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vi^NT^Bk.¦'*':"-¦ -A IBfltar^ N.° 857 * 9-9-54 Cr§ 3,00 no D. Federa Cr? 4,00 nos Estados N€ST€ NtÍM€RO 'mf^Wt. te I \ c 16 REPORTAGENS I A CRUZ de FLÁVIO! TODOS OS 6 JOGOS DA 3.a RODADA O GOLEIRO QUE NÃO ENGOLIA! t OS HÚNGAROS SEM MÁSCARA "BOA BOLA" uma bomba! O C.N.D. DEVE SER EXTINTO! XX- SÍLVIO PARÓDI O PRIMO POBRE y, y!y O FLU BRILHAM NO REMO OS VASCAINOS A RODADA DE S. PAULO

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Page 1: BOA BOLA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1954_00857.pdf · a equipe rubro-negra no cotejo em que derrotou o Olaria por 4x0. (Foto de Alberto Ferreira). CONTRA-CAPA:

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N.° 857 * 9-9-54Cr§ 3,00 no D. Federa

Cr? 4,00 nos Estados

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I \

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16 REPORTAGENSI

A CRUZ deFLÁVIO!

TODOS OS 6JOGOS DA 3.aRODADA

O GOLEIROQUE NÃO ENGOLIA!

t OS HÚNGAROSSEM MÁSCARA

"BOA BOLA"uma bomba!

O C.N.D. DEVESER EXTINTO!

XX- SÍLVIO PARÓDIO PRIMO POBRE

y, y!y

O FLU

BRILHAM NOREMO OSVASCAINOS

A RODADADE S. PAULO

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16 REPORTAGENSassinadas porLUIZ MENDESBENJAMIN WRIGHTTOMAZ MAZZONI (Olimpicus)ROBERTO MÉRCIOLEUNAM LEITEARGEU AFFONSOOTÁVIO NAMEALBERTO NASSIFLÉO BATISTAARMANDO NÓBREGAISAAG CHERMANC. CUNHA

GRÁFICOS DE GOALSpor WILLIAM GUIMARÃESe sua equipe de observadores

•ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICASde:JOSÉ1 SANTOSALBERTO FERREIRAINDAIASSU LEITENEWTON VIANAVITO MONIZP. FANTAPIÊSEVERINO BARBOSA

DESENHOS

ALBERTO LIMAJOSÉ' LUZ

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CAPA: Jadir, o eficiente mé-dio do Flamengo, que integroua equipe rubro-negra no cotejoem que derrotou o Olaria por4x0. (Foto de Alberto Ferreira).

CONTRA-CAPA: O trio ata-cante do Botafogo, constituídopor Dino, Cariyle e Quarentinha.(Foto de Vito Moniz).

Fundado em 12 de abril de 1938—•Propriedade da CIA. EDITORAAMERICANA — Diretor: Gratulia-no de Brito — Rua Visconde deMaranguape 15 — Rio — Ende-reco Telegráfico: REVISTA —lelefones: Redação: 22-4447 —I ublicidade: 22-9570 — Adminis-tração: 22-2550 — PREÇOS: NoDistrito Federal. NÚM. AVULSO:Cr$ 3,00 — NOS ESTADOS: CrS4,00 — PUBLICIDADE NO RIO:J._ M. Costa Júnior, S. L. Guima-raes, A. Mendes, S. SanfAnna e A.Nóbrega. EM SAO PAULO: Distri-buicao e Venda: Agência Zambar-«mo, Rua Capitão Salomão 69 —Tel.: 34-1569. Publicidade e Repor-tag*ens: Av. Ipiranga, 879, 3.° and.Tel. 35-0351.

PRIMEIRA SURPRESADO CAMPEONATO

Escreveu LEUNAM LEITEFotos de INDAYASSU LEITE

Peleja de multa movimentação e pouca técnica foia que nos ofereceram "rubros" e "cadetes" na tardede sábado. O encontro caracterizou-se pelo empenhodenodado dos 22 homens durante todo o seu trans-curso, oferecendo, por Isso mesmo, alguns lances deviva emoção. Desde os primeiros instantes, os ame-rlcanos puderam perceber que teriam pela frente umatarefa árdua para conseguir a manutenção da lide-rança. Isto porque o conjunto alvo demonstrou logode Inicio que estava disposto a Jogar de igual paraIgual com o antagonista, náo só apresentando umadefensiva sólida e lutadora, como também um ata-que perigoso e lnfiltrador, que desde os primeirosminutos deu multo trabalho à defesa contrária. Estefoi, em geral, o panorama de toda a partida, commaior volume de Jogo por parte dos "rubros", mascom os sancristovenses realizando excelentes contra-golpes que. inclusive, mostravam-se mais perigo-sos que as constantes cargas executadas por Leôni-das e seus companheiros. Assim, o resultado finalda porfia náo chegou a constituir surpresa, pois aequipe de Figueira de Melo apresentou desta feitauma atuaç&o à altura da fama que adquiriu duran-te a sua recente excursão pela Europa, Ásia e África,quando honrou sobremaneira o renome do futebolbrasileiro.

Os tentos surgiram somente no final do prelio.quando as duas equipes procuraram com mais efe-tividade o caminho das redes. Aos 37 minutos, CaboFrio correu pela extrema direita e alvejou a meta delonge, na altura da entrada da área. O arqtieiro Orni,todavia, viu-se traído pela trajetória da bola, quepassou rente ao poste esquerdo e foi-se aninharno fundo de suas redes. Três minutos depois, emlance confuso e discutido Junto ao arco de Hélio, J.

(Continua na pág. 18)

O único tento do América, conquistado de pênalti.Vemos o arqueiro Hélio tentando desesperadamentealcançar a bola, que lhe chegou a bater na mão,

enquanto Caca exulta

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Ao alto, vemos unia intervenção de Osni numa car-ga de Santo Cristo, protegido por Osvaldinho. Embaixo aparece o "goal" do São Cristóvão, marcado

por Cabo Frio, numa falha de Osni

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Antes de mexermos na casa de marimbondos queremos chamar a atenção dos nossos estimadosleitores para as inovações que introduzimos na apresentação do ESPORTE ILUSTRADO, o maisantiga revista esportiva do Brasil, que se renova constantemente, no intuito de agradar cadavez mais aos esportistas, oferecendo maior número de reportagens, uma em cada página, capae

impressas em policromia, uma página humorística em cores que vai ser uma verdadeira "bomba" ;.'¦.,;"e uma página inteiramente dedicada aos esportes amadoristas, e inúmeras outras atrações çue_nos próximos números anunciaremos.

A reviravolta no panorama político do país fez com que os membros do C.N.D. renuncias-sem coletivamente, provocando uma série de debates em torno do órgão governamental que con-trola os esportes no Brasil. Uns acham que deve continuar mas com uma reforma total e outrosopinam que deve ser extinto. Uma comissão de desportistas elaborou uma nova legislação queserá transformada em lei. .;.,.'' .v

Nó? somos contrários a qualquer intervenção governamental em assuntos de iniciativa parti-cular, e o esporte no Brasil cresceu e viveu sem a proteção oficial. Está claro que deve existirum órgão que controle todas as entidades, o Co mité Olímpico Brasileiro já é por natureza acúpola dos esportes amadoristas e a criação da Coitfederação Brasileira de Futebol coordenariao futebol profissional e amador. ; »

Não se pode rtegar que o C.N.D. trouxe muitos benefícios, mas o esporte ja amadureceu no Bra-sil e não necessita de tutela. Quanto menos burocracia melhor. , v

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Reportagem de ROBERTO MÉRCIO

Sinforiano Garcia, o elástico guardião ruoronegro campeão carioca cie 53, é originário de umaterra que tem dado, e dá, grandes jogadores: oParaguai. Se fôssemos escrever a história do fute-boi sul-americano, não poderíamos olvidar, de for-ma alguma, a valiosa contribuição "guarani", tantoquantitativa, como qualitativamente falando. Issoporque nos vêm à memória nomes de grandes "as-tros" paraguaios, como por exemplo, no passado,Fleitas SoJich, Benitez Cáceres, Érico e outros e,recentemente, Arce Avalos, Unzain, Gavillan, etc.

Garcia nasceu na localidade de Puerto Pinasco.aos 22 de agosto de 1924. Possui um físico idealpara a posição que ocupa. É calmo, corajoso e,além do mais, tem uma qualidade que não é muitocomum nos craques da atualidade, qual seja a deser disciplinado.

Quando se anunciou o regresso cie Flavio Costaao Flamengo, disseram que êle havia mandado umrecado aos dirigentes rubro-negros de então: "Nãovendam Bria". Aparentemente isto nada tem a vercom Garcia; mas esse fato nos ocorreu porque acha-mos que a situação do goleiro era em muito semelhante à do seu compatriota Bria.

Senão vejamos: Bria achava-se praticamente"barrado" do quadro titular, atuando, nem semprecom assiduidade, na equipe de aspirantes. Com avolta de Flavio, o "pivot" guarani como que semetamorfoseou, voltando a jogar como nos bonstempos, com aquele "élan", aquela fibra caracte-rística ôos jogadores paraguaios. Pois bem, Garciaestava afastado do time principal. Logo após o re-torno de Flavio, já se notava uma radical transfor-mação no seu rendimento técnico, que culminoupor ocasião da triunfal excursão que o Flamengofêz pela Suécia. Resultado: voltou a ser titular e, oque c mais importante, apresentou, novamente,aquelas qualidades que o consagraram como o me-

Campeonato Sul-Americano dearqueiro dolhor1940.

O COMEÇOInstado a falar sobre a sua carreira, disse-nos

que começou a jogar no Olímpia de Assunção, em1937, como infantil, passando em 1940 para o Atló-tico Corrales. Somente em 1944, tornou-se titularno Cerro Porteno, agremiação para onde se haviatransferido no ano anterior.Em 194G, tive, pela primeira vez, a satisfaçãode integrar o selecionado da minha pátria — sa-lienta o guapo arqueiro. — Lá, em Buenos Aires,tive o meu "batismo de fogo" como internacional,ao enfrentar os brasileiros, com os quais consegui-mos um honroso empate de lxl Nessa ocasiãodois fatos me impressionaram fortemente: a nossavitória sobre os uruguaios e a nossa colocação finalno certame, 3.° lugar.Quantas vezes você jogou na seleção para-guaia? — perguntamos.Além dessa, mais duas: em 1948, quando fomosvice-campeões. só tendo perdido para a Argentina,aliás, na estréia, por (5x0 e em 1949, no Brasil. No-vãmente o Paraguai sagrou-se vice-campeão, quan-do derrotou o Brasil por 2x1 e perdeu o "match"decisivo por 7x0!

(Continua na püg. IH)

Duas fases da carreira de Garcia: à esquerda, notáveldefesa, num jogo corrj o Vasco, defendendo o arco doFlamengo numa investida de Ipojucan; à direita, quandoei sua esposa lhe colocava a faixa de campeão de 53.

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escreveu

LEVY KLEIMAN !

¦¦:¦

A CRUZFlavio Costa tem carregado

uma verdadeira cruz na sua car-reira de técnico, nestes vintelongos anos que muita comopreparador de equipes, às vezescom rosas e às vezes com espi-nhos.

Flavio ocupou a maior partedos vinte anos num revezamen-to Flamengo — Vasco — Fia-mengo — Vasco, com ligeirapassagem pelo Santos F. C, evela Portuguesa do Rio.

* * ¦ • *t D - ¦

CARREIRAde FLAVIOCOSTA!

1925 — Campeão semerrota do torneio de se-

gundos quadros.1926 — Centro-médio do

primeiro quadro.1927 — Campeão do tor-

neio de primeiros quadros,atuando como médio es-querdo e centro-médio.

1928 — Vice-campeão dotorneio de primeiros qua-dros como centro-médio.

1929 — Centro-médio doprimeiro quadro.

1930 — Centro-médio dosegundo quadro.

1931 — Campeão do tor-neio de segundos quadros,jogando na posição decentro-médio.

1932 — Vice-campeão dotorneio de primeiros qua-dros, como centro-médio.

1933 — passou a profis-sional, atuando como cen-tro-médio do primeiro

r quadro.1934 — centro-médio do

primeiro quadro; em agôs-to passou a treinador, ga-nhando logo em seguida oTorneio Extra.

1935 — Treinador; le-vantou o Campeonato deAmadores.1936 — Ainda como trei-nador levou o Flamengo

ao posto de vice-campeãodo "Torneio Aberto".

1937— Ficou como as-sistente do técnico hún-garo Krueschner, que oFlamengo contratara, atéoutubro, data era que pe-diu demissão.

Sé 1937 — Técnico do San-'tos F. C.1938 — Técnico da Por-tuguêsa, do Rio.1939 — Voltou a ser

grando-se campeão cario-ca.1940 — Técnico da se-icçao carioca, campeã doBrasil.

(.Continua n

Flavio na sua época de ouro no Pia-mengo, o tri-campeonato, posa em

atitude de galã de cinema

deFoi dirigente da seleção ca-

rioca e da seleção brasileira,conquistando um sem númerode àajnpeonatos nacionais, umsul-americano e um vice-cam-peonato do mundo, quando tudoindicava que chegaria ao pontomáximo de sua carreira.

A \estatistica completa de suacarreira que apresentamos aolado\ é uma demonstração evi-dente de quanto a sua "estrela"brilhou.

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Nós que tantas vezes critica-mos os seus métodos táticos nosrendemos à evidência das esta-tisticas que falam mais alto deseu trabalho nesta penosa ca-minhada de vinte anos comopreparador x

Flavio Costa poderia ser hojegeneral de Exército, porque che-gou até os últimos aiios da Es-cola Militar, ?nas preferiu sergeneral de craques, comandan-'te dentro das quatro linhas deum campo de futebol.

Uma vida inteira dedicada aofutebol carioca e brasileiro. Flá-vio pode olhar com orgulho parao seu passado, èle que passouincólume com a sua cruz porum caminho tão árduo de cri-ticas.

>Ninguém poderá negar que

èle trabalhou pelo futebol!

Flá vio no Vasco consulta a bola ten-tando adivinhar o seu futuro

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Na época em que era o "Alicate" mé-dlo campeão do quadro rabro-nee.ro,

em 1927

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O quadro do Botafogo, que atravessou a baía de Guanabara: da esquerda pai.a direita, em pé: Gerson, Gilson, Santos, Orlando Maia, Ruarinho e Juvenal

Agaehados: Garrincha, Dino, Carlyle, QUarentinha e Neivaldo

gido ü altura dos rins, num encontromais viril à frente da área adversaria. Por outro lado, tanto Carlylecomo Quarentinha não deram inteirosatisfação no trabalho de ligação, pormais que andassem experimentando,em trocas constantes ao largo da par-tida. O Canto do Rio fêz mais ou me-nos o seu papel. Teria de ser o vilão

apoio e Dico, jogando discretamentejunto da área, quase não é notadoA ofensiva apresentou um rendimentoaceitável. Seus pontos frágeis estãonas extremas. Almir muito bisonhona direita e Jairo por demais individualista.na esquerda. O trio centraiconduz-se melhor, principalmente O.mar e Zèquinha, sendo que o mela

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HERÓICA do CANTO do RIO.... fotografou VITO MONI,

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COM ÊLEEM CASAÉ MUITO

FÁCILGANHAR

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DOMINGO NO"O RADICAL"

SEGUNDA-FEIRA NO"CORREIO DA NQITE

e "O MUNDO"

Defesa de munhecaço de Celso numacabeçada de Dino

Seria, talvez, exagero dizer-se queo Botafogo não mereceu dois tentosde vantagem sobre o Canto do Rio,na peleja por ambos travada em CaioMartins. O que houve de real, foiuma resistência por vezes heróica emesmo dramática dos alví-celestes,entrecortada por descidas rápidas,nem sempre organizadas, que leva-vam o desassossêgo ao último redutoalvi-negro. O quadro da eslrêla soli-tária não bondou o público com umaexibição das melhores, apresentando-se aos seus adeptos algo desconjunta-do no centro do campo, com Ruarinhocansando muito cedo, depois de atin-

O segundo tento do Botafogo, assilado* por Dino, aproveltan"

uma indecisão do goletruTCèj

e no caso o foi, exagerando apenasna resistência ao "mocinho" no capí-tulo final. Seu quadro está longe doser uma equipe bem organizada —ou "máquina", como querem chamaralguns. Possui um bom arqueiro, deexcelente colocação, e que, muito em-bora tenha falhado no segundo tento,foi uma das melhores figuras da can-cha. Sua zaga é composta de jogado-res altos, (um inclusive é apelidadode Charuto por ser alto e magro) quese defendem dentro do limite de suasqualidades, afobando-se nos momen-tos de maior pressão, como aconteceuem uma carga de Garrincha pelo cen-tro, por eles barrada com "foul-pê-nalti", convertido .em tento por Qua-rentinha. Na linha média Moreno im-pressiona melhor que Roberto no

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1

Antes do jogo, os "capitães" Gersone Kdésio ladeiam o juiz Amílear Fer-

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direita, se não se obscurecer precocemente, poderá ser uma das boas revelaçõea da temporada. No quadrode General Severiano, Gilson saiu-sebem dos momentos mais críticos;Gerson e Santos estiveram plenos deseus recursos na zaga, mas não sepode dizer o mesmo de Orlando Maia.excessivamente viril na zona direitada defensiva, ao ponto de chamai'para si a antipatia do público; Ruarinho, repetimos, cansou ainda no pri-meiro tempo, depois de um choquemais violento; vinha sendo uma dasprimeiras, figuras a se destacar noprelio, mas desse lance em diante

(Continua na náR. 1S)

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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 6

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VITÓRÍA ESPEEscreveu ALBERTO NASSIF

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Ademir assinala o terceiro "goal" vascafno, depois de uma defesa parcial deDanton

Num prélio que tinha como principal atrativo a estréia do ponteiro esquerdoSílvio Parodi em sua equipe, o Vasco da Gama derrotou espetacularmente o con-junto do Madureira. pelo dilatado escore de quatro tentos a zero. O "plaeard" doencontro diz fielmente o que foi o andamento dos cruzmaltinos, que desde osprimeiros minutos mostraram-se superiores e melhor coordenados. Após o tér-mino da partida preliminar entre aspirantes das duas equipes, foi entregue aotécnico Flávio Costa um "bouquet" de flores, como uma homenagem da famíliavasca:na ao seu técnico, quando comemora 20 anos de lides esportivas, sendosaudado no centro do gramado pelos integrantes das equipes titular e reserva epelos membros da diretoria do Vasco da Gama. Após estas homenagens, teveInício o encontro, trazendo a equipe de Ademir a seu favor as rédeas da porfiae culminando sempre com pontadas bem objetivadas e que redundavam em In-tervençóes precisas dos integrantes da retaguarda madurelrense, principalmentepelo seu trio final, que aparecia bem. Foi de um lance individual de Parodi. quesurgiu a inauguração do marcador, quando o ponteiro guarani centrou da linhade fundo com precisão para a cabeça de Ademir, que Impulsionou a "númerocinco" para as redes de Danton, náo dando ensejo para que êsete pelo menos es-boçosse a defesa. Continuou o Vasco na ofensiva, desenrolando-se todo o préliono campo do Madurelra. Novamente Parodi provocou pânico na defensiva tri-color, lançando esplendidamente a Pinga, que na impossibilidade de arrematar,rolou atrasada a pelota para Laerte, que colheu certeiro tiro no canto direito,tendo o "keeper" a sua visão coberta pelos seus companheiros. Com o mesmoaspecto veio a terminar a primeira etapa. Na fase derradeira ainda era o Vascoquem comandava as ações, embora sem ser convertida em tentos. Somente aos

(Continua na pág. 18)

O quarto "goal" cruzmaltino, de autoria de Sílvio Parodi, o mais bonito datarde. Vemos ao fundo o ponteiro guarani, aparecendo ainda Deuslene (caído),

Darci, Vavá c Daufon

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O esquadrão vaseníno, que conquistou a sua terceira vitória. Da esquerda paraa direita, em pé: Barbosa, Paulinho, Heline, Mirim, Laerte e Dario. Agaehados:

Sabará, Ademir. Vavá, Pinga e Parodis

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TrôH barcos vencedores: à esquerda, o oito do Botafogo, primeiro na provaclássica "Cümara do Distrito Federal", principiantes — ao centro, o "double-Uso" do Icaraí, juniors —. e iV direita o quatro com patrão do Flamengo,

primeiro na clássica Henrique Dodsworth, principiantes

BRILHAM no REMOOS VASCAÍNOS!

A quarta regata oficial da temporada náutica, disputada na enseadade Botafogo, despertou pouco interesse no público, que se ausentou dacompetição em íace do tempo ameaçador e do péssimo estado do mar.

Apesar de tudo houve luta empolgante em alguns páreos visando aconquista do título coletivo, que ficou em poder do Vasco da Gama, comquatro primeiros e quatro segundos lugares. O segundo posto coube aoFlamengo, com três primeiros, 2 segundos e 3 terceiros. O terceiro lugarpertenceu ao Botafogo, com 2 primeiros, 4 segundos e 2 terceiros. Nospostos imediatos situaram-se Guanabara, Gragoatá e Natação.

O páreo mais importante da regata foi conquistado pelo Flamengo,que se sagrou campeão de novíssimos.

O barco do Icaraí, vencedor da clássica Juscclino Kubitschek

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Mais quatro ganhadores da 4.» regata: da esquerda para a direita, a ioie a 4do Icaraí, estreantes — o "skiff" liso do Vasco, remado por Francisco TorresMedina, — a iole a oito de estreantes do Vasco — e o quatro sem patrãodo Vasco, juniors

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/Vão é só no futebol que um Fia x Flu oferece lances de sen-iação, lances que fazem vibrar as torcidas dos dois tradicionaisrivais esportivos. Isso ficou demonstrado, ainda uma vez, nanoite de 1.° de setembro quando, em magnífica apresentação, osatletas tricolores venceram o duelo contra os rubro-negros, emcumprimento ao calendário da Federação Metropolitana deAtletismo. 1

Ari Façanha de Sá, no salto em distâiicia e José Teles daConceição, iio salto em altura, depois de longo período de afãs-tamento das lides esportivas, reapareceram com resultados degrande brilhantismo técnico. Armando Silva, um pouco forade estado, não logrou repetir suas anteriores atuações nos 400metros, prova em que Valdomiro Monteiro vitoriou-se sem maio-res dificuldades.

Jandir Assis, no arremesso do disco, superou Lúcio da CunhaFigueiredo que ainda não se recuperou o suficiente da disten-são sofrida.

Babete Zoet, Izaura Marly Álvares, no arremesso do disco eno salto em altura, respectivamente e Dorotéa Schoch, no saltoem distância, as atletas que mais se sobressaíram 7ias provasfemininas.

Os demais vencedores da noitada do esporte-base foram Acrí-sio Figueira, Sebastião Mendes, João Santos Filho, Carlos La-gonilha, José Sérgio Smith, Argemiro Cunha Filho, MargaridaS. P. Costa e Rony Reitenbech.

Os revezamentos 4x100 metros rasos, masculino, aspirante efeminino, se constituíram em novas vitórias tricolores. Assim,o Fluminense somou 302 poritos contra 184 pontos do Flamengo,

na primeira competição noturna, realizada no Brasil, entre atle-tas nacionais.

As três primeiras no salto em distância para juvenis, as "estreli-ilhas" tricolores: Dorotéa Schoch, Konny Keitenbach e Mary An>

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1 — Benitez assinala o terceiro ponto rubro-negro, mesmo acossado porMoacir e Jorge; 2 — Tião aparece batido pelo segundo tento, de autoria deRubens; 3 — Evaristo consigna o quarto gol, depois de passar pelo goleiroTião; 4 — Tiro de Evaristo à meta olarlense, apesar da perseguição de Jorge;5 — Tião salta e pratica a defesa, numa carga de Benitez; C — Outra fase doquarto gol do Flamengo, aparecendo Evaristo e Joel prontos para enviar abola as redes; 7 — Outra defesa de Tião num ataque de Evarkto; 8 — Zagaloperde uma oportunidade de ouro chutando fora, sob as vistas de Tião e Dodô.

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VERSÃO FUTEBde "0 CANGA

LUIZ MENDES

O prélio reputado mais interessante da terceiraOlaria, levou ao Maracanã um público relativamenque para isso houvesse cooperado o Flamengo, iteiramente, em face de se ter transformado na rrdisputada no magnífico estádio brasileiro.O que assistimos hoje no Maracanã, não foi. . inormal, que tivesse corrido dentro das naturais aque reúne duas equipes separadas de forma fui djogo. Está claro que, para quem conhece Flamengcentre essas duas agremiações não pode ser olhodT\fão esperávamos, evidentemente, ver um cotejovamos porto de acreditar pudesse o Olaria enfrendesembaraço de queirj está convicto de que um ÔÉdo ninguém que se possa prejulgar perdido. E cpequeno vence um grande, repetindo a históriaeGolias. Mas quando isso acontece, não é porquenão sejam as mesmas de Golias — mas porque nãcsas. O Olaria, porém, levou para campo uma precse impor pela violência. Quis o Olaria diminuirsepara do Flamengo, abruptamente, sem usar a cluzes da estratégia, a maneira de equilibrar a baída época — aquela que costumamos familiarmenteignorância. E como essa arma é de dois gumes, opor goleada e recebeu, do público, a manifestaçãopois a torcida apupou a equipe olariense, procumedida, castigar aqueles que a desrespeiaram usanti-esportivos, para tentar impedir o sucesso adv<desrespeitaram o antagonista, ameaçando a integrires rubro-negros, semeando a violência pela canpecado de jogar mal e a vergonha de ter adotado r<Perdeu, portanto, duas vezes: técnica e disciplinar

O JOGO EM 81Saindo-se do terreno belicoso do prélio, vamos ene

analisar. O Flamengo teve 15 minutos de futeboldois primeiros "goals" nesse período e daí para anar as agressões de seus antagonistas. Na etapa fitendo o Flamengo marcado dois "goals", graçasBenitez e Evaristo, que, como todos sabem, não lOs outros, excetuando-se também Joel, que enfrentcuraram apenas seguir o iôgo, evitando os confroítentes com o placar favorável — desinteressaramtagem, olhando o futuro, quando precisarão de cor

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A ESTRÉA DE DIEGO DE LKO

O juiz italiano Diego de Leo, estreou nessa peleja-conhecedor profundo do exato sentido das regras do_as conseqüências de não estar ainda ambientado, par?a maldade de certos jogadores, acreditando, quem saWtoda que campeou em Maracanã, seja até uma

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BOMBARDEADOR DO PRA O VASCO!

Reportagem de ROBERTO MÉRCIO

22 4N0S E A TRADICIONAL «DISPOSIÇÃO» PARA-GUA1A - FÍSICO EXCEPCIONAL — 800 MIL CRUZEI-ROS PAGOS PELO PASSE — 2 ANOS DE CONTRATO.

O Vasco da Gama seriamente empenhado na renovação,10 Seu plantei de profissionais, em face do sensível decli-

técnico que o esquadrão de São Januário vinha apre-já ha algum tempo — depois de ter aposentado ai-

(os seus astros, que tantas glórias deram ao clube e* fer contratado vários valores novos — parece ter encer-,.;,. pela menos para esta temporada, a série de aquisi-

iiii vinha fazendo com a contratação dos jogadores pn-Silvio Paródi c Vitor Gonzales, o primeiro extrema

i ( o segundo, goleiro.TEM TUDO PARA AGRADAR*

Mias, Sílvio Paródi deverá resolver o último problema[H direção técnica do grêmio cruzmaltino: a ponta esquer-

da, Dificilmente o jovem ponteiro "guarani" decepcionará,porque tem tudo para agradar. Com um fisico excepcionalpara a prática do futebol, de vez que mede lm,77 e pesa70 quilos, e com as qualidades individuais que possui, jáevidenciadas, pos sinal, quando da realização dos jogoseliminatórios da Copa do Mundo, entre os selecionados bra-siicíro c paraguaio, Paródi deverá justificar plenamente aquantia gasta pelo grêmio da colina com a compra tio seuatestado libcrntório: cerca de 800 mil cruzeiros!

POIS TÍTULOS EM 53 — O PRIMO POBREApesar da sua juventude, pois conta apenns 22 anos

(nasceu cm 3 de novembro de 1931) Silvio Paródi já pos-sui írès titules: campeão paraguaio de 51 e 53, sempre de-femiendo ns cores do Deportivo Luquèfio, clube cm que

a sua carreira cm 1948, na categoria de juvenis co sul-americano também cm 53, laurel este alcan-

em Lima, no Peru, no certame de tão desagradávelorla para nós brasileiros, quando fomos por duas vê-balidos pelo "scratch" paraguaio.

Devemos salientar que o primo de Silvio, José Pa-rodi também é craque conforme teve oportunidade de de-monstrar aqui, no Bio, perante a platéia do Maracanã, nocontando da linha atacante paraguaia, fcste continua aindacm Assunção mas, naturalmente, por pouco tempo porquemni dias menos dias. estará seguindo o caminho do seuprimo (agora rico) Sílvio, ingressando num dos grandes

u 1 s do Rio ou de Buenos Aires. .DOIS ANOS DE CONTRATO E MUITA ESPERANÇA

NO FUTUROSilvio Paródi firmou compromisso com o Vasco da Ga-

ma pelo prazo de dois ifnos, com o ordenado mensal de12 mil cruzeiros. Mostra-se satisfeito em pertencer a umclube du categoria e da tradição do Vasco da Gama, e es-peru corresponder inteiramente à expectativa dos dirigen-tes, vascainos.

Fazemos votos que o novo astro da constelação ile SãoJanuário consiga o sucesso alcançado pelos seus compa-tríotas Bria, Garcia, e outros mais, que firmaram prestigiono "soecer" brasileiro.

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S. DPARA

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Em 3 de Outubro 1954

GERALDO CARDOSO SERAPRIMAv. Almirante Barroso, 90 - s/704 - Telefone: 42-7284

ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 13

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Page 14: BOA BOLA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1954_00857.pdf · a equipe rubro-negra no cotejo em que derrotou o Olaria por 4x0. (Foto de Alberto Ferreira). CONTRA-CAPA:

O primeiro tento do Juventus frente ao Ipiranga, marcado por Amorim, decabeça

A QUARTA RODADA NÃO ALTEROU NADA NOCERTAME PAULISTA

OLIMPICUS

Nada alterou a quarta rodada do Campeonato Paulista em relação à liderança,isso porque o Palmeiras venceu autoritariamente em Bauru, enquanto queiaPortuguesa não Jogou. Nos demais resultados, mais ou menos tivemos os prog-nósticos confirmados, embora com alguma surpresa, especialmente nas conta-gens. Mas, passemos a relatar as seis partidas:

PALMEIRAS X NOROESTEVenceu o alvi-verde como líder de modo a não deixar dúvida alguma acerca

das suas condições excelentes de ponteiro. Quatro "goals" marcou o quadro deJair. O Noroeste, embora jogando em seu campo, não poderia nunca vencer essapeleja, desde que corresse normalmente e com rendimento natural. Contudo, ouiadro de Bauru caiu honrosamente, fêz um resultado interessante, tanlu assimque no segundo tempo igualou a contagem com o adversário, marcando um"goal" cada lado.

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Dino, do São Paulo, procura fugir á marcação de Cássio e Humberto

CORÍNTIANS X GUARANÍNão foi de marca superior a vitória corintlana mas, deixou firme a justiça do

resultado nos 90 minutos. O quadro alvi-negro desta vez não teve apenas Lulzi-nho como seu artilheiro. Em dado momento o Guarani já com dez homens fêzperigar a vitória do time do Parque São Jorge, quando empatou. Depois, o Co- !ríntians forçou a vitória, merecidamente, com um novo "goal". Triunfou Justoportanto, e agora o Corintians está sozinho no segundo posto.

SAO PAULO X SANTOSPartida muito acirrada em Vila Belmiro, onde de ante-mão se sabia que o tri-

color iria passar mal .dado a reconhecida valentia do Santos, em sua casa. A lutafoi intensa e depois de 90 minutos os dois quadros não conseguiram sair de cam-po com a vitória. No fundo o 1 a 1 esteve certo, segundo o rendimento de ambasas equipes.

XV DE JAÚ X A. A. SAO BENTOAfinal, o clube de Jaú conseguiu sua primeira vitória do Campeonato de 1954.

e por uma contagem dilatada. Não se esperava que o Sâo Bento, embora no cam-po contrário, fosse derrotado por tão alto número de "goals". Enfim, mais umapartida negativa do alvi-celeste que causa assim decepção.

JUVENTUS X IPIRANGADesta vez o Juventus foi surpreendido em vista de não somente ser o favorito,

como também por estar ganhando por 2 a 0 para no fim deixar o veterano empa-tar a peleja. Sem dúvida o Ipiranga, embora com menor chance que o adversáriolutou sempre corajosamente e assim ganhou o prêmio do empate.

PONTTE PRETA X LINENSEOutra surpresa da quara rodada foi a severa derrota que a Ponte Preta impôs

ao seu adversário em Lins. Sendo visitante a Ponte Preta não tinha muito favori-tismo no prognósticos. No entanto, ganhou uma partida nitida, com pleno me-recimento. Grande desilusão causou o Linense à sua torcida.

Flagrante do 1.° "goal" do Palmeiras, consignado por Rodrigues, recebendoum passe de Jair

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horDepois do discutido "goal" que deu a vitória ao Bangu, Zózimo e Zizinhocorrem para abraçar Nívio, vendo-se o goleiro Antoninho caído e um defen

da Portuguesa reclamando

IRREGULAR o TRIUNFBANGÜENSE!

escreveuSAAC CHERMAN

fotografou SEVERINO BARBOSAOfereceu o campeonato da cidade

o seu primeiro resultado irregular.Dizemos irregular, porque a vitóriado Bangu sobre a Portuguesa na tar-de de domingo, foi resultado de umlance ilegal e que somente a falta depersonalidade de um juiz transfor-mou em gol. O espetáculo de domin-go no gramado do estádio Proletáriofoi dos mais sensacionais, proporcio-nado pela resistência da representa-ção "lusa" e pelo empenho dos avan-tes banguenses pela vitória que veioà custa de muito sacrifício.

Confirmando suas atuações anterio-res, a Atlética Portuguesa esteve bemmelhor desta feita, exibindo-se comacerto em sua defesa e com algumperigo no ataque. Reviveu hoje o ti-me "luso" o famoso ferrôlho, fechan-do a frente do arco confiado a Anto-ninho, recuando Neca e por vezes Mil-tinho, deixando apenas três elemen-tos na frente. Por esta razão é queo ataque do Bangu, embora mais pe-rigoso, apesar de ter ido várias vezesaté a área adversária, custou a en-eontrar o caminho das redes. Mas,enquanto a sua linha de frente, agiraeom agressividade, mesmo sem con-tar com as eficientes colaborações deDécio e Xavier, a retaguarda ban-güense falhou sempre, principalmentea zaga liton e Tórbis. A sorte doBangu é que a Portuguesa se preo-cupou em se defender, conformando-se com o 1x0 e depois com o empate,pois sp tivesse ataque, o time local

estaria a esta hora amargando umaderrota, com a defesa que está apr*sentando no campeonato.

O cotejo chegou, a oferecer Lancesdramáticos. Nívio atirou uma penaidade na trave com o arqueiro vencido.Zizinho logo a seguir, depois depetacular defesa do guardião "lusoque por sinal reapareceu muito benmandou também no poste lateral; >fase final, todo o quadro bangüensfoi à frente, travando empolgaiduelo com o ferrôlho. A custo e q-este foi vencido e o segundo ter.velo aos 40 minutos, de forma irresnlar. Somente um juiz com o sr. St?ra-fim Moreno que demonstrou não icapacidade paro atuar partidas defutebol, sem energia, sem personali*de, é que o Bangu poderia ter voa-cido. Numa confusão na área. ondeaté Zózimo estava no lance, Zizinhosegurou Antoninho, permitindo avio marcar pela segunda vez. Os pio-testos dos "lusos" foram gerais, m-terrompendo-se a pugna, acabai-sendo expulso por ofensa, o rnedíqJoe, e o "goal" confirmado.

Foi uma pena que a partida tivesseterminado desta forma, pois a v»tíria do Bangu seria objeto de elogsse fosse conquistada de outro m<pois jogou melhor. Todavia, dama que foi assinalada, merecetrições. Mas o culpado de tudisefoi

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ueinclusive da indisciplina,

o sr. Serafim Moreno.

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Bakari cruza o disco seguido de Acapulco e Panther,Prêmio Jóquei Clube Brasileiro

vencendo o Grande

0 G. P. JÓQUEI BRASILEIROContinua o Jóquei Clube em plena temporada internacional, e os seus pro

gramas têm sido dos mais atraentes. .A carreira principal de domingo último foi o Grande Prêmio Jóquei Liuo«

Brasileiro, atualmente colocada para segundo plano depois do apareeimen.odo G. P. Brasil." Esta prova que outrora foi a sensação do Hipódromo oaGávea nos deixa saudades. Saudades de Lineu de Paula Machado, criadose proprietário de Santarém, grande "criador" nacional que se afastou das pisiantes da maior prova Internacional hoje disputada.

Voltando a atualidade, vimos o Grande Prêmio Jóquei Clube Brasileiro co,.»uma prova ainda de relevo. A vitória de Bakari foi bonita e o desenrolar w»carreira foi bastante interessante, tendo na primeira parte do percurso <^mm.e Baltimore se empenhado em luta e no final surgido Bakari que tomancu. <dianteira não se intimidou com o avanço de Acapulco e Panther, que ene.ram nas colocações imediatas. «,«da

Dirigiu1 o vencedor, Rigoni, que assim inscreveu o seu nome na segunprova internacional do corrente ano. cUNBA

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Oportuna defesa de Ari, recolhendo um chute de Didi, protegido por Moreira

adio de Teixeira de Castro íot pequeno, pa-¦ a numerosa torcida de tricolores e rubro-Valeu, porém, o sacrifício daqueles que passa-

ram n 'arde acotovelados e suarentos. Valeu porqueque teve um primeiro tempo apenas regu-

DÍereceu, entretanto, um dilúvio de jogadas sen-sacionsís na fase final.

Fluminense e Bonsucesso Iniciaram a luta com seusvários setores evidenciando creta desorganização. Osjogadores procuravam se empenhar e acertar, porém,*4nçavam o entendimento necessário. Houve

, no primeiro tempo, em que os atacan-tes tricolores conseguiram realizar algumas boas tra-

i contudo lograr sucesso nos arremates, orarlpltaç&o, ora pela má pontaria ou ainda pe-

jrvenções seguras e providenciais de Ari.isucesso, na primeira faze teve um pouco de

defesa. mas nenhum ataque.

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Escreveu LÉO BATISTA

Do espetáculo, nessa etapa, destacou-se apenas amaior categoria do Fluminense, evidenciada pelosseus valores Individuais.O reinicio da luta. com o marcador ainda mudo.

nao nos deu a perceber, de pronto, a seqüncia deJogadas eletrizantes que vimos no correr dos mi-nutos.

A grande pressão do Fluminense começou exata-mente aos 10 minutos. Sobre essa altura da crono-metragem, nada menos do que três "bate-bolas"sensacionais ocorreram diante da meta de Ari. pon-do todos os presentes com os nervos à flor da pele...Os atacantes tricolores, e às vezes até mesmo os de-fesas. desciam velozmente para o ataque, em arran-cadas sucessivas. A bola batia nas traves, batia naspernas dos rubro-anis, batia no corpo do goleiroAri. mas a meta se mantinha incólume e o marca-dor mudo. Depois de tantas ocasiões dessa natureza.

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AMPLA A Vos jogadores do Bonsucesso chegaram mesmo a nãoacreditar mais que o Fluminense conseguisse que-brar o empate e, então, parecendo satisfeitos com aigualdade, passaram a lançar a bola, seguidamente,para lateral, com o Intuito de ganhar tempo... En-quanto Isso, os tricolores Iam fechando o cerco, nodesespero de lembrar o ponto que iria ser registradono seu passivo de classificação. Náo raras vezes, vi-mos Getúlio. Pinheiro e Bigode, além da risca dlvi-sória da cancha!

E o bombardeio tricolor continuou por muitos mi-

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nutos diante da meta de Ari, até que surgiu maisum escanteio. Eram decorridos 40 minutos pelo tem-po oficial. Milton foi para a balisa de sua extremadireita e ao sinal do árbitro disparou o centro. Bemalto. Um jogador do Fluminense pulou desesperada-mente na marca de "penalty" do Bonsucesso ten-tando alcançar a bola com a cabeça, sem conseguir,porém, o seu objeto. Houve surpresa geral. Era ozagueiro Getúlio que estava lá na frente, transfor-mado em atacante. A esfera passou por êle, mascaiu exatamente diante de Escurinho e Moreira. Ozagueiro titubeou e o ponteiro também. O extremarecuperou-se, entretanto, e partiu de seu pé esquer-do um verdadeiro bólldo que passou indefensável-mente por Ari e penetrou no lado esquerdo da metarubro- anil. A torcida manifestou-se ruidosamente eos tricolores quase trituraram Escurinho com abra-ços de alegria.

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ITORIA TRICOLORFotografou JOSÉ SANTOS

Depois desse "goal" o Fluminense ainda insistiumais algumas vezes sem resultado, enquanto quealguns defensores do Bonsucesso tentaram organizaruma reação tardia e que náo poderia entretanto seconcretizar porque seus atacantes, cansados, infeli-zes ou displicentes, já se haviam conformado como desfecho do terrível "bate-bola" tricolor.

A vitória do Fluminense, em nosso entender, foimerecida e poderia mesmo ter sido traduzida nummarcador mais amplo que o de 1 a 0.

Individualmente: no Bonsucesso, Ari em grandeforma. Praticou grandes defesas, A zaga regular nol.° tempo e falha no 2." tempo. A intermediária sem-pre esforçada. O ataque bastante fraco e desorga-nlzado. Nesse setor queremos, entretanto, registraro esforço do meia-esquerda Décio, aliás centro-médíodeslocado.

No Fluminense, Castilho pouco empenhado e quan-do o foi esteve seguro. A zaga boa. Getúlio rechaçoubem, embora, por outro lado, Pinheiro tivesse, àsvezes, prendido a bola sem necessidade. A interme-diária esteve ativa e náo há nomes a destacar. Noataque, pela ordem de produção, podemos classifi-car: Escurinho. Didi, Milton, Robson e Valdo.

O Juiz suíço Paul Wissling que fêz hoje sua estréiana F.M.F., desempenhou satisfatoriamente seu tra-balho, mesmo porque a parte dicipllnar do encon-tro foi boa.

(Continua na pág. 18)

Saltam Ari e Didi, levando a melhor o goleiro, en-quanto Valdo permanece na expectativa

Outra intervenção do arqueiro leopoldinense, numa carga de Valdo, aparecendo o zagueiro Moreira fazendo a cobertura dentro do arco

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 15

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PORTE • ESPORTE POR ESPORTE • ESPORTE

ARGEU AFFONSO

VOLEIBOLAlém do reconhecimento, pelo C.N.D., da Con-

íederação Brasileira de Voleibol,, aconteceu umFia x Flu para encher os olhos dos aficcionadosdo esporte da rede. No encontro, realizado nasLaranjeiras, ficaram, praticamente, decididos ostítulos metropolitanos da primeira e da segun-da divisão. O da segunda, para o Flamengo eo da primeira, para os tricolores que, mercê daestupenda orientação técnica de Pauloredo, lograram alcançar bonita vitória«sets» a zero.

Alcides Dai» br os, recordista suldeixou o Vase

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. A semana que findou íoi pródiga em notíciasde grande interesse no setor do esporte ama-dorista.

ATLETISMOLá da colina de São Januário veio a primei-

ra «bomba»: a deserção de Alcides Dambósdas fileiras atléticas vascaínas. Em se tratandode figura de incontestável relevo no cenárioesportivo nacional, está o Vasco às voltas comum sério desfalque, uma lacuna bem difícil deser preenchida.

BASQUETEBOLTreinando para o II Campeonato Mundial de

Basquetebol, Algodão, talvez o nosso mais fa-moso cestobolista, contundiu-se. Esqueceu-se,por instantes, o torcedor, de suas preferênciasclubísticas, para ver, tão somente, em Algodão.o jogador de presença obrigatória em nosso se-lecionado. A pouco e pouco, tudo se foi aclo-rando e podemos, agora, garantir que «a má-quina de jogar basquetebol» estará a postos noCampeonato em que o Brasil se irá defrontarcom as maiores expressões de bola-ao-cêstomundial.

Algodão, o notável eestinha do Flamengo, tora daseleção

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liub Falkenljurg. entre os seus troféus, mais mutítulo de campefio cnrioea de tf-nis

t NATAÇÃONa Natação,, falaremos dos resultados que

vem obtendo a equipe do Fluminense, sob asordens de Cachimbou, nos -treinos para o pró-ximo campeonato carioca. E diríamos que, peloque vimos e anotamos, os tempos de João Gon-çalves Filho vão deixar muita gente boa dequeixo caído.

• TÊNISBob Falkenburg parece que está disposto a

se dedicar, com maior intensidade, às ativida-des tenísticas, largando, para isso, um pcuco,o timão da sua sorveteria em Copacabana. Pelemenos, isso foi o que êle nos declarou,vencer Ronald Moreira, a revelação brasil ina final de Simples do Campeonato Ca- :_aNada nos poderia encher de maior satisfacãcjá que Bob, muito conseguirá, por assiduiaaos treinos e aos certames, nas competiçinternacionais em que jogará defender. *

cores brasileiras.E, assim, passaram 7 dias. Quase sem on

sem confusões, como sempre devia ser, pcbsm do esporte amador. Mas, fiquemos por <Até à próxima semana-

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Page 17: BOA BOLA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1954_00857.pdf · a equipe rubro-negra no cotejo em que derrotou o Olaria por 4x0. (Foto de Alberto Ferreira). CONTRA-CAPA:

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iro está, que náo poderíamos deixar de analisar a produção tio "assom-do "fenômeno" ou quantos mais adjetivos existam para definir o se-

lecionado húngaro. Quando ôste comentarista chegou a Blenne, encontroueomo que uma lenda assombrosa em relação aos "magiares". O tal de Puskas

supra-mâximo do formidável" etc. etc. Algiimas "vedetes" do jornalismofalavam em tom mais baixo quando se referiam aos húngaros, o fa-

luase em tom confidencial, como que ainda aturdidos pelo ImpactoMeteram ao verem os húngaros jogar pela primeira vez, nos treinos que

antecederam a Copa.íamos aquilo tudo muito esquisito, porquanto embora reconhecendo o• do selecionado húngaro desde 1952 nos Jogos Olímpicos, nunca chegaem a compreender a auréola levantada em torno de Puskas e seus co-

is. Jâ em 1952 dizíamos do valor do selecionado húngaro, e chega-mesmo a detalhar (nfio custa repetir mais uma vez), que "mesmo um

nado de profissionais do Brasil, dificilmente abateria o selecionado hún-ia Europa".anto podem os leitores avaliar a nossa surpresa, quando um esplrro de

5 tinha mais Importância do que a própria "bomba atômica". 0 pé de/ quando da sua contusão, foi mais fotografado do que Marllyn MonroeIa sua vida de modelo. Enfim, a rapaziada queria era movimento, e alibastante, dando mesmo um aspecto secreto e misterioso por tratar-sepais da chamada "cortina de ferro". Quanto ao futebol propriamente•Stnente os "magiares" sâo magníficos, possuindo uma linha de "for-eomo, em conjunto, jamais vimos em nossa vida esportiva. Todo o

é harmonioso em que pesem algumas restrições, duas ou três, no setorivo "magíar". Obedecem a um treinamento por demais rigoroso, e naopinião, a derrota final foi um tributo que tiveram que pagar ao exa-

campanha empreendida, não só em busca de triunfos esportivos comopela propaganda política que esses triunfos trazem. A explicaselecionado húngaro nunca disputa um jogo fácil. Todos ("ií os comandados de Puskas não se contentam com poucos ' goals ,

minuto estão lutando, e se puderem fazer 15, 20 ou mais tentosOs resultados dos treinos e amistosos internacionais

a nossa afirmativa,- em que não faziam portravam sob a jurisdição do Ministro Sebes, ao final tiveram quenperatlvos da natureza que reclamava repouso para aquelas maquinastebol, que ao final do torneio já demonstravam algum desgaste.

taram os húngaros dois jogos duríssimos contra brasileiros e uruguaios,• que seus adversários da final, deram-se ao luxo de contra os pro-

' úngaros colocarem em campo oito reservas para poupar seus titulares(Continua na pág. 18)

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Tendo disputado uma campanha árdua, vindo depor menos de 10 ou quinze "goals", os que se

ceder

Os úngaros durante o seu preparo para a topa do Mundo, na Suíça

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 1JT

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NÚMEROS DO CAMPEONATO CARIOCA DE 1954classíficàçao 1' J V K 1) | Cl | 1* à S T>

3.» RODADA T Jogos | Pontos 1 GquIhl.o BANGU ! 3~" 3 — 6 I 11 2 9 —l.o BOTAFOGO 3 3 — O— 8 2 6 —l.o FLAMENGO 3 3 — 6 10 4 6 —l.o FLUMINENSE 3 3 — 0— 9.18 —l.o VASCO DA GAMA 3 3 — 0 10 — 10 —2.o AMÉRICA 3 2 1— 5 fa 1 5 —3.o SÃO CRISTÓVÃO 3—12 15 27—54.o BONSUCESSO { 3 — — — — ^6

— 04.o CANTO DO RIO ' 3 — — — 5 13— 84.o MADUREIRA I 3 — — — 1 14 — 134.o OLARIA 13 — — — 8 — 74.Q PORTUGUESA I 3 — — — 1 0— 5

Total de "goals" em 18 jogos: 64 (Sessenta e quatro).Artilheiros; l.o Nívio (Bangu) — 6; 2.o Benitez (Flamengo), Escurlnho (Flu-

minense) e Dino (Botafogo) — 4; 3.o Vavá (Vasco), Miguel (Bangu) e Zè-quinha (Canto do Rio) — 3: 4.o índio, Rubens e Evaristo (Flamengo), Robsone*Didi (Fluminense), Paraguaio e Leônidas (América) e Ademir (Vasco) — 2;o.0 Pinga, Djair, Sabará. Paródi e Laerte (Vasco). Robertinho e Jairo (Cantodo Rio), Zizinho e Décio (Bangu), Alarcon (América), Washington (Olaria),Carlinhos (São Cristóvão), Garrincha, Quarentinha e Carlyle (Botafogo), Vai-do (Fluminense), Caca (América), Machado (Madureira) e Miltinho (Portu-guêsa) — 1.

Total de rendas em 18" Jogos: CrS 2.167.878,30.Próxima rodada: Sábado — São Cristóvão x Bangu, no Maracanã. Domingo

— América x Fluminense, no Maracanã — Bonsucesso x Flamengo, no campodo Bonsucesso — Botafogo x Portuguesa, no campo do Fluminense — Canto doRio x Vasco, em NÍterói — Olaria x Madureira, no campo do Olaria.

Sábado, dia 4 de setembroSão Cristóvão 1 x América 1 (0x0).

No Maracanã — Cabo Frio, do SãoCristóvão — Caca (de pênalti), doAmérica — Juiz: Eunáplo de Queiroz,regular — Cr$ 93.610,30. América —Osni, Caca e Edson; Rubens, Qsvaldinho e Ivan; Ramos, Alarcon, Leônl-das, João Carlos e Olício. São Cristo-vão — Hélio, Manfredo e Jorge; J.Alves, Severino e Décio; Nelsinho,Santo Cristo, Cabo Frio, Valdir e Car-linhos.

Domingo, dia 5 de setembroFlamengo 4 x Olaria 0 (2x0). No

Maracanã — Rubens (2), Benitez eEvaristo. Juiz: Diogo Di Leo, bom— CrS 286.899,40. Flamengo — Gar-cia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequi-nha e Jordan; Joel, Rubens, Evaristo,Benitez e Zagalo. Olaria — Tião, Os-valdo e Jorge; Olavo, Moaçir e Dodô;Jarbas, Washington, Gringo, Maxwelle Mário.

Vasco 4 x Madureira 0 (2x0). EmSão Januário — Ademir (2), Laerte oParódi. Juiz: Antônio Viug, bom. —CrS 174.165,00. Vasco -su Barbosa.Paulinho e Bellni; Mirim, Laerte eDario; Sabará, Ademir, Vavá, Pingae Silvio Paródi. Madureira — Danton,Deuslene e Darci; Nilo, Weber e Bi-tum; Milton, Machado, Dirceu, Davide Osvaldo.

Fluminense 1 x Bonsucesso 0 (0x0)Em Teixeira de Castro — Escurlnho.Juiz: Paul Wisling, bom — CrS ....138.474,00. Fluminense — Castilho,Getulio e Pinheiro; Jair, Emilson e

Os húngaros sem

Bigode; Milton, Didi, Valdo, Robsone Escurlnho. Bonsucesso — Ari, Mo-reira e Jofre; Valdemar, ítalo e Pau-Io; Braguinha, Alemão, Naval, Décioe Soca.

Botafogo 3 x Canto do Rio 1 (2x0).Em Caio Martins — Dino (2) e Qua-rentinha (pênalti), do Botafogo — Zé-quinha, do Canto do Rio. Juiz: Amíl-car Ferreira, bom. CrS 144.048,00.Botafogo: Gilson, Gerson e Santos; O.Maia, Ruárinho e Juvenal; Garrincha,Dino, Carlyle, Quarentinha e Neivaldo.Canto do Rio — Celso, Cosme e Carlos; Roberto, Moreno e Dico; Alrnir,Osmar, Zõqulnha, Edésio e Jairo.

Bangu 2 x Portuguesa 1 (Portu-guêsa 1x0). Em Moça Bonita — Ni-vlo (2), do Bangu — Miltinho, da Por-tuguêsa — Juiz: Serafim Moreno, fra-co — CrS 56.062,10. Bangu — Jorge,Ilton e Torbis; Haroldo, Zózlmo eEdson; Xavier, Miguel, Zizinho, Décioe Nívio. Portuguesa — Antoninho,Válter e Cicarino; Aristóbulo, Joe eMário; Renato, Ivan, Miltinho, Necae Baduca.

No campeonato carioca de aspiran-tes — América 7 x São Cristóvão 1;Flamengo 5 x Olaria 2; Vasco 6 xMadureira 0; Botafogo 4 x Canto doRio 2; Fluminense 2 x Bonsucesso 0;Bangu 2 x Portuguesa 0.

No campeonato carioca de juvenis— Flamengo 2 x Olaria 1; Vasco 4 xMadureira 0; Fluminense 4 x Bonsu-cesso 1; S. Cristóvão 1 x América 1;Bangu 6 x Portuguesa 0.

(Continuação da pág. 17)para as refregas mais árduas do porvir. Agiram com a cabeça os alemães,enquanto que os húngaros lutaram desesperadamente para marcar oito "gols",quando poderiam ter-se acomodado com um placar de vitória, porém maismodesto, e poupado um pouco mais suas forças paar os prélios decisivos, jáque a sua classificação como a da Alemanha já estava assegurada. Política efutebol não se dão bem. Eis porque, muito embora sempre tenhamos reconhe-cido o valor incontestável do selecionado húngaro, muito antes mesmo das"vedettes" o haverem "descoberto", somos de opinião que eles também sãoseres humanos e como tal, sujeitos a erros.

A própria história da "Copa Jules Rimet" de 1954, se encarregou de provarnossa afirmativa. E como último argumento, de que eles também erram,aí está a recente demissão do Ministro Sebes, o que dispensa qualquer outrocomentário.

Versão futebolística de. ..(Continuação da pág. U)

nosso futebol. Era a primeira vez que apitava, sendo lógico que nao co.nhecesse ainda essas coisas. Como juiz, punindo as faltas, foi perfeitoMas como juiz severo, faltou-lhe aplicar o castigo necessário. Só uma veifoi enérgico — quando mandou Osvaldo embora do campo. Isso êle fêzna mais declarada agressão da partida. As outras, que existiram tambémsó encontraram punição e admoestaeoes. Nada mais. De Leo, no futuro'aliando as condições técnicas que possui á severidade e aos conhecimentos.v,..u. nmfimHnc rin mpntnlidade dos nossos jogadores. Doderá sap ..—mais profundos da mentalidade dos nossos jogadores, poderá ser umgrande juiz.

AS DUAS EQUIPES INDIVIDUALMENTE

O Flamengo teve em Garcia um arqueiro tranqüilo e perfeito. TomiresPavão e Jordan formaram um trio excelente de zagueiros, tendo apenasPavão tentado acompanhar o ritmo de violência dos olarienses. Jadir eDequinha estiveram bem, Jadir um pouco pesado e Dequinha já ream.bientado ao sistema rubro-negro. Na linha, Joel atuou òtlmamente, comvalentia e técnica. Rubens começou maravilhosamente, mas parou umpouco quando os adversários quiseram atingi-lo. Mesmo assim acabousendo atingido... Evaristo foi o mais batalhador de todos, enfrentando asentradas adversárias com uma coragem estóica. Lindo o seu quarto gol.Benitez andou bem e Zagalo voltou a não completar as boas jogadas <jueImagina. r ...

No Olaria o goleiro Tião não mostrou técnica nem disciplina. Fêz umacom Benitez que é coisa de selvagem. Fingiu que ia socorrê-lo quandoinopinadamente quis dar unt pontapé no contendor que estava caído con-tundldo... Os beques só deram botínadas. Os médios andaram divergentes— Olavo violento e Moaclr sem atingir ninguém, procurando jogar lute-boi. Na linha só Washington e Gringo apareceram.

E aí está a história desse jogo acidentado entre Flamengo e Olaria emque o Flamengo acabou sendo o herói da verdadeira versão futebolísticade ""O Cangaceiro". O Flamengo foi o "mocinho" que enfrentou uma qua-drilha... Lima Barreto teria ganho também o prêmio de Cannes se hou-vesse filmado esse jogo...

Vitória espetacular do.(Continuação da pág. 7)

18 minutos é que surgiu mais um "goal" para o grêmio de Sáo Januário, quandoPinga atirou fraco da linha média e Danton btsonhamente largou & pelota eAdemir fazendo prevalecer o seu senso de oportunismo atirou para as malhas.Dez minutos após Paródi que estava meio esquecido pelo seu setor, recebeu umpasse de Pinga e driblando três contrários, penetrou na área e finalizou Inape-làvelmente rasteiro no ângulo inferior direito, ampliando o marcador para quatroa zero, resultado final da partida. Daí por diante o Madureira querendo evitaruma goleada ainda maior passou a se projetar no ataque e por quatro vezes se-guidas seus avantes obrigaram o arqueiro Barbosa a praticar belas intervenções.Esse foi o volume de jogo até o final do prélio, com o Vasco predominando e oMadureira descendo em contra-ataques rèpidos e perigosos. No Vasco da GamaBarbosa só apareceu no final, mas bem. Paulinho nfto teve trabalho e Beline foifirme do começo ao fim. Mirim o melhor da defesa, bom atrás e na frente.Laerte portentoso no apoio e péssimo na marcaçfto. Dárlo sempre austero efirme. Sabará regular, Ademir bom, Vavá bem marcado nfto apareceu. Pinga comaltos e baixos e Silvio Parodt ótimo no inicio, para decair com o decorrer doencontro e melhorar ao apagar das luzes. No Madureira Danton somente foiculpado no terceiro tento; nos demais nao teve culpa. Praticou grandes defesas.Deuslene e Darci regulares. Nilo anulou Sabará, portanto bom. Weberdiscretamente e Bltum salientou-se muito na defesa. Milton bem marcadíDário nada fêz. Machado foi anulado completamente por Beline. Dirceu o maisesforçado do ataque, deu trabalho insano à retaguarda vascaína, com suas des-locações constantes. David regular e Osvaldo bom. O árbitro foi o sr. AnViug, que teve uma atuaçfto falha, prejudicando o Madureira, mas sem iano marcador.

A Carreira de. . .(Continuação da pág. 5)

1942 — Técnico do time do Fia-mengo, campeão da cidade.

1943 — Levanta como técnico obl-campeonato pelo rubro-negro e ocampeonato brasileiro com a seleçãocarioca.

1944 — Conquista o trl-campeona-to como preparador do Flamengo.

1945 — Técnico do selecionado me-tropolitano. campeão brasileiro.

1947 — Transferiu-se para o Vasco,sagrando-se campeão carioca. Foitambém campeão brasileiro.

1948 — Técnico do Vasco campeãodos campeões sul-americanos.

1949 — Técnico da seleção brasilei-ra, campeã sul-americana.

1950 — Técnico do selecionado ca-rioca. campeão brasileiro e técnico daseleção nacional, vice-campeã doMundo.

1951 — Sal do Vasco e retorna aoFlamengo. Excursão invicta pela Eu-ropa.

1953 — Técnico do time do Vasco,campeão do Torneio InternacionalOctogonal.

Resistência.(Continuação da pág. C)

caiu vertiginosamente e sobrecarrseus companheiros; Juvenal socom as deficiências de Ruárinho.cendo muito pouco em auxílioofensiva no período final. No at;as honras da tarde pertencem erdem decrescente de mérito aCarlyle e Quarentinha, maisoportunismo nas conclusões, dopropriamente pelo primor do fuposto em prática. Garrincha foito esquecido e mesmo quando kmnão apareceu como nos melhorese Neivaldo foi apenas esforçadeextrema esquerda. O sr. AnFerreira dirigiu o jogo a contttendo na segurança das marcaçomelhor característica de sua arngem.

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Garcia, o goleiro que

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(Continuação da pág. 4)UMA OPERAÇÃO INÉDITA NOS ANAIS DA

MEDICINA ESPORTIVAEm março de 1950, em Belém do Pará, jogandocontra o Remo, Garcia, ao cortar um centro cru-

zado, caiu sobre um atacante adversário que vinhana corrida, ficando com a clavicula direita bastantemagoada. Todavia, continuou em campo e, 5 ou 6minutos após, quando tentou dar um soco na pe-lota, sentiu uma dor fortíssima. Havia sofrido ru-tura dos ligamentos da clavicula, que ficara pres-sionando o esôfago, impedíndo-lhe, até mesmo, adeglutição Não podia engolir nada! Nern um "fran-guinho"!

Garcia explica-nos os momentos dramáticos porue passou:— Meu amigo, que coisa bárbara! Fui Imediata-ente internado no Hospital da Aeronáutica de lá

e permaneci 12 dias praticamente sem dormir, taisas dores que sentia. Regressando ao Rio fiqueientregue aos cuidados do dr. Paulo Santiago, aquem devo estar jogando até hoje, e mesmo nãoter ficado defeituoso para o resto da vida.

Garcia faz uma pausa e acrescenta:

— Não esperava mais jogar e pedi ao dr. PauloSão Tiago que me operasse com o único fito denão ficar aleijado, pois não tinha mais os movi-mentos normais do braço. Como vê o amigo, devotudo a esse extraordinário médico, verdadeiro magoda medicina.

Pedimos mais esclarecimentos sobre a estranhaIntervenção cirúrgica e o notável "goal-keeper"continuou:

. — A operação foi realizada no dia 4 de maio de50, na Beneficência Espanhola. O dr. Paulo SãoTiago me fêz um enxerto: tirou um pedaço do mús-culo que fica na coxa, chamado "Fascia lata", e ocolocou nos ligamentos da clavicula.

Primeira surpresa do(Continuação da pág. 3)

Alves desviou a trajetória da bola com a mâo. ten-do o át bitro. acertadamente, marcado a penalidademáxima. Caca, encarregado da cobrança, estabele-ceu o empate, muito embora o goleiro Hélio tenhachegado a tocar com a mao na pelota. Estava, destamaneira, construído o marcador definitivo do em-

bate, premiando com toda a justiça os esforçosdois quadros, que se eqüivaleram períeltamemtgramado.

individualmente, temos a destacar as "performan-ces" de Hélio, J. Alves, Jorge. Décio, ManfredO e Nel-sinho, no Sao Cristóvão; entre os americanos, Caca,Rubens, Osvaldinho, Ivan, Leônidas e J. Carlos io-ram os melhores.

A atuação do sr. Eunáplo de Queiroz foi apenasregular. Durante a primeira etapa, s.s. esteve bem,nao merecendo nenhuma restriç&o. Mas, no segtempo houve muitos lances duvidosos, contraquais protestam tanto "rubros" como sancristoven-ses. Primeiramente, vim tento de Carlinhos, que foianulado atendendo a um aceno do "bandeirinha •A nosso ver, o ponteiro estava em posiç&o licita D«*pois, \ima falta de Jorge em Alarcon dentro da are»que, no mínimo, deveria ser marcada como jogo pe-rigoso. Finalmente, no lance mais discutido e imado pelos, alvos; o juiz andou bem, assinalar, to»infraçfto de J. Alves, já que a mesma existiu, w*vista de tudo isto, os erros do sr. Exmápio de %u*:*roz ficam restringidos ao "goal" anulado e ao penai-ti que passou em brancas nuvens.

Page 19: BOA BOLA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1954_00857.pdf · a equipe rubro-negra no cotejo em que derrotou o Olaria por 4x0. (Foto de Alberto Ferreira). CONTRA-CAPA:

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__§ p^flVL^JB *%^*1*IL 1 ^ GEÇAOè

um ÔUUTEJOSÉ' LUZ

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0 REPÓRTER — Santo Cristo, qual íoi o seu l* clube?

SANTO CRISTO — Mô fio, num sei se foi o «Inconfidência Mineira»ou o «Guarda Imperiá F. C».

V

oJANTO O CRAQUE DO VA

: CANTO DO RIO NEM PARA

Iniciamos esta seção com o grande selecionado do Maranhão, assimconstituído:

Amor nos Olhos; Gereba o Macaquinho; Tá Rinchando, Brefó e Maçam-bira; 2f-Feira, Fala Besteira. Venta do Bicho. Vaca Velha e Mane Cotia.

Houve reação por parte da imprensa, como ò lógico. O selecionadoda Atenas Brasileira devia pelo menos ser mais eufônico e, diante da

grita geral, o técnico viu-se obrigado a colocar em campo outro combi-nado, que íoi:

Crepe Sola; Cacaraí e Carapuça; Gario de Pau, Zambeta e Sumaca;lumentinho. Fatiguê, Carranheta, De Eíeito e Sapinho.

Quando as coisas estavam pretas, veio o Escurinho & com 2"goals" a vitória ficou clara, claraí

Estranhando a má fama doMadureira na presente tempo-rada, procuramos Plácido, ofabricante de craques, que nosdisse, muito triste:

Esse ano, a única coisa

que posso fazer é antes dos

jogos mandar caprichar noverniz.

No verniz, Plácido?

Sim, no verniz das per-ntis de pau dos meninos.

BANGU 1 x OLARIA 0

Assim que acabou o Iotempo, o Ziza, rápido, chamouo Dodô:

Escuta, DodÔ, você équem vai ficar no lugar doAnanias mesmo?

Claro. Por quê?Bem, é o seguinte: o

Ananias, que sabe que eu sóchuto de direita, só me acer-tava de um lado. Agora você,vê se me deixa a outra pernaem paz, sim?

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BONS BICHOS.O RlfH^ RECEBEKJ *J ã V_# Aê, »ta# &% .4-» V#* *»* *J JL*

M &' o €$Aaa£fJ^Çif;

*k Êle é de poucas palavras. * Mas por favor,

não digam que êle é mau. * Dá duro cientl-

ficamente. * Bate no lugar certo. * Não deixa

o paciente sofrer. * Pratos prediletos: menisco

à milanesa e tornozelos com tutu.

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