belo horizonte /a categoria volta a lutar pela isenção do ... · há alguns anos, de 5% para 2%...

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UMA PUBLICAÇÃO DO COREMINAS (CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS) E DO SIRCOM (SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS) BELO HORIZONTE - N° 44 - MARÇO/ABRIL 2007 Categoria volta a lutar pela isenção do IPI para o carro zero Página 3 Página 4 Página 12 Curso superior a distância: boa opção para os Representantes Comerciais Coreminas e Prefeitura de BH fecham o cerco contra empresas irregulares e sem registro legal Sircom faz declaração de IR sem custo para associados (pessoa física). Veja o que muda em 2007 Greudo: um Representante a serviço da cultura Páginas 10 e 11 Atenção: anuidade do Sircom vence no próximo dia 31 de maio Página 6 Página 3 Mais uma turma do curso de Gestão em Representação Comercial cola grau no Centro Universitário Newton Paiva O presidente do Coreminas e do Sircom, Maurício Ludgero Siqueira (à direita), participou da última reunião do Confere, no Rio de Janeiro, que elegeu Manoel Affonso Mendes de Farias Mello (à esquerda) como novo presidente da entidade. A luta pela isenção do IPI voltou a ser prioridade da entidade

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Page 1: Belo Horizonte /a Categoria volta a lutar pela isenção do ... · há alguns anos, de 5% para 2% em função de um acordo com as entidades que representam a cate-goria em Minas –

Uma PUblicação do coreminas (conselho regional dos rePresentantes comerciais do estado de minas gerais) e do sircom (sindicato dos rePresentantes comerciais no estado de minas gerais)

Belo Horizonte - n° 44 - Março/aBril 2007

Categoria volta a

lutar pela isenção do IPI para o carro zero

Página 3

Página 4

Página 12

Curso superior a distância: boa opção para os Representantes

Comerciais

Coreminas e Prefeitura de BH fecham o cerco contra

empresas irregulares e sem registro legal

Sircom faz declaração de IR sem custo para

associados (pessoa física). Veja o que muda em 2007

Greudo: um Representante a serviço da cultura

Páginas 10 e 11

Atenção: anuidade do Sircom vence

no próximo dia 31 de maio

Página 6 Página 3

Mais uma turma do curso de Gestão em Representação Comercial cola grau no Centro

Universitário Newton Paiva

O presidente do Coreminas e do

Sircom, Maurício Ludgero Siqueira

(à direita), participou da

última reunião do Confere, no Rio de Janeiro, que elegeu Manoel

Affonso Mendes de Farias Mello

(à esquerda) como novo presidente

da entidade. A luta pela isenção

do IPI voltou a ser prioridade da

entidade

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Diretoria Presidente: Maurício Ludgero SiqueiraVice-Presidente: Genesco Lopes Carvalhais1º Secretário: José Carlos da Costa1º Tesoureiro: Antônio José Maciel Ribeiro2º Secretário: Carlos Baur2º Tesoureiro: José Oscar da Silva Pinto

Suplentes: Carlos José Moreira Cotta, Marcílio Diniz Cruz, Rubem José Poletto, Francisco José Calixto, Décio Antônio Matta Fagundes

Conselho Fiscal (Efetivos e Suplentes): Ageu Francisco Coelho, José Braga do Couto, Antônio Xavier Cabanilhas, Karla Lauria Brugger, Khalil Nassib Hamzi, Francisco Lessa Neves

Delegados Junto à Federação (Efetivos e Suplentes): Maurício Ludgero Siqueira, Genesco Lopes Carvalhais, Antônio Xavier Cabanilhas, Carlos José Moreira Cotta

Coreminas: (31) 3071-3300

DiretoriaPresidente: Maurício Ludgero SiqueiraSecretário: Antônio José Maciel RibeiroTesoureiro: Carlos BaurDiretor: Genesco Lopes Carvalhais

Conselheiros: Ageu Francisco Coelho, Laudemiro Gomes de Sá, Carlos José Moreira Cotta e Walter Nunes

Coordenação Técnica do Jornal do Representante Comercial de

Minas Gerais

Coordenação Editorial: Carlos Baur e Pedro Paulo Garcia de Carvalho

Delegacias do Coreminas e Agências do Sircom

• Juiz de Fora - Rua Fernando Lobo, 102 - salas 502 e 503 - Edifício Europa Central Tower - Centro - Telefax: (32) 3215-4142

• Governador Valadares - Rua Israel Pinheiro, 2801 - sala 717 - CEP 35010-130 - Fone: (33) 3272-2116

• Montes Claros - Av. Coronel Prates, 348 - sala 601 - Edifício Athenas Max Center - CEP 39400-104 - Fone: (38) 3216-0112

• Varginha - Avenida Rio Branco, 371 - sala 501- Edifício Júlia Noemi - Centro - CEP 37002-010 - Fone: (35) 3221-3671

• Divinópolis - Avenida 1° de Junho, 200 - sala 403 - Fone: (37) 3221-5213

Delegacia do Coreminas• Uberlândia - Rua Coronel Antônio Alves Pereira, 400 - Loja nº 11 - Edíficio Executivo - Centro - CEP 38400-104 - Fone: (34) 3235-3543

Coordenação Editorial: Texto & Arte Jornalismo e ConsultoriaFones: (31) 3024-1658/3024-0367 [email protected] Responsável: João Carlos Firpe Penna - MG 3362 JPRedação: JCFP e Eliara SantanaProjeto gráfico: Elinara SantanaDiagramação: Ademilson BarbosaImpressão: O TempoTiragem: 20 mil exemplares

Sircom: (31) 3071-3400

ExpEdiEntE

Dois assuntos, dentre outros, se destacam nesta edição do Jornal do Re-presentante Comercial e merecem uma reflexão. Um deles é a importân-cia do exercício legal da profissão. Representantes Comerciais e empresas de Representação Comercial precisam estar devida-mente registrados no Co-reminas e em dia com as obrigações legais.

Diversas reportagens ao longo das edições alertam para os riscos que as em-presas irregulares correm, como as fiscalizações, complicações com o fisco e até mesmo elevação da carga tributária – como a Prefeitura de Belo Horizon-te tem feito em relação ao ISSQN, que foi reduzido, há alguns anos, de 5% para 2% em função de um acordo com as entidades que representam a cate-goria em Minas – Sircom e Coreminas.

O poder público tem intensi-ficado a fiscalização nesse sen-tido, inclusive nos escritórios de contabilidade, exigindo os documentos de regularidade do exercício da profissão.

Dessa forma, o Coremi-nas alerta que os riscos da ilegalidade não compensam as supostas vantagens – até mesmo porque a entidade tem prestado, cada vez mais, inúmeros serviços para a cate-goria, como pode ser visto ao longo desta edição do jornal, além do trabalho intenso junto aos parlamentares em Brasília em função da aprovação de le-gislações favoráveis à classe.

Outro tema de destaque na edição é a educação. Nos últimos anos, o Coreminas e o Sircom têm investido na criação de cursos superiores em Gestão de Representação Comercial. A iniciativa foi, inclusive, pioneira em todo o país, pois o primeiro curso superior da área nasceu em Belo Horizonte.

Como todos os Repre-sentantes Comerciais já devem ter percebido, a formação continuada é, nesse novo século, o grande diferencial de mercado, que tem valo-rizado, em todo o mundo e em todas as áreas, o conhecimento e as ex-celências que dele de-correm.

Confira, nas páginas 6 e 7, diversas iniciativas edu-cacionais que têm contado com o apoio das entidades. E, para aqueles que dizem “não ter tempo” nem “jeito” para voltar para a escola, a novidade é o curso a distância, que permite ao aluno cursar a faculdade em seu ritmo e “onde es-tiver”.

Está na hora de você também pensar na for-mação superior. Ela é o item-chave da agenda eco-nômica do presente e do futuro!

Por um erro de editora-ção na edição anterior do Jornal do Representante Comercial, a foto ao lado foi publicada com um cor-te indevido.

E m f u n ç ã o d i s s o , Antônio José Maciel Ribei-ro, Diretor-Secretário do Coreminas (último à di-reita), foi cortado da foto, apesar de seu nome apa-recer na legenda.

Exercício legal da profissão e formação superior: temas em

destaque nesta edição

Correção da última edição

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O Coreminas informa aos seus associados que a Prefeitura de Belo Horizon-te tem expedido um Termo de Verificação Fiscal para muitas empresas que pres-tam serviço para Represen-tantes Comerciais, como escritórios de contabilida-de e mesmo empresas de Representação Comercial.

Nesse termo, a Prefeitu-ra solicita a apresentação de diversos documentos

Prefeitura de BH eleva ISS de empresas irregulares com o Conselho

das empresas de Represen-tação Comercial, entre eles o Comprovante de Registro e Regularidade junto ao Coreminas.

O Coreminas ressalta que já ocor reram casos concretos de elevação da alíquota de contribuição de Imposto Sobre Servi-ço de Qualquer Natureza (ISSQN), por parte da Pre-feitura de Belo Horizonte, em relação a empresas que

não estavam registradas no Coreminas ou não estavam em dia com as obrigações.

Nesses casos, o tributo municipal deixou de ser de 2%, seguindo acordo fir-mado com o Coreminas há alguns anos, e voltou para a alíquota anterior de 5%.

A decisão da Prefei -tura tem sido, inclusive, retroa tiva aos últimos cinco anos.

Vale ressaltar que o fato

de a decisão de elevar o ISSQN ser retroativa aos últimos cinco anos tem in-viabilizado a própria exis-tência de diversas empre-sas, pois o valor nominal a ser pago torna-se muito elevado.

Por tudo isso, a regu-laridade da empresa e o pagamento sem atraso das obrigações representa uma tranqüilidade para os Representantes Comerciais e suas empresas.

Tributação passa de 2% para 5%, que era o índice vigente antesdas negociações que resultaram na nova Legislação

Encerrou-se no dia 2 de abril o último prazo para pagamento da anuidade de 2007 do Coreminas. A entidade solicita que Re-presentantes Comerciais

Pagamento da anuidade do Coreminas em atraso deve ser feito imediatamentePrazo para pagamento venceu no dia 2 de abril; entidade alerta que falta de pagamento implica em problemas com fiscalização e com a Prefeitura de BH

e empresas de Represen-tação Comercial que não fizeram o pagamento o fa-çam o mais breve possível, utilizando boleto do Banco do Brasil, na Sede ou nas

Delegacias Regionais.O Coreminas alerta que

o pagamento em dia das obrigações com o Conselho evita problemas com fisca-lização e com a Prefeitura

de Belo Horizonte, dentre outras.

Veja detalhes sobre essa questão na reportagem abaixo.

A anuidade do Sircom vence em 31 de maio de 2007.Caso o boleto para pagamento não chegue até 20/05/2007,

o associado deve entrar em contato com a entidade: (31) 3071-3400 ou [email protected]

Não deixe de conferir relação de benefícios no site www.sircom.org.br

Anuidade do Sircom

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As lideranças dos Represen-tantes Comerciais de todo o país decidiram voltar à carga na luta pela isenção do IPI na compra do carro zero para o exercício da atividade profissional. Essa é uma maneira de se reduzir os custos fixos do segmento, já que o veículo é essencial para a locomoção dos profissionais da área.

A luta não é nova e será re-tomada com toda intensidade ao longo deste ano, comandada pela assessoria parlamentar do Conselho Federal dos Repre-sentantes Comerciais (Confere) em Brasília, junto aos congres-sistas.

A decisão foi tomada na últi-ma reunião do Confere, realizada no final de março no Rio de Ja-neiro, na sede da entidade, com a presença dos presidentes de todos os Conselhos Regionais (Cores) que integram a base do Sistema. O Coreminas esteve representado por seu Presidente, Maurício Ludgero, e pelo diretor-tesoureiro, Carlos Baur.

Na ocasião, os participantes decidiram prosseguir na luta pela inclusão da categoria no Simples Nacional – decisão que foi aprovada pelo Congresso, após uma árdua batalha das entidades representativas da categoria, mas que sofreu o veto durante o processo de sanção presidencial. Apesar das difi-culdades de inclusão, após o veto, ainda existe tecnicamente, chances de isso ocorrer.

Uma das lideranças que têm apoiado as iniciativas do Siste-ma Core é o senador Fernando Collor de Mello, ex-presidente da República. Foi em sua gestão como Presidente da República

que foi aprovada e sancionada a Lei 8420/92, que introduziu diversos benefícios para a cate-goria.

Como o leitor pôde acompanhar nas últimas edições do Informa-tivo do Representante Comercial, não foram poucos os esforços das lideranças, com destaque para a direção do Coreminas e do Sir-com, no sentido da aprovação.

Outro assunto de destaque na reunião foi a aprovação da criação de um cadastro único para a categoria, com abrangên-cia nacional. Ele permitirá um maior conhecimento e 0controle da situa ção das empresas e dos representantes filiados aos Cores de todo o país, tornando mais fácil o levantamento de informações sobre irregularidades no exercício da profissão, sobre empresas que suspenderam suas atividades, registros de profissionais em mais de um estado, dentre outros le-vantamentos relevantes.

Na oportunidade, o Coremi-nas apresentou como sugestão a criação de convênios que possam oferecer ao Representante Comer-cial a oportunidade de se estrutu-rar com uma tecnologia mínima capaz de dotar sua atividade de eficiência e eficácia.

A sistemática seria viabilizada por meio de convênio nacional promovido diretamente pelo Confere com empresas da cadeia primária do segmento, como montadoras de equipamentos (como Epson, LG, Intel, Matso-nic, Samsung, HP, CCE, Lexmark, Logitech, dentre outras), as quais praticariam preços diferenciados e parcelados à categoria, com claras vantagens em relação ao varejo em geral. A direção do Confere estuda a propostas.

Representantes voltam a lutar pela isenção do IPI na compra do carro zero

Luta pela inclusão da categoria no Simplesprossegue, mas com poucas chances de vitória

Manoel Affonso Mendes de Farias Mello é eleito presidente do Confere

Durante a plenária nacional, foi eleita a nova direção do Confere, que agora passa a ter como Presidente Manoel Affonso Mendes de Farias Mello. Ele reiterou seu empenho na luta pelos interesses da categoria, o que, por sinal, já vem fazendo há anos de dedicação ao segmento.

Na mesa, José Paulo Pereira Brandão, diretor-tesoureiro do Confere, Maurício Ludgero Siqueira, presidente do Coreminas, Rodolfo Tavares, secretário da reunião, e Manoel Affonso, presidente do Confere, deliberaram sobre questões relevantes para a categoria

O Diretor-Tesoureiro do Coreminas, Carlos Baur (primeiro à esquerda), ao lado do Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa e do

Assessor Parlamentar do Confere, Paulo Lustosa, na reunião do RJ

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A sutil diferença entre a relação de tra-balho de representante comercial autôno-mo com a empresa que representa e a re-lação de emprego prevista no artigo 3º da CLT é tema comum de ações na Justiça do Trabalho. Esta foi uma das questões que a 1ª Turma do TRT/MG teve que decidir ao julgar recurso interposto por um labo-ratório, que se insurgiu contra a sentença do juiz de 1º grau reconhecendo o vínculo empregatício entre um representante au-tônomo e a empresa representada. Acom-panhando o voto do juiz relator, Marcos Moura Ferreira, a Turma considerou haver relação de emprego entre as partes, uma vez estabelecida a subordinação jurídica entre ambas, inclusive porque não houve observância dos critérios que regem a profissão de representante: registro nos conselhos regionais da categoria e con-trato minucioso de representação.

A empresa defendeu que o reclamante

trabalhou como representante comercial, nos termos da Lei nº 4.886/65, o que afas-taria o vínculo empregatício pretendido. Para o juiz relator, os pressupostos da pessoalidade, onerosidade e não-eventu-alidade também estão presentes no con-trato de representação comercial. “A pedra de toque que distingue um do outro é a subordinação jurídica, já que esta coloca o empregado em relação de dependência com seu empregador”, frisou ele.

As testemunhas da reclamada não conseguiram informar nada de concreto a respeito do contrato mantido com o re-clamante. Já a testemunha do autor, que havia sido antes seu gerente na empresa, afirmou que lhe dava ordens e fiscalizava vários aspectos de suas atividades, como horário, itinerário e qualidade do serviço prestado, inclusive junto aos clientes. O empregado também era obrigado a participar de reuniões, fazer relatórios e

cumprir metas estabelecidas, além de não poder contratar ninguém para auxiliá-lo.

De acordo com o artigo 2º da Lei 4.866, existe a obrigatoriedade de registro para os que exercem a representação comercial autônoma nos Conselhos Regionais cria-dos pelo artigo 6º da própria lei: “Trata-se, pois, de requisito legal imprescindível, fato que a reclamada não logrou comprovar, não tendo, inclusive, nem sequer alegado que o reclamante detivesse tal registro”, ressaltou o relator. Ele cita também o artigo 27 da mesma lei, que prevê a ne-cessidade de minucioso contrato escrito de representação, dentro de critérios rigo-rosos para sua aplicação. Como nenhum desses requisitos foram comprovados no processo, o juiz confirmou a existência de relação de emprego, negando provimento ao recurso ordinário da reclamada.

(Publicada em 05/12/2006)

Registro é indispensável para validade da representação

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) tem apresentado estudos, como o que está publicado abaixo, sobre os riscos que as empresas Re-

Falta de registro no Coreminas cria risco de vínculo empregatício para Representadas

presentadas correm ao trabalhar com Representantes Comerciais não regis-trados no Coreminas. A falta do registro pode levar o TRT a interpretar como

vínculo empregatício o relaciona-mento do profissional com a empresa Representada. Veja, a seguir, textos do TRT sobre o tema.

Inicialmente, informamos que o registro do representante comercial, pela imposição da Lei nº 4886/65, alterada pela Lei nº 8420/92 é obri-gatório, sob pena de incorrer no exercício ilegal da função, devendo o representante comercial registrar-se no conselho regional (CORE) de onde se encontra domiciliado (pessoa física), ou de onde se encontra sediado a empresa (pessoa jurídica).

Para o registro de pessoa jurídica é necessá-rio que se apresente ao CORE o seguinte:

- Contrato Social (ou declaração de firma individual);

- Alterações contratuais (se existirem); - CNPJ;

Quais os procedimentos legais para montar uma representação comercial?

Acesse o site do Conselho Federal dosRepresentantes Comerciais:http://www.confere.org.br.

- Indicação do sócio responsável, que deverá apresentar: cópia da carteira de identidade, có-pia do título de eleitor e do último comprovante de voto, 3 fotos 3x4 coloridas e sem data, cópia do CPF, cópia do comprovante de residência, cópia do certificado de reservista, documento ou declaração que indique o grupo (tipo) san-guíneo, prova da quitação das contribuições devidas ao sindicato da categoria.

Após o registro, a empresa deverá apresen-tar ao CORE cópia do alvará de localização emitido pela prefeitura e cópia da inscrição no ISS (para confecção do Certificado de Re-gistro).

Para o registro da pessoa física, esta deve-

rá apresentar todos os documentos exigidos do sócio responsável da empresa, conforme relacionado acima.

Quanto aos valores dos registros, informamos que, em conformidade com a Lei nº 4.886/65, os Conselhos Regionais dos Representantes Comerciais possuem autonomia administrativa, podendo cada conselho regional fixar as contri-buições e os emolumentos que serão devidos pelos representantes comerciais.

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Não dá mais para tapar o sol com a pe-neira: a formação escolar é um diferencial muito importante no mundo do trabalho. Isso vale especialmente para aqueles que acham que não dá mais para estudar, pe-los mais diversos motivos – idade, falta de tempo, pouco dinheiro etc etc.

A verdade está, a cada dia, mais cristali-na. A formação escolar, com destaque para o curso superior, será no futuro – como já está sendo hoje – o grande diferencial de merca-do. O conhecimento é o passaporte para o futuro, até mesmo com relação a profissões que podem ser consideradas “mais práti-cas”, como a Representação Comercial.

Por outro lado, a realidade é objetiva: se você não quer estudar mais, muitos já estão fazendo curso superior e estarão em melhores condições de concorrência em um futuro muito breve.

De acordo com Pedro Paulo Garcia de Car-valho, secretário-executivo do Coreminas e coordenador do Curso de Gestão Comercial com ênfase em Representação Comercial do Centro Universitário Newton Paiva, uma

Cursos superiores batem na porta dos Representantes Comerciais

Crescem as opções de formação superior para a categoria, incluindo cursos a distância; educação torna-se,

a cada dia, o novo diferencial do mercado

formação teórica bem fundamentada e volta-da para a área de atua-ção do Representante contribui, de maneira decisiva, para o cres-cimento profissional de cada um.

“Vale ressaltar que o curso tem status de graduação e conta com uma estrutura curricu-lar totalmente aplicada ao mercado de Repre-sentação Comercial. O curso da Newton Paiva acaba de passar por uma reformulação técnica, inclusive em seu nome”, frisou ele.

Curso a distância do Centro Universitário Newton Paiva terá novas turmas no meio do ano

O Curso de Gestão Comercial com ênfa-se em Representação Comercial do Centro Universitário Newton Paiva já está com duas turmas em andamento. O próximo processo seletivo acontece no dia 26 de maio. Confira as datas no quadro ao lado. Os interessados podem obter mais informações nos sites da Newton Paiva (www.newtonpaiva.br ) e/ou do Coreminas (www.coreminas.org.br).

O curso conta com algumas atividades presenciais, que podem ser agendadas com antecedência, permitindo que o aluno tenha total flexibilidade de tempo e espaço, ou seja, ele pode estudar onde e quando quiser sem, contudo, relaxar com os seus compromissos acadêmicos, que serão acompanhados e cobrados.

Curso presencial da Newton já formou quase 10 turmas

O Curso de Gestão em Representação

Comercial presencial da Newton Paiva, criado em parceria com o Coreminas, em uma iniciativa inédita em todo o país, já formou quase dez turmas em Belo Horizonte, com sucesso total de público e interesse dos alunos.

A formatura mais recente do curso rea-lizou-se no Minascentro e contou com a presença do presidente das entidades, Maurício Ludgero Siqueira. A solenida-de foi realizada em conjunto com as dos cursos de Marketing e Gestão de Negó-cios Automotivos da Newton Paiva.

Em Varginha, 1ª turmaacaba de concluir o curso

A primeira turma do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Represen-tação Comercial, criado pelo Centro Universitário do Sul de Minas (Unis) em parceria com o Coreminas, acaba de colar grau. Foram 15 alunos, que ingressaram na faculdade em 2004 e agora entram no mercado com todo o conhecimento teórico que um curso superior oferece.

Inscreva-se no processo seletivo

Metodologia do curso

O curso Superior Tecnológico a Distância em Gestão Comercial com linha de formação em Representações Comerciais da Newton Paiva está for-matado com base em atividades virtuais, mediadas por computador, via internet, com apenas seis encontros presenciais ao longo dos dois anos de duração.

Próxima turma

Inscrições: de 27 de abril a 21 de maio

Processo Seletivo

26 de maio

Mais informações: Tel.: 0800-300031www.newtonpaiva.br

A primeira turma do Unis, em Varginha, acaba de colar grau. A solenidade contou com a presença do Diretor-Secretário do Coreminas, Antônio José

Maciel Ribeiro (segundo da direita para a esquerda, na foto acima)

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O Coreminas dá continuidade à sua política de valorização da formação acadêmica e profissional da categoria e oferece cursos de reciclagem para os

Coreminas continua oferecendo cursos de reciclagem profissional

Cursos são gratuitos e englobam temas relacionados com negociações e vendas

Os Representantes Comerciais têm uma nova ferramenta para fazer a prospecção de seus negócios. Basta entrar no site do Coreminas e clicar em “Balcão de Oportunidades”, onde se encontram as demandas das empresas representadas que procuram o Coreminas em busca de profissionais ou empresas de Representação.

O Coreminas informa que o Balcão é constantemente atualizado, na medida em que as demandas chegam à entidade.

Dessa forma, toda a categoria tem um acesso mais amplo e imediato aos novos negócios e contatos que podem ser firmados.

Site do Coreminas veiculademandas das Representadas

Clique no “Balcão de Oportunidades” e encontre novas oportunidades de negócio

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3071-3300 ou 3071-3325, com Juliana.

Consulte o Balcão de Oportunidadesdo Coreminas no site:

www.coreminas.org.br

Anuncie no Jornal doRepresentante Comercial

Representantes Comerciais.Eles são gratuitos e acontecem ao

longo de todo o ano, englobando diversos assuntos relacionados a negociações e

vendas.Essa é mais uma oportunidade

de aprendizagem que deve ser bem aproveitada por todos.

Verifique as condições especiaispara as próximas edições

Informações: (31) 3071-3300

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O Conselho Federal dos Represen-tantes Comerciais – CONFERE, cum-prindo seu dever institucional e parti-cipando do grande esforço nacional de moralização das instituições, alerta os senhores empresários da indústria e do comércio, que é obrigatório o regis-tro dos que exercem a representação comercial, pessoas físicas e jurídicas, nos Conselhos Regionais, conforme determina o art. 2º da Lei Federal nº 4.886/65, alterada pela 8.420/92.

Empresas que contratam serviços de Representantes sem exigir o com-petente registro do profissional no COREMINAS, correm o risco de pagar pesadas indenizações no âmbito da Justiça do Trabalho, caso o contratado venha a pleitear o reconhecimento do vínculo empregatício.

ALERTA ÀS INDÚSTRIAS,ATACADISTAS E DISTRIBUIDORES

Exigindo o registro do representante no COREMINAS, além de estar contra-tando profissional autônomo, legalmente habilitado ao exercício da atividade de representação comercial, as representa-das estarão a salvo de eventuais derrotas judiciais nesse sentido.

Portanto, em obediência à Lei, como também objetivando garantir às empre-sas a necessária defesa, em hipótese de demandas trabalhistas, devem as mesmas se abster de contratar repre-sentantes comerciais, pessoas físicas ou jurídicas, sem a comprovação do registro habilitatório no Conselho Regional dos Representantes Comerciais do estado em que os mesmos sejam, respectivamente, domiciliados ou sediados.

Visando a resguardar seus próprios interesses, as indústrias e o atacado

distribuidor devem contratar somente profissionais legalmente habilitados pelos Conselhos Regionais dos Repre-sentantes Comerciais.

** Matéria extraída do site do Con-fere e divulgada pela Fiscalização da Delegacia Regional de Varginha no Informativo da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e Serviços de Varginha - nº 16/novembro de 2006 - Ano II

COREMINAS - Delegacia Regio-nal de Varginha Av. Rio Branco, 371 – Sala 501 – Centro – CEP: 37002-010 – Varginha / MG

Fone: (035) 3221-3671 Cel: (35) 9806-7136 Fax: (035) 3214-4775

www.coreminas.org.br - [email protected]

De acordo com as fiscalizações externas, principalmente quando os endereços das empresas de represen-tação se encontram na sede de uma contabilidade, observamos que alguns contadores, os quais são responsáveis pela contabilidade dessas empresas, não procuram regularizá-las no Coremi-nas, de acordo com o que a lei 4886/65 determina.

De acordo com o art. 1.177 e 1.178 do Código Civil em vigor, o contador é preposto de seu cliente, e pessoalmente responsável pelos atos culposos que praticar no exercício de suas funções,

Fiscal do Coreminas alerta contadores sobre situaçãoirregular de Representantes

Reginaldo Gonçalves Vianna (*)

isto é, deverá agir de forma que a firma ou empresa em atividade, esteja devi-damente apta ao exercício de determi-nada profissão, de acordo com a razão social ou objetivo social.

Para obtermos mais resultados na área fiscal, devemos levar conosco to-das as garantias a nosso favor para que não haja argumento contrário à regu-larização dos representantes, os quais estão no exercício ilegal da profissão. Principalmente ao contador, o qual é o primeiro responsável em agir na regu-larização das firmas de representação no Coreminas, e na transmissão das

informações aos sócios sobre a lei fe-deral 4886/65.

O Coreminas também poderá firmar uma parceria com o CRC MG para orientação dos contadores, alertando-os de sua responsabilidade de acordo com a lei.

A capacidade fiscal do Coreminas pode ir muito além do que se imagina, basta acreditarmos na força fiscal, com as devidas precauções, de acordo com o que a lei determina.

(*) Fiscal do Coreminas

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ua saúdeua saúde

No mundo em que vivemos não se fala da morte, só se dá importância à beleza, aos cuidados com a apa-rência para se manter jovem e não acusar a idade. O investimento na qualidade de vida, que busca evitar doenças e controlar a saúde, e o acobertamento dos velhos, por exem-plo, são alguns sinais que mostram o quanto evitamos a morte. A morte deixou de ser natural, fazemos de conta que ela não faz mais parte da vida.

Quando morre alguém sempre perguntamos: por que ele morreu? Como se fosse preciso ter alguma enfermidade ou situação trágica para provocá-la e justificá-la. A idéia de que basta estar vivo para morrer acabou. E essa é a imagem que o mundo adulto transmite às crianças. Mas, como a morte faz parte da vida, ela sempre se mostra e provoca em quem convive com crianças uma situação constrangedora. O que falar para a criança? Como explicar a morte ? Deixar ou não a criança participar do ritual de um funeral? Permitir ou não que ela veja um ca-dáver ? Como reagir e que respostas dar às perguntas naturais que ela faz sobre o assunto ?

Primeiro, é preciso considerar que a morte não tem o mesmo sentido para a criança pequena, para o ado-lescente e para o adulto. No adulto a morte costuma provocar duas emo-

ções distintas: sofrimento, quando se trata da morte de uma pessoa querida, e medo, quando se trata de considerar a própria morte. E são essas emoções que o adulto imagina que a criança experimenta também. Só que a criança ainda não faz uma projeção da própria vida no futuro, ou seja, ainda não tem idéia de que a morte suprime para sempre a presença de alguém. Então, o sofrimento da perda de alguém pela morte é enfrentado de modo totalmente diferente.

Por isso, a criança não precisa ser poupada da notícia da morte de alguém próximo. Até os nove, dez anos, mais ou menos, a criança não acredita ainda que isso possa acontecer com ela. Ela pode ter medo de que aconteça com os pais, e quando isso ocorrer, basta dizer que os pais irão morrer quando a vida deles acabar. Isso costuma acalmar a criança. Para os maiores, sinalizar que ela será amada por outras pessoas próximas, protegida e cuidada caso os pais morram antes dela ter autonomia também ajuda. E para os pais, que seguem uma religião e têm crenças a respeito do após-morte, também não há problema nenhum em transmitir isso para a criança, desde que não creditem a essas idéias a capacidade de responder às questões que o tema da morte suscita.

Já os adolescentes têm evitado pen-sar sobre a própria morte, do mesmo modo que os adultos. Mas pensar na morte tem o potencial de humanizar

a vida, de fazer pensar sobre ela. Quem não conhece alguém que, após perder uma pessoa próxima, resol-veu mudar algumas coisas do seu estilo de ser e se relacionar para tentar viver melhor ? Isso acontece quando se considera a morte e sua inevitabilidade.

Muitos adolescentes vivem desa-fiando a morte para se aproximar da idéia da vida. Basta lembrar dos “rachas”, das drogas, dos esportes radicais, por exemplo, que tanto os seduzem. Seria bem mais simples falar e mais humano se eles pu-dessem falar sobre a morte, pensar sobre ela, expressar as angústias e os medos que essa idéia provoca neles para que, questionando o assunto pudessem, enfim, pensar mais e melhor sobre a vida. Mas nem os pais, nem as escolas abrem espaço para isso ou estimulam essas conversas por puro receio de terem de considerar a própria finitude e mortalidade, algo que não lhes conforta.

Enfim, é preciso encarar de fren-te, com crianças e adolescentes, a idéia da morte, já que ela está logo adiante e é justamente o que humaniza a vida.

A idéia da morte paracrianças e adolescentes

Ana Cristina Leite de Castro Vieira (*)

“O que falar para a criança? Como

explicar a morte?”

(*) Psicóloga – CRP: 10888

“Muitos adolescentes vivem desafiando a morte para se

aproximar da idéia da vida”

“A morte não tem o mesmo sentido para a criança pequena e

para o adulto”

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1) Pagamento do Imposto em oito quotas. Até 2006 era permitido pagar em seis quotas.

2) Criação da opção de débito automático,

em conta corrente bancária, das quotas do imposto a pagar. Veja como proceder:

- Será habilitada, para declarações originais

entregues no prazo, a opção de agendamento do pagamento das quotas do imposto, a partir da segunda quota, por meio de débito automá-tico em conta corrente bancária;

- O contribuinte deverá assinalar a opção de

autorização de débito automático e informar o banco, agência e número da conta corrente onde deseja que seja realizado, mensalmente, o débito das quotas do imposto a pagar;

- A seguir, será apresentada mensagem com informações sobre a sistemática do débito automático, atualização mensal dos valores das quotas pela taxa Selic, responsabilidades do contribuinte, condições necessárias para efetivação do débito etc.

Obs: A funcionalidade “Imprimir Darf” es-

tará inibida caso tenha sido assinalada a opção de débito automático, independentemente do número de quotas selecionado.

3) Dependentes - obrigatoriedade de pre-

enchimento do CPF para os dependentes que forem maiores de 21 anos em 31/12/2006.

4) Dedução da contribuição à Previdência

Social do empregado doméstico: Os valores pagos a título de Contribuição

Patronal à Previdência Social do empregado doméstico serão deduzidos do Imposto devi-do, obedecendo aos limites definidos em lei: 522,00+12,00 ou 14,00, dependendo do mês de pagamento das férias.

O contribuinte deverá informar o Número de Inscrição do Trabalhador na Previdência -NIT, nome do empregado doméstico e valor pago.

5) Informações sobre doações a campanhas

eleitorais: Deverão ser informados, de forma discri-

minada, o CNPJ, nome (candidato, partido político ou comitê financeiro) e o valor da doação, atendendo ao acordo celebrado entre a SRF e o TSE.

6) Informações sobre lucros e dividendos recebidos

Dicas sobre o Imposto de Renda 2007Deverão ser informados valores recebidos,

pelo titular e dependentes, a título de lucros e dividendos, bem como CNPJ e nome da fonte pagadora.

Quadro

Número previsto de declarantes: 23,5 milhões de declarações (contra 22 milhões em 2006).

Programa disponível na página a partir de

1º de março. Primeiro lote de restituição: 15 de junho. Informações básicas Prazo de Entrega:de 1º de março a 30 de Abril de 2007 Está obrigado a declarar IR quem, em 2006:

Obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 14.992,32;

Recebeu rendimentos isentos, não-tribu-táveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40.000,00;

Obteve receita bruta da atividade rural acima de R$ 74.961,60;

Teve patrimônio superior a R$ 80.000,00;

Realizou operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuro e assemelhadas;

Passou à condição de residente no Brasil;

Participou do quadro societário de em-presa, inclusive inativa, como titular, sócio ou cooperado; e

Realizou em qualquer mês do ano calen-dário alienação de bens ou direito em que foi apurado ganho de capital sujeito a incidência do imposto, mesmo que tenha optado pela isenção pela aplicação do produto da venda na aquisição de imóveis residenciais

Modelos

Declaração Completa Declaração Simplificada - É a declaração

em que se utiliza o desconto de 20% dos ren-

dimentos tributáveis, limitado a R$ 11.167,20. Este desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa, sem a neces-sidade.

Locais de entrega Internet - Com a utilização do programa

Receitanet. Disquete - Nas agências do Banco do Brasil

ou da Caixa Econômica Federal. Sistema on-line - No endereço www.receita.

fazenda.gov.br. Formulário - Nas agências e lojas franquea-

das dos Correios. Valor da postagem: R$ 3,40. Multa por atraso na entrega: 1% ao mês ou fração de atraso calculada

sobre o valor do imposto devido, observados os valores mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido;

não existindo imposto devido, multa de R$ 165,74.

Deduções Dependentes - R$ 1.516,32 por pessoa con-

siderada dependente. Contribuição à Previdência Oficial ou à

Previdência Privada e FAPI PRIVADA E FAPI. Limitada a 12% do total dos rendimentos tri-butáveis.

Contribuição à Previdência Oficial do Em-pregado Doméstico: limitada a 522,00+12,00 ou 14,00 – Dependendo do mês de pagamento das férias.

Despesas com Instrução O limite anual individual da dedução é de

R$ 2.373,84. Podem ser deduzidos os gastos relativos a: - educação infantil, compreendendo as

creches e as pré-escolas; - ensino fundamental; - ensino médio; - educação superior, compreendendo

os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);

- educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico.

Despesas Médicas Podem ser deduzidos os pagamentos a

médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hos-pitais, e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias.

Base de cálculo anual em R$ Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em R$

Até 14.992,32 - -

De 14.992,33 até 29.958,88 15,0 2.248,87

Acima de 29.958,88 27,5 5.993,73

Tabela Progressiva anual para cálculo do Imposto

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Perdi a conta das vezes em que me pergun-taram: “Jeffrey, qual é a melhor maneira de bater minha cota todos os meses?”.

Dura realidade - Você sabe o que fazer para bater cota. Então, por que não faz?

Aqui estão sete razões e meia pelas quais você não bate a sua cota:

1. Você não sabe o que sua cota realmen-te significa:

Comece de trás para frente: quantos pros-pects você precisa para marcar uma visita? Quantas visitas para fazer uma venda?

2. Você não está sendo consistente em seu trabalho:

Use sua agenda para marear prospecção, visitas, pós-vendas e para analisar os resulta-dos de cada ação.

3. Você trabalha sozinho e não sabe como:

Defeito no treinamento de vendas. Vá atrás de cursos, livros e revistas, já, o quanto antes.

4. Você sente preguiça:Procure outro emprego.

5. Sua maneira de trabalhar está errada:Comprometa-se a trabalhar de maneira

mais eficiente por 30 dias. Geralmente, isso é o suficiente para mudar qualquer hábito.

6. Seu chefe é ruim:Redobre sua determinação para vencer, ser

um sucesso.

7. Informações importantes não chegam até você:

Arranje um laptop e comece a organizar as

Como fechar a cota de vendas todo mês

informações você mesmo.

8. Salário e/ou comissão baixa, plano de carreira inexistente:

Demita-se e vá ser vendedor em uma em-presa decente.

Se você tem dificuldades em fechar sua meta, vamos considerar o seguinte: suponha que sua cota, de repente, dobrasse e você fosse obrigado a fechar 25% dela a cada semana, em vez de tentar vender tudo no último dia do mês (que é o que muitos vendedores fazem). Você conseguiria atingir o objetivo?

É claro que sim, campeão, sob uma con-dição: você precisa ter vendas potenciais suficientes em sua carteira para permitir que isso aconteça. Digamos que sua cota seja 50 mil reais por mês (12,5 mil reais por semana): você recebe 10% de comissão e sua taxa de fechamento é de 25% (ou seja, para cada quatro clientes e prospects que visita, você consegue uma venda). Para conseguir bater a cota de 5 mil, você precisa ter 200 mil reais em vendas potenciais em sua carteira de clientes e pros-pects.

Vamos analisar mais a fundo. Digamos que você precise de três ligações para conseguir uma visita a um cliente. Então, se precisa de quatro visitas para fechar uma venda, você precisa fazer 12 telefonemas para conseguir uma venda. Assim, fica fácil descobrir o que é necessário fazer para bater a cota.

Para manter sua carteira recheada, use ética e autodisciplina. Sem elas, procure outro em-prego, pois você não irá sobreviver em vendas. Para gerenciar bem sua carteira, aqui estão algumas regras:

• Ligueparadeznovosprospects a cada dia.

• Marquedeznovasvisitasporsemana,de preferência na segunda-feira (não é para visitar todos na segunda, é para marcar as visitas nesse dia).

• Façadeztelefonemasdepós-vendapor dia.

• Faça,pelomenos,umagrandeapresen-tação frente a frente com o cliente pela manhã e uma à tarde.

• Almoce ou tome o café-da-manhãcom clientes ou prospects quatro vezes por semana.

• Almocecomseuchefeumavezporsemana.

• Tenhaalgoparadaraosseusprospects.Novas informações, dicas ou algo que mante-nha você na mente dos seus clientes.

(*) Jeffrey Gitomar é o autor de A Bíblia de Vendas (M. Books). É um dos palestrantes de vendas mais respeitados e requisitados do mundo. Responsável por três sites nos Estados Unidos voltados a vendas e carreira, Gitomer também é colunista de importantes revistas de negócios.

Nós fazemos e enviamos pela Internet suadeclaração de Imposto de Renda

Marque um horário no Setor Benefícios - (31) 3071 - 3400De 12 a 27 de abril, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h

Jeffrey Gitomar (*)

Plantão do Imposto de Rendapara Associados do Sircom

Mais uma vez, o Sircom oferece um serviço exclusivo egratuito para os associados da entidade (Pessoa Física)

Visite o site: www.gitomer.com

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Sircom: R. Bernardo Guimarães, 2004 - Lourdes - CEP: 30140-082Belo Horizonte-MG - Fone: (31) 3071-3400 - Fax: (31) 3071-3434Coreminas: Av. Bias Fortes, 382 - 3º e 4º andares LourdesCEP: 30170-010 Belo Horizonte-MGFone:(31) 3071-3300 - Fax: (31) 3071-3322

www.coreminas.org.br - [email protected] - [email protected]

Ele está na área de Repre-sentação Comercial desde a década de 1970. Seu produto é responsável por levar a cultura, ampliar o conhecimento e ali-mentar o intelecto das pessoas: o livro.

Nessa entrevista, Greudo Ca-tramby fala um pouco do passa-do, das dificuldades da vida do Representante Comercial num contexto em que uma simples ligação telefônica para um for-necedor no Rio de Janeiro, por exemplo, levava até 10 horas para ser completada.

De Representante, ele tor-nou-se dono da Livraria e Dis-tribuidora Eldorado, tradicio-nalmente instalada no Edifício Maletta, em Belo Horizonte. Há alguns anos, devido a proble-mas de diabetes e glaucoma, ele perdeu a visão, mas não a disposição para o trabalho. No ano passado, por exemplo, ele lançou uma coletânea literária com dez CDs, gravada especial-mente para deficientes visuais e idosos, organizada pelo escritor Rogério Alvarenga.

Greudo é otimista em relação à profissão de Representante e vendedor e argumenta: “Em todo negócio, tem de existir, sempre, uma pessoa de conta-to e de vendas, que realmente ame a profissão e saiba que ela é importantíssima no mundo atual. Posso garantir, nesse contexto, que o vendedor nunca será substituído pelo computa-

dor”. Confira mais na entrevista abaixo.

Como foi o início de sua carreira?

Cheguei em Belo Horizonte em 1970. Eu comecei a tra-balhar como Representante Comercial vendendo livros. Sempre trabalhei com livros. Trabalhei como Representante Comercial durante 30 anos. Desde o ano de 2000 eu não exerço a profissão como antes, mas eu continuo trabalhando no comércio.

Como era o trabalho do Representante Comercial no passado?

Antigamente, era tudo muito difícil. Muitas vezes você levava oito, dez horas para conseguir um telefonema daqui para o Rio de Janeiro, pois havia uma demora de dez horas. Normal-mente, se você ligava às dez da manhã, você só conseguiria falar às oito da noite no Rio de Janeiro. Então você desistia da ligação, porque às oito da noite a empresa estava fechada. Você imagina hoje a diferença: com um computador, em poucos segundos, você está em contato com o mundo inteiro. Uma mer-cadoria levava quase um mês para sair do Rio e chegar aqui na transportadora. De repente, tudo foi ficando mais rápido e melhor. O transporte ficou muito rápido. A mudança foi muito grande e eu diria que foi

da água para o vinho. Mas, felizmente, essa mudança aconteceu de forma lenta, e as pessoas puderam se adaptar.

E em relação ao livro? O que mu-dou na Represen-tação Comercial?

O livro em si mu-dou muito, no que diz respeito à comer-cialização. Embora no Brasil a distribui-ção tenha melhorado, continua a ser muito difícil você comprar para vender, porque os impostos são muito altos. Realmente, o mais interessante é que a Representação continua a ser um bom negócio, pelas razões que eu citei, como a comunicação ágil e o transporte rápido. Pelo menos para nós, que estamos perto do eixo Rio-São Paulo, a Repre-sentação vai ser, sem dúvida, o nosso futuro.

Qual a importância da profissão para a nossa so-ciedade?

A melhor profissão do mundo é a de vendedor. Ela talvez seja a única profissão que trabalha com os pés, com a cabeça e com as mãos. Existem pouquíssimas profissões nas quais as pessoas

Um Representante Comercial aserviço da cultura em Minas Gerais

conseguem trabalhar de forma tão integrada. Então, creio que o vendedor tem uma das funções mais importantes em todo o contexto da economia. Em todo negócio tem de existir, sempre, uma pessoa de contato e de vendas, que realmente ame a profissão e saiba que ela é im-portantíssima no mundo atual. Posso garantir, nesse contexto, que o vendedor nunca será substituído pelo computador. O cliente gosta de ver a merca-doria, de senti-la e cheirá-la. O computador nunca vai substi-tuir esse contato do vendedor com o comprador.

Greudo Catramby sempre foi um entusiasta da Representação: “a melhor profissão do mundo é a de vendedor”, diz, com

o orgulho de quem tem uma longa experiência na área