bases neurobiológicas

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Prof: Quzia Tomaz Pereira Santana PSICLOGA e PSICOPEDAGOGA [email protected] [email protected] Fones: 61 3021-3961/8204-9945

BASES NEUROBIOLGICOSATENO

MEMRIACOGNIO INTELIGNCIA

NEUROBIOLOGIA

NEUROBIOLOGIA

A Neurobiologia um importante ramo da Neurocincia que se preocupa em estudar o sistema nervoso, especialmente a sua anatomia, fisiologia e evoluo. O fato de um dado organismo possuir uma mente significa que ele forma representaes neurais que se podem tornar imagens manipulveis num processo chamado pensamento, o qual acaba por influenciar o comportamento em virtude do auxlio que confere em termo de previso do futuro,de planejamento desse acordo com essa previso e da escolha da prxima ao.

NEUROBIOLOGIA

O centro da neurobiologia o processo por meio do qual as representaes neurais, que so modificaes biolgicas criadas por aprendizagem num circuito de neurnios, se transformam em imagens nas nossas mentes; os processos que permitem que modificaes microestruturais invisveis nos circuitos dos neurnios (em corpos celulares, dentritos e oxnios, e sinpses) se tornem uma representao neural, a qual por sua vez se transforma numa imagem que cada um de ns experiencia como sendo sua.

SISTEMA NERVOSO

o sistema sensorial que monitora, coordena a atividade dos msculos, a movimentao dos rgos, constri, finaliza estmulos dos sentidos e inicia aes do ser humano. Os neurnios e os nervos so integrantes do sistema nervoso e desempenham papis importantes na coordenao motora.

NEURNIOS

O crebro formado por clulas denominadas neurnios, que apresentam ramificaes em torno do ncleo, denominados dentritos e prolongamentos chamados oxnios

SISTEMA NERVOSO CENTRAL

A troca de informaes entre nossos rgos totalmente feito por uma rede nervosa. Todos os estmulos, internos e externos, so recebidos por estruturas especializadas, chamadas receptores. As mensagens, transmitidas pelo nosso circuito de neurnios (clulas nervosas), so interpretadas e devidamente respondidas. Os efetores, que podem ser msculos ou glndulas, incumbem-se, ento, de realizar o ato motor ou secretor como resposta ao estimulo recebido.

CREBRO

CREBRO

CREBROOcupa cerca de dois teros da cavidade craniana e responsvel por metade do peso do encfalo. O crebro composto de matria branca e cinzenta. A matria branca consiste predominantemente em fibras nervosas e constitui a camada interna do crebro.

CREBRO

1-Mdula Espinhal 2-Bulbo Raqudeo 3-Cerebelo 4-Amgdala Cerebral 5-Hipotlamo 6-Glndula Pituitaria 7-Tlamo 8-Corteza Cerebral 9-Corpo Caloso

SISTEMA NERVOSO

FUNES DO CREBRO

Lobo frontal Localizado na testa rea motora. Se iniciem os movimentos simples dos msculos do esqueleto que contraem os membros do corpo; Lobo temporal localizado nas tmporas auditiva. Lobo Occipital localizado na parte posterior da cabea - visual Lobo Parietal Localizado na parte superior a cabea - tteis e cenestsicas

FUNES DO CREBRO

Funes do crebro esto ligadas ao aprendizado, memria. Receptor de estmulos sensoriais, como viso, audio, olfao, tato, gustao, alm de ser responsvel pela fala e pelos movimentos voluntrios.

DIENCFALO

a.

b.

O Diencfalo uma estrutura mpar que s vista na poro mais inferior de crebro. Ao diencfalo compreendem as seguintes partes: tlamo, hipotlamo, epitlamo e subtlamo, todas relacionadas com o III ventrculo. Tlamo - sensibilidade; Motricidade; Comportamento Emocional; Ativao do Crtex; Hipotlamo - so funes ligadas principalmente s emoes, prazer, raiva, sede, fome entre outras. Responsvel pela manuteno da homeostase, controle da secreo hormonal da hipfise e regulao da temperatura corprea.

c. Epitlamo - responsvel pelas emoes,

estando assim relacionados com a regulao do comportamento emocional. d. Subtlamo: relaciona-se com funes motoras caracterizada por movimentos involuntrios anormais das extremidades. Em alguns casos, estes movimentos so violentos e no desaparecem durante o sono.

BULBO - Funo de controlar as funes automticas do organismo como manter os batimentos cardacos e a freqncia respiratria constantes. PONTE - tem um papel fundamental na regulao do padro e ritmo respiratrio. Leses nessa estrutura podem causar graves distrbios no ritmo respiratrio. MESENCFALO - Controla muitas funes sensoriais e motoras, incluindo os movimentos dos olhos e a coordenao dos reflexos visual e auditivo. CEREBELO - As funes do cerebelo esto ligadas em:

manter o equilbrio do corpo, sendo receptor de estmulos do labirinto auditivo, percebendo mudanas de altitude e direo. Responsvel tambm pela propriocepo motivo pelo qual o indivduo pode perceber onde esto suas pernas e braos mesmo sem precisar v-los. Responsvel por movimentos rotineiros como caminhar, movimentos sincronizados e pelos movimentos que necessitam uma maior preciso.

Quando o cerebelo lesado, os principais sintomas so: Descoordenao dos movimentos (ataxia); Perda do equilbrio; Diminuio do tnus da musculatura esqueltica.

SISTEMA VENTRICULAR

ATENO

Considera-se a ateno como um processo psicolgico mediante o qual o ser humano capaz de concentrar a atividade psquica sobre o estmulo que a solicita, seja este uma sensao, percepo, representao, afeto ou desejo, a fim de fixar, definir e selecionar as percepes, as representaes, os conceitos e elaborar o pensamento.

a focalizao consciente e especfica sobre um aspecto ou algumas partes da realidade. Ou seja: a capacidade de se concentrar, que pode ser espontnea ou ativa; um processo intelectivo, afetivo e volitivo

TIPOS DE ATENO

Os 5 sentidos podem ser ativados conscientemente para focalizar a Ateno sobre um determinado estmulo. Os condicionamentos, muitas vezes, inconscientes, podem proporcionar ou no uma determinada expectativa ou Espera Pr-perceptiva

ATENO

Exemplo: ao acrescentar mais sal na comida, o paladar espera, com certa expectativa, identificar determinado sabor. ao constatar a direo e velocidade de um carro de corridas possvel se ter a possibilidade de antever uma determinada cena de acidente.. Outras vezes, quando os resultados fogem completamente da expectativa perceptiva, acontece uma espcie de choque sensorial que d origem a um estado de surpresa

ATENO MOTORA

Ateno Motora aquela em que a conscincia esta concentrada na execuo de uma atividade fsica e muscular pr-programada. Ateno Motora representa uma espcie de alerta s atividades musculares que devem responder prontamente a determinada situao no sentido de favorecer a adaptao.

NVEIS E DISTRIBUIO DA ATENO

A Ateno, num determinado momento pode estar distribuda de vrias maneiras no campo da realidade: pode ser concentrada num nico objeto, dando-se pouca Ateno ao resto pode estar espalhada sem que uma parte especfica esteja predominantemente em foco pode estar dividida entre vrios objetos, quando ento a pessoa procura prestar Ateno, simultaneamente, em duas ou mais coisas.

DETERMINANTES DA ATENO

Ateno voluntria, refere-se a casos onde o indivduo parece ter liberdade na determinao do foco de sua Ateno, liberdade em escolher intencionalmente aquilo que prestar Ateno. A Ateno involuntria ou espontnea refere-se a casos em que a pessoa parece menos o agente de escolha da direo de sua Ateno, ou seja, so relacionados ao afeto e instintos dirigidos para o objeto, como o caso da pessoa faminta dirigir sua Ateno, irresistivelmente, para o alimento da vitrine de um restaurante.

DETERMINANTES DE ESTMULOS

Intensidade: o silvo da sirene do carro de bombeiros Repetio: anncios na televiso Isolamento: uma nica palavra, na pgina da revista Movimento e mudana: o pisca-pisca no cruzamento da estrada Novidade: o desenho exagerado do ltimo modelo de carro Incongruncia: a mulher fumando um charuto

ATENO ESPONTNEA E VOLUNTRIA

ESPONTNEA: resulta da tendncia natural da atividadepsquica em orientar-se espontaneamente para as solicitaes sensoriais e sensitivas necessrias adaptao com a realidade, sem que para tal haja necessidade urgente da conscincia. Exemplos: Ateno ao andar, mastigar antes de engolir, desviar de obstculos para no cair e Ateno ao manusear objetos. VOLUNTRIA - aquela que j exige um certo esforo mental para um determinado fim. Esta atividade psquica permite que as representaes e os conceitos objetos da Ateno permaneam maior ou menor tempo no campo da conscincia. A afetividade participa na direo da Ateno voluntria Exemplo: prestar ateno na aula

ANORMALIDADE

Hipotenacidade Na Hipotenacidade a ateno esta diminuda como acontece nas depresses Hipertenacidade - Na Hipertenacidade a ateno esta aumentada a exemplo dos quadros de agitao e mania; Hipoprosexia: a diminuio da ateno, ou o enfraquecimento acentuado da ateno em todos os seus aspectos. observada em estados infecciosos, embriaguez alcolica, psicoses txicas, esquizofrenia e depresso. Pode ocorrer por: - falta de interesse (deprimidos e esquizofrnicos) - dficit intelectual (oligofrenia e demncia) - alteraes da conscincia (delirium

ANORMALIDADES

Aprosexia: total abolio da capacidade de ateno, independente dos estmulos; Hiperprosexia: ateno exagerada com certa tendncia; Distrao: sinal de superconcentrao ativa da ateno sobre determinados contedos e objetos; Distraibilidade: estado patolgico que se exprime por instabilidade marcante e dificuldade ou incapacidade para se fixar ou se manter em qualquer coisa que implique esforo produtivo; Incapacidade de concentrao.

OS MECANISMOS CEREBRAIS DA MEMRIA

A memria no est localizada em uma estrutura isolada no crebro; ela um fenmeno biolgico e psicolgico envolvendo uma aliana de sistemas cerebrais que funcionam juntos

OS MECANISMOS CEREBRAIS DA MEMRIA

O lobo temporal uma regio no crebro que apresenta um significativo envolvimento com a memria. Ele est localizado abaixo do osso temporal (acima das orelhas), assim chamado porque os cabelos nesta regio frequentemente so os primeiros a se tornarem brancos com o tempo. Podem lembrar eventos do passado. O lobo temporal contm o neocrtex temporal, que pode ser a regio potencialmente envolvida com a memria a longo prazo. O hipocampo ajuda a selecionar onde os aspectos importantes para fatos e eventos sero armazenados e est envolvido tambm com o reconhecimento de novidades e com as relaes espaciais, tais como o reconhecimento de uma rota

OS MECANISMOS CEREBRAIS DA MEMRIA

A amgdala, por sua vez, uma espcie de "aeroporto" do crebro. Ela se comunica com o tlamo e com todos os sistemas sensoriais do crtex, atravs de suas extensas conexes. Os estmulos sensoriais vindos do meio externo como som, cheiro, sabor, visualizao e sensao de objetos, so traduzidos em sinais eltricos, e ativam um circuito na amgdala que est relacionado memria, o qual depende de conexes entre a amgdala e o tlamo. O Crtex pr-frontal exibe tambm um papel importante na resoluo de problemas e planejamento do comportamento.

MEMRIA

A memria humana constituda pela capacidade dos seres humanos de adquirir, conservar e evocar informaes atravs de dispositivos neurobiolgicos e da interao social. Os principais sistemas de memria reconhecidos pela psicologia cognitiva so a memria sensorial, a memria de trabalho (tambm chamada memria operacional, a memria de curta durao) e a memria de longa durao.Esta ltima divide-se ainda em memria declarativa (subdividida em memria episdica e memria semntica) e memria de procedimento

MEMRIA

A memria um mecanismo de gravao, arquivo e classificao de informao, fazendo possvel a sua recuperao posterior. Em sentido estrito podemos identific-la com a capacidade de gravao mas j sabemos que to importante essa gravao como o contedo e estrutura da informao.

TIPOS DE MEMRIAProcessos cognitivos conscientes 1.1 - Memria instantnea Estar composta por toda a informao que acessvel em tempo real, imediatamente. A informao normal ruas, endereos, etc Os preconceitos carter da personalidade Os programas de respostas automticas- acordar A memria lingustica, Programas de resposta automtica - especiais situaes de perigo. A memria de trabalho, A memria auxiliar de trabalho1.

MEMRIA ESPECIALIZADA2. Memria especializada A memria lingustica, certa memria visual, o arquivo dos preconceitos e programas pr-estabelecidos de respostas rpidas como as emoes. 3. Persistncia da memria Memria a curto prazo (algum ditar o no. de fone Memria a mdio prazo (fazer associao com outra coisa) Memria a longo prazo Memria vital

TIPOS DE MEMRIAS4. Declarativas - que so aquelas que conseguimos verbalizar, um fato; a memria para fatos e eventos, por exemplo, lembrana de datas, fatos histricos, nmeros de telefone Memria no-declarativa (ou implcita) - Se difere da explcita (declarativa) porque no precisa ser verbalizada (declarada). a memria para procedimentos e habilidades, por exemplo, a habilidade para dirigir, jogar bola, dar um n no cordo do sapato e da gravata.

TIPOS DE MEMRIAS

Operacional -armazenamos temporariamente informaes que sero teis apenas para o raciocnio imediato e a resoluo de problemas, ou para a elaborao de comportamentos, podendo ser esquecidas logo a seguir, por exemplo, o local onde estacionamos o automvel, uma informao que ser necessria at o momento de chegarmos at o carro. Esta forma de memria sustentada pela atividade eltrica de neurnios do crtex pr-frontal (a rea do lobo frontal anterior ao cortex motor).

PERDA DA MEMRIA

A perda de memria pode estar associada a determinadas doenas neurolgicas, a distrbios psicolgicos, a problemas metablicos e tambm a certas intoxicaes. A forma mais freqente de perda de memria conhecida popularmente como "esclerose" ou demncia. Estados psicolgicos alterados como o estresse, a ansiedade; falta de vitamina B1 (tiamina) e o alcoolismo; Doenas da tireide, como o hipotireoidismo; O uso de medicao tranqilizante ("calmantes") por tempo prolongado; vida sedentria com excesso de preocupaes e insatisfaes, bem como uma dieta deficiente

FATORES QUE PODEM CAUSAR PERDA TOTAL OU PARCIAL DA MEMRIAConcusso ou traumatismo do crebro Alcoolismo crnico Drogas e Medicamentos Tumor cerebral Encefalite so inflamaes agudas do crebro, comumente causadas por uma infeco viral.

COMO MELHORAR A SUA MEMRIA

Utilize ao mximo a sua capacidade mental Desafie o novo. Aprenda novas habilidades. Se voc trabalha em um escritrio, aprenda a danar. Se for um danarino, aprenda a lidar com computador; se trabalhar com vendas, aprenda a jogar xadrez; Se for um programador, aprenda a pintar. Isto poder estimular os circuitos neurais do seu crebro a crescerem. Prestar ateno.

EXERCCIOS

Pegue um objeto qualquer se concentre nela. Pense sobre suas diversas caractersticas Relaxar. impossvel prestar ateno se voc estiver tenso ou nervoso. Exerccio: prenda a respirao por dez segundos e v soltando-a lentamente. Associar fatos a imagens. Aprenda tcnicas mneumnicas.Elas so uma forma muito eficiente de memorizar grande quantidade de informao. Visualizar imagens. Veja as figuras com os "olhos da mente". Exerccio: Feche os olhos e imagine um bife frito, grande e suculento. Sinta o aroma e a maciez da carne.

EXERCCIOSAlimentos. Algumas vitaminas so essenciais para o funcionamento apropriado da memria gua.A gua ajuda a manter bem funcionante os sistemas da memria. Sono. Durante o sono profundo, o crebro se desconecta dos sentidos e processa, revisa e armazena a memria. A insnia leva a um estado de fadiga crnica e prejudica a habilidade de concentrar-se e armazenar informaes. Dicas tais como : tomar notas, organizar-se, usar um dirio, manter-se em forma, check up regular da sade, etc

COGNIO

ato ou processo de conhecer, que envolve ateno, percepo, memria, raciocnio, juzo, imaginao, pensamento e linguagem, a palavra tem origem nos escritos de Plato e Aristteles. aquisio de conhecimento". A psicologia cognitiva estuda os processos de aprendizagem e de aquisio de conhecimento. Processos cognitivos na teoria de Piaget: Acomodao; Assimilao e os esquemas desenvolvimento Atividade cognitiva

-

estgios

do

INTELIGNCIA

Inteligncia pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender. Embora pessoas leigas geralmente percebam o conceito de inteligncia sob um mbito maior, na Psicologia, o estudo da inteligncia geralmente entende que este conceito no compreende a criatividade, o carter ou a sabedoria. Conforme a definio que se tome, pode ser considerado um dos aspectos da personalidade.

INTELIGNCIA

A inteligncia um conceito amplo e no se resume em testes de QI Quociente de inteligncia. O ser humano um ser inteligente, mas os animais demonstram vrias formas de inteligncia. A capacidade de conceituar, organizar, desenvolver e memorizar por demais... Teste WISC

DIFERENA DE QI

O homem de alto QI tipificado ambicioso e produtivo, previsvel e obstinado, pouco a vontade do ponto de vista sexual e sensual. HOMENS com inteligncia emocional so socialmente equilibrados, comunicativos, assumi responsabilidade. MULHERES confiana intelectual, so afluentes ao expressarem suas ideias, valorizam questes intelectuais.

APTIDES DA INTELIGNCIA EMOCIONAL

Conhecer as prprias emoes. Autoconscincia conhecer um sentimento quando ele ocorre saber controlar fundamental para o discernimento emocional e para a autocompreenso. Lidar com as emoes as pessoas que so fracas nessa aptido vivem constantemente lutando contra sentimentos de desespero. Motivar-se o autocontrole emocional saber adiar a satisfao e conter a impulsividade. Reconhecer as emoes nos outros Lidar com relacionamentos.

COMO DESENVOLVER SUA INTELIGNCIA EMOCIONAL

Autopercepo - que a capacidade das pessoas conhecerem a si prprias, em termos de seus comportamentos frente s situaes de sua vida social e profissional, alm do relacionamento consigo mesmo. Autocontrole - ou capacidade de gerir as prprias emoes, seu estado de esprito e seu bom humor. Auto-motivao - capacidade de motivar a si mesmo, e realizar as tarefas e aes necessrias para alcanar seus objetivos, independente das circunstncias. Empatia - habilidade de comunicao interpessoal de forma espontnea e no verbal, e de harmonizar-se com as pessoas. Prticas sociais - capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.

DESENVOLVENDO A INTELIGNCIA EMOCIONAL

Relacionar as principais competncias comportamentais desta pessoa em relao ao seu contexto, pessoal e profissional. Fazer uma avaliao destes comportamentos, comparando o grau atual destas competncias, com o grau desejvel naquele contexto. Executar um treinamento, em relao aos comportamentos pouco desenvolvidos, com aes prticas. Controlar os resultados at conseguir atingir as metas pretendidas.

A NEUROBIOLOGIA DA LINGUAGEM E DAS FUNES LATERALIZADAS

Neste experimento de localizao das reas corticais que processam a linguagem, o indivduo ouve palavras diversas (A), enquanto o pesquisador registra imagens de RMf de seu crebro. Neste caso, as imagens representam cortes coronais. Revelam-se ativas diversas reas em torno do sulco lateral em ambos os hemisfrios. Quando o pesquisador subtrai mediante tcnicas de computao a imagem resultante da estimulao com palavras sem sentido (pseudopalavras) (B), ressalta o envolvimento lateralizado do hemisfrio esquerdo (E).

LINGUAGEM LATERALIZADA

A linguagem a mais lateralizada das funes, j que a maior parte de seus mecanismos operada pelo hemisfrio esquerdo na maioria dos seres humanos. clculo matemtico, a identificao precisa de pessoas e objetos, a avaliao mtrica do espao extrapessoal, alm da linguagem e outras funes, so especialidades do hemisfrio esquerdo. A percepo musical, a identificao genrica de pessoas e objetos, a identificao de relaes espaciais entre os objetos, e outras funes, so caractersticas do hemisfrio direito.

A NEUROBIOLOGIA DOS TRAUMAS PSQUICOS PRECOCESMartin Teicher (2002) relata ter verificado que pacientes borderline por ele examinados, que tinham sido vtimas de maus-tratos na tenra infncia (fsicos ou psquicos, incluindo abuso sexual), apresentaram desenvolvimento imperfeito do sistema lmbico. O dficit de desenvolvimento caracterizava-se por diminuio do tamanho das referidas estruturas subcorticais, sendo a anomalia restrita ao hemisfrio esquerdo, particularmente nas regies frontal e temporal. Esses pacientes apresentavam um traado eletroencefalogrfico semelhante ao da epilepsia do lobo temporal, isto , com leso do hipocampo e sobrecarga de excitao na amgdala

A NEUROBIOLOGIA DOS TRAUMAS PSQUICOS PRECOCES

mostra que a ao devastadora do estresse sobre o hipocampo se deve a este ncleo possuir quantidade de receptores de cortisol (hormnio da supra-renal relacionado com o estresse) muito maior que a maioria dos outros ncleos cerebrais. Neurnios na amgdaIa so deflagrados com facilidade, produzindo exagerado nvel de irritabilidade, de modo que emoes primrias, em especial as de medo adquirido e condicionado, bem como as reaes agressivas, eclodem com grande intensidade.

NEUROBIOLOGIAO que somos, o que sentimos e as emoes que produzimos tem parte de sua origem muito abaixo da superfcie cortical, em um aglomerado de estruturas e mdulos anatomicamente esquisitos, e que em conjunto so conhecidos como o Sistema Lmbico. Esse o local onde o encfalo gera os impulsos, o humor, os apetites, e toda a gama de emoes com as quais somos bombardeados durante nossa existncia. Nossos pensamentos racionais, conscientes, so meros moduladores de nossas foras biologicamente mais primitivas, que de tempos em tempos emergem das profundezas neuronais onde habita o nosso submundo inconsciente.

HIPOTLAMOO hipotlamo um aglomerado de ncleos especializados no controledos nossos impulsos, assim como dos nossos apetites. uma estrutura muito pequena, pesando apenas 300avo da massa enceflica total. Mesmo assim, suas aes repercutem violentamente em todo o nosso organismo, e pequenas disfunes em um de seus ncleos podem gerar gravssimos problemas fsicos e mentais. Dentre as inmeras funes controladas pelo hipotlamo, podemos citar: o controle da fome e da saciedade, os impulsos sexuais, a manuteno da nossa temperatura corporal, assim como a modulao da liberao de inmeros hormnios que podem preparar nosso corpo para uma fuga ou uma luta, ou ainda para um repouso tranqilo, sereno e descompromissado. Na rea do sexo, por exemplo, o circuito neuronal bsico que impera o impulso recompensa-alvio.

AMGDALA E HIPOCAMPO

Amgdala: uma outra estrutura neuronal fincada nas profundezas do encfalo. Na realidade, temos duas amgdalas, e os neurnios que as compem so especializados em deflagrar estmulos emocionais, e tambm esto envolvidos com os processos relacionados aquisio de memrias. Hipocampo: uma eminncia alongada e curva que no ser humano est situada no assoalho do corpo inferior dos ventrculos laterais, acima do giro para-hipocampal. Participa ativamente de nossos estados emocionais, modulando-os. Alm disso, parte fundamental na aquisio de novas memrias

CIRCUITO DAS EMOES1. 2.

3.

4.

Os estmulos emocionais so produzidos pela amgdala. A emoo conscientemente registrada no crtex frontal. Paralelamente ao envio das informaes emocionais ao crtex frontal, a amgdala envia mensagens de cunho emocional ao hipotlamo, e esse, por sua vez, envia mensagens hormonais ao corpo, com o intuito de criar as mudanas fsicas que amplificam nossa percepo das emoes. Sendo assim, a raiva acompanhada por fortes contraes musculares, elevao da Presso Arterial e da freqncia cardaca, entre outras somatizaes. J no amor, tais mudanas do lugar s sensaes de relaxamento muscular, leveza e plenitude.

NEUROBIOLOGIAA

voz do cientista pode ser mais do que um mero registro de vida tal como ela ; o conhecimento cientfico pode construir um pilar que ajude os seres humanos a resistir e vingar. O conhecimento neurobiolgico tem a funo importante em desempenhar no destino humano, se realmente o quisermos, o profundo conhecimento crebro e da mente nos ajudar a alcanar a felicidade. Ela no s pode nos ajudar na compreenso e na compaixo da condio humana, mas compreender os conflitos sociais e contribuir para sua diminuio.

NEUROPSICOLOGIA

A neuropsicologia a cincia que estuda a relao entre o crebro e o comportamento humano. (Luria, 1981). neuropsicologia busca investigar as funes cerebrais superiores inferidas a partir do comportamento cognitivo, sensorial, motor, emocional e social do sujeito. (Costa et al, 2004). A neuropsicologia tambm pode ser descrida como a anlise sistemtica dos distrbios de comportamento, que se seguem a alteraes da atividade cerebral normal, causadas por doenas, leses ou malformaes. (Lezak, 1995).

NEUROPSICOLOGIA: MTODOS E INSTRUMENTOS

A avaliao neuropsicolgica baseia-se na localizao dinmica de funes, tendo por objetivo a investigao das funes corticais superiores, como, por exemplo, a ateno, a memria, a linguagem, percepo, entre outras. Dessa maneira, a avaliao neuropsicolgica se estrutura de modo a explorar a integridade funcional do crebro que demonstrada atravs do nvel de desenvolvimento manifestado atravs do comportamento (Antunha, 1987).

FUNES DA NEUROPSICOLOGIA

A neuropsicologia infantil conforme Antunha (2002), tem por objetivo identificar precocemente alteraes no desenvolvimento cognitivo e comportamental, tornandose um dos componentes essenciais das consultas peridicas de sade infantil, sendo necessria a utilizao de instrumentos adequados a esta finalidade. Para isso faz uso de testes especificamente padronizados para avaliao das funes neuropsicolgicas envolvendo principalmente habilidades de ateno, percepo, linguagem, raciocnio, abstrao, memria, aprendizagem, habilidades acadmicas, processamento da informao, visuoconstruo, afeto, funes motoras e executivas.

FUNES COGNITIVAS DA NEUROPSICOLOGIA

ATENO:

Funo mental complexa que corresponde capacidade do indivduo de focalizar a mente e algum aspecto do ambiente ou de algum contedo da prpria mente. (Laks, Rozenthal, Engelhardt,1996); MEMRIA: Sistema integrado que permite tanto processamento ativo quanto armazenamento transitrio de informaes. Inclui as habilidades de armazenar, recordar e reconhecer conscientemente fatos e acontecimentos envolvidos em tarefas cognitivas, tais como: compreenso, aprendizado e raciocnio

FUNES NEUROPSICOLGICAS

TCTIL-CINESTSICA: Reconhecer objetos, atravs do tato, sua forma e tamanho sem ajuda da viso, e reconhecer sensaes tcteis em sua localizao no corpo, intensidade e direo. Quem possui inteligncia cinestsica tem a habilidade para usar a coordenao grossa ou fina na finalidade que precisar. FUNES MOTORAS: Implica na anlise das praxias, isto , das formas complexas da construo dos movimentos voluntrios (tnus muscular, sistema ticoespacial, regulao verbal do ato motor). ORIENTAO: a conscincia de si em relao ao ambiente, necessita da integrao da ateno, percepo e memria.

FUNES NEUROPSICOLGICAS

FUNES SUPERIORES:Capacidade global agregada do individuo agir com propsito, pensar racionalmente e lidar efetivamente com o meio que est inserido. Reflete a soma das experincias aprendidas pelo indivduo que permitem conceituar, organizar, desenvolver, resolver problemas e ser criativo. VERBAIS: Inclui aspectos da linguagem, tanto da programao, compreenso ou expresso da fala. Inclui a capacidade de adequar os conceitos de relao, sucesso e conseqncia atravs de elementos gramaticais, de nomear atravs da codificao e combinao das caractersticas essenciais dos objetos.

FUNES NEUROPSICOLGICAS

A investigao dessas funes permite visualizar as dificuldades e potencialidades cognitivas das crianas. O resultado demonstrado atravs de um check-list, que consiste numa descrio de suas funes cognitivas. Esta descrio realizada a partir de uma viso quantitativa e qualitativa dos testes aplicados.

NEUROCINCIA

A neurocincia um termo que rene as disciplinas biolgicas que estudam o sistema nervoso, normal e patolgico, especialmente a anatomia e a fisiologia do crebro interrelacionando-as com a teoria da informao, semitica e lingustica, e demais disciplinas que explicam o comportamento, o processo de aprendizagem e cognio humana bem como os mecanismos de regulao orgnica.

Eu sou um intelectual que no tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justia social se implante antes da caridade. (Paulo Freire)

A educao do homem comea no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, j se instrui. (Rousseau) A educao um processo social, desenvolvimento. No a preparao para a vida, a prpria vida.(John Dewey)Educao nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. (Arthur Lewis)

SENTIMENTOS E EMOES