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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

21.05.2019PROCESSO TCE-PE N° 1855483-0 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16/05/2019AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECARUARUINTERESSADOS: RAQUEL TEIXEIRA LYRA LUCENA,LÚCIO EDUARDO FERREIRA DE OMENA, NAYLLÊKARENINE RODRIGUES DE SIQUEIRA E BRANCOPROMOÇÕES DE EVENTOS E EDITORA MUSICALLTDA – ME ADVOGADOS: Drs. BRUNO BACELAR – OAB/PE Nº19.622-D, ÂNGELO DIMITRE BEZERRA ALMEIDA DASILVA – OAB/PE Nº 16.554, RAFAEL GOMESPIMENTEL – OAB/PE Nº 30.989, E LEONARDOOLIVEIRA DA SILVA – OAB/PE Nº 21.761 RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 550/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1855483-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o teor do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que o procedimento nº 033/2017, apre-ciado neste feito, já foi apreciado na Auditoria EspecialTCE-PE nº 1724704-4, cujo Acórdão, 350/18, o consider-ou regular com ressalvas;CONSIDERANDO que, no processo ora apreciado, osvícios são semelhantes aos levantados nos autos do TCE-PE nº 1724704-4, julgado regular com ressalvas;CONSIDERANDO que, mesmo a contratação sendo real-izada por dispensa, portanto sem disputa, não houveapontamento de sobrepreço na contratação efetuada;CONSIDERANDO a especificação incompleta do objetoda contratação, vulnerando o disposto nos artigos 7º, § 2º,inciso II, 40, § 2º, inciso II, e 43, inciso IV, da Lei nº8.666/93;CONSIDERANDO, todavia, que, a despeito das falhasverificadas na elaboração do orçamento estimado e nas

especificações de itens do Termo de Referência, não foipossível apurar dano ao erário municipal em razão daDispensa de Licitação n° 036/2017; CONSIDERANDO que a execução do contrato decorrentedo Processo de Dispensa de Licitação n° 036/2017 daPrefeitura Municipal de Caruaru foi concluída com a real-ização do São João de Caruaru de 2017;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II,c/c o artigo 75, todos da Constituição Federal, e no artigo40 da Lei Estadual nº 12.600/2004,REJEITAR a preliminar de ilegitimidade passiva suscitadapor Branco Promoções de Eventos e Editora Musical Ltda- ME e, no mérito, julgar REGULAR COM RESSALVAS oobjeto da presente Auditoria Especial.Outrossim, DETERMINAR ao Presidente da Fundação deCultura e Turismo de Caruaru que, em futuras licitações oucontratações diretas, promova medidas que assegurem aelaboração de editais nos quais os respectivos objetossejam minuciosamente especificados e o orçamento esti-mativo que instrui os editais seja elaborado com base empreços colhidos de fontes variadas, de sorte a dar plenocumprimento aos artigos 7º, § 2º, inciso II, 40, § 2º, incisoII, e 43, inciso IV, da Lei nº 8.666/93.

Recife, 20 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro João Carneiro Campos – Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

31ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 18100619-4RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Secretaria das Cidadesde PernambucoPrograma de Infra-estrutura Em Áreas de Baixa Renda daRmr

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

INTERESSADOS:Eduardo Gomes da SilvaFrancisco Antônio de Souza PapaléoFABIANA PEREIRA DE BELLI (OAB 18909-PE)Fernando Antônio Freire de SouzaREBECA HASHIMOTO DE ATHAYDEORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOACÓRDÃO Nº 551 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 18100619-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Francisco Antônio De Souza Papaléo, relativas ao exercí-cio financeiro de 2017 .DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a) Secretariadas Cidades de Pernambuco, ou quem vier a sucedê-lo,que atenda, no prazo indicado, se houver, a medida aseguir relacionada :1. a - À SECID - Coordenadoria Financeira: implementarcontroles internos eficazes no sentido de emitir diaria-mente os extratos de todas as Contas de Convênios, deforma a agilizar a contabilização imediata de qualquermovimentação debitada ou creditada nelas. (A5.l);b - À SECID: Procurar cumprir os cronogramas de liber-ação dos recursos, evitando a prática atual de realizarsucessivas prorrogações dos prazos de vigência deConvênios em virtude dos atrasos nessas liberações.(OA3);DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Enviar Oficio ao Secretário de Planejamento e Gestão -SEPLAG, informando que a Unidade Técnica doPrograma PROMETRÓPOLE - UG 600402, cujos cargoscomissionados e funções gratificadas foram transferidospara essa Secretaria pelo Decreto nº 45.884, de16/04/2018, com efeito retroativo a 01/02/2018, teve a sua

vinculação alterada no Sistema de Cadastro de UnidadesJurisdicionadas desta Corte de Contas, saindo daSecretaria das Cidades - SECID para a SEPLAG.Portanto, a partir da próxima Prestação de Contas deGestão a ser apresentada ao TCE-PE, a obrigação deelaborá-la é da SEPLAG, que também é a responsável porresolver uma situação irregular detectada na PC de 2017,que é a existência de um passivo financeiro paralisadodesde 2014, no montante de R$ 687.887,92, sendo R$123.109,51 de Restos a Pagar Processados e R$564.778,41 de Cauções, existindo também uma operaçãono valor de R$ 66.452,65, lançada indevidamente comouma baixa na Demonstração da Dívida Flutuante em2014, quando na verdade se trata de uma transferênciavoluntária para a Prefeitura da Cidade do Recife, a qualnecessita de regularização. (A4.1).b. Promover a verificação, nas auditorias futuras, documprimento das recomendações constantes nesta delib-eração.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

31ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 16100333-3RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2015UNIDADE JURISDICIONADA: Instituto de Previdênciados Servidores Municipais de JataúbaINTERESSADOS:Andrêza Michelly Félix dos Santos SilvaORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOACÓRDÃO Nº 552 / 19

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100333-3, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria eda Defesa apresentada;CONSIDERANDO que as falhas apontadas pela auditoriaensejam determinação para que não se repitam em futur-os exercícios;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso III, alínea(s) b , da Lei Estadual nº12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estadode Pernambuco);JULGAR irregulares as contas do(a) Sr(a) AndrêzaMichelly Félix Dos Santos Silva, relativas ao exercíciofinanceiro de 2015 .DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a) Instituto dePrevidência dos Servidores Municipais de Jataúba (planoFinanceiro), ou quem vier a sucedê-lo, que atenda, noprazo indicado, se houver, a medida a seguir relacionada :1. a) Adotar controles internos eficientes e eficazes, com oobjetivo de realizar o devido registro das reservasmatemáticas em consonância com o procedimento adota-do a partir do MCASP 2014, comunicando à contabilidademunicipal acerca do montante a ser registrado no passivonão circulante;b) Elaborar exclusivamente registros, relatórios edemonstrativos contábeis acerca do plano financeiroenquanto não houve servidor vinculado ao plano previ-denciário;c) Providenciar o provimento dos cargos nos órgãos cole-giados do regime próprio e aplicar esforços para o seu efe-tivo funcionamento a fim de viabilizar a participação dossegurados na gestão do RPPS;d) Atuar efetivamente junto aos entes do município pararegistrar e manter em banco de dados próprio as infor-mações pertinentes às contribuições dos segurados deforma individualizada, contendo as informações previstasno inciso VII do artigo 2º da Portaria MPAS n.º 4.992/99;e) Realizar estudo de viabilidade acerca da constituição efinanciamento de reserva técnica para o custeio parcial dodéficit financeiro do FUNAFIN no período de maiorimpacto projetado, atendendo ao Art. 40, Caput, daConstituição Federal;

f) Atentar para o envio tempestivo à Secretaria de Políticasde Previdência Social das informações que atestam ocumprimento dos critérios e exigências estabelecidospelos artigos 27 e 28 da Portaria MPS nº. 402/2008, comvistas à emissão do certificado de regularidade previden-ciária.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

PROCESSO TCE-PE Nº 1822638-3SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16/05/2019 RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: FUNDO PREVIDENCIÁRIO DOMUNICÍPIO DE CONDADOINTERESSADO: FUNDO PREVIDENCIÁRIO DOMUNICÍPIO DE CONDADORELATOR: CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DEMELO JÚNIOR ADVOGADOS: Drs. LUIZ CAVALCANTI DE PETRIBÚNETO - OAB/PE Nº 22.943, PAULO FERNANDO DESOUZA SIMÕES - OAB/PE Nº 23.337, PAULO FER-NANDO DE SOUZA SIMÕES JÚNIOR - OAB/PE Nº30.471, TIAGO DE LIMA SIMÕES - OAB/PE Nº 33.868,E JOAQUIM MURILO GONÇALVES DE CARVALHO -OAB/PE Nº 39.312 ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 553/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1822638-3, RECURSO ORDINÁRIO INTER-POSTO CONTRA A DECISÃO MONOCRÁTICA Nº9728/2018 (PROCESSO TCE-PE Nº 1858020-8),ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros daSegunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado, nostermos do voto do Relator, que integra o presenteAcórdão,

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria e a NotaTécnica de Esclarecimento, constantes do Sistema e-CAP;CONSIDERANDO a Certidão de Tempo de Contribuiçãoemitida pela Previdência Social, constante do Sistema e-CAP;CONSIDERANDO a peça recursal;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 77, inciso I, pará-grafos 3º, 4º, e 78 da Lei Estadual nº 12.600/2004 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);CONSIDERANDO as informações constantes no pre-sente Processo,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO,mantendo inalterados os termos da Decisão MonocráticaNº 9728/2018.

Recife, 20 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior - RelatorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1821349-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 14/05/2019AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE JUSTIÇA EDIREITOS HUMANOS DE PERNAMBUCOINTERESSADOS: ADRIANO LOPES DE AMORIM,ALBÉZIO DE MELO FARIAS SILVA, ALUÍZIO BEZER-RA DE ALBUQUERQUE FILHO, ANA ELIZABETEMARQUES DORNELAS CÂMARA, ANA REGINA DEALBUQUERQUE MELO DE MORAIS, ÂNGELA DACONCEIÇÃO DE OLIVEIRA SILVA, EDNA D’ARC CAV-ALCANTI SANTOS, INSTITUTO ENSINAR DE DESEN-VOLVIMENTO SOCIAL, JANAÍNA TORRES DEMOURA, JOSEFA IRACI DA SILVA, MANASSÉSMANOEL DOS SANTOS, MARIA DO SOCORRO CAV-ALCANTI DE ALBUQUERQUE MELO, NICOLASMENDONÇA COELHO DE ARAÚJO E PEDRO AUGUS-TO DE ALMEIDA CAVALCANTI.

ADVOGADOS: Drs. IZABELLA CARDOSO ALENCAR– OAB/PE Nº 21.291, E FILIPE GONÇALVES DE MELOFARIAS – OAB/PE Nº 41.103.RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 548/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1821349-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão,CONSIDERANDO as irregularidades apontadas noRelatório de Auditoria, produzido pela Gerência de Contasda Administração Direta deste Tribunal;CONSIDERANDO os argumentos apresentados naspeças de defesa apresentadas pelos interessados; CONSIDERANDO a análise oferecida através da NotaTécnica de Esclarecimento;CONSIDERANDO o disposto no artigo 70 da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso II da Lei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco), Em julgar REGULAR COM RESSALVAS o objeto da pre-sente Auditoria Especial, realizada na Secretaria deJustiça e Direitos Humanos de Pernambuco, relativa aoexercício financeiro de 2018.Aplicar, com base no inciso I do artigo 73 da Lei Estadualnº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco), aos Srs. Albézio de Melo FariasSilva e Manassés Manoel dos Santos, por pagamento dedespesa sem previsão no Plano de Trabalho, ausência decontrole no registro das despesas do IEDES com TicketAlimentação e contabilização equivocada de despesas,sem a correção devida na prestação de contas enviada àSJDH, multa individual no valor de R$ 4.500,00 (atualiza-da nos termos regimentais), que deverá ser recolhida, noprazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado desteAcórdão, à Conta Única do Estado, devendo cópia daGuia de Recolhimento ser enviada a este Tribunal parabaixa do débito. Dar quitação aos demais interessados.

Recife, 17 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmara e RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

(REPUBLICADO POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÃO)

31ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 17100051-1RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deLagoa dos GatosINTERESSADOS:Verônica de Oliveira Cunha SoaresFRANCISCO FABIANO SOBRAL FERREIRA (OAB26546-PE)ORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOPARECER PRÉVIO

Decidiu, à unanimidade, a SEGUNDA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 16/05/2019,CONSIDERANDO que o presente processo trata de audi-toria realizada nas Contas de Governo, compreendendoprimordialmente a análise de atos que expressam a atu-ação governamental;CONSIDERANDO os termos do Relatório Preliminar;CONSIDERANDO a insuficiente transparência do PoderExecutivo no exercício financeiro de 2016, uma vez que aPrefeitura não disponibilizou na internet informações obri-gatórias sobre orçamento e gestão, destoando da LeiMaior, artigos 1º, 5º, XXXI, 37, 70 e 71, bem como da Leido Acesso à Informação, Lei nº 12.527/2011, artigo 8º, daLRF, arts. 23, 48 e 73-C, e do Decreto 7.185/2010, artigos2º e 7º;CONSIDERANDO que houve a extrapolação ao limite degastos com pessoal, o que viola a Constituição Federal,artigos 37 e 169, e Lei de Responsabilidade Fiscal, artigos19 e 20;

CONSIDERANDO a assunção de obrigação nos dois últi-mos quadrimestres do último ano do mandato, sem con-trapartida suficiente de disponibilidade de caixa, emoposição ao artigo 42 da LRF;CONSIDERANDO a não utilização no exercício de recur-sos recebidos do FUNDEB, deixando para o exercícioseguinte percentual superior ao limite máximo (5%) previs-to no artigo 21, §2º, da Lei Federal nº 11.494/2007;CONSIDERANDO que a aplicação nas ações e serviçosde saúde representou 13,79% do produto da arrecadaçãodos impostos a que se refere os artigos 156, 158 e 159, I,“b”, § 3º, da Constituição Federal de 1988, contrariando odisposto no art. 7º da Lei Complementar Federal n°141/2012;A Equipe de Auditoria apurou que R$ 3.576.496,38 nãoforam recolhidos ao RGPS, sendo este valor relativo àscontribuições descontadas dos servidores no montante deR$ 12.322,76, ao passo que a parte patronal somou R$187.722,62. A diferença igual a R$ 3.388.773,76 é relativoà compensação previdenciária indevida, assim considera-da pelo fato de não haver documento hábil a comprovar aoperação de compensação.Desse último valor, R$ 735.065,79 são oriundos daPrefeitura Municipal, R$ 2.488.935,11 do Fundo Municipalde Educação, R$ 628.367,39 do Fundo Municipal deSaúde e R$ 8.497,54 do Fundo Municipal de AssistênciaSocial.CONSIDERANDO a omissão do Chefe do Executivo norecolhimento de contribuições previdenciárias de 2016devidas ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS,no valor de de R$ 200.045,38, quando somadas a partedos servidores e patronal;CONSIDERANDO a indevida compensação de con-tribuições previdenciárias devidas ao RGPS, com R$735.065,79 somente da Prefeitura não repassados aoórgão federal de previdência, o que afronta os PrincípiosExpressos da Administração Pública e o dever de con-tribuir para Seguridade Social – Constituição da República,artigos 37, 70, 195 e 201, bem assim a Lei Federal nº9.717/08, artigos 1º ao 3º, a Portaria MPS n° 403/08, arti-go 26, a Lei Federal 8.212/91, artigo 87, e a Lei deResponsabilidade Fiscal, artigo 69;CONSIDERANDO que os demais achados apontadospela auditoria, apesar de não ensejarem a emissão deParecer Prévio pela rejeição das contas, requerem a emis-são de determinações para que não voltem a se repetir emexercícios futuros;

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Lagoa dos Gatos a rejeição das contasdo(a) Sr(a). Verônica De Oliveira Cunha Soares, rela-tivas ao exercício financeiro de 2016.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a)Prefeitura Municipal de Lagoa dos Gatos, ou quemvier a sucedê-lo, que atenda, nos prazos indicados,se houver, as medidas a seguir relacionadas :1. Adotar as medidas necessárias junto àProcuradoria Municipal ou outro órgão municipalcompetente, com vistas à operacionalização dascobranças dos créditos inscritos em Dívida Ativa,como forma de incrementar a arrecadação dos tribu-tos municipais, garantindo, dessa forma, a devida liq-uidez e a tempestividade na cobrança dos tributosmunicipais;2. Abster-se de realizar inscrições em Restos a Pagarsem a correspondente disponibilidade de caixa quegaranta o devido suporte financeiro aos compromis-sos firmados;3. Atentar para o recolhimento integral das con-tribuições previdenciárias junto à Previdência Social(RGPS), garantindo assim a adimplência tempestivado município, a fim de se evitar o comprometimentode receitas futuras com o pagamento de dívidas prev-idenciárias em função de obrigações não honradasno devido tempo para que seja preservada a capaci-dade de investimento do município nas ações maisurgentes e prioritárias requeridas pela população;4. Adotar as medidas necessárias à redução daDespesa Total de Pessoal, com vistas à reconduçãodo gasto ao nível estabelecido pela legislação emvigor, a partir da reestruturação da estrutura adminis-trativa, obedecendo os critérios estabelecidos pelalegislação correlata, iniciando pela área de CargosComissionados e Contratações Temporárias;5. Aplicar, pelo menos, o percentual de 15% dosrecursos municipais especificados na ConstituiçãoFederal, em ações e serviços públicos de saúde, con-soante o regulamento do art. 7° da Lei ComplementarFederal n° 141/2012. Com o atingimento daCobertura Total da Estratégia da Saúde da Família no

Município de Lagoa dos Gatos se permite o favoreci-mento dos índices da saúde, tendo em vista que entre2008 e 2016 isso não ocorreu, com vistas à reduçãoda Taxa de mortalidade de menores de cinco anos acada mil nascidos vivos entre 1995 e 2016.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69da Lei Estadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a)Prefeitura Municipal de Lagoa dos Gatos, ou a quemo suceder, que atenda as medidas a seguir rela-cionadas:1. Atentar para a metodologia de cálculo de previsãoda receita, com indicadores atualizados, a fim de seevitar uma superestimação na estimativa daarrecadação para que a execução de despesaspossa estar alicerçada numa expectativa real dereceitas, garantidora esta do suporte financeiro aoscompromissos firmados, evitando-se, portanto, oendividamento desnecessário e a consequente piorada saúde fiscal do município;2. Verificar os procedimentos necessários visando odevido monitoramento da execução orçamentária, afim de que seja evitada a ocorrência de déficit orça-mentário, de modo que a execução da despesa aten-da aos limites da receita arrecadada, preservando,desse modo, o equilíbrio orçamentário e o endivida-mento desnecessário do município;3. Aprimorar o funcionamento do Conselho deAcompanhamento e Controle Social do FUNDEB, comfoco no acompanhamento, análises e conclusõessobre a utilização quantitativa e qualitativa dos recur-sos da Educação, visando alcançar a meta anual doIDEB (Anos Finais) para o ensino fundamental;4. Disponibilizar informação com qualidade para ocidadão, possibilitando a melhoria do Índice deTransparência para que a população possa acessaros principais dados e informações da gestão de formasatisfatória.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOS PIMENTEL ,relator do processoCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

31ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 16100129-4RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2015UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deIpojucaINTERESSADOS:Carlos Jose de SantanaORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOPARECER PRÉVIO

Decidiu, à unanimidade, a SEGUNDA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 16/05/2019,CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria(doc. 52) e da defesa apresentada (doc. 56);CONSIDERANDO as falhas de controle constatadasdesde o planejamento governamental à execução orça-mentária e financeira, contrariando as normas de controleorçamentário, financeiro e patrimonial;CONSIDERANDO que o Poder Executivo municipal nãodisponibilizou integralmente para a sociedade o conjuntode informações exigido na Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF), na Lei Complementar no 131/2009, na Lei no

12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação - LAI) e naConstituição Federal, apresentando nível de transparência“Moderado”, conforme aplicação de metodologia de lev-antamento do Índice de Transparência dos Municípios dePernambuco (ITM-PE);CONSIDERANDO que as irregularidades apontadas pelaauditoria ensejam determinações para que não voltem ase repetir em futuros exercícios;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Ipojuca a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Carlos Jose De Santana, Prefeito, rel-ativas ao exercício financeiro de 2015.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a) Prefeitura

Municipal de Ipojuca, ou quem vier a sucedê-lo, que aten-da, nos prazos indicados, se houver, as medidas a seguirrelacionadas :1. Promover a implantação de controles eficientes e efi-cazes na Gestão Orçamentária, Financeira e Patrimonialdo Município.2. Adotar as medidas necessárias junto à ProcuradoriaMunicipal ou outro setor competente da administraçãomunicipal, com vistas à operacionalização da cobrançados créditos inscritos em Dívida Ativa, como forma deincrementar a arrecadação dos tributos municipais, garan-tindo a devida liquidez e tempestividade na cobrança dostributos.3. Aprimorar o controle contábil por fontes/destinação derecursos a fim de que sejam obedecidos os saldos decada conta, evitando, assim, a realização de despesassem lastro financeiro, de modo a preservar o equilíbriofinanceiro e fiscal do Município.4. Organizar a contabilidade de forma a permitir oacompanhamento dos fatos decorrentes ou não da exe-cução orçamentária e a análise e interpretação dosresultados econômicos e financeiros, zelando para oexato registro dos valores que compõem as peças con-tábeis e em observância às normas que regem a suaelaboração.5. Promover ações para o equilíbrio atuarial e financeiro doRPPS.6. Implantar as ações necessárias ao cumprimento dasnormas sobre transparência pública (Lei de Acesso àInformação – LAI), com fins de melhorar o Índice deTransparência do Município, que se apresentou, em 2016,no nível de transparência moderado.DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Verificar, por meio de seus órgãos fiscalizadores, nasauditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimento daspresentes determinações, destarte zelando pela efetivi-dade das deliberações desta Casa.Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS , relator doprocessoCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

31ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 17100104-7RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deOlindaINTERESSADOS:Renildo Vasconcelos CalheirosCESAR ANDRE PEREIRA DA SILVA (OAB 19825-PE)ORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOPARECER PRÉVIO

Decidiu, à unanimidade, a SEGUNDA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco em sessãoOrdinária realizada em 16/05/2019,CONSIDERANDO que o presente processo trata de audi-toria realizada nas contas de governo;CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria elaboradopela Gerência de Contas de Governos Municipais-GEGM;CONSIDERANDO os termos da defesa apresentada pelointeressado;CONSIDERANDO a aplicação de apenas 23,87% dareceita vinculável na manutenção e desenvolvimento doensino, abaixo do limite mínimo exigido pelo art. 212 daConstituição Federal;CONSIDERANDO, entretanto, que tal irregularidadedecorreu, em parte, do registro de receita de repasse deFPM ocorrido no dia 30/12/2016, data em que houve feri-ado bancário, sendo computado no cálculo do limite doexercício de 2016, embora tal recurso só tenha ficadodisponível para utilização em 2017;CONSIDERANDO que no exercício seguinte o municípiovoltou a cumprir o limite de aplicação na manutenção edesenvolvimento do ensino, alcançando cerca de 26% dareceita de impostos e transferências;CONSIDERANDO o cumprimento dos demais limites con-stitucionais e legais, conforme evidencia o Anexo Único dapresente deliberação;CONSIDERANDO o recolhimento integral das con-tribuições previdenciárias devidas ao RGPS e ao RPPS,tanto a parte descontada dos servidores quanto a partepatronal;

CONSIDERANDO que o Executivo Municipal apresentounível de transparência classificado como Moderado, con-forme aplicação da metodologia de levantamento doITMPE, ocorrendo evolução do nível de transparênciapública, que passou de 470,50 pontos no exercício anteri-or, alcançando 570,00 pontos no exercício de 2016;CONSIDERANDO que, embora tenham ocorrido falhasna gestão orçamentária, o município apresentou superávitde execução orçamentária;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,combinados com o artigo 75, bem como com os artigos31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º,da Constituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Olinda a aprovação com ressalvas dascontas do(a) Sr(a). Renildo Vasconcelos Calheiros, relati-vas ao exercício financeiro de 2016.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a) PrefeituraMunicipal de Olinda, ou quem vier a sucedê-lo, que aten-da, nos prazos indicados, se houver, as medidas a seguirrelacionadas :1. Elaborar a Lei Orçamentária em consonância com asnormas vigentes;2. Providenciar junto ao responsável pela contabilidademunicipal a criação de fontes de recursos específicas asquais permitam o controle do cumprimento dos limites con-stitucionais de manutenção e desenvolvimento do ensinoe da aplicação em ações e serviços de saúde;3. Adotar controles que permitam projetar para os anosposteriores o comprometimento da receita corrente munic-ipal com os montantes dos futuros deficit previdenciáriosdo Plano Financeiro do regime próprio de previdência apartir da realidade que hoje se apresenta, a fim de que sepossa planejar os meios de financiá-los e informá-los naLDO.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processo ,Presidente da SessãoCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

22.05.201930ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 14/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 16100230-4ED001RELATOR: CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DEMELO JÚNIORMODALIDADE - TIPO: Recurso - Embargos de DeclaraçãoEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deRibeirãoINTERESSADOS:Mário Teixeira de PaulaPIERRE LEON CASTANHA DE LIMA (OAB 34742-PE)ORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTO

ACÓRDÃO Nº 554/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100230-4ED001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros da SEGUNDA CÂMARA doTribunal de Contas do Estado de Pernambuco, nos termosdo voto do Relator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO a tempestividade e a legitimidade daparte para interpor o Embargos de Declaração, nos termosdo artigo 81, § 1º da Lei Orgânica do Tribunal de Contas(Lei Estadual nº 12.600/2004);CONSIDERANDO a ausência de omissão, obscuridadee/ou contradição a ser remediada, consoante prescreve oinciso I do artigo 81 da Lei Estadual nº 12.600/2004 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas de Pernambuco);CONSIDERANDO que os argumentos trazidos pelo recor-rente não foram suficientes para resultar em esclarecimen-to da decisão recorrida;CONSIDERANDO o disposto no inciso I do artigo 81 daLei Estadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas de Pernambuco),Em, preliminarmente, CONHECER dos presentesEmbargos de Declaração e, no mérito, DAR-LHE PROVI-MENTO PARCIAL. Destarte, considero aclarado notocante à provável omissão suscitada pelo Embargante, emantenho incólume os termos do Acórdão TC n° 356/19exarado nos autos do Processo Eletrônico TCE-PE n°16100230-4.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR, relator do processoCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

23.05.2019PROCESSO TCE-PE N° 1858462-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA CRUZINTERESSADA: Sra. ELIANE MARIA DA SILVASOARES RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 555/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1858462-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do Relatório Técnico emitidopelo Núcleo de Engenharia – NEG, por intermédio daGerência de Auditorias de Obras Municipais / Sul – GAOS(fls. 12/28);CONSIDERANDO a defesa apresentada pela interessa-da, Srª. Eliane Maria da Silva Soares, Prefeita Municipal(fls. 31/43);CONSIDERANDO que a gestão da interessada se iniciouem 01/01/2017;CONSIDERANDO a obrigatoriedade da disposição corre-ta dos resíduos sólidos desde agosto de 2014, conformeestabelece a Lei Federal nº 12.305/10, em seu artigo 54;

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO que, ao depositar os resíduos de formainadequada, a Administração Municipal está abrindo mãode receita proveniente de parcela do ICMS socioambien-tal;CONSIDERANDO que a destinação inadequada dosresíduos sólidos implica a degradação do meio ambi-ente e traz risco à saúde do cidadão e que até omomento inexiste plano de ação da Prefeitura para acorreta disposição de resíduos sólidos;CONSIDERANDO que o depósito inadequado de resídu-os sólidos se constitui em grave dano ao meio ambiente,podendo ser tipificado como crime ambiental (§ 2º, incisoV, e § 3º do artigo 54 da Lei Federal nº 9.605/1998),Em julgar REGULAR COM RESSALVAS o objeto da pre-sente Auditoria Especial, de responsabilidade da Srª.Eliane Maria da Silva Soares, Prefeita do Município deSanta Cruz. DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que a atual gestora da PrefeituraMunicipal de Santa Cruz, ou quem vier a sucedê-la, adotea medida a seguir relacionada, a partir da data de publi-cação deste Acórdão, sob pena de aplicação da multa pre-vista no inciso XII do artigo 73 do citado Diploma Legal:- No prazo de 90 (noventa) dias, elaborar e apresentarplano de ação visando à adequação da destinação dosresíduos sólidos urbanos e eliminação da deposição dosresíduos nos chamados “lixões”. DETERMINAR, ainda, que o Núcleo de Engenharia –NEG desta Corte de Contas acompanhe o cumprimentoda presente determinação.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmaraConselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE N° 1922216-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019 MEDIDA CAUTELAR UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEOLINDA

INTERESSADO: Sr. LUPÉRCIO CARLOS DO NASCI-MENTOADVOGADO: Dr. HENRIQUE JOSÉ DA SILVA -OAB/SP Nº 376.668RELATOR: CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DEMELO JÚNIORÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 556/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1922216-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO que dos fatos narrados, entendi pornão restarem configurados os pressupostos fático-jurídi-cos ensejadores da concessão de provimento cautelarsuspensivo – periculum in mora e fumus boni iuris - noprocessamento de Pregão Presencial nº 002/2019 daPrefeitura Municipal de Olinda;CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas, nos termos daLei Estadual nº 12.600/04 e da Resolução TC nº 16/2017,possui legitimidade para a expedição de provimentos caute-lares para determinar à Administração Pública que adotemedidas destinadas a prevenir lesão ao erário e a garantir aefetividade de suas decisões, protuberando-se o efeito man-damental, conforme intelecção do STF, Em HOMOLOGAR a decisão de não expedir a MedidaCautelar pela falta dos pressupostos fático-jurídicos ense-jadores da sua concessão.Por fim, dar conhecimento do Inteiro Teor da presenteDeliberação ao Sr. Lupércio Carlos do Nascimento,Prefeito do Município.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da Segunda Câmara Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior - Relator Conselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1503302-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16/05/2019AUDITORIA ESPECIAL

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

UNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE EDUCAÇÃODE PERNAMBUCOINTERESSADOS: Srs. ANDERSON STEVENSLEÔNIDAS GOMES, MÔNICA REJANE SANTA CRUZSILVA, CARMEN RAQUELNUNES SILVA, THAÍS BATAL-HA PEREIRA DE OLIVEIRA, NEUMA MARIA DO REGOLEMOS, CHRISTIANE CAVALCANTI VICENTE DASILVA, RENATA DE ARAÚJO RODRIGUES, RENATAALMEIDALIMACAMPOS, ANACOELHO VIEIRASELVA,LEONILDO DA SILVA SALES E FRED AMÂNCIO.ADVOGADOS: Drs. ALDO JOSÉ ALVES DE QUEIROZ– OAB/PE Nº 8.697, CARLOS HENRIQUE DE SÁ VAS-CONCELOS – OAB/PE Nº 26.139, ROBERTO CÂMARAWANDERLEY QUEIROZ – OAB/PE Nº 20.502, MÁRCIOJOSÉ ALVES DE SOUZA – OAB/PE Nº 5.786, AMAROALVES DE SOUZA NETTO – OAB/PE Nº 26.082,EDUARDO CARNEIRO DA CUNHA GALINDO –OAB/PE Nº 27.761RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSNÓBREGAÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 557/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1503302-8, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO em parte o Parecer do MinistérioPúblico de Contas n° 047/2017;CONSIDERANDO que o contrato foi executado em parte,sem a devida formalização, sem assinatura das partes,contrariando o artigo 62 da Lei nº 8.666/93 (Responsáveis:Anderson Stevens Leônidas Gomes, Mônica RejaneSanta Cruz Silva, Thaís Batalha Pereira de Oliveira,Neuma Maria do Rego Lemos, Renata Almeida LimaCampos, Leonildo da Silva Sales e Renata de AraújoRodrigues);CONSIDERANDO que, ao liquidar despesas sem contra-to devidamente formalizado, foi descumprida exigêncialegal prevista no artigo 63, caput e § 2º, inciso I, da LeiFederal nº 4.320/64 e no artigo 147, inciso I, da LeiEstadual nº 7.741/78 (Responsáveis: Anderson StevensLeônidas Gomes, Mônica Rejane Santa Cruz Silva, ThaísBatalha Pereira de Oliveira, Neuma Maria do Rego Lemos,Renata Almeida Lima Campos, Leonildo da Silva Sales eRenata de Araújo Rodrigues);

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal,Em julgar IRREGULAR o objeto da presente AuditoriaEspecial, que teve como objetivo verificar a regularidadedos Processos nºs 050/2011-II e 012/2014,Inexigibilidades de Licitação nºs 006/2011-II e 003/2014,promovidos pela Secretaria de Educação do Estado dePernambuco, bem como da execução dos contratos delesdecorrentes (Contratos nºs 0144/2011-GJUR e 179/2014-SEE/PE, respectivamente).DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, que o atual gestor daSecretaria de Educação de Pernambuco, ou quem vier asucedê-lo, adote as medidas a seguir relacionadas, a par-tir da data de publicação deste Acórdão, sob pena de apli-cação da multa prevista no inciso XII do artigo 73 do cita-do Diploma legal:1. Nos processos de inexigibilidade fundados na exclusivi-dade do fornecedor (artigo 25, inciso I, da Lei nº 8.666/93),demonstrar não apenas o atendimento ao aspecto subje-tivo da exclusividade, por meio da documentação exigidano referido dispositivo legal, mas também ao aspecto obje-tivo, através da demonstração técnica circunstanciada deque o objeto contratual é o único com aptidão de suprir asnecessidades da Administração;2. Abster-se de liquidar despesa e ordenar pagamentoenquanto não houver contrato devidamente formalizadopor instrumento datado e assinado pelas partes con-tratantes, em respeito aos artigos 62 e 63, caput e § 2º,inciso I, da Lei Federal nº 4.320/64, e ao artigo 147, incisoI, da Lei Estadual nº 7.741/78.Dar quitação aos demais interessados.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmara Conselheiro Substituto Marcos Nóbrega - RelatorConselheiro João Carneiro CamposPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1920350-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019MEDIDA CAUTELAR

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

UNIDADE GESTORA: COMPANHIA ESTADUAL DEHABITAÇÃO E OBRAS – CEHAB INTERESSADOS: PAULO FREDERICO CALAZANSDE ALBUQUERQUE MARANHÃO, RAUL GOIANA,BRUNO DE MORAES LISBOA E UNIVERSOEMPREENDIMENTOS EIRELIRELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POS ÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 558/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1920350-0, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos da representação;CONSIDERANDO as informações e justificativas apre-sentadas;CONSIDERANDO o opinativo do Núcleo de AuditoriasEspecializadas deste Tribunal de Contas, cujo pronuncia-mento foi no sentido de que seria inadmissível a con-cessão de medida cautelar, haja vista a improcedência detodas as irregularidades apontadas pela empresa repre-sentante;CONSIDERANDO ausentes o fumus boni iuris e o pericu-lum in mora, pressupostos para a concessão de medidascautelares no âmbito deste Tribunal de Contas, ex vi daResolução TC nº 016/2017,Em REFERENDAR o indeferimento do pedido de medidacautelar.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro João Carneiro Campos – Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1858482-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECARPINA

INTERESSADO: Sr. MANUEL SEVERINO DA SILVAADVOGADO: Dr. DIÊGO ALEXANDRE NUNES –OAB/PE Nº 35.530RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 559/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1858482-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Relatório Técnicoemitido pelo Núcleo de Engenharia – NEG, por inter-médio da Gerência de Auditorias de ObrasMunicipais/Norte (GAON) do Núcleo de Engenharia –NEG (fls. 13/32);CONSIDERANDO a defesa apresentada pelo interessa-do, Sr. Manuel Severino da Silva, Prefeito Municipal (fls.40/46);CONSIDERANDO que a gestão do interessado se iniciouem 01/01/2017;CONSIDERANDO a obrigatoriedade da disposição corre-ta dos resíduos sólidos desde agosto de 2014, conformeestabelece a Lei Federal nº 12.305/10, em seu artigo 54;CONSIDERANDO que, ao depositar os resíduos de formainadequada, a Administração Municipal está abrindo mãode receita proveniente de parcela do ICMS socioambien-tal;CONSIDERANDO que a destinação inadequada dos resí-duos sólidos implica a degradação do meio ambiente etraz risco à saúde do cidadão e que até o momento inex-iste plano de ação da Prefeitura para a correta disposiçãode resíduos sólidos;CONSIDERANDO que o depósito inadequado de resídu-os sólidos se constitui em grave dano ao meio ambiente,podendo ser tipificado como crime ambiental (§ 2º, incisoV, e pelo § 3º do artigo 54 da Lei Federal nº 9.605/1998);Em julgar REGULAR COM RESSALVAS o objeto da pre-sente auditoria Especial, de responsabilidade do Sr.Manuel Severino da Silva, Prefeito do Município deCarpina.Determinar, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual gestor da PrefeituraMunicipal de Carpina, ou quem vier a sucedê-lo, adote amedida a seguir relacionada, a partir da data de publicação

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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deste Acórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal: - No prazo de 90 (noventa) dias, elaborar e apresentarplano de ação visando à adequação da destinação dosresíduos sólidos urbanos e eliminação da deposição dosresíduos nos chamados “lixões”. Determinar, ainda, que o Núcleo de Engenharia – NEGdesta Corte de Contas, acompanhe o cumprimento da pre-sente determinação.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmaraConselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1406913-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16/05/2019 AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EESPORTES DO ESTADO DE PERNAMBUCOINTERESSADOS: Srs. RENATA DE ARAÚJORODRIGUES, BRUNA VAN DER LINDEN BARBOSA,NEUMA MARIA DO REGO LEMOS, ANA COELHOVIEIRA SELVA, HECTOR PAULO DE LIMA OLIVEIRA,JOÃO CARLOS DUARTE DOS SANTOS, THAISBATALHA PEREIRA DE OLIVEIRA, JOSÉ RICARDOWANDERLEY DANTAS DE OLIVEIRA, MÔNICAREJANE SANTA CRUZ SILVA E CHRISTIANE CAVAL-CANTI VICENTE DA SILVAADVOGADOS: Drs. MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUZA– OAB/PE Nº 5.786, CARLOS HENRIQUE DE SÁ VAS-CONCELOS – OAB/PE Nº 26.139, E ROBERTOCÂMARA WANDERLEY QUEIROZ – OAB/PE Nº 20.502RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO MARCOSNÓBREGAÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 560/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1406913-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contas

do Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria, a Defesa dosinteressados e a Nota Técnica de Esclarecimento;CONSIDERANDO o pagamento antecipado dos serviçosde capacitação dos professores previstos nos Contratosnºs 145/2011 e 251/2013, contrariando a sistemática pre-vista nos artigo 62 e 63 e parágrafos da Lei Federal nº4.320/1964 (Responsáveis do Contrato nº 145/2011: JoãoCarlos Duarte dos Santos, Mônica Rejane Santa CruzSilva, Neuma Maria do Rego Lemos e Thais BatalhaPereira de Oliveira, e responsáveis do Contrato nº251/2013: Ana Coelho Vieira Selva, Renata de AraújoRodrigues, Christiane Cavalcanti Vicente da Silva);CONSIDERANDO a supressão de itens do Contrato nº168/2011 não registrada formalmente, sem as devidas for-malizações e justificativas técnicas e/ou jurídicas, contrar-iando a Lei de Licitações nº 8.666/93, nos seguintes arti-gos 65 e 66 (Resposável: João Carlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO a subutilização do software P3D,adquiridos por meio dos Contratos nºs 145/2011 e251/2013, no valor total de R$ 13.630.000,00, atentandocontra o princípio da eficiência, consagrado no artigo 37,caput, da Constituição Federal/1988, (Responsáveis:Bruna Van Der Linden Barbosa, Hector Paulo de LimaOliveira e João Carlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO a ausência de utilização do software v-Class adquiridos por meio do Contrato nº 12/2012, no valorde R$ 2.364.400,00, contrariando o princípio da eficiência,consagrado no artigo 37, caput, da ConstituiçãoFederal/1988 (Responsáveis: Bruna Van Der LindenBarbosa, Hector Paulo de Lima Oliveira e João CarlosDuarte dos Santos);CONSIDERANDO a subutilização dos kits de robóticaLEGO adquiridos por meio do Contrato nº 144/2011 –GJUR, no valor total de R$ 18.154.870,00, contrariando oprincípio da eficiência, consagrado no artigo 37, caput, daConstituição Federal/1988 (Responsáveis: Bruna Van DerLinden Barbosa, Hector Paulo de Lima Oliveira e JoãoCarlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO a subutilização dos tablets dos alunosem atividades de sala de aula, adquiridos por meio doContrato nº 232/2013, no valor total de R$ 110.146.137,60,contrariando o princípio da eficiência, consagrado no arti-go 37, caput, da Constituição Federal/1988(Responsáveis: Bruna Van Der Linden Barbosa e HectorPaulo de Lima Oliveira);

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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CONSIDERANDO a subutilização da versão WEB do soft-ware Educandus adquirido por meio do Contrato nº168/2011, totalizando uma despesa de R$ 16.400.000,00,contrariando o princípio da eficiência, consagrado no arti-go 37, caput, da Constituição Federal/1988(Responsáveis: Bruna Van Der Linden Barbosa, HectorPaulo de Lima Oliveira e João Carlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO a não utilização das placas de com-putadores PCI Reborn, destinadas à recuperação de sis-temas operacionais, adquiridas por meio do Contrato nº207/2012, no valor total de R$ 947.826,10, contrariando oprincípio da eficiência, consagrado no artigo 37, caput, daConstituição Federal/1988 (Responsáveis: Bruna Van DerLinden Barbosa, Hector Paulo de Lima Oliveira e JoãoCarlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO a deficiência no controle do estoque elocalização dos bens de TI adquiridos pela SEE-PE, con-trariando o princípio da eficiência, consagrado no artigo 37,caput, da Constituição Federal/1988 (Responsáveis:Bruna Van Der Linden Barbosa, Hector Paulo de LimaOliveira e João Carlos Duarte dos Santos);CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisosII e VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal,Em julgar IRREGULAR o objeto da auditoria especial, queteve como objetivo analisar a regularidade da execução decontratos de Tecnologia da Informação (TI) realizados pelaSecretaria de Educação e Esportes do Estado dePernambuco, para dotar as escolas da Rede PúblicaEstadual de Ensino com recursos de Tecnologia daInformação, bem como verificar o grau de utilização dosbens de TI adquiridos.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, ao Sr. João Carlos Duarte dos Santosmulta no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Bruna Van Der Linden Barbosa,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-

sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da LeiEstadual nº 12.600/2004, à Sra. Ana Coelho VieiraSelva, multa no valor de R$ 8.289,50, que corre-sponde ao valor mínimo de 10% do limite devida-mente corrigido, em razão das irregularidades discrim-inadas nos considerandos, que deverá ser recolhida,no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgadodeste Acórdão, à Conta Única do Estado, devendocópia da Guia de Recolhimento ser enviada a esteTribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Mônica Rejane Santa Cruz Silva,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Neuma Maria do Rego Lemos,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Thais Batalha Pereira de Oliveira,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito. Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, ao Sr. Hector Paulo de Lima Oliveira,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Renata de Araújo Rodrigues,multa no valor de R$ 8.289,50, que corresponde ao valormínimo de 10% do limite devidamente corrigido, em razãodas irregularidades discriminadas nos considerandos, quedeverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trân-sito em julgado deste Acórdão, à Conta Única do Estado,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito.Aplicar, nos termos do artigo 73, inciso III, da Lei Estadualnº 12.600/2004, à Sra. Christiane Cavalcanti Vicente daSilva, multa no valor de R$ 8.289,50, que correspondeao valor mínimo de 10% do limite devidamente corrigido,em razão das irregularidades discriminadas nos con-siderandos, que deverá ser recolhida, no prazo de 15(quinze) dias do trânsito em julgado deste Acórdão, àConta Única do Estado, devendo cópia da Guia deRecolhimento ser enviada a este Tribunal para baixa dodébito.Dar quitação aos demais interessados.DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, que o atual gestor daSecretaria de Educação e Esportes do Estado dePernambuco, ou quem vier a sucedê-lo, adote asmedidas a seguir relacionadas, a partir da data depublicação deste Acórdão, sob pena de aplicação damulta prevista no inciso XII do artigo 73 do citadoDiploma legal:1. Registrar, por meio de termo aditivo, eventuais alter-ações (acréscimos ou supressões) ocorridas durante aexecução de contratos, exceto para aquelas especificadasno artigo 65, § 8º, da Lei nº 8.666/1993 (A2.2);2. Aprimorar os controles internos, de forma a evitar emfuturas contratações o pagamento antecipado por serviçosainda não realizados (A1.1, A1.2);3. Aprimorar os controles internos, de forma a garantir averificação da efetiva prestação do serviço ou da entregado bem contratado, previamente à liquidação e ao paga-mento da despesa, em conformidade com o disposto naLei Federal nº 4.320/1964 (A2.1);4. Disponibilizar às unidades escolares projetores e com-putadores adequados para realização de atividades envol-vendo o software P3D (A3.1); 5. Desenvolver Plano de Ação com o objetivo de aumen-tar o uso da ferramenta P3D nas escolas da Rede

Estadual de Ensino, com foco na resolução das deficiên-cias apontadas nesse relatório de auditoria (A3.1); 6. Abster-se de adquirir novas licenças do software P3D,considerando haver conteúdos gratuitos das disciplinasabrangidas pelo software disponíveis na internet, inclusivejá sendo utilizados por professores da Rede Estadual deEnsino (A3.1);7. Providenciar a devida instalação do software v-Classnos computadores das escolas públicas estaduais, edesenvolver Plano de Ação com o objetivo de implantar ouso da ferramenta adquirida (A3.2); 8. Disseminar entre os professores a utilização do softwarede colaboração entre professor e aluno (v-Class), de modoa permitir um maior controle do uso dos tablet-PCs dosalunos durante as aulas (A3.2, A3.4); 9. Disponibilizar nas unidades escolares espaço físico ecomputadores adequados para realização de atividadesenvolvendo os kits de robótica Lego (A3.3); 10. Realizar levantamento da necessidade de contrataçãode novos professores de física e matemática, com fins desuprir eventual carência de pessoal para viabilizar o usodos equipamentos de robótica (A3.3); 11. Providenciar a devida instalação do softwareEducandus nas escolas públicas da Rede Estadual deEnsino e desenvolver Plano de Ação com o objetivo dedisseminar e ampliar o uso da ferramenta (A3.5); 12. Providenciar a instalação das placas PCI de recuper-ação nos computadores das unidades escolares, com finsde reduzir a incidência de equipamentos indisponíveis nasescolas públicas estaduais, cumprindo assim a finalidadeda aquisição (A3.6);13. Realizar melhorias na infraestrutura elétrica e tecnológ-ica das escolas, com vistas a tornar a rede elétrica maisestável, bem como oferecer uma melhor conexão com ainternet e uma maior cobertura da rede sem fio (A3.4,A3.5);14. Promover, em conjunto com os professores daRede Estadual de Ensino, a construção de um plane-jamento para o uso dos recursos tecnológicos adquiri-dos (software P3D, Educandus, Kit Robótica, etc.), deforma integrada aos conteúdos do currículo escolar(A3.1, A3.3, A3.5); 15. Intensificar as ações de capacitação dos professores,relativamente aos recursos tecnológicos disponibilizados,dividindo-os por nível de conhecimento em tecnologia, afim de realizar treinamentos mais direcionados (A3.1, A3.2,A3.3, A3.4, A3.5);

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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16. Estimular uma interação mais frequente entre os pro-fessores e os setores da SEE-PE responsáveis pelos pro-jetos de tecnologia na educação, com o intuito de dar ciên-cia das dificuldades enfrentadas pelos professores na real-ização das atividades envolvendo os recursos tecnológi-cos, visando a adoção das medidas corretivas cabíveis(A3.1, A3.2, A3.3, A3.4, A3.5); 17. Dotar as unidades escolares de, pelo menos, um mon-itor diariamente presente e devidamente capacitado nosrecursos de TI disponibilizados nas escolas públicas, comvistas a apoiar e orientar os professores na realização deatividades (A3.1, A3.2, A3.3, A3.4, A3.5); 18. Implementar controles internos para manter infor-mação atualizada sobre a localização dos recursos tec-nológicos (computadores, placas, projetores, etc.) instala-dos nas unidades escolares do Estado (OA.1).Determinar, ainda, ao Departamento de Controle Estadual,que acompanhe o cumprimento das determinações oraexaradas.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Marcos Nóbrega - Relator Conselheiro João Carneiro CamposPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1790008-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019 GESTÃO FISCALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEINAJÁINTERESSADO: Sr. LEONARDO XAVIER MARTINSADVOGADOS: Drs. JOAQUIM MURILO GONÇALVESDE CARVALHO – OAB/PE Nº 39.312, LUIZ CAVALCAN-TI DE PETRIBU NETO – OAB/PE Nº 22.943, PAULOFERNANDO DE SOUZA SIMÕES – OAB/PE Nº 23.337,PAULO FERNANDO DE SOUZA SIMÕES JÚNIOR –OAB/PE Nº 30.471, E TIAGO DE LIMA SIMÕES –OAB/PE Nº 33.868.RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARA

ACÓRDÃO T.C. Nº 561/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1790008-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão,CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70, 71 e 75 daConstituição Federal e no artigo 39 da Lei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco);CONSIDERANDO que a Lei Complementar Federal nº101, de 04 de maio de 2000, Lei de ResponsabilidadeFiscal – LRF, estabelece normas de finanças públicasvoltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, e dis-põe, em seus artigos 56, 57 e 59, sobre as atribuições dosTribunais de Contas na fiscalização de seu cumprimentoratificadas pela Lei Orgânica do TCE/PE, especialmenteno artigo 14;CONSIDERANDO, também, a competência do Tribunalde Contas de processar e julgar infração administrativacontra as leis de finanças públicas, consoante disposiçãoexpressa da Lei Federal nº 10.028/2000 - Lei de CrimesFiscais, notadamente no artigo 5º, tendo ainda a Corte deContas poder de imputar multa (proporcional ao períodode apuração) de 30% dos vencimentos do responsávelpela prática da infração, consoante disposições da própriaLei de Crimes Fiscais, artigo 5º, § 2º, e da Lei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do TCE/PE), artigo 74, combi-nado com o artigo 14 da Resolução TC 20/2015;CONSIDERANDO o teor do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que o excesso da Despesa Total comPessoal registrado no 1º quadrimestre de 2015 deveria tersido reduzido em 1/3 ao final do 3º quadrimestre de 2015,e o restante do excedente deveria ser eliminado até o finaldo 2º quadrimestre de 2016, dada a duplicação dos pra-zos de que cuida o artigo 66, da Lei de ResponsabilidadeFiscal;CONSIDERANDO que não houve a redução do excessoda despesa com pessoal apurado no 1º quadrimestre de2015 em pelo menos 1/3 ao final do 3º quadrimestre de2015;CONSIDERANDO, contudo, o entendimento de que operíodo intermediário não é passível de multa, cujaincidência pode ser postergada para o final do prazo pararedução total dos gastos com pessoal, caso não tenhahavido o enquadramento legal,

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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Em julgar REGULAR COM RESSALVAS a Gestão Fiscaldo período sob exame, sob a responsabilidade do Sr.Leonardo Xavier Martins, Prefeito do Município de Inajá,sem aplicação da multa sugerida pela equipe técnica.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro João Carneiro Campos – RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1923357-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DELAGOA DE ITAENGAINTERESSADOS: Srs. MARIA DAS GRAÇAS DEARRUDA SILVA E FÁBIO VIEIRA SANTANAADVOGADO: Dr. HENRIQUE JOSÉ DA SILVA -OAB/SP Nº 376.668 RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 562/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1923357-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão,CONSIDERANDO que, após análise, a Gerência deAuditoria de Procedimentos Licitatórios e Tecnologia daInformação – GLTI concluiu pela improcedência dasquestões suscitadas na representação apresentada pelaLINK CARD ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS EIRE-LI, sugerindo o envio de cópia do Relatório Preliminar deAuditoria à Representante e à Prefeitura Municipal deLagoa de Itaenga, para fins de ciência;CONSIDERANDO os termos da Resolução TC nº16/2017, em especial os artigos 1º, 4º e 6º;Em REFERENDAR a Decisão Interlocutória que indeferiua Medida Cautelar pleiteada, que buscava a suspensão doPregão Presencial nº 001/2019 - Processo Licitatório nº

003/2019, publicado pela Prefeitura Municipal de Lagoa deItaenga/PE.Por conseguinte, determinar à Diretoria de Plenário, nostermos da auditoria, o envio do Relatório de Auditoria e dapresente deliberação à Prefeitura Municipal de Lagoa deItaenga-PE.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal - Presidente da PrimeiraCâmaraConselheira Teresa Duere - RelatoraConselheiro Ranilson RamosPresente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1852630-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 16/05/2019AUDITORIA ESPECIALUNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE SAÚDE DEPERNAMBUCOINTERESSADOS: JOSÉ IRAN COSTA JÚNIOR, INSTI-TUTO PERNAMBUCANO DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE- IPAS, INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFES-SOR FERNANDO FIGUEIRA – IMIP, SANTA CASA DEMISERICÓRDIA DO RECIFE, SOCIEDADE PERNAM-BUCANA DE COMBATE AO CÂNCER, FUNDAÇÃOMANOEL DA SILVA ALMEIDA, FUNDAÇÃO ALTINOVENTURA, FUNDAÇÃO PROFESSOR MARTINIANOFERNANDES – IMIP HOSPITALAR, HOSPITAL DOTRICENTENÁRIO, ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO ÀMATERNIDADE E À INFÂNCIA DE SURUBIM, ESTADODE PERNAMBUCO, GIL MENDONÇA BRASILEIRO,RAUL SACRAMENTO MARIZ, GERSON APARECIDODOS SANTOS E PROCURADORIA GERAL DO ESTA-DOADVOGADOS: Drs. CARLOS AUGUSTO ALCOFORA-DO FLORÊNCIO – OAB/PE Nº 21.679, EDMILSONPARANHOS DE MAGALHÃES FILHO – OAB/PE Nº7.809, JORGE LUIZ DA SILVA ROCHA JÚNIOR -OAB/PE Nº 24.018, MARCELO AUGUSTO LEAL DEFARIAS – OAB/PE Nº 22.942, MÁRIO FILIPE CAVAL-CANTI DE SOUZA SANTOS - OAB/PE Nº 39.920,RAFAEL FERREIRA CALADO - OAB/PE Nº 30.006,WILSON RODRIGUES SILVA NETO – OAB/PE Nº

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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43.253, JOÃO RAPHAEL CORREIA BARBOSA DE SÁ– OAB/PE Nº 28.311, FREDERICO CAVALCANTI DEAZEVEDO – OAB/PE Nº 2.740, SANDRA DE AZEVEDONORÕES – OAB/PE Nº 16.098, SÉRGIO LEONARDOCOUTINHO DE ATAÍDE – OAB/PE Nº 25.014, THIAGOBARBOSA VASCONCELOS DE ALENCAR – OAB/PENº 29.645, HUGO FALBO PORTO – OAB/PE Nº 35.715,MARCELO CASSEB CONTINENTINO – OAB/PE Nº803-B, MAYARA SCHWAMBACH WALMSLEY –OAB/PE Nº 37.711, GRAZIELLA VICTÓRIA DE CAR-VALHO – OAB/PE Nº 30.315, MAÉLIA PEREIRA BRA-GANTE DE ARAÚJO – OAB/PE Nº 1.305-B, E JÉSSICAOLIVEIRA SANTOS – OAB/PE Nº 37.708RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 563/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1852630-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão,CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria (fls.5 a 60), as defesas apresentadas pelos responsáveis (fls.103 a 493), a Nota Técnica elaborada pela Gerência deAutarquias e Fundações - GEAF (fls. 544 a 593) e a Cotado MPCO nº 024/2019 (fls. 597 a 598);CONSIDERANDO que, apesar dos avanços verificadosquanto à disponibilização de informações nos sítioseletrônicos da Secretaria da Saúde do Estado e dasOrganizações Sociais que têm contratos de gestão,notadamente após o início da atuação do controle, faz-senecessária a adoção de novas medidas com vistas a apri-morar o grau de transparência referente à aplicação dosrecursos públicos administrados por essas entidades;CONSIDERANDO que a transparência das receitas edespesas públicas, nos termos exigidos pela legislação —CF, artigo 5º, inciso XXXIII; Lei n° 12.527/11, artigo 1º,Parágrafo Único, inciso I, artigo 5º, caput, artigo 6º, incisosI, II e III, e artigo 8º, §§ 1º ao 3°; Lei n° 14.804/2012, artigo1º, Parágrafo Único, inciso I, e artigo 4º, inciso I, alíneas “a”e “b”; Decreto Estadual nº 38.787/2012, artigo 3° e artigo7°, § 1º ao § 4º —, é condição essencial para o pleno exer-cício dos controles interno, externo e social; CONSIDERANDO o disposto na Lei Orgânica deste TCE,artigos 2º, X, 59, II, 70, V, e no artigo 2º-Ada Resolução TCnº 7, de 4 de outubro de 2006, com redação da Resolução

TC nº 54/2019;CONSIDERANDO a competência constitucional doTribunal de Contas para assinar prazo e determinar medi-das corretivas aos responsáveis pela aplicação de recur-sos públicos, em casos de deficiências e ilegalidades,Em julgar REGULAR COM RESSALVAS o objeto daAuditoria Especial, fazendo as seguintes determinações: 1) Aos atuais gestores da Secretaria de Saúde e dasOrganizações Sociais de Saúde, a adoção, no prazode 120 dias, a contar da publicação deste Acórdão,das seguintes medidas:

— Secretaria Estadual de Saúde

Instituir urgentemente procedimentos para que atransparência de seus atos contenha os seguintes conteú-dos mínimos divulgados ativamente, isto é, independente-mente de solicitação:informações dos dados mensais para o acompanhamentode programas, ações, projetos e obras;informações mensais de quaisquer repasses ou transfer-ências de recursos financeiros (nome do beneficiário,número da transferência, motivo/objeto da transferência,valor da transferência, valor da contrapartida, valor total,período de vigência);divulgação detalhada mensal dos registros das despesas,inclusive do exercício anterior (valores de empenho, liq-uidação, pagamento, beneficiário e objeto da despesa,data);apresentem as informações contidas em registros ou doc-umentos com os atributos que a LAI exige: primariedade(com o máximo de detalhamento possível), integridade,disponibilidade e atualidade, de modo a atender o dispos-to no artigo 8º, § 1º, III, § 3º, V e VI, da Lei nº 12.527/2011,e que as informações da SES sejam ofertadas em for-matos abertos, estruturados e legíveis por máquina;Instituir procedimentos para que seu portal de transparên-cia OSS forneça os links direcionando os sítios eletrônicosde todas as entidades que firmaram contrato de gestão.

— Organizações Sociais de SaúdeDisponibilizar em tempo real o rol mínimo das informaçõesobrigatórias elencadas em normativos federais e estadu-ais, em especial, fazendo constar, com a urgêncianecessária disposta na legislação, todas as prestações decontas anuais relacionadas com as unidades de saúdegeridas por cada uma delas, assim como os respectivos

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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balanços patrimoniais e as demonstrações financeirassubsequentes.

1) Ao Departamento de Controle Estadual (DCE):Realizar novo monitoramento da transparência naSecretaria de Saúde do Estado e nas OrganizaçõesSociais da Saúde, após o prazo fixado no item 1 supra. Determinar, por fim, o envio da presente deliberação,acompanhada dos documentos produzidos pela área téc-nica e pelo MPCO: a) ao Ministério Público de Contas, a fim de que sejadado conhecimento à Procuradora da República, DrªSílvia Regina Pontes Lopes, que solicitou a presenteauditoria;b) ao atual Secretário de Saúde do Estado;c) aos responsáveis pela gestão das OrganizaçõesSociais citadas neste processo;d) ao Secretário da Controladoria Geral do Estado; ee) ao Conselheiro-Relator das contas da SES, exercício2019.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal - Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1923293-7 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019 MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DECHÃ GRANDEINTERESSADOS: DIOGO ALEXANDRE GOMESNETO, JAIRO AMORIM PAIVA, MANNIX DE AZEVÊDOFERREIRA E W C NEGÓCIOS PARTICIPAÇÕES ECONSTRUÇÕES LTDA EPPRELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 564/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1923293-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas

do Estado, nos termos do voto da Relatora, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos da Representação daempresa W C NEGÓCIOS PARTICIPAÇÕES ECONSTRUÇÕES LTDA EPP (PETCE nº16.569/2019), com pedido de cautelar, acerca doProcesso Licitatório nº 001/2019, Pregão Presencialnº 001/2019, realizado pelo Fundo Municipal deSaúde de Chã Grande;CONSIDERANDO que a própria prefeitura reconhece anecessidade de proceder às adequações técnicas doEdital e à instauração do novo procedimento licitatório,recomendadas pela Procuradoria do Município;CONSIDERANDO a publicação do aviso de revogação doreferido Processo Licitatório nº 001/2019 - PregãoPresencial nº 001/2019, realizada pelo Fundo Municipal deSaúde de Chã Grande, no Diário Oficial dos Municípios,em 29/04/2019;CONSIDERANDO os termos da Resolução TC nº16/2017, em especial os artigos 1º, 4º e 6º,Em REFERENDAR a Decisão Interlocutória que julgouprejudicada a Medida Cautelar pleiteada, por perda deobjeto, em virtude da publicação do aviso de revogação doProcesso Licitatório nº 001/2019 - Pregão Presencial nº001/2019, realizado pelo Fundo Municipal de Saúde deChã Grande, no Diário Oficial dos Municípios, em29/04/2019.

Recife, 22 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheira Teresa Duere – Relatora Conselheiro Ranilson RamosPresente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1857056-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 24/01/2019EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEFREI MIGUELINHOINTERESSADO: Sr. LUÍS SEVERINO DA SILVAADVOGADOS: Drs. PAULO ROBERTO FERNANDESPINTO JÚNIOR - OAB/PE Nº 29.754, E GUSTAVO

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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PAULO MIRANDA DE ALBUQUERQUE FILHO –OAB/PE Nº 42.868.RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 0040/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1857056-2, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS CONTRA O ACÓRDÃO T.C Nº 670/18(PROCESSO TCE-PE Nº 1460126-6), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros da Primeira Câmara doTribunal de Contas do Estado, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer do Ministério Público queinstrui o Processo, o qual acolho na orientação do voto,exceto em relação à fundamentação da multa, bem comoao desfecho do próprio pedido;CONSIDERANDO que o recorrente logrou êxito apenasparcial nas suas alegações, especificamente no que con-cerne à sanção pecuniária aplicada, posto que necessárioaclarar seus fundamentos, Em CONHECER dos presentes Embargos deDeclaração, e, no mérito, DAR-LHES PARCIAL PROVI-MENTO a fim de repetir/acrescentar os mesmos con-siderandos já constantes da decisão e que embasaram ovoto condutor pela rejeição das contas, desta vez somentepara fundamentar os motivos que levaram à aplicação damulta no valor de R$ 20.000,00 ao Prefeito – Luís Severinoda Silva:“Considerando o recolhimento apenas parcial das con-tribuições previdenciárias em favor do INSS, quando ovalor de R$ 34.657,69 deixaram de ser repassados àqueleórgão previdenciário, situação que sujeita o gestor à multacom base no artigo 73, III, LOTCE;Considerando a ausência de controle na aquisição decombustíveis;Considerando dispensas emergenciais no primeiro anode novo mandato do Prefeito reeleito para áreas essenci-ais de merenda e transporte escolar, revelando ausênciade planejamento;Considerando o fracionamento de licitação nas despesascom festividades e material didático”.

Recife, 29 de janeiro de 2019Conselheiro Ranilson Ramos – Presidente em exercícioda Primeira Câmara

Conselheiro Substituto Carlos Pimentel – RelatorConselheira Substituta Alda MagalhãesPresente: Dr. Gustavo Massa – Procurador

REPUBLICADO POR HAVER SAÍDO COM INCORREÇÃO

24.05.2019PROCESSO TCE-PE Nº 1822491-0SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEIPOJUCAINTERESSADOS: Srs. ADELAIDE MARIA CALDASCABRAL, ERIVELTO LACERDA DE ARAÚJO,GEORGE DO REGO BARROS DA SILVA, JOAQUIMSERAFIM DE LIMA E NOBERTO FRANCISCO DEBARROS JÚNIOR ADVOGADOS: Drs. DANIEL GOMES DE OLIVEIRA –OAB/PE N° 34.500, E LEONARDO OLIVEIRA DA SILVA– OAB/PE N° 21.761RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 565/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1822491-0, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS CONTRA O ACORDÃO T.C Nº 1443/18(PROCESSO TCE-PE Nº 1752157-9), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros da Primeira Câmara doTribunal de Contas do Estado, nos termos da Proposta deDeliberação do Relator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Parecer do Ministério Público deContas que instrui o processo;CONSIDERANDO que o Recorrente não logrou êxito emdemonstrar omissão ou qualquer outro vício na decisão recorrida,Em, preliminarmente, CONHECER dos presentesEmbargos de declaração e, no Mérito, NEGAR-LHESPROVIMENTO, mantendo inalterados os termos dadecisão atacada.

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Carlos Pimentel - RelatorConselheira Teresa DuereConselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1728831-9SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE IATI – CONTRATAÇÃOTEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURAMUNICIPAL DE IATIINTERESSADOS: Srs. ANTÔNIO JOSÉ DE SOUZA,POLLYANA CONCEIÇÃO E SOUZA PINTO, CAMILAAPARECIDA TENÓRIO SOUTO DE SOUZA, PAULOMANOEL LINS, ANTÔNIO JOSÉ BERNARDO DE SAN-TANA SOUZA E ELVIA LIDIANNE ALBUQUERQUE DEOLIVEIRAADVOGADO: Dr. GIORGIO SCHRAMM RODRIGUESGONZALEZ – OAB/PE Nº 910-BRELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDORIOSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 566/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PE nº 1728831-9, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o relatório de auditoria;CONSIDERANDO a falta de motivação compatível para autilização do instituto excepcional da contratação tem-porária;CONSIDERANDO que o último concurso público realizadopela Prefeitura de Iati, com vistas ao provimento de cargosefetivos, data de 2003;CONSIDERANDO a contratação irregular de Agente deEndemias e Agente Comunitário de Saúde;CONSIDERANDO a acumulação indevida de cargos efunções, conforme disposto no artigo 37, XVI e XVII, daConstituição Federal;CONSIDERANDO a infração à Lei de ResponsabilidadeFiscal quando da realização das contratações;

CONSIDERANDO a utilização da contratação temporáriapara a área da saúde da família; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso III,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e noartigo 70, inciso III, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco),Em julgar ILEGAL as admissões, através de ContrataçãoTemporária, negando, consequentemente, o registro dosrespectivos atos dos servidores listados nos Anexos I a IV.Determinar, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual gestor da PrefeituraMunicipal de Iati, ou quem vier a sucedê-lo, adote as medi-das a seguir relacionadas, a partir da data de publicaçãodeste Acórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:- Cumprir o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscalquanto às despesas de pessoal;- Regularizar a situação dos profissionais que acumulamcargos indevidamente, contrariando o disposto naConstituição Federal;- Promover o levantamento da necessidade de pessoal paraexecução dos serviços ordinariamente oferecidos pelaprefeitura, objetivando a realização de concurso públicopara a solução definitiva do problema de pessoal do municí-pio, num prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da datade publicação deste Acórdão.Por fim, determinar à Coordenadoria de Controle Externoque, por meio de seus órgãos fiscalizadores, verifique, nasauditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimento dapresente determinação, destarte zelando pela efetividadedas deliberações desta Casa.

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da Segunda CâmaraConselheiro Substituto Ricardo Rios – Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

32ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 21/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 18100103-2

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

RELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal deCaruaruINTERESSADOS:Luiz Ferreira Torres FilhoORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOACÓRDÃO Nº 567 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 18100103-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos do voto doRelator, que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO os termos do Relatório de Auditoria(doc. 31) e da defesa apresentada (docs. 37 a 38);CONSIDERANDO que a única falha apontada ensejadeterminação, de forma que não persista em futuros exer-cícios;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, eno artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Luiz Ferreira Torres Filho, relativas ao exercício financeirode 2017 .DETERMINAR, com base no disposto no artigo 69 daLei Estadual nº 12.600/2004, aos atuais gestoresdo(a) Câmara Municipal de Caruaru, ou quem vier asucedê-los, que atendam, no prazo indicado, se hou-ver, a medida a seguir relacionada sob pena de apli-cação da multa prevista no inciso XII do artigo 73 do cita-do diploma legal:1. Implantar as ações necessárias ao cumprimento dasnormas sobre transparência pública, em especial, no quese refere às informações detalhadas da despesa (classifi-cação orçamentária, especificando unidade orçamentária,função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dosrecursos), requisitos estes exigidos pelo Decreto no

7.185/2010.Prazo para cumprimento: 180 dias

DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Verificar, por meio de seus órgãos fiscalizadores, nasauditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimentoda presente determinação, destarte zelando pela efetivi-dade das deliberações desta Casa.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS , relator doprocessoCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDO ROS-TAND CORDEIRO MONTEIRO

PROCESSO TCE-PE N° 1854808-8 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/19ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA SECRE-TARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO -CONCURSO UNIDADE GESTORA: SECRETARIA DE SAÚDE DOESTADO DE PERNAMBUCO INTERESSADO: Sr. PAULO HENRIQUE SARAIVACÂMARARELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 568/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1854808-8, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão,CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria e a peçadefensória apresentada;CONSIDERANDO que foi comprovado que todos os can-didatos constavam na lista final de classificação do concur-so;CONSIDERANDO que não houve preterição de can-didatos;

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO a acumulação indevida de cargos paraos listados no Anexo IV,Em julgar LEGAIS os atos relacionados às pessoas lis-tadas nos Anexos I, II e III, concedendo, por consequência,os respectivos registros.Outrossim, determinar ao atual ocupante do cargo deGerente de Gestão Administrativa do Estado a instau-ração, no prazo de trinta dias, de processos administra-tivos contra os servidores arrolados no Anexo IV, sob penade multa, a ser definida no momento da aplicação. Determinar o desentranhamento dos documentos dosservidores listados no Anexo IV, para a abertura de umnovo processo de admissão de pessoal, dando um prazode 30 dias para que a administração informe a esta Cortede Contas a situação desses servidores.

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal - Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Carlos Pimentel - RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos -Procurador

PROCESSO TCE-PE N° 1859957-6SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019TOMADA DE CONTAS ESPECIALUNIDADE GESTORA: FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIOHISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PERNAMBUCO – FUN-DARPE INTERESSADO: MARACATU ESTRELA BRILHANTEDE IGARASSURELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 569/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1859957-6, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO os termos do Certificado e do Relatóriode Tomada de Contas Especial expedido pela Secretaria

da Controladoria Geral do Estado – SCGE (fls. 04/16 – vol-ume 01) e do Relatório de Auditoria deste Tribunal (fls.207/224 – volume 02);CONSIDERANDO que o produtor cultural MaracatuEstrela Brilhante de Igarassu, à época presidido pela Sra.Olga de Santana Batista, recebeu da Fundação doPatrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – FUN-DARPE, através do Fundo Pernambucano de Incentivo àCultura – FUNCULTURA, um repasse financeiro no valortotal de R$ 63.072,00, sendo a primeira parcela no valor deR$ 18.160,00 e a segunda no valor de R$ 44.912,00, paracusteio do Projeto nº 516/2009, intitulado I FESTIVAL DECULTURAS POPULARES DE IGARASSU, conformeTermo de Compromisso nº 055/2010.CONSIDERANDO que não houve a devida prestação decontas dos recursos recebidos, tendo sido apresentadosdocumentos insuficientes, deficitários e irregulares refer-entes à primeira parcela do repasse e não tendo sido apre-sentado qualquer documento referente à segunda parcelarepassada, contrariando a Constituição Federal (artigo 70,parágrafo único), e a Constituição Estadual dePernambuco (artigo 29, § 2o);CONSIDERANDO que nos autos não há documentoscomprobatórios capazes de evidenciar a efetiva aplicaçãodos recursos em questão à finalidade descrita no referidoProjeto, uma vez que não foi apresentado o Atestado deExecução do projeto em tela, contrariando o que estab-elece o artigo 61 do Decreto Estadual nº 25.343/2003, quedispõe sobre o FUNCULTURA/SIC;CONSIDERANDO que o defendente não juntou qualquerdocumento comprobatório das alegações apresentadasem sua defesa;CONSIDERANDO que a ausência de prestar contas,quando se esteja obrigado a fazê-lo, constitui ato de impro-bidade administrativa, nos termos do artigo 11, inciso VI,da Lei nº 8.429/92;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisosII e VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da ConstituiçãoFederal, e no artigo 59, inciso III, alíneas “b” e “c”, da LeiEstadual nº 12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco),Em julgar IRREGULARES as contas do produtor culturalMaracatu Estrela Brilhante de Igarassu, à época presididopela Sra. Olga de Santana Batista, determinando-lhe adevolução aos cofres estaduais do valor de R$ 63.072,00,atualizado monetariamente e acrescido dos encargoslegais, a partir do primeiro dia do exercício financeiro sub-

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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sequente ao das contas ora analisadas, segundo osíndices e condições estabelecidos na legislação local paraatualização dos créditos da Fazenda Pública Estadual,devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada aeste Tribunal para baixa do débito, e, não o fazendo, quea Certidão do Débito seja remetida à Procuradoria-Geraldo Estado para as providências cabíveis.

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmara e RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1921753-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO DE PERNAMBUCOINTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTASRELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUEREÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 570/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1921753-5, EMBARGOS DEDECLARAÇÃO INTERPOSTOS CONTRA ACÓRDÃOT.C. Nº 193/19 (PROCESSO TCE-PE Nº 1728781-9),ACORDAM, à unanimidade, os Conselheiros daPrimeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado,nos termos do voto da Relatora, que integra o pre-sente Acórdão,CONSIDERANDO que os processos de auditoria especialsão julgados por este Tribunal de Contas quanto ao seuobjeto, a teor do artigo 2º-A da Resolução TC nº 07/2006;CONSIDERANDO que o acórdão ora embargado eviden-cia o julgamento quanto ao objeto da Auditoria EspecialTCE-PE nº 1728781-9, bem como a inexistência de danoa ser ressarcido, tendo dado quitação a todos os respon-sáveis,Em, preliminarmente, CONHECER dos presentesEmbargos de Declaração e, no mérito, NEGAR-LHES

PROVIMENTO, mantendo, na íntegra, o Acórdão T.C. nº193/19 (Processo TCE-PE nº 1728781-9).

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal – Presidente da PrimeiraCâmaraConselheira Teresa Duere – Relatora Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos –Procurador

25.05.201931ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARAREALIZADA EM 16/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 17100297-0RELATOR: CONSELHEIRA SUBSTITUTA ALDAMAGALHÃESMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deCaetésINTERESSADOS:Armando Duarte de AlmeidaBRUNO SIQUEIRA FRANCA (OAB 15418-PE)EDUARDO HENRIQUE TEIXEIRA NEVES (OAB 30630-PE)Luiz Antônio da SilvaMarco Antonio Leal Calado FilhoORGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO CARLOSPORTOACÓRDÃO Nº 575 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 17100297-0, ACORDAM, por maioria, osConselheiros da SEGUNDA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, que integra o presenteAcórdão,

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso IIe VIII, § 3º, combinados com o artigo 75, da Constituição

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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Federal, e no artigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº12.600/04 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a)Sr(a) Armando Duarte De Almeida, relativas ao exercí-cio financeiro de 2016 .APLICAR multa no valor de R$ 5.000,00, pre-vista no Artigo 73 da Lei Estadual 12.600/04inciso(s) I , ao(à) Sr(a) Armando Duarte DeAlmeida, que deverá ser recolhida , no prazo de15 (quinze) dias do trânsito em julgado destadeliberação, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico doTribunal, por intermédio de boleto bancário a seremitido no sítio da internet deste Tribunal deContas (www.tce.pe.gov.br) .APLICAR multa no valor de R$ 4.200,00, prevista noArtigo 73 da Lei Estadual 12.600/04 inciso(s) I , ao(à)Sr(a) Luiz Antônio Da Silva, que deverá ser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgadodesta deliberação, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal,por intermédio de boleto bancário a ser emitido nosítio da internet deste Tribunal de Contas(www.tce.pe.gov.br) .APLICAR multa no valor de R$ 4.200,00, prevista noArtigo 73 da Lei Estadual 12.600/04 inciso(s) I , ao(à)Sr(a) Marco Antonio Leal Calado Filho, que deverá serrecolhida , no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito emjulgado desta deliberação, ao Fundo deAperfeiçoamento Profissional e ReequipamentoTécnico do Tribunal, por intermédio de boleto bancárioa ser emitido no sítio da internet deste Tribunal deContas (www.tce.pe.gov.br).

Presentes durante o julgamento do processo nasessão:CONSELHEIRO CARLOS PORTO , Presidente daSessão : DivergeCONSELHEIRA SUBSTITUTA ALDA MAGALHÃES ,relatora do processoCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :DivergeProcurador do Ministério Público de Contas: GUIDOROSTAND CORDEIRO MONTEIROO CONSELHEIRO CARLOS PORTO FICOU DESIG-NADO PARA LAVRAR O ACÓRDÃO

PROCESSO TCE-PE Nº 1924122-7SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 23/05/2019 MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESALGUEIROINTERESSADO: Sr. CLEBEL DE SOUZA CORDEIRO RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZARCOVERDE FILHOÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 577/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1924122-7, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, nos termos doartigo 8º da Resolução TC nº 16/2017, em REFERENDARo indeferimento da medida cautelar requerida, nos termosda decisão monocrática de fls. 26 a 31.Ainda dar ciência desta deliberação ao Prefeito doMunicípio de Salgueiro.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Luiz Arcoverde Filho – Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1921054-1 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 23/05/2019 MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA DA CIDADE DORECIFEINTERESSADOS: MASTER INDÚSTRIA COMÉRCIO EREPRESENTAÇÕES LTDA. E GERALDO JÚLIO DEMELLO FILHOREPRESENTANTE LEGAL: ALESSANDRE ARAÚJO ESILVA DE OLIVEIRARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 578/19

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1921054-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, em ARQUIVAR o presente processo,haja vista a suspensão, sine die, do Processo Licitatório nº001/2019.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmara e RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1750454-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELAPREFEITURA MUNICIPAL DE IATI - CONTRATAÇÃOTEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEIATIINTERESSADO: Sr. ANTÔNIO JOSÉ DE SOUZAADVOGADO: Dr. GIORGIO SCHRAMM RODRIGUESGONZALEZ – OAB/PE Nº 910-BRELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RICARDO

RIOSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 579/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1750454-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto da Proposta deDeliberação do Relator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO o encaminhamento a este Tribunal,fora do prazo fixado na Resolução T.C. nº 01/2015, da doc-umentação referente às contratações temporárias; CONSIDERANDO que a defesa alegou mas não demon-strou a real necessidade para a utilização do institutoexcepcional da contratação temporária;CONSIDERANDO a acumulação indevida de cargos e

funções, conforme disposto no art. 37, XVI e XVII daConstituição Federal;CONSIDERANDO a infração à Lei de ResponsabilidadeFiscal quando da realização das contratações; CONSIDERANDO a não realização de seleção públicapara as contratações com registro apenas no SistemaSAGRES, relativas aos Anexos II, V, VI, VII;CONSIDERANDO a utilização da contratação temporáriapara a área de saúde da família; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75 da Constituição Federal, eno artigo 70, inciso III da Lei Estadual nº 12.600/04 (LeiOrgânica do Tribunal de Contas do Estado dePernambuco),Em julgar ILEGAIS as admissões, através de ContrataçãoTemporária, negando, consequentemente, o registro dosrespectivos atos dos servidores listados nos Anexos I a IX.Determinar, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, que o atual gestor da PrefeituraMunicipal de Iati, ou quem vier a sucedê-lo, adote as medi-das a seguir relacionadas, a partir da data de publicaçãodeste Acórdão, sob pena de aplicação da multa prevista noinciso XII do artigo 73 do citado Diploma legal:- Cumprir o disposto na Lei de Responsabilidade Fiscalquanto às despesas de pessoal;- Regularizar a situação dos profissionais que acumulamcargos indevidamente, contrariando o disposto naConstituição Federal;- Uma vez configurada a excepcionalidade constitucional-mente prevista, realizar seleção simplificada para con-tratação por prazo determinado, em respeito ao PrincípioConstitucional da Igualdade, expresso no caput do artigo5º, e ao da Impessoalidade, explícito no caput do artigo 37,inciso II, ambos da Constituição Federal;- Encaminhar todos os documentos exigidos naResolução T.C. nº 01/2015, no prazo estabelecido;- Promover o levantamento da necessidade de pessoalpara execução dos serviços ordinariamente oferecidospela Prefeitura, objetivando a realização de concursopúblico para a solução definitiva do problema de pessoaldo município, num prazo de 180 dias, a partir da data depublicação desta decisão.Por fim, determinar à Coordenadoria de Controle Externo,por meio de seus órgãos fiscalizadores, que verifique, nasauditorias/inspeções que se seguirem, o cumprimento daspresentes determinações, destarte zelando pela efetivi-dade das deliberações desta Casa.

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Ricardo Rios - RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1923333-4 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 23/05/2019 MEDIDA CAUTELARUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANTA MARIA DO CAMBUCÁINTERESSADO: Sr. ALEX ROBEVAN DE LIMAADVOGADO: Dr. EDUARDO HENRIQUE TEIXEIRANEVES – OAB/PE Nº 30.630RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 580/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1923333-4, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra opresente Acórdão, CONSIDERANDO que o Contrato nº 033/2018 foirescindido pela Prefeitura de Santa Maria do Cambucá (fl.223);CONSIDERANDO o princípio da instrumentalidade dasformas e duração razoável do processo, bem como a LeiEstadual nº 12.600/2004, artigo 18, e a ConstituiçãoFederal, artigos 5º, LXXVIII, e 71 c/c o artigo 75,Em ARQUIVAR o presente processo.Por medida meramente acessória, determinar à Diretoriade Plenário encaminhar ao Chefe do Poder Executivocópia do Inteiro Teor da presente Deliberação.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal – Presidente da PrimeiraCâmara e RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos –Procurador

33ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 23/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 18100340-5RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOSPIMENTELMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GestãoEXERCÍCIO: 2017UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal de SãoJoaquim do MonteINTERESSADOS:Jose Lenilson da SilvaFERNANDA EDMILSA DE MELO (OAB 40133-PE)ORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DASESSÃO: CONSELHEIRO VALDECIRPASCOALACÓRDÃO Nº 581 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 18100340-5, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da PRIMEIRA CÂMARA do Tribunal deContas do Estado de Pernambuco, nos termos da propos-ta de deliberação do Relator, que integra o presenteAcórdão,CONSIDERANDO que em 2017 a Câmara Municipal deSão Joaquim do Monte não cumpriu exigências rela-cionadas à transparência pública contidas no artigo 48 daLei Complementar Federal nº 101/2000, bem como noDecreto nº 7185/2010;CONSIDERANDO inexistência de outras irregularidadescapazes de provocar a rejeição das contas analisadas;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso II ,combinados com o artigo 75, da Constituição Federal, e noartigo 59, inciso II, da Lei Estadual nº 12.600/04 (Lei Orgânicado Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco);JULGAR regulares com ressalvas as contas do(a) Sr(a)Jose Lenilson Da Silva, relativas ao exercício financeiro de2017 .

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , Presidente daSessão : AcompanhaCONSELHEIRO SUBSTITUTO CARLOS PIMENTEL ,relator do processoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: RICARDOALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

PROCESSO TCE-PE Nº 1923430-2SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA AUTAR-QUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - CON-CURSOUNIDADE GESTORA: AUTARQUIA DE ENSINO SUPE-RIOR DE GARANHUNSINTERESSADA: Sra. EUSILEIDE SUIANNERODRIGUES LOPES DE MELO RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO ADRIANOCISNEIROSÓRGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 584/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1923430-2, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que não há nos autos nada que mac-ule a admissão aqui analisada;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisoIII, combinados com o artigo 75, da Constituição Federal enos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/2004 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco,Em julgar LEGAL a nomeação, através de ConcursoPúblico, objeto destes autos, concedendo, consequente-mente, o registro do respectivo ato do servidor listado noAnexo Único.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Valdecir Pascoal - Presidente da PrimeiraCâmaraConselheiro Substituto Adriano Cisneiros - RelatorConselheira Teresa Duere Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dr. Ricardo Alexandre de Almeida Santos -Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1856139-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 21/05/2019ADMISSÃO DE PESSOAL REALIZADA PELA

PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTA –CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEFLORESTAINTERESSADO: Sr. RICARDO FERRAZADVOGADOS: Drs. BERNARDO DE POSSÍDIOESTRELA LUSTOSA – OAB/PE Nº 35.066, LEONARDOBARRETO FERRAZ GOMINHO – OAB/PE Nº 1900-A, EWILLIAM DE CARVALHO FERREIRA LIMA JÚNIOR –OAB/PE Nº 25.464RELATOR: CONSELHEIRO SUBSTITUTO RUY RICAR-DO HARTENÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 585/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1856139-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos da Proposta de Deliberação doRelator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO que o Prefeito não se desincumbiu dedemonstrar situação fática que se subsuma às hipóteseslegais autorizadoras de admissão de pessoal para atendera necessidade temporária de excepcional interesse públi-co;CONSIDERANDO que, no presente caso, o atendimentodas necessidades de pessoal pela via da contratação tem-porária decorreu de situação criada pelo próprio gestor,que vem relutando em tomar as medidas que lhe cabem,tendentes à formação de quadro de pessoal efetivo parafazer frente a demandas de cunho permanente; CONSIDERANDO a ausência de processo seletivo simpli-ficado;CONSIDERANDO que a inércia do ora defendente em darcumprimento aos termos de cautelares já expedidas poresta Corte de Contas será aquilatada (e devidamente san-cionada) por quando do julgamento da Auditoria EspecialTCE-PE nº 1721740-4;CONSIDERANDO que se impõe, neste momento,sancionar a grave irregularidade consubstanciada naausência de processo seletivo simplificado atinente àporção significativa das admissões em comento. Maisespecificamente, 621 admissões com fulcro emcritérios e escolhas adstritas à esfera pessoal dogestor e sem qualquer transparência, contrariando osprincípios constitucionais da impessoalidade, publici-dade e da eficiência;

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO que, in casu, cabe ao gestor não ape-nas substituir os contratados temporariamente por servi-dores efetivos, mas também promover as medidas consti-tucionalmente previstas para o reenquadramento dasdespesas com pessoal;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, incisosIII, VIII, § 3º, combinados com o artigo 75 da ConstituiçãoFederal e nos artigos 42 e 70, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/2004 – Lei Orgânica do Tribunal de Contas doEstado de Pernambuco,Em julgar ILEGAIS as admissões de que tratam os autos;negando, consequentemente, o registro dos respectivosatos dos servidores listados no Anexo I.Aplicar, com fulcro no artigo 73, inciso III, da Lei Estadual nº12.600/2004, multa ao Prefeito do município de Floresta, Sr.Ricardo Ferraz, no valor de R$ 16.579,00, correspondentea 20% do limite previsto no caput do dispositivo predito, hajavista o elevado número de admissões sem processo seleti-vo simplificado. A penalidade pecuniária ora imputada deveser recolhida, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em jul-gado deste Acórdão, ao Fundo de AperfeiçoamentoProfissional e Reequipamento Técnico do Tribunal, por inter-médio de boleto bancário a ser emitido no sítio da internetdesta Corte de Contas (www.tce.pe.gov.br).Outrossim, anexar o Inteiro Teor da Deliberação aosprocessos de Prestação de Contas (governo e gestão) daPrefeitura Municipal de Floresta, relativa ao exercício finan-ceiro de 2018, e ainda que o Ministério Público de Contasencaminhe ao Ministério Público Estadual cópia do InteiroTeor da Deliberação ora proferida, tendo em vista que aconduta do gestor caracteriza, em tese, ato de impro-bidade administrativa.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto – Presidente da SegundaCâmaraConselheiro Substituto Ruy Ricardo Harten – Relator Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro –Procurador

PROCESSO TCE-PE Nº 1930000-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 23/05/2019

GESTÃO FISCALUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEPALMEIRINAINTERESSADO: Sr. MARCELO NEVES DE LIMARELATOR: CONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAM-POSÓRGÃO JULGADOR: SEGUNDA CÂMARAACÓRDÃO T.C. Nº 586/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do Processo TCE-PE nº 1930000-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contasdo Estado, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão, CONSIDERANDO o exposto no Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que a falha detectada pela equipe técni-ca não obstruiu o exercício de controle externo realizado poreste Tribunal de Contas;CONSIDERANDO que a irregularidade apontada, por si só,não se configura razoável e proporcional, para fins de apli-cação de vultosa sanção pecuniária;CONSIDERANDO os julgamentos deste Tribunal deContas,Em julgar REGULAR COM RESSALVAS a documentaçãoreferente ao Relatório de Gestão Fiscal da PrefeituraMunicipal de Palmeirina, relativo aos 1º, 2º e 3ºquadrimestres do exercício financeiro de 2018. De acordo com o artigo 69, da Lei Estadual nº 12.600/2004,determinar que o atual gestor cumpra rigorosamente os pra-zos de envio do Relatório de Gestão Fiscal, a partir da datade publicação deste Acórdão, sob pena de aplicação damulta prevista no inciso XII do artigo 73 do mesmo DiplomaLegal.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Carlos Porto - Presidente da Segunda CâmaraConselheiro João Carneiro Campos - RelatorConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorPresente: Dr. Guido Rostand Cordeiro Monteiro -Procurador

33ª SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARAREALIZADA EM 23/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 17100174-6

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Prestação de Contas - GovernoEXERCÍCIO: 2016UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal deTuparetamaINTERESSADOS:Edvan César Pessoa da SilvaORGÃO JULGADOR: PRIMEIRA CÂMARAPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO VALDECIRPASCOAL

PARECER PRÉVIO

Decidiu, à unanimidade, a PRIMEIRACÂMARAdo Tribunalde Contas do Estado de Pernambuco em sessão Ordináriarealizada em 23/05/2019,CONSIDERANDO o teor do Relatório de Auditoria;CONSIDERANDO que houve a aplicação de tão somente22,66% das receitas na manutenção e desenvolvimento doensino, descumprindo o que preceitua a ConstituiçãoFederal, artigo 212;CONSIDERANDO que houve a aplicação de apenas13,51% das receitas nas ações e serviços públicos desaúde, descumprindo o que preceitua a Lei Complementarnº 141/2012, artigo 7º;CONSIDERANDO que se verifica um desequilíbrio finan-ceiro do Plano Financeiro do RPPS, haja vista deixou-se derecolher R$ 134.942,81 da contribuição patronal, desre-speitados os princípios expressos da administração pública,os postulados do interesse público e da economicidade e oprincípio do equilíbrio financeiro-atuarial do regime geral deprevidência social - Lei Federal nº. 8.212/91, artigos 12, 20,22 e 30, e artigos 37, 70, 195 e 201, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que houve distorções na elaboração daLei orçamentária (LDO), uma vez que configurada a super-estimação de receitas, tendo como base os anos anteriores,então encontra-se em desconformidade com a ConstituiçãoFederal, artigos 31, 37, 167, V e VI, e Lei deResponsabilidade Fiscal, artigos 1º, caput e § 1º;CONSIDERANDO a deficiência de transparência do PoderExecutivo, atingindo em 2016 um nível “Moderado” de infor-mações disponíveis à sociedade (atingindo 535,00 pontosde um total de 1.000 possíveis na apuração da equipe deauditoria), destoando da Constituição Federal, artigo 1º, 5º,XXXI, e 37, e da Lei do Acesso à Informação, artigo 8º, e daLRF, arts. 23, 48 e 73-C;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 70 e 71, inciso I,

combinados com o artigo 75, bem como com os artigos 31,§§ 1º e 2º, da Constituição Federal e o artigo 86, § 1º, daConstituição de Pernambuco ;EMITIR Parecer Prévio recomendando à CâmaraMunicipal de Tuparetama a rejeição das contas do(a) Sr(a).Edvan César Pessoa Da Silva, relativas ao exercício finan-ceiro de 2016.RECOMENDAR, com base no disposto no artigo 69 da LeiEstadual nº 12.600/2004, ao atual gestor do(a) PrefeituraMunicipal de Tuparetama, ou a quem o suceder, que aten-da as medidas a seguir relacionadas:1. Realizar uma gestão financeira, orçamentária e patrimo-nial equilibrada e responsável, a fim de que o PoderExecutivo tenha condições de buscar cumprir o papel con-stitucional conferido aos Municípios;2. Divulgar, na forma e prazos legais, as informações exigi-das pelo ordenamento jurídico, notadamente pela Lei deAcesso às Informações e pela LRF;3. Recolher no prazo legal as contribuições dos servidorese a patronal ao respectivo regime previdenciário;4. Adotar técnicas de orçamentação que evitem a superes-timação das receitas e despesas, quando da elaboraçãodas leis orçamentárias;DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Coordenadoria de Controle Externo:a. Averiguar, em relação ao exercício de 2017 e subse-quente, se houve respeito aos limites constitucionais e daordem legal, objeto próprio de contas anuais de governo.À Diretoria de Plenário:a. Enviar ao Chefe do Poder Executivo cópia impressa doInteiro Teor da presente Decisão.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator do proces-so , Presidente da SessãoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcurador do Ministério Público de Contas: RICARDOALEXANDRE DE ALMEIDA SANTOS

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

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24.05.2019PROCESSO TCE-PE Nº 1620917-5SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 22/05/2019 EMBARGOS DE DECLARAÇÃOUNIDADE GESTORA: DEPARTAMENTO ESTADUALDE TRÂNSITO DE PERNAMBUCO – DETRAN/PE INTERESSADO: Sr. CELIVALDO DA SILVA LIRAADVOGADOS: Drs. MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUZA– OAB/PE Nº 5.786, E AMARO ALVES DE SOUZANETTO – OAB/PE 26.082RELATOR: CONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DEMELO JÚNIORÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 571/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1620917-5, EMBARGOS DE DECLARAÇÃOINTERPOSTOS CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº 1295/16(PROCESSO TCE-PE Nº 1502666-8), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto do Relator, que integra o pre-sente Acórdão, CONSIDERANDO tempestividade e a legitimidade daparte para interpor os Embargos de Declaração, nos ter-mos do artigo 81, § 1º, da Lei Orgânica do Tribunal deContas (Lei Estadual nº 12.600/2004), bem como a Teoriada Asserção aplicável a casos deste jaez;CONSIDERANDO a ausência de impugnação quanto àomissão, obscuridade e contradição na estrutura tripartiteda deliberação vergastada,Em CONHECER dos presentes Embargos deDeclaração, invocando, no caso, a teoria da asserção,para no mérito, NEGAR-LHES PROVIMENTO, haja vistapretender-se enfrentar questões meritórias por meio dospresentes aclaratórios, impondo-se manutenção doAcórdão T.C. nº 1295/16 incólume em todos os seus ter-mos.

Recife, 23 de maio de 2019.Conselheiro Marcos Loreto – Presidente Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – Relator Conselheiro Carlos PortoConselheira Teresa Duere

Conselheiro Valdecir PascoalConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dra. Germana Laureano – Procuradora-GeralS/RCX

25.05.201916ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM22/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 16100238-9RO001RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Previdenciário doMunicípio de BetâniaINTERESSADOS:Eugenia de Souza AraujoVALERIO ATICO LEITE (OAB 26504-D-PE)PAMELA REGINA RAMOS DE CARVALHO (OAB 28427-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETOACÓRDÃO Nº 572 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100238-9RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO os termos do Parecer MPCO n.º154/2019, que se acompanha;CONSIDERANDO que o presente Recurso atende aosrequisitos de admissibilidade previstos na Lei Orgânica doTribunal de Contas e no respectivo Regimento Interno;

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

CONSIDERANDO que a Recorrente não apresentou ale-gações ou documentos capazes de elidir as graves irreg-ularidades configuradas, notadamente pela omissão norecolhimento de vultosos montantes de contribuições prev-idenciárias de 2015 devidas ao Regime Próprio dePrevidência Social do Município,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

DETERMINAR, por fim, o seguinte:À Diretoria de Plenário:a. Por força das disposições da Constituição daRepública, artigo 71, XI, c/c 75, enviar dos autos tantoem relação ao Processo original (Processo TCE-PE nº161002389), quanto ao presente Processo aoMinistério Público das Contas para fins de envio aoMinistério Público Estadual.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : Não VotouCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

16ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM22/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 16100238-9RO002RELATOR: CONSELHEIRO VALDECIR PASCOALMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2019UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Previdenciário doMunicípio de BetâniaINTERESSADOS:Jose Anael de LimaVALERIO ATICO LEITE (OAB 26504-D-PE)

PAMELA REGINA RAMOS DE CARVALHO (OAB 28427-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETOACÓRDÃO Nº 573 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 16100238-9RO002, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

CONSIDERANDO os termos do Parecer MPCO n.º154/2019, que se acompanha;CONSIDERANDO que o presente Recurso atende aosrequisitos de admissibilidade previstos na Lei Orgânica doTribunal de Contas e no respectivo Regimento Interno;CONSIDERANDO que o Recorrente não apresentou ale-gações ou documentos capazes de elidir as graves irreg-ularidades constatadas nas contas de gestão, exercíciofinanceiro de 2015, como Gerente do FundoPrevidenciário do Município de Betânia,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : Não VotouCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL , relator doprocessoCONSELHEIRO CARLOS PORTO : AcompanhaCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

16ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO REALIZADA EM22/05/2019PROCESSO TCE-PE N° 17100208-8RO001

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

RELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOMODALIDADE - TIPO: Recurso - Recurso OrdinárioEXERCÍCIO: 2018UNIDADE JURISDICIONADA: Serviço Autônomo deÁgua e Esgoto do Município de Água PretaINTERESSADOS:José Pereira de Góis FilhoJAMERSON LUIGGI VILA NOVA MENDES (OAB 37796-PE)HORACIO MANOEL TRINDADE DE MELO (OAB 31325-PE)ORGÃO JULGADOR: PLENOPRESIDENTE DA SESSÃO: CONSELHEIRO MARCOSLORETOACÓRDÃO Nº 574 / 19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE Nº 17100208-8RO001, ACORDAM, à unanimi-dade, os Conselheiros do PLENO do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco, nos termos do voto do Relator,que integra o presente Acórdão,

Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO. man-tendo, in totum, o Acórdão T.C. nº 1217/18 (processo TCE-PE nº 17100208-8).

Presentes durante o julgamento do processo na sessão:CONSELHEIRO MARCOS LORETO , Presidente daSessão : Não VotouCONSELHEIRO CARLOS PORTO , relator do processoCONSELHEIRA TERESA DUERE : AcompanhaCONSELHEIRO VALDECIR PASCOAL : AcompanhaCONSELHEIRO DIRCEU RODOLFO DE MELO JÚNIOR: AcompanhaCONSELHEIRO JOÃO CARNEIRO CAMPOS :AcompanhaCONSELHEIRO RANILSON RAMOS : AcompanhaProcuradora do Ministério Público de Contas: GERMANALAUREANO

PROCESSO TCE-PE Nº 1922978-1SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 22/05/2019RECURSO ORDINÁRIO

UNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DELIMOEIROINTERESSADO: Sr. RICARDO TEOBALDO CAVAL-CANTIADVOGADOS: Drs. MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUZA– OAB/PE Nº 5.786, E AMARO ALVES DE SOUZANETTO – OAB/PE Nº 26.082RELATOR: CONSELHEIRO RANILSON RAMOSÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 576/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos doProcesso TCE-PE nº 1922978-1, RECURSOORDINÁRIO INTERPOSTO CONTRA OACÓRDÃO T.C. Nº 234/19 (PROCESSO TCE-PENº 1620764-6), ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nostermos do voto do Relator, que integra o presenteAcórdão,CONSIDERANDO que foram atendidos os pressu-postos de legitimidade, tempestividade e interesseprocessuais para admissibilidade da espécie recur-sal;CONSIDERANDO, em parte, as razões recursais;CONSIDERANDO que as duas nomeações, jul-gadas legais, não tiveram impacto significativo naextrapolação do limite da despesa de pessoal;CONSIDERANDO o primado da razoabilidade eproporcionalidade;CONSIDERANDO a jurisprudência deste Tribunal;CONSIDERANDO o disposto nos artigos 77, incisoI, parágrafos 3º e 4º, e 78 da Lei Estadual nº12.600/2004 (Lei Orgânica do Tribunal de Contasdo Estado de Pernambuco),Em, preliminarmente, CONHECER do presenteRecurso Ordinário e, no mérito, DAR-LHE PROVI-MENTO para afastar a multa imposta.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Marcos Loreto - PresidenteConselheiro Ranilson Ramos - RelatorConselheiro Carlos Porto Conselheira Teresa Duere Conselheiro Valdecir Pascoal Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Presente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

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Período: 21/05/2019 e 25/05/2019

Nº 264

PROCESSO TCE-PE Nº 1822489-1 SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 22/05/2019 CONSULTAUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DEPETROLÂNDIAINTERESSADA: Sra. JANIELMA MARIA FERREIRASOUZA - PREFEITA DO MUNICÍPIO DEPETROLÂNDIARELATOR: CONSELHEIRO CARLOS PORTOÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 582/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1822489-1, ACORDAM, à unanimidade, osConselheiros do Tribunal de Contas do Estado, nos termosdo voto do Relator, que integra o presente Acórdão, CONSIDERANDO o entendimento constante do ParecerMPCO nº 00143/2019, que têm por escorreito parcial-mente, Em CONHECER da presente Consulta e RESPONDER àdemandante nos seguintes termos:1) Com fundamentos dispostos no artigo 21, caput, da LeiFederal nº 11.494/2007, c/c o artigo 70, I, da Lei Federal nº9394/96, é possível a utilização de recursos do FUNDEBpara pagamento de verbas rescisórias de natureza salari-al dos profissionais da educação, estatutários e celetistas,devidas em decorrência do término do vínculo laboral e/oureconhecidas judicialmente, por estarem vinculadas aoexercício de suas atividades e integrarem sua remuner-ação, conforme artigos 457 e 458 da CLT c/c artigo 22,caput e parágrafo único, incisos I e III, da Lei Federal nº11.494/2007.2) A teor do disposto no artigo 21, caput, da Lei Federal nº11.494/2007, c/c o artigo 70, I, da Lei Federal nº 9394/96,é possível a utilização de recursos do FUNDEB para paga-mento de verbas rescisórias dos profissionais da edu-cação, devidas em razão de atividades de aperfeiçoamen-to.Encaminhe-se cópia do Inteiro Teor da presente deliber-ação à Consulente.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Marcos Loreto - PresidenteConselheiro Carlos Porto - RelatorConselheira Teresa DuereConselheiro Valdecir PascoalConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior

Conselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Ranilson Ramos Presente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

PROCESSO TCE-PE Nº 1729999-8SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 08/05/2019RECURSO ORDINÁRIOUNIDADE GESTORA: PREFEITURA MUNICIPAL DESANHARÓINTERESSADO: Sr. CÉSAR AUGUSTO DE FREITASADVOGADO: Dr. FELIPE AUGUSTO DE VASCONCE-LOS CARACIOLO - OAB/PE Nº 29.702 RELATORA: CONSELHEIRA TERESA DUERE ÓRGÃO JULGADOR: TRIBUNAL PLENOACÓRDÃO T.C. Nº 583/19

VISTOS, relatados e discutidos os autos do ProcessoTCE-PE nº 1729999-8, RECURSO ORDINÁRIO INTER-POSTO CONTRA O ACÓRDÃO T.C. Nº 0982/17(PROCESSO TCE-PE Nº 1621069-4), ACORDAM, àunanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, nos termos do voto da Relatora, que integra o pre-sente Acórdão, CONSIDERANDO o atendimento dos pressupostos deadmissibilidade, tendo em vista que o recurso foi interpos-to tempestivamente, a parte é legítima e tem indiscutívelinteresse jurídico no deslinde da questão; CONSIDERANDO, na íntegra, os termos do ParecerMPCO nº 388/2018;CONSIDERANDO que a condenação do recorrente foibaseada no fato de ter sido comprovado pagamento porserviços que não foram executados na obra de calçamen-to do Pátio da Unidade Mista de Saúde João XXIII; CONSIDERANDO que a visita e medição in loco realiza-da pela Auditoria não deixa dúvida acerca dos dados téc-nicos que basearam a decisão recorrida e o fato de terhavido pagamento indevido; CONSIDERANDO que os documentos de fls. 15, 16, 20 e21 dos autos dos Embargos de Declaração (ProcessoTCE-PE nº 1621069-4) corroboram a assertiva do recor-rente de que houve recolhimento de saldo do Convênio aoEstado no valor de R$ 2.347,53; CONSIDERANDO que o recorrente nos autos dosEmbargos de Declaração (Processo TCE-PE nº 1621069-

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4) demonstrou ter ocorrido a devolução de R$ 1.588,79 aoEstado e, na nova medição (fls. 78/79), restou constatadaa realização de 1.795,45 m² de pavimentação (R$ 115,91);CONSIDERANDO que a decisão originária lançou no rolde responsáveis pelo débito o senhor Sr. Karl Sidney deFreitas Leite, ex-secretário de Obras, quando não foi apon-tada nos autos sua participação na obra de calçamento doPátio da Unidade Mista de Saúde João XXIII; CONSIDERANDO a Súmula nº 473 do Supremo TribunalFederal,Em, preliminarmente, CONHECER do presente RecursoOrdinário para, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PAR-CIAL para reduzir o valor a ser ressarcido para R$10.068,61. Invocar o Princípio da Autotutela, consagradona Súmula nº 437 do Supremo Tribunal Federal, a fim deexpurgar o equívoco cometido, para proceder à exclusãodo nome do Senhor Karl Sidney de Freitas Leite comoresponsável pela obra de calçamento do Pátio da UnidadeMista de Saúde João XXIII no Acórdão atacado.

Recife, 24 de maio de 2019.Conselheiro Marcos Loreto - Presidente Conselheira Teresa Duere - RelatoraConselheiro Carlos Porto Conselheiro Valdecir PascoalConselheiro Dirceu Rodolfo de Melo JúniorConselheiro João Carneiro Campos Conselheiro Substituto Adriano CisneirosPresente: Dra. Germana Laureano - Procuradora-Geral

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