biblioteca municipal | conversas com b de beja | 20 abril 2013

2

Click here to load reader

Upload: camara-municipal-de-beja

Post on 11-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Fahrenheit 1759

TRANSCRIPT

Page 1: Biblioteca Municipal | Conversas com B de Beja | 20 Abril 2013

BIBLIOTECA MUNICIPAL

deJean-Yves Blot e Maria Luisa Pinheiro Blot

com a participação do designer

e da escultoraCarlos Abafa

Ana Rosário Nunes

OR

GA

NIZ

ÃO

:

15h30 - Auditório da Biblioteca

20 | Abril |13

APRESENTAÇÃO DO LIVRO

FAHRENHEIT 1759

Conversas Bde com

Em colaboração com

Page 2: Biblioteca Municipal | Conversas com B de Beja | 20 Abril 2013

SOBRE OS AUTORES

Arqueólogo naval e escritor nascido no sul da Normandia (França), residente no Alentejo. Considera ter tido a sorte de contar, entre os seus mentores, o arqueólogo naval, arquitec-to, historiador naval e autor Jean Boudriot (Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, Paris) cuja erudição apaixonada lhe marcou a trajectória de investigador dos navios do passado. Foi responsável pelo projecto de prospecção geofísica e localização da fragata La Méduse (1816) ao largo da Mauritânia (1980) em colaboração com a Marinha Nacional mauritana e a Marinha Nacional francesa, de que resultou o livro La Méduse, chronique d'un naufrage ordinaire (Grand-Prix da Académie de Marine, Paris, prémio da Académie des Sciences d'Outre-Mer, Paris, prémio Aigue-Marine, Rouen). É autor de outras obras relacionadas com a arqueologia do universo náutico, incluindo trabalho de campo realiza-do no Oceano Índico, (Sur les traces du Saint-Géran, Arthaud, 1985, premiado pela Académie Française), em Portugal ( Concerto para mar e orquestra, 2008, edição da Câmara Municipal de Peniche para a exposição Peniche, Encontro entre Dois Continentes), na China (O Bambu Imperial, edição bilingue, no prelo) e obras genéricas (Archéologie sous-marine, Gallimard, 1995, prémio da Académie de Marine, Paris).

Inicialmente licenciada em Filologia Românica, é Mestre em Arqueologia e arqueóloga do meio aquático, e actualmente doutoranda na Universidade de Aix-en-Provence (França). Participou em campanhas de prospecção, localização e escavação arqueológica de sítios submarinos em França, Islândia, Ilha Maurício, Mauritânia. Dirigiu em Portugal (Peniche, de 1985 a 1988 e de 1993 a 1996) as escavações das sepulturas de catástrofe dos náufragos de origem peruana do navio espanhol San Pedro de Alcantara. Na área da História Marítima, fez investigações em arquivos históricos de Portugal, Espanha, França, Itália, Goa (Índia), Londres. Dedica actualmente a sua investigação ao conhecimento das alterações da paisagem da fachada atlântica portuguesa, no âmbito do estudo dos antigos portos e do respectivo papel na formação de centros urbanos.É autora, entre outros trabalhos, do estudo monográfico intitulado Os Portos na Origem dos Centros Urbanos: Contributo para a Arqueologia das Cidades Marítimas e Fluvio-Marítimas em Portugal, publicado em 2003 pelo Instituto Português de Arqueologia (IPA).Foi co-autora com Jean-Yves Blot, a convite do Museu Nacional de Arqueologia (Lisboa), da Carta Arqueológica do Património Arqueológico Náutico e Subaquático de Portugal, programa que orientou durante a década de 1980 e entre 1999 e 2010, no Instituto Português de Arqueologia e posteriormente no IGESPAR.No âmbito da co-autoria com Jean-Yves Blot do livro Fahrenheit 1759, investigou, à luz da documentação histórica conservada nos arquivos franceses, britânicos e portugueses, um evento do conflito internacional conhecido por Guerra dos Sete Anos que teve como cenário o Barlavento Algarvio.

Centrado no mar do Algarve, o enredo de Fahrenheit 1759 tem o planeta Terra como tela de fundo. O cenário histórico fornece as cores: o azul esverdeado do mar de verão no Algarve, o amarelo queimado de Agosto na crista das falésias entre Almádena e Sagres, o rubro do carvalho da Provença a arder, o negro azulado da noite algarvia, o vermelho esbranquiçado do bronze em fusão, o vapor da água do mar a sufocar o metal ardente.O inquérito inicia-se na costa francesa do Mediterrâneo, em torno do porto militar de

Jean-Yves Marc Blot

Maria Luísa Henriques Pinheiro Blot

Toulon, onde o pintor Joseph Vernet intro-duz o leitor numa viagem no tempo, pela policromia da França meridional de Luís XV. A sequência dramática que se segue inicia-se no Estreito de Gibraltar e tem um dramático desfecho no mar do Algarve.Desprovido de qualquer pretensão acadé-mica, e concebido pelo puro prazer da in-vestigação aplicada ao passado náutico, este livro é, antes de mais, um convite ao leitor, mergulhador ou não, para visitar um Algarve escondido, tão brutal como fugaz. Um convite para, numa cálida noite de verão, escutar o azul do mar a arder.

SOBRE O LIVRO