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Edição 135 - 16/3/2016 Visita Em sua primeira visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 10 de março, a presidente da Re- pública, Dilma Rousseff, se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. Na ocasião, a presidente pode conhecer as principais pesquisas que a Fiocruz está desenvol- vendo para o diagnóstico e combate ao vírus zika. Antes da visita à Bio, Dilma Rousseff teve uma reunião com a presidência da Fiocruz para conhecer os projetos da Fundação e seu papel pioneiro no enfrentamento desta emergência de saúde pública. Também durante o encontro, o ministro da Saúde anunciou o aporte de R$ 10,4 milhões a Fio- cruz para serem utilizados no desenvolvimento de estudos no combate ao mosquito aedes aegypti, sendo R$ 4,4 milhões destinados ao financiamento da vacina contra o vírus zika. Dilma na Fiocruz Foto: Roberto Stuckert Filho (PR) Foto: Roberto Stuckert Filho (PR) Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)

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Edição 135 - 16/3/2016

VisitaEm sua primeira visita à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 10 de março, a presidente da Re-pública, Dilma Rousseff, se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

Na ocasião, a presidente pode conhecer as principais pesquisas que a Fiocruz está desenvol-vendo para o diagnóstico e combate ao vírus zika. Antes da visita à Bio, Dilma Rousseff teve uma reunião com a presidência da Fiocruz para conhecer os projetos da Fundação e seu papel pioneiro no enfrentamento desta emergência de saúde pública.

Também durante o encontro, o ministro da Saúde anunciou o aporte de R$ 10,4 milhões a Fio-cruz para serem utilizados no desenvolvimento de estudos no combate ao mosquito aedes aegypti, sendo R$ 4,4 milhões destinados ao financiamento da vacina contra o vírus zika.

Dilma na Fiocruz

Foto: Roberto Stuckert Filho (PR) Foto: Roberto Stuckert Filho (PR) Foto: Fernando Frazão (Agência Brasil)

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Visita

Os cerca de R$ 6 milhões restantes serão destinados a projetos de cooperação bilateral para pesquisas de zika e microcefalia entre os laboratórios da Fiocruz e o National Institutes of Helth.

Durante a visita do Centro de Processamento Final de Imunobioló-gicos (CPFI), Dilma Rousseff pode conhecer de perto o processo de produção das vacinas, elogiando o trabalho realizado pelo Institu-to em prol da saúde pública brasileira.

A presidente permaneceu cerca de 40 minutos no Instituto e con-versou com o diretor Artur Couto, sobre os principais projetos de Bio, como o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS) e testes de diagnóstico molecular e sorológico para dengue, zika e chikungunya.

Recursoscontra zika

Fotos: Bernardo Portella,Assessoria de Comunicação de

Bio-Manguinhos/Fiocruz

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AedesAegypti Colaboradores da Responsabilidade Socioambiental (So-

mar), voluntários e integrantes da Núcleo Operacional Sen-tinela de Mosquitos Vetores (Nosmove) e da empresa Astral Norte visitaram as áreas internas do Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV), pavilhões Henrique Aragão, Rocha Lima e Rockefeller, orientando sobre a importância de combater o Aedes aegypti.

Quatro equipes visitaram as edificações da unidade, iden-tificando responsáveis para realizar o check list formulado pela Fiocruz. No documento, há verificações em locais in-ternos e externos, como por exemplo averiguar se os ra-los estavam fechados, se o descarte de lixo está sendo fei-to corretamente ou se há equipamentos, garrafas e baldes acumulando água parada.

“O olhar deve ser não somente em suas respectivas áreas, mas em todo o campus. Além disso, estamos entregando um check list para os colaboradores fazerem em casa”, com-pletou Eder Vaz Lobo, chefe da Seção de Medicina do Tra-balho (SEMTR). “É importante que todos os funcionários re-latem o fato caso encontrem um possível foco do mosquito para a pessoa responsável pelo check list. Só com a ajuda de todos será possível eliminar os mosquitos”, explicou a coordenadora do Somar, Gisele Andrade.

Dia D em Bio

Leia matéria completa no Portal Corporativo:

portal.bio.fiocruz.br

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III SimpósioColóquio debate zika Para debater um dos grandes temas que tem unido a comunidade científica, que é a busca por soluções de prevenção, diagnóstico e tratamento da zika, será realizado um colóquio sobre o tema na manhã do dia 3 de maio. Na coordenação da mesa, estará o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos, Marcos Freire. Os convidados para debater o tema são o professor da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rodrigo Brindeiro, o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Ricardo Lourenço, o diretor da unidade da Fundação do Mato Grosso do Sul, Rivaldo Venâncio e o diretor do IOC, Wilson Savino.

O formato do encontro permitirá ampla participação do público através de perguntas aos debatedores, apresen-tação de outros pontos de vista e opiniões em um diálogo aberto com a plateia. O debate reunirá os principais profissionais da Fiocruz envolvidos nas pesqui-sas sobre o vírus zika e as doen-ças a ele relacionadas, em um momento de emergência de saúde pública, no qual diversas entidades e institutos estão for-talecendo parcerias nacionais e in-ternacionais para avançar nos estudos realizados.

Além deste tema, outros assuntos de destaque das ciências de fronteira, como adjuvantes, anticorpos monoclonais de HIV, resistência antimicrobiana e tecnologias inovadoras no desenvolvimento de novas vacinas serão apresentados por especialis-tas convidados.

Z I K A

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A força femininaDiaInternacionalda Mulher

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, Bio-Manguinhos realizou encontro para celebrar a data., organizado pelo Departamento de Recursos Humanos (Dereh), através do Programa de Reconhecimento e Valorização (PRV). O diretor de Bio, Artur Couto, rememorou a importância da participação feminina na estruturação do Instituto, fato que se reflete inclusive no percentual de 52% dos cargos de chefia ocupados por mu-lheres. “Sempre tive preferência por trabalhar com mulheres. Elas são diretas, transpa-rentes, falam o quer pensam”, afirmou.

Após a fala de Artur, a colaboradora Christiane Marques, do Laboratório de Tecnologia Diagnóstica (Lated), autora dos livros “Momentos e Tormentos” (de poemas) e “O fio da meada” (de contos), declamou poesia de sua autoria fei-ta especialmente para a ocasião.

o relato da vice-diretora de Qualidade Maria da Luz Fernandes Leal foi “35 Anos em Bio-Manguinhos: uma história de conquistas”. Malu, como é carinhosamente conhecida, passou em revista sua trajetória desde a in-fância, citando fatos pouco conhecidos como o de que só pode conviver diariamente com sua mãe a partir dos 9 anos de idade, após migrar de Portugal.

“Conheci o dr. Akira (Akira Homma, assessor científico sênior e “patrono” de Bio-Manguinhos) em entrevista prévia a minha viagem para o Japão, no rol da transferência de tecnologia da vacina de sarampo. Ele me entrevistou em inglês, e eu não compreendi nada. Ao final da conversa, ele disse apenas: ‘você só vai porque não tem mais jeito, já está com a passagem comprada. Vê se não morre de fome’. Senti-me desafiada. Foi importante”, lembrou, com bom humor.

Leia matéria completano Portal Corporativo:portal.bio.fiocruz.br

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Do Oiapoque ao ChuíLogística

Atender às demandas do Ministério da Saúde (MS), que são pas-sadas a Bio-Manguinhos, otimizando os processos, considerando sempre as variáveis de criticidade, economicidade, volume e valor do produto.

Este é o desafio diário do Departamento de Rela-ções com o Mercado (Derem) e Departamento de Logística (Delog), através da Divisão Comer-cial (Dicom) e da Divisão de Armazenagem e Movimentação de Materiais e Produtos Acabados (Dimoa), respectivamente.

É compromisso da Dimoa garantir a cadeia de frio, mitigar a possibilidade de sinistros, garantir a con-fiabilidade da entrega do produto no prazo estabelecido, sem-pre em conformidade com os padrões de Boas Práticas de Armazenagem e Distribuição de Medicamentos e de Produtos para Saúde/Correlatos.

“Para assegurar que tudo dê certo, há o monitoramento de todo o transporte por meio de sistema de rastreamento fornecido pelo transportador contratado, onde é registrado cada atividade do percurso. Isso ocorre com qualquer demanda, seja para vacinas, biofármacos e testes de diagnóstico”, detalhou Michael Paisante de Oliveira, chefe da Dimoa.

Para cada linha de produto, há um caminho diferente a percorrer e você vai conhecer em detalhes cada um deles na matéria ncompleta que está no Portal Corporativo:portal.bio.fiocruz.br