realidade brasileira 2014. governo dilma dilma vana rousseff tomou posse da presidência em 1 de...
TRANSCRIPT
Governo Dilma Dilma Vana Rousseff tomou posse da presidência em 1 de Janeiro de 2011. Ela derrotou o candidato do PSDB, José Serra, com 56,05% dos votos válidos. Isso, no segundo turno. Antes de se tornar presidenta, ela fazia parte do governo Lula, e sua eleição foi um fato histórico e inédito, pois, antes, o Brasil nunca havia elegido um presidente do gênero feminino. Ainda no governo Lula, Dilma atuou como Ministra de Minas e Energia e depois, Ministra-Chefe da Casa Civil.
Relações Comerciais com o Exterior• Em abril de 2011 Dima viajou para a China e realizou
ampliação nos negócios com aquele país. Possibilitou a produção de aeronaves da Embraer em território chinês, além de ganhar aval inédito para a exportação da carne de suínos, com a habilitação de três unidades frigoríficas. Ao todo foram assinados mais de 20 acordos comerciais. A Huawei anunciou investimentos de US$ 350 milhões no Brasil. Numa rápida visita ao Uruguai em maio de 2011, Dilma e Mujica assinaram acordos envolvendo nano, TI e biotecnologia. Estabeleceu projetos para a instalação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts entre San Carlos, no Uruguai, e Candiota, no Brasil, além da adoção, pelo governo uruguaio, do padrão de TV Digital nipo-brasileiro.
Política Externa• O Governo Dilma começou a gestão da política
externa com algumas mudanças de posição em relação ao governo anterior. Uma delas foi relacionada às questões dos direitos humanos do Irã, já que no governo anterior o representante do país na ONU se abstinha de votar a favor de sanções. Dilma deixou claro que estaria disposta a mudar o padrão de votação do Brasil em resoluções que tratassem das violações aos direitos humanos no país do Oriente Médio.
Brasil atual Características econômicas e sociais
• • População – 192. 376. 496 hab. (5.º)• PIB 0 - PPC (Paridade do Poder de Compra) -
US$ 2,172 trilhões USD[3] (8.º)• PIB (nominal ou real ) US$ 2,421• trilhões USD (7.º)• PIB Per-Capta:
Índices Sociais
• PIB - Per capita R$23.927 (2013)3 (63º)• Gini (mede desigualdade de distribuição de
renda ) - 51,9 • IDH – 0,730 (85.º) - Novo Calculo• Mort. Infantil - 19,3/mil nasc. (106.º)• Esper. de vida - 73,5[5] anos (92.º)• Alfabetização - 90,4 % (94.º)
Situação Econômica Brasileira • A indústria de automóveis, aço, petroquímica,
computadores, aeronaves e bens de consumo duradouros contabilizam 30,8% do produto interno bruto brasileiro. A atividade industrial está concentrada geograficamente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza. Indústrias de alta tecnologia também estão concentradas nessas áreas.
• O país responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o Mercosul, o G-20. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de vinte bilhões de dólares por ano, contra dois bilhões por ano durante a década passada.
• Dono de sofisticação tecnológica, o país desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial, possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir, no seu território, as dez maiores empresas montadoras de automóveis.
Parceiros Comerciais • O Brasil comercializa regularmente com mais de uma
centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são:
• União Europeia (com 26% do saldo); • Mercosul e América Latina (25%); • Ásia (17%)• Estados Unidos (15%).
Obs. Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio, que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.
ExteriorExportações $256 bilhões Produtos exportados equipamentos de transporte, minério de
ferro, soja, calçados, café, automóveis
Principais parceiros de exportação Estados Unidos 14,0%, Argentina 8,9%, China 8,3%, Países Baixos 5,3%, Alemanha 4,5%, Japão 3,1%
Importações $226,2 bilhões Produtos importados máquinas, equipamentos elétricos e de
transporte, produtos químicos, petróleo, autopeças, eletrônicos
Principais parceiros de importação Estados Unidos 14,9%, China 11,6%, Argentina 7,7%, Alemanha 6,9%, Japão 3.9%, Nigéria 3.9%, Coreia do Sul 3,1% (2008)
Dívida externa bruta $261,4 bilhões (janeiro de 2011 est.)9
Setor Agrícola • O desempenho da agricultura brasileira põe o
agronegócio em uma posição de destaque em termos de saldo comercial do Brasil, apesar das barreiras alfandegárias e das políticas de subsídios adotadas por alguns países desenvolvidos. Segundo a OMC o país foi o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e da União Europeia.
Principais produtos
• Café, soja, trigo, arroz, milho, cana-de-açúcar, cacau, citrinos, carne.
• Taxa de crscimento da agricultura: 9,2% • Força de trabalho: 15% do total da força de
trabalho• PIB do setor: 3,5% do total.
A questão da Terra • A concentração fundiária em nosso país vem
aumentando, com um agravante: a Amazônia e os cerrados tornaram-se, as novas regiões de fronteira agrícola.
• Afirmar que essas novas fronteiras agrícolas do país significa dizer que nas outras regiões, isto é, Nordeste, no Sudeste e no Sul, praticamente não existem mais terras disponíveis para a prática agropecuária,
. O valor dos imóveis rurais nessas áreas tornou-se muito elevado, obrigando os agricultores menos capitalizados a deixarem seus estados de origem em busca de terras mais baratas. Com isso, têm-se algumas questões importantes, como:
- Aumento dos impactos ambientais causados pela derrubada da vegetação original em enormes áreas, para dar lugar a pastagens e cultivos agrícolas;
- Invasão de terras indígenas e a necessidade de sua delimitação; - Crescimento dos conflitos entre posseiros e grileiros, ocasionando não só o aumento da violência no campo como a expulsão de famílias de posseiros, que se vêem obrigadas a ocupar terras em pontos cada vez mais afastados no interior do território nacional.
- Portanto, a questão da terra, o Brasil, opõe diversos grupos, como boiás-frias, índios, minifundiários, colonos, posseiros, grileiros, grandes proprietários e até garimpeiros, entre outros.
Economia
Se 2012 o ano em que as intervenções do governo federal na economia adquiriram um ritmo frenético 2013 foi o ano em que colhemos as inevitáveis consequências deste frenesi.
Esta "nova matriz“ baseava em cinco pilares: política fiscal expansionista, juros baixos, crédito subsidiado, câmbio desvalorizado e aumento das tarifas de importação para "estimular" a indústria nacional.
O gráfico abaixo mostra o nível de endividamento das famílias em relação à sua renda acumulada nos últimos doze meses (linha azul) e os gastos das famílias com o serviço de suas dívidas — ou seja, juros e amortização — em relação à sua renda mensal (linha vermelha). De acordo com as últimas estatísticas, o endividamento das famílias é de mais de 45% da sua renda acumulada em doze meses, e os gastos das famílias para cumprirem o serviço de suas dívidas é de quase 22% de sua renda mensal.
Estrutura Política na Atualidade • Atualmente, a legislação eleitoral brasileira e a Constituição,
promulgada em 1988, permitem a existência de várias agremiações políticas no Brasil. Com o fim da ditadura militar (1964-1985), vários partidos políticos foram criados e outros, que estavam na clandestinidade voltaram a funcionar.
• Na época do Regime Militar, a Lei Falcão estabeleceu a existência de apenas duas legendas: ARENA ( Aliança Renovadora Nacional ) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro ). Felizmente, esse sistema bipartidário não existe mais e desde o início da década de 1980, nosso país voltou ao sistema democrático com a existência de vários partidos políticos.
• Atualmente existem 32 partidos políticos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Política • O Estado brasileiro é dividido primordialmente em três esferas de poder: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário. O chefe do Poder Executivo é o presidente da República, eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos, renovável por mais quatro.
• O Poder Legislativo é composto, em âmbito federal, pelo Congresso Nacional, sendo este bicameral: dividido entre a Câmara dos Deputados e o Senado.
• Para a Câmara, são eleitos os deputados federais para dividirem as cadeiras em uma razão de modo a respeitar ao máximo as diferenças entre as vinte e sete Unidades da Federação, para um período de quatro anos. Já no Senado, cada estado é representado por 3 senadores para um mandato de oito anos cada
Doação de empresas garante 2/3 de receitas de partidos políticos
23 Fev 2014 . 19:00 h . Estadão Conteúdo . [email protected] • PT, PMDB e PSDB, as três maiores legendas do País, receberam pelo menos R$ 1
bilhão de empresas entre os anos de 2009 e 2012, o que equivale a quase 2/3 de suas receitas, em média.
• Brasília - A eventual proibição do financiamento empresarial ao mundo político, cuja votação deve ser concluída ainda neste ano pelo Supremo Tribunal Federal, afetará não apenas as campanhas eleitorais, mas a própria manutenção das máquinas partidárias. PT, PMDB e PSDB, as três maiores legendas do País, receberam pelo menos R$ 1 bilhão de empresas entre os anos de 2009 e 2012, o que equivale a quase 2/3 de suas receitas, em média.
• Quatro dos 11 ministros do STF já votaram pela proibição de doações de empresas a candidatos e partidos, no ano passado - o julgamento foi suspenso por um pedido de vista. Com mais dois votos na mesma linha, o Judiciário, na prática, forçará a realização de uma reforma política que provavelmente multiplicará a destinação de recursos públicos às legendas, para compensar a perda de seus principais financiadores.
05/11/2013 11h44 - Atualizado em 05/11/2013 21h53 Grupo de trabalho da Câmara aprova proposta de reforma política
• A proposta cria a chamada “cláusula de barreira”, que dificulta a atuação de partidos menores, e institui o voto facultativo para todos os eleitores. O texto não mexe no financiamento de campanha.
• Pelo texto da PEC, o voto nas eleições passa a ser facultativo. Atualmente, o voto só não é obrigatório para eleitores com idade entre 16 e 17 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.
• Pela proposta, só terão recursos do fundo partidário e espaço de propaganda gratuita no rádio e na TV aqueles partidos que, nas últimas eleições, tenham obtido ao menos 5% dos votos válidos na Câmara dos Deputados, distribuídos em ao menos um terço dos estados.
• Os mesmos critérios serão exigidos para que as siglas tenham "funcionamento parlamentar", o que permite ter representação nas comissões, liderança nas duas casas do Congresso e direito a assessoria parlamentar
• A proposta determina que cada partido político poderá escolher se quer receber dinheiro privado, público ou ambos – o que a legislação brasileira já prevê hoje. No entanto, pelo texto, a arrecadação de recursos e os gastos de campanha só poderiam ocorrer após fixação de um limite para esses valores. Hoje a lei já exige que haja teto, mas não há regulamentação que defina o valor exato.
• Voto proporcional e reeleição•
Pela PEC, fica mantido o voto proporcional, em que as vagas no Legislativo são distribuídas entre partidos conforme os votos que cada sigla recebe para deputado. Os candidatos ao cargo, porém, não concorreriam em todo o estado, como é hoje, mas em regiões divididas pelo estado (espécie de distritos), cada uma com 4 a 7 representantes.
• O objetivo é baratear a campanha e aproximar o deputado eleito de seus eleitores. Os 26 estados e o Distrito Federal manteriam o número de representantes atuais. Se a proposta for aprovada, o estado de São Paulo, por exemplo, que possui 70 representantes na Casa, poderia ser dividido em dez regiões – com sete vagas cada.
Senado aprova perda automática de mandato para parlamentar condenado• Os senadores aprovaram em primeiro e segundo turnos, a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013, que determina a perda imediata do mandato de parlamentar condenado, em sentença definitiva, por improbidade administrativa ou crime contra a administração pública. A regra só valerá para penas superiores a quatro anos. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados.
• De autoria do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), a PEC foi aprovada na forma do substitutivo apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pelo relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). E teve apoio maciço dos senadores presentes ao Plenário.
• Foram 69 votos favoráveis no primeiro turno de votação e 61 no segundo turno. Em ambos os turnos houve apenas um voto contrário, do senador João Alberto (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética. Segundo ele, ainda que condenado, o parlamentar dever ser ouvido pela Casa da qual é membro. João Alberto disse ainda que não quer perder a prerrogativa de analisar perda de mandato nos casos previstos pela PEC.
• A PEC 18 voltou ao centro das atenções depois que a Câmara decidiu manter no cargo o deputado Natan Donadon (sem-partido-RO), preso há mais de dois meses no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por peculato e formação de quadrilha. Fica mantida a apreciação, pela Câmara ou pelo Senado, da perda de mandato de deputado e senador que incorrer em outros tipos de crimes ou demais hipóteses previstas na Carta Magna.