em) bens à penhora, no prazo

de cinco (05) dias, sob pena de não o fazendo serem PENHORADOS, imediatamente, tantos bens

quantos bastem ao pagamento do débito principal e acessórios; ou ARRESTADOS tantos bens quantos

bastem, no caso de não ser(em) encontrado(a)(s) o(a) Executado(a)(s), nos termos da inicial e despacho,

referente ao processo supra. Cumpra-se, na forma da lei. E para constar, Eu, Wallison Larieu Vieira

(Escrivão Judicial) mandei lavrar o presente e, de ordem da MM. Juíza, o assino.

Obs.: Foi afixado no mural da 2ª Vara Cível, o presente edital de citação, para quem possa interessar.

SEDE DO JUÍZO: PRÉDIO DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA, Av. Cap. Júlio Bezerra, 193, Centro,

Boa Vista Vista-RR.

Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012.

Wallison Larieu Vieira

Escrivão Judicial

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 118/141

2ª VARA CÍVEL Expediente 10/12/2012

EDITAL DE CITAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

A MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível.

Execução Fiscal

Processo nº 0707222-15.2012.823.0010

EXEQUENTE: O MUNICIPIO DE BOA VISTA

EXECUTADO (A) (S): DIFERENCIAL PRE - VESTIBULAR LTDA – CPF 05.857.387/0001-10

Natureza da Dívida Fiscal: TRIBUTÁRIA

Número da Certidão da Dívida Ativa: 2010.000552, 2010.000444, 2010.000544, 2010.000446

FINALIDADE: CITAR o(a)(s) Executado(a)(s), para pagar(em), ou nomear(em) bens à penhora, no prazo

de cinco (05) dias, sob pena de não o fazendo serem PENHORADOS, imediatamente, tantos bens

quantos bastem ao pagamento do débito principal e acessórios; ou ARRESTADOS tantos bens quantos

bastem, no caso de não ser(em) encontrado(a)(s) o(a) Executado(a)(s), nos termos da inicial e despacho,

referente ao processo supra. Cumpra-se, na forma da lei. E para constar, Eu, Wallison Larieu Vieira

(Escrivão Judicial) mandei lavrar o presente e, de ordem da MM. Juíza, o assino.

Obs.: Foi afixado no mural da 2ª Vara Cível, o presente edital de citação, para quem possa interessar.

SEDE DO JUÍZO: PRÉDIO DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA, Av. Cap. Júlio Bezerra, 193, Centro,

Boa Vista Vista-RR.

Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012.

Wallison Larieu Vieira

Escrivão Judicial

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 119/141

2ª VARA CÍVEL Expediente 10/12/2012

EDITAL DE CITAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

A MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível.

Execução Fiscal

Processo nº 010.2010.919.053-7

EXEQUENTE: O MUNICIPIO DE BOA VISTA

EXECUTADO (A) (S): ANTONIO MAURO DE MESQUITA – CPF 115.070.391-15

Natureza da Dívida Fiscal: TRIBUTÁRIA

Número da Certidão da Dívida Ativa: 2010.048976

FINALIDADE: CITAR o(a)(s) Executado(a)(s), para pagar(em), ou nomear(em) bens à penhora, no prazo

de cinco (05) dias, sob pena de não o fazendo serem PENHORADOS, imediatamente, tantos bens

quantos bastem ao pagamento do débito principal e acessórios; ou ARRESTADOS tantos bens quantos

bastem, no caso de não ser(em) encontrado(a)(s) o(a) Executado(a)(s), nos termos da inicial e despacho,

referente ao processo supra. Cumpra-se, na forma da lei. E para constar, Eu, Wallison Larieu Vieira

(Escrivão Judicial) mandei lavrar o presente e, de ordem da MM. Juíza, o assino.

Obs.: Foi afixado no mural da 2ª Vara Cível, o presente edital de citação, para quem possa interessar.

SEDE DO JUÍZO: PRÉDIO DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA, Av. Cap. Júlio Bezerra, 193, Centro,

Boa Vista Vista-RR.

Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012.

Wallison Larieu Vieira

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 120/141

2ª VARA CÍVEL Expediente 10/12/2012

EDITAL DE CITAÇÃO

(NO PRAZO DE 30 DIAS)

A MM. Juíza de Direito da 2ª Vara Cível.

Execução Fiscal

Processo nº 010.2010.921.872-6

EXEQUENTE: O MUNICIPIO DE BOA VISTA

EXECUTADO (A) (S): MARIA DA CONCEICAO DE SOUZA VIEIRA – CPF 031.178.632-49

Natureza da Dívida Fiscal: TRIBUTÁRIA

Número da Certidão da Dívida Ativa: 2010.005162 e 2010.005166

FINALIDADE: CITAR o(a)(s) Executado(a)(s), para pagar(em), ou nomear(em) bens à penhora, no prazo

de cinco (05) dias, sob pena de não o fazendo serem PENHORADOS, imediatamente, tantos bens

quantos bastem ao pagamento do débito principal e acessórios; ou ARRESTADOS tantos bens quantos

bastem, no caso de não ser(em) encontrado(a)(s) o(a) Executado(a)(s), nos termos da inicial e despacho,

referente ao processo supra. Cumpra-se, na forma da lei. E para constar, Eu, Wallison Larieu Vieira

(Escrivão Judicial) mandei lavrar o presente e, de ordem da MM. Juíza, o assino.

Obs.: Foi afixado no mural da 2ª Vara Cível, o presente edital de citação, para quem possa interessar.

SEDE DO JUÍZO: PRÉDIO DAS VARAS DA FAZENDA PÚBLICA, Av. Cap. Júlio Bezerra, 193, Centro,

Boa Vista Vista-RR.

Boa Vista/RR, 14 de dezembro de 2012.

Wallison Larieu Vieira

Escrivão Judicial

SICOJURR - 00028457

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 121/141

3ª VARA CÍVEL Expediente de 14/12/2012

EDITAL DE INTIMAÇÃO (PRAZO DE 20 DIAS)

MM. Juiz de Direito, Respondendo pela 3ª Vara Cível, Dr. Erasmo Hallysson Souza de Campos.

AUTOS Nº 0703939-18.2011.823.0010

AUTOR: BANCO FIAT S/A

RÉU: KLINGER MARINHO DOS SANTOS

Finalidade: Proceder a INTIMAÇÃO do requerido KLINGER MARINHO DOS SANTOS, para os termos da R. SENTENÇA abaixo:

Sentença: BANCO FIAT S/A ingressou com a presente Ação de Busca e Apreensão em desfavor de KLINGER MARINHO DOS SANTOS. Alega que a ré firmou com o autor contrato de financiamento, garantido por alienação fiduciária pelo veículo descrito na inicial. Aduz que a parte ré incorreu em mora. A parte ré foi citada e o bem apreendido (EP 14). É o relatório necessário. Decido. Perlustrando os autos, constatei a presença de óbice intransponível para a análise do mérito do presente feito, calcado na ausência de pressuposto processual de validade, o qual, por ser matéria cognoscível ex officio pelo Estado-Juiz, impõe sua decretação a qualquer tempo e grau de jurisdição, nos termos delineados no artigo 267, § 3º, do Código de Processo Civil, conforme razões que adiante se expõe. Infere-se dos autos que a instituição financeira demandante, com o fito de manejar ação de busca e apreensão em desfavor da parte demandada, não providenciou a sua notificação a fim de constituí-la em mora, em desacordo com o disposto no art. 2º, § 2º do Decreto-lei nº 911/691, que exige notificação extrajudicial por intermédio do cartório de títulos e documentos. Vejamos a redação do supracitado artigo, in verbis: Art. 2º - (...). § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos e Documentos ou pelo protesto do título, a critério do credor.? Nesse mesmo sentido, é o entendimento do STJ:

CONTRATO BANCÁRIO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA. PRESSUPOSTO EVIDENCIADO. 1. A concessão de medida liminar em ação de busca e apreensão decorrente do inadimplemento de contrato com garantia de alienação fiduciária está condicionada tão só à

mora do devedor, que deverá ser comprovada por carta registrada expedida por intermédio de cartório de títulos e documentos ou pelo protesto do título, a qual é considerada válida desde que entregue no endereço do domicílio do devedor. 2. Agravo regimental desprovido.? (STJ - AgRg no REsp 1213926 / RS - Relator: João Otávio de Noronha ? Quarta Turma ? Publicação: 03/05/2011). Dessa forma, efetivamente, constatado o vício na notificação realizada pela parte autora, forçoso é reconhecer que não se aperfeiçoou a mora do devedor, impondo-se, destarte, o indeferimento da petição inicial, por ausência de pressuposto de desenvolvimento válido e regular do processo, porquanto tal exigência (comunicação do devedor fiduciante acerca de sua inadimplência) é imprescindível, consoante descrito no Enunciado nº 72 da Súmula de Jurisprudência do STJ. Por derradeiro, é bom repisar, que não é possível possibilitar que a parte autora emende a petição inicial, conforme exige o artigo 284 do Código de Processo Civil, ante a extinção do processo, pois para o correto deslinde da ação de busca e apreensão, com fulcro no Decreto-lei nº 911/69, é necessária a notificação prévia do devedor fiduciário, antes do ajuizamento da demanda, conforme já amplamente fundamentado alhures. Cum grano salis, aos verbetes e dilações anteriores, pelas violações dos plexos de direito individuais e fundamentais violados, dentre eles o dever de informação, e segurança jurídica das relações, como dever anexo ou lateral decorrente da boa-fé objetiva, aviados da senda da função social do contrato e da boa-fé

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 122/141

objetiva, em seu caráter intrínseco e extrínseco, como também, o resguardo do solidarismo contratual poliédrico aos arts. 3º, inciso I, e art. 170, caput e inciso V da Constituição Econômica. Reverberado aos princípios do art. 2º e 3º do CDC, a latere dos arts. 6º, inciso V e VIII, art. 47 e 54, todos do CDC, em tutela a vulnerabilidade do consumidor, em uma interpretação mais favorável ao mesmo nos contratos de adesões. Em acinte ao ufano respeito à teoria do risco da atividade exercida pela instituição financeira perante sua atividade econômica, art. 927, parágrafo único e os enunciados 37 a 50, 138 e 377, todos das Jornadas de Direito Civil, em interpretação sistemática do direito material cível, corroborado ao brocardo ubis emolumentum ubis onus, ou seja, quem gere os benefícios da atividade econômica arca com os seus riscos.

Diante do exposto, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, à luz do disposto no artigo 267, incisos I e IV, ambos do Código de Processo Civil, diante da constatação da ausência de pressuposto de formação válida do processo. Deixo de condenar a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, em face da ausência de manifestação da parte ré. Como consequência desta sentença, o veículo deve ser devolvido ao réu, sob as penas do art. 3º, § 6o,, do Decreto-lei nº 911/69. Transitado em julgado, arquivem-se os autos. Registre-se. Intimem-se.

Boa Vista, 26 de abril de 2012.

Juiz ERASMO HALLYSSON S. DE CAMPOS

Sede do Juízo: Fórum Adv. Sobral Pinto, Praça do Centro Cívico, nº 666, Centro – CEP: 69.301-970-Fone/Fax: (0XX95) 3198-4734, Boa Vista/RR. e-mail: [email protected]

Boa Vista - RR, 14 de dezembro de 2012.

Denilda Rodrigues Sobrinho Por Ordem do MM. Juiz

EDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO DE 20 DIAS)

MM. Juiz de Direito, Respondendo pela 3ª Vara Cível, Dr. Erasmo Hallysson Souza de Campos. Proc. nº 0709316-33.2012.823.0010

Ação:Cobrança Requerente: Boa Vista Energia S/A Requerido: Eliete dos Santos Oliveira

Finalidade: CITAÇÃO da requerida Eliete dos Santos Oliveira, para tomar conhecimento da Ação em epígrafe, e para querendo, apresentar Contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela parte autora na petição inicial (art. 285 do CPC).

Sede do Juízo: Fórum Adv. Sobral Pinto, Praça do Centro Cívico, nº 666, Centro – CEP: 69.301-970-Fone/Fax: (0XX95) 3198-4734, Boa Vista/RR. e-mail: [email protected]

Boa Vista - RR, 14 de dezembro de 2012.

Denilda Rodrigues Sobrinho Por Ordem do MM. Juiz

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 123/141

EDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO DE 20 DIAS)

MM. Juiz de Direito, Respondendo pela 3ª Vara Cível, Dr. Erasmo Hallysson Souza de Campos.

Ação: Execução de Obrigação de Fazer

Processo: 0706301-56.2012.823.0010

Autor: Ministério Público do Estado de Roraima

Réu: Tempeiros Caseiros

Finalidade: CITAÇÃO do requerido TEMPEIROS CASEIROS, para tomar conhecimento da Ação em epígrafe, e para, que, no prazo de 60 (sessenta) dias, satisfaça a obrigação assumida no título extrajudicial, consistente em cumprir integralmente o Termo de Ajuste de Conduta, promovendo as adequações sanitárias apontadas pelos Órgãos Sanitários como necessários e imprescindíveis ao bom funcionamento da microempresa requerida (art. 632 e ss. do CPC).

Sede do Juízo: Fórum Adv. Sobral Pinto, Praça do Centro Cívico, nº 666, Centro – CEP: 69.301-970-Fone/Fax: (0XX95) 3198-4734, Boa Vista/RR. e-mail: [email protected]

Boa Vista - RR, 14 de dezembro de 2012.

Denilda Rodrigues Sobrinho Por Ordem do MM. Juiz

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 124/141

4ª VARA CRIMINAL

MM. Juiz de Direito Titular JÉSUS RODRIGUES DO NASCIMENTO

Escrivã Judicial CLÁUDIA NATTRODT

Expediente do dia 17 de dezembro de 2012 para ciênc ia e intimação das partes

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA COM PRAZO DE 90 DIA S Processo nº. 010.09.218354-9 Vítima: MARIA ELIANE MOTA SILVA Réu (s): ERENILSON FERREIRA NOGUEIRA Faz saber a todos os que o presente Edital virem ou conhecimento tiverem, que neste Juízo corre trâmites do processo nº. 010.07.154252-5, em que figura como réu ERENILSON FERREIRA NOGUEIRA , brasileiro, solteiro, pedreiro, nascido em 28/11/1985, natural de Arari/MA, filho de José Ribamar Nogueira e de Luzia Ferreira Nogueira, CPF: 020.970.053-06 e RG 2256509202 SSP/AM, sem mais qualificações, denunciado pelo Promotor de Justiça como incurso nas penas do art. 155, caput, c/c art. 14 CPB. Como não foi possível intimá-lo pessoalmente, com este torna pública a Sentença de fls. 159 a 162, cujo final segue transcrito: “[...] Isto posto, condeno ERENILSON FERREIRA NOGUEIRA nas penas do ar t. 155, caput, c/c art. 14, II, CPB. [...] Passo à aplicação da pena: culpabilidade leve, não tendo maiores proporções a conduta do réu, que tem maus antecedentes, respondendo outra ação penal por furto na 5ª Vara Criminal; não há elementos para aferir sua personalidade e conduta social; quantos aos motivos, circunstâncias e consequências do crime, constata-se que o acusado tentou furtar a bicicleta, mas foi preso em flagrante e os bens recuperados e devolvidos à vítima. Assim sendo, fixo a pena-base em 02 anos de reclusão e 20 dias multa, à razão de 1/30 do salário mínimo cada um. A pena-base ficou acima do mínimo legal devido os antecedentes do acusado. Não há circunstâncias legais.Procedo a redução referente à tentativa no índice de 1/2, restando uma pena de 01 ano de reclusão e 10 dias-multa. A redução não se deu pelo máximo devido o acusado ter percorrido um trecho maior do inter criminis, saindo com a bicicleta da vítima, até ser detido por populares. Nos termos do art. 44 do CPP, procedo a substituição da pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos a ser especificada pelo 1° JECRIM. Em caso de descumprimento ou não aceitação a pena será cumprida em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2.º, alínea “c”, do CPB. Após o trânsito em julgado, remetam-se cópia das peças devidas ao 1° JECRIM, devendo também serem adotadas as providências devidas para o recolhimento da pena de multa. P. I. R. Para o conhecimento de todos é passado o presente Edital, que será afixado no local de costume e publicado no Diário do Poder Judiciário. Dado e passado nesta cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, aos 17 dias do mês de dezembro do ano de 2012.

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 125/141

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA

Expediente de 17/12/2012

PROCURADORIA-GERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA VIII CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS E FORMAÇÃO DE

CADASTRO DE RESERVA EM CARGO DE PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTOEDITAL Nº 7 – MPE/RR, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012

O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA torna público o resultado provisório na inscrição definitiva , referente ao concurso público para provimento de vagas para o cargo de Promotor de Justiça Substituto do Estado de Roraima, mediante as condições estabelecidas neste edital.1 DO RESULTADO PROVISÓRIO NA INSCRIÇÃO DEFINITIVA1.1 Relação provisória dos candidatos que tiveram a sua inscrição definitiva deferida, na seguinte ordem: número de inscrição preliminar e nome do candidato em ordem alfabética.10001024, Andre Luiz Nova Silva / 10000683, Andre Monteiro Gomes / 10000386, Antonio Carlos Scheffer Cezar / 10001074, Diego Barroso Oquendo / 10000801, Erico Gomes de Souza / 10000033, Euclides dos Santos Ribeiro Arruda / 10000846, Helom Cesar da Silva Nunes / 10000474, Igor Naves Belchior da Costa / 10000989, Joao Pimentel Brito / 10000713, Kleber Valadares Coelho Junior / 10000720, Masato Kojima / 10000027, Muriel Vasconcelos Damasceno / 10000181, Paulo Andre de Campos Trindade / 10001096, Pollyanna Agueda Procopio de Oliveira / 10001188, Rodrigo de Oliveira Machado / 10000730, Rogerio Mauricio Nascimento Toledo / 10000513, Soraia Andreia de Azevedo Cattaneo / 10000960, Suyanne Soares Loiola.2 DOS RECURSOS DO RESULTADO PROVISÓRIO NA INSCRIÇÃO DEFINITIVA2.1 Os candidatos poderão ter acesso aos motivos de indeferimento da sua inscrição definitiva, bem como interpor recurso contra o indeferimento, das 9 horas do dia 17 de dezembro de 2012 às 18 horas d o dia 18 de dezembro de 2012 , observado o horário oficial de Brasília/DF, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/mpe_rr2012, por meio do Sistema Eletrônico de Interposição de Recurso.2.1.1 O CESPE/UnB não arcará com prejuízos advindos de problemas de ordem técnica dos computadores, de falhas de comunicação, de congestionamento das linhas de comunicação e de outros fatores, de responsabilidade do candidato, que impossibilitem a visualização dos motivos do indeferimento, bem como a interposição de recursos.2.1.2 O candidato deverá ser claro, consistente e objetivo em seu pleito. Recurso inconsistente ou intempestivo será preliminarmente indeferido.2.1.3 Recurso cujo teor desrespeite a banca será preliminarmente indeferido.2.2 Não será aceito recurso via postal, via fax, via correio eletrônico ou, ainda, fora do prazo e/ou em desacordo com o Edital nº 1 – MPE/RR, de 6 de junho de 2012, publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima, ou com este edital.3 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS3 O resultado final da inscrição definitiva, na sindicância de vida pregressa e investigação social e a convocação para o exame psicotécnico e para a entrevista serão publicados na data provável 4 de janeiro de 2013, no endereço eletrônico http://www.cespe.unb.br/concursos/mpe_rr2012.

FÁBIO BASTOS STICAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 783, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2012

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, com fulcro no art. 12, inciso XXI, da Lei Complementar Estadual nº 003/94,

R E S O L V E :

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Conceder à Promotora de Justiça, Dra. CLÁUDIA CORRÊA PARENTE, 03 (três) dia de férias, anteriormente interrompidas pela Portaria nº 186/12, DJE nº 4759, de 24MAR12, a serem usufruídos a partir de 04DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

FÁBIO BASTOS STICAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 784, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2012

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições,

R E S O L V E :

Designar a Promotora de Justiça, Dra. ILAINE APARECIDA PAGLIARINI , para responder, sem prejuízo de suas atuais atribuições, pelo 2º Titular da 5ª Promotoria Criminal da Comarca de Boa Vista, no período de 04 a 06DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

FÁBIO BASTOS STICAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 785, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2012

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições,

R E S O L V E :

Designar o Promotor de Justiça, Dr. RICARDO FONTANELLA , para participar de audiência na Promotoria da Comarca de Mucajaí/RR, no dia 17DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

FÁBIO BASTOS STICAProcurador-Geral de Justiça

DIRETORIA GERAL

PORTARIA Nº 952 - DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012.

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, com fulcro no artigo 54 e 55 da Lei 053, de 31 de dezembro de 2001 e Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008,

R E S O L V E :

Autorizar o afastamento do servidor ARMANDO ALVES DE SOUZA FILHO , Motorista, em face do deslocamento para o município de Mucajaí-RR, no dia 17DEZ12, sem pernoite, para conduzir membro deste Órgão Ministerial.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTÔNIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

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PORTARIA Nº 953-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor JOSUÉ GONÇALVES RIBEIRO JÚNIOR, 15 (quinze) dias de férias, a serem usu-fruídas a partir de 17DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 954-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora REGINA DE SOUZA REIS MARGOTI, 03 (três) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 17DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 955-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora ROSBENE OLIVEIRA DOS SANTOS, 07 (sete) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 14JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSO

Diretor-Geral

PORTARIA Nº 956-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora ROSBENE OLIVEIRA DOS SANTOS, 12 (doze) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 21JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

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PORTARIA Nº 957-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor RENER LÚCIO GEMAQUE DE OLIVEIRA, 06 (seis) dias de férias, a serem usufruí-das a partir de 14JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 958-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor RENER LÚCIO GEMAQUE DE OLIVEIRA, 13 (treze) dias de férias, a serem usufru-ídas a partir de 20JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 959-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora JANE SIMEY DA SILVA COSTA, 10 (dez) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 07JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 960-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor WESLEY ALVES FELIPE, 08 (oito) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 28-JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

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PORTARIA Nº 961-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora VÂNIA MARIA DO NASCIMENTO, 06 (seis) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 17DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 962-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor EDMILSON JOSÉ BRANDÃO COIMBRA, 16 (dezesseis) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 26DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 963-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor EDMILSON JOSÉ BRANDÃO COIMBRA, 14 (quatorze) dias de férias, a serem usufruídas a partir de 28JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 964-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora SILMARA RIANE RIBEIRO DE SOUZA, 05 (cinco) dias de férias, a serem usufruí-das a partir de 07JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 130/141

PORTARIA Nº 965-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, ao servidor ANTÔNIO VICTOR DIAS MOTA, 05 (cinco) dias de férias, a serem usufruídas a par-tir de 07JAN13.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

PORTARIA Nº 966-DG, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

O DIRETOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E :

Conceder, à servidora JOSELANY NEVES GIRÃO BARRETO, 11 (onze) dias de férias, a serem usufruí-das a partir de 04DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CLÉSIO MOTTA DE ROSSODiretor-Geral

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

PORTARIA Nº 328 - DRH, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e homologação do Subsistema Integrado de Atenção a Saúde do Servidor – SIASS da Universidade Federal de Roraima,

R E S O L V E :

Conceder à servidora CLÁUDIA CAVALCANTE DA SILVA, 15 (quinze) dias de licença para tratamento de saúde a partir de 30NOV12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

PORTARIA Nº 329 - DRH, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

A DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, com fulcro na Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2008 e homologação do médico oficial do Ministério Público,

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 131/141

Conceder ao servidor LUCIANO DA SILVA RIBEIRO, 14 (quatorze) dias de licença para tratamento de saúde a partir de 03DEZ12.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

MARIA IVONEIDE DA SILVA COSTADiretora do Departamento de Recursos Humanos

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMAEXTRATO DO QUARTO TERMO ADITIVO DE PRORROGAÇÃO DO C ONTRATO – PROC. 1457/12 - DA.

O Ministério Público do Estado de Roraima – MPE/RR, dando cumprimento ao contido no art. 26, caput, da Lei 8.666/93, vem tornar público o resumo da inexigibilidade de licitação para cobrir despesas com prestação de serviços de Malote, transporte e entrega de correspondência agrupada., proveniente do Processo Administrativo nº 1457/12. OBJETO : Pagamento de despesas com Serviços de Malote, transporte e entrega de correspondência agrupada.CONTRATADA : EBCT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.VIGÊNCIA/PRAZO : 12 (doze) meses, com início em 16/11/2012 e término previsto para 15/112013, podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos nos termos do art. 57, inciso II, da Lei 8.666/93.VALOR :Estimado em R$ 12.000,00 (Doze mil reais),RUBRICA ORÇAMENTÁRIA : Disponibilidade no programa 03122104-322, elemento de despesa 339039, fonte 001. DATA DA ASSINATURA : 07 de novembro de 2012.

Boa Vista, 17 de dezembro de 2012.

Zilmar Magalhães MotaDiretor Administrativo

EXTRATO DO CONTRATO – PROCESSO nº 1395/12 - DA

O Ministério Público do Estado de Roraima – MPE/RR, dando cumprimento ao contido na Lei 8.666/93, vem tornar público o resumo do contrato para o fornecimento de equipamentos de informática, para atender as necessidades deste Órgão Ministerial , proveniente do Pregão Eletrônico nº 010/12; Procedimento Administrativo nº 1395/12 – DA. OBJETO : Fornecimento de equipamentos de informática, com prestação de garantia e assistência técnica, descritos nos itens 02 e 07 nas quantidades e acondicionamentos, conforme proposta apresentada no pregão eletrônico nº 010/12.

CONTRATADA : C.B.& A COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA.

PRAZO: O prazo de entrega dos Equipamentos de informática será de 30 ( trinta) dias consecutivos, a contar da entrega/recebimento da nota de empenho e assinatura do contrato. O que ocorrer primeiro .

VALOR : O valor global perfaz a importância de R$ 19.499,00 (dezenove mil e quatrocentos e novent a e nove reais).

RUBRICA ORÇAMENTÁRIA : Disponibilidade no Programa de Trabalho 03122104322, 03122104522 e 03126043303 elemento de despesa 449052, fonte 0101.

DATA ASSINATURA : 13 de dezembro de 2012.

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Boa Vista, 17 de dezembro de 2012

Zilmar Magalhães MotaDiretor Administrativo

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA PESSOA COM DEFIC IÊNCIA E IDOSO; DIREITO À EDUCAÇÃO - Pro-DIE

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA, por meio de sua Representante legal, Dra. ÉRIKA LIMA GOMES MICHETTI, Promotora de Justiça da Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idoso; Direito à Educação – PRO-DIE, doravante denominado COMPROMITENTE, e o ESTADO DE RORAIMA, CNPJ n.º 84012012/0001-26, doravante denominado COMPROMISSÁRIO, por seu SECRETÁRIO ESTADUAL DE INFRAESTRUTURA (SEINF), Sr. CARLOS WAGNER BRÍGLIA ROCHA, RG nº 15440 SSP/RR, CPF n.º 046.621.562-20.

Com base nos autos do Inquérito Civil Público - ICP nº 005/2010/Pro-DIE/MP/RR, que apuram “As condições de Acessibilidade na Praça de Alimentação no Estádio Canarinho”; CONSIDERANDO ser de incumbência do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis e a função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia, tal como se infere das disposições de caráter constitucional previstas nos arts. 127 e 129, II da Constituição Federal e art. 87 da Constituição do Estado de Roraima;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público adotar de pronto as medidas administrativas ou judiciais necessárias à promoção dos direitos das Pessoas com Deficiência, conforme preceitua a Lei Federal n.º 7.853/89; CONSIDERANDO a competência desta Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência e Idoso; Direito à Educação, conforme Resolução n.º 003/2009 da Procuradoria-Geral de Justiça de Roraima; CONSIDERANDO que a República Federativa do Brasil possui como fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana, bem como tem por escopo tanto a construção de uma sociedade livre, justa e solidária como a promoção do bem de todos e ainda a redução das desigualdades sociais; CONSIDERANDO a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que passou a integrar o ordenamento jurídico brasileiro com status de emenda constitucional, disciplinar em seu art. 4.º que os Estados Partes devem adotar todas as medidas legislativas, administrativas e de qualquer natureza, necessárias para a realização dos direitos reconhecidos naquele documento; CONSIDERANDO que o mesmo documento assegura o direito a acessibilidade a todos os bens e serviços públicos e de uso coletivo;CONSIDERANDO que a pretensão deduzida nos autos tem seu fundamento primário em normas constitucionais, em especial naquelas previstas nos arts. 23, inciso lI, art. 227, § 2.° e 244, as qua is determinam atenção especial dos entes públicos às Pessoas com Deficiência, inclusive garantindo-lhes o direito à acessibilidade; CONSIDERANDO, no plano infraconstitucional, a Lei n.º 7.853/89 que estabelece nomas gerais que asseguram o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das Pessoas com Deficiência, a qual traz relevantes considerações a respeito do assunto, assegurando, dentre outras coisas, “(...) a adoção e a efetiva execução de normas que garantam a funcionalidade das edificações e vias públicas, que evitem ou removam os óbices às Pessoas com Deficiência, permitam o acesso destas a edifícios, a logradouros e a meios de transporte”.CONSIDERANDO que conforme o art. 2º, I da Lei Federal n.º 10.098/00, acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por Pessoa com Deficiência ou com mobilidade reduzida;

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CONSIDERANDO a necessidade de se garantir o acesso e a circulação de Pessoas com Deficiência nas ruas e calçadas, estabeleceu a Lei Federal n.º 10.098/00 nos arts. 3.° a 5.° que: “Art. 3.º - O planej amento e a urbanização das vias publicas, dos parques e dos demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessivéis para as Pessoas com Deficiência ou com mobilidade reduzida; Art. 4.°- As vias públicas, pa rques e demais espaços de uso público existentes, assim como as respectivas instalações de serviços e mobiliários urbanos deverão ser adaptados, obedecendo-se ordem de prioridade que vise à maior cficiência das modificações, no sentido de promover ampla acessibilidade às Pessoas com Deficiência ou com mobilidade reduzida; Art. 5.° - O projeto e o traçado dos elementos de urbanização públicos e privados de uso comunitário, nestes compreendidos os itinerários e passagens de pedestres, os percursos de entrada e saída de veículos, escadas e rampas deverão observar os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT”.CONSIDERANDO que o Decreto Federal n.º 5.296/04 estabelece que nos estacionamentos externos ou internos das edificações de uso público, serão reservados, pelo menos, 2% do total de vagas para veículos que transportem Pessoa com Deficiência, sendo assegurada, no mínimo, uma vaga, em locais próximos à entrada principal, ao passo em que também determina a existência de sinalização visual e tátil para orientação de Pessoas com Deficiência auditiva e visual (arts. 25, 26 e 27 do Decreto nº 5.296/04);CONSIDERANDO que cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à Pessoa com Deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem estar pessoal, social e econômico (art. 2.º do Decreto n.º 3.298/99);CONSIDERANDO que conforme o art. 6º, I e III do Decreto n.º 3.298/99, são diretrizes da Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência: a) estabelecer mecanismos que acelerem e favoreçam a inclusão social da pessoa portadora de deficiência; b) incluir a pessoa portadora de deficiência, respeitadas as suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas à educação, à saúde, ao trabalho, à edificação pública, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à habitação, à cultura, ao esporte e ao lazer;CONSIDERANDO o Parecer Técnico (fls. 102/105), elaborado pelo Setor de Engenharia e Arquitetura do Ministério Público Estadual, que constatou a falta de acessibilidade na praça de alimentação do Estádio Canarinho, obedecidos os critérios dispostos na Norma da ABNT NBR 9050;CONSIDERANDO, ainda, que no Projeto de Acessibilidade apresentado pela SEINF à fl. 149, deixaram de ser contempladas várias exigências estabelecidas na Norma da ABNT NBR 9050, conforme noticia o Parecer Técnico de fls. 163/164;

CELEBRAM o presente acordo com força de título executivo extrajudicial (art. 5º, §6º, da Lei nº7.347/85 - Lei da Ação Civil Pública e art. 585, inciso II, do Código de Processo Civil), nos termos que seguem discriminados:

CLÁUSULA 1ª – O COMPROMISSÁRIO, assume o compromisso de adotar todas as medidas necessárias ao cumprimento integral das recomendações contidas no Parecer Técnico (fls. 102/105; 164/164), elaborado pelo Setor de Engenharia e Arquitetura do MPE/RR, garantindo assim a correta adequação arquitetônica e o pleno acesso das Pessoas com Deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com a Norma da ABNT NBR 9050 e legislações correlatas, devendo para tanto:§1º – Elaborar projeto de adequação em acessibilidade no prédio com profissional devidamente habilitado, sendo as plantas do projeto executivo devidamente assinadas e registradas pelos Responsáveis no CREA/RR e apresentadas para aprovação no Corpo de Bombeiros Militar de Roraima;§2º – Submeter, no prazo de 60 (sessenta) dias, os projetos mencionados no §1º da Cláusula 1.ª à análise dos Assessores Técnicos do Setor de Engenharia e Arquitetura do Ministério Público do Estado de Roraima, responsáveis pelo Parecer Técnico, para análise e emissão de novo Parecer;§ 3º – Durante a execução da obra de adequação na Praça de Alimentação o COMPROMISSÁRIO deverá observar as normas de segurança para os usuários e pessoas que estiverem transitando no local;

§4º – O COMPROMITENTE (MPE), sempre que necessário, requisitará do Corpo de Bombeiros e do CREA-RR o acompanhamento da execução da obra para que sejam resguardadas as normas de segurança previstas na NBR, acautelando assim a segurança dos usuários e funcionários;

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§5º – O prazo para conclusão da adequação arquitetônica em acessibilidade é de 12 (doze) meses, cujo termo inicial se verificará após emissão de parecer favorável pelo Setor de Engenharia e Arquitetura do Ministério Público do Estado;CLÁUSULA 2ª - Ao COMPROMITENTE, Ministério Público do Estado de Roraima, através da Pro-DIE, cabe as seguintes obrigações:I – fiscalizar o efetivo cumprimento das obrigações assumidas pelo COMPROMISSÁRIO, podendo para tanto, requisitar a colaboração e cooperação de órgãos ou entidades públicas ou privadas competentes, através da análise de relatórios a serem regularmente apresentados, sem prejuízo de eventual vistoria in loco;II – Promover a ação de execução visando compelir o COMPROMISSÁRIO a cumprir com as obrigações pactuadas, nos prazos estabelecidos no presente TAC;III – promover a ação de execução em desfavor do COMPROMISSÁRIO para exigir o pagamento dos valores referentes as multas estipuladas no presente TAC, em caso de não cumprimento das obrigações pactuadas nos prazos definidos;IV – requerer do COMPROMISSÁRIO, em qualquer tempo, o fornecimento de informações e a apresentação de documentos que estejam relacionados ao implemento das obrigações previstas no presente TAC;V – exercer todas as atribuições e utilizar-se de todas as medidas e instrumentos previstos em lei para fazer cumprir as obrigações constantes do presente TAC;CLÁUSULA 3ª – O COMPROMISSÁRIO compromete-se a dar publicidade ao presente TERMO em suas instalações.CLÁUSULA 4ª - Caso o COMPROMISSÁRIO não implemente as obrigações pactuadas no prazo previsto no presente TAC, incidirá em multa diária por atraso correspondente a R$ 1.000,00 (um mil reais), sem prejuízo da configuração de outras infrações administrativas e criminais por parte dos representantes legais, sem embargo da propositura de Ação de Execução de Obrigação de Fazer, nos termos do art. 5º, §6º da Lei Federal nº 7347/1985;CLÁUSULA 5ª - Não havendo pagamento da multa, implicará na cobrança pelo Ministério Público, com correção monetária (juros de 1% ao mês) e multa de 2% sob o montante apurado.CLÁUSULA 6ª - Este compromisso não inibe ou restringe as ações de controle, fiscalização e monitoramento de qualquer órgão, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares, estando o presente compromisso exclusivamente adstrito às irregularidades noticiadas e apuradas no procedimento Ministerial; CLÁUSULA 7ª- Este acordo produzirá efeitos legais e terá eficácia plena com a assinatura, sendo que após o seu cumprimento será promovido o arquivamento e submetido à homologação pelo Conselho Superior do Ministério Público, em consonância com o art. 9º e parágrafos da Lei nº 7.347/85 e art. 19 e parágrafos da Resolução Normativa nº 010/2009 do Ministério Público do Estado de Roraima;CLÁUSULA 8ª- As questões decorrentes deste compromisso serão dirimidas no foro da Comarca de Boa Vista-RR (art. 2º da Lei nº 7.347/85).E, por estarem assim combinados, firmam o presente compromisso.

Boa Vista-RR, 14 de dezembro de 2012.

ÉRIKA LIMA GOMES MICHETTIPromotora de Justiça da Pro-DIE

CARLOS WAGNER BRÍGLIA ROCHA Secretário de Estado da Infraestrutura-SEINF

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RORAIMA Expediente de 17/12/2012

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ERRATA Na edição do Diário Oficial do Estado de Roraima nº. 1704 que circulou no dia 06 de janeiro de 2012, referente à publicação do Extrato do Quinto Termo Aditivo ao Contrato nº 013/2007. ONDE SE LÊ: SIGNATÁRIOS: STÉLIO DENER DE SOUZA CRUZ - Defensor Público Geral do Estado de Roraima – Representante da Locatária e VANDA DA FONSECA COSTA - Locadora. LEIA-SE: SIGNATÁRIOS: OLENO INÁCIO DE MATOS - Defensor Público Geral do Estado de Roraima – Representante da Locatária e VANDA DA FONSECA COSTA - Locadora. Boa Vista-RR, 14 de dezembro de 2012. Maria de Fátima Lima da Silva Diretora do Departamento de Administração DPE/RR

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TABELIONATO DO 2º OFÍCIO Expediente de 17/12/2012

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar CÉSAR DE SOUZA e ADRIANA EVANGELISTA BESERRA, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Imperatriz, Estado do Maranhão, nascido a 10 de abril de 1974, de profissão agente de

polícia, residente na Av. Santa Antonio ° 1441, Bairro: Equatorial, filho de FRANCISCO JOSE DE SOUZA e de MARIA DAS GRAÇAS SOUZA.

ELA é natural de Araputanga, Estado de Mato Grosso, nascida a 10 de março de 1984, de profissão

cabeleireira, residente na Av. Santa Antonio n° 1441, Bairro: Equatorial, filha de VALDECI RAMOS BESERRA e de MARIA JOSÉ EVANGELISTA BESERRA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 13 de dezembro de 2012

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar ERNESTO ANTONIO MIGUEL e DAYANE NERES BOTELHO, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III e IV, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Bonfim, Estado de Roraima, nascido a 9 de janeiro de 1980, de profissão carteiro,

residente Rua: Angelita Neiva Goes 397 Bairro: Senador Helio Campos, filho de **** e de DOROTÉIA MARIA MIGUEL.

ELA é natural de Bacabal, Estado do Maranhão, nascida a 14 de agosto de 1991, de profissão atendente,

residente Rua: Papa João Paulo II 91 Bairro: Senador Helio Campos, filha de RAIMUNDO ALVES BOTELHO e de RAIMUNDA NONATA NERES DE OLIVEIRA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 13 de dezembro de 2012

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar CARLOS ANTONIO DA SILVA e ANA PAULA LIMA SILVA, para o

que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III, IV e V, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de São Paulo, Estado de São Paulo, nascido a 30 de maio de 1973, de profissão Construtor,

residente Rua. Nelso de Albuquerque n°717 Apartamento 03 Bairro:Liberdade, filho de e de JANDIRA DOS SANTOS.

ELA é natural de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, nascida a 1 de maio de 1983, de profissão

vendedora, residente Rua.Nelso de Albuquerque, n°717 aparto 03 Bairro:Liberdade, filha de FRANCISCO JOÃO SILVA e de MARIA DO SOCORRO LIMA SILVA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar JOSUE BERNARDO RIBEIRO AZEVEDO e VANUZA ALVES DO REINO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III e IV, do Código Civil

brasileiro.

ELE é natural de Itaituba, Estado do Pará, nascido a 19 de abril de 1976, de profissão ass. administrativo,

residente Rua: Lauro Pinheiro Maia 1159 Bairro: Pintolandia, filho de **** e de MARIA PETRONILIA RIBEIRO AZEVEDO.

ELA é natural de Santa Luzia, Estado do Maranhão, nascida a 7 de maio de 1975, de profissão

cabeleireira, residente Rua: Nivaldo da Conceição Gutierrez 2189 Bairro: Santa Luzia, filha de ANTONIO AUGUSTO DO REINO e de MARIA ALVES DO REINO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 17 de dezembro de 2012

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar JULIO CESAR PEREIRA DOS SANTOS e THAMYRIS BOAVENTURA VIRIATO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, II, III e IV, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Itaituba, Estado do Pará, nascido a 4 de março de 1989, de profissão vendedor, residente

Rua Manoel Vicente de Souza, 596, Asa Branca, filho de e de ELIANE PEREIRA DOS SANTOS.

ELA é natural de Bonfim, Estado de Roraima, nascida a 21 de fevereiro de 1996, de profissão estudante,

residente Rua Albertina Figueiredo, 069, Bairro Getúlio Vargas-Bonfim-RR, filha de EDEVALDO VIRIATO PEIXOTO e de MARTHA BOAVENTURA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 12 de dezembro de 2012

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar FRANCISCO SEVERINO RICHIL BEZERRA e MARIVALDA LOPES DO NASCIMENTO, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III e IV, do

Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Boa Vista, Estado de Roraima, nascido a 15 de agosto de 1966, de profissão

microscopista, residente Rua Tereza Magalhães Brasil, 354, Senador Hélio Camppos, filho de NILSON TRTAJANO BEZERRA e de ZILMA DE FÁTIMA RICHIL BEZERRA.

ELA é natural de Boa Vista, Estado de Roraima, nascida a 20 de maio de 1967, de profissão

téc.enfermagem, residente Rua Tereza Magalhães Brasil, 354, Senador Hélio Campos, filha de JOSÉ VIEIRA DO NASCIMENTO e de DJANIRA LOPES DO NASCIMENTO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 12 de dezembro de 2012

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Boa Vista, 18 de dezembro de 2012 Diário da Justiça Eletrônico ANO XV - EDIÇÃO 4935 139/141

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar MARCELO ALVES DE SOUZA e FRANCELIA BORGES DOS SANTOS, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III e IV, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Boa Vista, Estado de Roraima, nascido a 19 de dezembro de 1991, de profissão militar,

residente Rua Mamria Martins Vieira, 2105, Equatorial, filho de ERIVALDO BARBOZA DE SOUZA e de VALMICIA ALVES MOURA.

ELA é natural de Boa Vista, Estado de Roraima, nascida a 16 de dezembro de 1991, de profissão do lar,

residente Rua Maria Martins Vieira, 2105,Equatorial, filha de RAIMUNDO NONATO SOUZA DOS SANTOS e de CÉLIA BORGES DOS SANTOS.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 11 de dezembro de 2012

EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar JOSÉ PAIVA DOS SANTOS e ELIGIANE MARIA DA CONCEIÇÃO MENDES, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III, IV e V, do Código

Civil brasileiro.

ELE é natural de Manaus, Estado do Amazonas, nascido a 19 de março de 1964, de profissão funcionário

público, residente Rua C-51, n° 1040, Alvorada., filho de FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS e de MARIA PAIVA DOS SANTOS.

ELA é natural de Ze Doca, Estado do Maranhão, nascida a 3 de janeiro de 1983, de profissão auxiliar

administrativo, residente Rua C-51, n° 1040, Alvorada, filha de JOSE RAIMUNDO MENDES e de MARIA JOSE DA CONCEIÇÃO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 11 de dezembro de 2012

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EDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem se casar RAIMUNDO JANUÁRIO DE LIMA NETO e LETÍCIA OLÍMPIO MOREIRA, para o que apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525, n°s I, III e IV, do Código Civil brasileiro.

ELE é natural de Quixeramobim, Estado do Ceará, nascido a 27 de setembro de 1988, de profissão

consultor de vendas, residente Av. Chile, 213, Caranã, filho de ANTÔNIO ATERVALDO DE LIMA e de CÉLIA MARIA RABELO.

ELA é natural de Espigão D'Oeste, Estado de Rondônia, nascida a 15 de junho de 1994, de profissão

estudante, residente Av. Chile, 213, Caranã, filha de ANTONIMAR MOREIRA DE LIMA e de RITA OLIMPIO MONTEIRO MOREIRA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei.

Lavro o presente para ser fixado em Cartório no lugar de costume e enviada cópia para ser publicada pela

Imprensa Local.

Boa Vista-RR, 12 de dezembro de 2012

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