bélgica - aicep portugal global · de referir ainda que, no mesmo ano, a quase totalidade das...

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Bélgica Síntese setorial de moldes 1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MERCADO Fonte: ITC - International Trade Centre 143 100 90 100 110 120 130 140 2011 2012 2013 2014 2015 Mundo Bélgica Evolução das importações de moldes Bélgica vs Mundo (2011=100) 92 88 92 96 103 91 95 88 104 91 1 -7 4 -8 12 -20 0 20 40 60 80 100 2011 2012 2013 2014 2015 Milhões de Euros Balança comercial de moldes - Bélgica Exportações Importações Saldo China 28,9% Suíça 13,7% Croácia 8,7% Alemanha 7,4% França 5,4% Portugal 4,0% EUA 3,8% Austrália 3,7% Roménia 3,6% Itália 2,9% Outros 17,9% Principais fornecedores de moldes à Bélgica em 2015 Posição da Bélgica no comércio mundial de moldes (NC 8480) em 2015: Importações: 31º importador mundial (0,6% do total em valor) Exportações: 24º exportador mundial (0,6% do total em valor) 2,5% 2,3% 0,8% 0,6% 0,7% 0,6% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 2011 2012 2013 2014 2015 Total 8480 - Moldes 848071 - Moldes de injeção e compressão para plástico e borracha Quota da Bélgica nas importações mundiais totais, de moldes e de moldes para plástico ou borracha (para injeção ou compressão) 16,4% 28,9% 6,5% 13,7% 11,4% 8,7% 10,4% 7,4% 11,8% 5,4% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 2011 2012 2013 2014 2015 China Suíça Croácia Alemanha França 4,8% 4,0% 2,4% 3,8% 4,6% 3,7% 2,8% 2,9% 2,0% 3,6% 0% 2% 4% 6% 8% 2011 2012 2013 2014 2015 Portugal EUA Austrália Itália Roménia Principais fornecedores - quotas de mercado

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BélgicaSíntese setorial de moldes

1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MERCADO

Fonte: ITC - International Trade Centre

143

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110

120

130

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2011 2012 2013 2014 2015

Mundo Bélgica

Evolução das importações de moldes Bélgica vs Mundo (2011=100)

92 88 92 96 103

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2011 2012 2013 2014 2015

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Balança comercial de moldes - Bélgica

Exportações Importações Saldo

China 28,9%

Suíça 13,7%

Croácia 8,7% Alemanha

7,4%

França 5,4%

Portugal 4,0%

EUA 3,8%

Austrália 3,7%

Roménia 3,6%

Itália 2,9%

Outros 17,9%

Principais fornecedores de moldes à Bélgica em 2015

Posição da Bélgica no comércio mundial de moldes (NC 8480) em 2015:

Importações: 31º importador mundial (0,6% do total em valor) Exportações: 24º exportador mundial (0,6% do total em valor)

2,5%

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2011 2012 2013 2014 2015

Total8480 - Moldes848071 - Moldes de injeção e compressão para plástico e borracha

Quota da Bélgica nas importações mundiais totais, de moldes e de moldes para plástico ou borracha (para injeção ou compressão)

16,4%

28,9%

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8,7% 10,4%

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2011 2012 2013 2014 2015

China Suíça Croácia Alemanha França

4,8% 4,0%

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4,6% 3,7%

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2011 2012 2013 2014 2015

Portugal EUA Austrália Itália Roménia

Principais fornecedores - quotas de mercado

aicep Portugal Global

Bélgica - Síntese Setorial

Moldes (março 2017)

Principais aspetos a salientar:

De acordo com os dados do ITC - International Trade Centre, em 2015, a Bélgica foi o 14º maior importador mundial de bens, representando 2,3% do total das importações. Nos moldes ocupava a 31ª posição no ranking, respondendo por 0,6% das importações mundiais destes produtos. Dados preliminares do ITC indicam que, em 2016, as compras belgas em moldes terão atingido 99M€.

Entre 2011 e 2015, o ritmo de crescimento médio anual das importações belgas foi inferior ao das importações mundiais de bens (0,1% versus 3,1%) e de moldes (0,6% contra 9,7%). De destacar que, neste setor, em 2015, as importações belgas diminuíram 13,1% enquanto as mundiais registaram um acréscimo de 14,5%.

Nos últimos cinco anos, a balança comercial de bens da Bélgica foi sempre superavitária. No setor de moldes, a balança tem intercalado défices e excedentes de valores pouco significativos. A tendência de crescimento (taxa média de variação anual) das exportações de moldes foi mais acentuada do que a das importações, 3% contra 0,6%. Em 2015, o valor das exportações belgas de moldes foi superior ao das importações em 12M€ (103M€ versus 91M€).

Em 2015, os cinco maiores fornecedores externos – China, Suíça, Croácia, Alemanha e França – respondiam juntos por cerca de 64% dos moldes importados pela Bélgica (mais 8% do que em 2011). No período 2011-2015 os dois primeiros reforçaram a sua importância relativa no mercado, enquanto os três últimos perderam quotas de forma mais ou menos acentuada.

- A China encontra-se, desde 2011, no topo dos fornecedores de moldes à Bélgica, com um peso no mercado de 28,9% em 2015 (16,4% em 2011). O valor das importações belgas de moldes chineses, que tem vindo a aumentar de forma sistemática nos últimos cinco anos, atingiu o máximo de 26,2M€ em 2015 (mais 11,3M€ do que em 2011). No período 2011-2015, a taxa média de variação anual destas importações foi de 15,8%.

- Entre 2011 e 2015, a Suíça passou de 5º para 2º fornecedor, e reforçou a quota de mercado de 6,5% (5,9M€) para 13,7% (12,4M€). As importações da Bélgica registaram uma tendência fortemente ascendente, com um crescimento médio anual de 21,8% no período.

- A Croácia foi o 3º maior fornecedor de moldes com uma quota de mercado de 8,7% (7,9M€) em 2015. Apesar de, no intervalo 2011-2015, as importações destes produtos pela Bélgica à Croácia terem verificado uma taxa média de variação anual de 20,4%, o seu comportamento foi irregular, com uma queda muito acentuada em 2012, crescimentos em 2013 e em 2014 e nova retração em 2015.

- Alemanha e França foram o 4º e o 5º fornecedores de moldes, com quotas de, respetivamente, 7,4% (6,7M€) e 5,4% (4,9M€) em 2015. Entre 2011 e 2015, as importações belgas de moldes à Alemanha diminuíram sucessivamente, a um ritmo médio anual de 7,9% e, no caso de França, baixaram em todos os anos exceto em 2014, encerrando o período com uma contração média anual de 12%. Desta evolução resultou a redução da quota alemã (10,4% em 2011) e francesa (11,8%). Em 2015, a Alemanha ocupava a posição de 2011 como fornecedor de moldes à Bélgica enquanto a França desceu três lugares no ranking dos fornecedores.

- Portugal ocupou, em 2015, a 6ª posição entre os fornecedores de moldes à Bélgica, com uma quota de 4% (3,6M€). No período 2011-2015, o comportamento destas aquisições foi irregular - com um mínimo de 2,2M€ em 2012 e um máximo de 5,6M€ em 2014. Embora a tendência observada seja de crescimento, com um ritmo médio anual de 10,5%, bastante superior à expansão do mercado belga de moldes (0,6%), a redução das importações a Portugal no último ano, levou a que o valor registado em 2015 fosse inferior ao de 2011 em mais de 700 mil euros.

- Os EUA e a Austrália foram os 7º e 8º fornecedores de moldes à Bélgica em 2015, com vendas a rondar os 3,4M€ e quotas próximas de 3,7%. No intervalo 2011-2015, os fornecimentos de moldes norte-americanos e australianos aumentaram, em média anual, 22% e 4,2%, respetivamente.

Por último, de salientar que, em 2015, a maior parte (62,4%) das importações belgas deste setor foram moldes para plástico ou borracha, para moldagem por injeção ou compressão (NC 8480 71). Estes representam a parte mais significativa das compras da Bélgica a Portugal, variando entre um mínimo de 86% do total em 2013 e um máximo de 99% em 2015, ano em que, Portugal foi o 4º fornecedor do mercado, com uma quota de 6,3%, atrás da China (38,2%), Suíça (18,7%) e Alemanha (7,2%).

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Moldes (março 2017)

2. RELACIONAMENTO BILATERAL

- Geco - Gabinete Técnico e Controlo de Moldes em Fabricação, Lda

- Moldes Catarino, Lda

- Moldes RP - Indústria de Moldes, Lda

- Mold-Tech Portugal - Tratamento e Revestimento de Metais, Lda

- Pearlmaster, Lda

- Prettl Adion Portuguesa, Lda

- SETsa - Sociedade de Engenharia e Transformação, SA

- Simoldes Aços, SA

- Tecnifreza - Indústria de Moldes, SA

- Tupperware - Indústria Lusitana de Artigos Domésticos, Lda

Fonte: INE (valores de 2016 provisórios)

Maiores exportadoras portuguesas de moldes para a Bélgica em 2015

(ordem alfabética):

Observação: Esta informação considera apenas pessoas coletivas (sociedades) e

exclui as empresas não identificadas e as que pediram confidencialidade.

Fonte: INE

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110

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2012 2013 2014 2015 2016

Mundo Bélgica

Evolução das exportações portuguesas de moldes para o mundo vs para a Bélgica (2012=100)

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11 008

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11 217

9 293

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4 378

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6 630 6 460

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4 000

6 000

8 000

10 000

12 000

2012 2013 2014 2015 2016

Milh

ares

de

Euro

s

Balança comercial de moldes - Portugal / Bélgica

Exportações Importações Saldo

Principais aspetos a salientar:

De acordo com o INE, a Bélgica foi o 9º cliente das exportações portuguesas de bens em 2016, com 1 221M€ e o 8º fornecedor de Portugal com 1 723M€, com uma quota de 2,4% nas saídas e de 2,8% nas entradas de mercadorias.

Em 2016, no setor dos moldes, a Bélgica foi o 10º cliente de Portugal. Com aquisições de 9,3M€ a Portugal, respondeu por 1,5% das exportações portuguesas do setor. Por outro lado, a Bélgica foi o 26º fornecedor de moldes ao mercado português, com uma quota de 0,3% (500 mil euros).

Entre 2012 e 2016, as vendas portuguesas de moldes no mercado belga aumentaram a um ritmo médio anual de 10,7%. Neste período, o crescimento mais acentuado (50,8%) teve lugar em 2013, quando estas exportações registaram 11M€. Passados dois anos, este valor foi ultrapassado em 200 mil euros.

Neste contexto, o saldo da balança comercial bilateral de moldes foi favorável a Portugal ao longo do período 2012-2016, com excedentes comerciais a variar entre 5,6M€ (2012) e 8,8M€ (2016).

Em 2016, os moldes representaram 1,2% do total das exportações portuguesas de bens e 0,3% das importações. No relacionamento comercial com a Bélgica, responderam por 0,8% das exportações e 0,03% das importações portuguesas.

De referir ainda que, no mesmo ano, a quase totalidade das exportações portuguesas de moldes para a Bélgica consistiu em moldes de injeção e compressão para plástico e borracha (95,1%).

Posição da Bélgica no comércio externo português de moldes em 2016:

Exportações: 10º cliente (1,5% do total em valor) Importações: 26º fornecedor (0,3% do total em valor)

3,1%

2,4%

1,5% 1,5%

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1%

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2012 2013 2014 2015 2016

Exportações totais para Bélgica / Mundo

Exportações de moldes para Bélgica / Mundo

Quota da Bélgica nas exportações portuguesas totais e de moldes

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3. DESTAQUES DO MERCADO

Introdução

Enquadramento económico

A Bélgica é a nona economia da União Europeia e a 25ª economia mundial. O país conta com uma população de 11 milhões de habitantes e um PIB per capita de 37 400 euros em 2016. É reconhecida como uma das economias mais modernas do mundo.

Este país beneficia de um posicionamento estratégico, que proporciona acesso rápido aos maiores mercados europeus, detém uma rede de infraestruturas rodoviárias e portuárias de referência internacional, como o porto de Antuérpia (quinto porto mundial e primeiro cluster químico europeu) e o porto de Bruges (primeiro porto mundial em exportação e importação de automóveis novos).

A localização central da Bélgica na Europa beneficia o seu comércio externo, tendo ocupado, em 2015, o 12º lugar a nível mundial como exportador de bens (a mesma posição como exportador de serviços). Tem como principais destinos os países vizinhos. Os principais clientes de produtos belgas são a Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, EUA, Espanha e Itália.

Os setores de maior competitividade são o químico e petroquímico (representa 24,6% do total das exportações de 2015), o farmacêutico e biotecnológico, agroalimentar, aeronáutico, automóvel, equipamentos, logística e tecnologias de informação.

Perspetivas económicas

De acordo com o Eurostat, a economia belga cresceu 1,5% em 2015, estimando-se uma expansão de 1,2% em 2016, seguida de 1,3% em 2017 e 1,5% em 2018.

A melhoria da confiança na economia, aliada à depreciação do euro e à moderação salarial, irá traduzir-se em ganhos ao nível da competitividade dos produtos belgas e acentuará a recuperação do consumo e do investimento.

Deste modo, a nível do investimento, após um acréscimo de 2,4% em 2015, as previsões são de aumento de 3,3% em 2016, 2,9% em 2017 e 2,9% em 2018. No entanto, o crescimento económico será explicado, sobretudo, pelo aumento das exportações de bens e serviços, que têm um peso no PIB de 83% (2015). Verificou-se um crescimento das vendas ao exterior de 4,3% em 2015, prevendo-se, para 2016, um incremento de 3,7%, de 3,9% em 2017 e de 4,4% em 2018.

Sublinhe-se que, sendo a Bélgica uma economia extremamente aberta e dependente do comércio internacional, é expectável que a performance da sua economia siga a evolução da economia europeia e dos mercados internacionais.

Relações económicas bilaterais

No que se refere às relações económicas e comerciais entre Portugal e a Bélgica, é de destacar a importância e o reconhecimento crescente das empresas portuguesas neste mercado, ao nível da exportação, internacionalização, parcerias ou cooperação com mercados terceiros. Sinal claro desta aposta é número de empresas portuguesas que exportam para a Bélgica. Entre 2011 e 2015, passaram de 1 919 para 2 162 (um aumento de 12,7%), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal, referentes ao ano de 2015 e ao nível do comércio de bens e serviços, a Bélgica ocupou o 7º lugar como fornecedor e o 9º como cliente, respondendo por uma quota de 2,6% das exportações portuguesas. Entre 2012 e 2016, as vendas para a Bélgica cresceram de 2 030M€ para 2 069M€.

Os valores evidenciados demonstram que as empresas portuguesas têm vindo a considerar a Bélgica como um mercado de interesse crescente, no entanto, este país continua a não ser um dos principais destinos da indústria portuguesa de moldes.

A procura do setor belga de moldes concentra-se, quase na totalidade, na indústria transformadora de plásticos.

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Setor dos plásticos A indústria dos plásticos e artigos de plástico é uma das mais importantes na Bélgica, com exportações de cerca de 25 mil milhões de euros, correspondentes a 7% do total, tendo como principais mercados de destino a Alemanha (22,4%), França (13,5%), Reino Unido (8,4%), Itália (7,7%) e Holanda (7,7%) Apesar da sua pequena dimensão, representa, a nível europeu, 10% do total da produção de matérias plásticas e 5% de matérias plásticas transformadas. De acordo com a PlasticsEurope, Associação Europeia dos Fabricantes de Plástico, a Bélgica é o 7º maior consumidor de plásticos da Europa.

Segundo a Federplast, Associação Belga dos Produtores de Artigos em Plástico e Borracha, que representa 254 empresas e 23 000 trabalhadores, a Bélgica é um dos principais players na transformação (182 kg per capita) e na produção de matérias plásticas (1 000 kg per capita).

O sucesso desta indústria decorre de fatores como o forte apoio estatal para promover a inovação e o investimento, o poder de compra existente no centro da Europa e a posição privilegiada de plataforma comercial, ao nível de logística/distribuição, que facilita o acesso a matérias-primas e aos consumidores do setor.

A indústria dos plásticos é de elevado valor acrescentado, com uma componente tecnológica inovadora muito significativa. Associado a esta realidade, os centros de investigação, a rede de institutos de investigação e universidades no setor dos plásticos têm-se vindo a multiplicar e diversificar, para dar resposta às necessidades deste setor (Canaero, Centexbel, Certech, Materia Nova, Sirris e VKC – Technology Centre of Flanders’ Plastic Vision).

Os principais setores clientes da indústria dos plásticos na Bélgica são embalagens, construção, automóvel e equipamento de transporte, reciclagem, eletrónica, mobiliário e dispositivos médicos.

Principais setores da indústria dos plásticos na Bélgica (2014)

Fonte: Federplast

Embalagens

O principal cliente, com 19% do mercado dos plásticos, são as embalagens. De acordo com a Federplast, existem mais de 60 empresas fabricantes de embalagens e os setores que mais as utilizam são o agroalimentar e o da saúde, pelas suas características de higiene e conservação.

O setor das embalagens é também um dos que mais investe na inovação e novas tecnologias de produção, como por exemplo na injeção, na termomoldagem e na extrusão, o que representa interessantes oportunidades para a indústria de moldes portuguesa.

A sustentabilidade ambiental é uma das prioridades do setor, pelo que a reciclagem e reutilização das embalagens fazem parte das preocupações mundiais crescentes e afetam diretamente esta indústria. A Bélgica é um dos países europeus com melhor performance em termos de reciclagem.

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Uma das tendências apontadas pelo Instituto Belga da Embalagem (IBE/BVI) é que, em 2025, todas as embalagens produzidas sejam inteiramente biodegradáveis. Nesse sentido, prevê-se que o aumento de produção de embalagens à base de derivados de celulose seja superior ao das que têm petróleo na sua base. Automóvel e Equipamento de Transporte Na Bélgica, o terceiro cliente da indústria dos plásticos é o setor automóvel, que também é o principal cliente da indústria dos moldes portuguesa.

Em 2015, o setor de equipamentos de transporte foi o segundo maior exportador da Bélgica (depois dos produtos químicos), tendo atingido 38,7 mil milhões de euros, de acordo com as estatísticas da Agence pour le Commerce Extérieur.

A Bélgica dispõe de uma indústria automóvel dinâmica e focada no mercado externo, com cerca de 90% da produção destinada à exportação, e que aposta fortemente em inovação e alta tecnologia.

As associações Agoria - Fédération de l’Industrie Technologique e Febiac - Fédération Belge de l'Automobile & du Cycle, representam o setor automóvel na Bélgica e criaram juntas uma plataforma online para este setor: BeAutomotive.be.

De acordo com a BeAutomotive.be, o setor é composto por mais de 300 empresas, que empregam aproximadamente 70 000 pessoas, o que representa 10% do total de emprego na indústria. Todos os anos, mais de 3 milhões de veículos são expedidos dos portos de Antuérpia e Bruges, sendo o porto de Bruges essencial na importação e exportação de viaturas novas.

Vários construtores automóveis estão instalados na Bélgica: duas unidades de montagem de viaturas ligeiras (Audi e Volvo) e quatro de veículos pesados (Volvo/Renault, DAF, Van Hool e VDL Bus & Coach). Todos os players da indústria - construtores (OEM), fornecedores de componentes automóveis, tecnologia e serviços - têm uma ligação relevante com as universidades e centros de investigação.

De acordo com a OICA - Organisation Internationale des Constructeurs d’Automobiles, a Bélgica produziu, em 2016, um total de 399 427 veículos, sendo o 10º maior produtor da Europa. Deste valor, a maioria são veículos ligeiros de passageiros (354 003), seguido de pesados de mercadorias (44 881) e autocarros (543). Tecnologia e Eletrónica

No âmbito da tecnologia e da eletrónica existem oportunidades para a indústria portuguesa de moldes.

De acordo com a Agoria, estavam empregadas, em 2015, cerca de 275 000 pessoas, num conjunto de 1 700 empresas, com um volume de negócios de 105 mil milhões de euros. Este setor é ainda responsável por 30% dos investimentos privados em I&D, por 9% do valor acrescentado do setor privado e exporta 66% da sua produção.

O âmbito da Agoria é muito abrangente, incluindo vários domínios como a tecnologia dos materiais e da construção; mecatrónica e tecnologia de produção; aeronáutica, espaço, segurança e defesa.

Estas áreas constituem um mercado de oportunidades a explorar pelas empresas portuguesas de moldes, destacando-se o setor da aeronáutica, espaço, segurança e defesa, que teve, em 2015, um crescimento de 3% no volume de negócios e de mais de 10% no número de trabalhadores.

O setor tem uma elevada componente inovadora, com parcerias entre grupos nacionais e internacionais, orientadas para exportação. Esta indústria ganha especial relevância na Bélgica, devido à localização de organizações como a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com sede em Bruxelas, e a ESA (Agência Espacial Europeia), com um importante centro em Redu.

Em Redu, nas Ardenas, encontra-se uma estação de telecomunicações espaciais responsável pelo acompanhamento de satélites, integrada na reda da ESA, bem como o centro de dados meteorológicos espaciais (Space Weather Data Centre). Em 2012, abriu o centro europeu de incubação empresarial para o setor do espaço (ESA Business Incubation Centre - BIC) e, em 2016, a academia da ESA (ESA Academy).

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A indústria aeroespacial belga fabrica para grandes empresas, como a Airbus e a Boeing, e participa em diversos programas espaciais como o Ariane ou satélites como o SPOT. Entre as várias empresas do setor, podem destacar-se a Newtec, Alcatel ETCA, Sonaca, Spacebel e Verhaert Space.

A Belgospace, Associação Belga da Indústria Espacial, promove fortemente as interações entre as empresas e as universidades, difundindo e apoiando a investigação, a par da ESA, no desenvolvimento de novas tecnologias, satélites, e outros.

A indústria belga de segurança e defesa é reconhecida pelos seus elevados níveis de tecnologia avançada, que envolve frequentemente a cooperação internacional. Existem cerca de 15 000 pessoas empregadas nesta indústria, com um volume de negócios de 1,5 mil milhões de euros e onde mais de 90% da produção é para exportação (50% para União Europeia e NATO). Outros setores

A Essenscia - Fédération Belge des Industries Chimiques et des Sciences de la Vie, integra 800 empresas no setor da indústria química e de ciências da vida, que abrange atividades diversas como a química que base (que é responsável por 43% do volume de negócios), farmacêutica (31%) e produção de plásticos (10%).

De acordo com a mesma fonte, em 2015, este setor foi responsável por cerca de 88 700 empregos diretos e 150 000 empregos indiretos, com um volume de negócios de 64,3 mil milhões de euros; gastou cerca de 3,6 mil milhões de euros em I&D, um aumento de 40% em 10 anos, sendo o setor com maior intensidade de investimento para investigação da Bélgica. A indústria química e de ciências da vida exporta mais de 75% dos bens produzidos.

Considerando o potencial do setor português de moldes, podem destacar-se dois domínios onde certamente as empresas portuguesas têm capacidade para explorar oportunidades de negócio e parcerias – saúde e ambiente/energia.

O setor da saúde é um dos mais relevantes no mercado belga e com maior potencial para a indústria dos plásticos e moldes, uma vez que os plásticos têm inúmeras vantagens ao nível da higiene, esterilidade, leveza, durabilidade, transparência e compatibilidade com outros materiais. Os plásticos são utilizados, cada vez mais, em várias aplicações, como nas próteses ortopédicas.

Relativamente ao ambiente e energia, trata-se de um setor que tem merecido uma especial atenção na Bélgica, por parte do Governo Federal e dos Governos Regionais, com a criação de várias políticas pró ambientais, investimentos em I&D, benefícios fiscais, criação de polos de competitividade e apoio para start-ups e PME. Dados oficiais indicam que, em 10 anos, o número de empresas no setor da indústria do ambiente aumentou 44%, o volume de negócios cresceu 22% e o emprego 40%.

Conclusão

A Bélgica é um mercado com oportunidades interessantes para as empresas portuguesas, quer pela dinâmica dos diferentes setores clientes de moldes, como também pela plataforma de exportação que este mercado representa, sobretudo no espaço europeu.

A Bélgica representou 1,5% do total das exportações portuguesas do setor de moldes. Face aos fatores já apresentados, pode afirmar-se que existe uma clara janela de oportunidade para reforçar a exploração deste setor na Bélgica.

As embalagens, o automóvel, a eletrónica, a aeronáutica, o ambiente/energia e a saúde/dispositivos médicos são setores cuja dinâmica e competitividade justifica um aumento das exportações portuguesas e das parcerias entre Portugal e a Bélgica, plataforma geograficamente inserida entre aqueles que são já os principais mercados clientes do setor português dos moldes.

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4. ASPETOS REGULAMENTARES

Regime de Importação Tributação aduaneira Direitos Aduaneiros:

Não há lugar ao pagamento de direitos aduaneiros, pois está em funcionamento o mercado interno, onde as mercadorias circulam livremente sem haver lugar a qualquer controlo alfandegário. Outras Taxas:

IVA: A União Europeia (UE) tem um Sistema Comum do IVA, sendo que, no entanto, os países da UE beneficiam de uma certa flexibilidade, incluindo a determinação das taxas do IVA. Na Bélgica, os moldes estão sujeitos à taxa normal de 21%. Fontes: Portal Europa – Taxation and Customs Union (VAT); VAT Rates (data de atualização – 01.01.2016); Point of Single Contact - Belgium.

Formalidades de Importação

Não obstante a liberdade de circulação de mercadorias no território comunitário é necessário cumprir algumas exigências.

A Fatura Comercial assume uma importância vital no âmbito destas trocas, uma vez que foram suprimidos todos os documentos aduaneiros de controlo na Alfândega, servindo, assim, como único documento comercial onde se encontra a descrição completa das mercadorias transacionadas.

Com a entrada em vigor do Mercado Único, foi publicada legislação sobre o IVA intracomunitário, tendo sido necessário que todos os Estados-membros atribuíssem um número de IVA aos respetivos sujeitos passivos (antecedido das iniciais de cada país). Assim, no contexto das trocas intracomunitárias as faturas comerciais devem sempre indicar os números de registo em IVA do vendedor e do adquirente, com indicação do país em causa e correspondente expressão codificada. Informação disponibilizada no Portal Europa – FAQ’S – pergunta n.º 11.

Na página da Comissão Europeia podem ser consultados os números de identificação fiscal dos operadores de todos os Estados-membros da UE: Sistema de Intercâmbio de Informações sobre o IVA (VIES) – Validação n.º IVA / Perguntas Mais Frequentes sobre o VIES.

Para mais esclarecimentos sobre esta matéria os interessados podem contactar a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) / Direção de Serviços do Imposto sobre o Valor Acrescentado (DSIVA), Av. João XXI, 76 – 3.º, Apartado 8290, 1049-065 Lisboa, telefone: 217610351/354, fax: 217936508, e-mail: [email protected], CAT.: 707 206 707.

Para além da fatura comercial, é também importante que o vendedor português apresente junto do Instituto Nacional de Estatística (INE) a Declaração Intrastat. O Sistema Intrastat é o método de recolha da informação estatística sobre as transações de bens entre os Estados-membros da UE e aplica-se às mercadorias em livre circulação no território comunitário. Assim, todas as pessoas singulares ou coletivas que intervenham numa transação de bens intracomunitários que esteja abrangida pelo IVA e que ultrapasse os valores (anuais) dos limiares estatísticos de assimilação (para o ano de 2016: chegadas de 350 000€ a 4 999 999€ / expedições de 250 000€ até 6 499 999€) estão legalmente obrigadas a fornecer informação estatística ao INE, através do preenchimento da Declaração Intrastat.

No que se refere aos requisitos legais para a comercialização do produto não existe regulamentação técnica a observar pelos moldes resultante da transposição de Diretivas comunitárias de aplicação obrigatória (Marcação CE / Lista das Diretivas Nova Abordagem).

Tratando-se de peças utilizadas em processos de fabrico (ex.: de plástico; borracha; metal), não há requisitos específicos aplicáveis; a única legislação comunitária relevante está relacionada com aspetos da embalagem (Diretiva n.º 2000/29/CE), nomeadamente materiais de embalagem de madeira utilizados para o transporte dos produtos (ex.: caixotes; caixas; paletes; esteiras). Também o Regulamento REACH n.º 1907/2006/CE é importante do ponto de vista dos óleos protetores e anti corrosão utilizados nas embalagens.

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No que respeita às embalagens de madeira, os agentes económicos portugueses deverão contactar com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) / Divisão de Serviços de Sanidade Vegetal (DSDV) / Divisão de Inspeção Fitossanitária e Materiais de Propagação Vegetativa (DIFMPV) para obtenção dos esclarecimentos necessários.

Relativamente ao Regulamento REACH são várias as autoridades competentes, atuando cada uma no âmbito das respetivas competências; o balcão de atendimento nacional funciona junto da Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE) que presta informações gratuitamente.

Para mais informação sobre o quadro legal aplicável aos moldes na União Europeia (entre outra), os interessados podem consultar o folheto – Moulds for Plastic and Rubber in the EU (última atualização 04.02.2016), do Centre for the Promotion of Imports from Developing Countries (CBI), do Ministry of Foreign Affairs Netherlands.

De salientar, finalmente, que as empresas portuguesas devem inquirir junto dos seus clientes no mercado belga sobre a necessidade de cumprir eventuais normas/requisitos técnicos específicos nacionais e processos de certificação. Na página do Belgian Bureau of Standardization os interessados podem solicitar informação sobre normas técnicas. Fontes: Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); Instituto Nacional de Estatística (INE); Instituto Português Qualidade (IPQ) / Marcação CE / Lista das Diretivas Nova Abordagem / O que é uma Diretiva “Nova Abordagem”;) EUR-Lex (Acesso ao Direito da União Europeia); Material de Embalagem de Madeira, Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) / Divisão de Serviços de Sanidade Vegetal (DSDV) / Divisão de Inspeção Fitossanitária e Materiais de Propagação Vegetativa (DIFMPV); Portal REACH (Balcão de atendimento Portugal); Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE); Moulds for Plastic and Rubber in the EU (última atualização 04.02.2016), Centre for the Promotion from Developing Countries (CBI), Ministry of Foreign Affairs Netherlands; Belgian Bureau of Standardization.

Entraves

Não são conhecidos entraves na venda de moldes para a Bélgica.

5. OUTRAS INFORMAÇÕES PRÁTICAS SOBRE O MERCADO Fabricantes de moldes

Acieries Somville SA Allibert Havac NV Aspel V.G. Plastics NV Attema B.V. VBR B.M.T. NV D-M-E Europe CVBA Entiris VZW Gb Boucherie NV Loomans Plastics NV Melotte NV Moderna Products NV Omco International NV Quadrant Cms NV Rehau NV Savic NV Stewal NV Surtechno NV Tools & Dies NV Tumag BVBA Vitalo Industries NV

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Principais empresas de setores clientes

Setor automóvel

AW Europe SA Belplas Industries BVBA Brose Gent BVBA Continental Automotive Benelux BVBA Effec NV Federal - Mogul SA HP Pelzer NV International Automotive Components Group BVBA Kautex Textron BVBA Lear Corporation Belgium COMA Plascobel BVBA Plastal NV Plastic Omnium Advanced Innovation & Research SA Robert Bosch Produktie NV Rochling Automotive Gijzegem NV Sas Automotive TI Group Automotive Systems (Belgium) NV Tower Automotive Belgium BVBA Valeo Vision Belgique SA Vcst Industrial Products BVBA Construção

A.P.I. Extrusion SA Abriso NV-SA Altachem NV Bamoplast NV Belfort International NV Deceuninck NV Deschacht Plastics Belgium NV Devafloor BVBA Geopro SA Iec NV Joris Ide NV Kingspan Unidek NV Microtherm NV Moeys-Vp NV Polysto BVBA Profialis NV Sibli SA Technics & Applications BVBA Terrendis NV Trinseo Belgium BVBA Reciclagem e equipamentos

A M B SA All-Recup NV Bongaerts Rcycling NV Ese NV Eurover SPRL Evmh SPRL Govaerts Recycling NV Jv Supplies BVBA

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Mil-Tek BWL SA

Raff Plastics NV Raw Materials Recycling Group BVBA

Recuperma BVBA Rentec NV Rulo SA Rymoplast NV Sims Recycling Solutions NV Tecnor NV Valvan Containers & Milieutechniek NV Vbs Machinery BVBA Wilmet SA Embalagens

Abriso NV SA Amcor Flexibles Transpac NV Bemis Monceau SA Cojubel EVBA Conteyor International NV Decapac NV Fremach Izegem NV Hobon NV Inovyn Manufacturing Belgium SA Jemaco SA Knohopack NV Nervia Plastics BVBA Neven-Lemmens Plastics NV NMC SA Pall Life Sciences Belgium SA Plastic Union NV Shere Belgium SA Simtech SPRL Van Der Windt Packagind NV Vector Packaging Eletrónica

ABB NV ADB BVBA Alcatel-Lucent Bell NV Asea Brown Boveri NV Barco NV Base Company SA D&M Premium Sound Solutions Belgium NV EVS Broadcast Equipment SA GE Industrial Belgium BVBA Kabelwerk Eupen-Cablerie D'eupen-Kabelfabriek AG

On Semiconductor Belgium BVBA Philips Innovative Applications NV

Plastic Color NV Quintiens NV Reddy SA Schneider Electric SA-NV Siemens Industry Software NV Siemens NV Socomec - Belgium SA Telenet NV

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Principais entidades relacionadas com o setor

Entidades de promoção económica

Business.Belgium

Agence pour le Commerce Extérieur (ABH/ACE)

Wallonia Office for Exports and Foreign Investors (AWEX)

Wallonia Regional Investment Company (SRIW)

Flanders Investment and Trade (FIT)

Brussels Invest & Export

Invest in Brussels

Chambre de Commerce et d’Industrie de Bruxelles (BECI)

Entidades setoriais

Federplast.be - Association des Producteurs d'Articles en Plastique et en Caoutchouc

Agoria - Fédération de l’Industrie Technologique

Essenscia - Fédération Belge des Industries Chimiques et des Sciences de la Vie

Plastiwin - Cluster Wallon de la Plasturgie

MecaTech Cluster - Pôle de Compétitivité Wallon en Génie Mécanique

Flanders’ PlasticVision - Innovation cluster for rubber and plastics processing in Flanders

Institut Belge de l’Emballage (IBE/BVI)

Febiac - Fédération Belge de l'Automobile & du Cycle

Belgospace - Association Belge de l’Industrie Spatiale Principais feiras e eventos setoriais no mercado

Empack - Packaging, packaging materials, machinery and services. Mechelen, 11 e 12 de outubro de 2017.

European Motor Show Brussels - Passenger Cars & Motorcycles, 14 a 22 de janeiro de 2017; Commercial Vehicles & Motorcycles, janeiro de 2018.

Indumation.be - The Belgian factory, process and infrastructure automation show. Kortrijk, 8 a 10 de fevereiro de 2017.

MTMS Machineering - Machines, Tools & Technology for Smart Production and Engineering. Bruxelas, 22 a 24 de março de 2017.

Maintenance - Trade show on industrial maintenance and forum for professionals from production, process and infrastructure environments, co-located with M+R - Regional exhibition for measurement & control technology. Antuérpia, 29 e 30 de março de 2017.

Medical Plastics Conference. Bruxelas, 7 e 8 de março de 2017.

Publicações especializadas

PlastiMag (Plastiwin)

Plastics Engineering magazine (SPE - Society of Plastics Engineers)

Automation magazine (FIMOP - Association des fabricants et importateurs de matériel oléo-hydraulique, pneumatique et d'automatisme pour l'industrie)

Motion Control - Factory and process automation

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Estudos setoriais

Belgian Advanced Materials - Plastic & Rubber. 2013, Belgian Foreign Trade Agency, 84 páginas.

Belgium, a World Champion for Chemicals and Plastics. 2014, Essenscia, 34 páginas.

Chimie, Matières Plastiques et des Sciences de la Vie en Belgique - Chiffres Clés 2015. Essenscia, 2 páginas.

Belgium: Blow Moulding Machines Market. 2016, Williams & Marshall Strategy, 1 987€.

Belgian Waste & Recycling Solutions. 2014, Belgian Foreign Trade Agency, 68 páginas.

Plastics - The Facts 2016. An analysis of European plastics production, demand and waste data. 2016, PlasticsEurope, 38 páginas.

Outra informação sobre o mercado publicada pela AICEP

Bélgica - Ficha de Mercado

Bélgica - Síntese País

Bélgica - Guia Prático de Acesso ao Mercado